Quadrinhos mulher maravilha dividido em 4

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Ao longo da história da humanidade o sexo feminino foi obrigado a buscar seu lugar de destaque. Vamos juntas descobrir alguns fatos e mulheres marcantes no esporte desde os primórdios...

QUE BOM!

A a<vidade das mulheres nos tempos primi<vos, era marcada pelos rituais religiosos e a caça já envolvia a par<cipação da mulher. Exis<am proibições e recolhimento, fatos estes que se man<veram até o período da Grécia An<ga.

Nem mesmo nas Panatéias (primeiros jogos olímpicos), a par<cipação da mulher era permi<da, até como espectadora.

Contudo, o espírito guerreiro da mulher vem desde o tempo de Esparta, cidade estado-­‐grega, onde os primeiros registos das par<cipações das mulheres fazem parte da história.

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Já na Idade Média, com o comportamento fortemente influenciado pela Igreja Católica... Nossa!!

Só a par<r do Renascimento é...

Somente em Paris (1900) o programa dos Jogos Olímpicos, permi<u que alguns temas fossem des<nados as mulheres com par<cipação discreta de atletas femininas no evento.

MA GRA PRO PICO OLÍM

...que as mulheres foram liberadas a pra<car algumas modalidades femininas.

A prá<ca espor<va ainda con<nuava proibida para as mulheres?

Em1928, Amsterdã, nós começamos a disputar as provas de atle<smo.

Somente o golfe e tênis femininos, onde não havia contato ]sico e eram consideradas este<camente belos.

Em 1984, Los Angeles, ganhamos a permissão para disputar a modalidade de <ro.

Somente em 1996, Atlanta, as provas de mountain bike, par<das de futebol e de vôlei de praia. E no ano de 2012, em Londres, ocorreu a estreia do boxe feminino. Mais uma conquista.

CORRE BUNITAAA...

A par<r dessa edição, todos os esportes contarão com equipes femininas.

E está ai é Charlo^e Cooper, a primeira mulher medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos. Isto não é emocionante?

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A par<cipação das mulheres em jogos espor<vos, fez com que os veículos de comunicação começassem a no<ciar a nossa presença!! Mas ainda hoje as mulheres não tem o mesmo espaço na mídia se comparado aos homens.

Em uma pesquisa realizada com publicações do Jornal ABC Domingo de 2011 descobriram que em 31 edições do jornal pesquisadas, somente 12 delas apresentou alguma reportagem retratando a prá<ca espor<va feminina!!!

Não acredito! Me “mato”de correr aqui e ninguém fica sabendo! Cansei!

É!!! Parece que os homens ainda dominam e controlam aquilo que se discute na mídia espor<va! Ah! Prazer! Meu nome é Billie Jean King, daqui a pouco você vai saber mais de mim!

O tratamento dado pela mídia a atletas masculinos e atletas femininos é diferente desde a década de 1980, quando os homens eram apresentados pelas suas habilidades ]sicas e atlé<cas, e as mulheres, por sua feminilidade e atra<vos ]sicos. Assim, os homens atuam e as mulheres aparecem!!

Ahhh! Eu sei muito bem o que é isso!

Ser mulher não é fácil!! Mulheres que pra<cam esportes, culturalmente des<nados aos homens, são rotuladas de masculinas, podendo sofrer algum <po de preconceito. A suposta masculinização do corpo feminino, através do esporte é uma ideia incorporada e disseminada, inclusive, pela mídia! Isto porque são expostos ao público através das coberturas midiá<cas, certos ideais esté<cos e de comportamentos.

Pois é querida! Mas isso só confirma a invisibilidade das atletas mulheres na mídia espor<va!!!

Com certeza garota!! O esporte é um fenômeno midiá<co e cria relação entre produção e consumo, consequentemente, pode haver o consumo de padrões, ideais, conceitos, pontos de vista relacionados aos comportamentos espor<vos.

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Tá quase...

Mas podemos provar aos homens que eles estão errados! Que nós merecemos nosso espaço! Um exemplo é Gabriela Andersen-­‐Scheiss. Esta jovem corredora se tornou o exemplo de determinação nos Jogos Olímpicos de 1984, que aconteceram em Los Angeles.

Par<cipar de 6 olimpíadas e ganhar 12 medalhas, 8 de ouro e 4 de prata representando a Alemanha, não é para qualquer uma, certo?

Isto mesmo!! Nós podemos!!! Vamos dar uma olhada em histórias de mais mulheres que conquistaram seu Is espaço no esporte e também na mídia!

Embora tenha sido a 37ª colocada, ela persis<u na prova mesmo desidratada, cambaleando e com cãibra na perna esquerda. #GUERREIRA

Realmente Birgit Fischer é INCRÍVEL meninas, ela é a mulher que mais par<cipou de olimpíadas. Considerada a melhor mulher canoísta de todos os tempos, também é recordista em medalhas olímpicas e se tornou um exemplo de longevidade no esporte.

Também ñ podemos esquecer, Nadia Comaneci, a jovem romena que foi a primeira ginasta a ganhar nota máxima da ginás<ca olímpica.

10, nota 10!!

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Florence Griffith-­‐Joyner, é outra atléta espetacular. Apesar da sua morte precoce, com apenas 38 anos de idade, a americana se tornou um grande nome do atle<smo e também ocupa o vtulo de mulher mais rápida do mundo.

Muito bem e daí?...

A par<r deste ponto não paramos mais de nos destacar, você conhece a russa Yelena Isinbayeva?

Outra grande mulher foi, Nawal El-­‐ Moutawakel, corredora marroquina foi a primeira mulher do mundo islâmico...

Ai, ai, ai..

...a ganhar uma medalha olímpica. DIVANDO...

Vários recordes mundiais... A primeira mulher na história a saltar mais de 5 metros... Prazer sou a saltadora com vara Yelena Isinbayeva! BOBINHO...

Também Kerri Strug ginasta americana se transformou uma heroína nas Olimpíadas de Atlanta-­‐1996. Não foi apenas integrante da equipe de ginás<ca olímpica que conquistou o Ouro pela 1ª vez para os EUA. Mas sim foi responsável por emocionar milhares de pessoas ao fazer um salto magnífico mesmo com dores terríveis nas pernas, após torções de terceiro grau.

MARAVILHOSA!!

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Ali, Billie Jean King dava o primeiro passo para equiparar os dois gêneros na modalidade. King tem mo<vos para se orgulhar, em 2013 pela primeira vez, a premiação do US Open, foi a mesma tanto para homens quanto para mulheres (Wimbledon fazia o mesmo desde 2007).

Outra grande diva desta vez da natação é Maria Lenk a primeira atleta brasileira a par<cipar de Jogos Olímpicos com apenas 17 anos de idade em 1932.

Nas Olimpíadas de Los Angeles, disputei as provas de 100 metros livre, 100 metros costas e 200 metros peito. Não ganhei medalhas, mas garanto que minha par<cipação olímpica serviu de exemplo para muitas mulheres, certo meninas?

HEROÍNA!

Acalme-­‐se vocês ainda podem jogar, nós deixamos...

King venceu por 3x0 (6/4, 6/3 e 6/3) e se tornou o símbolo da luta contra o machismo no esporte.

Vou te contar outra história mais dramá<ca, em 1973 Billie Jean King uma ex-­‐tenista norte-­‐americana, considerada uma das melhores tenistas e atletas femininas de todos os tempos, desafiou para uma par<da Bobby Riggs, um ex-­‐ campeão em Wimbledon e um dos melhores tenistas nas décadas de 30 e 40, Esta par<da épica ficou conhecida como a BATALHA DOS SEXOS.

ENQUANTO ISSO NO BRASIL... vigorou o De 1941 a decreto-­‐lei que 1975 estabelecia que...

Ou seja, os esportes que exigiam maior contato ]sico e que não eram considerados "belos" eram vetados para a prá<ca espor<va feminina.

“...ás mulheres não se permiCra a práCca de desportos incompaDveis com a sua natureza.” UMA VERDADEIRA BOBAGEM!!

Porém, podemos destacar algumas mulheres do nosso país que fizeram e fazem a história do esporte...

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O Guga nem era nascido... Kkk...

Venci 19 torneios do Grand Slam e conquistei 600 vtulos em 21 anos de carreira. Está bom para vocês?

Em 1960, Maria Esther Bueno entrou para a história ao ser a 1ª mulher a ganhar os 4 Grand Slams jogando em dupla em um mesmo ano. Foi considerada a nº 1 do mundo em 1959 e 1960. A tenista foi inclusa no Hall da Fama do Tênis e é considerada a maior tenista de todos os tempos.

Daiane dos Santos também entrou para a história espor<va brasileira e mundial como a 1ª brasileira, entre homens e mulheres, a levar o ouro no Campeonato Mundial, disputado nos EUA. Além de tudo sabe quase voar assim com eu.

Também coloquei meu nome no quadro de pontuação da Federação Internacional de Ginás<ca (FIG), ao executar um movimento inédito.

Maria Paula Gonçalves da Silva não poderia faltar nesta conversa. Ela é considerada uma das melhores jogadoras de todos os tempos. Foram dedicados 28 anos de sua vida à modalidade.

Além disto par<cipou da conquista do mundial de basquete em 1994 e foi medalha de prata em 1996. Paula passou a ser chamada de “Magic Paula” por seu desempenho em quadra e também fazendo referência ao jogador americano Magic Johnson.

E você já ouviu falar no “Pelé de saias”?

E na “Rainha do futebol”?

Mulher joga futebol??

Prazer Marta Vieira da Silva, eleita por cinco anos seguidos a melhor jogadora do mundo pela FIFA, entre 2006 e 2011. Também conhecida como "Pelé de saias" ou "Rainha do futebol“, DESENFORMADO...

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É isto aí garota, pense, haja e mude! Dê con<nuidade a esta história!

Mulheres! Precisamos refle<r a respeito desse assunto, debater e criar espaços para a divulgação das mulheres atletas na mídia e na sociedade!

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE DESPORTOS DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Disciplina: Educação Física e Mídia Professor: Rogério Santos Pereira Acadêmicas: Fernanda Hermenegildo e Rukmini Amaral Blum

Mundo das tribos – Mulheres que marcaram a história das Olimpíadas. Disponível em: hTp:// www.mundodastribos.com/mulheres-­‐que-­‐marcaram-­‐a-­‐ historia-­‐das-­‐olimpiadas.html Acesso em 27/11/2015. Tennis View – Guerra dos sexos de Billie Jean King também comemora 40 anos e vira filme. Disponível em hTp://www.tennisview.com.br/2013/06/guerra-­‐dos-­‐ sexos-­‐de-­‐billie-­‐jean-­‐king-­‐tambem-­‐comemora-­‐40-­‐anos-­‐e-­‐ vira-­‐filme/ Acesso em 27/11/2015. Ensaios de gênero – Um histórico da par<cipação das mulheres nos jogos Olímpicos. Disponível em: hTp:// ensaiosdegenero.wordpress.com/2012/07/31/um-­‐ historico-­‐da-­‐par^cipacao-­‐das-­‐mulheres-­‐nos-­‐jogos-­‐ olimpicos/ Acesso em 27/11/2015. Carvalho AJ. A par<cipação feminina nos jogos olímpicos. In: Da Costa LP, Turini Marcio. Coletânea de testos em estudos olímpicos. Rio de Janeiro (RJ): Gama Filho; 2002. v.1. Sanfelice, G. R.; De Araújo, D. C.; Da Silva, M. P. M.. Qual o espaço des^nado na mídia impressa para divulgação da prá^ca espor^va feminina. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 18, n°189, fevereiro de 2014.

Referências

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