Revista Guarulhos - Edição 89

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Ano XI nº 89 / Junho / 2014 Diretor Responsável: Valdir Carleto

Essa tal

felicidade Não existem fórmulas para ser feliz, mas pequenas atitudes podem fazer a diferença para a vida ser mais alegre

PET Como dar banho no animal de estimação CURRÍCULO Até que ponto deve ir a amizade no trabalho? LOADING Leitura em plataformas digitais


Rua Josephina Mandotti, 158 - Jardim Maia - Guarulhos/SP www.materamabilis.com.br • fone: 3809-2000



Banco de imagens

Rafael Almeida

14 capa

10 entrevista

Leitura em plataformas online: isso vai estar ainda mais presente no seu dia a dia

54 passarela

A hora e vez do couro para dar mais estilo ao visual

Márcio Monteiro

Divulgação / Carta Z

Divulgação

Bin im Garten

Rosmari Ghellery, da Fibrasil Carrocerias, a Industrial do Ano

48 loading

índice

O que é felicidade? Como podemos alcançá-la? É necessário termos muita coisa para sermos felizes? Como agir para não sabotá-la?

64 acelera

Nova geração do Nissan Frontier e Audi RS Q3 no Brasil

36 perfil

Ana Cláudia Emperador, corredora

40 livros

Obras sobre a Grécia Antiga

44 empresa

60 por aqui

50 currículo

62 pet

56 menu

66 lista 5

Seeger Alles 8, software de gestão para MPEs Quais são os limites da amizade no trabalho? Dicas gastronômicas na cidade 4

O que acontece merece registro Como dar banho no cão ou gato em casa Estações de metrô mais belas pelo mundo



expediente Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br

editorial Por Fábio Carleto

Escolha a felicidade Para começar a conversa do jeito certo, este não é um daqueles textos de autoajuda, em que o autor “ensina” como ser feliz. Para isso eu precisaria acreditar ser melhor do que alguém, capaz de dar o exemplo, quando na verdade sou só mais uma gaivota na imensidão desse céu. Então, esta é só a opinião de alguém que tem feito sua busca e que, no mais das vezes, prefere estar de bom humor porque acha que assim a vida faz mais sentido. Até hoje, ninguém pôde ensinar como se chega à felicidade, mas com o passar do tempo dá pra sabermos onde certamente não vamos encontrá-la. Dizem que o dinheiro não traz felicidade. Mas, não é preciso não ter dinheiro para ser feliz. O ter, seja o que for, sozinho não basta, porque nada sozinho parece bastar. Se há algo que me faz sentido é pensar que a felicidade tem tudo a ver com equilíbrio. Viajar me faz feliz, mas voltar para casa também. Viajar ininterruptamente me seria aborrecido, como seria não sair de casa nunca para respirar outros ares. Há quem ore para nunca mais ter problemas e, então, poder ser feliz, como se isso fosse possível. Até aqui, aprendi que a felicidade está em conseguir lidar com os problemas que, invariavelmente, a vida vai me apresentar. Um desses textos de internet, sempre atribuídos a Lispectores ou Jabores da vida (como se por serem de um simples mortal valessem menos), diz que o problema é acharmos que a felicidade é um estado de graça plena e ininterrupta. Os anos vão passando e a gente entende que a felicidade pode não ser tão glamurosa e que, no geral, reside mesmo é nas coisas simples. Com o tempo, a gente se desilude (e desiludir-se é bom, acredite!) e entende como as coisas funcionam de verdade. Aí começamos a lidar com as situações levando em conta como elas são, e não com as tintas que a gente carregou porque quis. Nas relações pessoais, por exemplo, uma das questões mais complexas da vida de todo mundo, muitas vezes alguém que você ama muito e gostaria de ter um vínculo estreito simplesmente não vai gostar tanto quanto de você ou, ainda que te ame com toda sua força, pode não ter recursos para ser tão cuidadoso com você e essa relação quanto você gostaria ou mereça. E quanto melhor você puder lidar com isso, mais chances de ser feliz terá. Reconhecendo suas limitações e as dos outros, você pode amar e fazer seu melhor, sem esperar nada em troca. E isso é muito, muito libertador. Não é fácil manter esse tipo de comportamento, mas vale tentar. Por isso, o título deste editorial: ser feliz depende de como você decide viver e encarar as questões da sua vida. As pessoas que me parecem mais felizes são justamente as que se empenham em construir sua própria sorte. Raramente reclamam, são gratas, amorosas, generosas e sabem rir da vida e de si mesmas. Eu realmente creio que Deus ama todos os seus filhos, mas que se agrada mais daqueles que aprendem a ser felizes. Por isso, desejo a você boas escolhas e que seja feliz com elas!  6

Diretor Executivo: Fábio Carleto fabio@revistaweekend.com.br Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56.794) redacao@carletoeditorial.com.br Assistente de Edição Amauri Eugênio Jr. Redação: Elís Lucas, Michele Barbosa e Talita Ramos Revisão: Simone Carleto Fotografia: Márcio Monteiro e Rafael Almeida Direção de arte: Cintia Brumatti Design Gráfico: Aline Fonseca, Katia Alves e Williane Rebouças Comercial: Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos, Thais Cristine e Thaís Tucci comercial@revistaweekend.com.br Administrativo: Viviane Sanson e Saiummy Takei Distribuição Luiz Aparecido Monteiro Impressão e acabamento: Duograf Gráfica e Editora Ltda. Tel: (11) 3933-9100 Tiragem: 8 mil exemplares A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br www.revistaguarulhos.com.br

33 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09 Tel.: (11) 2461-9310

correções • Na edição de maio, seção Por Aqui, na nota sobre o lançamento da coleção de Inverno da loja Atelier Mix, a marca Dumond foi grafada incorretamente como Dumont. Além disso, Fernanda Nakashima é cliente da loja. • A pedidos de leitores, informamos os contatos do cirurgião plástico Dênis Alberto, focalizado na edição de maio: rua Antônio Rabello, 222, sala 48, vila Galvão (Giovanni Work Center). Tels.: 4574-2762 e 4574-2759.





ENTREVISTA

Rosmari Ghellery,

Por Valdir Carleto

a Industrial do Ano Questionadora e participante ativa nas entidades empresariais, a presidente da Fibrasil Carrocerias diz o que pensa e defende com garra os seus princípios

Fotos: Márcio Monteiro

Revista Guarulhos: Qual a origem de seu nome? Rosmari Ghellery: Da família de meu pai, austríaco, cuja família migrou para a Itália, onde conheceu minha mãe. Depois que eles se casaram, vieram para o Brasil.

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Onde nasceu, quando e por que veio para Guarulhos? Nasci no Paraná, em Londrina. Mas vim para São Paulo aos 3 anos de idade. Então me sinto paulista de criação, formação e carinho. Estou em Guarulhos há uns 40 anos. Trabalhei

na antiga Microlite. Depois, entrei na Psicologia das Faculdades Integradas da rua Barão de Mauá, onde me formei. Aí me mudei para cá, acabei casando em Guarulhos, e amo esta cidade, tenho paixão por Guarulhos. Sou guarulhense, mesmo!


Com quem é casada? Com o engenheiro civil Paulo Pinto, cujo escritório era no mesmo prédio onde eu tinha consultório de psicologia. Ele é muito atuante na cidade, muitas obras foram projetadas por ele. Sendo psicóloga, qual a razão para atuar na indústria e desde quando está no ramo? Tive consultório por dez anos, gostava muito do que fazia, mas por uma sucessão de planos econômicos, comecei a cogitar mudar de área, pois muitas famílias, para economizar, deixavam de buscar terapia. Foi quando meus irmãos, que sonhavam ter uma fábrica de carrocerias, estavam iniciando nesta atividade. Como as especialidades deles não incluíam administração e eu havia atuado na área financeira da Melitta do Brasil, tendo então uma bagagem sobre administração e finanças, eles me convidaram. Eles tinham a expertise da produção, da inovação, porque todo industrial é um inventor, cria coisas continuamente. Eu também tinha um irmão que era muito bom na área comercial. Ele lamentavelmente faleceu em 1994. Em que ano a Fibrasil foi fundada? Em 1985. Eu vim para cá em 1987, de início para dar uma contribuição temporária. Mas acabei me apaixonando pela empresa, pelos desafios, e fui ficando, ficando. Entendo que toda empresa precisa de uma proteção, um cuidado especial com a área

financeira. Você pode ter um ótimo produto, vender bem, mas se não tiver uma eficiente gestão financeira, ganha de um lado e perde do outro, resultando em uma situação complicada. Na Fibrasil, conheci um segmento muito interessante, um perfil de cliente em geral de pessoas físicas, que lutam com dificuldade para ter seu caminhão; gente muito simples, que chegava de bermuda e camiseta, de chinelos... E eu me perguntava como poderiam comprar um bem que é relativamente caro. Vim a descobrir que eram pessoas que trabalham, que preservam seus valores, honestas, que honram o que assumem, por ter um caráter inquebrantável. Isso fez com que eu me apaixonasse por esta atividade. Por um tempo, ainda mantive o consultório, mas quando veio o plano Collor, tive de me decidir e cá estou. Que tipo de carrocerias a Fribrasil fabrica? Carrocerias frigoríficas, com especialidade em carrocerias para transporte em baixíssimas temperaturas. Em 1987, eram umas quatro ou cinco empresas do ramo, hoje são mais de cem, mas muito poucas com essa especificidade ou com a tecnologia que aportamos ao produto. Como desenvolveram essa tecnologia para baixíssimas temperaturas? No ano 2000, entrou para nossa sociedade a empresa italiana Cold Car, que é líder europeia em carrocerias para distribuição de produtos que

exigem essa característica. Produzimos sob licença dela o aparelho de placas eutéticas, somando essa tecnologia específica à nacional que nós havíamos desenvolvido. Como é esse mercado? Nós produzimos carrocerias sob encomenda, ouvindo a necessidade do cliente, cada qual com sua característica. É muito motivador encontrar as soluções. Para sorvetes, por exemplo, fazemos carroceria com várias portinhas. O que a levou a participar de entidades? Alguns anos atrás eu tive a certeza de que, para proteger a empresa, eu tinha de conhecer pessoas, trocar experiências e fazer amizades. Nossa legislação tributária é um emaranhado e às vezes não se sabe direito como interpretar determinada lei, mesmo apoiados por advogados e tributaristas. Então, é preciso buscar outras experiências para entender como ser bem-sucedido na interpretação dessas leis. Procurei a Asec, na época em que o Luis Carlos Teodoro era presidente. Gostei da força que ele dava às questões das empresas da região de Cumbica, fui muito bem acolhida e me senti bem em estar com eles. Quando ele assumiu como diretor do Ciesp Guarulhos, me convidou a fazer parte. Estou no Conselho do Sesi-Senai do Ciesp estadual e fundei o Núcleo da Mulher Industrial na Regional Guarulhos, há quase dois anos.

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ENTREVISTA

A que atribui ter sido indicada a concorrer ao prêmio de Industrial do Ano, no Ciesp, e ter sido escolhida entre os três indicados? Eu mesma tenho me perguntado isso. Creio que porque não são muitos os empresários que querem participar mais ativamente, trocar experiências, dedicar parte de seu tempo, se expondo e buscando soluções conjuntas. Talvez eu tenha sido escolhida por estar presente sempre em todos os movimentos, participar, dar minha contribuição sobre minha visão das coisas. Entendo que isto tenha feito diferença: não me limito a ser ouvinte, eu me atrevo a expressar opiniões. Tenho me surpreendido, porque o que digo não são coisas só minhas, parece que consigo colocar som em demandas e dificuldades de muitos outros empresários, que talvez pensem como eu, mas não vão lá, não se colocam, não se expõem. Talvez em sendo vista, sou ouvida e, em sendo ouvida, há pessoas que concordam com a forma como me expresso. Para mim, está sendo muito gratificante. Mas entendo que todos deveriam se manifestar e acreditar que podem mudar o cenário se participarem mais, porque acredito na força da união. Uma entidade forte é aquela que consegue congregar. Não basta pagar uma contribuição mensal, é preciso ir além.

Ao agradecer o título, conclamou a participação de mais empresários nas entidades. Por que? A indústria brasileira está em um momento especial, incerto e que nos ameaça. Nossa passividade e comodismo fazem com que pessoas que não conhecem a realidade do industrial, do empreendedor, legislem sobre coisas que não conhecem. Ficamos aqui, impassíveis diante das canetadas. O governo vem transferindo para o empresariado responsabilidades que são dele. Se não temos um plano de saúde para os trabalhadores, enfrentamos um sério problema de ausências; por aí vai: temos custos com cestas básicas, com vale-transporte, seguro de vida... Agora, o governo diz que as empresas têm de cumprir uma cota de menores-aprendizes, porque ele é incompetente para formar as pessoas. A educação é ruim, o governo não sabe o que fazer e aí transfere para o empresário. Não sabe o que fazer com quem tem alguma deficiência e cria outra cota. Isso causa um custo tal, que coloca em risco a sobrevivência das empresas; os preços aumentam, a competitividade é grande, fica-se fora do mercado. Se a empresa não vende, é obrigada a demitir, aumentando o contingente de quem recebe seguro-desemprego e essas pessoas perdem todos aqueles benefícios.

“A educação é ruim. O governo não sabe o que fazer. Então transfere a responsabilidade para o empresário” 12

Como analisa os embates entre empregadores e empregados? É preciso que os sindicatos entendam que quanto menos gente trabalhando, menor é a arrecadação deles. Se não houver produção, o que o comércio vai vender? Produtos chineses, contrabando do Paraguai... Como uma sociedade pode construir crescimento e justiça social em cima desse pressuposto? A indústria precisa de apoio, incentivo, para gerar empregos, para que o trabalhador possa conquistar sua casa, seu carro, a educação de seus filhos. Tenho orgulho de ver funcionários que estão há 25 anos na empresa e conquistaram tudo isso. Eu discordo quando chamam apenas o empregado de trabalhador. O empresário é trabalhador também. Acordo cedo, durmo tarde, trabalho muito. O que diria a quem cogita empreender na área industrial? E aos jovens em dúvida sobre qual carreira seguir? Todos podem empreender, desde que aproveitem as ferramentas disponíveis, façam muitos cursos, aprendam continuamente. O jovem deve buscar o que gosta, avaliar sua vocação e estar preparado para os desafios. A energia do Cosmo ajuda a encontrar seu caminho, mas precisa ter muita determinação e vontade.



CAPA

Felicidade

instantânea

Banco de imagens

Por Amauri Eugênio Jr.

“Felicidade/Mais ou menos/É apenas uma mudança em mim/ Algo na minha liberdade.” Estes versos da música “Lucky man”, da banda inglesa The Verve, dão uma ideia sobre como a felicidade pode ser encarada: algo de dentro para fora, como a pessoa se comporta diante do mundo e não se deixa abalar pelo que é considerado certo ou errado na realidade social em que vive. Ou seja, ela é livre para ser feliz como bem entender. Mesmo assim, aí vêm as perguntas que não querem calar: o que é felicidade? O que é ser feliz? É preciso muita coisa para ser feliz? Por que algumas pessoas sabotam 14

a própria vida e a própria felicidade? A publicidade, a televisão e o cinema influenciam na maneira como a pessoa entende ser a (aahhhnnnn...) felicidade? É necessário ter o carro do ano ou uma mansão para se considerar feliz? E, parafraseando o cantor gaúcho Wander Wildner, por que algumas pessoas não conseguem ser alegres o tempo inteiro? Cada um tem a sua concepção de felicidade. Pode ser um banho de chuva ou ficar à beira do mar ou de um rio. Pode ser trabalhar com a atividade que sempre quis. Pode ser passar momentos felizes em família, amigos ou com aquela pessoa que dá

cores – vivas – à vida. Quem sabe, aquela viagem à cidade ou país com os quais sempre sonhou. Ou, então, ir ao festival de música no qual sempre quis estar, ainda mais porque a banda preferida vai tocar lá. Enfim, não há receita de bolo ou manual de instruções para alcançar a felicidade plena. Cada um tem ideia do que o faz feliz. Sendo assim, as próximas páginas trazem temas que abordam diversos aspectos relacionados à felicidade. Esperamos fazer o seu dia mais feliz com o conteúdo – sem trocadilhos. Boa leitura e, como canta Pharrell Williams na música “Happy”, bate palmas se sabes o que é felicidade para tu. 


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CAPA

Dance na chuva

Por Vivian Barbosa

Às vezes, você pode acordar num dia ruim, meio cinzento, com o humor ranzinza e com vontade de sumir. Geralmente, neste dia, você achará que sua vida é ruim, que sua rotina é triste e que felicidade é algo muito, muito distante. Mas, aí, eu pergunto: você sabe o que é felicidade? Por ser algo tão abstrato, que pode ser um sentimento, uma sensação ou simplesmente um estado de espírito, é que a felicidade é difícil de ser definida e reconhecida. E é para ajudá-lo a reconhecer a felicidade com mais clareza que procuramos ajuda de uma psicóloga para descobrirmos por que ser feliz é bom e interessa a tanta gente. 16

Fotos: reprodução e banco de imagens

Os gestos mais simples podem ajudar a descobrir o que é realmente a felicidade


O que é o que é? “A felicidade é um estado de humor caracterizado por uma sensação de plenitude e bem-estar”, diz a psicóloga clínica Vanessa Guarino, que completa dizendo que se trata de um fenômeno subjetivo, pois estar feliz depende de fatores psicológicos e socioculturais. Ou seja, a postura de cada um diante da vida pode influenciar o estado de felicidade. E a busca por ser feliz é uma mola propulsora para realização de desejos e sonhos. E se a postura que as pessoas têm perante a vida influencia a felicidade, significa que o modo como agimos e pensamos pode boicotar o bem-estar e a plenitude de estar feliz. Então, os otimistas são mais felizes? Vanessa diz que não necessariamente. “O otimista tende a ter uma grande possibilidade de obter maiores sentimentos de felicidade do que uma pessoa mais pessimista, pois além de confiar em si próprio, conhece suas dificuldades. Mas isso não é garantia de uma felicidade constante.” Para colocar em palavras mais simples, a felicidade é a valorização das coisas e momentos bons do dia a dia. Mesmo quando o dia estiver ruim, como descrito no início, escutar uma música que o faça lembrar de bons momentos, comer algo de que goste muito e até dançar na chuva ao invés de se deprimir porque o dia está chuvoso podem transformar o mau humor em felicidade.

Como o corpo reage à felicidade? Vanessa explica que a emoção é capaz de provocar reações físicas. “Cientistas da Finlândia traçaram um mapa corporal das emoções com 701 pessoas de diferentes nacionalidades e descobriram que a felicidade é a única emoção que ativa o corpo inteiro. A alegria dilata e aquece o organismo; emoções positivas promovem a saúde. O sistema límbico é responsável por avaliar situações, fatos e eventos de vida, levando em consideração vários elementos, tais como a personalidade, experiências vividas, as circunstâncias atuais e normas culturais. Há também o aumento da serotonina, que está associada à sensação de bem-estar e desempenha um papel importante no sistema nervoso”, detalha a psicóloga.

Frustração e tristeza Muitos pensam que ou se é feliz ou triste, mas a felicidade é uma condição que independe de momentos difíceis ou tristes. Vanessa afirma que estar feliz é manter a integridade física, psíquica e social e sentir-se seguro e amado. “Quando se está satisfeito com as necessidades básicas, fica mais fácil criar sentimento de felicidade.” 

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CAPA

Como o mundo vê a felicidade É natural que coisas materiais sejam as campeãs na hora de arrancar um sorriso feliz do rosto de alguém. E a mídia tem grande influência nisso. Em determinados momentos, ela nos leva a crer que ter um carro bacana, uma casa enorme e trabalhar em uma empresa que paga salários milionários seja o modelo de felicidade eterna. Em outros, em contrapartida, mostra em cenas de propaganda de margarina, que a família reunida na mesa do café da manhã é o maior motivo de ser feliz. E, no fim, tudo isso é real. Essas são coisas e situações realmente capazes de provocar a felicidade. “Casar, ter dinheiro, ser bonito, tudo está ligado à felicidade imposta pela sociedade, que vive uma época em que ser feliz é obrigação. Mas, antes de qualquer coisa, devemos estar atentos aos nossos desejos individuais, pois é a realização deles que nos deixa feliz”, finaliza a psicóloga.

O que faz você feliz? Superar traumas, aprender com erros, acordar de mau humor... Tudo isso faz parte da natureza humana. E isso não significa estar triste, mas evoluir psicologicamente. Porém, para ter certeza de que a felicidade mora dentro de você, quando se sentir mal, frustrado ou meio “down”, coloque uma música de sua preferência e aproveite para dançar, mesmo sozinho, trancado no quarto. Se estiver mesmo um dia cinzento e chuvoso, dance na chuva, pois o contato com a natureza ajuda a resgatar o estado de espírito feliz. Se ainda assim não se sentir bem, ligue para uma pessoa querida ou abrace alguém próximo, ou mesmo um animalzinho, por exemplo. Toda e qualquer forma de carinho ajuda a esquentar seu coração. E se há algum sinônimo para felicidade, só pode ser amor. 

Vanessa Guarino psicologiaguarino@gmail.com

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CAPA

Imaginário popular

Fotos: banco de imagens

Por Amauri Eugênio Jr.

Cena um: uma família de classe média toma o café da manhã. Todos à mesa, enquanto fazem suas respectivas refeições, estão sorridentes. Cena dois: um grupo de amigos, composto por três pessoas brancas, um afrodescendente e um asiático, vai a uma lanchonete e todos pedem o lanche da moda. Sorridentes, é claro. Cena três: uma criança está sentada no sofá, entediada, pois não há nenhum desenho animado que a agrade. Segundos depois, os pais lhe dão uma caixa na qual está o videogame lançado duas semanas antes. O semblante da criança muda imediatamente. Quem nunca quis ter o estilo de vida da família dos comerciais de margarina? Quem sabe, vestir-se e comportar-se como o galã de 20

Hollywood? Ou até mesmo fazer parte de algum grupo só para parecer descolado? Acredite ou não, a mídia tem papel importante na maneira como lidamos com a felicidade, assim como na construção da ideia de que “ser” é “ter”, mesmo que a garota-propaganda de uma marca de hidratante corporal não use em hipótese alguma esse produto. “Oliviero Toscani, no livro ‘A publicidade é um cadáver que nos sorri’, deixa claro que a publicidade conservadora vende ilusão e não algo de que o público necessite. Sem dúvida, em grupos cuja formação é massificada, a tendência é adquirir produtos que tragam ilusão de felicidade”, explica a jornalista Vânia Coelho, professora de jornalismo da UnG (Universidade Guarulhos) e escritora.



CAPA

Ser humano ideal? Apesar de se tratar de algo pouco comentado e até mesmo reparado, a maioria das pessoas retratadas em campanhas publicitárias é branca e com grande poder aquisitivo. Isso sem contar que nas campanhas em que há algum link com poder, na maioria dos casos, a pessoa é um homem. No entanto, deve-se levar em conta que a maior parte da população brasileira é composta por negros e pardos, segundo classificação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mesmo assim, o reflexo da população brasileira é pouco visto em campanhas publicitárias, estádios da Copa do Mundo e assim por diante. “Estes grupos gastam dinheiro com produtos, buscam nas marcas sua identificação, pseudorrespeito e precisam sentir-se inseridas em uma sociedade que é aficionada por pessoas que gastam dinheiro. As peças publicitárias no País, por exemplo, pouco abordam as minorias. A chamada inclusão continua reforçando diversos males e preconceitos que cultivamos desde quando este País foi descoberto”, comenta o jornalista Rafael Iwamoto Tosi, mestre em comunicação e semiótica, professor de jornalismo e de pós-graduação em comunicação e redes sociais digitais na Uninove (Universidade Nove de Julho). Além disso, há aquele princípio de que, para uma pessoa ser feliz, ela deve ter determinada bolsa ou um produto da moda, mesmo que nunca tenha serventia para ela. Mas é preciso “ter” para ser alguém digno de ser feliz? E será que dinheiro traz felicidade? “A mídia é um instrumento poderoso e cria a ideia de que uma mulher que usa uma bolsa da Louis Vuitton, por exemplo, é chique e tem status. Para alcançar a tão desejada felicidade, grupos de mulheres compram a bolsa. Afinal, é uma Louis Vuitton. No entanto, passamos os momentos mais felizes de nossas vidas sem sapatos, sem micro-ondas e, principalmente, sem roupas”, destaca Vânia. 22

E as crianças? Qual garota nunca quis ser igual à Barbie, por mais diferente que fosse da boneca? Ou qual garoto nunca se identificou com o menino popular em uma sala de aula, enquanto ria do personagem que sofria bullying por ser pobre ou não ter características do típico garoto popular? Pois é: a mídia tem papel importante na construção da felicidade no imaginário da criançada. E, caso a criança não corresponda ao padrão de beleza e social retratado na mídia, não são pequenas as chances de ela crescer frustrada e insatisfeita com quem ela é, como se estivesse fora do que a sociedade julga ser “certo”.

Felicidade online Receber diversos likes no Facebook e no Instagram é mesmo um sinal de popularidade? Será? Uma pesquisa feita pela Universidade Freie, na Alemanha, apontou que a área cerebral relacionada ao prazer é ativada quando uma pessoa usa redes sociais como o Facebook e, por consequência, recebem likes. Um dos objetivos das redes sociais é mostrar que a sua vida está boa. É verdade que o mundo online mostra que é possível fazer do mundo um lugar mais igualitário e que possibilidades além das conhecidas socialmente são possíveis, como igualdade interracial e que toda e qualquer forma de amor é válida. Mas, a felicidade é efêmera e passageira como a relevância de um post no Facebook. “Os relacionamentos na rede podem ser acessados ou interrompidos a qualquer momento. A felicidade ocorre da mesma maneira que todo o conteúdo na internet está disponível na era das bandas largas: de maneira instantânea”, ressalta Tosi. 



CAPA

À procura da

felicidade:

Fotos: banco de imagens

o que realmente nos faz felizes

Qual é o segredo da felicidade? Por qual razão a maioria das pessoas não está satisfeita com a vida que leva? Muitos têm dificuldade para enxergar a alegria e satisfação pessoal em pequenos prazeres.

Por Michele Barbosa

“Colocar o foco nas coisas que não temos nos afasta da felicidade. As pessoas procuram algo fora delas para serem felizes. Buscar a satisfação em longo prazo e na dependência de um fator externo, no entanto, não é algo saudável”, conta Tammy Peix, consultora de estilo de vida da Pura Eco. A gratidão nos aproxima da felicidade, os bens materiais vêm e vão, o que ficam são os sentimentos que nós podemos escolher se cultivamos os bons ou os ruins.

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Felicidade influenciada Segundo a psicóloga Luciana Kotaka, o ser humano tende a se colocar no lugar de personagens de filmes ou novelas, imaginando-se nas histórias com a idealização do amor e vida perfeita. “A televisão tem muita influência sobre o padrão de vida perfeita, pois de alguma forma induz os telespectadores a desejarem o estilo de vida de personagens como se fosse uma tarefa fácil”, explica Luciana. Para ela, a autoindagação deve ser constante. “Cada indivíduo tem suas dificuldades a serem superadas e são elas que ajudam a fortalecer e a amadurecer. As pessoas que não se questionam não sabem o que é importante para elas. É comum observarmos o compor-

tamento dos outros, mas esquecemos de que é preciso nos observar, nos conhecer.” A especialista conta que, de acordo com a psicanálise, o ser humano se sente incompleto e, na busca pela felicidade, se esquece de valorizar o que possui e as conquistas alcançadas. “Ter dinheiro para comprar o que tem vontade traz contentamento, mas a vida não se resume a isso. Muitas famílias têm todos os bens materiais necessários, mas pouco afeto.” Pequenas coisas como o desapego do universo material, a valorização das relações com amigos e familiares, o ato de elogiar e agradecer às pessoas, desejar coisas boas ao


próximo são pequenas atitudes que trazem felicidade. Somente o exercício diário pode levar a um comportamento natural que proporciona alegria. “A psicologia positiva trabalha em cima do pensamento saudável. A partir do momento que se inicia a busca pela mudança, tudo se transforma de forma rápida e natural. Nossas virtudes são nossos maiores bens e temos que aprender a empregá-las em nosso dia a dia.”

José Augusto Pinheiro com o filho Matheus Francisco e a esposa, Rosana.

Márcio Monteiro

Gestos simples

Torne um ritual

O jornalista e mestre de cerimônias José Augusto Pinheiro acredita que não existem situações ruins, apenas para os que acreditam nisso. “De fato, há os dias em que a nossa energia está ‘na reserva’. Esta é a hora de levantar a cabeça, olhar para o céu, inspirar profundamente, rir sem motivo e agradecer a Deus por mais uma experiência de vida.” Para ele, a felicidade é uma decisão e não se levar tão a sério é um dos mandamentos para ser feliz. “Praticar a gratidão, agradecendo a tudo - principalmente aos episódios que causam desconforto, pois eles também contêm a semente da nossa evolução. Representam uma oportunidade para aprendermos. O materialismo já deu provas de que oferece uma satisfação apenas temporária. A paz espiritual, por sua vez, proporciona felicidade absoluta e perene.”

Para Tammy Peix, a felicidade não está no passado, nem no futuro. Ela está no presente e em coisas corriqueiras como o pôr do Sol, o canto de um pássaro, ou simplesmente na oportunidade de acordar todos os dias e viver a vida que escolhemos. Ter hábitos e rituais positivos é importante. “Todos os dias escreva em um pedaço de papel um momento mágico do dia, algo que fez você se sentir alegre. Não precisa ser nada de extraordinário. Sempre acontece um desses momentos que te fazem sorrir, ainda que seja um simples “olá” que alguém te deu no elevador. Coloque esses papéis numa caixa e deixe lá acumulando. Nos dias de chateação, basta abrir a caixa e ler os bilhetes que te farão sorrir novamente.” Outra dica é desintoxicar a mente e o coração dos sentimentos que entristecem. “O sentimento de tristeza e o sentimento de gratidão não conseguem conviver no mesmo espaço. Portanto, para afastar os pensamentos entristecedores, basta lembrar das coisas pelas quais você se sente agradecido.” 

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CAPA

Vida sem cores

Algumas pessoas podem ter tudo na vida: o emprego dos sonhos, pais que as apoiam o tempo todo, os melhores amigos que se pode ter, encontrar aquela pessoa que dá um novo significado à vida... Mas, por mais que tudo possa parecer perfeito, elas ainda sentem-se tristes, como se algo estivesse errado. Há quem possa observar esse tipo de postura como frescura, ingratidão com a vida e qualquer outro aspecto do gênero. Contudo, há pessoas que, mesmo com todos os pontos da vida caminhando muito bem, obrigado, se sentem insatisfeitas.

Fotos: banco de imagens

Por Amauri Eugênio Jr.

A tristeza – ou infelicidade – não depende da situação profissional ou pessoal em que a pessoa está, mas da atribuição de significados a alguma coisa, que podem ser bons ou ruins. Isso pode resultar no modo como a pessoa processa esse significado e, por consequência, no valor que ela dá a acontecimentos. Logo de cara, o ambiente onde o indivíduo cresce pode ser determinante para a sua formação de alegria ou tristeza. “A criança absorve o conceito de felicidade que a sua família lhe oferece. É na primeira infância quando este conceito é construído, pelas associações de palavras e acontecimentos com os sentimentos de alegria e tristeza. Dessa forma, os fatos da sua vida adulta terão como base aqueles significados construídos precocemente”, explica Célia Cortez, psiquiatra, neurocientista, presidente da ASBH (Associação Brasileira de Hipnose) e autora do livro “Fisiologia aplicada à psicologia”.  26



CAPA

Processo criativo triste? Pode isso, Arnaldo?! Há quem pense que a falta de felicidade é uma aliada da criatividade, ainda mais ao haver pesquisas que apontam a tristeza como matéria-prima para o trabalho de escritores, poetas, músicos e afins. Por outro lado, há pesquisas que também apontam a felicidade como força motriz para a criatividade vir à tona. E é aí que está o problema. De modo geral, pessoas tristes fecham-se em seus respectivos mundos e não procuram maneiras para desenvolver a atividade intelectual, o que pode prejudicar no processo de aprendizado. Ou seja, o processo de associar conteúdos assimilados com outros tipos de conhecimento previamente aprendidos.

(Auto)felicidade

Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro. É normal? Ter momentos alegres e tristes é normal, até porque isso faz parte do jogo – ou da vida, como preferir. Mas estar triste o tempo todo não pode ser visto como algo normal. A tristeza constante, quase ininterrupta, é conhecida como distimia – tipo de depressão em que a pessoa fica triste, digamos, o tempo todo. “O diagnóstico de distimia é compatível com a queixa de um humor deprimido a maior parte do dia, na maioria dos dias, por um período de tempo de pelo menos dois anos. Pessoas distímicas demonstram nítida tristeza ou se dizem ‘na fossa’ a maior parte do tempo”, destaca Célia. 28

Um dos fenômenos sociais dos últimos tempos, quando o assunto é literatura, é a procura por livros de autoajuda. Tudo bem, muita gente está careca de saber que a vida e a felicidade não têm fórmulas prontas, mas há quem veja obras do gênero como o “norte” para encontrar um caminho mais feliz para si próprio – sem julgamento de valor, vale ressaltar. Esse é um sinal de que a pessoa reconhece não estar no momento mais feliz de sua vida e é o pontapé inicial para virar a mesa, mas é bom lembrar que não se trata da reinvenção da roda para dar um rumo mais feliz à vida. “Esses livros realmente prometem muitas coisas, dentre elas a felicidade. Essas obras têm grande sucesso, pois dizem o que os leitores esperam ouvir ou prometem mudanças rápidas, que muitas vezes podem não ajudar efetivamente. O melhor sempre é buscar auxílio de um profissional”, ressalta a psicóloga Danyla Borobia. 



CAPA

Será que você está

sabotando sua

felicidade?

Fotos: banco de imagens

Por Talita Ramos

30

Algumas pessoas, mesmo tendo todos os motivos para levar uma vida feliz, acabam sofrendo com o processo da autossabotagem, que é a ideia de que o sujeito não tem o direito, não merece ou não consegue ser feliz e por isso acaba levando uma vida involutariamente amarga, perdendo grandes oportunidades de desfrutar das coisas boas da vida. “A autossabotagem, no geral, está ligada ao medo de sofrer. É uma forma não saudável de autocrítica e do instinto primitivo de se preservar. É fundamental que o sujeito reflita sobre si próprio e conheça seus medos, limites, qualidades e pontos fracos. A autossabotagem se relaciona sempre com os pontos fracos do sujeito. É o medo de sentir medo”, explica o psicólogo Giovani Paulino.



CAPA

Como acontece Sabotar a felicidade significa evitar os estímulos que criam bem-estar, além das situações, pessoas e acontecimentos que possibilitem a sensação de estar feliz. “A ideia da não felicidade quase sempre tem a ver com o histórico do sujeito dentro das dinâmicas familiares ou de eventos traumáticos já vivenciados por ele ou por alguém de referência”, afirma Giovani. Boicotar este sentimento pode causar transtornos psicológicos dos mais variados possíveis, pois a felicidade está ligada à potência de vida de cada um. “Quanto mais experiências felizes simbolizarmos, mais potentes e vivos nos sentiremos”, explica o psicólogo.

Como evitar Evitar a autossabotagem da felicidade é um trabalho árduo, porque muitas vezes este processo se confunde com a vontade de se preservar para não sofrer nenhum mal. Para discernir as duas coisas e tratar o problema, o ideal é que a pessoa que sofre com isso passe a fazer psicoterapia. “Qualquer manejo que fortaleça a autoestima e a potência de vida pode auxiliar o sujeito a lidar com este modo de vida tão comum, contudo muito pessoal, de maneira que o mesmo se “autossabote” com menor frequência, se é possível dizer assim. Portanto diversas técnicas como a psicoterapia e ações de promoção de saúde podem ser de grande ajuda”, comenta Giovani.

Feliz sem culpa

Para ser feliz sem culpa é preciso se arriscar e se expor a estímulos e experiências, levando em consideração a possibilidade de sentir-se feliz ou triste. “O importante é aprender a sentir todas as sensações que são possíveis para o ser humano, simbolizá-las e resignificá-las segundo o grau de superação de cada um, além de se conectar aos sentimentos, alegria, tristeza, raiva, amor, medo e coragem, aprendendo o que faz bem ou mal a si e aos outros, se permitindo à autenticidade e felicidade”, finaliza Giovani Paulino. 

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Já parou para pensar no que significa CVC?

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Passados seis meses, a Prefeitura ainda não entregou os uniformes e os kits escolares. Você, mãe ou pai de aluno, acha que o prefeito deveria passar de ano? O vereador Guti acha que não. Reclamou e o programa CQC, da TV Band, veio a Guarulhos para pautar o assunto. O secretário de Educação estava na Câmara Municipal. Resposta padrão petista: problema na licitação. Guti entende que deve haver melhor planejamento, para que atrasos desse tipo não aconteçam.

Divulgação

PUBLIEDITORIAL | VEREADORES

O CQC denunciou: uniformes fantasmas em Guarulhos

Guti e CQC ouvindo a população para cobrar a Prefeitura.

Projetos a serem votados Vários projetos de Guti aguardam na fila: vagas para jovens aprendizes em cargos públicos; proibição de aparelhos sonoros em ônibus e vans; parcelamento de multas de trânsito; contas em Braille para deficientes visuais; entre outros.

FALE COM GUTI Telefone: 2229-8102 www.guti.com.br|guti@guti.com.br fb.com/gutivereador Facebook: Guti Gustavo

PSDB homologa candidatura de Aécio Neves para presidente

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Convenção estadual No domingo, 29 de junho, das 9 às 14h, será realizada a convenção estadual do PSDB-SP, no Centro de Exposições Imigrantes. O evento oficializará a candidatura de Geraldo Alckmin ao Governo do Estado de São Paulo e indicará nomes na disputa por vagas para a Câmara dos Deputados e para a Assembleia Legislativa de SP. Celestino pleiteia indicação para concorrer a uma vaga de deputado estadual. Câmara sedia audiência pública sobre orçamento estadual A Assembleia Legislativa de SP realizou, no dia 16/6, na Câmara de Guarulhos, audiência pública para debater o orçamento estadual de 2015. Representantes da cidade apresentaram as demandas e sugestões para

Bruno Gersósimo

Em 14 de junho, o vereador Geraldo Celestino participou da convenção nacional do PSDB, em São Paulo, quando foi homologada a candidatura do senador mineiro Aécio Neves para a disputa da Presidência da República. Cerca de 10 mil pessoas de todo o País participaram do evento. Mesmo exercendo seu sexto mandato na Câmara Municipal e participando da vida política de Guarulhos há mais de 30 anos, Celestino se impressionou com a mobilização de seus correligionários. “Estou há muitos anos na política e poucas vezes presenciei um clima de tanta união e determinação. O Aécio é o nome certo para a disputa, pois já demonstrou que está preparado para recolocar o País no rumo do desenvolvimento”, declarou. Celestino aproveitou para rever velhos amigos, como o deputado estadual Fernando Capez (na foto).

aplicação de recursos no município. Geraldo Celestino defendeu mais investimentos para a área habitacional, mais recursos para qualificação profissional e para a Faculdade de Tecnologia (Fatec), que em breve terá sua sede própria construída no Parque Cecap. FALE COM O GERALDO Gabinete: Tel. 2475-0213, Escritório: 2088-1202 geraldocelestino@camaraguarulhos. sp.gov.br Site: geraldocelestino.com.br Facebook: facebook.com/celestinogeraldo


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PERFIL

Esporte,

a razão de viver Em uma manhã fria, a equipe da RG foi entrevistar a corredora Ana Cláudia Emperador, 43, tetracampeã da Corrida do Batom. Enquanto repórter e fotógrafo esperavam chegar o horário marcado, deu tempo de Ana dar uma volta pelo Bosque Maia, o que foi rápido. Ah, e ao pensar que a corredora ainda se divide entre atleta, mãe e professora de educação física, isso tudo deixaria qualquer pessoa ainda mais cansada. Mas ela tira isso de letra. Por Amauri Eugênio Jr.

“Saio daqui às 10h e vou para a academia para fazer exercícios de fortalecimento. E sou professora em um projeto para crianças carentes da comunidade São Rafael, onde dou aulas duas vezes por semana”. Essa fala de Ana sobre o seu dia dá a dimensão do quão corrido – sem trocadilho – é o seu cotidiano, a começar pelos treinos. Entre os exercícios preparatórios e os para relaxamento muscular, coordenados pelo técnico João Laerte da Silva, a rotina é de seis dias por semana. E como ninguém é de ferro, ela tem um dia de descanso. Descanso não é bem a palavra, pois aí entra a vida de mãe: dois filhos de 9 e a caçula, de 8. Isso sem contar os dias em que há competições, é claro. A carreira no atletismo categoria máster é o que se pode chamar de bem-sucedida. Não por acaso, ela tem no currículo mais de 240 medalhas e 114 troféus, inclusive medalhas de ouro conquistadas recentemente no Campeonato Brasileiro de Atletismo Master, em João 36

Pessoa (PB). Mas se engana quem pense que a vida de atleta tenha caído no modo automático, por mais experiência que ela tenha; “Todas as provas me despertam a mesma sensação, como se fosse a primeira vez, com aquele friozinho na barriga. A ansiedade é a mesma para cada uma [das provas]”, comenta. Quem a ouve falar com naturalidade e simplicidade sobre suas conquistas, ou acompanha o treinamento, mesmo por alguns instantes, não imagina que o início de carreira, há 15 anos, foi ao correr por hobby. “Estava correndo só por correr, sem me preocupar com classificação”, comenta. Mas mesmo correndo por diversão, alguns “olheiros” perceberam o seu potencial e, com o passar do tempo, o hobby ficou sério. “É o ar que eu respiro e é uma paixão. Não vejo a Ana Cláudia sem estar ligada ao mundo da corrida, sem estar envolvida nesse mundo”, reforça, deixando evidente o entusiasmo ao falar sobre o esporte. Fotos: Márcio Monteiro


Consulte os regulamentos no site www.internacionalshopping.com.br. Imagens meramente ilustrativas. Certificados de Autorização SEAE/MF nº 06/0270/2014 e SEAE/MF nº 05/0302/2014. SAC (11) 2414-5000.


PERFIL Passando o bastão

Paixão pela corrida

Os três filhos de Ana – Mariana e Pedro, 9; e Ana Júlia, 8 – acompanham a mãe nas competições das quais ela participa e viajam com ela quando há campeonatos em locais mais distantes. Mas eles não têm necessariamente de seguir os seus passos no atletismo. Demais modalidades, como voleibol, natação e futebol fazem parte do dia a dia deles. “Tenho tentado contagiá-los neste caminho, embora com muita cautela. Como professora de educação física, sei a importância da vivência nos outros esportes nesta fase. Mas sempre os incentivo a estar no meio do esporte”, destaca.

A cada frase dita durante a entrevista, o brilho no olhar de Ana Cláudia ao falar sobre o atletismo era evidente, assim como o entusiasmo ao falar sobre as próximas competições das quais participará – por exemplo, o Campeonato Sul-Americano, que acontecerá em novembro, na Colômbia. Além do hobby, da autodisciplina que surge quando o esporte entra na vida de uma pessoa e da superação constante de limites, outra coisa a faz falar com idolatria sobre o atletismo: todos são iguais. “Corre-se tanto com um gari como com um médico, engenheiro... Dentro da corrida, nenhuma dessas posições é importante, mas sim o atleta.” Durante a entrevista, essa postura igualitária ficou evidente: ela tratava qualquer pessoa que passasse da mesma maneira, não importando se era algum funcionário da limpeza, guarda ou um homem que havia se machucado enquanto caminhava no Maia. “Aqui me sinto em casa”, completa. E assim segue Ana Cláudia Emperador: correndo em busca da felicidade constante e da superação de limites. 

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LIVROS

Desvendando a

Grécia Antiga

Por Talita Ramos

Fruto de uma das primeiras sociedades civilizadas da humanidade de que se tem notícia, a mitologia grega abrange o universo religioso da Grécia Antiga, mitos e lendas sobre deuses, heróis e o surgimento do mundo. Conheça um pouco mais desse universo misterioso que inspirou diversos filmes e séries, por meio de uma das ferramentas que fez com que todas essas histórias chegassem até os dias de hoje, os livros.

Dicionário de mitologia grega e romana Edições 70/ Autor: Joel Schmidt (2012) A mitologia não é apenas a fonte da religião greco-romana: é também a expressão de um pensamento, simultaneamente universal e anacrônico, que informou o cotidiano das populações antigas, mas deixou raízes profundas na cultura europeia. O dicionário lista os nomes principais da mitologia dos gregos e romanos antigos e as narrativas que estão na origem dos seus mitos.

Kit mitologia grega - Volumes I, II e III Editora Vozes Autor: Junito de Souza Brandão (2009) A caixa reúne os três volumes da obra Mitologia Grega, de Junito de Souza Brandão. Uma edição aprofundada sobre mitologia grega, essencial a qualquer estudante ou pesquisador do assunto, além da importância para a psicologia analítica. 

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Fotos: divulgação

Introdução à mitologia grega Editora Estampa Autor: David Bellingham (2000) Ilustrações a cores, incluindo fotos e artefatos gregos. Histórias e lendas deslumbrantes, contadas num estilo sedutor. Uma fascinante introdução ao mundo dos deuses e deusas, heróis e mortais que influenciaram a Grécia Antiga.


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EMPRESA

Com a empresa nas mãos

Fotos: banco de imagens

A vantagem de ter as informações sobre a empresa por meio de softwares deixou de ser exclusividade de médias e grandes empresas. Hoje as micro e pequenas empresas, as MPEs também têm acesso a esse recurso, que reúne necessidade estratégica e sofisticação a custos bastante acessíveis. Quem explica é o gerente de desenvolvimento da Seeger, empresa especializada em engenharia de sistemas, Sérgio Ferreira da Silva. “A Seeger lança a nova versão de seu software de gestão, o Seeger Alles 8, que permite que empresas elejam os recursos mínimos que precisam gerenciar, consumindo parte de um software integrado de gestão, os chamados ERPs (Enterprise Resource Planning, o mesmo que Sistema de Gestão Empresarial).” Sendo assim, as empresas que precisam de programas tais como de frente de caixa, controle de estoques, emissão de nota fiscal 44

eletrônica, controle de compras, vendas, contas a pagar e receber, contabilidade, entre diversos outros, podem simplesmente acessar todas essas informações de qualquer lugar, ou seja, na empresa, em casa, na rua ou de onde desejar monitorar os acontecimentos da companhia. A alternativa de deixar os dados na nuvem faz com que as empresas não precisem de grandes investimentos em servidores, sistemas operacionais e gerenciadores de banco de dados. “Basta ter uma internet bem contratada e instalada para manter e manipular os dados como se estivessem na sala ao lado, e disponíveis para vendedores, faturistas, gerentes, contadores e, em alguns casos, guardadas as devidas restrições de acesso, até mesmo para clientes e fornecedores”, completa Sérgio. 


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EMPRESA

Como informatizar sua empresa Existem muitos softwares de boa qualidade disponíveis no mercado. Mas, antes de decidir, vale a pena prestar atenção em algumas dicas para fazer a escolha certa:

1.

Nem sempre o software mais conhecido no mercado trará as melhores soluções para o seu negócio. Além de avaliar recursos básicos de software, analise também se a empresa tem uma boa reputação por meio de referências. O site “Reclame Aqui” costuma ser um bom parâmetro.

2. Considere as adaptações de relatórios e even-

tuais customizações para o seu negócio e quanto isso custará.

3. Avalie em quanto tempo a solução será entre-

gue. Exija um cronograma de implantação detalhado como parte do contrato.

4. Desde a formalização da proposta comercial e

apresentação do produto você deverá conhecer a transparência da empresa.

5. Veja se a empresa apresenta um contrato claro

e detalhado de todo o sistema.

6.

Conheça a estrutura de atendimento e documentação do serviço que você está adquirindo.

46

7.

Gerentes de cada departamento podem ajudar a validar o software, aportando o “de acordo”. Afinal trata-se da escolha de um parceiro de seus negócios a longo prazo.

8. Saiba quais serão as próximas tecnologias e se

a fornecedora de seu próximo sistema está antenada a essas tendências.

9.

Outro ponto importante é se o produto atende às legislações governamentais, se há integração com o sistema financeiro, além de outras integrações com softwares já implantados em seu negócio.

10.

Por fim, acompanhe a segurança que o sistema trará aos seus negócios, pois este é um ponto muito importante para a gestão. 

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LOADING

Virando

(ops: deslizando) a página

Banco de imagens

Por Amauri Eugênio Jr.

Quando o assunto é leitura, um dos aspectos que começam a dividir opiniões entre quem sempre faz questão de ler qualquer texto, seja literário, informativo ou acadêmico, é onde e como lê-lo. Enquanto há aqueles que não abrem mão em hipótese alguma do livro físico, do jornal impresso ou da revista que você folheia enquanto lê esta reportagem, há outros que o fazem em computadores, tablets ou até mesmo em smartphones. Inclusive com este mesmo texto. Segundo dados de pesquisa feita pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) com a Fundação Pró-Livro, havia em 2011 cerca de 88 milhões de leitores – não há pesquisas ainda 48

mais recentes sobre esse panorama. Para efeito de comparação, foram vendidos em 2013, segundo a consultoria IDC, cerca de 8 milhões de tablets no Brasil. Isso sem contar outras plataformas digitais, como o e-reader Kindle e os computadores propriamente ditos. Ou seja, aos poucos a opção pela leitura online vem ganhando voz, vez e adeptos. Parte considerável dessa mudança de paradigma, ainda que tímida, tem relação com a internet e as redes sociais, em especial. Isso acontece pois, por meio da possibilidade de discussão e indicações sobre determinadas obras entre amigos ou em sites de relacionamento, pode-se observar o crescimento

pela procura por diversos livros. A começar que a leitura deixou de ser uma atividade privada, quase secreta, e passou a ser uma experiência compartilhada, por meio de dicas e indicações de obras, principalmente com os best sellers. “Fãs de sagas como ‘Crepúsculo’ e ‘Harry Potter’ tiraram proveito disso. Não tenho dúvidas de que alguns dos maiores sucessos editoriais dos últimos anos, como ‘Cinquenta tons de cinza’ e ‘A culpa é das estrelas’, foram fortemente impulsionados pelas redes sociais”, comenta Ricardo Garrido, diretor de operações do Iba, plataforma brasileira de consumo e distribuição de conteúdo digital.


Tentando atingir mais públicos Não é segredo para ninguém que o crescimento da leitura no Brasil esbarra no clichê da educação – leia-se incentivo ao hábito de ler, mesmo. Costumamos ler diversos textos no dia, mas a maioria se restringe a matérias em portais de notícia e textos mais simples. Isso quanto a leitura não para nos títulos. Por mais contraditório que seja dizer isso ao levar-se em conta o crescimento do acesso a tablets e smartphones, esse é o desafio da leitura online: é mais fácil ver a expansão em relação a eles do que à leitura, de fato. Mas esse panorama tende a mudar nas próximas gerações. Além disso, estima-se que revistas e livros digitais representem cerca de 20% de vendas de edições impressas. “Mas não vemos isso como uma guerra entre impresso e digital. A leitura é a mesma. Trata-se apenas de aproveitar a tecnologia para fazer aquilo de que você gosta”, completa Garrido.

Leitura dinâmica Aspectos vantajosos da leitura em equipamentos digitais, como tablets: •Possibilidade de carregar a biblioteca consigo, quando for necessário se deslocar para algum lugar com pelo menos parte do acervo para fazer algum projeto; •Possibilidade de adaptar a iluminação da tela e o tamanho da fonte para tornar a leitura agradável; •Como se trata de leitura portátil e de algo que possibilita a continuidade da leitura em qualquer situação, isso poderá torná-la mais dinâmica. 

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CURRÍCULO

Amigos, amigos;

Fotos: banco de imagens

Se você já ouviu essa expressão deve imaginar que misturar amigos aos negócios pode não dar certo. Mas e as amizades que são feitas na rotina do trabalho? A maioria das pessoas não fica imune a isso. Afinal, passamos a maior parte de nosso tempo trabalhando. Então, é comum que a aproximação e afinidade surjam.

negócios à parte

Por Michele Barbosa

Se, por um lado, é muito bom ter alguém de confiança no mesmo ambiente profissional – por conta do conforto emocional que essa pessoa pode trazer -, por outro, muitas vezes é difícil separar onde termina a amizade e começa o profissionalismo. A solução para manter o equilíbrio é ter coerência e bom senso, além de transparência e maturidade. “Há coisas que podem ser compartilhadas com o amigo. Se você perceber que ele não está desempenhando bem a função, que não está apresentando os resultados esperados, dar um toque e aconselhá-lo antes que a demissão aconteça é viável”, 50

comenta José Carlos Carturan, diretor de desenvolvimento e head trainer da Elleven Treinamentos, em São José dos Campos. Uma das funções dos gestores é cobrar a equipe por resultados, principalmente porque eles são os primeiros a serem cobrados. “Para manter-se no controle e com a postura de líder, um bom hábito é criar reuniões periódicas de averiguação dos objetivos e das metas que seu ‘funcionário-amigo’ precisa cumprir. Reuniões de acompanhamento são excelentes formas de cobrança”, orienta Anna Christina Araújo, diretora e consultora de RH da Par Soluções e Estratégias Empresariais. 


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CURRÍCULO

Com moderação

Não confunda as coisas

O abuso do benefício de uma amizade entre gestor e funcionário pode vir de ambas as partes, mas os respaldos para os dois ajudam a manter o equilíbrio. “Para não ter o salário descontado, nem perder o repouso semanal remunerado, é necessário que o funcionário justifique a falta. Se o funcionário-amigo exagera nas faltas, o próprio chefe pode pedir auxílio ao departamento de RH, para adverti-lo verbalmente e até por escrito. Num próximo passo, deve suspendê-lo, chegando até a dispensa por justa causa se ele não se corrigir”, afirma Anna Christina. Anna explica que tudo o que o gestor não souber conduzir de forma justa e madura pode interferir no comportamento do coletivo. Cabe ao gestor condicionar sua equipe a trabalhar por resultados efetivos. “O benefício vem do mérito, de bom desempenho. Se ele tiver dificuldades neste posicionamento, é importante que procure orientação de um especialista, um coach, por exemplo, que poderá ajudá-lo a desenvolver novos recursos para isso.”

O funcionário precisa entender que o chefe, por mais amigo que seja, tem a função e responsabilidade de cobrá-lo. Levando em conta que é preciso separar o lado profissional do pessoal, é necessário que muitas questões fiquem claras. “Definir junto ao chefe quais são os comportamentos, competências e resultados esperados para a função que ocupa. Esta clareza irá facilitar a distinção do que é pessoal e profissional, além de contribuir para uma comunicação mais assertiva e efetiva para ambos os lados, podendo diminuir possíveis broncas e mal-entendidos”, diz Bruna Lauletta, coach e sócia da Questão de Coaching. Segundo Bruna, um dos fatores essenciais é treinar o autoconhecimento e saber quais são as funções dos subordinados e as expectativas do líder em relação ao trabalho de cada um deles. “Esta clareza é fundamental para distinguir sobre o que é assunto de trabalho e o que não é, criando um parâmetro para ser mais justo com todos. Isto pode ser feito através de uma reflexão interna, conversando com os colegas de trabalho e obtendo feedback.” Já o funcionário, quando sentir um tratamento negativamente desigual com relação aos demais colegas deve chamar o superior e falar abertamente o que incomoda, de forma impessoal.

Foco A coach orienta que uma estratégia prática que os chefes podem utilizar é focar sempre o comportamento ao invés da identidade de seu subordinado. “Por exemplo, se o funcionário chega atrasado com constância, chame atenção para este fato pontual (comportamento) e não considere ou chame-o de irresponsável (nível da identidade). Esta distinção, além de evitar que misture pessoal com profissional, possibilita uma comunicação mais efetiva, pois é mais concreta e menos ofensiva”, finaliza Bruna.  52


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| AGORA É LEI | nº 7178/13

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PASSARELA

use sem erro Além de ser um item básico, o couro traz muito estilo para qualquer look. Já foi um clássico exclusivo do Inverno, e, atualmente, está presente em todas as estações, podendo ser usado em peças inteiras, em detalhes e até em tricôs.

Por Michele Barbosa

Graças à tecnologia, o couro aparece em acabamentos que o tornam fino, em texturas variáveis com muito mais conforto para as peças. “O look total couro deixou de ser usado só nas passarelas e foi para as ruas também. Dá para coordenar o mesmo material, com texturas diferentes, como o chamois, uma variante do couro”, conta Eliane de Rezende Brechtbuhl, consultora de moda e diretora da e.pia Consultoria de Estilo.

Use com moderação Segundo Eliane, o couro não é indicado para ser usado no trabalho, em ocasiões muito formais ou festas. “Ele está associado à sensualidade, então é preciso tomar cuidado. Para ambientes corporativos, é preferível usar peças que não sejam justas.” 54

Fotos: divulgação


As calças, saias e shorts nunca saem da moda e podem ser usados durante o dia e à noite. “A dica é escolher partes de cima e acessórios que deixem o look adequado para o horário e evento.” Blusinhas top cropped, peplum e acinturadas ficam estilosas se combinadas com jeans, saia lápis, alfaiataria e shorts. Antes de comprar uma calça de couro, é importante observar a modelagem. “Evitar peças que fiquem muito coladas na coxa ou no quadril, principalmente quem tem coxas grossas ou quadril largo. Tem que haver conforto. Sem contar o cós muito baixo que deve ser evitado, pois ao sentar tende a mostrar mais do que o aconselhável.” Para ter uma aparência mais sofisticada, recomenda-se não usar mais de três cores no look. “É preferível usar um tom vivo e os demais neutros.”

Couro para eles Para o look masculino não há muitas opções de peças em couro. “Se restringe apenas à jaqueta, a menos que a pessoa seja motociclista e precise de calça e blusa, ambas de couro para se proteger do vento e de possíveis quedas.” A jaqueta é uma peça-chave do guarda-roupa masculino que pode transformar qualquer jeans e camiseta num look moderno e estiloso, sem contar que fica elegante em trajes sociais.  55


MENU

Palmito no Réchaud

O prato, que é composto por palmito envolto no Catupiry e muçarela com ervas provence, serve até três pessoas.

Divulgação

Boteco Boa Vista Rua Tapajós, 200, Centro. Tel.: 2358-5743

Rafael Almeida

Café Caramelo

A bebida é um mix de café, syrup de caramelo e leite na composição, e ainda conta com a cobertura do doce. Fran’s Café Av. Paulo Faccini, 1.879, Jardim Maia. Tel.: 2229-8028

Doce de abóbora com sorvete de coco

O doce é feito de abóbora, cravo, canela e açúcar. Uma bola de sorvete de coco acompanha. Empório 33 Rua Maria Godinho, 33, Jardim Santa Francisca Tel.: 2441-2339

Rafael Almeida

Bolo salgado de parmesão

O bolo salgado é feito de polvilho doce e queijo parmesão fresco. Uma boa pedida para o café da tarde. Rafael Almeida

Doce Tradição Av. Doutor Renato de Andrade Maia, 778, Parque Renato Maia Tel.: 2408-8426.

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MENU

China Mix Frango Xadrez

O mix leva frango xadrez, arroz yakimeshi, frango empanado e salada China com molho especial. Serve uma pessoa. China in Box Av. Paulo Faccini, 650, Macedo Av. Dr. Timóteo Penteado, 2974, vila Galvão. Tel.: 4962-9001

Márcio Monteiro

Espeto de morango coberto com chocolate A fórmula é simples, mas o resultado sempre agrada. Chantilly acompanha. Deck Espeto & Bar Rua Tapajós, 258, Centro. Tel.: 4386-3160/ 2358-5743

Rafael Almeida

Caldo de feijão

O prato é uma boa pedida para aproveitar os dias frios. Leva feijão preto batido com alho, cebola e salsinha. Calabresa fatiada complementa o caldo. Pão, torresmo e cheiro-verde acompanham.

Divulgação

Empório Cantareira Av. Salgado Filho, 1.798, Parque Renato Maia. Tel.: 2408-5236/2408-5226

Márcio Monteiro

Delícia Negra

Tapioca feita com massa hidratada de café, recheada com doce de leite, raspas de chocolate amargo, sorvete e calda de chocolate. Tapiocaria Paladares do Sertão Av. Comendador Wilson Talarico, 339, vila Flórida. Tel.: 2406-2962

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POR AQUI

Ciesp entrega prêmios do Dia da Indústria

Fotos: Pérsio Nunes

O Ciesp Guarulhos promoveu, em 4 de junho, a entrega do prêmio “Industrial do Ano” a Rosmari Ghellery, da Fibrasil Carrocerias. Eram finalistas também Paschoal Iannoni, da Flexform, e Loredana Glasser, da Glasser Pré-Moldados de Concreto. A escolha foi feita por um colegiado formado por pessoas de vários segmentos. Rosmari também foi agraciada comum pergaminho pela Câmara Municipal de Guarulhos, entregue pelo vereador Geraldo Celestino. No evento, que teve a atriz Adriana Lessa (foto) como

mestre de cerimônia, a Flexform recebeu o prêmio “De Olho na Indústria”, do Núcleo de Jovens Empreendedores, por boas práticas em Recursos Humanos. Na foto, o prefeito de Mairiporã, Márcio Pampuri (PV); o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luis Carlos Teodoro; o diretor titular do Ciesp Guarulhos, Maurício Colin; o diretor de Finanças da Fiesp, Antonio Carlos Koch; Rosmari Ghellery; Daniele Pestelli, exdiretor do Ciesp e Industrial do Ano 2013; e o diretor adjunto do Ciesp Guarulhos, Roberto Marchiori.

Ação Social em Arujá Em 31/5, centenas de famílias foram atendidas na primeira edição da Ação Social, organizada pelo Conseg (Conselho de Segurança) de Arujá, presidido por Marjori Casal de Rey e tendo Jorge Singh como diretor social, com parceria das Polícias Militar e Civil e apoio da Prefeitura de Arujá. A iniciativa, na Escola Municipal Hermínia Araki, contou com atendimento jurídico da OAB, consultas médicas e odontológicas, coleta de sangue para exame de diabetes, emissão de documentos pelo Poupatempo, consultoria do Sebrae-SP a microempresários, esclarecimentos de dúvidas sobre direito do consumidor pelo Procon Guarulhos, entre outros serviços.  Divulgação

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A hora

do banho

Por Talita Ramos

Para muitos bichos de estimação, a hora do banho é um momento divertido e especial, pois após todo esse processo, muitos deles ficam relaxados e tranquilos. Porém, é preciso ter cuidados específicos para lidar com cada animal de modo devido. No caso de cães, o que determina de quanto em quanto tempo é preciso tomar banho é a pelagem do animal e o ambiente em que ele vive. “Para animais que estão em tratamento dermatológico deve-se fazer os banhos de acor62

do com a prescrição do médico veterinário. Animais com pelagem média e longa necessitam de escovação diária para que não fique com nó. Se o proprietário não consegue escovar seu cão em casa, o ideal é levar para o banho semanal no pet shop”, explica a esteticista pet Claudia Regina de Paula, da Planet Pet Center, em Guarulhos. Se o animal tem pelagem curta, também deve ser escovado diariamente, para evitar que os pelos caiam pelo ambiente, mas neles o banho pode ser feito quinzenalmente.


O mito do gato Muita gente acredita que gatos não precisam tomar banho, mas isso não é verdade. “Gatos precisam de banho, sim; o importante é secá-los de forma correta, para não gerar problemas de pele. Para felinos que não estão acostumados com banhos desde filhotes, o ideal é fazê-lo em casa com produtos específicos, conhecidos como banho a seco”, afirma a esteticista.

O banho em casa

Por que levar ao pet shop? Dar banho em casa pode ser algo econômico e prático para donos que estão acostumados, mas para os animais o banho feito em pet shop faz toda a diferença. “O grande diferencial do banho feito em centro estético é a secagem dos pelos, pois uma secagem malfeita pode causar problemas de pele e ouvido. Um banho com qualidade requer tempo e paciência do proprietário e não há nada mais prático do que levar seu bichinho a um centro estético especializado”, conta Claudia.

Perigo Todo procedimento estético em animais oferece alguns riscos. Por isso, procure levar seu bichinho a um pet shop de confiança, pois, infelizmente, existem casos de maus-tratos e até graves acidentes, por conta de profissionais irresponsáveis. “No momento em que for deixar o pet para tomar banho, procure avisar o profissional que for realizar o serviço sobre qualquer tipo de problema que o animal possa ter, seja ele a respeito da saúde ou comportamento. Vale lembrar que o proprietário deve conhecer bem o local e o profissional a quem vai confiar o seu animal,” explica a esteticista.

Para quem prefere dar banho em casa, o ideal é atentar-se aos produtos próprios para cães ou gatos e ter segurança do que está fazendo, para não provocar traumas no animal, como por exemplo causar medo de água, secador, escovação, entre outros. Vale lembrar que é necessário proteger os ouvidos do animal com algodão, tomar cuidado com os olhos e nariz, enxaguar bastante para não ficar com resíduo de xampu no corpo e finalizar com uma boa secagem.

Mantenha a higiene “Em uma casa que tenha somente um animal, este vai ficar limpo e cheiroso por mais tempo do que aquele que divide espaço com outros. Assim como aquele que fica no quintal vai ficar sujo mais rapidamente do que o que fica dentro de casa”, completa a esteticista pet. Sendo assim, procure manter a higiene do pet com simples atos, como limpar as patas após um passeio, ou conservar a limpeza com banho a seco, sem esquecer da escovação diária para retirar pelos velhos e evitar nós.  63


ACELERA

Por Luiz Fernando Lovik / Auto Press Fotos: divulgação

Letras mágicas A Audi passou a importar para o Brasil uma versão do utilitário esportivo Q3 que é muito mais esportivo do que utilitário. O RS Q3 é primeiro SUV da marca a receber o tratamento “RS”, o mais agressivo da marca alemã. E a boa dose de esportividade começa no visual, com a grande grade em formato de colmeia, generosas tomadas de ar e detalhes prateados. Outro belo toque são as rodas de 19 polegadas e as saídas ovais do escapamento para maximizar o “ronco” do motor. Esse, por sua vez, é um propulsor de um cinco cilindros 2.5 litros turbinado – o mesmo do TT-RS. Ele é capaz de gerar 310 cv de potência e 42,8 kgfm de torque. Com tais credenciais, o modelo acelera de zero a 100 km/h em apenas 5,2 segundos. A força é gerenciada pela transmissão automatizada S-Tronic de sete velocidades, duas embreagens e transferida para as quatro rodas por meio do sistema de tração integral Quattro. O preço é de R$ 273.600.

Uma nova geração da Nissan Frontier foi apresentada na Tailândia, onde a picape começa a ser vendida ainda em 2014, assim como no Japão, com o nome de Navara. O modelo recebeu a atual identidade visual da marca japonesa, batizada de “V-Motion”, com vários detalhes cromados na grade frontal. Entre as novidades, estão luzes de led diurnas, repetidores de seta nos retrovisores e duas novas opções de cor: um tom de marrom e outro dourado. Sob o capô, a picape pode receber dois motores de quatro cilindros e 2.5 litros. Um é turbodiesel e capaz de atingir 163 cv e 41,1 kgfm de torque ou 190 cv e 45,9 kgfm de torque. Já o outro é abastecido com gasolina e rende 165 cv e 25,5 kgfm de torque. Completam o trem de força um câmbio que pode ser manual de seis marchas ou automático de sete velocidades. Essa geração está prevista para chegar ao Brasil em meados do ano que vem, sendo produzida em São José dos Pinhais, no Paraná, na fábrica da Renault. Mas a picape deve aparecer em solo brasileiro já no próximo Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em outubro próximo.  64

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LISTA 5

Estações de metrô

mais belas do mundo Por Talita Ramos

O transporte público é, por muitas vezes, algo que deixa a desejar, mas algumas estações de metrô mundo afora são verdadeiras obras de arte. Projetadas por renomados profissionais da arquitetura, design e artes, são dignas de contemplação, mesmo em uma rápida viagem. O site Hypness elegeu 20 das estações mais bacanas e nós escolhemos cinco para mostrar aqui.

1. Nápoles, Itália Decoradas por estilistas e artistas como Anish Kappor e Karim Rashid, as estações de Nápoles são de tirar o fôlego.

2. Moscou, Rússia A estação Komsomolskaya, projetada por Dmitry Chechulin, impressiona pela arte neoclássica. Fotos: divulgação

3. Estocolmo, Suécia A estação Kungstradgarden encanta com estrutura inspirada no Palácio Makalos.

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4. Dubai, Emirados Árabes Cheia de luxo, a estação Waleed Khalid Bin Al chama a atenção por causa dos grandes candelabros, tornando difícil acreditar que é apenas uma estação de metrô.

5. Santiago, Chile A política, religião e triunfos do povo chileno são representados pelo mural “Memoria visual de una nación”, de Mario Toral, na estação de metrô Universidad de Chile. 




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