Livro da Família Amorim

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ALFERES JOÃO DA ROCHA PIRES. (1692 A 1776) O Alferes João da Rocha Pires nasceu de pais portugueses em 1692 na Vila Porto da Folha (Sergipe).

Porto da Folha é uma cidade rodeada de colinas; as ruas são pavimentadas com paralelepípedos desde o período colonial. A Igreja, construída em estilo barroco, e as casas, com suas fachadas antigas, são belezas importantíssimas daquela cidade. O Alferes João da Rocha Pires casou-se com Tomásia de Souza por volta do ano de 1713 a 1715, em Vila Porto da Folha, onde morou até o ano de 1750 com seus familiares. Segundo os mais velhos que viveram na época, Tomásia de Souza era bisneta ou “trineta” de Tomé de Souza, recebeu este nome em homenagem ao mesmo. (Lenda Popular) Tomé de Sousa (Rates, 1503 — 1573 ou 1579) foi um militar e político português, Governador-geral do Brasil chegado em 1549, governou até 1553. Descendente de Martim Afonso Chichorro e do rei Afonso III de Portugal. Em Rates, foi o primeiro titular da Comenda da Ordem de Cristo em 1517,

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Entre os anos de 1715 a 1740 o casal João da Rocha Pires e Tomásia de Souza, ainda na Vila Porto da Folha, gerou muitos filhos e netos, que viveram no período em que o Brasil era colônia de Portugal, e Alagoas era uma comarca da Capitania de Pernambuco. As informações introdutórias, e que doravante faremos referente às gerações inicias, foram obtidas através de escritos deixados por seus descendentes que viveram nos anos de 1810 – 1890.

“O futuro que é o nosso passado” (Teresa Amorim) Foto meramente ilustrativa, mas a descendência é real.

“Hexavôs” da Geração GIT (Jorge Amorim e outros). Alferes João da Rocha Pires Tomásia de Souza O casal gerou os seguintes filhos: 1-Inácia da Rocha Pires de Souza (1715) 2-Bárbara da Rocha Pires de Souza (?). 3-Vitoriana da Rocha Pires de Souza (?). 4-Félix da Rocha Píres de Souza. (1740) A referência ao ano de 1750 é dada pelo fato histórico de que neste ano o Alferes João da Rocha Píres, homem de abastados recursos comprou uma sesma (a sesmaria era a concessão de terras no Brasil pelo governo português) de vinte léguas quadradas de terra ao Sr. João Pereira da Cruz Vilela que morava em Bom Conselho na Capitania de Pernambuco. No ano de 1750, além de comprar, mudaram-se para a referida sesmaria que pertencia à Capitania de Pernambuco, mais precisamente nas “Terras das Alagoas”. Estava situada entre as terras de Santana do Ipanema e as terras de Palmeira dos Índios, margeando o rio Traipú. O Alferes João da Rocha Pires, após uma viagem longa com perigos dos bandos de salteadores na estrada, que era comum na época, e também dos índios que habitavam a região, juntamente com seus filhos, genros, nora e netos ao chegarem em 1750 nas terras recém adquiridas, imediatamente após a posse construíram moradas e deu ao lugar o nome de sítio Santa Cruz.

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(Foto meramente ilustrativa)

O Alferes João da Rocha Pires, homem querido e respeitado e de muitos amigos, não somente onde nasceu em Vila Porto da Folha (Sergipe), mas também em outras vilas e também das muitas amizades de seus filhos, genros, nora e netos além dos parentes dos mesmos. Foi grande o número de outras famílias que também se mudaram para o Sítio Santa Cruz. Foram acolhidos, encontraram apóio, começa o povoamento da região.

Naquele tempo o território alagoano era uma porção da Capitania de Pernambuco e era constituído de quatro vilas; (Penedo, Lagoa do Sul, Porto Calvo e Atalaia). A sesmaria do Alferes João da Rocha Píres, com o Sítio Santa Cruz, estava contida na jurisdição de Penedo. No ano de 1771, quando o alferes já estava com 79 anos, homem muito religioso, mandou construir uma capela em honra de nossa senhora, ao mesmo tempo fez a doação de meia légua quadrada de terra como patrimônio da capela e de sua padroeira: N.S. das Brotas, fez também a doação de doze novilhas e um touro, a fim de garantir condições dos seus descendentes, de bem zelar a capela e seu patrimônio. O Alferes João da Rocha Píres faleceu em 1776 e foi sepultado dentro da capela, os seus descendentes, ao falecerem eram também sepultados ao seu lado. Quando terminaram os espaços do lado de dentro da capela, começaram a sepultar os que iam morrendo do lado de fora a fim de que a família fosse sempre reverenciada e unida. O Sítio Santa Cruz pertenceu ao município de Palmeira dos Índios, de 1835 a 1958 e pertenceu ao município de Cacimbinhas, de 1958 até o ano de 1992 quando ficou pertencendo ao Município de Estrela de Alagoas.

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Os zeladores do patrimônio deixado pelo Alferes João da Rocha Píres, após a partilha de toda sesmaria, mantiveram sempre o zelo da capela e dos túmulos dos seus antepassados enquanto viveram. A Igreja do Sítio Santa Cruz, construída pelo Alferes João da Rocha Píres em 1771, fica situada entre os municípios de Cacimbinhas e Estrela de Alagoas e existe até hoje. Infelizmente há muitos anos atrás, um padre que ali chegou mandou retirar os ossos de dentro da Capela Santa Cruz e transportou-os para um ossário, desfazendo este importantíssimo patrimônio historio.

“Pentavôs” da Geração GIT (Jorge Amorim e outros). Netos do Alferes João da Rocha Pires nascidos entre os anos 1730-1780 por parte da filha: Inácia da Rocha Pires de Souza Pedro Pereira da Guirra (Baiano) Pedro, oriundo da Bahia, homem valente, conhecido pelas suas qualidades de muito trabalhador e honesto, que o destacavam pelo apelido de ‘Baiano’. 1. Maurício Pereira da Rocha Píres (1730). 2. Tomásia Pereira da Rocha Píres (?). 3. Joana da Rocha Píres (1780).

“Tetravôs” da Geração GIT (Jorge Amorim e outros). Bisnetos do Alferes João da Rocha Pires e Tomásia de Souza. Netos de Inácia da Rocha Pires e Pedro Pereira da Guirra (Baiano) e filhos de: Maurício Pereira da Rocha Píres Quitéria Tavares da Rocha Píres Geraram os seguintes filhos: 1. Maria dos Reis da Rocha (?). 2. Joana Pereira da Rocha Píres (?). 3. Antônio Maurício da Rocha (?). 4. Isabel Pereira da Rocha (?). A chegada do português João Correia de Amorim ao Brasil e também a nossa origem do sobrenome Amorim.

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O berço de qualquer família Amorim fica na Cidade do Porto, região norte de Portugal, Concelho de Póvoa do Varzim, freguesia de a ver o mar e/ou Freguesia dos Amorim. Amorim, a cerca de meia centena de quilômetros que partem dos bosques das terras da maia - atravessam os campos de vento marítimo do norte da Póvoa, permite-nos atestar da sobrevivência de velhos hábitos de trabalho agrícola. Situa-se a 3 km da Póvoa de Varzim, contígua à zona norte da cidade. A primeira vez que este nome apareceu em documentos data de 1033, quando 30 famílias de agricultores se estabeleceram a 30 km da costa do oceano, dando início à Freguesia dos Amorins. A ver o mar pertenceu à Freguesia dos Amorim, até 1922, quando adquiriu paróquia própria. Ambas fazem parte de Póvoa do Varzim desde 1308, quando o rei D.Dinis, depois de arrolar os casais de Varzim, com o encargo de aí fundarem uma Póvoa, se associarem em conselho de vizinhos com seu juiz eleito e, darem-lhe, anualmente, um foro coletivo de 250 libras e os direitos. Tataravôs da Geração GIT (Jorge Amorim e outros). Tataranetos do Alferes João da Rocha Pires e Tomásia de Souza. Bisnetos de Inácia da Rocha Pires e Pedro Pereira da Guirra (Baiano) Netos de Maurício Pereira da Rocha Pires e Quitéria Tavares da Rocha Pires, e filhos de:

Joana Pereira da Rocha Píres João Correia de Amorim (que era português) entre os anos de (?).

1. Capitão Manoel Correia de Amorim 2. Tenente José Correia de Amorim 3. Brás Correia de Amorim 4. Francisca Correia de Amorim 5. Agostinha Correia de Amorim O primeiro filho do casal Joana da rocha píres e João correia de Amorim, o capitão Manoel Correia de Amorim, casou-se duas vezes. Sendo seu primeiro casamento com: Isabel Correia de Araújo. Gerando os seguintes filhos: 1. José Correia de Araújo 2. José Correia de Amorim Sobrinho 3. Tomásia Correia de Araújo 4. Evaristo Correia de Araújo 5. Joaquim José Correia de Araújo 6. Cândida Correia de Araújo 7. Antônia Olímpia de Amorim 8. Josefa Belarmina de Amorim 9. João Correia de Amorim 10. José Moreno da Silva Amorim

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11. Santina Dionísio de Amorim 12. Belarmino Correia de Amorim 13. Belmiro Correia de Amorim Bisavôs da Geração GIT (Jorge Amorim e outros). “Tetranetos” do Alferes João da Rocha Pires e Tomásia de Souza. Tataranetos de Inácia da Rocha Pires e Pedro Pereira da Guirra (Baiano) Bisnetos de Maurício Pereira da Rocha Pires e Quitéria Tavares da Rocha Pires Netos de Joana Pereira da Rocha Pires e João Correia de Amorim e filhos de:

Capitão Manoel Correia de Amorim Casado em 2ª núpcias com: Josefa Correia de Amorim (nome de solteira: Josepha Charolina de Araújo, filha de Domingos Tolentino de Araújo. Casado com dona Joana Corrêa Paes).

1. Alice Correia de Amorim

2. Luiza Correia de Amorim

3. Manoel Correia de Amorim Filho

4. Maria Pureza Correia de Amorim

5. Alípio Correia de Amorim

6. Júlia Correia de Amorim

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Avôs da Geração GIT (Jorge Amorim e outros). “Pentanetos” do Alferes João da Rocha Pires e Tomásia de Souza. “Tetranetos” de Inácia da Rocha Pires e Pedro Pereira da Guirra (Baiano) Tataranetos de Maurício Pereira da Rocha Pires e Quitéria Tavares da Rocha Pires Bisnetos de Joana Pereira da Rocha Pires e João Correia de Amorim Netos de Josefa Correia de Amorim e Capitão Manoel Correia de Amorim e filhos de:

Alice Correia de Amorim Antonio José da Silva

1. Josefa Amorim da Silva (04/05/1916-03/04/2004)

2. Cícero Amorim da Silva

3. Moacyr Amorim da Silva (27/12/1917-10/10/1987)

4. José Amorim da Silva (12/06/1919-18/07/2006)

5. Silvio Amorim da Silva

6. Nelson Amorim da Silva (30/08/1923-)

7. Lourdes Amorim da Silva (?/?/?-23/12/1924)

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8. Julieta Amorim da Silva (?/?/?-31/08/1974)

9. Fernandes Amorim da Silva

10. Luiz Amorim da Silva. (12/03/1933-)

11. Leônia Amorim da Silva (08/03/1935-17/04/1999)

12. José Expedito da Silva

Pais da Geração GIT (Jorge Amorim e outros). “Hexanetos” do Alferes João da Rocha Pires e Tomásia de Souza. “Pentanetos” de Inácia da Rocha Pires e Pedro Pereira da Guirra (Baiano) “Tetranetos” de Maurício Pereira da Rocha Pires e Quitéria Tavares da Rocha Pires Tataranetos de Joana Pereira da Rocha Pires e João Correia de Amorim Bisnetos de Josefa Correia de Amorim e Capitão Manoel Correia de Amorim e filhos de:

Moacyr Amorim da Silva Elena Cavalcante de Sá

1. Antonio da Silva Cavalcante

2. Eronildes da Silva Cavalcante

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3. José Cavalcante Amorim

4. Marilene Amorim Calvacanti

5. Carlos Roberto Amorim da Silva

6. Jorge Luiz Amorim da Silva

7. Valdecir da Silva Cavalcante

8. Moacir da Silva Cavalcante

Geração GIT (jorge Amorim e outros) (inclusão de fotos de toda a geração git)

Filhos de Jorge Luiz Amorim da Silva

Jorge Luiz Amorim da Silva Jacyra Aguiar Amorim da Silva (+) (primeiras núpcias) Geraram os seguintes filhos:

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1. Patrícia Amorim da Silva

2. Víctor Jorge Amorim da Silva (+)

3. Carla Amorim da Silva (+)

4. Daniel Amorim da Silva

Filhos de Jorge Luiz Amorim da Silva

Jorge Luiz Amorim da Silva Miriam de Souza Amorim da Silva (segundas núpcias) Pais dos seguintes filhos: 1. Rodrigo Rodrigues de Souza Amorim da Silva

2. Hadassa Amorim da Silva (+)

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Netos de Jorge Luiz Amorim da Silva e Miriam de Souza Amorim da Silva Filhos de:

Rodrigo Rodrigues de Souza Amorim da silva Ana Paula Simonato Amorim da Silva

1. Miriam Freitas Amorim da Silva

2. Gabriel Amorim da Silva

3. Giovanna Amorim da Silva

4. Glauco Amorim da Silva

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Netos de Jorge Luiz Amorim da Silva e Jacyra Aguiar Amorim da Silva Filhos de:

Daniel Amorim da Silva Poliana Bianchini Amorim da Silva

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