11ª Edição da Sintonia Universitária

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www.sintoniauniversitaria.com.br

Barão Geraldo Conheça a Praça do Coco e outras maravilhas de Barão

Intercâmbio

O feliz povo indiano e sua devoção ao Senhor Krsna

“NA CORDA bAMbA

DAS DROgAS:

Edição nº11 nspirando Atitudes

antes da proibição ou da legalização, a informação é o ponto de equilíbrio”








ÍNDICE

Caminho das Índias Uma nação mística e exótica

AÇÃO SOCIAL

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30 40 Drogas: Conscientizar antes de proibir ou legalizar

INTERCÂMBIO

MATÉRIA CAPA

Há 27 anos o ANA vem cuidando de quem precisa


Mestres Jogos dos sete erros no aprendizado de inglês

Consciência Greve de Professores? É tudo culpa da Rita!

Com a Palavra Carta à bolha

Planejar, criar e desenvolver para o público alvo.

Sintonia Entrevista Psicóloga que alerta sobre drogas

Portal Sintonia

SINTONIA BARÃO

32

Fique por dentro das novidades universitárias

Mercado de Trabalho Conheça a si mesmo antes de enfrentar um processo seletivo

Jogos Universitários Liga das Engenharias da UNICAMP

Expressão Acadêmica Qualitas Jr. FACAMP e Núcleo das Empresas Juniores da UNICAMP

Vamos Falar Sobre Sexo? Fetiches, o tabu.

Faça você mesmo

Praça do Coco, Mata do Quilombo, Ipês Amarelos, e muito mais...

Formatura Quem eu devo convidar?

SINTONIA INK

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Frango Crocante com Creme de Milho

Cultura e Pipoca On The Road e Meia Noite em Paris

Fique Plugado Brasil Games Show 2012

Noite em Foco As melhores festas universitárias

Ser Jovem Só a velhice trás sabedoria

12 14 16 18 20 36 48 49 62 64 65 66 68 70 78


Direção Executiva Gabriel Henrique Silva Moraes Thiago Augusto Gori Lima Diretor Editorial Gabriel Henrique Silva Moraes Redação Aline Saluotto Bianca Fernandes Eduardo Bazem Gabriel Moraes Maraisa Buzin Marina Della Torre Benatti Colunistas Guilherme Zamboni Renata Gazola Sue Ellen Colaboradores Aloísio Camargo Corrêa Danilo Victor Diogo Vicentin Felipe Fernandes Irandaia Garcia Jorge Ialanji Filholini Ludmila Borsoni Luisa Helena da Silva Mary Rodrigues Penna Gori Lima Manuel Portuga Rafael Provenzano Rafaela R. de Faria Rebecca Vicente Ricardo Lima Filho Sylvio Augusto Penna Lima Vagner dos Santos William Carlos Moraes

Editorial

A

Revista Sintonia Universitária pretende inspirar vocês jovens de maneira saudável e feliz, assim, buscamos sempre trazer o que a vida oferece de melhor, inspirando atitudes através de exemplos e testemunhos de sucesso. Porém, nesta edição em especial, abordamos um tema que não se trata de inspiração, mas sim de conscientização. As drogas estão presentes

na vida universitária e em nossa sociedade há muitos anos e os pontos de vistas sobre esse assunto são muitos. Os efeitos são tão diversos quanto as substâncias e a falta de informação é maior ainda. O que é certo são os péssimos exemplos de frustração, fracasso e do impacto na segurança pública. Por isso, pretendemos compartilhar informações para estimular debates efetivos e, então novas abordagens. A inspiração desta edição está na matéria de intercâmbio e na forma de vida do feliz povo indiano e sua devoção ao Senhor Krsna. Também nos inspiramos na carreira de sucesso do criativo professor de Publicidade e Marketing, Tadeu Bretas. E o que falar da Associação Nazarena Assistencial, que há 27 anos faz a diferença na vida de muita gente?! Também trazemos relatos interessantes de integrantes das instituições acadêmicas e o que eles propõem aos alunos. Além das principais novidades e acontecimentos das universidades de Campinas e muita gente bonita nas festas, esta edição trás um conteúdo especial da bela flora de Barão Geraldo, com a agradável Praça do Coco e o lindo exemplo da Professora Irandaia. Não deixe de participar da próxima edição, escreva para nós!

Projeto Gráfico e Diagramação Agência LeF Design www.lefdesign.com.br

Boa leitura! O editor, Gabriel Moraes

Diretor Comercial Thiago Augusto Gori Lima Diretor de Marketing William Carlos Moraes Filho Representação Comercial Eduardo Bazem Maraisa Buzin Banco de Imagens Shutterstock Fotografias Eduardo Bazem Marina Della Torre Benatti Manuel Portuga Mão

Fale com a Redação: (19) 3014 9234 | 8206-9518 sintonia@sintoniauniversitaria.com.br Para Anunciar: (19) 3014-9234 | 8183-6977 | 7825-2309 contato@sintoniauniversitaria.com.br

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Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Revista Sintonia Universitária. É proibida a reprodução parcial ou integral do conteúdo dessa publicação sem prévia autorização da Editora Universidade GT. Distribuição: Gratuita e Dirigida | Tiragem: 10 mil exemplares Impressão: Gráfica Mundo | Assessoria Jurídica: PENTEADO & RENÓ

Tiragem de 10 mil exemplares auditada pela ASPR Auditores Independentes.Certificado à disposição dos interessados www.aspr.com.br

Copyright 2011 Editora Universidade GT Ltda.

Deus seja louvado.


Antigamente eu usava a internet para ficar por dentro do universo universitário, ainda uso, claro. Mas após conhecer a Revista Sintonia Universitária, passei a ficar muito mais antenado sobre esse meio, não apenas sobre festas, mas também sobre viajens, cotidiano e muitos outros assuntos que só se encontra nesta revista.

A Revista Sintonia universitária é muito de interessante pois trata de temas de nossa realidade, tanto das universidades como de Barão Geraldo. Telma Silva - Moradora de Barão Geraldo

Carlos Beto Ribeiro Publicidade e Propaganda UNIP

Sintonia Universitária. Não poderia ter nome mais apropriado para uma revista que realmente apresenta temas coerentes com nossa realidade de pensamentos. Cada dia se envolvendo mais com os nossos interesses. Algo que me surpreendeu foi a leitura desta revista. Espaço voltado para nossa sintonia, com reportagens e oportunidades que interessam ao universitario são agora uma realidade.

Adorei a matéria sobre o México, um país naturalmente rico, com muitas opções de lazer e estudo, e uma incrível história. Maria Alice - Vestibulanda

Intercâmbio, mercado de trabalho, ação social, tecnologia e atualidades, cinema, cultura, jogos universitários, entrevistas de qualidade, reportagens sérias, notícias do mundo universitário, festas e eventos, não falta nada na Sintonia. Parabéns!

Pedro Daniel (Portuga) Geologia UNICAMP

Pedro Carlos de Souza - Engenheiro pela UNICAMP

Gostei muito da revista e mais ainda por ele ser de graça e eu poder pegar no meu cursinho. Os jogos universitários do Brasil irão crescer muito nos próximos anos. Parabéns Sintonia por acreditar e apoiar essa causa. Felipe Guerreiro - Ex membro da Atlética de Direito da Mackenzie São Paulo

Felipe Leonardo Ferreira Vestibulando


MESTRES Renata Gazola, 34a, professora de inglês licenciada em Letras pela UECE e certificada pela Universidade de Cambridge. Com experiência de 14 anos, hoje trabalha com aulas VIPs, consultoria e treinamentos e desenvolve o site de dicas www.teacherrenata.com.br.

Jogo dos sete erros no aprendizado de inglês *Por Renata Gazola Como não existem receitas mágicas para se aprender uma língua estrangeira, veremos aqui as desculpas mais comuns que levam as pessoas a buscarem justificativas para não estarem em dia com o idioma. Lembre-se que o importante é buscar informação para prevenir que essas desculpas venham a atrapalhar seu sucesso profissional, pois logo quem estará no mercado de trabalho é você. 1 - “Quando eu me formar eu vou ter mais tempo para me dedicar ao inglês” O maior erro é achar que depois da faculdade as coisas estarão mais calmas e será mais fácil se dedicar ao inglês. Ledo engano. Você estará mais empenhado em procurar emprego, participar de entrevistas e processos seletivos que, em alguns casos, serão em outras cidades. Quando conseguir um emprego, será hora de se adaptar à nova rotina, participar de treinamentos, horas extras, cursos pela empresa, enfim, sua rotina fugirá ainda mais do controle. 2 - “Faço um curso nestas escolas de inglês em 12 meses” Não se deixem enganar pela mídia. De acordo com a Cambridge Esol (http:// www.cambridgeesol.org/ about/standards/can-do. html) são necessárias de 1000 a 1200 horas de estudo para se tornar fluente em inglês. Isto significa estudar 3,5h de inglês por dia durante um ano sem direito a feriado e descanso para o cérebro. 3 - “Só consigo aprender inglês fluente se morar fora” Morar fora tem uma grande vantagem: possibilitar um a aquisição do idioma a partir da imersão. Assim, o contato com o inglês se dá na escola, na TV, na família que te hospedou, nas lojas, enfim, em toda parte. Porém, o fato de estar em outro país, não garante obrigatoriamente o aprendizado; é importante se dedicar, se envolver nas aulas, praticar em casa e tentar interagir com o máximo possível de pessoas em inglês. 4 - “Ainda não achei um bom professor nativo” Muitos alunos procuram professores nativos, pois acreditam que eles sabem mais. O perigo, nesse caso, é de cair nas mãos de alguém que é fluente no idioma, mas que não tem conhecimento de didática, metodologia e psicologia da aprendizagem, e, portanto, não sabe montar uma estratégia de aquisição do idioma. A explicação é simples: todos os brasileiros são fluentes em português, certo? Mas será que isso torna todos nós aptos a ensinar português a alguém?

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5 - “Não tenho dinheiro. Estudar inglês é caro” O importante é lembrar que estudar inglês é um investimento e não um gasto e, como qualquer bom investimento, a aplicação agora trará resultados em longo prazo. Aulas em grupos ou professor particular para duplas ou trios melhor o custo/benefício, há também faculdades de Letras que oferecem cursos para a comunidade, e programas de incentivo do governo. E para os autodidatas e disciplinados, na Internet não faltam sites, blogs, vídeos e canais de bate-papo para aprender inglês e/ou aprimorar suas habilidades. 6 - “Não tenho tempo para estudar inglês agora” Tudo na vida é questão de prioridade. Então, primeiramente, liste suas prioridades atuais e as coloque em ordem de importância. Se o inglês for uma de suas prioridades você precisa estabelecer um cronograma de estudos e estabelecer um horário para o inglês. O importante é manter contato com o idioma o mais intensamente possível, sem impactar muito a sua rotina. Afinal, o que são 15 minutos diários se aprender inglês realmente for sua prioridade? 7 - “Quero fazer só conversação” Há uma considerável parcela de alunos que dizem querer aulas “só de conversação”. Isso é perfeitamente viável, desde que o aluno esteja em um nível compatível, ou seja, somente os alunos que possuem níveis mais avançados do idioma têm condições de ampliarem a habilidade de se comunicarem oralmente.. Falta a este aluno base gramatical, vocabulário e principalmente falta a habilidade de pensar em inglês e esta habilidade só vem com o tempo e com a prática contínua. E então, se identificou com algum dos casos acima? Caso negativo, parabéns! Acredito que você já esteja aprendendo inglês e, portanto, já tem vantagem em qualquer processo seletivo. Agora, se você já usou uma ou mais das desculpas acima para adiar o seu aprendizado, está na hora de rever seus conceitos e começar a correr atrás do tempo perdido. Uma boa dica é conversar com os colegas que já estudam inglês e tentar perceber o que funciona para eles. Outra ideia é conversar com professores e comparar os diferentes métodos, sempre levando em conta a postura profissional deles. Escolha o que mais vai de encontro a suas expectativas e se dedique bastante. O retorno, com certeza, é garantido!



CONSCIÊNCIA

Sue Ellen Santos da Cruz, 25 anos, formada em Letras pela Unicamp, professora por formação, opção e vocação de língua portuguesa e literatura na cidade de Jaguariúna, às vezes, brinca de escritora no blog “Quente e Letrista” sueellencruz.blogspot.com

Greve de Professores? É tudo culpa da Rita!

*Por Sue Ellen

O descaso da mídia nacional com a greve de professores nas Universidades Federais do país. Lembro-me bem de uma passagem do romance de Jorge Amado, Jubiabá, em que o protagonista Antônio Balduíno descobre o universo do movimento sindical. Lembro-me bem do encantamento do estivador diante de todas aquelas ideias que estavam tão vivas dentro dele, mas que nunca pôde compartilhar e o significado que a greve tinha para aquele pobre homem: a chance de lutar, a chance de mudar a realidade. Não ser mais escravo. Ter seus direitos respeitados, garantidos e assegurados. A greve era a única e a mais importante arma do trabalhador. Quando entrei na universidade, senti-me um pouco como Antônio Balduíno. Logo no primeiro ano, vivenciei minha primeira greve. Tudo era muito confuso e, confesso, assustador, mas ao mesmo tempo fascinante! Depois de passar por um processo massacrante como é o vestibular das universidades públicas – sejam estaduais ou federais, chegamos à universidade com a gana de estudar, tirar boas notas, ter aulas excelentes e etc. E logo no primeiro semestre, eu me deparei com a greve – quase 60 dias, sem aulas. A dúvida era: meu papel era apenas ter aulas, tirar notas e me formar ou também apoiar os professores e funcionários em sua luta contra o descaso para com a universidade? E eis minha primeira lição: existe muito prestígio em torno das universidades públicas, mas elas só conseguem sobreviver graças ao auxílio das empresas privadas. Estas investem nas áreas que lhes interessam, e aos demais, o que resta? A greve. E como que uma greve ganha força? Quando chama atenção. Quando denuncia. Quando avisa a sociedade que tem algo de errado. Quando recebe apoio. Ou seja, meu papel, como parte da comunidade universitária, era apoiar a greve. Mas só isso não basta. Ninguém melhor que a mídia para dar força a uma greve. E o que ela faz? Noticia a traição do ator da saga Crepúsculo. Faz reportagens sobre o que é fazer o “lelelele” e estampam suas capas com a fabulosa briga Carminha

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x Nina. Qualquer individuo sabe quem é Carminha, quem é Nina, mas poucos sabem que há três meses não há aulas nas universidades federais do país porque seus funcionários estão reivindicando ajustes salariais. Como dizem, há coisas que são de interesse público, mas não são de interesse do público! Não bastando esse descaso, quando noticiam o acontecimento, fazem-no de maneira tendenciosa, ou até mesmo desonesta, com informações que favorecem apenas o governo e não dão voz aos sindicalistas. Os números apresentados são distorcidos e a imagem que fica é a de que os grevistas estão “querendo demais”, quando na verdade, só querem o que lhes é de direito. Se a greve em qualquer classe de trabalhadores caiu em total descrédito, na área da educação, a situação é ainda mais complicada. A paralisação de professores não interfere no dia a dia dos cidadãos, não atrapalha o trânsito, não impede que suas encomendas cheguem a tempo, nem que tirem dinheiro do banco, logo a população não se importa se ela dura 15 ou 60 dias. O resultado do investimento na educação é em longo prazo, não é visível, não é possível tirar fotos e pôr em out doors de campanhas, e assim, o professor continua cada vez mais desvalorizado. A greve do Antonio Balduíno não existe mais. A greve capaz de transformar a sociedade, de assegurar os direitos do trabalhador ficou lá nas páginas de Jubiabá. A nossa sociedade a vê apenas como baderna, vandalismo e coisa de quem “não-tem-o-que-fazer”. Preguiça de trabalhar. Os grevistas deviam voltar aos seus trabalhos, conformar-se com seus salários e parar de “reclamar de barriga cheia”, ir para suas casas, ligar a televisão e assistir Avenida Brasil. Quem sabe eles não percebem como o brasileiro é feliz, como ele se diverte com pouco e que “tá bom do jeito que tá”. E assim vai. Somos brasileiros e desistimos nunca. Ou pelo menos, quase nunca.


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COM A PALAVRA

Guilherme Zamboni Fuzatto | 20 anos | Estudante de Letras na UFSCar

Carta à bolha.

*Por Guilherme Zamboni

“Cara bolha, É incrível como muitas coisas conseguem nos prender a atenção, ou até mesmo nos deixar instigado, com a pulga atrás da orelha sobre determinado assunto ou ação; ter uma curiosidade interminável. É esse instinto curioso que nos leva aos mais diversos tipos de aventura ou emboscadas, trilhas bifurcadas ou becos sem saídas: são vícios que nós, seres humanos, tomamos como alternativa para fugir de um mundo que não nos aceita mais. Não da maneira que queremos ser aceitos. A fuga, por sua vez, é variada: drogas, depressão, solidão e muitos outros substantivos de tonalidade escura, que nos fazem esquecer uma fuga que é brilhante – a fuga da leitura. Diferente de todos os outros vícios, a leitura não prejudica à saúde (mas se você começar a sentir dores de cabeça ou canseira nos olhos, é melhor procurar um oftalmologista!), não denigre o homem, não o torna alheio ao mundo... Muito pelo contrário! O milagre da leitura, que hoje pode ser feita de diversas maneiras (incluindo socialmente todo mundo por meio do multiletramento, da inclusão social e digital) só beneficia o ser humano, aumentando sua capacidade cognitiva, de raciocínio, tornando o ser humano mais maleável ao mundo real que vivemos. É engraçado fazer essa diferença entre o mundo real e o mundo imaginário: a criação do autor de um livro não deixa de ser real durante o momento de leitura; nós passamos a vivenciar, crer, sentir aquele mundo, aquele ou aquela personagem... Somos o mais novo personagem da história. E temos um grande papel nela: criar você, bolha, que nada mais é do que a relação entre o homem e o livro. Quem lê compartilha de você: nos prendemos a isso e há uma troca de sentimentos que não há explicação, e somente quem lê acaba por entender esse vício brilhante criado pela linguagem.

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Você, bolha, não é sinônimo de ser alienado, muito menos não se importar com o mundo em que vivemos; é sim uma forma de escapismo no qual se encontra tempo onde não tem, encontra-se sentimentos que nunca se imaginava ser possível sentir. Você acaba por ser uma ampliação do eu; é um autoconhecimento novo a cada capítulo terminado. E a cada capítulo que se passa e a cada conhecimento anexado à rede dentro da gente, nos perguntamos como é que determinada pessoa não gosta, ou não tem o ânimo para ler? Como é possível esse ato, esse vício tão bom (convenhamos: você não estaria lendo esse texto se a pulga atrás da sua orelha não tivesse pulado!) ser pouco incentivado num país tão plural, tão rico como nosso? Diz uma lei da física que para cada ação tem uma reação, certo? Certo. E por isso acredito que falta um empurrãozinho maior até a estante mais próxima nesse povo tão plural, tão rico, tão... tão brasileiro para abrirmos nossa mente para um mundo totalmente brilhante, gostoso e viciante que cabe em um exemplar de cem, trezentos ou até mesmo mil páginas! E vide a bula: não faz mal! É a receita de um medicamento puro e repleto de magia! Isso me fez pensar e mudar minha concepção do mundo ao meu redor e comecei acreditar no poder da palavra e nas maravilhas que o pegar um livro novo da estante é apenas o começo de uma aventura que nunca tem fim. Se quisermos continuar sentados, que continuemos com um livro diante dos olhos. Espero que eu consiga entender o que aflige tanto o ser humano em se conhecer, se fazer propiciar de uma coisa tão boa como a leitura. E espero que você consiga me ajudar e ajudar os outros! Até mais.”



ENTREVISTA

Por: Marina Benatti

Sintonia Entrevista:

"S么nia Andrade, psic贸loga que alerta sobre os riscos das drogas"

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ENTREVISTA

O primeiro passo no conhecimento mais aprofundado sobre as drogas é diagnosticar quais seus riscos, consequências e implicações no organismo. Mas para criar essa consciência nos jovens de hoje, o assunto precisa começar a ser debatido desde muito cedo. Nada melhor do que uma boa conversa esclarecedora com os pais, tios e também amigos ainda na tenra idade. Ensinar a criança sobre todos os âmbitos das drogas pode fazer com que no futuro ela saiba optar se deseja ou não utilizá-las. Sônia B. de Andrade é psicóloga formada pela PUC-Campinas - que atua na área de psicoterapia, terapia motora, reeducação psicopedagógica, orientação de pais e é especializada em terapia de casal, individual e familiar, além de crianças, adultos, e adolescentes-, e aponta os riscos e as conseqüências do uso das drogas, não só nos jovens, mas também como elas interferem no relacionamento familiar e na sociedade. Boa leitura!

SINTONIA: Sônia, qual a principal faixa etária do usuário de drogas hoje em dia? SÔNIA: Eu acho que são os jovens, mas existem adultos que usam drogas para desestressar por causa do trabalho. Não como uma dependência, mas usa como relaxamento. SINTONIA: A bebida pode ser o start (desencadear de um outro tipo de vício)? SÔNIA: Sim, porque você está no meio de colegas que acabam estimulando. Quando eu falo de bem estar, existe um hormônio no nosso cérebro chamado de serotonina, que quando estamos bem, é porque esse hormônio está trabalhando, e é produzido quando praticamos atividades físicas, por exemplo. É também liberado pelo chocolate. SINTONIA: Que tipos de comportamentos podem ser notados nos usuários? SÔNIA: Acho difícil esconder (da família) porque o resultado da droga vai trazer um comportamento. Ela (a droga) declara. O olho vermelho demonstra muito, comer muito também. Mas em termos de sociabilidade, a mãe percebe muito o comportamento do filho. Algumas pessoas têm um comportamento definido pelo tipo da droga. Porém eles (usuários) não têm essa ideia, não conseguem conter isso. Ele vai querer esse bem estar.

SINTONIA: Qual é a ação da droga no cérebro humano? SÔNIA: A perda do paladar, memória. Fica mais lento. Geralmente quem usa droga, usa no grupo dele, no grupo dos fumantes. Ou ele está sozinho, no carro, voltando para casa; ele não fuma no meio de outros, embora vemos hoje pessoas usando em locais públicos.

com máquinas, por exemplo) e deficiência no estudo. Em longo prazo, ele se isola, ou se encontra só com os comuns a ele, se limita por não ter por onde sair. A atividade física é uma alternativa.

SINTONIA: Porque uma pessoa se vicia na droga? É uma questão química? SÔNIA: É química. É um metabolismo da pessoa. Se ela experimenta, gosta, e faz bem, ela vicia. Isto desencadeia um vício. Porque quando ele estiver triste porque brigou com a mãe, pai, ou perdeu a namorada, ele vai se lembrar, e vai usar novamente. E o uso está muito ligado ao estado emocional da pessoa, o lado afetivo, porque quando a pessoa está firme e sabe que vai fazer mal, criar uma dependência, ela sobrevive aquilo e não lhe traz interesse pela droga, à qual nunca usou antes. SINTONIA: Quais as consequências a curto e longo prazo numa vida social para um usuário? SÔNIA: Se ele for um viciado, de fato, corre o risco de ter colegas de uso, só ter esse grupo para se encontrar, e cada vez mais se enveredar por esse caminho, mas em longo prazo, ele, pelo raciocínio mais lento, corre o risco de se machucar (ao trabalhar

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Portal Sintonia

As matérias na íntegra você confere no site www.sintoniauniversitaria.com.br

Por: Bianca Fernandes

Acompanhada de estudantes, Sintonia vai à Bienal do Livro de São Paulo! No dia 15 de agosto, cerca de 110 alunos do SESI 5 de Limeira – SP tiveram um dia incomum. Para muitos era a primeira vez na Bienal do Livro, que acontece na capital paulistana a cada dois anos. Pudemos comprovar que os livros ainda tem o poder de nos encantar e de, porque não, nos transpor à infância novamente!

PUCC inicia projeto “Apoio à Atividade Física e ao Esporte Universitário” Voltada para o público acadêmico da universidade a Coordenadoria Geral de Atenção à Comunidade Interna (CACI) convidou as Associações Atléticas, Diretórios e Centros Acadêmicos a participarem de atividades, dentre elas a natação, voleibol e futebol.

Pesquisa revela quais são as profissões do futuro A consultoria Michael Page destacou que as profissões do futuro são aquelas que irão suprir a demanda de um mercado em constante transformação. Destaque para os cargos de Gerente de Marketing online, Gerente de Treinamento de Varejo, Gerente de Identidade Visual, Gerente de Comunidade, Gestor de Reestruturação, Gerente de Projetos e Gerente de Relações Governamentais.

As almas de Barão eternizadas em fotografias A casa do Lago, da Unicamp recebeu entre os dias 6 e 17 de agosto a exposição “As almas de Barão”, do fotógrafo Rodrigo Marques, 28 anos. A mostra revelou uma história pouco conhecida ou até mesmo esquecida do bairro Barão Geraldo de Campinas. O autor relembrou, em entrevista à Sintonia que o seu objetivo foi “colocar conceito nos retratos e transmitir o que foi sentido nos dias de convivência.”

ESAMC Campinas promove Semana de Moda!

No dia 10 de outubro a ESAMC Campinas iniciou a I Semana de Moda com uma oficina de Tye-Dye, no laboratório de química, ministrada pela Professoras Brígida Cruz. No dia 16, as Professoras Carina Martellini e Cristina Morais ministraram uma Oficina de Sketchbook, e também aconteceu a palestra “A criação de uma marca de sucesso –Santa costura de todos os panos”, com a Estilista, Proprietária e Coordenadora de Produção da Santa Costura de Todos os Panos, Gabriele Meirelles. Veja fotos em: http://www.facebook.com/pages/Semana-de-Moda-Esamc-Campinas/425138447535234

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UNICAMP PROMOVE: Fórum do Programa de Doutorado em Ciências Sociais Data: 12, 13 e 14 de novembro | Horário: 9 horas I Fórum do Programa de Doutorado em Ciências Sociais, que como tema “Transversando nas Ciências Sociais”, será realizado no Auditório II do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), com abertura as 9 horas. O Fórum foi criado para promover o encontro, o debate, a divulgação e a interlocução entre doutorandos, docentes e a comunidade acadêmica do Curso de Doutorado em Ciências Sociais. Busca promover a interdisciplinaridade proposta pelo programa, por meio da socialização do conhecimento desenvolvido, visando também ao seu fortalecimento. Mais informações no Blog do evento http://transversandonascienciassociais.blogspot.com.br/ .

Seminário Internacional discute infâncias e pós-colonialismo Data: 22 de novembro | Horário: 9 horas Universidade de Campinas promove “I seminário internacional sobre infâncias e pós-colonialismo: pesquisa em busca de pedagogias descolonizadoras” no dia 22 de novembro, às 9 horas, na Faculdade de Educação (FE). A organização é do Gepedisc-culturas infantis. Mais informações: sites.google.com/site/infanciaposcolonialismo.

Fórum Permanente de Esporte e Saúde DATA: 22 e 23 de novembro | Horário: 9 horas Com o tema “Novas abordagens diagnósticas no manejo da infecção fúngica em pacientes com AIDS e outras condições imunodepressoras”, UNICAMP promove Fórum Permanente de Esporte e Saúde dias 22 e 23 de novembro, às 9 horas, no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM). A organização é da Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias da FCM e da Seção de Epidemiologia Hospitalar do Hospital de Clínicas (HC). Programação, inscrições e outras informações na página eletrônica http://foruns.bc.unicamp.br/foruns/projetocotuca/ forum/htmls_descricoes_eventos/saude57.html .


PORTAL SINTONIA

AS MATéRIAS NA íNTEgRA VOCÊ CONfERE NO SITE www.SINTONIAuNIVERSITARIA.COM.bR

Participe da Casa do Lago da uNICAMP

A Casa do Lago da Universidade de Campinas oferece programação de cinema gratuito, exposição de fotografia e vídeos, palestras, saraus e muitos mais. Em outubro fez homenagem a Alfred Hitchcock, com exibição dos filmes Um Corpo que Cai, A Sombra de uma Dúvida e o Homem que Sabia Demais. Todos os eventos na casa do lago são gratuitos e abertos a todos. Fique por dentro! Local: Espaço Cultural Casa do Lago. Rua Érico Veríssimo, s/n, Unicamp, Barão Geraldo Cidade Universitária Zeferino Vaz – Campinas. (19) 3521-7851 http://www.preac.unicamp.br/casadolago/

TODOS CuRTEM

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Com a descrição “porque sempre tem um mas”, a página tem (até o fechamento desta edição) 52.510 curtirs.

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Com a descrição “gata, você não vai resistir”, a página tem (até o fechamento desta edição) 78.036 curtirs.

www.passeidireto.com www.noiteemfoco.com.br www.dceunicamp.org.br

EM CARTAZ

ARTE 30° Bienal das Artes, em São Paulo. Com tema “A iminência das poéticas”, o evento vai até o dia 9 de dezembro, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera.

Projeto De Mão em Mão começa a distribuir “Histórias de terror” nos terminais de ônibus urbanos em SP Um livro, gratuito e ao adentrar o ônibus. Esta é a proposta do projeto De Mão em Mão, que desde dezembro do ano passado já distribui à população paulistana cerca de 46 mil exemplares de livros. O novo título escolhido, que passa a ser entregue em quatro terminais de ônibus, é o “Histórias de horror”, cuja tiragem inicial é de 20 mil exemplares e que inclui contos de autores como Edgar Allan Poe, Athur Conan Doyle e Joseph Conrad.

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UNIAVERTalento, SITÁRIOS E PROFIfeira SSIONALIZdeANTESrecrutamento da Unicamp, foi um sucesso! Um diploma internacional faz uma grande diferença.

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No dia 23 de agosto, no estacionamento do Ginásio da Unicamp fomos conferir de perto o sucesso da Talento, a maior feira de recrutamento do Estado de São Paulo. Dentre as expositoras estavam nomes renomados como Shell, Votorantim, Cielo, Ambev, Medley, Elektro, P&G, Aiesec, CI, Bosch, Editora Abril, entre muitas outras. O Núcleo das empresas juniores da Unicamp, que organiza o evento desde 1999 estava presente na feira com staffs e demais colaboradores, a fim de garantir o bem-estar, sanar dúvidas e orientar os visitantes.

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Números que fizeram a diferença na região e no Brasil durante o bimestre

41.183.103 estudantes estão matriculados nas redes públicas estadual e municipal de educação básica em 2012. Os dados preliminares são do Censo Escolar, publicados no Diário Oficial da União e no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 110 dias de paralisação das universidades federais, até o dia do fechamento desta edição. Cerca de 20 instituições já haviam decidido pelo fim da greve. Com R$ 20 milhões o Hospital

Universitário de Taubaté será integrado ao Hospital Regional e aumentará o número de leitos em 49,6%, beneficiando 39 municípios. R$ 4,1 mil e R$ 3,5 mil são os salarios iniciais de técnicos projetistas e de manutenção, segundo um levantamento do Senai A Unicamp ficou em 5° lugar entre as melhores as melhores universidades do Brasil, segundo Ranking Universitário da Folha. A USP aparece em 1° lugar.

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Red Bull

Quem disse que

Doodle

não é uma arte?

O desenho feito por uma pessoa quando ela está distraída ou ocupada é tema de concurso da Red Bull desde 2007.

C

onhecido como doodle, estes rabiscos, desenhos simples, mas que podem ter significados concretos ou simplesmente representar formas abstratas são os protagonistas do Red Bull Doodle Art, que já passou por diversos países como Estados Unidos, Bolívia, Japão, Nova Zelândia, Cuba, Ucrânia, entre outros. Os melhores doodles de cada país são selecionados e, depois, uma votação é aberta ao público pela internet. Em 2012 será a primeira vez que o concurso acontecerá também no Brasil. Durante todo o mês de outubro, na cidade de Campinas (bem como nas demais cidades selecionadas pelo país todo) alunos de todos os cursos da FACAMP, UNICAMP e PUCCAMP, se inscreveram no concurso. As fichas de inscrição foram entregues nas salas de aulas aos interessados, pela equipe da Red Bull de maneira aleatória. Não havia limite de desenhos por aluno.Após algumas seletivas será eleito um único campeão nacional através da votação online, que ganhará um Ipad personalizado!

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Para mais informações e detalhes das seletivas, acesse o site: http://www.redbull.com.br/cs/Satellite/pt_BR/Red-Bull-Art-Doodle---Regulamento/001243256350553)

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SINTONIA BARÃO

SINTONIA BARÃO

“Mirem-se no exemplo... de Irandaia”

A

trajetória de vida de algumas pessoas, muitas vezes espelha o gosto que cada um tem pelo papel que desempenha ou causa que defende. Abnegados dedicam seus esforços para diferentes segmentos de nossa sociedade, na esperança de que aquilo que semeia, um dia possa germinar, crescer, gerar bons frutos e alimentar na melhor concepção da palavra, adeptos ou não daquilo que acredita. Assim é a rotina de Irandaia Ubirajara Garcia, professora aposentada formada em Farmácia pela UFMG com doutorado na Unicamp sobre o Papel do Sistema Imunológico em Diferentes Tipos de Câncer, além de ter ministrado aula na PUC e realizado diversas pesquisas em comunidades indígenas na Amazônia. Quando adquiriu, há mais ou menos 15 anos, uma chácara próxima à região da Vila Holândia, que frequenta diariamente, seja a trabalho ou lazer, certamente não imaginava que seria uma baluarte na defesa de uma importante área de mata ali bem próximo de sua propriedade, a

Mata do Quilombo. Segundo a professora o amor pela natureza é um legado familiar, pois quando residia em Minas, seus pais tinham o costume de passear com os filhos pelos sítios e fazendas em cidades do interior. Ela fundou o Instituto Annie Danon, no qual, pelo segundo ano consecutivo, é realizado o Curso de Ciências e Artes intitulado Ninho do Saber, com atividades para o público da melhor idade. Após o grande envolvimento com ações de defesa do meio ambiente, a

incansável Professora Irandaia fundou a Associação Ambientalista Mata do Quilombo-AAMaQ, que tem contribuído para a preservação do importante remanescente florestal que é a Mata do Quilombo. Dádivas de Deus, os dias, as noites, o sol, a lua, os animais, as plantas e demais seres vivos, sempre de uma forma ou de outra recebem o carinho da Professora Irandaia Ubirajara Garcia, e como dizia o ambientalista Feliciano Miguel Abdala, “não basta gostar da natureza, á preciso amá-la”. Assim é o exemplo de Irandaia.

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SINTONIA BARÃO

Ipês

Por: Eduardo Bazem

dão o tom da Primavera Com início em 21 de setembro se estendendo até 21 de dezembro, a estação das flores como é conhecida a Primavera, encanta as pessoas pela diversidade de cores nas plantas ou árvores em diferentes regiões da cidade de Campinas. Símbolo do distrito de Barão Geraldo, os Ipês Amarelos que são espécies da Mata Atlântica, proporcionaram um verdadeiro espetáculo de cores nas ruas, praças, residências e em alguns pontos rurais onde as reluzentes árvores faziam o trânsito parar e atraiam diversas pessoas para tirarem fotos de momentos inesquecíveis. Curioso e merece ser citado que no momento da realização das fotos dessa matéria, a conversa em torno dos Ipês Amarelos se estendia com pessoas que também estavam “clicando” seus cartões postais pessoais, e nos informavam sobre outros exemplares em Barão Geraldo que estavam muito bonitos e que valiam a pena ser fotografados também . É um bom tema para os amantes da fotografia e da natureza.

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Texto e fotos: Eduardo Bazém.

SINTONIA BARÃO

Revista Sintonia Universitária participou do

Dia da Árvore Como acontece todo ano, a comemoração do Dia da Árvore foi realizada em Barão Geraldo na manhã de 22 de setembro na Praça do Coco, por iniciativa da Associação Ambientalista Mata do Quilombo-AAMaQ e dos gestores da Praça do Coco, com apoio do site Barão em Foco, Circuito Praça do Coco, Feira de Cultura e Arte e da revista Sintonia Universitária ao som de uma boa música popular brasileira e com distribuição de camisetas com a estampa do Ipê Amarelo, símbolo do distrito. Na oportunidade, a Professora Irandaia Garcia recebeu das mãos de Alfredo Morelli em nome dos demais apoiadores do evento, a menção honrosa como reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao meio ambiente em Campinas, com destaque a sua dedicação de mais de uma década pela preservação da Mata do Quilombo, importante remanescente florestal do município. Segundo Gabriel Moraes, diretor da Revista Sintonia Universitária, datas que compõem o calendário ambiental sempre terão espaço na revista, pois a sustentabilidade deve ser sempre abordada no meio educacional.


CAMPINAS COMO ELA É

Por: Eduardo Bazem

Revisão de texto: Bianca Fernandes

Muitos universitários concentram suas vivências no bairro de Barão Geraldo, uma vez que ali se concentra a Unicamp e, bem ali próximo, no Parque das Universidades, o Campus I da PUC Campinas. Um local, em especial, atrai os moradores da região, por ser uma opção de lazer, cultura e bem-estar. Conheça a seguir a Praça do Coco e, na primeira oportunidade, vá pessoalmente conferir suas atrações!

PRAÇA DO COCO

N

atureza e bem-estar ilustram muito bem o autorretrato da Praça Irmã Carmela Sttuchi, mais conhecida por Praça do Coco, localizada na Rua José Martins, em Barão Geraldo. Idealizada há 14 anos por Valdir dos Santos e por seu

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filho, Vagner dos Santos, na época eles tiveram a original ideia de comercializar, em uma Perua Kombi, água de coco e caldo de cana. O local – que hoje abriga a Praça - era totalmente descuidado e abandonado, e a custa de muito trabalho e perseverança, aos poucos o empreendimento cresceu, junto com

os ideais, transformando-se em um local aprazível e de convívio social. Cercado de árvores, plantas e flores, a Praça do Coco tornou-se ponto turístico do distrito, oferecendo qualidade de vida, recebendo diversas manifestações culturais, esportivas e de educação ambiental, sendo aberta à comunidade.


CAMPINAS COMO ELA É

Feira de Cultura e Artes

Com diversas barracas, nas quais são expostos artesanatos em madeira, ferro, cerâmica, porcelana, tecido, bordado, crochê, bijuterias, além da existência de uma variada praça de alimentação, a Feira de Cultura e Arte acontece todos os sábados das 10h às 15h. Em parceria com a Praça do Coco promove semanalmente as mais variadas apresentações artísticas, gratuitas, no palco da praça. Comemorando 10 anos de atividades, a Feira de Cultura e Artes conta com 40 barracas, devidamente cadastradas, onde artesãos e quituteiros primam pelo bom gosto e paladar.

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ação social Por: Marina Benatti

UM ÚNICO OBJETIVO,

MUITOS CORAÇÕES Associação Nazarena Assistencial, o ANA, em Campinas, faz a diferença há 27 anos

Ainda hoje pois ele se mantém fiel à sua missão inicial, que é a de atender pessoas em situação de vulnerabilidade sem distinção de raça, cor, convicção política ou credo religioso, ajudando, apoiando e dando esperança de uma vida melhor.

V

ocê já pensou em ser voluntário? Talvez, essa seja uma pergunta frequente no meio daqueles que têm o prazer por fazer o bem ao próximo. Cuidar do outro e fazê-lo se sentir melhor é o inicio de tudo, mas

para isso é preciso ter envolvimento, e muito, mas muito amor. Assim, nasce o ANA, Associação Nazarena Assistencial ligada à Igreja do Nazareno Central de Campinas. O ANA existe há 27 anos no Jardim Nilópolis, e ajuda crianças

e adolescentes de bairros como o Cafezinho, Moscou e Gênesis em Campinas. A história dessa associação é ímpar. Em 1985, a ideia de acolher crianças e adolescentes de bairros carentes de

Para ser voluntário no ANA ligue: (19) 3256-6303 Fax: (19) 3256-6562 ou envie um email para ana@nazareno.com.br

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ação social

uma região da cidade, trouxe à vida uma associação que até hoje tem por foco o cuidado e orientação escolarespiritual às crianças ali assistidas. A associação é filantrópica, ou seja, sem fins lucrativos. E por consequência vive de doações, parcerias e voluntariado. Como afirma Heloisi Farina, coordenadora do projeto, quando perguntada sobre as maiores dificuldades hoje, ela afirma que o ANA “têm vários parceiros que nos apoiam social e materialmente. Talvez a maior dificuldade seja o envolvimento das pessoas, como o trabalho voluntário, por exemplo. Há pessoas e profissionais que poderiam nos ajudar e muito, mas para isso há necessidade de uma disposição e envolvimento”. Desde o começo do projeto a intenção era, e é, de oferecer um apoio escolar com formação cristã, incentivar o esporte e a cultura nas crianças e adolescentes. A associação dá aulas de teatro, dança, artes, inglês, artesanato e ainda participam de acampamentos da Igreja do Nazareno de Campinas. Contam ainda com assistência médica, odontológica e psicológica, e apoio também às famílias. Os objetivos mais específicos tentam assegurar o direito à vida, segurança e saúde contando com orientação profissional, também

trazendo ao mundo das 250 crianças inscritas (para se inscreverem elas devem estar matriculadas em escolas públicas regularmente) as atividades lúdicas e educação social. Há tantos anos realizando esse tipo de trabalho, que hoje se tornou referência em Campinas, conquistaram então, parcerias essenciais para que continue por muito mais do que 27 anos futuros. Os parceiros são a própria Igreja do Nazareno Central de Campinas, Compassion do Brasil, AIDWorld Onluz da Itália, SOS Internacional, a Prefeitura de Campinas, Instituto EPTV, Instituto Nextel, Membros da Igreja do Nazareno Central de Campinas e voluntários. Além de todos esses parceiros há ainda a parceria com o Instituto Educacional Jaime Kratz, que disponibiliza vinte bolsas de estudos

para as crianças que são assistidas pela Associação. Segundo Heloisi, o ANA está aberto para receber doações e também voluntários. Um dos projetos realizados por voluntários dentro do ANA chama-se Projeto Sal da Terra, realizado a cada quinze dias, aos sábados para toda a comunidade. Até o mês de julho do ano que vem, a associação irá ampliar sua infraestrutura. As obras para a implantação do ANA Unidade II, no Parque Vista Alegre, já começaram, e o objetivo, desta vez é atender 300 crianças e adolescentes da região. Se você se interessou pelo Projeto e tem o interesse em participar sendo voluntário, ou fazendo doações as portas estão abertas de segunda à sexta-feira, das 7:45 às 16:45hs.

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PROfISSÕES

Por: Bianca Fernandes

“Publicidade e

Propaganda

profundas conhecedoras da alma humana”

O

especialista americano em administração de empresas, Tom Peters, já diria que “devemos ler menos livros de negócios e mais romances, porque na vida, tudo são relações pessoais”. E isso se aplica, fundamentalmente, aos publicitários. Afinal, estes profissionais tem a função de imaginar, planejar, produzir e executar campanhas, pensando sempre no destino final: seu público alvo, seu cliente. Para que a tentativa em ascender uma marca ou uma mercadoria dê certo, é necessário começar por uma ideia, no plano psicológico. Eis que os “romances” citados por Peters surtiriam efeito e que esmiuçar o gosto individual, de cada um que solicita o trabalho do profissional é o primeiro passo.

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PROfISSÕES

Duas faculdades e uma universidade, aqui de Campinas, oferecem o curso (a Facamp, a ESAMC e a PUC), cuja grade básica tem disciplinas como a língua portuguesa, a redação publicitária, a computação gráfica e fundamentos de marketing. A criatividade não é um requisito que não possa ser aprendido e aperfeiçoado na prática, por mais que esta seja a pré-concepção de quem pensa em seguir a área. Gabriela Coelho Monteiro, 20 anos, estudante do segundo ano de PP na FACAMP, optou pela profissão, que além de “trabalhar muito com a criatividade, inovação e o relacionamento com as pessoas, é bastante abrangente quanto ao mercado”, diz ela. O mercado atual está mesmo se reinventando, tal qual sempre inventou. “A publicidade é uma profissão que cria tendências e que tende a crescer com a evolução do online”, são as características que destaca Caroline Ferraz Malfará, 23 anos, publicitária formada pela PUCC e que atuou numa agência no ano de 2010. Com a possibilidade de trabalhar em empresas, agências, marketing, vendas, planejamento, atendimento, criação, mídia, marketing online ou até mesmo como freelancer e abrir seu próprio negócio, como ela ainda enumera, hoje nota-se que possibilidades se multiplicaram. O publicitário Tadeu Brettas, que mencionou a frase de Peters do início desta reportagem, chama a atenção justamente para o fato de que há 15 anos, quando ele começou a lecionar em faculdades, os alunos tinham de duas a três opções para atuar no mercado. Hoje, a vontade de se inserir logo na prática publicitária designa que o mercado seja um funil, e que é preciso buscar uma formação mais completa e abrangente. Brettas aconselha que “ler muito, ter repertório e cultura, a fim de ter assunto sempre, é fundamental”; além disso, o olhar deste profissional precisa ser

diferenciado. “Ter ido atrás de cursos e palestras para agregar conteúdo ao meu aprendizado, tendo acesso a um conteúdo que as faculdades, muitas vezes não nos ensinam, fez toda a diferença; fazer bons contatos também ajuda bastante”, comenta a estudante do 3° ano de PP, Nathalia Tintori Minetto. Aos que ainda pensam em se candidatar a uma vaga nas faculdades de PP, como é conhecido o curso, valem algumas dicas: hoje o publicitário trabalha e muito, uma vez que o cliente é quem “demanda seu horário de saída”, por isso, ame o que faz; e também amplie sua visão de mundo. A informação e a atualização são indispensáveis aos que trabalham no campo das ciências humanas; e o preconceito deve passar longe desta profissão, nunca se sabe quem lhe renderá um próximo trabalho; exercite sua capacidade de sedução, ela quem lhe ajudará a vender um produto. Mas, conhecer, de fato, o que a Publicidade e Propaganda oferecem e em qual área seus potenciais podem ser mais bem aproveitados, é a premissa básica. Isto porque, a Propaganda em si é o ato de divulgar produtos, ações e ideias, mas a Publicidade já se foca a gerar lucros para o anunciante. E numa agência, por exemplo, há “a prospecção (algo que está sujeito a ser) de seus clientes através do atendimento, que por sua vez passa um briefing (conjunto de informações para o desenvolvimento de um trabalho) para a equipe que é formada pelo planejamento, criação (gráfica e redação), mídia e produção; e todos esses departamentos trabalham em conjunto para desenvolver a

campanha de cada cliente”, relata Caroline Malfará. E se a profissão se transformou nos últimos anos, a “determinação” de quem pretende fazer parte deste mundo, não pode mudar, conta Brettas. “O jovem se diferencia quando estuda a agência, o mercado, quer nos ajudar a crescer como empresa, conhece seus potenciais e os valoriza”, enumera. Mas mais do que isso, o publicitário do século XXI é aquele que ainda não perdeu o idealismo, o lúdico. Talvez este seja o pontochave, parodiando Peters: o negócio final nem sempre vale mais do que o percurso que se dedilhou, as “ferramentas” utilizadas e as relações criadas para se chegar até ele.

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PROFISSÕES

Por: Bianca Fernandes

Sintonia

destaca Tadeu Brettas

L

ápis e papel em mãos, ideias criativas na cabeça; ou melhor, redações engraçadas e contagiantes em tempos de colégio e o gosto pela arte. Assim começou a história do campineiro Tadeu Brettas com a Comunicação Social. Entre os cursos de graduação de Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda, ele optou por aquele que o faria mais feliz, o último. Formado em 1989, pela PUC Campinas, e já tendo ingressado num estágio logo no 2° ano de faculdade, na área que sempre buscou e trabalhou, de criação publicitária, ele iniciou uma trajetória de sucesso. Com mais de 25 anos de experiência, e agora a frente de sua própria agência, a Bretas Comunicação, da qual é sócio e diretor de planejamento, ele relembra com carinho de sua época de estudante. O que principalmente destaca são as disciplinas teóricas, que trouxeram repertório, o “saber de tudo um pouco e de tudo bastante”, como ele próprio comenta. Afinal, um profissional que escolhe a comunicação como área

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de atuação precisa se “alimentar da atualidade, ter uma curiosidade natural e ir sempre em busca do novo”, destaca. Estes itens, aliados ao seu trabalho em outras agências como assistente de redação, redator júnior e, posteriormente, redator sênior, lhe trouxeram o brilho nos olhos com que fala da profissão. Os mais 50 prêmios – dos mais variados festivais de propaganda - ao longo da carreira não o vislumbram, isso porque “um cliente satisfeito sim é a mira do bom trabalho; o prêmio é apenas uma consequência disso”, pontua ele. Ao descobrir o que amava fazer, Brettas não lutou em vão. Seguiu o próprio conselho e construiu sua empregabilidade, tendo sido querido pelo mercado de uma profissão “desafiadora e seletiva, em que os que se destacam criam uma marca”, como ele mesmo descreve a Publicidade. Além dela e da posição que ocupa em uma das cinco maiores agências de Campinas hoje, ele é professor universitário há 15 anos. Este viés surgiu como forma de agradecer e de compartilhar seus dons, estando

em contato com “aqueles que ainda sonham”, descreve Brettas. E fora do ambiente publicitário ele viaja para outros países, lê romances, é casado, pai de dois filhos e se inspira, com museus, filmes e frases. Durante a entrevista ele cita uma de William Shakespeare, indubitavelmente inspirando a todos que a lerem e tomarem conhecimento do caminho que já percorreu até estar nesta coluna: “Plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que as pessoas lhe deem flores”.


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MERCADO DE TRAbALHO

Por: Rafaela R. de Faria

Revisão de texto: Bianca Fernandes

“Processos seletivos conheça a si mesmo antes de adentrá-los”

Nesta época do ano, período em que muitos estudantes estão finalizando os cursos de graduação e se preparando para uma nova etapa na trajetória profissional, a revista Sintonia Universitária e o SAE – Serviço de Apoio ao Estudante, da Universidade Estadual de Campinas/ UNICAMP, em mais uma parceria, escolheram como assunto para ser abordado nesta edição algo inerente ao estudante candidato a adentrar o mercado de trabalho: o processo seletivo.

É

provável que, em algum momento da vida, você já ouviu falar, vivenciou ou participará de processos seletivos. Geralmente as pessoas os associam diretamente e simplesmente com oportunidades

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de ingresso no mercado de trabalho. Contudo, eles não se restringem a esta situação. Por exemplo, todo estudante da Unicamp ou de outra instituição de ensino superior já participou de um processo seletivo para conquistar a vaga almejada.

Geralmente, este tema da reportagem causa desconforto e ansiedade em muitas pessoas, mas vale lembrar que ele é em si, um procedimento para selecionar alguém para determinada vaga. O processo seletivo como um todo é composto por


MERCADO DE TRAbALHO

etapas, definidas pelo “selecionador”. Nestas fases, tanto “selecionador” quanto candidatos desfrutam da oportunidade de apresentar características relevantes para que “se conheçam” e escolham permanecer na seletiva ou não. Quase sempre, se imagina que o “selecionador” é quem escolhe o “selecionado”; porém, esta também é uma forma do interessado na vaga decidir se quer fazer parte, efetivamente, daquela instituição. São comuns os questionamentos, por parte dos candidatos, aos profissionais especialistas da área, como: Qual deve ser a preparação básica para quem passará por um processo seletivo? Quais atitudes devem ser evitadas em situações desta natureza? Ao mencionar qualquer “dica” ao interessado na vaga, vale lembrar que cada processo seletivo é único, assim como cada candidato! Ao longo do percurso serão desenvolvidas etapas suficientes para conhecer as características dos candidatos e verificar se elas são compatíveis com as necessidades da oportunidade ofertada. Por esse motivo, as diferenças existentes entre os processos, permeiam, sobretudo: a análise do currículo, entrevista individual, entrevista coletiva, entrevista com gestores, dinâmicas de grupos, redação, prova de proficiência, aplicação de testes psicológicos, prova de capacidade física, entre outras estratégias. A partir desta informação, fica mais fácil entender que a “receita” para cada situação é única, mas vale lembrar que é fundamental para qualquer processo seletivo: conhecer a vaga, obter informações sobre a instituição e as etapas a que será submetido. Além

disso, é fundamental, principalmente conhecer a si mesmo, seus objetivos e suas características pessoais. Diante disso, é possível perceber se as condições oferecidas estão alinhadas com o que candidato quer e procura, ou ainda, se a oportunidade facilitará alcançar objetivos a médio e longo prazo. Participar de seletivas e realizar escolhas referentes a trajetória acadêmica e profissional não é tarefa fácil. Reconhecendo esta dificuldade e com o objetivo de auxiliar os estudantes em seu processo de desenvolvimento profissional, foi criado o “Projecta – Programa Orientação de carreira” para atender as diferentes demandas associadas à orientação de carreira dos universitários da UNICAMP. Seus módulos abrangem aspectos como o planejamento de carreira e orientações relativas a processos seletivos (currículo, dinâmica e entrevista). Esses módulos focam em orientações relacionadas à elaboração do currículo, prepararam o estudante para entrevistas de seleção por meio de vivência e oferecem ao estudante a oportunidade de vivenciar

uma dinâmica de grupo, como uma maneira de preparação para participação em futuros processos de seleção. As atividades desenvolvidas aproximam o estudante da realidade profissional e possibilitam que ele vivencie, por meio da simulação, situações que enfrentará no momento do ingresso no mercado de trabalho. Com esta oportunidade ele, muitas vezes, reduz a ansiedade no processo seletivo “real”, e consegue desenvolver competências comportamentais. Para quem se interessar em conhecer mais deste projeto, vale a pena conferir a reportagem na nona edição da Sintonia! A equipe de orientadoras que realizam o Projecta é constituída pela orientadora educacional do SAE e doutoranda na faculdade de Educação (FE) Adriane Pelissoni e pela orientadora profissional e mestre em Educação Rafaela Brissac. Além delas, a orientadora profissional e doutoranda em Educação Rafaela de Faria – autora deste texto -, acompanha o trabalho que auxilia os alunos na construção da trajetória profissional.

As atividades do Projecta são desenvolvidas para os estudantes matriculados regularmente na Unicamp. Para obter mais informações sobre ele e sobre processos seletivos, acesse o site do SAE (www.sae.unicamp.br) ou encaminhe e-mail para projecta@sae.unicamp.br.

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MATéRIA CAPA

Por: Bianca Fernandes

“Na corda bamba das drogas:

antes da proibição ou da legalização, a informação é o ponto de equilíbrio” A sociedade, em sua maioria, está desinformada sobre as drogas. Sem falsos moralismos, sem discursos clichês e sem opiniões pré-elaboradas: análises e algumas conversas chegamos à constatação de que o mundo das substâncias - naturais ou sintéticas, que introduzidas no organismo modificam suas funções- é, de fato, mais complexo do que imaginamos. Sobretudo, sem que haja um compartilhamento democrático das informações, um debate efetivo e que as instituições de ensino encarem a realidade com que convivem, o tabu continuará sendo o grande vilão da história.

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MATéRIA CAPA

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as placas de “proibido fumar”, nas mesas de bar, nas festas de faculdades, nas moradias estudantis. As drogas cerceiam o cotidiano de qualquer cidadão comum e nunca se falou tanto nelas quanto atualmente. Porém, o ponto de partida está errado: o senso comum não dimensiona o que, de fato, elas representam para a sociedade. “Elas me ajudam a relaxar e, por isso, as uso todos os dias”, “elas matam, sou a favor da proibição generalizada”, “não uso drogas, somente consumo bebidas alcoólicas socialmente”, “que careta debater esse assunto, eu já sei tudo sobre isso”, são algumas das falas quando o tema vem à tona. Em pleno ano de 2012, o debate ainda é arcaico. Falta informação didática nas universidades, por exemplo, e sobra vista grossa sobre uma realidade que se envereda cada dia mais nos campus. As alternativas de melhoria são complexas, afinal, não seria de um dia para o outro que veríamos a abertura das salas de aulas e dos currículos acadêmicos para apresentar o que são, quais as consequências e os efeitos a longo prazo de cada droga. Ou seja, falar sobre o assunto em vez de mitigá-lo, ainda vai ao encontro, na cultura brasileira, do, simplesmente, “instigar seu uso desenfreado”. Na informação isenta de pré-concepções, mas efetiva e verdadeira, residiria, portanto, o primeiro passo do poder de escolha consciente. Eis uma das evidências que o editor da revista Galileu e autor do livro Almanaque das Drogas, Tarso Araújo, faz sobre o assunto, ao dizer que “se os jovens fossem mais bem informados, eles não apenas usariam menos drogas, como tomariam mais cuidados ao usar; mas muitos não gostam de ouvir isso, quando a verdade é: mais importante do que não usar é não ter problemas com o uso”.

Basta olhar dados, como o do Relatório Mundial 2012 da UNODC (United Nations Office on Drugs and Crime, ou Escritório das Nações Unidas de Crime e Drogas), que divulgou que no mundo existem 27 milhões de consumidores problemáticos de drogas, principalmente de heroína e cocaína, para perceber o quanto a situação está crítica. Giovanni Quaglia - que por 32 anos trabalhou na ONU, sendo 26 relacionados à temática das drogas, prevenção e combate ao crime-, abre caminho para um ponto crucial da discussão, ao dizer que “devemos ser realistas e reconhecer que a demanda por drogas controladas gera o mercado e a produção, com o tráfico como elo, que monopoliza a distribuição”. Este tema também é bastante discutido no documentário “Quebrando o Tabu”, em que se aponta o jovem como aquele que corre mais riscos neste mundo das drogas e em que se evidencia: usuários tratados diretamente como criminosos,

cadeias com lotações excessivas e a raiz da questão não ser debatida no país (o porquê da produção e as causas e consequências dos que utilizam drogas). Isso se deve, sobretudo, porque o enfrentamento não é somente com um tema que acaba marginalizado, à mercê da atenção política e acadêmica, mas sim com questões “culturais, de moda, de valores”, como aponta Quaglia. “Para se ter uma ideia mais próxima da realidade é suficiente observar como as pessoas - principalmente jovens, sem se esquecer de adultos de ambos os sexos-, se comportam nos fim de semanas e nas festas com um ‘libera geral’”.

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Mas afinal, o que são as drogas?

ÁLCOOL: As bebidas alcoólicas são o tipo de droga mais antiga utilizada pelos homens. Ao que a história indica, entre 5400 e 5000 A.C, um jarro de cerâmica descoberto no norte do Irã, com resíduos de vinho resinado, é considerado a mais antiga evidência da produção de bebida contendo álcool etílico. Em pequenas quantidades pode ocasionar uma sensação de bem-estar, excitação; mas em maiores quantidades provoca sonolência, tontura, irritabilidade. E, se utilizado cronicamente produz dependência. O alcoólatra diminui a produtividade no trabalho e pode mudar o seu relacionamento com amigos e familiares. Além disso, o fígado pode ser lesado, apresentando hepatite e cirrose.

CIGARRO: Produto industrializado, que contém as folhas secas da planta conhecida como tabaco

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(nicotina rusticum e nicotina tabacum). Em 1492 o navegador Cristóvão Colombo descobriu os índios usando tabaco durante suas viagens ao Caribe, no século 19 surgem os charutos e cigarros. Até então, o tabaco era fumado principalmente em cachimbos e aspirado na forma de rapé. E atualmente, sabe-se que os sintomas psicológicos e físicos do cigarro são os responsáveis pela dependência. Afinal, eles tendem a diminuir a irritabilidade e agressividade, relaxar a musculatura e diminuir o apetite. Porém, doenças isquêmicas do coração (como angina de peito ou infarto do miocárdio), isquemias ou hemorragias cerebrais, doença pulmonar obstrutiva crônica, e cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago e bexiga são as doenças relacionadas ao uso crônico do fumo e que levam à morte tanto

de homens como de mulheres.

MACONHA: Representa as flores e folhas secas da planta CANNABIS que pode ser encontrada na natureza em três espécies, SATIVA, INDICA ou RUDERALIS. Em 4000 A.C. os chineses foram, provavelmente, um dos primeiros povos a usar as fibras da cânhamo para a produção de papel, com descobertas no país que datam dessa época; em 2000 A.C. hindus, mesopotâmios e gregos usam a utilizam como planta medicinal, sendo até mesmo considerada um presente dos deuses e uma fonte de prazer e coragem. Pode-se produzir ainda vestimentas (quem não se lembra do tênis Adidas Hemp?), óleos para alimento ou combustível para carro, A maconha contém várias substâncias que têm efeitos cerebrais, a mais conhecida sendo o delta-9-tetrahidrocanabinol.


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Conheça um pouco mais de cada uma delas:

Também contém substâncias que não agem no cérebro, como o alcatrão. Mas todos seus efeitos variam se a droga é fumada ou tomada, e dependem da quantidade usada. Com doses baixas há euforia (sensação de bemestar) e risos, quando em grupo, ou há relaxamento e sonolência, se está sozinho. A memória fica prejudicada e a pessoa não consegue executar tarefas múltiplas. Os sentidos ficam aguçados, mas o indivíduo tem menor equilíbrio e força muscular. Os olhos ficam vermelhos (congestão da conjuntiva), a boca seca, e aumenta a vontade de comer doces. O pulso fica acelerado, e a pressão pode diminuir quando a pessoa fica em pé, causando tontura. Há relatos que, em algumas pessoas, doses mais altas iniciam (desorientação, confusão, raciocínio incoerente, medo, ilusões), alucinações (perceber algo quando não há estímulo) e despersonalização

(sente que não é mais ele mesmo), que podem atingir um nível de psicose tóxica. Nestes estágios de intoxicação a pessoa pode sentir-se muito mal, mostrar-se agitada e confusa.

HEROÍNA: Em 1874, com a mistura de morfina e um ácido fraco semelhante ao vinagre, é inventada na Inglaterra por C.R.A. Wright. E cerca de 24 anos depois, a empresa farmacêutica Bayer começa a produção comercial de heroína, usada contra a tosse. Mas, em 1956 os EUA banem todo e qualquer uso de heroína. Ela provoca alterações profundas no sistema nervoso central, que podem levar à morte por depressão respiratória.

COCAÍNA: Em 1884 seu uso anestésico é popularizado na Europa. Dois anos depois, John Pemberton lança nos EUA uma beberagem contendo xarope de

cocaína e cafeína: a Coca-Cola. A cocaína só seria retirada da fórmula em 1901; 4 anos depois cheirar cocaína torna-se popular. Os primeiros casos médicos de danos nasais pelo seu uso são relatados em 1910. Em 1942, o governo dos EUA estima em 5.000 as mortes relacionadas ao uso abusivo da droga. Nos anos 70 uso da cocaína torna-se popular e passa a ser glamourizado. Nos anos 80, o preço de 1 Kg de cocaína cai de US$ 55 mil (1981) para US$ 25 mil (1984), o que contribui para sua disseminação. E na década de 80 surge o crack , a cocaína na forma de pedra. A droga, acessível às camadas mais pobres da população tem um alto poder de dependência. Além disso, a cocaína, bem como a heroína, causa alterações profundas no sistema nervoso central, podendo levar à morte por ataque cardíaco. Fonte: Revista Galileu Especial nº3 Agosto/2003

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As influências

que limitam o debate Segundo o I Levantamento Nacional Sobre Uso de Álcool, Tabaco e outras drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras (resultado de uma união da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD, que é o órgão do governo federal responsável por coordenar a implantação da Política Nacional sobre Drogas – PNAD - e da Política Nacional sobre o Álcool (PNA), em parceria com o Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), apenas 28% das Instituições de Ensino Superior no Brasil possuem um programa voltado para o consumo de drogas. Sem contar que, as propostas incluem apenas informação ou eventos pontuais, como classifica a pesquisa. Atualmente isso é alarmente, uma vez que o Brasil conta com 2.252 Instituições de Ensino Superior, totalizando mais de 5,8 milhões de estudantes universitários, os quais se veem diante de uma nova realidade, vulneráveis e mais suscetíveis ao uso das drogas e de suas consequências, sem que haja informações suficientes disponíveis a eles. Realizado em 2010, com 18 mil estudantes de universidades públicas e particulares, este estudo (veja mais dados no Box ao lado) representa o tamanho do tabu e, ainda mais, o caminho a que se

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submete o debate sobre as drogas. A universidade, vista aqui como instituição de ensino que forma e fomenta opiniões das mais variadas e instiga os jovens a pensar, não leva sozinha toda a culpa. Afinal, está intrínseco na sociedade os valores morais, que delimitam e moldam o caráter e as condutas de cada indivíduo e uma cultura proibitiva, regulatória e punitiva, que impedem o diálogo aberto, sem interferência de pré-conceitos. O jornalista Tarso Araujo, autor do livro Almanaque das Drogas, evidencia que toda a ignorância perceptível envolta da temática é consequência, do que ele chama, de uma “cultura de intolerância com as drogas”.

Pois, “quem fala sobre drogas é drogado, e quem é drogado não presta; isso é um preconceito que impede as pessoas de conversarem francamente sobre o assunto, seja em casa, seja na escola, seja com os amigos; a ignorância é o maior perigo: é preciso falar sobre drogas sempre que for necessário, sem preconceitos e sem a interferência de valores”. Então, afinal, qual o rumo da discussão? Creditar a responsabilidade total à educação, ao núcleo familiar, aos amigos, à mídia, à sociedade de maneira geral? Assim como Araujo, alguns de nossos entrevistados disseram o que pensam sobre o panorama


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atual das drogas. Confira alguns trechos: “Apesar da existência de anúncios sobre os efeitos e as conseqüências do uso de drogas, a curiosidade é tão inerente aos jovens quanto a aceitação dos grupos sociais. Acredito que se tivermos uma boa educação familiar saberemos fazer nossas escolhas de maneira responsável”. Ricardo Lima Filho, estudante de ADM na Facamp. “Os jovens em geral tem o sentimento de que são inatingíveis, que podem fazer o que bem entenderem de sua vida, que as coisas ruins só acontecem com os outros. O grande problema com as drogas é que até experimentar não tem como saber se você vai se tornar dependente. Outra questão que é muito importante para os jovens é a aceitação de seus pares, então muitas vezes mesmo que o jovem saiba das consequências da droga, mesmo que ele não tenha a mínima vontade de experimentar ele acaba fazendo isso por pressão dos amigos, para ser aceito e manter ou conquistar um certo status dentro do grupo. E ainda tem a questão de que muitas vezes o jovem pode achar que a droga é sua única válvula de escape, que

quando está drogado ele não tem que pensar nos seus problemas, não sente toda aquela dor e sofrimento”. Lia Helena Bontorim, estudante de Psicologia na UFSCAR. “Os jovens consomem drogas pela influência de amigos, que começam a consumir em baladas, festas e que acham que só nessas ocasiões não tem problema. Além, também, pela questão de rebeldia, de querer experimentar novas coisas”. Ana Luiza Ancona, estudante de moda da ESAMC. “Vendo meus amigos que usam percebo que muitos dele o fazem por graça, para se enturmar, para ficar louco mesmo, dar uma relaxada. Um deles me falou: ‘quando tem eu fumo (maconha), quando não tem eu não uso, mas se alguém fala que vai comprar,

eu quero’”. João Rebelato Forte, estudante de Zootecnia da USP. “Minha visão é que o uso de drogas está diretamente vinculado ao enfraquecimento do núcleo familiar. Embora a informação hoje seja mais presente, o conceito de família está cada dia mais perdido. É bem mais difícil localizarmos, hoje em dia, pais e mães que educam juntos seus filhos. O uso de drogas deixa de ser influenciado pela informação e passa a ser por fatores de ordem psicológica como carência, insegurança, solidão, dentre outros do mesmo gênero”. Pedro Brigatto, Engenheiro da Computação graduado pela UFSCar.

Uso de drogas na universidade, segundo o I Levantamento Nacional Sobre Uso de Álcool, Tabaco e outras drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras: Álcool 60,5% | Tabaco 21,6% | Maconha/haxixe/skunk 9,1% | Inalantes e solventes 2,9% Cocaína (pó) 1,8% | Crack 0,2% | Alucinógenos 2,8% | Cetamina 0,6% | Ayahuasca 0,2% | Ecstasy 1,9%

Vale dizer que quase 49% dos universitários pesquisados já experimentaram alguma droga ilícita pelo menos uma vez na vida.

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A discussão

acontece brasil afora e não termina nunca Na Tailândia a produção do ópio terminou nos anos 90; em Portugal a quantidade máxima de porte da maconha é de 25 gramas e o usuário pego com drogas não é preso pela polícia, mas sim encaminhado para uma comissão de médicos e juristas, que define multa ou advertência e um possível encaminhamento para o atendimento médico; o tráfico de entorpecentes preocupa o México, uma vez que 40 a 50% da população vive, direta ou indiretamente, disso e movimenta de 3 a 4% do PIB nacional; desde 1996, uma lei no Estado americano da Califórnia permite que pacientes comprem maconha para uso medicinal, mediante a apresentação de receita, mas nas próximas semanas, devido a uma nova lei de proibição, milhares de farmácias especializadas em maconha serão fechadas; um novo estudo publicado na

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revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS) mostra que pessoas que fumam maconha com frequência antes de completar 18 anos podem sofrer lesões permanentes na inteligência, além de afetar a memória e a capacidade de concentração. Diante de tais dados e notícias recentes, a discussão parece mesmo infindável. No Brasil, uma comissão formada por médicos, juristas, pesquisadores e representantes de entidades apresentou à Presidência da Câmara dos Deputados, em agosto deste ano, um pré-projeto de lei que pretende descriminalizar o uso das drogas; por outro lado, associados ao uso de drogas, o álcool e o tabaco são os principais problemas de saúde pública do país, com base num levantamento de 2005 que concluiu que 12% da população brasileira, de 12 a 64 anos pode ser considerada dependente de álcool (entre homens de 18 a 24 anos, esse percentual chega a 27%). Assim, a informação tornase apenas o primeiro passo no


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debate sobre as drogas. Falar sobre o assunto, questionar, trazer a tona todos os seus embates e problemáticas são as consequências seguintes. Para Giovanni Quaglia, “a mobilização sobre o assunto precisa ser constante na família, escolas, local de trabalho e sociedade com

mensagens adequadas a cada faixa etária”. Além disso, ele ressalta que “a principal função do governo a níveis municipal, estadual e federal seria de prover serviços de qualidade (diretamente ou através de serviços privados convencionados) para ajudar as famílias, que tem membros com dependências químicas, a superar dificuldades e facilitar a reinserção social”. Já Tarso Araujo objetiva os rumos que a discussão precisa tomar, ao dizer que o “melhor é tratar do assunto com franqueza e bom senso: promover debates, sempre que for possível basear a conversa em “fatos reais”, informação científica e de qualidade”. Além disso, ele destaca o papel fundamental que da educação no país, ao opinar que “nas escolas em geral, não apenas nas de nível superior, deveria existir uma disciplina de informação sobre

drogas, pois é preciso acabar com lendas e mitos e falar de modo aberto e sem preconceitos”. A tática não é nada simples. Aliar políticas governamentais, legislações, uma cultura enraizada, a educação de berço e a educação moldada pela sociedade e pelas instituições requer que todos os âmbitos enxerguem as drogas de uma só forma: imersas em nosso cotidiano e dispostas a permanecer aqui para sempre. Como lidaremos com isso daqui para frente, cabe à conscientização de cada indivíduo. Apenas um falando disso pode parecer muito pouco. Mas assim como as substâncias lícitas ou ilícitas, a informação tem o poder de se disseminar instantaneamente, visto a era global em que vivemos. A nova questão será quem optará por parar alguns minutos para escutar o que este informado tem a dizer.

SAIBA MAIS SOBRE AS DROGAS E CONTINUE A DISCUSSÃO: Leia: “Almanaque das Drogas”, uma “porta de saída dessa idade das trevas da informação sobre drogas, fonte geral de informação sobre tudo que dá “barato”, sem apologia nem caretice, traduzindo o conhecimento de diversas áreas da ciência para uma linguagem acessível”, diz seu autor, Tarso Araujo. Assista ao filme e forme sua própria opinião: “Quebrando o tabu” - Dirigido por Fernando Grostein Andrade. Com Fernando Henrique Cardoso, Bill Clinton, Jimmy Carter, Drauzio Varella e Paulo Coelho.

Assista no Youtube: “A história da Maconha” por The History Channel http://www.youtube.com/watch?v=gNeLRtq523Y&feature=related Acesse: http://www.cabecaativa.com.br/ http://www.grea.org.br/I_levantamento/I_levantamento_nacional.pdf http://www.bbc.co.uk/search/?q=cannabis

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Jogos Universitários

Revisão de texto: Bianca Fernandes

Este espaço da Sintonia é destinado às atléticas, empresas juniores, baterias, estudantes e interessados que escrevem crônicas, contos ou tem algo bacana para compartilhar e querem participar da revista, terão este espaço livre. Basta nos enviar um texto ou foto, com seu nome e referências, que na próxima edição teremos o prazer em colocá-los neste espaço. Confira e conheça a seguir quais são as propostas do LEU e do Núcleo, ambos da Unicamp e da Qualitas Jr., da Facamp. Contamos com você na próxima, até lá!

Liga das Engenharias da UNICAMP (LEU) Por: Ludmila Borsoni

“Criada em 1998, é a organização representativa das outras 8 atléticas de engenharia da UNICAMP, o que totaliza 9 engenharias: Química, Mecânica, Controle e Automação, Agrícola, Civil, Alimentos, Elétrica, Produção e Manufatura. Atualmente conta com mais de 4 mil alunos e também com previsão de aumentar o número de ingressantes, provavelmente a partir de 2013, com a criação de mais 3 engenharias: Física, de Telecomunicações e Ambiental . O número de ingressantes aumentará em 125 alunos. A LEU promove o desporto universitário, integração e lazer dos

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nossos alunos, disponibilizando treinos regulares de 22 modalidades esportivas, desde esportes de quadra, de campo, piscina até lutas. Também realiza festas e mobiliza uma delegação de, aproximadamente, 700 alunos em jogos universitários. A principal competição que participa são as “Engenharíadas”, contando com mais 9 atléticas, tanto da região metropolitana de São Paulo como outras de interior como UFSCar e até UFG. A Engenharia Unicamp neste ano consagrou-se campeã da competição, pela primeira vez, o que mostra o crescimento, dedicação e força de

vontade dos nossos atletas, torcida e membros da Liga. Outra grande competição que participa é a “TUSCA” (Taça Universitária de São Carlos), a qual é um evento intrínseco à agenda dos estudantes, pois a comissão organizadora da TUSCA convida a ENGENHARIA UNICAMP desde 2006, sem interrupção. O evento já tem data marcada, em 2/novembro. As expectativas são grandes, pois se espera, no mínimo, o mesmo número de alunos na delegação e também bons resultados advindos dos esportes, visto o empenho tido nas XIV Engenharíadas, edição 2012”.


ExPRESSÃO ACADÊMICA

Qualitas Jr. fACAMP Por: Ricardo Lima Filho

“A Qualitas Jr., criada em 2001, surgiu a partir de uma iniciativa dos alunos de Administração de Empresas e de Economia da FACAMP, mais tarde integrando os alunos de Engenharia de Produção. A empresa júnior atende pequenas e médias empresas da Região Metropolitana de Campinas (RMC), prestando uma consultoria na área administrativa, com preços adequados ao porte do contratante. Muitos projetos já foram concluídos em diversas áreas: formação de planos de negócios, consultoria em processos e controle de estoque, contabilidade etc, porém, mais recentemente, a Qualitas Jr. deu inicio a uma nova iniciativa: projetos

sociais, para ajudar Organizações do Terceiro Setor a se desenvolverem administrativamente. Desde seu inicio, a Qualitas tem como principal objetivo proporcionar a seus membros aplicação prática dos conteúdos aprendidos em sala de aula e não mede esforços em suas iniciativas que visam proporcionar novas experiências que possam agregar valor aos demais alunos da FACAMP. A Empresa busca fomentar nos alunos o espírito de liderança, pró-atividade, honestidade, integridade dentre outros valores que são exigidos de um profissional que fará significativa diferença no mercado de trabalho”.

Núcleo das Empresas Juniores da unicamp Por: Guilherme dos Santos Honório

“O Núcleo das Empresas Juniores da Unicamp é uma organização sem fins lucrativos que representa e apoia as empresas juniores presentes na universidade. Desde 1995 realiza diversos eventos e promove suas empresas juniores no mercado, servindo também como meio de troca de conhecimentos e experiências entre as empresas e empresários juniores, assim como com outras entidades do movimento.

Trabalha diretamente no desenvolvimento de suas empresas juniores e sua inserção no mercado, de forma a torná-las a melhor opção para os empreendedores da região metropolitana de Campinas. Fornece capacitações, auxílio à melhoria de processos e eventos para que seus membros associados possam se desenvolver e atender às demandas do Mercado com a velocidade e qualidade que ele exige.”

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INFORME PUBLICITÁRIO

Embarque com a CI

no Trabalho Voluntário na Índia

C

om a CI, maior e empresa de intercâmbio e turismo jovem do país, é possível trabalhar como voluntário em um dos destinos mais exóticos do mundo: a Índia. O voluntário pode participar de projetos sociais em comunidades indianas, contribuindo diretamente para o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos, e também em projetos ambientais, que envolvem o

cuidado com animais e o meio ambiente. Nesse programa, o viajante pode vivenciar a cultura milenar da Índia e descobrir todas as suas peculiaridades, fazendo safáris de camelos ou tigres, e conhecendo a cidade do Dalai Lama e o famoso Taj Mahal, uma das 7 Maravilhas do Mundo. A duração do projeto é de duas a 12 semanas, com possibilidade de extensão.

Os programas indianos estão localizados nos estados de Rajasthan, Himachal Pradesh e Goa. O trabalho nos projetos envolve dedicação diária do voluntário e, portanto, as atividades acontecem de 05 a 07 dias por semana, ente 04 e 08 horas por dia. Para participar é necessário ter idade mínima de 18 anos, possuir nível de inglês intermediário e ter atitude positiva e disposição.

Veja algumas das oportunidades que a CI preparou: Indian Experience: opção para quem quer conhecer a Índia, sua cultura, artes, gastronomia, belezas naturais e ter uma experiência em trabalhar voluntariamente com crianças e comunidades carentes. Youth Volunteer Program (Rajastão, Himachal Pradesh, Goa): os voluntários desenvolvem atividades em escolas, cuidam de crianças órfãs e com deficiência mental, e ainda oferecem treinamento para o uso de computadores e aulas de inglês para adolescentes e mulheres. Grownup 30+ Volunteer Program (Rajastão e Himachal Pradesh): o projeto possui características mais específicas para grupos de voluntários potenciais com mais de 30 anos, disponibilizando melhores acomodações, excursões e atividades relaxantes. Active in India - Sports Volunteer Program (Rajastão e Himachal Pradesh): o projeto oferece a oportunidade para jovens interessados em se engajar em ações voluntárias que envolvam atividades físicas e esportes, oferecendo combinações de atividades como rafting e trilhas. Os participantes promovem a importância da saúde física para crianças e jovens que vivem em áreas rurais ou desprivilegiadas. Very Short Volunteer Program (Rajastão e Himachal Pradesh): o projeto foi desenvolvido para pessoas mais maduras que gostariam de ter uma primeira experiência com trabalho voluntário antes de se comprometerem com períodos maiores. Os voluntários ajudam na construção, reparo e manutenção de escolas, creches e abrigos para aqueles que vivem em condições de pobreza nas áreas rurais. Turtle Preservation Program (Goa): oferece a oportunidade de os voluntários desenvolverem atividades de preservação e cuidado de tartarugas marinhas de várias espécies em uma das mais belas praias indianas. Wildlife Preservation Program (Goa): realizado em santuário de animais de vida selvagem que preserva o meio ambiente e a vida da região. Os voluntários do programa têm a oportunidade de trabalhar diretamente com os animais junto à equipe local. Jaipur City Volunteer Programs (Rajastão): para os interessados em conhecer as cidades indianas e se engajar em projetos sociais envolvendo problemas que as atinjam. Você pode optar por trabalhar com crianças, mulheres, pessoas deficientes ou com o meio ambiente. Indian Cooking Program (Rajastão): os participantes colocam a “mão na massa” e aprendem sobre toda a história e tradição associadas às comidas indianas se envolvendo em todo o processo de preparo dos alimentos. Para mais informações sobre qualquer um desses produtos ou para ter mais dicas para viagens, seja a lazer, estudo ou trabalho, procure a CI Cambuí (19) 3754-5100 / CI UNICAMP (19) 3289-2020, ou acesse www.ci.com.br.


Trabalho Voluntário

Você ajuda a construir um mundo melhor em uma experiência de diversão e aprendizado que prepara você para a vida. Na CI, você encontra programas de voluntariado na África do Sul, Namíbia, Nepal, Índia e Peru. Escolha um destino e engaje-se como voluntário!

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você aprende com o mundo


INTERCÂMBIO Por: Maraisa Buzin

Caminhos das

Índias

G

randes contrastes é a característica marcante na Índia, onde a pobreza e a beleza convivem numa cultura tão peculiar. Com uma população superior a 1 bilhão de habitantes, centrado no continente asiático, é considerado o segundo país mais populoso e o sétimo maior do mundo. O idioma mais falado é o hindu, mas ainda existem 16 línguas oficiais e mais de 1.600 dialetos utilizados. Apesar de muito antigo, tem despertado um olhar mais atento dos países ocidentais e surpreendido a todos com sua enorme diferença étnica, que é percebida em cada detalhe. Uma nação mística e exótica. Suas cores e aromas encantam e sua população intriga a todos. Porém, para apreciá-la é necessário esquecer-se do pensamento lógico e se envolver nesse mundo mágico. Andando pelas ruas da Índia, você pode sentir o cheiro de incenso no ar e seus olhos vão se deliciando com tantas cores e belíssimos cenários com luxuosos palácios, monumentos do Antigo Império e diferentes tipos de santuários ecológicos. Além disso, é considerado o paraíso das compras. São inúmeros mercados, bazares e barracas com uma infinidade de artesanatos, porcelana, prataria, tecidos, bijus, pedras preciosas pra deixar qualquer um louco! E o mais curioso é que pechinchar na hora da compra faz parte do jogo e eles gostam dessa troca.

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INTERCÂMBIO

Prepare seu roteiro

Para começar essa aventura vamos dar uma paradinha em uma das cidades mais antigas do mundo: Nova Delhi. Ali são exibidos palácios de marajás, mulheres vestidas de sáris, animais (vacas, camelos e elefantes) que dividem o mesmo espaço de um trânsito bem estranho e confuso à primeira vista. O que é bem legal é que o povo local, em geral, adora estrangeiro. A capital conta com aproximadamente 60 mil pontos históricos. Os que você não deve deixar de incluir são: Old Delhi, com um amplo mercado e tradicionais mansões. Ali é onde você vai conseguir compreender um pouquinho melhor os velhos costumes do povo indiano. New Delhi - onde existem alguns locais fantásticos como o monumento Qutub Minar (o minarete de tijolo mais alto do mundo); tumba de Humayun (construção idealizada pela esposa do imperador Mongol); India Gate (memorial de guerra, que lembra o Arco do Triunfo em Paris); área do Parlamento; Red Fort (símbolo do Império Mughal, construído em 1648); Memorial de Gandhi (a maior mesquita da Índia) e o imenso bazar Chandni Chowk.

A próxima parada é Mumbai, que teve seu nome de batismo, Bombai, alterado em 1995 para homenagear a deusa hindu Mumba. A metrópole é considerada o principal polo financeiro e cultural do país. Ali você vai contar com a simpatia e receptividade dos mumbaikars e uma mistura de agitação das grandes cidades com a cultura e tradições milenares do hinduísmo. Os passeios que valem

a pena estar em seu roteiro são: o Colaba Market e o Gateway of India, de onde partem barcos em direção à Elephanta Caves.

Você já deu uma prova de amor?

Shah Jahan construiu o Taj Mahal, em Agra para homenagear sua esposa preferida, que morreu

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INTERCÂMBIO

ao dar à luz ao seu 14° filho. O monumento feito de mármore branco é hoje Patrimônio Mundial da UNESCO e considerado uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Quer maior prova de amor que essa? Se você continuar seguindo o mapa vai encontrar sobre uma alta colina a “Cidade Azul”, como é conhecida Jodhpur. Ela recebe esse nome, pois suas casas têm as fachadas pintadas em vários tons de azul. Acredita-se que essa tradição surgiu devido ao sistema de separação e castas que existe na Índia. Ela ainda exibe uma arquitetura bastante bonita proporcionando um

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agradável passeio por seu pequeno centro da cidade, que disponibiliza diversas opções de entretenimento e lugares bem gostosinhos para comer. O antigo mercado da cidade, que fica em torno da torre do relógio, recebe o nome de bazar Tambaku, e tem diversas opções de temperos e pimentas, grãos e a de tecidos. A cidade ainda exibe outros pontos turísticos como o Forte Mehrangarh, construída em 1.459 pelo maharaja Rao Jodha; o crematório real Jaswant Tara, da família do Maharaja, e o Uhmaid Bhawan Palace, o palácio do Maharaja, que vive ainda hoje em uma parte, já

que na outra parte tornou-se um hotel. Como já sabemos, a Índia é um país que exibe sua alegria através das cores. Por isso não temos somente a “Cidade Azul”, mas aproximadamente a seis horas de lá está a “Cidade Cor de Rosa”. Um dos lugares mais fascinantes da Índia, Jaipur exibe um tom avermelhado em seus edifícios. Estando na cidade você deve visitar dois lugares bem conhecidos lá, O Palácio dos Ventos, que exibe inúmeras minúsculas janelas projetadas para que as mulheres do harém observassem a rua sem serem vistas; e o Forte Amber, antiga capital do estado, onde se pode subir até o topo da colina no dorso de um elefante. Para finalizar nosso tour, encontramos a cidade sagrada de Varanasi. Foi ali que Buda falou aos seus “discípulos” pela primeira vez. Já para os Hindus, a cidade, também conhecida como Benares, se tornou um dos destinos de peregrinação mais importantes do país. Mas para o turista, a dica é fazer um passeio de rickshaw, um táxi mais comum da região que é feito de lataria, que te leve até o centro da cidade e passar pelas margens do sagrado Rio Ganges onde, os hindus ainda tem como tradição banhar-se todas as manhãs antes do por do sol para se purificarem e conquistarem uma vida melhor.


INTERCÂMBIO

Holi Festival of Colors Uma das festas mais lindas e divertidas do mundo, o Holi Festival of Colors, acontece todo ano na Índia para comemorar a chegada da primavera. De origem hindu, a festa é sempre cheia de comida e bebida, além de muita dança. As cores ficam por conta das tintas (pó coloridos diluídos em água) que as pessoas atiram umas nas outras. Os historiadores contam que o Holi antecende em muitos séculos o nascimento de Cristo e são muitas as lendas que explicam o seu surgimento, a mais conhecida é a lenda do temível Rei Hiranyakashyap. Muito vaidoso, ele queria que todos em seu reino o venerassem, mas foi justamente seu filho Prahlad quem resolveu adorar uma entidade diferente, chamada Lord Naarayana. Hiaranyakashyap combinou com sua terrível irmã Holika, que tinha o poder de não se queimar, que ela entraria em uma fogueira com Prahlad em seus braços para matá-lo. Mas Holika se deu mal porque ela não sabia que o seu poder de enfrentar o fogo seria anulado quando ela entrasse na fogueira acompanhada de outra pessoa. Lord Naarayana reconheceu a bondade e devoção de Prahlad e o salvou. O festival, portanto, celebra a vitória do bem contra o mal e o triunfo da devoção. A alegria e a beleza da festa é

tão grande que a cidade de Spanish Fork, no Estado de Utah, EUA criou sua própria versão do Festival, e hoje é responsável pelo maior Festival de Cores do mundo.

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UDE TRABALHE E ESTUDE NOS EUA POR S! 1 ANO OU MAIS!

a

bro

INTERCÂMbIO

Trabalho Voluntário Uma gratificante APROVEITE! experiência internacional! Pode ser a sua vez de fazer um intercâmbio!

COM O PROGRAMA AU PAIR VOCÊ VAI:

Você deseja ter uma experiência de vida que fará toda a diferença para as comunidades carentes? Deseja usar toda a sua experiência e habilidades em projetos longe de sua terra natal? Tem vontade de viajar e ampliar seu conhecimento sobre outra cultura e idioma enquanto trabalha em benefício de outros? de 2013. Se a resposta for positiva, a índia pode oferecer essa oportunidade pra você, além de um grande enriquecimento cultural. O trabalho voluntário é um programa de intercâmbio

Morar com uma família americana por 1 ano diferenciado, inclusive por ser no projeto escolhido. Trabalhar cuidando dos filhos deles uma experiência cada vez mais O programa possui durações • Receber um salário semanal de USD 195,75 valorizada pelas empresas em busca a partir de 2 semanas com datas • Fazer um curso em uma universidade americana de profissionais com formação mais de início durante o ano todo, abrangente. E com uma nova forma • Ficar podendo ter pausas nas épocas de fluente em inglês de ver o mundo. Natal e Ano Novo. • Fazer amigos do mundo todo As áreas de trabalho podem • Viajar pelos EUA no seu tempo livre! variar de acordo com o país Pré-requisitos e Tudo isso por apenas R$ 1949*! escolhido, mas existem projetos duração voltados para comunidades rurais, Para se aplicar ao programa, *Com passagens aéreas e incrição inclusas. Preço válido para embarques até setembro 2013. clínicas dedesaúde, orfanatos, crianças é preciso preencher os requisitos carentes, meio ambiente, animais abaixo: entre diversas outras opções. • Ter mais de 18 anos; Acesse a página abaixo para • Conhecimento intermediário de maiores informações: http://www. inglês ou do idioma do país escolhido partnershipvolunteers.org/ • Desejo de trabalhar seriamente • •

Para mais informações:

Cultural Care Au Pair Campinas Telefone: (19) 4141-2297 Endereço: Rua Maria Monteiro, 212. Cambuí. Dentro da Pegasus Idiomas om/culturalcare.br www.facebook.com/culturalcare.br

are.com.br www.culturalcare.com.br 56


INTERCÂMbIO Para mais informações: Cultural Care Au Pair Campinas Telefone: (19) 4141-2297 Endereço: Rua Maria Monteiro, 212. Cambuí. Dentro da Pegasus Idiomas.

FERnAnDA ABIgAIl

“Vivi momentos incríveis durante os dois anos em que fui au pair em Chicago...”

Valor do Programa

do mundo. voluntário e doação ao projeto que O programa vai além da doação recebe o voluntariado. Embora o programa seja para governo americano, que exige um investimento financeiro Jovens buscam qualificação profissional O VIP (Volunteers for de tempo e dinheiro, busca fazer ser voluntário em algum lugar do baixo e permite ao intercambista se manter durante seu através de intercâmbios de trabalho. International Partnership) é com que o voluntário receba muito mundo, não se excluí do pagamento intercâmbio através do próprio trabalho – já que recebe da sem mais do que ele irá doar durante de uma taxa de participação, pois o operado por organizações família anfitriã um salário semanal, além da acomodação e De acordo com a Belta (Associação Brasileira de lucrativos, fins isso significa esta experiência, como novos programa envolve diversos custos, refeições durante a duração do intercâmbio. A ex-au pair Organizadores de Viagens Educacionais eque Culturais), mais amigos, conhecimento sobre nenhuma organização ou mesmo após o embarque do Fernanda Abigail, brasileira que passou dois anos nos EUA de 200 mil brasileiros entraram em algumempresa tipo de programa recebe qualquer tipo de assuntos críticos que o mundo participante. como au pair, entre 2007 e 2009, aprovou e recomenda: de trabalho ou estudo no exterior em 2012 – em 2004, eram ou benefícios por operar ainda enfrenta nos dias de hoje, O valor cobrado é para arcar lucro “Vivi momentos incríveis durante os doiseanos em que fui da apenas 42 mil. Esse aumento na procura por intercâmbios conhecimento entendimento este programa. Este programa com os custos de orientação au pair propiciar em Chicago. Acultura troca delocal, informações, valores de e vida, reflete do poder brasileiro,objetivo tem docomo experiência desde o tanto Brasilo crescimento até a chegada noaquisitivo costumes favoreceram muito o meu crescimento cultural. A o aumento da qualificação profissional, uma um já que suporte sustentável, que fazer a diferença na vida daquele paíscomo escolhido, seleção e escolha oportunidade de explorar os EUA, conhecer pessoas de todo e a fluência em umpermita segundo você idiomater uma experiência que realmente precisa. de experiência projetosno exterior e acomodações, o mundo e ganhar fluência em inglês, também, rechearam a incomparável, enquanto trabalha enriquecem muito qualquer curriculum. refeições, suporte ao participante minha a de diferença em bagagem uma dasde volta com ótimas recordações e novas assim, a maior parteenquanto dos brasileirospara sentefazer o peso 24hAinda por dia, todos os dias oportunidades, principalmente as de trabalho, no Brasil.” mais desprivilegiadas sociedades um investimento financeiro alto em um intercâmbio só de estiver participando do programa estudos. Esse é um dos motivos pelo qual o programa Au Pair, um intercâmbio de trabalho nos EUA, tem sido cada vez mais procurado pelos jovens no Brasil. O Au Pair é um intercâmbio seguro, regulamentado pelo

A Cultural Care Au Pair, líder mundial na organização do programa Au Pair para os EUA, tem um escritório em Campinas, e vive a cada ano o aumento na procura pelo programa na região.

Fonte: Assessoria Trama Comunicação

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INTERCÂMBIO Por: Gabriel Moraes

FILOSOFIA VÉDICA

E O CONHECIMENTO SOBRE O DIVINO PARA LIBERTAÇÃO “O Senhor controla e possui todas as coisas animadas ou inanimadas do universo. Devemos, portanto, aceitar apenas as coisas que nos são necessárias, reservadas como nossa cota, e não devemos aceitar nenhuma outra coisa, sabendo muito bem a quem pertence”. O mantra védico acima fornece a ideia básica de uma cultura ideativa centralizada em Deus. Não há estimativa precisa que date o início da tradição oral da literatura védica, porém, de acordo com as escrituras, a tradição se iniciou junto com a criação cósmica, “quando o Ser Supremo falou o conhecimento védico para o primeiro ser vivo, Brahma”. Veda significa ‘conhecer o divino’, portanto, os Vedas destinamse à elevação à vida transcendental. Para a filosofia védica, a vida significa uma oportunidade para se indagar a respeito do Supremo e, assim, vencer a morte e se libertar da ilusão material, ou Maya. De acordo com os

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Vedas, “é um homem miserável aquele que, embora em um corpo humano, não soluciona os problemas da vida e deixa o mundo assim como o deixa um cão ou gato, não compreendendo a ciência da auto-realização”. De acordo com esta tradição, os Vedas são expirações da Verdade Absoluta que surge do Brahman Supremo, sem qualquer esforço dEle, pois são manifestações diretas da Suprema Personalidade de Deus. Isso quer dizer que as escrituras védicas não vêm de uma pessoa normal, condicionada materialmente, mas

tal conhecimento procede de uma fonte transcendental ao mundo, o Ser Supremo, Sri Krsna, Deus. A literatura védica compreende o Rg Veda, o Yajur Veda, o Sama Veda, o Atharva Veda, o Pancaratra, o Ramayana, os Puranas, os Sanhitas, os Upanisads, e o Mahabharata, no qual está incluso o universalmente conhecido Bhagavad-Gita, a joia espiritual da índia. As escrituras védicas são compostas por hinos e versos, sendo que o Rg Veda contém 1.107 hinos e o Mahabharata 100.000 dísticos.


INTERCÂMBIO

“Conhecido também como Gitopanisad, o Bhagavad-Gita é a essência do conhecimento védico e um dos mais importantes Upanisads da literatura védica.”

BHAGAVAD-GITA Como Ele É

“Nunca houve um tempo em que Eu não existisse, nem tu, nem todos esses reis; tampouco no futuro algum de nós deixará de existir... Para a alma [atma] nunca há nascimento ou morte. Nem, existindo, jamais ela deixará de existir. Não nascida, ela é eterna, sempre existente, imortal e primordial. Ela não morre quando o corpo morre”

Primeiramente o Senhor Sri Krsna transmitiu os conhecimentos do sistema filosófico védico, assim como do sistema de yoga proposto no Bhagavad-Gita, ao deus do Sol, que explicou-o a Manu e, assim, orador após orador, o sistema foi sendo transmitido entre as gerações. Porém, os homens deixaram a corrente se perder, o que fez com que o misericordioso Senhor nos ensinasse de novo esta ciência transcendental que propõe a livrar a humanidade da ignorância contida na existência material. Dessa vez, a tradição

iniciou-se com Arjuna, no Campo de Batalha de Kuruksetra. O Senhor contou tal segredo a Arjuna, pois este era seu amigo íntimo e devoto, que cultivava relações diretas com o Senhor, e, assim, possuidor de excelentes qualidades. A alegoria da batalha que Arjuna está prestes a enfrentar faz referência à vida de cada ser humano no planeta Terra, onde todos enfrentam obstáculos e ansiedades, tais como aqueles que o arqueiro iria enfrentar no campo de batalha. Porém, antes da batalha iniciar, Arjuna

foi posto em ignorância para que pudesse questionar o Senhor acerca os mistérios e problemasdavida,oferecendoapossibilidade do Senhor Krsna explicá-los para o futuro das próximas gerações. O Bhagavad-Gita envolve cinco verdades, são elas: a ciência de Deus; a posição constitucional das entidades vivas; a natural material; o tempo, ou duração da existência de todo o Universo; e o karma, ou as leis de causa e efeito que governo todo o universo e que regulam os ciclos de nascimento e morte.

“Hare Krsna, Hare Krsna, Krsna Krsna, Hare Hare Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare*” De acordo com a literatura védica, Deus não tem nome particular, pois Seu caráter infinito também se estende a Seus nomes, uma vez que Ele tem inúmeros devotos e então inumeráveis relações com eles. “Krsna” significa Deus, o pai original, o “todo-atrativo”, pois “Deus atrai a todos”. De acordo com Srila Prabhupada, “Christos” é a versão grega da palavra “Krsna” (também Krishna), e por sua vez “Krsta” significa atração: “Na verdade, não importa – Krsna ou Cristo – o nome é o mesmo”. No mantra Hare Krisna, Hare significa “ó energia do Senhor”, e Krsna significa “ó Senhor Krsna”, pois, para os Vedas, Deus é o macho original e Sua energia é a fêmea original; assim, cantar o mantra Hare Krsna, significa dizer: “Ó Senhor Krsna, ó energia de Krsna, por favor, ocupai-me em Vosso serviço”; portanto, o processo de cantar a Krsna serve para reviver a consciência em relação a Deus. Curiosidade: Em 1969, Srila Prabhupada faz contato com o músico George Harrison, na época integrante dos Beatles, e juntos produziram o single “Hare Krishna Mantra”, interpretado por devotos do templo londrino para consciência de Krishna. “TODA ATIVIDADE DO SER HUMANO DEVE SER CONSIDERADA UM FRACASSO A NÃO SER QUE ELE INDAQUE SOBRE A NATUREZA DO ABSOLUTO”

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INTERCÂMBIO

Algumas dicas pra você não passar apertando quando estiver por lá!

A cidade de Mumbai, foi apelidada de “Bollywood”, já que a cidade produz cerca de 900 filmes por ano. As histórias trazem muito canto e dança, e nunca mostram cenas de sexo. A obra original do livro Kama Sutra foi escrita há 16 séculos e aborda diversos assuntos, como religião e filosofia. Porém nas traduções ocidentais, exibem apenas as cenas eróticas. Os indianos não usam talheres para se alimentar, utilizam somente a mão esquerda para esta função, já que a esquerda é utilizada para fins higiênicos, por essa razão a mão esquerda é considerada impura (não é para menos hein?!). Se você estiver na casa de um hindu nunca diga Obrigado pelo alimento, eles vão achar um insulto! Já que agradecer é como estivesse pagando.

Na Índia, eles não aceitam notas (dinheiro) rasgadas. Nem adianta tentar.

É praticamente obrigatório lavar as mãos antes e depois das refeições e algumas vezes a boca também.

Hindus não comem carne bovina e muçulmanos não comem porco, então cuidado com o que você vai pedir pra comer!

Apesar de muitas diferenças tenho certeza que você vai se maravilhar com esse passeio! Hare baba!

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A te leva onde você quiser.

Part icip e do Con surs o cult ural e concorra a 4 bolsas de estudo: ia ndia ând * Nova Zelâ EUA * * Londres * Austrália

Venha conhecer as oportunidades que a 2beStudy tem para oferecer. Campinas/SP • Brasil - R. Bandeirantes, 296 - Cambuí - Tel.: (+5519) 3324 7255 • E em mais 4 endereços: São Paulo/SP • Brasil R. Henri Dunant, 239 Chac. Sto Antônio (+5511) 3628 1634

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Vamos falar de sexo?

Por: Por Aline Saluotto

“Fetiches: u m tabu que ainda a t i nge os jovens”

E aí galera, tudo em cima? A pedidos, inauguramos a seção “Vamos falar de sexo?” aqui na Sintonia. Trataremos de tudo sobre o assunto, desde curiosidades a novidades; tudo o que remeta a esse maravilhoso mundo do prazer!

Agora a pergunta desta edição: você tem algum fetiche?

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uitos jovens ainda se sentem acuados sobre este assunto, afinal, falar sobre o desejo de fazer sexo de uma maneira “diferente” ainda pode causar constrangimento para alguns. Mas, será que isso é motivo para tanta banalização? Muitos associam o fetiche como algo envolvido ao sadomasoquismo (sentir prazer humilhando ou sendo humilhado pelo parceiro). Mas não é bem assim. O fetiche tem variantes tipos de desejos, seja por uma parte do corpo, um local ou cenário diferente, ou até mesmo, por alguma peça de roupa. Conheça alguns: Personagens: Um fetiche bastante

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conhecido é aquele em que a pessoa se fantasia de personagens que o seu parceiro queira, seja de bombeiro (a), empregado (a), policial; para dar aquela apimentada na transa. Furry fandom: Continuando a temática que envolve pessoas fantasiadas, existe o “furry fandom”, que, diferente de uma fantasia “normal”, este é para quem se sente sexualmente atraído em transar com uma pessoa especificamente fantasiada de algum animal. Spanking: Conhece aquela música “um tapinha não dói”? Pois bem, para alguns isso pode até ser bom durante a transa, o nome desse tipo de fetiche é “spanking”. A regra é dar umas palmadinhas no parceiro e pode


Vamos falar de sexo?

usar chicotes, chinelo ou, para os mais simples, a mão já está valendo. Lembrando que o spanking não tem nada a ver com o sadomasoquismo, onde o objetivo de ter o prazer é humilhando o parceiro. Mas quer saber uma coisa totalmente diferente? Vira e mexe vemos em sites pessoas que foram presas por ter “abusado” sexualmente de um cadáver. Estranho ou não, isso também é reconhecido como um fetiche bizarro, cujo nome é Necrofilia, ou seja, a pessoa tem vontade de transar com um cadáver. Porém, a prática pode ser considerada crime, então nada melhor que deixar de fazer algo que tenha vontade que te levaria preso depois, certo? E quem nunca teve vontade de transar em um local público? Seja num banheiro químico durante um show, no estacionamento e para os mais ousados, até a cabine de uma loja de roupas pode ser um ótimo local para dar aquela rapidinha. Mas, com essa era da tecnologia, é bom tomar muito cuidado, especialmente porque há espertinhos de plantão que adoram filmar algo inusitado e ir logo postando na internet, então, nada melhor que ser discreto nessas horas. E convenhamos, esse é um tipo de fetiche bem comum entre nós. Enfim, nesse mundo existem vários fetiches, muitos podem ser considerados bem comuns, outros são mais bizarros e tem aqueles que são bem divertidos, mas a principal questão do fetiche é que a pessoa sinta o prazer durante o sexo fazendo aquilo que gosta, assim, a transa não fica tão “morna”. Curtiu? O que gostaria de ver na próxima edição? Mande-nos sugestões, e para os mais ousados, porque não mandar algum fato que tenha acontecido, seja envolvendo fetiche ou outra coisa? Beijos pra vocês!

Saber é prazer: - Garotos fumantes, essa é pra vocês: sabiam que fumar pode encurtar o pênis em um centímetro? Então, porque não parar e surpreender (no bom sentido) aquela garota na hora da transa? -Sexo saudável: para aqueles que querem perder umas gordurinhas, saibam que praticar sexo pode queimar 45 calorias para as mulheres e 60 calorias para os homens. - Trabalho pode fazer com que a pessoa transe menos? Depende, se você for engenheiro, gerente de marketing e matemático, provavelmente sim. Mas pesquisas revelam que profissionais que mais transam são: médicos, advogados e psicólogos. -Creme de leite pra que? A maior quantidade de esperma já engolida e registrada foi de 0,96 litros. Foi registrado oficialmente por Michelle Monaghan que teve bombeado para fora de seu estômago, em Los Angeles em julho de 1991. -MAIS! MAIS! MAIS! O registro de um homem que teve mais relações sexuais vai para um que foi gravado por ter tido relações sexuais cerca de 52 mil vezes durante um período de 30 anos. Isso significa que ele teve relações sexuais em média 33,3 vezes por semana!

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fAÇA VOCÊ MESMO

Por: Chefe Felipe Fernandes - 26 anos - Formado pelo IGA - Instituto Gastronomico da América Latina

frango Crocante com Creme de Milho Ingredientes:

Modo de preparo:

• Frango:

1. Frango:

500g de Filés de Frango Azeite Sal e Pimenta

Tempere os Filés de Frango com Azeite Sal e Pimenta, á gosto! Deixe na geladeira por 2 Horas; Retire os filés do tempero e coloque em papel absorvente.

• Para Empanar: 1/2 xícara de chá de maionese 2 colheres de Sopa de Extrato de Tomate 1 e 1/2 xícara de chá de batata Chips triturada

• Creme de Milho: 2 colheres de sopa de manteiga 1 lata de milho em conserva 1 colher de sopa de açúcar Sal a Gosto 2 colheres de sopa de amido de milho 1 Colher de sopa de salsa picada

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2. Para Empanar: Em uma tigela misture a maionese e o extrato de tomate. Passe os filés e empane na batata triturada. Em seguida coloque em uma assadeira

Dicas:

untada com manteiga. Leve ao forno pré-aquecido por 30 Minutos.

3. Creme de Milho: Em uma panela, aqueça a manteiga e frite os grãos de milho. Acrescente o líquido da lata, o açúcar e o amido. Misture bem e cozinhe, sem parar de mexer, para preparar o creme. Retire do fogo e adicione a salsa, misture e sirva com o frango.

Você pode adicionar um pouco de noz moscada ralada, na hora, para o creme de milho! E o prato combina, também, com uma salada de alface e tomates!


Por: Marina Della Torre Benatti

FORMATURA

Quem eu devo convidar?

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h, mas essa dúvida é cruel! Queremos tanto convidar todos que fizeram parte da nossa vida e dessa jornada, mas não há convites o suficiente para todos. O que se deve fazer? Saber quem convidar para a formatura é algo que geralmente traz dúvida. Para tornar mais fácil esse momento de grande alegria, pois, depois de um longo período de estudos e dedicação você, finalmente, está prestes a se formar, aqui vão algumas dicas de como elaborar aquela lista de convidados que você deseja. As muitas empresas de eventos colocam no contrato adquirido pelos estudantes, que cada um terá direito a 10 convites. Ótimo! Com dez convites pode ser possível levar todos que se deseja. Porém, nem sempre arrumar essa lista é fácil. As empresas também costumam incluir o aluno na lista dos convites, por exemplo, se são dez convites, na verdade são nove convidados.

Como organizar, então, essa lista? Não tente levar todo mundo, não dá, mesmo! Selecione os convidados por partes. Divida o número de convites por categorias, como por exemplo, família: você (que já conta 1), amigos, e convidados de honra (caso tenha). Pense assim, 1 convite já se foi (que é você, não se esqueça), conte com mais 3 convites para sua família (família nesse sentido é especificamente da sua casa: pai, mãe e irmão(s)). Conte com duas pessoas importantes que você não pode deixar de fora, jamais! Nessa conta já temos 6 pessoas. Ainda há 4 convites para serem distribuídos, aí é com você! Opte por levar amigos que participaram da sua jornada dentro da faculdade, mas que não estudaram com você, vale ser de dentro da faculdade, mas não da sua sala, já que provavelmente eles estarão na festa também. Se você escolher mais dois amigos nessa lista, então terá 8 pessoas selecionadas, sobrando por fim, duas.

Essas duas pessoas são aquelas que você deve confirmar previamente, mas que há a chance de não irem por serem muito ocupadas, ou vale também convidar os primos e familiares que ouviram histórias suas e que aprenderam junto com você, pessoas que te ajudaram no decorrer de tudo. Somam-se então 10 pessoas. Não há problema algum não obedecer a essa ordem, é apenas uma dica para não se desesperar e acabar esquecendose de alguém, deixando-o fora da lista. Lembre-se que caso faltem convites, há sempre a chance de adquirir mais alguns, porém estes têm um valor em média de R$250,00. Não sai caro se forem poucas pessoas, exceções. A ordem por fim é que aproveite a colação de grau, é um momento único, capriche na beca, na maquiagem e nas roupas. Para a festa, reúna-se com seus amigos de sua turma, lembre-se que talvez você não os veja mais, por cada um seguir seu caminho, e que outros amigos serão inesquecíveis e estarão sempre com você.

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CULTURA E PIPOCA

Por: Jorge Ialanji Filholini

A M a t uridade que O n The Road P ro p o rciona à Vida

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eu primeiro contato com On the Road foi quando eu era apenas um vestibulando. Um amigo havia lido e comentou comigo na mesa de um bar. Ele afirmava que o livro de Jack Kerouac mudou sua vida, essa afirmação foi o estopim para me interessar, já que eu estava em um período conturbado de escolher que vida acadêmica seguir ou se era mesmo uma vida acadêmica que eu pretendia seguir. Semanas depois de terminado de ler aquela viagem pelos Estados Unidos no pós- Segunda Guerra Mundial concordei com o meu amigo e On The Road também mudou a minha vida. Desde então, anos depois, a animação volta à tona com a adaptação para o cinema do romance de Kerouac. Mais animado em saber que a direção estaria nas mãos de Walter Salles – mestre da obra prima Abril Despedaçado, mas meus elogios a este clássico ficam para outra edição. Eu estava estarrecido em finalmente ver em cores Sal Paradise e Dean Moriarty alucinados e frenéticos, juntos com outros companheiros, percorrerem as maravilhosas estradas do interior americano. O roteiro adapta ao máximo alguns momentos importantes do livro, destaque para a cena de início que mostra Sal Paradise (Sam Riley) pegando carona num caminhão com a capota descoberta. No livro parecia apenas uma passagem do personagem rumo a Denver, enquanto no filme é de uma primordial poesia em imagens contrastando o homem do interior com o mochileiro suburbano ao som de jazz

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como trilha sonora. O contato dos personagens com os vários costumes do homem americano é o ponto alto do filme. As pessoas que passam por eles no decorrer da estrada são de personalidades fortes, acrescentando inspiração no caráter de ambos. As cenas em que Dean - ótima atuação de Garrett Hedlund – aparece é crítica corpórea dos costumes das pessoas dos anos de 1940, nos Estados Unidos, tornando-se magistral o antiherói que serve de inspiração para Sal escrever seus relatos das idas e vindas pelo Oeste americano. A tônica do enredo está no crescimento da conduta dos personagens, uma metáfora das tantas viagens pelas estradas de modo a encontrar-se interiormente. A paixão e o sexo aos poucos mostram ser a essência de que os padrões são feitos para serem quebrados. A maturidade de ambos vai aparecendo no decorrer da convivência

pelo Oeste americano, tendo que decidir quais escolhas é necessário ser tomadas. O futuro sério que aos poucos vai domando a vida se torna conduta diferente no valor da amizade de cada um. Tudo isso, Walter Salles conseguiu brilhantemente conduzir em mais de duas horas de película, articulando esperanças e desavenças de uma juventude rebelde à procura de um caráter que não seja o mesmo escolhido pelo cenário social. On The Road é um filme que merece ser visto pelas pessoas em dúvida sobre as escolhas do futuro, ou mesmo as pessoas que tem vontade de colocar a mochila nas costas e partir rumo a um conhecimento interno. Vale resaltar, que o filme, assim como o livro, valerá por anos um melhor entendimento pessoal sobre qual rumo seguir perante uma sociedade cada vez dinâmica, sem muito tempo de colocar o pé na estrada.


Por: Rebecca Vicente

CULTURA E PIPOCA

A o badalar d a m e i a - n o i te Luzes, chuva, ar boêmio. Essa é a Paris escolhida por Woody Allen para estrelar um de seus filmes mais recentes, “Meia-noite em Paris”, de 2011. Depois de longos anos de declarações de amor por Nova Iorque, o comediante, ator, roteirista e diretor norte-americano investiu na cidade européia para produzir um dos longas-metragens de maior sucesso de sua carreira. Indicado em duas categorias no Oscar e no Globo de Ouro, o filme faturou, em ambos, o prêmio de melhor roteiro. A trama, estrelada por Owen Wilson, Rachel McAdams, Kathy Bates e Marion Cotillard, faz uma crítica à idolatria que muitos sustentam pelo passado, na tentativa de conseguir um refúgio aos problemas e perturbações do presente. Wilson interpreta Gil Pender, um roteirista californiano que, ao viajar com sua noiva, Inez, à Cidade Luz, apaixona-se pelo ambiente, alegando encontrar, ali, uma inspiração para terminar seu mais recente romance. Ao contrário do companheiro, a personagem de McAdams, que viaja juntamente com seus pais, representa uma verdadeira invasão americana ao ambiente parisiense, ignorando as belezas da cidade e preocupando-se, somente, com as luxuosas oportunidades de incrementar sua cerimônia de casamento. Em “Meia-noite em Paris”, Allen surpreendeu com a seleção de seu alter ego. A escolha de um ator com um currículo repleto de comédias, algumas recheadas do exagerado senso de humor norte-americano, como Owen Wilson, foi, no mínimo, inusitada. Allen chegou a declarar que realizou alterações no perfil de seu personagem, com a finalidade de adaptá-lo às características do ator. O resultado foi o de um artista apaixonado pelas produções intelectuais do século XX que, em plena Paris, encontra sua principal fonte de inspiração. Esbanjando irreverência, Woody

Allen leva o espectador a uma viagem inesperada à década de 20, reunindo nomes como Ernest Hemingway, Pablo Picasso, Cole Porter, Scott e Zelda Fitzgerald em um mesmo cenário. Tudo começa com Gil, que, após uma noite de degustação de vinhos, sai para uma caminhada noturna. Ao soar da meia-noite ele é surpreendido, enquanto perdido em uma Paris deserta, por um carro antigo, repleto de passageiros, que o convidam para uma festa. Aparentemente ainda sob o efeito do álcool, o escritor aceita o convite e se descobre em uma verdadeira viagem no tempo, presenciando, em uma só noite, Cole Porter ao piano, o amor compartilhado pelo casal Fitzgerald e um melancólico Hemingway, com um cômico papo cabeça. A reunião de nomes ilustres, no filme, representa, além da crítica à desvalorização do presente, um espelho irônico àqueles que interpretam as manifestações artísticas como um resgate do passado, digno dos museus. Enquanto circula pela Paris dos anos 20, juntamente com seus novos companheiros artistas, Gil enfrenta, no presente, Paul Bates, um entediante “pseudointelectual” que esbanja sua arrogância ao se engrandecer com seus conhecimentos. Enquanto Paul é um retrato do orgulho, do falso conhecedor, Gil representa o artista apaixonado, sedento por novas oportunidades, novas inspirações, e fascinado pelos grandes nomes e suas histórias. E é na década de 20 que ele encontra o futuro de sua produção literária. Allen consegue criar, com sua loucura nostálgica, um ambiente confortável, descontraído e agradável aos amantes de suas produções. Misturando o humor com a ironia, o romance com os conflitos familiares, Gil Pender é um reflexo de muitos indivíduos frustrados com as incertezas do presente. A comodidade em querer viver no passado, em mergulhar

nos livros de história, em ser inserido um universo no qual tudo era aparentemente mais fácil e mais bem apreciado entra em contraste com a realidade presente em todas as épocas. Ao mesmo tempo em que Gil pensava ter encontrado na década de 20 sua “idade de ouro”, seu par romântico parisiense, a estudante de moda Adriana, revela ser apaixonada pela França da Belle Époque do final do século XIX. Em outro momento de viagem pelo tempo, os dois, em plena Paris de 1870, constatam que os contemporâneos da época também não estavam satisfeitos com o ambiente no qual viviam, estando, eles, sedentos pelos artistas do Renascimento. Um ciclo vicioso então é criado, tendo Allen a intenção de acordar seus espectadores para a importância em se viver o presente. Do início ao fim, “Meia-noite em Paris”emana uma paixão irremediável pelo ambiente parisiense, com belas imagens da cidade, de seu comércio, de seus cafés e restaurantes e de seus modernos moradores, sem ignorar, certamente, seu caráter histórico. Mesmo não podendo viver com um pé no passado, Gil encontra, no ano de 2010, um pedaço daquela cidade que explorou nas noites de 1920, convidando, ao mesmo tempo, indivíduos ao redor do mundo para um passeio por suas ruas, sob a chuva, para explorar as memórias que dali transbordam.

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FIQUE PLUGADO Por: Aline Saluotto

BGS – O Brasil Games Show de 2012 Essa é para os gamers de plantão! A partir do dia 11 até 14 de outubro, ocorrerá em São Paulo, na Expo Center Norte, a maior feira de games da América latina, o Brasil Games Show. A exposição contará com um concurso para desenvolvedores de games independentes, seja por empresas ou individuais, com foco para estimular a produção de jogos na região. Além de dar prêmios, incluindo acessórios e um

IPad, e para os vencedores de “Jogo do Ano” e Jogo Independente” eles terão a chance de ter seu game publicado pela ZAP Games. Ao todo, o festival contará com 10 categorias: advergame, artes/design, jogabilidade, jogo educativo, mobile, originalidade, social game, trilha sonora, jogo do ano e jogo independente. Mas, além do concurso, a feira contará com os principais desenvolvedores de jogos

estrangeiros, entre os confirmados, a Activison, produtora da série Call of Duty. Ainda dá tempo de garantir o seu ingresso por um preço acessível! Corra lá e aproveite as últimas novidades do mundo dos games!

Quer saber mais? Visite o site - brasilgameshow.com.br

PES 2013 Para os fãs de jogos de futebol, o PES 2013 terá Brasileirão e estádios paulistas, entre eles o Morumbi e Vila Belmiro. E para os que além de futebol, também curtem um sertanejo, fiquem espertos, pois Michel Teló estará na trilha sonora do game! PES 2013 será lançado no dia 3 de outubro para as seguintes plataformas: Xbox 360, Playstation 2 e 3, Wii, PSP e PC.

COUNTER-STRIKE: GLOBAL OFFENSIVE Aos que gostam de jogos de tiro, um clássico está voltando à ativa! Counter-Strike: Global Offensive já está à venda no Steam.com. Nele você encontrará novos mapas, personagens, além de novas armas. O jogo é válido para as plataformas PC, Xbox 360, PS3 e para o sistema MAC.

METAL GEAR SOLID Ator que faz a captura de movimentos para o game, Eric Bossick, confirmou que o jogo poderá ser lançado até 2013 em uma entrevista feita pela revista Silent Haven. O ator ainda disse que, apesar de saber sobre o lançamento do game, ele ainda não sabe qual será a história tratada no novo jogo da série.

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SER JOVEM


Blog


2012.09.14_R-CRS-0002-12-1_flyer_15x15.pdf

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14/09/12

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A refeição gostosa e saudável ganhou um novo ingrediente: a comodidade. Venha conhecer o novo SUBWAY®® ao lado do CAFÉ REGINA.

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