REVISTA DO ESTIVADOR

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Revista do Estivador SETEMS - SALVADOR ANO I

EDIÇÃO: ABR 2000 À MAR 2003 ABR 2003 À MAR 2006


APRESENTAÇÃO

O presente trabalho objetiva dar aos associados e ao público leitor em geral, uma visão genérica das atividades desenvolvidas pelo Sindicato, divulgando fatos e procedimentos de interesses da categoria. Cumpre ressaltar que, sendo um trabalho experimental, dúvidas não restam do que o sucesso do empreendimento dependerá muito da colaboração de todos sendo bem vinda e bem recebida qualquer colaboração que possa engrandecer a iniciativa. Com equilíbrio, imparcialidade, honestidade, sabedoria e elegância, esta revista procurará levar à coletividade tudo o que for de interesse de Classe, e mostrando situações, analisando fatos, transmitindo informações, funcionando como instrumento de ajuda e alerta aos profissionais avulsos e a sociedade. Por fim, o trabalho é oportuno, necessário, esclarecedor e por encarar problemas vivenciados pela realidade portuária, merece a melhor acolhida.

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O PASSADO Entidade quase centenária seria demais cansativo relatar todos os episódios ocorridos ao longo dos tempos, por mais gloriosos que fossem. Em razão disso serão abordados fatos a partir de Fevereiro de 1993, data de edição da Lei nº 8.630, que criou o Órgão de Gestão de Mão-de-Obra. Anteriormente a atividade de Estiva era disciplinada pela Superintendência Nacional da Marinha Mercante – SUNAMAN, que normatizava, através da Resolução nº 8.179/84, a definição das cargas, denominadas “Fainas”, a composição das equipes, a tabela de remuneração e todas as demais relações entre trabalhadores avulsos portuários e os tomadores de serviços. Nesse estágio as negociações com as entidades patronais eram feitas a nível nacional, através da Federação e a escala era ministrada pelo Sindicato. Com a instalação do OGMOSA em 1995, começaram a surgir as divergências entre Patronal e Laboral, em quase todos os portos do Brasil, notadamente por não aceitarem os Sindicatos as requisições de trabalhadores encaminhados pelos Operadores Portuários com equipe reduzida à metade. Em função da resistência do Sindicato em acatar as equipes reduzidas, com prejuízos das funções de Mestre e Contra-Mestre, foi ajuizado um primeiro Dissídio Coletivo, em 1998, seguindo-se outro no ano de 1999, dos quais advieram como conseqüência a faculdade de os Operários Portuários definirem as “equipes” resultando do art. 5º da Lei nº 9.719/98, a competência do OGMOSA para promover a escalação, pacificando a controvérsia. Esses fatos, aliados à renúncia do então Presidente do Sindicato, criaram na categoria apreensão e a expectativa de perda do mercado de trabalho, gerando antecipação de aposentadoria de muitos trabalhadores capazes, experientes e em pleno vigor físico. Na forma do estatuto, assumiu a Presidência do Sindicato o então Secretário, que não terminou o mandato por não contar com o apoio de coletividade, tendo a gestão sido completada por uma Junta Governativa provisória designada pela Assembléia Geral, substituída por outra, quando a coletividade, reunida em assembléia em outubro de 1999, indicou o nome do associado Joaquim Pimentel Leal para assumir a Presidência de Junta Governativa, e para os cargos de Tesoureiro e Secretário, respectivamente, os companheiros Carlos Alfredo Hupsel Silva e Antônio Jorge dos Santos, formando assim um trio de corajosos estivadores no comando de uma entidade à época quase desacreditada e enfrentando graves dificuldades financeiras.

NOVOS TEMPOS O Sr. Joaquim Pimentel Leal assumiu a presidência com o compromisso e a responsabilidade estatuária de realizar o processo de eleição, o que aconteceu em março de 2000.

COMPROMISSO COM A GARANTIA DO MERCADO DE TRABALHO Em continuidade, foram eleitos e mantidos nos cargos de Presidente e Tesoureiro do Sindicato os associados Joaquim Pimentel Leal e Carlos Alfredo Hupsel Silva, assumindo a secretaria o companheiro Antônio Correia de Santana. Equipe que assumindo a mesma postura, com responsabilidade, lealdade, honestidade, dedicação e transparência, conduziu o destino do Sindicato, buscando e obtendo, cada vez mais, vantagens na remuneração e melhorias nas condições de trabalho da categoria, garantidas por via de acordos, celebrados diretamente com operadores portuários como o TECON e a INTERMARÍTIMA. Nessa mesma gestão, houve a contratação do Plano de Saúde (Previna).

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ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS No dia 13 de Dezembro de 2003, dia em que se comemora a festa de Santa Luzia, foram realizadas a eleição e posse dos dirigentes da Associação dos aposentados, onde se fizeram presentes o Presidente e o Secretário Srs. Antônio Correia, Joaquim Pimentel e demais diretores, participando com o seu voto para engrandecimento daquela casa, onde sabemos que com a perseverança e a dedicação daqueles que foram eleitos a Casa dos Aposentados continuará viva e forte. A direção do Sindicato manterá a parceria, porque entendemos que a Associação dos Aposentados Estivadores forma um elo com o Sindicato, no intuito de beneficiar a todos os associados. Os estivadores aposentados podem ter certeza, se a Associação é a sua casa, o Sindicato dos Estivadores é a casa da própria Associação.

DIREITOS FORMALIZADOS Durante muitos e longos anos os chamados Bagrinhos da Estiva não tinham direito a votar nas assembléias, pois eram considerados extras. Mudando todo o processo e postura, a direção (2000/2003) assumiu o compromisso com esses candidatos Estivador de dar condições de votar nas assembléias, associando todos ao Sindicato, por reconhecer a igualdade de direitos constitucionalmente prevista no principio da isonomia, estando todos obrigados e correspondendo em igualdade de condições a uma mesma contribuição em favor do Sindicato.

AS PRIMEIRAS NEGOCIAÇÕES Como fato de notoriedade dessa época merece citação o esforço coroado de êxito no que concerne ao convencimento dos operadores portuários da mudança de postura administrativa na gestão dos interesses da coletividade, calcada principalmente nos princípios da transparência, parceria e honestidade, do que resultou o encerramento dos conflitos geradores de dissídios e celebração de Convenção Coletiva assegurando o mercado de trabalho da categoria, o resgate da credibilidade do Sindicato, seguindo-se Acordos Coletivos com outros operadores portuários, visando sempre a garantia de melhores condições de trabalho e de remuneração, fazendo com que os estivadores voltassem a desfrutar da condição digna de serem respeitados por todo o segmento portuário.

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A VIDA FINANCEIRA DO SINDICATO Não menos marcante foi o árduo trabalho dessa administração no sentido de normalizar a vida financeira do Sindicato, liquidando onerosos compromissos inadimplidos e até mesmo judiciais, a exemplo da quitação de saldo devedor do plano de saúde UNIMED, da Funerária Decorativa, prestadora de serviços ao Sindicato por longos anos, da dívida para com o INSS, do débito oriundo da ação trabalhista ajuizada pelo aguadeiro Bento de Jesus Borges e do cumprimento da sentença no processo ajuizado pelos associados Abinel, Evandro e Romenil, convindo ressaltar ainda, a regularização e baixa do nome do Sindicato nos registros do Serasa e Cartório de Protesto.

DOCUMENTOS Não menos difícil foi a organização administrativa e social do Sindicato, à feita de documentos, trabalho que com habilidade e integração com a Intersindical foi paulatinamente sendo desenvolvido, possibilitando a criação de condições para enfrentamento nivelado das situações e problemas a serem resolvidos.

REORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS Nesse passo, foi reorganizado o setor de Assistência Social, com prestação de serviços médicos e odontológicos na sede aos associados ativos e aposentados, implantação de atendimento médico-domiciliar semanal, prestado pelo Dr. Kleber aos associados impossibilitados de se locomover para um atendimento normal, e de eventuais visitas a associados enfermos residentes no interior e nas ilhas, serviços que são prestados por nossos Diretores Sociais. No campo da Assistência Jurídica, o Dr. Ildefonso Brito, vem prestando efetivos e relevantes serviços não só à Entidade como também aos associados, nas áreas trabalhista, cível e criminal. Iniciando suas atividades em outubro de 1997 atuando na defesa dos interesses dos associados na Justiça Federal, em ações ajuizadas contra a Caixa Econômica Federal, conseguiu recuperar mais de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) expurgados das contas fundiárias por ocasião dos Plano Econômicos Verão e Collor, patrocinando 63 (sessenta e três) ações envolvendo 242 (duzentos e quarenta e dois) associados, dos quais 19 (dezenove) processos, relativos a 46 (quarenta e seis) associados, ainda se encontram em tramitação, em fase de execução. A vinculação do Dr. Ildefonso Brito ao Sindicado teve lugar em razão da sua oportuna intervenção no Dissídio Coletivo 1998, quando elaborou a defesa da Intersindical, aprovada pelos profissionais do direito patrocinadores dos demais Sindicatos, evitando que os direitos e vantagens dos trabalhadores, tais como adicional noturno, adicionais de domingos e de feriados fossem reduzidos à “base CLT”, como pretendiam os operadores portuários, fazendo-se conhecido e respeitado pelos dirigentes das demais entidades sindicais portuárias, o que lhe garantiu participação ativa também na elaboração da defesa da Intersindical no Dissídio Coletivo de 1999. De acordo com Relatório de Atividades encaminhado à Diretoria, defendeu com sucesso os interesses do Sindicato em 13 (treze) reclamações trabalhistas ajuizadas diretamente contra a entidade, estando atualmente acompanhando 29 (vinte e nove) processos contra o OGMOSA e operadores portuários objetivando o pagamento do adicional de risco previsto no art. 14 da lei nº 4.860/65, já tendo obtido 13 (treze) sentenças favoráveis, com interposição de 9 (nove) recursos pelas reclamadas, dos quais 03 (três) já foi julgado pelo TRT, dando pela improcedência do recurso, mantendo a sentença, já tendo sido interposto 01 (um) Recurso de Revista a ser julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. No âmbito criminal, abrangendo diversas delegacias da capital, interior e ilhas, Justiça Federal e Auditoria Militar, foi promovida a defesa em 36 (trinta e seis) ocorrências e processos de interesse dos associados, 35 (trinta e cinco) já solucionados, sendo o mais grave acusação de homicídio, apenas 01 (um) com sentença condenatória, interposto agravo para o Superior Tribunal de Justiça. A esfera cível soma um total de 73 (setenta e três) processos, em sua grande maioria na área de família, resolvidos em sua quase totalidade. Existem ainda processos com situações indefinidas, que o Sindicato responde na justiça, a exemplo do referente à cobrança de saldo remanescente da construção do prédio sede, no qual o Sindicato foi condenado a pagar o principal cumulado com “danos morais”, tendo sido interposto recurso pelo Dr. Ildefonso Brito, advogado do Sindicato. Outra situação indefinida é a do processo em que empreiteiras ingressaram em 1996 com ação contra o Sindicato tendo obtido liminar que fixou multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por dia, para o caso de descumprimento. Os advogados da época ingressaram com recursos, embargos, agravos, habeas-corpus, sem conseguirem revogar a liminar, que foi mantida por sentença nesse ano de 2005. O Dr. Paulo Lobo, advogado integrante da junta de profissionais do direito que presta serviços ao Sindicato está desenvolvendo procedimentos de defesa. Registre-se, também, a existência de Execuções Fiscais ajuizadas pela Procuradoria da Fazenda Municipal contra o Sindicato, em tramitação nas Varas da Fazenda Pública desta Capital.

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COMPROMISSO COM OS PAGAMENTOS Com muita dedicação, esforço e lisura de procedimentos a Entidade conseguiu se sobrepor a todos os problemas, passando a honrar rigorosamente em dias todos os seus compromissos, estabilizando uma situação de regularidade.

ÁGUA NO PORTO Há muitos e muitos anos, os estivadores vinham bebendo água servida em camburões de alumínio e plástico. O Sindicato começou a fazer uma campanha no Porto, no intuito de mudar a situação, chamando até a Delegacia do Trabalho para comprovar a sujeira que havia nos camburões. Depois de muita pressão por parte do Sindicato dos Estivadores, conseguimos mudar de camburões para copinhos de água mineral.

Houve mudança também no Porto de Aratu, onde após várias negociações, o pão com refresco foi substituído por um lanche decente para todos os trabalhadores engajados, existindo atualmente lanchonete e restaurante. Mais uma vitória para os trabalhadores... Ainda na gestão 2000-2003, o Diretor Paulo Henrique e o Secretário Antônio Correia foram a Recife tomar um curso de Formação de Formadores. Este curso fez com que os Dirigentes Sindicais procurassem absolver táticas de negociação, conhecimentos gerais e promovessem cursos com os trabalhadores de sua base, objetivo que foi satisfeito O Sindicato financiou juntamente com o IOP o curso de Formação de Dirigentes Sindicais dos Estivadores. Este curso foi realizado para capacitar Dirigentes e Trabalhadores da base para: 1. Aprofundar o debate sobre a unificação e suas formas de concretização; 2.

Estabelecer o debate sobre uma proposta de porto socialmente sustentado;

3.

Elaborar meios tendentes ao desenvolvimento de diálogos sobre organização sindical portuária, visando ao rompimento do isolamento social de categoria;

4.

Apropriação de uma metodologia de Formação de Dirigentes (FD), nos temas: Negociação coletiva, intervenção nos conselhos do Sistema de gestão e desenvolvimento sustentável solidário.

ANO 2004 - A CONFIANÇA DOS ASSOCIADOS Nesse exercício social toda confiança foi depositada na Diretoria atual, composta com aproveitamento da experiência e combatividade dos companheiros Antônio Correia de Santana, Joaquim Pimentel Leal, Secretário e João Carlos de Oliveira Santos, Tesoureiro que, fazendo jus aos seus comprovados méritos, vem demonstrando notória eficiência de condução dos destinos da entidade, sempre imbuída no firme propósito de trazer benefícios e tranqüilidade à categoria em todos os níveis, citando-se como exemplo a renovação do novo Pano de Saúde (Golden Cross). O Sindicato paga condomínio da antiga sede, situada na Av. Estados Unidos, Ed. Cidade de Aracaju. Para compensar essa despesa foi alugado o 2º andar do prédio, que se encontrava sem atividade. Em 2004, logo no seu início, foi feita uma avaliação dos gastos do Sindicato para supressão de eventuais despesas desnecessárias, razão pela qual a Diretoria adotou imediatas providências, ajustando o funcionalismo, dando condições a que filhos de sócios tivessem o seu primeiro emprego concorrendo em processo seletivo. (Seleção administrada e avaliada por uma pessoa capacitada).

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ANO 2004 A CONFIANÇA DOS ASSOCIADOS

continuação...

A empresa TECON demonstrou interesse em negociar equipe com o Sindicato. A proposta inicial da empresa era 2 homens de porão, no portainer. Depois de muitos debates, ficou demonstrada a necessidade e em final fixada equipe composta por 04 (quatro) homens e 01 (um) encarregado de bordo. A Direção juntamente com a Comissão de Negociação, foi chamada no dia 11 de Fevereiro de 2004 para assinar o Acordo, com quatro homens de porão e um encarregado. Mais uma vitória para os trabalhadores da estiva. O mercado de trabalho mais uma vez está garantido. O empenho da Diretoria e da Comissão de negociação trouxe como benefício para a categoria, através de Acordo Coletivo, o fornecimento de Vales Transporte e Ticket Refeição para todos os trabalhadores vinculados ao SETEMS. O Sindicato promoveu a contratação do Dr. Eduardo Alvarenga, um mestre em Economia, que com responsabilidade técnica deu continuidade à garantia do mercado de trabalho, assessorando a Diretoria nas negociações com o TECON e o SINDOPSA, com benéficos resultados, apesar dos conflitos com outro mestre em negociação, Dr. Ronald Garcia, que defende os interesses dos Operadores

ANO 2005 Garantindo mais uma vez o mercado de trabalho, o Sindicato renovou o Acordo Coletivo com as empresas WILPORT E TECON, aumentando a remuneração dos trabalhadores, o fundo de assistência social e mantendo o quantitativo das equipes de trabalho, merecendo destaque e desempenho da Comissão de negociação e a atuação do assessor técnico Dr. Eduardo Alvarenga. Nos casos de acidentes no trabalho o Sindicato assumiu o compromisso de custear os medicamentos e dar auxílio ao acidentado, com base no valor da contribuição do mês anterior ao infortúnio, até que a situação junto ao INSS seja regularizada. O Sindicato firmou parceria co a funerária PAX DOMINI, e vem cumprindo com responsabilidade o auxílio funeral. Insuficiente o quantitativo de trabalhadores para atender a demanda dos serviços de Estiva, a Diretoria do Sindicato entabulou negociação com o OGMOSA com fins à incorporação de 100 (cem) homens, conseguindo 84 (oitenta e quatro) para complementar o quadro, os quais vem desempenhando dignamente as funções de estivador, suprindo assim as carências relativas à mão-de-obra. Com habilidade administrativa a Diretoria reduziu o percentual da contribuição dos associados de 13,66% para 10% beneficiando os trabalhadores.

MAIS UM BENEFÍCIO Mediante contrato com a operadora Oi, por iniciativa da Diretoria, os associados desfrutam de plano facultativo de telefonia celular, operadora Oi, a baixíssimo custo. 06


ANO 2006

Como reminiscência do ano de 2005 o ano de 2006 foi iniciado registrando controvérsias no que tange ao critério de escalação para os serviços de estiva, em função da multifuncionalidade prevista pela Lei nº 8.630/93. Por iniciativa da Diretoria do Sindicato foi realizada uma reunião no dia 11 de janeiro, na sede do SINDOPSA, com participação da Sra. Dulce Corsetti, Presidente do OGMOSA, e dos Assessores Jurídicos Drs; Osman Bagdêde e Ildefonso Brito, participando também, como convidados, a Srta. Daniela Pinheiro e o TPA Ramon Ribeiro, cuja pauta foi a análise, discussão e esclarecimento do 1º da Cláusula Sétima da Convenção Coletiva de Trabalho 2003/2006. Explicitados entendimentos vários, o posicionamento do SETEMS, declinado pelo Dr. Ildefonso Brito, deixou claro que o art. 57 da Lei nº 8.630/93 trata da multifuncionalidade, porém sem estabelecer regramento quanto à sua implantação, em razão do que calcado no 1º do citado art. 57, bem assim nos artigos 22 e 29 da mencionada Lei nº 8.630/93, como também no art. 4º e 8º da Lei nº 9.719/98, e salientando que está garantido por lei o direito do trabalhador portuário avulso cadastrado concorrer à escala diária complementando a equipe de trabalho dos registrados, na sua atividade de origem, foi apresentada à Mesa uma Proposta de escalação para os serviços de estiva, a qual foi acatada e registrada em Ata devidamente assinada por todos os participantes da Reunião, para aplicação imediata, ter efeito legal e integrar, como Termo Aditivo, a Convenção Coletiva de Trabalho vigente.

Essa, a primeira das conquistas das muitas que esperamos venham a se concretizar nesse ano de 2006.


Reunião de Líderes Sindicais, na Federação Nacional dos Estivadores, em Brasília, em defesa da Unicidade Sindical. Salvador esteve presente.

- Depois de muitos debates, o governo cai na realidade e desiste da Emenda Constitucional do Artigo 8º (PEC 369/05), mas faz circular um projeto com apenas 153 artigos, mantendo a inconstitucionalidade. - O governo insiste no plurativismo, tentando quebrar a Unicidade Sindical. - Nós trabalhadores de todos segmentos, não podemos deixar de maneira ou hipótese alguma, essa Reforma Sindical, ser do jeito dos patrões, que na sua maioria são do governo Pretende empurrar goela abaixo, não aceitamos. - Se necessário for voltaremos a Brasília, protestando contra o Pluralismo Sindical, numa manifestação superior à manifestação passada. 07


O Presidente do Sindicato dos Estivadores de Salvador, Sr. Antônio Correia e o Diretor Secretário, Sr. Joaquim Pimentel, juntos em Brasília, na caminhada em defesa da Unicidade Sindical, do emprego e dos direitos trabalhistas.

Joaquim Pimentel, com o Deputado Federal Paulo Paim em Brasília, juntos contra o Pluralismo Sindical. 08


A manifestação de mais de 20 mil trabalhadores em Brasília, pela Unicidade Sindical

A Estiva de Salvador, esteve presente nesta manifestação.

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Antônio Correia, Presidente do Sindicato dos Estivadores de Salvador, junto com mais de 20 mil trabalhadores pela Unicidade Sindical em Brasília.

Representantes das Federações, Confederações e Sindicatos, todos contra o Pluralismo Sindical. 10


PROJETOS EM PERSPECTIVA 

Asfalto no Sindicato (em andamento);

Fiscalização da Estiva no Porto (em andamento);

Alojamento para os associados;

Uma academia no Sindicato;

Contratação de uma Assistente Social (já houve contato);

Convênio com um Clube Social (Sítio Projeto);

Terceirização do ambulatório com Pediatra, Dentista, Clínico e Ginecologista (em andamento);

Conserto da quadra de esportes;

Instalação de uma lanchonete para todos os associados (em andamento);

Alojamento em Aratu (caboto) (em andamento).

Esta revista trimestral (concluído)

Curso de Negociação com um mestre em economia (Dr. Eduardo Alvarenga) (Concluído);

Contratação de uma pessoa para fazer Imposto de Renda dos associados do Sindicato (concluído).

A LEI E O OGMO Sabemos que a Lei 8.630 dá competência do Órgão de Gestão de Mão-de-obra do trabalho portuário avulso para aplicar, quando couber, normas disciplinares previstas na própria LEI, Contrato, Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho, inclusive no caso de transgressão disciplinar, as seguintes penalidades: a)

Repreensão verbal por escrito;

b)

Suspensão do registro pelo período de 10 á 30 dias;

c)

Cancelamento do registro.

Mas com a postura dessa Diretoria, preocupada com a possibilidade de os trabalhadores serem prejudicados com a aplicação dessas normas, o Sindicato entrou em parceria com o OGMOSA, dividindo assim a responsabilidade na disciplina, encontrando-se em via de discussão as normas disciplinares a serem praticadas. 11


ENTREVISTA Nesta página a Revista SETEMS entrevista o Presidente do Sindicato dos Estivadores de Salvador, Sr Antônio Correia.

Revista: Quantos anos você tem na administração do Sindicato dos Estivadores?

Revista: Durante a sua administração você fez alguma paralisação no Porto?

Antônio Correia – Em 31 de março eu completo 6 anos.

Antônio Correia – Eu não trabalho com greve, para isto existe o diálogo, entendimento na mesa de negociação. E sempre deu certo.

Revista: O que foi que você aprendeu neste período?

Revista: E se algum dia precisar fazer greve?

Antônio Correia – Aprendi a observador, e cauteloso nas decisões.

Antônio Correia – Talvez eu não aprendesse tudo que me foi ensinado pelo Ex-Presidente da Federação, Sr. Abelardo, de saudosa memória, mas aprendi o mais importante que é negociar, negociar e negociar. Na remota hipótese de absoluto conflito de interesses, não havendo jeito, poderá haver uma paralisação.

ser

Revista: Você acha que já sabe tudo sobre Sindicato? Antônio Correia – Não ninguém sabe tudo, pois a vida sempre oferece novas oportunidades para aprender a conviver com glórias ou dificuldades. Eu mesmo, em particular, me dediquei, mas estou longe demais de saber o pouco, imagine o tudo.

Revista: O que mudou administração para a anterior?

da

Revista: Você já precisou dos operadores portuários para assuntos particulares?

Antônio Correia – Sim! De dez currículos que mandei alguns foram aproveitados pela empresa. E só isso.

sua

Antônio Correia – Talvez a maneira de ver a evolução do Porto e a necessidade de se adequar ao sistema conscientizando trabalhadores de que a melhor maneira de ser respeitado é respeitar os outros principalmente em uma mesa de negociação.

Revista: Como tem sido o relacionamento entre SETEMS e OGMOSA? Antônio Correia – O Sindicato procura parceria com todos, com o Órgão Gestor, não é diferente, temos sim um bom relacionamento.

Revista: E a sua direção? Revista: Você tem uma boa relação com os operadores portuários? Antônio Correia – Claro, é através deles que nós trabalhadores levamos o pão para a nossa família.

Antônio Correia – Todos tem capacidade, são competentes e inteligentes, mas quem absorve os maiores problemas do Sindicato, além da Presidência, é o Secretário 12 Pimentel e o Tesoureiro João Carlos.


Entrevista continuação...

Revista: Algum associado já duvidou da sua honestidade na administração do Sindicato? Antônio Correia – Se duvidou eu não sei, mas a parte financeira é totalmente transparente, o Sindicato tem um Conselho Fiscal atuante e as pastas podem ser vistas por qualquer associado que desejar.

Revista: Você acha que tem inimigos no Sindicato? Antônio Correia – Se tenho é oculto, pois trato todos com respeito.

Revista: Em 2006, você continuará dirigente, ou vai voltar a cantar ? Antônio Correia – Ontem fui um compositor e cantor com muito orgulho, hoje sou Dirigente Sindical, me orgulho de ser, o amanhã eu entrego a Deus.

Revista: Para finalizar esta entrevista, deixe um pensamento.

Antônio Correia – Todo ser humano acredita na imortalidade, até quando chega a idade da descrença.

Revista: Ok! Muito entrevista e sucesso!

Revista: De todas as direções, quem você identificaria como pior? Antônio Correia – Nós temos que procurar os defeitos em nós, tentar corrigílos e aprender com eles para sermos melhores no futuro..

obrigado

pela

Antônio Correia – Agradeço a vocês, quando precisarem estarei à disposição.

O AGRADECIMENTO Revista: Por que Toinho Canário? Antônio Correia – Pois bem! Antes de ser sindicalista, eu cantava nos blocos carnavalescos. Participava de festivais de música que, modéstia à parte, em todos que participei sempre consegui as melhores posições, inclusive no Araketu, onde fui campeão, em seu primeiro festival de música, além de integrar, naquele ano, da sua ala de canto. Existiram outros blocos na minha vida, como o Ilê Ayê, Estudantes e Apaches. Foi desse modo que ganhei o apelido Toinho Canário.

A direção do Sindicato, agradece a todos os associados, que diretamente ou indiretamente colaboraram para o engrandecimento da instituição. E em destaque aqueles que acompanharam a vida financeira e negocial da entidade como os Srs. Paulo Henrique, Ricardo Silva, Salustiano, Israel Alves dos Santos e outros.

Antônio Correia Presidente 13


PASSATEMPO PIADAS Dois Estivadores recém-casados conversando: - Cara, você já viu uma cobra voadora? Uma bicha entrou no perguntou ao motorista:

O outro diz: - Não

E ele de pronto responde: - Então jogue sua sogra no Elevador Lacerda e comece a observa-la. Toinho Canário

ônibus

e

- Motorista este ônibus passa no Pau Miúdo? O motorista respondeu: - Não A bicha continua... - E no Bate-estaca? O motorista já retado diz:

Um português, um mexicano e um brasileiro saíram em uma aventura. Primeiro visitaram Portugal, passando por um prédio de 30 andares, o português disse aos outros dois: - Esse prédio foi feito em 10 dias. Depois eles visitaram o México. E o mexicano para não ficar por baixo, mostrou um bairro e disse aos dois: - Este bairro aqui no México foi construído em 10 dias. Os três vieram para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro, o português e o mexicano visitaram o estádio de Maracanã e perguntaram:

- Também não - Então passa no Pau da Lima não é? O motorista levanta do volante e diz: - Se você não parar de me perturbar eu meto o pau em você! A bicha `fica alegre e diz: - Então me diga onde fica o Bairro do Pau Serrado, Pau Grande e a Rua da Chouriça. Agora que eu te perturbei você vai ter que cumprir com o que você falou.

Toinho Canário

- Que monumento é este: E o brasileiro respondeu: - Passei por aqui há 10 minutos e não tinha isto aqui.

Autor desconhecido 14


PASSATEMPO - DESAFIO SETEMS BANCO DE PALAVRAS CAP

VERA

CANSAÇO ALFÂNDEGA ABELARDO

VARÃO OCEANIA

DULCE CORSETTI

ITAMAR TRINDADE

SÃO NICODEMUS OPCIONAL

TOINHO CANÁRIO

12345678910111213 14 15 16

ALVES

SAPATA

FAISÃO

RICHARD PAPELARIA PORTEINER

ANTÔNIO BRITO

FERNANDO

INTERSINDICAL

ALCIR

BILL CADY

TÍTULO DE ELEITOR

FILHOS DE GHANDY

ALBERTO SCHIMDT

GERALDO SIMÕES

GILBERTO MOURA COSTA

MERITÍSSIMO DEMIR LOURENÇO ANTÔNIO BOTAFOGO

OPERADOR PORTUÁRIO GRANDE PORTE

Nome de um afoxé criado pelos Estivadores em 18/02/1949 Nome do Presidente da Federação falecido em 2004 Santo Padroeiro dos portuários de Salvador Facultado Fadiga Twist Lock Time criado pelos estivadores de Salvador, que chegou a 2ª divisão do Campeonato Bahiano Estivador que marcou o 1º gol jogando no botafogo na 1ª inauguração da Fonte Nova . Como são chamadas as empilhadeiras de até 42 toneladas . Tirante (popular) Fisher (atriz da Rede Globo) Ave de bela plumagem e carne apreciada Estabelecimento onde se compram artigos escolares Tratamento dado aos magistrados Setor de liberação de bagagens em aeroportos . Documento que permite exercer a cidadania

17 Aparelho instalado no porto de Salvador em 2001 que chega a movimentar 30 conteineres por hora .

18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

Pessoa jurídica pré-qualificada para execução de operação portuária . Diretor da Empresa Intermaritima (Salvador) Atual presidente do SINDOPSA Diretor Operacional da Internacional Serviços Marítimos Ltda Diretor da Empresa TECON (Salvador) desde o início da sua implantação Ex Presidente do SINDOPSA-OGMOSA, assessor técnico da CABOTO MARITIMA Diretor Executivo da Empresa Caboto Comercial Maritima Atual Presidente da Federação Nacional dos Estivadores Atual Diretora Presidente do OGMOSA Diretor Executivo do OGMOSA desde a sua fundação Apelido dado ao Presidente do Sindicato dos Estivadores de Salvador Antonio Correia Gerente Operacional da empresa TECON desde a sua fundação em Salvador Lideranças Sindicais unidas Sigla Conselho de Autoridade Portuária Diretor Executivo da empresa Internacional Serviços Marítimos Atual Diretor Presidente da CODEBA Analista de Sistema da CODEBA e Presidente da Comissão de Festejos de São Nicodemus em 2005 .

" OS NOMES DOS OPERADORES PORTUÁRIOS NESTE DESAFIO, É COMO FORMA DE AGRADECIMENTO, PELA POSTURA, TRANSPARÊNCIA, NAS NEGOCIAÇÕES FEITAS COM A ESTIVA DE SALVADOR 2000-2006 "

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PASSATEMPO - DESAFIO 1-

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SETEMS

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A SAGA DE JOÃO PORTO Doutor, eu só vim aqui conversar com o senhor, porque eu já não sei mais o que fazer. É sobre o meu marido, doutor. O nome dele é João Porto. Não quero me queixar dele não, viu doutor? Ele é um bom homem; bom marido; bom pai; bom filho e bom amigo. Mas as esquisitices dele é que me preocupa, doutor. Imagine o senhor que ele só fala do porto, só pensa no porto e só vive para o porto. E isso já vai mais de 30 anos. O tempo que a gente tem de casado. Logo que a gente se casou, ele foi ser estivador, seguindo os passos do pai, o seu Zé Porto. No início eu não liguei muito não porque pensei que ele ia tomar jeito. Mas ele ficou “MAIS VÉIO” e ficou pior, doutor. Quando ele briga comigo, diz que o porto é que é a mulher dele. E os navios, seus filhos. É mole, doutor? Às vezes eu nem vejo a hora que ele chega de madrugada e nem a hora que sai antes do amanhecer. Só sei que ele teve na cama, porque conheço o cheiro do danado. Isso sem falar nos dias e dias que fica embarcado, doutor, é quando atende escala pra trabalha, entende? Alias, doutor, essa escala é um negócio sério. Ele responde a ela pela manhã, pela tarde, pela noite... Nunca vi um negócio desse. Às vezes eu falo, falo e ele não me responde nada. Mas a essa tal de escala... Teve um dia, doutor, quer dizer, uma madrugada, ele tava sonhando e falou várias vezes o nome de uma certa Joana Darc. Fiquei morrendo de raiva. Então eu disse comigo mesma: -

- Eu ainda pego essa Joana. Vou ensinar a ela a não se meter com o marido dos outros.

Depois eu vim saber, doutor, que Joana Darc, é o nome de um navio. Que vergonha passei É tanta coisa, doutor... Olha, o João não fez nenhum curso de língua estrangeira. Mas ele sabe até falar inglês, doutor, acredita? Um dia ele chegou em casa, me abraçou, me beijou e me disse “ I LOVE YOU”. Ultimamente, doutor, ele anda muito contente. É que chegou lá no porto uma turma de novos estivadores. O João os chama de “BAGRINHOS”. É bagrinhos pra lá, bagrinhos pra cá. Ele falou que vai ensinar a eles tudo que aprendeu. Porque agora eles não sabem nada. Mas ele lembra de que quando começou, também nada sabia. Disse que tem até duas bagrinhas. Eu acho bom. Nós mulheres, estamos cada vez mais mostrando que não servimos apenas para lavar, passar, cozinhar. Qualquer dia desses, a gente vai estar é no palácio do planalto. Nos aguardem· Não estou me queixando do porto não, viu doutor? Dou até graças a Deus. Todos os dias eu oro pelos estivadores. Peço a Deus e São Nicodemus que proteja o meu João e a todos os portuários para que nada de mau lhes aconteça. Para que eles sempre voltem para casa, voltem pra gente.

Sabe, doutor? O porto faz João feliz, nossa família feliz. Somos desapertados. Temos nossa casa, nosso carro. Nossos filhos estão formados e seguiram seus caminhos. Menos o Portinho. Ele quis seguir o caminho do pai e do avô. Quando junta os dois pra conversar imagine qual é o assunto, doutor? Isso mesmo As visitas até vão embora mais cedo. Me desculpe estar chorando assim. Mas já que eu estou aqui, o senhor também pode me dar uns conselhos. É que eu também acabei gostando do danado do porto, doutor...

FRANCISCO PIEDADE

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HISTÓRIA DE ESTIVADOR O Jogo Um dia desses, convidei Franfran para jogar bola, junto com ele apareceram, Pé de coentro, Pé de chumbo, Peito de Pombo, Paulo Detran, Corujinha, Corta Madeira, Cabelinho, Zé Mecânico, Sereia, Ratinho, Manchinha, Homem Fera, Bigu, Zé Negão, Cabeça de Cágado, Cabeça de Repolho e Jorge Crente. Os dois times eram da própria Estiva, o outro time era formado por: Bolinha, Olho de Vidro, Kaiser Book, Bigode, Enterro, Quatrocentos, Kikito, Bobo, Kebinho, Testa, Tabaréu, Timbalada, Perninha, Tubarão, Seu Boneco, Moqueca de Osso, Seu Creisson, Bandeira Russa, que trouxe o seu filho Bandeirinha como torcedor. Falando em torcida, as arquibancadas estavam lotadas com: Pé de Revólver, Pescoço, Mulher Aranha, Boca de Mero, Boca Nervosa, Gago de Ilhéus, Dedéo, Cabo Ronaldo, Touro China, Touro do Sertão, Homem Cem, Mike Tison, Boca de Bagre, Picolé, Alvinho, Dedo Elétrico, Miragaia, Atum, Peixe Frito, Enfermeiro, Cacau do Amor, Cabeção, Bilu Tetéia, Neném, Espanta Boiada, Ninguém Diz, Macaco, Lambão, Pepeta, Dorme Sujo, Alarme Falso, Grilo, Regi Pelanca, Barba de Arame, Dentinho, Marrom, Matador, Tornado, Belas Coxas, Urso, Da Bala, Burro Inchado, Jacaré, Pingüim, Periquito, Arara, Caga Cebo, Seis Milhões de Dólares, Urubu, Platinado, Hélio Grande, To Loco, Biro-Biro, Zoinho, Boca de Cachorro, Rabo Fino, Cachaça Mansa, Do Refresco, Maluco, Rasta, Dez Mil, Cuba, Zé Pretinho, Incendiário, Professor, Martelinho, Seu Altão, Dedinho, Ligeirinho, Corredor, Camburão, Maragogipe, Pai de Santo, Valentão, Ouvidinho, Engole Cobra, Besouro, Cara de Gato, Clarea, Bacana, Alimba, Vanusa, Tiro no Dedo, Milton Âmbar, Boxel, Maré e Merengue. O Juiz da partida era Lobisomem e os dois bandeirinhas eram Juju e Jóia Falsa que deram início ao jogo. A primeira falta foi cometida por um torcedor que saiu da arquibancada, mas até hoje o juiz não sabe de que time ele era. Aconteceu no jogo dois pênaltis, um para cada lado, o jogador Sereia deu um peixinho, passando a bola para Pé de Coentro que perdeu a bola para enterro, que passou para Perninha que voltou para o goleiro Bolinha, que deu um chute alcançando Testa, que deixa bola para Olho de Vidro, Seu Boneco gritou: Passa a bola, passa a bola para mim e foi o que aconteceu, passaram, mas ele perdeu a bola para Peito de Pombo, que logo logo entregou a Corujinha, que deu um chute para alcançar Paulo Detran, que fez tabelinha com Manchinha e Bigú, mas Seu Creisson estava esperto e logo tomou a bola, passando imediatamente para Kikito, que fez um gol contra, todos ficaram irritados inclusive o meio campista Kebinho, mas tudo era festa e se conformaram com o acontecido, reiniciando o jogo com um pontapé de Bigode para o Seu Boneco, que não chegou ao meio de campo, foi interceptado por Pé de Chumbo, que passou a bola para Corta Madeira, que entregou a Ratinho, que passou para Cabeça de Repolho, que conseguiu fazer um gol contra. O jogo terminou empatado em 2 x 2, chamamos o Atum, Miragaia, Tubarão, Peixe Frito e Kaiser Book para festejar o empate; foi bacana, até o Louro José apareceu, e como as crianças não podiam ficar de fora, chamamos também: O Picolé, o Mulher Aranha para animar a criançada dançando junto com Timbalada, Salgueiro e Portela. Os Sungas deram um Show. Toinho Canário


Galeria de Fotos

Funcionários e amigos do SETEMS em uma Ação Social distribuindo sopa e agasalhos nos abrigos de Salvador.


Margarida, Cláudio e Deise – Funcionários do Sindicato


Setor Jurídico - SETEMS Dr. Ildefonso Benedito de Brito

André Luis Santos da Silva (Dino) 1º Barbearia instalada no SETEMS


Aldemar P. Moura, João Mário Alves, Antônio Correia e João Carlos





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SÓ PRA RECORDAR

1999

1º SIPATP, realizado em 1999, com presença de Trabalhadores, Engenheiros e Técnicos de Segurança no salão da Codeba.


2003/2006

2000/2003 DIRETORIA EFETIVA

DIRETORIA EFETIVA

JOAQUIM PIMENTEL LEAL

ANTÔNIO CORREIA DE SANTANA

ANTÔNIO CORREIA DE SANTANA

JOAQUIM PIMENTEL LEAL

CARLOS ALFREDO HUPSEL SILVA

JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA SANTOS

SUPLENTES

SUPLENTES

ATANAGILDO EVARISTO BONFIM

ALDEMAR PEREIRA DE MOURA

JOÃO MÁRIO ALVES

JOÃO MÁRIO ALVES

ADILTON PAULO DOS REIS

ITABAJARA AUGUSTO SANTIAGO

CONSELHO FISCAL

CONSELHO FISCAL

IVAN PEDRO BISPO DOS SANTOS

CLAUDINO OLIVEIRA

JOSÉ CARLOS BRITO DOS SANTOS

REINALDO SALGUEIRO DOS SANTOS

CLAUDINO OLIVEIRA

FRANCISCO DE ASSIS COSTA FRAGA

SUPLENTES

SUPLENTES

MANOEL NICANOR DAS VIRGENS

GILMAR ARAÚJO NEPONUCENO

HIPÓLITO BRITO DOS SANTOS

MARIVALDO SANTANA GUEDES

ROSALVO CIRILO COSTA

ADILTON PAULO DOS REIS

DELEGADOS REPRESENTANTES

DELEGADOS REPRESENTANTES

JOAQUIM PIMENTEL LEAL

ANTÔNIO CORREIA DE SANTANA

PAULO HENRIQUE DOS SANTOS LIMA

ANTÔNIO ALVES DOS SANTOS

SUPLENTES

SUPLENTES

RAIMUNDO CONCEIÇÃO ALMEIDA

OLIVAL PINTO SOARES

ISRAEL DOS SANTOS

HÉLIO DÓREA DE SANTANA FILHO

Antônio Correia, Adriana Roque, Cristiane Quirino e Deise Carinne

A Revista agradece e ressalta o importante papel que desempenharam as funcionárias do Sindicato dos Estivadores Adriana Roque dos Anjos, Cristiane Quirino Alves e Deise Carinne (foto), pois com seu talento, dedicação e empenho contribuíram de forma valorosa 18 para que este projeto se tornasse realidade .


GALERIA DOS ESTIVADORES

Em pé

Sentados

José Santana Santos ( Paulinho)

Florisvaldo Souza Pereira (Flor)

Osvaldo Cláudio Braga (Belas Coxas)

Florisvaldo Evangelista França (Dudu Grande)

Lázaro Florêncio dos Santos ( Garrafa)

Argemiro Ribeiro de Moura Filho (Laginho)

Alcides Ribeiro dos Santos

Walme Marinho de Souza (Marinho)

Vivaldo Gomes da Costa (Siri)

Jaime Silva Maciel (Presidente na época)

Anativaldo Ferreira Santos (Natinho)

Carmelita Santos

Jaime da Silva Júnior (Jaime Júnior)

Atamazio Miguel dos Santos ( Tatá)

Hipólito Brito dos Santos (Carangugi)

Antônio Ailton Querino Zaqueu Jonas da Silva Filho (Zaquezinho)

Uma homenagem aos veteranos da Estiva


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