Revista Segurança Eletrônica - Edição 42 - Julho de 2020

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Revista Segurança Eletrônica | Edição 42

www.revistasegurancaeletronica.com.br

EM FOCO

Segware

Luciano Moraes CEO

Expansão EM FOCO

SegurPro

Heitor Salvador

Julho

CEO

SEGWARE INAUGURA UNIDADE EM SÃO PAULO


Câmera Térmica Dahua Technology para medição de temperatura corporal Rapidez

Precisão

Sem contato físico

A Dahua Technology lança a mais recente câmera térmica da indústria, capaz de medir a temperatura corporal com alta precisão de ± 0,3°C(com uso do dispositivo Black Body). Com algoritmo de IA integrado, a câmera tem a capacidade de medir a temperatura de várias pessoas a uma distância de até 3 metros, permitindo acesso rápido e sem contato físico.


Solução indicada para Aeroportos • Bancos • Cidades • Estações de Energia • Estacionamentos • Estádios & Eventos • Fábricas • Hotéis & Restaurantes • Prédios Corporativos • Prisões • Hospitais • Universidades • Varejos

Aplicação Tradicional Termômetro Pistola

5.000 pessoas

5 horas

Imagine uma estação de trem com cinco mil pessoas. Utilizando um termômetro do tipo pistola, seriam necessárias quase cinco horas para medir a temperatura de todos.

Aplicação Inteligente by Dahua Technology com alta precisão +/-0,3º Tecnologia Dahua Technology

5.000 pessoas

30 minutos

Nossa câmera térmica reduz esse processo para trinta minutos apenas, lendo a temperatura de até 3 pessoas por segundo.

As Câmeras Térmicas doadas pela Dahua Technology ajudaram a diminuir o avanço do COVID-19 na China. Assista o vídeo usando a hashtag abaixo no You Tube.

#DahuaProtegeOmundo

Ajuda a reduzir o avanço do COVID-19 www.dahuasecurity.com


Editorial

Crescimento do mercado de segurança

O

em meio a pandemia

mercado mundial de tecnologia e serviços de segurança chegará a um faturamento de US$ 250 bilhões em 2020, e acreditase que grande parte desse montante será movimentado por soluções que irão auxiliar a sociedade e o planeta no período da pandemia do coronavírus e na retomada do pós-quarentena, segundo a consultoria alemã de pesquisa independente, Statista. Temos visto essa previsão se concretizar no Brasil. A Dahua, por exemplo, registrou apenas no mês de maio um aumento de 374% no faturamento de câmeras térmicas e outras soluções, o que representa um ganho de R$ 27.3 milhões em apenas 30 dias. O que tem feito esses números subirem em grande parte do mercado de segurança é a alta procura por soluções que auxiliam na manutenção da saúde e o bem-estar das pessoas. Totens de medição de temperatura, controle de acesso por reconhecimento facial, câmeras com contagem de pessoas, câmeras termográficas, softwares com inteligência artificial, câmeras que identificam quando uma pessoa está ou não usando máscaras, entre outras soluções. Junto com a Covid-19, veio também uma nova forma de fazer segurança. Equipamentos que antes eram usados para determinadas funções de vigilância, agora ganharam novas aplicabilidades, o que mostrou a agilidade do mercado em se adaptar a um novo cenário e se reinventar. O mundo como o conhecíamos antes provavelmente nunca mais voltará. A pandemia acertou em cheio a todos, de forma global, mas cabe aos profissionais de segurança utilizarem de estratégias, planejamentos e versatilidade para conquistar essa nova demanda do mercado, que está disponível para ser explorada. SE

Ano 4 | N° 42 | Julho de 2020

Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Alexandre Chaves Fernando Só e Silva Luciano Caruso Marcos Serafim Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval

Fernanda Ferreira Editora

financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online

R. Narciso Sturlini, 302 - Osasco - SP, CEP 06018-090 -Torre do Paço - Sala 511

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11. 9 7078.4460 www.revistasegurançaeletronica.com.br revistasegurancaeletronica 04

Impressão: Gráfica Mundo



REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário 08.

NOVIDADES

FAAC | p. 08 FAAC adquire parte dos negócios da ASSA ABLOY ZKTeco | p. 10 ZKTeco realiza novas integrações com a Seventh e a Invenzi Hikvision | p. 12 Tecnologia de vídeo inteligente ajuda a gerenciar a densidade da multidão e a manter o distanciamento social ISC Brasil | p. 15 ISC BRASIL é adiada para 2021

16.

DESTAQUE

Dahua | p. 16 Dahua lança solução de segurança que ajuda setor de varejo a proteger pessoas e a viabilidade dos negócios Bosch Security | p. 18 Soluções Bosch ajudam a proteger vidas em tempos de pandemia

22.

CASE DE SUCESSO

Arena das Dunas | p. 22 Arena das Dunas utiliza solução termográfica para detecção de temperatura e utilização de máscara de proteção.

24.

EM FOCO

Luciano Moraes – Segware | p. 24 Segware abre mais uma unidade, agora no estado de São Paulo Natan Milman – HiCorp | p. 29 Divisão de segurança eletrônica da All Nations passa a ter nome próprio e estrutura exclusiva Heitor Salvador – SegurPro | p. 34 Covid-19 e o novo normal para o mercado de segurança Rafael Vieira – 3R Network | p. 40 Distribuidora chega ao mercado de segurança com soluções de rádio comunicação.

06

40.

ARTIGO

Covid-19 e a Tecnologia em Segurança | p. 44



Novidades

FAAC

FAAC adquire parte dos negócios da ASSA ABLOY

Com esta transação, a FAAC aumenta seus planos tecnológicos, de know-how e desenvolvimento de produtos e se torna um dos principais players da indústria de Portas Automáticas de Pedestres na Europa

A

FAAC assinou um contrato vinculativo para o qual comprará da ASSA ABLOY partes do Agta Record Group, juntamente com alguns de suas subsidiárias diretas que atuam no segmento de portas automáticas para pedestres (APD) e portas rápidas (HSD). Especificamente, a FAAC adquiriu da ASSA ABLOY as subsidiárias diretas na França e no Reino Unido, as empresas que operam sob a marca RECORD na Holanda, Áustria, Hungria, Eslovênia e o direito à distribuição exclusiva de produtos Agta Record sob as marcas Agta Record na Finlândia, República Tcheca e Islândia. A receita anual total do negócio adquirido é de aproximadamente 93 milhões de euros e 600 funcionários que trarão ao Grupo FAAC seu conhecimento específico sobre o segmento de portas automáticas para pedestres, incluindo P&D, fabricação, vendas e marketing, instalação e serviço pós-venda para toda a gama de produtos (deslizantes, giro, hermética, rotativo, dobrável e de alta velocidade). O preço de compra para os ativos adquiridos é de 100 milhões de euros, em dinheiro e sem dívidas. “Estamos empolgados por termos concluído esta aquisição, que é a maior e mais complexa da história da FAAC, e isso confirma a estratégia de longo prazo do grupo e de seus acionistas, que é fortemente dedicada ao crescimento e melhoria das condições de todos os interessados, começando com a seus funcionários e clientes”, disse Andrea Marcellan, CEO da FAAC. Com esta aquisição, a FAAC adquire um dos maiores players europeus no segmento de portas automáticas e, graças a isso, 08

+ os planos de desenvolvimento de know-how tecnológico e de produtos irão acelerar significativamente. Na fase de análise, foram identificadas sinergias significativas em nível geográfico, tecnológico e industrial, que contribuirão para a criação de valor a longo prazo. “A aquisição foi totalmente financiada com recursos próprios, o que confirma a extraordinária capacidade da empresa de gerar caixa, mesmo em momentos de crise econômica global, e de continuar e possivelmente intensificar nossa atividade de aquisição através do uso de alavancas e fontes alternativas de financiamento disponibilizadas pelos mercados”, falou Andrea Moschetti, Presidente da FAAC. “Com esta aquisição, a FAAC continua seu impressionante padrão de crescimento iniciado há vários anos, incluindo crescimento interno e externo (19 aquisições nos últimos 10 anos) e agora alcançando receitas superiores a 600 milhões de euros e aproximadamente 3.300 funcionários em todo o mundo. A FAAC foi fundada em 1965 por Giuseppe Manini em Bolonha, Itália e hoje é um grupo internacional, liderado por uma equipe de administração bem consolidada e comprometida (com sede em Zola Predosa, Bolonha, Itália), operando em 5 continentes, 26 países e com mais de 50 empresas e 8 principais instalações de fabricação”, disse CFO da FAAC Ezechiele Galloni. A transação está sujeita às condições habituais de fechamento e aprovações da autoridade competente, que devem ser concluídas no terceiro trimestre de 2020. SE



Novidades

ZKTeco

ZKTeco realiza novas integrações com a Seventh e a Invenzi

Equipamentos de reconhecimento facial da linha Visible Light agora estão integrados aos softwares Situator e Invenzi W-Access

A

ZKTeco realizou novas integrações com os softwares Situator e Invenzi W-Access. Os programas, que já faziam a gestão de equipamentos da linha de controle de acesso da ZKTeco, agora também estão integrados a produtos da linha Visible Light, que conta com diversos modelos de terminais de reconhecimento facial. Pelo software Invenzi W-Access é possível administrar diversas funções. “Além de cadastrar usuários, acompanhar os relatórios de controle de entrada e os registros de medição de temperatura e uso de máscara, o administrador também consegue realizar diversas outras configurações dos equipamentos da linha TD da ZKTeco”, destacou André Silva, Diretor Executivo da Invenzi. A plataforma Invenzi W-Access é 100% WEB e possui uma interface altamente intuitiva, facilitando a gestão do administrador. “Nosso time de desenvolvedores está sempre em contato com os especialistas de produtos da ZKTeco para oferecer as mais completas soluções aos nossos clientes”, ressaltou André. Outra novidade da ZKTeco é a integração com o software Situator, da Seventh. O equipamento FaceDepot 7B é o primeiro da linha Visible Light presente no Situator. O uso do dispositivo em catracas e portas permite que o reconhecimento seja feito por meio da face, sem a necessidade de toque. Assim que o usuário é reconhecido, a porta ou catraca é aberta automaticamente. Se o usuário não for cadastrado, a porta não se abre. Em ambos os 10

casos, o administrador recebe a notificação de evento no Situator, ficando com o registro ou seguindo a orientação pré-definida no sistema, se configurada. Esse modelo de leitor facial permite que fotos tiradas com webcam, celular ou câmera do D-Guard possam ser utilizadas para o cadastro e, posteriormente, para o reconhecimento facial. Isso traz mais agilidade e possibilidades para o processo de cadastramento, uma vez que outros produtos do mercado exigem que o cadastro seja feito apenas pelo equipamento que faz o reconhecimento facial. Ele suporta até 10 mil usuários faciais e é capaz de detectar se o rosto é real ou uma foto, melhorando o nível de segurança de verificação. Soluções sem toque A utilização do reconhecimento facial junto ao Situator possibilita que o controle de acesso seja sem toque. No momento atual, essa opção ajuda na prevenção de doenças, além de oferecer maior agilidade ao controle de acesso e a vantagem de poder ser utilizado em espaços onde outros tipos de leitura ficam prejudicados, como ambientes com piscina. Já os terminais faciais da linha TD, que estão integrados ao Invenzi W-Access, além do benefício de serem sem toque, elevam a proteção dos usuários ao realizarem a medição de temperatura e verificação do uso de máscara de todos os usuários. SE



Novidades

Hikvision

Tecnologia de vídeo inteligente ajuda a gerenciar a densidade da multidão e a manter o distanciamento social

Organizações de saúde em todo o mundo instituíram em acordo comum de que manter uma distância segura entre as pessoas é uma das melhores práticas para evitarmos propagação de doenças

À

medida que vários países e regiões pressionam para a reabertura de empresas e para uma redução nas regras de permanência em casa, o distanciamento social continua sendo uma exigência contínua. Mais do que isso, as informações de densidade de multidões também são consideradas uma referência significativa no gerenciamento da “distância social”, em locais de trabalho, empresas e espaços públicos. Os proprietários de empresas estão trabalhando para manter seus funcionários, clientes e visitantes protegidos. Lidar de forma eficiente com a “densidade”, que é um novo imperativo para o gerenciamento e para funcionamento, gera complicações para funcionários e para a interação interpessoal. Na situação atual, gestores e autoridades públicas e privadas têm de se esforçar mais do que nunca para manter as pessoas seguras e, em muitos casos, o cálculo eficiente do tráfego de pessoas circulando será essencial. Diante deste cenário, a solução de controle de fluxo da Hikvision auxilia na gestão do número de pessoas, as câmeras com recurso de contagem de indivíduos e de sinalização digital, fornece uma tela dinâmica no monitor para mostrar aos usuários quantas pessoas estão entrando e saindo de um prédio ou de uma 12

área, detecta a temperatura à longa distância e envia alertas em tempo real caso os limites de capacidade pré-definidos sejam excedidos. Essas câmeras com o recurso de contagem utilizam visão estéreo 3D binocular altamente precisa e com algoritmos de Deep Learning, promovendo uma apuração complexa, mesmo em locais com várias portas. O importante da solução de controle de fluxo é que pode ser implantada de forma simples e rápida. Ela foi projetada para ser fácil de usar e altamente precisa, com opções para se adequar a todos os cenários de aplicações potenciais. Em locais com uma única entrada, uma câmera com o recurso de contagem de pessoas pode ser instalada na entrada e conectada à sinalização digital. Para locais com várias entradas, essas câmeras podem ser instaladas em cada entrada e saída, equipadas com NVRs série I ou HikCentral para calcular o fluxo de pessoas, de modo a fornecer com dados precisos em tempo real. Várias entradas e saídas Um supermercado, por exemplo, pode instalar uma tela de dados dinâmicos, em cada entrada, o equipamento fornece atualizações em tempo real para as pessoas que esperam entrar no local. Um alerta é gerado quando o número máximo



Novidades

pré-configurado é atingido e um alarme de áudio pode ser acionado se alguém tentar entrar antes que ocorra uma redução dos números. Atualmente, com controles de despesas mais rígidos do que nunca, os usuários podem usar a solução para monitorar automaticamente a situação, capacitando empresas e reduzindo o gasto com um número excessivo de seguranças e de outros recursos. Mantendo uma distância social segura em público Em áreas onde aglomerações são inevitáveis, como caixas em supermercados ou quiosques de vendas de passagens em centros de transporte público, gerenciar as distâncias entre as pessoas em pé na fila também é fundamental. Autoridades de diversas localidades estabeleceram diretrizes e legislações específicas nesse sentido, contrabalançando necessidades e riscos para os cidadãos. Para isso, a marca também possui as câmeras Hikvision dual lens (DS-2CD6825G0/C-I(V)(S) que auxiliam as lojas de varejo e outras empresas a medir o distanciamento social, com sua visão estéreo 3D binocular avançada e algoritmo de Deep Learning que podem ser configurados para acionar alarmes de acordo com as regulamentações e requisitos locais. Os usuários podem definir o limite mínimo de distanciamento necessário. Quando a distância se tornar menor do que esse limite pré-definido, um alarme instantâneo e uma tela pop-up aparecerão, com vinculação de áudio e vídeo. A Hikvision também oferece uma tecnologia para detecção 14

de máscaras que pode ser entregue em uma variedade de formatos, dependendo das necessidades do usuário: adicionada a uma câmera especial ou a um NVR DeepinMind Hikvision para usuários com sistemas de câmera existentes, integrados à solução termográfica de triagem de temperatura da Hikvision, ou com acesso à porta MinMoe com tecnologia de detecção facial incorporada. A entrada pode ser negada caso a máscara não esteja sendo usada ou se a temperatura da pele estiver fora de padrões pré-estabelecidos. Segundo o Dr. Fernando Bizarria, especialista em imunologia, o uso de soluções que realizam a detecção da utilização máscaras de proteção e as que estão respeitando o distanciamento social em lugares públicos podem salvar vidas. “A máscara cria uma barreira física que impede a proliferação, o que ajuda a reduzir o número de infectados. Se em todos os lugares com grande circulação de pessoas se encontrar essa tecnologia desenvolvida pela Hikvision, com toda certeza iremos vencer a crise de forma mais rápida. É sempre importante usarmos a tecnologia ao nosso favor, para que vidas sejam salvas e todos possam se adaptar à nova rotina. Isso é bom para a saúde e para a economia”, explicou Fernando. “É um desafio controlar o uso de máscaras de proteção pela população e a tecnologia é uma aliada nesse combate. Por meio do sistema de reconhecimento do uso de máscaras em um determinado local há uma proteção coletiva - o uso de máscaras é essencial para evitar o aumento dos casos nesse momento de crise. Se cada um fizer a sua parte, retornaremos ao “normal” o mais rápido possível”, finalizou Bizarria. SE


Novidades

ISC Brasil

ISC BRASIL é adiada para 2021

O

s últimos 90 dias foram de trabalho intenso para a ISC Brasil edição 2020, que faz parte dos eventos globais sob a marca ISC Security Events. A principal feira de soluções integradas de segurança do Brasil reúne mais de 16 setores da economia com necessidades em segurança eletrônica, privada, patrimonial, digital e pública. A Reed Exhibitions, responsável pela organização e realização da ISC Brasil, informou que diante da pandemia de Covid-19 e dos seus impactos, resolveu adiar a 15ª edição do evento para 22 a 24 de setembro de 2021. Esta decisão, tomada em um cenário atípico e ainda altamente imprevisível, tem como principal objetivo resguardar a saúde e a integridade dos visitantes, expositores e parceiros, assim como responder de forma adequada aos impactos econômicos da pandemia, que afeta indiscriminadamente todos os setores da economia. Apesar da impossibilidade de realização da feira neste momento em seu modelo tradicional, a Reed Exhibitions irá proporcionar aos expositores e visitantes da ISC Brasil oportunidades de interação em formato digital. SE


Destaque

Dahua

Dahua lança solução de segurança que ajuda setor de varejo a proteger pessoas e a viabilidade dos negócios A solução Dahua Retail Epidemic Safety Protection traz câmeras de monitoramento da temperatura corporal, software de contagem de pessoas e controle do fluxo, indicada para lojas, supermercados, farmácias, restaurantes e shoppings

C

om o objetivo de contribuir para o varejo visando maior proteção das pessoas nesse período de novo normal e retomada dos clientes aos estabelecimentos comerciais, a Dahua Technology anunciou linha de soluções voltadas a este segmento, baseadas em IoT, que fornecem serviços inteligentes centrados em vídeo. Trata-se da Dahua Retail Epidemic Safety Protection Solution, que combina vantagens tecnológicas habilitadas pela inteligência artificial (IA) e oferece funcionalidades aos varejistas, tanto de desacelerar a propagação do vírus e criar uma experiência segura de compra na loja para os seus clientes, bem como de melhorar a eficiência dos negócios e fornecer planos atualizados para aumentar o ROI (Retorno Sobre Investimento) após a retomada das operações. Monitoramento da temperatura A câmera de monitoramento da temperatura corporal da Dahua permite uma aferição altamente precisa, com uma margem de ±0,3°C (tecnologia blackbody). Os algoritmos de IA integrados podem monitorar simultaneamente um grupo de pessoas a uma distância de até 3 metros, de maneira rápida e sem contato. Quando instaladas nas entradas de supermercados e shoppings centers auxiliam os lojistas com uma triagem preliminar da temperatura de funcionários e clientes. A solução notifica os usuários a tomarem as medidas correspondentes e a seguir o protocolo apropriado, caso indique temperaturas acima do considerado normal para humanos e aponta que seja realizada uma segunda verificação por profissionais de saúde. 16

Contagem do número de pessoas e controle do fluxo de clientes Para os varejistas que estão recebendo um fluxo limitado de clientes durante a pandemia, a câmera de contagem de pessoas habilitada com tecnologia de IA pode calcular automaticamente e com precisão o número de pessoas que entram na loja, evitando aglomerações e auxiliando a mitigar a propagação da pandemia. Quando o número de compradores excede o valor definido, o dispositivo gera um alarme sonoro e exibe a sinalização digital na entrada da loja, indicando que o número de clientes está acima da capacidade máxima segura e convidando-os a esperarem na porta. Não são necessários funcionários extras para contar as pessoas manualmente na entrada, o que pode ajudar os varejistas a reduzir os custos e melhorar sua eficiência de gestão. Além disso, o software Dahua DSS integra todas as informações e funções em um sistema, criando uma plataforma central para que os varejistas visualizem e gerenciem de forma mais eficiente suas lojas, funcionários e clientes. Análise inteligente em tempo real Trata-se de uma solução econômica que oferece multifunções e uso de longo prazo para os lojistas. Além dos recursos básicos de monitoramento, esse sistema também pode auxiliar os varejistas a criar valor de negócios após a pandemia, para que possam entender melhor seus clientes e ajustar estratégias de negócios com base em estatísticas, como perfis e preferências de consumo, tráfego durante os horários de pico, impacto do clima e da temperatura no fluxo de clientes, entre outras funcionalidades. SE



Destaque

Bosch Security

Soluções Bosch ajudam a proteger vidas em tempos de pandemia

A

s interações humanas mudaram nos últimos meses por conta da Covid-19, mas já existem no mercado tecnologias e soluções que ajudam a atenuar o distanciamento físico e aprimorar as atividades remotas. A Bosch Building Technologies, uma divisão de negócios do grupo Bosch, disponibiliza sistemas de controle de acesso inteligente, intercomunicação virtual, sonorização e de conferência que atendem aos requisitos de distanciamento físico exigido hoje pela pandemia. Além disso, conta ainda com recursos remotos para dispositivos de incêndio, intrusão, vídeo e soluções de gerenciamento de circulação de pessoas dentro de estabelecimentos, como lojas, supermercados e hospitais. Trabalho remoto Com o Remote Portal o gerenciamento de dispositivos de vídeo e detecção de intrusão e incêndio da marca Bosch é mais prático. Assim, os integradores de sistemas evitam visitas e o contato direto com os clientes finais, garantindo mais segurança por meio do serviço remoto. A empresa tem ainda o Remote Service, solução direcionada para manutenção de painéis de incêndio e sensores. Por meio de uma licença, os profissionais podem obter dados detalhados dos dispositivos e fazer a manutenção de forma remota. Com isso, o técnico consegue verificar pelo computador até mesmo o nível de poeira presente num detector de fumaça, por exemplo. Controle de acesso sem contato Qualquer lugar tocado por muitas pessoas, mesmo que pequeno, pode servir como uma ponte para a disseminação 18

do vírus da Covid-19. Para evitar o toque em maçanetas de portas ou no teclado para inserir senhas, a Bosch tem a solução que permite acesso sem contato: os leitores de cartão, cujo software é compatível com vários tipos de dispositivos disponíveis no mercado. Os leitores de acesso também permitem mostrar com muito mais precisão quem está onde, assim como delimitar a entrada em determinadas áreas e se a ocupação atual do edifício está compatível com o distanciamento físico necessário. Gerenciamento de público em estabelecimentos Com os algoritmos de Análise de Vídeo Inteligente (IVA) da Bosch é possível garantir a entrada de um número controlado de pessoas nos estabelecimentos, já que oferecem recursos como "pessoa em campo", "contagem feita do alto" e "detecção de aglomeração". Ao exceder um limite predefinido de público, a câmera, que mede o tráfego de entrada e saída de pessoas, emite um simples sinal de semáforo para alertar os clientes. Outra solução é o In-Store Analytics, que otimiza a experiência de atendimento ao cliente nos estabelecimentos e agora, neste período de pandemia, também pode ser usado para garantir a segurança e a confiança das pessoas durante o período de compras. No caso de áreas onde são observadas aglomerações, os mapas de visualização térmica permitem tomada de medidas, como: sinalização física de distanciamento, desinfecção ou uma reformulação do layout do local para melhor distribuição das pessoas, principalmente em filas de caixas.



Destaque

Conectividade, softwares e sensores permitem atividades remotas, inclusive de manutenção de sistemas

Sonorização para alertas de distanciamento O gerenciamento de aglomerações e o distanciamento físico precisa ser eficaz, principalmente no setor de varejo, onde é necessário orientar as pessoas sobre o comportamento adequado. Para isso, os sistemas de sonorização da Bosch permitem reproduzir de forma automática mensagens de alerta gravadas, que podem ser acionadas conforme regras de predefinidas e baseadas em análise de vídeo feita por câmeras.

Intercomunicação virtual

Facilidade em reuniões à distância Os sistemas de conferência e debate da Bosch são desenvolvidos para otimizarem a inteligibilidade da fala enquanto contribuem para manter o distanciamento físico, como é o caso do Sistema de Conferências Dicentis, que atende aplicações de diferentes portes e pode ser baseado em IP ou WiFi. Além disso, as tecnologias podem ser facilmente conectadas aos aplicativos Skype, Microsoft Teams e Zoom. Proatividade em hospitais de campanha Para atender as necessidades de hospitais de campanha de maneira rápida e assertiva, alguns recursos tecnológicos são importantes para chamar a equipe de enfermagem, vigilância de pacientes, rastreamento de ativos e a intercomunicação entre pacientes e enfermeiros de modo que não utilize as mãos. Neste sentido, o portfólio de soluções da Bosch também está preparado para contribuir proativamente com as equipes de campo por meio de painéis de intrusão para ativação de alarmes, câmeras de vídeo para monitoramento de pacientes, soluções de intercomunicações e sonorização que visam ajudar enfermeiros e médicos a se comunicarem com agilidade. 20

A RTS, marca do Grupo Bosch, fornece soluções de intercomunicação para diversas estações de TV e rádio. A sala de controle do estúdio e da produção normalmente tem um espaço limitado, onde nem sempre é possível aplicar o distanciamento físico adequado. O VLink é uma solução de intercomunicação virtual ideal para esses casos, pois permite que a equipe de produção - em qualquer lugar do mundo - se comunique remotamente usando o sistema e sem a necessidade de equipamentos dedicados. SE



Case de Sucesso

Arena das Dunas

Arena das Dunas utiliza solução termográfica para detecção de temperatura e utilização de máscara de proteção A tecnologia foi instalada na entrada da Arena Office, setor onde se tem acesso as salas comerciais e tem como objetivo realizar uma triagem preliminar e rápida das pessoas que acessam o espaço

Por Redação

A

Arena das Dunas, estádio localizado na cidade de Natal (Rio Grande do Norte), além de partidas de futebol e espaço para eventos e show, atualmente contempla salas comerciais e lojas. Preocupada com a segurança das pessoas que acessam o espaço, o estádio realizou a implementação de uma solução termográfica, capaz de medir a temperatura na superfície da pele com alta precisão em tempo real. O equipamento está localizado na entrada da Arena Office, setor onde se tem acesso às salas comerciais. A solução realiza a aferição preliminar da temperatura na superfície da pele e detecção de uso de máscara de proteção em todas as pessoas que acessam o local, sejam eles locatários, funcionários ou visitantes das salas comerciais. O produto emite alertas visuais e sonoros em caso de alta temperatura e também para o caso de não uso de máscara de proteção. Importante ressaltar que, em caso de temperatura elevada, um bombeiro civil acompanha o indivíduo para realizar a conferência de temperatura clínica e também realiza as orientações necessárias. “No local circulavam em média 200 pessoas por dia, atualmente circulam cerca de 50 pessoas por dia, porém com o retorno 22

das atividades o volume pode crescer gradativamente. Desta forma, preocupados com a segurança daqueles que circulam no local, estamos utilizando tecnologias inovadoras que auxiliam na prevenção e retomada das atividades”, disse Pablo Freitas, Gerente de TI da Arena das Dunas. O projeto utilizou a solução termográfica da Hikvision. O terminal de Reconhecimento Facial MinMoe foi implementado pelos integradores Francisco Queiroz do Grupo Ecomp e Saulo Medeiros da Forseg, por intermédio da distribuidora Lanconex. A tecnologia é ideal para o momento atual e pode ser amplamente utilizada em locais como escritórios, escolas, hospitais e outros. Na Arena das Dunas foi implementado o modelo DS-K1T671TM-3XF, da linha de Terminais de Reconhecimento Facial MinMoe da Hikvision. O produto realiza detecção de temperatura na superfície da pele, além de detectar o uso de máscaras, ou seja, reconhece a face no seu banco de dados mesmo com o uso de máscaras de proteção, podendo liberar ou não o acesso de acordo com parâmetros preestabelecidos. A detecção ocorre de maneira rápida e segura, em menos de um segundo. SE



Em Foco

Segware

Segware abre mais uma unidade, agora no estado de São Paulo Nova unidade está estrategicamente localizada em São Paulo, na cidade de Campinas, para facilitar a logística da empresa e para receber fornecedores, parceiros e clientes

Por Fernanda Ferreira

A

Segware abriu sua primeira unidade em São Paulo, na cidade de Campinas. A empresa é líder no mercado de monitoramento de alarme, e conta com uma gama de soluções de segurança eletrônica, indo do alarme ao controle de acesso e IoT, tudo integrado com videomonitoramento. Em primeira mão, conversamos com o CEO da Segware Luciano Moraes, que compartilhou conosco quais são os planos e novidades da Segware para o ano de 2020. Revista Segurança Eletrônica: Temos acompanhado a trajetória da Segware no mercado de segurança eletrônica e o pioneirismo na área de inovação tem sido algo marcante nos últimos anos. Na sua opinião, quais foram as ações que levaram a Segware a ser líder na área de software de monitoramento de alarmes? Luciano Moraes: A Segware nasceu há 19 anos, praticamente no mesmo período em que o segmento de segurança iniciava sua transformação de vigilantes presenciais para um modelo em que a tecnologia passava a auxiliar as operações das empresas. Não só víamos o desenvolvimento do segmento como participamos ativamente de toda essa história. Durante todos esses anos o objetivo da Segware sempre foi o foco em soluções que pudessem agregar valor para o nosso cliente e sua 24

operação, de forma a proporcionar mais rentabilidade e controle em toda a sua cadeia de atendimento. Hoje possuímos clientes em todos os estados do Brasil, com uma participação de mercado superior a 65%. Nos últimos 6 meses começamos um projeto para tornar nossa plataforma de controle de acesso mais robusta, e hoje já estamos integrados com as principais marcas existentes no mercado. Revista Segurança Eletrônica: A primeira solução de monitoramento de alarme 100% em nuvem é um exemplo dessas inovações. Conte um pouco mais sobre essa solução e como o mercado reagiu a essa mudança. Luciano Moraes: O mercado de soluções em nuvem, que hoje é bem difundido, era bem diferente quando começamos a pensar na nossa plataforma Cloud. Nos últimos anos foram investidas muitas horas de estudo e trabalho para que pudéssemos chegar em nosso atual produto. Mesmo com toda a estabilidade e robustez existente na atual solução, nossa equipe já está trabalhando em uma versão ainda mais estável, escalável e segura para as demandas que estamos projetando para o futuro. É essa preocupação que nos dá a certeza de que estamos no caminho certo. Como toda novidade, a primeira impressão era de estranha-


Em Foco

“Entendemos que seria pertinente termos uma unidade de negócio para receber fornecedores, clientes, parceiros, bem como facilitar o deslocamento de algumas equipes até nossos clientes em qualquer lugar do Brasil. Assim, São Paulo surgiu em nosso horizonte como a melhor opção de logística para a empresa, pelo fato de possuir alguns dos maiores aeroportos do país. Com essa nova unidade estamos, em média, a uma hora e meia de distância da maioria das capitais dos estados do Brasil.” mento por parte dos clientes que estavam há muito tempo trabalhando com a versão local do Segware Sigma. Então demos início a um trabalho de desmistificação em torno da plataforma, demonstrando que essa nova tecnologia é capaz de agregar muito mais valor e uma segurança extra para a operação dos clientes, uma vez que retirava toda a necessidade de uma custosa infraestrutura local. Passado esse primeiro momento, hoje nossa solução em nuvem, o Segware Sigma Cloud, é responsável por quase 100% de nossas vendas. Revista Segurança Eletrônica: Falando ainda em inovação, 2020 está sendo um ano atípico, sem feiras presenciais, as visitações a clientes foram afetadas e a Segware acabou criando a primeira feira digital, a ExpoSegware. Conte um pouco como foi a experiência, o resultado e como a Segware está lidando com as dificuldades esse ano. Luciano Moraes: Esse ano pegou todo o mercado de surpre-

sa. Começamos 2020 com uma perspectiva otimista em relação à economia. Nossa bolsa de valores apresentava uma performance que indicava que teríamos um ano excelente. De repente veio a pandemia e não só o Brasil parou, mas todo o mundo deu um “stop”. De imediato mudamos a chave e começamos a fazer ajustes, desde a forma de atender nossos clientes até a maneira como trabalhamos em nosso dia a dia. Tendo em vista a segurança dos nossos colaboradores, optamos por adotar o home office como regra de trabalho, e decidimos abrir mais uma unidade de negócio, agora no estado de São Paulo, visando facilitar alguns atendimentos. Em meio a todo esse susto e ajustes internos, nossa equipe comercial teve a brilhante ideia de fazer uma feira virtual expondo nossas novidades e trazendo conteúdos relevantes para o mercado. Assim nasceu a ExpoSegware, que foi um sucesso. Comercialmente obtivemos mais retorno que durante as feiras convencionais e muito mais interações com os nossos clientes. Aliás, até gostaria, mais uma vez, de parabenizar a todos que estiveram envolvidos nesse projeto da feira virtual, que começou pequena e teve um final grande, com um resultado excelente, servindo até mesmo de inspiração para iniciativas similares no mercado. 25




Em Foco

Revista Segurança Eletrônica: Sobre a nova unidade, poderia nos contar mais sobre o motivo de ter escolhido o estado de São Paulo? A Segware continua com uma unidade em Florianópolis? Luciano Moraes: Com a adoção do home office como política de trabalho, nosso atual espaço em Florianópolis ficou subutilizado. Não fazia sentido, então, ter um gasto tão grande com um local que na maioria das vezes estava vazio. Assim, decidimos ter um espaço em Florianópolis menor, para reuniões de alinhamento com as equipes, mas todo o trabalho sendo, de fato, executado à distância. Para isso tomamos medidas para que nossos colaboradores tivessem mais conforto na execução do trabalho em suas casas. Dentre essas medidas de conforto e ergonomia estão: auxílio internet para todos os colaboradores; subsidiamos a compra de aparelhos de ar condicionado; auxílio com gasto de energia elétrica; e promovemos ajuda financeira para itens indispensáveis ao trabalho, como uma boa cadeira de escritório. Ou seja, procuramos replicar os cuidados com os colaboradores que tínhamos no escritório para dentro de suas casas. Feito todos esses ajustes, entendemos que seria pertinente termos uma unidade de negócio para receber fornecedores, clientes, parceiros, bem como facilitar o deslocamento de algumas equipes até nossos clientes em qualquer lugar do Brasil. Assim, 28

São Paulo surgiu em nosso horizonte como a melhor opção de logística para a empresa, pelo fato de possuir alguns dos maiores aeroportos do país. Com essa nova unidade estamos, em média, a uma hora e meia de distância da maioria das capitais dos estados do Brasil. Revista Segurança Eletrônica: E quais são os planos da Segware a curto, médio e longo prazo? Teremos outras novas unidades ou internacionalização da empresa? Luciano Moraes: Já temos uma unidade de negócio nos Estados Unidos e já havíamos começado algumas tratativas na Europa que foram, neste momento, colocadas em menor velocidade de execução até que esse momento de pandemia passe e nos permita voltar a acelerar como no início do ano. Não interrompemos nenhum projeto, apenas ajustamos a velocidade dos mesmos ao momento que estamos vivendo. No curto e médio prazo estamos estruturando uma parceria com uma fintech para que possamos levar crédito para as empresas clientes da Segware e a todo o mercado. Acredito que assim conseguiremos contribuir ainda mais com o segmento e com os nossos clientes, levando boas taxas e recursos rápidos para fomentarem seus negócios. SE


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HiCorp

Divisão de segurança eletrônica da All Nations passa a ter nome próprio e estrutura exclusiva Área recebe sede exclusiva, identidade própria e estrutura maior, com equipe 100% dedicada à distribuição de soluções de segurança eletrônica

Por Fernanda Ferreira

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divisão de segurança da All Nations agora tem nome, identidade e equipe exclusiva dedicada totalmente ao mercado de segurança eletrônica. Com o nome HiCorp, a área passa a atender o setor com logística, estoque, capacidade e velocidade na importação de produtos, além de desenvolvimento de conteúdos personalizados e treinamentos para os seus parceiros e para o mercado em geral. Nesta entrevista, conversamos com Natan Milman, diretor comercial da HiCorp, que explicou essa nova fase da All Nations.

Revista Segurança Eletrônica: Poderia explicar melhor o que é a HiCorp? Natan Milman: Primeiro preciso voltar um pouquinho no tempo e falar sobre a All Nations, que tem 27 anos de atuação no mercado de distribuição de TI e, hoje, é reconhecida como a maior distribuidora de Tecnologia da Informação do Brasil. Em 2016 a All Nations traz toda essa experiência e cria uma divisão de segurança eletrônica na filial da empresa em

Santa Catarina, onde também eram atendidos revendedores e distribuidores de informática. No final do ano passado toda a filial se tornou uma divisão de segurança eletrônica e a parte de produtos de informática migrou para a nossa matriz, no Rio de Janeiro. Ficaram em Santa Catarina, aproximadamente 30 pessoas dedicadas especificamente à distribuição de segurança eletrônica. A Hikvision é a principal fabricante da Hicorp, mas dentro do setor de TI também somos distribuidores oficiais de fabricantes como Seagate, que tem toda a linha de HDs para segurança; Samsung, com as telas, e de muitos outros fabricantes que tem sinergia com o mercado de segurança eletrônica. Em abril, essa divisão de segurança passou a ter um nome próprio, chamada de HiCorp, mas segue atuando sob o mesmo CNPJ da All Nations. O time da filial é responsável pela área comercial, marketing, compras, produtos, treinamento e técnica, mas a retaguarda é compartilhada com as demais divisões do grupo e é feita no Rio de Janeiro, onde cuidam das 29


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áreas jurídica, fiscal, financeira, SAC e logística, entre outras. Com essa mudança de nome passamos a ter um site próprio (www.hicorp.com.br), mídias sociais (@forumdasegurancahicorp), além de identidade própria e uma estrutura muito maior. Apesar de ser distribuição de tecnologia, a nossa atuação é bem diferente da distribuição de informática, que é uma venda muito transacional; a comercialização de segurança eletrônica é mais consultiva, o que passou a ser feito com muito mais força, a partir dessa mudança, com a criação de conteúdos e a realização de treinamentos. Hoje, estamos fazendo uma média de 13 treinamentos por semana, a maioria deles específicos e são elaborados de acordo com a necessidade do cliente, mas também temos em nosso cardápio treinamentos prontos por linha de produtos e por tecnologia: são linhas como controle de acesso, videoporteiro, alarmes, CFTV, armazenamento, Axxonsoft e Hikcentral. Já nos que são por tecnologia, abordamos temas como reconhecimento facial, reconhecimento de placas de veículos, contagem de pessoas e todos os demais analíticos. Os treinamentos são gratuitos e podem ser ministrados somente para as equipes de nossos clientes ou, também, para os clientes de nossos clientes. Também fazemos webinars semanais, abertos a todos os profissionais de segurança e, para receber a agenda desses treinamentos e notícias relevantes sobre o mercado, é necessário deixar o e-mail no formulário de contato do nosso site. Completando o portfólio de conteúdos temos parceria com a Parkseg para treinamentos de instalação e configuração dos equipamentos. Alguns são patrocinados por nós e, por isso, gratuitos para o mercado, e quem cadastrar seu e-mail em nosso site, também vai receber as opções de treinamentos da Parkseg. Revista Segurança Eletrônica: Que tipo de conteúdo vocês criam para os parceiros? Natan Milman: Estamos lançando uma série chamada Samurai Security Sales, onde cada temporada terá uma sequência de vídeos que vai com todo o conteúdo e materiais necessários para que um profissional da área comercial de segurança eletrônica torne-se um especialista na venda de uma linha de produtos. A primeira temporada será sobre vdeoporteiro IP da Hikvision. Nós vamos ensinar aos vendedores como negociar a solução e vamos entregar todo o material que ele precisa para fazer a divulgação desse produto. Abordaremos também o tamanho do mercado, público-alvo, toda argumentação comercial e todas as características do produto e seus complementos. Revista Segurança Eletrônica: Como é o modo de atuação da HiCorp? Natan Milman: Somos importadores e distribuidores máster da Hikvision, então nós atuamos em duas frentes principais: a primeira é atendendo aproximadamente 200 distribuidores regionais da Hikvision, que estão em várias regiões do país, e que vendem para instaladores, integradores e revendedores de segurança. A outra atuação que fazemos é junto aos maiores integradores do Brasil, em torno de 160, que são integradores responsáveis pelos grandes projetos, como rodovias, aeroportos, cidades inteligentes e outros. Esses grandes integradores atendemos direto e os integradores menores atendemos através desse canal de distribuidores regionais. Somos o único distribuidor da Hikvision que vende para os 30

distribuidores regionais, e isso nos dá bastante competitividade em relação à importação de alguns produtos. A Hikvision nos usa como um operador logístico de muitas linhas, mas também a nossa equipe e força comercial. Temos relacionamento direto com esses distribuidores regionais, além disso vendemos todos os outros produtos do portfólio da All Nations que tem sinergia com esse segmento, como por exemplo, produtos da TP-Link (somos o maior distribuidor da TP-Link no Brasil, como All Nations). Revista Segurança Eletrônica: Quais são os grandes diferencias da HiCorp? Natan Milman: Posso listar aqui diversos destaques. Temos, por exemplo, um estoque milionário de produtos Hikvision, maior do que qualquer outro concorrente ou distribuidor de qualquer outra marca de segurança no Brasil. Também contamos com uma estrutura robusta com três estoques, localizados no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Espírito Santos e, desde o dia 03 de agosto, em São Paulo. Isso nos dá abrangência logística, com capacidade de entrega rápida em praticamente todo o Brasil. Os estoques em diferentes estados também nos permitem utilizar a alternativa que vai entregar mais competitiva em termos tributários de acordo com o produto e


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com a localização de cada cliente. Por termos 27 anos de experiência importando e entregando para o território nacional, adquirimos uma grande competitividade e eficiência logística, também internacional, por possuírmos escritórios na China e Estados Unidos. Como exemplo, podemos citar a Hikvision, que tem um portfólio de aproximadamente 8 mil produtos; obviamente não temos estoque de tudo no Brasil, então muita coisa que o distribuidor e o integrador vendem precisa ser importado para atender um projeto específico, e para fazer essa importação, temos uma velocidade muito grande, temos containers chegando quase todos os dias, o que nos permite consolidar carga, além de uma competitividade fiscal e logística acima da média. Também oferecemos soluções financeiras para os nossos parceiros. Hoje, além do crédito próprio que fornecemos aos nossos clientes mediante análise, nós temos soluções de financiamento em até 36x com taxas bem atrativas. Nesse mercado, muitos integradores atuam com locação ou como prestação de serviço, ele não compra e vende, ele instala o produto e cobra uma mensalidade, seja em forma de serviço ou locação. Nós temos uma solução para que ele também possa financiar a compra, porque, na prática, ele vai receber de forma parcelada. Outro ponto é a nossa assessoria pré-vendas. Quando o integrador ou distribuidor regional tem um projeto, nós temos uma equipe de pré-vendas pronta para realizar reuniões com o nosso parceiro para desenhar a solução, tirar dúvidas, etc. Por exemplo, um integrador está atendendo um shopping center e, além da segurança, ele precisa adicionar inteligência de marketing nas soluções, como quantas pessoas entraram em uma loja, em que lugar da loja as pessoas ficam mais tempo paradas, gerenciamento de filas, entre muitas outras possibilidades, e nós ajudamos o integrador a montar e explicar para o cliente tudo o que ele vai precisar para ter uma solução dessas. Às vezes o integrador tem expertise para resolver isso sozinho, mas muitas vezes não e, mesmo tendo, é sempre bom unirmos forças com a equipe de pré-vendas para poder levar as melhores alternativas para o cliente. Realizamos, diariamente, reuniões online com distribuidores, integradores e seus clientes, para desenhar projetos em conjunto. Revista Segurança Eletrônica: E como um integrador pode se tornar um cliente da HiCorp? Natan Milman: Para comprar conosco soluções da TP-Link, Seagate, Axxonsoft, Samsung, D-Link, SMS, FiberHome, Furukawa, exceto as linhas Hikvision, é necessário apenas ter um CNAE de revendedor de segurança eletrônica, ou seja, se ele for um prestador de serviço de segurança ou revendedor, ele pode comprar conosco essas linhas, mas Hikvision só vendemos para distribuidores e integradores que têm contrato com o fabricante. Revista Segurança Eletrônica: Nós falamos do pré-vendas, mas como funciona o pós-vendas de vocês? Natan Milman: A nossa equipe técnica faz instrução, pré-venda e pós-venda. Claro que cada fabricante também tem a sua estrutura de pós-venda, que é o atendimento de suporte e a garantia. Em caso de problemas na implantação ou de dúvidas, nós ajudamos a fabricante no atendimento ao integrador

ou ao distribuidor. Nós não atendemos cliente final, mas nada impede, em uma situação bem específica, como um projeto muito grande, o técnico do cliente final, por exemplo, estar junto com o integrador na hora de tirar uma dúvida conosco. Nesses últimos meses a aceitação de reuniões online aumentou muito e isso tem nos permitido atender muito mais clientes. Revista Segurança Eletrônica: Recentemente vocês também fecharam parceria com a AxxonSoft Brasil, certo? Natan Milman: Isso mesmo, junto com essa mudança de divisão, nós selamos um acordo de distribuição máster da AxxonSoft Brasil. Já temos vários negócios fechados, muitos em andamento e estamos fornecendo muitos treinamentos nesse segmento de sistemas inteligentes de segurança, estamos atuando muito forte junto com eles. O objetivo é agregar toda a inteligência de negócio nos projetos. Estamos lançando agora em agosto, com exclusividade, uma linha de appliances da Axxonsoft, em parceria com a Intel e a Seagate. Esses equipamentos já vêm com as licenças da Axxonsoft, com os analíticos específicos para cada vertical. Inicialmente, lançamos soluções para farmácias, lojas, shopping centers, hospitais, supermercados e cidades inteligentes, mas outras já estão em desenvolvimento. Há poucas semanas também trouxemos para perto da Hicorp a Samsung, que é um grande parceiro da All Nations, com ênfase na linha de telas profissionais da companhia, o que nos tornou o primeiro distribuidor a atuar especificamente na vertical de segurança eletrônica com a Samsung; estamos com o apoio de pré-vendas deles e treinamentos. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os planos da HiCorp para o futuro? Natan Milman: Toda essa movimentação de mudanças que estamos fazendo vai permitir o crescimento não só das nossas vendas de produtos, mas principalmente queremos contribuir com a profissionalização e especialização do mercado e principalmente dos vendedores de segurança eletrônica. No nosso setor, mesmo as soluções mais simples precisam de algum grau de consultoria pré-venda, ou seja, são necessários conhecimentos para vender a solução correta, uma vez que o público não conhece tudo o que é possível fazer. Nossa aposta é realmente investir na divulgação dessas tecnologias, fornecer conteúdos para ajudar os vendedores a se especializarem na comercialização dessas soluções e, também, entregar o material que eles precisam para fazer a divulgação; é por isso que estamos lançando a série Samurai Security Sales, que comentei anteriormente. Um bom exemplo são as chaves tradicionais que usamos para abrir e fechar as portas. Essa tecnologia está no mercado há séculos, sem nenhuma evolução, só que, atualmente, existem equipamentos que agregam muita segurança e tecnologia para substituir uma chave, e com um custo muito acessível, porém acredito que as pessoas e as empresas não fizeram essa troca ainda porque realmente não conhecem as alternativas. Nossa aposta para o futuro é utilizar todas as ferramentas de marketing digital para escalar nossa capacidade de atendimento e difusão dos conhecimentos sobre produtos e tecnologias, levando ao mercado e aos usuários finais conhecimentos sobre as soluções, assim gerando demanda para toda a cadeia. SE 31




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SegurPro

Covid-19 e o novo normal para o mercado de segurança Soluções de segurança ganham nova funcionalidade para assegurar a saúde e o bem-estar das pessoas

Por Fernanda Ferreira

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pós quatro meses de quarentena no Brasil, estamos presenciando a reabertura do comércio e a retomada dos serviços, mas tudo deve ser feito com muita moderação e segurança. Para ajudar as empresas nesse momento da pandemia, a SegurPro identificou novas funcionalidades para suas soluções de segurança patrimonial. Para falar a respeito do novo cenário do mercado de segurança eletrônica, conversamos com Heitor Salvador, CEO da SegurPro.

Revista Segurança Eletrônica: A chegada do Covid-19 de certa forma mudou a maneira de fazer segurança patrimonial. Como a SegurPro encarou essa nova realidade? Heitor Salvador: Estamos vivendo um momento muito delicado onde precisamos nos antecipar ao “novo”. Apostar em inovação e tecnologia tem sido nossa escolha para encarar essa nova realidade. Só em 2019, investimos 50 milhões de reais exclusivamente em tecnologia, e no primeiro trimestre deste ano já investimos R$ 15 milhões. Além de acelerar o processo de transformação tecnológica, a Covid-19 trouxe também novas funcionalidades para soluções já desenvolvidas, o que mostrou nossa flexibilidade para adaptar rapidamente nossa tecnologia de acordo com a nova demanda. Soluções criadas para garantir a segurança patrimonial agora são 34

utilizadas também para assegurar a saúde e bem-estar das pessoas, e essas soluções com as novas funcionalidades começam a ser replicadas em diversos locais, como escritórios, shoppings, comércios e aeroportos, auxiliando empresários, comerciantes e usuários na luta contra a pandemia. Revista Segurança Eletrônica: Quais ações vocês tomaram para se reinventar? Heitor Salvador: Uma das novidades esse ano foi a inauguração do nosso Centro de Gestão Operacional, que nos aproximou mais dos clientes e centralizou a gestão de toda a nossa operação. A partir do novo centro nós controlamos a atuação dos nossos 26 mil vigilantes alocados nos quase 4 mil locais de prestação de serviço de 850 clientes em todo o país. O CGO funciona como nosso headquarter onde reunimos todas as nossas soluções com suas novas funcionalidades. Entre as inovações focadas para atender a esta nova demanda causada por esta pandemia, posso citar tecnologias para controlar acessos sem nenhum contato físico, câmeras de imagens termográficas que permitem monitorar a temperatura corporal de um indivíduo em tempo real e softwares de inteligência artificial que identificam aglomerações de pessoas que não respeitam o distanciamento social.



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“A pandemia da Covid-19 trouxe uma mudança de paradigma para o mercado de segurança e acelerou muito o processo de transformação tecnológica do setor. As demandas por segurança seguirão exigindo cada vez mais que as empresas se reinventem e busquem soluções inovadoras. O mercado precisará estar muito atento às transformações e às novas tendências para responder rapidamente a estas demandas.””

Outra solução inovadora lançada recentemente foi o Atendimento Virtual, uma solução de proteção inteligente autônoma que oferece serviços de portaria, vigilância e atendimento aos usuários de forma ágil e tecnológica, sem expor profissionais nem visitantes ao contato, e tudo de forma remota real time. Investimos também no maior Centro de Controle Operacional de segurança da América Latina, localizado no CGO em São Paulo. Através da aplicação da mais alta tecnologia, monitoramos os sistemas de nossos clientes de todo o país a partir do nosso Centro remotamente, com ações previamente estabelecidas e protocoladas, gerando todo tipo de indicador para aportar valor ao negócio dos nossos clientes. Revista Segurança Eletrônica: O quanto esses novos procedimentos podem contribuir para o controle de disseminação da doença e a saúde dos colaboradores? Heitor Salvador: Nosso ramo de atuação foi considerado serviço essencial na quarentena. Por conta disso, muitos de nossos operadores não puderam parar durante a pandemia, salvo exceções das partes administrativas que continuam no home office. Nesse sentido, adaptamos toda nossa localidade para proporcionar mais praticidade e segurança para nossos colaboradores. Chamamos 36

de CovidFree a gama de soluções que adaptamos para a segurança e bem-estar dos funcionários de nossos clientes, e obviamente aplicamos estas mesmas soluções no nosso próprio espaço. A prevenção começa logo na entrada, onde é medida a temperatura do funcionário. Em seguida, todo acesso dentro do CGO é realizado sem a necessidade de toques. Além disso, reforçamos a higienização dos equipamentos utilizados pelos colaboradores, bem como disponibilizamos álcool gel em locais estratégicos dentro da empresa e nos veículos. Fizemos também a distribuição de kits a todos os colaboradores em campo, que incluem máscaras de proteção. Não permitimos o acesso e nem a circulação no nosso CGO sem o uso da máscara. Também mantivemos um fluxo de informações diário com dados de prevenção, conduta e de interesse geral relacionados ao Covid-19. Tudo isso para evitar qualquer probabilidade de contaminação dentro da empresa. Se um colaborador apresentar algum dos sintomas que caracteriza a infecção pelo novo coronavírus ele será imediatamente afastado e ficará em casa durante pelo menos 14 dias, conforme recomendação da OMS. Todos os colaboradores que se encaixam no grupo de risco foram temporariamente afastados do seu posto de trabalho. Como já disse, esses equipamentos, essas tecnologias que an-


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tes protegiam apenas o “espaço”, hoje também funcionam como forma de proteção aos colaboradores. Nossos serviços de proteção são usados em bancos, shoppings, aeroportos, tudo isso pensando realmente no controle do Covid-19 e de outras possíveis doenças. Revista Segurança Eletrônica: Como os funcionários estão se adaptando para esse “novo normal”? Heitor Salvador: Todos tivemos que nos reinventar e nos adaptar a esta nova realidade com uma nova rotina. Além do uso obrigatório da máscara 100% do tempo em que estão nos escritórios, nossos funcionários estão dispostos em uma nova organização, respeitando o distanciamento mínimo seguro, intercalando seus postos de trabalho e aproveitando todo nosso espaço físico. Novas escalas de trabalho foram implantadas para evitar aglomerações. Os intervalos e refeições também foram escalonadas para garantir a ocupação de apenas 30% do nosso espaço do refeitório. Álcool em gel está disponível em todos os ambientes dos escritórios, e orientamos que a cada início de jornada, os equipamentos, computadores e materiais de uso sejam limpos e desinfetados com álcool, também disponível em todos os locais. Temos novos hábitos de higiene que acredito que serão aderidos a nossa rotina diária para sempre. Revista Segurança Eletrônica: Todas as soluções aplicadas no espaço CovidFree são da SegurPro ou de parceiros da companhia? Heitor Salvador: Todos as soluções aplicadas são desenvolvidas pela empresa, algumas delas em conjunto com nossos fornecedores e parceiros. Revista Segurança Eletrônica: Caso alguma empresa queira aplicar esse mesmo conceito em seus projetos, como devem entrar em contato com a SegurPro? Heitor Salvador: Basta entrar com contato com nosso time co-

mercial. Desenvolvemos um site onde todos podem ter mais informações sobre as soluções CovidFree e através dele entrar em contato conosco. É o www.segurprocovidfree.com.br. Revista Segurança Eletrônica: Como você enxerga o futuro do mercado de segurança eletrônica? Heitor Salvador: A pandemia da Covid-19 trouxe uma mudança de paradigma para o mercado de segurança e acelerou muito o processo de transformação tecnológica do setor. As demandas por segurança seguirão exigindo cada vez mais que as empresas se reinventem e busquem soluções inovadoras. O mercado precisará estar muito atento às transformações e às novas tendências para responder rapidamente a estas demandas. Este momento de pandemia serviu para acelerarmos os processos de safety, porque a partir de agora a saúde e bem-estar dos indivíduos passam a ser o principal foco das soluções. Estamos expandindo da segurança patrimonial para a segurança física o que nos abre um leque enorme de novas possibilidades. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar uma palavra final? Heitor Salvador: Gostaria de deixar aqui meu agradecimento a todos os parceiros e clientes, reitero que nossa principal preocupação é a segurança das pessoas, toda a população no geral. Em especial gostaria de deixar meus singelos agradecimentos à toda equipe da SegurPro. Sabemos que estamos vivendo uma fase delicada no nosso País e, sem esses profissionais que estiveram sempre presentes no dia a dia, seria impossível mantermos a segurança de todos os nossos clientes. Nossa equipe é formada por uma legião de valentes profissionais de sangue amarelo! Essa pandemia vai passar, e tenho certeza de que sairemos mais fortes disso tudo, com novos aprendizados, uma nova forma de encarar essa realidade e com outras perspectivas. Estamos trabalhando com muito empenho, em muitos projetos bacanas, grandes apostas, tudo isso pensando nessa nova era da “inovação disruptiva”. Obrigado. SE 37




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3R Network

Distribuidora chega ao mercado de segurança com soluções de rádio comunicação Com solução PoC e câmeras de corpo da Hytera, a 3R Network quer conquistar o setor de segurança eletrônica

Por Fernanda Ferreira

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3R Network iniciou suas operações em 2019 e chegou ao mercado com o objetivo de tornar o setor de distribuição mais dinâmico, oferecendo novas oportunidades, produtos, formatos de negócio, além de fomentar um crescimento de receita expressivo aos seus clientes. A empresa acaba de completar um ano de atuação e mesmo com um cenário econômico instável devido a pandemia mundial, conseguiu se consolidar no mercado de Telecom e agora visa o segmento de Segurança com soluções de rádio comunicação. Para falar sobre a empresa, parceiros e soluções, conversamos com Rafael Vieira, Diretor de Marketing e Vendas da 3R Network.

tivemos uma grata surpresa na área de conectividade, já que por conta do coronavírus, houve uma demanda expressiva de pessoas que tiveram que migrar para o home office e consequentemente buscaram melhor qualidade de transmissão de dados, o que acelerou essa área da companhia. Também no primeiro ano de atuação, firmamos parceria com duas grandes fabricantes mundiais de tecnologia: D-Link e Hytera, o que nos garantiu a qualidade de soluções ofertadas aos nossos integradores. Atuamos em todo Brasil, sendo que nossa matriz está localizada em São Paulo e nosso centro de distribuição no Espírito Santo onde fica nosso estoque e toda operação logística.

Revista Segurança Eletrônica: Como foi o primeiro ano da 3R Network? Rafael Vieira: Apesar da pandemia, ficamos acima da média. Conseguimos nos posicionar muito bem na área de rádio comunicação – dentro daquilo que tínhamos trabalhado –, e

Revista Segurança Eletrônica: Vocês pretendem investir mais no mercado de segurança eletrônica? Rafael Vieira: Quando falamos em segurança eletrônica, automaticamente nos limitamos a pensar em câmeras de vigilância, só que o setor é muito mais abrangente. Por isso

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Conheça nosso

TIME OFICIAL PROJECTS Anderson Borges

Andre Gomes

Cristian Caetano

Edmar Ventura

Eric Sales

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Felipe Brombatti

Filipe Bahia

Guilherme Rocha

Ricardo Reibnitz

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Washington Assis

Técnico Externo Grande São Paulo

Técnico Externo Sul

Técnico Externo Interior de São Paulo

Gerente de Canais Grande São Paulo

Gerente de Canais Centro Oeste

em ordem alfabética

Técnico Externo Nordeste

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Gerente de Canais Sudeste - MG, RJ e ES

Técnico Externo Sudeste - MG, RJ e ES

Gerente Comercial

Coordenador Comercial

#JuntosSomosGigantes www.seventh.com.br

Gerente de Canais Nordeste


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estamos disponibilizando no mercado soluções robustas de rádio em parceria com a fabricante Hytera, além disso, estamos fornecendo também para esse nicho, soluções D-Link de conectividade, como roteadores e câmeras residenciais. Revista Segurança Eletrônica: Quais são as soluções da Hytera disponíveis para os integradores na 3R Network? Rafael Vieira: São dois lançamentos: o Rádio PoC PNC370 e Bodycams VM686. O Hytera PNC370 é um rádio portátil LTE que permite comunicação de voz e transmissão de dados com uma conexão quase ilimitada em redes celulares em todo o país. Com essa solução o nosso cliente não fica restrito a uma área para conseguir se comunicar, o que a torna ideal para o mercado de segurança. Ele tem GPS, Bluetooth, Wi-Fi e lanterna de LED incorporados, bateria com capacidade de 18 horas de duração, classificação IP54 para suportar sujeira, poeira e umidade, e supressão avançada de ruído para ter um áudio nítido em ambientes barulhentos. Já a Bodycam VM686 é um microfone com alto-falante de vídeo remoto (RVM) projetado para capturar, armazenar e compartilhar evidências de vídeo, áudio e imagens em campo. O dispositivo integra uma câmera usada no corpo com um microfone com alto-falante remoto. Com essa solução as empresas de segurança conseguem ter o controle de todas as ocorrências. A solução Bodycam VM686 é compatível com os VMS de mercado, possibilitando a integração a outros sistemas de segurança. Além disso, se combinarmos o rádio com a bodycam é possível transmitir e receber comunicações de voz, iniciar alarmes de emergência e transmitir vídeo em tempo real para um centro de contro42

le pela rede LTE mesmo em condições de baixa iluminação. Revista Segurança Eletrônica: Quais são os diferenciais das soluções Hytera em relação a concorrente? Rafael Vieira: A Hytera é um dos maiores fabricantes de soluções em radiocomunicação do mundo, com um portfólio completo de tecnologias DMR, Tetra, POC. Possui uma equipe extremamente competente para dar o suporte necessário para os distribuidores e revendas no Brasil. A inovação é outro fator de destaque, já que a Hytera é uma empresa que investe muito em P&D e consegue ter produtos inovadores com maior rapidez, um exemplo disso é o PoC. Revista Segurança Eletrônica: Como funciona a política comercial da 3R Networks? Rafael Vieira: Nós temos um DNA 100% de distribuição. O nosso trabalho é fomentar os parceiros de negócios, manter estoque, suporte de engenharia, marketing e financeiro. Disponibilizamos ferramentas financeiras para fomentar o mercado em diversos cenários, uma delas é voltada para que as revendas possam atuar com o sistema de locação mais confortavelmente. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final para os nossos leitores? Rafael Vieira: A 3R chegou com o objetivo de fazer diferente do que o mercado tem feito, oferecendo melhor atendimento e trazendo sinergia entre segmentos distintos. Trabalhamos com um portfólio de soluções específicas às necessidades de cada cliente e queremos continuar desse modo, buscando a assertividade e o crescimento próprio e de nosso parceiro. SE



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Covid-19 e a Tecnologia em Segurança Por Alexandre Chaves, Fernando Só e Silva, Luciano Caruso e Marcos Serafim

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ste artigo tem como objetivos trazer para as organizações em geral, informações valiosas para enfrentamento desta dura realidade na volta ao “novo normal” pós-pandemia Covid-19. Também nos propomos a avaliar algumas consequências deste período nefasto e, por fim, pontuar oportunidades que surgem sob a ótica do emprego da tecnologia nos processos de segurança patrimonial. Com esta situação mundial crítica instalada e, em alguns casos, irreversível, precisamos ter capacidade de discernimento sobre os seus impactos nas organizações, do ponto de vista das atividades de segurança empresarial, principalmente aquelas decorrentes da perspectiva que avizinha-se, o aumento intenso da criminalidade. Mais do que nunca, é o momento de avaliarmos os recursos tecnológicos instalados, estar capacitado para operarmos na velocidade da internet e o que poderá ser feito perante a necessidade de redução de custos e maior produtividade. Tecnologias existentes e acessíveis A nova fase da segurança eletrônica está totalmente engajada com a indústria 4.0. Diversas tecnologias disponíveis já estão acessíveis em muitos produtos que as trazem embar44

cadas, até mesmo em seus modelos mais básicos. Vídeos analíticos, Inteligência Artificial, Deep Learning e algoritmos de análises biométricas podem ser combinados para gerar informações, que alimentam Big Data e interagem com diversos tipos de softwares de gestão, através de APIs (Application Programming Interface). Dessa forma, criar um Business Intelligence, com dados enviados por uma câmera de CFTV ou por um leitor biométrico, tornou-se uma realidade totalmente viável, que não requer grandes investimentos em customizações ou time de programação. Os fatores da democratização e da redução de custos fazem com que a inovação tecnológica tenha chegado a um ponto inédito e cheio de oportunidades, para as quais, talvez, poucos tenham despertado. A utilização de tecnologias aplicadas à segurança pode não só contribuir com a preservação de vidas e do patrimônio, mas também agregar valor ao negócio principal da empresa, reduzindo custos e aumentando receitas. Dito isso, podemos afirmar que a criatividade está em alta também nos negócios da segurança. Uma boa empresa do setor pode trazer inovações e soluções, tanto para questões de segurança quanto de produtividade, controle, otimizações nos processos e também nos recursos humanos. Para atingir


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“Podemos afirmar que a criatividade está em alta também nos negócios da segurança. Uma boa empresa do setor pode trazer inovações e soluções, tanto para questões de segurança quanto de produtividade, controle, otimizações nos processos e também nos recursos humanos. Para atingir esse novo patamar é fundamental que membros da alta gestão empresarial compartilhem dessa visão, abram as portas de suas empresas e exponham os desafios e gargalos dos seus negócios para que especialistas possam surpreendê-los com o alcance de suas propostas. Neste novo cenário, trabalhar sobre escopos fechados e tomada de preços de segurança limita o alcance dessa miríade de novos benefícios.”

esse novo patamar é fundamental que membros da alta gestão empresarial compartilhem dessa visão, abram as portas de suas empresas e exponham os desafios e gargalos dos seus negócios para que especialistas possam surpreendê-los com o alcance de suas propostas. Neste novo cenário, trabalhar sobre escopos fechados e tomada de preços de segurança limita o alcance dessa miríade de novos benefícios. Dizer apenas que a tecnologia reduz mão de obra não é mais o grande mote da indústria de segurança eletrônica. Vivemos uma fase de acréscimo de valor ao core business utilizando a mesma estrutura, os mesmos custos e principalmente o mesmo orçamento dedicado anteriormente apenas para redução de riscos. Não é fantástico? Outro ponto importante que vale ser destacado é a evolução dos serviços remotos, capazes de unificar centrais de comando em um único site ou ainda em uma empresa especializada, prestadora de serviço. Destacamos também, em meio à crise, o surgimento, com intensidade, da supervisão remota, com visitas aos contratos feitas à distância, via aparato tecnológico, principalmente para resolver as demandas administrativas. Todos estes avanços se devem à evolução e estabilidade das bandas largas, antenas de rádio frequência, tecnologias IP e wireless cada vez mais confiáveis. À medida que adventos tecnológicos importantes acontecem, com velocidade cada vez maior, as aplicações da tecnologia da segurança tendem a transformar radicalmente as práticas atuais e ganhar 45






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novas aplicações. A chegada da tecnologia 5G, prevista para os próximos anos, irá acelerar ainda mais este modelo disruptivo. O tamanho das oportunidades ainda aparece de forma tímida no radar da indústria e do comércio. Compreender e aproveitar essa próxima onda antes dos concorrentes é um ponto fundamental para o negócio se destacar, ganhar eficiência e competitividade. Indivíduos e tecnologias estão mudando de forma mais ágil do que os negócios. Acompanhar esse movimento requer estar cercado de empresas e profissionais que fomentem inovação e rompam com padrões ou até mesmo com seus próprios modelos, sejam elas gigantes do mercado ou startups. Nos tempos atuais, a segurança empresarial reforçou sua importância como assunto estratégico, incompatível com o conforto de permanecer com um sistema desatualizado. Quem não vislumbrar a correlação entre segurança e seu business, pode estar deixando na mesa grandes oportunidades. Monitoramento inteligente 4.0 Por que não transformar câmeras, que só gravam o problema, em olhos treinados que identificam o risco e geram alertas antes do problema acontecer? Por que deixar um ser recurso humano olhando as câmeras, uma vez que a ciência já comprovou que após 22 minutos que uma pessoa se mantém à frente de um sistema de monitoramento de imagens, há 95% de chance de não detectar um evento relevante? A atual Inteligência Artificial permite identificar precisamente pessoas e veículos, gerando alertas com qualidade ao invés de quantidade. A análise é feita pelo conteúdo da imagem e não pelo simples movimento, garantindo que uma notificação gerada pelo sistema seja entendida como um fato 50

relevante que merece atenção imediata. A partir do uso de Deep Learning (Aprendizado Profundo), que é uma das áreas da Inteligência Artificial, é possível que algoritmos identifiquem e aprendam precisamente situações de risco antes mesmo de algo mais grave acontecer. Os algoritmos acompanham continuamente as imagens e geram alertas quando algo é detectado, possibilitando uma atuação pontual e assertiva da equipe humana. A partir desse ponto, um novo conceito de monitoramento surge, trazendo para tecnologia a responsabilidade da identificação e reposicionando o recurso humano (recurso caro) para um papel mais nobre, de analisar e tratar, se necessário, as informações de acordo com o que foi previamente desenhado nos procedimentos. Em síntese, é momento de automatizar tudo o que a tecnologia permitir e reposicionar o recurso humano para as atividades que as máquinas nunca farão. Além disso, vivemos um momento ímpar, onde a tecnologia está acessível e dispensa investimentos altos em infraestrutura. Imagens de drones, sensoriamentos inteligentes (sem fio) ou IoT (Internet das Coisas), são exemplos práticos de conectividades que podem estar integradas a esse novo monitoramento. A importância da disponibilidade dos recursos tecnológicos Tão importante quanto a aplicação correta e bem dimensionada dos recursos tecnológicos, é a sua manutenção. A disponibilidade do parque instalado deve ser objeto de monitoramento constante pela equipe de segurança, de forma a permitir o acionamento de medidas contingenciais caso algum equipamento ou sistema esteja inoperante ou mesmo em reparo programado.


Os contratos de manutenção devem ser baseados em Acordos de Nível de Serviço (SLA) de forma a podermos planejar o tempo que o sistema ficará indisponível, além de possuir prazos de atendimento e soluções diferentes, de acordo com o nível de criticidade de cada sistema ou equipamento, objetivando minimizar impactos nos sistemas de proteção física das organizações. Novo normal, transformação digital, dados e informações Em continuidade à narrativa sobre os avanços tecnológicos descritos acima, destacamos o momento atual e a sua capacidade de nos deixar atônicos. Enfrentamos algo totalmente imprevisível, algo que talvez só soubéssemos na leitura em livros de história, apresentando os percalços da humanidade. Estamos vivendo a história, em uma fase extremamente ruim, embora tudo isto tenha estado aí sempre, na forma de ameaças e riscos, mas longe da nossa percepção, quase impossível de ser previsto, nem por um momento. “Nos prepararmos para o pior e esperarmos e vivermos o que é possível”, será uma boa reflexão para termos em mente a partir de agora. As transformações que acompanham esta crise impactam profundamente nossas vidas e negócios, mas, uma vez ultrapassado e superado este momento, devemos estar preparados para o que virá depois, quando tudo isto ficar para trás, transformado em um “novo normal”. Quais as lições aprendidas e o que ficará “impresso em nosso DNA”, no pessoal e nos negócios? Esta será outra boa reflexão. Esta revolução tecnológica que tem se apresentado, na forma de “indústria 4.0”, está aí, colaborando intensamente com o enfrentamento da crise, principalmente no formato do avalanche de trabalhos realizados a distância, utilizando e estressando o que a tecnologia oferece de mais moderno, o que também vai deixar uma marca profunda na economia, na sua forma macro e principalmente nos seus desdobramentos micros, na operação das empresas, no seu dia a dia. Certamente vai ajudar a acelerar a mudança de cultura tão necessária para este avanço rápido e inserção no mundo da “indústria 4.0”, que traz a reboque uma grande inovação, a operação na velocidade da internet, que pode ser denominada de transformação digital. Como sairmos mais fortes desta crise com os nossos negócios deve ser uma outra reflexão exaustiva. Um caminho a ser trilhado é avaliar a situação atual e assim extrairmos os melhores ensinamentos que a tecnologia propicia. Por exemplo, a exploração da avalanche de dados gerados neste momento e a respectiva transformação em informações, poderá revelar o como deverá ser a continuidade dos negócios. Reunir os dados gerados pelo aparato tecnológico, no nosso caso, disponível para a proteção das empresas e a utilização de ferramentas próprias para analisá-los, constituirá um ativo importantíssimo para os negócios. Com mais ênfase, centralizar todos os dados gerados na operação dos serviços de segurança empresarial, em um espaço denominado “data lake”, e analisá-los, passará a ser uma ferramenta essencial, tanto das empresas prestadoras destes serviços como dos contratantes. Com esta trilha, a continuidade e reconexão ao mercado, em um formato pós-crise, poderá trazer posições com vantagens competitivas que permitirão oferecer o melhor para os clientes.

Conclusões Como já em disseminação no mundo tecnológico, “dados são o novo petróleo” e para “surfar nesta onda” e aplicar o aparato tecnológico aqui apresentado, se fazem necessários a digitalização operacional, bem como um processo de inovação contínua, incluídos nas atividades de segurança, tanto quanto nos processos produtivos dos clientes. Na operação é onde os dados devem ser minerados para assim serem transformados em informações, permitindo assim a exploração ao máximo do que os serviços prestados podem entregar. Com os dados coletados e transformados em informações, todas as instâncias do negócio devem se beneficiar, inclusive, avançar e aplicar o que a tecnologia disponibiliza como o que há de mais moderno. A recompensa virá em termos daquilo que podemos não perceber à primeira vista: aumento das vantagens competitivas, aumento do valor agregado, maior lucratividade e fidelização dos clientes. SE

Alexandre Chaves CEO da C4i Inteligência em Segurança e Diretor do Departamento de Defesa e Segurança da FIESP.

Fernando Só e Silva CEO da PerformanceLab e Diretor do Departamento de Defesa e Segurança da FIESP.

Luciano Caruso Diretor Geral da Haganá Tecnologia e Diretor de Tecnologia da ASIS International – American Society for industrial Security.

Marcos Serafim Diretor de Desenvolvimento de Negócios da PerformanceLab e Diretor do Departamento de Defesa e Segurança da FIESP.




iDS-2CD7146G0-IZS

DS-2CD6825G0/C-I(V)(S)

Controle de fluxo de pessoas e distanciamento social As soluções de controle de fluxo de pessoas da Hikvision auxiliam na gestão do número de pessoas no ambiente, visto que contam com um recurso para contagem de indivíduos. As câmeras utilizam visão estéreo 3D binocular altamente precisa e com algoritmos de Deep Learning, promovendo uma apuração complexa, mesmo em locais com várias portas. Outro diferencial é a detecção da distância entre as pessoas, a solução é capaz de emitir um alarme quando a distância ultrapassar o limite pré-estabelecido.

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