Gazeta de Rio Preto - 18/04/2019

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Grátis

Ano 18 - Edição 909 - 18 de Abril 2019 - www.gazetaderiopreto.com.br

Centenário de glórias e ídolos

Alex Pelicer/Gazeta de Rio Preto

O Rio Preto Esporte Clube completa 100 anos neste domingo, dia 21, e a Gazeta de Rio Preto traz um especial resgatando a história da única instituição centenária da cidade, os títulos e os personagens marcantes. Págs. 7 a 15

Anac autoriza voos de RP para Brasília Viagens diárias estão permitidas a partir da segunda quinzena de outubro; apesar de o documento constar no portal da agência, Passaredo não confirma retorno da operação Pág. 6 Cidades

Câmara

Política

coluna social

Cultura

DIG prende segundo suspeito envolvido na morte de policial

CPI dos Combustíveis aponta gasto excessivo e desvios

Projeto de Edinho sobre contrapartidas causa novo impasse

Frederico Tebar e a badalação da sociedade

Show da Banda Mais Bonita da Cidade será nesta quinta-feira

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Edição diária no portal de notícias www.gazetaderiopreto.com.br

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Págs. 16 e 17

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Sugestões de reportagens 17 3231-3646


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GAZETA DE RIO PRETO | 18 DE ABRIL 2019

editorial

soBe...

digno de homenagem

Ovos de Páscoa estão, em média, 40% mais caros em comparação ao ano passado

Cartas do leitor - 100 anos do rio Preto eC poucos os clubes que possuem uma estrutura saneado, clube precisa São como a nossa, em uma cidade com um tamanho focar no futebol potencial. A vontade de colocar o Rio Preto em

Alex Pelicer/Gazeta de Rio Preto

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Recape de ruas e avenidas chega à região norte de Rio Preto, a partir de segunda-feira

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Rio Preto Esporte Clube foi fundado no dia 21 de abril de 1919. É a instituição mais tradicional da Terrinha de São José e não se pode negar o quanto desempenhou e desempenha até hoje um importante papel na vida política, econômica e social do rio-pretense. O estádio Anisio Haddad é um dos principais patrimônios da cidade e já recebeu inúmeros clássicos do futebol nacional. Craques que também fazem parte dessa história centenária marcada por vitórias e derrotas. Na galeria de presidentes e diretores do Jacaré nomes de destaques e até de prefeitos. Homens de visão empreendedora e revolucionária. Entre eles, Raul Silva, Victor Britto Bastos, Anísio Haddad, Ulisses Jamil Cury, Philadelpho Gouvea Netto, Cenobelino de Barros Serra, Ernani Pires Domingues, Euphly Jalles. O que deve ser reverenciado no centenário, além do suor dos jogadores e empenho das diretorias, é a paixão dos torcedores do Glorioso. Um amor verde e branco que, na maioria das famílias, passa de pai para filho. Na reportagem “O gandula que virou executivo e vice-presidente do Jacaré”, assinada pelo jornalista Carlos Petrocilo, o personagem e empresário rio-pretense, Márcio Luiz Mendonça, propõe uma reflexão necessária neste momento crucial do time. O Rio Preto Futebol Clube é uma das agremiações esportistas mais ricas do Brasil, com estádio próprio e receitas, um exemplo, segundo ele, mas fora das quatro linhas. “Precisamos acertar o futebol. Dentro de campo. Traçar como objetivo o A-1, Campeonato Brasileiro e Copa Paulista”. Seria uma velha receita, mas que faria toda a diferença ao Jacaré. Nada como ter uma base promissora, torcida grande e patrocinadores de peso. Nada de corpo mole e malandragem, principalmente dentro dos gramados.

Hoje, com 100 anos, o Rio Preto está em um momento ímpar. A gestão recente, de quatro anos, desde 2015, deixou o clube em uma condição muito privilegiada. Estável financeiramente, com o estádio super arrumado, reformado. Então eu vejo que daqui para frente é um momento propício para retomar o prestígio que ele tem. Temos que pensar agora no futebol, coisas que já vem sendo feitas, como investimento em base. Há uma somatória de fatores para o bem do clube. A cidade Rio Preto crescendo, com as demais da região, é quase uma capital, e isso possibilita atrair parceiros e patrocinadores. Temos na mão hoje um produto espetacular, que é o Rio Preto Esporte Clube, então temos que pensar em profissionalismo e gestão. Precisamos do trabalho de resgate da torcida, ter o jovem novamente no campo. Temos que pensar na diretoria com uma gestão efetiva e profissional, não que não tenha, mas precisa de mais. Falamos muito do passado, mas ele ficou, e o ritmo é outro, ninguém mais se dedica de uma forma diferente. Eu não entendo de futebol, mas preciso trazer alguém que entende. O clube tem uma condição financeira ótima, e precisa de parceiros para o futebol, e vejo um futuro muito bom se for feito assim. Tinha muito fogo para apagar, como dizem a ‘herança maldita’, mas vamos pensar daqui para frente. Tivemos um time com pouco mais de condição, quando subimos, e aí vemos como a torcida volta. Não adianta ter patrimônio e não ter futebol, temos que ter perspectiva para subir. Vamos cobrar da diretoria sempre, da qual faço parte, para profissionalizar um pouco mais.

evidência nacional e até internacional de diversas maneiras é muito grande. E isso é muito possível. Temos muitas pessoas boas que podemos unir em nossa cidade para chegar nesse objetivo. Nada é impossível e o futuro é logo ali, verde e branco.

administrando com várias mãos

Muito difícil, beira o impossível, analisar 100 anos de uma trajetória. O Rio Preto Esporte Clube, a princípio, é um clube de futebol, uma organização de pessoas, público-privado, politizada e com responsabilidades empresariais e sonhos coletivos. O Rio Preto EC já foi soberano e proporcionou grandes oportunidades. O Rio Preto EC, verde-branco, é o mais velho da nossa querida São José do Rio Preto, nasceu e desenvolveu-se do desejo público de homens e famílias, para viver a maior paixão dos rio-pretenses brasileiros: o futebol. É um clube capitalizado, diga-se de passagem, por ter conseguido segurar grande parte do seu patrimônio físico, privado, até agora sua maior conquista. Temos muito o que comemorar no dia 21 de abril, pois não perdemos a ambição da A-1 e não vamos deixar de fazer o que tem que ser feito.

Márcio Anísio Haddad é empresário

Entrei no Rio Preto EC, em 2005, convidado pelo Alescio Zaneratti e pelo Elton Marcel. A ideia era sempre fortalecer a base fornecendo atletas para o time principal e para o exterior, pelo potencial do clube na formação e porque eu havia morado 16 anos na Europa e sempre mantive bons contatos no meio do futebol com clubes, empresários e ex-atletas. Pelo bom trabalho na base, acabamos entrando na formação do time principal em 2006 e 2007 o que nos levou ao acesso ao Paulistão. Foi uma grande experiência. Já durante a primeira divisão, por divergência, acabei por me afastar e voltei somente em 2015, após novo convite. O Rio Preto Esporte Clube representa muito para mim. Uma entidade com 100 anos, tem mais 100 pela frente de muito sucesso se soubermos administrar de maneira sábia e unida.

Márcio Marcassa Júnior é vice-presidente do Jacaré

Paixões não têm fim

Quando mudei com a minha família de São Paulo para Rio Preto em 1970, me apaixonei pela cidade quase que imediatamente. Morava na rua Voluntários de São Paulo, bem no centro. Tínhamos como vizinhos a família Homsi – eram outros tempos: família quase completa, cidade em desenvolvimento, mas tinha ainda aquele ar de cidade do interior que deixa uma ponta de saudade. Fui levado profissionalmente ao Rio Preto Esporte Clube para organizar a contabilidade. A sede na rua Marechal Deodoro era uma linda casa da família Haddad. Bons tempos aqueles, quanta gente boa tive a chance de conhecer. Anísio e Waldemar Haddad, Seu Teixeira, Arlindo Nasser, Chalellinha, Florindo Mani, Juca Buchala e tantos outros. Saudades desse povo bom, que tinha o Rio Preto dentro dos seus corações e se foram. Será que aonde estão hoje montaram um novo time? Eu e o Chalellinha gostaríamos de saber. Paixões não têm fim!

Angelo Bevilacqua Neto é economista e secretário da Fazenda de Rio Preto

100 anos, muitas realizações

Shirtes Pereira é ex-vice-presidente de futebol e marketing

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cidades cidades@gazetarp.com.br

DIG prende segundo suspeito envolvido na morte de policial Homem diz que mulher da vítima ofereceu R$ 45 mil para o assassinato. Crime foi em outubro do ano passado no bairro Vila Goys, em Rio Preto

Por Alex Pelicer

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O delegado Wander Solgon durante coletiva à imprensa Durante o depoimento, o corretor afirmou que recusou a oferta em dinheiro. Ainda de acordo com a versão contada por ele, a mulher do PM alegava que era constantemente agredida. “O homem nos contou que ela teria mostrado alguns hematomas pelo corpo. Ainda de acordo com o depoimento dele, ela queria dar um basta nestas agressões, mas afirmava que não jogaria no lixo 22 anos de convivência”,

explica Solgon. Câmeras de segurança registraram quando o corretor e a mulher entraram no imóvel. “Ela abriu o portão lateral para ele. No interior da casa não existem câmeras de segurança, por isso não é possível determinar quem desferiu os golpes contra o rosto do aposentado. Ambos responderão pelo crime de homicídio qualificado com a pena de 12 a 30 anos”, concluiu o delegado.

Trecho duplicado da BR-153 será entregue até junho

Por Raphael Ferrari

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, garantiu na terça-feira, dia 16, que metade do trecho da BR-153 que passa por obras de duplicação em 17 quilômetros de vias estará liberada para o tráfego até junho. A liberação deve ocorrer no lote 3, que possui quase 8 quilômetros de extensão do km 64,20 até o km 71,1, da Washington Luís até Rio Preto, na avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira. O anúncio foi feito durante audiência, em Brasília, que contou com a presença do prefeito Edinho Araújo (MDB) e o deputado federal Geninho Zuliani (DEM). Além de garantir a liberação de parte da rodovia o ministro prometeu “garantir o recurso para que a obra tenha conti-

nuidade e praticamente finalize este ano, deixando alguma coisa para o início do ano que vem”, disse o ministro. “A BR-153 é um sonho antigo de Rio Preto e região. Sem sombra de dúvidas será a alavanca para o desenvolvimento”, destacou Edinho.

Inauguração só em 2020

O Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), autarquia do governo federal responsável pela duplicação e vinculada ao Ministério da Infraestrutura, garantiu que a obra só será entregue em 2020. O atraso, já que a conclusão era prevista para o fim deste ano, acontece depois que o Orçamento da União reservou R$ 49,9 milhões para este ano, valor abaixo dos R$ 60 milhões previstos

Alex Pelicer/Gazeta de Rio Preto

oliciais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prenderam um corretor que estaria envolvido na morte de um policial militar aposentado. O crime foi em outubro do ano passado, no bairro Vila Goys, em Rio Preto. O preso afirmou que a mulher do PM assassinado ofereceu R$ 45 mil para ele praticar o crime. A mulher também está presa desde o dia 2 de abril. No dia 30 de outubro, o sargento aposentado Cicero de Carvalho foi encontrado morto pela mulher dele no quarto da casa onde eles moravam. Durante o registro de ocorrência, a mulher alegou que havia deixado o imóvel e quando retornou disse que encontrou o marido morto. Na época, o crime foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte, já que a mulher afirmou que a arma do policial e um celular estavam desaparecidos. “Quando ouvimos ela pela primeira vez, achamos uma inconsistência na versão contada. Houve várias contradições como no trajeto que ela fez, horário que ela chegou e como encontrou o corpo. Embora ela sempre tenha negado, desde o primeiro dia já foi considerada suspeita”, conta o delegado Wander Solgon. Investigadores descobriram que a mulher não tinha agido sozinha e uma segunda pessoa estava no imóvel no momento do crime. Um corretor de veículos foi identificado e preso nesta terça-feira, dia 16. “Ele contou que tinha uma proximidade com a mulher, mas apenas amizade. Nada além disso. O homem também afirma que a esposa da vítima ofereceu a ele uma quantia R$ 45 mil para assassinar o policial”, afirma o delegado.

inicialmente. O consórcio que executa a obra tem utilizado R$ 20 milhões de sobra do ano passado. A duplicação será em uma extensão de 17 quilômetros do trecho da rodovia que corta Rio Preto, com a construção de 14 viadutos. Atualmente, a duplicação em si está 70% concluída. A obra completa da BR-153 está orçada em R$ 186 milhões. A expectativa é que R$ 75 milhões necessários para a conclusão de todo o projeto sejam incorporados ao orçamento de 2020. O contrato de duplicação, de R$ 186 milhões, firmado entre o governo e o consórcio Encalso/ Bandeirantes/Coplan/Astec, foi assinado em setembro de 2014, mas as obras começaram efetivamente apenas em 2016.


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Presidente da CPI, vereador Pedro Roberto Gomes

CPi dos Combustíveis aponta

gasto excessivo e desvios Servidor afirma que de uma média de 15 litros de óleo diesel por semana para limpeza de máquinas, consumo chegou a 200 litros

Por Raphael Ferrari

O

s primeiros depoimentos colhidos pela CPI dos Combustíveis apontam para fortes indícios de desvios de gasolina e óleo diesel da Garagem Municipal durante o governo do ex-prefeito Valdomiro Lopes (PSB), em Rio Preto. A comissão que investiga a denúncia na Câmara foi oficializada no fim do ano passado após o vereador Marco Rillo (PT) apresentar suspeita de que gasolina e óleo diesel foram retirados de bombas da garagem em galões e/ou tambores, destinado ao “consumo interno” da Secretaria de Serviços Gerais, mas que seriam desviados para uso de terceiros. O período das investigações é entre 2013 a 2016. A CPI já ouviu cinco testemunhas ligadas a pasta de Serviços Gerais e que tinham contato direto com o setor de abastecimento e distribuição de combustíveis. O depoimento que mais chamou a atenção da comissão foi o de Ricardo Racanicchi, servidor público municipal há 22 anos, que em 2014 atuou na Garagem Municipal, exercendo função de controle dos veículos. Consta em ata do depoimento dele que “os motoristas tinham autonomia para fazerem o abastecimento direto na Garagem Municipal, sem necessidade de requisição, e depois apresentavam a ele um ticket do abastecimento com a quantidade de litros abastecidos no veículo”. Ainda segundo o servidor não havia “um limite de abastecimento, podendo chegar a mais de um tanque por dia”, afirmou. No entanto, a revelação mais grave no depoimento

foi o fato de que em 2014 houve um consumo acima da média quando comparado aos anos anteriores. “De um consumo de 3 ou 4 litros de óleo diesel usados ao final do dia para a limpeza das máquinas, e que chegava a 15 litros por semana, subiu consideravelmente chegando a 200 litros em uma semana para o mesmo serviço de limpeza de máquinas, sem que houvesse alteração na quantidade de máquinas”, diz o servidor. Ainda segundo ele, depois da descoberta do uso “excessivo” decidiu-se “misturar detergente no óleo diesel como forma de diminuir o consumo”. O presidente da CPI, vereador Pedro Roberto Gomes (Patriota) afirma que existem fortes indícios de desvios por parte de funcionários no período. “Tem um indício muito forte de venda de combustível, não sabemos a quantidade. Neste contexto surgiu uma denúncia de um funcionário que estaria usando o carro para ir pra sua casa, nos finais de semana, a gente vai analisar o consumo deste veículo que ele utilizava. E vamos nos aprofundar um pouco mais e depois ouvir estas pessoas que estão sendo acusadas”, explicou Pedro. Ainda segundo o vereador, em outro depoimento foi revelado “que alguém ofertou combustível em um condomínio residencial”. A estratégia dos membros da CPI, que além de Pedro conta ainda com os vereadores Anderson Branco (PR) e Renato Pupo (PSD), é ouvir as pessoas citadas nos depoimentos. O vereador Marco Rillo acompanha de perto as in-

vestigações. Mesmo tendo sido o autor do pedido de abertura da CPI, Rillo acabou de fora após sorteio que definiu os membros da comissão. No entanto, ele forneceu uma série de documentos para os vereadores que comprovariam os desvios de combustível da Prefeitura. De acordo com Rillo, parte da gasolina e óleo diesel que deveriam abastecer o maquinário da Prefeitura, como máquinas de roçar grama e cortadeiras de asfalto; por exemplo, acabou servindo para abastecer, provavelmente, os veículos de funcionários. Este combustível não é destinado ao abastecimento da frota oficial de veículos. “A gasolina é tirada da bomba que a Prefeitura mantém e vai direto para vasilhames e colocados em recipientes. Não existe um tanque de gasolina como o dos postos que serve em automóveis”, explica. Para o petista, o que chama a atenção é o alto volume de combustíveis, no período entre 2013 a 2016, durante o governo do ex-prefeito. “Não tem controle do consumo interno”, diz. Além do servidor Ricardo Racanicchi foram ouvidos pela CPI José Antônio Bizão, servidor público há 32 anos, motorista que distribuía o diesel para a Usina de Asfalto e caminhões para outro pontos da cidade, Bruno Batista Neto, motorista terceirizado pela empresa Staffs, que abastecia cinco veículos que realizavam o serviço de tapa-buraco, José Peri, funcionário público municipal desde 1986, responsável por abastecer as roçadeiras dos funcionários que trabalhavam nas ruas e a funcionária Adriana Secco Brigatti.


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PolítiCa

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Por Raphael Ferrari

PolitiCando

cidades@gazetarp.com.br

HoloFote

Alex Pelicer/Gazeta de Rio Preto

Projeto que altera contrapartidas de loteadores causa novo impasse Pela proposta, Edinho exigiria serviços públicos por meio de decreto no valor de quase R$ 6 milhões; seis projetos aguardam votação

Por Raphael Ferrari

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Câmara de Rio Preto realiza na segunda-feira, dia 22, audiência pública para debater o polêmico projeto de lei do prefeito Edinho Araújo (MDB) que pede autorização dos vereadores para alterar, por decreto, as contrapartidas exigidas pela Prefeitura aos loteadores e construtoras beneficiadas com inclusão de áreas no perímetro urbano. Atualmente para o prefeito mudar o tipo de serviço ou obra por parte do loteador é preciso uma autorização do Legislativo por meio de aprovação de lei específica. O objetivo de Edinho é colocar fim ao impasse que se arrasta desde outubro do ano passado quando tenta aprovação de seis projetos que beneficiariam a cidade com obras públicas custeadas por loteadores, mas que sofrem resistência de determinados vereadores, entre eles Fábio Marcondes (PR). Por decreto, Edinho quer alterar leis de inclusão de áreas para construção de novos loteamentos aprovadas durante o governo do ex-prefeito Valdomiro Lopes (PSB), e que ele não conseguiu por meio de leis na Câmara. São contrapartidas como a revitalização da Swift, no valor de R$ 2 milhões, a cargo do Complexo Multi-Familiar Adelino Carareto, responsável por empreendimento imobiliário com 236 lotes, em área de 444 mil metros quadrados, também a reforma do Mercadão Municipal, a segunda etapa de revitalização do Calçadão, além de construções de creches e ciclovias. As contrapartidas estipuladas por Edinho por decreto somam quase R$ 6 milhões. O vereador Marco Rillo (PT) apresentou emenda ao projeto do prefeito que impede a tentativa dele de obter autorização sem a participação da Câmara. “Não adianta dizer que é transparência porque não tem. Tem que parar de fazer a Câmara um cartório. A Câmara só carimba o que eles querem”, disse.

Rillo também apresentou Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município, para que projetos de lei complementar que incluem áreas no perímetro urbano atendam requisitos pré-estabelecidos em lei específica de regramento das contrapartidas devidas pelo empreendedor. Segundo o parlamentar, “a contrapartida não pode ser de acordo com o que pensa o prefeito de plantão. Já existe um trabalho elaborado que resultou em uma fórmula para avaliação da contrapartida, porém, até a presente data essa questão não esta regulamentada por lei”, disse. Pela proposta do petista, um método já existente na Secretaria de Planejamento define qual o custo da contrapartida que o beneficiário das inclusões terá de reverter ao município. O presidente da Câmara Municipal Paulo Pauléra (PP) defende o projeto de Edinho. “O que estamos fazendo é dar autonomia ao prefeito, através de decreto, de regulamentar as leis que foram aprovadas anteriormente. As futuras (leis) vão vir com as regras atuais, inclusive como prevê a emenda do vereador Rillo”, diz Pauléra. O secretário de Governo, Jair Moretti, afirma que sem as contrapartidas pretendidas por Edinho, várias obras e serviços importantes não serão realizados. “Não se trata de um embate sobre quem tem mais poder, ou quem perde ou ganha. A Prefeitura trabalha para ter as contrapartidas constantes dos projetos, porque elas são muito importantes e estratégicos para o município, em várias áreas, e financiarão obras e projetos”, afirmou. A audiência que vai debater o projeto de Edinho, na segunda-feira, acontece as 9h30 horas, no 3º andar da Câmara Municipal.

Corre nos corredores políticos de Rio Preto que a tentativa do vereador Fábio Marcondes de implantar um novo hospital na região norte, administrado pelo HB e com apoio do poder público é puro jogo de cena. Marcondes pega carona no mandato do deputado federal Luiz Carlos Motta, do mesmo partido, o PR, para atrair holofotes para pautas que extrapolam as prerrogativas de um vereador. Um experiente político da cidade confidencializou que Marcondes quer “aparecer” com vistas ao seu projeto pessoal de ser candidato a prefeito.

PraÇa das ÁGuas

O vereador Zé da Academia foi até a Cidade da Criança onde gravou um vídeo publicado em suas redes sociais, em que alerta que recebeu várias denúncias de pais de crianças que após brincarem na Praça das Águas teriam ficado doentes. “Vários relatos de pais que informaram que os seus filhos pegaram virose após brincarem. Realizei o pedido do laudo da qualidade desta água, e pedi que suspendesse o uso da praça até que seja totalmente resolvida esta situação”, afirmou. No mesmo vídeo o vereador mostra que técnicos do Semae estavam no local verificando o caso.

atÉ Que enFim

Depois de quase um mês a Câmara aprovou projeto de Edinho que abre crédito adicional de R$ 4,7 milhões no orçamento da pasta de Educação. A aprovação vinha sendo adiada depois que o vereador Jorge Menezes apresentou emenda obrigando a Prefeitura detalhar como será gasto o valor.

sorriso larGo

Quem viu o vídeo divulgado pela Prefeitura em que Edinho recebe a notícia do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, de que a duplicação da BR-153 deverá ser inaugurada no início do ano que vem, notou o ar de alegria do prefeito. Não é para menos, 2020 é ano de eleições municipais e a entrega de uma obra tão importante, e que se arrasta há anos, potencializa o nome de Edinho na tentativa de uma nova reeleição para o cargo.

eleiÇÃo JÁ ComeÇou

Partidos políticos de Rio Preto estão de olho nas redes sociais. O objetivo é ver quais pessoas têm audiência em vídeos e posts em que criticam ou sugerem melhorias para a cidade. Muitos deles já se colocam como pré-candidatos a vereador no ano que vem. A lógica é simples: se milhares de pessoas assistem e curtem os vídeos, a tendência é que eles sejam populares, a ponto de traduzir a empatia em votos nas urnas.


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geral

Anac autoriza voos de Rio Preto para Brasília Viagens diárias devem começar a partir da segunda quinzena de outubro

Por Alex Pelicer

A

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a Passaredo Linhas Aéreas a fazer voos diários entre Rio Preto à Brasília, a partir da segunda quinzena de outubro. A companhia aérea deixou de atender o município em dezembro do ano passado após uma readequação da malha, mas manifestou interesse em retomar as atividades após o governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciar redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em fevereiro deste ano. Segundo consta na tabela de ‘voos planejados’ no portal da Anac, a princípio, a operação será retomado a partir do dia 27 de outubro. O voo 2275 decolaria de Rio Preto às 6h10, pousando em Brasília às 7h55. Já o voo de retorno, 2274, decolaria de Brasília às 20h55 e pousaria em Rio Preto às 23h55. A aeronave utilizada pela Passaredo será o ATR 72-500, com capacidade para transportar 68 passageiros. Entre os anos de 2010 e 2012, quando a companhia ainda voava com os jatos Embraer 145 e os turboélices Embraer 120, a Passaredo oferecia voos diários para Guarulhos e Brasília, mas depois de um ajuste na malha e reestruturação da frota, os voos se limitaram a apenas Ribeirão Preto. Além do novo destino, a companhia possui acordos operacionais com a Gol

Linhas Aéreas Inteligentes e Latam, o que possibilita aos passageiros opções de voos integrados. No dia 23 de dezembro do ano passado, após dez anos de atividades, a Passaredo vez o último voo entre Rio Preto a Ribeirão Preto. Na época, a companhia justificou readequação a malha viária. Atualmente Rio Preto conta com voos oferecidos pelas empresas da Azul Linhas Aéreas – para Campinas (aeroporto de Viracopos) e Cuiabá (MT) – e Latam – para São Paulo (tanto aeroporto de Congonhas e o internacional de Guarulhos). Apesar de o documento constar no portal da Anac, por meio de nota, a Passaredo não confirmou o retorno dos voos em Rio Preto.

Alex Pelicer/Gazeta de Rio Preto

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

ONG CONSCIÊNCIA RIO PRETO

CNPJ 12.878.483/0001-00

Convidamos os senhores sócios para a reunião de assembleia extraordinária que se realizará no dia 29 de abril de 2019 na sede social, situada na rua Marechal Deodoro da Fonseca, 31317º Andar - Sala 78 - Centro, São José do Rio Preto, em primeira convocação às 18h, nos termos do artigo 27 do Estatuto Social e em segunda convocação ás 19h, com a seguinte ordem do dia a) Votar a dissolução da associação; b) Outros assuntos de interesse geral. São José do Rio Preto, 18 de abril de 2019.

Henrique Morgado Casseb Administrador provisório


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SUPLEMENTO

esPeCial

rio Preto esporte Clube

completa 100 anos

de glórias e ídolos Fundado no dia 21 de abril de 1919, o Rio Preto Esporte Clube é a instituição mais tradicional da cidade e sempre teve papel importante na vida política e social do município. A galeria dos presidentes e diretores do Glorioso reúne empresários de sucesso e prefeitos. Raul Silva, Victor Britto Bastos, Anísio Haddad, Ulisses Jamil Cury, Philadelpho Gouvea Netto, Cenobelino de Barros Serra, Ernani Pires Domingues, Euphly Jalles, entre outros, uniram forças pelo clube. “O Rio Preto é o time mais antigo, o que leva o nome da cidade e isso é motivo de orgulho para toda a população”, disse o torcedor do Jacaré e memorialista do futebol, Rui Guimarães.

De pai para filho, paixão pelo Jacaré atravessa gerações Pág. 8

O gandula que virou executivo e vice-presidente do Jacaré Pág. 9

Conheça a trajetória de Ronaldão, o tetracampeão mundial do Jacaré Pág. 14


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Geral esPeCial SUPLEMENTO

De pai para filho, paixão pelo

Jacaré atravessa gerações Rio Preto Futebol Clube chega aos 100 anos e é um dos ícones históricos do futebol do interior paulista

Por Carlos Petrocilo

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Rio Preto Esporte Clube, que no domingo, dia 21, chega aos 100 anos, desperta um amor que atravessa gerações. Filho de Ulisses Jamil Cury, um dos maiores presidentes do Rio Preto, o empresário Ulisses Jamil Cury Filho aprendeu amar o Jacaré desde criança. Seu pai foi jogador nos anos 50 e 60 e presidente na grande conquista de acesso em 1963. É um privilégio torcer pelo Rio Preto, uma paixão verde e branca que toda nossa família tem”, disse o filho. Como dirigente, o pai Ulisses Cury foi quem comprou o terreno do estádio Anísio Haddad e também o grande idealizador do complexo de lojas, o Iboruna – empreendimento que garanta uma renda mensal ao clube. “Meu pai sempre me levava para o estádio, eu gostava muito de participar dos jogos. Desde 63, quando eu era garotinho, até 65, 66, eu sempre ia no Victor Brito Bastos”, disse Ulisses Jamil Cury Filho. “Já no estádio novo, nos anos 70, meu pai, como diretor

de futebol, e o Anísio Haddad (presidente) foram grandes responsáveis pelo título de 1963. Montaram um timaço maravilhoso sob comando do técnico Rubens Minelli (campeão brasileiro pelo Palmeiras, Internacional e São Paulo).” Márcio Haddad é filho do ex-presidente Anísio Haddad. O seu pai presidiu o Jacaré de 1969 até 1977 e dá nome ao estádio. “Nosso foco é ter uma base forte, torcida grande e patrocinadores fortes”, disse Márcio.

É um privilégio torcer pelo Rio Preto, uma paixão verde e branca que toda nossa família tem Ulisses Jamil Cury Filho

Ulisses Jamil Cury, com o filho, Ulissinho, e ao lado José Roberto Cannizza, no Estádio Victor Britto Bastos, nos anos 1960


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Geral esPeCial

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SUPLEMENTO

o gandula que virou executivo

e vice-presidente do Jacaré

Márcio Luiz Mendonça fala da paixão pelo Rio Preto Esporte Clube e a experiência de gandula no time de 1973 Por Carlos Petrocilo

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empresário rio-pretense Márcio Luiz Mendonça, de 58 anos, tem uma história de amor e gratidão com o Rio Preto Esporte Clube. Hoje, bancário aposentado, Mendonça foi gandula do timaço de 1973, comandado por Rubens Minelli. Logo depois foi contratado pelo clube para ser office-boy, com registro em carteira, aos 13 anos. E do Rio Preto EC alçou voo. Ele relembra da época. “Se tivesse condições financeiras, nem precisaria receber salário, pois era muito prazeroso estar junto com dirigentes de caráter ilibado e exemplo de pessoas. Tive o privilégio de conviver com a comissão técnica e atletas do mais alto nível técnico e exemplares na conduta”, conta Márcio. O time de 1973 era uma grande família, segundo Mendonça. No comando estavam os dirigentes Anísio Haddad, Miguel Chalella, Farid Maluf e Ulisses Jamil Cury e no comando do futebol João Chalella, Valdomiro Mazzocato e Roberto Choeiri, diretores e responsáveis pela base. Como gerente da sede, Rubens Renato Dorti, o Rubinho. Mendonça trabalhou na sede do Jacaré até 1975. Depois foi contratado para trabalhar nas empresas de Anísio e Waldemar Haddad. “O Rio Preto foi uma escola para mim e depois ao passar pelas empresas do Anísio e do Waldemar Haddad, me preparei para assumir minha carreira futura de bancário e executivo. Minha eterna gratidão ao Rio Preto e a família Haddad”. Ele destaca o time 1973 como um dos melhores do Jacaré. Bussada (Gilson), Edvaldo, Jarbas e Carlos na Zaga, Tula (irmão do Zé Maria do Corinthians e Seleção e do Tuta da Ponte Preta), Tino, Dante e Nei, Vilson Tadei, Pitanga e Caravetti. Técnico Rubens Minelli e preparador físico Luis Flavio Buongermino. Ele foi o gandula do time. O time de 1973 foi o grande campeão do Torneio Paulista de Seleção (atual Série A-2). Fã de carteirinha de Vilson Tadei e de Bussada, ele destaca os dois como grandes jogadores daquela época. “Eram agregadores, companheiros e líderes, exemplos de formação e oportunidades aos jovens

atletas”. Mendonça acredita que as décadas de 60 e 70 foram Gloriosas em todos os aspectos. Dirigentes exemplares, conquistas importantes, inauguração do estádio Anísio Haddad, grandes jogadores.

Tal pai, tal filho

Márcio Mendonça toca num assunto que é unanimidade no Rio Preto Esporte Clube. As famílias Jamil Cury e Haddad comandaram com maestria o comando do clube, em suas épocas. E por que não ter essa dobradinha agora? “É o sonho de todo rio -pretense ter no comando do clube e nas duas presidências, Marcio Anísio Haddad e Ulisses Jamil Cury Filho, pois resgataríamos com certeza as passagens irretocáveis de seus pais, colocando o clube com planejamento, credibilidade e gestão nas primeiras divisões do futebol brasileiro”. Passados cinco anos da saída do ex-presidente

Vergilio Dalla Pria Neto do clube e com um novo ciclo tendo se iniciado, Mendonça vê que é necessário persistir sistematicamente na profissionalização, tanto na área administrativa, como no futebol. “É preciso uma gestão descentralizadora, com colegiado, onde todos os grandes sangues verdes possam participar”. Um dos clubes maios ricos do país, com estádio próprio e receitas, o Rio Preto EC é exemplo, mas, por enquanto, só fora das quatro linhas. “Precisamos acertar o futebol. Dentro de campo. Traçar como objetivo o A-1, Campeonato Brasileiro e Copa Paulista, pois somente com calendário anual teremos sucesso. Contratando de imediato após este planejamento um gerente, um diretor de futebol e focar na base. A mensagem preconizada pelo Márcio Haddad sempre foi de ter base, torcida grande e patrocinadores fortes. É em cima disso que precisamos avançar”.

Márcio Luiz Mendonça, empresário rio-pretense


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diretoria aposta na

revitalização do estádio

Rumo ao centenário, ex-presidente Suélio Ribeiro articula melhorias e time conquista acesso à Série A-2 Por Carlos Petrocilo

Alex Pelicer/Gazeta de Rio Preto

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epois de três décadas na presidência do Rio Preto, Vergíllio Dalla Pria Neto sofreu impeachment no ano de 2014 em uma articulação de José Eduardo Rodrigues, atual mandatário do Rio Preto. Fábio Renato sucedeu Dalla Pria por poucos meses, uma espécie de tampão, até que o empresário Suélio Ribeiro assumiria a presidência em julho de 2015. O Rio Preto deixava de ter uma gestão centralizadora. Ribeiro tinha como vices Márcio Anísio Haddad, Ulisses Jamil Cury Filho, José Luis Franzotti, Márcio Luiz Mendonça, Sebastião Dias Filho, Denílson Lugui, Márcio Marcassa Júnior, Sidney Oliva, Shirtes Pereira, Junior Badan e José Eduardo Rodrigues. Carismático e apaixonado pelo Jacaré, Suélio esteve à frente da campanha do acesso de 2016. Na ocasião, Júnior Badan, o diretor de futebol ganhou carta branca para montar o que time, que subiu à Série A-2 de 2017. O principal legado de Ribeiro, no entanto, foi a revitalização no estádio Anísio Haddad. No total, fo-

ram instaladas mais de duas mil cadeiras no setor das cativas, banheiros reformados e instalação de placar eletrônico. “O Riopretão é o cartão de visita do nosso clube. Eu sonhava com essa reforma, e a diretoria batalhou muito”, disse Ribeiro. A reforma, segundo a diretoria, custou total de R$ 100 mil. Só as 2.270 cadeiras, nas cores verde e branca, custaram R$ 80 mil. Valeu a pena. O novo Riopretão

recebeu jogos do Palmeiras e do São Paulo. Além do acesso, o futebol feminino, comando pelo casal Doroteia Oliveira e Chicão Reguera, levantou a taça de campeão brasileiro de 2015 e do Paulistão de 2016 e de 2017 – esse último com uma vitória histórica por 3 a 1 em plena Vila Belmiro. O time viria ser uma potência, o segundo do ranking nacional da CBF, no entanto, o atual presidente José Eduardo Rodrigues rompeu a parceria.


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A IMPPERIAL SE ORGULHA DE FAZER PARTE DESTES 100 ANOS DE HISTÓRIA!

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as boas recordações

do Glorioso

Alex Pelicer/Gazeta de Rio Preto

Gazeta de Rio Preto convida jornalistas para relembrarem histórias pessoais que possuem com o Jacaré Por Carlos Petrocilo

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osé Luís Rey, 63 anos, que está escrevendo o livro dos 100 anos do Jacaré, acompanhava o pai, quando criança em partidas disputadas no estádio Victor Brito Bastos, o “Fortim da Vila”, no bairro Redentora. “Com oito anos, me lembro de ter assistido a final da Segunda Divisão de 1963/64 contra o Hepacaré de Lorena, com o Rio Preto sagrando-se campeão e conquistando o acesso. Acho que sou rio-pretense por influência do meu pai, Luís Rey”. Segundo ele, os times mais marcantes foram aqueles treinados pelo Carlos Alberto Silva (em 1971) e pelo Rubens Minelli (em 1973). “No primeiro caso, batemos na trave do acesso, no pentagonal, disputado no Parque Antárctica, em São Paulo. No de 73, ganhamos o Torneio de Seleção, mas por uma manobra da Federação Paulista de Futebol fomos promovidos ao “Paulistinha” em vez do Paulistão. Também foi importante, é claro, o time treinado pelo Luciano Dias, em 2007, quando subimos para a Série A-1. Infelizmente caindo já no ano seguinte por falta de experiência. Era muito bom assistir aos jogos pendurado no alambrado do Riopretão, marcando o bandeirinha”.

Desde a inauguração

João Roberto Gonçalves, de 62 anos, se encantou pelo Rio Preto Esporte Clube no final dos anos 1960, quando assistiu um jogo no Victor Brito

Bastos. Acompanhado do pai João Kateto e do avô Adolfo Leão, estava presente na inauguração do estádio Anísio Hadadd e também no jogo de maior público até hoje do Riopretão, diante do Grêmio Catanduvense. “Foi o nosso maior rival dos anos 1970. O jogo contou com mais de 20 mil torcedores. Vibrei muito também com o time de 1971 de Nei, Pitanga, Jarbas, Tino”. Gonçalves relembra das finais no Parque Antarctica, quando os jogos eram no mesmo horário da Voz do Brasil. “Não dava para acompanhar e a Rádio Independência fazia os jogos e retransmitia nos altos falantes na Galeria Bassitt. Os torcedores se aglomeravam nas esquinas da Bernardino de Campos com a Marechal para escutar os jogos. Muitas saudade de Carlos Alberto Silva, Minelli, Serafim Corrêa e outros tantos. Saudade até do tempo que invadíamos Catanduva e éramos recebidos a bala. Passam os jogadores, técnicos e dirigentes, mas não passa o amor pelo clube. Parabéns Glorioso”. O divulgador artístico, Manoel Prado Neto, o Manezinho Prado, 64 anos, filho do radialista rio -pretense Amílcar Prado, autor da coluna esportiva “Papo do Jacaré”, conta com entusiasmo sua história com o clube. “Comecei a torcer para o Rio Preto aos oito anos, levado nas primeiras partidas pelo meu pai, inclusive como mascote e depois já indo só com os amigos pela proximidade do antigo estádio Victor Bastos, o Fortim da Vila, na Redentora. Lembro-

me de um jogo amistoso contra o Palmeiras neste estádio, que veio inclusive o grande Ademir da Guia, recém contratado junto ao Bangu. Daí por diante a paixão só continuou”. Manezinho diz que o time que marcou época na sua opinião foi o de 1971, que foi treinado pelo técnico Carlos Alberto Silva. Dois jogadores lhe chamaram atenção pela categoria: Nei, meia, e Dante, centroavante. “Meu pai, que foi jornalista e radialista sempre teve uma ligação forte com o Rio Preto, acompanhava treinos, jogos. Tinha uma coluna nos jornais, o Papo do Jacaré. Participou também nos programas da TV Rio Preto, hoje Rede Record. O Programa era Sala dos Esportes, que também participavam os saudosos Caio Plínio, Alexandre Macedo, Anísio Nicolli e Emerson Sumariva”. Adib Muanis Júnior, 57, tem o Corinthians como sua grande paixão, mas, por influência do próprio Rey e do jornalista Mário Soler e de Fernando Buchala, nos anos 80/90 pegou gosto pelo Rio Preto. “Era uma época que o time disputou o acesso com grandes chances de subir. Os jogos lotavam o Riopretão, estádio que tem uma história muito bonita, erguido pela paixão de seus torcedores mais tradicionais. Depois, gostava muito de assistir aos jogos nas manhãs de domingo. O estádio era o ponto de encontro dos amigos. O Rey gostava de ficar no alambrado pra xingar juiz e bandeirinha. Numa dessas, levou um golpe de cassetete na mão. Torço para que o Rio Preto siga disputando os campeonatos com garra e muita vontade, de olho no acesso à A-1”.


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meninas driblam

preconceito e esbanjam talento Em 2015, equipe feminina do Jacaré foi campeã do Campeonato Brasileiro Por Raphael Ferrari

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Leandro Martins/ Allsport

urante os 100 anos, os torcedores do Rio Preto Esporte Clube viram o quanto a equipe feminina conquistou espaço em campeonatos importantes como o Paulista e o Brasileirão. A maior conquista, sem dúvida, foi o título de Campeonato Brasileiro, em 2015. A equipe ao erguer a taça da competição mostrou o quanto o futebol feminino pode ser resignificado a partir da chave do empoderamento. A conquista começou a ser desenhada após a vitória no estádio Anísio Haddad, em cima do forte São José, por 1 a 0. As guerreiras foram então até a cidade da equipe rival, São José dos Campos, e com um empate por 1 a 1 garantiram a conquista inédita para o clube e, claro, para Rio Preto. Em 2018, a equipe buscou o bicampeonato da competição ao disputar a final contra o poderoso Corinthians. O título não veio, mas a imagem de time valente e de chegada garantiu a áurea do futebol feminino de Rio Preto perante a imprensa esportiva do país. O futebol feminino do Rio Preto foi tão reverenciado a

ponto de ser um dos mais premiados. A direção da equipe é feita por Dorotéia e pelo marido dela, Chicão Reguera, que foi o técnico da equipe feminina do Jacaré. Mas, no

final de 2018, diretoria e time foram embora, pertencem hoje a Ponte Preta. Talvez seja essa a nota mais triste do clube ao longo dos 100 anos.


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ronaldão, o tetracampeão

mundial do Jacaré

Zagueiro da equipe tricolor paulista, na década de 1990, começou carreira no Rio Preto Esporte Clube Por Carlos Petrocilo

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onaldo Rodrigues de Jesus ou simplesmente Ronaldão. O zagueiro de porte físico avantajado que ganhou fama ao conquistar inúmeros títulos pelo São Paulo, na década de 90, sob o comando de Telê Santana, começou sua carreira como jogador profissional no Rio Preto EC. “O Rio Preto EC significa o início da minha vida como jogador de futebol, isto tem uma importância muito grande na minha vida e sempre será lembrado”, comentou o atleta que ganhou o tetracampeonato com a seleção brasileira, em 1994, nos Estados Unidos. Ronaldão jogou também no Flamengo, Santos e no Japão. Ele comenta sua chegada ao clube e seu início de carreira. “Fui parar no Rio Preto através de um primo do senhor Morais, que morava em São Bernardo do Campo. Ele me viu jogando lá e me convidou para fazer um teste no Rio Preto. Eu aceitei e depois de três dias já me aprovaram. Isso foi em maio de 1983. Começava ai a minha história no Rio Preto EC. Joguei até outubro de 1985. No profissional, o nosso técnico era o Valter Zaparoli. Ele subiu eu, o Edinho e o Cléber para jogar no profissional. Éramos do Júnior. Isto nos deu muita moral para seguirmos como titulares. O resultado foi que fomos os três para o São Paulo FC”. Após ficar como titular no ano de 1985, ele seguiu com os dois companheiros para o São Paulo FC. Dos três, só Ronaldão permaneceu no São Paulo. Os outros dois atletas voltaram para o Rio Preto e se-

guiram outros caminhos. Edinho foi para o Atlético Paranaense e Cléber para o Bahia. “Segui minha vida no São Paulo FC, onde fiquei por oito anos, vivendo e fazendo parte dos momentos mais marcantes da

história do clube, em títulos. Depois fui para a seleção brasileira, fui campeão mundial em 94 e segui jogando, no Japão, Flamengo, Santos, encerrando na Ponte Preta”.

Campeão brasileiro pelo Grêmio (1981) e mexicano pelo Monterrey (1986), o atual técnico do Gama, Vilson Tadei começou sua carreira de jogador defendendo a camisa do Rio Preto Esporte Clube, em janeiro de 1971. Com 16 anos, Tadei foi trazido de Urupês por Miguel Chalella, então diretor do clube, na época. Jogou sete anos no clube, onde foi campeão do Paulista de 1973, sendo vendido para o Barretos, em 1977. “O Chalelão foi a Urupês e perguntou se tinha algum menino bom de bola pra fazer teste no Rio Preto. Falaram meu nome pra ele e fui fazer os testes, em duas oportunidades, e ficou acertado que iniciaria em janeiro de 71, juntamente com os profissionais. Tempo bom”, relembra Tadei, que no próximo sábado (20) comanda o Gama diante do Braziliense, na disputa do título do Campeonato Brasiliense. Na partida de ida deu Gama, por 3 a 1. Da época de Rio Preto, Tadei recorda-se dos treinos fortes, uma das suas marcas até hoje. “Subia e descia as escadas da arquibancada correndo e treinava, treinava muito. E coloco isso em ação até hoje com meus jogadores. Sempre fui determinado. Trabalhava forte. Uma das coisas que considero é o preparo físico. Quando se tem técnica e preparo físico nin-

guém segura. Passo isso para os jogadores até hoje”. No Rio Preto teve como técnicos Carlos Alberto Silva, Florial Garro, Rubens Minelli, Jacinto Angeloni, Manoel Mesquita (Mané), Wilson Francisco Alves e Pinho. “Nos dois testes que fiz quem me passou foi o professor Aldemar”. Como fato marcante, ele destaca o título de 1973, que deu vaga ao clube para disputar o Paulistão. “Mesmo sem os grandes, disputamos um Paulistão, foi muito importante para a época”. E foi o seu primeiro técnico, Carlos Alberto Silva que o levou para o São Paulo, em 1978. “Já tinha trabalhado com ele, no Rio Preto, no início da minha carreira, e conhecia o meu trabalho. Isso foi após a excursão da seleção de novos que fizemos pela Ásia. Depois fiz carreira em grandes clubes e campeão em vários. Devo muito ao Rio Preto por tudo isso. Sou muito grato. Foi onde iniciei minha carreira e tenho um carinho especial. É, sem dúvida, o time do meu coração”. Sobre o clube do coração, Tadei diz que ainda tem um sonho de trabalhar no clube. “Penso ainda em trabalhar no Rio Preto, tenho esse desejo. Quero parabenizar o clube pelos seus 100 anos e que venham mais 100. O clube tem uma estrutura

invejável e vai, sem dúvida, voltar para a primeira divisão, por que merece e tem todas as condições para isso”.

Vilson tadei: força e técnica reunida


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‘temos muito o que comemorar’,

diz José eduardo rodrigues Atual presidente do Rio Preto Futebol Clube é conselheiro da agremiação esportiva há 47 anos

Por Alex Pelicer

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atual presidente do Rio Preto Esporte Clube, José Eduardo Rodrigues, é conselheiro há 47 anos e como sempre diz “sangue verde já na barriga da mãe”. Ele relembra da retomada do clube, quando no final de 2014, ao lado de outros seis grandes rio-pretenses a maior mudança na recente história do eterno Jacaré. “Salvamos o clube e seu patrimônio de uma obscura, camuflada e pré-contratada venda de nosso estádio, com a promessa de construção de uma nova casa, um novo estádio, em Bady Bassitt, pura fumaça. Sem falsa modéstia, não fosse a minha pronta intervenção saneadora, ao lado de Nelson Caires, Sidney Oliva, Shirtes Pereira, Guimarães Ortega, Fábio Renato e do grande Riopretense, protagonista maior dessa grande mudança, Itamar Rubens Malvezzi, presidente do Conselho Deliberativo, juntos evitamos a continuidade e perenidade no poder e a eternização, daquele que nefastamente ocupou esse cargo por 33 longos e tenebrosos anos. Não fosse essa intervenção saneadora certamente não estaríamos hoje comemorando os 100 anos de vida, de existência. Já teríamos

deixado de existir. Por isso, é hora de comemorar”. Rodrigues falou também que nesta revolução, o Grupo dos 7, como ficou conhecido, teve o apoio fundamental de grandes companheiros que se associaram a esse espírito de mudança. “Preocupados com o rumo que o clube estava tomando. São eles: Sebastião Dias Filho, Dimas Fernandes, João Gil, Felipe Rosa Neto, Luiz Canizza, Denilson Lugui, Márcio Haddad, Ulisses Jamil Cury, José Luiz Franzotti e outros notáveis grandes companheiros, que ao lado do nosso presidente de honra, Gumercindo de Seta, de Júnior Badan, Marco Feitosa, Gustavo Escobar, Basilides Basso , Eduardo Nicolau e de vários rio -pretenses autênticos, propiciaram a maior limpeza da existência desse clube. Foi uma verdadeira faxina moral feita no Rio Preto Esporte Clube”. O presidente do Jacaré reforça o compromisso com o clube e seus torcedores. “Estamos nos preparando para grandes desafios que se aproximam. E a mudança no nosso estatuto foi providencial. Somente o Rio Preto e mais dois times no Brasil possuem o estatuto que pre-

vê que o mandato da presidência tenha a duração de 2 anos. Com a possibilidade de só uma reeleição por mais dois. Isso é para evitar a perenidade de pessoas no poder. O revezamento no poder é positivo. Revezam-se idéias, revezam-se métodos de gestão, visões administrativas. E dessa forma, dois anos é o tempo suficiente para que cada companheiro deixar sua marca, suas iniciativas e estilo administrativo, movidos principalmente por uma visão de futuro”.


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FREDERICO TEBAR fred@fredericotebar.com.br

Fotos: Leandro Augusto

PAIXÃO DE CRISTO A tradicional encenação teatral Paixão de Cristo ocorrida na parte externa da Igreja Basílica será nesta sexta-feira (dia 19), às 20h, aberta ao público. Trata-se de uma das maiores apresentações artísticas em espaço aberto da cidade: público estimado em três mil pessoas e 70 artistas envolvidos no elenco, entre atores, músicos e bailarinos. A direção é assinada por João Paulo Rillo e Marlon Morelli. TEATRO Os atores Virginia Cavendish, Nelson Baskerville e Maria Manoella estarão em Rio Preto neste final de semana com o espetáculo “O Rio”. O drama retrata a solidão e a expectativa de um homem que subordinou sua busca pelo amor perfeito. Serão duas sessões, sexta-feira e sábado, às 20h, no Teatro Sesi. O ingresso é gratuito. Para retirá-lo basta entrar no site www. riopreto.sesisp.org.br.

*No espetáculo, Paulo Gustavo celebra a relação especial com sua mãe cantando canções que marcaram sua vida e claro, contando histórias divertidas entre eles. Ele cantará músicas de Noel Rosa, Pixinguinha, Ary Barroso, Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Preta Gil, Anitta e Ludmilla.

Valter e Aline Passos, organizadores do Top of Mind realizado com sucesso na semana passada

*A apresentação será às 20 horas, no Centro Regional de Eventos. A pré-venda dos convites já está sendo realizada por meio do site www. ingressodigital.com. *Paulo Gustavo esteve em Rio Preto em outubro de 2017 com seu outro espetáculo, “Minha Mãe é uma Peça”. Na oportunidade o humorista lotou o Centro Regional de Eventos.

VEM AÍ... A avenida JK ganhará uma churrascaria de primeira linha. A Mestrin Steak House nasce sob o comando da empresária Celni Gouveia. A unidade de Rio Preto será o ponto de partida para um projeto de expansão por meio do franchising. A inauguração está marcada para o dia 14 de maio, com festa das boas e presença confirmada da modelo, Bárbara Evans. INAUGURAÇÃO Georgia Paulino marcou para o dia 7 de maio, a inauguração da nova sede da Slaviti, agora em imponente prédio na avenida JK. A empresa é voltada para locação de utensílios para festas de pequeno, médio e grande porte. A noite reunirá festeiros de plantão e os principais decoradores da região.

FILHO DA MÃE *O humorista Paulo Gustavo, um dos mais famosos do Brasil, já tem data para voltar a Rio Preto. Ele estará aqui dia 8 de junho, com seu novo show “Filho da Mãe”, em que contracena com sua mãe, a atriz, Déa Lucia.

O médico nutrólogo Júlio Palazzo Mello entre os premiados no Top of Mind. Na foto, com a esposa Alcineia Mello

SAVE THE DATE A tradicional Noite Empresarial com Entrega do Prêmio Acirp 2019 já tem data marcada. Será no dia 30 de agosto. Por mais um ano, todo o planejamento do evento leva a chancela de Wander Ferreira Junnior, que nesta edição abre oficialmente as comemorações dos 100 anos da Acirp - que serão completados em 17 de outubro de 2020 - e fecha a gestão do presidente Paulo Sader, que entrega o posto ao sucessor em março do ano que vem.


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Fotos: Leandro Augusto

PÁsCoa A Campanha de Páscoa do Riopreto Shopping deste ano está recheada de atrações especiais, com oficinas criativas, intervenções e parque temático. A grande atração é a montanha russa Super Dino para as crianças e adultos passearem entre a decoração e entrarem no clima da Páscoa. O ingresso custa R$10. XtraVaGanZa Considerado um dos principais promoters do interior, Guilherme Chacra Villela entra em cena neste final de semana com a “Xtravaganza Party”, famosa balada de música eletrônica realizada no sábado (dia 20) em Araçatuba, para onde vão muitos rio-pretenses. na CaPital Alessandro e Déa Acayaba de Toledo armam festão para comemorar o primeiro aniversário do filho Bento, dia 4 de maio, no buffet Praça Pitangueira. O espaço escolhido para a festa, no bairro Moema, em São Paulo, tem 8 mil m² e mais de cinquenta atrações. A decoração será toda inspirada no Rei Leão. Os amigos rio-pretenses já confirmaram presença maciça. BomBando O Bar Ato, inaugurado recentemente e já desfrutando de grande audiência ala jovem da cidade, registrou um público recorde de 900 pessoas no último domingo (14). Na ocasião a primeira final do Paulistão 2019 foi transmitida via telões. Neste final de semana a casa promete repetir o mesmo sucesso.

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on Fire *O projeto On Fire Music, de Barbara Brunca e Taty Betin, caiu no gosto dos amantes da música eletrônica. A dupla de DJs tem se apresentado em diversos estados brasileiros. Em Rio Preto, a primeira apresentação deste ano delas será no dia 31 de maio durante a festa Anti Amor, que também terá como atrações os cantores Gustavo Mioto e Ferrugem.

Renato e Luciana Secches de Freitas também no topo da pesquisa de opinião pública realizada pela Melhores & Cia.

Mazinho e Vanessa Melo recebem prêmio pelo destaque das óticas Diniz em Rio Preto

*A noitada regada a sertanejo, eletrônico e samba será no Recinto de Exposições, com três espaços: Área Vip (R$ 70), Camarote Open Bar e Open Food (R$ 200) e Lounge para 10 pessoas (R$2.500). Você pode comprar o convite no estande do evento no Riopreto Shopping, na loja Landscapes ou no site www.guicheweb.com.br. talK sHoW Adriana Neves, Consuelo Braz, Lena Bernardo e Wanessa Borim serão as convidadas especiais para o Talk Show promovido pelo grupo Mulheres do Brasil na próxima terça-feira (dia 23), no Senac. A ideia e que este quarteto inspirador compartilhe suas experiências pessoas e profissionais com a plateia presente. A inscrição é gratuita e pode ser feita www.sympla.com.br. ButeCando Atenção, butequeiros de plantão, o concurso Comida di Buteco já começou. São 15 bares – 12 de Rio Preto e três de Mirassol - na disputa pelo título de melhor “buteco” da cidade. Neste ano, cada petisco concorrente será vendido pelo valor de R$ 20, em alusão aos 20 anos da competição. A disputa segue até 5 de maio e leva em conta o sabor do petisco, atendimento, higiene do estabelecimento e temperatura da bebida.


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cultura Show da Banda Mais Bonita da Cidade será nesta quinta-feira, dia 18, no Sesc Em Rio Preto, apresentação gratuita faz parte do projeto Sonora [+] e terá início a partir das 21h Da Redação

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ompletando 10 anos de estrada neste ano, A Banda Mais Bonita da Cidade faz show gratuito na Comedoria do Sesc Rio Preto pelo projeto Sonora [+], nesta quinta-feira, dia 18, a partir das 21h. Além do show, o projeto tem início às 19h com discotecagem, intervenção artística visual, oficina, feira independente e espetáculo de dança, culminando em uma celebração impulsionada pela apresentação da banda que encerra a noite. Formada em 2009, da vontade de reinterpretar as canções feitas pelos amigos e poetas curitibanos, A Banda Mais Bonita da Cidade viu sua carreira tomar proporções inesperadas após o estouro do clipe da canção “Oração” em 2011. Com dois álbuns (Canções Que Vão Morrer No Ar e O Mais Feliz da Vida) e um DVD (Ao Vivo no Cine Jóia) lançados, atualmente a banda está na turnê do seu terceiro disco de estúdio (De Cima do Mundo Eu Vi o Tempo). Ultrapassando meio milhão de seguidores no Facebook, 40 milhões de visualizações nos vídeos de seu canal do YouTube e shows marcados pela celebração emocionada de seu público, A Banda Mais Bonita da Cidade vêm se consolidando cada vez mais como parte importante da música brasileira atual.

SERVIÇO Show: A Banda Mais Bonita da Cidade Dia e horários: quinta-feira, dia 18, às 19h tem início o projeto Sonora [+] e a apresentação da banda será às 21h Local: Sesc Rio Preto Entrada gratuita Mais informações: www.sescsp.org.br/riopreto


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