Wiki - Comunidade Habiteto

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Projeto Vozes que Ecoam * Wiki Escrita Colaborativa

Construindo a hist贸ria da minha comunidade

Habiteto


Habiteto


Nossa comunidade O problema da migração não é exclusivo de Sorocaba. Diversas cidades recebem, diariamente, famílias que sonham com uma qualidade de vida, que jamais tiveram em suas regiões de origem. Quando despertam deste sonho, descobrem que as chances de conseguir um trabalho e uma moradia digna é muito mais fáceis do que imaginavam. Sem dinheiro e recursos, estas famílias acabam invadindo áreas públicas e de risco, que não têm uma infraestrutura adequada para este fim. O final desta história todos já conhecem.

Com a finalidade de amenizar esta situação e ao mesmo tempo não tolerar mais invasões em áreas públicas, a Prefeitura Municipal de Sorocaba, por meio do Fundo Social de Solidariedade, discutem com os mais variados segmentos da sociedade uma solução para estas famílias. Nasce em 16 de junho 1998, em Sorocaba, o projeto HABITETO, um plano que visa não somente dar condições de moradia dignas a estas famílias, como também, oferecer qualidade de vida a todos...


Habiteto “vira notícia”... O "Ana Paula Eleutério" é beneficiado com um projeto de reformas e construções novas de 771 moradias, sem custos para os moradores; projeto é resultante de uma parceria entre a Prefeitura de Sorocaba e a CEF.

Pedro Henrique Negrão

Notícia completa disponível em: http://www.diariodesorocaba.com.b r/noticias/not.php?id=4516

“O Conjunto “Ana Paula Eleutério” é beneficiado com um projeto de reformas e construções novas de 771 moradias, sem custos para os moradores; projeto é resultante de uma parceria entre a Prefeitura de Sorocaba e a CEF Pedor Henrique Negrão. O prazo para a finalização das obras de reformas e construções das 771 moradias no Conjunto Habitacional “Ana Paula Eleutério” (Habiteto) foi transferido para março. As obras fazem parte de um projeto resultante de parceria entre a Prefeitura de Sorocaba e a Caixa Econômica Federal (CEF), e não haverá custo para os moradores (...)”


Escolas

E.E.Wanda Costa Daher : 5° série ao 3° ano do ensino médio. Rua:Francisco Paula Candido Xavier,240.Fone 32266996.

E.M.Walter Carreteiro: 1° fase até a 4° série. Rua: Eugênio Carlos Mendes n°7000 telefone: 33111368


Projetos no bairro Oficina do Saber

Que tal um jeito novo de aprender?

O programa prevê a realização de atividades de arte, informática, aula de língua estrangeira, prática de esportes, brincadeiras, oficinas e aulas ao ar livre em locais próximos às unidades. “As ações irão reforçar os conceitos de cidadania e ampliam a interação dos participantes com o bairro e a comunidade”, afirma a secretária da Educação, Maria Teresinha Del Cistia. Para definir os locais de atividades, a Secretaria da Educação fez, em conjunto com as escolas, um mapeamento detalhado dos espaços disponíveis nas proximidades de cada escola participante do programa. Assim, uma praça, um parque, uma quadra de esportes, a casa paroquial de uma igreja servirão de espaços educativos. Texto: Prefeitura de Sorocaba - Secretaria de Comunicação 23/07/2007 - (15) 3238-2498 / 2497 / 2496 / 2495


Oficina do Saber Entrevista com Silvane, integrante do projeto

O que é a Oficina do Saber? A oficina do saber é um programa que atende as crianças em período integral. Eles têm várias atividades diferentes. São oficinas: IEE (Instituto Esporte Educação), contação de história, teatro, dança, jogos matemáticos, artes e culinária. Eles também têm aulas extras: corda, coral e informática. Quando surgiu e como surgiu? A Oficina do Saber começou no dia 24/07/2007, programa da prefeitura e foi implantado em sete escolas, hoje já funciona em onze escolas de Sorocaba.

Quem participa, e com que idade? Participam alunos de 3ª e 4ª série do ensino fundamental Para que serve? A Oficina serve para tirar as crianças da rua, para ajudá-los como cidadãos, fazê-los aprender, e muito mais. O que você é da Oficina e o que você faz? Sou professora da escola, estou atuando como professora educadora comunitária, responsável pela oficina da E.M “Prof° Walter Carretero” que se encontra no Conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério.


Sabe Tudo A unidade do sabe tudo Habiteto, Foi inaugurada no dia 10/10/2007. Pelo prefeito Vitor Lippi, onde foi a 5ª unidade do projeto Sabe tudo a ser inaugurada em Sorocaba. Além de acesso à internet em banda larga, o Sabe Tudo oferece cursos de informática para jovens da comunidade, gerenciados pela Associação Educacional e Profissionalizante Pérola, além de um espaço para leitura de jornais diários, revistas de informação e entretenimento.

Segundo o presidente do Projeto Pérola, Jorge Proença, a unidade do Sabe Tudo no Habiteto vai beneficiar as quatro mil famílias que ele conhece de perto, devido a sua atuação, há alguns anos, junto à comunidade, como voluntário em projetos de alcance social


Sabe Tudo O sabe tudo também conta com uma equipe de seis atendentes que se revesam de manhã à noite, e 20 computadores para acesso da comunidade, E também conta com o projeto Vozes que ecoam, onde em parceria oferecem cursos como áudio visual e outros… Um dos diferenciadores do projeto do Sabe Tudo é o Programa de Formação de Instrutores. São jovens universitários que ministram as aulas de informática e recebem treinamento para acompanhar as palestras sobre cidadania, gerando discussão do tema em classe, a partir dos temas transversais.

O objetivo do projeto é contribuir com a inclusão digital nas comunidades de baixa renda, prioritariamente os jovens, aumentar a auto-estima dos selecionados, melhorar a capacidade e a competência profissional dos formados e gerar oportunidade de melhoria da qualidade de vida.

Localizado na Avenida Itavuvu n°7000 Bairro: Ana Paula Eleutério Telefone: 32394843


Entrevistas – integrantes do Sabe Tudo Entrevista 1:

Nome: Débora Conceição de Oliveira Idade: 17 anos. Há quanto tempo trabalha no Projeto Pérola? Trabalho no projeto Pérola há 10 meses. Qual é sua função no Sabe Tudo? Aqui no Sabe – Tudo, sou atendente e assistente de supervisor. (Atualmente a entrevistada foi surpreendida com uma promoção, agora ela é supervisora da unidade). Você é morador do bairro? Sim, sou moradora do Habiteto. Gosta de trabalhar aqui? Por quê? “Amo trabalhar aqui, pois gosto da minha função, e é muito bom fazer o que gosta.”


Entrevista 2: Nome: Carlos Henrique Galindo Idade: 20 anos. Há quanto tempo trabalha no Projeto Pérola? Estou no “Projeto Pérola” há um mês. Qual é sua função no Sabe Tudo? Sou instrutor de informática. Você é morador do bairro? Não, não sou morador do bairro. Gosta de trabalhar aqui? Por quê? “Sim gosto de trabalhar aqui. Porque é algo novo, é um desafio compartilhar o seu conhecimento com outras pessoas, ensinando e aprendendo ao mesmo tempo”.


AAMAPE A associação da comunidade No dia 24 de fevereiro foi aclamada no Conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério, uma associação de amigos e moradores do Ana Paula Eleutério - AAMAPE, a qual tem 21 participantes. Tem como objetivo representar a população do bairro e ajudar a transformá-lo, sofrendo descriminação.A mudança da realidade, abrindo e arrancando as cortinas de preconceito sofrido pelo bairro. O evento aconteceu no salão que pertence e A Associação de Amigos e Moradores foi gentilmente cedido pela Pastoral do do Conjunto Habitacional Ana Paula Menor. Dominguinhos é o Presidente da Eleutério,que tem como objetivo Associação, que busca parcerias para a representar a população local e criação de projetos que auxiliem a ajudar a transformar o bairro. comunidade.


Integrantes da Associação de moradores e amigos do Conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério Presidente: Domingos Araújo do Nascimento (Dominguinhos) Vice – presidente: Leonor Aparecida** 1° Secretário: Sueli Maria 2° Secretário: Maria de Lourdes da Silva 1° Tesoureiro: Florisvaldo Gonçalves 2° Tesoureiro: Letícia Regina Conselho Fiscal: 1° Titular: Lucidio Alves de Oliveira 2° Titular: Sueli da Silva Campos 3° Titular: Roque: (Rocão) 4° Titular: Ana Paula Silva

Suplentes 1° Viviane Silva Ribeiro 2° Inaldina Ferreira da Luz 3° Dalva Bispo da Silva **Conselho Deliberativo: ** Valdirene Bispo da Silva Joelma B. dos Santos Marcelo Hessel (Professor da Fanfarra) Elizabete Aparecida Silva (Bete) Diretores: Diretos de Esporte: Everaldo M. dos Santos Diretor de Cultura: Julio César Feitosa Martins (Hip – Hop) Diretor Social: Marciene de Cássia Sobral (Esposa do presidente da Associação). Diretor de Projeto: Elza A.A. Santos.


Algumas fotos

A comunidade se uniu e participou na escolha de seu atual presidente da Associação Senhor Dominguinhos, por meio de votação. Diretora social da AMAPE Marciene Cassia Sobral, secretário da saúde DRº Milto Palma, atual presidente Senhor Domingos Araujo do Nascimento (Dominguinho) e Toninho esportista.

A Comunidade Habiteto tem um Blog,com muita informação sobre sua comunidade.A comunidade se organiza, com uma Associação dos Amigos moradores do Conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério(AAMAPE). Confira: http://aamape.blogspot.com


Entrevista Nesta entrevista temos a oportunidade de ouvir e saber muito, sobre a comunidade Habiteto, Dona Leonor, antiga moradora do bairro,nos relata sobre esta bela comunidade,que cresceu a está a cada dia ganhando seu espaço. Entrevistadora: Instrutora pedagógica Juliana Entrevistada: Leonor Aparecida Meloni de Campos.

Há quanto tempo a Senhora mora nesta comunidade? R: Há10 anos. Como era a comunidade do Habiteto? R: No inicio difícil bem tumultuada.

Porque ela tem esse nome? R: Porque nós chegamos aqui como desfavelamento, para que tudo desse certo e para que não se tornassem mais favelas, se tornou Habiteto. Porque ai já começou, alguém assim, alguns dos nossos, começaram a criar uma infraestrutura. O que seria a infra-estrutura? seriam as primeiras casas.


A comunidade é conhecida com outro nome? R: Sim, conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério. Sendo que para nós será eternamente Habiteto, porque, na hora de colocar o nome e designar bairro, não nos consultaram para saber, se queríamos está mudança ou continuaríamos com o que estava antes; até que tudo bem mas,Conjunto Habitacional não seria o ideal, se no caso teria de ter sido Bairro Ana Paula Eleutério, e ter pedido aos moradores uma votação.Desde que ela foi implantada, como foi ,creio eu que seria dentro da comunidade está escolha.

Quais as mudanças que ocorreram nesta comunidade?A Senhora participou destas mudanças?Como foi? R: Foram inúmeras mudanças, a maioria benéfica. Participei das mudanças em

escolas, Posto (de Saúde), até mesmo a chegada do pessoal, nesses dez anos tudo que foi feito para o bem da comunidade em infra-estrutura. As escolas principalmente, que eram uma de nossas preocupações. Participei e vi uma mudança boa, que está quase que cem por cento. Para atingirmos nós precisamos; que as pessoas sejam efetivas em seus lugares, que cada coisa tenha realmente, pessoas que nos ajudem na conquista que nos tivemos.


Como?Edificando aquilo que temos. Como?Em um trabalho mais árduo, precisamos de projetos, mas, projetos não só abranjam os jovens, mas que vejam o lado daquelas pessoas mais maduras, que também tem de ter suas oportunidades e que aqui eles deixam muito a desejar neste ponto. O jovem tem, para o jovem existe, para o préadolescente também, mas onde está à meia idade? Uma terceira idade, que também tem muito que se doar ainda.

Como são as pessoas desta comunidade?Como a Senhora vê as pessoas que moram aqui? R: É difícil você analisar, porque foram varias favelas, neste meio tempo de união, com fatos muito doídos, mas também muito gratificantes.

Nós ficamos assim, juntamos parcerias e conseguimos uma união maior, o que eu acho muito difícil, é você sabe realmente ultimamente quem é quem, se realmente ainda somos aquele pessoal de luta e reintegração. Na maioria das vezes vimos muita troca de famílias,então fica difícil avaliar, mas até onde tenho conhecimento,de todo aquele pessoal da nossa época de invasões, eu creio que as famílias progrediram mil por cento e estamos vendo grandes retornos e na maioria;não só em melhorias como em crescimento.Nós estamos podendo ver a organização,o caminhar, estamos vendo que para nós foi um resgate de cidadania, que deu certo.


As mudanças que aqui ocorreram beneficiaram a todos em um modo geral?E o que ainda falta fazer por aqui? R: Sim, beneficiou, eu não posso dizer no todo, porque as coisas acontecem devagar, mas beneficiou e vem beneficiando, em vista de outros bairros a nossa infra-estrutura é de “primeiro mundo”. Para nós que saímos de uma favela, sem nada, sem expectativa, porque sabendo que estávamos em lugar irregular, você não sabe o que vai ser daqui para frente. Então, pela luta nossa que foi digna e pelas famílias que aqui permanecem até hoje, pelos nossos filhos que nós podemos ver estudo, cursos, nós estamos caminhando muito bem.

Agora, o que falta para gente e que estamos precisando de emergencial, tudo o que a gente vê é um trabalho mais firme de quem vem de lá para cá, mude aquela visão problemática, não há problema, porque nós éramos problemas é houve a solução. Então quem vem de lá para cá, tem que ver que nós não somos um problema, nós somos solução. A partir do momento de que cada pessoa venha de lá para cá e exercer o lugar, seja qual for,fazendo junto a sua cidadania, ele está resgatando a gente aqui dentro.


Agora como a gente vê o que falta? Faltam cursos para formar mão de obra especializada, mas conseguindo que nesses cursos haja um mercado de trabalho lá fora; que se ache uma abertura de espaço para trabalhadores; não adianta montar tantas coisas e não estarem divulgando lá fora o que há aqui dentro. Aqui há famílias, aqui há crescimento, aqui dentro há rendimento, aqui os nossos filhos nossos pré-adolescentes e adolescentes, a maioria deles gostam, como todos os outros do lado de fora de competir, porque eles também querem mercado de trabalho as pessoas com capacidade na faixa etária de seus 30 ou 40 anos tem capacidade, são mão de obra especializada. Tem que ter alguma coisa lá fora. Então que passasse lá fora que aqui nós somos um bairro, que aqui nós viemos como favela, mas dessa favela nós estamos construindo uma cidade,porque temos dignidade,nós respeitamos e queremos ser respeitados, queremos o mercado de emprego.


Este lado nosso todos chegam e acham lindo, mas não passam para lá que somos seres humanos e o que nós fizemos foi para que todos notassem que precisávamos ter a dignidade que estávamos perdendo.E vocês que estão vindo de lá para cá poderiam estar passando,que os nossos pré-adolescentes e adolescentes freqüentam cursos que vêem e muitas das vezes não vão até o final porque há um impedimento,ou porque o pai precisa buscar lixo reciclável,o maior (dos filhos)fica com os pequenos;ou é só a mãe na casa e precisa sair buscar seu “comer” do dia a dia, o maior que chega e também não tem tempo para tantos afazeres.Por que as portas do emprego estão fechadas.Única coisa que falta para nós, que o mercado de trabalho nos veja, nos dê oportunidade.

9. E o lazer, como é aqui?Vocês têm uma festa que todos participam? Como é? R: Há sim, nós temos a festa julina,que é em julho,então é assim, são três dias, pegamos um ponto estratégico do bairro.Foi feito agora nossa festa julina na Rua 2,na Rua 5 e no final da avenida 1.Então as pessoas colocam suas barracas,são comercializados e arrecadados, para que haja show. Neste show geralmente,talentos do bairro se apresentam, há grupos, uma festa típica do bairro.


Saímos avisando os bairros próximos, é uma coisa muito gostosa, porque une ponta a ponta e temos também pessoas que vêem de bairros diferentes para ver a nossa festa julina, que é muito gostosa.Se cada um de vocês pudesse ver e participar nesses três dias, diriam também que estariam em algum lugar que faz uma festa como a nossa. Nós fechamos à rua, conversamos com os moradores (por causa do barulho) tem pau de sebo, que é muito bom, quebra pote, então isto é organizado com a comunidade. O Dominguinhos levanta as festas, então conversamos com todos, que colocam suas barracas, direcionando como tudo deve se feito. Todos vendem quitutes fazem suas especialidades e saem vendendo as rifas. Aquele movimento cria-se ali dentro para que vá havendo festas e com isto acontecem shows.


E é muito gratificante, são três dias muito divertidos que esperamos muito. Há também as festas do Hip Hop que são feitas no bairro, promovemos eventos que aparecem, coisas que fazemos muito aqui, há também o futebol do Dominguinhos, quando o time ganha, já se combina com todos, fechamos a rua, é aquela comemoração, com um pagode. Nós somos assim, uma comunidade até no ponto de festividade organizada, nos organizamos como qualquer outro lugar de Sorocaba. É aquele respeito mútuo, é a festa. É você juntar seus pratos e todos comerem juntos, muito gostoso. Se vocês tiverem uma oportunidade, vamos colocar no site nossas festas. E venham vocês prestigiar, que irão amar muito gostoso!

10. A senhora gosta de viver nesta comunidade? R: Nossa eu amo, acho que se nós chegamos até aqui é porque a nossa união era grande demais, sofremos muito quando viemos, porque vieram muito poucos outros poucos não queriam vir. Então nós que viemos primeiro, íamos buscar os demais, independente de termos vindo como tartarugas, uns atrás dos outros, com casinhas nas costas.


O sofrimento que tivemos de início, foi o fortalecimento para que ficássemos aqui até hoje. Estamos vendo nossos filhos crescerem, estar nas escolas, temos escola municipal, podemos dizer que foi uma das primeiras a ser muito bem produzida; temos o ginásio que é imenso, tem tudo que é necessário, nós temos o centro de saúde que será em alvenaria, por enquanto está nos contêineres; na escola tem o Sabe Tudo, então fomos conquistando e conforme foi passando o tempo, com tudo que passamos lá atrás, para nós isto é gratificante. Eu não deixo, a não ser que um dia é lógico irei morrer, mas quero que meus filhos conservem.

Aquele lugarzinho onde está minha casinha, porque ali posso disser a gente é feliz. Aqui você sai e quando você volta, vê que você fez falta, as pessoas vão o seu encontro, então é um lugar de união e eu amo, meu lugar eu amo,e vou disser mais,conheçam meu lugar, conheçam onde vivo, porque vocês, dizem assim, mais é difícil de chegar lá;se vocês vierem uma vez no Habiteto e beber de nossa água vocês não irão querem voltar para suas casas, porque verão que aqui há amor,há união,há fraternidade,aqui vocês podem ver que há união entre si.


Posto de Saúde “Este é nosso posto de Saúde, no momento ele funciona em um Contêiner, mas logo farão à mudança adequada para atender nossa comunidade”. Localizada na Avenida Itavuvu altura do n°8000 Bairro: Ana Paula Eleutério.


Pastoral do menor "A melhor pastoral do pior do mundo".

Muitos que freqüentam a Pastoral são vistos como sem “conteúdo” pessoas que ao ingressarem em atividades na unidade, se sentem produtivas, proporcionando á todos uma motivação e uma autonomia. A Pastoral do Menor tem seus inícios na cidade de São Paulo, no ano de 1977 tendo como missão a “promoção e defesa da vida da criança e do adolescente empobrecido e em situação de risco, desrespeitados em seus direitos fundamentais”. A partir de 1982, com a realização das Semanas Ecumênicas em São Paulo, iniciativa da Pastoral do Menor, a organização foi ganhando força e se enraizando em outras cidades e estados brasileiros.


Pastoral do menor Em 1987, com a Campanha da Fraternidade da CNBB, que trazia como tema “A Fraternidade e o Menor” e como lema “Quem acolhe o menor a mim acolhe”, essa pastoral ganhou um novo impulso. Está presente hoje em 21 Estados da Federação. São objetivos específicos da Pastoral do Menor: •Sensibilizar os vários segmentos da sociedade, e esta como um todo, para posturas e ações efetivas em favor da defesa dos direitos das crianças e adolescentes em situação de risco; •Estimular o trabalho de base, dentro da linha comunitária, em vista de uma democracia participativa; •Incentivar um novo tipo de relação entre as crianças e adolescentes, educadores e comunidade em geral; •Desenvolver ações capazes de apontar caminhos a serem assumidos pela sociedade e pelo poder público; •Denunciar toda forma de negligência e violência contra a criança e o adolescente.


Entrevista Caroline, coordenadora do núcleo da comunidade Qual é sua função aqui? R: Eu sou coordenadora de núcleo, eu coordeno todo esse núcleo. Dá muito trabalho fazer isso? R: Sim da muito, agente atende e tem que ver tudo. As crianças em sala, os projetos andamento, tudo parte da minha idéia do que eu concordo de que eu não concordo. É fácil, você se irritar? R: Não, não irrita não, eu gosto do que eu faço. Quem teve a idéia de fundar a pastoral? R: Como nós vimos à necessidade e um índice de pobreza, decidimos fundar a pastoral. O coordenador geral decidiu fazer uma visita e a partir disso decidimos iniciar um trabalho na pastoral em 2003. Tem alguém que pagou a despesa desse lugar? R: Tem, é uma empresa lá de são Paulo.

Nesse caso qualquer um pode entra na pastoral? R: Sim, qualquer um que não esteja estudando de 4 a 20 anos e colocar seu nome na lista de espera, aguardando o teu nome e assim poderá entrar na pastoral. Qual é o período de atendimento? R: Nós atendemos das 08h00min às 11h00min horas, das 13h00min às 16h30min da tarde. Eles ficam no horário que eles não estão na escola. As atividades que eles fazem? R: Futebol, voleibol etc.


Entrevista Caroline, coordenadora do núcleo da comunidade

O que acontece quando abrem novas vagas? R: Coloca – se então o nome na lista de espera, quando uma criança sai do grupo, surge uma vaga e quem está na lista de espera, ocupa a vaga. A senhora gosta daqui? R: Sim adoro amo aqui. Então você é apaixonada pela pastoral? R: Sim Se fosse um homem você casaria? R: Sim (risada).

Isaac (aluno do Projeto Vozes que Ecoam) e Caroline.


Campo de Futebol Há quase quatro anos, o bairro tem um Campo de futebol para se divertir. Na comunidade existe um time chamado “Associação Esport Clube Habiteto”. Que tem como técnico o senhor Dominguinhos. Que proporciona um incentivo ao esporte. Constituído por um time principal (que está no primeiro quadro) É um time secundário, formado por jovens da comunidade (que está no segundo quadro).

Time Principal.

Time Secundário. Dominguinhos (treinador) Este era o Campo de futebol, no inicio de sua construção.


Reivindicações

*Horário do posto de Saúde; *Conscientização do uso de contêineres de lixo; *Rever rede de Educação; *Trasnporte; *Quadra poli - esportiva; *Defasagem da limpeza nos ambientes públicos.


Entrevista Entrevista com Tico, um dos principais integrantes, e um dos fundadores do movimento Hip–Hop aqui na comunidade: Tico, qual é o seu nome verdadeiro: R: Meu nome verdadeiro é Stefani, mas todos me chamam de Tico. Há quanto tempo você faz parte do movimento Hip-Hop? R: Eu não sei a data exata, mas faz alguns anos já, que a gente está ai na batalha! Há quanto tempo surgiu o movimento? Qual foi o começo dele? R: O começo do Hip-Hop, já vem dentro da gente mesmo, participando de movimentos com skatistas e tal, mais a iniciativa, com o Rap mesmo, surgiu há uns seis anos, mais ou menos.

Isaac, Wilton (alunos do Projeto Vozes que Ecoam) e Tico.

Quantas pessoas participam do grupo? R: “No grupo nós temos três integrantes fiéis, mas temos várias pessoas que participam de músicas com a gente”.


Entrevista Para vocês, qual o benefício, ou reconhecimento que recebem, com esse movimento? R: Olha, pelo Rap é meio difícil, porque as portas estão se fechando cada vez mais, e a gente que tem que correr pela gente mesmo. Na comunidade, qual a importância deste movimento? R: A importância é o incentivo que dá para os garotos, né, sobre o Hip-Hop e tal, e que faz com que eles caminhem com a gente!

Tem algum telefone pra contato, caso surja algum convite?

R: “Tem sim, o telefone é 9149 5929”.



Colaboradores do projeto

Instrutores: Janaína Gomes Oliveira Rafael Fialho de Carvalho Silva Instrutores Pedagógicas Juliana Braga Dias Eduardo Menegazzo Coordenadores pedagógicos: Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes Profª Rosimeire Vizentim

Alunos turma manhã Daiane Bárbara R. Zandoná, Isaac Andrade, Leoma Tamara da Silva, Wilton Aparecido, Silmara Morenoi. Alunos turma tarde Paulo Campos, Letícia Vecchia Victor, Ana Paula Vicente, Talita Dutra Ribeiro, Francielly Moreno, Danila da Silva. Design: Daniele de Oliveira – CET (Uniso)


Colaboradores do projeto Apoio:

PatrocĂ­nio:


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