Revista Segurança Eletrônica - Edição 59 - Dezembro de 2021

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Revista Segurança Eletrônica | Edição 59

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EM FOCO

IDEMIA

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Santuário Nacional de Aparecida Novidades

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Dezembro

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MAIOR CATEDRAL CATÓLICA ROMANA DO MUNDO IMPLANTA ROBUSTO SISTEMA DE SEGURANÇA PARA PROTEGER VISITANTES, ACERVO E MONITORAR O FLUXO DE VEÍCULOS


Outubro

Revista Segurança Eletrônica | Edição 56

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Editorial

O que esperar do mercado de segurança em 2022

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021 está se aproximando do fim e podemos dizer que estamos melhores e mais esperançosos em comparação a dezembro de 2020. Com a queda nos índices de transmissão de Covid-19 e o avanço da vacinação, pouco a pouco os trabalhamos e eventos presenciais estão sendo retomados, e a expectativa é que o ano que está chegando traga mais notícias boas e melhores desempenhos. Empresas especializadas em estudos sobre tendências já listaram alguns pontos importantes que podemos esperar do mercado de segurança em 2022: Inteligência Artificial Segundo a consultoria Gartner, as empresas vão começar a explorar mais tecnologias de forma estratégica e que envolvam IA. Touchless A pandemia mudou a forma como o ser humano se comporto e se relaciona, e evitar ao máximo tocar em equipamentos e objetos é um desses legados. Por isso, controle de acesso sem toque, por exemplo, é algo que será mais procurado em 2022. Nuvem nativa As empresas já entenderam a importância da nuvem e o quanto é inevitável o seu avanço e dominância. Implantar um sistema de segurança com armazenamento cloud ou híbrido (nuvem e local) tornou-se a forma mais segura e confiável de realizar uma operação. Cibersegurança Os ciberataques aumentaram em todo o mundo nos últimos dois anos, somente no Brasil o crescimento foi de 23% em 2021. Uma pesquisa realizada pela PwC aponta que cerca de 83% das organizações empresariais no Brasil devem aumentar o investimento em segurança cibernética em 2022. Proteger de forma inteligente e eficaz os ativos, as pessoas e – agora mais do que nunca – as informações e dados serão os desafios dos profissionais de segurança para o próximo ano.

Ano 4 | N° 59 | Dezembro de 2021

Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaborador Lucas Kubaski Sergio Fukushima Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval

Fernanda Ferreira Editora

christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online www.revistasegurançaeletronica.com.br

Avenida Eusébio Matoso 650 - Pinheiros, São Paulo/SP - CEP 06018-090

Tiragem: 16.000 exemplares

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Impressão: Gráfica Mundo


REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário 08.

Novidades

ASSA ABLOY | p. 08 Grupo ASSA ABLOY Brasil reposiciona Vault para ASSA ABLOY Controle de Acesso

10.

Case de Sucesso

Santuário Nacional de Aparecida | p. 10 Santuário Nacional de Aparecida implanta robusto sistema de segurança para proteger visitantes, acervo e monitorar o fluxo de veículos Atix | p. 16 Atix utiliza câmeras inteligentes para ampliar a segurança em canteiros de obras

18.

Em Foco

Marcelo Valle – Mvalle GSP e Performancelab | p. 18 Boate Kiss: como está a segurança contra incêndio no Brasil Ricardo Miralha – IDEMIA | p. 30 Controle de acesso sem toque é o futuro do mercado de biometria

38.

Artigo

Drones a favor da segurança | p. 38 Como a Realidade Aumentada e a vigilância por vídeo podem trabalhar juntas | p. 40


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Novidades

ASSA ABLOY

Grupo ASSA ABLOY Brasil reposiciona Vault para ASSA ABLOY Controle de Acesso

A mudança mira no fortalecimento da operação

A

Vault, empresa de tecnologia que atua há mais de vinte anos desenvolvendo barreiras físicas, soluções de controle de acesso e sistemas integrados de alta segurança, passará a operar no mercado brasileiro como ASSA ABLOY Controle de Acesso. A mudança visa fortalecer e respaldar a operação da empresa e reconhece a atuação global e o compromisso com a oferta de soluções de alto desempenho. “A Vault foi adquirida pelo Grupo ASSA ABLOY Brasil em 2015. Fazer parte de uma multinacional fez com que a nossa marca se consolidasse no mercado de controle de acesso. E agora, passarmos a operar como ASSA ABLOY faz com que o nosso portfólio ganhe cada vez mais força e mais espaço no mercado brasileiro”, disse Paulo Santos, gerente de Unidade de Negócios da ASSA ABLOY Controle de Acesso. Sem mudanças em termos de estrutura, o público final continuará tendo acesso à gama de equipamentos e softwares de alta qualidade e desempenho, que atuam conjuntamente para proteger e administrar o acesso às áreas de circulação restritas. “A integração dessas soluções proporciona aos nossos clien08

tes maior eficiência na prevenção, no gerenciamento e tratamento de ocorrências por riscos e perdas”, falou Santos. Com atuação global e os melhores canais de distribuição, integração e instalação do mercado, a VAULT, a partir de agora ASSA ABLOY Controle de Acesso, tem o compromisso de entregar a melhor solução para os projetos de seus clientes e parceiros para mercados como: corporativo, data center, saúde, educação, governo, infraestrutura e transporte. No portfólio de soluções estão softwares e controladores, leitores de cartão e biométricos, fechaduras, acessórios e periféricos, barreiras físicas e perimetrais, catracas, gates e torniquetes e os armários inteligentes (Smart Lockers). “O Grupo ASSA ABLOY possui uma meta de crescimento sustentável em relação aos mercados em que atua. Por isso, o reposicionamento da marca Vault é mais um passo importante na trajetória de investimentos do Grupo no Brasil e consolida o nosso propósito de avançarmos em termos uma presença forte de nossas soluções no mercado corporativo”, afirmou Luiz Buzzo, presidente do Grupo ASSA ABLOY Brasil. SE


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Case de Sucesso

Santuário Nacional de Aparecida

Santuário Nacional de Aparecida implanta robusto sistema de segurança para proteger visitantes, acervo e monitorar o fluxo de veículos Tecnologia irá transformar e agilizar a comunicação da empresa com todos os públicos, como membros, visitantes e expositores

Por Redação

A

maior catedral católica romana do mundo, a Basílica de Aparecida, tem uma área de 72 mil m² e está localizada no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida, em São Paulo. O complexo abrange 1.300.000 m² no total, sendo 143 mil m² de área construída e recebe mais de 12 milhões de visitantes por ano. No Santuário também se encontra a bandeira de Hotéis Rainha, composta pelos hotéis Rainha do Brasil, o único 4 estrelas de Aparecida, que conta com 330 apartamentos distribuídos em 17 andares. Em 2021 foi inaugurado o Hotel Rainha dos Apóstolos, categoria 3 estrelas, localizado nos jardins da Cidade do Romeiro, com 9 andares que abrigam 170 apartamentos. Além disso, existem ainda um complexo comercial com lojas, farmácias 10

e restaurantes que precisam ser monitorados continuamente. Ao todo, a catedral, os hotéis e o complexo comercial recebem mais de 200 mil visitantes em alguns fins de semana. Para garantir a visita tranquila e segura de um número alto de devotos em um complexo de grandes dimensões, proteger o valioso acervo do Museu Nossa Senhora Aparecida, realizar o controle de acesso e organização dos estacionamentos, o Santuário Nacional de Aparecida precisava de um Software de Gerenciamento de Vídeo (VMS) escalável e aberto para facilitar futuras integrações, que estivesse pronto para crescimento futuro e possibilitasse centralizar os sistemas da Basílica e do hotel que faz parte do complexo em um sistema único. A plataforma aberta Milestone System substituiu o sistema



Case de Sucesso

de segurança antigo utilizado no Santuário, que não permitia escalabilidade e integração rápida com novas câmeras e software. A SOLUÇÃO Foi realizada a implementação de um novo sistema utilizando o software XProtect® da Milestone, na versão Corporate, que garante maior flexibilidade e escalabilidade, graças à sua plataforma aberta. A implementação do sistema ficou a cargo da SilliS – Security Intelligence, empresa brasileira que atua nos segmentos de telecom, broadcast e desenvolvimento de aplicações. Marcel Minotelli, diretor técnico da Sillis e responsável pelo projeto, falou que escolheu a solução da Milestone porque ela oferece mais opções de ferramentas e customizações. Além disso, existe a possibilidade de integrar futuramente com outros sistemas, como o controle de acesso. O sistema conta com um videowall localizado no Santuário – que é gerenciado pelo o SmartWall (aplicação do XProtect) – composto por 6 monitores de 55 polegadas em uma central de monitoramento que pode abrir até 65 câmeras simultâneas, sendo monitoradas por 4 operadores em estações distintas. No Hotel Rainha há uma central com 3 monitores operando 24 horas por dia. No projeto foram instaladas 437 câmeras da Axis Communications, totalizando 40 modelos diferentes, escolhidas dependendo do uso específico de cada ponto instalado. A SilliS tem hoje mais de 30 projetos com plantas diferentes montadas para monitoramento do complexo. AS VANTAGENS O uso da função SmartSearch do software, que realiza busca 12

forense inteligente, trouxe grande agilidade e economia de tempo da equipe dos operadores na busca das gravações. Com os sensores de movimento habilitados nas câmeras eles podem utilizar o filtro de pesquisa por movimento. O VMS da Milestone facilitou o acesso às câmeras e agilizou muito o trabalho. Os operadores não precisam mais exportar vídeos de uma ocorrência para enviar a outras pessoas da equipe. Basta criar um link do Milestone Web com o trecho específico selecionado e encaminhá-lo. Desta maneira as imagens podem ser visualizadas de qualquer dispositivo. A integração com as câmeras da Axis Communications, por meio do Axis Optimizer, possibilita agora manipular as câmeras diretamente da aplicação, mudando foco, cor ou removendo a água da chuva que se acumula na cúpula dos dispositivos. O sistema está preparado para receber até mais de 800 câmeras, ou seja, 400 câmeras adicionais às instaladas atualmente. Foi possível unificar todo o Santuário e o hotel que faz parte do complexo em uma única plataforma, graças à solução de Interconnect do Milestone, que traz muitos benefícios para a integração de grandes instalações de forma inteligente, além de economia de banda e gerenciamento centralizado. A ferramenta permitiu a solução de um problema que o complexo enfrentava. O Edifício PEMSA, que fica na parte externa do Santuário, no centro antigo da cidade de Aparecida, tem banda limitada, o que dificulta o acesso às câmeras. Agora a gravação das imagens é feita em um servidor on-premise que grava localmente. Utilizando a solução Interconnect da Milestone Systems as câmeras podem ser acessadas por um link de Internet com VPN para o Santuário, evitando assim o consumo de banda excessivo. Marcel salienta ainda as vantagens da integração de alto nível



Case de Sucesso

com AD (Active Directory): “Sabemos que muitas aplicações possuem integrações com AD, mas no caso da Milestone a integração é de alto nível”. O sistema não tem processos agendados para baixar lista de usuário e atualizar sua base, todas as requisições com AD são online e instantâneas, o que facilita muito a gestão. Além de agregar uma gestão de grupo que simplifica a unificação das permissões e oferece maior agilidade e segurança nas alterações. O dia a dia no Santuário de Aparecida com o novo sistema de segurança A implementação do sistema começou em 2019 e terminou em 2020, tendo sido realizada em fases para não gerar nenhuma parada de sistema durante a migração. Desde então, as necessidades de segurança e monitoramento do complexo tem sido atendidas de forma plena com o uso do VMS da Milestone Systems. José Edilson, coordenador de Segurança do Santuário Nacional conta que o principal alvo do Santuário neste projeto foi obter um nível de segurança que garanta uma tranquila visita aos peregrinos em todos os ambientes que estiverem. No que diz respeito aos espaços físicos, a principal área a ser protegida é a área Sagrada: o interior da Basílica e a torre Brasília, onde fica o Museu Nossa Senhora Aparecida. Outra área a ser monitorada é o Centro de Apoio ao Romeiro, um complexo comercial com lojas, serviços de alimentação, parque de diversões, aquário e Museu de Cera, bem como o amplo estacionamento para mais de 3.300 vagas de carro, 1.600 ônibus e 1.000 motos. O sistema de VMS Milestone Systems ajuda muito no controle de acesso de veículos e no planejamento e na organização da ocupação dos estacionamentos, que recebem milhares de automóveis a cada dia. São veículos de passeio, motorhomes, ônibus de caravanas e romarias, além de caminhoneiros. O controle contabiliza os números e busca a acomodação cor14

reta e rápida, direcionando para o local adequado, visando não deixar nenhuma vaga desocupada para poder atender o maior número possível de visitantes. Nos fins de semana são 1600 ônibus dentro do estacionamento e mais 1500 que param no exterior do complexo. "Com uma grande área a ser monitorada, o sistema nos auxilia a observar constantemente todo o espaço, mesmo sem a presença física de um vigilante, garantindo conforto e segurança aos visitantes em ambientes internos e externos do Santuário Nacional." O sistema também ajuda a localizar possíveis lugares livres dentro da Basílica nos dias cheios, garantindo que todos os devotos possam assistir às missas. Assegura ainda que qualquer incidência seja atendido prontamente, como visitantes que se sentem mal em dias extremamente quentes. Além disso, permite a realização de checkpoints durante situações que podem gerar algum risco, como o acesso de veículos de manutenção em áreas onde há tráfego de devotos, o que poderia gerar acidentes. Segundo José Edilson, a adoção da plataforma Milestone, em parceria com as câmeras da Axis Communications, trouxe ganho de funcionalidade. "Com a implantação do monitoramento integrado de câmeras pela central de segurança foi possível acrescentar um elemento muito valioso para a tomada de decisões, a possibilidade de mesmo à distância, traçar os principais aspectos de uma ocorrência antes da chegada da equipe ao local. Com o levantamento prévio das características de um acontecimento é consideravelmente diminuído os riscos assumidos nas ações em que a equipe é empregada para agir em favor da tranquilidade dos visitantes. A gestão torna-se mais assertiva quando são mais amplas as informações disponibilizadas antes de cada resolução a ser tomada". Desde sua implantação, o sistema da Milestone tem atendido aos requisitos do Santuário de Aparecida, proporcionado segurança ao patrimônio e a todos os visitantes. SE



Case de Sucesso

Atix

Atix utiliza câmeras inteligentes para ampliar a segurança em canteiros de obras Projeto apresentou uma redução de 80% de perdas e roubos nos ambientes

Por Redação

A

Atix, empresa especializada na segurança de canteiros de obras, adquiriu por meio da distribuidora Satis, mais de 3 mil câmeras inteligentes das linhas ColorVu e AcuSense da Hikvision, líder mundial no fornecimento de soluções e produtos de segurança, para trazer ainda mais segurança para os ambientes. O projeto foi batizado de Sentinela, um sistema que substitui turnos de trabalho de vigilantes com muito mais eficiência, agilidade e racionalidade. O monitoramento remoto conta com uma equipe de pronta resposta a postos para qualquer intervenção. A solução foi aceita pelas seguradoras e já foi implementada em mais de 100 canteiros de obras monitorados, apresentando uma redução de 80% de perdas e roubos. Segundo Rodrigo Acosta, Gerente Regional de Vendas da Hikvision, quando uma ameaça em potencial é detectada pela câmera, ela usa sua tecnologia de redução de falsos alarmes para desconsiderar movimentos irrelevantes, como chuva, folhas e animais. “Em vez disso, a câmera foca no movimento humano ou de veículo, reduzindo drasticamente o número de falsos alarmes para uma detecção de intrusão mais rápida e precisa”, explicou. No projeto Sentinela é utilizado a ferramenta Hikcentral, para monitoramento das obras. As Câmeras ColorVu e AcuSense integradas ao software fornece melhor desempenho ao monitoramento de perímetro da obra, pois a tecnologia permite alarmes sonoros quando existe invasões de áreas previamente demarcadas pelo sistema. 16

Rafael Abreu Accurti, CEO da Atix explica que as grandes construções possuem depósitos para equipamentos e materiais e necessitam de uma vigilância de alta tecnologia. “As câmeras e sensores são acrescentados conforme a obra é erguida e ocupa mais espaços”, e ainda comenta “o Sentinela deu tão certo que vamos abrir para o modelo de franquia em breve”. Câmeras inteligentes A linha ColorVu capta imagens cromáticas vívidas mesmo na escuridão. Elas são capazes de identificar detalhes em condições de baixa iluminação. Isso graças ao hardware que traz lentes potentes e sensores de alta sensibilidade. As lentes são equipadas com uma super abertura que atinge até F1.0, o que permite que mais luz entre na lente para aumentar o brilho da imagem. Ainda, as lentes apresentam Revestimento Antirreflexo de Banda Larga (BBAR) e Vidro Óptico de Dispersão Extra Baixa (ED) com objetivo de reduzir luminosidade e reproduzir com eficiência a nitidez e a saturação das cores. Essas tecnologias combinadas recebem a informação necessária que é bloqueada pela luz muito forte. Já a série de câmeras AcuSense possui soluções de segurança EasyIP 4.0. Com uma luz estroboscópica e alarme sonoro, as novas câmeras conseguem impedir imediatamente que intrusos entrem em um local proibido, aumentando ainda mais a segurança das instalações e propriedades. A gama de câmeras IP AcuSense está disponível nos estilos bullet e turret em resolução de 2MP ou 4MP. SE


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Em Foco

Mvalle GSE e Performancelab

Boate Kiss: como está a segurança contra incêndio no Brasil Após 8 anos do incêndio trágico que matou 242 pessoas, saiba o que mudou nas normas de segurança

Por Fernanda Ferreira

E

m 27 de janeiro de 2013, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, aconteceu um incêndio em uma boate que matou 242 pessoas e feriu outras 636. A tragédia foi marcada por uma série de falhas, muitas delas de segurança, que poderiam ser previstas e evitadas com medidas de proteção. Para falar mais sobre segurança contra incêndio no Brasil e detalhes sobre o caso da boate Kiss, conversamos com Marcelo Valle, especialista em prevenção e combate a incêndio, diretor da Mvalle Gestão de Segurança Empresarial e consultor da Performancelab. Revista Segurança Eletrônica: Poderia compartilhar conosco a sua trajetória profissional e atuação no mercado de prevenção e combate a incêndio? Marcelo Valle: Sou militar de origem, onde cursei o Instituto Militar de Engenharia (IME). Mas, foi na carreira civil que minha experiência em segurança empresarial se consolidou. Depois de alguns anos na área de informática, comecei a trabalhar no Grupo Engeseg, empresa de prestação de serviço de segurança, atuando em diversas áreas tais como operações, planejamento e riscos, treinamento, qualidade e comercial. Foi quando busquei a formação em gestão de segurança empresarial e, depois, especializações como bombeiro civil industrial, 18

gestão de emergências e desastres e gestão de segurança contra incêndio. Tive o privilégio de desenvolver a divisão de bombeiros civis do Grupo, conquistando contratos com algumas empresas automotivas do país, como General Motors, Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz, Volvo, Nissan, Hyundai Motor, Chery e Peugeot Citröen. Depois, após a aquisição da Engeseg pelo Grupo GPS, atuei corporativamente desenvolvendo ainda mais negócios, chegando a 1.200 bombeiros civis empregados em 16 estados brasileiros, e adquirindo experiência com clientes em todos os setores da economia nacional. Após 22 anos atuando em prestadoras de serviços, fundei a empresa Mvalle Gestão de Segurança Empresarial, na qual administro com o propósito de apoiar as companhias que desejam se desenvolver e especializar no mercado de bombeiros civis. Também, produzo e publico conteúdos sobre gestão de segurança contra incêndio e gestão de riscos e emergências, o que me levou a consolidar uma parceria com a Performancelab, para a produção do Firelab. Para o futuro, estou finalizando um curso em uma escola inglesa, para poder me filiar ao Institute of Fire Safety Managers (IFSM) e introduzir no Brasil novos conceitos de gestão de segurança contra incêndio que são aplicados lá fora.



Em Foco

Revista Segurança Eletrônica: Qual é a diferença da prevenção de incêndio do Brasil x Estados Unidos? Marcelo Valle: Trabalhei por muito tempo com montadoras automotivas, cuja fundamentação em segurança contra incêndio e gestão de emergências é baseada nos padrões NFPA (National Fire Administration), na FEMA (Agência Federal de Gestão de Emergências) e em seguradoras internacionais. Por isso, toda a minha formação é baseada em conceitos americanos e europeus, que tenho buscado trazer para a segurança contra incêndio no Brasil, nas empresas em que passo. A diferença é que nos Estados Unidos, assim como em países europeus, ao implementar medidas de proteção, você tem que fazer avaliações de riscos e utilizar softwares de simulação de incêndio, fumaça e evacuação para poder estabelecer as medidas necessárias. Por exemplo, na Europa utilizam-se métodos com base nos conceitos de Gretener, para avaliar riscos. Já no Brasil, as medidas são implantadas somente se estiverem dispostas em regulamentações dos bombeiros militares. Como consequência o empresário brasileiro decide não fazer o que não está previsto na lei, deixando de lado a prevenção do risco e a sua responsabilidade sobre isso, e foi justamente o que aconteceu na boate Kiss. A segurança contra incêndio possui dois braços: a engenharia e a gestão. Entretanto, no Brasil vemos desenvolvida a de engenharia de segurança contra incêndio, justamente porque não temos a parte de avaliação de risco, consequentemente não temos gestão. Enquanto, por exemplo, na Inglaterra, Espanha e Estados Unidos existem cursos de graduação e pós-graduação em gestão de segurança contra incêndio, no Brasil é muito difícil encontrar um curso e os que existem, focados em engenharia, não atendem as necessidades e princípios. Para se ter uma ideia, seguindo a cultura que temos hoje no Bra20

sil, mesmo adotando as medidas impostas por normas e regulamentações, nós contamos com 300 mil incêndios registrados por anos no país, sendo que 78 mil deles ocorrem em edificações, produzindo uma média de 4 mortes por dia, sendo ao menos uma criança, ou seja, em torno de 1.400 mortes por ano. Em termos de prejuízo, essa referência nós não temos no Brasil, mas segundo a National Fire Protection Association (NFPA), uma organização global dedicada a estudos e definições de padrões para mitigar perdas devido a incêndios e riscos relacionados, um dos seus estudos indica um prejuízo em torno de US$ 329 por metro quadrado associado a incêndio estrutural de natureza grave. Esses prejuízos também ocorrem no nosso país em termos de perda pessoal, financeira e impactos ao meio ambiente, devido a produção de monóxido de carbono, gás carbônico, gases tóxicos, poluição e contaminação da água utilizada no combate. Revista Segurança Eletrônica: Você citou a boate Kiss e esse assunto voltou à tona nos noticiários com o julgamento dos acusados pelo incêndio ocorrido em 2013. Como especialista no assunto, o que você acha que deveria ter sido feito no local em relação a medidas de prevenção que poderiam ter evitado ou pelo menos amenizado as consequências dessa tragédia? Marcelo Valle: A gestão de segurança contra incêndio se baseia em alguns pilares fundamentais e o primeiro deles é o monitoramento constante dos riscos. Na boate Kiss há uma série de fatores que foram ignorados, como: 1º A colocação de espuma sem proteção de material anti-inflamável, que chamamos de ignífuga; 2º A utilização de material pirotécnico para efeitos especiais sem uma avaliação de risco; 3º Não ter uma brigada e equipamentos adequados de acordo





Em Foco

com essa avaliação de risco; 4º Não seguir a lotação máxima do local. A boate estava com lotação bem acima da sua capacidade máxima projetada, sendo esse, na minha opinião, um dos principais fatores de morte. Era previsto 691, mas havia mais de mil pessoas, segundo os bombeiros militares do RS. 5º A forma de fiscalização do poder público e a falta de preparo na resposta a esse tipo de evento. Nas imagens de época, via-se claramente que os bombeiros militares não tinham equipamentos adequados para o combate, bem como não foi adotado nenhum protocolo de gerenciamento de incidentes. O segundo pilar da gestão de segurança contra incêndio é o monitoramento de disponibilidade dos sistemas de proteção. O sistema de incêndio, embora esteja ativo, não funciona como uma máquina produtiva, ou seja, estamos olhando para ele, mas não sabemos se vai funcionar quando precisarmos. Por isso, uma série de inspeções, testes, manutenções preventivas e preditivas precisam ser feitas para garantir o funcionamento tempestivo e assertivo, e geralmente essas práticas estão em normas internacionais ou recomendações de seguradoras e gerenciadoras de risco, também internacionais. No Brasil, nós ainda engatinhamos nisso, não temos regras de monitoramento e de disponibilidade de sistema. Na boate Kiss o único equipamento que tinha para o combate a incêndio eram os extintores e eles não funcionaram, porque faltou uma inspeção e manutenção adequada. O terceiro pilar é a preparação para emergência, que é fazer a avaliação dos cenários possíveis. A boate Kiss não tinha um plano de evacuação adequado, não tinha brigadistas voluntários – pessoas que trabalham em outras atividades, mas que possuem 24

treinamento de prevenção e combate a incêndio – e não tinha bombeiros civis, que são brigadistas profissionais. Falando em capacitação, a preparação dos brigadistas no Brasil é muito deficiente. Não acredito que um treinamento de 8 ou 16 horas por ano, aplicado uma única vez, seja suficiente para que as pessoas tenham preparo, a “memória muscular” para combater o incêndio. É necessário ter continuidade. Todas as pessoas deveriam ter treinamentos mensais, de alguns minutos, mas constante. O que nos leva ao quarto e último pilar, o ensino de aprendizagem continuada, que está vinculado à questão do preparo das pessoas. Todo mês você tem que ter um treinamento, uma orientação, mesmo que seja de 15 minutos, como por exemplo ativar um acionador manual, ligar para emergência, utilizar um extintor para combater princípio de incêndio, etc. Revista Segurança Eletrônica: O que mudou nas regras de segurança e tecnologia desde a tragédia da boate Kiss? Marcelo Valle: Houve avanços significativos, mas não efetivos. O maior deles foi a publicação da Lei Federal nº 13.425, de 30 de março de 2017, que foi batizada como Lei Kiss. O projeto de lei tinha a finalidade de prever ações para boates, mas acabou ganhando maior abrangência, cobrindo edificações e estabelecimentos com grande reunião de público. A Lei tem dois efeitos principais, o primeiro é que ela é a 1ª lei nacional de segurança contra incêndio no Brasil. As legislações são regionalizadas, mudam de estado para estado, e essa foi a primeira lei nacional, e o primeiro ponto que ela dá é que atribuiu responsabilidade compartilhada entre município, corpo de bombeiro e proprietários das edificações, reafirmando que todos


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Em Foco

são responsáveis por incidentes. Com base nesse conceito é que os réus da boate Kiss estão sendo julgados, acusados por dolo eventual, o tipo de homicídio que a pessoa conhece o risco e o assume caso algo aconteça, embora eles aleguem que não sabiam do perigo. O segundo efeito é que a lei finalmente deu força ao bombeiro militar de regulamentar e fiscalizar, porque ele não tinha essa possibilidade, dependia muito do município para poder fiscalizar, e essa lei deu poder de polícia (de estado) para os bombeiros militares. Em termos de tecnologia pouco avançamos, infelizmente, a segurança contra incêndio não se antecipa às mudanças tecnológicas. Novos materiais e suas aplicações têm provocado incêndios com comportamentos diferenciados. Os avanços que ocorrem no mundo nem sempre são acompanhados no Brasil, onde existe uma barreira de entrada das novas soluções. Tive a oportunidade de conhecer soluções certificadas na Europa, Rússia, Coreia do Sul, Estados Unidos, que quando chegam aqui, os projetistas as deixam de lado, pelo fato de não serem regulamentadas pelos bombeiros militares. Na linha de gestão de segurança contra incêndio, considero o Firelab, assim como algumas plataformas tecnológicas, um importante avanço para a prevenção de incêndio. Mas, em termos de tecnologia de combate, entendo que não avançamos. Acredito que o único legado positivo que teve foi a Lei Kiss, que vai ser um grande divisor de águas no país, quanto à imputação de responsabilidade. Revista Segurança Eletrônica: Qual a importância da segu26

rança contra incêndio em um projeto de segurança? Marcelo Valle: Eu considero o Brasil bem desenvolvido na área de projetos de segurança contra incêndio, principalmente na parte de engenharia. A ressalva que eu faço é que os projetos deveriam ser baseados em avaliações de risco. Existem vários métodos consagrados, principalmente os europeus, que são tridimensionais, ou seja, avaliam as dimensões de gravidade, vulnerabilidade e exposição a incêndios, para estabelecer as medidas de segurança apropriadas e conceber o projeto. Em um shopping center, por exemplo, sua classificação é de risco médio de incêndio. Entretanto, dentro do shopping há restaurantes com cozinhas industriais que produzem gordura, que da maneira que impregna nos dutos, na coifa, quando tem um incêndio no local, basicamente não é possível apagar, você não consegue fazer um combate manual. Entretanto, a legislação de incêndio diz que se houver estabelecimentos com riscos diferentes na mesma propriedade e ele representar menos de 10%, o risco predominante prevalece, ou seja, se essas cozinhas industriais representarem menos de 10% da área da ocupação, você não precisa aplicar medidas específicas, mas o incêndio em um restaurante vai produzir fumaça, que vai provocar pânico em uma praça de alimentação e o pânico pode provocar as mortes, mesmo sem ter um grande incêndio. O grande problema dos projetos não é o projeto em si e sim em que se baseiam. Precisamos abandonar as tabelas e aprendermos a fazer gestão. Revista Segurança Eletrônica: Como você resolve essa questão da gestão nos projetos de incêndio?



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“No Brasil, as medidas de proteção são implantadas somente se estiverem dispostas em regulamentações dos bombeiros militares. Como consequência o empresário brasileiro decide não fazer o que não está previsto na lei, deixando de lado a prevenção do risco e a sua responsabilidade sobre isso, e foi justamente o que aconteceu na boate Kiss.” Marcelo Valle: Utilizo o Firelab, uma plataforma da Performancelab que foi projetada para medir, controlar e gerenciar a segurança contra incêndio. O Firelab tem uma base de avaliação de risco no método europeu. De acordo com as dimensões da edificação, a ferramenta estabelece as medidas de proteção necessárias e nós fazemos uma avaliação para avaliar o nível de segurança, independentemente das regras do Corpo de Bombeiro. Esse é um método já consagrado, criado na Suíça na década de 1960. Dessa forma, o Firelab foi constituído, tendo como base, seguir todas as regras dos bombeiros militares, se adequando a todos os estados brasileiros. Aplicamos os conceitos de transformação digital, Internet das Coisas, hospedagem em nuvem, para que possamos captar tudo o que acontece no cenário operacional trazido em real time para um painel de controle, com produção de relatórios e gráficos online. A gestão da segurança contra incêndio gera muito papel, muita planilha, não sendo possível ter um controle estatístico sobre isso, que suporte tomadas de decisão, e o Firelab fornece esses dados. Também utilizamos as recomendações das seguradoras, para a mitigação dos riscos e gestão da disponibilidade dos sistemas de proteção, dessa forma conseguimos identificar e registrar todos os desvios que possam gerar riscos de emissão e propagação de incêndio e todas as ocorrências. A plataforma permite trabalharmos a famosa Pirâmide de Bird, que hierarquiza os eventos, pela qual conseguimos monitorar quantas ocorrências de baixo nível estão acontecendo, indicando ou não a proximidade de um evento grave; conseguimos balizar perdas versus prevenção. Então, é muito mais do que gerenciar somente extintores e mangueiras. Por exemplo, o 28

cadastro dos equipamentos é feito por meio de compatibilização física com o projeto de incêndio. Depois, estabelecemos o monitoramento através de vistorias, testes e manutenções preventivas, podendo ser de acordo com as leis brasileiras, com as normas internacionais ou com as melhores práticas – cada empresa tem sua cultura –, programamos essa periodicidade pela qual os equipamentos serão vistoriados. O Firelab, ainda, indica se estão disponíveis ou não com base nesses trabalhos. Além disso, há um módulo de gestão eletrônica de documentos de incêndio (GEDi) em que o Firelab permite catalogar todos os documentos, inserir a respectiva data de validade, estabelecer prazos de notificação prévia, entre outros. Para quem trabalha com bombeiros civis, estamos implantando o módulo inteligente de ronda, em que a plataforma disciplina e informa riscos identificados, sistemas indisponíveis e pendências de vistoria. Em suma, o Firelab é um software que fornece mais do que a legislação pede. Uma vez implantado, vai automatizar várias funções e otimizar o tempo, funcionando tanto em pequenas edificações, como um prédio residencial ou comercial, com funções mais simplificadas, quanto em um grande complexo, seja ele industrial, logístico, hospitalar ou com vários sites. A plataforma tem ações endereçadas e níveis de usuário, ou seja, é uma ferramenta que vai dar automação no projeto de gestão de forma completa. Como eu disse, o Brasil precisa aprender a exercitar os conceitos de gestão em segurança contra incêndio, e o Firelab é o maior avanço tecnológico nessa área. Sua criação tem o objetivo maior de poder contribuir para reduzir os números de incêndios, e suas consequências. SE


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IDEMIA

Controle de acesso sem toque é o futuro do mercado de biometria Reconhecimento facial 3D sem falha de leitura e terminais sem contato são algumas das principais soluções de controle de acesso da IDEMIA

Por Fernanda Ferreira

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IDEMIA é uma empresa líder mundial em biometria e há 23 anos atua localmente no Brasil implantando suas soluções em projetos de todo o país. A empresa inaugurou recentemente um showroom em São Paulo e tem grandes lançamentos de produtos para 2022, seguindo a tendência global do mercado de controle de acesso. Para falar sobre o momento que a empresa vive no Brasil, conversamos com Ricardo Miralha, gerente regional de vendas da IDEMIA para o Brasil e Cone Sul. Revista Segurança Eletrônica: A IDEMIA se apresenta ao mercado como uma líder global em identidade aumentada. O que significa esse termo? Ricardo Miralha: A IDEMIA é uma empresa multinacional global que está presente em mais de 80 países e conta com cerca de 15 mil colaboradores em todo o mundo. O nome IDEMIA é relativamente novo, surgiu em 2017 como resultado da fusão de duas empresas na área de identificação: a Safran Morpho e a Oberthur Technologies. Dessa forma, a IDEMIA é uma empresa focada em soluções de identificação. Cada vez mais as pessoas estão transitando do mundo físico para o mundo digital, seja para fazer uma compra online, para efetivar uma transição bancária, se conectar atra30

vés de uma rede de celular, para fazer identificação por meio de biometria ou para usar o seu documento digital. O conceito de “identidade aumentada” engloba tudo isso, ou seja, várias soluções que a IDEMIA tem focadas em identificação que fazem essa transição do mundo físico para o mundo digital. Atualmente, a IDEMIA é a única empresa que tem todas essas soluções. Nós produzimos, por exemplo, a carteira de motorista de 22 estados dos Estados Unidos; no Chile, fazemos os passaportes e as identidades de todo o país – lá o “RG” é um cartão inteligente, não é feito de papel como no Brasil. Já na parte de telefonia nós produzimos os cartões SIM que vão dentro dos telefones e na parte de biometria somos líderes mundiais, temos soluções como reconhecimento facial, impressão digital com e sem contato, sistemas para autenticação biométrica para transação bancária, entre outros. Revista Segurança Eletrônica: Quais são as principais soluções da IDEMIA para o mercado de segurança? Ricardo Miralha: Na linha de terminais biométricos nós temos o MorphoWave. É o produto que temos mais sucesso, porque é uma tecnologia única que consegue ler as quatro impressões digitais com um único movimento de mão – deslizando a mão





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pelo sensor –, é o mais rápido do mercado. Em termos de fluxo, conseguimos chegar a mais de 50 pessoas por minuto autenticando suas biometrias. É uma solução extremamente eficiente, temos inúmeros projetos realizados em várias verticais no Brasil. Temos o VisionPass, solução de reconhecimento facial em 3D. Trata-se de um terminal que se diferencia muito no mercado por ser o único que trabalha com três câmeras: visual, infravermelho e 3D, trazendo mais resiliência ao projeto uma vez que consegue trabalhar em qualquer condição, seja com pouca ou muita luz, além de manter a performance independente da etnia e gênero do usuário. Também contamos com a linha mais tradicional chamada Sigma, que são leitores de impressão digital de contato. Revista Segurança Eletrônica: A pandemia trouxe algumas mudanças para o mercado, principalmente na questão de controle de acesso com toque. Vocês sentiram alguma mudança nesse sentido? Ricardo Miralha: A linha Sigma, que é a impressão digital de contato, segue com muitas vendas. Obviamente que por conta da pandemia, em um primeiro momento, os clientes acabaram optando pelas soluções sem contato. Vou dar uma explicação um pouco contraditória do que o mercado entende hoje, mas é a nossa visão: de uma hora para outra o 34

leitor de impressão digital acabou sendo o vilão da história, porque as pessoas precisam tocar o dedo no equipamento, mas na verdade o mundo é de contato, às vezes a pessoa quer evitar de tocar no sensor, mas esquece de todas as maçanetas são de contato, o botão da cafeteira é de contato e o botão do elevador é de contato. A nossa visão é que sim, essa questão do contato é um problema, mas a nossa recomendação é que as pessoas façam uma higienização das mãos depois de tocar em qualquer superfície de uso comum, não só a questão do sensor biométrico. Realmente a procura por terminais sem contato cresceu muito por conta da pandemia, entretanto, a solução com contato é um produto importante da nossa linha e segue com grandes projetos. Revista Segurança Eletrônica: Vocês realizaram algum projeto recentemente voltado para esse "novo normal"? Ricardo Miralha: Sim, em parceria com a Compet nós instalamos na sede da operadora de saúde Care Plus, em Barueri – São Paulo, um sistema de autenticação por biometria sem contato. Eles já tinham outras soluções de controle de acesso na instalação, era um ambiente híbrido que tinha parte de biometria de contato e parte cartão, então eles aproveitaram o tempo que a sede administrativa ficou funcionando de maneira parcialmente fechada para modernizar o sistema de controle de acesso. Foi aplicado nesse projeto o MorphoWave para controle de aces-


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so das áreas comuns trazendo para o cliente uma série de benefícios, como mais agilidade no processo de acesso – o MorphoWave é um produto incrível que não tem falha na leitura, o índice de falsa rejeição é praticamente zero – e mais confiabilidade, ajudando na reabertura das atividades normais da Care Plus. Além da Care Plus temos importantíssimos clientes em várias outras verticais, como setor financeiro, de clubes, área educacional, indústria, etc. Um dos maiores projetos na América Latina é um cliente grande do comércio eletrônico que utiliza os nossos produtos em diversos centros logísticos pelo Brasil e por toda região LATAM. A tendência de modernizar, de dar o acesso sem contato, cresceu em diversas verticais. Revista Segurança Eletrônica: Como é a atuação de vocês no país? Ricardo Miralha: A IDEMIA tem presença local no Brasil desde 1998. Atualmente a empresa possui escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e uma fábrica em Cotia (SP), e conta com cerca de 600 colaboradores no país. A maioria desses profissionais trabalham na nossa fábrica em Cotia, onde produzimos cartões para diversos bancos e bandeiras e SIM card para operadoras de telefonia. Falando da divisão de terminais biométricos, a nossa atuação é 100% através de parceiros, nós não vendemos os terminais diretamente para os clientes finais, sempre entre a IDEMIA e o cliente final existe um integrador. Esse parceiro compra os nossos produtos através das nossas revendas aqui no Brasil, hoje temos por volta de 10 revendas no país que importam os produtos fabricados na França, mantém estoque e atendem esses integradores. Nós fazemos um trabalho muito forte também no cliente final para geração de demanda, nós vamos diretamente até o cliente, mostramos a solução, fazemos todo o trabalho de convencimento e no momento específico nós colocamos um parceiro nosso, que é o integrador, que vai justamente fazer o trabalho de integrar as soluções e entregar para esse cliente a solução funcionando. Revista Segurança Eletrônica: Qual o posicionamento de mercado da IDEMIA em projetos? Ricardo Miralha: Os produtos da IDEMIA são posicionados no topo da cadeia em termos de tecnologia e usuários finais. No setor financeiro, por exemplo, a nossa solução biométrica está presente em quatro dos cinco principais bancos do Brasil. O nosso produto oferece uma segurança sem igual, e é isso que as empresas buscam: performance e conveniência. O colaborar, visitante ou cliente não quer apresentar a face duas, três vezes para entrar no local, ele quer ter agilidade e velocidade. Nós também atuamos em alguns pontos importantes que nos diferenciam no mercado, um deles é a questão da privacidade, todos os produtos da IDEMIA são aderentes as normas mais rigorosas de privacidade, nós cumprimos a GDPR europeia, ou seja, quando se fala em biometria, nós não armazenamos nenhum dado biométrico de imagem do usuário, nem foto nem impressão digital. Todos esses dados são codificados no que chamamos de template, que é uma representação matemática da imagem, com isso, nós atendemos não só a legislação europeia, que a mais rigorosa de todos, como a LGPD no Brasil. Revista Segurança Eletrônica: Recentemente a IDEMIA firmou uma parceria no Aeroporto de Congonhas. Poderia

compartilhar o que está sendo feito por lá? Ricardo Miralha: É um projeto piloto que está sendo realizado pela divisão PSI (Public Security & Identity) da IDEMIA, chama-se Embarque Seguro. É uma iniciativa do Ministério da Infraestrutura de tornar o processo de embarque mais rápido, mais eficiente e mais seguro. Hoje, se você pegar um voo doméstico, você precisa apresentar o seu documento e nada impede que seja um documento falso. Esse projeto piloto que estamos fazendo juntamente com a Digicon (eles fornecem as catracas e nós toda a solução de biometria), é justamente para tornar o processo mais seguro, ou seja, terá uma prova de identidade biométrica no momento da verificação. A ideia do embarque seguro é justamente proporcionar uma comodidade para o passageiro de ele não ter que apresentar nenhum tipo de documento ou papel, ele simplesmente entra e faz o embarque sem ter que encostar em nada, sem ter que apresentar nenhum papel. Esse projeto iniciou alguns meses atrás com os passageiros e nessa segunda fase agregaram os tripulantes. Foi a primeira ponte aérea biométrica do Brasil. Revista Segurança Eletrônica: Na sua opinião, quais são as tendências e o futuro da identificação biométrica no Brasil e no mundo? Ricardo Miralha: A tendência agora é uma procura muito maior por soluções sem contato. Para a nossa visão de futuro todos os nossos novos desenvolvimentos estão sendo focados nisso, é uma tendência que veio para ficar. Nós já tínhamos soluções sem contato antes desse momento que estamos vivendo de pandemia, e a tendência é cada vez mais criar soluções nessa linha. Vamos ter novidades ano que vem para o nosso portfólio no que se refere a soluções sem contato, é por aí que está caminhando o mercado. Revista Segurança Eletrônica: O que podemos esperar de novidades para 2022? Ricardo Miralha: Estamos com lançamentos agora para o começo do ano para reforçar o nosso portfólio de produtos sem contato, isso em termos de produto. Em termos de estratégia, estamos concretizando novas parcerias, novos distribuidores estão vindo para reforçar a nossa presença nacional; e em termos de estrutura também, pretendemos crescer o número de pessoas para fazer um trabalho mais forte no que refere a geração de demanda, isso cria valor para toda a cadeira. A partir do momento que a IDEMIA está presente no cliente final gerando demanda para os nossos parceiros integradores, gerando demanda para as nossas revendas, isso tem muito valor e isso que estamos buscando para o ano que vem, reforçar a nossa participação em clientes finais para gerar demanda dos nossos produtos. Além disso, recentemente nós inauguramos um novo showroom que está no nosso escritório na Av. Faria Lima, em São Paulo. É um espaço que está aberto para receber tanto clientes finais como os nossos parceiros integradores e as nossas revendas, é um local que temos todos os nossos produtos instalados funcionando. Ficamos todo esse tempo com o escritório parcialmente fechado, mas agora já começamos a receber clientes para conhecer esse espaço, é muito importante porque ali nós conseguimos demonstrar todas as nossas soluções em funcionamento. SE 35




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Drones a favor da segurança

Por Lucas Kubaski

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s veículos aéreos não tripulados (VANT) ou Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), assim como a internet, fizeram uma trajetória de acessibilidade para trazer benefícios além de aplicações militares e sigilosas. O uso comercial, industrial, governamental e entretenimento popularizou a tecnologia a ponto de diversas organizações, empresas e até pessoas físicas fazerem uso cada vez maior dos drones no dia a dia. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão responsável pela regulação do espaço aéreo no Brasil e pelo cadastro de drones, apontou (em junho) que existem 82.877 registros desses equipamentos, contra 77.183 no mesmo período do ano anterior. Pelo regulamento, os equipamentos se dividem entre aeronaves não tripuladas remotamente pilotadas usadas para recreação e lazer e as que são para usos experimentais, comerciais ou institucionais. Um estudo da Research Markets de 2019 mostra que a previsão para faturamento do mercado de drones, em nível global, deve atingir US$ 32,83 bilhões em 2026. No Brasil, este segmento cresce acima da média global, tendo crescido 38

cerca de 100% em 2019, enquanto no mundo cresceu 72%, de acordo com Gartner. Com a pandemia, tornou-se ainda mais importante a utilidade destes equipamentos, com aplicações como entregas de alimentos, remédios, estacionamentos de locais públicos, monitoramento de aglomerações e principalmente apoio à segurança pública. Especialmente quando drones dotados de câmeras com inteligência artificial e zooms potentes de até 480x são capazes de fazer leitura de placas de veículos roubados e reconhecimento facial capaz de identificar automaticamente suspeitos e foragidos. Chuvas e escuridão não são barreiras para os drones, pois a fibra de carbono na fabricação destes equipamentos garante um voo de qualidade em quaisquer condições climáticas, podendo enfrentar ventos e chuva fortes. Se eles forem dotados de câmeras térmicas, podem ser bem utilizados mesmo na ausência total de luz, uma vez que esses equipamentos são capazes de identificar a aproximação de intrusos por meio da temperatura corporal. Em comum, estas demandas normalmente trazem vanta-


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gens como redução de custo de mão de obra (substituir vigilantes por drones, motocicletas e carros), maior eficiência nas rondas e até mesmo evitar o confronto direto entre a equipe de segurança e criminosos. Vale lembrar que preservar vidas é um dos benefícios mais expressivos dos drones para monitoramento de segurança. Diversos Estados e Municípios estão utilizando drones para segurança e evitar aglomerações, como São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. Em março de 2021, a guarda municipal de Bragança Paulista (SP) flagrou uma aglomeração em uma casa de veraneio com o uso de um drone que sobrevoava a região e detectou o grupo. A gestão está usando o equipamento como reforço para a fiscalização de descumprimento das regras de isolamento social e fase emergencial. A Prefeitura de Santo André (SP) e o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) interromperam uma festa clandestina em um bar numa região de difícil acesso com cerca de 80 pessoas que estavam desrespeitando as medidas que visam desacelerar o contágio pelo novo coronavírus. O drone já estava sendo utilizado durante a Operação Comércio Responsável com o objetivo de controlar o fluxo de pessoas e de carros em corredores comerciais da cidade.

custo operacional era apenas viável para os grandes centros. Com a chegada dos drones, o custo operacional caiu drasticamente possibilitando que pequenos e médios municípios (a grande maioria no Brasil) tenham acesso a essa tecnologia. De forma simples, o processo consiste em capturar imagens aéreas do município e após processar essas imagens e corrigir os erros de distorções e do relevo são gerados produtos cartográficos capazes de mensurar o terreno de forma remota. Com isso, é possível mensurar os lotes e edificações do município e identificar possíveis irregularidades na cobrança de IPTU. O equipamento vem sendo fundamental para o poder público planejar diversas ações e identificar gargalos, ilegalidades a um custo cada vez mais acessível, uma vez que a popularidade traz o aumento do uso da tecnologia. SE

Lucas Kubaski Diretor de Soluções da Dahua Technology.

Mapeamento aéreo urbano O mapeamento aéreo com aviões tripulados já era utilizado para realizar a cobrança de IPTU, porém, devido ao seu alto

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Como a Realidade Aumentada e a vigilância por vídeo podem trabalhar juntas

Por Sergio Fukushima

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e maneira geral, a Realidade Aumentada (RA) pode ser definida como a capacidade de sobrepor elementos virtuais como texto, imagens e outras informações em uma cena ou no vídeo ao vivo para fornecer informações adicionais ao usuário. Essas informações podem ser exibidas em qualquer dispositivo usado para ver a cena ao vivo – como monitores, dispositivos móveis e em alguns aplicativos por meio de óculos e fones de ouvido inteligentes. Vale a pena diferenciar Realidade Aumentada (RA) de Realidade Virtual (RV). A RV geralmente ocorre por meio de um fone de ouvido que fornece uma perspectiva em primeira pessoa aos usuários, assim confere a sensação de estar fisicamente presente no ambiente que está sendo projetado. Já a realidade aumentada significa estar em algum lugar ou mesmo acompanhar uma cena em tempo real, mas com in40

formações adicionais sobrepostas. Um exemplo simples de como a Realidade Aumentada poderia impactar o cotidiano: imagine um indivíduo andando pela rua em uma cidade desconhecida, mas com informações úteis sobrepostas sendo transmitidas através de um óculos habilitado para RA ou em um dispositivo móvel. Essas informações poderiam ser direções para um ponto de encontro ou recomendações para atrações locais. A pessoa pode emitir um comando de voz: "mostre os melhores restaurantes dessa rua” e, imediatamente, a tecnologia levanta essa informação. Alguns parceiros da Axis já estão entregando aplicativos que permitem sobrepor informações virtuais em vídeo ao vivo. O CamStreamer, por exemplo, desenvolve aplicativos que permitem a transmissão ao vivo das imagens das câmeras Axis diretamente para plataformas de vídeo e redes


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Olhando ainda mais à frente Se permitirmos que nossa imaginação vague um pouco mais longe no futuro, poderemos pensar em como uma combinação de dados virtuais em situações em tempo real pode ser usada para fornecer informações vitais para socorristas e equipes de segurança. Talvez um agente policial pudesse ter acesso a informações sobrepostas às imagens reais com dados como a geolocalização de telefones celulares. Assim, seria possível direcionar o profissional à localização de um telefone celular que foi usado para pedir socorro, por exemplo, agilizando o atendimento a alguém em perigo. Também podemos projetar que a Realidade Aumentada poderia ser usada por equipes médicas e paramédicos para ajudar a fornecer assistência e cuidados a pessoas no local de um acidente, ou que a transmissão ao vivo da vigilância do local poderia ser usada por paramédicos - no caminho da ocorrência - a identificarem o que aconteceu e realizarem os preparativos necessários mesmo antes de chegarem ao local.

sociais. Já o aplicativo CamOverlay permite que os clientes adicionem gráficos e informações ao vídeo ao vivo. A RA pode ser efetivamente uma “superpotência da informação”, agregando informações valiosas em tempo real. Com isso em mente, as possibilidades de integração são inimagináveis. Realidade Aumentada em vigilância por vídeo As câmeras de vigilância por vídeo em rede fornecem imagens de alta qualidade para os operadores e isso já representa um ganho significativo. Os níveis de detalhes forenses permitem monitorar e avaliar situações e, principalmente, responder aos incidentes em tempo real. Em situações em que os operadores estão direcionando os primeiros socorros no solo, por exemplo, os benefícios da sobreposição de informações adicionais no local são claros. Algumas câmeras Axis já incluem um auxílio de orientação, que pode sobrepor nomes de ruas e pontos de bússola em imagens de vídeo ao vivo para ajudar a fornecer direções precisas. Quando cada segundo pode fazer uma diferença real, pode haver muitas outras informações úteis fornecidas por meio da sobreposição de Realidade Aumentada. Entender a localização do desfibrilador mais próximo, por exemplo, e ser capaz de direcionar as pessoas para o local correto por meio de áudio ao vivo, pode ser um avanço tecnológico capaz de salvar vidas. Auxiliar os socorristas com o layout do prédio, entradas e saídas de emergência, seja remotamente – a partir de sala de situação – ou localmente por meio de dispositivos móveis, pode acelerar a evacuação de um prédio ou colaborar para encontrar pessoas presas dentro do edifício mais rapidamente. A dispersão segura de multidões por meio das rotas mais eficazes pode reduzir o risco de incidentes comuns em situações de crise.

Além dos serviços de emergência O uso para situações de emergência mostra como a tecnologia poderia ter um impacto decisivo para a sociedade. No entanto, é possível imaginar a importância para outros segmentos. Por exemplo, a equipe de segurança de uma planta industrial poderia receber dados de sensores conectados nos ambientes críticos. Não somente vigilância por vídeo, mas sensores de temperatura, qualidade do ar e detectores de fumaça, entre outros. Assim, é possível respaldar uma operação proativa e em tempo real, antes que incidentes mais graves aconteçam. Alertas relacionados a aumentos repentinos de temperatura, violações de perímetro, ruídos específicos (como vozes elevadas) podem trazer imagens ao vivo para monitores de vídeo, enquanto mapeiam direções da rota mais rápida para o local ou locais de extintores de incêndio e alarmes. No caso de um roubo, as câmeras de vigilância de vídeo rastreando o intruso, podem até mesmo deixar um rastro digital sobrepostas na vigilância por vídeo para que os oficiais de segurança possam seguir o suspeito. Tecnologicamente, não há nada que impeça o desenvolvimento de soluções como as detalhadas acima. Na verdade, como mencionamos, pode haver empresas que já estão desenvolvendo este tipo de aplicativo de RA, elas só precisam encontrar o parceiro certo. Este pode ser um bom momento para direcioná-las ao programa Axis Developer Community e Application Development Partner (ADP). É onde o futuro é criado e, geralmente, mais cedo do que você imagina. SE

Sergio Fukushima Gerente de Soluções da Axis Communications.

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