Revista Vida bebê 28a edição

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Edição de Outono

ANO VII N. 28 Março/2016 R$ 8,90

comportamento Benefícios da rotina na educação

Saúde

Uso correto do repelente

Afeto - dança com bebês estreita laços e favorece o desenvolvimento

Caderno Especial - Cirurgia bariátrica

www.vidabebe.com.br



Editorial Primeira edição do ano de 2016, estamos firmes e fortes, muitos falam de crise econômica, crise política e de fato elas estão aí, mas nada de pessimismo! Outro assunto bastante sério nos dias de hoje são as doenças que vem crescendo em nosso meio por causa do mosquito, o Aedes Aegypti, temos uma materia muito esclarecedora e é muito importante ficarmos atentos aos cuidados e ao uso correto do repelente. Outro assunto é sobre a dança das mamães com seus bebês, tratamos dos benefícios que além de estreitar laços, favorece o desenvolvimento da criança. Novidade na capa, pela primeira vez colocamos uma foto Newborn, a Isabela tinha na época apenas 8 dias e já esbanjando charme, hoje na foto abaixo está uma mocinha com seus 3 meses. Desejo uma excelente leitura! Com amor! Raquel Penedo Oliveira Editora

Expediente

Capinha

Coordenação e edição Raquel Penedo Oliveira Jornalista responsável Erica Samara Morente MTb 53.551 Fotografia Michele Stahl Demétrio Razzo Elô Bocaiuva Shutterstock Dollar Photo Club

Projeto gráfico e diagramação Depto. de arte - Vida bebê Comercial Aderley Negrucci 99155-5100 Administrativo 3713-2212 | 99881-8207

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e-mail: revistavidabebe@gmail.com O conteúdo das reportagens são de inteira responsabilidade dos colaboradores, assim como as informações contidas nos anúncios.

Isabela Borges Dantas Foto : Elô Bocaiuva Fotografia


Índice

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Criança quieta está aprontando? Uso de repelentes em gestantes, bebês e crianças

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Dança que encanta, acalma e acalanta

A rotina como aliada

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Reprodução assistida e vida conjugal

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Cirurgia bariátrica


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Fotos: DemĂŠtrio Razzo

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Editorial bebĂŞ e infantil Fotos: Studio Michele Stahl



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Moda Feminina

Moda Gestante

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Red Baloon

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Uso de repelentes em gestantes, bebês e crianças Muito além da coceira provocada pelas picadas do pernilongo no parque, do borrachudo na praia ou de outros insetos em casa, o risco de transmissão de doenças representa hoje uma das principais preocupações dos pais em relação a saúde dos filhos. Para brincar em casa, no clube, ir à escola, passear ou viajar, tudo que queremos é que os pequenos estejam bem protegidos afinal, desde o ano passado, os números de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti são cada vez mais alarmantes. Além da dengue, o vetor também é associado a outras doenças graves como Chikungunia e Zika. Além de manter os ambientes livres de criadouros do mosquito, o repelente é outra arma de prevenção às doenças. Entretanto, sua utilização exige alguns cuidados indispensáveis. Caso contrário, em vez de proteger, pode desencadear problemas de saúde nas crianças, inclusive intoxicação. Por isso, a moderação também é fundamental na utilização destes produtos que têm cada vez mais variedades no mercado e não precisam de Vida bebê |18

prescrição médica para serem adquiridos. Segundo a pediatra Stella Vieira, os repelentes só podem ser usados a partir dos seis meses de idade e apenas os que contém a especificação IR3535. Normalmente são indicados para crianças pequenas, até os dois anos. Um dos seus diferenciais é a duração mais curta e, portanto, devem ser reaplicados a cada duas horas em média. O nome comercial é Loção Antimosquito Johnson’s e a comercialização não exige receita médica.

res e gestantes são produtos feitos com icaridina e que proporcionam maior tempo de proteção, com duração em torno de dez horas. “Podem ser usados em crianças acima de dois anos de idade. Em dias de calor intenso, entretanto, pode ser reaplicados a cada cinco horas”, sugere. O nome comercial do produto é Exposis. Ainda de acordo com a pediatra, repelentes que contém D.E.E.T. devem ser aplicados a cada duas horas, se forem na versão infantil. Porém, devem ser utilizados no máximo três vezes ao dia. Já na versão adulta, a recomendação é reaplicar a cada seis horas. Alguns nomes comerciais existentes no mercado são OFF, Autan e Repelex.

Respeitados os limites de idade, a frequência e o tipo de produto, o risco do uso de repelentes em bebes pequenos acaba sendo PRODUTOS NATURAIS baixo.

Outra opção adotada por alguns pais são os repelentes naturais, como a citronela e a andiroba. Entretanto, a pediatra adverte que a evaporação é bem mais rápida em relação aos produtos industrializados, o que exige mais atenção em relação ao intervalo de reposiCRIANÇAS E GESTANTES ção. “O tempo de proteção é As opções para crianças maio- bem mais muito curto em reNo entanto, se as recomendações não forem seguidas, a criança fica sujeita a intoxicação pelo produto, lesões de pele e até outros eventos ainda desconhecidos. “Portanto deve ser respeitada a indicação do fabricante”, aconselha.


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lação aos produtos fabricados. Em média, são 20 minutos apenas. Portanto, acabam não sendo viáveis e não são indicados”, afirma. Apesar da propagação de dicas e métodos alternativos para evitar a picada de insetos, a pediatra não é favorável ao uso dos compostos naturais para combater doenças consideradas graves. “Não acredito em compostos naturais porque estudos mostram que são ineficazes. Além disso, a situação atual é grave demais para que tentemos atitudes não comprovadas e pouco embasadas. Correr esse risco de experimen-

tar algo que não se confirmou é muito perigoso se considerados casos de dengue que crescem rapidamente”, observa. PROTEÇÃO A médica reforça que estamos diante de uma situação grave. Portanto, é o momento de usar todo o arsenal disponível para a proteção. “É hora de usar repelentes. Se um dia essa situação passar, a recomendação pode até ser revista, mas, diante dos números e dos riscos, o uso do repelente é fundamental”, reforça. Ela lembra que o repente não evita problemas de saúde por

si só, mas acaba sendo uma das medidas de proteção mais eficazes contra o mosquito capaz de transmitir três doenças graves e não apenas a dengue, como se imaginava até bem pouco tempo atrás. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as arboviroses Chikungunya e Zika, introduzidas no país nos últimos anos, também estão nesta lista que preocupa autoridades dos quatro cantos do mundo. A estimativa é que 2,5 bilhões de pessoas, mais de 40% da população mundial, estejam expostas ao risco das doenças transmitidas pelo vetor.

Recomendação por faixa etária - Dos seis meses a dois anos Repelentes com a especificação IR3535. Devem ser aplicados a cada duas horas. Nome comercial: Loção Antimosquito Johnson’s. - Crianças e gestantes Produtos que contem icaridina. Têm duração de até dez horas. Nome comercial: Exposis. Repelentes que contem DEET. Duram duas horas na versão infantil e seis horas na adulta. Nomes comerciais: OFF, Autan e Repelex.

Dra. Stela Vieira Pediatra

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Dra. Juliana P. Tamani Bullamah CRO-SP - 59930 Periodontista e Implantes Dentais

Dr. Juliano B. Bullamah CRO-SP - 70167 Endodontista e Reabilitações Estéticas

Implantes Dentais Caso clínico

Dir. técnico: Dr. Juliano B. Bullamah

Informe Publicitário

Uma evolução na arte da reabilitação bucal DEFINIÇÃO/HISTÓRICO

PRINCIPAIS INDICAÇÕES E TRATAMENTO

“Um implante é qualquer material anelástico (inorgânico) que pode ser colocado no organismo em função ficando inerte (sem desenvolver inflamação)” Por volta de meados dos anos 50, sabendo dos problemas que as pessoas enfrentavam com a falta dos dentes, o prof. Branemark, após inúmeras pesquisas, passou a se dedicar a produzir parafusos de titânio que serviam de ancoragem para próteses fixas, nascendo assim os implantes dentais que temos no mercado hoje em dia. Portanto há 45 anos, implantes dentais começaram a ser instalados em humanos, e o sucesso do tratamento se dá pela estabilidade e o íntimo contato que o osso tem com o implante, chamado ósseo integração.

Com os implantes, é possível reabilitar pacientes que perderam desde um único elemento dental até os completamente desdentados com próteses fixas ou removíveis, variando de acordo com a necessidade ou demanda do caso, sendo que a fixa sob implante tem benefícios sob a fixa dental convencional, principalmente por não requerer desgastes dos dentes vizinhos. Além disso, mesmo uma prótese total (dentadura) pode ter sua retenção aumentada pela incorporação de dois implantes auxi-

Caso clínico

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liares a mecânica da mastigação. Por se tratar de uma técnica com alta previsibilidade, quando bem indicada, pode-se lançar mão da colocação de um implante imediatamente após a extração de um dente e a prótese no mesmo dia, é o que chamamos de carga imediata e é o mais desejado pelos pacientes. Vale lembrar que qualquer tipo de técnica deve ser muito bem planejada para extrair o melhor resultado e um sorriso mais saudável e esteticamente mais perfeito para o paciente. Um sorriso comprometido pela falta de estética diminui sua qualidade de vida, por isso procure sempre um profissional especializado.


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Criança quieta, está aprontando? Já diziam nossas avós que se a criança está muito quieta é sinal de que está fazendo alguma arte. Mas, afinal, a partir de que idade e de que forma o filhos têm consciência de que estão fazendo algo errado e por isso se silenciam? Segundo a psicóloga Marcia Maria Toledo, os bebês, assim que nascem, vão sendo modelados e se ajustando às regras do ambiente em que vivem e, portanto, passam a compreender os limites apresentados pela mãe ou outro adulto com papel significativo. “Isso faz parte da natureza humana e é função do cuidador ensinar a criança sobre esses limites naturais para sua sobrevivência e integridade física e emocional”, afirma. Portanto, um sistema de comunicação vai se instalando e sendo estimulado na relação adulto-bebê. A partir dos nove meses de idade, aproximadamente, o bebê, já compreende o significado da palavra “não” no sentido de frear o que está fazendo. Também nesta fase passa ter a consequência, diante do “não”, de que determinado ato não é positivo. “Logicamente que o adulto diz o ‘não’ com características típicas, como tom e voVida bebê |24

lume de voz, além de expressão facial. Dessa forma, o bebê é competente para analisar tal informação”, acrescenta. Mas faz parte da natureza exploradora do bebê, além da limitação maturacional, tentar novamente alcançar seu objetivo, mas cabe também ao adulto estar pronto para colocar esses limites para a criança quantas vezes forem necessárias, de forma firme (não rígida) e segura. Os problemas começam, no entanto, quando há instabilidade nessa relação, ou seja, hora pode, hora não pode. “Com um determinado adulto pode, com outro não. Se aquele adulto está presente pode, se outro está presente não. Enfim, a criança acaba por ficar sem a consistência da regra e aprende a discriminar situações e pessoas com as quais poderá realizar determinadas atitudes indesejadas, bem como a relação de consequência direta de seus atos”, esclarece. DESOBEDIÊNCIA A partir dos dois anos, aproximadamente, com o desenvolvimento da linguagem (fala), a memória e os planos de ação estão mais aprimorados e a criança torna-se capaz de prever algumas consequências.

Embora a desobediência não seja importante para que se desenvolva, o ato de desobedecer é natural durante o desenvolvimento, mas não para ferir ou se opor ao outro ou à regra e sim pela necessidade da criança explorar o ambiente, situações e até mesmo a consistência do adulto. CHAMANDO A ATENÇÃO

Se uma criança que é notada ou atendida somente quando não se comporta da maneira esperada, entenderá que sempre precisa chamar a atenção para se sentir acolhida e compreendida. Portanto, seja da maneira que for, positiva ou negativa, ela manterá essa relação de atenção. Há períodos típicos do desenvolvimento em que é mais frequente não seguir regras, como aos dois e três anos de idade. Nessa fase, a criança está em pleno processo de busca de autonomia, autocontrole e suas funções linguísticas e motoras estão plenas. Porém, segundo ela, o adulto


Leilani e seu filho Raul


precisa ser seguro e consistente em relação aos valores que deseja transmitir e não se tornar permissivo, inseguro ou inconstante. A psicóloga ressalta que é esperado que as crianças questionem as regras, não cumpram algumas determinações e testem a autoridade (não autoritarismo) dos pais. “Entretanto, em saúde mental, consideramos que um comportamento se torna sério a partir do momento que cause prejuízo social, pessoal e de ajustamento de forma significativa”, explica. Às vezes a desobediência pode se tratar de uma reação transitória em resposta a algum evento ambiental. No entanto, se o padrão persiste, vale a pena buscar orientação para não ocorrer consequências mais sérias e prolongar o sofrimento da criança. Não há manual para lidar com a desobediência, mas é aconselhável evitar atitudes extremas como ignorar totalmente ou punir em excesso. Ela lembra que cada criança tem suas características e temperamento, bem como os pais. Por isso, o bom senso deve imperar nas famílias. “Sinto que os pais ficam muitas vezes na

dependência do outro, como a figura do médico, professor, psicólogo, mãe, tia, vizinho, madrinha, amiga, televisão ou livro para legitimar a educação que tem que dar ao filho.

O mais importante é estar seguro em relação aos valores morais, sociais e pessoais que você quer transmitir ao seu filho”, orienta. Embora existam muitas regras de como educar filhos, acima delas há o significado de ser pai e mãe. Na sua opinião, por medo de errar, os pais muitas vezes se esquecem de seus próprios valores. “Obviamente não é possível repetir todos os modelos dos nossos pais ou avós. Mas cuidado: honestidade, carinho, respeito, delicadeza, gentileza e gratidão deveriam ser eternos na educação das pessoas. A preocupação deveria ser maior em relação ao que meu filho está fazendo e porquê, e não ao que os outros vão pensar sobre isso que meu filho está fazendo", analisa. SEGURAS SIM, REBELDES NÃO

Crianças com autonomia e segurança estão envolvidas em atividades que lhes ofereçam prazer, bem estar, felicidade e são capazes de permanecer tranquilas em relação à consequência de seus atos. São capazes de analisar os próprios sentimentos e monitorar seus objetivos e ações, além de manter relações com o outro significativo de forma positiva e reforçadora. O resultado a longo prazo será a construção de vínculos saudáveis. Já a criança rebelde e sem limites permanece em um estado de angústia permanente, pois suas ações certamente são passíveis de punição e repreensão. A relação com o outro é insegura e sua autoconfiança é minada. Suas relações acabam por se tornar hostis, com consequências sociais cada vez mais negativas. A criança passa a acreditar que, para sobreviver, necessita se comportar de forma desafiadora. “Infelizmente esta realidade está se tornando cada vez mais comum, pois as crianças estão sendo cada vez mais negligenciadas em relação aos limites de seus atos, além de blindadas sobre as consequências dos mesmos”, alerta.

Márcia Maria Toledo Psicóloga

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Dança que encanta, acalma e acalanta Apesar de todo o encanto que envolve o nascimento de um bebê, do ponto de vista prático as primeiras semanas de vida também podem representar desafios para as mamães tanto em relação ao sono do filho e as cólicas,quanto à amamentação e até o processo de adaptação à vida fora do útero. É justamente nesta fase que muitas mulheres estão recorrendo à dança, uma alternativa que auxilia na adaptação e estreita ainda mais os laços. No Brasil existem muitas práticas de dança para mães e bebês. Em Limeira, a fisioterapeuta Aline Picinnini, que também é educadora perinatal e possui formação em Movimento Vital Expressivo, e a psicóloga Thalita Rodrigues, que também é doula e possui formação em Técnica Klauss Vianna (técnica de dança e educação somática), desenvolveram um trabalho considerado singular porque reúne diversas influências. Segundo Thalita, os grupos de dança para mães e bebês auxiliam no processo da conexão entre mãe e filho, no entendimento e conscientização das alterações corporais e psíquicas da mãe, diminuindo a ansiedade, ajudando a respeitar o período de adaptação tanto da mãe quanto do bebê. “Ao auxiliar no alívio das tensões maternas, a dança contribui para que a mãe sintaVida bebê |30

-se mais segura e apoiada para encontrar a melhor maneira de cuidar do seu bebê”, afirma. O trabalho com movimentos de balanço e brincadeiras também auxilia diretamente no desenvolvimento motor do bebê, além de ajudar aliviar as cólicas e outros desconfortos. “Os encontros são ainda um momento de troca de experiências com outras mulheres que estão atravessando a mesma fase da vida”, acrescenta. CONSCIÊNCIA CORPORAL De acordo com Aline, a aula começa com o trabalho de consciência corporal pelo qual a mãe é convidada a perceber sua postura. Dessa forma, são trabalhados ajustes posturais e alongamentos. As mulheres são incentivadas a prestarem atenção no próprio corpo, na respiração e no bebê. Em seguida, vem a dança e as mães se movem formando uma roda, a base de improvisações direcionadas, a exploração do movimento, percepção dos apoios, dos impulsos e da relação com o espaço com o bebê e com as outras participantes. Durante esse momento da atividade, a fisioterapeuta reforça que é fundamental o uso de porta-bebês (sling), liberando os braços das mães para o uso de acessórios para brincarem com seus filhos enquanto dan-

ça. Dessa forma, também podem tocá-los nos movimentos de balanço. RELAXAMENTO No final, é realizado o relaxamento em movimento, em que o bebê pode relaxar enquanto a mãe o embala, acaricia e massageia. “A mãe é convidada a perceber a si mesma, ampliando a consciência de si, a percepção do momento presente e a percepção do seu bebê”, explica. Para participar da atividade, Aline lembra que não é preciso saber dançar. As músicas são escolhidas a partir da temática adotada para a aula e, portanto, os mais variados ritmos do mundo todo fazem parte da atividade. BENEFÍCIOS PARA BEBÊS Para os bebês, a psicóloga Thalita lembra que a atividade proporciona um contato mais intenso com a mãe, o que beneficia a vinculação afetiva. Além disso, auxilia no desenvolvimento motor, por meio de estímulos musicais, toques e interação com outros bebês. “Algumas mães relatam melhora do sono e alívio de cólicas em decorrência do relaxamento proporcionado pela aula, podendo adotar algumas práticas vivenciadas nas aulas em seu cotidiano, em casa, por exemplo”, observa.


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SEM RESTRIÇÕES Do ponto de vista médico, Aline cita que não há nenhuma contra indicação para participar do grupo, pois os limites do corpo serão respeitados e os movimentos são feitos conforme as condições individuais de cada participante. “Portanto, qualquer pessoa pode tranquilamente participar dessas atividades”, garante. Como trata-se de uma aula criada especificamente para mães e bebês, as pesquisas que embasam o trabalho respeitam as recomendações de diversos autores da área da saúde. Enquanto profissionais da saúde e do movimento, ambas de-

senvolvem o trabalho adaptado dor, como sling, wrap, canguru, para diferentes grupos, inclusive entre outros’, enfatiza. para grávidas. O outro grupo é constituído por mamães com filhos que têm de GRUPOS um a três anos de vida. Os enO grupo de gestantes reúne mu- contros duram sempre uma hora lheres que estejam a partir da déci- e vinte minutos e são realizados ma segunda semana de gestação. uma vez por semana. Na sequência, o outro é forma- A psicóloga Thalita reforça que, do de mães com bebês de colo independente da fase em que a e engatinhantes, ou seja, a par- mãe busca por essa alternativa, tir de um mês para bebês nasci- a dança proporcionará os mais do por parto normal e um mês diversos benefícios tanto para ela e meio para bebês nascidos por quanto para o bebê, além de forcesariana, podendo participar talecer ainda mais o vínculo com até quando o bebê estiver enga- a criança, por meio de momentinhando. “As mães que estive- tos de descontração, relaxamento rem com bebê de colo sempre e afeto sentidos de uma maneira utilizam algum tipo de carrega- única e prazerosa para ambos. Aline Picinnini - Fisioterapeuta Thalita Rodrigues - Psicóloga

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A rotina como aliada Enquanto para os adultos muitas vezes a palavra rotina é encarada como sinônimo de tédio, mesmice ou até desânimo, no mundo infantil é fundamental, a começar pelos recém-nascidos. Segundo a psicoterapeuta Solange Dantas Ferrari, os bebês precisam ter rotina tanto para facilitar a adaptação e o desenvolvimento, quanto para proporcionar mais segurança. Além disso, a rotina também favorece a melhor organização da própria mãe nos quesitos horários, sono, amamentação e banho, além de evitar um impacto ainda mais expressivo no dia a dia do casal, do casamento e da dinâmica familiar. “Não é preciso uma rigidez assustadora, mas não se pode permitir que a chegada de uma criança mude completamente a rotina da família de tal modo que ninguém tenha tempo para mais nada e que a criança perceba que é sempre o centro das atenções. É preciso uma adaptação da família para a chegada do novo membro, é claro, mas manter a rotina e os horários farão com que a criança também consiga seguir as normas e se sinta incluída na organização da rotina casa mais adiante”, afirma. Caso contrário, a falta de roVida bebê |36

tina e a sensação de que todos na família estão a sua disposição, o tempo todo e na hora que desejam, poderá implicar na dificuldade do filho em seguir regras, horários e ter disciplina a medida que cresce. No futuro, a criança que não desenvolveu a rotina poderá também até mesmo ter mais resistência as normas de convívio coletivo depois de se tornar adulta.

com o passar dos anos, como as atividades escolares. “Óbvio que a criança muito pequena queira só brincar, pois ela não tem discernimento para se organizar e compreender outras possibilidades e necessidades. Mas daí a importância de o adulto decidir. Não apenas impondo, mas conversando e determinando as regras. Dialogar sobre a importância de um esporte, por exemplo, e deixar que ela escolha a moHÁBITOS dalidade é um caminho interessante”, sugere. Entretanto, não basta Se houver resistência da criandesde cedo seguir um ça, os pais podem até propor horário para dormir, compensação. “Não é chantagem, mas se a criança fizer nacomer ou tomar tação ou o judô, ela será merebanho quase que cedora de um passeio ou algo “automaticamente”, que lhe agrade. É uma troca”, sem compreender esclarece. Se a criança não for os motivos dessas normas e da disciplina a atividade, obviamente ela não terá essa recompensa para para cumpri-las. que leve a sério as condições A psicoterapeuta reforça que é para ser merecedora ou não do fundamental ainda, conforme que foi proposto pelos pais. a idade, explicar sempre para os filhos a importância dessa SEM EXAGEROS rotina para que esse compor- Por outro lado, a psicoteratamento regrado e organizado peuta alerta que não é positivo se torne verdadeiramente um exagerar nas atividades para as crianças, o que causa estreshábito. Dessa forma, a criança sequer se, irritação e agressividade. vai precisar receber ordens o “É preciso impor uma rotina, tempo todo para essas finali- mas não tão pesada e sempre dades e outras que surgirão proporcional a cada fase. O


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que a criança precisa compreender é que ela tem que seguir regras e não ser refém de uma rotina que facilite apenas a vida dos pais”, observa. Muitas vezes, devido a falta de planejamento, a família acaba preenchendo a agenda do filho com atividades, que sequer tem tempo para simplesmente ser criança, de forma natural. “Muitas vezes a reação a esses excessos vem em forma de rebeldia, problemas no sono, nos relacionamentos com os amigos e até dificuldade no aprendizado”, alerta. Por isso, atenção, bom senso, diálogo e acima de tudo o amor são de extrema importância para que a rotina seja tão somente algo positivo na vida da criança e não o contrário. FLEXIBILIDADE Ela lembra que a rotina não precisa ser imposta no estilo “militar”, mas sim baseada em explicações. Ser flexível também é importante em períodos de férias ou até no final de semana, quando os horários do sono ou até da comida podem variar. “Se a criança está jogando com os primos na casa da vó, não precisa ser

aquela mãe neurótica que vai interromper aquela partida porque está no horário rígido do almoço”, exemplifica. Mais importante do que impor uma rotina, é fazer com que a criança consiga compreender a sua relevância. A psicoterapeuta acrescenta que as regras também precisam ser adaptadas a faixa etária e pontua que, além da conversa, os exemplos dos adultos também são referência. “As crianças também observam e a partir de determinada idade argumentam com os pais”, enfatiza. DISCIPLINA

A criança que cresce e compreende a necessidade de seguir regras terá muito mais facilidade nas fases seguintes, inclusive na adaptação de rotinas escolares, para os estudos e atividades em casa. A criança conseguirá se organizar, administrar o tempo e cumprir suas responsabilidades, sempre compatíveis a ida-

de. “Os pais vão até cobrar, mas não será preciso aqueles momentos de estresse o tempo todo”, cita. A obediência a rotina também favorece a disciplina, pois aprendendo desde cedo que nem tudo o que deseja é feito na hora que quer, a criança desenvolverá a paciência. “Ela mesma vai perceber que, não adianta resmungar ou ficar brava, terá que escovar os dentes mesmo que não deseja naquele determinado momento”, cita. Essa percepção refletirá, mais adiante, no convívio em sociedade, facilitando o respeito as regras e leis. “Portanto, a rotina está associada a disciplina desde muito cedo na vida do indivíduo”, explica. Embora os adultos sejam propensos a acreditar que a rotina remete as sensações negativas de tédio, para as crianças a definição de horários para brincar, comer ou estudar, favorecerá que se torne um adulto mais preparado para lidar com diversas situações, inclusive com imprevistos que exigem flexibilidade para alterar a rotina da forma mais coerente possível. Solange Dantas Ferrari

Psicoterapeuta

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Retratinhos

Lara Woigt Sniker

Sara Rossini Perriello

Gustavo Gabatel Barbosa

Fotos: Arquivo Pessoal

Pedro Rossini Perriello


Caderno Especial Ano IV no. 14

comportamento

reprodução assistida e vida conjugal

saúde

Cirurgia bariátrica Vida Mulher | 47


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Reprodução assistida e a vida conjugal Cada vez mais comuns, os tratamentos de reprodução assistida exigem o envolvimento pleno do casal desde as primeiras consultas médicas, pois não são direcionados exclusivamente a um ou a outro. Entretanto, as percepções, as exigências e as reações aos métodos que visam a gravidez e aos resultados diferem entre os homens e as mulheres. Enquanto muitas vezes elas ficam mais ansiosas e focadas apenas no objetivo de engravidar, os homens podem acabar se queixando da perda de qualidade da vida sexual nesta fase. Além disso, muitas vezes os problemas que podem surgir em casa acabam inevitavelmente, em algum momento, interferindo na produtividade no trabalho e até na vida social do casal. Segundo ginecologista José Higino Ribeiro dos Santos Junior, especialista em reprodução humana, todos esses transtornos podem ser evitados ou até mesmo revertidos. O médico reforça que a participação dos homens é fundamental desde o acompanhamento da esposa nas consultas, nos controles de ultrassom e até na aplicação das medicações, que em geral são consideradas muito simples. “Ou, como na maioria das vezes, na coleta do sêmen”,acrescenta. Vida Mulher | 50

A recomendação nesta etapa, não apenas para os homens, mas para os casais, é transformar a vida sexual em algo muito especial, tentando deixar o tratamento em si para um segundo plano. “Sempre sugiro viagens nos casos de coito programado. Enfim, transformar uma situação de obrigatoriedade em algo especial”, aconselha.

essa negação como desinteresse e, acima de tudo, segundo o médico, é fundamental que o casal faça o planejamento do tratamento de reprodução assistida. “As informações são passadas para o casal com certa antecedência. Também são raras as situações que a determinação de um horário específico é fundamental para o tratamento”, explica.

PRESSÃO FEMININA Entretanto, muitas vezes, em casos de tratamentos mais prolongados, os homens podem se sentir totalmente pressionados pela mulher e sobrecarregados emocionalmente. Algumas esposas, por exemplo, chegam a telefonar para o marido durante o expediente, dizem que estão ovulando, estão na temperatura correta e exigem a presença imediata. Divididos entre compromissos de trabalho e o chamado da esposa, os homens acabam enfrentando um verdadeiro desafio psicológico em meio às tentativas de gravidez. Por isso, é importante que a mulher também entenda o peso que o marido carrega neste contexto e seja compreensiva em relação a uma eventual recusa naquele exato momento que o solicitou. É importante não interpretar

CONFIANÇA Além do companheirismo, respeito pelo cônjuge e diálogo sincero entre o casal, a transmissão de confiança para ambos também se torna de suma relevância durante o tratamento. “Sempre devemos lembrar que tratamentos de reprodução assistida têm taxas de sucesso limitadas, mesmo em casos considerados fáceis”, observa. Portanto, essa confiança no alcance dos resultados e a segurança durante o tratamento devem ser mutuamente passadas entre o casal, embora na maioria das vezes as mulheres cheguem aos consultórios muito mais bem informadas do que os homens. “Por isso a ansiedade feminina é bem maior. Elas entendem as chances e o comportamento das mulheres acaba sendo compreensível”, afirma. Dessa forma, outra recomendação valiosa para o casal amenizar a ansiedade é compartilhar todas as informações, fazer pesquisas


juntos e de preferência compa- profissional abertamente. Uma recem à consulta médica juntos. orientação adequada permite que o tratamento caminhe o mais RECOMPENSA passivamente possível e fique na O especialista reforça que, se lembrança como um tempo com seguidas essas recomendações, ansiedade, mas com uma grande a vida conjugal em nada será recompensa”, enfatiza. comprometida em função do É bom lembrar que, apesar das tratamento e diz que essa fase dificuldades, quando o objetivo é muito fugaz. “É fundamental é alcançado, tudo se torna reque os casais conversem com o compensador. “A necessidade

de técnicas de reprodução assistida é uma realidade que o nosso modo de vida impôs. O número de casais que necessitam é assustadoramente crescente. Alguns tabus precisam ser quebrados, e somente a informação e o conhecimento das técnicas podem fazer com que os casais fiquem tranquilos”, completa.

Dr. Higino Ribeiro dos Santos Junior Especialista em Reprodução Humana Vida Mulher | 51


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Cirurgia bariátrica

Realizada para reduzir o tamanho do estômago, a cirurgia bariátrica consiste em uma intervenção que visa assegurar saúde e qualidade de vida ao paciente que não consegue perder peso por meio de mudanças alimentares aliadas as atividades físicas. Segundo o gastroenterologista Alcides Teno Castilho Júnior, cirurgião do aparelho digestivo, o Índice de Massa Corpórea (IMC) é o indicador de cirurgia, como estabelece a Organização Mundial da Saúde (OMS). Quando o IMC é maior que 35 com comorbidades ou, acima de 40, quando é considerada obesidade mórbida, o procedimento é indicado. “Sempre os candidatos à cirurgia são os pacientes com obesidade instalada há cinco anos e com dois anos documentados de intratabilidade clínica por dietas ou medicamentos”, acrescenta. Ele lembra que o obeso mórbido tem três vezes mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares, como derrames cerebrais ou infartos, em relação as pessoas com peso normal. O diabetes é outra doença que traz muitos danos a saúde dos pacientes que, às vezes, mesmo Vida Mulher | 56

com altas doses de drogas antidiabéticas ou de insulina, não conseguem controlá-la. Outras doenças também são determinantes para a indicação de cirurgia, como a hipertensão arterial de difícil controle, apneia do sono, altas taxas de colesterol e de triglicérides e refluxo gastresofágico em obeso mórbido. Além desses motivos que justificam a realização da cirurgia, a preparação psicológica é imprescindível.

“A preparação do candidato a cirurgia é importantíssima. Todos os distúrbios comportamentais, de ansiedade ou compulsões, devem ser avaliados e às vezes se tornam até contraindicações para o procedimento”, observa. PROCEDIMENTOS De acordo com o especialista, existem três classificações de cirurgias bariátricas: restritivas, disabsortivas e mistas, que são as mais realizadas e consistem em interferên-

cias tanto no estômago quanto no intestino. “A técnica disabsortiva não é muito frequente em nosso país, pois provoca uma desnutrição acentuada e o pós-operatório exige reposição de altas doses de vitaminas e proteínas, o que encarece bastante e foge do perfil da nossa população”, explica. Já entre as mistas, existe o procedimento de Fobi-Capella, nome dado referência aos cirurgiões americanos que inventaram essa técnica aberta, e a Bypass Gástrico, fechada (ou por vídeolaparoscopia. Na técnica mista, o estômago é diminuído e é feito um desvio do intestino. “Dessa forma, o paciente irá comer menos, o que resultará em seu emagrecimento. Além disso, com o desvio do intestino, o alimento será lançado numa porção mais adiante do intestino, próximo ao seu final, deixando que parte dos nutrientes não sejam absorvidos”, esclarece. NOVIDADE De acordo com o especialista, a grande novidade técnica é a gastrectomia vertical ou sleeve, como é mundialmente conhecida. Trata-se de uma cirurgia em que se realiza somente uma septação gástrica. “É uma diminui-


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ção do estômago no seu sentido vertical, no formato de uma banana, ficando um tubo gástrico. Assim, não há intervenção na parte do intestino”, afirma. Dessa forma, todo alimento passará por todo intestino, podendo ser absorvido integralmente pelo organismo. Castilho relata que a técnica é considerada muito boa, mas é preciso muito discernimento para indica-la, pois atualmente há muitos pacientes obesos sem doenças metabólicas graves e a cirurgia mista pode trazer riscos desnecessários de anemias e fraquezas, cansaços, crises de hipoglicemias e outros inconvenientes que podem ser desencadeados pelo uso de uma técnica muito potente em casos de obesidade não tão graves assim. Esses critérios têm que ser muito bem analisados, considerando se o paciente é jovem, se tratando de mulheres se estão em fase menstrual ativa, se têm históricos de anemias previas a cirurgia, se são comedores de doces

ou outros agravantes. “Enfim, é preciso muito diálogo do médico junto com o paciente para buscar o objetivo que se deseja para cada caso”, enfatiza. Atualmente todas as cirurgias são feitas por videolaparoscopia, evitando grandes cortes no abdômen do paciente, pois a intervenção é realizada por trocartes, que são punções através da parede abdominal que permitem que se entre com uma câmera de imagem e a operação ocorre por pinças especiais. Esse método trouxe uma grande vantagem no pós-operatório, reduzindo a dor, o sangramento, o tempo de hospitalização, o risco de complicações e intervalo de tempo de retorno às atividades profissionais. REPOUSO E DISCIPLINA Para evitar riscos e obter os melhores resultados, o especialista cita a importância do repouso e da disciplina do paciente depois da cirurgia, a fim de ter ganho permanente em sua qualidade de vida. “No pós-operatório, existe

a readaptação alimentar, que é gradativamente progressiva, começando pelos líquidos, passando pelos alimentos pastosos e até atingir a fase sólida dos alimentos. A mastigação é sempre de suma importância para os pacientes que, após a cirurgia, já se saciam mais rapidamente com menor quantidade de alimentos”, pontua. O médico também acrescenta que existe uma tendência de preferência por alimentos mais saudáveis após a cirurgia. O acompanhamento nutricional nos primeiros anos sequentes, até que se obtenha um padrão alimentar, é fundamental. Da mesma forma, a realização dos exames laboratoriais, mesmo que o paciente esteja magro e aparentemente saudável. “Mudanças de hábitos, fugir do sedentarismo e a prática das atividades físicas, são consequências que ocorrem com o paciente que, após se ver novamente magro, melhora a autoestima e descobre novamente o amor a si próprio”, finaliza.

Dr. Alcides Teno Castilho Junior Gastroenterologista

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