Jornal edição nº 47 issuu

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JORNAL - COLECIONISMO CERVEJEIRO – CERVEJA EM PORTUGAL

EDIÇÃO 47 – OUTUBRO - 2103

Edição especial 4º aniversário Outubro - 2009 Jornal IN LOCO

Outubro - 2013 MENSAL – GRATUITO


IN LOCO O cervejeiro

EDITORIAL Rui Avilez Valente Diretor executivo COLECIONISMO CERVEJEIRO... PORQUE NÃO Nesta edição: - Capa: 4º Aniversário Jornal IN LOCO - Carta do Diretor - Colecionismo: 1ª Convenção Mundial Colecionismo Cervejeiro - Evento: XI Entronização Confraria da Cerveja - Cerveja do Mês: Old Empire - Entrevista: Pedro Sousa - Cerveja e Investigação - Noticias da cerveja em Portugal - Oficina da cerveja - Rapidinhas do Mundo Cervejeiro - Gastronomia - Humor

Este espaço vai deixar de ser escrito Uma imagem vale mais que mil palavras

ESTE JORNAL É UMA PUBLICAÇÃO INTERNA DO SITE www.inlocomundodacerveja.com

Colaboraram nesta edição: Rui Avilez Valente Pedro Sousa

ENTREVISTA

Redação: Rui Avilez Valente Revisão e tradução: Gisela Vieira

As opiniões emitidas nos artigos são da responsabilidade de quem os assina, não representando necessariamente a opinião deste jornal. A reprodução de textos e imagens tem de ser solicitada Saudações cervejeiras

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3º Aniversário Jornal IN LOCO

Caros amigos colecionadores, cervejeiros e amantes desta maravilhosa bebida, a cerveja. Esta edição é de aniversário, fazemos quatro anos de existência. Para mim é um enorme orgulho continuar a levar até todos os nossos leitores as novidades referentes à cerveja e ao colecionismo em Portugal.

Vamos continuar e cada vez com mais e melhores artigos, o regresso das entrevistas é já uma realidade nesta edição, o colecionismo vai estar em foco vamos procurar divulgar novidades e principalmente raridades. A cerveja é parte integrante deste jornal, procurando uma melhor cultura cervejeira iremos dar destaque a todas as cervejas à venda em Portugal, sejam as industriais ou as artesanais. Vamos criar um painel de provadores, que se vai reunir de tempos em tempos, provar cervejas e deixar aqui a sua opinião. Assi os nossos leitores podem ter uma informação mais detalhada das cervejas à venda em Portugal. Iremos procurar estar presentes em todas as atividades ligadas a cerveja em que sejamos convidados e divulgar as mesmas. Mas caso não seja possível a nossa presença, deixamos um desafio aos nossos leitores, sejam nossos colaboradores e enviem-nos noticias do mundo cervejeiro para publicarmos. Temos um novo colaborador para a área das cervejas, o meu amigo Pedro Sousa (o cervejeiro). Nesta edição dois destaques: 1ª Convenção Mundial Colecionismo Cervejeiro Martin (Eslováquia) que contou com a presença de uma delegação Portuguesa composta por quatro colecionadores e sócios da ACCP (Rui Avilez, Victor Oliveira, Alberto Fernandes e José Almeida) e a XI Entronização da Confraria da Cerveja, onde foram entronizados entre várias personalidades os nossos amigos sócio da ACCP e Coordenador Geral do Comité Mundial do Colecionismo Cervejeiro Dr. Juan Carlos de Marco (Argentina) e Nicolas Billard Mestre Cervejeiro da VADIA.

A todos os nossos leitores um muito obrigado por nos aturarem desde à quatro anos, fica aqui a promessa de um Jornal cada vez melhor em prol do colecionismo e da divulgação da cerveja em Portugal. Saudações cervejeiras

3 anos de eterna saudade LUISA MARQUES 2010 - 2013

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1ª Convenção Mundial Colecionismo Cervejeiro Um sucesso a 1ª Convenção Mundial que se realizou em Martin (Eslováquia) e que contou com uma delegação de Portugal. Depois de mais de trinta horas de viagem chegámos a Martin pela manhã de sexta feira dia 4 e embora cansados e depois de tratarmos do alojamento dirigimo-nos ao local onde se realizou a sessão de trocas. Já no local e como é normal em certos países, os colecionadores encontravam-se a realizar trocas ali mesmo no parque de estacionamento (um género de feira de trocas ao ar livre), por ali ficámos trocando e comprando itens para as nossas coleções (conforme as fotos documentam). Perto das 17.30 h, foram abertas as portas do pavilhão onde se realizou a sessão e que contou com a presença de delegações de 36 países num total de mais de 800 colecionadores. Pelas 18 h, e depois de colocarmos o material exposto nas mesas, foi uma roda viva o vai e vem de colecionadores entre as mesmas realizando troca e vendas o que aconteceu até perto das 23h, hora em que foi dada por terminada a primeira parte pois no dia seguinte havia mais.

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Sábado pelas 8h da manhã o regresso ao pavilhão e continuação das trocas, num ritmo infernal visto eram muitas as mesas a visitar e as trocas a fazer e pelo meio lá fomos comendo alguma coisa no restaurante de apoio e no bar existente no local. Pelas 14h tinha chegado a hora de ser dada como encerrada a sessão de trocas e vendas desta 1ª Convenção, um sucesso não só pelo numero de peças transacionadas como pelo convívio que existiu durante todo o evento entre os colecionadores. A tarde estava reservada para a reunião do Comité Mundial, onde tiveram lugar os Membros do Comité e os Presidentes dos clubes que fazem parte, por Portugal assistiram à reunião Rui Avilez como membro efetivo do Comité Mundial e o Victor Oliveira em representação da ACCP, enquanto o Alberto e o Almeida aproveitaram para visitar a cidade de Martin e beberem umas cervejas.

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Terminada a reunião dirigimo-nos para a Pensão Pani Čierna onde se realizou o jantar de despedida e se procedeu à entrega dos diplomas e ofertas aos membros do comité mundial. Domingo 9h da manhã nova jornada, inicio da viagem de regresso a Portugal mais 3000 km nos esperavam, e assim foi, um dia e meio de estrada com algumas paragens para comer, meter gasóleo e aproveitar para se comprar algumas cervejas e se desviarem alguns copos de cerveja para a coleção. Terça feira ao fim de almoço, chegada a Vilar Formoso para a última foto do grupo. Um agradecimento ao Ján Pokrievka e ao nosso Coordenador Juan Carlos de Marco pelo sucesso da 1ª Convenção Mundial.

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XI Entronização da Confraria da Cerveja Braga, aquela que dizem ser a cidade dos Arcebispos, recebeu no passado dia 17 de Outubro a XI Entronização da Confraria da Cerveja que reúne, em Portugal, os apaixonados por esta bebida. A Entronização é o momento que consagra a missão dos Confrades de defenderem o património da cerveja, promovendo e comemorando os seus benefícios nas suas várias vertentes. O evento tem como objetivo celebrar a sua cultura, tradição e, também, a importância socioeconómica que tem em Portugal. A cerimónia, que decorreu no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho, onde foram entronizadas várias personalidades ligadas à cerveja, cultura, desporto, televisão, etc. Anabela Baldaque (Estilista), Aurora Cunha (ex-Atleta), Domingos Macedo Barbosa (Presidente da Associação Comercial de Braga), Fernanda Freitas (Jornalista), João Miranda (CEO da Frutolac), João Paulo Girbal (Presidente da Centromarca), Jorge Gonçalves (Vice-Reitor para a Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Universidade do Porto), Juan Carlos de Marco (Presidente do Comité Mundial do colecionismo Cervejeiro), Nicolas Billard (Mestre Cervejeiro – Artesanal VADIA), Lígia Santos (1ª Masterchef de Portugal), Luís Araújo (CEO do Pingo Doce), Luís Reis (Presidente da APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição), Melchior Moreira (Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal), Paula Guimarães (Presidente do GRACE - Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial) e Sónia Araújo (Apresentadora de TV), entre outros.

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Após a cerimónia, todos os Confrades presentes, antigos e novos, desfilaram pela principal rua pedonal de Braga e realizaram um brinde a todos os bracarenses na Praça da República, sempre ao ritmo da Percussão Universitária do Minho (IPUM). Este foi um momento de envolvimento com a população da cidade e demonstração da convivialidade que a cerveja representa.

A XI Cerimónia de Entronização da Confraria da Cerveja ficou ainda marcada pela despedida de Alberto da Ponte como Grão-Mestre, que passou o testemunho a Nuno Pinto de Magalhães, atual Diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas.

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Novo grão-mestre garante que sector cervejeiro é motor de desenvolvimento para Portugal O novo grão-mestre da Confraria da Cerveja apontou ontem o setor cervejeiro como motor de desenvolvimento para Portugal e lamentou que não se tivesse reduzido o IVA na restauração no próximo Orçamento do Estado. Em Braga, à margem da XI Cerimónia de Entronização da Confraria da Cerveja, Nuno Pinto de Magalhães, que substitui no cargo Alberto da Ponte, apontou como objetivo da sua governação trazer mais mulheres à coletividade. Segundo Pinto de Magalhães, o setor da cerveja emprega diretamente "cerca de 3500 pessoas" e "muitos mais milhares" indiretamente, através da restauração. "Apostar na cerveja em Portugal é apostar em Portugal, porque a cerveja é um motor de desenvolvimento da economia portuguesa", disse. O novo grão-mestre cervejeiro sublinhou a ligação que o setor tem o ramo da restauração questionado: "Qual é o café, bar ou restaurante que não tem cerveja?" E lembrou que a cerveja "é extramente importante" na atividade desses estabelecimentos. "Daí sermos lutadores e pugnarmos pela questão do IVA na restauração. A competitividade do setor passa por baixar o IVA. É bom para o negócio deles e para o nosso", referiu. No mandato que ontem iniciou, Pinto de Magalhães quer mais mulheres na confraria. "É uma aposta trazer mais senhoras. Este ano temos mais senhoras do que nunca. O mercado cervejeiro é um mercado marcadamente masculino e pretendemos que seja mais equilibrado" declarou. A Confraria da Cerveja, que entronizou hoje mais 82 apreciadores, atingindo perto de 600 confrades, foi criada em abril de 2003 e promove a paixão pela cerveja em Portugal. Todos os anos são entronizados colaboradores de cervejeiras, personalidades e líderes de opinião e parceiros de negócio que se tornam embaixadores da cerveja em Portugal, contribuindo para a divulgação, prestigio e dignificação da bebida.

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Estudo combina cerveja com carvalho

Influência da madeira de carvalho no processo de produção da cerveja foi analisado em pesquisa Considerada a bebida alcoólica mais consumida no Brasil, a cerveja possui uma vasta gama de cores, sabores, aromas, graduações alcoólicas, entre outros aspectos resultantes de seus diferentes processos de fabricação. Pequenas mudanças durante a produção, como os tempos e temperaturas de cozimento, fermentação, maturação e ingredientes, são responsáveis pela variedade que o mercado oferece. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), estima-se que atualmente existem mais de 20 mil tipos de cerveja no mundo. Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), estima-se que atualmente existem mais de 20 mil tipos de cerveja no mundo. A maturação, por exemplo, é a etapa que consiste no armazenamento da cerveja fermentada em baixas temperaturas, próximas a 0ºC, durante um determinado período de tempo. “Neste processo, ocorre a precipitação de leveduras e proteínas (trub frio) que proporcionam clarificação e aprimoramento do aroma e sabor, devido a ocorrência de importantes alterações químicas”, conta a engenheira agrônoma Patricia Wyler. A fim de atender as expectativas dos atuais consumidores, diversos experimentos têm sido realizados, propondo o desenvolvimento de novos produtos. Para tanto, em estudo realizado na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), a pesquisadora estudou a influência da maturação da cerveja em contato com a madeira de carvalho. O elevado potencial aromático do tostado interno dos barris feitos com esse tipo de madeira permite imprimir aromas de torrefação como café, chocolate, caramelo e pão torrado. “Recipientes produzidos com o carvalho possibilitam uma armazenagem eficiente da bebida, além de melhorar sensorialmente sua qualidade fisioquímica. Esses barris são usados para a maturação de bebidas alcoólicas como uísque, conhaque, cachaça e vinho”, afirma Patricia. No Laboratório de Fermentação e Destilação, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), a engenheira testou cubos com três diferentes níveis de tosta, para verificar qual delas proporciona a maior extração de compostos.

Maturando - Cervejas maturadas a 0°C foram produzidas, durante três meses, em garrafas de vidro de 600 mL, barris de carvalho e recipientes plásticos com cubos de carvalho, na dose de 3g/L, provenientes de três níveis diferentes de tosta (leve, média, e alta). A cerveja utilizada foi a Lager, devido sua baixa fermentação e graduação alcoólica (4,5%). Das cervejas oriundas dos diferentes tratamentos, foram analisadas graduação alcoólica, pH, acidez total, turbidez, fenólicos totais, cor e amargor, compostos voláteis (aldeídos, ésteres e álcoois superiores) por Cromatografia gasosa (FID), compostos fenólicos de baixo peso molecular por Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). O resultado principal apontou que a cerveja maturada apresentou notas de madeira em seu aroma. A bebida que recebeu cubos de carvalho com tosta alta apresentou quantidades maiores de compostos aromáticos, comparada àquela mantida no barril. Já a tosta média apresentou quantidades altas, porém inferior ao barril, concluindo que o uso dos fragmentos é uma alternativa mais barata e acessível aos fabricantes. Segundo a pesquisadora, “a técnica de maturar cerveja com madeira já é utilizada por várias empresas, mas não há estudos científicos sobre o assunto. Essa pesquisa dá suporte para que cervejarias e/ou cervejeiros possam utilizar tais técnicas, além de servir como base para novas pesquisas”. A análise mostrou, ainda, que não houve alterações físico-químicas que pudessem ser atribuídas ao armazenamento com madeira. Os compostos voláteis tiveram pequenas alterações, mas os compostos fenólicos de baixo peso molecular foram os que apresentaram maiores incrementos no período de três meses de maturação. Mediante teste de preferência sensorial, não houve diferença na aceitação entre as cervejas maturadas com cubos de madeira, barril e em garrafas de vidro. “No entanto, futuros estudos ainda são necessários para que seja possível obter um produto de qualidade que possa satisfazer o consumidor e seja acessível à indústria”, finaliza a engenheira.

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Conheci o Pedro numa visita à Cervejaria Sovina onde ele era o Mestre Cervejeiro, gostei da sua forma de estar no mundo cervejeiro e criamos uma boa amizade. Temos pontos de vista, em relação à cerveja muito parecidos o que torna as nossas conversas à volta de um copo de cerveja em debates vivos sobre o presente e o futuro da cerveja em Portugal. Por saber que o Pedro é para mim uma pessoa que sabe ouvir e aceita as outras opiniões, convidei-o para passar a dar o seu contributo neste Jornal, convite esse aceite e aqui o vamos ter todos os meses.

Pedro Sousa Pedro afinal o que faz um mestre cervejeiro? Isto, porque muitas das vezes, é este cervejeiro que entrega o copo ao consumidor, no balcão. De uma forma geral, um mestre cervejeiro ocupa-se da produção de cerveja. Na indústria, as suas funções poderão ser mais limitadas devido ao aumento da responsabilidade a que o grande volume de produção obriga. Numa microcervejeira, não existe uma equipa para se ocupar da fermentação e outra para o engarrafamento. Precisamente por isso e por ter um acompanhamento total do processo (desde o desenho da receita até ao produto acabado), que o cervejeiro se vai apercebendo, ao longo dos anos, do impacto da variação da qualidade dos ingredientes, da qualidade da água (porque faz cerveja em vários locais), da importância dos pequenos detalhes e, o mais importante de tudo, do sabor que os consumidores procuram. Consomes cerveja fora do trabalho? No trabalho não se bebe cerveja. Procuram-se sim, aromas e sabores que indicam o estado de evolução da mesma. Muitas das vezes esta “prova” é feita a temperaturas e graus de carbonatação que pouco agradam ao paladar. Fora do trabalho e em boa companhia, consumo cerveja de uma forma responsável… apenas as melhores!

Quando pedes uma cerveja olha-a com outros olhos? É difícil não “ler” os sinais que uma cerveja nos mostra. A cor, o brilho, o comportamento no copo, a embalagem… Normalmente percebe-se mais sobre a limpeza do copo do que sobre a qualidade da cerveja. Mas esse é outro assunto!

Já mandaste cervejas para trás? Sim e recentemente!

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Para quem consome, quais os primeiros sinais a ter em conta? Sobre a salubridade da cerveja, se não tem um bom aroma, bom aspeto geral ou apresenta flocos em suspensão, não consuma! Como começou a tua paixão pela cerveja? Há cerca de 15 anos atrás, após uma tentativa bem-sucedida de produzir Cidra, eu e o meu irmão, decidimos produzir cerveja. Com a maior ingenuidade do mundo, avançamos para a produção de malte, leitura de livros técnicos e muitas provas… Antes de te tornares num profissional na área cervejeira, eras já um apreciador e consumidor de cerveja? Sim. Foram algumas cervejas excelentes que me inspiraram a produzir esta bebida. Quando é que decidiste que a sua actividade profissional se iria desenrolar na área cervejeira? Na realidade, quando aceitei fazer parte de um projeto que dependeria do meu conhecimento na produção de cerveja, percebi que seria uma atividade que exigiria tanto de mim no local (a produzir), como em casa (a planear, prever desvios, atualizar-me com informação, fazer testes ao fim de semana e provar cerveja, claro.). Atualmente, não tenho a menor dúvida de que o meu futuro será nesta área, que é a minha paixão! Ainda tenho muitas cervejas por fazer… Como cervejeiro, há ainda algum desafio que esteja por concretizar, como por exemplo a criação de uma cerveja de um determinado estilo? Sim! Imensos… Estou a trabalhar em 4 produtos distintos do que existe no mercado, neste momento. Nada garante que terão sucesso, mas este trabalho tem de ser feito. Ao contrário do que muita gente possa pensar, trabalho de cervejeiro não é apenas ficar degustando cerveja e dizendo se ela está boa ou má. É um trabalho muito complexo e exigente que requer não só muitos conhecimentos mas também experiência, paciência, perseverança. O que mais o atrai na sua profissão e, já agora, aquilo que menos aprecia fazer? O que mais me fascina é imaginar a cerveja, desenhar a receita, produzi-la e prova-la passadas 4 semanas! No caso de uma cerveja com 5 anos de maturação, a paciência é recompensada… muito bem recompensada! Quais os argumentos que utilizarias para convencer um consumidor a comprar uma cerveja artesanal em vez de uma industrial? É sempre bom conhecer o mercado e os novos produtos.

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Atualmente utiliza-se com grande discricionariedade expressões como Cerveja Premium, Artesanal ou que cumpre a Lei da Pureza (Reiheisgebot). Não se corre o risco de, dentro em breve, cerveja artesanal pouco ou nada significar? O conceito de “Cerveja Artesanal” começou por ser a referência à produção de cerveja utilizando técnicas e ingredientes utilizados tradicionalmente no centro da Europa. Não se utilizam químicos ou aditivos. Produzem-se pequenos volumes que se consomem rapidamente e no local. Atualmente, esta definição diluiu-se na própria cerveja! Existem indústrias a usar o “Artesanal” como chamariz para produtos com aditivos que, sem os quais já não produzem cerveja. Por outro lado, existem produtos tão rudimentares que o “Artesanal” serve de desculpa para defeitos de produção ao nível do aspeto, sabor e aroma. Eu defendo a qualidade a um preço acessível a todos. Quais as suas cervejas preferidas e, se possível, um prato para harmonizar com cada uma delas? Gosto muito da Old Empire que combina muito bem com um queijo da Ilha de S. Jorge. A Traquair House Jacobite, tem uma secura peculiar do mosto caramelizado, que se revela untuoso na boca. Combina bem com carne de aves ou um pretzel. Uma Jester King Heavy Metal, escorrega muito bem com um pedaço de chocolate com 70% Cacau ou salpicão apimentado. Uma Andechs Bergbock é excelente apenas com umas bolachas de água e sal. Uma Paulaner Oktoberfest acompanha bem uma conversa… E podia continuar… Costuma viajar com fins cervejeiros, isto é, fazer visitas a cervejarias no estrangeiro ou participar em eventos internacionais? Tem alguma viagem de sonho? Sim, normalmente viajo com fins cervejeiros e já estive em alguns destinos “pouco frequentes”. Quando se quer aprender algo de novo, tem de se ir a lugares novos (novos para nós e para os outros). Viagem de sonho? Provavelmente viajar durante 6 meses sem destino… e sem relógio. Finalmente, podemos ficar conhecendo um pouco mais quais os seus projectos para o futuro?

Em breve estarei “ao leme” de um projeto inovador na área cervejeira. Será algo que refletirá a paixão que sempre senti por esta atividade e o respeito pelas pessoas que sempre se dedicaram à divulgação e crescimento da cultura cervejeira, sozinhos e sem contrapartida alguma. Esperem o melhor! E sejam exigentes… Você desenvolveu diversas receitas de cerveja diferentes. Como é esse processo de criação de uma nova cerveja? Sim, desenvolvi algumas receitas que testei inúmeras vezes até gostar do resultado. Na prática, idealiza-se uma cerveja e procuram-se os maltes e lúpulos que conferem as propriedades que queremos ter na cerveja. Com a experiência sabemos quais os ingredientes que não combinam e evitamos utilizálos.

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O processo de produção é também afinado consoante a cor, aroma, untuosidade e grau alcoólico que se pretende. A escolha da levedura e a temperatura de fermentação, podem influenciar imenso o resultado final. Quando acontecem desvios do pretendido, procede-se a correções na receita e testa-se de novo. O que uma boa cerveja deve ter? Uma boa cerveja deve ser saborosa, bonita e animadora. Uma excelente cerveja não se esquece, apesar de não se perceber porquê. Você também é homebrewer. Que conselhos você dá para quem começar a produzir cerveja em casa? Divirtam-se acima de tudo! Fazer cerveja requer muito empenho nas limpezas e desinfeções. Convide uns amigos para ajudar… a fazer e a provar! Vai fazer muitos amigos!

O atual cenário cervejeiro Português está positivo para cervejas especiais como as produzidas pelas cervejeiras artesanais? O consumidor está mais exigente agora do que à um ano atrás… Já percebeu o que é a Cerveja Artesanal e o que quer beber. Provavelmente estão em falta alguns fatores nestes projetos, para que sobrevivam à passagem do tempo. Em Espanha, já fecharam algumas micro-cervejeiras, por diversas razões! A terminar Cerveja nacional preferida: É difícil não ser mal interpretado… Cerveja internacional preferida: São muitas! Agora apetecia-me uma Brewdog. Harmonização preferida: Rochefort 8 com Queijo Azul Fato cervejeiro dos últimos 12 meses: A criação da minha empresa! Cervejaria do ano (2013): Jester King Cerveja na minha vida é… a razão de viver!

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CERVEJA – OLD EMPIRE

Pedro Sousa Provador Jornal IN LOCO

A Old Empire é uma genuína IPA, produzida com malte Optic, lúpulo Goldings e Fuggles com adição final de Cascade. Na versão em garrafa, redescobri os sabores e aromas experimentados anos antes, na Inglaterra. Apresenta uma cor âmbar clara. O aroma denuncia-se ao servir no copo que, quando apreciado com as devidas honras, revela um aroma de lúpulo floral imensamente suave. Na prova, revelam-se notas assertivas de baunilha e doçura de malte, com um final limpo e nítido. O amargor é suave mas ligeiramente apimentado com as notas florais a evidenciarem-se. No geral, trata-se de uma cerveja incrivelmente equilibrada e deliciosa. Se desejar degustar uma genuína IPA, não procure mais. Os paladares habituados às IPA’s Americanas, poderão desiludir-se com esta Old Empire. Se esperam uma cerveja incrivelmente lupulada e frutada, não serão correspondidos… Afinal de contas, sem a IPA Inglesa não existiria a Americana!

Produto: Empresa: País: Estilo: Álcool:

Old Empire Marston, Thompson & Evershed, Plc. Reino Unido English India Pale Ale (IPA) 5,70% Volume

Curiosidades: A Marston’s foi fundada em 1834 em Burton-on-Trent (região famosa pela excelente água para a produção de cervejas). Durante a guerra, a qualidade da cerveja fora ameaçada pela escassez de matéria prima de qualidade, razão pela qual a Marston’s decidira deixar de produzir algumas das cervejas, mantendo sempre a mesma qualidade nos produtos disponíveis.

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Cerveja Sagres Radler já vendeu mais de seis milhões de litros Consumidores portugueses rendidos ao sabor duplamente refrescante de Sagres Radler

A Cerveja Sagres Radler, cerveja Sagres com sumo de limão natural e com teor alcoólico de 2%, está a conquistar os consumidores portugueses e a superar todas as expectativas de vendas. Lançada em finais de Abril, em apenas cinco meses, já ultrapassou o volume anunciado para 2013 (de cinco milhões de litros) tendo à data, mais de seis milhões de litros vendidos. A Sagres Radler, com origem numa receita da Baviera, que é já um sucesso em vários países da Europa, conquistou os consumidores portugueses pelo seu sabor duplamente refrescante e original. Esta grande inovação obteve, segundo fonte Nielsen, 1,9% de quota de mercado português em volume durante o mês de Agosto e uma notoriedade no mercado de cerca de 78%. Para estes resultados muito contribuiu o investimento realizado ao nível do packaging, ações de degustação e ações de comunicação, como as famosas Cool Sessions by Sagres Radler, realizadas em todo o País.

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Munich Dunkel, a nova cerveja especial para o outono

Super Bock Selecção 1927 Munich Dunkel recria a cerveja tradicional alemã que, a partir do ano 1553, só podia ser produzida com o fim das estação quente, mais precisamente entre os dias 29 de setembro e 23 de abril, para responder à sazonalidade das estações e aproveitar os recursos naturais na obtenção da excelência do seu sabor. Produzida com um malte especial, a nova cerveja apresenta um tom dourado e brilhante, espuma cremosa e um aroma rico a malte, chocolate, frutos secos e fumado ligeiro. Na boca é elegante, discretamente amarga para sustentar a doçura do malte; já o fim de boca é médio, frutado e ligeiramente tostado. À semelhança das duas primeiras edições – Imperial Stout e Premium American Lager -, também esta nova cerveja é uma seleção exclusiva e limitada a 6 mil garrafas, devidamente numeradas. A garrafa é de partilha, com 0,75 litros e rolha de cortiça, preservando a essência do seu processo produtivo de cariz artesanal. A gama Super Bock Selecção 1927 está a lançar cervejas artesanais de diferentes origens, de forma sazonal, que reforçam o caráter natural da bebida e são indicadas para harmonizar com o melhor da gastronomia portuguesa. Ao remeter para o ano de nascimento da marca, presta uma homenagem ao seu legado histórico e à qualidade da cerveja portuguesa mais vendida no mundo. Recorde-se que a Unicer é a única cervejeira em Portugal que integra uma Mini-Malteria e uma Oficina de Cerveja, duas instalações que constituem investimentos pioneiros na indústria cervejeira nacional e que integram a ilustração gráfica dos rótulos das novas cervejas. Com esta seleção exclusiva e limitada, Super Bock pretende valorizar e tornar mais requintada a experiência de beber cerveja, criando uma oferta mais diferenciada para apreciadores.

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Produção de Super Bock no Brasil arranca até ao fim do ano

A Unicer quer vender 10 milhões de litros de cerveja no mercado brasileiro no prazo de cinco anos. Para tal, e atendendo às elevadas taxas aduaneiras que este país pratica, que fazem com que a cerveja portuguesa lá chegue a "preços proibitivos", a empresa portuguesa estabeleceu uma parceria local para a produção de Super Bock. O arranque está previsto ainda antes do final do ano.

O Brasil será, assim, o primeiro país onde a Unicer irá produzir cerveja fora da sua base industrial de Leça do Balio, em Matosinhos. O novo CEO, João Abecasis, reuniu hoje com jornalistas e explicou que o objetivo desta parceria com a Riograndense, empresa de distribuição de alimentos e bebidas à qual licenciou a produção de Super Bock, visa abastecer exclusivamente o mercado brasileiro, já que os EUA e o Candá "continuarão a ser abastecidos a partir de Leça". A Unicer vende atualmente cerca de 300 mil litros de cerveja no Brasil, mercado com um enorme potencial, dado que o consumo total de cerveja é de 12 mil milhões de litros ao ano. O segundo pólo industrial da Unicer fora de Portugal será em Angola, onde a empresa tem um projeto já há quase uma década para construir uma fábrica onde pretende produzir 120 milhões de litros de cerveja ao ano e que, assegura João Abecasis, "deverá estar a produzir em 2016". Questionado sobre a situação deste projeto à luz dos recentes desenvolvimentos políticos em Angola, João Abecasis garante não ter sentido qualquer impacto do anúncio da suspensão da construção da parceria estratégica com Portugal feito terça-feira pelo presidente José Eduardo dos Santos, em Luanda.

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VADIA CAMBRA FEST’2013

A Associação Académica de Cambra com a Associação Cultural Vale de Pandora e com a Essência D’Alma, Lda empresa responsável pela produção e comercialização da cerveja artesanal Vadia, em parceria com a Câmara Municipal de Vale de Cambra, apresentam o VADIA CAMBRA FEST’2013 Para a sua 3ª edição e pela primeira vez, o concurso de bandas de garagem Cambrafest junta-se à marca de Cerveja Artesanal Vadia e cria um evento único e original nos dias 1, 2 e 3 Novembro de 2013, a decorrer no Parque da Cidade em Vale de Cambra: O 1º Festival Vadia Cambrafest!

Este festival irá juntar durante os 3 dias do evento, um programa musical variado e original com gastronomia e cerveja Vadia à mistura. Começa em grande na Sexta-Feira, dia 1 Novembro, com a actuação como cabeça de cartaz, da banda portuguesa Peixe:Avião. A banda bracarense escolheu o Vadia Cambrafest como um dos pontos de passagem obrigatória da sua digressão nacional de apresentação do seu 3º álbum de originais. Graças ao trabalho desenvolvido nos últimos cinco anos pela Associação Cultural Vale de Pandora, a cidade de Vale de Cambra, tem vindo a ser considerada como uma referência nacional para as bandas emergentes portuguesas, principalmente pela qualidade e simpatia do acolhimento proporcionado durante a estadia em terra de Cambra.

No Sábado à noite, dia 2 Novembro, será o auge do festival com a final da 3ª edição do concurso de bandas de garagem, Cambrafest. Organizado pela Associação Académica de Cambra, em parceria com a Associação Cultural Vale de Pandora desde há 3 anos a esta parte, este concurso tem encontrado um sucesso cada vez mais relevante no meio dos jovens músicos amadores e no público em geral que assiste ás actuações destas bandas. Pela quantidade e qualidade crescente de bandas novas, este concurso é já referência para todas as bandas amadoras que procuram actuações ao vivo e pôr à prova todas as suas qualidades face a um júri. De sublinhar que este ano, o júri da final do Cambrafest tem a honra de contar com a presença de António Freitas da Antena 3, que gentilmente aceitou o convite da organização.

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VADIA CAMBRA FEST’2013

No Domingo à tarde, dia 3 Novembro, o palco será dedicado à actuação da banda de música de Carregosa, que irá apresentar os seus últimos temas revisitados. A banda tem vindo a desenvolver um trabalho importante a nível nacional na promoção da música de banda filarmónica, com a participação em vários festivais, encontros e concursos dedicados a este género musical. A gastronomia virá enriquecer este festival. Será proposto durante todo o evento, uma ementa de petiscos selecionados para combinar na perfeição com a cerveja Vadia. Na hora das refeições, serão propostos vários pratos confecionados especialmente para o festival. Entre outros, será proposto o bife com 4 tipos de molhos diferentes à escolha, elaborados a partir dos 4 tipos de cerveja Vadia. A marca de cerveja Vadia, cerveja oficial do evento, apresentará durante o decorrer do festival, os seus 4 tipos de cerveja artesanal: Vadia Pilsner, Vadia Preta, Vadia Ruiva e Vadia de Trigo. Esta será certamente a ocasião para o público desfrutar destas 4 qualidades de cerveja, servida à pressão.

A cerveja Vadia, pioneira em Portugal no fabrico de cerveja artesanal, tem vindo a crescer e a registar um sucesso cada vez maior entre os apreciadores de cerveja. Comercializada desde 2012, baseada no conceito inovador de “Cerveja Fresca”, a cerveja Vadia foi já premiada nacional e internacionalmente, nomeadamente no Brussels Beer Challenge, em Bruxelas em Novembro de 2012, com a Vadia de Trigo Branca a merecer medalha de prata entre 500 marcas internacionais oriundas de 17 países. Das 4 variedades de cerveja Vadia, será dado destaque particular à nova cerveja ruiva. Fruto de um desenvolvimento desde o início de 2013, a nova cerveja ruiva, do tipo lager, conta na sua receita com 4 tipos de malte diferentes, provenientes de 3 cereais distintos (a cevada, o trigo e o centeio). A mistura subtil destes cereais, confere à cerveja um corpo muito suave, uma cor brilhante e uma espuma densa e cremosa. Os aromas de malte de caramelo presentes no principio da prova, contrabalançam com a amargura discreta do lúpulo no final de boca. Com apenas 5,1% de álcool, esta cerveja é a ideal para ser consumida num ambiente festivo como o do Vadia Cambrafest.

"Reserva de bilhetes: comercial@cervejavadia.pt. Mais informações: 910 856 008"

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Como converter um barril de cerveja em uma caldeira de fermentação? Um cervejeiro artesanal pode gastar muito dinheiro em uma caldeira de fermentação, que é necessária para fazer a cerveja. Contudo, outra opção é transformar um barril de cerveja velho em uma caldeira. Isso demanda muito tempo, trabalho e ferramentas certas, mas pode ser feito com um velho barril e ferramentas de uma loja de material de construção. Kits de conversão estão ainda disponíveis com todos os outro componentes, tais como torneiras e termômetros, para o cervejeiro que não quer começar o trabalho do zero. Instruções Abrindo o barril

1 - Despressurize o barril inserindo um acoplamento e utilizando a válvula de despressurização. 2 - Insira um pequeno prego no entalhe do anel em volta do pescoço do barril. Puxe o anel para cima e remova-o com um alicate. 3 - Agarre o pescoço do barril e puxe-o para remover toda a lança do barril. Esse pescoço é um tubo comprido que atravessa todo o comprimento do barril. 4 - Encontre uma tampa de panela que se encaixe dentro do cume no topo do barril, e não sobre todo o topo do barril. 5 - Marque a parte superior do barril com um círculo ligeiramente menor do que o diâmetro da tampa. 6 - Corte ao longo do círculo marcado com uma ferramenta de corte rotativa equipada com lâminas de corte de metal e remova a parte superior do barril. 7 - Alise as arestas com um anexo de trituração ou polimento preso à ferramenta de corte rotativa. Depois suavize as bordas à mão com uma lixa fina.

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Instalação da torneira e termômetro 1 - Meça e marque 7 a 10 cm do fundo do barril. 2 - Faça um furo na marca com uma furadeira equipada com uma broca cônica de 7/8" (22 mm). 3 - Lixe o buraco com uma ferramenta de lixamento e, em seguida, com uma lixa fina. 4 - Insira a torneira no buraco pelo lado exterior do barril 5 - Coloque um anel de vedação em torno da torneira saliente no interior do barril e, em seguida, ponha uma anilha de aço inoxidável sobre o anel. 6 - Encaixe e aperte o acoplamento com rosca na parte interior da torneira. Enrosque e aperte um encaixe de cotovelo de 90 graus de cobre ao acoplamento. Posicione-o de modo que a abertura do cotovelo fique voltada para baixo. 7 - Coloque uma tela sobre a extremidade do cotovelo posicionada para filtrar a cerveja vinda da torneira. Um purificador de cobre desenrolado funciona como uma boa tela. 8 - Perfure e lixe um outro buraco de 7/8" (22 mm) a cerca de 7 a 10 cm do fundo do barril. Posicione-o a um ângulo de aproximadamente 90 graus em relação à torneira. 9 - Insira um visor de vidro e um termômetro no buraco. Aperte-o por dentro, com a porca de aperto e o anel de vedação. 10 - Verifique a parte inferior do barril para garantir que os buracos de drenagem estejam na base inferior. Se não houver furos de drenagem, faça alguns pequenos. 11 - Verificar o encaixe da tampa. Ajuste ampliando o buraco ou adquirindo uma tampa adequada, se necessário.

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Máquina permite qualquer pessoa fazer a própria cerveja dentro de casa Uma empresa de Seattle está lançando uma máquina compacta que permite fazer cerveja dentro de casa. O aparelho, que tem o tamanho de um micro-ondas, permite aos usuários adicionarem os ingredientes frescos e apertar um botão para fazer um barril de cerveja na cozinha de seu lar. A Zymatic PicoBrew custa 992 euros e pode fazer a cerveja a partir de três ingredientes base: água, grãos e lúpulo. Os ingredientes são colocados na máquina, que leva três horas e meia para dar início ao processo. No fim a cerveja pode ser deixada em um barril para fermentar durante uma semana.

Heineken lança uma máquina futurística para consumo de chope caseiro Aliando tecnologia e design sofisticado, marca anunciou 'The Sub', uma invenção projetada para transformar o hábito de beber cerveja em casa. Aproveitando o rápido crescimento do mercado de cerveja em todo o mundo, a Heineken anunciou esta semana o lançamento da futurística 'The Sub', uma máquina de chope projetada para o consumo caseiro. A novidade promete transformar a experiência dos apreciadores de cerveja em desfrutar de bebidas premium no conforto do seu lar, aliando tecnologia e um design sofisticado.

Por trás do slogan "Bem-vindo ao futuro", o equipamento conta com um barril de dois litros ('The Torp') que abastece um sistema da Krups, mesma empresa alemã que fabrica as cafeteiras Nespresso, permite servir a cerveja com a qualidade ideal para o consumo. Segundo comunicado da cervejaria os primeiros kits chegam ao mercado em 2014, inicialmente apenas na Itália e na França.

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CERVEJA E TURISMO Cerveja e bicicleta: conheça o jeito divertido de fazer um tour em Amsterdão Imagine fazer um tour bebendo uma cerveja e andando de bicicleta?! Os Holandeses já. É na cidade de Amsterdão que acontece o famoso BeerBike, um rolê de bicicleta, onde o bar também fica em cima de rodinhas e os turistas se reúnem em grupos e pedalam enquanto tomam uma gelada e conhecem as encantadoras ruas da cidade. O tour começa na estação central, em frente à Câmara de Comércio, e a rota passa por vários locais, Mercado das Flores, o Parque Vondelpark e depois volta ao ponto inicial. Para garantir que os ciclistas fiquem seguros, já que beber e dirigir não é uma boa combinação, o aluguel de uma Beerbike inclui sempre um motorista que faz a direção para os pinguços de plantão, logo todo mundo pode beber e se exercitar! Para o tour do Beerbike rolar o mínimo é de 8 pessoas e o máximo é de 17. O custo para um passeio de duas horas é de € 485, divididos entre os participantes, e são servidos durante o percurso 30 litros de cerveja. Um ótimo jeito para fazer amigos, conhecer a cidade e pedalar!

FRASES FAMOSAS Mensagem publicitária de uma Cerveja da Noruega: “Ajudando as feias a fazerem sexo desde 1862”

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Peixe … uhmm

Pargo grelhado na manteiga e cerveja, com camarões em ervas e batatas

mas lá terá de ser!!! Ingredientes: 2 filés limpos de Pargo (fresco) 1/2 limão siciliano 1/2 lata de cerveja Sal e pimenta moída a gosto Azeite a gosto Manteiga (não margarina) a gosto 1 batata grande cortada em gomos grandes 10 camarões grandes sem cabeça Salsinha crespa a gosto Alecrim a gosto

Pargo grelhado na manteiga e cerveja, com camarões em ervas e batatas Modo de Preparar: Tempere o peixe com o limão siciliano, sal e pimenta a gosto. Reserve por 15 minutos Em paralelo cozinhe as batatas até ficarem ao dente. Escorra e reserve. Aqueça o azeite, coloque 2 colheres de manteiga e deixe aquecer bem. Coloque os pargos e deixe em fogo baixo cozinhando por 5 minutos. Adicione a cerveja e deixe reduzir e começar a grelhar. Em uma panela baixa aqueça o azeite e adicione uma colher de manteiga e coloque os camarões. Inclua as ervas e deixe grelhar levemente sem queimar. Volte as batatas em uma frigideira com manteiga e deixe dourar. Decore os pratos com flores comestíveis.

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Rir é o melhor remédio… - Toda sexta, às 20h um cara chegava em um bar e pedia 3 cervejas ao mesmo tempo.

- Tomava uma, a outra, a terceira, pagava a conta, levantava e ia embora. - Uma bela sexta o garçom, já intrigado com aquilo, perguntou para o homem: - Desculpe minha curiosidade, mas porque o Sr. toma 3 cervejas toda sexta no mesmo horário?'

- E o homem respondeu: -'Porque tenho 2 irmãos, e cada um de nós mora longe. Assim, toda sexta, às 20h, cada um de nos entra em um bar e pede 3 cervejas. Tomamos uma por cada um de nós. E o nosso modo de manter contato e pensarmos um nos outros...'

- Noutra sexta, o homem entra no bar e o garçom pergunta: '3 cervejas, como sempre?' - E o homem diz: 'Não. Apenas 2.' - O garçom gela. Um dos irmãos dele morreu, pensa. Meio sem jeito, traz 2 cervejas e pergunta para o homem: -'Desculpe-me amigo, mas... que sempre são 3 cervejas... Aconteceu alguma coisa com algum irmão seu, algum...' - E o bêbado: ‘ - Não, estão todos bem... É que eu parei de beber!'

Sou o IN LOCO o CERVEJEIRO, a cerveja e o colecionismo são a razão deste Jornal, por isso o mesmo chega sempre atrasado aos vossos e-mails. “Há sempre mais uma peça para fotografar e colocar na coleção e sempre uma cerveja que falta provar”

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Não se esqueçam… Bebam sempre com moderação…

Cerveja é vida. Colecionismo é paixão! A vida é bela. De copo na mão! 14


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