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DOSSIER

N.º28

JANEIRO 2018 - 2€

www.posvenda.pt

f revistaposvenda i company/revista-pos-venda l RevistaPOSVENDA DESTAQUE A GALP PASSOU A TER UM DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO PARA A REGIÃO DE LISBOA, A GRADOIL, PARA A DISTRIBUIÇÃO DOS SEUS LUBRIFICANTES

Plataformas

B2B

PERSONALIDADE DO MÊS RODRIGO SERRANO DIRIGE O NEGÓCIO AXALTA EM PORTUGAL E FALA ABERTAMENTE DAS TRÊS MARCAS QUE GERE ATUALIDADE AS REDES DE OFICINAS DE PESADOS CHEGARAM EM FORÇA AO MERCADO PORTUGUÊS PUBLICIDADE

As vendas online são bastante representativas no negócio de peças e estão cada vez mais profissionais

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PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15

Sumário

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Destaque

Gradoil................................................................................................................................... P.6

8 16

Notícias.............................................................................................................................. P.8

Atualidade

Redes de oficinas de pesados....................................................................................... P.16

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Mercado

Krautli (Instalações Porto) ........................................................................................... P.20 Hidria...................................................................................................................................... P.22 Ingralub................................................................................................................................. P.23

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Oficina do Mês

S N.º28 JANEIRO 2018

www.posvenda.pt

Anenacla Car Service...................................................................................................... P.26

28

Personalidade

Rodrigo Serrano, Axalta.................................................................................................. P.28

34 Dossier

Plataformas Peças B2B.................................................................................................. P.34

44

Técnica

CEPRA................................................................................................................................... P.44 Dados Técnicos.................................................................................................................. P.48

50

Formação

Gestão oficinal (Capítulo 5)........................................................................................... P.50

PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt PUBLICIDADE

O ano de 2017 foi de fortes investimentos no setor do aftermarket em Portugal e pelo que já se conhece, em 2018 continuará a ser um ano de crescimento do setor por via também de mais investimentos


Editorial

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E PAULO HOMEM DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

Devoluções “intencionais”

A

logística inversa motivada pelas devoluções de peças é um dos fatores que está a bloquear e a retirar muita rentabilidade à operação de alguns distribuidores de peças. Não existem dados efetivos, mas estima-se que a maioria das devoluções sejam intencionais e não casuais, até porque com a implementação dos sistemas de identificação das peças, o erro é agora muito menor no momento de pedir a peça ao fornecedor. Continuo a dizer que muitos dos fornecedores de peças estão a colocar-se a jeito e que os problemas das devoluções é já uma consequência negativa da evolução da logística de peças. Certos operadores, mal intencionados cer-

Sabemos bem que a extraordinária competitividade que existe no negócio das peças, leva a que muitos operadores cometam muitas loucuras e permitam quase tudo a quem fornecem

tamente, pedem a mesma peça a três ou quatro fornecedores, ficando com aquela que chega primeiro às suas instalações, pelo que as restantes terão que regressar à base, com todas as consequências negativas que isso acarreta para o fornecedor. Existem ainda muitos outros estratagemas feitos por alguns operadores que lesam muitos os seus fornecedores de peças (que aqui não divulgo), mas aos quais urge colocar um travão para evitar custos económicos acrescidos. É certo que as margens praticadas nas peças ainda permitem a muitos operadores, que sabem bem desta tortura das devoluções, manter esta prática no mercado, mas começa cada vez mais a fazer sentido tomar algumas decisões que levam à resolução deste problema. Através destas plataformas de identificação de peças, consegue-se saber facilmente quem são os maiores prevaricadores (aqueles que sistematicamente fazem esta prática), pelo que aplicar uma taxa acrescida no envio pode bem ser uma medida que comece a produzir os seus efeitos. Sabemos bem que a extraordinária competitividade que existe no negócio das peças, leva a que muitos operadores cometam muitas loucuras e permitam quase tudo a quem fornecem, mas a juntar aos descontos, às múltiplas entregas diárias, juntam-se há já algum tempo as devoluções, o que faz com que as margens tenham vindo a decrescer. Sabemos que alguns fornecedores já estão a tomar medidas concretas para tentar resolver este problema (não é por acaso que já possuem formulários de devoluções nos seus sites), que é um dos maiores e mais complexos de resolver para muitas daquelas empresas que vendem peças.



Destaque

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D LUBRIFICANTES

GRADOIL

Levar lubrificantes Galp às oficinas A Gradoil é uma empresa recém-constituída que tem como missão trabalhar em exclusivo os lubrificantes Galp, em toda a sua linha, aproximando a marca das oficinas independentes TEXTO PAULO HOMEM

A

presença na edição de 2017 da Mecânica, na FIL em Lisboa no passado mês de novembro, marcou de forma emblemática a o início das operações para a Gradoil. Nada melhor que este evento para a empresa se apresentar junto daquele que será o seu público alvo, as oficinas independentes, juntamente com o seu parceiro, a Galp, que também esteve presente através dos seus responsáveis pela área de lubrificantes. Outra razão para esta presença, tem também a ver com a área geográfica de atuação da Gradoil, neste caso o distrito de Lisboa. Por outras palavras, a Gradoil foi recentemente nomeada pela Petrogal, como distribuidor oficial dos lubrificantes Galp para o distrito de Lisboa. Aliás, é a primeira vez que a Petrogal recorre a um distribuidor oficial para trabalhar de forma

exclusiva os lubrificantes GALP para esta região de Portugal. A ESTRATÉGIA

A Petrogal dispõe de um restrito conjunto de distribuidores de topo, a nível nacional, para a comercialização dos seus produtos. A Gradoil entrou precisamente para esse lote de distribuidores, com a particularidade de trabalhar exclusivamente a gama de lubrificantes GALP, neste caso para o distrito de Lisboa e para empresas que estando neste distrito têm outras unidades de negócio espalhadas pelo país. A Gradoil, apesar de ter sido recentemente constituída, recorre à vasta experiência dos seus dois sócios, António Santos e Roberto Rosado, qualquer deles com todo um percurso profissional (mais de 25 anos) ligado ao setor dos lubrificantes. “Queremos colocar neste novo projeto


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GRADOIL Mafra António Santos e Roberto Rosado 261 962 464 gradoil@gradoil.pt www.gradoil.pt

toda a nossa experiência e conhecimento técnico sobre lubrificantes, em parceria com a Petrogal, com especial incidência no setor das oficinas independentes, apesar de termos muita experiência na indústria e no setor dos pesados, que também iremos aproveitar”, começa por referir Roberto Rosado, reforçando que “vamos focar o nosso trabalho em levar a linha de lubrificantes auto da Galp às oficinas de automóveis independentes, pois temos a certeza que este negócio pode ser muito mais dinamizado e é a ele que nos queremos dedicar. Achamos que a linha de lubrificantes Galp Formula tem excelentes produtos, que merecem ser ainda mais divulgados junto das oficinas e nós propomo-nos fazer esse trabalho”. Para levar por diante este projeto junto das oficinas a Gradoil vai reforçar ainda mais a sua equipa no terreno, passando

a ter dois profissionais experientes e conhecedores do setor, que “nos irão ajudar muito neste objetivo de levar os lubrificantes Galp Formula às oficinas, juntamente com o apoio que a própria Galp nos tem dado e vai continuar a dar”. DISTRIBUIÇÃO

Do ponto de vista logístico a Gradoil possui um conjunto de meios próprios de transporte em que o objetivo é poder realizar entregas, no distrito de Lisboa, em 24 horas, embora também possa fazer entregas noutras zonas de Portugal (recorrendo a operadores logísticos externos), nomeadamente aos clientes que, sendo do distrito de Lisboa, têm filiais um pouco por todo o país. “Os clientes oficinais procuram cada vez mais fornecedores que lhes possam dar preço, qualidade e entrega rápida”, refe-

re Roberto Rosado, explicando que são estes os fatores onde a Gradoil irá concentrar a sua ação comercial. Com técnicos muito qualificados na área dos lubrificantes auto, outra das apostas da Gradoil será no domínio da formação. “Estão constantemente a sair novas formulações nos lubrificantes, por isso é necessário que com muita regularidade se dê formação às oficinas, sendo uma área em que iremos apostar”, assegura o mesmo responsável, realçando ainda que “para as oficinas podemos ainda realizar, de forma rápida e eficiente, o plano de lubrificação para qualquer viatura que nos seja solicitada. Temos também um técnico disponível para a qualquer momento poder responder a qualquer solicitação de uma oficina em termos de lubrificação”. Muito importante para a dinamização deste projeto, a Gradoil conta também com o apoio da Petrogal, revelando Roberto Rosado que “estamos convencidos que de vai ser uma belíssima parceria. É fundamental dizer que iremos trabalhar de forma estreita com o Marketing da Petrogal. Aliás, para este projeto funcionar é fundamental que existissem estas parcerias, quer na componente técnica, quer na de marketing”. Num contexto em que não aparecem novos clientes oficinais, e num mercado com uma imensa oferta, a Gradoil pretende agora colocar os lubrificantes Galp ainda mais dentro das oficinas independentes. “Está a ser feito um trabalho, com a Petrogal, de reposicionamento dos preços face à concorrência, mas vamos também defender a reputação que a marca tem no mercado, a sua qualidade, a componente técnica, a formação e convencer os clientes de que existem mais valias em trabalhar os lubrificantes da Galp”, explica Roberto Rosado. Em breve a Gradoil vai ter uma página online, onde estarão disponíveis todas as fichas técnicas e de segurança dos lubrificantes, mas também informação sobre novos produtos, entre outras informações. Refira-se que apara além do enfoque estar nas oficinas independentes, a Gradoil irá também comercializar os lubrificantes para outros setores, como é o caso dos pesados, máquinas agrícolas, entre outros. “Sem querer falar em percentagens, estamos convencidos que é um projeto interessante e que vamos alcançar uma quota que será bem representativa, ao nível dos lubrificantes, até para a própria Galp”, conclui Roberto Rosado.


Notícias

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AUTO SENHORA DO CARMO

Novas oportunidades de negócio A Oficina Auto Senhora do Carmo foi a vencedora do Desafio Pós-Venda / MecatrónicaOnline / Loja das Oficinas / WT engineering. A visita às instalações desta oficina foi para a entrega simbólica da máquina A/C da WT engineering Simal R134, já que a opção foi evoluir para Simal 1234yf TEXTO PAULO HOMEM

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uando os responsáveis da Auto Senhora do Carmo visitaram a passada edição da Mecânica, que decorreu em Lisboa em novembro passado na FIL, estavam longe de saber que ao participarem no Desafio Pós-Venda / MecatrónicaOnline / Loja das Oficinas / WT engineering, tinham acabado de ganhar uma excelente prenda de natal. “Nunca tínhamos ganho nada, a não ser 10 ou 20 euros no euromilhões”, revela Miguel Mendes, gerente da Auto Senhora do Carmo, quando viu chegar às suas instalações o novo equipamento. A entrega deste equipamento acabou por ser simbólica, pois tal como estava previsto neste Desafio, a oficina vencedora pode-

ria optar por escolher uma máquina A/C mais evoluída (assumindo apenas as despesas de envio desse equipamento desde a fábrica). Desta forma, a Auto Senhora do Carmo passa a dispor de uma segunda máquina A/C, sendo que a nova máquina WT engineering SIMAL 1234yf que recebeu, da Pós-Venda e MecatrónicaOnline, já se encontra preparada para o novo gás. “Avaliamos o que seria melhor para nós, e optamos, depois de consultar diversas pessoas, pela máquina equipada para o novo gás”, refere Miguel Mendes, dizendo que “penso que será uma boa oportunidade para prestarmos um serviço diferenciado aqui na região, atendendo a que poucas oficinas tem um equipamento A/C preparado para o novo gás”. O equipamento A/C que possui serve não só para efetuar serviços de carregamento de ar condicionado, mas é também utilizado como ferramenta de apoio à atividade, nos casos em que o sistema A/C tem que ser desmontado. “Certamente que com o novo equipamento vamos ter mais oportunidades de negócio”, afirma Miguel Mendes. 30 ANOS DE SERVIÇO

A oficina Auto Senhora do Carmo está localizada no Teixoso, na estrada nacional que liga a Covilhã à Guarda. É uma oficina independente nas pelas mãos de Carlos Mendes, que utiliza o nome comercial Auto Senhora do Carmo há cerca de 30 anos, sendo que nos últimos 15


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Japanparts alarga oferta aos cebos de vela

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Japanparts (com as marcas Japanparts, Ashika e Japko) acaba de alargar a sua gama de produtos, disponibilizando um novo produto, neste caso os cabos de vela. Com uma cobertura de 81% do parque circulante, o Japanparts Group apresenta uma gama com mais de 300 códigos disponíveis para veículos asiáticos, europeus e americanos. A empresa oferece o kit completo dos cabos de vela, perfeitamente montado e adequado para uma rápida utilização. A qualidade do produto Japanparts, Ashika e Japko é garantida por condutores de cobre

anos começou a contar com o apoio do seu filho Miguel Mendes, facto que permitiu à empresa evoluir, nomeadamente nos serviços de diagnóstico e ar condicionado. Atualmente com três empregados, a Auto Senhora do Carmo vai remodelar completamente as suas instalações, considerando Miguel Mendes que “depois dos anos de crise que passaram por todas as oficinas, estamos numa nova fase, em que o negócio melhorou, mas se queremos estar no mercado temos que nos equipar, até porque somos multimarca e isso torna o nosso negócio muito exigente”. Reconhecendo que muitos clientes não estão preparados para valores de reparações elevadas que hoje em dia qualquer carro pode atingir, a Auto Senhora do Carmo procura já novas tipologias de clientes e uma maior diversificação de serviços como forma de colmatar essa situação. A aposta em marcas de peças de qualidade é uma regra da casa desde sempre, “onde existe uma exigência muito grande a esse nível”, refere Miguel Mendes, que diz que existe sempre o interesse em saber que material equipa de série os veículos novos para depois os ter como material de substituição. Refira-se que para além da Auto Senhora do Carmo, que recebeu o equipamento A/C, também a oficina AEGA, Lda (Alcabideche) e a Electrocar Quinta Nova (Montijo), receberam no âmbito do Desafio um ano de licença do Call Center MecatrónicaOnline (gratuito).

com supressores e pipetas pré-montados que asseguram uma estanqueidade perfeita. Dispõem de uma manga em borracha de silicone que, em relação ao clássico PVC, enfraquece e parte-se muito mais lentamente mesmo em condições extremas com temperaturas elevadas e próximas dos 220 °C ou na presença de gasolina ou óleo. Esta borracha de silicone pertence à máxima classe de resistência térmica conforme declarado na norma ISO 3808 (classe F, até 220 °C). Os cabos de Vela da Japanparts, têm garantia de 24 meses e oferecem uma alternativa de qualidade igual ao produto original.

Auto Delta volta a ter febi como “O Fabricante do Mês”

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m 2018 a Auto Delta irá continuar a desenvolver a campanha “O Fabricante do Mês”, dando destaque aos seus principais parceiros comerciais. Seguindo o exemplo do ano passado, a primeira marca a ser destacada é a febi. Durante todo o mês de Janeiro irão ser disponibilizadas uma diversidade de campanhas promocionais, tendo em conta

as mais fortes gamas de produto disponibilizadas pela febi, bem como a oferta de fantásticos brindes promocionais. Não podemos esquecer a iniciativa “O seu Fabricante, mais Perto” na qual, em data a definir, a febi estará presente nas nossas instalações para que se mostre ainda mais a quem interessa, os profissionais do sector automóvel.

Novos catálogos 2018 da RPL Clima

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RPL Clima já tem disponível os seus novos catálogos de Ar

Condicionado e Frio de Transporte para 2018 que, como é natural possui todas as mais recentes novidades ao nível dos componentes que comercializa.

Nos novos catálogos de 2018 podem-se encontrar produtos para a climatização automóvel dos veículos ligeiros, miniautocarros, furgões, camiões, máquinas de obras e agrícolas. Poderá obter os catálogos em formato digital em www.rplclima.pt.


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Soulima possui mais uma loja NOTÍCIAS

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Soulima inaugurou uma nova loja em Casal de São Brás, Amadora, aumentando a sua presença na região da grande Lisboa. Esta nova loja veio pro-

porcionar à Soulima o seu posicionamento presencial numa área geograficamente estratégica, e que lhe permite a aproximação junto dos seus clientes e uma maior facilidade no apoio e distribuição em toda a zona envolvente. Desta forma a Soulima cumpriu mais um dos seus objetivos traçados na sua estratégia global de crescimento, projetada também para o ano de 2018. A nova loja está situada no nº 56A da Estrada Serra da Mira, em Casal de São Brás, Amadora.

Saint-Gobain Abrasivos lança estratégia digital

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estratégia global de marketing do Grupo Saint-Gobain visa um reforço de conteúdos digitais com foco nos interesses e necessidades dos clientes e parceiros de negócio. Desta forma, paralelamente ao website da Saint-Gobain Abrasivos Portugal, a empresa lançou o website da sua marca de abrasivos líder mundial, a Norton Saint-Gobain. A Norton Saint-Gobain oferece um vasto portfólio de soluções abrasivas para Repintura Automóvel. Aos profissionais é disponibilizada informação detalhada acerca das gamas comercializadas: trabalhos sobre metal, lixagem manual e com máquina, acabamento, microacabamento, produtos de mascarar e de pintura, aplicações de pulverização de tinta. É possível saber mais sobre produtos, mercados e aplicações,

assim como ler artigos técnicos e assistir a vídeos demonstrativos, visualizar notícias, eventos, catálogos e brochuras. Estão igualmente disponíveis para download os Catálogos Norton SaintGobain 2018/2019. Para complementar esta presença digital, a Saint-Gobain Abrasivos Portugal lançou também a sua página no Facebook. Para mais informações, consulte www. nortonabrasives.com e www.saint-gobain-abrasives.com.

Silvas AP integra Redeinnov

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RedeInnov continua a ganhar espaço em Portugal, como se prova pela mais recente entrada na rede da Silvas AP, retalhista de peças das Caldas da Rainha, fundada em 2005 por Carlos Silva, com loja e armazém bastante amplos. Para o responsável desta empresa, este foi um passo estudado e analisado que trará certamente vantagens de negócio bastante interessantes. “Com a entrada para a RedeInnov, a Silvas AP passará

a disponibilizar novos produtos e serviços, que até aqui não tinham tido a possibilidade de serem comercializados”, afirma Carlos Silva. Para Nuno Reis, “a entrada da Silvas AP irá aumentar a nossa abrangência geográfica, mas também trará grandes vantagens a nível de competição no mercado. Enquanto rede, não tenho qualquer dúvida que haverá uma ótima sinergia entre os restantes membros e a Silvas AP ”.

Num minuto... A Motorbus é desde o início deste mês de dezembro, distribuidor oficial do Grupo Schaeffler, fornecedor alemão que incorpora as marcas FAG, LUK e INA e

que disponibiliza uma gama abrangente de produtos de alta qualidade, tecnologia de ponta e alto grau de inovação.

Grupo Wurth adquire Liqui Moly

A Liqui Moly tem, desde 1 de janeiro de 2018, um novo proprietário, já que Ernst Prost, sócio-gerente desta reconhecida marca de lubrificantes, vendeu todas as suas ações ao Grupo Würth. A Liqui Moly está no melhor momento da sua história: alto índice de capital próprio e um novo recorde de vendas, ultrapassando os 500 milhões de euros em 2017. “O meu objetivo era dar este passo de forma calma e com a empresa saudável e não ter que decidir em condições adversas”, sublinhou Ernst Prost.Existe, há muitos anos, um longo relacionamento com o Grupo Würth. Durante os últimos 20 anos o Grupo Würth tem sido um parceiro silencioso da Liqui Moly – até mesmo um apoio contra imponderáveis. Embora o Grupo Würth, com mais de 70 mil funcionários e um volume de negócios de 12,5 mil milhões de euros, seja consideravelmente maior do que a Liqui Moly, também é um negócio familiar. Ernst Prost acrescenta: “É por isso que sei que a Liqui Moly e a Méguin estão em boas mãos no Grupo Würth”. Muda a propriedade do Grupo Liqui Moly, mas, no fundo, tudo continua igual. A Liqui Moly continua a ser uma empresa independente dentro do Grupo Würth, Ernst Prost continua a ser CEO e nada muda também para os mais de 800 funcionários. “Todas as pessoas que me conhecem sabem que todos os meus co-empreendedores estão sempre em primeiro lugar”, reforça Ernst Prost. “Além disso, não faria sentido alterar o percurso de sucesso dos últimos anos. Tudo continua como antes, mas agora debaixo de um telhado maior que oferece mais proteção”, conclui.

A Dispnal Pneus disponibiliza na sua representada Nankang, um novo piso destinado a veículos comerciais e veículos de caixa aberta. O piso AW-8 Nankang “All Season”oferece

um melhor desempenho na drenagem devido ao sulco principal triplo, que melhora o seu equilíbrio e oferece mais conforto ao condutor.


O OPINIÃO

R-M aumenta rentabilidade das oficinas com Primeflassh A2100

Goodwill I Goodwill é um gesto de boa vontade das marcas para incidentes fora de garantia. É gerido em função do tempo/quilometragem do veículo na altura do incidente, da importância do cliente (cliente de uma grande frota de veículos/ cliente de um só veículo, cliente com um topo de gama/cliente com um utilitário), da gravidade do incidente e sua localização (num órgão de segurança por ex.), da intensidade da reclamação feita e até do tipo de divulgação do incidente que eventualmente o cliente se proponha fazer. Os gestos de boa vontade (Goodwill) têm como função principal a satisfação cliente e a sua fidelização às marcas, sendo normalmente utilizada para incidente já fora da garantia legal/contratual. Certo é que fora do período de garantia a responsabilidade das marcas é substancialmente reduzida, quase completamente regulamentada nos diplomas já mencionados nos artigos anteriores. Sendo um gesto de boa vontade, ainda não existe legislação específica que regulamente esta ação pelo que compete às marcas estabelecer os pressupostos para a sua aplicação a cada cliente. Esses pressupostos variam de marca para marca, no valor do apoio e sua distribuição, no tipo de incidente suportado, na quilometragem limite ou outros pressupostos que entendam utilizar. Uma das condições que diria é quase transversal é que os planos de manutenção estejam em dia e de acordo com o que a marca preconiza. O que devem os clientes fazer para que a marca os ajudem em reparações fora de garantia é o que abordaremos no próximo artigo. PAULO QUARESMA GTAVA.PT

C

om o novo Primeflassh A2100 a R-M diz que as oficinas não precisam de fazer quaisquer investimentos para que a sua produtividade aumente, já que o processo de secagem é acelerado. Os longos períodos de tempo no processo de secagem bloqueiam a cabine de pintura e revelam-se um verdadeiro incómodo. É por isso que o aditivo Primeflash A2100 torna a secagem ao ar especialmente rápida. A partir dos 20°C, os primários aparelhos Perfectfiller Black, White e Grey secam num ápice com o Primeflash A2100. São apenas necessários 20 a 30 minutos de secagem e após 40 minutos já podem ser lixados. E em comparação com a secagem na estufa, também permite economizar energia. O problema de deformação das peças de plástico também não se põe com as baixas temperaturas. À semelhança de todos os seus produtos, a marca R-M garante que o aditivo é fácil de usar. Os primários aparelhos Perfectfiller Black, White e Grey são misturados com o Primeflash A2100 e os endurecedores D70/80 numa proporção de 4:1:1. O Primeflash A2100 substitui os diluentes FR500, R2100, R2200 ou R2300 na mesma proporção de mistura. Pode economizar ainda mais tempo e material se usar o Primeflash A2100 e o Pertfectfiller com o PK 300W. O uso do PK 300W fornece uma proteção tal contra a corrosão que não há necessidade de primário. Em conclusão, tempos de secagem mais rápidos permite reparar mais veículos. Temperaturas mais baixas significam maior economia de energia. E, além disso, como com todos os produtos R-M, o Primeflash A2100 é muito fácil de usar.


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NOTÍCIAS

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Diagnóstico ACTIA reconhece veículos através de foto

Dica Ambiental by

Eco­‑Partner As novas E-GARs já entraram em vigor e os resíduos já não podem “viajar” sem que elas sejam emitidas, validadas e aceites. Saiba o que cada interveniente terá de assegurar e quais os prazos a cumprir Quando esta Dica estiver a ser lida pelos leitores da Pós-Venda, as novas E-GARs já são uma realidade e a gestão de resíduos não voltará a ser como antes …. Se antes tudo poderia ser tratado recorrendo a um impresso de 3 vias que acompanhava o transporte e era devolvido ao produtor em 30 dias depois de preenchido pelo destinatário, hoje há várias etapas que têm de ser cumpridas e para cada uma delas há timings específicos. O produtor (ou algum dos intervenientes em seu nome) terá de emitir uma E-GAR por cada resíduo antes do transporte se iniciar, devendo esta conter a informação o mais precisa possível ( códigos APA dos intervenientes, código LER do resíduo a recolher e código da operação – informação a ser facultado pelo destinatário). Caso a E-GAR tenha sido emitida pelo destinatário ou transportador, o produtor deverá validá-la no SiliAmb ou na sua versão impressa, e só após uma destas ações o transporte poderá ser iniciado. Caso a validação tenha sido através de assinatura, o produtor terá de aceder

ao SiliAmb e proceder a validação no prazo de 10 dias. Quando o resíduo chega ao destinatário, este corrige o peso recepcionado pois o peso introduzido inicialmente é aferido por estimativa. O produtor tem de aceitar esta correção, voltando a aceder ao SiliAmb no prazo de 10 dias. Caso não concorde com o peso, deverá rejeitar o valor introduzido pelo destinatário e voltar a aceitar o novo valor, sendo que em trinta dias a E-GAR deve estar concluída. O produtor deve ainda efectuar o arquivo das suas guias de modo a que possa cumprir a obrigação de manter as guias durante 5 anos. Como as E-GARs se destinam ao transporte entre dois pontos físicos (dois estabelecimentos com um determinado código APA) num determinado intervalo de tempo, é fundamental que o produtor verifique bem que resíduos tem para recolher para que cada um possa ser acompanhado de E-GAR no transporte. Caso à chegada ao destinatário existam resíduos sem guias, não é possível emitir E-GAR e o registo de entrada tem de ser feito de outra forma devendo ser contabilizado para efeitos de MIRR, o que obriga a registos paralelos de gestão complexa e trabalhosa.

Num desenvolvimento conjunto entre a Mecatrónicaonline, a Tips4y e o fabricante ACTIA, os equipamentos de diagnóstico desta marca passam a reconhecer qualquer veículo através de uma simples foto à matrícula. Sem dúvida uma grande inovação no que diz respeito ao processo de identificação do veículo. Com uma simples foto tirada à matrícula de qualquer veículo, através do equipamento de Diagnóstico ACTIA, o Software ACTIA 360 reconhece e identifica o veículo em questão, preparando de forma automática o aparelho para iniciar o diagnóstico eletrónico, o que reduz substancialmente o erro de identificação do veículo. “Esta inovação, até hoje nunca vista ou conseguida, só foi possível com a vasta experiência que a Linha de Apoio Técnico nos trouxe na Mecatrónicaonline, e que nos fez constatar que cada dia que passa é mais complicado identificar corretamente o veículo à primeira”, refere Sérgio Pinto, Diretor Geral da Mecatrónica Online. “Penso que foi um grande avanço tecnológico para a otimização da oficina. Esta ideia demorou mais de um ano até estar concretizada, e somente foi possível com muito esforço e persistência de parceiros como a ACTIA e a Tips4y”, afirmou Sérgio Pinto.

Prepare bem a sua empresa, para que possa cumprir estas novas obrigações sem trabalho extra nem sobressaltos. Não arrisque … proteja o seu negócio. Seja protagonista de um melhor futuro. www.eco-partner.pt

Num minuto... A Sofrapa reuniu 230 trabalhadores para comemorar o seu 59º aniversário. Como é habitual o CEO Dan Menahem fez questão de cumprimentar

pessoalmente todos os funcionários presentes, que homenageou dizendo que se sentia orgulhoso pela grande família (empregados) que tinha ao seu lado.

O pneu de inverno Nokian WR D4 desenvolvido pela Nokian Tires foi aprovado como equipamento original para o BMW X1, no tamanho 225/55 R17 97H.

A rede ContiService proporcionou aos seus agentes uma formação em sistemas TPMS – Tire Pressure Monitoring System.


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Vallux lança escovas New Vision A empresa do Barreiro, Vallux, acaba de lançar no mercado as novas escovas limpa vidros New Vision. A Vallux lançou a sua nova gama de escovas limpa vidros New Vision de elevada performance aerodinâmica que garantem uma melhor eficácia, complementadas com 10 modelos de adaptadores universais com um inovador sistema de fixação fácil e rápido, que permitem uma cobertura de + 95% do parque automóvel. A nova geração de escovas limpa vidros New Vision da Vallux é composta pelas escovas Planas, Metálicas e Traseiras, todas desenvolvidas sob uma rigorosa seleção de materiais para uma maior resistência e durabilidade e um perfil aerodinâmico que permite uma maior aderência ao para-brisas, proporcionando uma limpeza perfeita e silenciosa.

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Novas instalações do bilstein group em Portugal

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m 2016, o bilstein group em Portugal tomou a decisão de dar início à construção das suas novas instalações, numa evidente necessidade de expansão e crescimento. Cerca de um ano depois, e após um período de mudanças de duas semanas, o momento da reabertura nas novas instalações chegou no dia 2 de janeiro. De realçar que estas novas instalações em Portugal dispõem de um terreno perto dos 100.000 m² e uma área de intervenção de 31.000 m². As novas instalações contam ainda com 12 cais de carga para camiões

para receção e expedição de mercadorias e, no limite máximo de ocupação, haverá espaço para 150 pessoas. Este projeto tem como principal objetivo conseguir garantir, não só o crescimento contínuo de todas as marcas no mercado português, mas sobretudo olhar para o futuro e vislumbrar uma perspetiva de crescimento, em recursos humanos, e não só! O ano de 2018 espera-se ser um ano de crescimento para a empresa e para as suas marcas, esperando assim que seja também um ano de evolução para clientes, parceiros e colaboradores. Este é sem dúvida um ano de virar a página que marcará o início de uma nova fase para a empresa, sobretudo devido a esta mudança, mas também dada a natural evolução tecnológica do mercado que representará certamente uma notável evolução para o aftermarket independente. O bilstein group encontra-se na Estrada do Jerumelo, nº 863, em Casais Carriços, na Venda do Pinheiro.


SOLUÇÃO

É fundamental ter o vidro para-brisas sempre bem limpo, sem resíduos e com a ajuda de dois produtos da LIQUI MOLY é possível ter o vidro completamente limpo tanto por fora como por dentro. São dois produtos de aplicação simples e que fazem a diferença, aumentando a segurança.

O ScheibenReiniger-Schaum (Ref. 1512) é uma espuma de limpeza altamente eficaz para a limpeza interior do vidro. Proporciona um forte efeito antiencandeamento nos vidros dos veículos aumentando consideravelmente a segurança. Dissolve e remove silicone, nicotina, insetos, sujidades contendo óleo e sujidade gordurosa. Também adequado para os retrovisores e faróis.

VANTAGENS

>> Adequado para tratamento interior do vidro >> Excelente poder de limpeza >> Rápida eficácia >> Muito rentável >> Não agressivo em borrachas, tintas e plásticos

O Scheiben-ReinigerSuper-Konzentrat (Ref. 1519) é adicionado à água do limpa para-brisas e garante uma visibilidade imediata e maior segurança de condução. Remove sujidades como óleo, depósitos de silicone e insetos e garante uma maior vida útil das escovas, sujeitas a menos esforço. Ajuda a criar uma camada protetora que repele a água do vidro. Deixa um cheiro agradável a citrinos e é biodegradável.

VANTAGENS

>> Remove depósitos de gases de escape e resíduos de conservantes >> Visibilidade perfeita sem estrias no vidro >> Poder de limpeza >> Aumenta a segurança de condução >> Compatível com plásticos, borrachas e pinturas >> Doseador para utilização sem desperdício

FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM

www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES

comercial.iberia@liqui-moly.com

NOTÍCIAS

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PROBLEMA

O para-brisas está sujeito a diversos agentes que sujam e dificultam a visibilidade do condutor, aumentando os riscos na estrada e reduzindo a segurança.

N

Interescape comercializa catalisador para motores a gasolina Euro 6

A

companhando sempre as últimas tendências do mercado, bem como a sua evolução legal e tecnológica, a Interescape passou a disponibilizar para o aftermarket um catalisador para motores a gasolina Euro 6, da Walker, para modelos do grupo Volkswagen. Após a apresentação do novo conversor catalítico da Walker Euro 6, a Interescape é um dos distribuidores autorizados que

inclui na sua oferta este componente, desenvolvido para garantir o cumprimento dos padrões de emissões Euro 6 da União Europeia, para cerca de quatrocentos mil carros. Este catalisador foi projetado para trabalhar com o motor TSI de 1,4 litros da Volkswagen AG, que pode ser encontrado em vários modelos de Audi A3, Seat Leon, Skoda Octavia e Volkswagen Golf.

Federal-Mogul Motorparts apresenta gama alargada de produtos Champion

A

Champion, marca da Federal-Mogul Motorparts, expandiu o seu catálogo para oferecer produtos originais de qualidade de iluminação, filtração, escovas limpa para-brisas, ignição e fricção para a maioria dos veículos do parque europeu. Além de uma ampla expansão, a marca Champion também oferece programas inovadores tradicionais e de retalho que se adaptam às necessidades do negócio para qualquer mercado. A oferta da Champion baseia-se numa variedade de novos aplicativos de produtos e recursos técnicos, merchandising e amplas comunicações voltadas ao profissional e ao consumidor. A marca também possui um site melhorado – www. championautoparts.eu – que incorpora a ferramenta de localização de referência “Find my piece”; ponto de venda, conselhos técnicos, guias de instalação, solucionador de problemas e muito mais. Distribuidores, lojas e oficinas podem aceder

a informações técnicas adicionais através dos cursos interativos Champion disponíveis através do portal educacional www. fmcampus.eu. Os profissionais de venda de componentes também têm à sua disposição o inovador Champion “retail corner”, que permite exibir até cinco módulos de produtos específicos. Esta nova e impressionante solução para o retalho unifica a imagem de marca renovada em cada categoria de produto, oferecendo uma variedade de ferramentas de informação fáceis de usar, projetadas para melhorar o relacionamento com o consumidor.

Num minuto... A R-M e a BASF Coatings Services Portugal, convidaram um grupo de clientes de Portugal a conhecer a sede da marca do grupo BASF em França.

Uma viagem na qual os participantes puderam descobrir a essência da marca através de diferentes apresentações no site da R-M em Clermont.


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Eurorepar apresenta Reliance

Já em 2018 foi lançado o Eurorepar Reliance, uma nova marca de pneus exclusiva que pertence à gama de produtos Eurorepar. O Eurorepar Reliance cobre uma ampla percentagem do parque de veículos com 48 dimensões (as mais utilizadas no mercado) de pneus de verão, desde 13 a 17 polegadas, estando a maioria delas já disponíveis no início de 2018. Esta marca de pneus está disponível através das placas Distrigo (Sofrapa, Gamobar e PSA). PUBLICIDADE

Q&F representa Paoli Motorsport

A

Q&F acaba de anunciar a representação de mais uma grande marca no mundo da competição automóvel, neste caso a Paoli Motorsport. Nascida em 1968, Paoli é especialista em chaves de impacto, de elevado desempenho e fiabilidade. Em 1975 viu reconhecida a sua qualidade através da parceria com uma das equipas mais famosas da Fórmula 1. Desde então, o seu palmarés não parou de crescer, fornecendo atualmente a totalidade das equipas de Fórmula 1, GP2, Endurance, ELMS, Blancpain, 24H Le Mans, F Nippon, Indicar, GT, entre muitos outros campeonatos pelo mundo fora. Quanto ao seu leque de produtos, podemos encontrar modelos específicos para a Fórmula 1, Indy e GP2 que

incluem componentes em titânio, magnésio, alumínio aeroespacial e carbono, com desempenhos capazes de atingir as 14700 rpm e torques de 4200 Nm. Possui igualmente soluções para outros campeonatos, como por exemplo os de turismo, capazes de atingir as 14500 rpm e torques até aos 900 Nm. Para além das chaves pneumáticas, a Paoli dispõe também de chaves de impacto elétricas de alto desempenho que garantem uma fiabilidade extrema em qualquer altura, com torques até 588 Nm. Pautando-se por uma qualidade irrepreensível, a Paoli é igualmente reconhecida por um serviço pós-venda exemplar de manutenção, reparação e até mesmo de conversão entre UH, RH e LH para todos os seus modelos.


Atualidade

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A REDES PESADOS

NOVAS REDES DE OFICINAS PARA VEÍCULOS PESADOS

Criar mais negócio para as oficinas Não é só no setor dos veículos ligeiros que proliferam as redes de oficinas. Se até há pouco meses só existia uma rede, foram recentemente lançadas as sementes para o aparecimento de duas novas redes na área de pesados, a NexusTruck e a InterTrucks. E em 2018, outra rede chegará ao mercado nacional TEXTO PAULO HOMEM

O

s grandes grupos de compra internacionais dominam cerca de 70% do negócio das peças a nível global. Trata-se de um negócio de escala mundial, que tem também já os seus reflexos em Portugal, através de determinados grossistas de peças. No setor dos veículos de trabalho, leia-se pesados e veículos comerciais, o fenómeno não é muito diferente do que acontece nas peças para ligeiros, até porque muitos dos fornecedores operam em ambos os negócios, apesar de existirem algumas diferenças. É precisamente através da iniciativa de grupos internacionais, por via dos seus representantes na Península Ibérica e em Portugal, que recentemente foram lançadas duas novas redes de oficinas para veículos pesados e comerciais, a NexusTruck e a

InterTrucks. Para além das questões da imagem e da venda de peças, que por inerência estão associados ao desenvolvido destas redes, o principal destaque vai para o suporte técnico que ambas pretendem providenciar a quem aderir a estes conceitos, num contexto de grande desatualização tecnológica de muitas das oficinas independentes de pesados, mas também a um substancial desenvolvimento técnico dos veículos de trabalho (nomeadamente os camiões) após a introdução da norma Euro VI, sem esquecer que grande parte da renovação de frotas (de pesados) está a ser feita com base em contratos de assistência e manutenção. Outro dado interessante, tendo em conta as previsões de crescimento destas novas redes, é que o número de oficinas independentes


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RETA – NEXUSTRUCK Silvestre Carvalho 263 858 942 reta@luis-simoes.com www.reta.pt

RECAMBIOS BARREIRO INTERTRUCKS Paulo Castro 229 999 271 barreiroportugal@recambiosbarreiro.com www.recambiosbarreiro.com

de pesados é muito reduzido em Portugal. Por isso, este conceito multimarca de oficina, chegará também a alguns concessionários que pretendam expandir os seus serviços dentro dessa lógica, isto é, fornecendo serviços de reparação e manutenção para várias marcas de veículos pesados. NEXUSTRUCK

É antiga a vontade da Reta em desenvolver um conceito oficinal. Há cerca de três anos integrou a Urvi (distribuidor de peças espanhol) e como esta tinha os direitos de exploração da rede NexusTruck, por via da sua parceria à Nexus Internacional, a Reta passou a deter o franchise para Portugal desta rede. Entre 3 a 5 anos a Reta tem como objetivo chegar às 30 oficinas NexusTruck em Portugal. “O nosso foco é colocar as oficinas NexusTruck a serem rentáveis. Por isso, estudamos o território nacional e definimos o seu potencial e os pontos onde queremos os nossos parceiros. O nosso limite será 30 oficinas, pois esse é o limite que garante a rentabilidade aos nossos parceiros”, refere Silvestre Carvalho, diretor de desenvolvimento & processo da RETA e responsável pelo desenvolvimento da rede NexusTruck. O conceito oficinal NexusTruck foi criado então numa óptica de franchise, porém o percurso de desenvolvimento do conceito foi inverso aos existentes no mercado. “Tradicionalmente o projeto inicia-se em empresas que comercializam peças e que posteriormente desenvolvem um conceito oficinal. Neste caso, nós começamos nos serviços de pós-venda e posteriormente abraçamos o negócio das peças. Dominamos todas as variáveis do pós-venda e isso irá refletir-se no projeto. Para darmos um exemplo a potenciais parceiros, as nossas duas unidades têm incluído o conceito NexusTruck, apesar de ambas irem além do que este conceito incorpora”, afirma o mesmo responsável. Diga-se que todas as oficinas aderentes à NexusTruck serão fiscalmente independentes e com gestão própria. Cabe ao Master Franchise garantir a formação, informação, acesso a projetos e produtos inovadores, imagem, apoio à gestão e claro, o abastecimento de peças. Aliás, a este nível, a intervenção da Reta nos seus futuros parceiros NexusTruck terá

diferentes níveis. Para além das questões da imagem, normais em qualquer rede, a Reta intervirá no apoio à gestão facultando o acesso a aplicações informáticas e apostando na melhoria das competências de gestão das oficinas através de seminários e formações. Muito importante será o apoio técnico que se irá prestar às oficinas, pois segundo Silvestre Carvalho, responsável pelo desenvolvimento da rede NexusTruck, “é muito limitada a formação e informação técnica disponível no mercado ao nível dos pesados. Na Reta, enquanto oficina de pesados, sabemos bem o percurso que fizemos e as dificuldades que passamos, mas agora temos muitas competências que queremos passar para os nossos parceiros da rede NexusTruck”. Um dos fortes componentes deste projeto é a captação de negócio para os parceiros. Através da frota de aluguer da Reta, mas também dos acordos que a empresa vai fazer com grandes operadores, os aderentes à rede poderão beneficiar desses acordos (que são nacionais) efetuando um maior volume de serviços. Não menos importante é o facto de a Reta / Luís Simões poderem colocar ao dispor dos seus parceiros, alguns dos seus serviços, dando a possibilidade a cada NexusTruck (sem investimento adicional) poderem, por exemplo, ser agentes para o aluguer e venda de veículos ou até venderem seguros. “Levar negócio adicional aos nossos parceiros, será sem duvida nenhuma, uma das mais-valias deste projeto”, afirma Silvestre Carvalho, explicando que “a capacidade negocial que a rede nos confere já é de si fator determinante ao nível do nosso relacionamento com os clientes e fornecedores. Penso que mantendo o rigor orçamental que tem pautado a nossa existência, aliado à posição e dimensão que o grupo Luis Simões e Reta detém no sector, estão reunidos os ingredientes suficientes para garantir o nosso objetivo - ser a melhor rede de oficinas de pesados a nível nacional”. INTERTRUCKS

O desenvolvimento do conceito oficinal InterTrucks em Portugal está a cargo da empresa Recambios Barreiro, embora o seu conceito original tenha sido projetado pela Groupauto, um dos maiores grupos de peças de substituição a nível mundial. A Recambios Barreiro já vinha desenvol-

O OPINIÃO Silvestre Carvalho DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO & PROCESSO DA RETA E RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO DA REDE NEXUSTRUCK

“Os conceitos base da rede NexusTruck são comuns às redes concorrentes e já existentes: formação, informação, apoio ao negócio, etc. No entanto, um dos pré-requisitos assumido por todos, foi a necessidade de adaptar o conceito às necessidades especificas das empresas de reparação de pequena-média dimensão e ao mercado português (valores, legislação, particularidades do mercado, etc.) e não ficar pela simples tradução de conceitos desenvolvidos noutras realidades. Apresentamo-nos como rede criada e pensada para as necessidades do mercado português, fruto da nossa experiencia de após-venda e dos 1100 clientes que atualmente recorrem aos nossos serviços. O nosso compromisso é o aumento da rentabilidade das empresas aderentes. Isso consegue-se pela melhoria das condições de compra e pelo aumento do volume de negócios. Um objetivo simples e assumido com as unidades aderentes. o nosso objetivo é simples: o aumento da rentabilidade das empresas aderentes. Isto consegue-se através da melhoria das condições de compra e pelo aumento do volume de negócios, mas também através da organização, da melhoria dos processos, formação, etc. É toda esta experiência de anos que a Reta possui que vamos partilhar com a empresa aderente. Vamos torná-la melhor, mais eficaz e, em muitos casos, visível para o mercado, através de uma imagem forte e uma estrutura de marketing profissional, com uma vasta experiencia na área. Podemos assumir que vamos ser “A marca da multimarca!!!”.”


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REDES PESADOS

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vendo, há alguns anos, um conceito próprio de rede oficinal designado por RB Trucks (que contém oito oficinas). Porém, a necessidade de apoiar as oficinas suas clientes, dando-lhes a possibilidade de se modernizarem e acompanharem os enormes desafios tecnológicos que se avizinham, levou a Recambios Barreiro a lançar também em Portugal, o conceito oficinal Intertrucks, que está presente em 13 países. “Queremos ser o aliado da oficina”, afirmou Rafael Rojano, da direção da Recambios Barreiro, no momento da apresentação da nova rede oficinal, a um conjunto alargada de oficinas portuguesas. A apresentação da rede InterTrucks aos responsáveis das oficinas de pesados presentes neste evento, ficou a cargo de Pedro Moura, responsável de formação e assistência técnica da Groupauto. Talvez por isso, o primeiro destaque, foi precisamente para a formação e para a apresentação do vasto plano de formação, a que as oficinas aderentes à rede InterTrucks vão ter ao seu dispor. “O plano de formação técnica abrange cursos mais básicos mas também os mais complexos, desde a mecânica até à eletrónica, passando até pela reparação de chapa e pintura”, refere Pedro Moura, dizendo que os meios de formação que são disponibilizados são muito vastos, incluindo até um camião Euro VI, pois “o nosso objetivo é proporcionar às oficinas uma formação o mais abrangente e atualizada possível”. A formação vai também incluir a vertente comercial e de gestão, em diferentes áreas, para o desenvolvimento da oficina. Outra ferramenta que será disponibilizada aos aderentes é o apoio técnico telefónico à rede, isto é, através desta linha os profissionais poderão recorrer a ela sempre que existem dúvidas na reparação ou manutenção de um veículo pesado. Em paralelo com este importante apoio, os aderentes terão também acesso à ferramenta técnica Armin Truck, um software

de informação técnica que tem por base o HaynesPro TruckData, que é uma das melhores e mais completas bases de dados de apoio à realização de quase todo o tipo de trabalhos de manutenção em camiões e reboques (de praticamente todas as marcas). No Armin truck, os profissionais poderão aceder a informações sobre manutenção, motor, transmissão, caixa de velocidades, direção, travões, eixos e eletrónica, sem esquecer as afinações, esquemas técnicos, manuais, tempos de reparação, como também sobre intervalos de serviços e lubrificantes. “Com estes meios que colocamos à disposição das oficinas aderentes, queremos ajudar na produtividade através da redução dos tempos de reparação, na experiência que temos no plano formativo, na otimização através da formação e assistência em tempo real, na autonomia para que sigam sempre os melhores procedimentos, na informação com recurso a uma das melhores bases de dados técnicos que existe e no compromisso que o acompanhamento técnico estará presente, se necessário, em todas as fases do processo de reparação”, explicou Pedo Moura. Outra vantagem para as oficinas aderentes é o Manual GNM (Groupauto Network Management), que mais não é do que uma plataforma de gestão que permite manter uma comunicação fluída entre as oficinas da rede Intertrucks. Não está focada na venda de equipamentos, a verdade é que os técnicos da rede InterTrucks irão também prestar toda a assessoria necessária, no intuito de acompanhar as oficinas que se pretendam modernizar, acima de tudo, em termos de diagnóstico. Refira-se ainda que também as questões da imagem exterior serão tidas em consideração relativamente aos aderentes da rede InterTrucks, estando ainda em desenvolvimento um portal na internet onde constaram informações da rede, dos aderentes, campanhas, etc.

O OPINIÃO Paulo Castro RECAMBIOS BARREIRO

“A Recambios Barreiro desenvolve há cerca de 2 anos a rede RB Trucks. No entanto em entendemos que as exigências, para as oficinas, são cada vez maiores. Como desenvolvemos em Espanha a TopTruck, onde temos cerca de 20 oficinas, queremos unificar esse conceito também em Portugal, utilizando neste caso o nome InterTrucks, que pertence também à Groupauto. As oficinas de pesados precisam de formação e de informação técnica, como precisam também de alargar os seus serviços, por exemplo aos reboques. Queremos dar ferramentas às oficinas para que as mesmas se possam desenvolver. Contamos ter numa primeira fase cerca de 20 oficinas, e o facto de termos tido uma boa adesão à apresentação que fizemos desta rede é a prova de que existe vontade das oficinas em seguir com este projeto. Temos equipas comerciais que irão visitar as oficinas no sentido de lhes explicar as vantagens de aderir a um projeto como este. Sabemos que não vai ser fácil, mas entendemos que o que lhes estamos a propor é essencial para o futuro dessas oficinas e que se não aderirem terão muito mais dificuldades em poder acompanhar a evolução tecnológica”.



Mercado

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M PEÇAS

KRAUTLI

Reforçar posição a norte Depois de em 2016 ter mudado as suas instalações principais, devido às novas marcas e novas linhas de produto que a empresa introduziu no seu portfólio, a Krautli decidiu que estava na altura, e pelas mesmas razões, de mudar de instalações no Porto TEXTO PAULO HOMEM

Krautli Porto Rua Carlos Alberto Taipa Teles Menezes, Nº 70 Zona Industrial da Maia, Sector IV 4470-557 Maia

D

evido ao aumento expressivo do portefólio de produtos da Krautli Portugal nos últimos anos, que se traduz numa crescente necessidade de espaço de modo a dar resposta adequada em termos de disponibilidade de stock aos seus parceiros de negócio, levou a empresa a investir em novas instalações no Porto. Aliás, já em 2016, a empresa de Santa Iria da Azóia investiu numas maiores instalações principais (cerca de 5.000 m2), já com o intuito de dar resposta ao expectável crescimento das suas gamas de produtos e de marcas que, aliás, se tem vindo a verificar ao longo do último ano e meio. Muito recentemente, por exemplo, a Krautli passou a distribuir oficialmente a Jakoparts em Portugal, como também assinou um acordo de distribuição com a GKN, tendo ainda diversificado para outros tipos de produto dentro das suas representadas tradicionais. Foi seguindo esta ideia de que o stock está a crescer, que a Krautli Porto mudou de instalações para um novo espaço com uma área total de cerca de 1.600m2, representando em volumetria mais de três vezes a capacidade de armazenagem das instalações anteriores. Esta decisão permite à Krautli solucionar a necessidade de espaço atual garantindo que é assegurada a cobertura de entregas necessária e que o stock está ajustado às necessidades dos seus clientes. Com este forte investimento, a Krautli


prossegue a constante procura das soluções mais adequadas para servir cada vez melhor as necessidades dos seus parceiros. Carlos Silva, Diretor de Vendas e Marketing da Krautli, falou para a revista PÓSVENDA, sobre este novo investimento da Krautli e as consequências que o mesmo trará para o futuro da empresa a curto e médio prazo. Qual a razão que levou à escolha da Zona Industrial da Maia? As anteriores instalações da Krautli Porto, estavam já situadas na Zona Industrial da Maia, a menos de 3Kms’s das novas instalações. Mudámos do Sector IX para o Sector IV e decidimos manter a nossa plataforma logística nesta zona pois é uma área onde operam vários players do nosso sector, o que facilita a operação logística e rapidez na entrega aos nossos parceiros. Quais as expetativas comercias com a abertura deste novo armazém? Esta decisão permite-nos solucionar a necessidade de espaço atual e concentrar muito mais stock no Porto, garantindo simultaneamente que é assegurada a cobertura de entregas necessária e que temos o stock apropriado, no sitio certo, no momento certo. Quais os meios que estão afetos ao novo armazém (pessoas, carrinhas, etc)? Devido ao aumento de stock e da área de armazém ser significativamente maior que a anterior, vamos necessitar de aumentar no imediato a nossa estrutura de recursos humanos. Quanto aos restantes recursos, de momento não identificámos necessidade de alterar a operação existente. Qual a área das instalações? É só armazém ou tem balcão de peças? As novas instalações têm uma área total de 1.600m2. É essencialmente uma plataforma logística para apoiar os nossos parceiros de negócio e é assegurado localmente o Atendimento a Clientes por uma equipa atualmente de três pessoas. Esta plataforma não funciona como balcão de peças pois esse não é o nosso modelo de negócio atual. Qual será a política de stock para este novo armazém? O objetivo é podermos ter uma taxa de serviço adequada às necessidades dos nossos clientes do dia-a-dia. O stock principal mantém-se nas nossas instalações de Lisboa e reabasteceremos diariamente a plataforma do Porto para garantir um serviço de elevada qualidade aos nossos parceiros.


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COMPONENTES

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HIDRIA

Estreia em Portugal A Hidria, empresa eslovena de componentes de equipamento original e aftermarket, iniciou recentemente a sua aposta no mercado português, através da parceria com o distribuidor Vieira & Freitas TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

A

Hidria, uma das principais empresas mundiais no setor da tecnologia automóvel, fabrica e comercializa peças OE, nomeadamente para o Grupo Volkswagen, PSA, Ford, Renault, e para o aftermarket, onde se foca na produção de velas de incandescência para motores diesel. A Hidria está também presente, há cerca de 6 anos, no TecDoc. Em Portugal, a marca é representada pelo grossista Vieira & Freitas, que se apresentou durante o salão Mecânica, em novembro, como distribuidor oficial em Portugal dos inflamadores diesel desta marca. Durante a feira, Jernej Kusterle, Key Account Manager Aftermarket da Hidria, revelou à Pos-Venda alguns pormenores sobre a empresa e esta recente parceria. “Somos especialistas em motores diesel. Os componentes Hidria distinguem-se pelas suas condições competitivas de venda e pela qualidade premium. Somos uma empresa pequena, mas em crescimento, e estamos muito satisfeitos por fazer este acordo com a Vieira & Freitas”.

MERCADO PORTUGUÊS

A Hidria tem vindo, nos últimos anos, a apostar no aftermarket europeu e está agora presente em Portugal. “No aftermarket, começámos primeiro na Eslovénia, depois na Polónia, Itália, França, Espanha, Reino Unido e Alemanha. Nunca nos tínhamos dedicado ao mercado português, até agora”. Embora a marca forneça velas de incandescência para o equipamento original há cerca de 40 anos, nunca se tinha focado na produção destes componentes para o aftermarket. “Há cinco anos pensámos: se estamos a competir com marcas premium em OE, porque não fazê-lo também no aftermarket? Introduzimonos no mercado com o slogan: They trust us, and you?, referindo-nos a esta relação duradoura com os fabricantes OE”, explica Jernej Kusterle. Através da parceria com a Vieira & Freitas e dos investimentos feitos recentemente no setor do pós-venda, a marca pretende aumentar a sua visibilidade em Portugal. Jernej Kusterle acredita que, a curto prazo, os inflamadores diesel

da marca irão ser bem aceites no mercado português, justificando esta ideia pela relação qualidade/preço oferecida aos clientes. ARRANQUE A FRIO

“Antes, a vela de incandescência era apenas um componente adicional do motor. Atualmente, com os motores de alta tecnologia Euro V e Euro VI, tornaram-se uma parte ativa do controlo de emissões, o que tem uma importância cada vez maior no mercado. Porque as velas de incandescência são essenciais para que o processo catalítico funcione da forma mais adequada”. Jernej Kusterle destacou a recente vela de incandescência com sensor de pressão integrado, produzida pela Hidria, e que equipa algumas marcas em OE. “Marca a posição da Hidria na vanguarda da tecnologia. É um sistema diferente, que não pode ser substituído por outra marca. Se o carro utiliza Hidria, terá de substituir em aftermarket o componente com Hidria. Porque o software é diferente do utilizado pelas outras marcas”.


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Formação A Hidria ainda não disponibiliza serviços de formação em Portugal, mas é algo que faz parte dos planos a curto prazo da empresa. Jernej Kusterle afirma que, com os serviços de formação, a marca pretende “fazer saber aos mecânicos que quando fazem uma reparação, saberem quem é a hídria e onde encontrar os produtos da marca. Temos um bom distribuidor, mas todos temos de trabalhar com o segundo e terceiro nível, e investir na formação: como mudar uma vela de incandescência, que ferramentas utilizar, e situações como: se uma vela avariar, ser importante fazer a substituição de todas, porque mais tarde ou mais cedo também irão avariar”. E valoriza a presença constante da marca junto dos clientes: “Temos o acordo com o distribuidor, mas achamos que é importante ir às oficinas para dar a conhecer a marca, as suas vantagens e benefícios. E assim, da próxima vez, os clientes já irão escolher a Hidria, em detrimento de outras marcas”. A Hidria acredita que o investimento em formação, pesquisa e desenvolvimento será também importante para o desenvolvimento contínuo de novas soluções tecnológicas, que se adaptem às exigências cada vez maiores do mercado.


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LUBRIFICANTES

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INGRALUB

Lubrificantes nacionais

A Ingralub produz lubrificantes e massas em Portugal nas suas instalações em Sintra. Apesar de ser uma empresa recente no nosso país, o seu historial na produção de lubrificantes e massas é enorme TEXTO PAULO HOMEM

A

empresa iniciou a sua atividade em 2014 em Portugal, através da produção própria de massas e lubrificantes. A Ingralub intitula-se como produtor nacional, independente e certificado, tendo sido desenvolvida com capitais próprios portugueses, mas que recorre à experiência internacional de mais de 20 anos de uma outra empresa (com origem na Venezuela) na produção de lubrificantes e massas. “Somos uma empresa 100% nacional, mas que possui na sua origem um conhecimento enorme no fabrico de lubrificantes e de massas, produzindo já para grandes companhias a nível internacional”, começa por dizer Daniel Silva, gerente da empre-

sa, explicando de pronto que “fabricamos tudo de raiz nas nossas instalações, não compramos nada feito, comercializando os produtos através da nossa própria marca Ingralub, embora também tenhamos uma componente de private label, isto é, podemos fabricar lubrificantes com uma qualquer marca própria a pedido de qualquer cliente”. Se para alguns pode parecer estranho o termo “fabricar”, depressa o nosso interlocutor, explica o processo de fabrico: “basicamente o que fazemos é a aquisição da matéria prima, nomeadamente óleos base, pois não temos refinaria, e fazemos também a aquisição dos aditivos, neste caso à conceituada Lubrizol, que é a maior empresa

de fabrico de aditivos do mundo com sede nos Estados Unidos. Esta empresa fornece-nos toda a acessória técnica, quer na formulação e desenvolvimento de novos produtos, quer no controlo de qualidade”. Adquirindo as suas matérias primas a multinacionais de renome mundial, Daniel Silva considera que desta forma a Ingralub consegue controlar a qualidade dos produtos que vende, até porque existe uma forte relação comercial e de parceria técnica com estas empresas, afirmando que “temos muita confiança com estes parceiros e qualquer dúvida, qualquer questão e qualquer assunto técnico que exista, temos todo o apoio e assessoria da parte deles”. Porém, a questão da qualidade não fica apenas restrita às matérias primas que a Ingralub integra na sua produção, pois a empresa possui em Sintra um laboratório onde realiza o controlo de qualidade da própria matéria prima que adquire, como faz o controlo de qualidade durante e após a produção dos lubrificantes e das massas. PRODUÇÃO

Assim que é dado o “ok” à qualidade matéria-prima (que têm de estar de acordo com os próprios boletins de análise), a mesma segue para produção. É seguida a formu-


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lação específica para cada tipo de produto, seguindo as formulações já experimentadas e aprovadas pela fornecedora de aditivos, sendo que após a produção a mesma é verificada (por lote) em laboratório e analisada de modo a cumprir com as características definidas. Se cumprir com as características definidas, os lubrificantes são validados, ficando a Ingralub com a amostra de cada lote e o boletim de análise (que é enviado ao cliente como certificado de qualidade). Nas instalações de Sintra é ainda feito o embalamento dos lubrificantes, a stockagem e a revista venda para o cliente. COMERCIALIZAÇÃO

Contrariando totalmente a ideia de que se tratam de lubrificantes em que é feito um enchimento e aos quais é colocada um rótulo com a marca, Daniel Silva diz que é fundamental passar para os clientes a ideia de que se trata de uma empresa nacional com produção nacional, que “quer vender produtos de qualidade a preço justo que recorre a uma experiência de mais de 20 anos para garantir essa qualidade”. Aliás, o responsável da Ingralub insiste que o posicionamento dos lubrificantes e massas que produz “é o da qualidade, mas com um preço muito competitivo, que serve os PUBLICIDADE

INGRALUB Sintra Daniel Silva 215 999 733 geral@ingralub.pt www.ingralub.pt

interesses dos clientes do mercado nacional. Sabemos que isto exige capacidade de investimento, romper com as mentalidades e contrariar muitas vezes a tendência do mercado de lubrificantes, onde nem sempre existe muito controlo e muita regulamentação”. De acordo com Daniel Silva, “não é apenas importante o que vem escrito na embalagem para garantir a qualidade, mas sim evidenciar que o produto tem provas dadas e que o cliente verifique, ao longo do tempo, que o produto tem de facto qualidade. Neste aspeto somos claramente uma alternativa, até porque temos as portas abertas a todos os clientes que pretendam verificar “in-loco” a produção e qualidade dos produtos Ingralub”. Do catálogo de produtos da Ingralub fazem parte também lubrificantes específicos para determinadas marcas, já para os modernos

motores da Citroen, Renault, Volkswagen, BMW, etc. “Fazemos um trabalho sistemático das tendências de mercado e dessa forma vamos sabendo aquilo que o mercado pede e consome”, refere Daniel Silva, explicando que “uma das nossas vantagens é poder fazer um produto específico para as necessidades de determinado cliente, com um preço muito competitivo”. Nesta altura, segundo o mesmo responsável, tem havido muita adesão à gama de sintéticos, estando a empresa também a trabalhar nos mais modernos lubrificantes (0w30). Para além da gama automóvel, a Ingralub possui um extenso catálogo de lubrificantes, com aplicações para camiões, para máquinas agrícolas e setor naval, motos e ainda para o setor industrial. Ao nível das massas lubrificantes a Ingralub tem capacidade de produzir este produto para praticamente todo o tipo de aplicações. Atualmente a Ingralub trabalha de forma direta com os seus clientes, mas a empresa procura neste momento distribuidores (grossistas ou retalhistas) que pretendam comercializar os seus produtos ao nível nacional. Tendo em conta este projeto de crescimento, e o projeto de exportação (já iniciado), a Ingralub vai investir no aumento do seu armazém.


Oficina

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O ANENACLA CAR SERVICE

A união do preço, qualidade e serviço São cada vez mais os bons exemplos de quem investe no setor das oficinas independentes. A Anenacla Car Service possui novas e modernas instalações, construídas de raiz, a pensar em servir melhor o cliente. Foi também por isso que se associou à rede Eurorepar TEXTO PAULO HOMEM

J

osé Henrique e Paulo Henriques, Pai e Filho, respetivamente, são o rosto da Anenacla Car Service. Com mais de 30anos de serviço na área oficinal, José Henriques é um mecânico experiente, reconhecido e conhecedor. Sempre teve as suas ideias e seguiu-as com um “faro” certeiro de quem sabe que por vezes o melhor caminho não é o mais curto nem muitas vezes o mais óbvio. É por causa precisamente disso que diz que já deixou obra feita e que os seus objetivos profissionais (e também pessoais, como

nos revelou) foram atingidos. Apesar de ainda estar apto para ver o que o futuro lhe reserva em termos profissionais, o testemunho está a ser entregue ao filho Paulo Henriques, na forma de umas novas e modernas instalações, construídas do zero a pensar no negócio oficinal, bem visíveis a quem sai da Auto Estrada (AE1) em direção a Alcanena. Depois de passar por várias instalações, a última das quais já com o nome Anenacla (que é Alcanena escrito ao contrário), nestas novas instalações houve uma clara apos-


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ta na imagem exterior e interior, que faz parte da estratégia da empresa tendo como objetivo servir o cliente com qualidade. “Acompanhei ao pormenor a construção destas instalações que estão de acordo com aquilo que eu queria para este negócio”, diz com satisfação José Henriques. Ainda as instalações não estavam construídas, e já o seu responsável pensava noutros projetos, como é o caso de se poder associar a uma marca, que era também um dos seus sonhos. “Sei que não estava preparado para receber uma marca e para as exigências da mesma marca, pelo que a opção acabou por ser a integração na rede Eurorepar Car Service, pois está também ligada a várias marcas”, refere o mesmo responsável, dizendo que “foi uma opção nossa como forma de começarmos já para a preparar o futuro”. Porém, esta integração na rede Euro Repar Car Service, é já uma realidade na Anenacla, considerando José Henriques que as vantagens são evidentes, como o facto de poder manter as mesmas garantias de fábrica, mais não seja para os clientes que usam veículos Citroen e Peugeot, reconhecendo que “desde o fornecimento de peças, ao apoio técnico até à formação,

Anenacla Car Service Alcanena 249 881 557 geral@anenacla.pt www.anenacla.pt

tudo foi importante e avaliado para nos associarmos a esta rede. Mesmo sabendo que é um projeto recente, estou convencido de que tomamos uma boa decisão”. Apesar de tudo, a Anenacla Car Service continuará a ser aquilo que se sempre foi, uma oficina multimarca, que fruto das novas instalações e da integração na rede Euro Repar Car Service, vê reforçado as suas principais apostas. “Existem três coisas que temos que ser capazes de unir numa oficina: preço, qualidade e rapidez no serviço”, afirma José Henriques, explicando que “basta olhar para o meu armazém de peças e perceber que nós apostamos muito na quantidade e na qualidade de peças. Temos muito anos de mercado para perceber exatamente aquilo que o cliente precisa para o seu carro e o facto de termos em stock faz com o cliente seja

servido rapidamente. Por vezes não é o mais barato, mas é aquele material que nos dá garantias pela qualidade que tem”. Afirmando que é muito exigente com a sua equipa como é exigente com os seus clientes, o responsável da Anenacla Car Service refere ainda que o segredo está no serviço e que tem sido por isso que mantém uma boa e fiel carteira de clientes. Porém, “acreditamos que a associação à rede Euro Repar Car Service nos possa trazer ainda mais clientes e mais serviços”, diz José Henriques. Na Anenacla Car Service são feitos todos os serviços de mecânica e diagnóstico, em breve poderá começar a fazer o serviço de lavagens e de pneus, enquanto a chapa e pintura é feita recorrendo a parceiros externos. Neste momento trabalham cinco profissionais nesta oficina, com perspetiva de virem a ser mais, que ocupam umas instalações de mais de 1.600 m2, dos quais 800 m2 são dedicados à oficina, estando em aberto o “desenvolvimento de outros negócios, alguns deles que nos são trazidos pela própria Euro Repar Car Service, que nos permitem olhar para o futuro com confiança”.


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A formação é o caminho a seguir RODRIGO SERRANO, AXALTA

Há mais de 150 anos a operar no setor das tintas, a Axalta tem-se destacado na repintura automóvel através da aposta na inovação tecnológica e na formação contínua ENTREVISTA PAULO HOMEM - NÁDIA CONCEIÇÃO FOTOS MICAELA NETO

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m entrevista à PósVenda, Rodrigo Serrano, responsável pelo desenvolvimento das marcas da Axalta - Cromax, Spies Hecker e Standox - em Portugal desde 2015, destaca o plano estratégico de crescimento da empresa e a aposta cada vez maior na formação. Depois de uma época com bastantes alterações estruturais na Axalta, o momento agora é de estabilidade? Mais que de estabilidade, de implementação. Estamos a implementar a nível nacional e global um plano estratégico de maneira exigente e consistente, garantindo a correta resposta às necessidades dos nossos clientes. Que plano é esse? É um plano estratégico de crescimento. Temos uma proposta de valor basea-

da no alto nível de satisfação do cliente, com produtos de liderança tecnológica, para dar uma resposta que supere as suas expectativas. Vemos isto numa perspetiva de oferta global, em que o produto é uma parte importante, mas que tem outras valências que, no seu conjunto, garantem o resultado final. É isto que nos diferencia no mercado. O objetivo é ganhar quota de mercado? Temos sempre vontade de ir mais longe, e isso passa por ganhar quota de mercado em alguns mercados, mas noutros não. O negócio das três marcas, Spies Hecker, Standox e Cromax, está estabilizado em Portugal? Os mercados do século XXI não são exatamente estáveis. O que os caracteriza é um grande dinamismo. Na Axalta convivemos bem com este facto - faz mesmo parte do nosso ADN - pelo que prefiro dizer que acompanhamos atentamente a evolução do mercado. Cada uma das marcas tem um modelo de implementação distinto. É para manter? Sim, não vemos necessidade de alterar o modelo porque sabemos estar a desenvolver parcerias ganhadoras. Estamos satisfeitos com os resultados e com os nossos atuais parceiros. É uma estratégia para manter. Como vão evoluir os modelos de distribuição com a Spies Hecker, Cromax e Standox? Tanto nós como os nossos parceiros temos uma preocupação fundamental que é superar as expectativas dos nossos clientes. A evolução, qualquer que seja, será orientada por esse objetivo. A Standox está tão forte no setor automóvel como a Spies Hecker e a Cromax? Tem um nível de penetração diferente no mercado. São três canais de acesso ao mercado com características específicas. A soma de todos garante uma boa cobertura do mercado nacional. Não vemos necessidade de alterar esta situação. Não existe canibalização das marcas no mercado, atendendo a que são marcas premium? Cada um dos nossos parceiros desenvolveu


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uma maneira própria de estar no mercado, servindo a sua carteira de clientes. Não creio que exista o fenómeno que refere. Está previsto a Axalta ter uma segunda linha de produto com outra marca, para clientes que procurem preço? Falar de preços em soluções tecnologicamente avançadas, pode refletir incorretamente o que realmente importa. Preferimos falar em diferentes respostas para diferentes necessidades. E sim, estamos atentos a essa diferenciação, que permite suprir necessidades de vários segmentos de clientes. As três marcas da Axalta têm aprovações OEM? São importantes estas aprovações? São muito relevantes, já que refletem o compromisso da Axalta com os mais altos padrões de qualidade. Isso é fundamental para o cliente e para o dono do veículo que procura numa solução de repintura, a qualidade que tinha quando o seu automóvel saiu da fábrica. Como avalia a performance de cada uma das três marcas no mercado português? As marcas Axalta têm tido em Portugal um comportamento notável nos últimos

Estamos satisfeitos com os resultados e com os nossos atuais parceiros

anos. Resultado do trabalho diário e consistente das equipas dos nossos parceiros, distribuidores e importadores, bem como da equipa Axalta. O que mais o tem surpreendido neste setor? Estou positivamente surpreendido pela qualidade de múltiplos intervenientes. Tenho encontrado oficinas que são exemplos a seguir, assim como grandes empresas a nível de distribuição e de importação. Os produtos premium têm vindo a evoluir no sentido de se tornarem mais

eficazes e mais rápidos. Qualquer dia não existe margem para a oficina ganhar dinheiro... Discordo. A oficina de repintura é uma fornecedora de um serviço. Se a nossa Proposta de Valor inclui produtos premium mais eficazes e mais rápidos, a oficina está munida de uma ferramenta que lhe permitirá aumentar o seu negócio. Temos na Axalta múltiplas linhas de produto que provam que é possível aumentar o negócio e a rentabilidade. O problema da rentabilidade da oficina depende justamente de ter produtos eficientes e eficazes. Os produtos Axalta permitem resultados notáveis em termos de economia de tempo, energia e produto. Quando se usam produtos Axalta, utilizando a nossa proposta de valor, incluindo a formação e uma boa gestão oficinal, a rentabilidade está certamente assegurada. Preocupa-o a crescente entrada de marcas de tintas “low cost” no mercado e a entrada de operadores que antes só vendiam produtos “no paint” e que agora também vendem tinta? Para garantir a satisfação do cliente final é necessário ter tecnologia para ter qualidade e rapidez, mantendo os níveis de eficácia. Isto requer altos níveis de inves-


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Formação

timento. São realidades diferentes, obviamente que são concorrentes a respeitar e a ter em atenção, mas estamos a falar de situações completamente distintas. As oficinas com um nível de rotatividade alto, que querem garantir um alto nível de satisfação ao cliente, trabalham com marcas premium, porque para este nível de exigência, as outras marcas podem não ser suficientes. A Spies Hecker tem a rede Identica. Existem projetos para redes semelhantes para a Cromax e para a Standox? Temos várias soluções em temos de programas de este tipo na Axalta, mas não vemos que novas iniciativas sejam algo que o mercado solicite neste momento. Mas o mercado está a organizar-se cada vez mais em redes. Na área das tintas isso também vai acontecer? Depende do mercado. Ano a ano, analisamos a realidade do momento. Todas estas redes têm a sua história e o seu momento de entrada. Se o mercado e os nossos parceiros considerassem que fazia falta uma situação destas, poderíamos ponderar isso. Como analisa a evolução das oficinas de repintura em Portugal?

Temos excelentes oficinas em Portugal, em termos de qualidade, performance e, em alguns casos, em dimensão. Existem também outras que têm um espaço de melhoria. Essa melhoria passa por ter a adequada resposta em termos de produto e em investir na formação. Prevê que o mercado de repintura decresça no futuro? Os veículos têm cada vez mais capacidade de prevenir a colisão e são cada vez mais seguros. Por outro lado, a segurança viária, as campanhas de sensibilização e fiscalização reforçam essa tendência. Sendo assim, a tendência que refere não pode ser posta de parte, mas há que considerar que existem mais fatores, que devem também ser considerados. Que fatores vão influenciar a evolução do negócio da repintura? Os quilómetros percorridos e níveis de sinistralidade são alguns dos fatores que vão influenciar o negócio, mas a capacidade das oficinas de se adaptarem a condições novas, com mais tecnologia e formação, serão igualmente críticas. Essa tendência de que o negócio decresça poderá ser compensada por ou-

Disse, no passado, que a formação era o caminho a seguir. Ainda mantém essa opinião? Estou cada vez mais convencido disso. A formação é o caminho a seguir. Está no nosso ADN. Fomos a primeira empresa de produtos de repintura a dispor de centro técnico de formação em Portugal. Trabalhamos com produtos tecnologicamente muito avançados, com os quais é possível conseguir resultados extraordinários em termos de rentabilidade, produtividade e eficácia. Para conseguir esses resultados, necessitamos de bons profissionais. Isso só se consegue com formação e conhecimento. Está a fazer-se cada vez mais ou menos formação técnica? Na Axalta, cada vez mais. É parte fundamental da nossa proposta de valor. Não só num quadro de formação contínua a técnicos que já estão no mercado, como também na Formação de Aprendizes. Isto garante a existência de novos e competentes recursos no mercado. Também aqui a Axalta Portugal será pioneira. Os nossos parceiros e clientes oficinais sabem disso e apostam nesta vertente. Fazemolo não só para clientes e oficinas do setor independente como para várias marcas de OEM automóvel que utilizam as nossas instalações e pessoal na formação dos seus recursos. Apostamos muito e muito seriamente na formação e temos excecionais meios, quer técnicos, quer humanos, nesta área.


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Perfil

Licenciado em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa em Lisboa, Rodrigo Serrano fez o seu percurso profissional em Portugal no setor têxtil e do material hospitalar, entrando posteriormente no mundo das multinacionais em Espanha, onde trabalhou na Dupont, até assumir a direção geral da Axalta Portugal, no início de 2015.

tras formas de rentabilizar as oficinas? Penso que vai haver uma compensação, não através de outras formas de rentabilizar, mas por alguma consolidação, pela concentração de clientes nas oficinas mais profissionais e eficientes. A diferenciação vai ser por aí. Daí a aposta que a Axalta está a fazer a este nível, na formação, ao nível da investigação e de novos produtos. Acreditamos que, com a nossa proposta, as oficinas estão mais aptas para sobreviver no mercado. Do ponto de vista oficinal, considera que a repintura é dos negócios mais complexos que existem em termos técnicos, a área em que o profissional tem mais intervenção na qualidade final da reparação? Obviamente que produtos de alta componente tecnológica e de elevada performance têm alguma complexidade, mas nada que a correta formação não permita ultrapassar. Acreditamos que com formação é possível preparar um técnico. A parte da arte está a desaparecer, cada vez é um trabalho mais técnico. Porque se fala tanto em repintura e muito pouco em colisão? É um parente pobre do setor? Custa-me ver como tal. São situações complementares, que cumprem cada uma a sua função. Cada vez mais se mencionam conceitos como centros de colisão, setor da colisão, secção de colisão. É a evolução do setor com uma moderna abordagem do negócio, em que as duas funções são

indissociáveis. A guerra pela quota de mercado continua? Não creio exista uma guerra. Na Axalta procuramos dar resposta às necessidades do mercado e dos nossos clientes, com soluções que lhes permitam os melhores resultados. Com outros atores do mercado existe uma por vezes ativa, mas sã, concorrência.

Perguntas rápidas Qual foi o seu primeiro carro? Foi um Renault 5. Quantos quilómetros faz por ano? Faço cerca de 30.000 km. O que mais gosta no setor do aftermarket? Sou gestor, e este mercado é suficientemente complexo para ser estimulante. E o que menos gosta? Não há nada que me desagrade especialmente. É importante ir ao terreno visitar as oficinas e os retalhistas? Sim, acho muito importante. O que gosta de fazer nos tempos livres / quando não está a falar de peças? Passeio, viajo e leio.

A Axalta preocupa-se com a digitalização do automóvel (telemática, carros elétricos, carros autónomos)? São tendências que seguimos com atenção, procurando ter a resposta indicada no que concerne ao nosso negócio. Há que considerar, no entanto, o enorme parque automóvel existente, bem como a mais ou menos lenta implementação de alguns destes fatores. A velocidade da mudança pode ser bastante variável. A Proposta de Valor da Axalta inclui, por exemplo, a crescente digitalização da cor, desde a identificação da cor até à análise dos resultados, passando pela elaboração da fórmula de cor, são possíveis realizar de forma digital com ferramentas tecnologicamente muito desenvolvidas. Como perspetiva o negócio da repintura automóvel em Portugal a curto e médio prazo? Não prevemos nenhum movimento que altere substancialmente o mercado. Os mercados da Europa Ocidental são mercados estáveis e maduros. Esperamos um mercado estável.



Dossier

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D Serviços cada vez mais digitais PLATAFORMAS WEB B2B PEÇAS

As plataformas B2B estão em crescimento e permitem às oficinas e retalhistas comprar peças e ter acesso a uma panóplia de serviços, de forma rápida, fiável e económica TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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tualmente, as plataformas de comércio eletrónico B2B são uma realidade em desenvolvimento em todo o setor automóvel e já fazem parte da estratégia de diferenciação dos operadores. Tanto do ponto de vista da redução de custos como da eficiência dos processos de compra e venda, estas plataformas têm vindo a ganhar força entre as empresas e tornaram-se, em pouco tempo, uma das ferramentas mais importantes no dia-a-dia dos vários players: a sua utilização regular como forma de comunicação entre os operadores do mercado é já uma prática comum.

Com a evolução rápida da tecnologia e para se evidenciarem num mercado cada vez mais concorrencial, os distribuidores apostam em ter os seus websites com a tecnologia mais recente e diversos serviços disponíveis, para além da compra de peças. Tais serviços incluem, por exemplo, a personalização dos catálogos de produtos e serviços de acordo com o tipo de cliente, o acesso a informação relativa à montagem dos componentes, manuais online, call center, consulta de faturação, serviços de entrega no local mais conveniente e muitas outras funcionalidades, numa oferta de serviços que aumenta a cada dia.


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Que funcionalidades futuras poderão vir a ter as Plataformas B2B? Júlio Sousa STAND-ASLA

“Pesquisa por matrícula”.

João Cruz SOFRAPA

“Consultar stocks, preços e fazer encomendas online passará a ser vital em qualquer negócio ligado às peças. As oficinas, porque não querem ter as viaturas dos clientes imobilizadas à espera de peças, os retalhistas, para conseguirem satisfazer os clientes oficinais. Por sua vez, cabe aos distribuidores “construírem” plataformas fáceis e intuitivas para os clientes. Acredito que, no futuro, mais do que o preço, a qualidade da informação prestada por estas plataformas assim como o serviço de logística vão ser decisivos para o cliente escolher o seu parceiro”.

Rui Lopes RPL CLIMA

“Penso que na formação poderão existir cursos dados online”.

Ernesto Correia AUTOPEÇAS CAB

“O futuro é que cada vez mais o cliente preferir encomendar online e receber no local indicado, mas querendo sempre uma loja física e alguém a quem possam ligar e tirar dúvidas, um chat online, consulta de faturação e reclamações”.

Auto Delta TIAGO DOMINGOS

“Não se prevê uma reinvenção ou

uma reformulação do que são as plataformas B2B no futuro. Porém, a evolução que se deverá verificar tem muito que ver com a rapidez de informação. Para a ser competitivos e competentes, teremos de disponibilizar mais cedo e com mais eficácia a informação que temos, seja através das novidades até à simples informação de stock”.

mas passa também a canalizar inteligência de negócios aos seus clientes”.

José Gameiro

Juan Santos

VENEPORTE

BOMBÓLEO

“Acesso a material de formação, campanhas promocionais exclusivas e chat em tempo real com os serviços de suporte ao cliente da Veneporte”.

“Acreditamos que este serviço terá cada vez mais importância na relação com o cliente e por isso todas as funcionalidades que facilitem e simplifiquem esta relação serão aquelas que mais rapidamente passarão a estar disponíveis”.

Fernando Brandão JAPOPEÇAS

“Hoje já é possível consultar a imagem da peça pretendida e muito em breve talvez a utilização de imagens em 360º com elevada resolução. O papel das plataformas será cada vez mais o responsável pelas vendas devido às facilidades que oferece a quem todos os dias passa pela necessidade de colocar encomendas a fornecedores habituais, de forma fácil, eficaz e principalmente pela utilização da conta corrente para garantir o envio da mercadoria adquirida”.

Fábio Santos TURBOPEÇAS

“O fortalecimento das plataformas B2B faz com que os comerciais passem a ter um papel mais consultivo. Têm ao seu dispor informações históricas e projeções dos seus clientes e do mercado, permitindo que sejam formuladas estratégias de negócios específicas para cada caso. O fornecedor deixa de promover apenas produtos,

Flávio Menino AUTOZITÂNIA

“Os clientes, numa única plataforma, terão acesso a todos os serviços que necessitam para a gestão e controlo das suas encomendas”.

Pedro Rodrigues ALECARPEÇAS

“Gestão de devoluções e garantias serão em breve disponibilizadas, para que a relação com o cliente se torne mais simples e os processos mais eficazes”.

Filipe Reis AUTO SILVA

“Possibilidade de recomendar ao cliente os artigos a encomendar, em função do consumo e datas”.

Paulo Torres VIEIRA & FREITAS

“Servirem de catálogos fiáveis e possibilitarem o acompanhamento da execução e transporte da encomenda”.

Fabiana Marques GAMOBAR

“O cliente ficar autónomo, ou seja, poder ele mesmo efetuar a identificação das peças nos diversos catálogos eletrónicos das marcas”.


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QUESTÕES

1-Qual a data de lançamento da vossa plataforma B2B? 2-A vossa plataforma de peças é aberta a retalhistas de peças e oficinas ou só para retalhistas de peças? 3-Quais são, por tópicos, as principais funcionalidades da vossa plataforma B2B? 4-Foram recentemente ou vão ser introduzidas algumas novidades na vossa plataforma B2B. Quais? 5-O que representam as vendas online atualmente (via a plataforma B2B)? 6-Qual o endereço web direto para a plataforma B2B?

4 - A nossa plataforma está sistematicamente a ser desenvolvida e melhorada, sendo que em 2018 continuaremos a aprofundar essas melhorias, sempre tendo em conta as necessidades da oficina e do seu funcionamento. 5 - São superiores a 50% do nosso volume. 6 - maisvalor.pt

STAND-ASLA

Júlio Sousa, informático Stand Asla. geral@stand-asla.pt 220 917 000 encomendas.stand-asla.pt

entrega. Podem ainda fazer encomendas, consultar a conta corrente, imprimir cópias de faturas e notas de crédito. Tem a disposição catálogos de lubrificantes, aditivos, baterias e acessórios onde além da informação TECDOC podem comparar os diversos produtos. Podem ativar garantias, pedir devoluções, criar diversos utilizadores internamente. 4 - Estamos em constante melhoria, é a vantagem de possuir uma equipa interna de programação e desenvolvimento. Para 2018 queremos aumentar o leque de clientes com acesso ao nosso webservice. Vamos ainda passar a dispor de um serviço de carregamento de compras por ficheiro, o cliente passa a poder carregar um ficheiro de Excel com as referências e quantidades de uma só vez. 5 – Atualmente, a nossa plataforma representa cerca de 50% dos pedidos efetuados (entre 400 a 600 pedidos por dia). 6 - https://clientes.sofrapa.pt/login.php

1 - Dezembro de 2006. 2 - Ambos. 3 – Catálogo, compra rápida, campanhas, Tecdoc, tabelas de preço, histórico encomendas e conta corrente. 4 - A ultima atualização foi o módulo de campanhas. 5 - Representam 20%. 6 - Encomendas.stand-asla.pt

CREATE BUSINESS Pedro Proença info@createbusiness.pt 214 821 550 www.createbusiness.pt

1 – 2012. 2 – Oficinas. 3 – A nossa plataforma permite à oficina gerir toda a relação com a Create, desde pedidos, devoluções e contas correntes, até aos próprios processos internos da oficina, como orçamentos a clientes à organização do trabalho dentro da oficina.

SOFRAPA

João Cruz - Direção de marketing joao.cruz@sofrapa.pt 219 379 970 www.sofrapa.pt

1 - A nossa plataforma B2B foi lançada em 2011, e foi renovada em 2016. 2 – Sim, esta disponível para todos os clientes profissionais, sejam retalhistas ou oficinas. 3 – A mais importante é conseguirem consultar o stock dos armazéns onde estão afetos para saberem os prazos de

SOUSA DOS RADIADORES João Barros Sousa 227 472 210 www.sousadosradiadores.com

1 - A nossa loja online foi lançada em 2007. 2 - A nossa loja é aberta a todos os nossos clientes (reparadores de radiadores, retalhistas de peças, etc.). 3 - As principais funcionalidades são: possibilidade de pesquisar produtos de


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várias formas (por texto, n/referência, ref.ª OE, refª. outros fornecedores, por veiculo e por matricula) usando tecnologia TecDoc Inside; permite consultar a disponibilidade por loja, registar encomendas, opção da criação de moradas alternativas de entrega, etc.; área de cliente com várias funcionalidades: apoio ao cliente, registo de consultas, consulta dos registos de encomendas, acesso ao extrato, etc. 6 - O acesso é feito através da nossa página principal - www.sousadosradiadores.com

1 - O Portal foi lançado em outubro de 2012. 2 - O nosso portal está aberto tanto a retalhistas como oficinas. 3 – Consulta de preços na hora, consulta de disponibilidade na hora, consulta de sites e catálogos de fornecedores online e offline (PDF). 4 – Recentemente, colocámos uma máscara nova (SKIN) e aumentámos o desempenho do portal. 5 - As vendas online representam uma parte do negócio em crescimento, com um leque de clientes a aumentar de ano para ano. 6 - http://autopecas.poweredbyclear.com

Rui Lopes - Administrador comercial@rplclima.com 289 381 720 www.rplclima.com

1 - Início do ano 2017. 2 - É aberto a clientes profissionais e retalhistas das peças. 3 - Permite identificação das peças pela referencia OEM ou pelo modelo da viatura, visualizar a disponibilidade de stock, fazer encomenda, verificar o estado do envio da mesma.

5 - 20% das vendas globais da companhia. 6 - www.rplclima.com

AUTOPEÇAS CAB

Ernesto Coreia - Gestor Stocks importacao@autopecas-cab.pt 212 110 400 www.autopecas-cab.pt

3 - Em primeiro lugar, o nosso parceiro tem a informação atualizada do que é a nossa oferta, ou seja, o que está disponível em stock nas instalações da Auto Delta. Depois, poderá também utilizar uma funcionalidade que já é essencial, a pesquisa por matrículas. Esta é uma ferramenta que tornou muito mais simples e eficaz a identificação de artigos para uma determinada viatura. Por último, também destacamos a informação da oferta das marcas nossas parceiras. Na verdade, quem consulta o nosso portal tem acesso à informação sobre os componentes, mesmo que estes não estejam disponíveis em armazém, possibilitando a sua encomenda através da nossa equipa comercial. 4 - A nossa plataforma B2B tem estado a ser pensada e preveem-se algumas alterações num futuro próximo. A principal novidade irá para a mais eficaz informação da disponibilidade do nosso stock. Apesar de a mesma já ser visível, esta irá ser mais escalpelizada, com informação das existências tanto nas nossas instalações de Leiria e Castelo Branco, como de todo o material em trânsito.

RPL CLIMA

4 - São introduzidos diariamente novidades relacionados com os produtos que vendemos e também, promoções mensais, bem como cursos profissionais e respetivas datas de realização.

ser uma ferramenta de trabalho muito importante para o desenvolvimento dos seus negócios.

AUTO DELTA

Tiago Domingos, responsável de comunicação tdomingos@autodelta.pt 244 830 070 www.autodelta.pt

1 - Pode-se considerar a Auto Delta como uma empresa pioneira, pois a nossa plataforma B2B está aberta desde 2007. Esta foi uma opção tomada ainda quando grande parte do mercado não estava consciente dos benefícios que a utilização da internet poderia ter para o aftermarket. 2 - O nosso foco principal está nos retalhistas de peças e são eles que têm acesso à nossa plataforma, que acaba por

5 - Apesar do facto de a Auto Delta ter feito uma aposta na plataforma B2B ainda numa fase em que nem todos acreditavam neste tipo de ferramenta, a mesma revelou-se um dos fatores impulsionadores do crescimento verificado nos últimos anos. Assim, podemos afirmar que hoje 90% da faturação da Auto Delta é proporcionada pela nossa plataforma B2B. 6 - web-tecdoc.net/autodelta.

VENEPORTE

José Gameiro - Marketing Manager www.veneporte.pt

1 - A plataforma B2B da Veneporte foi lançada no primeiro trimestre de 2016, numa primeira fase para o mercado nacional e posteriormente para os clientes estrangeiros. 2 - A plataforma da Veneporte é aberta aos nossos clientes.


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3 – De forma geral, os clientes podem colocar encomendas, consultar stocks, ter acesso ao histórico de encomendas, conta corrente e fazer upload e download de ficheiros. 4 - Não existe necessidade de introduzir nenhuma novidade no curto prazo pois a plataforma já foi projetada e lançada com um conjunto substancial de funcionalidades, que permitem que esta cumpra perfeitamente os objetivos para os quais foi desenvolvida. 5 - Os nossos maiores clientes têm sistemas de próprios de processamento de encomendas, pelo que as vendas da plataforma B2B representam mais em número de encomendas do que em termos de volume. 6 - O acesso à plataforma B2B da Veneporte é feito diretamente na homepage do site da empresa. Esse acesso está reservado a clientes da com conta criada.

2 - Apenas tem acesso a “epc.japopecas. pt” retalhistas de peças. A Japopeças dedica-se à importação e distribuição de material auto para venda a grosso. Mantendo-se fiel a esse conceito, não faria sentido a plataforma ser aberta a outros canais de venda. 3 – A principal valência da nossa plataforma é facilitar a consulta e colocação de encomendas on-line sem as condicionantes do excessivo fluxo de tráfego existente por telefone e fax. Outra das vantagens passa pela pesquisa no nosso catalogo com ou sem a matricula da viatura e em tempo real saber a disponibilidade, características e preço do material pretendido. Disponibilizamos também a possibilidade de acompanhar todas as etapas da encomenda no nosso armazém até ao seu envio pelo transportador, assim como a consulta da conta corrente e a análise dos resultados comerciais de cada cliente com a ajuda de gráficos de fácil consulta. 4 - Fazemos com regularidade pequenos ajustes para poder acompanhar as exigências que o seu regular funcionamento nos impõe. Estamos satisfeitos com o resultado e a performance da atual plataforma. Procuraremos sempre inovar e aperfeiçoar o trabalho realizado, não estando previstas num futuro próximo mudanças de fundo.

3 – A nossa plataforma permite através da identificação do veículo: consultar os manuais e dados técnicos, planos de manutenção, boletins de serviço, tempos de reparação. A grande vantagem consiste em ter ferramentas integradas de modo a que no mesmo espaço e à distância de um clique seja possível: encomendar peças, consultar a sua disponibilidade e se necessário, saber como as mesmas são aplicadas nos veículos. 4 - A nossa plataforma é muito recente, pelo que não está previsto uma atualização a curto prazo. 5 - Neste momento, as vendas online ainda não têm um grande impacto na nossa empresa visto que ainda existem muitas oficinas que não aderem às compras online. Temos vindo a fazer um grande esforço no sentido de formar e incentivar os diversos profissionais a aderir a este novo método de compras. 6 - www.turbopecas.pt

5 - No presente ano as vendas online representaram 35% do volume de negócios da Japopeças perspetivando-se que as mesmas cheguem aos 40% já em 2018.

JAPOPEÇAS

Fernando Brandão - Gestor de projeto fernando@japopeças.pt 961696595 www.japopecas.pt epc.japopecas.pt

1 - A Japopeças lançou a sua primeira plataforma de vendas on-line em 2010. Em dezembro de 2015 lançou o seu novo B2B “epc.japopecas.pt”, que passa a contar com a integração do TecDoc, entre outras funcionalidades adicionadas.

6 - O B2B da Japopeças tem como porta de entrada o seu site institucional no endereço www.japopecas.pt. O acesso direto é epc.japopecas.pt sendo que a entrada por ambos os endereços passa pelo mesmo procedimento de credenciação.

TURBOPEÇAS

Fábio Santos – Marketeer fabio@turbopecas.pt 800 915 505 www.turbopecas.pt

1 - 31 de maio de 2017. 2 - A nossa plataforma é única e exclusivamente para oficinas.

MSCAR

Filipa Silva - Responsável Departamento de Peças filipa.silva@mscar.pt / central.pecas@ mscar.pt 289 090 101 www.mscar.pt

1 - A plataforma teve o seu lançamento oficial no dia 27 de setembro de 2014. 2 - Aos dois, retalhistas de peças e ofi-


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cinas. 3 - Consultar preços e disponibilidade de peças, efetuar orçamentos, realizar encomendas de peças, consulta da conta corrente e consulta de campanhas em vigor.

preços, informação técnica, tempos de reparação, dados de serviço. A nossa plataforma também está disponível através da APP Catálogo & Webshop – aplicação mobile para tablets e smartphones - com as mesmas funcionalidades.

4 - De futuro iremos alargar as formas de pagamento disponíveis e criar uma área de peças de oportunidade. No decorrer do próximo ano, a plataforma irá ser otimizada para utilizações móveis (tablets e smartphones).

4 - Recentemente implementámos a conexão da nossa plataforma com o stock dos nossos fornecedores, permitindo uma consulta em tempo real do stock dos fornecedores. Esta opção torna as consultas por parte dos nossos clientes mais eficientes e mais abrangentes, suprindo as suas necessidades em maior escala. Outra das novidades foi a inclusão de uma vertente de comunicação na plataforma, que permite que possamos comunicar as nossas mais recentes novidades a cada utilizador que realizar o seu login na plataforma.

5 - Representa cerca de 4%. 6 - http://www.mscar.pt/b2b/

5 - Para a Autozitânia, atualmente as vendas online já representam 80% do valor de faturação.

AUTOZITÂNIA

Flávio Menino - Diretor de Marketing e Comunicação flavio-menino@autozitania.pt 214 789 100 www.autozitania.pt

1 - A nossa Plataforma B2B foi lançada em 2013. 2 - A nossa plataforma de peças na Autozitânia apenas está aberta para retalhistas, enquanto na Autozitânia II está disponível para oficinas. 3 – Catálogo de identificação de peças TecCat, busca por Referência, matrícula ou veículo, disponibilidade de stock, PUBLICIDADE

6 - O endereço web direto para o nosso Catálogo Online é: http://web2.carparts-cat.com/default.aspx?11=102&10=7C8F9BF34E274AD094E14E18A4FF1535102015&14=15&12=1003. Também pode ser acedido através do nosso site institucional.

2 - O acesso aos nossos portais é exclusivo para profissionais do setor e mediante validação, consoante o facto de se tratar de oficinas ou retalhistas de peças e procurarem peças OEM ou IAM. 3 – A nossa plataforma foi desenvolvida com um princípio único e simples: que seja o mais útil e transparente possível para os nossos Clientes, a todos os níveis: seja na identificação de peças, no processo de encomendas, análise de consumos e histórico de faturação, etc. 4 - Foram recentemente e vão ser introduzidos updates, sempre. Trata-se de uma obra inacabada, pois pretendemos sempre adaptá-la e personalizar o máximo possível às necessidades de cada Cliente. 5 - As vendas online têm vindo a aumentar, tanto nos negócios OEM como IAM, e sentimos que a tendência será de aumento. 6 - www.azauto.pt e www.mcoutinhopecas.pt.

MCOUTINHO Ricardo Figueiras www.mcoutinho.pt

1 - A atual versão da nossa plataforma web, que abrange o negócio de peças do Grupo MCoutinho, tanto OEM como IAM, foi lançada em 2016, embora tenham sido já desenvolvidas atualizações e estejamos em permanente desenvolvimento de novas soluções e updates.

BOMBÓLEO

Juan Santos juan.santos@bomboleo.com 935 842 09 www.bomboleo.com www.iberoturbo.com

1 - O Grupo Bombóleo já possui plataforma desde 2006, no entanto a mesma


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sofreu um upgrade março de 2014 para uma nova plataforma com capacidade de adicionar conteúdos é maior interação com o cliente. 2 - É disponibilizada a todos os clientes profissionais que tem conta aberta a crédito nas empresas do grupo. 3 – Pesquisa de peças por matrícula da viatura, pesquisa por equivalência Tecdoc e base de dados própria, campanhas específicas para utilizadores da plataforma, download de preçários, visualização Histórico de encomendas e conta corrente, download de catálogos de equipamentos. 4 - Em breve prevemos adicionar os seguintes módulos: processar pedidos de devolução de peças e fazer o acompanhamento do estado da devolução. Visualização dos valores de compras dos clientes por marca e família de produtos. Integração do programa de Orçamentação e Informação técnica. 5 - Neste momento representam cerca de 50% das vendas. 6 - http://shop.bomboleo.com

consultar dados de acesso ao portal, histórico de atividade, conta corrente e apoio ao cliente. 4 - Com uma arquitetura simples e intuitiva o lançamento do novo Portal Peças Filinto Mota B2B vai ao encontro desta constante inquietação de Filinto Mota em estar perto e sempre em parceria com os seus Clientes. Com esta nova Ferramenta é permitida a integração automática das encomendas lançadas no portal, eliminando desta forma processos manuais menos eficazes, como a receção dos pedidos de encomenda por telefone ou e-mail e consequente registo no sistema. A integração com o ERP permitirá também a disponibilização de informação de negócio ao cliente, estado das encomendas, documentos financeiros e devoluções de material com uma disponibilidade de 24/7. O grande objetivo do portal é permitir um relacionamento com clientes de negócio a nível nacional, apoiado por uma plataforma de serviços abrangente, global e disponível. Queremos assegurar assim uma estreita e perfeita comunicação com os parceiros de negócio na área das Peças e Aftermarket. Assegurando a automatização de todo o processo de negócio, gestão comercial, encomendas, gestão financeira e gestão de stocks.

3 – A possibilidade de identificar material via matrícula da viatura e a possibilidade de aceder aos dados técnicos dessa mesma viatura. Esta última funcionalidade muito vocacionada para o cliente oficina, algo que endentemos ser bastante relevante. 4 - Na plataforma direcionada para os retalhistas foram introduzidas funcionalidades que permitem uma maior autonomia do cliente, tais como a consulta e descarga de faturas/nota de credito, consulta de artigos e famílias que não constam em Tecdoc e encomenda rápida, esta ultima uma forma bastante simples e eficaz de colocação de encomendas. 5 - Uma fatia muito relevante. 6 - www.alecarpecas.pt

6 - www.filintomota.pt

PACEC

FILINTO MOTA

Maria Mota Santos - Direção de Marketing 800 225 588 geral@filintomota.pt www.filintomota.pt

3 - Disponibilizamos, em parceria com a Typs4y, um conjunto de produtos, assim como a informação associada às respetivas referencias, descrições, imagens ilustrativas, disponibilidade e preços. Permitindo, ainda, aos profissionais acesso a uma área reservada do cliente, onde poderá gerir o seu local de entrega, possibilidade de efetuar compras rápidas,

ALECARPEÇAS 21 815 00 44 www.alecarpecas.pt

1 - Neste momento temos duas plataformas distintas em funcionamento. A primeira foi lançada no início de 2015 e a segunda no início de 2017. 2 - Temos uma plataforma especialmente direcionada para retalhistas e uma outra para oficinas.

Luís Trindade - Sócio-gerente geral@pacec.pt 262832243 www.pacec.pt

1 - A plataforma de compras da Pacec foi lançada oficialmente a 10 de setembro de 2017. 2 - A nossa plataforma foi concebida como um canal de compras exclusivamente para profissionais, englobando desta forma os retalhistas e oficinas. 3 – Interface simples e intuitivo, motor de pesquisa de elevada performance, catálogo organizado por secções do au-


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tomóvel, 98% dos produtos indexados com referência original Mercedes-Benz, montra de novidades e destaques/exclusivos, área financeira e área de acompanhamento de encomendas, possibilidade de utilizadores simultâneos e independentes por cliente. 4 - De momento não estão planeadas novidades ou alterações estruturais, apenas o aprimoramento da informação técnica de cada artigo e o alargamento do banco de imagens de produtos. 5 - Devido à juventude da plataforma, apenas nos podemos permitir uma análise qualitativa, mesmo já notando uma subida nas vendas. O facto mais notado é o aumento de referências compradas por clientes habituais, tocando gamas ou artigos que não conheciam como parte da nossa oferta. Também notamos agora uma maior familiaridade com as linhas e abrangência dos nossos fornecedores, que se tem refletido através de encomendas urgentes internacionais.

3 – As principais funcionalidades para além das básicas de qualquer plataforma digital, é o cruzamento para as peças que a nossa empresa tem no seu stock, de referências de peças de origem e outras peças originais ou do aftermarket que não são comercializadas pela empresa, e isto devido à incorporação do software “Tecdoc”, acrescida da possibilidade de pesquisa por marca e modelo e por matrícula. Depois de identificada a peça tem acesso a informações técnicas, aplicações e imagens. Acesso aos valores em dívida e possibilidade de importar as tabelas de preços por família de produtos. 4 - O ano passado foi introduzida uma “janela” com todas as informações que a Tecdoc apresenta quando consultamos os dados de um artigo. 5 - Não interessa divulgar. 6 - www.autosilva.pt

6 - webshop.pacec.pt

VIEIRA & FREITAS AUTO SILVA

Filipe Reis – Diretor financeiro e administrativo autosilva@ autosilva.pt 226169983 www.autosilva.pt

1 - Em 2006 iniciámos com um informático interno recrutado junto da FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) com o único objetivo de construção de uma plataforma para comércio B2B, que começou a funcionar no início de 2007. Em dezembro de 2008, a plataforma B2B foi colocada online de uma forma profissional numa estrutura semelhante à existente. 2 - A nossa plataforma B2B é aberta somente a retalhistas de peças, por respeito à cadeia de distribuição.

SONICEL

Manuel da Fonseca 961 244 334 manuel.fonseca@sonicel.pt 1 - 01-01-2014. 2 - Oficinas e retalhistas. 3 – Fazer orçamentos de reparação personalizados com logo do cliente, consultar stocks, fazer encomendas, ver histórico de pedidos e guias de remessa. Feitos na plataforma b2b ou pedidos diretos a qualquer call center do Grupo AD PORTUGAL via telefone, Skype ou Messenger, ver histórico de faturação, consulta e cruzamentos de referencias via TECDOC. (referencias OEM/ Originais), consulta de matrículas, consulta e ajuda online via TECRMI com desenhos 3D’S, acesso a revisões programadas das marcas e orçamento de horas utilizadas mediante tipo de reparação e aconselhamento via TECRMI.

Paulo Torres – Diretor-geral geral@vieirafreitas.pt 253607320 www.vieirafreitas.pt

4 - Existe agora a possibilidade de um pedido ser transformado imediatamente em faturas em vez de sair uma guia de remessa do cliente.

1 - Já tem uns anos, irá sofrer um upgrade no início de 2018.

5 - 22% a 25%

2 - É aberta a todos os nossos clientes que solicitarem e fizerem uso para encomendas. 3 – São duas, consultar e encomendar artigos e verificar todas as faturas e contas correntes. 4 - Irão ser introduzidas no 1º trimestre de 2018. 5 - Não temos esse dado atualizado, mas é uma fatia interessante. 6 - http://vieirafreitas.no-ip.org

6 - Sonicel - www.i2i.sonicel.pt e AD Logistics, SA - www.i2i.adportugal.com

FILOURÉM

Carlos Gonçalves – Sócio-gerente 249 541 244 geral@filourem.com www.filourem.com 1 - A Filourém orgulha-se de ter sido umas das primeiras empresas nacionais a usar a plataforma B2B, dispomos deste serviço desde o ano de 2007.


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2 - A nossa plataforma está única e exclusivamente aberta a retalhistas.

de Gestão para o acompanhamento da atividade.

3 - As principais funcionalidades são: identificação de material através da marca e matricula, o cruzamento de referências com base no tecdoc, sendo ainda possível consultar novidades, campanhas, lista de produtos e logicamente fazer as respetivas encomendas. Ao encerrar a encomenda o cliente escolhe a transportadora que deseja e fica com a informação da quantidade disponível tendo a possibilidade de cancelar, enviar só os disponíveis ou enviar disponíveis e guardar pendentes caso pretenda.

4 - Vão ser introduzidas novas funcionalidades que vão ficar disponíveis em abril/18.

5 - As vendas online representam cerca de 80%. Vamos continuar a involuir de forma a satisfazer as exigências do mercado 6 - www.filourem.com é o nosso endereço. Para ter acesso é necessário ser nosso cliente e fazer o respetivo registo.

5 - Neste momento, os pedidos online já representam 50%. 6 - www.gamobarpecas.pt.

GAMOBAR

Fabiana Marques fabiana.marques@gamobar.pt 226152706 www.gamobarpecas.pt 1 - Janeiro 2017. 2 - A todos os clientes Gamobar Peças. 3 - Pesquisa de Peças, Pneus; Encomendas e o status das mesmas; Reclamações/ Devoluções; Consulta de saldos ; Campanhas ; Bolsa de Peças ; Relatórios


A sua ferramenta de trabalho Produzido pela revista Pós-Venda

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Faça JÁ a SUA RESERVA para a edição de 2018 e esteja presente no Diretório de todos os contactos do mercado nacional Para mais informações Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt Tel. 96 538 09 09

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Técnica

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Velas de ignição

2.ª PARTE

PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA WWW.CEPRA.PT

GRAU TÉRMICO DA VELA Durante o funcionamento do motor, o processo de combustão da mistura ar/ combustível gera muito calor na câmara de combustão. Este calor é dissipado pelos componentes do motor, como o bloco do motor, cabeça do motor, êmbolos e válvulas, e outra parte é transferido para a vela de ignição. O calor que a vela recebe da câmara de combustão, é dissipado através do seu isolador de cerâmica, e do isolador para a rosca do corpo metálico, passando da rosca para a cabeça do motor, e da cabeça do motor para o sistema de arrefecimento do motor. O grau térmico de uma vela de ignição é a capacidade que a vela tem de dissipar o calor, transferindo o calor que recebe da câmara de combustão para o sistema de arrefecimento do motor. Considerando o grau térmico, as velas dividem-se em dois tipos: velas frias e velas quentes. Nas velas quentes a extremidade do isolador é maior e a dissipação do calor é mais lenta. Por outro lado, nas velas frias a extremidade do isolador é menor e a dissipação do calor é mais rápida.

Os motores geram cargas térmicas diferentes, pelo que cada tipo de motor terá velas com grau térmico específico. Assim, consoante as condições térmicas de cada motor, é utilizada uma vela mais quente ou mais fria por forma a que esta se encontre sempre num intervalo de temperaturas que proporcione o seu correto funcionamento. Para motores com elevadas relações de compressão são utilizadas velas frias, uma

vez que dentro da câmara de combustão a temperatura é bastante elevada e a vela de ignição necessita de dissipar o calor mais rapidamente. Pelo contrário, em motores com relações de compressão baixas, é necessário o uso de velas quentes. O grau térmico da vela de ignição depende entre outros factores, da condutibilidade térmica do isolador e dos elétrodos da vela e da dimensão da superfície do isolador exposta aos gases de combustão. Em funcionamento, o interior da vela de ignição deve atingir uma temperatura entre 500º C e 850º C. Esta temperatura permite aquecer a mistura gasosa ar/combustível situada nas proximidades dos elétrodos, de modo a produzir uma frente de chama que se propaga através da massa de mistura gasosa ar/combustível, no momento da ignição e, permite também, queimar todas as partículas de carbono, vestígios de carburante e lubrificante que se tenham depositado nos elétrodos. Assim, o elétrodo central permanece limpo e o isolante interno seco. Quando a temperatura da vela é muito baixa, a ignição é fraca e o isolamento dos elétrodos leva rapidamente a curto-circuito e à supressão de ignição. Quando a temperatura da vela é muito elevada, produz-se auto-ignição da mistura gasosa. A dissipação do calor através do elétrodo de massa é relativamente simples, uma vez que este se encontra em contacto direto com a cabeça do motor, que é devidamente refrigerada.

Pelo contrário, na dissipação do calor através do elétrodo central, o calor tem que seguir um caminho muito mais difícil, pois tem de atravessar a porcelana do isolador, má condutora de calor, e passar para a cabeça do motor.


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Uma vela de ignição fria pode dissipar o calor através do elétrodo central por um caminho mais curto. Por sua vez, uma vela quente retém muito o calor, já que este percorre um longo percurso até à cabeça do motor fria.

VELA FRIA

VELA QUENTE

Conforme o motor desenvolva maior ou menor quantidade de calor na câmara de combustão, a vela de ignição deverá ser menos ou mais quente. Um motor muito quente, com elevada relação de compressão e elevado número de rotações por minuto, precisa de uma vela mais fria. No caso contrário, um motor frio, com baixa relação de compressão e baixo número de rotações por minuto, necessita de uma vela mais quente. O grau térmico de cada vela de ignição é definido por cada fabricante. Selecionar uma vela de ignição com o grau térmico adequado, assegurará que a extremidade da vela manterá uma temperatura suficientemente alta para evitar depósitos, mas ao mesmo tempo suficientemente baixa evitar a pré-ignição. Existam muitos fatores que podem causar pré-ignição, a seleção de uma vela de ignição com o grau térmico adequado assegurará que a vela de ignição não é ela própria a fonte de um ponto quente. DIAGNÓSTICO DAS VELAS

O diagnóstico ao estado das velas de ignição que são removidas de um motor podem ajudar a determinar se o motor tem problemas que precisam ser corrigidos. Várias situações podem ocorrer das quais, entre outras, se podem destacar as seguintes: Normal A vela de ignição apresenta uma coloração cinzento-bronzeado a branco. Não há sinais fora do comum de deterioração ou de quaisquer revestimentos.

Suja de óleo O elétrodo central, o elétrodo de massa e/ou a ponta do isolador de cerâmica são revestidos com uma substância preta oleosa. Isto é causado pela presença de óleo na câmara de combustão. Deve-se verificar se há segmentos desgastados e verificar as guias das válvulas e/ou as vedações das válvulas. Revestimento avermelhado Revestimento vermelho rosado na ponta do isolador de cerâmica, elétrodo central e elétrodo de massa. Às vezes, as velas de ignição terão um revestimento ligeiramente avermelhado, que é o resultado normal de aditivos usados em alguns tipos de gasolina sem chumbo.

Desgaste anormal dos elétrodos O elétrodo central e o elétrodo de massa apresentam desgaste, têm bordas arredondadas e estão excessivamente desgastados. Pode ocorrer dificuldade no arranque do motor e falhas de ignição durante a aceleração. Isto indica que a vela de ignição que foi usada além da sua vida útil de serviço prevista. Pode também dever-se a aditivos de combustível, óleos agressivos e fluxos desfavoráveis na câmara de combustão.

Suja / Encharcada de Combustível A ponta de ignição pode estar húmida com gasolina e geralmente o odor a gasolina está presente na vela de ignição. O isolador está muitas vezes colorido com a cor do carvão. Isto indica que a gasolina não está a ser queimada corretamente neste cilindro. Deve-se verificar se há algum defeito ou estrangulamento, mistura de ar-combustível excessivamente rica, problemas de ignição, fugas nos injetores de gasolina ou um grau térmico da vela de ignição que é demasiado frio.

Resíduos de carbono Revestimento preto, seco, macio e com fuligem. Existem várias causas possíveis para esta situação: o grau térmico da vela de ignição é demasiado frio; extensiva condução de baixa velocidade/curtas distâncias; deficiente sistema de ignição; mistura ar/ combustível demasiado rica; injetores de combustível entupidos; fugas de vácuo; problemas no canister.

Resíduos de chumbo A ponta do isolador de cerâmica possui um revestimento amarelo acastanhado. Esta situação ocorre com o uso de combustível com chumbo ou aditivos de combustível com chumbo.

Vidrada A ponta do isolador de cerâmica parece ter um revestimento fundido e vítreo. Nesta situação, a vela de ignição mostra que o motor está a funcionar muito quente e a altas velocidades. Estas velas de ignição devem ser substituídas por velas com um rau térmico mais frio.


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do cilindro. Deve-se verificar também o estado da rosca da vela de ignição devido ao possível uso de uma vela de ignição desadequada.

CEPRA

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Detonação O isolador apresenta-se geralmente rachado, lascado ou partido, e o elétrodo de massa também pode apresentar danos. A vela de ignição exibe sinais de detonação, que pode ser causada pelo uso de gasolina de baixo índice de octanas ou por um tempo de ignição excessivamente avançado. Devese verificar o sistema EGR, o sensor de detonação e corrigir se necessário o grau térmico da vela de ignição.

Pré-ignição O elétrodo central e o elétrodo de massa apresentam-se fundidos e a ponta do isolador de cerâmica apresenta-se danificada. Uma pré-ignição continuada danificou a vela de ignição. Deve-se verificar se foi usada a especificação correta da vela de ignição foi usada (utilização de grau térmico muito quente, ou simplesmente utilização de vela errada para o motor). Deve verificar-se se o tempo de ignição está demasiado avançado, se a mistura de combustível está pobre, se a válvula EGR está defeituosa, se existem depósitos de carbono/pontos quentes no interior da câmara de combustão devido a fraca dissipação de calor, se as velas de ignição foram montadas com binário de aperto desadequado ou se existe intrusão da junta de cabeça do motor na câmara de combustão.

Danos físicos O elétrodo central e o elétrodo de massa estão dobrados e fora da posição. A ponta cerâmica está partida e desaparecida. Esta é uma situação séria que pode ser causada por um possível objeto estranho dentro

Depósitos de cinzas O Elétrodo central, o elétrodo de massa e/ ou a ponta do isolador de cerâmica estão revestidos com depósitos de cor beje. Esta situação pode ser causada pelo uso de gasolina com chumbo, certos aditivos de gasolina e/ou de óleo. Devem-se verificar a existência de segmentos do êmbolo desgastados e/ou guias de válvulas. Podem ocorrer falhas de ignição devido a estes depósitos.

Mancha Corona O isolador de cerâmica da vela de ignição possui uma mancha amarelada e acastanhada, geralmente logo acima do corpo metálico, mas não há fissuras aparentes ou danos na vela de ignição. Esta situação é causada por campos eletromagnéticos no ar em redor da vela, que atraem e aderem pequenas impurezas (ex: vapores de óleo e sujidades). Embora pareça uma fuga de gás da vela de ignição, não é. Não tem impacto no desempenho da vela de ignição.

Ruptura do isolador Isolador de cerâmica rachado ou visivelmente partido, geralmente causado por excesso de binário de aperto durante a instalação ou remoção da vela, ou por queda sobre uma superfície muito dura antes da instalação. Esta situação provoca falhas de ignição sob carga.

Flashover Linhas verticais escuras e deterioração da vela de ignição na área enrugada do isolador cerâmico entre o corpo metálico e a porca do terminal da vela. Com prováveis falhas de ignição, pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo o cachimbo da vela de ignição velho ou rachado, sujidade ou resíduos no isolador, folga da vela incorreta (muito grande) ou mesmo ar altamente ionizado. Os fabricantes de velas de ignição não param de tentar inovar, aplicando materiais e tecnologias cada vez mais avançadas, para dar as melhores respostas a todos os problemas relacionados com as velas e melhorar o desempenho dos sistemas de ignição e motores dos veículos. Mas mesmo com toda a tecnologia avançada, se a aplicação de conhecimentos, ferramentas e procedimentos de montagem adequados não for norma seguida pelos técnicos oficinais, os veículos acabam por ir e retornar à oficina, deixando clientes insatisfeitos, com as consequências que daí advém.



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MECATRONICA

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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? BY MECATRONICAONLINE

SEAT Ibiza (6L) 1.4 TDi (BNV) 2006 - 2009

SINTOMA 1 Avaria do fecho centralizado Unidade de controlo do sistema de conforto: A ferramenta de diagnóstico não consegue ligar à unidade de controlo Causa Tampa da mala/porta da bagageira: Chicote de cabos defeituoso Caixa de fusíveis do habitáculo: O fusível derreteu

Verifique a cablagem Substitua ou repare os componentes danificados

SINTOMA 2 Avaria da ESP A luz de aviso ESP acende-se Unidade de controlo ESP: Códigos de falha: 00493 01ED 01486 05CE

Causa Sensor ESP avariado Nota: O sensor contém o sensor de aceleração lateral e o sensor de guinada

Soluções Unidade de controlo do sistema de conforto: Verifique a ligação à massa no pino T23/17 Verifique o sinal nos pinos T23/10 e T23/11 Se não forem encontradas falhas Verifique a alimentação eléctrica no pino T23/23 Se for detectada uma falha Verifique a existência de fusíveis queimados Se for detectada uma falha Substitua o fusível: F50 Se o fusível se queimar de novo Tampa da mala/porta da bagageira:

Soluções Estacione o veículo numa superfície nivelada Ligue a ferramenta de diagnóstico Seleccione ‘03 Brake Electronics’ (sistema electrónico dos travões) Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Seleccione a função 08 (valores de medição) Seleccione canal 05, campo 2 Verifique os parâmetros do sensor de guinada Valor previsto: - 0.5 °/s ... + 0.5°/s Seleccione canal 05, campo 4 Verifique os parâmetros do sensor de aceleração lateral Valor previsto: - 0.4 m/s2 ... + 0.4 m/s2

Se os valores forem correctos, efectue as seguintes verificações: Verifique a existência de quaisquer códigos de falha Se os códigos de falha voltar a ocorrer, proceda da seguinte forma: 00493 01ED Utilize o osciloscópio Sensor ESP: Verifique a alimentação eléctrica no pino 5 Valor previsto: 12V Verifique a ligação à massa no pino 2 Verifique o sinal do Bus CAN Verifique o sinal no pino 3 Verifique o sinal no pino 4 Se não forem encontradas falhas, proceda da seguinte forma: Ferramenta de diagnóstico: Seleccione ‘03 Brake Electronics’ (sistema electrónico dos travões) Seleccione a função 08 (valores de medição) Seleccione canal 126, campo 4 Valor previsto: ‘CAN OK’ Se o valor estiver correcto, proceda da seguinte forma: Substitua o sensor ESP Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Calibre o sensor de aceleração longitudinal Sensor ESP: Efectue um procedimento básico de calibração Siga o procedimento: Ferramenta de diagnóstico: Seleccione ‘03 Brake Electronics’ (sistema electrónico dos travões) Seleccione a função 04 (definição básica) Seleccione o canal 03 Active o ‘teste ao sistema’ Desligue a ferramenta de diagnóstico


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Arranque o motor A luz de aviso ESP acende-se Pressione e mantenha pressionado o pedal de travão A luz de aviso ESP deve apagar-se A luz de aviso ABS acende-se Conduza o veículo na sequência mostrada

Velocidade do veículo (km/h/mph) > 20 - 30 / 12 - 18 Conduza o veículo em linha recta A luz de aviso ABS deve apagar-se Se necessário: Repita o procedimento Peças necessárias Sensor ESP: 0 265 005 252

SINTOMA 3 Maior esforço da direcção Eficiência reduzida da direcção assistida Não é exibido qualquer código de falha Causa Cremalheira da direcção: Perno de união de entrada com obstrução

Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Seleccione ‘44 Power Steering’ (direcção assistida) Seleccione a função 08 (valores de medição) Seleccione canal 01, campo 1 Verifique a tensão do terminal 30 Valor previsto: ~ 14V Se o valor estiver correcto Seleccione canal 01, campo 2 Motor eléctrico da direcção assistida: Verifique o consumo de corrente Se o valor for demasiado alto: ~ 70 A Seleccione canal 01, campo 4 Verifique o valor de estado Valor previsto: ‘ON’ Se o valor estiver correcto Seleccione canal 02, campo 1 Verifique os parâmetros do sensor de

ângulo de direcção Seleccione canal 02, campo 2 Seleccione canal 02, campo 3 Motor eléctrico da direcção assistida: Verifique os valores correctos e os valores efectivos Se os valores estiverem correctos Seleccione canal 02, campo 4 Verifique o consumo de corrente Se o valor for demasiado alto: ~ 70 A Cremalheira da direcção: Retire o perno de união de entrada Verifique a existência de obstruções Limpe ou substitua se necessário

(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT


Formação

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GESTÃO OFICINAL BY CAR ACADEMY

Estratégia empresarial

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uando abordo este tema nas minhas formações, gosto de começar pela definição do termo “estratégia empresarial”: ao consultar o dicionário, verificamos que estratégia significa “ciências das operações militares” ou “combinação engenhosa para se alcançar um fim”. A definição estratégica de qualquer organização deve fazer parte de um ciclo composto pelos seguintes passos: 1) Diagnóstico: a definição de um plano estratégico por parte de uma organização deve partir do ponto zero, ou seja, conhecer o panorama global da entidade. Uma das ferramentas mais simples que temos disponível para realizar um diagnóstico da nossa organização é a análise SWOT: análise de Forças (Strenght), Fraquezas (Weakness), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). De forma a ajudá-lo a realizar uma análise SWOT, deve tentar responder às seguintes questões: Forças: O que faz bem? O que os outros vêm como suas forças? Fraquezas: O que pode melhorar? Onde tem menos recursos que os seus concorrentes? Oportunidades: Que tendências/oportunidades pode aproveitar? Como pode transformar as forças em oportunidades? Ameaças: O que os seus concorrentes andam a fazer? As suas fraquezas estão a expô-lo a que ameaças? 2) Estratégia e metas: Após conhecer a “big picture” da organização, o gestor deve

traçar os objetivos, bem como delinear a estratégia para os atingir. Nesta fase, é importante que se tenha em consideração que os objetivos devem ser atingíveis, ou seja, não devem ser demasiadamente ambiciosos e potencialmente não alcançáveis, sob pena de corremos o risco de desmotivação por parte de toda a equipa. Porém, devem ser determinados de forma a potenciar a evolução da organização no geral. 3) Ações: Colocar os objetivos numa folha de Excel é uma coisa. Passá-los ao terreno é outra. Por isso, devemos definir à partida quais as ações a desenvolver para se conseguir alcançar as metas pretendidas. Estes planos de ações devem ser exaustivos, explícitos, de forma que toda a equipa os interprete e os consiga acompanhar. 4) Indicadores e controlo: Uma das tarefas mais importantes do gestor no seu dia-a-dia é a verificação e controlo dos planos traçados. A única forma de saber se a sua organização permanece no caminho traçado é verificar diariamente que os planos e estratégias que deliniou se mantém inalteráveis, e que todos os atores as entendem e seguem como parte integrante da sua atividade. Neste capítulo, apresentaremos algumas ferramentas nos capítulos realicionados com análise dos KPI (Key Performance Indicators). Como exercício de reflexão, gosto de propor a realização de uma análise SWOT à sua organização, para que consiga concentra-se nos seus pontos fortes, reconhecer as suas fraquezas, agarrar as oportunidades e proteger-se das ameaças.




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