Jornal do momento news ed 255

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São Paulo, 2ª quinzena de novembro de 2013

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Jornal do Momento News ®

S AÚ D E

ALIMENTAÇÃO

IBCC realiza campanha para doação Saúde e Abia fecham acordo para de plaquetas reduzir sódio em carnes e laticínios

O Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), localizado na Mooca, é um dos principais centros de tratamento do câncer no Brasil. Durante o tratamento quimioterápico, a maioria dos pacientes precisam de transfusão de sangue e de plaquetas para continuar a luta contra a doença. A plaqueta é um componente do sangue, cuja principal função é participar do processo de coagulação sanguínea. Os pacientes que recebem Quimioterapia têm diminuição do número de plaquetas, necessitando de transfusão de plaquetas para não terem sangramentos. Para que o Serviço de Hemoterapia tenha plaquetas para as transfusões, é preciso que pessoas como você doem. Essa doação é absolutamente segura para o doador e pode ser feita com agendamento prévio. Para se tornar um doador de sangue

ou de plaquetas, basta estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 67 anos, pesar no mínimo 50 kg, estar descansado (ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas), estar alimentado (evitar alimentação gordurosa e bebidas alcoólicas doze horas que antecedem a doação) e apresentar documento original com foto. As mulheres que desejam doar plaquetas devem nunca ter engravidado ou ter tido apenas uma gestação. Após avaliação, o interessado já pode agendar sua doação de plaquetas de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 12 horas e comparecer ao hospital (av. Alcântara Machado, 2576, Mooca, São Paulo, SP). O doador de plaquetas pode doar com intervalos de até 48h. “É importante a participação de toda a comunidade. Quando a doação é específica de plaquetas é preciso apenas um doador

para um receptor, e não sendo desta forma, os pacientes necessitam de seis doadores de sangue para suprir uma transfusão (dose). Os pacientes necessitam de plaquetas para dar continuidade ao tratamento”, enfatiza o médico responsável pelo Serviço de Hemoterapia do IBCC, Dante Langhi. O Serviço de Hemoterapia do IBCC foi inaugurado em maio deste ano e tem capacidade para atender toda a demanda de transfusão do hospital, além de coletas para criopreservação (congelamento a temperaturas muito baixas de células ou tecidos biológicos), armazenamento e infusão das células-tronco destinadas aos pacientes submetidos ao transplante de medula óssea. O doador de plaquetas é tão importante quanto o doador de medula óssea para conseguir o sucesso no tratamento.

Saúde irá ofertar novos medicamentos para doenças pulmonares Cerca de cinco mil pacientes, portadores de hipertensão arterial pulmonar e câncer de pulmão, serão beneficiados com a nova incorporação ao SUS O Ministério da Saúde vai oferecer quatro novos medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de 2014, passam a ser disponibilizados os medicamentos ambrisentana e bosentana para Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) e erlotinibe e gefitinibe para pacientes com câncer de pulmão. A portaria que autoriza a incorporação foi publicada na sexta-feira (8) no Diário Oficial da União. Cerca de cinco mil pessoas serão beneficiadas com a medida. O custo de tratamento mensal com os medicamentos para HAP será de R$ 530,00. O Ministério da Saúde negociou preços e conseguiu a redução de cerca de 50% em relação ao valor inicial proposto. No total, serão investidos R$ 12,5 milhões na compra dos medicamentos ao ano. Os portadores hipertensão arterial pulmonar têm muita dificuldade em respirar, pois as artérias pulmonares se tornam mais estreitas e o coração precisa fazer mais força para bombear o sangue até os pulmões. Tanto a ambrisentana como a bosentana fazem com que as artérias pulmonares se dilatem diminuindo a pressão sanguínea e trazendo alívio dos sintomas. Dois em cada três pacientes precisam do tratamento com estes medicamentos. No ano passado, foram registradas 1.181 internações e 633 mortes pela doença. Os dois medicamentos para câncer de pulmão (Erlotinibe e Gefinibe), inibem o crescimento, a multiplicação e a sobrevida das células com tumor “Uma novidade importante deste tipo de medicamento é o fato de possibilitar que o tratamento ocorra dentro de casa, melhorando a qualidade de vida do paciente e da família”,

observa o ministro da Saúde Alexandre Padilha. No ano passado, 18.154 pessoas com a doença foram internadas. O câncer de pulmão é o segundo mais comum e o de maior letalidade no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) 27 mil pessoas adquirem a doença por ano. “Segundo estimativas, estes medicamentos devem atender a cerca de 20% dos pacientes que, atualmente, são portadores de câncer de pulmão. São medicamentos extremamente caros, e muitas pessoas, não poderiam ter acesso a eles se não fosse pelo SUS”, explicou o ministro. A compra acontecerá nos hospitais e serviços de saúde com tratamento para câncer, mediante financiamento via APAC (autorização de procedimento de alto custo). Não implicará em aumento de custos para o SUS. A decisão atende ainda aos anseios de entidades como a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologi em Oncologia. Com esta iniciativa, o SUS também atenderá aos pedidos de usuários que buscam os medicamentos por meio judicial. De 2011 até este ano, 160 processos estão em andamento no SUS, no valor total de R$ 2,9 milhões, relativos aos quatro medicamentos. A inclusão dos medicamentos obedece às regras da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia desses medicamentos. No ano de 2012, o Ministério da Saúde incluiu 45 medicamentos e procedimentos no SUS, o que equivale ao dobro da média de incorporações feitas nos últimos seis anos, antes da criação da Conitec, em 2011.

Formada por sete órgãos de saúde, incluindo o Ministério da Saúde, a Conitec já analisou quatro vezes mais tecnologias do que a média entre 2006 e 2011. Para aprovar uma nova tecnologia, a Comissão exige documentos e estudos que comprovem evidência clínica consolidada, eficácia, segurança e custo-efetividade dos produtos. O processo conta ainda com a participação da sociedade por meio de consultas públicas. Tais exigências criam a cultura nas empresas de apresentarem propostas a partir de estudos científicos que justifiquem seus produtos. A criação da comissão também garante economia orçamentária para o governo. Apesar da incorporação de um maior número de procedimentos e medicamentos, o percentual do gasto do Ministério com assistência farmacêutica se mantém na mesma média dos últimos 10 anos. Prazos - Após a recomendação favorável pela incorporação e publicação em portaria, o SUS tem mais 180 dias para garantir e disponibilizar a tecnologia à população. Esse prazo permite que o Ministério da Saúde defina a forma de compra do produto, que pode ser centralizada (sob responsabilidade do governo federal) ou descentralizada (com subsídios de estados e municípios). Nesta fase também é elaborado, ou atualizado, o protocolo clínico -que orienta os profissionais de saúde quanto ao uso do medicamento – e, ainda, realizada a distribuição do produto às secretarias estaduais de saúde. Atualmente, outras 115 tecnologias estão em análise pela Conitec para possíveis incorporações mediante a elaboração ou a atualização de protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas. .

Alerta: estudo revela aumento em 30% nos casos de pedra no rim durante o verão Levantamento realizado pelo Centro de Referência da Saúde do Homem diz que os números crescem entre os meses de janeiro e março O número de pacientes com quadros de cálculos renais aumenta 30% entre os meses de janeiro e março, de acordo com um levantamento realizado pelo Centro de

Referência da Saúde do Homem, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. “No verão a gente transpira mais e perde mais água, os cálculos se formam por baixa quantidade de urina e mais sais no organismo”, explica o urologista Dr. Cláudio Murta, coordenador do hospital. Ainda de acordo com

Murta, o calor é um fator de risco e nos países tropicais é mais comum que as pessoas desenvolvam os cálculos renais. A orientação do profissional é que as pessoas aumentem a ingestão de líquidos, água e sucos cítricos e também que as pessoas diminuam a quantidade de sal na alimentação.

Novo termo assinado eleva para 16 o número de grupos de alimentos atendidos; meta é retirar 28 mil toneladas de sódio dos alimentos até 2020 O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) fecharam, na terça-feira (5), o quarto acordo para a redução do teor de sódio nos alimentos industrializados. Desta vez, o compromisso é pela diminuição desse ingrediente em laticínios, embutidos e refeições prontas, em até 68% ao longo dos próximos quatro anos. O novo termo, assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo presidente da entidade, Edmundo Klotz, eleva para 16 o número de categorias de alimentos atingidas, que somadas representam 90% dos alimentos industrializados que mais contribuem com o consumo de sódio no país. “Nossa intenção é estimular e apostar na capacidade de inovação da indústria. Ela foi uma parceira nesse período para superar a meta de redução e já conseguimos retirar mais de 11 mil toneladas de sódio dos alimentos industrializados no país”, destacou o ministro. Com a inclusão dos três novos grupos, a meta global do acordo passa a ser retirar 28 mil toneladas de sódio até 2020. Desde 2011, a estimativa é que 11,3 mil toneladas tenham sido retiradas dos produtos como bisnaguinhas, massas instantâneas, bolos prontos, biscoitos e caldos. O sódio está presente no sal de cozinha e em produtos industrializados. Seu consumo em excesso está associado a uma série de doenças, sobretudo à hipertensão arterial. A doença, segundo o novo levantamento Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2012, atinge 24,3% dos brasileiros hoje. “Somos o segundo maior produtor de alimentos no mundo, maior gerador de renda desse país e nós precisamos desenvolver cada vez o valor agregado, a exemplo de iniciativas como essa proposta pelo Ministério da Saúde. Uma das maiores vantagens

é estimular a indústria a buscar cada vez mais soluções”, avaliou o presidente da Abia. CONSUMO EXCESSIVO - Segundo a última Pesquisa do Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro consome, em média, 12 gramas de sódio por dia, considerando o sal de mesa e o sódio obtido dos alimentos. A marca é mais que o dobro do que os 5 gramas recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Se chegasse ao consumo médio ideal, o Brasil teria forte impacto na qualidade de vida dos brasileiros e na redução das mortes atribuídas à hipertensão e às suas complicações, conforme dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Estima-se que esta mudança acarretaria 15% menos mortes por AVC (acidente vascular cerebral) – hoje a principal causa de morte entre os brasileiros e responsável por 100 mil óbitos só em 2011 – e 10% menos mortes por infarto. Além disso, seria possível reduzir em 1,5 milhão o número de pessoas que necessitam de medicação para controlar a pressão alta. Outro ganho seria o acréscimo de mais quatro anos na expectativa de vida dos hipertensos. MONITORAMENTO – O acordo, que tem adesão voluntária, estabelece o acompanhamento das informações da rotulagem nutricional dos

produtos e as análises laboratoriais de produtos coletados no mercado e da utilização dos ingredientes à base de sódio pelas indústrias. O mineral é usado não só para dar sabor, mas também por outras funções tecnológicas, incluindo a de conservante. Desde o início de 2013, estão sendo coletadas e analisadas amostras de categorias de produtos firmados nas duas primeiras etapas da parceria, entre eles, macarrão instantâneo, pão de forma e bisnaguinhas. RENOVAÇÃO - O Ministério da Saúde e a indústria também vão renovar a cooperação, iniciada em 2007, que permitiu a reformulação das fórmulas dos alimentos processados. Além da parceria para redução do teor de sódio, o acordo de cooperação também permitiu a retirada de 230 mil toneladas de gordura trans do mercado. Estudo feito pela ABIA, em parceria com o governo federal, revelou que 94,6% das empresas ligadas à entidade, alcançaram a meta estabelecida em 2007, que limita a 5% de presença de gordura trans do total de gorduras em alimentos industrializados e 2% do total de gorduras em óleos e margarinas. A renovação do acordo vai permitir estudos e debates para definir as categorias prioritárias e montar o próximo passo: a redução de açúcar e gorduras totais e saturadas.

Ingredientes: 1 Kg de peito de frango cortado em cubos 3 colheres de sopa de óleo de soja 1 cebola picada 1 dente de alho amassado 1 pimentão picado 3 tomates sem pele e sem

semente 3 colheres de sopa de molho de tomate sem sal 3 espigas de milho 1 pote de iogurte natural desnatado (consistência firme) ou creme de leite. Modo de preparo: Grelhe o frango na margari-

na. Quando estiver dourado, acrescente o alho, a cebola, o pimentão e o tomate, refogue. Acrescente a polpa de tomate e deixe cozinhar. Quando a carne estiver cozida, acrescente o milho e o creme de leite e retire do fogo.

Receitas: Frango ao Creme com Milho

Rolinhos de Repolho com carne moída

Ingredientes: 150g de carne moída 3 folhas de repolho ½ xícara de chá de arroz cozido sem sal 1 colher de sopa de óleo 1 cebola picada 3 tomates sem casca 1 pitada de pimenta do reino

Modo de preparo: Refogue a cebola com o óleo. Junte a carne e deixe refogar. Coloque a pimenta e junte com o arroz. Em uma panela separada cozinhe as folhas de repolho em água fervente por 5 mi-

nutos. Escorra a água e coloque um pouco da mistura de arroz e carne sobre cada folha e enrole. Coloque em uma forma refratária. Acrescente os tomates por cima dos rolinhos e leve ao forno pré-aquecido por 15 minutos.

Assado de Carnes e Legumes

Ingredientes: 1/2 kg de carne moída 1 cebola ralada 2 dentes de alho amassados 1 colher de sopa de óleo 1 ovo ½ pimentão vermelho em cubinhos 1 cenoura descascada e ralada

1 espiga de milho fresca 1 abobrinha pequena ralada ½ xícara de chá de salsa picada ½ xícara de chá de cebolinha verde picada Óleo para untar Farinha de rosca para polvilhar Modo de preparo: Em um

recipiente, misture todos os ingredientes e amasse bem. Despeje a massa em uma forma de bolo inglês untada com óleo e polvilhada com a farinha de rosca. Leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente 30 minutos. Desenforme e corte em fatias.

Sanduíche Light Ingredientes: Pão de centeio sem sal Repolho cortado em tiras Cenoura ralada Ricota sem sal amassada Alface, Tomate

Iogurte natural desnatado (consistência firme ou creme de leite Salsinha a gosto Pimenta-do-reino a gosto Modo de preparo: Mistu-

re a cenoura, o repolho e a salsinha no creme de leite. Coloque 2 folhas de alface, tomate e uma colher de sopa da mistura. Conserve em geladeira até servir.


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