Revista Segurança Eletrônica - Edição 53 - Junho de 2021

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Editorial

Segurança eletrônica no agronegócio

N

ão é de hoje que a tecnologia tem auxiliado o mercado agro de diferentes maneiras, desde sofisticados maquinários, monitoramento das plantações, inovação nas colheitas até utilização de drones no cultivo. Além disso, o agronegócio é uma das atividades mais importantes e lucrativas do Brasil. Para se ter uma ideia, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio teve uma expansão recorde de 24,31% em 2020 no país, mesmo diante do cenário econômico global adverso. Agora, os produtores rurais e empresários estão com olhares mais atentos ao setor de segurança eletrônica, buscando soluções que contribuam com o aumento da produtividade e redução de perdas no campo. Entre as soluções de segurança disponíveis para o mercado agro estão o monitoramento inteligente para identificar antecipadamente tentativas de invasões, depredações e roubos; utilização de drones para rondas no perímetro; aplicação de inteligência artificial e aprendizagem profunda para controle dos protocolos (como uso de EPIs e máscaras); sistemas de gestão de processos, entre outros. Tendo o mercado de segurança como mais um aliado, o setor agro só tem a crescer. Trazendo mais inteligência, planejamento e proteção para o campo. Fernanda Ferreira Editora

Ano 4 | N° 53 | Junho de 2021

Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Adalberto Bem Haja Fábio Ribas João Benine Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online

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REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário 08.

NOVIDADES

Dahua Technology | p. 08 Dahua Technology anuncia parceria com a Delta Cable IT Solutions Bosch Building Technologies | p. 08 Bosch expande programa de relacionamento para integradores e instaladores PPA | p. 10 PPA constrói nova fábrica mirando mercado externo

12.

DESTAQUES

SegurPro | p. 12 Sistemas inteligentes transformam o celular na arma do vigilante em operações Nice | p. 13 Nice lança Antena RTAG3000 com desenvolvimento e produção 100% nacionais

14.

CASE DE SUCESSO

COAMO | p. 14 COAMO investe em inovador sistema de segurança eletrônica para prevenção de riscos

18.

EM FOCO

Luiz Fernando de Lima Paulo – IBRAGESP | p. 18 Plataforma de capacitação profissional lança programa de associados Maurício Ciaccio – Avantia | p. 24 Avantia explora mercado do agronegócio e implementa soluções de segurança inteligente no campo

28.

ARTIGO

5 dicas para ampliar a vida útil dos equipamentos de segurança eletrônica | p. 28 Para quem achou que era modinha... | p. 34 Onde está Wally? E o que isso tem a ver com o monitoramento de câmeras até hoje | p. 40

06


07


Novidades

Dahua Technology

Dahua Technology anuncia parceria com a Delta Cable IT Solutions

A

Dahua Technology, especialista em soluções e serviços de AIoT inteligentes baseados em vídeo e análise de imagens, anuncia parceria com a Delta Cable IT Solutions, distribuidora que traz 27 anos de atuação no mercado de Tecnologia, sendo especializada em soluções para infraestrutura de rede e conectividade. Com a aliança estratégica, ambas as empresas pretendem aumentar a participação no mercado nacional de Segurança Eletrônica valendo-se do princípio do valor agregado.

“Temos muito orgulho da parceria com a Dahua Technology, uma das maiores empresas globais de segurança eletrônica. É constante a nossa busca por marcas reconhecidas internacionalmente que possam adicionar valor aos nossos clientes. Com amplo portfólio, a Dahua Technology vem exatamente ao encontro dessa estratégia”, explica Ronaldo Hellwig, diretor da Delta Cable IT Solutions. Por meio do acordo, a Delta Cable IT Solutions passa a atender todo o Brasil com as soluções da Dahua Technology e atuará junto a integradores certificados pela Dahua Technology. “Estamos muito satisfeitos de termos a Delta Cable como nosso distribuidor. Esta parceria é resultado de nossa estratégia de reforçar a presença da Dahua no Brasil, em especial no Sul, e também de possuir uma rede de distribuidores que amplie a capacidade logística, aprimore o suporte técnico e promova ainda mais agilidade nas entregas de soluções aos nossos projetos e parceiros. A escolha da Delta foi muito criteriosa e o alinhamento entre as duas companhias sobre a forma de atuação foi essencial para obtermos este sucesso. Temos absoluta convicção que a Delta trará importantes benefícios a expansão dos nossos negócios e aos demais parceiros de negócios, seguindo sua eficaz política de desenvolvimento de projetos”, explica Alexandre Mori, diretor de Canais da Dahua Technology. SE

Bosch Building Technologies

Bosch expande programa de relacionamento para integradores e instaladores

A

Bosch Building Technologies, uma divisão de negócios do Grupo Bosch, expande seu programa de relacionamento com parceiros de negócios do setor de segurança e proteção que fazem parte do Bosch Business Club na América Latina. Agora, além dos distribuidores, os integradores de sistemas e instaladores também podem usufruir de um conjunto de benefícios exclusivos. Esta iniciativa tem como objetivo proporcionar oportunidades de desenvolvimento às empresas por meio de treinamentos, certificações, webinars, tech days, campanhas de vendas personalizadas, suporte de engenharia e outras ações direcionadas para o crescimento sustentável dos negócios, de acordo com o regulamento e categorias do programa. Ademais, com foco na competitividade das empresas integrantes do programa, foi implementado o Portal Bosch Business Club – uma plataforma online de contato direto com a Bosch, ativa 24 horas por dia e todos os dias da semana, para registro de projetos – com acúmulo de pontos para troca por prêmios – e negociações especiais para as demandas dos clientes, bem como esclarecimento de dúvidas, além de informações sobre tecnologias e lançamentos de produtos. SE

08



Novidades

PPA

PPA constrói nova fábrica mirando mercado externo

Após série de aquisições, empresa expande sua presença no mercado de segurança eletrônica e aumenta vendas para América Latina e Europa

P

ioneira na produção de portões automáticos no Brasil, a PPA está construindo uma nova fábrica, de 4.500 m², em Garça, no interior de São Paulo, para atender ao aumento da demanda por seus produtos. Enquanto a indústria brasileira se retrai ano após ano, a PPA tem expandido sua atuação no mercado de segurança tanto no Brasil como no exterior. A pandemia acelerou ainda mais o crescimento da empresa no ano passado, devido ao maior tempo de permanência das pessoas em casa, em isolamento social, e à maior procura por segurança doméstica. Para completar, a desvalorização do real tornou os produtos da empresa mais competitivos no mercado externo. Fundada em 1983 por Flavio Aparecido Peres e dirigida atualmente pelo filho Samuel Peres, a PPA é um exemplo bem-sucedido de empresa familiar e 100% brasileira. De acordo com Samuel, o principal segredo para o sucesso da PPA está na sólida rede de mais de 500 distribuidores em território nacional. “A PPA dedica uma atenção especial aos distribuidores, dando treinamento e suporte técnico de alta qualidade. Além disso, nós garantimos a eles uma margem de lucro saudável. Isso é possível graças a nossos baixos custos de produção”, explicou Samuel. “Nossa produção é bastante verticalizada. Hoje, 90% do material é produzido na própria fábrica. Fazer tudo aqui dentro dá mais trabalho, mas isso nos deixa mais competitivos.” A construção desta rede, ao longo de quase quatro décadas, feita em parceria com Flavio e sua esposa Mara Eliana, vice-presidente da empresa, foi acompanhada de perto por Samuel e sua irmã Mariane, que hoje atua como diretora de marketing da PPA. O alto investimento em inovação é outra marca registrada da PPA. A empresa conta um time de mais de 40 engenheiros mecânicos e eletrônicos. De acordo com Samuel, o desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias é uma preocupação permanente de seu pai desde a fundação da empresa. “Quando criou a PPA, meu pai tinha uma oficina de caminhões. Ele percebeu uma demanda por portões automáticos e foi desenvolvendo as linhas de produto, com deslizantes, basculantes e 10

pivotantes. Ele produzia, vendia e instalava os portões, junto com meu tio. Embora não tenha curso superior, ele sempre foi muito curioso e sempre valorizou a inovação tecnológica”, disse Samuel. Samuel lembra, no entanto, que o grande salto tecnológico da PPA aconteceu em 2011. Depois de passarem 15 dias no Japão, visitando as empresas mais importantes do país, Flavio e Samuel decidiram trazer para a PPA aquilo que havia de mais avançado no setor. Nos últimos anos, a PPA adquiriu três empresas: a fábrica de movimentadores de corrente CelTron, a Citrox, especializada em câmeras (CFTV), controle de acesso, alarmes e IoT (internet das coisas) e a linha de cercas elétricas GCP. Além disso, a empresa abriu a PPA Care, com foco no desenvolvimento de equipamentos médico-hospitalares. A PPA está reformulando sua identidade visual e estruturando as marcas das empresas adquiridas. De acordo com Mariane Peres, a mudança nos logotipos expressa a importância da tecnologia de ponta para o grupo, que hoje possui um portfólio completo de produtos para a segurança eletrônica. Com essas aquisições, a PPA passou a contar com um contingente de 700 colaboradores, sendo que mais de um terço deste total foi incorporado durante a pandemia. A área fabril da empresa chegou à marca de 25.000 m² de área construída, espalhados por diversas regiões do país. A fabricação de produtos mecânicos está concentrada na sede, em Garça, enquanto os itens eletrônicos são produzidos em Manaus, cuja fábrica foi expandida de 1.000 m² para 4.700 m² e em Santa Rita do Sapucaí (MG), que tinha 600 m² de área total e hoje tem 3.800 m². “Estas aquisições permitiram que a gente completasse a nossa linha de produtos. O distribuidor tem que ter a linha completa para oferecer a um instalador. Assim, ele pode ir à casa das pessoas e vender tudo o que elas precisam em termos de segurança”, disse Flavio Peres, que ainda participa ativamente das decisões e do planejamento estratégico da empresa. SE



Destaque

SegurPro

Sistemas inteligentes transformam o celular na arma do vigilante em operações Tecnologia sofisticada permite hoje que profissionais façam rondas de forma simples, otimizada e mais protegidos, portando apenas um aparelho móvel

C

om o incremento de tecnologia avançada e a digitalização das operações de segurança patrimonial, o celular se transformou na arma e no maior aliado do vigilante. Sistemas dotados de Inteligência Artificial, Internet das Coisas e Robótica permitem hoje que os profissionais façam rondas apenas com o aparelho móvel de forma mais simples e com mais proteção. Um dos principais exemplos desta transformação pode ser encontrado no VMO (Vigilância Móvel Operacional), serviço oferecido pela SegurPro que realiza essa modalidade de segurança dinâmica e presencial por meio de rondas versáteis e programadas de acordo com a necessidade de cada cliente. Na modalidade, o sistema desenvolvido pela companhia opera como um aplicativo para celular e permite que o vigilante forneça informações completas de tudo que precisa ser realizado nas operações de ronda e vistorias, além de comprovar tudo que é detectado, fazendo uso do aparelho para registro por fotografias. Os dados utilizados geram relatórios que vão para os clientes. Por meio de sistemas de monitoramento, os celulares acabam sendo os maiores aliados dos profissionais de segurança. Com eles, os vigilantes possuem em mãos tanto o roteiro quanto as ações necessárias em cada visita, sendo as atividades monitoradas e gerenciadas pelo centro de controle em São Paulo, o SOC (SegurPro Operations Center). A solução é adaptável para todos os tipos de frentes, tanto em período diurno quanto noturno, melhorando a segurança de áreas internas e externas dos estabelecimentos vistoriados. Toda vez que uma inconsistência é identificada, o aplicativo exige que o vigilante tire uma foto para comprovar a ocorrência. Ao final de cada visita, por meio de um checklist, podem ser avaliadas informações como: pessoas suspeitas, cercas danificadas, portas e janelas abertas, iluminação inadequada, sinais de arrombamento, corte nos cabos de entrada de rede elétrica/internet/telefonia, pon12

tos de alagamentos, equipamentos expostos que podem ser atrativos para roubo, funcionamento correto de câmeras e afins. Todas estas informações alimentam um banco de dados que é utilizado pelas equipes do SOC para gerar um relatório online, possibilitando o acompanhamento em tempo real para o cliente. O celular também mitiga o risco de fraude e, por possuir senha e um sistema diferenciado, minimiza possíveis riscos que poderiam vir de um aparelho comum. A aplicação também conta com um Botão de Pânico, que uma vez acionado pelo vigilante na realização dos serviços, gera-se o disparo de um alarme no SOC e, por meio de um georastreador, a central passa a acessar o celular remotamente e acompanhar as atividades de campo. Além disso, quaisquer mudanças de rota da viatura também são identificadas, e inicia-se o protocolo de segurança padrão. “Para que a Vigilância Móvel Operacional não seja previsível e, consequentemente não seja possível antecipar seus movimentos, adotamos um sistema randômico de rotas. Todos os dias o SOC dispara planos de rondas e de atividades específicas diretamente para o celular das equipes rondantes. Desta forma acompanhamos, com uma equipe dedicada e treinada, todas as movimentações da Vigilância Móvel” explica Solange Simões, diretora de Produtos e Soluções da SegurPro. “O serviço nos permite agregar à segurança outras atividades e informações em tempo real e orientadas aos negócios dos nossos clientes. Tudo graças a aplicação de recursos inteligentes que possibilitam ajustar e ampliar as soluções de segurança inibindo acessos, por exemplo, dentre outras ações de criminosos”, completa Solange Simões. “Com a Vigilância Móvel somos capazes de realizar o tradicional deslocamento às instalações, com a adição da vistoria perimetral e controle de acesso, vistoria do interior e de sistemas eletrônicos de segurança de maneira coordenada e dentro dos parâmetros mais exigentes de segurança”, finaliza. SE


Destaque

Nice

Nice lança Antena RTAG3000 com desenvolvimento e produção 100% nacionais

Nova antena veicular se destaca pela versatilidade de aplicações e segurança

A

Nice, multinacional italiana líder e referência em automação residencial e segurança eletrônica, anunciou a chegada da Antena RTAG3000. Primeira 100% nacional no mercado, a antena veicular para controle de acesso é ideal para ser aplicada em condomínios, indústrias e prédios comerciais. Com a possibilidade de operar em standalone em aplicações de pequeno porte ou integrada ao Módulo Guarita da Nice em projetos médios e grandes, o produto conta com novo design, menor tamanho e maior alcance. A nova Antena RTAG3000 tem como destaques uma distância de leitura regulável, permitindo o ajuste mais eficiente que garante a leitura apenas do veículo que está entrando, e Código RFID Nice criptografado, que não aceita TAGs clonados. Mais diferenciais incluem LED com indicação de status em três cores diferentes, indicação sonora e suporte metálico ajustável para fixação. O produto possui capacidade de até 12 mil TAGs quando conectado ao Módulo Guarita e traz uma novidade para o mercado, que é a aplicação em modo independente standalone, ideal para pequenos escritórios, com capacidade de 15 TAGs. Em sua nova geração, com novas funcionalidades e tecnologia, o sistema Nice Guarita há mais de 10 anos é o mais utilizado em condomínios de todo o Brasil por suas características de modularidade, permitindo a adoção para pequenos e grandes projetos; confiabilidade

do sistema, que garante o funcionamento do controle de acesso mesmo em casos de queda de energia ou queima de algum equipamento; e recursos que tornam o sistema Guarita ideal para integração em projetos de portaria remota ou local. “Com a Antena RTAG3000, buscamos oferecer um produto de ponta, sendo a primeira do mercado desenvolvida e produzida no Brasil e com padrão de qualidade e tecnologia para fornecimento aos mercados mais exigentes no mundo. Essa solução possibilita o acesso à residência ou local de trabalho de forma fácil e segura, sem contato físico e eliminando filas de veículos na portaria. Tudo isso alinhado com a premissa da Nice de acreditar no valor do design, da qualidade estética e da tecnologia no detalhe, visando simplificar os movimentos e atividades do dia a dia dos nossos clientes”, destaca David Girelli, gerente de Marketing da Nice. Como funcionam as antenas veiculares? Para que o controle de acesso em condomínios residenciais e prédios comerciais seja mais eficiente e seguro, a Nice oferece antenas veiculares para serem instaladas nesses locais. Os veículos cadastrados recebem um TAG exclusivo para que a antena, por aproximação, realize a leitura dos dados e compare com as informações contidas no software de gerenciamento para a correta identificação e liberação automática de acesso. SE 13


Case de Sucesso

COAMO

COAMO investe em inovador sistema de segurança eletrônica para prevenção de riscos Monitoramento inteligente com Analytics e Inteligência Artificial foi desenvolvido pela Avantia e conta com mais de 100 câmeras que classificam riscos de colaboradores e dá suporte aos associados da cooperativa

Por Redação

A

Avantia acaba de instalar o sistema de segurança eletrônica de alta performance na Coamo, maior cooperativa agroindustrial singular da América Latina. O projeto, instalado na Indústria de Óleo em Dourados, Mato Grosso do Sul, criará uma base de dados de segurança por meio de câmeras que contam com Inteligência Artificial e técnicas de Machine Learning para prevenção de riscos de acidentes com colaboradores, invasão de perímetro e gestão visual de processos. O projeto contou com o apoio do laboratório de inovação da Avantia – o Avantia Labs, que deu origem à plataforma AVVA (Avantia Vídeo Analytics), um servidor baseado em algoritmos treinados. Na Coamo, foi programado para classificar ameaças que remetam à invasão do perímetro e coloquem em risco a vida dos colaboradores. Por exemplo, a identificação de uma pessoa em um local pode não indicar um risco e nem sempre é possível acompanhar o momento que antecede uma eventual invasão, principalmente, quando o perímetro é extenso. 14

No entanto, se esse acesso for de fora para dentro e por alguém não identificado, esse parâmetro pode ser indício de ataque e, aí sim, exigir a atuação do operador de segurança. A ferramenta classifica esse risco: se o possível invasor veio da área externa e é desconhecido, o evento é categorizado de alto risco, o que exige prontamente a intervenção da segurança orgânica. Se um colaborador for visualizado sem capacete ou qualquer outro equipamento de proteção individual, o analítico também faz a identificação. A plataforma detecta o risco com uma série de detalhamentos e alerta o operador de segurança, via software, que comunica o responsável pelo setor, para que ele tome as devidas providências. As 132 câmeras estão conectadas ao sistema de videomonitoramento CFTV (Circuito Fechado de Televisão), plataforma AVVA e à AMS (Avantia Monitoring Services), que forma a base de dados com o plano de ação. As informações identificadas pelo AVVA são enviadas à outra plataforma integrada ao sistema - o AMS (Avantia Monitoring Services), para formar a base



Case de Sucesso

de dados que, automaticamente, cruza o evento com o plano de ação adequado, orientado antecipadamente pelos supervisores de segurança da empresa. Para José Aparecido Bernardo, Gerente Administrativo da Coamo, a inovação deve contribuir para a evolução do setor. “Saímos de uma segurança conservadora para a mais avançada do mercado. Nosso objetivo é construir uma base de dados para sermos ainda mais assertivos nos processos operacionais, com total segurança dos colaboradores e parceiros”, disse José. Douglas Brito, gerente de negócios da Avantia que conduziu o projeto com a Coamo, reforça que a inovação deve avançar o mercado agro. “É um projeto altamente inovador em que é possível reaproveitar todo o legado da empresa para chegar no melhor custo-benefício. O sistema mitiga e classifica riscos, reduz mão de obra manual e traz uma base de dados estruturada, crucial para a rápida tomada de decisão que é determinante para o setor de segurança”, falou Brito. Mercado em crescimento De acordo com a Boston Consulting Group (BCG), consul16

toria global de gestão e estratégia, o isolamento social para conter a Covid-19 despertou o setor agro para a necessidade de adotar tecnologias que reduzam a dependência de mão de obra e aumentem a produtividade. A Avantia identificou esse aumento de 20% do setor agro na busca por sistemas com câmeras inteligentes. Os sistemas de segurança contam com Analytics, Machine Learning, entre outras inovações como drone, que classificam falsos alarmes, identificam o uso incorreto de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), detectam invasões e ajudam na gestão visual de processos passíveis de evolução. Entre os diagnósticos mais apontados pelas empresas que buscam pela tecnologia, estão: os alarmes falsos, que atrapalham o monitoramento dos agentes de segurança e acidentes ocasionados pelo uso incorreto dos EPI’s pelos colaboradores. “A tecnologia das câmeras, aliada a uma plataforma de gestão, mostra imediatamente se as regras de segurança ou processos estão sendo corretamente seguidos. É o indicador que mais atrai a busca dos sistemas pelos gestores da área”, explicou Maurício Ciaccio, Diretor Comercial das regiões Sul e Sudeste da Avantia.SE



Em Foco

IBRAGESP

Plataforma de capacitação profissional lança programa de associados Portal do IBRAGESP conta com mais de 120 cursos na área de segurança para os profissionais em empresas que desejam crescer no mercado, se capacitar, obter certificações e participar de workshops exclusivos do setor

Por Fernanda Ferreira

A

capacitação profissional é um dos elementos mais importantes para o crescimento na carreira, ter vasto conhecimento e ser especialista em determinada área pode ser um componente decisivo na hora de empreender ou de conseguir o trabalho tão desejado. Para falar sobre a importância do aprendizado no mercado de segurança, conversamos com Luiz Fernando de Lima Paulo, Diretor do IBRAGESP – Instituto Brasileiro de Gestão e Ensino, que atua há quase 20 anos no setor de segurança, tanto no segmento público como privado. Revista Segurança Eletrônica: Luiz, poderia compartilhar conosco um pouco da sua história profissional ao longo dessas duas décadas? Luiz Lima: Ingressei no mercado de segurança em 2002, quando iniciei meu bacharelado em Ciências Policiais na Aca18

demia de Polícia Militar do Barro Branco, em São Paulo. Após concluir minha formação, comecei a trabalhar no setor de segurança pública. Paralelamente, eu atuava desde 2007 na área privada, como consultor para empresas de segurança, realizando projetos de análise de risco, criação de plano diretor, ministrando treinamentos para equipes de supervisão, coordenação e gerência das companhias. Em 2016 surgiu a oportunidade de participar de um momento importante no Grupo Campseg, que exigia minha dedicação total. Pedi afastamento do instituição para focar exclusivamente nesse projeto. E ano após ano posso dizer que deu muito certo, graças ao apoio de uma equipe fantástica que atua no Grupo CampSeg e do CEO, Nelson Santini, que acreditou e confiou no meu trabalho. Posso dizer que me sinto muito feliz e honrado em



Em Foco

atuar na direção do Grupo Campseg. Não posso deixar de mencionar uma outra grande empresa que atuo na direção, chamada “Autodefesa Brasil Gestão e Tecnologia em Segurança”, que teve um grande case no banco Santander, tema da revista de vocês do mês anterior de abril. O executivo de segurança nacional, Douglas Prehl foi simplesmente disruptivo e, felizmente, pude participar desse processo e aprender bastante com todos. Revista Segurança Eletrônica: E como surgiu a ideia de criar o IBRAGESP? Luiz Lima: Eu sempre gostei dessa área da segurança e de capacitação. Além dos quase 20 de experiência no mercado e do bacharelado em Ciências Policiais, também me formei em Direito, fiz MBA em Gestão Estratégica e mestrado e doutorado em Políticas Públicas de Segurança. E ao longo da minha trajetória profissional eu sempre tive o desejo de transmitir tudo aquilo que eu aprendi e aprendo todos os dias atuando no mercado de segurança. Sempre quis transformar a vida das pessoas e colaborar com a formação dos profissionais da área. Como realizava treinamentos em empresas, às vezes não conseguia atender a todos os convites porque não dava tempo, eram em estados diferentes e no mesmo dia, por exemplo. Então tive a ideia de começar a gravar cursos, como controlador de acesso e portaria, que eram as necessidades mais pontuais e me permitia estar em dois lugares distintos. Disponibilizei essas aulas online para as empresas e os cursos foram muito bem aceitos pelas companhias, foi quando eu criei a IBRAGESP, em 2016. Em um primeiro momento, o IBRAGESP era uma empresa de 20

consultoria, mas eu vi que o mercado estava consumindo os cursos à distância, então fui coletando todo o conhecimento que eu tinha e transformando em curso online. O Instituto foi crescendo e trouxe outros profissionais experts em diferentes segmentos e fomos criando novas aulas e cursos. Atualmente estamos com 120 cursos e a meta é chegar a 200 até dezembro deste ano, tornando-se a maior plataforma de cursos online para os profissionais do segmento de segurança do Brasil. Revista Segurança Eletrônica: Qual é o maior desafio de ensinar de forma online? Luiz Lima: O grande desafio está em demonstrar que é possível ter muita qualidade com o Ensino a Distância (EAD) e retenção de conhecimento. Com a pandemia, o EAD teve um boom, o Brasil surfou nessa onda, mas, historicamente, muitos apresentam conteúdos de má qualidade, só passando slides, disponibilizando vídeos e dizendo que aquilo era ensino a distância. Realmente é, mas o EAD precisa de outras ferramentas que contribuam para o ensino e a aprendizagem daqueles que realizarão os cursos. A pessoa que ministra as aulas precisa ter conhecimento extenso naquilo que está transmitindo e boa desenvoltura para o EAD, a instituição precisa oferecer imagem de qualidade, criar interação entre professor e aluno e utilizar um método que ajude na retenção do conhecimento. Pegamos o que é mais aderente em termos de método científico para o ensino a distância e aplicamos no nosso instituto. Quando criamos o IBRAGESP, lembro que para montar o curso de ISO 31000, eu li a norma completa diversas vezes, diversas tentativas de adequar o material, os vídeos, as atividades de


Em Foco

interação com o aluno e chegamos a um método aderente ao mercado de segurança. Este mercado não precisa apenas de conceitos, de “by the book”. Precisa apresentar os conceitos, fundamentos, ferramentas e a prática, demonstrando a aplicabilidade. No nosso curso de ISO 31000, quando a pessoa faz a aula, ela tem no final um modelo em Word para que ela consiga elaborar um projeto de análise de risco baseado na ISO 31000 e assim aplicar o que viu na teoria, com um modelo pronto e que pode editar e ganhar de R$ 4.000 a R$ 20.000 com aquele arquivo, se aplicar tudo o que foi ali ensinado. Acredito que o maior desafio do EAD é quebrar esse paradigma de que o Ensino a Distância é ruim, de má qualidade e que você não aprende. E felizmente conseguimos excelentes avaliações dos nossos alunos. Faz parte de todos os cursos nos dar um feedback sobre o programa realizado. Com isso sabemos sobre a percepção dos nossos alunos a respeito dos cursos, se estamos no caminho certo. Temos aulas dinâmicas, disponibilizamos material, fórum de discussão, videoaulas de alta qualidade e dessa forma temos ótimos resultados em feedback de qualidade. Revista Segurança Eletrônica: E quais dicas você pode dar para as pessoas tirarem mais proveito do EAD? Luiz Lima: A pessoa precisa efetivamente querer consumir aquele determinado conteúdo e ter disciplina, se não, mesmo se frequentar uma aula presencial, não vai reter e aprender nada do que foi falado. A dica de ouro é: tenha disciplina. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar uma mensagem final para os nossos leitores?

Luiz Lima: Nós abrimos um clube de associados para que as empresas do segmento e/ou as pessoas possam acessar a plataforma com os nossos cursos. Hoje custa apenas R$ 19,90 por mês e a pessoa terá acesso aos mais de 120 cursos. O pessoal que quiser participar, só entrar no site www.ibragesp.com.br para se associar e não tem fidelidade. Costumo dizer que os benefícios não são só os cursos, porque fazemos workshops para quem é associado, são conteúdos exclusivos só para quem é associado e ali fazemos uma série de provocações para que as pessoas consigam efetivamente alavancarem a carreira, enxergarem a aplicabilidade de tudo aquilo que aprendeu nos nossos cursos. Por exemplo, se a pessoa fez um curso de Elaboração de Projeto de Análise de Risco, no workshop nós estimulamos esse profissional a entender qual o propósito ao fazer o curso, o que ele absorveu e como ele conseguirá aplicar todo esse conhecimento no dia a dia na vida profissional. O curso é uma das etapas e o workshop é o próximo passo, que são essas provocações. O público que busca nossos aulaa são vigilantes, porteiros, supervisores de segurança, coordenadores operacionais, técnicos de segurança eletrônica, gerentes, analistas, assistentes, auxiliares, pois, no rol de cursos temos muito conteúdo inclusive para o backoffice das empresas do segmento de segurança. E nos últimos meses iniciamos os primeiros contratos com empresas do segmento de segurança, atuando como um “braço” de treinamento nessas companhias, contribuindo tanto no treinamento e desenvolvimento desse pessoal, criando universidades corporativas e com um custo bem reduzido por colaborador. Associem-se, façam parte desse grupo e busquem sempre a capacitação profissional. SE 21


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Em Foco

Avantia

Avantia explora mercado do agronegócio e implementa soluções de segurança inteligente no campo Empresas têm apostado em tecnologias avançadas para reduzir riscos e aumentar a produtividade

Por Fernanda Ferreira

O

de evolução. Para saber mais sobre o assunto, batemos um papo com Maurício Ciaccio, Diretor Comercial das regiões Sul e Sudeste da Avantia, que falou sobre a atuação da empresa nesse segmento.

O isolamento social para conter a Covid-19 despertou no setor a necessidade de adotar tecnologias que reduzam a dependência de mão de obra e que aumentem a produtividade. Dessa forma, a Avantia identificou um aumento de 20% do setor agro na busca por sistemas inteligentes que, entre muitos exemplos, podem evitar falsos alarmes, identificar o uso incorreto de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), detectar invasões e ajudar na gestão visual de processos passíveis

Revista Segurança Eletrônica: Como surgiu a iniciativa de apostar no mercado agro? Maurício Ciaccio: Entendemos que o mercado agro é um setor crescente, prova disso são os números. Foi o único segmento que obteve resultados positivos no ano passado. Outro ponto que nos impulsionou a apostar no setor é que as empresas têm buscado tecnologias para aumentar a segurança do trabalho no campo. Como temos a proposta de realizar um monitoramento proativo com soluções tecnológicas avança-

agronegócio é uma das atividades mais lucrativas do Brasil e tem sido a roda motriz da economia. Somente em 2020, o segmento alcançou participação de 26,6% no PIB brasileiro, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

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das, as companhias começaram a enxergar uma forma de ter um novo modo de fazer segurança em uma região que não estava abastecida com inovação. Revista Segurança Eletrônica: Como a Avantia trabalha essa segurança agro? Maurício Ciaccio: A aplicação da solução é muito direcionada. A grande necessidade que a área tem mostrado é a de monitoramento remoto das suas propriedades, preocupação com perímetro e com áreas sensíveis, por exemplo, viveiros de mudas que podem interromper a criação e roubos de equipamentos, como defensores agrícolas e insumos, são alguns riscos inerentes a operação que causam sérios prejuízos. Com isso, passamos a ofertar uma solução de monitoramento proativo, colocamos inteligência na ponta e trazemos informação rapidamente para a tomada de decisão, não só a implantação de analíticos de vídeo ou de áudio, e até utilização de drones, radares e minas terrestres para monitoramento mais efetivo de uma área. Revista Segurança Eletrônica: Recentemente vocês fizeram um projeto de segurança na Coamo, maior cooperativa agroindustrial singular da América Latina. Quais soluções foram implantadas no projeto? Maurício Ciaccio: Uma das preocupações da Cooperativa Coamo era a prevenção de riscos de acidentes com colaboradores, invasão de perímetro e gestão visual de processos. Áreas que não tinham informação em tempo real do que estava ocorrendo passaram a utilizar um monitoramento proativo. O projeto criará uma base de dados de segurança por meio de câmeras que contam com Inteligência Artificial e técnicas de Machine Learning para prevenção de riscos de acidentes com colaboradores, inclusive controlando o uso correto de EPIs, invasão de perímetro e gestão visual de processos. 26

Revista Segurança Eletrônica: A Avantia conta com quais parceiros no mercado de segurança para realizar projetos como esse? Maurício Ciaccio: A Avantia tem 23 anos de atuação. Além de ser uma integradora de soluções, que busca as mais modernas e inovadoras soluções do mercado, nós desenvolvemos as nossas próprias soluções para análise de imagens e vídeo, baseadas em Inteligência Artificial, que podem ser customizadas de acordo com a necessidade de cada cliente. As nossas soluções também podem ser implementadas nos equipamentos existentes, oferecendo uma economia razoável e otimização de recursos. Revista Segurança Eletrônica: Quais as vantagens para o cliente do mercado agro em aplicar monitoramento proativo? Maurício Ciaccio: Primeiro é mudar esse pensamento em relação ao monitoramento proativo, esquecendo do modelo antigo. A ideia é colocar inteligência nos equipamentos existentes, aproveitando o legado e buscando efetividade e melhoria de processo, ou seja, quanto mais rápido a empresa tem acesso à informação, mais rápido é possível tratá-la. Hoje não só tratamos do assunto segurança, mas também de monitorar processo, como checar se as pessoas estão utilizando os EPIs corretamente e até se estão portando máscara. Revista Segurança Eletrônica: A Avantia tem planos estratégicos para ampliar sua atuação no mercado agro em 2021? Maurício Ciaccio: A Avantia vem entregando soluções para vários segmentos e vemos muitas possibilidades no agronegócio. O setor do agro precisa de inovação e a segurança eletrônica tem muito a agregar, pois vai além da segurança, atuando efetivamente no resultado final do negócio. Temos muitas possibilidades e o nosso objetivo é agregar ao máximo, ampliando a visão do produtor rural para todos os sentidos. SE



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5 dicas para ampliar a vida útil dos equipamentos de segurança eletrônica

Por João Benine

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uso adequado dos equipamentos de segurança eletrônica pode fazer com que eles funcionem corretamente e, inclusive, tenham sua vida útil prolongada, evitando desgastes futuros com questões relacionadas ao tempo de garantia, falhas técnicas e avarias em geral. Nesse sentido, vou colocar aqui cinco dicas principais para que os equipamentos tenham sua vida útil prolongada. Algumas delas, podem até parecer simples demais, mas muitas vezes o óbvio e o cuidado mais básico – não é feito pela maioria dos consumidores. 1 – Manual e garantia: estar ciente É importante lembrar que cada empresa trabalha com sua própria política de garantia, sempre que possível leia os termos da garantia vigente para entender os limites de uso e a cobertura. Além disso, é fundamental ler o manual de instalação e uso, sendo que dependendo do produto, esse documento informa o modo de instalação física apropriada para que siga o padrão do fabricante. Caso o equipamento precise ser levado à assistência técnica e for constatado, por meio de evidências, que a instalação foi inadequada, há grandes chances do consumidor perder a garantia. Caso não tenha o manual 28

impresso disponível, é possível encontrar a versão digital na página do fabricante na internet. 2 – Uso inadequado: responsabilidade do usuário Nas assistências técnicas é muito comum o recebimento de equipamentos com avarias causadas pelo uso indevido do usuário. Nestes casos, o prejuízo financeiro é de responsabilidade do consumidor, pelo custo do reparo ou até mesmo pela perda total do produto. No entanto, é preciso ter em mente que muitas marcas de segmentos sensíveis a preço trabalham com equipamentos com o tempo de vida pré-programado, de acordo com o prazo de garantia. Portanto, é válido verificar o prazo de garantia antes de adquirir. Um número limitado de empresas, como a Dahua Technology, foca em performance, tecnologia mas também na durabilidade do dispositivo visando respeitar o seu padrão de qualidade. 3 – Acessórios: atenção às marcas originais O uso de acessórios indispensáveis fornecidos junto com o equipamento, como exemplo, fontes de alimentação e baterias assegu-



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ram que a ferramenta irá trabalhar com a energia necessária para manter o seu funcionamento. Porém, às vezes, o tempo de vida útil destes acessórios costuma ser menor que o do equipamento. No caso da fonte não ligar mais ou a bateria não manter a carga como antes, tome muito cuidado com a opção de comprar acessórios de marcas alternativas, com preços mais competitivos. No caso das fontes de câmeras de vídeo monitoramento, por exemplo, as baterias, suportes e outros acessórios de marcas que não são as originais, apesar de baratos, podem causar danos como queima de surto de tensão, a bateria pode vir a explodir, principalmente em casos de baterias recondicionadas de forma clandestina e revendidas a preço muito inferior ao mercado, além de suportes que não aguentam o peso do equipamento, provocando quedas e danos físicos ao produto. 4 – Instalação: quem irá fazer? Outro ponto fundamental é o elemento humano na história: o bom uso do equipamento e a instalação feita corretamente. Seja pelo usuário ou por prestador de serviços contratado, a capacidade técnica de quem irá efetuar a instalação do equipamento no local, é um ponto fundamental para a cobertura da garantia. Caso a instalação não seja feita por apoio de um profissional especializado, é possível buscar orientação técnica em portais oficiais com dicas e tutoriais que indicam as formas corretas de instalação de acordo com cada marca fabricante. Já, seja a escolha contratar um técnico, é importante verificar se este profissional possui as certificações necessárias para trabalhar com a marca adquirida. Um prestador de serviço certificado está apto a instalar, configurar e a operar os equipamentos e as chances de acontecer algum dano ou 30

acidente são sensivelmente reduzidas. As certificações realizadas na Dahua Technology são conhecidas por possuir um alto índice de dificuldade que tem como objetivo garantir um padrão de instalação ou supervisão de instalação que esteja de acordo com o padrão desenhado para a marca. 5 – Local e condições do ambiente O ambiente de instalação e o uso do equipamento precisam estar adequados para que a operacionalidade da ferramenta seja mantida sem nenhuma inconveniência. Nas especificações técnicas de todo produto, é informado o ambiente e a temperatura que ele pode trabalhar, indicando ainda questões como a humidade adequada, o suporte aos eventos do tempo como chuva, tempestades, questões sobre a alimentação elétrica, entre outras. Por isso, é importante que a instalação do equipamento ocorra em local adequado e siga as condições corretas. SE

João Benine Gerente Técnico de RMA da Dahua Technology.





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Para quem achou que era modinha...

Por Adalberto Bem Haja

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esde que surgiram, as startups despertam dúvidas, receios, oportunidades e muita curiosidade. Em 2020 elas foram colocadas à prova e não decepcionaram, melhoraram seus pontos de incertezas e mais importante, seus pontos fortes foram essenciais no enfrentamento à crise, o que fez atrair ainda mais os olhares dos investidores. Comecei empreender cedo, com 17 anos abri meu primeiro negócio, tive diversas realizações, mas pela pouca experiência e apoio, principalmente em gestão, cinco anos após, quebrei. Quebrar é muito ruim, mas se bem trabalhado, pode significar o início de uma grande virada de mesa. Optei pela virada, fiquei anos estudando todos os erros que cometi e cada erro entendido, se torna uma lição de como fazer direito as coisas. Dentre todas as lições, a que mais carrego comigo é que investir em pessoas é o melhor investimento, até porque são as experiências e ideias das pessoas que formam empresas e empresas geram riquezas. Quando digo investir, muitos podem já pensar em dinheiro, acho que eu pensava assim também, até que alguns anos atrás comecei a ser contatado por startups que buscavam orientação 34

para a jornada de empreendedorismo deles. Comecei a perceber o quanto minha experiência de ter começado empreender cedo, quebrar, aprender, retomar e crescer, era o que esses empreendedores buscavam ouvir para conseguirem se desenvolver sem sofrerem tanto quanto sofri. Após dezenas de conversas com os founders dessas empresas, aprendi que o nome disso é mentoria. Pronto! Descobri que mentorar é um barato e não parei mais de fazer. Evoluindo mais, comecei ver o quanto eu estava aprendendo com essas pessoas que pediam orientação. A forma ágil de pensarem, com foco em resolver dores, descomplicar o dia a dia e principalmente, mentalidade de escalarem seus negócios. Quando dou conta disso, penso: “opa, porque não investir nesses negócios”, é onde dou início a minha jornada de investidor em startups. Assim que aportei meus primeiros reais, percebi que ao conversar com as pessoas sobre esse investimento, recebi diversas opiniões (todas válidas e me ajudaram a validar a tese que eu estava formando), porém todas tinham uma coisa em comum: startup é modinha! Como todos sabem, coragem não é a ausência do medo e sim


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a capacidade de agir mesmo com medo. O que quero dizer com isso, é que levei o medo em consideração, questionei-me sobre essas opiniões, mas após pensar bastante, serviu-me para fortalecer minha coragem nesse tipo de investimento. Hoje tenho mais de 50 startups investidas. Tenho buscado a cada dia aprender mais desse ecossistema para estar ainda mais preparado e assertivo nos investimentos, mas toda essa introdução é para começarmos a falar sobre como 2020 serviu para responder sobre a tal modinha, pois nunca aconteceram tantos investimentos, fusões, aquisições e IPOs em startups como no ano passado. Mesmo 2020 sendo um dos anos mais trágicos para as economias mundiais, as startups mostraram essa resiliência que muitos tinham certeza de que elas não as tinham. Vou pontuar um pouco da minha visão do porquê as startups estão performando e o que podemos esperar para os próximos tempos: Fundadores de impacto e alta performance Principalmente nos estágios iniciais (Anjo, Pré-Seed e Seed), um dos pontos que mais são olhados nas startups são os founders. O quanto eles são bons, criativos, entendem da dor que querem resolver, sabem escutar e colocam ações em prática de forma rápida. Os novos empresários adotaram não apenas uma nova postura, eles têm uma visão diferente do mercado e do mundo. Uma empresa inovadora tem em suas pessoas seu maior ativo e, sim, pessoas diferentes! Pessoas que movimentam esse novo mundo, porque

são movidas pelo incomodo e inquietação Essa tese deu muito certo com a pandemia. Assim que tudo começou, de forma muito mais rápida que as demais empresas, as startups mudaram seus planejamentos, seguraram caixa, buscaram mentorias compulsivamente e algumas chegaram até a pivotar totalmente seus negócios em um espaço de dias. Isso mesmo, eu vi startups adaptarem seus produtos, mudarem seus públicos e terem resultados, tudo isso em menos de um mês. Muitas empresas morreram, porque não sabiam, nem queriam lidar com as mudanças, com os desafios, não tiveram a capacidade nem velocidade para traçar novos caminhos para continuarem suas jornadas, e as startups (ao menos em sua grande maioria) tem esse preparo em seu DNA. Não andar sozinho Muitos criticam a necessidade de tantos aportes que startups consomem, mas esquecem de que os aportes não são apenas de dinheiro. Cada vez mais o “Smart Money” é o que elas buscam, e o momento mostrou que o “smart” vale muito. Smart Money é quanto além do dinheiro, os investidores agregam, como: experiência, know-how, insights sobre o modelo de negócio em áreas fundamentais da empresa, track record e um forte networking junto ao mercado e a potenciais clientes. Startups que são investidas por investidores (aplica-se todos os tipos de venture capitals) qualificados, conseguiram extrair resultado disso. Mentoria, networking e indicações de negócios foram essen-

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ciais e as startups tinham isso na mão de forma muito mais ágil e efetiva que empresas tradicionais. Base tecnológica Para ser uma startup, o negócio tem que ter base tecnológica. Quem nunca ouviu a frase “o digital salvou o real”? Pois bem, todas startups já estavam no digital, não precisaram adaptar nada para estarem tecnologicamente prontas para a pandemia. Além disso, startups sempre foram acostumadas a lidar com equipes reduzidas, orçamento enxuto e home office já era prática comum em muitas delas. Selic lá embaixo Em 2020 chegamos ao menor nível da história da taxa Selic, o que faz investidores buscarem maior diversificação em seus portfólios, aceitando tomar mais risco em troca de melhor rentabilidade. O ecossistema de startups está bem mais amadurecido, conhecimentos, regras (como o avanço que tivemos com a LC 155 de 27/10/2016, bem como iniciativas como o marco legal das startups avançando no Congresso), riscos e a pluralidade de tipos de investimentos possíveis (fundos de startups, grupo de investidores, investimento direto, crowfunding e co-investimentos) faz pessoas físicas olharem mais para essas oportunidades. Nos estágios iniciais (anjo e pré-seed) é possível pessoas físicas, com aportes menores, já investirem e entrarem no ecossistema. Em uma jornada de sucesso, a empresa começa, cresce, chega ao IPO e passa a ser negociada na bolsa de valores, onde ainda poderá continuar crescendo. Porém, se analisarmos essa jornada, o percentual de crescimento dessa empresa certamente é muito maior do início até o IPO, do que após o IPO. Exatamente por isso, também vimos, investidores mais experientes, que participam da bolsa de valores, passarem a destinar parte desses investimentos em startups, enxergando a oportunidade de apostarem em negócios que viverão a fase de maior multiplicação do equity. 38

Olhar das grandes empresas tradicionais Praticidade, tecnologia e flexibilidade são os pilares da nova economia onde as startups estão inseridas e isso tem cada vez mais chamado atenção das empresas tradicionais, que sempre gastaram muito dinheiro com pesquisa e desenvolvimento, e começaram fazer o movimento de adquirirem startups para melhorar seus produtos e serviços, sem precisar manter grandes equipes internamente. Outro desafio para as empresas é ter capacidade de se transformar continuamente. Para as empresas continuarem relevantes pelas próximas décadas, elas precisarão saber escutar, gerar empatia e ter coragem de se reinventar mesmo que estejam em uma posição bem-sucedida. Se não for capaz de gerar a próxima ruptura do seu mercado, outra fará isso, e é com esse pensamento que grandes companhias enxergam a necessidade de pensar como startup. O número de fusões cresceu mais de 300% e o de aquisições mais de 150%. Grandes empresas, como Via Varejo, Itaú, XP Investimentos, Magazine Luiza, Bradesco e etc, buscaram em startups o aprimoramento de seus processos. Enfim, não é modinha, esse é um movimento sem volta e que nos faz acreditar que os próximos anos serão ainda melhores que 2020 foi para as startups. SE

Adalberto Bem Haja CEO da BHC Sistemas de Segurança, Investidor anjo e Mentor de startups. Formado em Engenharia Eletrônica pela FESP e com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela FGV. Possui larga experiência em gestão e desenvolvimento de negócios no mercado de tecnologia.



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Onde está Wally? E o que isso tem a ver com o monitoramento de câmeras até hoje

Por Fábio Ribas

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e você era criança ou adolescente no início dos anos 90 é bem provável que tenha se identificado imediatamente com o título deste artigo, afinal faz referência ao “grande desafio” de algumas gerações: encontrar o simpático Wally com seus óculos e camiseta e gorro listrados, nos diversos cenários impressos nas páginas multicoloridas dos livros do ilustrador britânico Martin Handford. Quem teve a oportunidade sabe: era realmente difícil encontrá-lo. Mesmo aqueles que não procuraram o Wally em algum momento de suas vidas tiveram uma experiência similar envolvendo um teste de foco, atenção e concentração em brincadeiras para “encontrar o diferente”, e talvez uma das mais comuns seja a que desafia a encontrar uma letra F em meio à diversos E. Quem brincou disso sabe: torna-se mais difícil à medida em que a quantidade de letras E vai ficando maior. Fazer isso eventualmente como brincadeira pode até ser 40

prazeroso, mas experimente fazer continuamente – torna-se cansativo, entediante e desconfortável. Não acredita? Faça o teste no YouTube e veja se consegue chegar aos 10 minutos sem que sinta incomodado. A essa altura você deve estar pensando: Fábio, você enlouqueceu? Afinal o que isso tem a ver com monitoramento de câmeras? Não, eu não enlouqueci e o pior, isso tem tudo a ver com a maneira como o monitoramento vem sendo feito até hoje em muitos lugares. Quem já viu uma sala de monitoramento sabe que nesse local existem diversas telas subdivididas no formato de mosaicos contendo as imagens de diversas câmeras sendo apresentadas simultaneamente – podem ser 4, 9, 16 ou 32 câmeras em uma mesma tela, apenas para citar os padrões mais usuais. E quando a quantidade de câmeras é grande, esses mosaicos ficam sendo alternados de tempos em tempos.


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Olhando para essas telas, estão os operadores com a difícil missão de analisar continuamente todas essas imagens e encontrar algo diferente, um perigo iminente. Ou seja, espera-se que esses operadores tenham o grau de concentração e foco para “encontrar o Wally” sempre que necessário. Vamos agora aos fatos: esses operadores são seres humanos naturalmente sujeitos ao cansaço físico, às preocupações que dominam a mente e causam lapsos de atenção, à dificuldade de concentração pelas tarefas repetitivas – e muitas vezes trabalham completamente sozinhos e realizam turnos de 12 horas de trabalho. Considerando esse conjunto de fatores, parece claro que é utopia acreditar que é possível obter eficiência realizando o monitoramento dessa forma, mas é isso que vem acontecendo (e ainda existem locais que se limitam apenas a gravar imagens, sem que ninguém as monitore). Felizmente essa situação pode ser modificada devido à evolução da inteligência artificial, que nos trouxe avanços tecnológicos importantes na área de visão computacional. O deep learning (ou aprendizado profundo) possibilita que “máquinas aprendam a enxergar” e nos permite algoritmos de altíssima performance, capazes de reconhecer pessoas e objetos com absoluta precisão. Com as imagens das câmeras sendo processadas continuamente por esses algoritmos, passa a ser deles a missão de encontrar anormalidades e de notificar os operadores apenas nas situações que efetivamente demandam sua atenção, análise e ação, trazendo significativos ganhos de eficiência. A correta utilização de analíticos de vídeo permite também que sejam gerados alertas a partir da interpretação de potenciais riscos, trazendo-nos a possibilidade de um monitoramento inteligente, que atua de modo preventivo e proativo e

evita que tais riscos se convertam em prejuízo. Para quem pensa que para se beneficiar dessa tecnologia é necessário um alto investimento, ressalto dois pontos importantes que a tornam absolutamente acessível: • Câmeras já existentes podem ser aproveitadas, simplesmente sendo conectadas aos algoritmos corretos para cada necessidade identificada; • O monitoramento pode ser feito remotamente como um serviço contratado, que oferece uma central que atua 24 horas por dia, 7 dias por semana e notifica os responsáveis locais quando alguma ação é necessária. Acredito que estejam expostas as vantagens de incorporar os analíticos de vídeo aos sistemas de CFTV, e gostaria apenas de lembrar que quando falamos em segurança, quando “o Wally não é encontrado” isso pode representar uma grande perda – então considere implantar o monitoramento inteligente o quanto antes. SE

Fábio Ribas Head de Estratégia e Inovação da C4i Inteligência em Segurança, empresa especializada em monitoramento inteligente. www.c4i.com.br

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