Revista MEGA

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MĂ­dia G.



MĂ­dia G.


EDITORIAL

Pode-se antecipar os 100 dias de Ana Bim

GILBERTO MUSTO Diretor do Sistema MEGA de Comunicação giba@midiag.com.br www.midiag.com.br

EXPEDIENTE Diretor Gilberto Musto giba@midiag.com.br MTB 37.134

Editora Célia Souza celia@midiag.com.br Gilberto Musto ME CNPJ 05.378.241/0001-92 Telefone: 17 - 3465 0020 Circulação São Paulo: Região Noroeste Minas Gerais: Triângulo Mineiro

Como é de praxe, a imprensa e a população, em todo início de mandato, delimita um período ao novo administrador que, com resultados, mostre à que veio. Este período, normalmente é de 100 a 120 dias. Alguns até rotulam “Os 100 primeiros dias do governo fulano de tal”. Não obstante, os governantes reeleitos, passam pela mesma avaliação. São 100 dias para promover mudanças mais radicais, remanejamentos de cargos de confiança, demissões de outros, reengenharia administrativa, novas metas, um verdadeiro choque de gestão. Os reeleitos não podem passar por despercebidos e imaginar que tudo seguirá nos mesmos rumos da administração anterior, que a falta de mobilidade e demonstração de continuísmo, o sacrificará logo de início. Aos novos prefeitos então, as expectativas são ainda maiores. Heranças de verdadeiras “buchas” de seus antecessores, descobertas no início do mandato e outras que por ai virão, devem criar um lastro desconfortável na nova administração, contrastando com um horizonte límpido e céu de brigadeiro prometido em campanha. O Marketing pós eleitoral, sugere que três macros sejam fielmente seguidas no processo de quem pretende concluir uma boa administração, ou ficar por oito anos no governo. São elas: a que conquista, a que dá manutenção e a que amplia. No novo ambiente governamental que se forma, a imagem é construída pelos atos e não pelos argumentos. No caso de Ana Bim, prefeita de Fernandópolis, não precisamos aguardar a chegada da marca dos 100 dias para perceber que a prefeita está sem uma assessoria política que de curso em imagem política como a pessoa que representa a esperança da maioria. A prefeita precisa urgentemente construir uma imagem que lhe dará respaldo para trafegar em diversos segmentos com o mínimo de apoio. Precisa enaltecer suas ações e se comunicar de forma profissional com a população. Comunicar não é o que se fala. É o que o outro entende. De nada adianta argumentos sem ações e discursos sem resultados. A Eleição já acabou. Uma boa imagem se constrói primeiro na casa que administra, posteriormente nos outros dois Poderes “Parceiros” e, sequencialmente junto aos munícipes e cidadãos da região. A medida é exata e os resultados são dignos de se comemorarem, quando da região ressonar a notoriedade de sua administração e, estes comentários, pulverizarem na cidade a qual administra. Conquistar, manter e ampliar são focos a serem perseguidos cegamente, se o objetivo for um “Projeto de Poder”. Caso contrário, administre e mantenha a tradição de nunca um prefeito ter sido reeleito em Fernandópolis. Artigos disponíveis em escolas de graduação política, espalhadas por todo o mundo conceituam que política são decisões internas que efetivamente interferem no ambiente externo alocando valores que serão transferidos para decisões futuras, onde a população irá absorvê-las. Isso é contextual, aplicável e seguido pelos maiores lideres do mundo que fazem história na política moderna. Razão pela qual a criação de uma comunicação eficiente é de vital importância. Os números sobre os políticos que concluem seus mandatos em 4 anos e saem do poder, são rigorosos. Dos chefes do Poder Executivo, 10% deixaram saudades 65% forma esquecidos e 25% são lembrados apenas pelo Ministério Público, Justiça Eleitoral e STF.



ARTIGO

Evitar os gargalos Ao mesmo tempo em que o Brasil dá prioridade aos investimentos para expandir a oferta de energia limpa com os novos projetos de hidrelétricas e, mais recentemente, no aproveitamento das oportunidades da geração da energia dos ventos, os pesos pesados na economia mundial continuam aumentando a poluição ambiental com a queima de enormes volumes de carvão. Em primeiro lugar vem a China, que em 2011 superou os Estados Unidos como o maior produtor mundial de eletricidade: sua indústria doméstica de carvão passou a gerar mais energia do que a produzida por todo o petróleo do Oriente Médio; os Estados Unidos – sob Obama – têm reduzido a produção carbonífera, mas ainda é o segundo consumidor mundial, posição ameaçada pela Índia que em 2010 consumiu mais de 300 milhões de toneladas de equivalente em petróleo, segundo dados da Agência Internacional de Energia. Para medir o potencial de aumento dos níveis de poluição ambiental, basta saber que a oferta mundial de eletricidade duplicou na última década e 2/3 do aumento tem origem na queima do carvão. No mesmo período, a capacidade de oferta de energia hídrica na matriz brasileira aumentou 50%. Indiscutivelmente continua sendo reconhecida como a matriz mais limpa dentre todas as grandes economias. Infelizmente esse aumento de capacidade instalada de geração não foi acompanhado por uma expansão correspondente das linhas de transmissão. O país tem mais de uma dúzia de bons projetos e outro tanto de pré-projetos em análise para uma ampliação segura da oferta de energia limpa, capaz de garantir os objetivos de crescimento já na década atual. Não se trata somente dos megaprojetos para os rios amazônicos, como os atuais nas bacias do Tapajós, do Araguaia e Tocantins que, além do volume de obras das usinas geradoras, demandarão investimentos demorados na realização das linhas de transmissão a grandes distâncias até as regiões de maior consumo. Tais empreendimentos são alvos preferenciais de ONGs financiadas do exterior e de filiais nacionais que bebem em obscuras fontes semelhantes que se empenham em impedir o aproveitamento da energia eólica, uma fonte igualmente limpa, a pretexto de proteger o meio ambiente e a fauna. Isso acontece na medida em que os investimentos no setor progrediram fortemente, com tecnologia e projetos desenvolvidos preferencialmente no Brasil. Nos últimos dois anos a oferta dessa nova forma de energia dobrou de volume. A expansão do parque eólico tem sido retardada, no entanto, com a complacência dos governos e da própria sociedade diante dos que se autopromovem protetores dos animais e de seus habitats (que mal conhecem).

DELFIN NETTO

Além de gerar a energia mais limpa do mundo, com a utilização dos seus recursos hídricos, o Brasil está ampliando o uso das fontes alternativas não poluentes com o aproveitamento da biomassa e o desenvolvimento das possibilidades da energia eólica.

Professor emérito da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Governo e sociedade precisam somar esforços para eliminar os anacronisPaulo, ex-ministro da Fazenda, mos do processo de concessão da licença ambiental para desobstruir, finalex-ministro do Planejamento, mente, os caminhos que impedem a realização dos projetos de transmissão ex-deputado federal e consultor de da energia a todas as regiões do país. economia.


É fato facilmente constatado que as pessoas têm sempre muita pressa para tudo, e conversar, tentar compreender e discutir pontos de vista são práticas que demandam muito tempo. Em contrapartida, algumas pessoas acreditam que um puxão de orelha, um tapa, um empurrãozinho vez ou outra podem conter os ânimos das crianças, em bem menos tempo. Após o castigo físico, contudo, se a criança não voltar mais a agir de um modo não apropriado nem sempre significará que ela tenha aprendido eficazmente. Se ela não correr mais sobre o piso molhado porque foi castigada fisicamente por seus pais, por exemplo, nem sempre será pelo fato de ter aprendido realmente o porquê de não poder mais fazer isso. Do mesmo modo, se após ter apanhado de seus pais por ter respondido com grosseria a eles, ela não mais repetir essa malcriação, infelizmente não significará que ela aprendeu as boas razões de respeito aos mais velhos.

ARTIGO

Bater educa?

Se um menino bate em outro na escola e, ao chegar em casa, apanha de seus pais como castigo pelo erro que ele cometeu, como entenderá que a violência não é o melhor meio a ser utilizado? A verdadeira razão que faz uma criança não repetir mais um erro após apanhar de seus pais pode frustrá-l a grandemente, pois o seu único motivo pode ser simplesmente o medo de apanhar novamente. A violência física se mostra muito ineficaz, pois tende apenas a conter os ânimos de modo rápido, enquanto o diálogo pode ensinar conceitos importantes para a vida toda. Estamos falando de vidas, de pessoas com as mais diferenciadas experiências, que acreditam ou não num determinado método para educar crianças. Isso pode ocorrer, principalmente, quando os pais deixam à disposição dos filhos recursos como televisão, filmes e videogames, sem a devida orientação de um adulto. Ora, do que adianta não agredir fisicamente a criança para educá-la, mas permitir que ela assista, sozinha, a tantas formas de violência? A violência pode acontecer até mesmo em muitos desenhos animados tidos como “inocentes”. Como vários personagens usam métodos violentos diante de qualquer desagrado, a criança corre o risco de assimilar conceitos muito equivocados em relação à vida como um todo. Temos que pensar que cada um reage de um determinado modo diante de um estímulo específico. Não é possível esgotar esse assunto nessas breves palavras . Por isso, tente você ampli á-lo em sua escola, em sua família, em seu círculo social. Converse, pesquise, permita-se refletir e conhecer outras formas de pensar sobre esse importante tema. A reflexão é, sem dúvida, um valioso meio para verificar, a tempo, se as nossas ações do hoje ter ão os resultados que estamos esperando para o amanhã.

ERIKA BUENO Coordenadora Educacional da empresa Planeta Educação e Editora do Portal Planeta Educação ( www.planetaeducacao.com.br ); Professora e consultora de Língua Portuguesa pela Universidade Metodista de São Paulo; Articulista sobre assuntos de língua portuguesa, educação e família.


ARTIGO

Desconectar para viver As pessoas estão cada vez mais conectadas devido à tecnologia e redes sociais. Tal proximidade e possibilidade de acompanhar diariamente a vida, as fotos, os momentos das outras pessoas não intensifica os laços, tornando-os mais fortes; pelo, contrário afasta as pessoas e ainda embute uma cultura de observação, controle e ciúme da vida alheia. Com toda a facilidade e exposição da vida de cada um, perdem-se o mistério, a paixão e o pior: a intensidade nos relacionamentos. Com este conceito torna-se natural que, aos poucos, passemos a não cuidar, não reformar, não ampliar e, como inquilinos que apenas estão de passagem pelos lugares, não criamos apego em nossas relações. Ao não nos apegarmos, tornamos nossos elos cada vez mais fracos e desta forma ao menor obstáculo, deixamos de lado, com a maior facilidade, grandes amizades e até mesmo aquele que poderia ser o amor da vida toda. Desistimos do amor, da família, das amizades com uma facilidade impressionante e, sem percebermos, invernamos em uma solidão que não faz bem. Serão permanentes o vazio, a angústia e a frequente busca por uma felicidade que não completa, será efêmera.

CÉLIA SOUZA

Não devemos perguntar onde está o amigo perfeito, o amor de nossa vida, mas o que precisamos para entendermos melhor as pessoas e, a partir do momento em que enxergarmos mais as pessoas e não seu status no facebook, passaremos a viver.

Assessora política da Mídia G. Comunicação celia@midiag.com.br www.midiag.com.br Twitter/@celiameganews

Porque o que o mundo precisa é de pessoas que se sintam e que nos deixem vivos, para que, aos poucos, deixemos de ser inquilinos e nos tornemos proprietários de nossos relacionamentos.


MĂ­dia G.


Munique: Vitrines de inverno Fotos de CĂŠlia Souza e Gilberto Musto


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esmo que o termômetro marque temperaturas altíssimas que variam entre os 28 ou 30 graus, as vitrines de todo o Brasil já começam a ostentar os looks e as apostas para a moda inverno. Para mostrar em primeiríssima mão as tendências que vamos usar neste outono-inverno, a MEGA foi até a cidade alemã de Munique e fez uma matéria editorial tendo como pano de fundo as belas vitrines da Maximilium Strasse, uma rua considerada uma similiar que nada perde em estilo, marcas, glamour e altas cifras para a hollywodiana Rodeo Drive.


Tempo de flores

Sexy and the city

Que a moda é cíclica todos sabemos, então não causam surpresa as idas e voltas sob os mesmos temas; o que muda é apenas a nova forma de usar, a roupagem, lavagem dos tecidos,o caimento das peças nesta reedição de certos conceitos. As flores voltaram com tudo e tornaram-se a marca registrada de badaladas vitrines como Gucci, Ralph Lauren e Jimmy Choo.

A grife Ferragano optou pelos tons marrons e investiu nas variações do bege, cinza e branco; seus looks estavam repletos de franjas, e a surpresa foram as botas cano alto acima dos joelhos com inspiração indígena, imperdíveis. Jill Sander não ousou muito nas cores, nesta estação predominou o preto compensado com decotes de causarem vertigem.


Munique

2013


Yelow O amarelo deixou de ser uma cor complementar e virou a starlet desta estação, promete ser o queridinho dos closets mais antenados. Pelas ruas da gelada Munique, constrastava com a neve e estava presente em 6 a cada 10 vitrines. A Ralph Lauren, além do tema floral e xadrez, apostou firme no amarelo, seguida pela Escada que, inspirada pela força desta cor, apostou numa coleção com muito amarelo e detalhes em renda preta. Roberto Cavalli, Versace, Armani e até mesmo Valentino também apostaram no amarelo. Aliás a grife Armani, além do amarelo ,investiu naquele vermelho vivo tradicional por ser considerado a assinatura de Valentino; plágio ou homenagem?


Sobriedade chique

Prepare-se

Surpresa foi a Dior investir em tons pastéis como rosa, bege e cinza; embora chiquérrimas, as produções não causaram impacto visual. Chanel também optou pelo rosa, mas os looks predominantes foram no preto e branco, com leve inspiração underground, muitas tachas, spikes e rebites nas jaquetas; os looks com caimento perfeito tiveram como acessórios braceletes e também a marca investiu nas polainas, aquelas meias dos anos 80 mescladas a boots e saltos altos. A Chanel criou uma coleção chique e fashion que vai ser consumida e copiada à exaustão.

As peles, fakes ou não, brilharam e muito nas vitrines e vão invadir os closets do mundo todo; a Bally apostou todas as fichas nesta trend. As calças de boca de sino estilo anos 70 são tendência fortíssima. Invista em pulseiras, braceletes e relógios, e voltam com tudo neste estilo pulseiras múltiplas e peças de inspiração militar. Para os homens predominaram as cores preta, cinza e o rosa, surpresa foi o coral presente em muitas grifes como Hermenegildo Zegna e Armani. Vão deixar saudade as camisas listradas para homens.




MARKETING

Cervejaria pretende dobrar a verba de marketing da empresa ainda em 2013

Douglas Costa, Diretor de marketing do Grupo Petrópolis

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egunda maior cervejaria brasileira, que fechou o ano de 2012 com 11,17% do mercado segundo dados do Nielsen, que apontam a Ambev na liderança (68,18%), Brasil Kirin (ex-Grupo Schincariol, com 10,38%) em terceiro e Heineken (8,72%) na quarta posição, o Grupo Petrópolis espera consolidar-se na vice-liderança de mercado nos próximos dois anos. Tem planos arrojados para suas duas principais marcas de cerveja, Itaipava (hoje na quinta posição do ranking, que tem Skol e Brahma nas duas primeiras colocações e Antarctica e Nova Schin pouco à frente dela) e Crystal, além de dobrar a verba de marketing para 2013. Segundo Douglas Costa, diretor de marketing e relações com o mercado da companhia, o montante passará dos R$ 172 milhões investidos no ano passado para R$ 360 milhões. Nesta entrevista, o executivo fala ainda sobre as ações do energético TNT, uma outra importante marca do grupo. O Grupo Petrópolis ocupa, há quase dois anos, a vice-liderança do mercado brasileiro de cervejas, segundo dados do Nielsen. Quais são os planos da companhia para os próximos anos, considerando-se que a distância para o líder é muito grande? Já em 2013, teremos uma situação diferente do que no anterior. Em maio ou junho, iremos inaugurar mais uma unidade fabril em Alagoinhas, na Bahia, o que fará com que


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Alagoinhas abriga também uma grande fábrica de um concorrente que briga diretamente pela segunda posição com vocês, a Brasil Kirin (ex-Grupo Schincariol). Isso pesou na escolha do local da implantação da fábrica? Não. São outros dois fatores que impulsionam esse local. Primeiro, a questão do suprimento de água, recurso que a região tem em abundância. Água, todos sabem, é a grande matéria-prima da cerveja. E também a localização dentro do estado da Bahia, que permite um bom escoamento da produção. Tem ainda o fato da disponibilidade de terreno no local. O Nordeste é a região que mais cresce no Brasil, principalmente devido à da nova classe média brasileira. Isso explica duas fábricas no local em tão curto espaço de tempo? Sim, é o segundo maior mercado consumidor do país e tem um aumento no consumo per capita – realmente por conta da

porque o grande desempenho deles é no Rio de Janeiro, principalmente a região metropolitana do estado, onde fecharam 2012 com 45,2% de share. E onde nós somos vice-líderes, com 20,6%. O principal mercado do Grupo Petrópolis ainda é o Rio? Sim, seguido por São Paulo, mas por causa de Itaipava, nosso carro-chefe. Para Crystal, os locais prioritários são interior de São Paulo e Centro-Oeste do país. A verba de marketing da companhia também irá subir com esse novo momento de 2013? Muito. Investimos R$ 172 milhões em patrocínios, publicidade e outros meios em 2012. E estamos programando R$ 360 milhões para 2013. Também iremos qualificar mais nossa compra de mídia. Estávamos ausentes da TV Globo, e isso deixa as marcas um pouco fora do mercado. Vamos investir mais pesado na emissora e também em outros veículos da TV Aberta, aumentando a verba destinada ao meio.

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tenhamos um crescimento em volume. A projeção é de 20% de aumento, contra 13% que tivemos em 2012. E, em 2014, devemos inaugurar outra fábrica em Itapissuma, Pernambuco. E daí existe aquela lógica – “plantas novas, mercados novos”, que devem trazer para nós ganhos não só em produção, mas também em market share. Com isso, o objetivo é, em dois anos, ver nosso share entre 13% e 14%, consolidando-se na segunda posição.

Crescemos, nos últimos anos, na proporção de 60% para Itaipava e 40% para Cystal

Classe C – na casa dos dois dígitos. E não só nas capitais como também nas cidades do interior dos estados, muitas delas com 100 mil, 200 mil habitantes. Temos que estar presentes na região. Falando não apenas de grupo, mas de marcas, até onde podem chegar Itaipava e Crystal, as duas principais cervejas da companhia? Crescemos, nos últimos anos, na proporção de 60% para Itaipava e 40% para Cystal. E no Nordeste, por meio de diversas pesquisas que realizamos, conseguimos detectar uma forte ansiedade por parte dos varejistas e consumidores, especialmente pela Itaipava. O nosso objetivo é que a marca ultrapasse a Nova Schin e ocupe a quarta posição do mercado nacional em dois anos. Creio que por meio das novas fábricas na região, é possível também encostar na Antarctica, a terceira cerveja do mercado. Até

E as outras plataformas? Estávamos fora da mídia exterior, que também iremos abranger, e seremos também mais atuantes no rádio. Em relação aos patrocínios, outra plataforma de destaque do grupo, fizemos um pente fino, enxugamos e resolvemos diminuir a quantidade para priorizar a qualidade. Isso vale para

o “Team TNT”, grupo de atletas patrocinados pelo nosso energy drink. Por exemplo, hoje temos menos pilotos de automobilismo, mas em compensação patrocinamos a Ferrari na Fórmula 1 e seus dois pilotos, Fernando Alonso e Felipe Massa, estão entre nossos atletas. Assim como os lutadores de MMA Júnior Cigano e José Aldo, a patinadora Fabíola da Silva, e outros nomes de destaque. Além dos dois lutadores, hoje destaques no UFC (Aldo é campeão dos penas e Cigano era o detentor do cinturão dos pesados até o final do ano passado), vocês também estão apoiando a modalidade. É o “esporte da moda” no Brasil também para os patrocinadores? É realmente um público bem interessante para trabalharmos. Quando falamos em marketing esportivo, seguimos três caminhos: um é a própria Ferrari,


O grupo também está entrando no futebol, com a Copa do Brasil e Campeonato Gaúcho. Tem alguma relação com os grandes eventos mundiais que o Brasil irá sediar, apesar de serem campos que já contam com o patrocínio da Ambev? Fechamos também a transmissão do Campeonato Brasileiro com a Band por dois anos. O futebol é mesmo bem blindado, principalmente pela forte presença da Ambev, seja nos torneios da Fifa ou no patrocínio da Globo. Mas diferente do UFC ou esportes radicais, onde trabalhamos com um energético, é o esporte que conversa diretamente com o consumidor de cerveja. Não vamos bater de frente com nosso concorrente em alguns pontos que exigem um investimento altíssimo. Mas

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Também iremos apoiar a edição deste ano do TUF Brasil (The Ultimate Fighter), o reality show da modalidade, que será transmitido pela Globo a partir de março.

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que abrange posicionamento e qualificação de marca em um nível muito alto; depois temos os atletas, quase todos de esportes radicais, onde trabalhamos com um público jovem, fazendo ativações e gerando conteúdo para a web; e o UFC, que conversa diretamente com o público do energético. A modalidade, mesmo não aparentando, deixou de ser caracterizada como violenta. É um esporte de luta completo e superou até o boxe em audiência. Ficamos impressionados com o retorno de mídia dos primeiros eventos que patrocinamos, agora em 2013. Também iremos apoiar a edição deste ano do TUF Brasil (The Ultimate Fighter), o reality show da modalidade, que será transmitido pela Globo a partir de março.


iremos trabalhar onde tivermos oportunidades. E na Copa das Confederações e Copa do Mundo, onde essas oportunidades são mais escassas? Em paralelo a esses eventos, temos a Copa do Brasil. Lógico que está longe de ser a mesma coisa, mas os grandes torneios mundiais potencializam o consumo de cerveja. Então precisamos estar ligado ao esporte no Brasil. Se não podemos trabalhar dentro dos eventos, temos uma série de oportunidades onde podemos investir em relação ao consumo. É uma minoria que estará dentro dos estádios. Segundo o Nielsen, 90% do consumo de cerveja durante a Copa ocorre dentro de casa, onde a maioria assiste aos jogos. E quanto aos grandes shows internacionais, outro campo onde o Brasil tem-se destacado recentemente? Existe alguma plataforma musical ligada à cervejaria? Estamos avaliando, pois é uma plataforma muito interessante. Mas é algo que tem que ser bem dimensionado. Pois os custos são altos e, se não forem bem calculados, o retorno pode não vir. Mesmo sendo um campo cujo retorno é mais de imagem do que de venda, exige muito estudo. Este ano, já tivemos uma presença mais ampla no Carnaval. Fizemos ações junto às escolas de samba do Rio, caso da Salgueiro, em cuja quadra estivemos presentes – que é até um famoso ponto turístico da cidade –, durante os ensaios. Lançamos latas temáticas de Itaipava. E patrocinamos três dos mais tradicionais camarotes de Salvador, também com a marca – Marta Góes, Axé Bahia e Daniela Mercury –, além do trio elétrico Dodô e Osmar. Foi um ensaio para avaliarmos o quanto estaremos mais fortes nos próximos carnavais. Como você avalia o trabalho com a Y&R, que completa um ano em março? Muito bom. Diria que a relação entre agência e anunciante é um casamento, e estamos namorando, ajustando pontos, adequando a cultura entre as duas pontas. Mas a primeira avaliação é que passamos a transitar em um nível diferenciado de imagem, junto a um rol de marcas onde precisamos estar. Pois nossos produtos possuem potencial, qualidade e distribuição eficiente e começam a ter mais status, agora. Itaipava sobressai, TNT nos surpreende cada vez mais. Surpreende até os consumidores, pois muitos perguntam se somos licenciados de uma marca americana, nem imaginam que se trata de uma marca brasileira, até pela agressividade do marketing. Ao contrário, nós que levaremos o energético para o exterior, começando agora em março pela Alemanha e, depois, estendendo para outros países da Europa e Estados Unidos. E em relação à Crystal, estamos em processo de evolução. A campanha “Plano C” serviu para resgatar a imagem da cer-

veja, e sua segunda fase irá consolidar este movimento. Quais as ações previstas em relação às marcas premium Petra, Black Princess e Weltenburger? É perceptível um aumento do interesse do público pelas importadas, artesanais e outros produtos diferenciados. É um mercado interessante e que vem crescendo. E é qualificado, já que a cultura cervejeira começa a ser disseminada no país por meio das marcas especiais. Cultura essa que faz com que o produto não seja visto pelo viés do álcool. Mas possui um volume bem baixo. Chega somente a 4,5% do mercado de cervejas no Brasil. E por isso é relativamente oneroso, pois não é só fabricar o produto – é preciso ter um copo adequado para cada tipo de cerveja, comunicar no ponto de venda. Irá crescer mais no futuro, e daí exigirá mais ações por parte dos fabricantes. Também aposta em crescimento para o mercado de cervejas em geral? Sim, vai se aquecer principalmente agora, com os dois grandes torneios esportivos mundiais, conforme falei anteriormente. Em 2012, o setor ficou estagnado no país. O que precisamos analisar é como o efeito da Lei Seca, agora bem mais rigorosa, poderá afetá-lo. Claro que a fiscalização ao álcool é importante, mas deveria existir também uma maior educação aos consumidores, não apenas punição. Acredito que teremos um aumento do consumo dentro de casa e, com isso, um volume maior de venda por parte das embalagens descartáveis. Isso mudaria o carro-chefe das cervejarias brasileiras, que é a garrafa de 600 mililitros? Ainda não. A garrafa de 600ml ainda é prioridade no Brasil. Mas falando pelo Petrópolis, hoje temos um desempenho muito bom em long neck e lata. Em long neck, aliás, somos líderes no país. Em lata estamos em terceiro, atrás de Skol e Brahma. E como você vê as restrições que tentam impor ao setor, como na publicidade? Acho que temos que estar sempre atentos a isso. Principalmente nós, uma companhia que está em franco crescimento e que precisa usar a comunicação para construção de marca. Por isso que nós e as outras três grandes cervejarias do país – Ambev, Brasil Kirin e Heineken – fundamos, no ano passado, a CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja), uma entidade que pretende fazer um trabalho de educação e mostrar que este é um importante setor para a economia brasileira, gerando empregos e divisas para o país. E qualquer movimento mais agressivo de restrição afeta todo o mercado.


MATÉRIA CAPA

Simone Garcia A empresaria à frente da Garcia Soluções Corporativas Fotos de Célia Souza

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imone Garcia, a nossa entrevistada no mês da mulher. Aos 40 anos de idade, é uma vencedora e personifica com talento a imagem da mulher atual e moderna. Em entrevista a MEGA nos fala um pouco sobre o universo do desenvolvimento de pessoas baseado na melhoria das competências, nova tendência que faz muito sucesso no exterior e nas capitais do país, promete inovar e garantir maiores resultados às empresas de Fernandópolis e região. À frente da Garcia Soluções, a nossa entrevistada é pioneira em oferecer às empresas e profissionais dos mais diversos setores soluções corporativas para o desenvolvimento de pessoas, capazes de tornar o negócio mais competitivo; essa ênfase em gestão de negócios por meio de treinamentos especializados e inovadores trazem crescimento, rendimento e também maior economia às gestões empresariais. Sonho vs Realidade Qual a distância entre seus sonhos e a realidade? O que a impulsiona e faz com que levante todos os dias disposta a alcançar o seu sonho? O que você precisa para que tudo isso aconteça? Esta é a pergunta que Simone costuma fazer aos amigos, familiares e clientes que ainda não conhecem as maravilhas proporcionadas pelo Coaching e pela Programação Neurolinguística (PNL) e todos os benefícios trazidos pelos programas de treinamentos especializados em potencializar o melhor das pessoas. Especialista em treinamentos corporativos especializados, é adepta de uma metodologia diferenciada que agrega o coaching e a programação neurolinguística aos treinamentos que ministra por todo o Brasil. A junção do treinamento conceitual com o vivencial promove resultados imediatos para a melhoria da performance comportamental do profissional, resultando em crescimento e maior rentabilidade para as empresas e, com isso, maior satisfação profissional. Gestão de qualidade Quem vê o sorriso largo, toda calma, não imagina que atrás deste perfil sereno se encontre uma mulher forte, extremamente organizada, que ama o que faz, trabalha com paixão e prazer e que vem trazendo para a nossa região um trabalho diferenciado para atender as empresas e os profissionais que desejam mudanças. Com mais de 15 anos de experiência em gestão de pessoas, com ênfase em desenvolvimento de competências e projetos de qualidade, a empresária Simone Garcia realiza o seu grande sonho, desde 2010, de auxiliar as organizações a aumentarem o seu capital


intelectual por meio de programas de desenvolvimento de pessoas. Garcia Soluções Corporativas Assim surgiu a Garcia Soluções Corporativas, uma empresa jovem, que traz em sua bagagem uma ampla experiência e Know how para criar soluções personalizadas para a melhoria da gestão de pessoas, processos e de qualidade para cada empresa. No mês da mulher a nossa entrevistada é uma representante da mulher atual que sonhou vencer e não mediu esforços nem sacrifícios em prol de seu sonho de buscar seu lugar ao sol e de vencer profissional e pessoalmente. Simone Garcia é solteira, não tem filhos e se dedica ao trabalho que ama fazer, o que lhe rendeu um currículo invejável. Simone é Trainer Internacional em PNL certificado pelo Metaforum, International Association for NLP (IANLP), The Society of Neuro-Linguistic Programming (Society of NLP), Associação de PNL da Alemanha (DVNLP) e International Association of NLP Institutes (NLP-IN), Master Coach certificado pelo ICI (International Association of Coaching - Institutes), formação internacional em The Coaching Clinic ® - Leader Coach. Analista internacional em DiSC®, Assess® e SixSecond® pela HR Tools, Hipnoterapeuta com certificação reconhecida pela American Board of Hypnotherapy, treinada em Hipnose Ericksoniana por Dr. Stephen Paul Adler, da ACT institute. LICENCIADA pelo Núcleo Pensamento & Ação de Arline Davis, americana e presidente no Brasil das instituições: International Association of NLP Institutes (NLP-IN) e da International Association of Coaching Institutes (ICI), para ministrar as formações em Programação Neurolinguística em formato practitioner, Business practitioner, Master practitioner e Trainer e a formação em Coaching para todo o Brasil. Administradora de Empresas com MBA Executivo em Recursos Humanos, Enfermeira Especialista em Terapia Intensiva. É co-autora dos livros: Qualidade em saúde e indicadores como ferramenta de gestão, editora Yendis, e do livro Gestores da saúde no âmbito da qualidade: atuação e competências abordagem multidisciplinar, editora Martinari. É Trainer e palestrante em eventos nacionais e internacionais, com vasta experiência corporativa nas áreas de educação, gestão por competências, universidade corporativa e gestão da qualidade. Importância das competências Para Simone, ao falar de seu trabalho, a importância do desenvolvimento das competências para o mercado atual pode ser a diferença crucial para o sucesso de sua empresa. “Como seria se você tivesse pessoas certas trabalhando no lugar certo? O que isso traria de resultados para uma organização e para o profissional? Pense o quanto você estaria disposto a investir


O que falam sobre Para mim, foi um privilégio poder contar com o talento e com a maestria de Simone Garcia em meu processo de desenvolvimento pessoal e profissional. Através do Coaching e da Programação Neurolinguística, Simone despertou, com sua sutileza, elegância e precisão pontos fortes ainda desconhecidos por mim e essenciais para realização de meus projetos de vida. Sandro Tonin Farmacêutico Bioquímico

Simone Garcia atuou na formação de Coaching Internacional de Arline Davis, no Instituto TAB, de maneira exemplar, com a conduta profissional e com a preocupação da ética por parte dos futuros Coaches. Mostrando, assim, em seu profissionalismo, a devida seriedade em ser um Coach que se deve tirar de dentro dos Coaches as suas intenções e vontades de suas metas. Aprendemos, assim, e compartilho a verdadeira responsabilidade de Simone Garcia neste treinamento. Salim Ary Vice-presidente do Creci/Fortaleza-CE 15ª Região, Sistema Cofeci Creci

Simone Garcia, no desempenho de suas atividades de Coach, foi íntegra, comprometida e assertiva, conduzindo com sua sensibilidade e respeito o desenvolvimento dos processos transformadores. Senti-me segura e bem orientada com a sua presença durante o meu desenvolvimento para alcançar os objetivos estabelecidos. Renata Hortência Psicóloga da empresa Salim Empreendimentos – Fortaleza/CE


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Business Practitioner Você já ouviu falar de Business practitioner? Os termos podem soar estranhos para quem ainda não imergiu no universo do desenvolvimento das competências, mas é questão de tempo, por isso, para catapultar seu empreendimento, seu sucesso profissional ou de sua empresa aprenda o mais rápido o que é um programa de desenvolvimento de pessoas em formato de Business practitioner, e a utilização de ferramentas de Assessment para conhecer melhor a si mesmo e as tendências de comportamento que possui no seu ambiente de trabalho. O Business practitioner, segundo nossa entrevistada, é um programa desenvolvido em parceria com o núcleo pensamento & ação do Rio de Janeiro, que nos leva a adquirir excelência na criação de soluções com foco nos estados desejados; compreender e experimentar múltiplos pontos de vista; ter a capacidade de estabelecer e manter a empatia nas relações interpessoais; ser efetivo na comunicação verbal e não verbal; aumentar a inteligência emocional e aprimorar a autogestão; e identificar e modificar padrões mentais e emocionais de modo a superar limitações. Com este programa adaptado para as condições de cada empresa, levamos os profissionais a desenvolverem suas próprias capacidades e conhecimento a respeito de quais competências “ele” realmente deseja e está disposto a desenvolver. As Ferramentas de Assessment difundidas pelo mundo todo há mais de 30 anos e traduzidas e validadas em mais de 20 idiomas são instrumentos que auxiliam a área de gestão de pessoas a medir características antes imensuráveis como potencial, competências e perfis comportamentais de maneira rápida, fácil de aplicar e interpretar. As novas ferramentas permitem uma abordagem integrada, voltada ao desenvolvimento e identificação de potencial, desde o processo de seleção, passando por desenvolvimento pessoal e profis-

A busca por uma gestão de desempenho, baseada nas competências organizacionais e individuais de cada cargo, que seja capaz de gerar resultados

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para amplificar o capital intelectual de sua empresa?” ela questiona e explica em seguida que seu trabalho é voltado para auxiliar tanto a organização quanto as pessoas que nela trabalham a descobrirem que elas “são únicas”, cada uma na sua essência e que, quando descobrem suas capacidades de ampliarem seus pensamentos e ações, ocorre uma relação especial entre empregador e profissional. Os programas da Garcia Soluções em que Simone está à frente possuem vários formatos adaptados de acordo com a necessidade de cada empresa, com uma carga horária mínima de 130 horas. O seu diferencial está na sua aplicabilidade e na flexibilidade em utilizar esta linguagem dos negócios para todos os níveis hierárquicos de uma organização, adaptando o conteúdo de acordo com o contexto a ser trabalhado.

sional até identificação e desenvolvimento das competências.

Rapidez, eficiência e resultados O nosso programa de desenvolvimento também é motivacional, porém a motivação que resgatamos é aquela propulsora para alavancar resultados e fazer com que o indivíduo acesse os seus recursos internos para sair do seu estado atual e caminhar para o estado desejado. É uma motivação duradoura, que possibilita entrar em contato consigo mesmo e analisar quais são os seus verdadeiros sonhos, ou seja, para que você quer alcançar este resultado? E quando alcançá-lo, quem você se tornará? Já os treinamentos motivacionais, importantíssimos para a melhoria do clima organizacional e mudança de um estado, trabalham o grau de motivação mais superficial no ambiente somente, esclarece Simone ao enfatizar a diferença de seu treinamento corporativo das palestras motivacionais.

PNL, Coaching e gestão de qualidade A PNL (Programação Neurolinguística) analisa como estruturamos o pensamento, emoções e a comunicação, suas poderosas ferramentas e técnicas são de aplicação prática, crucial para apoiar os profissionais no desenvolvimento de suas competências profissionais, que se transformam em potencialidades com o propósito de alcançar objetivos reais de maneira imediata e efetiva sejam eles pessoais, profissionais ou organizacionais. E o processo de coaching é utilizado neste contexto, para auxiliar as pessoas a conquistarem


seus objetivos e metas profissionais e pessoais, de curto, médio e longo prazo. O Coaching tem trazido muitos resultados em grandes organizações e tem-se destacado como uma das profissões do século XXI por meio de sua utilização para alavancar e apoiar no desenvolvimento de competências organizacionais. A empresa Garcia Soluções aplica em seus projetos o processo de coaching com PNL, garantindo nesta junção maiores e duradouros resultados para os profissionais e as corporações. Atráves de programas de desenvolvimento humano, empresas nos mais diversos setores podem otimizar as relações, reprogramarem os objetivos de trabalho e conquistarem maior e mais rápido crescimento. Para Simone, podemos usufruir desta conexão no consciente e inconsciente onde é possível administrar sua própria neurologia, pois o pensamento afeta como nos sentimos e agimos e vice-versa. Conheça um pouco mais dos benefícios oferecidos pela Garcia Soluções Corporativas (017) 9608 74 06 (011) 99835 99 88 www.garciasolucoes.com contato@garciasolucoes.com

O que falam sobre Durante minha formação de Master Practitioner em PNL, que aconteceu no Metaforum, a Simone Garcia foi para mim valioso exemplo de dedicação e comprometimento, mostrando-me com objetividade e elegância bons mecanismos de se obterem resultados rápidos e eficientes, cujos ensinamentos são por mim aplicados em minha vida profissional. João Gilberto Rodrigues Bernardes Advogado e Idealizador do Espaço Integrare- Rio de Janeiro/RJ

O coaching com a Simone Garcia me ajudou no auto conhecimento, a abrir os olhos para vários aspectos que eu já sabia , porém não colocava em práticas. Me auxiliou a ampliar meu ângulo de visão , analisar todos os fatos e tomar decisões , a controlar a ansiedade e vencer o medo, usando mais a razão e menos a emoção. Me permitiu também agir de forma mais segura e autoconfiante. Acredito que temos potencial para colocar as ferramentas aplicadas em prática. Os resultado dependem da força de vontade de cada um.Obrigada Simone Garcia Andrea Canesin Sócia diretora da Clínica Acallanto Cuidados Paliativos – São Paulo/SP

Nos conhecemos em 2004 quando fui contratada pelo Hospital Samaritano, e a Simone Garcia era responsável pelo Processo admissional e treinamento dos recém contratados, ficamos por uns 20 dias revendo técnicas de enfermagem tanto na prática como na teoria e desde então começou minha admiração pela pessoa e principalmente pela profissional que ela é, sempre estudando, trazendo novidades, transmitindo esse conhecimento de uma forma clara e objetiva e com muito carinho. Haline Morato Enfermeira e sócia da Clinica Protege Vacina e Cuidados– Votuporanga/SP


MĂ­dia G.



COMPORTAMENTO

Mulheres, o [ex] sexo frágil que quer dominar o mundo

A

s mulheres sempre foram consideradas como “sexo frágil”; mas já faz um bom tempo que elas vêm provando que esse clichê está ultrapassado e que cada vez mais o sexo feminino mostra estar revolucionando e mudando todos os conceitos de pessoa frágil para um ser forte e inteligente. Antigamente, a mulher tinha basicamente a função de gerar e cuidar dos filhos, da casa e satisfazer as necessidades do marido, que trabalhava para sustentar a família. Não tinham direito ao voto, muito menos de estudar e trabalhar. Atualmente, a mulher é vista como um ser economicamente, politicamente e culturalmente ativo. A sociedade atual exige dela vários papéis. A mulher precisa dividir o tempo entre ser mãe e ser profissional, tendo que executar todas as suas atividades com perfeição. Ao longo das últimas décadas, a participação feminina na sociedade mudou bastante. Hoje, o ideal da felicidade para uma mulher não se resume, necessariamente, ao casamento. Essa reviravolta no comportamento da mulher trouxe um conflito: como se dedicar à maternidade se o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo? Todo o espaço conquistado pelas mulheres trouxe perdas e ganhos irreversíveis. Em relação às conquistas, a mulher mostrou o seu valor; mostrou tanto, que sua vida passou a ter jornada dupla, tripla e acabou se tornando um ser multifuncional. O dia a dia feminino é uma correria, são poucas horas para muitas atividades. E a necessidade de se desdobrar em mil para dar conta de tudo todos os dias se tornou obrigatória, pois ela leva e busca os filhos na escola, participa de uma série de reuniões profissionais durante o dia e ainda pratica um exercício físico para melhorar sua saúde e qualidade de vida. Volta pra casa cuida dos filhos, do marido, da casa e dorme pensando em toda essa rotina no dia seguinte. Como não é possível voltar no tempo, não resta outra saída às mulheres senão dominar o mundo.


POLÍTICA

Analice combate violência contra mulher com aprovação de leis

N

ão apenas de homenagens vivem as mulheres. Pelo menos é o que pensa a deputada Analice Fernandes, quando nos concedeu uma entrevista abordando os altos índices de violência aferidos contra as mulheres dentro de seus próprios lares. Com base em dados estatísticos que são bem menores do que a realidade pode mostrar, aprovou 2 leis que tratam exclusivamente de cuidados e amparos às mulheres vítimas de violência. A deputada tem se esforçado em mostrar que, quando há foco no trabalho, os resultados aparecem e rápido.


MEGA: 2013 começou atípico com grandes acontecimentos históricos e políticos. Desde avanço das minorias ativistas, como a volta da tentativa de cercear a imprensa por parte do PT, o Papa que é contra o divórcio, deixou o cargo e muitos outros atos; para a deputada são que tipo de sinais? Novos tempos? ANALICE: Eu diria que a sociedade quer mudanças. Hoje o mundo é muito menor do que era antes. Podemos acompanhar os acontecimentos como nunca antes havia acontecido, graças às tecnologias da informação e comunicação. Vivemos a era da aldeia global. O que não quer dizer que não tenhamos que lutar para que novas práticas sejam consolidadas. Princípios como a democracia, igualdade de direitos entre homens e mulheres, a defesa do meio ambiente, da fauna e flora. A sociedade vem apontando para onde quer ir. As instituições políticas e religiosas têm que ouvir essas vozes, dialogar, senão serão ultrapassadas ou substituídas. MEGA: A classe política, nestas últimas eleições, pôde provar de substanciais alterações no comportamento dos eleitores, uma renovação significativa de cerca de 65% das Câmaras Municipais e mais de 55% dos prefeitos que tentaram a reeleição mas não foram reconduzidos ao cargo. O eleitor está se qualificando ou as opções estão aumentando? ANALICE: Eu acredito que sim. O eleitor brasileiro está começando a perceber que seu voto tem importância e consequência. Nós estamos praticando a democracia e é só desta forma, que poderemos apurar e depurar o processo. A renovação das Câmaras Municipais e a alteração de parte do executivo que não conseguiu se reeleger também são resultado da Ficha Limpa que foi colocada em prática em sua plenitude nesta eleição pela primeira vez. Muitos vereadores e prefeitos foram impedidos de participar porque não preenchiam os requisitos impostos pela nova Lei. MEGA: O ano começou com as prefeituras em situações precárias, com dívidas astronômicas e atraso nos pagamentos. O Governo de São Paulo, diferentemente, continua investindo e fazendo o estado crescer, na medida planejada. Como isso pode acontecer com os municípios, se existe a LRF, esta Lei não é cumprida? ANALICE: Os municípios passaram dificuldades financeiras em 2012. O Brasil não cresceu, houve diminuição da arrecadação porque o governo federal fez diversas concessões tributárias, diminuindo desta maneira o repasse do FPM (Fundo de Partição dos Municípios) – que tem sido para muitos municípios um recurso representativo. Em outro sentido, a inflação pressionou e ainda continua pressionando preços e

salários. Com esta situação é preciso apertar os cintos, gastar menos. Quem não fez a lição de casa, terá um ano complicado e será também apenado pelo Tribunal de Contas do Estado, que está sendo muito ativo nestas questões. Somada a este quadro, temos também a tendência de alguns prefeitos que gastam mais do que podem em anos eleitorais, o que pode ser muito comprometedor para o desenvolvimento do município, mas a LRF está aí para ser cumprida. Quem desrespeitar terá que responder, mesmo estando fora do cargo. MEGA: A Câmara dos Deputados, como é de praxe, conduz os destinos de verbas, emendas e participações em diversos setores, encaminhando aos municípios estes recursos. Há uma previsão de corte orçamentário pelo que os municípios serão ainda mais prejudicados? ANALICE: Eu acredito que não. Esta situação será normalizada pelo governador Geraldo Alckmin. O que está acontecendo é que alguns recursos estão atrasados. Nós mesmos temos algumas emendas pendentes que precisam ser pagas, mas acredito


o trabalho do Marquinhos Mazeti, que é uma pessoa experiente e preparada, ele será um interlocutor de Fernandópolis e da região. MEGA: Deputada, mulher vota em mulher? Qual o histórico que a senhora possui sobre essa “Guerra dos sexos”? ANALICE: Mulher vota em mulher, sim. Tanto que tenho milhares de eleitoras. Mulheres que participam ativamente do nosso mandato, dão opiniões, cobram, agradecem. Conseguimos aprovar duas Leis, sancionadas pelo governador Geraldo Alckmin, para combater a violência contra a mulher, o que colabora certamente com toda a sociedade. Porque, quando a mulher sofre violência, toda a família sofre com ela.

que esta questão será resolvida neste semestre. MEGA: A senhora teve duas gestões marcantes para a região noroeste de São Paulo, onde muito se realizou. Desde então, com a expectativa de que continue a apoiar os municípios, a senhora vem sendo comentada como uma deputada que não deixa de trabalhar pela região. O que poderá ainda ser feito pelas cidades do noroeste paulista? ANALICE: Vamos continuar nosso trabalho de sempre. Eu me identifico com o parlamento, é uma vocação, tenho muito orgulho de ser representante desta região. Meu gabinete está aberto. Contamos com prefeitos, vereadores e lideranças que nos procuram diariamente para ajudarmos a resolver uma série de questões. Além, é claro, da liberação de emendas, fazemos uma série de outras gestões no sentido de auxiliar os municípios a fazerem parte de programas do governo do Estado, a resolverem entraves burocráticos, entre outras demandas. Prezo sempre pelo dinamismo. MEGA: Específicamente em Fernandópolis, com a derrota de Vilar e a assunção de Ana Bim, as posições políticas foram alteradas. Como a senhora está alinhavando novos apoios, na cidade: além de Marcos Mazeti, existem outros nomes para uma nova equipe? ANALICE: O Luiz Vilar deu sua contribuição, fez um belo trabalho e continua sendo nosso parceiro em Fernandópolis, assim como um grupo de pessoas amigas, que acreditam no nosso trabalho. Meu gabinete está aberto para a cidade. Estamos tendo a felicidade de poder contar com

MEGA: Em seu mandato, você aprovou duas Leis específicas no sentido de combater a violência contra a mulher. Explique um pouco como estas Leis funcionam. ANALICE: Em 2011, conseguimos a aprovação da Lei 14.545, que determina que a secretaria de Segurança Pública do Estado publique mensalmente os dados de violência contra a mulher. O que significa que hoje qualquer cidadão pode acessar o site da Secretaria e, na primeira página, terá o ícone que aponta o mapa de violência contra mulher. Dividido por crimes, eles são publicados mensalmente e contabilizados pela capital, região do Demacro, que é a grande São Paulo e o Interior. Esta ação coloca luz sobre um assunto muito negativo na nossa sociedade e que tem que ser encarado pelas autoridades, pelo poder público e pelas famílias. Nossas mulheres são vítimas de muita crueldade. Quando disponibilizamos informações, discutimos o assunto, facilitamos a formulação de políticas públicas em todos os sentidos. Nós temos que mostrar que esta prática é inaceitável. MEGA: A sua segunda Lei foi uma derivação desta primeira, certo? ANALICE: Da Lei 14.950/2013 nós conseguimos a aprovação este ano. Ela estabelece que o governo do estado deva fazer todos os meses de novembro uma campanha de conscientização de combate à violência contra a mulher em suas unidades – escolas, centros de saúde, hospitais – isto porque nós detectamos que o mês de dezembro é um mês muito violento para as mulheres. Elas são muito agredidas em todos os sentidos. Nesta campanha o governo terá também que divulgar as novas penas previstas pela Lei Maria da Penha, para que o agressor também tenha consciência de que ele poderá ser punido pelos atos praticados.


MĂ­dia G.


LEGISLATIVO

Itamar pede diferenciação em lei para micro e pequenas empresas

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deputado Itamar Borges, que é presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, apresentou e a Assembleia Legislativa aprovou a indicação ao Governador Geraldo Alckmin solicitando providências para a regulamentação da Lei Estadual nº 13.122, de 7 de julho de 2008, e Decreto nº 54.229, de 13 de abril de 2009, que dispõem sobre o tratamento simplificado e diferenciado às microempresas e às empresas de pequeno porte, nas contratações realizadas no âmbito da administração pública estadual. A regulamentação deverá efetivar-se com a publicação do Plano Anual de Contratações Públicas, o programa de capacitação dos gestores responsáveis pelas contratações públicas, e as iniciativas que o governo do estado deve adotar para estimular a participação das microempresas e empresas de pequeno porte nos processos licitatórios. Nos EUA, na Alemanha e países chamados “tigres asiáticos”, o uso do poder de compra do Estado é o principal instrumento de incentivo à inovação e competitividade para as pequenas empresas. “Trata-se de uma política pública comprovadamente acertada e que no Brasil vem sendo realizada com sucesso em alguns órgãos públicos e prefeituras, e que precisa acontecer no âmbito estadual”, defendeu o deputado. “O governo do estado de São Paulo deve retomar as iniciativas para dar efetividade à Lei Nº 13.122/2008, com o propósito de garantir o tratamento simplificado e diferenciado às microempresas e às empresas de pequeno porte, nas contratações realizadas pelo poder público”, finalizou o deputado Itamar Borges.




Foto: CĂŠlia Souza


Foto: CĂŠlia Souza


Foto: CĂŠlia Souza



Foto: CĂŠlia Souza




Foto: Leandro Vieira Fotografia


Foto: CĂŠlia Souza


Foto: CĂŠlia Souza


Foto: CĂŠlia Souza




REGIÕES

Departamento de Saúde Três Fronteiras está realizando programa para diabéticos e hipertensos

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Prefeitura de Três Fronteiras, por meio do Departamento Municipal de Saúde, está realizando um importante programa com diabéticos e hipertensos do município, o qual oferece mais qualidade de vida às pessoas que sofrem desses problemas. O Programa Hiperdia conta com acompanhamento de vários profissionais como, médico, nutricionista, educador físico, entre outros que desenvolverão atividades voltadas especialmente aos participantes do grupo. Além de palestras, aulas de culinária específica, os participantes também poderão participar de atividades físicas executadas na água, que acontecerão na Piscina Pública Municipal, acompanhados de um profissional. O Departamento Municipal de Saúde já vem desenvolvendo, toda terça-feira, caminhada e atividade física com acompanhamento do profissional Marcelo Henrique Alves de Mattos, que destaca que “a atividade física em hipertensos e diabéticos é extremamente importante para manter ou reduzir o peso, índice glicêmico baixo e controle da pressão arterial, além de potencializar o efeito dos medicamentos usados para essas finalidades.” De acordo com a diretora do Departamento de Saúde, Aline Dias, o objetivo do programa é atuar na promoção da saúde, manter o controle de pacientes diabéticos e hipertensos e fazer com que busquem qualidade de vida. Aline ainda destaca que os interessados em fazer parte do Hiperdia deverão procurar o Centro de Saúde do município. Dona Quitéria participa das caminhadas toda terça-feira, diz já ter tido resultado com disciplina e participação nas aulas. “Depois que comecei a caminhar e participar das aulas, já vi resultados, como emagrecimento; além disso, me sinto mais disposta e sem dores no corpo.”



MĂ­dia G.




















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