Revista Pós-Venda 29

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Peças elétricas DOSSIER

N.º29

FEVEREIRO 2018 - 2€

www.posvenda.pt

f revistaposvenda i company/revista-pos-venda l RevistaPOSVENDA DESTAQUE A CATALGAIA TEM DADO PASSOS FIRMES COM A MARCA DE TINTAS PROFIX, ASSUMINDO A OPERAÇÃO EM PORTUGAL E ESPANHA PERSONALIDADE DO MÊS PAULO NUNES SANTOS É UM DOS RESPONSÁVEIS PELA DINAMIZAÇÃO DA REDE E PEÇAS MOTRIO NO MERCADO PORTUGUÊS OFICINA DO MÊS A GOCARMAT POSSUI UMA NOVA OFICINA QUE REPRESENTA TAMBÉM UMA MUDANÇA NA ESTRATÉGIA DESTA REDE OFICINAL PUBLICIDADE

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O crescente número de componentes elétricos e eletrónicos no automóvel criou novas oportunidades para o aftermarket



Sumário

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PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt

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Destaque

Catalgaia............................................................................................................................... P.06

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Notícias.............................................................................................................................. P.08

Atualidade

1ª Convenção APDCA....................................................................................................... P.18 Plataforma InPart (Solera)............................................................................................ P.22

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Mercado

S N.º29

FEVEREIRO 2018

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N Peças ............................................................................................................................... P.24 OCAP...................................................................................................................................... P.26 Mercedes / Liqui Moly.................................................................................................... P.23

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Oficina do mês

Gocarmat.............................................................................................................................. P.30

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Personalidade

Paulo Nunes Santos, Motrio......................................................................................... P.32

38 Dossier

Peças Elétricas................................................................................................................... P.38

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Técnica

Cesvimap (Carroçaria)..................................................................................................... P.50 Dados Técnicos.................................................................................................................. P.54

56

Formação

Gestão oficinal (Capítulo 6)........................................................................................... P.56

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Pneus................................................................................................................................... P.58 Marcas de automóveis no aftermarket Se em 2017 foi o ano do aparecimento, em 2018 será o ano da consolidação das operações de aftermarket de algumas marcas de automóveis. Espera-se contudo mais novidades nesta área em 2018.


Editorial

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E PAULO HOMEM DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

Diesel e gasolina por muitos anos

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dmito que já estava a entrar em algum stress profissional depois de ter assistido a uma mão cheia de conferências, workshop´s e outros eventos ditos “disruptivos” no setor da mobilidade e, por inerência, no setor automóvel. Entre algumas destas palestras, a maioria delas de grande nível e com reputados oradores, foram organizados por empresas que têm interesses na redução da sinistralidade automóvel, outras com interesses meramente tecnológicos, outras de setores como o vidro automóvel ou a gestão de frotas, mas também de entidades independentes que estudam e querem (parece que quase à força) que tudo mude mais depressa do que aquilo que de facto pode vir a acontecer. Vamos com calma!!! Sabemos que as mudanças tecnológicas não duram 50, 60 ou 70 anos a implementar-se como aconteceu no século passado, mas também sabemos pelas estatísticas mundiais que o consumo de veículos a diesel e a gasolina vai ainda aumentar até 2040 e, por isso, nem os elétricos nem os veículos autónomos (que não têm que ser necessariamente 100% elétricos) vão ocupar já amanhã as nossas estradas. Aliás, sou de opinião que o problema não

Será que existe alguém, que tenha um veículo a diesel ou gasolina, que esteja preocupado quando o seu carro tenha o depósito quase vazio e apenas 70 ou 80 quilómetros de autonomia?

está na tecnologia dos automóveis elétricos, pois a mesma já está madura o suficiente, está sim nas infraestruturas. Será que existe alguém, que tenha um veículo a diesel ou gasolina, que esteja preocupado quando o seu carro tenha o depósito quase vazio e apenas 70 ou 80 quilómetros de autonomia? É óbvio que não, pois sabemos que a meia dúzia de quilómetros teremos uma estação de serviço e que em 5 minutos se abastece o depósito. Por isso, o problema está na infraestrutura, que está muito longe de se adaptar aos veículos elétricos (aos autónomos nem se fala). Verdade seja dita que a tecnologia diesel e gasolina está também ela a ser estudada e desenvolvida, mesmo em Portugal, para que a mesma se torne menos poluente e por consequência mais amiga do ambiente. O sistema 48v aplicado aos diesel, a otimização dos turbos em motores de baixa cilindrada, a injeção à agua, os desenvolvimentos nos sistemas de transmissão, entre muitos outros desenvolvimentos que temos vindo a dar conta na revista PÓSVENDA (e no site www.posvenda.pt) são a prova que os fornecedores da indústria automóvel não deixaram de investir nos motores diesel e na gasolina. Bem antes pelo contrário. É verdade que em 10 anos, apenas, os veículos com formas alternativas de propulsão (elétricos, Plug-in, híbridos, etc) passaram de 0% para 4,7% das vendas de automóveis (dados de 2017), o que quer dizer que o parque circulante deste tipo de carros, em Portugal, começa a aumentar e que mais tarde ou mais cedo eles vão entrar pelas oficinas adentro. Porém, para as oficinas e para quem vende peças, talvez o maior desafio seja o da formação, pois os carros que temos hoje em dia a serem vendidos (sejam a diesel, gasolina, híbridos, elétricos ou outros) são mais computadores sobre rodas do que outra coisa qualquer e sem formação não será fácil fazer a manutenção ou reparação dos mesmos. Quanto aos carros a gasolina e a diesel, eles vão continuar a circular por aí durante ainda muitos e muitos anos, até porque a idade média de carros para abate é, em Portugal, de 21 anos, e existem quase 6 milhões de veículos a circular no nosso país.


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Destaque

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D REPINTURA

CATALGAIA

Consolidar a Profix em Portugal A Catalgaia está no mercado há 15 anos, sempre dedicada ao negócio da repintura automóvel. Desde 2009 que representa em exclusivo para Portugal e Espanha a marca polaca de tintas Profix, que lhe permite agora usar a designação de Profix Ibérica TEXTO PAULO HOMEM

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rofissional ligado ao setor da repintura há muitos anos, Alberto Pedrosa, gerente da Catalgaia, tinha como sonho desenvolver um negócio dentro dessa área. Foi assim que há 15 anos, nasceu a Catalgaia, projeto que teve o seu período de crescimento natural, trabalhando diversas marcas. Porém, em 2008 Alberto Pedrosa considera que a empresa nasceu de novo, fruto de uma nova estratégia que assentava sobretudo “numa única representação, com uma ampla gama de produtos que pudessem corresponder às exigências do mercado. Por outro lado, o mercado pedia-nos soluções que nós não tínhamos nessa altura”.

Das diversas pesquisas e iniciativas que realizou, como forma de fazer crescer o negócio da Catalgaia, mas também poder corresponder às soluções que os clientes pretendiam, Alberto Pedrosa tinha em mente escolher uma marca “que tivesse sobretudo qualidade, obviamente com preços também competitivos”. Após diversas iniciativas e testes, foi assim que apareceu a Profix, uma marca polaca de tintas, que a Catalgaia passou a representar de forma exclusiva em Portugal, mas também em Espanha. “Foi uma aposta certa, já que o mercado foi tendo da nossa parte a resposta que pretendia com a Profix, o que permitiu crescer muito ao nível dos clientes, sendo


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tentar reforçar este ano a nossa presença na região de Lisboa e também em Braga, onde não temos distribuidores”. PROFIX

CATALGAIA Alberto Pedrosa Vila Nova de Gaia 227 134 987 info@catalgaia.com www.catalgaia.com

que muitos deles já nos procuram, o que prova que tomamos a decisão correta”, conta Alberto Pedrosa. Desde 2009 que a Profix começou a ser implementada em Portugal, num trabalho que levou ao crescimento e consolidação da mesma no nosso país, pelo que em 2013 foi altura de começar a abordar de forma mais incisiva o mercado Espanhol. Atualmente o mercado espanhol já representa 45% das vendas Profix, num trabalho que permite que a Catalgaia possa já utilizar o nome de Profix Ibérica, com o qual se começará a apresentar na Península Ibérica. “Hoje em dia constatamos que o mercado procura claramente a qualidade, com o melhor preço possível, como é claro, mas percebeu claramente que a Profix tem qualidade e isso também ficou provado em Espanha”, refere Alberto Pedrosa. FOCADO NA REVENDA

Em Portugal a Catalgaia opera unicamente no mercado da revenda, assumindo o

responsável da empresa que “não trabalhamos comercialmente as oficinas. O que fazemos, muitas vezes, é acompanhar o nosso distribuidor à oficina na demonstração de produtos e impulsionar a venda, demonstrando que a Profix é muito mais competitiva, sem perder nada em qualidade, face a outras marcas, também ao nível do preço”. Neste momento a Profix trabalha com 17 distribuidores a nível nacional, uma área que segundo Alberto Pedrosa está estabilizada, embora ainda exista trabalho a desenvolver, estando previstas uma série de ações tendo em vista um suporte ainda mais efetivo a esses distribuidores. “Acreditamos todos, pela qualidade do produto Profix, que é possível fazer ainda mais e melhor, pelo que trabalhando com maior proximidade com os retalhistas e dando-lhes condições para efetuarem um melhor trabalho, teremos hipóteses de fazer crescer a marca em Portugal”, refere o responsável da Catalgaia, recordando que “vamos

Por várias vezes referida por Alberto Pedrosa como uma marca de qualidade, os produtos Profix são fabricados na Pólónia (Poznan), em fábricas e laboratórios próprios. Com quase 22 anos de mercado, a Profix está presente em muitos mercados a nível mundial, incluindo os Estados Unidos, onde se estabeleceu há seis anos, através de uma joint-venture, que catapultou ainda mais a qualidade dos seus produtos. Os produtos Profix dispõem de todas as aprovações e certificações técnicas, fruto de um trabalho de desenvolvimento exaustivo do departamento de I&D, que permite que “atualmente os produtos estejam perfeitamente adaptados às necessidades dos diversos mercados e, neste caso, ao mercado português”, revela Alberto Pedrosa, reforçando que “o incremento de qualidade dos produtos Profix é evidente. Outro fator muito importante é que a gama de produtos é muito ampla e vai totalmente de encontro às necessidades do mercado de repintura nosso país, seja nas oficinas independentes, seja nas oficinas das marcas de automóveis”. NOVIDADES

Até ao momento a Catalgaia concentrou-se por opção estratégica, quase exclusivamente, no negócio Profix. Em 2018, a empresa espera começar a diversificação de produtos, na área “no paint”, mais uma vez como forma de corresponder às necessidades dos seus distribuidores e das oficinas. “Vamos ter de facto novidades nesta área, mas mais uma vez, queremos que a nossa aposta seja feita em produtos de qualidade, que nos permitam manter a boa imagem que conseguimos atingir no nosso mercado”, refere Alberto Pedrosa, avançando que a primeira gama de produtos serão os aerossóis. A médio prazo outros projetos vão ser desenvolvidos, sendo que um deles será o centro de formação nas instalações da própria empresa. “Já fazemos formação nos clientes in-loco, pois temos meios humanos e técnicos para tal, mas reconhecemos que começa a ser muito importante ter um centro de formação técnico, para dar resposta rápida aos clientes, atualizar os profissionais, apresentar novos produtos e desenvolver outras ações”, conclui o responsável da Catalgaia.


Notícias

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EXPOMECÂNICA 2018

A caminho da maior feira de sempre Num clima de clara concorrência, o Expomecânica 2018, irá ser a maior feira do setor do pós-venda independente alguma fez realizada em Portugal. O número de expositores já ultrapassa os da edição passada. TEXTO PAULO HOMEM

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5.ª edição do Expomecânica – Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto, a realizar na EXPONOR – Feira Internacional do Porto, de 20 a 22 de abril, está a bater recordes nos principais indicadores organizativos. Apesar de ainda não ter chegado aos 200 expositores, a verdade é que a Kikai, empresa organizadora, encontra-se já muito próxima de chegar a esse marco que seria histórico no setor do aftermarket em Portugal. “Consideramos que estão reunidas as condições para a feira crescer 51% em área expositiva (alcançando os 14.000 m2), e estamos a trabalhar para um acréscimo de

20% no índice de visitação, na superação das 11.540 visitas da última mostra”, refere José Manuel Costa, diretor-geral da KiKai Eventos. GUIA OFICIAL Mais uma vez a editora da Revista PÓSVENDA vai ser a entidade responsável pela edição do Guia Oficial do Expomecânica. Ao todo serão distribuídos 7.000 exemplares do Guia Oficial do Expomecânica durante os 3 dias de realizam desta feira, permitindo que todos os que visitem este evento possam levar um guia com os contatos de todas as empresas expositores. Para além das informações dos expositores, este guia terá também outras informações sobre a Expomecânica, nomeadamente sobre todos os eventos e iniciativas que decorram durante certame. Todas as empresas presentes no Expomecânica, bem como todas as marcas do setor do Pós-Venda poderão reforçar a sua presença neste Guia Oficial, sendo uma oportunidade para dessa forma evidenciarem-se ainda mais. Assim, poderá ficar a conhecer todas as informações sobre o Guia Oficial do Expomecânica, através do nosso site (www. posvenda.pt) ou do email: anabela.machado@posvenda.pt.


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Gravity Paint realiza Mega Feira de equipamentos A Gravity Paint, empresa retalhista de tintas, produtos e equipamentos para repintura auto, vai realizar neste mês de fevereiro a “Mega Feira”, uma iniciativa inédita para testar e adquirir equipamentos relacionados com o setor da colisão. Na Mega Feira de Equipamentos e Ferramentas, estão expostos aspiradores, lixadeiras, polidoras, pistolas pintura, aparafusadoras, entre outros equipamentos. Para além de ser uma Mega Feira, onde os equipamentos estarão disponíveis com preços promocionais, a novidade é que todos os visitantes terão a possibilidade de trabalhar e testar os equipamentos. A Mega Feira vai realizar-se no dia 24 de fevereiro, a partir das 14h30m, na Associação Vila de Canas em Mafra (Milharado). PUBLICIDADE

Veedol regressa a Portugal

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Barcenol é uma empresa que se dedica à importação e distribuição no sector petroquímico em Portugal, trabalhando com diversas marcas de lubrificantes especiais no setor industrial. A novidade é a reintrodução da marca de lubrificantes Veedol para o setor automóvel. A empresa de Barcelos passa assim a ser

responsável pela presença comercial da Veedol em Portugal, que irá expor na próxima edição do Expomecânica. “Trata-se de uma das marcas mais antigas no mundo dos lubrificantes, que estamos a reimplantar em Portugal, visto que esta já cá esteve até há cerca de 15 anos atrás”, refere Henrique Alves, Técnico Comercial da Barcenol.

Q&F apresenta novidades Lazer Lamps

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ediada em Essex, Reino Unido, a Lazer Lamps, celebrando a sua conquista no WRC com a M-Sport, renovou alguns produtos da sua gama de sistemas de iluminação de elevada performance, que em Portugal são representados pela Q&F. O seu leque alberga desde soluções para uso legal em estrada, como é o caso da série ST4 e ST8, até às mais vocacionadas para a competição automóvel ou todo o terreno, como é o caso da série

Triple-R. Esta gama, para além de níveis de iluminação superiores aos existentes no mercado, possuem modelos que atingem uns impressionantes 2.546 m de distância, garantindo assim uma iluminação constante e precisa para uma condução em perfeita segurança. Para o uso mais recreativo, a Lazer Lamps lançou uma gama utilitária, ideal para reboques, tratores, caravanas, traseiras de jipes, etc., igualmente estanques e com 2 anos de garantia.


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Recambios Frain realizou Expofrain NOTÍCIAS

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Recambios Frain, no âmbito da comemoração dos seus 25 anos de atividade, levou a efeito a 1ª Expofrain, um salão de aftermarket, com grande envolvimento dos seus fornecedores, que reuniu mais de 120 expositores (160 marcas) e mais de 5.000 visitantes profissionais, alguns deles de Portugal. Trata-se de um novo e muito interessante

conceito de salão profissional, que junto uma série de fornecedores da Recambios Frain, nas instalações do Pazo de Feiras (em Lugo). Para além dos expositores, os visitantes tinham a possibilidade de assistir a workshop´s e outras atividades técnicas, num âmbito muito virado para a componente B2B, que relacionou os fornecedores com os clientes oficinais. Os expositores fizeram também campanhas e descontos específicos para este evento, que acabou por ter uma adesão muito acima daquilo que os organizadores esperavam. Refira-se que a Recambios Frain comercializa peças, acessórios e pneus, para os setores automóvel, camiões, agrícola, industrial, obras públicas, hidráulicas, equipamentos, lubrificantes, etc.

Atlantic Parts investe em novo armazém no Porto

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uma altura em que comemora os seus 20 anos, a Atlantic Parts adquiriu um novo armazém na cidade do Porto. A empresa, que tem a sua sede e armazém principal em Sintra, já anteriormente estava presente na região norte, com uma delegação, mas de acordo com a sua estratégia de crescimento, a Atlantic Parts adquiriu

um novo armazém na cidade do Porto. “O nosso objetivo é a descentralização logística e a proximidade com o cliente”, refere José Pires da Atlantic Parts, adiantando que dessa forma “seremos melhores no serviço ao cliente”.

Novo catálogo de alternadores e motores de arranque Magneti Marelli

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Magneti Marelli acaba de lançar o novo catálogo de alternadores e motores de arranque, com mais de 450 referências divididas em produtos novos e remanufaturados, com uma cobertura do parque automóvel de aproximadamente 60%. Os alternadores e iniciadores da Magneti Marelli garantem um alto desempenho,

longa vida útil, qualidade e fiabilidade. A oferta inclui uma ampla gama: soluções robustas e tecnicamente comprovadas com sistemas de arranque e paragem para motores a gasolina e diesel, capazes de atender aos requisitos de qualquer aplicação e oferecer o mais alto grau de segurança. O catálogo está agora disponível para todos os clientes da Magneti Marelli.

Num minuto... A Humberpeças é desde início de 2018 associado da ASER Afertmarket Automotive, uma central de compras espanhola, com sede em Madrid, que assim passa a ter presença em Portugal.

A Krautli Portugal celebrou um acordo para a distribuição da marca de travagem Brembo, passando a disponibilizar os seus icónicos discos e pastilhas de travão.

OPINIÃO Goodwill II Como devem então os clientes proceder para que as marcas contribuam, total ou parcialmente, nas reparações reclamadas. Em primeiro lugar a contribuição pode não ser exclusiva da marca e do cliente pois é bastante frequente a marca solicitar ao reparador autorizado uma parte da contribuição concedida ao cliente, por isso, é também necessária, uma relação cordial entre cliente e reparador. Claro que nada acontece se não existir reclamação da parte do cliente, pelo que antes de mais é necessário efetuar uma reclamação por escrito com cópia para o reparador e para a marca. Após a reclamação as partes analisam o incidente, a quilometragem do veículo e a manutenção efetuada. Normalmente as marcas têm já definidos alguns incidentes sobre os quais existem comparticipações, sendo as restantes analisadas caso a caso. Aqui as possibilidades são imensas pois não só podem variar os intervenientes nas comparticipações (cliente e/ou reparador e/ou marca) como também as percentagens de distribuição das mesmas em função da fidelidade do cliente ao reparador, manutenção realizada e onde, número de veículos pertencentes ao cliente, valor da reparação e outras variáveis ou critérios estabelecidos por cada marca. É claro que os valores de custo são diferentes para os vários intervenientes, sendo, como é óbvio, a marca a ter o menor custo, principalmente no valor das peças. Isso não invalida nem minimiza o gesto da marca. Por isso a reclamação do incidente é FUNDAMENTAL, assim como a fidelidade das reparações e manutenções, pois não nos esqueçamos que estamos a falar de BOA VONTADE (GOODWILL). PAULO QUARESMA GTAVA.PT


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Sparkes & Sparkes disponibiliza anilhas sincronizadoras para caixas ZF nos BMW

RPL Clima disponibiliza bomba de gasóleo para frio de transporte

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empresa de ar condicionado automóvel algarvia tem disponível a bomba de gasóleo para os seus clientes na área de frio de transporte.

A Sparkes & Sparkes, empresa sediada em Santo Tirso, especialista em caixas de velocidades manuais, acaba de acrescentar à sua lista de peças, as anilhas sincronizadoras compatíveis com as caixas de velocidades manuais ZF que equipam veículos da marca BMW. Com estas anilhas, até agora indisponíveis, que se juntam aos carretos e luvas que a Sparkes & Sparkes já comercializava, torna-se possível a reparação de grande parte destas caixas de velocidades. PUBLICIDADE

A RPL Clima tem disponível, além de uma vasta gama de componentes para o frio de transporte, a bomba de gasóleo utilizada nesta área de negócio, com uma boa relação preço / qualidade, segundo a empresa. A mesma é aplicada em camiões de refrigeração, geradores marítimos, sistemas de filtragem de diesel, entre outros, sendo de fácil instalação e manutenção.

Krautli comercializa INA, FAG e LUK

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Krautli Portugal alargou a sua parceria com o grupo Schaeffler passando a disponibilizar toda a gama de transmissão da LUK , distribuição de motor INA e de rolamentos de roda FAG que se juntam à já comercializada RUVILLE. Foi feito um importante investimento de stock em toda a gama Schaeffler para garantir uma excelente taxa de serviço aos seus parceiros, garantindo a imediata disponibilidade nos dois polos logísticos

da Krautli Portugal, em Lisboa , e no recentemente inaugurado armazém na Maia


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NOTÍCIAS

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Sodicor aposta em formação Dica Ambiental by

Eco­‑Partner Cuide da imagem da sua oficina. O ambiente agradece e os clientes irão reconhecer o seu esforço Uma oficina limpa, arrumada, organizada e com os resíduos bem geridos fala por si e passa inevitavelmente uma imagem profissional. O contrário também é verdade … pouco cuidado com estes aspectos pode passar uma imagem de pouco profissionalismo e isso prejudica o negócio. Dê estes três passos simples e verá a curto os resultados: 1) Resolva passivos / “lixo” histórico acumulado (peças de viaturas, equipamentos obsoletos, etc) à espera de que um dia tenha utilidade (estas acumulações não permitem ter uma oficina limpa e arrumada). Se armazena peças, catalogue-as e arrume-as. Desfaça-se das que têm pouca probabilidade de virem a ser usadas. 2) Escolha um parceiro nesta área (operador de gestão de resíduos) que tenha esta preocupação e o ajude a implementar um sistema de gestão de resíduos funcional e com boa imagem (só recolhas atempadas e com a periodicidade adequada permitem manter a oficina limpa e os contentores com bom aspecto) – se o seu operador se atrasa constantemente e não tem capacidade de lhe prestar um bom serviço, pondere mudar. 3) Os contentores utilizados

devem ter um aspecto aceitável e estar identificados de uma forma permanente, cumprindo os requisitos legais (Designação e Código do resíduo, informação de segurança). As instruções de segregação devem ser conhecidas dos utilizadores do sistema e podem estar também incluídas na identificação. A troca de contentores (cheio por vazio) aquando da recolha permite manter os contentores limpos e em estado aceitável. Se os contentores estiverem no exterior, devem estar numa área coberto para que não ocorra contaminação desnecessária de água que cai dentro do contentor. Esta água contaminada passa a ser um novo resíduo a tratar (encarece o custo de tratamento). Os contentores localizados à intempérie rapidamente ficam com mau aspecto e danificados(ferrugem) Comece por aqui, para depois poder tirar partido de outras soluções com maior impacto no envolvimento dos seus colaboradores e na relação com os seus clientes. Não arrisque … proteja o seu negócio. Seja protagonista de um melhor futuro. www.eco-partner.pt

A Sodcior realizou, nos passados dias 19 e 20 de janeiro, em Leiria, dois eventos que reuniram toda a sua equipa – Leiria, Madeira, Rio Maior e Caldas da Rainha. A equipa da Sodicor, em conjunto com a equipa Spies Hecker, assistiu e participou numa formação dedicada à temática da Rentabilidade na Repintura Automóvel. O encontro culminou com um desafio lançado às equipas Sodicor e Spies Hecker: pintar dez telas. Para tal, cada tela foi entregue, com algumas instruções, a pequenos grupos. Percebendo que a sua tela era uma peça do puzzle que teria de ser montado no final, a troca de ideias entre os grupos e o espírito de entreajuda levaram à superação da prova e o resultado final foi o exemplo prático dos valores com que a equipa Sodicor se identifica e pelos quais continua unida e de olhos postos no futuro.

ALEA com lâmpadas de ligeiros e pesados A ALEA, marca própria do Aftermarket do Grupo Nors, reforçou a sua gama de produtos para veículos ligeiros e pesados, com a introdução de lâmpadas. A partir de agora, estão disponíveis nas lojas ASParts, ONEDRIVE e Civiparts, 14 referências de 12V para veículos Ligeiros e 16 referências de 24V para veículos pesados, a preços muito competitivos.

Num minuto... A divisão automóvel da Bosch acaba de anunciar o aumento do seu portfólio, com 30 novas referências de velas de ignição.

Os responsáveis das oficinas da rede Vulco em Portugal e Espanha, juntaramse em Valência para celebrar os 25 anos desta rede oficinal, onde foram apresentadas novas ferramentas de trabalho.

Desde o final de 2017 que a rede ChekcStar passou a ter mais um membro, neste caso a Auto Mondim da Cunha, empresa que presta serviços de mecânica, eletricidade, climatização e chapa-pintura, localizada em Coina


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Panos de limpeza MEWA para todas aplicações oficinais

O sistema de panos de limpeza reutilizáveis MEWA permite que as oficinas tenham sempre disponíveis panos de limpeza limpos. A MEWA recolhe os panos sujos, depositados no SaCon, o contentor de segurança da MEWA, lava-os de forma ecológica e devolve-os atempadamente. O sistema de reutilização é uma solução económica para fábricas e oficinas de todas as dimensões. A empresa oferece o pano ideal para cada aplicação, desde o robusto pano universal MEWATEX até ao pano de superfícies sensíveis que praticamente não forma cotão. PUBLICIDADE

Veneporte potencia vendas de Filtros de Partículas

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Veneporte, empresa especializada em sistemas de escape para automóvel, com foco no primeiro equipamento e no aftermarket, acaba de anunciar o seu balanço de 2017, que considera positivo, devido, entre outras coisas, ao aumento das vendas nos filtros de partículas. A empresa destaca o aumento de 30 % verificado na venda de filtros de partículas, mas também o reforço da posição de mercado no norte da Europa. Assumindo-se como um “Global Range Supplier”, fornecedor de todos os componentes do sistema de escape, a Veneporte interpreta este aumento

das vendas como um reconhecimento da qualidade dos produtos desenvolvidos. “O filtro de partículas é um produto bastante complexo do ponto de vista técnico e tecnológico. Nos últimos anos fizemos investimento contínuo em I&D, tecnologia e processos, que nos permite estar hoje no mercado com um produto de qualidade premium, com uma performance ambiental irrepreensível, capaz de oferecer garantia de qualidade ao cliente”, afirmo Abílio Cardoso, CEO da Veneporte. A Veneporte prevê que em 2018 as vendas dos filtros de partículas cresçam também a dois dígitos.


As caixas de velocidades são órgãos mecânicos fundamentais dos veículos e é essencial cumprir os intervalos de manutenção e, acima de tudo, garantir a máxima proteção para o seu funcionamento, o que nem sempre acontece. A LIQUI MOLY tem uma solução para caixas manuais e outra para caixas automáticas.

O aditivo MoS2 para caixas de velocidades manuais (Ref. 2510) forma em todas as superfícies de fricção e deslizantes uma película lubrificante de elevada resistência. Diminui a fricção, o desgaste e evita picos de temperaturas. O resultado é um funcionamento suave, maior facilidade na mudança de velocidades e uma redução drástica do desgaste dos mecanismos. Nos casos em que a caixa tem alguns ruídos-parasita esta é uma solução que evita a reparação.

O Aditivo ATF (Ref. 5135) é usado em caixas de direção e automáticas (Top Tec ATF 1200 e 1100), prevenindo as fugas das caixas em especial quando não são respeitados os intervalos de manutenção. Este aditivo protege os mecanismos da caixa e evita reparações mais dispendiosas, ao mesmo tempo que conserva as juntas de borracha e de plástico. A utilização da caixa automática tonar-se mais suave e há uma redução drástica do desgaste

VANTAGENS

VANTAGENS

>> Resistente a cargas e vibrações >> Reduz o atrito e o desgaste >> Excelentes capacidades de funcionamento de emergência >> Reduz os ruídos das engrenagens >> Evita reparações dispendiosas

>> Conserva juntas de borracha e plástico >> Previne fugas de óleo >> Limpa os orifícios e os canais da caixa >> Miniminza o ruído indesejado >> Previne reparações dispendiosas >> Aumenta a vida útil das caixas automáticas >> Previne a oxidação precoce do lubrificante

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130 anos Glasurit

NOTÍCIAS

SOLUÇÃO

WWW.POSVENDA.PT JANEIRO 2018

PROBLEMA

As caixas de velocidades requerem manutenção e proteção para evitar danos e ruídos de funcionamento.

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Glasurit está a comemorar os seus 130 anos de existência. A marca, pertencente à BASF, tornou-se líder em tecnologia, sendo uma das mais conceituadas na repintura automóvel. Um dos primeiros produtos de pintura desenvolvidos foi a cor de tinta “cristal branco”, uma inovação no seu tempo. Até então era usual na Alemanha aplicar pigmentos e pintar em duas camadas sucessivas. A ideia revolucionária da Winkelmann de combinar pigmentos e aglutinantes num único produto, tornou a aplicação muito mais fácil e aumentou substancialmente a durabilidade do revestimento. Esta filosofia – desenvolver pro-

dutos que permitem aos usuários alcançar facilmente resultados de primeira categoria – continua a servir como base de sucesso da Glasurit nos dias de hoje. Atualmente a gama de produtos da Glasurit estende-se muito para além dos produtos de acabamento. A marca oferece ferramentas inovadoras para correspondência de cores, técnicos e consultores certificados, uma ampla gama de produtos de consultoria por forma a aumentar a eficiência, uma rede global de centros de formação, o Refinish Competence Center em Münster e apoio a oficinas para obter resultados de acabamento perfeitos para garantir o sucesso económico a longo prazo.

150 referências de Válvulas EGR na Japanparts

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om as marcas Japanparts, Ashika e Japko, a Japanparts Group reforçou o seu portfólio de válvulas EGR para o aftermarket. Com uma cobertura de 42% do parque circulante, o Japanparts Group apresenta uma gama EGR com mais de 150 referências disponíveis para veículos asiáticos, europeus e americanos. A qualidade dos produtos é garantida pela utilização de materiais de primeira qualidade e por uma montagem dos componentes em conformidade com as especificações dos fabricantes, que garante a completa

intermutabilidade com as partes originais. Juntamente com as válvulas EGR, são sempre fornecidos os kits de instalação com todos os o-rings e vedantes necessários para a instalação sem ter de adquirir outras peças de substituição. A garantia de 24 meses torna as válvulas uma alternativa válida e de qualidade semelhante ao produto original.

Magneti Marelli também na Bombóleo

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ando continuidade à política de alargamento do seu portfólio de produtos, a Bombóleo passou a distribuir também a marca de peças Magneti Marelli em Portugal. A Magneti Marelli tem vindo nos últimos anos a fazer crescer a sua gama de produto, lançando não só algumas novidades como

reforçando a gama em diversas das suas gamas tradicionais. A empresa de Massáma (Lisboa) passa a distribuir os produtos Magneti Marelli, referindo a própria Bombóleo (através do seu facebook) que passa também a desenvolver e a promover a rede oficinal Magneti Marelli CheckStar no mercado nacional.

Num minuto... Às velas e bobines de ignição, a DDS Auto acrescentou agora à sua oferta de produtos da marca BREMI, os medidores de massa de ar e sensores de ABS.

Com uma cobertura de 89% do parque circulante, Japanparts Group amplia ainda mais a gama de sensores ABS com mais de 500 códigos disponíveis para veículos asiáticos, europeus e americanos.


Kits PRO da Continental com duas correias

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o sentido de melhorar a oferta para as oficinas, a Continental apresenta nos Kits PRO uma embalagem com duas correias de distribuição, facilitando desse modo a reparação.

Além da correia de distribuição convencional que controla a árvore de cames do motor, alguns motores necessitam de outra correia de transmissão, por exemplo, para acionar o eixo de compensação ou a bomba de injeção – uma aplicação comum em inúmeros modelos de veículos. Mas até agora, isso levava as oficinas a terem que obter vários componentes individualmente para a realização de uma reparação ou substituição. Agora, com os kits PRO da Continental os clientes recebem ambas as correias necessárias numa única embalagem.

Novo site AS-PL, também em português

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AS-PL, especialista em alternadores e motores de arranque, inicia o ano de 2018 com um website renovado, com melhorias ao nível do layout e funcionalidades. O novo site foi dividido em duas zonas: informações, nas quais estão disponíveis dados sobre a atividade atual da empresa, a sua participação em eventos, conquistas e distinções da indústria, e negócios. Está disponível um novo mecanismo avançado de pesquisa de produtos e novos e mais convenientes métodos de filtragem de produtos. Nesta

parte, os clientes têm acesso gratuito às atuais promoções e ofertas especiais. O site está disponível em www.as-pl.com

DOGA apresenta catálogo de vidros elétricos de painel completo

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DOGA lançou no mercado o primeiro catálogo específico de vidros elétricos de painel completo, com 105 referências exclusivas para as principais marcas e modelos do mercado: Volkswagen Golf 6, Kia Sportage, Ford Focus, Seat Leon, entre outras. Esta nova linha, destaca pela extrema e rápida facilidade de montagem, economizando assim no tempo de instalação para o mecânico. A DOGA produz os seus componentes em conformidade com os regulamentos europeus mais rigorosos exigidos pelos fabricantes de veículos.

A Jesus & Baptista, empresa de Santa Maria da Feira, que se dedica ao negócio de venda de motores e caixas de velocidades, acaba de lançar a sua loja online em jesusbaptista.com/lojaonline/.

A JMCS, empresa especializada em lavagem automóvel, é representante da marca inglesa Leadfield Environmental, um fabricante líder de recipientes de lixo premium, produtos de reciclagem e mobiliário urbano.


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JR Diesel é oficna Auto Crew

NOTÍCIAS

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JRDiesel – Soluções Auto, inaugurou no passado dia 6 de janeiro, numa parceria com a Bosch, uma oficina Auto Crew, num espaço contíguo às suas instalações na zona Industrial de Vila Nova de Sande. Assim, para além dos serviços que já prestava aos seus clientes na área dos sistemas de Injeção (bombas injetoras, Injetores diesel e turbos) e sistemas elétricos (motores de arranque, alternadores e baterias), entre outros, a JRDiesel passa a dispor de um espaço de oficina para qualquer reparação, com peças de substituição com a qualidade Bosch e

uma gama completa de ferramentas e equipamento oficinal. Todos os serviços são prestados por técnicos altamente qualificados e devidamente formados.

GrupoBeirauto Academia realiza primeira formação

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GrupoBeirauto realizou, dia 13 de janeiro, em parceria com o CEPRA e o departamento de mecânica do ISEC (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra), a primeira formação, sobre Start&Stop, inserida no conceito recente-

mente criado “GrupoBeirauto Academia”. Segundo os promotores, as expetativas para esta primeira ação de formação foram superadas pela elevada adesão. O GrupoBeirauto tem planeado um programa de formações para o ano de 2018 em Coimbra, para abranger os clientes da Beirauto e Mondegopeças (pertencentes ao Grupo Beirauto), bem como em Aveiro, potenciando os clientes das lojas Mondegopeças Águeda e Aveiro. Todos os temas da formação incidirão sobre temas atuais e relacionados com a atividade oficinal e terão a componente de certificação do formando.

SWAG entra no portfólio da Leirilis

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postada na diversificação dos seus produtos, a Leirilis iniciou agora a distribuição dos produtos SWAG. Ao longo dos seus 60 anos de existência, a SWAG apresenta produtos que cumprem os mais elevados requisitos de qualidade de produção e precisão de montagem, fornecendo peças de substituição com a qualidade de equipamento original (OE).

Todos os produtos são continuamente testados de acordo com as normas mais exigentes. A gama inclui mais de 22.000 peças de substituição de automóveis para todos os tipos de veículos alemães e europeus, disponibilizando a Leirilis alguns produtos sas gamas de motor, direção, suspensão, lubrificantes e aditivos.

Num minuto... A Auto Sueco Automóveis, empresa do Grupo Nors, inaugurou dia 18 de janeiro um novo espaço exclusivo das marcas Jaguar e Land Rover em Queluz, que disponibiliza um conjunto de serviços: oficina, vendas e peças.

A eticadata acaba de lançar uma nova solução que pretende, acima de tudo, agilizar todo o processo de receção de viaturas na oficina, designado por “Autogest Oficinas Check-In”.

Porfólio Schaefller disponível na AZ Auto Para além da Ruville, que já estava disponível na gama de produtos, a AZ Auto introduz agora no seu portfólio as restantes três marcas da Schaeffler, INA, LUK e FAG. Depois de em 2017 ter apresentado duas novas marcas (GALFER e DRI), é agora a vez destas três insígnias entrarem para o, cada vez mais completo, portefólio da AZ Auto que passa assim a contar com 15 marcas da melhor qualidade aftermarket, que garante qualidade e abrangência aos seus clientes e que, para além de reforçar a posição da AZ Auto enquanto “Especialistas de referência”, torna-a no verdadeiro “Especialista Schaeffler de referência”.

Corcet é o novo distribuidor da Prema A Corcet, empresa que opera na área dos equipamentos e consumíveis para o setor dos pneus, é o novo distribuidor oficial da Prema para Portugal continental e ilhas. Esta marca caracteriza-se pela sua vasta gama de produtos para reparação de pneus (machão, remendos, colas, etc), com qualidade premium a preço competitivo. Refira-se que a gama Prema Softgum pode ser usada em câmaras de ar, pneus de ligeiros, camião e agrícolas.

ERRATA

No artigo de atualidade sobre as novas redes de pesados, publicada na edição passada (nº28), o email da Recambios Barreiro saiu trocado. O email correto é: barreiroportugal@recambiosbarreiro.com.



Atualidade

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A AUTOMÓVEIS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DO COMÉRCIO AUTOMÓVEL

Credibilizar o setor dos usados O setor do comércio de veículos automóveis usados em Portugal está completamente desregulado. No final de janeiro realizou-se em Santarém a primeira convenção da recém-constituída APDCA – Associação Portuguesa do Comércio Automóvel, que se propõe lutar pela regulação deste setor TEXTO PAULO HOMEM

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erca de 29% dos participantes da primeira convenção da APDCA - Associação Portuguesa do Comércio Automóvel têm oficina própria. Olhando também para alguns dos parceiros desta convenção, alguns deles com fortes ligações ao setor das oficinas, não é difícil concluir, até pela natureza do veículo usado, que o existe uma relação direta entre o negócio de usados e o setor oficinal que não deve ser negligenciada. Foi por isso que a revista Pós-Venda, o único órgão de comunicação especializado que esteve presente neste evento, foi assistir aos trabalhos da primeira convenção da APDCA, até porque entendemos que devemos estar próximos de todas as associações e entidades que de alguma forma

representem o setor automóvel nas suas diferentes vertentes, nomeadamente as que se possam relacionar com o setor das oficinas. APDCA

Mas afinal o que é a APDCA? A Associação Portuguesa do Comércio Automóvel é, como o próprio nome indica, uma entidade (sem fins lucrativos) que pretende promover os interesses das empresas que comercializam automóveis usados em Portugal, através de um conjunto de um trabalho profundo, duradouro e credível, junto dos seus associados, mas também perante os organismos do Estado e de outras entidades. No decorrer da primeira convenção da APDCA, foram diversos os temas apresentados aos cerca de 300 profissionais do


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“Trazer ao mercado melhor legislação”

Vitor Gouveia PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA APDCA

setor, muitos deles ainda não associados (nesta altura a APDCA tem cerca de 100 associados). O primeiro assunto a ser falado, foi sobre alguns dos tópicos que tem a ver com a defesa dos interesses do setor. Pretende esta associação trabalhar afincadamente nos seguintes assuntos: >> Certificação da atividade; >> Isenção de pagamento de IUC; >> IUC em duodécimos; >> Uniformidade europeia do IVA; >> Matrícula de trânsito; >> Estado da matrícula; >> Histórico de manutenções. Sobre este último assunto, a APDCA pretende vir a desenvolver um género de plataforma onde se possa vir a ter acesso ao histórico de manutenção dos veículos e, dessa forma, melhorar a qualidade do usado, trazendo mais verdade ao mercado. Um segundo assunto importante é o apoio jurídico sobre assuntos relacionados com a atividade de compra e venda de automóveis. Pretende a APDCA dar ainda apoio jurídico em áreas como os contratos de trabalho e dinamizar um fórum com as respostas a todos os pareceres jurídicos (no site da APDCA). Não menos importante será o apoio jurídico proporcionado na área das garantias pós-venda, onde entram as questões da manutenção e peças (entre outras), relativamente ao comércio do usado. A associação está também a prestar associaria em diferentes áreas, por exemplo em

Porque razão decidiram constituirse como Associação? As associações existentes no setor automóvel têm o seu valor e mérito pelo trabalho que desenvolvem há muitos anos. Nós, empresários do setor dos usados, não nos sentimos representados nessas associações e, por isso, decidimos constituir a APDCA, para defendermos os nossos interessantes que são específicos. Qual foi, para já, o objetivo principal da APDCA? O objetivo inicial é trazer ao mercado melhor legislação para que de facto seja mais justo o mercado, nomeadamente para os profissionais que vendem usados. Queremos que existam melhores condições para o setor e vamos trabalhar para ter os mecanismos certos para que tal seja possível. Nesta altura somos consideramos como que se fossemos um parente pobre do setor automóvel e até um pouco mal vistos, pelo que queremos trabalhar no sentido de melhorar a imagem do setor, trazer confiança ao negócio e mostrar que também aqui existem excelente empresas.

A certificação APDCA será para o ponto de venda ou para o veículo? O “Usado Certificado APDCA” será destinado ao veículo e pretende que seja um certificado que garanta ao cliente a total conformidade do mesmo. Os pontos a considerar para este certificado serão claros e até diferenciadores no mercado, mas tem a ver com aspetos técnicos, com garantias, período legal da garantia, entre outros aspetos. Estão pensados alguns protocolos com redes oficinais? Já temos diversos protocolos e existe interesse em desenvolver outras parcerias, nomeadamente com as gestoras de garantia. Para já não temos previsto esses protocolos com oficinas ou redes oficinais, mas todos nós já trabalhamos com muitas dessas empresas. Em relação à viciação dos quilómetros dos veículos usados é uma preocupação da APDCA? Vamos trabalhar nesta área. Em relação à consulta do histórico dos carros que compramos, que tenham sido assistidos nas oficinas oficiais das marcas, poderão vir a dar já alguns indicadores sobre a quilometragem dos mesmos. Mas estamos a trabalhar nisso e sabemos que esse histórico trará mais verdade ao mercado, mais confiança e um melhor nome ao setor e aos profissionais. A certificação APDCA também passará por aqui.


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AUTOMÓVEIS

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Serviços APDCA A APDCA pretende apoiar os seus associados, no desenvolvimento da sua actividade no sector automóvel, através dos seguintes serviços: >> Consultoria Informática >> Formação Profissional >> Certificação Profissional >> Programa Usado Certificado APDCA >> Consultoria Jurídica Protocolos com a APDCA com benefícios para os Associados >> Cartão desconto combustível >> Certificado de Registo Online para Averbamento Automóvel >> Dominio Binário / Centralauto >> INDICATA >> OYO (Organize Your Office) >> Descontos em Seguradoras (em negociação) >> …entre outros em projectos.

termos de informática, mas também sobre a proteção de dados. Os associados da APDCA poderão também já pedir o acesso ao certificado do registo automóvel digital online através da associação, com poupança de tempo e dinheiro neste processo. Para os associados foi protocolado com a Fuel Card Service, um cartão de combustível de frota, com condições especiais, que abrange uma rede de mais de 400 postos de combustível a nível nacional e que não tem qualquer custo de adesão ou de manutenção. Uma das áreas em que a APDCA vai apostar muito é na formação. Vão estar disponíveis cursos de vendas, venda de financiamento e seguros, gestão de leads, métricas de internet, avaliação de usados, gestão de stocks e utilizam de fotos como argumento de venda. A APDCA já começou a assinar diversos protocolos de colaboração com diversas entidades, possibilitando o acesso mais facilitado e com menos custos, dos seus associados, a produtos e serviços. Foram já assinados protocolos com a Indicata (ferramenta de apoio às avaliações de usados), Centralauto, Easysite, entre outros. Refira-se que a grande maioria destes serviços e produtos que a APDCA disponibiliza aos seus associados, encontram-se no website da própria associação (www.apdca.pt), onde também encontrará documentação

diversa, fóruns e outras informações. Algo também muito importante será a dinamização do Certificado APDCA. O “Usado Certificado APDCA”, vai ser implementado e funcionará como um selo de qualidade e confiança do usado (para o cliente final), que obedecerá a uma “check-list” técnica e a outros indicadores, que irão comprovar a qualidade do veículo usado que está a ser vendido. PLATAFORMA WEB

Um dos grandes projetos para este ano da APDCA será uma plataforma web de venda de usados que está disponível para todos os associados. Trata-se de uma plataforma completamente nova, desenha em função das necessidades dos operadores de usados associados e, como tal, adaptada ao negócio de cada um. Nesta plataforma que nada tem a ver com o site da APDCA, mas que será dinamizada por esta associação (sem fins lucrativos), o objetivo é potenciar a venda com custos mais reduzidos, permitindo que o vendedor e de alguma forma o cliente possam ser avaliados, como já acontece em diversas plataformas de restaurantes. Este website foi apresentado ainda em formato de demonstração durante a convenção, terá um nome específico e um endereço próprio, que a seu tempo será divulgado e também fortemente dinamizado.

Parceiros

Na primeira convenção da APDCA Associação Portuguesa do Comércio Automóvel, foram muitos os parceiros que marcaram presença e até apoiaram este evento. Ao nível do crédito automóvel marcaram presença o Banco Primus, BBVA, Cetelem, Cofidis, Credibom, Montepio, Santander e 321 Crédito. Aliás, decorreu durante a realização desta convenção um interessante debate sobre crédito automóvel e a nova legislação que no fundo obriga que todos os intermediários de crédito (neste caso quem vende usados a crédito) só poderá exercer essa atividade com autorização do Banco de Portugal. Não menos importante, foi a presença dos parceiros no domínio das garantias pós-venda, que estão também muito relacionados com o setor das peças e das oficinas. Europ Assistance, NSA, Mafre e SNG, foram as empresas que se apresentaram nesta convenção. Destaque ainda para a presença da Auto 21 (software de gestão de usados), Dekra, Eurotax e Indicata.



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SOFTWARE

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SOLERA

Por uma gestão mais eficiente Com a integração de duas soluções, o Drive e o InPart, o Grupo Solera pretende agilizar todo o processo de reparação de veículos TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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endo como ponto de partida a plataforma de orçamentação Drive, o Grupo Solera desenvolveu a solução InPart, que visa complementar o processo de reparação e manutenção de veículos. Rui Bastos, Product Manager da Solera, explicou à Pós-Venda como é feita a interligação destes dois sistemas. “O Drive já identificava as peças e efetuava a orçamentação, quer de uma reparação proveniente de uma colisão em termos de chapa, de intervenções mecânicas ou revisões, e o InPart vem complementar este processo, através da encomenda das peças e monitorização de todo o processo de entrega junto dos distribuidores”. Os centros de desenvolvimento de dados do Grupo Solera processam informação dos

construtores automóveis e convertem-na para o formato Solera, criando gráficos uniformizados e transversais para todas as marcas. Esta informação é constantemente atualizada e utilizada pela plataforma Drive. “A forma de interação do utilizador do Drive com a solução é igual para todas as marcas, e é isso que também se pretende no InPart. Assim, conseguimos ter a informação necessária e correta para efeitos de quantificação técnico-financeira. Em algumas marcas somos inclusivamente certificados e recomendados para as respetivas redes de pós-venda”, explica Rui Bastos. O INPART

O InPart é uma solução tecnológica que gere o processo de encomenda de peças

e se adapta às circunstâncias e necessidades de negócio de cada mercado. Esta solução pode ser integrada com o Drive e com os sistemas utilizados pelas oficinas. “Em termos práticos, o InPart é um layer tecnológico, que permite estabelecer a relação, por exemplo, entre uma seguradora, uma oficina e um distribuidor”. Apesar de a sua utilização ideal ser através da interligação com a plataforma Drive, o InPart pode funcionar de forma independente, apenas como plataforma de identificação e encomenda de peças. “Pode ser usada de forma autónoma pelas oficinas, que precisam de uma plataforma onde possam interagir para efeitos de encomendas, com um layer transversal a todas as marcas e com todos os mecanismos associados ao fluxo de processo: a encomenda é feita,


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Rui Bastos, Product Manager da Solera

confirmada, definidos prazos de entrega, bastando confirmar as condições e o processo de entrega. Atualmente, para encomendar um tipo de peças, as oficinas têm de ir a um portal, ou de recorrer ao email, ou telefone, o que torna o processo ineficiente e com uma margem de erro potencialmente mais elevada”. A utilização do InPart em conjunto com o Drive permite otimizar o processo, tornando-o mais ágil e eficiente, mitigando o potencial conflito decorrente de responsabilidades associadas a devoluções ou outro tipo de erro na cadeia de processo: “Tem de haver a certeza que a referência que se está a pedir ao fornecedor é a correta. No Drive, pela informação adquirida junto dos construtores, temos mecanismos de identificação da viatura que levam ao rigor da identificação da peça, por via da matrícula ou do nº de chasiss do veículo”. Este sistema funciona para peças de origem e também para o mercado independente, sendo que o tipo de peças a utilizar é definido na orçamentação e acordado com a oficina. Através das referências de origem dadas pela plataforma, as oficinas podem depois fazer o cruzamento com as peças equivalentes. A escolha dos distribuidores é feita pela entidade cliente do InPart, e depois este relacio-

namento e respetivas regras de negócio são configurados na plataforma. Quanto aos utilizadores destas plataformas, Rui Bastos explica que podem ser “seguradoras, gestoras de frotas ou empresas de rent-a-car. Na realidade, podem ser todas as empresas que têm necessidades de reparação e que tenham uma frota, ou até mesmo o cliente particular”. IMPLEMENTAÇÃO

O InPart está já a ser implementado. “A adesão é fortíssima, na vertente conceptual a ideia faz todo o sentido. Contudo, levantam-se alguns desafios: em primeiro lugar, a disponibilidade IT. São poucas as empresas que têm IT disponíveis para efeitos de integração de sistemas. Para contrariar este constrangimento, a Solera criou alguns meios técnicos para agilizar o processo de integração destes sistemas. Outro desafio tem que ver com a implementação: “Consideramos ser fundamental estar presentes no processo de implementação, para configurar e formar as pessoas para a utilização do sistema. Não fornecemos estes sistemas sem formação. Queremos garantir que quem compra, utiliza o sistema em todo o seu potencial. Só assim a qualidade esperada do resultado é absolutamente garantida”.

O PROCESSO Uma oficina equipada com o sistema de orçamentação DRIVE/ DRIVEmobile faz, preferencialmente junto do cliente, o levantamento das necessidades de mecânica e/ou colisão necessárias à intervenção. Concluída a identificação das operações e peças necessárias, o sistema gera os outputs e comunica automaticamente com a plataforma InPart. Neste momento, a oficina tem disponível para validação todas as peças selecionadas. A fase seguinte é escolher o fornecedor, de acordo com as regras de negócio aplicáveis. Adjudicada a encomenda é só aguardar que as peças cheguem à oficina, monitorizando o processo (através de notificações geradas automaticamente). “Desta forma, conseguimos controlar o cumprimento de níveis de serviço, nomeadamente se a data de conclusão do serviço corresponde à inicialmente definida, gerindo e antecipando as expectativas do cliente final.”, explica Rui Bastos.


Mercado

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M PEÇAS

N PEÇAS

Proximidade total ao cliente

Em apenas 6 anos de existência, a N Peças exponenciou a sua atividade de uma forma impressionante, sustentada nos valores tradicionais do negócio retalhista na área das peças, mas também nos modernos conceitos que o mesmo integra TEXTO PAULO HOMEM

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ntrando no mais povoado e aguerrido mercado de peças auto que existe em Portugal, ou não estivéssemos a falar da grande Lisboa, a N Peças não pretendeu ser apenas mais um retalhista de peças, mas sim ser o retalhista de peças que se posiciona pelos seus valores e pela transparência, tendo em vista dar um forte significado ao chavão “satisfação do cliente”. Na génese desta empresa estão João Marques e Carla Marques, administradores da N Peças, que sabem bem o que é ser um moderno retalhista de peças, mas sabem também interpretar nos dias de hoje os valores tradicionais deste negócio, mas que muitos já esqueceram. A empresa iniciou com zero clientes, pelo que a estratégia para o crescimento esteve no estudo e na preparação atempada, quer na forma de abordar o negócio quer na localização escolhida. Contudo, para João Marques, o principal foram mesmo as pessoas!!! “Este é um negócio, como

qualquer outro, que funciona com pessoas: clientes ou funcionários. Tudo funciona em função das pessoas”. De um balcão com apenas 200 m2 localizado em meio urbano, a N Peças passou há cerca de 3 anos para um armazém muito maior numa Zona Industrial em Loures, que lhe possibilitou operar em todo o distrito de Lisboa, sendo que há seis meses inaugurou um outro armazém, desta feita no Montijo, alargando dessa forma os seus serviços ao distrito de Setúbal. Em qualquer destes espaços, diz Carla Marques “o balcão já não tem grande expressão, mas ainda não chegamos ao ponto de abdicarmos totalmente do mesmo. Aliás, a passagem para uma zona industrial levava necessariamente a apostar cada vez menos no balcão. O balcão é apenas uma plataforma de apoio, até porque não temos na nossa estrutura uma única pessoa especificamente dedicada ao balcão”. Quer isso dizer que a aposta da N Peças passou a ser sobretudo dinamizar num


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N Peças João Marques / Carla Marques Loures 215 908 200 geral@npecas.com.pt www.npecas.com.pt

conceito de muita proximidade ao cliente, com serviço de entregas muito rápidas nas oficinas. “No mínimo, um cliente regular, tem quatro entregas dia, mas existem clientes onde podemos entregar 10 a 15 vezes por dia. Podemos dizer a média de entregas dias, está nas 6 a 8 entregas” afirma João Marques, reconhecendo que “começamos por apostar na logística e na entrega rápida, mas obviamente que hoje o nosso serviço de apoio às oficinas é também realizado noutras importantes áreas”. Imagem, marketing, formação, apoio técnico, entre outras áreas, fazem parte agora do pacote de intervenção que a N Peças quer proporcionar os seus clientes, numa lógica de “one stop shop”, isto é, poder apoiar as oficinas em tudo aquilo que ela necessite, sem ter que recorrer a outros parceiros. Foi também por isso que a N Peças lançou a webshop, há cerca de um ano e meio, como forma de se aproximar ainda mais dos clientes dando-lhes mais uma ferramenta de contacto com este retalhista. “Foi um projeto que foi estruturado por fases. Primeiro, foi apresentado às oficinas que identificamos que tinham disponibilidade e potencial para a usarem. Depois, no decorrer da nossa ação comercial, vamos apresentado a mesma a mais clientes, in-

troduzindo a webshop de forma sustentada em cada vez mais oficinas”, refere João Marques, dizendo “para além das funcionalidades atuais, onde existem dados técnicos, peças e preços, outras irão ser introduzidas também de acordo com as necessidades dos clientes”. De modo a reforçar a aposta na formação técnica, para além das diversas parcerias estabelecidas com entidades credíveis, a N Peças montou uma “oficina” dentro do seu armazém (dispõe também de uma sala de formação teórica), tendo também disponibilizado aos seus clientes um plano de formações técnicas anuais, que poderão ser gratuitas. “Sempre tivemos uma boa recetividade às formações técnicas que temos vindo a realizar, daí termos também apostado num centro de formação próprio nas nossas instalações”, explica João Marques. Apostando sempre em marcas em que a qualidade é insuspeita, mesmo tendo alguns produtos com preços mais económicos, os responsáveis da N Peças assumem que a credibilidade e a confiança que querem ter no mercado, por parte das oficinas, também dependente da aposta nessa qualidade e fiabilidade do produto. De entre todas as representações que têm, destaque para a Sparco ao nível das baterias, marca que a N Peças representa em exclusivo. Logisticamente a empresa possui cinco carrinhas em distribuição (três em Lisboa e duas no Montijo), mais duas motos, para além de uma equipa de cinco comerciais, englobados numa equipa de 18 profissionais.

Diferenciação nas peças para moto Num operador desde sempre dedicada às peças para automóveis é com alguma curiosidade que se olha para a aposta da N Peças nas peças para motos. João Marques explica, que as peças de moto apareceram na empresa como uma oportunidade de negócio, motivado pelo facto de dois funcionários terem uma enorme paixão por este tipo de veículos, mas também porque havia uma oportunidade para explorar em termos de serviço. “Funciona como um complemento à oferta que nós temos na área automóvel. Algumas oficinas que trabalham automóveis também já trabalham motos e, dessa forma, vamos conseguir servilo nas duas áreas”, refere Carla Marques, explicando que a oferta de peças para motos incide sobretudo em peças de desgaste, embora este mercado seja muito diferente do negócio de peças para automóvel. “As peças de moto são um mundo à parte, com as suas especificidades, mas não nego que tem sido uma experiência interessante que é entendido como um complemento”, esclarece João Marques.


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COMPONENTES

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OCAP

Qualidade e rapidez Presente em mais de 130 países e representada em Portugal pela RES Aftermarket Solution, a OCAP aposta, em 2018, num serviço de distribuição mais rápido para todas as zonas do país TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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OCAP, marca italiana especializada na produção de componentes de direção e suspensão, esteve presente na Mecânica 2017, em Lisboa. À Pós-Venda, Armando Botta, Sales Manager da empresa, revelou os projetos da marca para o ano de 2018 e para o mercado português. Há quanto tempo está a OCAP em Portugal? Estamos em Portugal há mais de 10 anos, com volumes altos ou por vezes menores, Nos últimos anos começámos a tentar recuperar volume no mercado portu-

guês, porque decidimos voltar a investir mais no país, com a ajuda do nosso distribuidor RES Aftermarket Solution e com algumas mudanças que decidimos fazer na nossa estratégia. Até agora está tudo a correr bem, e penso que correrão ainda melhor durante este ano. Qual a estratégia da OCAP para 2018? As boas noticias são que vamos começar a distribuir diretamente a partir do nosso armazém de Madrid, porque sabemos que a logística é, atualmente, um ponto-chave do negócio. A rapidez de entrega é crucial neste setor. Em 2017 fizemos algumas apresenta-

ções técnicas aos nossos clientes, o que foi uma boa estratégia que adotámos também. Mas o ponto mais importante para nós é a logística. Prestar um bom serviço ao cliente, ser rápido, é o mais importante. Em 2017, o tempo médio de entrega de uma encomenda foi de cinco dias, e agora estamos a tentar reduzir esse tempo. Não é algo fácil, mas queremos reduzir para apenas dois dias. Temos o armazém e um parceiro logístico que consegue entregar em 48 horas, em qualquer local em Portugal. É algo que faz a diferença para o cliente, o cliente pede-nos isso. Pensámos em ter um armazém em Lisboa, mas para já não


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faz sentido. Madrid está bastante perto, por isso, de momento, não é necessário. Temos capacidade para entregar qualquerem 48 horas a partir de Madrid. A nova estratégia de distribuição vai aumentar a quota de mercado da marca em Portugal? Penso que vai aumentar o reconhecimento da empresa, não apenas na qualidade dos nossos produtos, mas também no serviço. Atualmente, todos têm qualidade, então temos de fazer esta diferenciação: qualidade e serviço. Não é fácil. Para além da logística, que serviços oferecem ao cliente? A nossa intenção é darmos mais informação técnica ao cliente, algo em que sempre nos focámos, mas como estamos a recuperar o volume de mercado, queremos dar ainda mais, focar-nos nesse aspeto. Sofremos com a crise económica, tivemos de fazer algumas escolhas e agora queremos recuperar. Ter uma relação de confiança com o cliente é muito importante para nós. Em 2017 crescemos 20% em relação a 2016, o que foi ótimo. Com a presença junto dos clientes, com as apresentações técnicas que fazemos, conseguimos mostrar-lhes o produto e as suas características e aumentar o conhecimento sobre a empresa e os componentes que disponibilizamos. Em que é que a OCAP se diferencia da concorrência? A qualidade e a produção, são um ponto chave da empresa. Produzimos aftermarket com os mesmos standards de qualidade de OE. A tecnologia e qualidade são as mesmas. É isto que nos torna diferentes da concorrência. Sei que quando coloco uma peça numa caixa OCAP, é mesmo uma peça OCAP. Para conseguirem esse crescimento em Portugal, pretendem ter mais distribuidores? Gostaríamos de ter, sim. No futuro, pretendemos ter mais dois distribuidores em Portugal, para além do que temos atualmente. É possível que o façamos em 2018, porque, em Portugal, queremos apostar no setor dos pesados também.


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LUBRIFICANTES

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MERCEDES / LIQUI MOLY

Parceiros pela qualidade No seguimento da estratégia definida de reforço da sua posição dentro dos concessionários automóvel, a Liqui Moly estabeleceu com a Mercedes um acordo de parceria para uso dos seus produtos de serviço

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posicionamento premium de ambas as marcas, para além do facto de serem de origem alemã, foram argumentos mais que suficientes para o estabelecimento deste importante acordo. Mas não foram os únicos, pois as duas marcas procuram o mesmo, isto é, garantir a máxima qualidade no serviço que prestam aos seus clientes. “O facto de sermos duas empresas alemãs aproxima-nos no que diz respeito à qualidade. A Liqui Moly é uma empresa 100% alemã, desenvolve, testa e produz todos os seus produtos nas duas fábricas do grupo na Alemanha”, sublinha Matthias Bleicher, diretor-geral da Liqui Moly Iberia. Relativamente ao acordo agora estabelecido entre as partes, faz parte um pack inicial de produtos de serviço Liqui Moly, muitos deles já aprovados inclusive pela sede da marca da estrela, na Alemanha. A proximidade e apoio aos clientes é também uma característica fundamental na Liqui Moly e, por isso, todas as concessões serão visitadas, em coordenação com os gestores de zona da Mercedes, para esclarecimento, demonstrações e consultoria pela equipa da Liqui Moly. Foram ainda desenvolvidos uma série de materiais para esta parceria, bem como um catálogo próprio que será distribuído a toda a rede Mercedes-Benz Portugal, tendo ainda sido desenvolvida uma campanha de arranque da parceria. Para este negócio forma alocados profissionais da Liqui Moly na área comercial, apoio técnico, comunicação e marketing.

Niels Kowollik CEO e Managing Director da Mercedes-Benz Cars Portugal

Acreditamos que esta parceria com a Liqui Moly vem certamente reforçar a nossa atual oferta de produtos de alta qualidade. A nossa rede de oficinas autorizadas tem assim mais uma oportunidade de servir os nossos clientes com o melhor para os seus automóveis.

Matthias Bleicher Diretor-geral da Liqui Moly Iberia

O que representa para a Liqui Moly este acordo com a Mercedes? É um acordo muito importante para a Liqui Moly, que reforça o posicionamento de marca premium, ao mesmo tempo que coloca à disposição da rede oficial da Mercedes-Benz Portugal um conjunto de produtos de serviço que trazem mais-valias e, sobretudo, são soluções que tornam o trabalho mais eficaz, rápido e rentável. Este é um acordo entre duas empresas que fizeram uma análise aprofundada das necessidades, mas também de todas as regras que é necessário cumprir para se fornecer

uma marca como a Mercedes. Todos os produtos de serviço que fazem parte da oferta aos concessionários foram aprovados pela MercedesBenz Portugal e será sempre assim. Somos um parceiro previsível e que sabe adaptar-se às regras de cada cliente. É algo que preservamos muito com qualquer cliente: a transparência. Não estando no primeiro enchimento de nenhuma marca de automóveis, poderá a Liqui Moly evoluir no sentido de ter acordos de lubrificantes com marcas automóveis, grupos de retalho automóvel e concessionários automóveis? Estrategicamente o primeiro enchimento nunca foi o caminho da Liqui Moly, mas trabalhamos numa relação de grande proximidade com os construtores automóveis, garantindo que os nossos óleos têm todas as aprovações. Como tal, cumprimos todos os requisitos das marcas automóveis. Os contratos de lubrificantes no primeiro enchimento são globais e envolvem um forte investimento. Sabemos disso, respeitamos e vivemos confortavelmente fora desse jogo. É precisamente aí que se reforça a nossa vantagem de termos todo o tipo de produtos químicos, dos aditivos aos produtos de serviço, consumíveis, colas, selantes ou car care. A verdade é que a Liqui Moly é muito mais do que óleos. As marcas, os grupos de retalho e os concessionários automóveis são mercados onde podemos crescer e, sobretudo, acrescentar valor a este tipo de clientes com produtos mesmo fora da gama de óleos.



Oficina

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O GOCARMAT

Um novo ciclo

A Gocarmat atravessou em 2017 uma nova fase. Reestruturou a sua rede, apostou em novos conceitos, diversificou a atividade oficinal e redirecionou-a para novos públicos, com uma aposta clara no segmento “corporate”

A

TEXTO PAULO HOMEM

s primeiras palavras de Miguel Sousa, administrador da Gocarmat, no início da reportagem que fizemos na nova oficina de Carnaxide da Gocarmat, são sintomáticas quanto à alteração efetuado nesta rede oficinal: “a Gocarmart teve que se adaptar às necessidades do mercado e à mudança estratégica que fizemos há pouco menos de dois anos, que passou por um maior enfoque no segmento corporate”. Face a isto, a estratégia da Gocarmat passou por apostar em unidades maiores e num leque de serviços mais alargado, mas também pelo fecho de unidades mais pequenas e de pouco valor acrescentado, como as que

tinha no norte e algumas das que existiam na grande Lisboa. Neste momento a Gocarmart possui sete oficinas na área metropolitana de Lisboa, mais concretamente em Foros da Amora, Palhais, Estoril, mais três no centro de Lisboa e uma unidade mais recente em Carnaxide, que simboliza toda a nova fase desta rede, que foi aberta em Abril de 2017, primeiro com mecânica e numa segunda fase (em novembro) com chapa e pintura. “Três grandes contratos que ganhamos no segmento corporate motivaram esta aposta numas grandes instalações”, refere Miguel Sousa, explicando que com esta oficina “a Gocarmat passou a ter também um centro de última geração de chapa e pintura,


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passando a incorporar uma nova unidade de negócio que antes era subcontratada, através de uma parceria feita com a PPG, via Tintauto”. Com esta nova abordagem ao mercado, o lema da Gocarmart passou dos serviços rápidos (que ainda os continua a fazer) para o de uma rede de serviços de manutenção automóvel a 100%. “O segmento empresas está muito relacionado com os serviços na área da chapa e pintura. A tendência de crescimento da Gocarmat tem sido neste segmento, daí esta nova aposta”, explica Miguel Sousa. Com este grande investimento, a Gocarmat passou a ter dentro de portas novas e alargadas competências, de modo a conseguir dar uma resposta mais efetiva aos clientes empresa, mas “nunca vamos descurar a presença conquistada junto do cliente particular, pois este continua a ser para nós também muito importante”, refere o mesmo responsável. Assim, o final do ano de 2017 ficou marcado ainda por mais investimentos, pensando sobre no cliente particular. Um deles foi o novo website da Gocarmat, agora total-

Gocarmart Miguel Sousa Carnaxide 210 988 826 carnaxide@gocarmat.pt www.gocarmat.pt

mente remodelado e muito mais funcional, que permitiu também a disponibilização de uma loja virtual. “O cliente pode comprar serviços na loja virtual, através de pacotes pré-definidos, onde temos feito um trabalho que tem trazido resultados acima das nossas expetativas”, realça Miguel Sousa, que explica ainda que está para ser lançada uma outra loja virtual, neste caso de produtos e acessórios para o automóvel, muito virados para a conveniência e bem-estar do condutor. Mas as novidades não ficam por aqui. A Gocarmart acaba também de lançar o cartão de fidelização, em parceria com o maior operador mundial nesta área, que permitirá não só obter descontos nas oficinas, mas também numa extensa rede de parceiros. “Tudo isto demonstra o nosso compromisso

com o cliente particular, mas a Gocarmat tem vindo a crescer muito no segmento empresas, pelo que o futuro passará por unidades de maiores dimensões e com este alargado leque de serviços, como acontece com a nossa nova instalação de Carnaxide”, explica o Administrador da empresa. Claramente diferenciadora na região em que se insere, segundo o responsável a Gocarmat, esta nova instalação (localizada junto de diversos centros empresariais) permitiu também a esta rede começar a trabalhar para clientes tão importantes como, por exemplo, a Leaseplan. “É mais um exemplo do nosso crescimento neste segmento empresarial, onde já temos clientes muito importantes e onde queremos crescer ainda mais”, assegura Miguel Sousa. Nessa relação com o cliente, uma das primeiras oficinas a utilizar o Clear Mechanic (contacto com o cliente por via do vídeo) em Portugal foi a Gocarmat, ferramenta que o responsável da empresa considera ter uma excelente relação custo / benefício (potenciando um crescimento de vendas na ordem dos 40%) e que foi também incrementada para o cliente empresarial, como também servirá para outros projetos futuros. FUTURO “Temos uma ideia de voltar ao norte, aplicando o mesmo conceito oficinal que temos aqui em Carnaxide”, revela Miguel Sousa, dizendo que “o projeto Gocarmat passa, no futuro, por este tipo de unidades de maior dimensão, apesar de mantermos ainda algumas das nossas oficinas mais pequenas na rede, que funcionam bem e que são muito fortes no cliente particular”. Nos projetos futuros da Gocarmat poderão também estar novos serviços, como por exemplo os reboques, mas também uma oficina móvel, que no entender de Miguel Sousa “faz todo o sentido, pela necessidade que temos identificado no pedido que alguns dos nossos clientes nos têm vindo a fazer”. Os próximos dois anos serão assim de novos investimentos e de um novo ciclo na Gocarmat iniciado em 2017, numa empresa que cresceu a dois dígitos na faturação e na rentabilidade.


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Queremos chegar às grandes localidades PAULO NUNES SANTOS, MOTRIO

Focada nos serviços de reparação rápida, a rede de oficinas Motrio tem vindo a crescer em Portugal e prepara-se para trazer mais novidades aos seus clientes em 2018 ENTREVISTA PAULO HOMEM - NÁDIA CONCEIÇÃO FOTOS MICAELA NETO

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undada em 2014, a rede de oficinas e peças Motrio oferece atualmente uma gama de mais de 7000 referências compatíveis em 45 marcas, em que se foca em oferecer uma boa relação preço/qualidade comparativamente à peça original. A rede dedica-se aos serviços de manutenção por desgaste, com componentes adaptados aos requisitos e à utilização de automóveis com mais de 3 anos. Paulo Santos, gestor da rede Motrio, explica o funcionamento da rede e revela alguns projetos para 2018. Qual a responsabilidade que tem na Motrio? Neste momento a minha responsabilidade é dar apoio à equipa no terreno, a

equipa que faz a angariação de parceiros para a rede de oficinas Motrio. E está ligado às peças também? Sim, um pouco. Toda a interligação com as oficinas é feita comigo. A ideia no futuro é eu ficar com a parte das oficinas e peças Motrio, com o apoio de um colega. E só tem responsabilidades na parte Motrio ou também na parte Renault? Só tenho responsabilidades Motrio... Anteriormente falámos que queriam atingir as 50 oficinas da rede Motrio em 2017... Neste momento estamos com 35 oficinas. Tivemos candidatos suficientes para atingir as 50, mas houve alguns que não estavam dentro dos parâmetros que pretendíamos. Que tipo de oficinas aderem a este conceito?


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A grande maioria, cerca de 90%, são oficinas independentes. Tivemos também candidatos de outras redes, que desistiram, e estão a ponderar aderir à rede Motrio. Mas a maioria são as independentes. Preferem a adesão de oficinas independentes? Foi algo que foi acontecendo por acaso. É claro que temos alguns ex-agentes Renault e que aderiram muito bem à rede. Podemos ir buscar agentes, há sempre essa opção. O que está perspetivado é tentarmos sempre dinamizar as oficinas independentes para dentro da rede Motrio, é o que nos interessa realmente. Já têm a cobertura nacional pretendida? Ainda não. A zona norte já está com uma boa cobertura, mas não conseguimos ainda abranger as grandes cidades. Mas é um dos nossos objetivos, centralizar um pouco mais. Queremos chegar às grandes localidades, porque são as que têm o maior número de entradas e com muito boa visibilidade. Atualmente a imagem numa rede oficinal talvez seja das coisas menos importantes. A imagem Motrio é para manter? Sim. É para manter a rede com a mesma imagem. Para nós é importante e para os nossos parceiros também. E é muito mais fácil para o público identificar uma oficina Motrio. O que está incluído com a adesão à rede, para além da imagem e das peças? São parceiros. Quando necessitam, damos todo o apoio. Com o conhecimento que temos a nível de rede, damos todo o apoio que necessitam, incluindo publicidade local e informação técnica. E do ponto de vista interno da oficina? Ao nível da formação. Através do IFA (Instituto de Formação Automóvel), estamos a criar formação específica para as

oficinas. Neste momento, se houver alguma oficina que precise, fazemos através do IFA, ou se não existir, tentamos dar esse apoio formativo fora daí. Dão apoio técnico online, através de plataformas? É uma dificuldade que temos, tem de ser mesmo a nível da concessão da Renault da zona. Temos outros meios disponíveis, mas online ainda não temos. Mas é um projeto que queremos dinamizar. Têm um programa de fidelização que é o Peça e Ganhe, que está disponível para todas as oficinas, não só para Motrio. Em que consiste este programa?

Perguntas rápidas Qual foi o seu primeiro carro? Um Renault Clio. Quantos km faz por ano? Não sei ao certo, mas faço muitos. O que mais gosta neste setor? A possibilidade de criar algo que pode ficar para o futuro. E o que menos gosta? O não conseguir atingir o que queremos. Considera importante ir ao terreno visitar as oficinas? Sim. Muito, é muito importante ouvir. E se pudermos dar logo uma resposta, é o ideal. O que faz nos tempos livres? Gosto de fotografia e pintura.

Quanto mais as oficinas comprarem, mais ganham, em crédito para pedidos futuros. Existe algum benefício na compra no caso da Motrio? Sim, há valores diferentes para as oficinas Motrio. Têm melhores condições. Além de outras animações internas, desde Challenges e promoções exclusivas para oficinas Motrio. Outra ferramenta que têm é a Renault Parts… Sim. Identificação e encomendas de peças Renault. É como se fosse uma loja online, para oficinas independentes. É uma forma de as oficinas pedirem as peças à concessão, Renault ou Motrio. As oficinas Motrio têm ainda acesso à Motelio, que é uma ferramenta para identificação de peças Renault ou Motrio, onde se incluem também planos de manutenção para outras marcas. Funciona à parte da Renault Parts, mas está interligado. De que forma os concessionários Renault estão integrados neste projeto Motrio? Temos concessões muito motivadas. Mas notei, a partir de meados de 2017, um maior interesse por parte das concessões. Mostrámos às oficinas as vantagens de aderirem à rede, todas as oficinas têm aumentado o volume de pedidos. Tivemos oficinas que duplicaram o valor de compras às concessões, o que foi muito bom. Têm o acompanhamento total dos vendedores de cada concessão. Têm uma equipa Motrio? Não. Os nossos Conselheiros de zona fazem os dois papéis: Renault e Motrio. Se uma oficina independente pretender aderir à rede, contacta a concessão ou o vendedor? Temos vários casos. Por exemplo, os clientes que nos contactaram na Mecânica, que ficaram interessados no conceito Motrio, encaminhámos para a concessão da zona que depois nos fazem che-


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Vamos alargar a gama Motrio a mais modelos de outras marcas, e pensamos em aumentar as famílias de produto gar o pedido de avaliação dos clientes. Temos outros casos de clientes que nos contactaram online a pedir informações e, nesse caso, um conselheiro vai com a concessão da zona, para reunir com o cliente e explicar o conceito Motrio. Nota que há motivação na rede Renault para dinamizar este projeto? Sim. Muitos perceberam que quanto mais o cliente fica fidelizado, mais têm a ganhar. E há essa motivação de manter o cliente fiel. As peças vêm de Espanha? Se as concessões não tiverem em sto-

ck, estas são pedidas ao nosso armazém central que está localizado em Espanha, estão cá no dia seguinte e são entregues à oficina Motrio. O projeto Motrio, das oficinas e peças, também se traduz em benefícios internos para a própria concessão, pela integração de peças Motrio na reparação de veículos multimarca dentro da rede. Isso nota-se? Sim. Aproveitam a Motrio para conseguir preços mais competitivos. Alguns também têm Motelio, que os ajuda a identificar as peças de outras marcas. O ideal é mesmo ter serviços multimarca.

Sempre apostaram nas peças de maior rotação e desgaste. Vão introduzir peças mais técnicas? Vamos alargar a gama a mais modelos de outras marcas, e pensamos em aumentar as famílias. Mas sempre a pensar na manutenção e desgaste, acompanhando a evolução do mercado. Na Mecânica colocaram a Motrio ao lado da Ixell. Começa a ser importante comunicarem a Ixell dentro do conceito Motrio? Sim, muito importante. A nossa seguinte aposta é tentar introduzir a Ixell nas oficinas Motrio. É uma marca com mui-


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Perfil

Paulo Nunes Santos é atualmente gestor da rede Motrio. Iniciou o seu percurso profissional no setor da logística, tendo passado para o setor automóvel, onde está há 23 anos.

ta qualidade. Temos oficinas que eram só oficinas chapa e pintura Ixell e que se introduziram na mecânica também. Viram que havia espaço e são agora também clientes Motrio. Vão ter mais presenças conjuntas em salões? Sim. Vamos aparecer com as duas marcas, sempre que houver possibilidade. A Ixell tem muita representatividade fora da rede Renault. Já há muitos clientes que fora da rede compram Ixell. Têm apostado na presença em salões. Como tem corrido essa experiência? A primeira presença foi em abril na Expomecânica, correu muito bem, e resolvemos apostar na Mecânica em Lisboa, e foi mais uma aposta ganha, tivemos muitos contatos em ambas as feiras. É uma boa forma de dar conhecer a marca âmbito profissional. Tivemos um estudo as oficinas independentes e cerca de 65% dos profissionais do setor conhecem a Motrio. Que avaliação faz das oficinas independentes em Portugal? Temos de tudo. Há as que lutam e que sabem que é difícil lá chegar sozinhas. Temos aquelas com grande dimensão, com uma boa estrutura e que continuam a querer estar sozinhas porque gostam da marca que têm. E depois temos as que precisam de apoio para poder continuar.

Cerca de 65% dos profissionais do setor conhecem a Motrio”

Têm dificuldade em poder fazer o serviço completo, têm mecânica, mas sem outros serviços que o cliente necessita. Há um défice técnico no setor? Sim. E as oficinas têm noção disso, que é preciso acompanhar a evolução tecnológica. Algumas é pela dificuldade que têm em continuar no mercado sozinho, com as condições que têm. É um setor envelhecido? Ja começa a haver mudanças, mesmo em termos de mentalidade. Alguns já sentem necessidade de evoluir para o patamar seguinte, de forma a acompanhar a evolução tecnológica dos automóveis. A tendência das peças aftermarket e

redes multimarca associadas ás marcas, é uma tendência dos construtores que veio para ficar? Nem todas as marcas vão conseguir ter uma rede tão grande. É uma forma de manter clientes fidelizados, para existir, terá de ser uma marca com dimensão e estrutura para isso. Em relação à rede Renault, tem havido novidades na área do pós-venda? Sim, notamos um crescimento. Este projeto Motrio também tem a sua quota de ajuda nisso. Tivemos muita conquista e fidelização de clientes. A Motrio é uma forma de compensar a saída de clientes das oficinas dos concessionários pelo final do período de garantia dos veículos? O que nós queremos é que eles próprios fidelizem os clientes e que conquistem novos clientes multimarca. Quais as perspetivas de evolução a médio prazo da rede Motrio? Acredito que vamos crescer, que este ano fiquemos já com um bom número a nível de rede, pretendemos chegar às 60 oficinas. E queremos divulgar a rede o máximo possível, a nível local: participar em eventos, não só em feiras profissionais, mas noutras também. Queremos aumentar a nossa gama da Motrio, incluindo os pneus fabricados em Portugal.



Dossier

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COMPONENTES ELÉTRICOS E ELETRÓNICOS AUTO

Evolução exponencial

O mercado de componentes elétricos e eletrónicos tem conhecido um crescimento constante, o que dá origem a um aumento da oferta e dos importadores deste tipo de produtos TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

C

om a atualização do parque automóvel na Europa e a contínua integração de sistemas eletrónicos nos veículos novos, os componentes eletrónicos têm um enorme potencial de crescimento no mercado, constituindo atualmente cerca de 30% do valor de construção do veículo, estimando-se que ultrapassem os 40% ainda esta década, explica Frederico Abecasis, da Hella. João Cruz, da Sofrapa, adianta que este crescimento “na parte dos módulos, centralinas e outros compo-

nentes muito específicos está apenas na rede de origem”. Na opinião de Tiago Domingos, da Auto Delta, este é um mercado difícil, onde a quota de mercado está já distribuída pelas marcas de grande prestígio que operam no setor. “Ainda assim, saúda-se o aparecimento de outras linhas de outros fabricantes que, atendendo à importância crescente deste produto no automóvel, perscrutam aqui oportunidades de negócio relevantes”, revela. Esta integração de componentes elétricos nos automóveis tem sido feita de


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forma gradual, e atualmente assiste-se a uma utilização madura e complexa dos componentes elétricos, restando pouco da parte “mecânica” do automóvel, conforme explica Ricardo Figueiras, da MCoutinho: “Os carros atuais são dotados de tanta tecnologia que é cada vez mais fácil criar automações, como o despoletar de alertas, a prevenção de avarias e a condução autónoma”. Desta forma, torna-se mais fácil efetuar diagnósticos e identificar problemas, agilizando assim o processo de reparação, o que traz uma nova dinâmica

ao mercado oficinal. Ricardo Figueiras adianta também que um dos indicadores mais relevantes da evolução do mercado, para além das vendas, é a criação da figura do mecatrónico: “O aparecimento de cada vez mais profissionais desta área indica crescimento, e a procura pela especialização e por este tipo de profissionais, mostra que este caminho é uma parte muito importante do futuro dos automóveis”. Paulo Agostinho da AleCarPeças, é da opinião que esta será uma das linhas de produto com futuro assegurado no aftermarket, “se

for garantido conhecimento técnico aos operadores para poder vender e ser capaz de instalar”. Quanto ao futuro, Tiago Domingos, da Auto Delta, revela que o negócio deste tipo de componentes no mercado português só poderá crescer fruto do rejuvenescimento do parque automóvel nacional. “Por outro lado, a massificação destes produtos e a sua produção em locais mais baratos para os fabricantes irá certamente levar a uma queda gradual dos preços de uma gama que, hoje em dia, é das mais caras do aftermarket”.


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Quais são os principais problemas do mercado para quem vende componentes elétricos e eletrónicos de qualidade? Frederico Abecasis HELLA

“O problema do material de fraca qualidade é que na hora da montagem dá problemas de compatibilidade e de diagnóstico e que muitas vezes resulta na montagem de uma peça de qualidade original. No entanto, ainda há proliferação no mercado deste tipo de material porque o preço é muito mais baixo e acaba por ser atrativo para as oficinas mesmo sabendo dos riscos”.

Paulo Agostinho ALECARPEÇAS

“Diria que a falta de conhecimento técnico na cadeia de distribuição é um desafio a ultrapassar para que se considere esta gama de artigos como um produto do aftermarket por excelência. Por outro lado, a disponibilidade de produtos de baixa qualidade pode ser um problema para quem os vende. A falta de qualidade não será nunca uma boa premissa para o aftermarket, muito mais neste tipo de produto, que coloca tremendos desafios de diagnóstico para quem os instala”.

João Cruz SOFRAPA

“A correta identificação das avarias por parte das oficinas/ eletricistas, por forma a minimizar os enganos no fornecimento destes componentes”.

André Martinho LUCAS

“A falta de qualidade de alguns componentes que circulam no mercado é de facto um problema, uma vez que pode por em causa o desempenho de vários sistemas interligados, para além de poderem acarretar riscos de segurança”.

José Sampaio CATFLEX

“Como qualquer área de negócio, há fatores de risco que acompanham a evolução do negócio. Felizmente os problemas já não se colocam tanto. Com as exigências a que atualmente somos sujeitos, as empresas do setor já se preocupam mais com a qualidade, em detrimento da margem de lucro. É sempre bom quando se pode juntar estes dois fatores, pois é um sinal que todos ficam a ganhar. Esse será sempre um problema que teremos em mão. No entanto compete ao consumidor final perceber que esse caminho nem sempre é o mais rentável”.

Albano Melo VIEIRA & FREITAS

“O maior problema é o elevado custo de alguns componentes

e o mercado recorre a reparações de remedeio para não encarecer a intervenção. Por exemplo, um sensor deve ser substituído procedendo a reparações acessórias, como uma descarbonização do motor limpezas de circuitos, verificação de cablagens e nalguns casos a substituição de outros componentes. Isto normalmente não é feito e o dito sensor vai dar problemas muito em breve, recorrendo o cliente a garantias que não são aplicáveis”.

Flávio Menino AUTOZITÂNIA

“O principal problema do mercado para quem vende componentes elétricos e eletrónicos de qualidade é a oferta de produtos de qualidade duvidosa a preços “proibitivos” (quando comparados à oferta de produtos de qualidade), e que colocam em causa o trabalho desenvolvido por quem oferece marcas e produtos de qualidade”.

Tiago Domingos AUTO DELTA

“Os problemas têm que ver com a presença de algum material que não cumpre as normas tradicionais de qualidade que são símbolo de algumas marcas disponibilizadas do mercado português. Por outro lado, a falta de formação de uma fatia importante do setor oficinal leva a que o tratamento dado a este tipo de produtos não seja o mais adequado”.


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QUESTÕES

1-Quais são as principais marcas que comercializam de componentes elétricos e eletrónicos para automóveis? 2-Das diversas linhas de componentes elétricos e eletrónicos para automóveis que comercializam, quais são os componentes de maior rotatividade? 3-Quais foram as mais recentes novidades lançadas ao nível dos componentes elétricos e eletrónicos para automóveis? 4-Quais são as principais exigências que existem para se poder efetuar um bom serviço ao cliente quando se comercializam componentes tão específicos como estes?

HELLA

Frederico Abecasis - Country Manager f.abecasis@hella.com 910035081 www.hella.pt

1 - Toda a nossa gama elétrica/eletrónica é da marca Hella. 2 - Neste momento, os mais importantes são: Relés e micro-relés, Válvulas EGR, Sensores diversos, entre os quais: nível óleo, temperatura, pressão, etc., Pedais PUBLICIDADE

acelerador, Sensores Bateria IBS (start/ stop), Medidores Massa de ar, Bobinas de Ignição, Bombas Vácuo. 3 - Lançámos para o aftermarket os comandos de chave, os termostatos eletrónicos, os sensores de chuva e luz, os radares de ajuda à condução. 4 - A Hella é uma das marcas disponíveis no mercado com maior valor acrescentado a esta gama, principalmente pela panóplia de serviços que disponibiliza através da marca de equipamento oficinal e diagnóstico Hella Gutmann Solutions, que apoia toda a parte técnica, fundamental na montagem e calibragem destas peças. Este fator não só é importante, como é essencial para se efetuar um bom serviço ao cliente. Neste tipo de peças, não serve só ter a peça. É fundamental dar uma solução ao cliente e um apoio consistente na montagem da mesma.

MCOUTINHO

Ricardo Figueiras - Responsável de Marketing www.mcoutinhopecas.pt www.azauto.pt

1 - As principais marcas de componentes elétricos comercializadas pela AZ Auto são a Bosch e a DRI. Ambas as marcas têm posicionamentos diferentes no mercado, por um lado temos a Bosch, e por outro uma empresa que se dedica à remanufactura de componentes, com padrões de qualidade, segurança e exi-

gência das peças originais, onde apenas entram no processo de remanufactura os equipamentos originais ou de qualidade equivalente. A DRI tem vindo a alargar o seu portefólio a cada dia que passa e a AZ Auto tem acompanhado esse crescimento. 2 - Os componentes que verificamos terem mais rotatividade são os sensores e alternadores. Pensamos que é um lugar comum para quem comercializa este tipo de equipamentos, uma vez que são componentes de desgaste e para os quais não costuma existir forma de reparar. 3 – A maior novidade verificada nos últimos tempos é algo que era ansiosamente aguardado pelo mercado: os istars. Os istars, alternadores com motor de arranque numa só peça, o que permite integrá-la com outros sistemas para aumentar as funcionalidades disponíveis para o condutor. 4 - As principais exigências para o fornecimento de componentes como estes são, por um lado, ter marcas que sejam equipamento OE e que garantam a qualidade original nos componentes utilizados para a reconstrução, mas também que essas mesmas marcas sejam ativas o suficiente no mercado para que melhorem constantemente os seus processos, inovem nos seus produtos e apresentem cada vez mais ao mercado produtos que se aproximam dos originais para serem facilmente distinguidos como produtos de qualidade.

EUROPEÇAS

Luís Silva – Marketing europecas@europecas.pt 219 488 930/8 www.europecas.pt

1 - A Europeças tem reforçado a sua


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oferta em componentes elétricos com um crescimento gradual e sustentado. Atualmente, em marcas e linhas de produto estão representadas: NGK com Sondas Lambda, Cabos de Vela, Bobines de Ignição, Sensores MAF/MAP, Sensores de Temperatura de Gases de Escape, Velas de Ignição e Velas de Incandescência – as duas últimas, integrantes do sistema de ignição e pré-aquecimento; BERU com Cabos de Vela, Bobines de Ignição, Velas de Ignição e Velas de Incandescência – as duas últimas, integrantes do sistema de ignição e pré-aquecimento; HOFFER com Bobines de Ignição, Sensores MAF/MAP, Bombas de Combustível ou Unidades Completas de Alimentação de Combustível, Electroválvulas do sistema de injecção, Sensores (ABS, Árvore de Cames, Cambota, Nível de Óleo, Pressão de Combustível/Óleo, Temperatura de Admissão/Líquido de Refrigeração/ Combustível/Gases de Escape), Válvulas de Ralenti e Interruptores (Temperatura e Iluminação); METALCAUCHO com Sensores ABS.

ALECARPEÇAS

Paulo Agostinho - Diretor Geral pagostinho@alecarpecas.pt www.alecarpecas.pt

1 - Febi - Valeo - Facet - Hella - Beru Blueprint - Nipparts - Pierburg. 2 – Sensores, Válvulas EGR, Medidores massa de ar. 3 – No início de 2017, o lançamento da marca Facet, com uma extensa gama de todos os tipos de produtos elétricos e eletrónicos. 4 - Disponibilidade de stock de artigos de elevada qualidade, acompanhada de forte conhecimento, para que seja possível garantir uma identificação de deste tipo de produtos, que são muito técnicos.

ZF AFTERMARKET

2 - Atualmente, as linhas de maior rotatividade na Europeças são as de Bobines de Ignição, Cabos de Vela, Sondas Lambda, Sensores MAP/MAF e Sensores da Cambota.

André Martinho - Gestor de Produto marketing.portugal@zf.com 214 228 300 http://lucas.info/

3 - A mais recente novidade Europeças em componentes elétricos foi a introdução da marca HOFFER em 2017 no seu portfólio. Das linhas de produto introduzidas, destaque para os sensores de pressão e temperatura, interruptores, sensores ABS e bombas de combustível. Prevê-se para 2018 uma revisão e extensão da oferta na marca. 4 - Exige-se uma irrepreensível qualidade dos produtos fornecidos.

componentes elétricos e eletrónicos é a telemetria, que a pouco e pouco está a ser introduzida pelas marcas para controlar as viaturas e os hábitos de condução. Isso implica que todos os componentes tenham que ser adaptados a esta nova realidade. Também a introdução de sistemas de condução autónoma levam a que os automóveis tenham cada vez mais sensores e equipamento eletrónico. 4 - Ter um bom stock e conhecer as peças de maior rotatividade. Nas viaturas mais modernas, um simples módulo de estacionamento pode imobilizar uma viatura.

1 - Relativamente ao segmento de componentes elétricos e eletrónicos a TRW comercializa em Portugal única e exclusivamente a marca Lucas que conta já com uma vasta gama de componentes nas áreas de gestão de motor, ignição e iluminação, esta última está inclusivamente na origem da marca.

SOFRAPA

João Cruz - Coordenador da Direção de Marketing joao.cruz@sofrapa.pt 219 379 970 www.sofrapa.pt

1 - Varta, EAI, Energy, Osram, Neolux, Peugeot, Citroen, Seat e Opel. 2 - Motores de arranque, alternadores, baterias, Sensores de pressão de turbo, Sensores pressão DPF, Válvulas EGR e as lâmpadas. 3 – A principal novidade a nível dos

2 - As componentes que mais se destacam são, para além dos sensores de massa de ar, as bobinas de ignição e a iluminação/ lâmpadas. 3 - Juntámos recentemente à família Lucas os corpos de borboleta e contamos para breve ter novidades. 4 - Para a prestação de um bom serviço é importante possibilitar uma identificação fidedigna e correta dos componentes, sendo que a disponibilidade de informação técnica é bastante importante para um bom serviço ao cliente.


DESAFIO MECATRONICAONLINE ACTIA HAYNESPRO PÓS-VENDA

Participe em www.posvenda.pt /desafiomecatronica e habilite-se a ganhar um destes prémios DATA LIMITE DE PARTICIPAÇÃO – 22 DE ABRIL 1º prémio 1 Equipamento Diagnóstico ACTIA Multi PVP: 4293.00 + IVA 1 Ano de licença de CALL CENTER (linha de apoio técnico à reparação automóvel) PVP: 238.80€ + IVA 2º prémio 1 licença CAR HAYNESPRO WorkshopData PVP 769.00€ + IVA 1 Ano de licença de CALL CENTER (linha de apoio técnico à reparação automóvel) PVP: 238.80€ + IVA 3º prémio 1 Ano de licença de CALL CENTER (linha de apoio técnico à reparação automóvel) PVP: 238.80€ + IVA


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presa foi a introdução da marca de inflamadores originais Hidria. 4 - A exigência é comum a todo o tipo de peças para automóveis, é fundamentalmente prestar um bom serviço com peças de qualidade superior e prestar apoio na formação.

CATFLEX

BILSTEIN GROUP

1 - A nossa marca principal é a MTEThomson (exclusividade), havendo ainda lugar para os chamados produtos de linha branca, que dentro da qualidade/preço são produtos bastante aceitáveis.

1 - O bilstein group em Portugal disponibiliza componentes elétricos e eletrónicos através das marcas febi, SWAG e Blue Print. A elevada disponibilidade e a diversidade de aplicações resulta numa completa cobertura nos diversos mercados em que marca presença a nível mundial e que ascendem, atualmente, a mais de 175 países.

José Manuel Almeida Sampaio Catflex.Pecas@hotmail.com 229 746 167 www.catflex.net

2 - A sonda lambda é o produto de mais rotatividade. Esta tem sido a grande aposta da MTE-Thomson. Este segmento de mercado tem a facilidade de se poder trabalhar com sondas universais, mas para isso é necessário conhecer bem o produto para poder satisfazer a 100% o cliente. 3 – A MTE-Thomson lançou recentemente três novas linhas de produto: tps, map e os sensores de temperatura para os filtros de partículas. 4 - Essencialmente conhecer bem o produto que se comercializa. Para isso temos um técnico credenciado, disponível, para dar formação sobre o funcionamento de todos os produtos que são fabricados na MTE-Thomson.

VIEIRA & FREITAS Albano Melo geral@vieirafreitas.pt 253 607 320 www.vieirafreitas.pt

1 - As principais marcas que comercializamos são HC-CARGO, HUCO, SIOM, MEAT & DORIA, GEBE, HIDRIA, ERA, METZGER, MAHLE, HITACHI, KRIOS, CASCO. 2 - São os componentes de pequenas reparações, como lâmpadas, relais, terminais, etc. 3 – A principal novidade na nossa em-

Filipa Pereira - Marketing Coordinator filipa.pereira@bilsteingroup.com 219 663 720 www.bilsteingroup.com

AUTOZITÂNIA

Flávio Menino - Diretor de Marketing e Comunicação flavio-menino@autozitania.pt 214 789 100 www.autozitania.pt

1 - As principais marcas de componentes elétricos e eletrónicos para automóveis que comercializamos são Hella, NGK, febi, FAE, Mobiletron, Intermotor. 2 - Os componentes elétricos e eletrónicos para automóveis que comercializamos com maior rotatividade são os sensores, atuadores e válvulas. 3 – As mais recentes novidades lançadas ao nível dos componentes elétricos e eletrónicos para automóveis foram o alargamento de gama eletrónica das marcas Hella, NGK e FAE. 4 - Considerando que estamos a referir-nos a componentes sensíveis, as principais exigências que existem para se poder efetuar um bom serviço ao cliente são o elevado conhecimento técnico e a necessidade de realização de um diagnóstico preciso.

2 - Os produtos que apresentam maior rotatividade no bilstein group são as velas de incandescência, seguidas pelos sensores/atuadores de gestão do motor. A marca febi, a par com a Blue Print, são as responsáveis pela elevada rotação de velas de incandescência. Este comportamento deve-se à excelente cobertura de aplicações que ambas as marcas possibilitam. A especificidade da Blue Print nos veículos japoneses, coreanos, asiáticos e americanos, a par com a elevada cobertura da marca febi para os veículos europeus, fazem do bilstein group uma excelente opção para esta linha de produto. A marca SWAG é, atualmente, a grande responsável pela elevada rotatividade dos sensores/atuadores de gestão do motor. A elevada qualidade que é exigida a estes componentes elétricos é um fator preponderante para o mercado. A par com as restantes famílias de produto, os sensores/atuadores de gestão do motor passam por criteriosos testes de forma a garantir a elevada qualidade e o excelente desempenho que o mercado exige e reconhece dos produtos do bilstein group. 3 – O bilstein group encontra-se em constante evolução de modo a conseguir alcançar uma cobertura de mercado sucessivamente crescente. Esta evolução traduz-se em consecutivos desenvol-


vimentos, tanto em gama, através da introdução de novos produtos e respetiva extensão de aplicação; como ao nível dos rigorosos controlos de qualidade de modo a assegurar uma performance e eficiência superior. Deste modo, o bilstein group apresenta, de forma recorrente, novidades ao mercado que se efetivam de forma constante e sucessiva: Durante o ano de 2017 o bilstein group lançou cerca de 670 novas referências de componentes elétricos e eletrónicos; O foco da gama recaiu sobre os produtos elétricos de gestão do motor; Na febi, do top 5 de gamas que apresentaram maior desenvolvimento, os componentes elétricos e eletrónicos ocupam a primeira posição. 4 - Em termos de embalamento, todos os componentes desta família de produtos são comercializados em embalagens de plástico seladas, para garantir a qualidade de todos os produtos, bem como a inviolabilidade da própria embalagem. Esta forma de oferecer o produto ao mercado demonstra ainda os rigorosos testes de qualidade que são aplicados a cada peça. Os mesmos padrões de qualidade aplicam-se a todas as linhas de produtos, sendo assegurados por extensos e repetidos testes. A prestação de um bom serviço ao cliente não se encerra apenas nos produtos, mas sobretudo em aspetos intangíveis. O grupo disponibiliza um call center com apoio técnico de forma a esclarecer e apoiar o mais possível todos os seus clientes. Além disto, apresenta um order fill que tem variado, nos últimos anos, entre os 94% e os 96%. A equipa de pesquisa e desenvolvimento que efetua toda a investigação relacionada com produtos e aplicações em diversos mercados oferece valiosos inputs para um crescimento sustentado. No fundo, a conjugação equilibrada destes e de outros fatores permite a entrega de um bom serviço ao cliente.

KRAUTLI

David Serrano - Gestor de Mercados e Produtos d.s.serrano@krautli.pt www.krautli.pt

1 - Na Krautli Portugal procuramos ser um fornecedor global e a aposta nas gamas de componentes mecânicos é considerável e extensa, mas continuamos a ter nos sistemas eléctricos e electrónicos a nossa “impressão digital”.


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COMPONENTES ELÉTRICOS E ELETRÓNICOS AUTO

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Abaixo as gamas e marcas essenciais: Gestão de Motor: Pierburg, VDO, Beru, Delphi, Hitachi/Hüco, Calorstat, Controlo de Emissões: VDO, Wahler, Pierburg e Valeo, Refrigeração: Calorstat, Wahler e Fare, Máquinas Eléctricas Rotativas: Remy, Componentes de reparação: Remy, Powermax, ZEN/ZM e Fare, Especialista Asiático: Jakoparts.

apoio pós-venda.

2 - Apesar da crescente diversificação e utilização dos mais diversos componentes eléctricos e electrónicos nos veículos, os componentes com maior rotação continuam a ser os caudalímetros de ar e as válvulas/refrigeradores/sensores EGR. No entanto, notamos uma crescente procura dos mais diversos sensores e interruptores presentes na gestão de motor e controlo de emissões dos veículos. 3 - Destacamos a extensão da gama eléctrica da Calorstat by Vernet. Já comercializávamos os termostatos da marca e em Junho passado adicionámos a gama eléctrica com interruptores, sensores de temperatura e pressão, sensores de cambota e sensores de árvore de cames. A qualidade dos componentes tem sido reconhecida pelos nossos clientes e a gama tem tido um excelente crescimento. Dado a crescente procura no mercado, adicionámos a gama completa de sensores de temperatura de gases de escape da VDO. É uma gama recente no aftermarket mas com uma procura cada vez maior. Além disso, mensalmente, todas as novidades relevantes das gamas enumeradas são incorporadas em stock. 4 - Com a crescente oferta no mercado de cópias de qualidade desconhecida de peças eléctricas/electrónicas com um posicionamento de preço por vezes impensável nestas gamas comparativamente às marcas OES, leva a que o instalador ou o cliente final opte por poupar na compra da peça. O que, frequentemente, leva a que na instalação ou no funcionamento surjam problemas que, dado a proveniência da peça, obtêm uma resposta demorada, ou mesmo inexistente, à reclamação. A consequência é em última instância a insatisfação e aumento de custos não previstos para o cliente final, causado por falta de apoio no pós-venda destas marcas budget. Na Krautli, o First & Perfect Fit é lema para evitar situações como estas. Apenas temos como parceiros marcas OES de qualidade e know-how garantidos desde o fabrico até ao permanente

AUTO DELTA

Tiago Domingos - Responsável de Comunicação tdomingos@autodelta.pt 244 830 070 www.autodelta.pt

1 - A principal marca que a Auto Delta disponibiliza na gama de Componentes Elétricos e Eletrónicos para automóveis são a Pierburg e Valeo. 2 - Os componentes mais importantes e com maior rotatividade neste segmento de produto são as válvulas EGR, componente essencial para o controlo das emissões dos gases de escape bem como os medidores de massa de ar, peça importante para a regulação do desempenho e consumo de combustível da viatura e ainda as bombas de combustível, com toda a importância que lhe é associada. 3 - Para além da atualização que a disponibilização destes produtos obriga, fruto da crescente importância destes componentes nas viaturas fabricadas hoje em dia, tem sido também de relevo a disponibilização de produtos como os mais inovadores corpos de borboleta, as bombas de água variáveis (elétricas) e os sensores de temperatura dos gases de escape. 4 - É essencial seguir o que são as instruções do fabricante do componente. Se assim não for, a instalação de um produto com esta complexidade poderá estar comprometida e a peça ter

sido danificada na sua essência de forma relevante. A qualidade do produto é fulcral para que o serviço seja efetivado satisfatoriamente, sendo as marcas que comercializam produtos de qualidade de primeiro equipamento principais atores neste âmbito. A isto associado vem a componente formativa que a Auto Delta, em associação com os nossos parceiros comerciais disponibiliza a todos.

ERA

Alessandra Curti - Advertising and Media Relations Manager alessandra.curti@rhiag-group.com www.rhiag.com

1 - A marca ERA. 2 - A ERA conta com um catálogo que inclui mais de 2650 sensores para uma cobertura completa do parque automóvel europeu e asiático. A gama está em desenvolvimento contínuo, destacando-se os sensores EGPS (sensores pressão gases escape), e os EGTS (sensores temperatura gases escape), os sensores ABS e os sensores de fluxo de massa de ar (caudalímetros). Um dos produtos mais importantes são os sensores EGTS (sensores temperatura gases escape) que está ao lado do sistema de escape, entre o catalisador e o filtro de partículas (DPF). De momento a gama ERA conta com mais de 140 EGTS catalogados. A oferta ERA conta também com mais de 380 referências de caudalímetros. Todos estes elementos tornaram-se muito mais importantes desde que a normativa sobre os gases de escape se tornou mais dura. A oferta ERA conta mais de 380 referências de caudalímetros. 3 - Os sensores de temperatura, junto com os 30 sensores de pressão (EGPS) são os produtos novos que foram introduzidos. A gama de sensores ABS conta com mais de 550 referências, das quais mais de 200 foram introduzidas ao longo do último ano.


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EPS-C

Tecnologia de futuro Atualmente, a utilização do sistema EPS-C já supera a da direção hidráulica em automóveis de pequena e média dimensão, e demonstra ser uma tecnologia com grande potencial

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sistema de direcção assistida eléctrica (EPS-C), apareceu pela primeira vez no Fiat Punto II série (188) e consiste num sensor de posição e força que recolhe e transmite os dados para o CPU, que, com base na programação recebida, ativa um motor elétrico que reduz o esforço do condutor. Durante a condução, o sistema garante que o esforço efetuado é o correto e, se não for, efetua a correção. PRINCIPAIS PROBLEMAS

As grandes cidades têm atualmente uma grande frota de pequenos veículos, quase todos equipados com EPS-C, cujas principais falhas se devem ao atrito e condições climatéricas: devido ao atrito entre as partes internas, os sensores costumam dar problemas após os 80.000 km. Neste caso, a única solução é substituí-los por novos, originais, utilizando um centralizador. Substituí-los por peças usadas é um erro grave, porque o componente já estará desgastado e oxidado. A utilização de componentes não originais é outro erro porque, na grande

maioria das vezes, tratam-se de produtos de origem chinesa e de má qualidade; Devido ao sobreaquecimento (em países quentes) ou à humidade (em países com muita chuva ou neve), os componentes elétricos podem queimar-se ou ficar danificados, e devem ser substituídos, nomeadamente os transistores, mosfets, relés do motor e da centralina, sensores de efeito Hall, interfaces de comunicação, condensadores e amplificadores operacionais. REPARAÇÃO

Modelos >> Fiat: Seicento, Cinquecento, Panda 169 Punto II 188, Grande Punto, Idea, Stilo e Bravo. >> Renault: Modus I, II e III, Megane II, Scenic II, Clìo II y III, Twingo I e II. >> Opel: Agila A, Corsa B, Meriva A e Astra H >> Toyota: Auris E15, Corolla E12, Rav4 e iQ >> Ford: Fiesta 6. >> Hyundai: Getz, Elantra, i10 e i20 >> Nissan: Micra e Qashqai

Para a reparação dos sensores, a ORPAV, que detém a exclusividade global dos sensores para EPS-C, disponibiliza cursos gratuitos e assistência telefónica, por Skype ou Team Viewer, assim como um catálogo completo com esquemas em papel e online, manuais para cada aplicação, em Inglês e Espanhol e todas as peças necessárias à reparação: chaves especiais, máquinas para soldar ou dessoldar; centrador de sensores e disponibiliza também ferramentas para analisar o funcionamento das peças: analisadores automáticos de transistores, diodos, resistências, condensadores, indutâncias, multímetros, osciloscópios e banco de testes automático, Vinci Z-25001, específico para EPS-C, que permite realizar programas de teste específicos para cada EPS-C, memorizar os programas e os testes, e reproduzi-los automaticamente, sem necesidade de um operador. ARTIGO ELABORADO COM O APOIO DA ORPAV.


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COMPONENTES ELÉTRICOS E ELETRÓNICOS AUTO

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EPS-P

Sistema fiável A direção hidráulica tem tido uma utilização muito frequente nos últimos anos, tanto em automóveis de pequena dimensão, como em monovolmes e furgões

A

direção hidráulica trata-se de uma bomba mecânica que funciona em conjunto com a correia. Esta bomba mecânica faz circular o óleo dentro da caixa de direção, o que faz com que o volante fique mais leve para o condutor. É um sistema bastante seguro e fiável, mas tem alguns defeitos: quanto menor servo-assistência é necessária, mais oferece; tem sempre um consumo mínimo de energia; e se o capot do carro for pequeno, pode ser difícil colocar uma bomba ligada à correia. Surge assim a necessidade uma bomba acionada de forma elétrica, que ofereça servo-assistência, um consumo de energia proporcional ao esforço necessário e que possa ser colocada em qualquer parte do capot. PRINCIPAIS PROBLEMAS Devido ao atrito entre os vários componentes internos, podem desgastar-se alguns componentes, tais como: as escovas, sendo assim necessária a sua substituição; algumas partes do eixo do rotor, que em alguns casos pode ser recuperado, enquanto noutros deve ser substituído; devido a problemas com as juntas, a bomba pode encher-se com

óleo ou água. Neste caso, além de mudar as juntas, é necessário verificar se as partes eletrónicas não sofreram danos; Por problemas de produção ou esforço excessivo, podem existir problemas nos transistores ou mosfets, nos sensor de efeito Hall ou em algumas soldaduras nos componentes elétricos. Substituir

Modelos

>> BMW: MiniR50, R52, R53Citroen: Jumpy, C4, C8 >> Peugeot: 206, 308, 407, 807 >> Audi: A1, A2 >> Seat: Ibiza >> Skoda: Fabia, Roomster >> Volkswagen: Polo >> Dacia: Duster, Logan, Sandero >> Fiat: Croma, Scudo, Ulysse >> Renault: Clìo II, Kangoo >> Opel: Meriva B, Astra G, Astra H, Signum, Vectra C >> Ford: Fiesta, C Max 3, Focus II, Galaxy

essas peças por componentes usados não é recomendado, porque também estarão enferrujados. REPARAÇÃO

Para a reparação dos sensores, a EMMETEC oferece cursos gratuitos e assistência telefónica, por Skype ou Team Viewer; um catálogo completo com esquemas em papel e online; manuais para as oficinas para cada aplicação, em Inglês e Espanhol. Fornece ainda todas as peças necessárias à reparação: retentores, o-rings, juntas especiais, placas de pressão e rotores da bomba, depósitos de óleo, sensores de efeito Hall, mosfets, transistores, chips de controlo de motor, chips da centralina, relés, EEPROMs, amplificadores operacionais, comparadores de tensão, reguladores de tensão, resistências, condensadores, cuarzos, diodos, interruptores analógicos, escovas, motores completos ou rotores soltos.Fornece também ferramentas para substituição das peças, tais como chaves especiais, video-zoom; ferramentas para analisar o funcionamento das peças, tais como: analisadores automáticos de transistores, diodos, resistências, condensadores, indutâncias, multímetros, osciloscópios; banco de testes automático Vinci Z-25105 específico para EPS-P, que permite realizar programas de teste específicos para cada EPS-P, memorizar os programas, os testes e reproduzi-los de forma automática, sem necesidade de um operador. ARTIGO ELABORADO COM O APOIO DA EMMETEC.



Técnica

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CESVIMAP

Pouco a pouco

Secções parciais na carroçaria No mundo da reparação das carroçarias deparamo-nos com diferentes tipos de danos e, consequentemente, com uma variedade de processos e métodos de trabalho. Os manuais de reparação dos diferentes fabricantes estabelecem para determinadas peças da carroçaria a possibilidade de realizar secções parciais ou menos dispendiosas. Nestas reparações, tal como em qualquer outro procedimento de oficina, são prioritários dois fatores essenciais: a qualidade e a rentabilidade TEXTO ÁNGEL GONZÁLEZ-TABLAS SASTRE

1.ª PARTE

A

partir de uma perspetiva económica, uma secção parcial além de cumprir o padrão de qualidade do fabricante proporciona lucros significativos que se manifestam numa redução relevante da mão de obra necessária para a sua execução. Por exemplo, na substituição do estribo da porta dianteira de um Mercedes CLA, o fabricante proporciona o estribo completo, ou seja, incluindo a parte correspondente à porta traseira. O custo da peça de substituição é de 368,74 €, e o tempo investido na substituição completa estipulado pelo fabricante são 14,7 horas. No caso da substituição parcial, este tempo é reduzido para 5,8 horas, o que supõe uma diminuição de tempo de aproximadamente 60%, utilizando a mesma peça de substituição. Se fizermos as contas podemos calcular o custo de cada uma das operações. Com um preço-hora médio de 35 €/hora, o custo do primeiro caso seria equivalente a 14,7x35=514,5 € de mão de obra e, com a peça de substituição (368,74 €) a fatura da carroçaria ascenderia a 883,24 €, valor ao qual seria necessário adicionar o custo das operações de pintura. Com a opção de secção parcial do estribo sob a porta dianteira, por um lado o custo da peça de substituição é o mesmo (368,74 €), mas a mão de obra será 5,8x35=203 €. O resultado total da operação de carroçaria ascende a 571,74 € sem contar com o custo da pintura. >> PEÇAS NAS QUAIS SÃO REALIZADAS SECÇÕES PARCIAIS Regra geral, cada fabricante estabelece as zonas onde é possível realizar as diferen-

tes secções parciais. Estas tanto podem envolver peças de carroçaria interiores como exteriores.

Na figura estão representadas a título de exemplo as diferentes possibilidades de secções parciais estabelecidas por um fabricante em concreto. São as peças comercializadas pelo fabricante como peças de substituição, independentemente da secção em que pretendemos intervir. As linhas estabelecem as zonas de corte recomendadas. >> EXECUÇÃO DAS SECÇÕES PARCIAIS No momento de realizar uma secção parcial, podemos seguir diferentes métodos de execução que serão descritos com maior detalhe: uniões sobrepostas, uniões topo a topo, uniões com reforço, e uma variante deste último, uniões através de colagem. Independentemente do método de secção parcial a realizar, antes de iniciar a reparação é necessário seguir uma série de diretrizes importantes para que o trabalho seja executado corretamente. O primeiro passo é analisar atentamente a zona afetada, consultando a documentação do fabricante relativa às diferentes


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secções parciais que este proporciona, e a peça de substituição que queremos efetuar gerada na secção (na figura anterior é-nos mostrada a secção parcial n.º 5, que pode ser executada mediante duas possibilidades de pedido de peça de substituição). Após a tomada de decisão sobre por onde efetuar a secção, é necessário começar a eliminar os pontos de soldadura dos rebordos. Este processo, muito generalizado, tem o inconveniente de que, no momento de eliminar os ditos pontos, algum deles não seja eliminado completamente. Ao retirar a peça danificada, os esforços realizados vão deformar os rebordos nas zonas afetadas, o que obrigará o funcionário a verificar as mesmas posteriormente. Outra abordagem consiste em realizar um corte perimetral à chapa danificada o mais próximo possível dos rebordos. Para esta operação são utilizadas ferramentas que permitam um corte rápido e, em algumas ocasiões, muito preciso.

Existem diferentes métodos para realizar este tipo de cortes, através de serra pneumática ou disco de corte, nas zonas onde seja possível utilizar estas ferramentas. Este método é vantajoso porque deixa desobstruídas todos os rebordos e, por conseguinte, facilita a eliminação dos pontos de soldadura de forma mais confortável para o funcionário que beneficia da ausência de tensões da chapa deformada. Por outro lado, dispõe de uma visão do interior da zona danificada e das dificuldades que poderá encontrar no momento de montar a peça a substituir. Com um método ou outro será necessário utilizar uma espátula e o martelo para retirar os rebordos. Estas ferramentas são utilizadas em zonas sem risco de causar deformações indesejáveis na chapa.

A serra circular é a mais adequada em zonas nas quais existe dupla parede ou algum tipo de reforço, procurando não aprofundar excessivamente. A possibilidade de regulação de profundidade de corte, através de um anel excêntrico, evita danos nestes elementos. A serra pneumática vaivém é utilizada sempre que são necessários cortes de grande precisão. Para eliminar os pontos são utilizados diferentes métodos e ferramentas. Com uma pistola pneumática e uma broca de alta resistência de carboneto de tungsténio existe o risco de perfurar o rebordo de suporte, com os problemas adicionais que essa situação acarreta. Com uma desponteadeira e o mesmo tipo de broca de tungsténio, é possível definir a profundidade da perfuração. Desta forma é possível eliminar o risco de perfurar o rebordo de suporte. Outra opção muito vantajosa é a utilização de lixadora de banda com grão adequado e largura de 5 mm (maior largura requer mais tempo de execução). Ataca diretamente cada um dos pontos, proporcionando a vantagem de visualizar quando são eliminados, deixando o rebordo de suporte sem qualquer tipo de dano.

ELIMINAÇÃO DE PONTOS COM LIXADORA DE BANDA

>> PROCESSO DE MONTAGEM COM SOBREPOSIÇÃO Esta operação consiste em realizar uma sobreposição à peça original como suporte à peça de substituição a substituir, uma vez eliminada a peça a substituir e acondicionados os rebordos. No caso em questão são efetuados os cortes da secção parcial que decidimos realizar sobre a peça de substituição fornecida. Uma vez cortada a peça, esta é colocada sobre o veículo e marcada, com um riscador, até onde chega a secção cortada. Recorrendo a fita de proteção, marca-se a largura da sobreposição.

COLOCAÇÃO DA PEÇA DE SUBSTITUIÇÃO SOBRE O VEÍCULO ELIMINAÇÃO DE PONTOS COM PISTOLA PNEUMÁTICA

COLOCAÇÃO DA FITA E EXCEDENTE DA CHAPA ELIMINAÇÃO DE PONTOS COM DESPONTEADEIRA REGULÁVEL

Em seguida, elimina-se da carroçaria a chapa excedente marcada com a fita de proteção, com vista a que apenas fique assinalada a zona correspondente à sobreposição. Retira-se a fita e procede-se à realização da sobreposição com um alicate específico. Se a superfície da sobreposição for curva, convém efetuar cortes longitudinais com uma largura aproximada ao


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próprio alicate, ou cortes em V. Desta forma é possível evitar maiores deformações ao realizar a sobreposição com o alicate. Os cortes em V também são muito recomendáveis nas mudanças de plano, como é o caso dos estribos.

RESULTADO APÓS O DESBASTE DOS PONTOS DE SOLDADURA

CORTES LONGITUDINAIS SOBRE A SOBREPOSIÇÃO

CORTES EM V PARA AS MUDANÇAS DE PLANO

O processo continua com a comparação e verificação do ajuste da peça relativamente ao restante veículo. Terminada a verificação, fixamos a peça com grampos. Começamos a aplicar pontos na zona de sobreposição de forma alternada para que os pontos aplicados possam arrefecer e não provoquem dilatações desnecessárias. Após a aplicação de pontos em toda a linha de sobreposição podemos começar a desbastar o cordão de pontos aplicados procurando fazê-lo em passagens rápidas por todo o cordão até conseguirmos eliminá-lo: a superfície deve ficar o mais uniforme possível.

>> PROCESSO DE MONTAGEM TOPO A TOPO Em princípio a soldadura topo a topo é um processo mais simples. O processo de eliminação da peça danificada é semelhante ao descrito anteriormente e a sua montagem difere da mostrada no processo de sobreposição. Após verificarmos e fixarmos a peça de substituição sobre o veículo podemos marcar com o ponteiro de traçar ou cortar ambas as peças em simultâneo. Visto estarem sobrepostas, o ajuste perfeito na união das duas peças está assegurado. Retiramos os excedentes de chapa do veículo e da respetiva peça de substituição. Imobilizamos a peça com grampos e aplicamos pontos de soldadura de forma intervalada de modo a minimizar as dilatações. Este tipo de processo é recomendado para zonas nas quais o comprimento de montagem é reduzido, como no montante do pilar central, em alguns estribos sob as portas, no pilar da moldura do vidro custódia, etc., com um comprimento a soldar não superior aos 15 cm.

>> PROCESSO DE MONTAGEM COM UNIÕES REFORÇADAS Este tipo de uniões é uma derivação das sobrepostas. A diferença consiste na utilização de um reforço como elemento de apoio, semelhante à função que desempenham as zonas de sobreposição. Contrariamente às uniões sobrepostas, no momento de cortar a peça de substituição, é necessário ter em conta a que vamos utilizar como reforço. Para o efeito, colocamos a peça sobre o veículo, marcamos onde pretendemos realizar a secção e, com fita de proteção, marcamos a que vamos utilizar como reforço. Em seguida cortamos a peça e o reforço pela zona marcada com fita de proteção.

MARCAÇÃO E CORTE DO REFORÇO

PERFURAÇÕES COM O SACA-BOCADOS NA CHAPA DA CARROÇARIA

MONTAGEM NO PILAR CENTRAL

O passo seguinte consiste em realizar algumas perfurações com o saca-bocados na peça da carroçaria para em seguida deixar em chapa viva as zonas de soldadura. Colocamos o reforço, fixando com grampos, e aplicamos os pontos com costura de tampão em cada perfuração realizada. Deste modo conseguimos fixar o reforço à carroçaria como se de uma sobreposição se tratasse.

DESBASTE DOS PONTOS DE SOLDADURA

VERIFICAÇÃO DOS PONTOS DE SOLDADURA

NÃO PERCA A SEGUNDA PARTE NA PRÓXIM EDIÇÃO



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MECATRONICA

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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? BY MECATRONICAONLINE

SINTOMA 2 A luz de aviso ABS acende-se Unidade de controlo ABS: Códigos de falha: 00301 012D C0120 Causa Caixa de fusíveis do compartimento do motor: Terminais de fusível defeituosos Alternador: Cablagem danificada Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Seleccione ‘03 Brake Electronics’ (sistema electrónico dos travões) Elimine todos os códigos de falha Seleccione a função 08 (valores de medição) Seleccione canal 02, campo 2 Verifique a tensão Valor previsto: 12V Se o valor for demasiado baixo: Conector da unidade de controlo ABS: T42 Verifique a alimentação eléctrica no pino 2 Valor previsto: 12V Se o valor for demasiado baixo: Caixa de fusíveis do compartimento do motor: Verifique o fusível 6 (40A) Verifique se o fusível está queimado ou posicionado incorrectamente

Seat Ibiza (6L) 1.4 TDi (BNV) 2006 - 2009

SINTOMA 1 Perda da direcção assistida A luz de aviso da direcção assistida acende-se Código de falha: 00816 Causa Unidade de controlo da direcção assistida defeituosa Soluções Ligue a ignição Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo da direcção assistida: Seleccione ‘actual values’ (valores efectivos) Verifique os parâmetros do sensor de ângulo de direcção Rode o volante da direcção Se o valor exibido for: 0.0° Sensor do ângulo de direcção: Verifique o sinal do sensor Nota: Utilize o osciloscópio Rode o volante da direcção Valores previstos:

Se os valores estiverem correctos Desligue a ignição Substitua a unidade de controlo da direcção assistida Reprograme a unidade de controlo da direcção assistida

Substitua se necessário Desligue os condutores eléctricos do alternador Meça a resistência Se o valor for demasiado alto: Substitua o chicote de cabos


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SINTOMA 3 A luz de aviso de carga da bateria acende-se Condições em que o sintoma ocorre: Velocidade do motor (rpm): < 3000 Unidade de controlo do motor: Códigos de falha: P1503 17911 45F7 Causa Ligações eléctricas defeituosas Localização: Perto do motor de arranque Causa alternativa: Cablagem danificada Localização: Câmara de estabilização Causa alternativa: Caixa de fusíveis do compartimento do motor: Terminais de fusível defeituosos

Seleccione ‘01 Engine Electronics’ (sistema electrónico do motor) Elimine todos os códigos de falha Seleccione a função 08 (valores de medição) Seleccione canal 16, campo 1 Verifique a carga do alternador Com os consumidores eléctricos ligados (ar condicionado, aquecimento, luzes)

Se não houver tensão: Verifique o estado da cablagem entre os seguintes componentes: Unidade de controlo da rede de bordo J519 Alternador Verifique o conector de 2 pinos T2y Localização: Perto do motor de arranque Elimine quaisquer falhas encontradas

Se o valor exibido for: 0 % Verifique a existência de quaisquer códigos de falha Se os códigos de falha voltar a ocorrer: Elimine todos os códigos de falha Aumente a velocidade do motor > 3000 rpm Verifique a carga do alternador

Se estiver tensão presente: Caixa de fusíveis do compartimento do motor: Verifique o fusível 1 (175 A) 78

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5

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Se o valor aumentar: Alternador: Verifique a tensão no terminal L do alternador

Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico

Elimine quaisquer falhas encontradas

Seleccione o canal 02 Verifique a pressão do refrigerante Se a pressão for demasiado baixa Seleccione o canal 06 Verifique a velocidade do motor (rpm) Seleccione o canal 08 Verifique a temperatura do ar ambiente Se os valores estiverem correctos Válvula solenóide do compressor de ar condicionado: Verifique os valores de ângulo de contacto Nota: Utilize um multímetro Verifique e limpe o ponto de massa Se não forem encontradas falhas Verifique a polia do compressor de ar condicionado Se for detectada uma falha Retire o compressor de ar condicionado Se forem encontrados danos ou desgaste

VW Polo

IV (9N) 1.4 TDi DPF (BMS) 2006 – 2010

SINTOMA 1 Anomalia do ar condicionado Unidade de controlo do motor: Não é exibido qualquer código de falha Unidade de climatização electrónica: Não é exibido qualquer código de falha Causa Compressor de ar condicionado Placa de bloqueio danificada

Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Regule os controlos de temperatura para arrefecimento máximo Unidade de controlo do motor: Seleccione a função 08 (valores de medição)

Substitua o compressor de ar condicionado (#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT


Formação

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GESTÃO OFICINAL BY CAR ACADEMY

Gestão financeira

U

ma das tarefas prioritárias de um gestor é garantir o melhor equilibrio da balança financeira da organização. Deixo-lhe de seguida alguns tópicos que devem ser alvo de análise detalhada. Custos fixos e custos variáveis - Os custos variáveis variam de acordo com o volume de vendas. Já os custos fixos referem-se aos custos operacionais da estrutura da organização. É nestes que geralmente encontramos os maiores problemas. Caso não sejam bem geridos e mensurados podem comprometer a sobrevivência da organização. PREÇOS Outro aspeto que pode comprometer os resultados é a formação de preços dos produtos/serviços. Há muitas empresas que, por desconhecerem os custos de mão de obra e não utilizarem os melhores processos, formam os seus preços atribuindo um valor aleatório, muitas das vezes baseado na sua concorrência direta. Nos próximos artigos iremos ver como calcular corretamente este valor. LIQUIDEZ A liquidez na empresa é comparada ao sangue no corpo humano. Se o volume for insuficiente, há necessidade de recorrer a terceiros, normalmente no mercado financeiro, transferindo desta forma boa parte ou até mesmo a totalidade dos seus resultados aos financiadores como custo financeiro.

EQUILÍBRIO ENTRE CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO O ciclo operacional da organização é composto pelos prazos decorridos entre a compra do produto e a do recebimento da venda efetuada. Já o ciclo financeiro é relativo ao tempo decorrido entre a data do pagamento ao fornecedor e o recebimento da venda. Caso a organização compre com um prazo curto e conceda prazos superiores aos concedidos pelos fornecedores, necessitará de mais liquidez para cobrir a falta de recursos. SALÁRIOS E DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS Existem duas formas de remunerar os sócios da empresa. O salário e a distribuição de dividendos. Esta última é a forma do empreendedor ser compensado por ter capital investido na organização e por ter assumido os riscos inerentes ao negócio. Muitas vezes, os empresários cometem dois erros fatais: exageram no salário atribuído e/ou misturam as finanças pessoais com as da organização. Quando assim acontece, está dado o primeiro passo para o insucesso. A árdua tarefa de reunir e analisar toda a informação atrás referida fica facilitada com a definição e acompanhamento de um orçamento anual, vital no sucesso financeiro de qualquer organização. Resumindo, o gestor deve perceber que uma boa gestão financeira deve prever a melhor margem de lucro, equilibrando os gastos e avaliando o saldo atual de contas a pagar e a receber.



WWW.POSVENDA.PT FEVEREIRO 2018

Dados e estatísticas

58

DeE

266.385

veículos automóveis vendidos em Portugal em 2017, as motorizações diesel continuam a ser as mais representativas do mercado, com 61% das vendas. 4,7% dos automóveis vendidos são de sistemas alternativos (elétricos, híbridos, plug-in, etc). Mas de 95% dos automóveis vendidos são a diesel e gasolina.

VENDAS DE AUTOMÓVEIS POR TIPO DE COMBUSTÍVEL EM PORTUGAL (2017)

61% 4,7% DIESEL

ELÉTRICOS, HÍBRIDOS, PLUG-IN, ETC

Dos 266.385 veículos automóveis vendidos em Portugal em 2017, as motorizações diesel continuam a ser as mais representativas do mercado, com 61% das vendas. 4,7% dos automóveis vendidos são de sistemas alternativos (elétricos, híbridos, plug-in, etc). Mas de 95% dos automóveis vendidos são a diesel e gasolina.

OS 10 AUTOMÓVEIS MAIS VENDIDOS EM 2017 O Renault Clio foi o veículo mais vendido em Portugal em 2017, seguido pelo Peugeot 208 e o Renault Megane. Registe-se que em 2017 a Renault inclui três modelos no Top 10 dos mais vendidos e que entre os 10 mais vendidos se encontram dois SUV, o que revela também a cada vez maior apetência do mercado por este tipo de veículos. 0 RENAULT CLIO PEUGEOT 208 RENAULT MEGANE NISSAN QASHQAI RENAULT CAPTUR VW GOLF CITROËN C3 VW POLO PEUGEOT 308 OPEL CORSA

2000 4000 6000 8000 10000 12000

NÚMERO MÉDIO DE QUILÓMETROS ACUMULADOS POR IDADE DOS AUTOMÓVEIS De acordo com o Observatório ACAP, relativamente ao estudo do condutor português, foi divulgado o número médio de quilómetros acumulados em função da idade dos automóveis. Trata-se apenas de uma estatística invulgar, mas que não deixa de ser curiosa. IDADE

N.º MÉDIO DE KM’S

0 anos

7 471

1 ano

16 727

2 anos

32 274

3 anos

50 116

4 anos

65 914

5 anos

78 669

6 anos

91 690

7 anos

101 010

8 anos

107 089

9 anos

133 434

10 anos

135 145

10 - 15 anos

154 330

Mais de 15 anos

167 194

AFTERMARKET EM VALOR A ACAP deu a conhecer, na apresentação do balanço do ano de 2017, alguns dados sobre o mercado do aftermarket em Portugal. Desde 2012 que o mercado está em crescimento, chegando-se a 2017 aos 1.570 milhões de euros de faturação no que à manutenção e reparação de veículos diz respeito. Quer isto dizer que o mercado cresceu 7,2% face a 2016, e quase 17% se analisados o período entre 2012 e 2016. Diga-se ainda, que o mercado atualmente estará ao nível de 2006, sendo que em 2007 atingiu o seu auge numa análise aos últimos 12 anos. Neste mesmo gráfico, regista-se com muito agrado o crescimento sustentado do comércio por grosso de peças e o comércio a retalho de peças, acompanhando a tendência do mercado de manutenção e reparação de veículos no aftermarket.

7,2%

CRESCIMENTO DO MERCADO DO AFTERMARKET. 2017 FACE A 2016

17%

CRESCIMENTO DO MERCADO DO AFTERMARKET. 2012 FACE A 2016


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