Revista Pós-Venda 30

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N.º30

MARÇO 2018 - 2€

www.posvenda.pt

f revistaposvenda i company/revista-pos-venda l RevistaPOSVENDA DESTAQUE VISITAMOS A AUTO ELECTROCHIPS PARA VER O QUE DE MELHOR SE FAZ NA REPARAÇÃO DE COMPONENTES ELETRÓNICOS PERSONALIDADE DO MÊS EM PRIMEIRA MÃO, DAVID CORREIA (PSA GROUP) EXPLICA O DESENVOLVIMENTO DA DISTRIGO EM PORTUGAL QUE JÁ MEXE COM O NEGÓCIO DO PÓS-VENDA INDEPENDENTE MERCADO A HUMBERPEÇAS CHEGOU AO PORTO, MAS AS NOVIDADES DESTE RETALHISTA DE PEÇAS NÃO FICAM POR AQUI PUBLICIDADE

Peças originais DOSSIER

Marcas e grossistas de peças de originais estão no mercado em concorrência direta com as peças de aftermarket e as diferenças são cada vez menores PUB



PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt PUBLICIDADE

Sumário

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S N.º30 MARÇO 2018

www.posvenda.pt

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DESTAQUE Auto Electrochips.............................................................................................................. P.06

NOTÍCIAS............................................................................................................................. P.10

ATUALIDADE Bolas...................................................................................................................................... P.20 Gravity Paint....................................................................................................................... P.22 LD Auto................................................................................................................................. P.23 Romafe.................................................................................................................................. P.24

26

MERCADO Barcenol .............................................................................................................................. P.26 Humberpeças...................................................................................................................... P.28 Magnetti Marelli............................................................................................................... P.30

32 34 36 38 44 56

FORMAÇÃO IP Setúbal............................................................................................................................. P.32

SEGUROS Allianz................................................................................................................................... P.34

OFICINA DO MÊS Júlio Almeida, Lda............................................................................................................. P.36

PERSONALIDADE DO MÊS David Correia, Distrigo.................................................................................................... P.38

DOSSIER Peças de origem................................................................................................................ P.44

TÉCNICA Carkeynetwork................................................................................................................... P.56 AdBlue................................................................................................................................... P.58 Dados Técnicos.................................................................................................................. P.62

64 66

FORMAÇÃO Gestão oficinal (Capítulo 7)........................................................................................... P.64

DADOS E ESTATÍSTICAS................................................................................................ P.66


Editorial

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E PAULO HOMEM

Tem uma estratégia para o Facebook?

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enho dedicado algum do meu tempo profissional a pesquisar no Facebook e noutras redes sociais sobre o que as empresas do setor do pós-venda andam a fazer no digital. Antes de tecer algumas considerações sobre aquilo que tenho visto pelo mundo virtual do pós-venda, acho que devo ser um pouco mais pedagógico e alertar algumas consciências, mesmo tendo consciência de que não sou um expert nem um guru destas coisas. A primeira consideração que tenho a fazer é que se deve ter uma estratégia para entrar nas redes sociais, isto é, se o objetivo é dinamizar uma página profissional, ligada ao negócio, deve-se ter logo em conta que não se pode ter esta página em nome pes-

DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

Apesar de ter pesquisado alguns bons exemplos do que certas oficinas e casas de peças estão a fazer ao nível do Facebook, realizando vendas efetivas, a verdade é que a maioria das empresas estão presentes nas redes sociais sem estratégia e sem critério, o que é prejudicial para as mesmas.

soal, nem muito menos partilhar eventos pessoais ou tecer comentários pessoais, familiares ou com amigos, nem colocar fotos da sogra, do piriquito, do gato fofinho ou do passeio de fim-de-semana (estas coisas ficam para a página pessoal). Esta página profissional servirá acima de tudo para promover os serviços e produtos, mas também para incentivar os clientes a partilhar, de preferência, as boas experiências. É muito importante, que a página tenha uma lógica de atualização temporal, isto é, deve ser atualizada com nova informação regularmente (de preferência diariamente) e de forma coerente (partilhar outras informações que possam interessar ao público alvo da sua empresa). O Facebook, que é desta rede social que basicamente estou a falar, é uma boa ferramenta para dinamizar promoções, campanhas e serviços, e com algum investimento poderá orientar as informações para grupos alvos muito específicos e assim poder captar negócio. Recomenda-se também a utilização de imagens e/ou vídeos que tenham a ver com a empresa e os produtos e serviços que comercializa, e que as mensagens utilizadas sejam muito claras e objetivas. Para os que querem explorar um pouco mais as capacidades do Facebook, devem frequentar uma formação mínima, pois trata-se de um investimento de baixo custo face aos muitos benefícios que pode trazer. Apesar de ter pesquisado alguns bons exemplos do que certas oficinas e casas de peças estão a fazer ao nível do Facebook, realizando vendas efetivas, a verdade é que a maioria das empresas estão presentes nas redes sociais sem estratégia e sem critério, o que é prejudicial para as mesmas. O meu conselho nestes casos, tal como acontece em muitos sites, é que mais vale a empresa não estar no Facebook do que estar sem critério. Só por curiosidade encontra-se muita página de oficinas e de casas de peças que já não é atualizada há mais de dois ou três anos, dando a entender que a empresa encerrou as suas portas!


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Destaque

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D TECNOLOGIA

AUTO ELECTROCHIPS

Um laboratório para as reparações eletrónicas A Auto Electrochips é uma empresa que deu um importante passo na profissionalização ao nível da reparação de componentes eletrónicos em automóveis. As novíssimas instalações são um exemplo disso

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TEXTO PAULO HOMEM

revista PÓS-VENDA esteve um dia em Salamanca para visitar as novas instalações da Auto Electrochips. Antes de lhe contarmos o que vimos neste autêntico laboratório de reparação, refira-se que a Auto Electrochips é uma empresa espanhola, que tem as suas instalações em Salamanca, mais concretamente no Poligono Industrial Los Villares, a pouco mais de 100 quilómetros da fronteira portuguesa. Fundada em 2000, com apenas duas pessoas, a Auto Electrochips sempre se dedicou à reparação de componentes

eletrónicos, apostando numa área que estava a crescer atendendo à cada vez maior “eletronização” do automóvel e que, ainda hoje, passados 18 anos não pára de evoluir. Nas novas instalações trabalham perto de 50 pessoas. A maioria deles são técnicos altamente especializados, que não se dedicam apenas à reparação, mas sim à investigação e desenvolvimento, com recurso aos mais modernos equipamentos de análise e diagnóstico, para dessa forma responder às solicitações dos clientes. “A aposta da nossa empresa passa por aumentar o conhecimento das avarias


7 Auto Electrochips vista por dentro

1 – Receção do material para reparação (com foto) É neste departamento que são rececionados todos os componentes elétricos para reparação. Os mesmos são analisados e daqui são enviados para os respetivos departamentos técnicos em função do componente. Neste departamento, todo os componentes reparados, são preparados para serem entregues, de acordo com certas regras de acondicionamento para que a mercadoria chegue ao cliente em condições. Existe ainda uma pequena sala à parte para a limpeza dos componentes, antes de serem enviados para reparação, caso seja necessária.

eletrónicas nos componentes dos automóveis, nomeadamente nos veículos mais recentes”, refere Alberto Calvo, administrador da Auto Electrochips, justificando o continuo investimento que a empresa fez na área de I&D, para dizer também que “temos atualmente uma grande capacidade técnica, mas estamos sempre a desenvolver competências nos nossos profissionais para que se consiga corresponder às exigências dos nossos clientes”. Uma das áreas em que a empresa vai apostar é na formação, isto é, na transmissão de conhecimento para profissionais que pretendem evoluir nesta área

2 – Departamento de direções elétricas (com foto) Neste departamento (com quatro técnicos) são reparados os componentes das caixas de direção, colunas de direção, bombas hidráulicas e centralinas. Neste departamento existem equipamentos de teste muito precisos que simulam as condições reais de utilização, sendo que todos os componentes reparados são testados e só depois é validada a reparação.

3 – Oficina técnica (com foto) Uma das boas novidades nestas novas instalações é a oficina

técnica, que permite testar os componentes, mas também desenvolver a formação prática. Nesta oficina será também fornecida toda a formação técnica para os parceiros da Auto Electrochips.

4 – Departamento de reparações eletrónicas (com foto) Aqui trabalham 15 técnicos que fazem toda a reparação de centralinas, quadrantes, ABS e unidades de carroçaria. Cada técnico tem a sua bancada de trabalhado, sendo suportados por diversos meios técnicos, como por um responsável técnico que gere todo este departamento.

5 – Departamento de informática (com foto) Trabalhar com tantos componentes eletrónicos de tantos modelos e marcas de automóveis, obriga a que existe um departamento informático, onde trabalham três técnicos, que dão suporte também a todos os desenvolvimentos que são realizados.

6 – Departamento de diagnóstico (com foto) Neste departamento existem muitos equipamentos para diagnóstico, no qual trabalham nove técnicos. Neste departamento são também feitas as reprogramações.

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TECNOLOGIA

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7 – Departamento de Soldadura (com foto) Soldar componentes elétricos exige muito conhecimento e equipamentos específicos. As micro-soldaduras nos componentes eletrónicos não podem ser feitas sem recursos a estes equipamentos. Ao lado do departamento de soldadura existe ainda uma zona de armazenamento de todo o tipo de material e componentes que são necessários para a reparação dos mesmos.

das reparações eletrónicas e assim possam desenvolver mais parcerias com as Auto Electrochips. Sendo o core business a reparação de componentes, o responsável da Auto Electrochips entende que a procura de parcerias, nomeadamente no domínio técnico é muito importante para a expensão da empresa, mais do que meras parcerias de negócio. REPARAÇÃO

São diversos os componentes que a Auto Electrochips repara, com destaque para as centralinas, instrumentação, módulos ABS, direções elétricas, infotainment/ som (sistemas de navegação), unidades de carroçaria, imobilizadores e reprogramações. A empresa espanhola dá ainda reposta ao nível da reparação a unidades xénon, unidades de caixas automáticas, atuadores de turbo, corpo de borboleta de admissão e unidade de travão de mão elétrico. Diga-se que a Auto Electrochips disponibiliza ainda um serviço especial aos clientes profissionais de teste e compro-

vação de unidades de motor, painéis de instrumentos, imobilizadores, direções elétricas, ABS e unidades de carroçaria. LOGÍSTICA

A Auto Electrochips não evoluiu apenas ao nível dos serviços de reparação e dos serviços técnicos. A empresa adaptou-se à moderna distribuição, proporcionando todas as condições para que em 48 horas possa receber, reparar e enviar o componente reparado ao cliente. A empresa quer continuar a crescer em Portugal, onde já tem bastantes clientes, mas para facilitar o contacto ao nível de back office, os profissionais da Auto Electrochips recebem regularmente aulas de português e o atendimento telefónico é feito na língua portuguesa para clientes de Portugal. Na visita às novas instalações, que sintetizamos nestas páginas, as condições de trabalho de todos os profissionais foram melhoradas, estando a empresa dividida em diversos departamentos, que se interligam entre si e que trabalham para um fim comum, que é a rápida satisfação do cliente.

8 – Departamento de engenharia de investigação e desenvolvimento (com foto) Um dos investimentos da Auto Electrochips é precisamente na investigação e desenvolvimento, sendo um departamento onde trabalham três profissionais que desenvolvem todos os sistemas de engenharia.

9 – Sala de formação (com foto) Uma das apostas da Auto Electrochips é na formação interna mas também na formação externa. Nestas novas instalações estão finalmente criadas as condições para se desenvolver a componente da formação.



Notícias

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SOÓLEOS

25 anos de dedicação ao cliente De âmbito marcadamente regional, a Soóleos é uma empresa particular, que apresenta num mesmo espaço uma casa de peças e uma oficina de automóveis. A comemorar 25 anos, a Soóleos está preparada para alargar horizontes

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TEXTO PAULO HOMEM

história da Soóleos remonta, como o nome indica, ao negócio dos lubrificantes. Porém, a empresa evoluiu também para as peças e depois para o negócio oficinal (a oficina chegou-se a chamar-se Sr. Rápido), propondo aos clientes um serviço talvez demasiado inovador para a época, mas que hoje faz todo o sentido e que os diversos tipos de clientes já aceitam. Os últimos 8 anos têm sido de grande investimento, ao nível da formação, da informação e da informatização, mas também foi feito um “enorme esforço para que esteja tudo legal, a todos os níveis, o que para uma empresa como a nossa que está sediada em Mangualde, nem sempre é fácil, pois é exigido um enorme esforço financeiro” refere Filipe Monteiro, gerente da empresa. Atualmente com uma equipa profissional estável e fixa, em que todos partilham a informação entre todos, a Soóleos recorre a modernas ferramentas (para a gestão da empresa e do negócio oficinal e de peças) e a políticas comerciais transparentes para

os seus clientes, onde o serviço é valorizado, mantendo preços muito concorrenciais. “Compete-nos a nós explicar ao cliente tudo o que fazemos e a forma como trabalhamos, para que exista sempre transparência naquilo que fazemos”, explica o mesmo responsável, dizendo que “temos todas as ferramentas tecnológicas para o fazer, mas também uma muita experiência acumulada, que agora passamos para o cliente”. A empresa apostou ainda numa renovação da sua imagem, que está associada também à sua presença nas redes sociais e na internet, que visa também o alargamento da sua base de clientes oficinais a outras regiões limítrofes de Mangualde (por exemplo, Viseu), isto já depois de ter dinamizado protocolos com entidades locais chegando assim a mais potenciais clientes. Muito recentemente, em fevereiro passado, a Soóleos fez 25 anos e comemorou-os com os seus clientes, aproveitando a ocasião para lhes agradecer, através de diversas iniciativas, seguindo o lema “Estamos de parabéns e você também”. Afirmando que a Soóleos está preparada para todas as solicitações de mercado, Filipe Monteiro diz que na oficina vende-se mão-de-obra e serviço, e que “a reparação não precisa de ser uma dor de cabeça para o cliente, o problema é nosso e temos que o resolver. Pretendemos vendas transparentes e reparações claras com a devida informação e acompanhamento ao cliente, para continuar a manter a confiança dos clientes”. Para o futuro outros projetos vão ser dinamizados, também ao nível da revenda de peças, olhando o responsável da Soóleos com muita confiança os próximos 25 anos da empresa.


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Novo site Eni

A Sintética acaba de anunciar o lançamento do novo website da da Eni em Portugal. Consolidando a presença online, o novo website da Eni está totalmente integrado com as redes sociais Facebook, Youtube, Linkedin, Instagram e Twitter e permite informar os visitantes sobre as últimas novidades e promoções em vigor, estando disponível em www. sintetica.enilubes.com. PUBLICIDADE

Mecatrónicaonline com novas instalações

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Mecatrónica acaba de dar a conhecer as suas nossas novas instalações, situadas em São Domingos de Rana (Cascais). É num edifício construído de raiz para o comércio e serviços com cerca de 1000 m2 e com um valor que ascende a mais de meio milhão de euros que a Mecatrónicaonline encontrou espaço para crescer e abraçar novos sonhos e projetos que estavam na gaveta e que precisavam de um espaço próprio e dedicado para verem a luz do dia. “O nosso crescimento sustentado e con-

tínuo ao longo destes anos assim como o desenvolver de novos produtos e serviços tanto para o aftermarket como para as origens anteciparam a nossa mudança de um espaço de 300m2 para 1000m2 para que possamos implementar novos projetos, aumentar a nossa oferta de produtos/ serviços e melhor atender às necessidades dos nossos clientes. Acreditamos que é este investimento e esta aposta na inovação e melhoria continua do nosso sector que nos diferencia dos demais” afirma Sérgio Pinto, gerente da Mecatrónicaonline.

FAE aumenta gama de produtos

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FAE anunciou o aumento da sua gama de referências, reforçando a sua cobertura do parque automóvel europeu, americano e asiático, para modelos como o BMW X3, Citroën Xsara, Dacia Sandero, Ford Kuga, Honda Civic, Kia Pro Cee´D e Toyota Yaris. Ao todo são 19 referências que de dividem

por sondas lambda (10), sensores ABS (6), sensor MAP (1), sensor de detonação (1) e captador de impulsos (1). Todas estas novas referências encontram-se disponíveis no TecDoc, na qual a FAE está certificada como fornecedor de dados “Classe A”, assim como no catálogo online desta empresa.


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NOTÍCIAS

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Novo lubrificante Wolf Officialtech 0W30 MS-BFE

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Wolf passou a disponibilizar para o mercado o Officialtech 0W30 MS-BFE, um lubrificante que cumpre a especificação Longlife-12 FE da BMW para motores a gasolina e a diesel.

O novo Officialtech 0W30 MS-BFE foi desenvolvido tendo em conta os longos intervalos de manutenção, mas também para contribuir para uma melhor economia de combustível. Consiste num lubrificante totalmente sintético baseado em óleos base cuidadosamente selecionados de qualidade muito elevada, produzido com as mais recentes tecnologias. Quando utilizado em motores a diesel BMW, o Officialtech 0W30 MS-BFE demonstra uma economia de combustível de até 1,5% em comparação com os produtos Longlife-1 da BMW.

AD Portugal lança Sunoco Synturo Mistral 0W20

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AD Portugal (AD Logistics e Sonicel) acaba de reforçar a sua gama de lubrificantes da Sunoco, através do lançamento do novo Synturo Mistral 0W20 com a especificação VW 508.00/509.00. O Synturo Mistral 0W20 é um lubrificante de alto desempenho avançado, totalmente sintético, permitindo uma vida útil longa, economia de combustível e um poder de

limpeza excecionalmente alto. Poderá este lubrificante ser aplicado em todos os tipos de motores de automóveis modernos, particularmente de alto desempenho, tanto a diesel como a gasolina que se encontram nos veículos de passageiros mais recentes, SUV’s e utilitários ligeiros que prescrevem a especificação VW 508.00 / 509.00 (ACEA A1/B1-12 – C5).

Krautli comercializa dispensador para AdBlue

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Krautli Portugal dispõe para os seus clientes o novo dispensador automático Delphin PRO. É um equipamento para refill 100% automático de AdBlue nas viaturas ligeiras, que permite à oficina efectuar um trabalho rápido e eficaz, ao mesmo tempo que se liberta para outras operações na viatura dos seus clientes. Em viaturas diesel com sistema SCR, o

fluído AdBlue deve ser substituído periodicamente, sendo por isso necessário que as oficinas tenham equipamentos rápidos, fiáveis e limpos para executar este enchimento. Graças a décadas de experiência e depois de fazer um investimento significativo em testes exaustivos, a PIUSI criou o equipamento Delphin PRO para repor o fluído AdBlue de forma totalmente automática.

Num minuto... A Lubrigrupo foi novamente reconhecida pela ExxonMobil com o galardão de Ouro nos prestigiados prémios Circle of Excellence.

A FLACOblue200 Basic é o novo modelo da FLACO para abastecimento móvel de Adblue para veículos ligeiros, que a Lusilectra disponibiliza para o mercado.

OPINIÃO As garantias: Como gerir os litígios em garantia (I) Uma das grandes dificuldades, tanto para vendedores e produtores como para consumidores e não consumidores é a gestão de litígios entre as partes. Um litigio surge, normalmente, pela diferente interpretação do incidente, pelo desconhecimento técnico e legal dos incidentes, pela falta de bom senso ou até pela ocultação de alguns dos factos ocorridos. Existem obrigações de ambas as partes. De quem compra, como sejam a leitura atenta das condições de venda, das garantias e das condições associadas ao tipo de contrato ou contratos que se estão a efetuar, das manutenções e dos controlos periódicos que se devem fazer. Saber, também, quais os documentos que se devem guardar relativos à subscrição dos contratos, reparações, comunicações escritas, SMS ou outras, quer sejam de simples troca de informações quer sejam de reclamações/litígios. De quem vende, como sejam a explicação correta e leitura conjunta dos contratos subscritos, da sua duração e do que cobre cada uma das garantias e as suas condições. Devem ainda explicar o funcionamento e utilização de todos os órgãos e opções do veículo. Mostrar como consultar os manuais de utilização e serviços, entre outros. Se ambas as partes cumprirem com estes pressupostos, a taxa de litígios e consequente insatisfação reduz substancialmente. Nos próximos artigos abordaremos os litígios para veículos adquiridos novos ou usados. PAULO QUARESMA GTAVA.PT


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Oficinas de Sintra multadas por infrações ambientais O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, realizou uma operação de fiscalização ambiental em oficinas da região de Sintra (Massáma), tendo instaurado mais de 250.000 euros de multas. Esta operação, que visitou um total de 6 locais, resultou em 85 autos de notícia por contraordenação, sendo 60 da responsabilidade da PSP, 18 da ASAE e 7 da Autoridade Tributária. As infrações da PSP foram todas de natureza ambiental. > Não proceder à separação de resíduos > Não gestão de resíduos, na qualidade de produtor dos mesmos > Não ter efetuado garantia financeira da responsabilidade ambiental obrigatória > Não inscrição e registo de dados > Não possuir fichas de dados de segurança de produtos perigosos > Não ter efetuado o registo anual relativo aos resíduos e produtos colocados no mercado até 31 MAR PUBLICIDADE

Sagola 4600 Xtreme em edição limitada

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Sagola acaba de lançar a nova pistola 4600 Xtreme de edição limitada, a 4600 Scrambler. A edição limitada está disponível com bocais Aqua e Clear DVR para fornecer excelentes acabamentos com produtos à base de água e verniz, uma oportunidade única para alcançar a qualidade e a tecnologia do 4600 Xtreme com um design inconfundível. A edição limitada 4600 Scrambler mantém intacta o resto das

melhorias oferecidas pelo 4600 Xtreme: >> manuseamento fácil e suave; >> pulverização muito fina; >> excelente distribuição de produto; >> baixa manutenção, graças à falta de vedações nos fechos entre o ar e a tinta. Tal como outros modelos especiais anteriores lançados pela Sagola, esta edição é limitada e está disponível em vendedores especializados Sagola, limitado ao stock existente.

Create Business com retalhista espanhol

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Create anunciou a incorporação da empresa Repuestos Guadiana, com sede em Badajoz, como o mais recente membro deste grupo, e como a empresa pioneira neste caminho Ibérico do projeto Create. A Repuestos Guadiana é uma empresa

com sede em Badajoz e com presença alargada na Região da Extremadura, com lojas nas cidades de Mérida, Caceres, Zafra e Almendralejo, que conta com uma equipa de mais de 45 profissionais para levar a sua oferta aos clientes destas regiões.


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NOTÍCIAS

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Blue Print alarga gama de filtros aos veículos europeus

Dica Ambiental by

Eco­‑Partner Modernização da Agência Portuguesa do Ambiente – SiliAmb coloca Portugal à frente da maioria dos países da Europa Decorridos dois meses da utilização obrigatória das EGARs, já todas as empresas do sector automóvel ouviram falar de SiliAmb e já muitos de uma forma ou de outra tiveram de interagir com o Portal. Muitas empresas prestadoras de serviços na área da gestão de resíduos dão apoio nesta área mas convém que cada responsável se assegure que as suas obrigações para com a APA são cumpridas: 1) EGARs – o produtor de resíduos tem de emitir / autorizar a EGAR antes do início de cada transporte de resíduos. Terá também de aceitar a correção do peso (após recepção pelo destinatário) e proceder ao arquivo digital da EGAR. Cada ação tem um prazo para ser concluída. 2) MIRR (mapa anual de residuos) – anualmente, até 31 de março, tem de ser submetido o mapa com as quantidades de resíduos por LER para cada transportador, código de operação e destinatário. A elaboração deste mapa requere a compilação de todas as guias de acompanhamento de resíduos (via do produtor e via do destinatário devidamente carimbada) para que os dados declarados por cada produtor coincidam com os dados declarados pelos destinatários. 3) Licenciamento de descargas

de águas residuais no domínio público hídrico – caso as empresas procedam à descarga de aguas provenientes de separador em solos ou cursos de água, devem instruir o processo de licenciamento na plataforma SiliAmb. 4) Mapa de Compra e Venda de gases fluorados – embora em 2017 esta funcionalidade ainda não estivesse operacional, muito provavelmente em Junho de 2018 as empresas terão de submeter estes dados na plataforma. 5) Responsabilidade Alargada do Produtor – se a empresa proceder à importação de pneus, óleos e/ ou produtos embalados, para além da adesão as respectivas entidades gestoras também tem de efectuar o devido enquadramento no SiliAmb e carregar estimativas e dados da importação. Toda a informação está reunida numa plataforma permitindo as autoridades trabalhar dados estatísticos (para responder a obrigações internacionais) e monitorizar a performance ambiental das empresas e do país. Às empresas do sector automóvel cabe-lhes cumprir as obrigações que lhe estão atribuídas contribuindo para um Portugal ambientalmente mais saudável e evitando contra-ordenações.

Não arrisque! Se necessitar de ajuda contacte a Eco-Partner www.eco-partner.pt .

Depois do lançamento da primeira fase da campanha de filtros (óleo, ar, combustível e habitáculo), a Blue Print aposta agora no alargamento da gama, neste caso para os veículos europeus. A primeira fase, lançada no ano passado, focava-se em aspetos técnicos e de produto, destacandose com a assinatura “Pense Filtros. Pense Blue Print”. Esta fase da campanha gira em torno da assinatura “Todos os Filtros. Para todas as Marcas”, sendo a feita através dos meios de comunicação do aftermarket, mas também da divulgação de informação técnica pertinente. Esta campanha será também devidamente direcionada aos clientes através de merchandising, newsletter específica sobre a gama e outros elementos relevantes. Como forma de complemento, a bilstein group van, como habitualmente, fará o apoio técnico e comercial ao mercado no que concerne a esta e outras gamas. Apesar do seu foco em peças para veículos asiáticos, americanos e britânicos, a Blue Print alargou a gama de filtros incluindo agora marcas e modelos de veículos europeus cobrindo mais de 90% de todos os veículos ligeiros e LCV’s nas estradas europeias (lançados a partir de 2000).

Num minuto... A Create acaba de alargar a sua oferta de marcas ao incorporar a febi, marca do bilstein group, com uma gama de mais de 34.000 referências.

A Mota & Pimenta representa para os mercado português os produtos Spralac, dando agora a conhecer as mais recentes novidades em aparelhos, vernizes e agentes de limpeza.

A Magneti Marelli apresentou a sua nova gama de kits de distribuição com correia, com a qual continua a expandir a sua oferta de manutenção, tanto da distribuição como da sua rede de oficinas da Checkstar.



A LIQUI MOLY tem uma solução inovadora para a proteção das mãos dos técnicos da oficina, garantindo a não contaminação por agentes muito agressivos para a pele e que podem provocar doenças mais graves.

As “Luvas Invisíveis” (Ref. 3334) protegem as mãos contra óleos, massas lubrificantes, fuligem, tintas, adesivos, pós de travão, impregnações, etc., tratando-as com elastina. Não contém silicone e permite a respiração da pele. Com um pH de 5,5 compatível com a pele foi testado dermatologicamente. Substitui as luvas tradicionais, garantindo maior proteção, mais flexibilidade e uma redução drástica de resíduos na oficina e respetivos custos. Deve ser usado antes do início do trabalho ou depois de cada lavagem de mãos.

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Carsistema apresenta novo disco Mirka

NOTÍCIAS

SOLUÇÃO

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PROBLEMA

Quem trabalha na oficina tem as mãos sujeitas a vários agentes contaminantes que prejudicam gravemente a saúde.

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tendendo às necessidades do mercado, a Mirka, representada em Portugal pela Carsistema, acaba de lançar uma nova versão do seu disco OSP 4. Trata-se de um novo disco de malha que permite uma lixagem isenta de pó. O suporte foi reforçado e o abrasivo é composto por grãos de óxido de alumínio Blue Fired. Além disso apresenta as seguintes vantagens: – Não tem a base em espuma, o que permite escolher se é necessário interface ou não; – Desempena melhor a superfície, melhor

Magneti Marelli e Bombóleo parceiras em Portugal O Hand Cleaner (Ref. 3365) é um agente de limpeza suave na forma de pasta, que contém substâncias neutras protetoras da pele. Este produto não contém solventes e o seu pH foi regulado para levemente ácido. A sua fórmula garante que a camada ácida protetora sobre a pele permaneça intacta. O Hand Cleaner é fabricado essencialmente à base de materiais de fontes renováveis e garante um cuidado duradouro nas mãos.

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www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES

comercial.iberia@liqui-moly.com

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primeira reunião de trabalho entre a Magneti Marelli e a Bombóleo realizou-se recentemente no Vimeiro, no qual as duas empresas deram o pontapé de

que o antigo OSP 4; – Pode usar diretamente na lixagem de aparelho quando não necessita de interface; – Proporciona um alto rendimento técnico.

saída para um novo desafio para o mercado português. A partir desta reunião iniciou-se uma nova relação que deverá ajudar a crescer a presença da marca italiana no mercado português, com um novo distribuidor para a sua oferta de produto, mas também para o desenvolvimento da rede de oficinas Magneti Marelli Checkstar. Durante esta reunião de trabalho, que contou com a presença dos responsáveis da Magneti Marelli no mercado ibérico, foi apresentado o projeto à equipa da Bombóleo, que assim ficou a conhecer melhor a empresa italiana, os seus produtos, a sua filosofia de suporte e equpiamentos para a rede de oficinas multimarca.

TIPS 4Y lança módulo de preços OE

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TIPS 4Y apresentou o módulo de preços OE, uma solução desenvolvida a pensar nas empresas do pós-venda automóvel que pretendem incluir preços de origem nas suas plataformas ou soluções de orçamentação. A informação dos Preços OE é fornecida pelos construtores automóveis, atualizada mensalmente e disponibilizada via webservice para integração em solução cliente. Outra novidades desta empresa tecnológica, é a solução que permite selecionar, orçamentar e encomendar pneus de forma rápida e simples. O módulo de pneus funciona por

integração, via API, em solução do cliente ou incluído no VRC, que é a solução de orçamentação e informação técnica da TIPS 4Y. A ligação ao PriceServer permite integrar informação referente a preços e stock, bem como listar os pneus conforme as regras de negócio que o cliente define. Inclui serviços de alinhamento, calibragem, entre outros. Quando integrado no VRC, o módulo de pneus interage com a pesquisa por matrícula e os dados técnicos, disponibilizando por exemplo informação relativa às dimensões de pneus indicados para a viatura selecionada.

Num minuto... O Stand Asla, presente no mercado nacional há mais de 60 anos, acaba de lançar o seu novo website que pode ser consultado em www.stand-asla.pt.

O novo website da Kavo já está online. Depois do lançamento do vídeo institucional, a Kavo, fornecedor de referência de peças para veículos asiáticos, decidiu renovar o layout da informação que disponibiliza no seu >>



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Novas PME Excelência 2017

NOTÍCIAS

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ondomar recebeu, a 20 de fevereiro, a Cerimónia PME Excelência 2017, o mais importante evento de PME a nível nacional que visa sinalizar o mérito e conferir notoriedade às empresas distinguidas, bem como fornecer indicadores que possam servir de benchmark para o tecido empresarial português. Aqui fica a lista de algumas empresas do setor que foram distinguidas com o PME Excelência 2017. Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis > A. Vieira, S.A. / Guimarães > Alecarpeças -Acessórios de Automóveis Lda / Lisboa > Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. / Leiria > Auto Fornecedora – Acessórios, Lda. / Porto > Auto Peças Barlavento, Lda. / Faro > Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. / Lisboa > Daniel Mestre – Comércio de Pneus, Unip. Lda. / Beja > Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. / Braga > Francecar – Peças Automóveis, Lda. / Viseu > Gulosipeças – Peças e Acessórios Auto, Lda. / Viana do Castelo > J. F. de Oliveira – Importação e Exportação, Lda. / Lisboa > José Aniceto & Irmão, Lda. / Coimbra > M. C. D. Garcia, Lda. / Lisboa > Motorbus Reparaçao e Peças Auto, Lda / Porto > Peciloures – Comércio de Peças, Lda. / Lisboa > Referência Virtual – Peças Auto, Lda. / Lisboa

> Rofel – Indústria Metalúrgica de Águeda, Lda / Águeda > Rubber Vulk, Lda. / Oliveira de Frades > Rugempeças, Lda. / Lisboa > Simporal – Sociedade Importadora de Peças para Automóveis, Lda. / Lisboa > Turbomax – Comécio de Componentes Auto, Lda. / Setúbal > Vieira & Freitas, Lda. / Braga > Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. / Leiria Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis > Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. / Ponta Delgada > Acraluv, Unipessoal Lda. / Setúbal > Adelino Pedro – Comércio de Peças Automóvel, Lda. / Ponta Delgada > Auto Jota – Peças, Lda. / Setúbal > Auto Recto Acessórios Para Automoveis Lda / Porto > Auto Torre da Marinha – Comércio Peças para Veículos Automóveis, Lda. / Setúbal > Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. / Valongo > Brás & Filho, Lda. / Porto > Carlos Manuel Machado Silva, Lda. / Caldas da Rainha > Comercialpeças – Mário de Almeida & Martins, Lda. / Matosinhos > D. M. S. – Trucks, Lda. / Leiria > H. & J. Barradas, Lda. /Estremoz > Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. / Cartaxo

> Jorge Ferreira Rodrigues – Parts, Unipessoal Lda. / Leiria > Lubrinordeste – Peças e Acessórios, Lda. / Vila Real > M.C.S.- Peças e Acessórios para Automóveis e Camiões, Unipessoal Lda. / Loures > Manuel Maria & Caetano, Lda / Faro > Mondegopeças – Comércio de Acessórios para Automóveis, Lda. / Coimbra > PNEUSMIR, LDA / Coimbra > RPLCLIMA LDA / Faro > Sandia Stand – Acessórios Auto, Lda. / Portimão > Station Viana – Centro de Manutenção de Veículos, Lda. / Viana do Castelo > Tacofrota – Comércio de Tacógrafos, Lda. / Benavente > VILAS NUNES E BRANCO LDA / Torres Novas Manutenção e reparação de veículos automóveis > António Saraiva, Lda / Coimbra > Auto Duque – Oficinas de Reparações de Automóveis, Lda. / Porto > Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa, Lda. / Mealhada > David Abreu, Unipessoal, Lda. / Guimarães > Electro-Marques – Reparações Eléctricas Auto, Lda. / Ourém > J. Alves – Oficinas Auto, Lda. / Santo Tirso > Leiridiesel – Comércio e Reparação de Veículos Automóveis, S.A. / Leiria > Mário Santos Silva – Manutenção e Reparação de Veículos Automóveis, Lda. / Porto de Mós > Pneus Josilex, Lda. / Felgueiras > Turbotest, Lda. / Fafe

Num minuto... site. A renovação do website surge na sequência do compromisso da Kavo em melhorar continuamente a sua estratégia de marketing e comunicação. Visite o novo website da Kavo em www.kavoparts.com.

A Fuchs Petrolub SE, o maior fabricante mundial independente de lubrificantes de alta performance e produtos relacionados, acaba de abrir uma nova fábrica com um laboratório de qualidade e pesquisa em Beresfield, Austrália.

A Galp lançou o cartão pré-pago Galp Ready, que pode ser utilizado por empresas ou particulares e permite fazer compras de combustível, equipamentos e garrafas de GPL, lubrificantes e ainda o pagamento de lavagens.



Atualidade

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A FERRAMENTAS

SEMINÁRIO NACIONAL DE REVENDEDORES BETA

Reforçar parceria A Bolas escolheu Viseu para o seu tradicional Seminário Nacional de Revendedores Beta, no qual foi feito o balanço da atividade e apresentadas inúmeras novidades, que fazem antever um reforço ainda maior desta parceria entre as duas empresas TEXTO PAULO HOMEM

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erante uma massiva presença de revendedores da Beta, o início dos trabalhos do Seminário de 2018 foi aproveitado pela Bolas, através do seu Administrador Rui Bolas, para um pequeno balanço da atividade da empresa, que em 2017 voltou a crescer em vendas, o que já acontece há três anos. Porém, o responsável da empresa de Évora preferiu dar destaque a dois indicadores na área dos pós-venda, sobre os quais considera ter obtido excelentes resultados, especificamente na marca Beta: o primeiro, foi a redução em 38% no prazo médio de substituição de produtos reclamados em garantia; o segundo, foi a redução do médio de reparação em 28% (21% de todas as

representações da empresa). “Conseguimos manter o prazo médio de entrega, num contexto em que aumentamos as vendas, o que não deixa de ser positivo, mas sabemos que temos que trabalhar mais para reduzir o número de trocas, onde iremos tomar algumas medidas para resolver esse problema”, reconhece Rui Bolas, dizendo “concluímos recentemente a implementação dos leitores de códigos de barras no nosso armazém, o que se traduziu já em aumentos consideráveis de rapidez nos processos de receção, arrumação e expedição de produtos. Ao mesmo tempo reforçamos a nossa equipa de armazém, com o mesmo objetivo de melhorar os nossos serviços”. Para além destas informações, no tradicio-


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nal inquérito que a empresa fez aos seus clientes, Rui Bolas revelou que os mesmos continuam a associar a empresa de Évora a valores como a qualidade, o profissionalismo e a confiança. Quanto ao negócio Beta, dentro da Bolas, as ferramentas manuais continuam a ter um peso enorme nas vendas (mais de 70%), seguido pelo calçado e vestuário (10%) e pela linha Easy (com 7%). “Desde que estamos com a Beta que as nossas vendas têm vindo a crescer nesta marca, crescendo a 2 digitos em 2017, o que só tem sido possível através de um verdadeiro trabalho de equipa, que inclui a Beta, a Bolas e os nossos distribuidores”, afirmou Rui Bolas, agradecendo a todos os presentes neste Seminário. Diga-se que o negócio Beta representa cerca de 20% do total do negócio Bolas, sendo uma das mais importantes representações desta empresa. Quanto à rede de Revendedores Especializados Beta, que são no fundo os que têm uma maior relação com a marca, Rui Bolas revelou que se mantém muito estável, e que não existe perspetivas de crescimento da mesma (atualmente são cerca de 60 Revendedores Especializados).

Ao nível do online, o portal da Bolas (agora alojado num servidor mais estável), vai passar a incluir uma nova e importante funcionalidade: a consulta de stock disponível. Dando continuidade à estratégia digital, iniciada há um ano com o novo website, a Bolas vai reforçar a sua presença nas redes sociais, nomeadamente no facebook e no youtube. Nas atividades para 2018, a Bolas vai marcar presença, com a marca Beta, na Expomecânica em abril com um stand de 153m2, mas também na EMAF em novembro com outro stand de 360 m2 (ambos os eventos serão no Porto). Para além disso apoiará os revendedores em feiras regionais, disponibilizando o Beta Show Truck (a Bolas está a estudar um novo projeto nesta área dos veículos de desmonstração), bem como se envolverá noutras iniciativas de modo a potenciar as vendas da Beta. NOVIDADES

Ao longo de uma hora foram apresentadas, a todos os presentes neste Seminário, um longo conjunto de novidades de Beta que foram e irão ser introduzidas em 2018. Uma das primeiras novidades foi o das

certificações dos carros de ferramentas. Apesar de não existirem normas UNI ou DNI que regulamentem a construção de carros de ferramentas, a TUV criou o programa de teste EK5/TA5 que certifica os equipamentos para o local de trabalho, que incluem 31 requisitos técnicos de segurança. Os carros de ferramentas da Beta passam a incluir em certificados, o que se traduz numa vantagem competitiva no mercado face à concorrência. Ao nível da certificação das chaves dinamométricas passa a existir uma nova edição da norma ISO 6789:2017, passando a existir para além do certificado de calibragem uma declaração de conformidade para determinados modelos. Também como novidade, surge o lançamento de um novo multiplicador de binário compacto, que como o nome indica é mais pequeno e mais robusto. Surgiram igualmente muitas novidades ao nível da linha de baixo binário de aperto Dinabeta. No domínio das ferramentas pneumáticas, destaque para o lançamento de uma nova lixadeira de disco orbital em material compósito (com sistema de aspiração), estando num segmento de produto de forte crescimento de vendas. Armários para ferramentas, malas de ferramentas e trolley´s, chaves de fendas Easy, aspiradores, ferramentas especiais, calçado são algumas das linhas de produto onde existem muitas novidades de produto. Destaque por fim para as novidades ao nível das ferramentas elétricas (sem fios), com o lançamento de uma chave de impacto, um berbequim de percurssão, uma aparafusadora e uma aparafusadora de impacto. Refira-se ainda que a Beta criou em Itália um departamento de técnicos para o desenvolvimento de produtos especiais que estejam fora das soluções standard´s, dando assim a oportunidade aos seus clientes de potenciarem vendas para soluções específicas. O Seminário Nacional de Revendedores Beta de 2018 terminou com um ato simbólico, fruto de uma iniciativa da Bolas de apoio às associações que se constituíram após os incêndios de Pedrogão Grande e da Zona Centro para apoio às vitimas, que consistiu na oferta de um valor superior a 15.000 Euros a essas mesmas associações.


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REPINTURA

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“MEGA FEIRA” DA GRAVITY PAINT

Ver, testar e comprovar A Gravity Paint chegou ao mercado com vontade de inovar. Recentemente organizou a “Mega Feira”, um evento que levou os clientes a terem a oportunidade de ver, testar e comprovar alguns dos equipamentos que comercializa. Que venha a segunda edição TEXTO PAULO HOMEM

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pesar dos seus gerentes terem bastante experiência do mercado, a Gravity Paint é uma recente empresa de retalho na área da chapa e pintura, que opera na região a norte de Lisboa e tem por objetivo fornecer às oficinas deste setor produtos, equipamentos e assistência técnica. Na sequência da sua presença na Mecânica, em Lisboa, em novembro de 2017, a Gravity Paint, realizou no final de fevereiro a “Mega Feira”, que reuniu cerca de 200 profissionais do setor da chapa e pintura. Num pavilhão em Vale de Canas (Milharado), a Gravity Paint teve em exposição, ao longo de uma tarde, uma extensa gama de equipamentos oficinais que são essenciais para o dia-a-dia de uma oficina de chapa e pintura, permitindo que os profissionais do setor (pintores e mecânicos que trabalham no setor da colisão) pudessem não só adquirir esses equipamentos em condições especiais, mas também vê-los ao vivo, testar e comprovar a sua utilidade.

“Já assumimos que não queremos ser unicamente uma empresa comercial, mas sim proporcionar aos nossos clientes um apoio técnico e de proximidade que se traduza numa mais-valia para eles”, referiu Mário Rui, que diz que a ideia desta Mega Feira surgiu na mesma lógica de “poderemos fazer algo de diferenciador face às outras empresas. Desta vez deixamos as tintas e os consumíveis de lado e apostamos nos equipamentos, que é um produto sempre mais complicado de vender e de demonstrar no dia-a-dia, o que não acontece com uma lixa ou outro produto do género”. Com esta feira, os clientes puderam experimentar e ver os equipamentos, fora da sua oficina e do seu ambiente de trabalho, tirar dúvidas e colocar as questões que entendessem. “Em equipamentos com um custo mais elevado, é fundamental que o cliente experimente e teste para depois fazer uma aquisição mais sustentada e de acordo com as suas necessidades”, explica Mário Rui. A gama de equipamentos em exposição era extensa, incluindo não só os mais

vendáveis como aqueles menos óbvios, mas igualmente necessários para uma boa operação numa unidade de colisão. Uma das áreas em destaque era a da Festool, onde estavam em exposição uma vasta gama de equipamentos e soluções para lixagem, aspiração, etc. Ao nível das pistolas, a Gravity Paint tinha em exposição as marcas Walcom, Sagola, DeVilbiss e Sata, os equipamentos da Jonnesway e Facom, equipamentos de lavagem Mesto, infravermelhos da Unicraft, mini elevador da Astra, abrasivos SIA, suportes e cavaletes diversos, entre outros pequenos equipamentos. “Queremos continuar com este tipo de iniciativas diferenciadoras e de grande proximidade e compromisso com os nossos clientes, onde o serviço e qualidade estão antes do preço”, refere Mário Rui. Levantando um pouco do véu, a próxima iniciativa terá a designação de “Experience Day”, no qual durante um dia os responsáveis da Gravity Paint são funcionários dos clientes. A seu tempo daremos todos os detalhes.


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OFICINA

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LD AUTO - BOSCH CAR SERVICE

Serviço de proximidade A nova oficina Bosch Car Service, em Lisboa, demonstra a aposta da LD Auto em estar presente nos grandes centros urbanos TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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inauguração da nova oficina da rede Bosch Car Service, em Lisboa, junto ao Parque das Nações, no passado mês de fevereiro, reuniu clientes, parceiros e fornecedores da LD Auto. “Quisemos organizar um encontro, por forma a assinalar a abertura do novo espaço e para manter as relações pessoais no campo profissional, que são muito importantes. É importante os nossos fornecedores saberem com quem trabalham. Isto cria proximidade e dá mais credibilidade”. A nova oficina iniciou atividade em setembro de 2017 e possui todos os mais modernos equipamentos e funcionários especializados. Fernando Relva, Administrador da LD Auto, faz uma avaliação positiva dos primeiros meses de funcionamento da oficina: “Tem corrido bem, dentro das nossas expectativas. Todos os meses tem aumentado o número de entradas e de clientes novos”.

SERVIÇO

Para além do conceito de manutenção automóvel Bosch Car Service, o novo centro foca-se também nas caixas de velocidades. “Esta é uma zona onde há cada vez mais carros com caixas automáticas, e, por isso, para além da manutenção, estamos a focar-nos nas caixas de velocidades, manuais e automáticas”. LOCALIZAÇÃO

“Faz parte dos nossos projetos estarmos nas grandes cidades, mais próximos dos clientes. Há algum tempo que procurávamos um espaço nesta zona, que tem excelentes acessos e onde estão muitos dos nossos clientes”, diz Fernando Relva, ao mesmo tempo que garante que a localização fomenta o negócio. “Temos os nossos clientes, os gestores de frotas, temos o cliente que tem empresas em várias zonas do país onde nós estamos, e

temos também o consumidor final, que passa, vê a imagem exterior e tem curiosidade de experimentar. Estar associados ao nome Bosch é uma mais valia, porque é uma marca reconhecida, e temos muitos clientes novos por referência de outros”. NOVIDADES

A LD Auto tem prevista a abertura de um novo centro Bosch Car Service no Funchal. “O nosso objetivo passa por estarmos presentes nos grandes centros urbanos: estamos em Lisboa, no Cacém e na Maia. O Porto faz parte dos nossos planos, mas neste momento estamos focados na próxima abertura, no Funchal”. O responsável adianta também que a empresa irá fazer, em breve, um evento em Leiria, para apresentação de várias novidades, “desde as caixas de velocidades aos filtros de partículas para pesados, um novo projeto que irá avançar”.


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PEÇAS

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Romafe José Vaz Lisboa 212 078 877 romafe@romafe.com www.romafe.pt

ROMAFE

Agora também em Lisboa

O maior distribuidor da SKF chegou recentemente a Lisboa, onde inaugurou um novo armazém na zona de Sacavém, com o qual pretende dar resposta às solicitações de muitos dos seus clientes TEXTO PAULO HOMEM

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longa a história da Romafe no mercado português, mas também longa a sua história como especialista do setor dos rolamentos. Com uma forte presença no norte de Portugal, onde tem diversas filiais, a Romafe tinha também uma loja no Barreiro (que entretanto foi encerrada), mas inaugurou recentemente um novo armazém em Lisboa. “Há muito tempo que sentimos a necessidade que os nossos clientes revelavam que tivéssemos uma presença física em Lisboa. Temos cada vez mais clientes nesta região, quer no setor automóvel quer na indústria, a quererem trabalhar com a Romafe, pelo que a decisão acabou por ser natural”, começa por dizer José Vaz, administrador

da Romafe, reforçando que “tendo em conta as marcas que temos e o facto de sermos muito fortes naquilo em que nos especializamos, os nossos clientes pediam que estivéssemos mais presentes em Lisboa”. A zona escolhida para o novo armazém foi Sacavém, numa das áreas de maior concentração logística da região, sendo essa precisamente uma das razões que permite à Romafe apostar, para o setor automóvel, num serviço aos clientes com quatro entregas diárias (duas de manhã e duas à tarde), recorrendo sobretudo a operadores especializados na distribuição. Cerca de 30% do negócio Romafe está concentrado no setor auto (ligeiros e pesados), porém a abertura deste novo armazém em Lisboa abre novas perspetivas de desenvol-

vimento desta área. “Temos uma política comercial bem definida e que iremos manter em Lisboa, trabalhando unicamente com a revenda no setor dos ligeiros, embora nos pesados possamos fornecer diretamente alguns clientes. Essa é uma mais-valia que a Romafe tem e que vamos manter, pois os nossos clientes valorizam muito isso”, refere José Vaz. Sendo o maior distribuidor nacional das marcas SKF, SNR (disponibilizando toda a gama de A a Z nestas duas marcas) e Corteco (neste caso apenas os retentores), possuindo a Romafe uma enorme especialização no setor automóvel em termos de rolamentos (mas também no industrial), está prevista para breve algumas novidades (uma nova marca e uma nova linha de produto) a serem trabalhadas para o setor dos ligeiros, que irão diversificar a oferta da empresa. “Vamos manter a nossa política de trabalhar poucas marcas, mas apostando sempre em trabalhá-las de A a Z. Queremos manter a nossa especialização em rolamentos, tal como o fazemos há 72 anos”, afirma José Vaz. Dos 50 profissionais que trabalham na Romafe nas suas diferentes estruturas (Porto, Guimarães, Viseu, Mirandela e Sacavém), cinco estão no armazém de Lisboa (mais uma que será contratada em breve), sendo que dois estão especificamente orientados para trabalhar o setor auto.



Mercado

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M LUBRIFICANTES

BARCENOL

Fazer renascer a Veedol

A Barcenol trouxe de novo para o mercado português a marca de lubrificantes Veedol, que tanto sucesso conheceu na década de 90. Fomos conhecer a “nova” Veedol e o projeto da Barcenol para esta marca TEXTO PAULO HOMEM

A

Barcenol é uma empresa que está prestes a fazer 25 anos de atividade que se dedica à importação e comercialização de todo o tipo de lubrificantes e massas para o ramo automóvel (incluindo moto) e para a industria. “Podemos dizer que tudo o que precisar de lubrificação a Barcenol pode dar resposta”, começou por dizer José Peixoto, responsável comercial da empresa de Barcelos. A Barcenol tem como representação histórica a Brugarolas, com uma gama muito abrangente e que tem produtos para di-

versos setores, incluindo também o setor automóvel com a marca Bradol (uma das três marcas da Brugarolas). “Temos o negócio Brugarolas praticamente consolidado no mercado, pelo que recorremos a toda esta experiência para nos lançarmos noutros projetos”, revela o mesmo responsável. É assim que há cerca de um ano nasce o projeto Veedol na Barcenol, uma marca que será trabalhada para o setor automóvel, sem prejuízo de todo o trabalho feito com as restantes marcas que representa. “O nosso principal objetivo é fazer o relançamento da marca Veedol no merca-


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auto dos lubrificantes”, refere Henrique Alves, dizendo que o “principal argumento que temos é a excelente relação preço / qualidade, defendendo sempre o nosso cliente, dando-lhe garantias de que, por exemplo, o nosso lubrificante não estará nas grandes superfícies. Por outro lado, sabemos que temos uma marca com nome em Portugal, que é conhecida nas oficinas e que tem uma boa imagem”. Atualmente a Veedol tem fábricas em diversas localizações na Europa (Alemanha, Holanda, Inglaterra e Turquia), com laboratórios próprios e centros de investigação & desenvolvimento, tendo também linhas de produtos auto (shampoo, silicones, etc) que a Barcenol nesta fase não comercializa. DISTRIBUIÇÃO

Barcenol Henrique Alves, José Peixoto Barcelos 253 832 416 geral@barcenol.com www.barcenol.net

do português. Trata-se de uma marca que desapareceu do mercado nacional há 15 anos”, explica José Peixoto, dizendo que “vamos trabalhar com esta marca especificamente o setor automóvel, pois com as marcas que já tínhamos, apesar de terem produtos para o setor automóvel, estão mais direcionadas para a industria”. VEEDOL

Uma das características que motivou a forte aposta na Veedol, foi o facto de a mesma ter as homologações dos fabricantes, algo que o mercado começa a exigir e que “não é possível entrar no mercado sem ter isso”, refere Henrique Alves, igualmente responsável comercial na Barcenol, argumentando que “com a Veedol temos uma marca de lubrificantes muito bem direcionada especificamente para o setor automóvel, com uma gama muito alargada e atuali-

zada de produto para esta área”. Os responsáveis da Barcenol já tinham conhecimento desta marca e da sua importância no mercado português, quando a mesma deixou de ser comercializada entre nós há 15 anos, pois tinha um reconhecimento de qualidade, pelo que “assim que tivemos conhecimento que a marca estava a regressar e que tinha uma presença forte no exigente mercado alemão, iniciamos os contactos para ficarmos com esta representação para o mercado nacional”, conta José Peixoto que explica que “a Veedol é de novo uma marca autónoma, que está a fazer o seu percurso no mercado e que apresenta uma linha muito atualizada de produtos”. Apesar de estar com a Veedol há quase um ano, o verdadeiro trabalho da Barcenol com esta marca começou nos últimos seis meses, depois de um processo de estudo de mercado e da definição da política de produto e preço, tendo sido lançada uma estratégia comercial que levará a marca a chegar às oficinas. “Queremos fazer algo diferenciador no mercado com a Veedol, para não entrarmos e sermos apenas mais uns no meio de uma enorme guerra que é o negócio

Na fase de arranque com a marca Veedol, a Barcenol aposta em fazer oficinas diretamente, mas a empresa de Barcelos pretende também fazer chegar estes lubrificantes a alguma revenda e distribuidores que poderão representar a marca localmente. Os 25 anos que leva de mercado, permitem à Barcenol ter já uma distribuição e logística bem montada, embora agora tenha que ser adaptada à realidade das oficinas. “Através dos nossos parceiros conseguimos estarmos presentes com a Veedol em praticamente todo o país”, informa Henrique Alves, que assegura que neste momento a marca não está a ser comercializada por casas de peças, embora essas possam ser também uma possibilidade. “Procuramos acima de tudo os parceiros que tenham como base principal do seu negócio os lubrificantes, isto é, que são grossistas de lubrificantes regionais e aos quais proporcionamos excelentes condições e apoio para trabalhar a Veedol localmente”, refere José Peixoto. A Barcenol possui o seu stock em Barcelos, que é regulamente reposto diretamente da fábrica, sendo depois distribuído através de operadores logísticos ou através de frota própria para os clientes, tendo ainda uma equipa comercial no terreno, que trabalha todas as representações. “O nosso conhecimento técnico na área da lubrificação é muito importante para dinamizar a Veedol no mercado, pois temos objetivos de crescimento para esta marca e dinamizamos toda a formação que for necessária”, diz José Peixoto, revelando que existem muito projetos para esta marca no mercado português.


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PEÇAS

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HUMBERPEÇAS

Superar as expectativas O processo de crescimento da Humberpeças não pára. A mais recente aposta do operador de São João da Madeira é a abertura de uma nova loja, no Porto, tendo também integrado recentemente a ASER Aftermarket Automotive TEXTO PAULO HOMEM

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chegar aos 31 anos de existência, a Humberpeças é uma empresa que se dedica ao retalho de peças auto que granjeou uma enorme reputação, devido essencialmente à disponibilidade e trabalho de Humberto Lopes (e da sua esposa Orlanda Costa), mas também de João Lopes (filho), que integrou a empresa nos últimos 10 anos e que a catapultou para o futuro. O trabalho desenvolvido ao longo de 30 anos, apostando sempre na proximidade aos seus clientes e na disponibilidade de stock, teve como mais recente etapa a abertura de umas novas insta-

lações, neste caso no Porto, elevando para sete o número de casas de peças que atualmente estão dentro do universo da Humberpeças (São João da Madeira, Vale de Cambra, Corga do Lobão, Vila Nova de Gaia, Alfena, Santa Maria da Feira e Porto). “A estratégia da Humberpeças nos últimos 10 anos passou pela abertura de novas lojas e pela contratação de pessoal levando a uma maior profissionalização da estrutura a todos os níveis”, refere Pedro Moura, Diretor de Marketing da Humberpeças, realçando que “mantivemos, contudo, a cultura de procurarmos sempre ter aquilo que o mercado pro-

cura. Aliás, sempre foi essa a política da Humberpeças e que atualmente faz cada vez mais sentido”. Não menos importante na estratégia da Humberpeças é a rapidez com que se deve servir o cliente associado à proximidade ao mesmo. “A filosofia da Humberpeças sempre foi servir o cliente num raio de 15 a 20 quilómetros em redor das nossas lojas. Desta forma sabemos que o estamos a servir bem e com rapidez”, refere Pedro Moura que justifica assim a lógica de abertura de novas lojas. Apesar de ainda manter a distribuição de peças através de carrinhas próprias (ao


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Humberpeças Pedro Moura São João da Madeira 256 839 550 geral@humberpecas.pt www.humberpecas.pt

todo são 35) com rotas mais definidas e quatro entregas em média por dia, a Humberpeças apostou na distribuição através de motos a meio do ano passado (atualmente tem 15 motos), o que “nos permite servir de imediato qualquer um destes clientes de proximidade. Aqui o número de entregas é aquele que o cliente nos solicitar”, revela o mesmo responsável. Como se disse, as instalações do Porto são a mais recente novidade da Humberpeças, que está em funcionamento há pouco menos de um mês, sendo também a maior loja aberta até ao momento. “Comparativamente com as nossas restantes lojas, a do Porto tem o stock bastante mais reforçado, podendo dessa forma dar um apoio maior à loja de Alfena e de Vila Nova de Gaia”, explica Pedro Moura. Desta forma a loja do Porto assume uma posição estratégica na dinâmica comercial da Humberpeças, devido também à importância do mercado do Porto, embora o responsável da empresa considere que os preceitos de negócio não se alteraram para esta nova instalação, onde a questão da proximidade e das entregas rápidas é para manter e até reforçar. Agora com sete lojas, a gestão de stock torna-se ainda mais crítica, o que levará a Humberpeças a investir em mais recursos humanos no setor das compras e da análise do mercado, que irão reforçar, por exemplo, a equipa que coordena a reposição de stock nas lojas, já que existe reposição duas vezes ao dia da sede para as lojas. NOVOS PROJETOS

A Humberpeças é uma das empresas que fundou a Atlantic Parts, organização há qual ainda se mantém ligada. Porém, sem que exista qualquer incompatibilidade, a Humberpeças passou a ser, desde o início de 2018, associado da ASER Aftermarket Automotive, uma central de compras espanhola, com sede

em Madrid, que assim passa a ter presença em Portugal. A ASER Aftermarket Automotive foi constituída em 2016, através da união dos Grupos Agerauto e Gecorusa, que conta com mais de 35 anos de experiência no setor das peças, com fortes valências na área da mecânica e dos componentes elétricos, que por sua vez está associado à Nexus Automotive. “É um projeto que nos agradou pela dinâmica com que trabalham e que vai muito de encontro aquilo que nós procuramos também”, refere Pedro Moura, explicando que “como importamos cada vez mais, é para nós importante ter uma relação cada vez mais próxima com os fornecedores, alguns deles novos para nós, o que nos poderá abrir portas a outras marcas e outras linhas de produtos”. Não menos importante tem sido a estratégia digital da Humberpeças. Para já existe um novo site, estando para breve o investimento no “social media” como forma de alcançar novos públicos e reforçar a posição da Humberpeças, tendo em conta que agora tem sete localizações distintas. Um dos destaques na área digital é a webshop24, que a Humberpeças já disponibiliza há dois anos, mas que desde meados de 2017 começou a ter uma maior aceitação dos clientes fruto do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na área comercial, por exemplo, trabalhando com descontos específicos dados aos clientes (oficinas) que adquiram as peças por esta via. Com todo este dinamismo, Pedro Moura não esconde que a vontade da Humberpeças é continuar a crescer e a estar cada vez mais próximos dos seus clientes, mas também procurar novas localizações de modo a fortalecer o negócio, mas “não abriremos mais nenhuma loja sem saber que o trabalho feito anteriormente está consolidado. Nunca abriremos apenas por questões de volume, mas sim para servir bem o cliente”, concluiu.


Internacional

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MAGNETI MARELLI

Foco na inovação A Magneti Marelli contribui de forma importante para o desenvolvimento do aftermarket, através da sua capacidade de competir no mercado com uma ampla gama de produtos, sistemas e soluções TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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undada em 1919, a Magneti Marelli, produtor histórico de componentes para os fabricantes de veículos ligeiros, começou por produzir ímanes e outros componentes para o setor automóvel, expandido depois a produção aos equipamentos elétricos, velas e baterias. A Magneti Marelli After Market Parts and Services é a área comercial da Magneti Marelli dedicada às peças multimarca e à rede de oficinas, que opera, na Europa, sob a marca Magneti Marelli Checkstar. A Magneti Marelli After Market Parts and Services distribui componentes para o aftermarket e disponibiliza também ser-

viços de formação técnica e especializada, com serviços de Help Desk e informação técnica. Através de uma rede de 4 mil oficinas em todo o mundo, das quais 65 em Portugal, a rede Checkstar disponibiliza assistência, produtos e serviços em Itália, Espanha, Portugal, Alemanha e Polónia, assim como no Brasil, Argentina, Estados Unidos, Rússia e China. Através da sua rede de importadores, chega também a mais de 80 países. CATÁLOGO

O catálogo de peças Magneti Marelli possui mais de 30 mil referências, divididas em 31 linhas de produto: elétricos


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Miró, Deputy Country Manager Spain & Portugal da Magneti Marelli. DISTRIBUIDORES

Em Portugal, a Magneti Marelli trabalha com dois tipos de distribuidores. “Temos os que trabalham com linhas de produto e aqueles que também desenvolvem a rede de oficinas Checkstar. São todos nossos parceiros e representam a imagem do negócio de pós-venda Magneti Marelli em Portugal”. A empresa considera ter, atualmente, um bom posicionamento junto dos principais distribuidores em Portugal, e pretende procurar novos parceiros nas áreas geográficas e de negócio onde considera ter possibilidade de crescimento. O serviço ao cliente no mercado português tem grande importância no negócio da Magneti Marelli Aftermarket. “O mercado português tem um peso importante para nós. Temos de estar presentes onde os nossos clientes estão, para podermos crescer”. Neste sentido e, para tornar a distribuição mais rápida, a empresa transferiu o seu operador logístico, do Noroeste para o centro de Espanha, ficando assim mais próxima dos clientes em Portugal. O apoio aos distribuidores é feito através de uma estrutura comercial e técnica, onde se inclui um centro de atendimento para apoiar as oficinas Checkstar. “Todos os anos oferecemos às oficinas o programa de formação Magneti Marelli Campus, para responder à crescente necessidade de atualização tecnológica”. e eletrónicos, mecânica, carroçaria e consumíveis. Entre as principais linhas de produto estão os componentes de iluminação, da empresa Automotive Lighting, pertencente ao grupo Magneti Marelli, e as baterias, sob as marcas Magneti Marelli e Weber. A Magneti Marelli tem feito fortes investimentos na expansão da sua gama de produtos e serviços, nomeadamente na iluminação, nas linhas de travagem, filtros e kits de correia. “Estamos também a trabalhar para garantir a disponibilidade imediata dos nossos produtos OE no aftermarket, provenientes de outras linhas de negócio da Magneti Marelli, em simultâneo com o lançamento de novos veículos. Esta iniciativa diferencia-nos da concorrência, e é uma oportunidade para os nossos distribuidores. Além disso, um grupo de fornecedores cuidadosamente selecionados torna-nos ainda mais eficazes na venda de linhas de produto onde não estamos historicamente presentes, mas onde garantimos os mais altos níveis de qualidade e fiabilidade”, explica Joan

POSICIONAMENTO

Linhas de produto Elétricos e eletrónicos: alternadores e arrancadores; motor e sistema de limpador, sistemas eletrónicos, bobinas de ignição, interruptores, sensores; Mecânica: amortecedores, molas a gás, braços de controlo, discos e pastilhas de travagem; Carroçaria: iluminação, espelhos retrovisores, elevadores de vidro, sistemas térmicos, termostatos; Consumíveis: baterias, escovas limpa-para-brisas, velas de incandescência, filtros de ar, combustível e cabine, kits de correias de distribuição e lâmpadas.

“A Magneti Marelli posiciona-se como uma marca de primeira qualidade no setor de pós-venda e oferece ao mercado uma ampla gama de produtos, sistemas e soluções, difícil de encontrar noutro fornecedor”, considera Joan Miró, afirmando que é importante para a empresa manter um papel ativo na interpretação das necessidades do mercado, para serem desenvolvidas ferramentas adequadas ao negócio. “A marca é importante, mas a inovação é o que nos permite construir uma relação de longo prazo com os nossos distribuidores e oficinas”. Neste sentido, e, para criar vantagem competitiva no futuro, a empresa investe de forma constante em Pesquisa e Desenvolvimento, para introduzir as mais recentes inovações técnicas no aftermarket. “Graças à colaboração com os nossos parceiros, a Magneti Marelli pesquisa e oferece uma gama completa de produtos capazes de atender às necessidades de diferentes segmentos de mercado”, explica Joan Miró.


Formação

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F

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL

Forte componente prática

A forte aposta na componente prática pela ESTSetúbal tem levado a uma mais fácil adaptação à realidade do contexto profissional por parte dos alunos da escola TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, do Instituto Politécnico de Setúbal, oferece vários tipos de formação certificada que preparam os alunos para se tornarem profissionais especializados na área automóvel, desde a Licenciatura em Engenharia Mecânica, a Pós-Graduação em Motorização de Veículos Elétricos e Híbridos e os dois Cursos Técnico Superior Profissional (CteSP): Tecnologia e Gestão Automóvel e Veículos Elétricos. ALUNOS

Os alunos que frequentam os cursos da ESTSetúbal procuram-nos por serem cursos muito específicos e pela sua

componente prática, explica o Professor Mestre José Garcia Costa Correia de Sousa, do Departamento de Engenharia Eletrotécnica. “Também temos alunos que já estão estabelecidos profissionalmente e vêm apenas aprofundar conhecimentos técnicos. Temos ainda os alunos que escolhem os nossos cursos para ingressar depois no ensino superior”. A componente prática dos cursos é também um dos principais motivos para a baixa taxa de desistências da ESTSetúbal, o que leva a uma maior motivação por parte dos alunos, conforme explica o Professor José Sousa. Paulo Moita, Professor do Departamento de Engenharia Mecânica e responsável pelo ramo Automóvel da Licenciatura em Engenharia Mecânica,


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evidencia ainda o reduzido tamanho das turmas, fator que favorece a atenção a cada aluno. “Não queremos turmas com 200 alunos. Isto faz parte da nossa cultura desde sempre”. E José Sousa acrescenta: “os alunos também valorizam a proximidade com o corpo docente. Tem que ver com a organização física da escola: os gabinetes estão em frente às salas de aula”. Quanto à taxa de empregabilidade e no caso específico dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, que dão aos alunos a certificação de Técnico Superior Profissional, cerca de metade dos alunos fica na empresa depois de concluído o estágio e os restantes vão para o ensino superior. FORMADORES

Os formadores destes cursos são, na sua maioria, docentes do IPS, com experiência no ramo automóvel. “Os formadores da casa asseguram a gestão e uma boa parte das disciplinas, e depois vamos buscar pessoas de fora, especializadas e qualificadas, para

Licenciatura >> Engenharia mecânica Aborda: Produção de energia aeronáutica e automóvel. Duração: 3 anos / 180 créditos ECTS Estágio: 2 meses. O aluno pode optar entre estágio ou projeto. Empregabilidade: 93,8%

Pós-Graduação >> Motorização de Veículos Elétricos e Híbridos Aborda: Infraestrutura de carregamento, interligação dessa estrutura com a rede elétrica, gestão do pack de baterias e

ESTSetúbal Paulo Moita Instituto Politécnico Setúbal 265 790 000 info@estsetubal.ips.pt www. estsetubal.ips.pt

dar formação em alguns módulos, que possam trazer mais-valias a cada unidade curricular, e assim completamos”, explica Paulo Moita. FUTURO

Quanto às necessidades formativas num futuro cada vez mais tecnológico, José Sousa explica que há intenção, por parte do IPS, em lançar uma licenciatura no ramo da mobilidade elétrica: “a necessidade já foi identificada, mas temos de acompanhar o crescimento do mercado. O que o futuro reserva em termos de formações vai depender da procura”. O responsável evidencia também a capacidade da escola

carregamento, motorização, sistemas de tração. Concebida em parceria com a Volkswagen AutoEuropa e o Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel. Duração: 1 ano / 48 créditos ECTS Público-alvo: Engenheiros formados na área da mecânica ou da electrotecnia. Saídas profissionais: Indústria automóvel (construtores e fornecedores), Indústria de equipamentos, elétricos (infraestrutura de suporte à mobilidade elétrica), Empresas de manutenção automóvel.

em promover formação para empresas neste âmbito: “Estamos na fase inicial do crescimento da mobilidade elétrica. Tem de haver divulgação, para as empresas saberem que temos competências para dar formação nesta área. Muitas empresas, no caso das marcas e da assistência pós-venda, continuam a ter altos custos a formar os seus próprios empregados, quando têm este tipo de instituições que podiam dar essa formação. Já fizemos ações de formação específicas para várias empresas”. E acrescenta: “Temos o know-how e as condições laboratoriais. Comprámos recentemente equipamento para a modernização de alguns laboratórios, temos toda a infraestrutura necessária”. Para além da formação, o IPS faz também prestações de serviços para empresas, assim como projetos de investigação. “Temos especialistas, laboratórios e equipamentos que as empresas não têm, e por vezes há serviços especializados que nos são encomendados. E isso tem acontecido na parte elétrica, com alguns projetos que temos desenvolvido”.

Cursos Técnicos Superiores Profissionais >> Tecnologia e Gestão Automóvel Aborda - Gestão oficinal Duração - 2 anos / 120 ECTS Público-alvo - Integrar no ensino superior os alunos provenientes do ensino profissional. Estágio - 700 horas, em locais onde exista ou não protocolo. Saídas profissionais – Gestão de stocks, gestão de pessoal, receção, em oficinas, ou casas de peças, importadores de equipamentos, organismos de inspeção, homologação e legislação automóvel, concessionários, empresas de transportes ou

de gestão de frotas, centros de formação de marcas de veículos automóveis, etc. >> Veículos Elétricos Duração - 2 anos / 120 ECTS Público-alvo - Integrar no ensino superior os alunos provenientes do ensino profissional. Estágio - um semestre, em locais onde exista ou não protocolo. Saídas profissionais - Produção de veículos elétricos, manutenção e reparação de veículos elétricos, transformação/alteração de veículos, fabrico de postos de carregamento, manutenção de postos de carregamento, inspeção automóvel e manutenção de frotas.


Seguros

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S REDE DE OFICINAS ALLIANZ

Comodidade para o cliente

Com uma vasta rede de oficinas, a Allianz aposta na prestação de serviços diferenciados e que privilegiam o conforto dos clientes TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

A

Allianz dispõe de uma rede de oficinas por todo o país, com vista a prestar um serviço mais completo ao cliente e às quais faz um acompanhamento diário. “Temos 231 oficinas convencionadas, das quais oito são oficinas preferenciais – oficinas com mais capacidade e mais ligadas a nós. Destas 231, 115 são concessionários, 46 são multimarca e 70 são marca, mas estão autorizadas a fazer outras marcas”, explica Rui Serrano, Responsável do Ramo Automóvel da Allianz Portugal. Os auditores da Allianz fazem um acompanhamento constante às oficinas. “Acompanhamos e auditamos as oficinas, temos uma ligação forte. Normalmente é a oficina que faz a peritagem, através de um sistema de orça-

Rui Serrano Responsável do Ramo Automóvel da Allianz Portugal

mentação, e o nosso auditor acompanha a reparação. Também disponibilizamos formação para as oficinas”. REDE

Há diversos fatores para a escolha das oficinas que aderem à rede Allianz. “O mais importante tem que ver com a nossa rede


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Allianz Portugal, S.A. Rui Serrano Lisboa 213 508 292 rui.serrano@allianz.pt www.allianz.pt

de vendas. Face às necessidades da nossa carteira de clientes, vamos definindo as localizações. Outro fator é a qualidade da oficina. Só colocamos na rede oficinas que tenham qualidade para prestar um bom serviço”. A adesão à rede pode acontecer através de candidatura direta por parte da oficina ou por proposta da Allianz. Ao aderir à rede, as oficinas beneficiam do volume de serviço e da garantia de pagamento por parte da seguradora, refere Rui Serrano. “Aproveitamos as sinergias. É importante encaminharmos para as oficinas o maior número de veículos possível, e é importante que a oficina garanta a qualidade do serviço, para manter o volume de trabalho. Temos vários benefícios, não só pelos descontos, mas também no acompanhamento dessas oficinas”. Quanto à entrada de novos parceiros na rede, Rui Serrano defende que o número atual é suficiente. “Temos de dar volume às oficinas, e tem de haver critério. Para a nossa realidade interna, acho que está ajustado”. COMODIDADE

A Allianz tem vindo a disponibilizar serviços que oferecem conforto ao cliente. “Queremos fidelizar o cliente, queremos que confie na oficina e na Allianz para todas as suas necessidades: revisões, mudança de pneus, avarias, etc. E com isso tem benefícios, através de descontos nestas oficinas”. Um dos serviços mais recentes disponibilizados pela empresa neste sentido são as pré-inspeções: o cliente deixa a viatura numa das 30 oficinas convencionadas que aderiram a este serviço e o veículo é inspecionado e levado à IPO. Se a viatura necessitar de uma reparação, estes custos também contemplam descontos. Ao optar por uma oficina da rede, o cliente tem também disponível a viatura de substituição

durante todo o tempo de reparação, mesmo que esta se estenda por um período superior ao definido inicialmente. “Tem ainda outras vantagens, como a franquia reduzida em 40%, lavagens, garantia de reparação, etc.” Rui Serrano afirma que, atualmente, 25% dos sinistros são encaminhados para as oficinas convencionadas, mas a empresa pretende chegar os 40%. “Tem de ser alterada a imagem negativa que o cliente tem das seguradoras, e estas têm de ser claras na informação que passam e nos serviços que prestam. Para podermos manter os preços e prestar mais serviços, é preciso encaminhar mais viaturas para estas oficinas”. OFICINAS PREFERENCIAIS ALLIANZ

Para além dos serviços que as oficinas convencionadas prestam, as oito oficinas preferenciais Allianz disponibilizam dois serviços que as distinguem: a peritagem pode ser feita em qualquer local da preferência do cliente, e a seguradora faz a entrega e levantamento do veículo do cliente e da viatura de substituição também no local escolhido pelo cliente. “Este projeto está em Lisboa, Porto, Braga, Algarve, Aveiro e Leiria. São oficinas nas quais temos uma grande confiança, pela qualidade do serviço. Acreditamos que o que deve diferenciar as seguradoras é o serviço que prestam ao cliente”. PEÇAS

Quanto à escolha dos distribuidores de peças no caso das oficinas multimarca, a Allianz dá preferência à compra de peças aftermarket. “O nosso mercado ainda não esta maduro o suficiente para avançarmos com as seguradoras a fazerem a compra das peças. Mas estamos a acompanhar um projeto com outra seguradora, e estamos a definir se vamos avançar”.

Novas tecnologias A Allianz está a implementar o processo de automatização dos sinistros standard, agilizando todas as fases manuais. “É enquadrada a responsabilidade, marcado o serviço e feito o pagamento mais rapidamente. É vantajoso para o cliente. Também estamos a trabalhar com a peritagem através de fotografia. O cliente envia a fotografia, ela é validada e o dano orçamentado, e o cliente é encaminhado para a oficina. Queremos que o cliente contacte menos com a seguradora e se dirija logo à oficina, que faz a peritagem e envia o orçamento à seguradora. Isto fideliza o cliente à oficina, agiliza o processo e reduz custos às seguradoras”.

Fraude “No caso da pequena fraude, se o cliente pretender reparar um dano que não esteja relacionado com o sinistro, a Allianz orçamenta esse dano. No caso de ser feita uma orçamentação superior, para englobar danos que não tenham a ver com o sinistro, há o cancelamento imediato da parceria com a oficina, por parte da Allianz. Quanto à grande fraude, está a aumentar, com simulações de acidentes e de danos corporais. Mas as autoridades já estão mais sensibilizadas para o tema, já existe uma relação mais próxima com as seguradoras, e já vamos cruzando informação”, explica Rui Serrano.


Oficina

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JÚLIO ALMEIDA, LDA

A tradição que vem de longe Com uma histórica ligação à marca Ford, a Júlio Almeida, Lda, atualizou recentemente a sua imagem, fruto da integração na rede Quick Lane, uma rede secundária da marca oval, que se está a expandir no mercado português TEXTO PAULO HOMEM

A

Júlio Almeida, Lda foi das primeiras empresas a aderir à Quick Lane que integrou a nova imagem desta rede. Os responsáveis desta oficina independente, Júlio Almeida e Lurdes Figueiredo, há muito que ambicionavam dar uma imagem nova ao seu estabeleci-

mento, apesar de já ter a imagem Ford, surgindo agora essa possibilidade, fruto da associação a um remodelado conceito oficinal lançado pela Ford em Portugal, precisamente designado por Quick Lane. Já lá vão umas décadas desde que Júlio Almeida começou a trabalhar como mecânico de automóveis, sempre na zona de


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Alcobaça. “Em 1989 fomos contactados pela Ford para sermos reparadores da marca”, conta Lurdes Figueiredo, relevando a longa ligação que existe entre a sua oficina e a marca oval. A empresa mudou de instalações, construídas para a atividade oficinal (onde ainda hoje se encontra 22 anos depois), tendo sempre percorrido toda a evolução da marca Ford em termos de Pós-Venda. “Desde de 1989 que estamos com a Ford. Sempre tivemos formação Ford e com especialização na marca, mas somos também uma oficina multimarca. Os frutos do investimento que fazemos na Ford traduzem-se também na imagem que temos para a oficina”, refere a responsável da oficina, dizendo que quando apareceu o conceito Quick Lane (há dois anos) a ideia “foi não só prolongar esta ligação a esta marca como até reforçá-la, como aproveitar o momento para ter uma nova imagem, que já estava muito gasta mas que agora nos deu uma lufada de ar fresco”.

Júlio Almeida, Lda Alcobaça Júlio Almeida / Lurdes Figueiredo 262 598 317 ford.julioalmeida@gmail.com

No entender de Lurdes Figueiredo não se pode dizer que exista um antes e um depois na Júlio Almeida, Lda, após a integração na rede Quick Lane, pois “entendemos isto mais como uma continuidade da nossa longa ligação a esta marca, pois do ponto de vista operacional continua quase tudo na mesma”. Porém, os responsáveis desta oficina sabem que o conceito Quick Lane é baseado em reparações mais rápidas, mas também em peças que se tornam mais competitivas na operação da oficina. “Já em 1989 trabalhamos com a marca de peças Motorcraft, que depois desapareceu, mas que foi retomada há alguns anos, há qual se juntou

muito recentemente a Omnicraft, que nos permite também ser mais competitivos no multimarca”, afirma Júlio Almeida, reconhecendo “são linhas de peças que nos ajudam bastante e que já começamos a usar, mas estamos à espera que a gama de produtos possa crescer e que exista mais disponibilidade para poder obter mais vantagens de as poder usar nos carros dos nossos clientes”. A Júlio Almeida, Lda trabalha também com alguns retalhistas da região ao nível das peças de mecânica e de colisão em aftermarket, tendo ainda como fornecedores diversos operadores de peças de origem, pois Lurdes Figueiredo, considera que o parque automóvel é cada vez mais recente na região e que a competividade de preços das peças originais é cada vez maior. Sendo uma oficina independente, apesar de ter uma imagem conotada com a Ford (através do Quick Lane), Júlio Almeida diz que muitos dos seus clientes têm outras marcas de carros. “Temos clientes fidelizados há muitos anos e outros mais recentes que confiam nesta oficina, mas que não utilizam veículos Ford. Estamos perfeitamente aptos a dar assistência a qualquer carro, mesmo reconhecendo que na Ford estamos um pouco mais à vontade pois grande parte da formação foi e é feita na Ford”, explica Júlio Almeida. Esta oficina da rede Quick Lane faz todo o serviço de mecânica e pneus, tendo ainda uma parceria externa para as operações de chapa e pintura. Do ponto de vista tecnológico a Júlio Almeida, Lda está apetrechada com as mais modernas ferramentas de apoio à oficina e a gestão da empresa. “Os orçamentos são muito importantes para que a relação com o cliente seja aberta e clara. Se trabalharmos mal só vamos ter problemas”, realça Lurdes Figueiredo, dizendo que “o cliente está cada vez mais informado e pretende muitas vezes que tudo seja explicado ao detalhe”. Sendo uma oficina de província, para os responsáveis desta oficina de Alcobaça, é muito valorizada a relação de proximidade com os clientes, que acaba por ser um dos segredos da longevidade da Júlio Almeida, Lda.


Personalidade

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Estamos convictos que a nossa orientação estratégica está no bom caminho DAVID CORREIA - GRUPO PSA - DISTRIGO

Através da nova rede de placas logísticas de distribuição Distrigo, o Grupo PSA entra de forma competitiva e com uma oferta abrangente no negócio do pós-venda independente. Nunca uma marca de automóveis tinha feito uma abordagem tão profissional e estruturada ao negócio do aftermarket

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ecentemente implantada, a marca de distribuição e comercialização de peças, Distrigo, chega ao mercado do pós-venda português com o conceito “one stop shop”, através do qual o Grupo PSA pretende disponibilizar aos reparadores autorizados e independentes uma oferta multimarca abrangente. David Correia, Responsável de Peças e Serviço no Grupo PSA, explica como funciona a Distrigo e de que forma está ligada ao conceito de peças multimarca Eurorepar e à rede Euro Repar Car Service. O que é a Distrigo? A Distrigo é uma marca que o grupo PSA lançou recentemente na área da distribuição e comercialização de peças aftermarket. Tem por objetivo apresentar-se no mercado com uma oferta global, dentro do conceito “one-stop-shop”. Quando surgiu este projeto? A ideia deriva do início do plano estraté-

ENTREVISTA PAULO HOMEM - NÁDIA CONCEIÇÃO FOTOS MICAELA NETO

gico “Back In The Race”, de entrada no mercado após-venda. Estava pensada desde 2013, foi concebida entre 2013 e 2014 e começou a ser implementada em 2015. Com a crise que se abateu sobre o mercado internacional, o grupo PSA constatou que tinha um modelo de distribuição de peças que não estava a trazer os resultados pretendidos, porque estávamos assentes num modelo tradicional, concessionário-distribuidor-reparador. E o envelhecimento acelerado dos parques circulantes fez com que olhássemos para a oferta de assistência e reparação de viaturas no mercado: as marcas autorizadas, a reparação independente, os canais Fast Fit... E constatámos que cerca de 70% dos clientes escolhem outros canais que não a reparação autorizada. O nosso dispositivo de peças estava mais orientado para a nossa rede autorizada, o que fazia com que estivéssemos à margem de uma importante fatia de negócio, em primeiro lugar de veículos PSA, parque circulante mais antigo, que optam por ir a outros canais de reparação. Não tínhamos uma estrutura de distribuição que permitisse alcançar esse tipo de negócio e ao mesmo tempo o nosso sistema de distribuição era muito capilar. Só na Europa tínhamos cerca de 2600 distribuidores de peças e por

consequência altos custos de operação logística com isto. E foi por estes motivos que se implementou o projeto Distrigo. Foi aproveitado o conceito do negócio de peças e da rede Eurorepar que existiu no passado? Aproveitou-se o conhecimento. A oferta das peças Eurorepar atual não tem nada a ver com o que era o passado recente. Também aí o grupo tinha duas ofertas: uma oferta com as peças Motaquip, para a área da Peugeot, e a Eurorepar para a Citröen. Mas a gama Eurorepar evoluiu para dar corpo ao que foi a estratégia da PSA a partir de 2013. Como está estruturado o negócio da Distrigo em Portugal? Em maio de 2015, rescindimos com dois anos de pré-aviso os contratos que tínhamos com os 2600 distribuidores na Europa, dos quais 52 em Portugal. Em maio de 2017, ficámos apenas com três placas de distribuição, com um alcance logístico e comercial que abrange todos os canais de mercado: PSA Retail, Gamobar e Sofrapa. Tínhamos dois contratos distintos em função da marca, e agora deixámos de falar em marcas na distribuição de peças para falar em PSA Aftermaket, conceito alarga-


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O negócio do aftermarket é um mundo de oportunidades para nós

do para lá das marcas que representamos. No final de 2014, começámos a partilhar com as nossas redes e suas associações esta estratégia. Mais à frente anunciámos aos nossos parceiros, os critérios contratuais do contrato de distribuidor de peças PSA - Distrigo. Apresentámos o modelo de negócio às nossas redes e explicámos que teria de existir um volume de faturação acrescido face àquilo que era a realidade até então, para sustentar os investimentos em termos de distribuição. Seria necessário um diferente tipo de investimento e de know-how. Em Portugal, na Peugeot, já tínhamos feito uma concentração da rede desde 2003. De 40 contratos, fomos reduzindo ano após ano até ficarmos com 13 operadores em 2014. Por isso, quando chegámos a este processo já tínhamos alguns operadores que estavam mais próximos deste novo modelo de negócio. Face à dimensão do nosso mercado, dos critérios contratuais e do modelo de negócio que a PSA definiu, os players tomaram as suas decisões, e estes três reuniram todos os critérios jurídicos, materiais, humanos e financeiros. Todos os operadores, Peugeot, Citroen e independentes, compram a estas placas? Cada concessionário reparador teve acesso às propostas de mercado dos três operadores e pode optar. A nossa política comercial é igual para as três placas e depois cada uma define a sua politica comercial. As placas vão começar a comercializar peças de aftermarket? Sim, é esse o projeto, mas em Portugal ainda não temos no nosso portefolio peças aftermarket. O Grupo PSA lançou as peças aftermarket em França e Espanha, no final de 2016. Em Portugal iremos entrar

no mercado aftermarket em 2020. Nesta fase, cada placa tem o portfolio de produtos de peças Peugeot, Citroën, DS, a gama de peças multimarca Eurorepar e uma gama específica de consumíveis de oficina que está a dar os primeiros passos - a Forwelt, marca própria do grupo PSA. Algumas destas placas são distribuidores aftermarket. Isto não causa um conflito de interesses? Não, vemos isso como uma oportunidade. Há mais valias que, quando conjugadas, podem dar origem a sinergias muito positivas. Evidentemente, para isso é preciso termos um produto adaptado ao nosso mercado, quer em termos de preço como de atratividade de mercado. Este projeto está relacionado com o crescimento da rede Euro Repar Car Service em Portugal? Sim. Tem a ver com a estratégia “PushPass”. A gama de peças Eurorepar é o nosso primeiro passo para nos podermos constituir como fornecedores de peças a uma Rede Multimarca como é a Euro Repar Car Service. É válida para todos os canais de mercado: reparação autorizada Peugeot, Citroën, DS e para o canal da reparação independente. Esta gama tem cerca de 10 mil referências. Para a nossa rede de reparadores autorizados, a nossa estratégia passa por dar uma resposta aos clientes que entram numa faixa de idade de veículo onde o custo de manutenção tradicionalmente os faz optar por soluções de menor custo. Para os reparadores independentes, é a nossa entrada neste mundo multimarca aftermarket, porque dois terços da gama são destinados para marcas não PSA. A Eurorepar Car Service é independente das

Perguntas rápidas Qual foi o seu primeiro carro? Um Opel Corsa. Quantos quilómetros faz por ano? Cerca de 13.000 Km. O que mais gosta no sector do pós-venda? A multidisciplinaridade e o facto de todos os dias nos depararmos com situações diferentes do dia anterior, que nos obrigam a ser colocados em causa e a matermonos permanentemente atualizados para conseguirmos dar resposta. E o que menos gosta? De por vezes ser ainda alvo de menor investimento, muito por força de tradicionalmente estar mais afastado do poder de decisão nas empresas. É importante ir ao terreno visitar as oficinas e o mercado em geral? É fundamental. Estar próximo do terreno, permite-nos tomar contacto com a realidade do setor, e por consequência anteciparmos tendências, bem como redefinirmos atempadamente estratégias e politicas. O que gosta de fazer nos tempos livres, quando não está a falar de peças e de oficinas? Estar com a família e surf.


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peças Eurorepar, apesar da similaridade nos nomes, mas converge para o mesmo objetivo do Grupo PSA que passa por aumentar a nossa base de clientes. Surge em paralelo e é a nossa oportunidade de nos apresentarmos como um player em termos de reparação, com uma oferta multimarca. E que é alimentado, entre outros, pela gama Eurorepar. E em complementaridade a partir de 2020 com as marcas de aftermarket, dentro de um posicionamento de qualidade superior. Os concessionários podem fazer revenda? Sim, podem. Não podemos privar o operador de fazer venda ao público. Com a nova filosofia Distrigo, o cliente é visitado pelas placas e tem duas a quatro entregas diárias. Com este dispositivo, acreditamos que a oficina prefira ser visitada por uma das placas Distrigo, fazendo a encomenda pela internet ou telefone, em vez de se dirigir ao balcão de um concessionário ou reparador. O próprio canal vai-se fechando, também porque o concessionário reparador deixou de investir em stock. Que outro tipo de ferramentas existem? Temos uma plataforma, o Service Box, Reparadores Independentes. É a mesma plataforma com a qual trabalhamos com

os nossos reparadores autorizados. Podem fazer-se as encomendas diretamente à placa Distrigo e disponibilizamos também informação técnica. O Service Box disponibiliza outros serviços, tais como plataformas de orçamentação? Sim. O Service Box faz tudo. Tem vários níveis, em função das necessidades de cada uma das oficinas. Tem o nível básico, que é só a consulta de referências, até ao nível em que pode consultar esquemas de diagnóstico e reparação, no Eurorepar Doc, com informação específica para multimarca, com a aplicabilidade das peças Eurorepar, etc. Lançámos o ano passado o Eurorepar. com, para dar a conhecer a gama de peças Eurorepar ao público profissional, o seu posicionamento preço/qualidade e as gamas de produto. É um portal de informação e de consulta sobre a gama de peças. Como se vai processar o crescimento da gama? A aposta é sobretudo na manutenção e reparação, em termos estratégicos não há intenção de avançar para a parte de carroçaria. Temos estas 10 mil referências em 42 famílias de peças. A novidade é o lançamento dos pneus, uma nova orientação estratégica. O grupo PSA definiu no 2º

semestre de 2017 que sob esta dinâmica de abrangência do mercado fazia sentido lançar os pneus, sob uma marca própria que é distribuída por nós, o Pneu Eurorepar Realiance. Temos cerca de 48 dimensões de pneus, num posicionamento de qualidade/preço adaptado às marcas de 2º nível/low cost. O objetivo aqui é o conceito “one stop shop”: os pneus são das operações que mais frequência geram em visitas à oficina. Há um conjunto de oportunidades que temos na nossa rede autorizada que não podemos desperdiçar. Deixámos de ser um comissionista na área dos pneus e passámos a ser grossista. Qual o balanço que faz até agora deste projeto? Este negócio começou a 31 de maio de 2017. O balanço é positivo, o feedback das placas tem sido muito interessante dentro daquilo que é o retorno do investimento que foi feito, mesmo a curto prazo. Também os reparadores autorizados, antigos distribuidores de peças Peugeot ou Citroen, referem estar globalmente satisfeitos com o serviço que lhes é prestado pelas Placas Distrigo. Quais as perspetivas de desenvolvimento? Trabalhamos com contratos de duração indeterminada. Perspetivamos a conquista do mercado externo, enriquecer o nosso


P Perfil

David Correia tem 41 anos e é licenciado em Engenharia Mecânica, tendo feito a Pós-Graduação em Gestão par Executivos. Passou pelo ISQ e pela KPMG, como auditor de qualidade, tendo chegado em finais de 2001 à Peugeot Portugal, onde desempenhou diversas funções na área das peças e serviços APV. Em 2004 assumiu a responsabilidade do departamento de marketing peças e serviço APV e em 2005 do departamento técnico e produto APV. A partir de 2008 foi responsável pelo desenvolvimento de rede, formação e qualidade de serviço cliente, passando em 2012 a assumir a direção de desenvolvimento rede, formação e qualidade de serviço cliente. Desde 2013 que está na direção de peças e serviço da PSA, sendo também o responsável pelo desenvolvimento do negócio Distrigo em Portugal.

PERSONALIDADE

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portfolio, afirmar a marca Eurorepar e preparar o lançamento das marcas aftermarket em 2020, no sentido de termos as nossas equipas formadas e orientadas para este tipo de produto, orientadas para o aftermarket. Mesmo em termos de organização temos vindo a internalizar competências, para construir este caminho. Preparar a chegada do aftermarket e conseguirmos apresentar-nos ao mercado, às nossas placas, com uma oferta bem posicionada e concorrencial. Qua análise faz do aftermarket em Portugal? É muito maduro, muito concorrencial. Funciona de forma diferente de alguns países onde as práticas comerciais são mais normalizadas do que em Portugal. Mas para nós é um mundo de oportunidades. Se colocarmos o que nós hoje vendemos para o nosso parque circulante dentro da nossa rede autorizada e o que podemos vender fora dela, só em PSA já teríamos um grande crescimento. Se o colocarmos numa lógica multimarca, então há um enorme potencial. O Grupo PSA pretende alargar a sua base de clientes, apresentando-se para tal como um operador global que concretiza as oportunidades com ambição. O negócio do aftermarket é um mundo de oportunidades para nós. Esta é uma tendência do mercado? Estamos convictos que a nossa orientação estratégica está no bom caminho. Temos suscitado muita curiosidade e interesse, não só nas OEM mas também no mercado en-

O Grupo PSA pretende aproveitar as oportunidades com ambição quanto um todo, por sermos um construtor tradicional que toma uma decisão destas. Acredito que sim, que alguns operadores estão na expectativa para perceber os primeiros impactos e poderão optar por dar um passo idêntico. Que análise faz das oficinas independentes em Portugal? Enquanto área de distribuição e comercialização de peças, consideramos que são um cliente muito importante, pelo qual temos muito respeito. Estas oficinas já têm, atualmente, praticamente o mesmo peso em termos de nossas vendas de peças do que as nossas redes autorizadas. A tendência é de crescimento neste canal. Estas oficinas afirmam-se no mercado como uma solução para este tipo de cliente que entra num segmento de idade de veículo em que o investimento na reparação não justifica o proveito que irá tirar do veículo. Acredito que a reparação independente vai ter desafios a curto e médio prazo, do ponto de vista tecnológico. As viaturas estão são cada vez mais desenvolvidas tecnologicamente, o que faz com que estas oficinas, para

continuarem a ter a representatividade de mercado atual, terão de fazer investimentos na área do diagnóstico, das ferramentas que têm para reparar e assistir os atuais e futuros veículos e nas competências das suas próprias equipas. A Distrigo irá, no futuro, apoiar estas oficinas e fornecer formação, equipamentos, etc.? Estamos a fazê-lo, temos um foco muito grande em tudo aquilo que é o suporte às oficinas da nossa própria rede multimarca Euro Repar Car Service. Atualmente temos 63 oficinas, mais três em carteira, e a médio-prazo queremos chegar aos 150 reparadores. Do ponto de vista dos reparadores independentes, a Distrigo é ativa, mas no sentido de dar acesso à informação, a divulgar as práticas do Grupo PSA, e não tanto no sentido da formação das suas equipas. Isso é algo que deve ser da iniciativa do proprietário e feito de forma estruturada. Não temos pensado disponibilizar um projeto para formar mecânicos das oficinas independentes para os adaptar ao mercado. O nosso objetivo, com este dispositivo que está implementado e que está numa fase de consolidação, é evoluir, melhorar a qualidade de serviço ao cliente profissional e não só. Estamos a desenvolver uma série de práticas nesse sentido, e há alguns pontos que são para nós fundamentais dentro desta lógica de serviço e qualidade, que é a taxa de serviço das nossas placas para com os seus clientes, as entregas diárias e a estrutura das placas. É esse o nosso foco atual.



Dossier

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PEÇAS ORIGINAIS

Qualidade garantida O negócio das peças de origem tem-se tornado, cada vez mais, um dos pilares da atividade dos fabricantes e distribuidores no mercado nacional TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

A

venda de peças originais assume, atualmente, um papel fundamental dentro dos departamentos de após venda dos concessionários, funcionando como fonte adicional de receitas e também como forma de ligação a todos os clientes que, com o envelhecimento do parque automóvel, preferem efetuar a manutenção e reparação dos seus veículos em oficinas independentes. Diretamente através dos reparadores autorizados, nos balcões de peças da rede oficial ou através de marcas específicas criadas para

distribuição de peças, esta é uma área de negócio que não fica esquecida pelos concessionários. Por sua vez, os distribuidores têm também criado, constantemente, todo o tipo de incentivos para a compra de peças originais por parte do cliente. Os operadores justificam o investimento pela qualidade superior, eficiência e desempenho deste tipo de componentes em relação às peças de aftermarket, utilizando também como argumento o aumento dos intervalos entre manutenções, o que reduz, consequentemente, os custos a longo prazo.


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QUESTÕES

formação específica para multimarca.

1-No negócio de Pós-Venda, o que representa hoje o negócio de peças de origem dentro da rede (das marcas que representam) e fora da rede (para as oficinas independentes)? 2-Como tem evoluído o negócio de peças de origem para as oficinas independentes (vende-se cada vez mais peças para o exterior do que aquelas que são consumidas na rede)? 3-O que tem sido feito pela vossa empresa no sentido de dinamizar a venda de peças de origem às oficinas independentes (campanhas, etc.)? 4-A vossa empresa tem alguma plataforma de peças B2B destinado especificamente às oficinas independentes ou utiliza as plataformas das marcas? Qual o endereço e como funciona? 5-Tem a vossa empresa algum “clube” (destinado a proporcionar mais regalias em função do volume de compras) de peças para as oficinas independentes? Se sim, como se chama, e como funciona? 6-Que outras ferramentas e serviços disponibilizam às oficinas independentes que compram peças de origem das marcas que representam?

5 - Não temos. Não intervimos nas práticas comerciais. Esse aspeto é da responsabilidade de cada uma das placas de distribuição. Cada uma desenvolve as suas práticas comerciais para captar e fidelizar clientes.

GRUPO PSA

David Correia - Responsável de Peças e Serviço 214 166 577 david.correia@mpsa.com www.groupe-psa.com

1 - Cerca de 50% do nosso volume de vendas é feito nas redes autorizadas, as nossas placas de distribuição vendem às redes autorizadas, e os restantes 50% são vendidos às redes independentes. Em peças de origem. Se incluirmos as peças Eurorepar, temos um peso um pouco superior na rede autorizada, cerca de 56%. 2 - O grupo PSA lançou recentemente a Distrigo, marca para a distribuição de peças para o aftermarket. O nosso dispositivo de peças estava orientado para a nossa rede autorizada, o que fazia com que estivéssemos à margem de uma fatia de negócio de veículos antigos, PSA e outras marcas, que optam por ir a outros canais. A Distrigo tem atualmente três placas de distribuição: PSA Retail, Gamobar e Sofrapa, com um alcance logístico e comercial que abrange todos os canais de mercado. 3 - O atual interesse dos concessionários é o de ser servido dentro do que são as suas necessidades de oficina, em vez de ter stock para vendas. Cada um tem o seu papel. As placas Distrigo dinamizam os clientes e os reparadores concentraram-se na sua atividade oficinal. 4 - Temos uma plataforma, o Service Box, Reparadores Independentes. É a mesma plataforma com a qual trabalhamos com os nossos reparadores autorizados. Podem fazer-se encomendas à placa e obter informação técnica. O Service Box tem vários níveis, em função das necessidades de cada uma das oficinas. Tem o nível básico, que é só a consulta de referências, até ao nível em que pode consultar esquemas de diagnóstico e reparação, no Eurorepar Doc, com in-

6 - Lançámos o ano passado o Eurorepar. com, para dar a conhecer a gama de peças Eurorepar ao público profissional, o seu posicionamento preço/qualidade e as gamas de produto. É um portal de informação e de consulta sobre a gama.

KIA PORTUGAL

Tiago Carvalho - Diretor Após Venda 210 344 400 tcarvalho@kia.pt www.kia.pt

1 - O negócio das peças originais Kia está em expansão dentro da nossa rede, pela fidelização que os sete anos de garantia representam e pelo forte crescimento do parque circulante Kia. É efetuado diretamente pelos nossos reparadores autorizados e são estes que revendem para os independentes. 2 - O negócio de peças originais Kia nas oficinas independentes também tem crescido devido ao aumento do número de viaturas Kia em circulação, mas está principalmente focado nas viaturas mais antigas, dada a fidelização dos clientes à rede de reparadores Kia até, pelo menos, ao 7º ano de idade da viatura. 3 - A Kia Portugal tem uma política de preços e incentivos que permite aos seus reparadores autorizados venderem peças originais Kia às oficinas independentes. 4 - Não possuímos qualquer plataforma B2B para clientes fora da nossa rede de reparadores autorizados. 5 - Não existe qualquer clube ou política comercial para venda de peças originais


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Kia às oficinas independentes. 6 - Não está previsto para 2018 o lançamento de qualquer ferramenta ou serviço específico para oficinas independentes pela marca Kia em Portugal.

SEAT

Luís Rosa - Manager After Sales 218 918 900 www.seat.pt

1 - Para a Seat, as vendas a oficinas independentes são realizadas pelos balcões de peças da rede oficial e representam cerca de 30% do total de peças vendidas. 2 - No caso da Seat, o volume tem sido mantido estável ao longo dos anos, não sendo notórias variações significativas. 3 - A dinamização de vendas é local e adaptada à realidade e mercado de cada operador autorizado. É privilegiada, acima de tudo, a relação pessoal. 4 - A Seat disponibiliza uma plataforma digital de adesão voluntária pela rede oficial. Independentemente disso, a rede autorizada privilegia o contacto direto e presencial, de forma a garantir um correto serviço de identificação de peças, para total satisfação dos clientes. 5 - Os programas de incentivo estão disponíveis para toda a rede autorizada e assentam em critérios de volume, acedíveis por todos. PUBLICIDADE

6 - Para além das garantias, são disponibilizados serviços de identificação de peças (presencial e, em alguns casos, telefonicamente) pelos Seat Service, bem como apoio técnico sempre que solicitado.

TOYOTA CAETANO PORTUGAL

Ricardo Campos - Responsável Comercial & Preços, Gestor de Projetos, Departamento Comercial & Desenvolvimento Rede – Divisão ApósVenda ricardo.campos@toyotacaetano.pt www.toyota.pt

1 - A atividade de peças assume um papel fundamental dentro do após venda, como fonte adicional de vendas do concessionário e como ligação aos clientes Toyota. Existe uma grande confiança nos reparadores em relação às peças genuínas Toyota, dada a qualidade das mesmas e sua segurança intrínseca, que advém do facto de terem sido desenhadas pela Toyota para os Toyota. A nossa prioridade continua a ser a retenção de clientes nas oficinas da Rede Toyota. Ainda assim, a vendas de peças a oficinas independentes constitui um pilar estratégico da nossa atividade, e representa cerca de 30%. 2 - A venda de peças para as oficinas independentes tem evoluído positivamente, e no mesmo sentido que as vendas à Rede Toyota. Em termos de peso na atividade total, não tem variado significativamente

ao longo dos últimos anos, uma vez que esta estratégia já foi implementada há alguns anos, com frutos muito positivos. 3 - Há mais de dez anos, foi implementado o projeto Toyota Premium Trade, que visa potenciar a venda de peças às oficinas independentes. Esse programa passa por um acompanhamento próximo dos clientes, bem como um forte conhecimento técnico do que está a ser comercializado, ao qual se acrescenta uma logística de acordo com as necessidades. Em termos de produto, existe um reconhecimento claro do mercado de que estamos a falar de produtos de qualidade superior, o que tem sempre impacto positivo no cliente final. Existem ainda campanhas comerciais, com oferta de preços especiais ou descontos em produtos específicos. Estamos a restruturar a estratégia de vendas a reparadores independentes, para conseguir estar ainda mais próximos, e conseguir vender cada vez mais para o parque mais antigo. 4 - Como o negócio de venda de peças a oficinas independentes é realizado pelos concessionários, não foi desenvolvida uma plataforma B2B de âmbito nacional. 5 - Dentro do Toyota Premium Trade, cada concessionário tem a possibilidade de proporcionar regalias aos seus clientes. No entanto, tratam-se de ações locais, sem uniformização a nível nacional. Dentro da restruturação prevista para este programa, esta será uma das áreas de intervenção, por forma a dar uma abordagem mais integrada e transversal às regalias dadas aos clientes. 6 - Como explicado anteriormente, um grande apoio na identificação de peças, bem partilha de conhecimentos técnicos sobre a sua aplicação tem sido fundamental para consolidar a venda de peças genuínas Toyota para as oficinas independentes.


D automóveis, consultar a sua disponibilidade no respetivo distribuidor, preços e proceder à encomenda.

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SIVA

RENAULT PORTUGAL

1 - O negócio de peças de origem hoje representa, dentro da rede 65% e fora da rede 35%.

1 - Para a Renault, o Pós-Venda é uma importante atividade no negócio da distribuição automóvel. No âmbito do Pós-Venda, o comércio e distribuição das Peças de Origem constitui por si só uma importante parte do negócio. É importante pela rentabilidade do mesmo e pelo garante oferecido aos clientes que adquirem automóveis Renault e Dacia. Por outro lado, o rigoroso caderno de encargos a que a produção e distribuição das Peças de Origem Renault é sujeita, assegura o nível de qualidade com reconhecimento por parte dos operadores do setor, o que lhes permite garantir a qualidade na reparação.

José Nogueira - Marketing e Vendas 263 407 112 Jose.nogueira@siva.pt www.sivaonline.pt

2 - Nos últimos anos verificou-se um acréscimo nas vendas, tanto para as oficinas independentes como para a rede. 3 - Disponibilização gratuita aos concessionários de uma ferramenta digital para a criação de campanhas específicas para este canal “NORA Campaign Flyer Tool”, incentivo financeiro aos concessionários em função do volume de vendas de peças originais às oficinas independentes. 4 - Sim, o Partslink24. Trata-se de uma ferramenta baseada na web com muitas vantagens, quer para o concessionário quer para a oficina independente: disponível 24 horas, 7 dias por semana, 365 dias ano, acesso a 38 catálogos eletrónicos de peças, pesquisa da peça por n.º de chassi e das funções de busca inteligente, consultas de preços, pedidos de orçamentos, encomenda de peças, gestão profissional de clientes, estatísticas de volume de encomendas, permite uma comunicação entre as partes, dispensa o uso do telefone. Acesso através do link www.partslink24.com. 5 - Não. 6 - Visitas às oficinas independentes por parte dos vendedores itinerantes, entrega de peças mais que uma vez por dia, hot line/Call center, staff dedicado, materiais de comunicação, Apoio técnico na resolução de problemas.

Fernando Vara - Diretor Após-Venda 218 361 000 fernando.vara@renault.pt www.renault.pt

2 - A Renault tem, em Portugal, uma história muito forte no âmbito da distribuição de peças. Sempre estivemos presentes e procurámos manter relações com as oficinas independentes, que são um canal importante na venda de peças de origem. Nos últimos tempos, a atividade no exterior tem vindo a crescer num contexto de parque mais jovem. 3 - A Renault Portugal dispensa uma atenção especial ao negócio das peças de origem. Temos, há muitos anos, equipas no terreno dedicadas em exclusivo ao acompanhamento da sua rede de distribuição e clientes independentes. A nossa rede de distribuição conta também com equipas de venda e distribuição de peças junto das oficinas independentes do seu perímetro de influência. São também promovidos encontros de clientes profissionais. 4 - Temos a plataforma digital, disponível em www.parts.renault.com. Mediante registo e utilização gratuita, os nossos clientes podem identificar peças para os

5 - Peça & Ganhe, é o nome que identifica o clube que premia os clientes profissionais de manutenção e reparação automóvel. Proporciona aos nossos clientes ganhos suplementares no negócio, seja pela distribuição de prémios ou bónus, seja pela atribuição de descontos extra na aquisição de sobressalentes. 6 - A Renault conta com uma gama completa para manutenção e reparação automóvel. Na nossa gama de Peças de Origem Renault contamos com todo o tipo de produtos, desde o humilde rebite da placa de matrícula, até ao indispensável pneu sem esquecer a tinta e verniz que protegem e realçam as formas e do nosso automóvel, passando por todas as peças mecânicas. Mais recentemente, decidimos oferecer aos clientes a possibilidade de integrarem a Rede de Oficinas Motrio. Aos clientes que integrem esta rede de oficinas, é disponibilizado um vasto conjunto de ferramentas de apoio, como as informáticas para identificação gestão de peças e faturação, identidade e imagem da marca, publicidade e comunicação.

BMW

José O’Neill - Aftersales Marketing Manager 214 873 115 www.bmw.pt

1 - Em 2017, o negócio de peças solidificou a sua maturidade e importância no panorama do negócio de peças nacional, apresentando um crescimento forte e saudável de cerca de 10%. A venda às designadas oficinas independentes situa-se entre os 25% a 30% das vendas de peças da nossa rede oficial, em termos médios. 2 - No caso das marcas do BMW Group, BMW e MINI, após um período de aumento da percentagem de venda de peças



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de origem para oficinas independentes, nos anos recentes esta percentagem estabilizou. Tal verifica-se porque, além de a rede de Pontos de Serviço BMW e MINI trabalhar a vertente de venda de peça a oficinas independentes, tem acesso a um programa nacional desenvolvido localmente, a que chamamos BMW Value & Care ou MINI Regeneration, dirigido para Clientes BMW ou MINI com automóveis de cinco ou mais anos. Esse programa oferece um cartão gratuito que dá acesso a benefícios como um desconto de 10% em peças e/ou de mão-de-obra nos Pontos de Serviço Autorizados BMW ou MINI e Assistência em Viagem gratuita. Oferece ainda em parceria com a BP Portugal um desconto de seis cêntimos por litro de gasóleo ou gasolina e um desconto de sete cêntimos por litro em gasóleo ou gasolina da gama BP Ultimate e em parceria com a companhia de seguros Liberty, descontos até 25%. No programa BMW Value & Care ou MINI Regeneration encontram-se também uma vasta série de operações correntes de manutenção, desde as pastilhas de travão, discos de travão, serviços de mudança de óleo, baterias, amortecedores, inspeções programadas pelas marcas, etc., com preços pacote fechados muito vantajosos. 3 - Temos um programa específico de acompanhamento de venda de peças ao canal oficinas independentes, que denominamos Parceiros na Qualidade. Essa venda é sempre feita pelos nossos Pontos de Serviço Autorizados, de forma a podermos proporcionar o devido acompanhamento ao negócio bem como assegurar que o mesmo é feito, respeitando os critérios de qualidade característicos das marcas do BMW Group. 4 - O programa Parceiros na Qualidade tem uma plataforma de acesso individualizado para consulta por parte das oficinas independentes, disponibiliza a plataforma multimarca Parts Link 24 para encomenda de peças e tem incentivos comerciais, tanto para os Pontos de Serviço como para as oficinas independentes aderentes. 5 - O Programa Parceiros na Qualidade inclui essa vertente, proporcionado a geração de vouchers de desconto que podem ser utilizados nas compras subsequentes. 6 - Existe um portal disponibilizado centralmente pelo BMW Group, o AOS,

onde as oficinas independentes poderão procurar apoio.

FORD

Pedro Paula Pinto - Diretor Pós-Venda 213 122 307 ppinto6@ford.com www.ford.pt

clientes profissionais. É um Website de Acesso Especial, um portal único de compras, que permite o acesso rápido e fácil aos dados de que necessita. As vantagens incluem: Informação Técnica, Catálogos de Peças, Acesso ao FordEtis e FordEcat+ (Informação Técnica e Catálogo Eletrónico Ford), Incentivos e Campanhas Especiais. Tudo isto é reforçado com um excelente apoio do concessionário local, fornecendo o serviço de entrega e os termos especiais de negociação pretendidos. 5 - Sim, é o mesmo: www.fordpartnerclub.pt 6 - Catálogo de peças (ECAT)e Portal de Serviço (ETIS).

1 - Em Portugal não existem estatísticas rigorosas com essa informação, mas sabemos que em alguns mercados o volume de peças de origem dentro da rede oficial ronda os 30%. 2 - O volume de vendas de peças para oficinas independentes continua a ser fundamental no nosso volume global de peças, mas o seu peso relativo tem-se mantido mais ou menos estável ao longo dos anos. 3 - Na rede Ford existe um conjunto de concessionários denominados “Parts Plus” que estão mais vocacionados para a venda de peças para clientes profissionais e oficinas independentes. Esta estrutura proporciona aos seus clientes elevados níveis de serviço, rapidez na entrega de peças, contactos privilegiados e condições comerciais mais favoráveis. Um dos pilares fundamentais neste canal é a comunicação e marketing e por isso todas essas concessões trabalham ativamente a sua carteira de clientes, seja através de campanhas, seja através de ações locais com esses parceiros, mas sempre numa perspetiva de tentar ir ao encontro das expectativas e necessidades desses clientes. 4 - Sim, www.fordpartnerclub.pt. Os concessionários Parts Plus inscrevem os seus clientes nesta plataforma e a partir dessa altura inicia-se um processo de seguimento e acompanhamento. Baseado no volume de negócios, os clientes ficam habilitados a um conjunto de prémios cujo catálogo pode ser consultado online. O Ford Partner Club foi idealizado para satisfazer as necessidades dos

HONDA

Ricardo Soares - Diretor de Após-Venda Honda Portugal Automóveis 915 323 237 ricardo.soares@sozo.pt www.honda.pt/cars

1 - No caso da Honda Automóveis, o negócio de peças tem, atualmente, uma distribuição de, aproximadamente, 75%/25%. 2 - O negócio de peças de origem para as oficinas independentes tem-se mantido estável, sem um crescimento ou decréscimo significativo. 3 - A Honda Automóveis tem focado a sua estratégia de atuação na capitalização da fidelização do cliente Honda ao Serviço Oficial com o objetivo de incrementar este canal em detrimento da venda a independentes. 4 - Não, a Honda Automóveis não disponibiliza nenhuma plataforma de peças B2B destinada especificamente às oficinas independentes. 5 - Não, não disponibilizamos esta solução para as oficinas independentes.


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stock e informação se a peça consultada está em promoção, outra plataforma funciona numa rede interna, apenas disponibilizada a clientes profissionais mediante códigos de acesso individuais que disponibiliza informação de quantidades em stock, preço e armazém em que se localiza.

6 - Não dispomos, atualmente, de nenhuma plataforma/ferramenta vocacionada ao negócio de peças a independentes.

AI PEÇAS HYUNDAI

Silvio Costa - Gerente 919 377 203 scosta.porto@autu-industrial.pt www.grupoautoindustrial.pt/pecas

1 - O negócio de peças de origem dentro fora da rede tem uma distribuição de cerca de 60% / 40%.

1 - Nas oficinas das marcas representadas pelo Grupo Auto-industrial, as peças aplicadas são quase na sua totalidade originais, nas oficinas independentes a aplicação de peças originais é substancialmente menor e com tendência a diminuir.

Rita Pessanha - Comunicação e RP 220 932 537 www.hyundai.pt

2 - Tem havido um ligeiro crescimento da venda externa, mas não substancial. 3 - A Hyundai Portugal tem focado a estratégia no incremento do serviço oficial em detrimento da venda a independentes. 4 - Qual o endereço e como funciona? A Hyundai Portugal não possui nenhuma plataforma para comercialização de peças B2B. 5 - Não. 6 - Não temos, atualmente, nenhuma ferramenta destinada ao negócio de peças a independentes.

6 - Além dos habituais meios de comunicação, telefone, email e Skype, as ferramentas online de consulta de stock atrás referidas, serviço de entrega, chegando às três entregas diárias nos grandes centros urbanos, fora destes garantimos entregas duas vezes por dia em 90% das nossas áreas de influência.

2 - A vendas de peças originais para oficinas independentes tem sido cada vez menor, assistindo-se a uma procura superior, por parte dessas oficinas, por peças de qualidade equivalente e até usadas. 3 - Ao longo do ano temos campanhas das diversas marcas e de variadas famílias de peças, umas em colaboração com as marcas representadas, outras iniciativas da nossa empresa, além de continuarmos o esforço de manter o atendimento, nível de stock e entrega rápidos e eficazes. Para além dessas campanhas temos, em permanência, uma ação em que garantimos aos nossos clientes o preço mais baixo. 4 - Neste momento disponibilizamos dois tipos de plataformas uma para todos os clientes http://pecasautoempromocao. grupoautoindustrial.pt, que disponibiliza informação de disponibilidade de

PUBLICIDADE

5 - Desafiamos anualmente os nossos melhores clientes, que podem variar de um ano para o outro, para um challenge, que assenta sobre volumes de faturação e que proporciona benefícios específicos a esse grupo de clientes, mas não é um “clube”.

MCOUTINHO

Ricardo Figueiras - Responsável de Marketing 219 484 600 www.mcoutinhopecas.pt

1 - Neste momento o peso maior cai sobre as oficinas independes com aproximadamente 70% do volume negócio a ser gerado por estas entidades. Os restantes 30% são obtidos pelo negócio gerado dentro da rede.


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2 - Temos crescido na casa dos dois dígitos a nível de vendas externas (fora da rede), fruto do nosso modelo de negócio, mais orientado para o mercado independente. Este crescimento é justificado também pelos investimentos que temos levado a cabo. Mas esse crescimento não é propriamente um reflexo do mercado, o facto de o crescimento se registar nas vendas externas não significa que as vendas internas não registem crescimento. O que acontece é que o mercado a nível interno acompanha a evolução de mercado, mas é normal que o crescimento não seja tão acentuado, tendo em conta que as nossas forças estão mais concentradas no exterior. Para além disso o mercado interno é um mercado mais maduro e consequentemente com crescimento menos significativo. 3 - Para promover as vendas colocamos à disposição dos nossos clientes as melhores ferramentas de pesquisa e compra de peças, associar a essas ferramentas um serviço ímpar no mercado e levar a cabo campanhas que lhes permitam tirar o maior partido das suas compras. Na MCoutinho Peças vemos a venda como

um todo, não nos deixamos representar pelo preço mais baixo, mas sim por um equilíbrio entre preço, grandes oportunidades, atendimento e serviço. 4 - Dispomos de uma plataforma B2B em www.mcoutinhopecas.pt, que tem despertado reações positivas junto dos nossos clientes. É consensual entre os utilizadores que a nossa plataforma é muito intuitiva e facilita de forma real a interação dos nossos clientes para connosco, já para não falar na facilidade que trás na consulta e compra de peças no dia-a-dia. Estas reações justificam-se pelo facto de a nossa plataforma ter sido desenvolvida internamente por especialistas no mercado e ser 100% orientada para o mercado. Para além disso e tendo em conta que o desenvolvimento da nossa plataforma é interno, temos toda a facilidade em levar a cabo modificações que, muitas vezes, nos são sugeridas pelos próprios clientes. 5 - Na MCoutinho Peças olhamos para os clientes de forma muito particular, isto porque todos têm necessidades e estados de desenvolvimento diferentes.

O que fazemos é estudar os clientes caso a caso e tentar adaptar a nossa oferta às suas necessidades. Por outro lado, disponibilizamos a possibilidade dos clientes pertencerem à nossa rede de oficinas RINO (www.rino.pt), a qual permite usufruir de um conjunto de mais-valias, desde o apoio especializado, formação, marketing, até condições únicas na aquisição de peças. Isto permite uma vantagem competitiva e uma maior capacidade de enfrentar as evoluções do mercado e dos próprios automóveis. 6 - A MCoutinho Peças disponibiliza às oficinas independentes múltiplos canais de encomenda, um deles sendo o nosso call center, que conta com mais de 30 atendedores especializados que, mais do que encomendar peças, auxiliam na sua identificação. O nosso portal permite aos nossos clientes realizar as operações diárias de forma mais fácil, potenciando o seu negócio, com ganhos de tempo e de produtividade fora do comum. O desenvolvimento foi feito por especialistas no mercado e a capacidade de alterar os componentes no portal. Por último temos a rede de oficinas RINO, criada


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com o intuito de fortalecer as oficinas face ao mercado; através da adesão à nossa rede, as oficinas passam a ter um conjunto de ferramentas que de outra forma não teriam.

2 - Tem evoluído de forma positiva, porque se há alguns anos, devido à crise económica, os clientes procuravam o mais barato, desde 2017 que as oficinas independentes procuram qualidade. Desse modo, as vendas para o exterior têm aumentado, com a crescente preferência pelas peças de origem. 3 - A nossa estratégia passa pelo lançamento de campanhas mensais, de fidelização e não só, mas também pela aposta num serviço de logística eficaz, tirando partido das condições proporcionadas pelo nosso novo armazém e pelo forte investimento a nível informático.

GAMOBAR

Paulo Silva - Coordenador de Vendas 226 152 700 paulo.silva@gamobar.pt www.gamobar.pt

1 - Tem muito a ver com a estrutura da empresa e da sua organização. No nosso caso, 30% do negócio é feito na rede e a fatia maior, 70%, corresponde às oficinas independentes.

4 - Sim, através do endereço www.gamobarpecas.pt os clientes da Gamobar têm a possibilidade de fazer pesquisa de peças e de pneus, de fazer encomendas, relatórios ou mesmo aceder à bolsa de peças, tudo isso sem falarem com ninguém. Digamos que dispõem de uma série de funcionalidades ao alcance da mão para melhor rentabilizar o seu trabalho. Hoje, com a bolsa de peças, um cliente que tenha adquirido uma peça e depois, por qualquer motivo, não necessite dela,

pode colocá-la lá, na rede, e aguardar que outro a adquira. 5 - Nunca optámos pelo conceito de “clube”, porque gostamos de estabelecer diariamente uma relação com cada um dos nossos clientes, procurando através dela responder às suas necessidades e exigências. E o que nos pedem hoje resume-se a um atendimento rápido no call center, a uma logística eficaz no armazém, a um serviço célere do transportador e que o produto chegue ao destino bem embalado e em condições de ser utilizado na hora. 6 - A Gamobar Peças disponibiliza os programas das marcas, tais como o Opel Trade Center ou o BMW - Parceiros de Qualidade.


Técnica

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T PUBLIREPORTAGEM

WOLF

Prevenção da Pré-ignição de Baixa Velocidade com Lubrificantes Wolf

A nova geração da especificação Dexos1™ da GM (dexos1™ de 2.ª geração) reflete a mudança do mercado global no sentido da utilização de lubrificantes com maior desempenho e economia de combustível em automóveis de passageiros. a Wolf acaba de lançar uma gama completa de produtos que cumpre esses requisitos rigorosos.

A

o definir limites mais rigorosos do que alguns padrões comuns da indústria, a especificação dexos1™ da GM para motores a gasolina permite um aumento da economia de combustível sem sacrificar o desempenho e a durabilidade. Com o objetivo de garantir o sucesso dos nossos clientes com a nova geração de lubrificantes dexos1™, a Wolf controlou rigorosamente o desenvolvimento da nova especificação.

O que é a dexos1 e por que razão há uma nova geração? A dexos1™ de 2.ª geração é uma especificação mais recente criada pela GM. Ao desenvolver uma especificação própria, a GM está efetivamente a harmonizar vários mercados globais em que participa. A dexos1 é uma forma de garantir que os veículos da GM recebem os mesmos óleos de elevada qualidade para otimizar o desempenho, independentemente do local onde é efetuada a sua manutenção. Então, o que há de novo na segunda


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Representação gráfica das principais melhorias da dexos1™ de 2.ª geração: A Wolf lança uma gama de produtos especificamente para a dexos1™ de 2.ª geração

O WOLF ECOTECH 0w20 D1 FE cumpre e excede os padrões estabelecidos na dexos1:2015 da GM

geração de lubrificantes, a dexos1™ de 2.ª geração? Antes de mais, o contexto: os motores modernos a gasolina de injeção direta (GDI) e a gasolina de injeção direta com turbocompressor (TGDI) são eficientes em termos de combustível e têm uma temperatura de funcionamento mais alta, o que aumenta a tensão nos lubrificantes. Estes motores necessitam de lubrificantes de maior desempenho para atingirem o pico de eficiência. A gama dexos1™ de 2.ª geração garante este pico de desempenho, que é mais elevado do que o proporcionado por vários lubrificantes atualmente disponíveis no mercado. Por fim, vários novos testes efetuados aos motores justificaram sem quaisquer dúvidas a criação de uma nova geração da dexos1: >> Teste de pré-ignição a baixa velocidade (LSPI) estocástico: ao estabelecer limites mais rigorosos, o novo teste da dexos1 garante que os lubrificantes podem mitigar a Pré-ignição a Baixa Velocidade (LSPI), um problema que afeta os motores a gasolina de injeção direta com turbocompressor (TGDI). >> Teste de economia de combustível Novo Ciclo de Condução Europeu

(NEDC): mede a economia de combustível e garante que a economia de combustível desejada beneficia de forma consistente os veículos da GM. >> Teste de depósitos do turbocompressor: garante que um lubrificante não cede à acumulação de depósitos sob as temperaturas intensas inerentes aos turbocompressores. >> Teste de oxidação da GM (GMOD): um novo teste para avaliar a resistência de um lubrificante à oxidação, um estado que pode comprometer a economia de combustível e as vantagens em termos de proteção. Testes adicionais asseguram que não há qualquer compromisso em termos de durabilidade e limpeza dos óleos certificados pela dexos1. A gama completa de produtos que estamos a lançar foi especificamente concebida para cumprir os requisitos mais recentes da dexos1™ de 2.ª geração. Trata-se de lubrificantes totalmente sintéticos baseados em óleos de base cuidadosamente selecionados de qualidade muito elevada e que também podem ser utilizados na maioria dos automóveis de passageiros, SUV e carrinhas ligeiras norte-americanos e asiáticos.

A gama inclui: >> WOLF ECOTECH 0W20 D1 FE >> WOLF VITALTECH 5W20 D1 >> WOLF VITALTECH 5W30 D1 VANTAGENS DO PRODUTO >> A viscosidade ultrabaixa e as propriedades de fricção melhoradas permitem obter uma economia de combustível considerável >> Proporcionam uma proteção excecional contra o desgaste e a solidificação ou gelificação, mesmo nas condições de condução mais exigentes >> Garante a mitigação da Pré-ignição a Baixa Velocidade (LSPI), um problema que afeta os motores a gasolina de injeção direta com turbocompressor (TGDI).

Para mais informações, visite a página wolflubes.com ou contacte o distribuidor local AS Parts.


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CARKEYNETWORK

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Sistemas imobilizadores de arranque no automóvel

retrovisor interior, recebe o sinal, que é enviado para a UCBIC (3) sendo aí descodificado. Caso o código enviado pelo comando seja reconhecido pela UCBIC, o mesmo módulo aciona o fecho central das portas e fica em modo de arranque autorizado. Quando colocamos a chave na ignição e rodamos para ignição ON, a ECU do motor (4) consulta a UCBIC para saber em que modo está. Caso esteja em modo de arranque autorizado, o motor funciona, caso esteja em modo de arranque não autorizado, o motor não funciona.

CAPITULO 1

1.1

Como surgiram os sistemas imobilizadores de arranque nos automóveis No inicio dos anos 90, a chave da ignição do automóvel, que permitia colocar o mesmo a trabalhar, era uma chave sem grandes segredos que devido ao seu perfil e corte diferente de automóvel para automóvel, permitia de um modo exclusivamente mecânico abrir as portas e ligar o automóvel. As principais companhias de seguros começaram a pressionar os fabricantes de automóveis, para que o sistema de ignição do automóvel tivesse duas componentes independentes, ou seja uma componente mecanica e outra electónica, com o intuito de aumentar a segurança automóvel contra o furto. Em finais de 1994, três marcas automóveis apresentaram os primeiros sistemas imobilizadores, nos automóveis de série, todos eles através de um comando de fecho central. A saber: a Mercedes-Benz, a Renault e o grupo Rover. Neste tipo de sistema, caso o veículo seja aberto com o respectivo comando, o motor trabalha, caso seja apenas aberto mecanicamente com a chave, o motor não trabalha.

COMANDO MERCEDES-BENZ

COMANDO RENAULT MEGANE/SCENIC

COMANDO ROVER/LAND ROVER/MG

Em 1995, a generalidade das marcas automóveis apresentaram os primeiros sistemas de imobilizadores baseados num transponder inserido na cabeça da chave. O transponder (abreviação de TRANSmitter e de resPONDER) é um dispositivo electrónico de comunicação, incorporado na chave do automóvel, que está previamente programado no veículo. Ao ligar a ignição,

o veículo reconhece o transponder e permite que o motor trabalhe. No caso do transponder não estar presente ou não estar programado, o veículo não o reconhece e o motor não trabalha.

CHAVE COM TRANSPONDER TIPO TEXAS

Os sistemas baseados em comandos de fecho central, foram sendo, rápidamente abandonados e foram substituidos por sistemas com transponder. A Mercedes-Benz e a Renault, foram substituindo o sistema por comando, pelo sistema por transponder, tendo o sistema por comando existido em alguns modelos até 1998. A Rover incluindo a Land Rover e a MG foram as marcas que mais tempo mantiveram o sistema de comando embora nalguns modelos tenham adoptado o sistema de transponder. O sistema imobilizador baseado no transponder manteve e aumentou a sua importancia, sendo hoje o sistema que se utiliza na quase totalidade dos automoveis, com uma unica excepção, a Mercedes-Benz, que desde 1998 utiliza um sistema próprio, do qual falaremos num futuro capítulo.

1.2

Como funciona o sistema baseado em comando de fecho central Para explicar o funcionamento deste sistema, vamos utilizar como exemplo o sistema do Renault Megane/Scenic 1995-1998. O comando (1) préviamente programado no veículo, quando acionado para abertura de portas, emite um sinal de infra-vermelho, que contém um determinado código identificador do comando. O veículo através de um receptor (2) localizado junto do

ESQUEMA DE COMUNICAÇÕES DE SISTEMA DE IMOBILIZADOR COM COMANDO DE FECHO CENTRAL LEGENDA: 1 - COMANDO INFRA-VERMELHO, 2 - RECEPTOR INFRA-VERMELHO, 3 - UCBIC, 4 - ECU DO MOTOR

1.3

Como funciona o sistema baseado em transponder Para explicar o funcionamento deste sistema, vamos utilizar como exemplo o sistema de immobox mais habitual. Na parte superior da ignição, existe uma antena (C), que não é mais do que um enrolamento metálico, que está ligado à immobox (D) (centralina do imobilizador). Ao colocar a ignição na posição ligada, com uma chave (A) com transponder (B) préviamente programado no veículo, a immobox, emite um sinal para o transponder através da antena, ao que este responde, através da mesma antena, com um contra-sinal prédeterminado. A immobox descodifica esse sinal e verifica se corresponde a um transponder préviamente programado. Em caso afirmativo a immobox envia um sinal à ECU do motor (E), destrancando a mesma e permitindo que o motor funcione. Caso a immobox não reconheça o transponder ou ele não exista na chave, a immobox não envia sinal de destrancamento à ECU do motor e o motor não funciona.

ESQUEMA DE COMUNICAÇÕES DE SISTEMA IMOBILIZADOR COM TRANSPONDER LEGENDA: A - CHAVE, B - TRANSPONDER, C - ANTENA, D IMMOBOX, E - ECU DO MOTOR


DESAFIO MECATRONICAONLINE ACTIA HAYNESPRO PÓS-VENDA

Participe em www.posvenda.pt /desafiomecatronica e habilite-se a ganhar um destes prémios DATA LIMITE DE PARTICIPAÇÃO – 22 DE ABRIL 1º prémio 1 Equipamento Diagnóstico ACTIA Multi PVP: 4293.00 + IVA 1 Ano de licença de CALL CENTER (linha de apoio técnico à reparação automóvel) PVP: 238.80€ + IVA 2º prémio 1 licença CAR HAYNESPRO WorkshopData PVP 769.00€ + IVA 1 Ano de licença de CALL CENTER (linha de apoio técnico à reparação automóvel) PVP: 238.80€ + IVA 3º prémio 1 Ano de licença de CALL CENTER (linha de apoio técnico à reparação automóvel) PVP: 238.80€ + IVA


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BASF

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ADBLUE POR BASF

A importância do AdBlube O AdBlue é um produto relativamente novo no mercado de automóveis, portanto, antes de que se difundir as clàssicas fake news que só conseguem confundir, listemos todos os pontos que um profissional deve ter em mente. Pedimos desculpas ao leitor pela exposição esquemática, mas considerando a importância do argumento, queremos ter a certeza de ser claros. TEXTO CARLOS PANZIERI EM COLABORAÇÃO COM BASF E RESNOVA

A.

A legislação Euro6 entrou em vigor a 1 de setembro de 2014, e prevê uma redução drástica de NOx (óxidos de nitrogênio) emitidos por os motores diesel. 1. Muitos carros matriculados a partir de 2011 já cumpriram os regulamentos da Euro6. 2. A Euro6 prevê várias fases de introdução cada vez mais restritivas, como a Euro6d que será aplicada nos próximos anos.

B. C. D. E.

Com a tecnologia atual, a maneira de respeitar a Euro6 é usar catalisadores que realizam a redução catalítica seletiva e que, provavelmente, no futuro se estenderá a todos os modelos. Um catalisador permite uma redução catalítica seletiva se transformar NOx em N2 (nitrogénio) e H2O (água). Estes catalisadores são chamados SCR (Selective Catalyst Reduction). Este processo é viável através da injeção de amónio (NH3) nos gases de escape.

Infelizmente, o amónio tem alguns problemas: 1. armazenamento em grandes quantidades em áreas de serviço e oficinas;


2. transporte no veículo; 3. se não se misturar adequadamente com os gases de escape, pode causar problemas com consequências piores do que as produzidas pelo próprio NOx.

F. G.

A solução para o problema é oferecida pelo AdBlue, que é uma solução de ureia de 32,5% em água desmineralizada, que oferece os mesmos benefícios que o amónio, mas sem riscos. O AdBlue pode ser produzido com dois sistemas diferentes: 1. Dissolução: parte da ureia solidificada, a que são frequentemente adicionadas substâncias anti-embalagem, para depois serem dissolvidas em água desmineralizada em pequenas misturadoras. Este processo apresenta riscos consideráveis devido ao manuseio contínuo do produto e à exposição a agentes atmosféricos. A poluição do produto pode ser tão alta ao ponto de levar o produto fora da especificação e, se usado num motor diesel, o risco de danificar de forma irreparável o catalisador é muito alto. O elemento que polui o AdBlue é o cálcio, presente por onde quer que a água tenha passado, por isso é evidente quão altos são os riscos e as graves consequências. AVISO: No nosso setor, desaconselha-se a venda e o uso de AdBlue obtidos por dissolução!


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M.

BASF

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Frota europeia de carros diesel, dividida de acordo com os regulamentos cumpridos. Considerando que a legislação Euro6 está em vigor há apenas dois anos e meio, a frota já cresceu muito.

O negócio do AdBlue, o ouro azul dos próximos 10 anos: 1. Com a legislação vigente, um carro equipado com catalizador de tipo SCR, consome cerca de 2 litros de AdBlue a cada mil km. 2. Isso significa que: a. um vendedor que produz cerca de 60.000km por ano, consome cerca de 120 litros por ano de AdBlue b. um furgão de entrega pode viajar 80.000Km no mesmo período, e consumir 160 litros de AdBlue c. um táxi, move-se 120.000 km e consumo cerca de 240 litros de AdBlue d. um pesado...

N. A previsão é que a frota de veículos europeus de carros diesel equipados com catalisadores aumente de forma mais ou menos linear. Devido aos novos regulamentos, o consumo AdBlue de cada automóvel pode aumentar até 4 vezes!

2. Síntese: durante o processo da própria ureia, ela é transformada em AdBlue, permanecendo sempre no estado líquido, sem adição de aditivos e sem decantamentos arriscados. O processo de síntese é o único a garantir um produto 100% puro que cumpra os regulamentos e o catalisador. Só com AdBlue produzido por síntese proteje o seu carro e o seu trabalho!

H. I.

O condutor pode proteger o catalisador de seu carro usando exclusivamente o AdBlue obtido por síntese.

O retalhista e a oficina devem proteger o seu profissionalismo e proteger-se de quaisquer reclamações por danos, oferecendo apenas e exclusivamente AdBlue obtidos por síntese.

J.

Para ter a certeza de que o AdBlue foi produzido por síntese e não vai causar danos ao veículo, é necessário verificar não só o que está em conformidade com o padrão ISO22241 definido pelo CEFIC (European Chemical Industry Council) e ISO (International Organization for Standardisation), mas também o que é o processo de produção utilizado pelo fabricante. Pela segurança do seu carro e do seu tra-

balho, recuse qualquer AdBlue que não cumpra com o ISO22241.

K.

O mercado oferece um número infinito de produtos, mas devemos ter cuidado, porque na corrida de preços, a qualidade é colocada de lado, oferecendo produtos que não estão em conformidade com as normas relativas ao uso em ligeiros e pesados e que, portanto, criará problemas em cadeia, envolvendo o utilizador final, a oficina e o revendedor de peças. 1. Um deles pagará o preço. Não o produtor que terá o cuidado de dizer que não pode ser aplicado aos carros. 2. Desaconselhamos fortemente a distribuição ou utilização do AdBlue comprado na internet, excepto nos sites oficiais de AdBlue produzido por síntese.

L.

Para ter a certeza de um produto que o protege a si e aos seus clientes escolha AdBlue BASF, o único AdBlue 100% produzido exclusivamente por síntese. 1. A imagem e a qualidade da BASF permitirão vender em absoluta tranquilidade. 2. Deixe para a sua concorrência os negócios fáceis e seus problemas!

Na prática, num país como Portugal, onde circulam cerca de 500.000 carros Euro6, que podem consumir uma média de 30 litros/ano de AdBlue cada um, pode haver aproximadamente um consumo de cerca de 15 milhões de litros por ano de AdBlue (sem considerar pesados, tratores, indústria...). 1. Este valor, nos próximos anos, está destinado a aumentar exponencialmente porque: a. o parque circulante que cumpre o Euro 6 aumenta ano a ano b. espera-se que os novos regulamentos que se seguem, quadruplicarão o consumo de AdBlue. Portanto, espera-se que o consumo europeu de AdBlue em 2025 seja de cerca 2 mil milhões de litros/ano!

O. P.

O fornecimento de AdBlue pode ser feito: 1. nas áreas de serviço 2. nas oficinas 3. em privado Para proteger o motorista, impedindo que o AdBlue seja contaminado durante um reabastecimento por parte de pessoal sem responsabilidade ou proprietários de veículos sem conhecimento, é essencial promover a venda através da oficina, que é o único a garantir um produto de qualidade e um serviço profissonal.

Q.

O mundo do Aftermarket deve aproveitar esta possibilidade que vai gerar imensos proveitos para as próximas décadas.

Para mais informações, entre em contato com www.piublue.it, o distribuidor exclusivo e oficial do AdBlue BASF.



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MECATRONICA

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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? BY MECATRONICAONLINE

HYUNDAI i30

(FDe) 1.6 CRDi 16V (D4FB-L) 2007 - 2011

SINTOMA 1 Ruído proveniente dos amortecedores dianteiros e traseiros Condições em que o sintoma ocorre: Condução em estradas em mau estado Causa O batente do amortecedor está solto Soluções Levante o veículo até que as rodas fiquem suspensas Puxe o batente do amortecedor para baixo Limpe as áreas apresentadas

Retire a anilha

Desligue o módulo de direcção assistida Retire os pernos

Empurre o batente do amortecedor para cima Repita o procedimento para o outro amortecedor Repita o procedimento para a traseira do veículo Tempo de reparação OE: 00CC03R0 0.3 # Peças necessárias Vedante: MS930

Retire a tampa

SINTOMA 2 Ruído proveniente da direcção assistida Causa Desgaste prematuro do acoplamento flexível

Substitua o acoplamento flexível

Soluções Retire a coluna de direcção Retire o suporte

Nota: Utilize uma peça aperfeiçoada

Separar as caixas

Aplique vedante conforme indicado

Tempo de reparação Substitua o acoplamento flexível (OE: 56300F17) 1.7 # Peças necessárias Acoplamento flexível: 56315-2K000FFF


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SINTOMA 3

Volte a montar todas as outras peças em ordem inversa da remoção Tempo de reparação Substitua o acoplamento flexível (OE: 56315F00) 1.3 # Peças necessárias Acoplamento flexível: 56315-2H000FFF

Ruído proveniente da transmissão automática Causa Fricção entre o cabo da caixa de velocidades e o amortecedor de massa Soluções Verifique se existe ruído ou vibração: Aplique cola tal como indicado

SINTOMA 5 Desligue todos os conectores da unidade de airbag

Sem alteração na velocidade do motor quando o pedal do acelerador é pressionado A luz de aviso ABS acende-se A luz de aviso do motor acende-se Códigos de falha: Unidade de controlo ABS/ESP: 5611 Unidade de controlo do motor: 235 Causa Contacto deficiente no conector do sensor de posição do pedal do acelerador

Aplique uma placa entre o cabo da caixa de velocidades e o amortecedor de massa

Aguarde 3 minutos Tempo de reparação Aplique uma placa entre o cabo da caixa de velocidades e o amortecedor de massa (OE: 46790F01) 0.2 # Peças necessárias Cola de secagem rápida: 460/480/4212

Desligue o airbag Desligue o(s) conector(es) da direcção assistida Desligue a coluna de direcção

Desligue o motor eléctrico de direcção assistida Substitua o acoplamento flexível

Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Verifique os parâmetros do sensor de posição do pedal do acelerador Valores previstos: Pedal do acelerador solto Pista 1 0.5 Pista 2 0.25 Pedal do acelerador pressionado Pista 1 4.5 V Pista 2 2.15 V Se for observada uma queda de tensão: Verifique as ligações da cablagem

SINTOMA 4 Chocalhada da coluna de direcção Causa O acoplamento flexível da direcção assistida está danificado Volte a montar, tal como indicado Soluções Desligue a bateria Retire o volante de direcção

Substitua ou repare se necessário (#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT


Formação

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N.º

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GESTÃO OFICINAL BY CAR ACADEMY

Gestão da produção I

Registo de tempos de trabalho

U

ma das grandes lacunas que constato nas visitas realizadas às oficinas é a falta de controlo sobre o seu core business: a venda de mão de obra. Boa parte dos empresários centra as suas atenções sobre o volume num todo, e poucos são aqueles que conseguem apurar quais as vendas efetivas de serviço. Ao mergulharmos um pouco mais neste capítulo, chegamos facilmente à causa da constatação anterior: não existe uma rotina de registo de tempos de trabalho que permita, posteriormente, analisar indicadores de gestão e calcular o custo real da mão de obra. Na nossa atividade de consultoria, é muito frequente questionar o gestor: “Quanto custa a sua hora de mão de obra?”. Invariavelmente, a resposta obtida é o custo da hora para o cliente e não para a oficina. E porquê? Porque este custo raramente é calculado pelos empresários. Para percebermos melhor a importância do tema, façamos uma analogia com a venda de produtos: quando compramos uma mercadoria para revenda, conhecemos o seu preço de custo e aplicamos a margem a reter, para obtenção de lucro. Na venda de um serviço, devemos usar a mesma lógica. Coloca-se, pois, a questão: como funciona o registo de tempos de trabalho? A resposta é simples: registando horas de trabalho. Deixamos alguns tópicos para facilitar a tarefa: Criar uma rotina de trabalho assente em procedimentos documentados, implementando um sistema de abertura e fecho de ordens de reparação, de preferência informatizado, para facilitar a posterior análise de dados.

1.

2.

Implementar um sistema de controlo de ponto dos funcionários, que permita registar as horas contratadas, horas de presença e horas disponíveis. Horas Contratadas - Determinam-se os dias úteis de trabalho anual, e subtraem-se os dias de férias. Em 2018 existem 252 dias úteis, aos quais se retiram 22 dias de férias. As horas contratadas são obtidas multiplicando os 232 dias por oito horas de trabalho. Horas de Presença - É o resultado das horas contratadas, às quais se subtraem as horas de faltas. Esta diferença permite ainda determinar a taxa de absentismo. Horas Disponíveis - São as horas nas quais os colaboradores estão efetivamente “disponíveis” para vender mão de obra. Este valor é obtido excluindo as horas de manutenção de instalações, bem como as formações. Utilizar um sistema de picagem de ponto, onde os técnicos possam imputar as horas de trabalho a uma determinada ordem de reparação. Este mecanismo permite determinar as Horas Produtivas, ou seja, as horas de trabalho efetivo. Utilizar um software de faturação onde consiga “debitar” as Horas Vendidas, ou seja, as horas que efetivamente foram faturadas. Neste campo, é importante criar uma referência que possa facilmente ser analisada em separado das restantes peças aplicadas nos veículo. Neste primeiro capítulo do tema “Gestão da Produção” debruçámos o nosso estudo sobre os mecanismos de obtenção de tempos de trabalho. Na próxima edição, trataremos da análise dos KPI’s - Key Performance Indicators.

3.

4.



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Dados e estatísticas

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DeE

15%

dos veículos novos em garantia vão às oficinas fora da marca Kia, Toyota e Volvo são as oficinas de marca que mais agradam aos clientes, revelou um estudo da Deco Proteste a 4.600 inquiridos. Ao nível das oficinas independentes as preferências recaiem sobre a First Stop, Bosch Car Service, Midas e Precision. 85% dos condutores vão às oficinas de marca quando os seus carros estão em garantia, mas quando esta acaba mais de metade vão às oficinas independentes (27% vão à oficina mais próxima, isto é, à oficina do bairro). Cumprimento do orçamento e os detalhes da fatura são os aspetos mais apreciados por quem opta por uma oficina independente, diz estudo da Deco. De acordo com os dados desse mesmo inquérito, o custo de referência da revisão nas oficinas de marca é de 275 Euros. Nas oficinas independentes é de 200 Euros.

80%

dos condutores dizem que pós-venda promove fidelização De acordo com o estudo do Observador Cetelem Automóvel 2018, 81% dos portugueses consideram que os fabricantes e vendedores de automóveis estão a fazer cada vez mais esforços e a aplicar medidas para fidelizarem os seus clientes. Em média, 70% dos inquiridos europeus concordam com esta afirmação. Contudo, a média real de fidelização dos países em estudo fica apenas nos 34%, o que levanta questões acerca da eficiência dos seus planos para reter clientes. Quando questionados acerca da atitude de negociantes e técnicos de oficina, o Observador Cetelem Automóvel 2018 revela que 80% dos inquiridos nacionais consideram que o tratamento que recebem promove a sua retenção. Neste âmbito são fundamentais as experiências que os clientes têm com os serviços pós-venda, de manutenção e reparação tem em conta a fidelização dos clientes à oficina.

81%

fidelização nas oficinas Lexus A Lexus (que faz 20 anos em Portugal) tem uma taxa de fidelização de 81% ao serviço oficial, existindo um parque circulante Lexus superior às 4.100 unidades, sendo a perspetiva da marca superar as 5.000 unidades em 2019.

93 mil empregos diretos

Segundo a ACAP, o setor do comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis gera 93.000 empregos diretos em Portugal. Em Portugal, existem 28.000 empresas (individuais e sociedades) ligados diretamente ao setor do comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis.

333%

de crescimento nos veículos movidos a energias alternativas entre 2010 e 2017 Do total de vendas de carros movidos a energias alternativas em 2017, 44% são híbridos, 23% são híbridos Plug-in, 17% são híbridos GN/GPL e 16 são totalmente elétricos

66.193

veículos usados importados em 2017 Em 2017 o número de matrículas de automóveis importados usados equivalia a 29,8% das vendas de novos, tendo sido matriculados 66.193 veículos usados. Quer isto dizer que o negócio de usados importados subiu 13% comparativamente a 2016 (o que está acima da taxa de crescimento de veículos novos que foi de 7%). A idade média dos veículos importados é de 5 anos.


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