REVISTA PORTAL SAÚDE - PONTA GROSSA

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ÍNDICE

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EDITORIAL Satisfação • Alessandro Donha • Claudia Donha

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OFTALMOLOGIA Miopia na Era Digital • Dr. Leonardo Saliba F. da Cunha • Dra. Priscila de Oliveira Cunha

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BABY & KIDS A importância da alimentação nos primeiros anos de vida. • Dra. Luana Bertinatto

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NEUROCIRURGIA Hérnia de disco cervical • Dr. Jeziel Gilson Nikosky

GASTROPEDIATRIA Constipação intestinal em crianças e adolescentes • Dra. Ana Carolina Morabito de Barros

ODONTOLOGIA Remoção dos dentes do siso e sedação consciente • Dr. Renan Bordini Cardoso

FISIOTERAPIA Dor na relação? A Fisiossexologia e a Educação Sexual Somática podem ajudá-la • Dra. Priscila Martins Calil

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NEFROLOGIA Doença Renal Crônica e a Hemodiálise • Dr. Leandro Cardoso Cancelli Vieira

FISIOTERAPIA Low Pressure Fitness (LPF): Um método inovador dentro da Fisioterapia • Dra. Camilla de Oliveira Santos

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FISIOTERAPIA Você gostaria de sentir mais leveza no seu corpo e na sua mente? • Dra. Thaiza Acosta Rebonato

CURIOSIDADES É de chocolate

PERSONALIDADE Histórias de sucesso e uma trajetória de determinação. • Erika Januza

TURISMO Cachoeira do Rio São Jorge e suas quedas d’água

OFTALMOLOGIA Lentes de contato • Dr. Guy Romaguera Canto

ANESTESIOLOGIA Cefaleias relacionadas com as dores cervicais • Dra. Ana Luísa Cavalin

FARMÁCIA Prepare-se para o verão! • Evelyn Louise Kos


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FISIOTERAPIA Não gostei, e agora? • Dra. Tais Correia

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ESPECIAL CAPA • Dr. Marcus Vinícius de Carvalho Ribeiro • Dra. Suzilaine Ramos de Oliveira • Dr. Fernando Rebischke • Dr. Marcos Hernandes Tenório Gomes

COMPORTAMENTO Sim, eu vou e farei bonito!!! • Tiago Zeni

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FISIOTERAPIA As dores que não passam: uma visão neurossensorial de tratamento • Maria Helena Bessa Barros Durau

ODONTOLOGIA O seu dentista • Dr. Raphael J. Serman • Dra. Elaine Serman

ESTÉTICA Toxina Botulínica: o que você precisa saber • Dra. Rosiane Toporoski

PSICOLOGIA O aprendizado escolar e os sintomas depressivos na infância e adolescência!!! • Josemary Scos • Jocerlei de Fátima Ribeiro Mendes

MODA & BELEZA Vestido de noiva ideal • Ivana Carvalho

DIREITO MÉDICO A lei deve proteger os bons, sem criar precedentes para os maus • Raul Canal

GASTRONOMIA Mangiamo la pasta fresca, con che salsa? • Chef Kell Nadal

CULTURA Banda Lyra dos Campos apresenta concerto para surdos

MEDICINA VETERINÁRIA Cirurgia de Catarata: realidade ao seu alcance • Dra. Camilla Cosmoski


EXPEDIENTE Claudia Donha Diretora Comercial FRANQUEADOS

Alessandro Donha Diretor Administrativo

Henrique Attilio Diretor Comercial Conselho Editorial

Junior Favoreto Diretor de Franchising

Rebeca Casal Diretora de Social Media

Larissa Veiga Diretora de Arte

Gabriella Sandim Gestora de Conteúdo

Revista Trimestral: Agosto/2018 | Ano 1 | Edição 04 Ponta Grossa - PR

Capa: Centro de Ortopedia Especializada de Ponta Grossa Profissionais com formação nacional e internacional e atualizados com o progresso na ortopedia mundial Diretor Técnico Médico Dr. Marcus Vinicius de Carvalho Ribeiro CRM/PR 13481

Rafael França Gestor de Mídias Digitais

Wanessa Merel Assessora de Franchising Suporte de Franquias

Karla Arguelho Suporte de Franquias

Thiago Britez Diretor de Criação

Foto da capa: Matheus Javorski Produções Look Capa: Acervo Pessoal

Vitor Obede Diretor de Arte

Fernando Cabral Diretor de Arte

UMA NOVA EDIÇÃO, CRIADA ESPECIALMENTE PARA VOCÊ.

Uimer Freire Diretor de Arte

Nilton Giuliano Turetta Departamento Jurídico

As matérias e imagens veiculadas são de responsabilidade dos seus autores. Artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião da Revista Portal Saúde.

Ricardo Joerke Revisor


Fotógrafos: Bruna Zanon Bia Cestaro Faya José Aldinan de Oliveira Laerte Soares Marielly Bueno Matheus Javorski Matheus Machado Marilson de Paula Nina Mafesilva Pedro Ruta Jr. Raquel Cunha Shodo Yassunaga

Revista Portal Saúde Ponta Grossa-PR Claudinéia Rodrigues Donha CNPJ: 23.049.825/0001-04

Jornalista Responsável: Eduardo Miranda - DRT 166 Henrique Attilio - DRT 947

Franquias: • Campo Grande - MS Diretor Comercial Henrique Attilio comercial@revistaportalsaude.com.br

Circulação: Ponta Grossa e Região do PR Colaboraram com esta Edição: Erika Januza Ivana Carvalho Kell Nadal Luana Bertinatto Luana Caroline Nascimento Mariana Galvão Noronha Tiago Zeni Banco de Imagens: Shutterstock, Inc. Depositphotos Inc. iStockphoto LP.

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EDITORIAL

Já estamos na edição de agosto, ou seja, quase completando um ano de Revista Portal Saúde nos Campos Gerais, e queremos compartilhar a nossa grande satisfação de poder trazer para todos uma revista diferenciada. Está agora em suas mãos um verdadeiro Portal de informações, com conteúdos voltados a saúde, bem-estar e qualidade de vida, como o turismo, gastronomia, baby & kids, comportamento, cultura e muito mais. Agradecemos mais uma vez todos que participaram, apoiaram e confiaram em nosso trabalho e aqui está o resultado de muita dedicação. Além da revista impressa, gostaríamos de convidá-los a conhecer nossas páginas no Facebook e Instagram @portalsaudepontagrossa, também no site www.revistaportalsaude.com.br e aplicativo disponível para Android e IOS, onde a revista fica on-line. Buscamos levar o melhor conteúdo de Saúde e Bem-Estar aonde você estiver. Continuamos firmes com nosso compromisso quanto à pontualidade e à competente distribuição diferenciada e gratuita de nossos exemplares, a qual nos traz reconhecimento e elogios por parte dos nossos clientes e leitores. Temos a satisfação de ter em nossa capa profissionais de altíssimo nível como os doutores Marcos Tenório, Marcus Vinicius, Fernando e a doutora Suzilaine, agradecemos por terem aceitado nosso convite e confiado em nossa equipe desde o início. Estamos mostrando a todos, de forma transparente e leal, que SAÚDE, PONTUALIDADE e QUALIDADE são coisas sérias. Assim, estamos conquistando nosso espaço. E não vamos parar. Finalizamos com o pensamento do grande líder Mahatma Gandhi: “Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas, se você não fizer nada, não existirão resultados.” Obrigado, Campos Gerais! Tenham uma boa leitura e até a próxima edição. Alessandro e Claudia Donha Diretores da Revista Portal Saúde de Ponta Grossa

Foto: Matheus Javorski

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OFTALMOLOGIA

Miopia na Era Digital Miopia é uma doença ocular na qual as pessoas têm dificuldade para enxergar de longe. Acredita-se que a causa seja uma combinação de fatores genéticos e/ou ambientais. Embora os genes sejam importantes na hora de prever o risco de desenvolver a miopia, eles, por si só, não explicam a epidemia recente. Um recente relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que, em 2010, a miopia afetava 27% da população mundial. A estimativa para o ano de 2050 é que a taxa chegue a 52%, ou seja, o equivalente a 925 milhões de pessoas. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a prevalência da miopia varia de 11% a 36% da população. O mecanismo do desenvolvimento da miopia envolve o excessivo aumento do comprimento do globo ocular (o olho cresce mais que o normal) e costuma aparecer durante a infância. Também pode estar relacionada, de forma menos comum, à existência de um cristalino (lente natural dentro dos olhos) muito potente. Os sintomas mais comuns são: piscar constantemente, dores de cabeça e visão embaçada para objetos de longe.

São considerados fatores de risco para miopia: o esforço visual a curta distância e a maior permanência em recintos fechados. Com a mudança do estilo de vida, em que as pessoas passam menor quantidade de tempo ao ar livre e mais horas diante do computador/celular/tablet, a prevalência da miopia vem aumentando cada vez mais. Estudos mostram que o risco de miopia é duas vezes maior em quem tem formação universitária. Isso demonstra que podemos estar sofrendo adaptações em nosso organismo (olhos e cérebro) em virtude da rotina dos tempos atuais. O tratamento indicado para a miopia é feito com prescrição de óculos, adaptação de lentes de contato ou procedimento cirúrgico. É importante salientar que ser míope aumenta o risco de ter problemas como o descolamento de retina, degeneração macular (diminuição da espessura da zona central da retina) e glaucoma. Segundo dados da OMS, as crianças que passam mais de duas horas por dia em locais abertos têm o risco de miopia reduzido, mesmo com os pais sendo míopes e exercendo tarefas que exigem bastante da visão. O que fazer para prevenir a miopia? É necessário saber que as ações de prevenção são muito mais efetivas em crianças e jovens do que em adultos e idosos. São elas: • Crianças em idade escolar não devem ler muito perto dos livros e nem escrever muito perto dos cadernos; • Evitar a exposição prolongada a aparelhos eletrônicos, especialmente os de perto; • Estimular atividades ao ar livre; • Corrigir a postura: ficar debruçado para ler algo e forçar-se a enxergar muito de perto faz com que, eventualmente, o olho se acostume a essa distância. Em médio e longo prazo, isso pode levar a este problema de visão. Recomenda-se, durante a infância, fazer o exame oftalmológico periódico a partir de 1 ano de idade ou conforme orientação médica. Dr. Leonardo Saliba F. da Cunha CRM/PR 18645 Oftamologia - RQE 12162 Graduação Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Residência em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Fellow em Glaucoma e Catarata pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte-MG. Dra. Priscila de Oliveira Cunha CRM/PR 21752 Oftalmologia - RQE 17015 Graduação Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Residência em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Fellow em Plástica Ocular e Estrabismo pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - MG.

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NEUROCIRURGIA

HÉRNIA DE DISCO CERVICAL A coluna vertebral é composta de uma série de ossos (“vértebras”). As vértebras são conectadas entre si através de um disco e duas pequenas articulações chamadas “facetas”. O disco e as facetas permitem a mobilidade da coluna vertebral e, portanto, permitem que você dobre e gire o pescoço. O disco é feito de uma camada externa chamada “ânulo fibroso” e uma interna semelhante a um gel chamado “núcleo pulposo”. Conforme envelhecemos, o centro do disco começa a perder o conteúdo de água, tornando o disco menos eficaz como amortecedor. Como o disco se deteriora, a camada externa também pode rasgar. Isso pode permitir o deslocamento do centro do disco (chamado disco herniado ou rompido) através de uma rachadura na camada externa, no espaço ocupado pelos nervos e pela medula espinhal. A hérnia de disco pode então pressionar os nervos e causar dor, formigamento e/ ou fraqueza nos ombros ou braços. Como isso é diagnosticado? Uma avaliação clínica completa para determinar o caráter e a localização da dor, além de um exame do pescoço e uma avaliação cuidadosa de qualquer fraqueza, perda de sensibilidade ou reflexos anormais, pode muitas vezes diagnosticar e localizar uma hérnia de disco.

Dr. Jeziel Gilson Nikosky CRM/16708 Neurocirurgia - RQE 12587 Residência Médica em Neurocirurgia pelo Instituto de Neurologia de Curitiba. Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Foto: Matheus Machado

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O diagnóstico do médico pode ser auxiliado com imagens de raio-x, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, sendo a ressonância magnética o exame com melhor riqueza de detalhes. Tratamentos: Tratamento não cirúrgico Muitos pacientes irão melhorar com o tratamento não cirúrgico. Seu médico pode prescrever um curto período de descanso, um colar cervical, medicamentos anti-inflamatórios, medicamentos derivados da morfina para controlar a dor, infiltração e fisioterapia. Tratamento cirúrgico Para pacientes cuja dor não melhora com os tratamentos anteriores, a cirurgia pode ser necessária. O objetivo da cirurgia é remover a parte do disco que está comprimindo o nervo. Isso é feito por um procedimento chamado discectomia. Dependendo da localização da hérnia de disco, o cirurgião pode fazer uma incisão na parte frontal ou posterior do pescoço, para alcançar a coluna. Geralmente a alta hospitalar ocorre no dia seguinte à cirurgia.


ODONTOLOGIA

Remoção dos dentes do siso e sedação consciente Como os dentes do siso são os últimos dentes permanentes a aparecer, entre os 16 e 20 anos de idade, geralmente não há espaço suficiente em sua boca para acomodá-los. Isto pode fazer com que os dentes do siso fiquem inclusos - dentes presos embaixo do tecido gengival por outros dentes ou osso, podendo causar inchaço e dor. Quando se fala em dentes do siso, é muito comum ouvir histórias de pacientes que passaram por experiências desagradáveis e marcantes no momento de realizar a remoção dos dentes. Porém, hoje em dia não é preciso se preocupar mais, é possível realizar procedimentos cirúrgicos sem medos ou traumas. Sedação Consciente - O que é? Quando se fala em sedação consciente, a primeira coisa em que os pacientes pensam é na anestesia geral, entretanto, são coisas completamente diferentes. Na sedação consciente, é realizada uma depressão mínima do nível de consciência, sendo mantida a respiração espontânea, os reflexos protetores e a capacidade de resposta a estímulos físicos e comandos verbais. É um procedimento muito seguro e que, normalmente, resolve o problema de comportamento do paciente, eliminando o medo e ansiedade de ir ao dentista. Basicamente, você tem o comando de todas as ações, com o benefício de controlar a ansiedade. Como é realizada a sedação consciente? A sedação consciente pode ser realizada pelo próprio cirurgião-dentista no consultório odontológico. Há diferentes maneiras de realizar o procedimento, as mais utilizadas, atualmente, são a medicamentosa e a inalatória (óxido nitroso). Qualquer paciente pode fazer? Com raras exceções, sim. A sedação consciente pode auxiliar aqueles pacientes com muito medo ou ansiedade durante o tratamento odontológico, sejam eles crianças, adultos ou idosos. A sedação irá ajudar no manejo da dor, ansiedade e até mesmo na contribuição favorável para o controle da pressão arterial. Quais os cuidados? Quando realizada com o óxido nitroso, normalmente o paciente poderá retomar suas atividades após o término do efeito, o qual é curto, finalizando logo após o tratamento odontológico. Quando realizado com medicamentos o efeito é mais duradouro, devendo manter repouso após o

procedimento. Neste caso, aconselhamos o paciente a estar sempre acompanhado. Esta modalidade é bastante utilizada para os procedimentos cirúrgicos, como a extração dos dentes do siso e implantes dentários.

Pontos importantes para uma cirurgia segura! Atenção! Lembre-se de procurar um cirurgião-dentista com referências na realização de procedimentos cirúrgicos. Devem-se seguir corretamente as orientações pré-operatórias e pós-operatórias, incluindo o uso das medicações. Desta forma, a extração dos dentes do siso não trará surpresas desagradáveis.

Você sabia? Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial É a especialidade odontológica que realiza cirurgias complexas da cavidade bucal e ossos da face em consultório odontológico ou hospital.

Dr. Renan Bordini Cardoso CRO/PR 23.453 Cirurgião-Dentista - Universidade Estadual de Londrina Cirurgião Buco-Maxilo-Facial - Universidade Estadual de Londrina Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial Foto: Matheus Machado

Rua Dr. Paula Xavier, 176 - Ponta Grossa-PR 42 3323.5150

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BABY & KIDS

A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA Nos primeiros seis meses de vida, o aleitamento materno será a fonte ideal do ponto de vista nutricional, emocional e de estímulo motor. Após os seis meses, o lactente deve continuar em aleitamento materno, mas há a necessidade de introdução da alimentação complementar. A papa principal (papa “salgada”) deve conter um alimento do grupo dos cereais ou tubérculos, um dos legumes e verduras, um do grupo dos alimentos de origem animal (frango, boi, peixe, miúdos, ovo) e um das leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico), além da papa de frutas nos intervalos. As crianças formam seus hábitos alimentares nos primeiros anos de vida. É importante que os pais sejam orientados sobre o valor de oferecer alimentos in natura. Já foi comprovado que a criança nasce com preferência para o sabor doce, portanto a adição de açúcar é desnecessária e deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida. Essa atitude vai fazer com que a criança não perca o interesse pelos demais alimentos. Alimentos que contêm sal em excesso, aditivos e conservantes artificiais, além das frituras em geral, são desnecessários, especialmente nos primeiros anos de vida. A fonte de gordura para a criança já está presente naturalmente em uma dieta adequada. A criança pequena não deve “experimentar” todos os alimentos consumidos pela família; exemplos: achocolatados, chocolates, balas, pirulitos, sorvetes, biscoitos doces ou recheados, embutidos, bisnaguinhas, macarrão instantâneo, comidas prontas industrializadas, gelatinas, salgadinhos, bebidas lácteas como iogurtes industrializados, petit suisse e leites fermentados, sucos industrializados ou em pó, refrigerantes, entre outros. O tipo de alimentação complementar introduzida na infância não influencia apenas o estado nutricional atual da criança, mas também as suas preferências alimentares na fase adulta. A literatura já refere a introdução precoce de alimentos não saudáveis como fator de risco para predisposição a obesidade e doenças crônicas na vida adulta, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes mellitus.

O sobrepeso e a obesidade infantil já são problemas sérios no Brasil, o número de meninos acima do peso mais que dobrou entre 1989 e 2009, passando de 15% para 34,8%, respectivamente. Já o número de obesos teve um aumento de mais de 300% nesse mesmo grupo etário, indo de 4,1% em 1989 para 16,6% em 2008-2009. Entre as meninas, esta variação foi ainda maior. Para evitar que se tornem adultos com excesso de peso, os pais devem ficar alertas e combater a obesidade infantil, principalmente nos primeiros anos de vida. É importante salientar que as preferências por determinados alimentos são estabelecidas nos primeiros anos de vida e podem predizer futuros hábitos alimentares. A alimentação e um estilo de vida saudáveis são importantes não só para garantir o crescimento e desenvolvimento na infância, mas também para prevenir doenças crônico-degenerativas na vida adulta.

Dra. Luana Bertinatto CRM/PR 30502 Pediatra - RQE 19275 Endocrinologia Pediátrica - RQE 21764 Endocrinologista Pediátrica (Hospital de Clínicas UFPR) Foto: Matheus Machado

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GASTROPEDIATRIA

Constipação Intestinal em Crianças e Adolescentes

A constipação intestinal infantil é um problema comum, que afeta muito a qualidade de vida da criança, sendo uma das principais causas das consultas do Gastropediatra. Pode ser definida como a eliminação de fezes endurecidas ou em cíbalos (bolinhas/fezes de “cabrito”), com esforço, dor ou dificuldade, associada ou não ao aumento do intervalo entre as evacuações, escape fecal (perda de fezes na calça sem sentir) e sangramento em torno das fezes. Em geral, encontramos outros sinais e sintomas associados, tais como: dor abdominal crônica e recorrente (principalmente após as refeições), comportamento introvertido ou irritadiço, falta de apetite e queixas urinárias. A evacuação dolorosa muitas vezes se torna traumática, fazendo com que a criança apresente um comportamento de retenção voluntária das fezes, o que provoca aumento da consistência do bolo fecal, tornando a próxima evacuação ainda mais complicada. Sem tratamento adequado, isso se torna um ciclo que afeta o cotidiano do paciente, deixando-o, muitas vezes, irritadiço e sem apetite. A causa mais comum é funcional, ou seja, quando se caracteriza por alguma alteração de motilidade eventual do intestino (desfralde precoce, erro alimentar com dieta pobre em fibras e água, entre outros), não estando relacionada a uma doença de fato. Quando há sinais de alerta para doenças orgânicas, outras causas devem ser investigadas, como: malformações do sistema digestório, alergias e/ou intolerâncias alimentares, uso de medicamentos, doenças neurológicas, endócrinas ou metabólicas.

Importante lembrar que a constipação tem relação com diversos fatores, como predisposição genética, fatores ambientais e psicológicos. E, portanto, necessita de acompanhamento médico e, em alguns casos, de tratamento medicamentoso e medidas comportamentais. O diagnóstico precoce e o adequado tratamento evitam que os pacientes permaneçam tanto tempo sintomáticos e com progressivo comprometimento do bem-estar das crianças e adolescentes. Procure um Pediatra ou um Gastroenterologista Pediátrico para acompanhamento e orientações.

Dra. Ana Carolina Morabito de Barros CRM/PR 26306 Pediatria - RQE 19104 Gastroenterologia Pediátrica - RQE 20152 Formada em Medicina pela FURB - Fundação Universidade Regional de Blumenau - SC. Residência Médica em Pediatria pelo Hospital Infantil Joana de Gusmão - Florianópolis - SC. Residência Médica em Gastroenterologia Pediátrica pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS.

Foto: Matheus Javorski

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FISIOTERAPIA

Dor na relação? A Fisiossexologia e a Educação Sexual Somática podem ajudá-la.

Muitas mulheres sofrem com dores vaginais, abdominais e retais no momento das relações sexuais, geralmente o desconforto é tão intenso que, em muitas ocasiões, o coito precisa ser interrompido. A mulher que tem dor no momento da relação geralmente tem diminuição do desejo e problemas para sentir orgasmo e acaba permitindo a penetração para agradar ao seu parceiro. As mulheres com este tipo de problema, na grande maioria, são saudáveis organicamente, mas funcionalmente seus corpos não respondem com espontaneidade e liberdade no momento sexual. O que traz limitações para o casal e muita frustração. A Fisiossexologia e a Educação Sexual Somática são técnicas que podem ajudar muito as mulheres que sofrem com dores a resgatar seu poder feminino e seu prazer sexual, são técnicas que harmonizam o funcionamento cerebral e genital e que aumentam o conforto da penetração. Essas técnicas visam ao tratamento da causa do problema da paciente e a atendem integralmente. Tenha mais prazer em sua vida sexual. Agende uma consulta e mude sua sexualidade para muito melhor. “Estava casada há 3 anos e nunca tinha conseguido ter relações com meu esposo neste período, busquei vários tratamentos que não resultaram em praticamente nada, somente aumentavam meus medos e dores, até que, lendo numa revista, encontrei o tratamento com a Drª Priscila, que desde o começo me deixou muito tranquila e confiante com relação a minha sexualidade e aonde eu e meu marido podíamos chegar com o tratamento. O tratamento todo durou 5 meses e hoje minha sexualidade está normalizada, consigo ter relações completas com meu marido e vejo que o tratamento não somente melhorou meu relacionamento, ele transformou minha vida, hoje me sinto mais leve e feliz por ter aprendido a me conhecer e poder superar as dores e medos que eu tinha.” F.T.R. - 30 anos.

Dra. Priscila Martins Calil Crefito 26851-F Fisioterapeuta com formação internacional em Uroginecologia, Fisiossexologia, Microfisioterapia e Educação Sexual Somática. Rua Engenheiro Schamber, 42 - Centro Ponta Grossa - PR 42 3323.4123 Rua Buenos Aires, 444 - sala 103 - Batel Curitiba - PR 41 3015.8486 perfectosexualidade.com.br Foto: Matheus Machado

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NEFROLOGIA

DOENÇA RENAL CRÔNICA E A HEMODIÁLISE A doença renal crônica consiste em perda progressiva e irreversível da função dos rins e constitui hoje um importante problema médico e de saúde pública. Aproximadamente 13 milhões de brasileiros apresentam algum grau de problema renal, segundo dados recentes da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). O número é duas vezes maior do que há dez anos. Desse total, 95 mil estão em estágio grave, dependendo de hemodiálise ou na fila do transplante, e os casos vêm crescendo a um ritmo de 10% ao ano. A insuficiência renal é uma doença silenciosa: quando o corpo dá sinais claros e visíveis de que algo está errado, em geral o órgão já perdeu 50% de sua capacidade. Por este motivo, 70% das mortes por insuficiência renal acontecem antes mesmo do diagnóstico, conforme estudo da Fundação Pró-Renal. Portadores de hipertensão arterial, de diabetes mellitus ou história familiar para doença renal crônica são os grupos de maior risco para o desenvolvimento de insuficiência renal crônica e, por isso, o controle adequado da pressão arterial, da glicemia e a realização de exames periódicos de função renal constituem estratégias fundamentais de prevenção. Nos casos de falência renal terminal, quando o rim não é mais capaz de manter um percentual mínimo de funcionamento aceitável, é necessário lançar mão de tratamentos de substituição renal, dentre os quais está a Hemodiálise. Hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina recebe o sangue do paciente, retira o líquido e as toxinas em excesso e devolve o sangue limpo para o paciente, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O proce-

dimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde e também controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina. O tempo varia de acordo com o estado clínico do paciente, pode variar de três a cinco horas por sessão e ser feita duas, três ou quatro vezes por semana ou até mesmo diariamente. O médico nefrologista avaliará o paciente para que seja escolhida a melhor forma de tratamento para o mesmo. Na maioria das sessões de hemodiálise, o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes pode ocorrer uma queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão de hemodiálise é sempre realizada na presença de um médico e uma equipe de enfermagem.

Dr. Leandro Cardoso Cancelli Vieira CRM/PR 30.235 Nefrologia - RQE 21893 Clínico Geral - RQE 21892 Médico pela Universidade Federal do Paraná Foto: Matheus Machado

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CURIOSIDADES

Chocolate é um alimento quase unânime, pelo menos quando se trata da paixão que desperta nas pessoas. A iguaria, que é consumida por civilizações pré-colombianas há milhares de anos e ganhou o mundo no século XV, época das grandes navegações, continua mais desejada do que nunca. A Revista Portal Saúde separou algumas curiosidades sobre este produto feito à base de cacau, delicioso e intenso, que dificilmente alguém recusa.

Hábito antigo O cacaueiro, árvore que fornece o cacau, matéria-prima do chocolate, é cultivado há mais de 3 mil anos, em uma região que vai do México às áreas tropicais da América do Sul. Um dos alimentos mais consumidos do planeta tem origem na extinta civilização maia. Surgiu por meio de uma bebida amarga, feita a partir das sementes do cacau, mais baunilha e pimenta. O nome era “Xocoati”. Chegou nas caravelas O chocolate chegou ao continente europeu nas caravelas. Foi o navegador Cristóvão Colombo, o mesmo que descobriu as Américas em 1492, que levou o alimento mundo afora. Na época, além de uma bebida celebrada pela nobreza, o chocolate também era considerado importante auxiliar de digestão. Era produzido na América Central e no México, e levado à Europa pelos espanhóis, que tinham monopólio sobre o produto. Mais tarde, a produção foi expandida à América do Sul e à Amazônia Portuguesa (atualmente, território pertencente ao Brasil).

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Remédio amargo? Depende do tanto de açúcar em sua composição. O fato é que no passado, na Europa, o chocolate era reconhecido como medicamento que curava febre, aliviava dores de estômago e refrescava o corpo nos dias quentes. Primeiro, bebida, depois, tablete As casas de chocolate concorriam com os cafés na preferência do público europeu. Levou mais de um século para que o produto, feito a partir do cacau, também fosse vendido na forma sólida. Os primeiros doces surgiram na Inglaterra e na França, quando confeiteiros passaram a modelá-los em formas específicas, adicionando mais açúcar e baunilha à fórmula. Doce de baunilha O que hoje chamamos de chocolate branco surgiu com o nome de “doce de baunilha”. É feito de manteiga de cacau, misturada com baunilha, leite e açúcar. Por isso, não tem tons escuros e, por muitos, não é considerado chocolate.

Precisão suíça O ano de 1867 foi decisivo para o consumo de chocolate. Foi nesta época que o químico suíço Henry Nestlé criou o chocolate ao leite como conhecemos hoje. Neste mesmo ano, outro suíço, Rodolphe Lindt, aperfeiçoou a preparação dos bombons. Seus sobrenomes estampam as principais marcas da iguaria até os dias de hoje. Ovos de chocolate O hábito de se presentear pessoas com ovos durante a Páscoa é milenar. O ovo simboliza a vida, celebrada nesta data importante para o cristianismo. Os ovos de chocolate, contudo, surgiram na França, durante a idade média. Primeiro, o composto de cacau era recheio dos ovos de galinha. Depois, passou a ser confeccionado somente com o doce mais querido do mundo.

Fontes: Coady, C. A História do chocolate, In: O Guia do chocolate, ed. Livros e Livros, 1998; Chocolate in Mesoamerica: A cultural History of Cacao. [S.l.]: University Press of Florida.

Alimento de soldados Durante a I Guerra Mundial, o chocolate, por causa de seu poder estimulante e antidepressivo, tornou-se alimento de militares. Nas tropas norte-americanas, ele era chamado de “Ração D”.

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OFTALMOLOGIA

LENTES DE CONTATO As lentes podem ser gelatinosas ou rígidas. As gelatinosas podem ser de uso contínuo ou descartável. Tanto as gelatinosas como as rígidas são feitas com diferentes composições e diferentes métodos de fabricação, de modo a lhes imprimir diferentes características. Nem todo mundo pode usar ou é bom candidato ao uso de lentes de contato. É o oftalmologista quem deve determinar quem pode usar, o grau e curvatura da lente a ser adaptada, bem como o melhor tipo de lente a ser usado. Como as lentes estão em contato com olhos, agem como um corpo estranho no olho, interferindo na lubrificação e oxigenação, podendo, se mal adaptadas ou mal utilizadas, causar danos importantes para a visão, de modo que a segurança de seu uso depende da supervisão do oftalmologista. Dicas para que as lentes possam ser usadas com segurança: - Adapte sua lente com a supervisão do seu oftalmologista; - Cuidado com a higiene ao manipular sua lente; - Mantenha o estojo de lentes limpo e use os produtos de limpeza e conservação indicados pelo seu médico; - Não as lave com água de torneira; - Não conserve as lentes em soro fisiológico; - Respeite o tempo de descarte de sua lente; - Ao sinal de qualquer desconforto na vigência de uso, retire as lentes, lubrifique os olhos com lágrimas artificiais e procure imediatamente o seu médico. As lentes de contato são pequenas e delicadas lentes desenhadas para se adaptarem à superfície do olho. As lentes de contato podem ser usadas como uma opção aos óculos, muitas vezes com vantagem sobre os óculos, principalmente para quem não deseja usá-los todo o tempo, ou como uma indicação médica quando existe diferença de grau importante entre os olhos ou uma córnea com irregularidades. Muitos problemas que comprometem a regularidade da córnea e que não são passíveis de correção com os óculos (como o ceratocone) podem ser corrigidos com lentes de contato.

Dr. Guy Romaguera Canto CRM/PR 31814 Médico Foto: Matheus Javorski

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FISIOTERAPIA

Low Pressure Fitness (LPF): Um método inovador dentro da Fisioterapia O LPF, conhecido também como técnica da Barriga Negativa, é baseado na técnica hipopressiva e foi criado como uma alternativa de treino global e saudável, focado em melhorar o sistema de estabilização central, sem excessos de pressão Torácica, Abdominal e Pélvica. Como o seu nome indica, é o “Fitness de baixa pressão”, uma vez que incide sobre as principais cadeias musculares e, ao mesmo tempo, diminui a pressão intra-abdominal. Os excessos de pressão intra-abdominal geram um impacto em diferentes partes do corpo, como as costas, o abdômen e o assoalho pélvico. É composto por um programa de treino com diferentes níveis de progressão e com possibilidade de adaptação, de acordo com as necessidades individuais dos praticantes /pacientes e possui múltiplas aplicações, desde a recuperação pós-parto à fisioterapia uroginecológica à prevenção de lesões e até à melhoria da condição física e qualidade de vida.

Objetivos principais de Low Pressure Fitness: 1. Tonificar a musculatura abdomino-perineal. 2. Contribuir para melhorias posturais. 3. Prevenir todo tipo de hérnias (abdominais, umbilicais, vaginais). 4. Regular e/ou melhorar os parâmetros respiratórios. 5. Prevenção e/ou redução dos sintomas de incontinência urinária. 6. Melhorar a gestão da pressão intra-abdominal. 7. Aumentar e regular os fatores vascularizantes. 8. Prevenção de lesões articulares e musculares. 9. Melhoria no Rendimento físico/desportivo. 10. Proporcionar uma eficaz proteção lombo-pélvica. 11. Tratamento de Diástase. 12.Redução de Circunferência Abdominal (4 a 12 cm em 12 sessões). 13. E, como todo exercício físico, proporcionar bem-estar e prazer.

Dra. Camilla de Oliveira Santos Crefito 141.183 Fisioterapeuta formada pelo Cescage em 2009 Pós-Graduada em Lato Sensu em dor Licenciada em LPF Foto: Laertes Soares

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Foto: Faya

PERSONALIDADE

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Januza Histórias de sucesso e uma trajetória de determinação. Na TV, Erika Januza conquistou os telespectadores com seu talento. Nesta edição, convidamos a atriz para falar sobre os seus principais personagens, os desafios da carreira, como o sonho de atuar começou e muito mais.

Quando criança, você sonhava em ser atriz? Passava por sua cabeça o sucesso conquistado atualmente? Ser atriz não era algo que estava em meus planos. Achava muito distante da minha realidade. Tentava ser modelo, algo que nunca deu certo e com certeza, apesar das alegrias e experiências, me trouxe mais prejuízo que lucro. Já que se gasta um dinheiro que não tinha para ir em busca do sonho. Suburbia surgiu e me mostrou minha verdadeira vocação e me apaixonei pelo ofício de atuar. A minissérie Suburbia (2012) foi transformadora em sua vida. Conte-nos como surgiu a oportunidade de fazê-la. Também conte-nos sobre o processo seletivo, do qual participaram mais de 2 mil candidatas. Suburbia chegou a mim através de um e-mail que uma amiga me enviou. Como um teste para campanha publicitária. Enviei duas fotos e me chamaram. Só soube realmente do que se tratava ao final do teste. Neste dia, acabei não vendo nenhuma das outras meninas que iriam fazer o teste, pois cheguei bem mais cedo. Me sinto abençoada e privilegiada, pois havia duas mil meninas cheias de sonhos como eu, eu nunca tinha atuado, não conhecia absolutamente ninguém. Foi realmente a hora certa. Ainda em Suburbia, existe alguma relação entre a personagem Conceição e a Erika Januza? Muitas. Quando li o roteiro pela primeira vez, me surpreendi. Conceição é a menina que, mesmo com medo, vai à luta. Vai atrás dos sonhos. Deixou Minas pra ir em busca de uma oportunidade no Rio de Janeiro... Já parte daí.

Sobre as personagens Conceição, Alice e Raquel, você considera que a divulgação da história delas é importante para alertar a sociedade sobre os desafios que vivemos no cotidiano? Com certeza. Todas elas tiveram um pouco disso. Novela, além de entretenimento, também é informação. Olha a importância, por exemplo, de se terminar um final de capítulo com um número de telefone disque-denúncia na tela. Pelo que tenho ouvido nas ruas, lido nas redes sociais, Raquel está atingindo este objetivo. Incentivando as pessoas a querer respeito e lutar por uma realidade melhor! Os personagens que você interpreta são pessoas com histórias de vida fortes e intensas. No caso de Alice, de Em Família, como foi o desafio de vivenciar a história de uma garota fruto de um estupro da mãe? Gosto muito disso. Minhas personagens até hoje são mulheres guerreiras, que enfrentam a vida, não são passivas. Alice sofreu um choque ao saber de sua verdadeira origem, mas, ao invés de ir se lamentar ou chorar pelos cantos, foi atrás de justiça e conseguiu. Foi uma personagem que também conseguiu mostrar ao telespectador mais que entretenimento, uma trama que incentivava a denúncia por estupro. Recebi muitas mensagens na época. Qual a sua relação com o Carnaval? Neste ano de 2018, foi destaque da Grande Rio. Mas também já viveu Xica da Silva pela Unidos da Tijuca... Carnaval pra mim é uma alegria sem tamanho. Fico numa atmosfera tão boa nesta época. Fui muito bem recebida pela Grande Rio. Estar nos ensaios era um prazer!

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PERSONALIDADE

Pra mim, essa personagem (Raquel) é vitoriosa não só na trama, mas com o poder da representatividade. Quebrando os estereótipos...

E vejo o Carnaval além do que se entrega ali na Sapucaí, ou nos camarotes e trios elétricos de Salvador. Essa festa dá emprego a muitas pessoas ao longo do ano. Em um barracão de escola, por exemplo, quando você chega lá, tem serralheiros, pintores, costureiras, enfim... muita gente trabalhando. E nosso país precisa de emprego. Então o Carnaval vai muito além do brilho dos quatro dias, sim. Continuando com a intensidade dos personagens, conte-nos sobre a juíza Raquel, de “O Outro Lado do Paraíso”. Você entende que o preconceito racial e social que ela sofre é o mesmo que existe no mundo real? Com certeza é mais uma mulher forte que é o retrato de muitas cidadãs por aí. Pra mim essa personagem é vitoriosa não só na trama, mas com o poder da representatividade. Quebrando os estereótipos, ainda que ela tenha sido doméstica na primeira fase, foi uma fase que durou pouco tempo e ela venceu por esforço próprio. Pelo estudo. Tão importante mostrar isso na TV, mostrar que é possível. Incentivar a quem assiste. No cinema, já participou de “O Filme de Minha Vida”. Tem outros projetos? Para depois de “O outro lado do Paraíso”, quais são os planos? Mais TV? Teatro?

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Sim. Foi linda minha primeira experiência e pelo olhar de Selton Mello. Tenho! Mas é cedo pra falar. Ainda estou totalmente focada em Raquel! Estamos juntas até maio! Falando em teatro, conte-nos sobre como foi interpretar Maria Madalena, em “Paixão de Cristo”. Foi emocionante, foi minha primeira experiência com teatro, fiquei bem nervosa, confesso. Um público enorme no Piauí e lá esse espetáculo é supertradicional, toda a cidade realmente vai pra lá para acompanhar. Deu tudo certo e foi incrível. O que faz para manter o corpo e a mente saudáveis? Tenho me dedicado bem mais ao corpo agora a partir do Carnaval e continuo cuidando. Corro um pouquinho, faço musculação. Engraçado como é só vencer o primeiro passo da preguiça. O corpo se acostuma e, quando a gente nem percebe, já está indo praticar uma atividade física por prazer. Então fica a dica, é vencer essa barreira. E a mente saudável, gosto muito de assistir a filmes... Me dá um grande prazer. Tem algum papel ou personagem que sonha fazer ou interpretar? Tenho! Elza Soares e Xica da Silva.


Sua origem é o Estado de Minas Gerais. Já está totalmente integrada ao Rio de Janeiro? Ou ainda “volta” à terra natal de vez em quando? Estou integrada ao Rio, sim, mas, sempre que posso, vou à minha casa em Minas. Volto renovada! A representatividade negra na teledramaturgia claramente aumentou. Ainda há espaço para mais? Aumentou, mas precisamos de mais. A população negra no Brasil é de mais de 54%, estas pessoas têm o direito de “se verem” na TV. Em tramas onde não só o racismo impere, não tenhamos apenas personagens estereotipados. Somos tudo e estamos em todos os lugares e profissões, torço pra que isso mude na TV também.

Foto: Globo/Raquel Cunha

Qual seu passatempo predileto? Assistir a filmes. Vários... Um atrás do outro. Ultimamente falta tempo, mas adoro fazer isso.

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ANESTESIOLOGIA

Cefaleias relacionadas com as dores cervicais A verdadeira enxaqueca pode ou não ter relação com as dores cervicais. Porém, alguns tipos de dores de cabeça podem se apresentar com sintomas semelhantes e, na verdade, serem secundários a problemas cervicais. Os sintomas típicos são: náuseas e vômitos, dor pulsátil de forte intensidade, intolerância a luz e sons. Vários fatores ligados à tensão muscular e estresse emocional podem causar a chamada cefaleia cervicogênica. Pessoas do sexo feminino e com história de trauma craniano ou cervical devem ser avaliadas. Além das nossas novas rotinas, que nos fazem adotar posturas viciosas. Basta olhar numa sala de espera de consultório e observar a mudança de hábitos adotada, quando a maioria das pessoas aproveita o tempo ocioso para checar seu smartphone, transmitindo o peso de sua cervical para a região anterior e aumentando a tensão. Dentre as estruturas cervicais que podem ser acometidas, os nervos occipitais podem causar dores - occipital maior, occipital menor e terceiro occipital, as facetas cervicais e também a musculatura, além de raízes e hérnias cervicais. Alguns sintomas relacionados podem ajudar a sugerir diagnóstico, como formigamento no braço e ombro ou alguma diminuição de força ou sensibilidade podem sugerir hérnia de disco intervertebral, por exemplo. Mesmo assim, o exame de ressonância magnética ainda é o exame mais indicado para investigar lesões mais delicadas e neurológicas, além, claro, do exame físico e história. A regra básica para a saúde cervical é a posição neutra sempre que possível. Travesseiros muito altos ou baixos demais também serão prejudiciais. Tentar fazer exercícios sempre que possível e alongar-se, a fim de manter uma postura correta e livre de tensões, é o tratamento mais duradouro e eficaz, sem dúvidas.

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Em falhas de tratamentos anteriores - fisioterapia, massagens manuais, relaxantes e medicamentos -, o bloqueio de nervos periféricos pode ser realizado para tratar a cefaleia cervicogênica. Geralmente isso é realizado por um especialista que usa um anestésico local, que pode ser combinado ou não com algum tipo de corticoide; até a toxina botulínica também pode ser usada. Ambos têm apresentado bom resultado clínico. O tratamento medicamentoso pode ajudar quando as medidas comportamentais não forem suficientes; os relaxantes musculares são bastante usados e alguns neuromoduladores como pregabalina podem ajudar. Se a dor incomoda, é melhor utilizar algum recurso medicamentoso antes que ela o incapacite, você deve sempre avaliar isso. Verifique sua postura e procure se alongar mais!

Dra. Ana Luísa Cavalin CRM/PR 25945 Anestesiologia - RQE 18270 Medicina na Universidade Estadual de Londrina. Residência Médica de Anestesiologista no Hospital Universitário Norte do Paraná. Ano opcional em Dor no Instituto do Câncer do Rio de Janeiro. Curso Teórico Prático de Medicina Intervencionista em Dor - Singular. Foto: Matheus Javorski



FISIOTERAPIA

VOCÊ GOSTARIA DE SENTIR MAIS LEVEZA NO SEU CORPO E NA SUA MENTE? Diariamente temos pensamentos repetitivos, frutos dos programas mentais. Por cada pensamento que temos com nossa mente consciente, milhares são ativados em nossa mente subconsciente. Nossas emoções e sentimentos são provocados pelos nossos pensamentos, ou seja, tudo que sentimos e muitas das reações fisiológicas acontecem como consequência do que pensamos. Se uma pessoa sente medo é porque está pensando em coisas sobre as quais não tem controle e lhe provocam medo ou insegurança. Assim, de acordo com os pensamentos e sentimentos predominantes, uma certa realidade é criada. A terapia de Barras de Access Consciousness® foi criada por Gary Douglas nos Estados Unidos e vem sendo praticada há mais de 25 anos em várias partes do mundo. A técnica é uma ferramenta energética de expansão da consciência, através do toque suave em 32 pontos mapeados ao redor da cabeça que armazenam o componente eletromagnético (energia) de todos os pensamentos, ideias, atitudes, julgamentos, decisões e crenças que as pessoas têm sobre qualquer coisa.

Durante uma sessão de Barras de Access, as ondas cerebrais se abrandam, permitindo que a carga eletromagnética dos registros que as experiências negativas deixaram em nosso ser sejam liberadas, isso altera o significado destas experiências e abre espaço para que sejam criadas novas posturas em nossa vida. Vamos nos sentindo mais leves, com a mente silenciosa. Quem passa pela sessão costuma entrar num profundo estado de relaxamento, chegando a adormecer muitas vezes. Quando o atendimento termina, é comum a sensação de leveza, paz, alegria, bem-estar e empoderamento, como se o ego que controla as nossas mentes estivesse mais dissolvido e o acesso à consciência, mais facilitado. A terapia melhora o desempenho no trabalho, nos estudos e na vida sexual, até mesmo pode ajudar a aliviar alguma dor e também proporciona sensação de segurança e tranquilidade em gestantes na hora do parto. Aumenta a vitalidade e disposição, retarda o envelhecimento e melhora o sono, dentre tantas outras possibilidades. Todos podem usufruir dos benefícios das Barras de Access, independentemente das condições de saúde física, mental e emocional, e pode ser feito em todas as idades, inclusive bebês. Além dos benefícios já citados, fazer sessão de Barras ajuda com:

Dra. Thaiza Acosta Rebonato CREFITO 143693-F Fisioterapeuta Especialista e pós-graduada em Terapia Intensiva Formação em Microfisioterapia Practitioner de Barras de Access Consciousness™ Reikiana Foto: Nicolas Pedrozo Salazar

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• Ansiedade; • Depressão; • Distúrbio do Sono; • Deficit de Atenção; • Hiperatividade; • Autismo; • Compulsão; • Libido;

• Estresse; • Enxaqueca; • Frustações; • Baixa autoestima; • Fobias e medos; • Vícios; • Transtorno obsessivocompulsivo.



TURISMO

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Quem procura uma opção de passeio para os dias quentes pode encontrar, na Cachoeira do Rio São Jorge e em suas quedas d’água, uma excelente opção! O local também é conhecido como Cachoeira de Santa Bárbara, por ser a maior das diversas quedas d’água formadas pelo Rio São Jorge, situada nas terras da antiga Fazenda de Santa Bárbara do Pitangui, ponto inicial da cidade de Ponta Grossa. O local integra a unidade de conservação do Parque Nacional dos Campos Gerais e fica a 15 km do centro da cidade. A região da Cachoeira do Rio São Jorge possui enorme beleza, com diversas quedas d’água que deslizam pelas rochas. Logo que se chega ao parque, avista-se o rio e suas primeiras quedas. Os visitantes podem escolher os locais que acharem mais interessantes, porque existem diversas opções de quedas ideais para banhos e mergulhos, como piscinas naturais. Além das quedas d’água, os visitantes também podem conhecer o Canyon de São Jorge, com seus enormes paredões rochosos e, bem ao fundo, o rio São Jorge. A estrutura permite que os mais aventureiros curtam um rapel nos paredões. Se o dia não estiver tão quente, a região também garante um belo passeio, com paisagens naturais compostas por trilhas de acesso a cada uma das quedas d’água. Para chegar até o local, basta acessar através da Avenida Carlos Cavalcanti, próximo ao Campus Uvaranas da UEPG. Na sequência, seguir pela rodovia Arichermes Carlos Gobbo, seguindo o sentido do núcleo habitacional Dal Col. A sinalização no local ajuda na identificação. SERVIÇO 42 3226.3731 - 42 9961.9894 - Sr. Lourenço 42 9934.1911 - André • Entrada: R$ 15,00 para passar o dia; R$ 25,00 para acampar; • Horário: das 8h às 20h; • Capacidade: 100 barracas, 5 trailers; • Infraestrutura: bicos de luz, 1 sanitário feminino e 1 sanitário masculino, chuveiro quente, tomadas 110 V e 220 V; • Atividades: Caminhadas, banho de cachoeira, rapel.

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FARMÁCIA

Prepare-se para o Verão! CACTI-NEA™

DIMPLESS®

Drenagem linfática em cápsulas Antioxidante que auxilia a ação diurética sem perdas de minerais

O único ativo oral com evidências clínicas na celulite

Obtido do fruto do cacto Opuntia ficus-indica, Cacti-Nea™ apresenta uma composição única em vitaminas, minerais, lipídeos, aminoácidos como cisteína e taurina, antioxidantes e outros compostos bioativos que, juntos, ajudam a combater com eficácia o acúmulo excessivo de líquidos causado pela Obesidade, Celulite, Tensão Pré-Menstrual, Menopausa e Pernas cansadas, sem perda de minerais importantes para o organismo, favorecendo o equilíbrio osmótico do organismo.

Cápsula inovadora, com ação específica na fibrose e na lipogênese, mantendo a uniformização e textura da pele, apresentando evidências clínicas na celulite. DIMPLESS® é um concentrado freeze-drying da variedade francesa do melão de Cantaloupe (Cucumis melo L. clipper) rico em superóxido dismutase (SOD), representando em média 85 a 90% da composição total, tendo além disso outros antioxidantes como a catalase, glutationa peroxidase, coenzima Q10, ácido lipoico, carotenoides, vitaminas A, E e C.

Propriedades: • Ação diurética (auxilia na eliminação do excesso de fluidos, sem a perda de minerais); • Redução do peso e da gordura corporal; • Favorece o equilíbrio osmótico do organismo; • Detoxificante; • Potente ação antioxidante por conter polifenóis, flavonoides e betalaínas como as indicaxantinas; • Auxilia na manutenção da saúde óssea, na função renal e obesidade; • Previne o envelhecimento; • Contribui para o aumento da expressão gênica de enzimas envolvidas com reações de fase II de detoxificação.

Propriedades: • Produto natural; • Colabora na melhora do aspecto da celulite com apenas 40 mg ao dia; • Redução dos nódulos de gordura em mulheres com celulite após 28 dias; • Ajuda na prevenção e redução da fibrose; • Contribui para a ação anti-inflamatória; • Reduz o acúmulo de gordura; • Favorece a reconstrução da matriz extracelular; • Livre de alergênicos: glúten, soja e derivados, lactose e derivados do leite.

*Exija o selo de autenticidade.

*Exija o selo de autenticidade.

ALTILIX™ Detoxificação eficaz e segura ALTILIX™ é um ingrediente natural extraído de uma subespécie diferenciada de alcachofra, Cynara cardunculus L. var. altilis, de coloração amarelo claro, diferente de outros extratos e é padronizado em altas concentrações de ácido clorogênico e luteolina-7-glucosídeo, bioativos com alta ação detoxificante. Propriedades: • Ingrediente natural, extraído a partir das folhas da Cynara cardunculus (subespécie diferenciada de alcachofra); • Ativo padronizado em altas concentrações de bioativos detoxificantes; • Atividade detoxificante; • Ação hepatoprotetora; • Ação antioxidante hepática; • Ação colerética e anticolestática; • Promove alcalinização intestina. 34

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Evelyn Louise Kos CRF 27307 Farmacêutica Foto: Matheus Machado



ESPECIAL CAPA

HÉRNIA DE DISCO LOMBAR A hérnia de disco lombar aflige grande parte da população adulta e ocorre mais comumente na idade média de 40 anos. Seus sintomas mais comuns são: quadro de dor aguda na região lombar irradiada para um ou ambos os membros inferiores, por vezes acompanhada de diminuição de sensibilidade e de força muscular. Má postura e movimentos inadequados para a coluna podem desenvolver hérnias. A predisposição genética tem sido bastante estudada, inclusive envolvendo genes receptores da vitamina D, e genes que codificam a formação dos diversos colágenos da estrutura do disco intervertebral. O disco intervertebral é formado por uma camada externa de colágenos e uma camada interna de líquido inflamatório. Nas hérnias, o conteúdo líquido do disco extravasa por rupturas do anel de colágeno; este fato desencadeia uma intensa reação inflamatória e, por vezes, pode comprimir nervos ou a própria medula espinhal. O diagnóstico é suspeitado no exame físico e normalmente confirmado pela Ressonância Magnética da região acometida.

Comparando o exame físico com as imagens, documentando os danos em estruturas neurológicas, o médico, em conjunto com seu paciente, deve propor um tratamento individualizado o mais rápido possível. Na maioria dos casos, felizmente, as hérnias de disco diminuem dentro de quatro semanas. Fisioterapia, tração, quiropraxia e exercícios podem ser indicados. Medicamentos anti-inflamatórios, reposição de vitamina D e colágenos costumam ajudar. A cirurgia fica reservada para os casos mais graves. Com relação às técnicas cirúrgicas, são cada vez mais comuns as minimamente invasivas. Na maioria dos casos, são cirurgias de rápida recuperação, pequenas vias de acesso, recuperação rápida e não necessitam de implantes. Microscópio e endoscopia minimamente invasiva estão sendo mais utilizadas atualmente. Para evitar o surgimento de hérnias, devemos ter cuidado com nossa postura, evitar esforço físico inadequado, manter os níveis ideais de vitamina D sanguínea e estimular o metabolismo de colágeno com boa nutrição e tratamento hormonal, se necessário.

Dr. Fernando Rebischke CRM/PR 24004 Ortopedia e Traumatologia RQE 19995 - TEOT 10261

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DOR NO QUADRIL EM MULHERES NA PRÁTICA ESPORTIVA

Fotos: Matheus Javorski

Este artigo é especialmente dedicado às mulheres, pois são elas que lideram as estatísticas de queixas de dor no quadril. A proporção é de 4 mulheres para 1 homem e a bursite trocantérica é a causa mais comum destas queixas. A bursite se dá quando ocorre a inflamação da bursa, no caso da região trocantérica, localizada no quadril, mais especificamente próxima a uma proeminência do fêmur, o trocanter maior. Nesta região se insere o músculo glúteo médio, responsável por estabilizar a bacia, evitando sua “queda” quando a descarga de peso ocorre apenas em um membro inferior, quando damos um passo. A articulação do quadril é extremamente complexa (possui 32 músculos), que é submetida a grandes forças durante a atividade física, tanto para estabilização como para movimentação. Durante uma caminhada lenta, esta articulação recebe 1,6 vezes o peso do corpo, e na corrida aumenta para 5 vezes em cada apoio do pé no chão. Esta carga é resultante de várias forças distintas que o quadril recebe durante a atividade, entre elas, a força de impacto do calcanhar, força de reação do solo e força dos músculos sobre a articulação. A bursite é mais comum em mulheres entre 40 e 60 anos de idade. A corrida, principalmente de

longa distância como a maratona, assim como o ciclismo, o futebol e alguns exercícios de musculação são práticas esportivas que tendem a desencadear o quadro, pois são atividades de esforço repetitivo que podem causar microtraumas de repetição. A dor localizada na região lateral do quadril é o principal sintoma, no início ocorrendo apenas na corrida e ao subir escadas, e em alguns casos na caminhada. Com a progressão do quadro, a dor pode ocorrer também ao repouso e com irradiação para a coxa. Algumas pessoas se queixam de dor quando tentam cruzar as pernas na posição sentada ou ainda quando se deitam sobre o lado afetado. A piora da dor é lenta ou abrupta. O diagnóstico é praticamente clínico, exames de imagem como ultrassom, raio-x ou ressonância magnética são utilizados apenas para descartar problemas de outra natureza, como tumores ou processos articulares degenerativos. O tratamento é clínico, na sua grande maioria, sendo raros os casos com indicação cirúrgica. Tem como objetivo a diminuição da dor e da inflamação e recuperar o equilíbrio muscular.

Dr. Marcos Hernandes Tenório Gomes CRM/PR 15952 Ortopedia e Traumatologia RQE 10441

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ESPECIAL CAPA

ARTROSE DO JOELHO A artrose ou osteoartrite é uma doença inflamatória de caráter degenerativo, progressiva, que leva a uma deteriorização da cartilagem e, consequentemente, a uma deformidade da articulação. Esta doença, mais acometida nos pacientes idosos, porém não incomum nos mais jovens, já é uma das 10 doenças mais incapacitantes nos países desenvolvidos. Quando acomete os joelhos, é classificada em graus e isto ajuda na definição do estágio da doença e permite a instituição do tratamento, que poderá ser conservador (não operatório) ou cirúrgico. Dentre as diversas possibilidades de tratamento conservador: • Uso de anti-inflamatórios esteroides ou não esteroides; • Fisioterapia/hidroterapia; • Medicamentos anti-homotóxicos; • Uso de colágenos, sulfato de glicosaminas e condrointinas; • Aplicação de ácido hialurônico intra-articular; • Perda de peso; • Fortalecimento muscular.

Quanto ao tratamento cirúrgico: Osteocondroplastias/condroplastias/subcondroplastias/mosaicoplastias/transplantes de cartilagem - correção das deformidades com osteotomias; artroplastias. Cada caso deverá ser tratado individualmente com atenção personalizada, sendo que os recursos do tratamento podem ser combinados, pois variáveis como idade, peso corporal devem ser consideradas. Recomendamos que uma dor no joelho deva ser investigada e tratada por profissional habilitado e, de preferência, com um diagnóstico precoce, pois a medicina preventiva pode abreviar os sintomas e promover um tratamento menos penoso e satisfatório. Você sabia? (curiosidades): Estimativas mundiais indicam que 9,6% dos homens e 18% das mulheres com mais de 60 anos apresentam osteoartrite sintomática. Das pessoas com osteoartrite, 80% terão limitações de movimento e 25% não poderão realizar suas principais atividades da vida diária. A formação do joelho, no período embrionário, aparece entre o terceiro e o quarto mês da vida embrionária. Ao nascimento, a criança normalmente apresenta um joelho varo (tipo cambaio), que persistirá até o final do segundo ano de vida. Os meniscos são os amortecedores dos joelhos e ajudam também na estabilidade articular.

Dr. Marcus Vinicius de Carvalho Ribeiro CRM/PR 13481 Ortopedia e Traumatologia RQE 6615 - TEOT 6106

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VOCÊ SABE O QUE É SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO?

Fotos: Matheus Javorski

A síndrome do túnel do carpo (STC) é a compressão do nervo mediano que ocorre ao nível do punho. O nervo mediano tem origem no plexo braquial com contribuição de diversas raízes cervicais, entra no túnel do carpo juntamente com os tendões flexores dos dedos e qualquer alteração local, com aumento de volume tendinoso ou do próprio nervo, poderá levar ao surgimento dos sinais compressivos. Os principais sintomas são a diminuição da sensibilidade, formigamento e choque nos dedos da mão, inervados pelo mediano. Essas queixas podem ocorrer no período noturno, levando ao despertar do sono, sendo relatadas como a sensação de ter dormido sobre a mão. Com a evolução do quadro, o paciente pode apresentar atrofia muscular, dor e dificuldade para manusear objetos pequenos, como agulhas e botões. O diagnóstico deve ser feito pelo médico através do exame físico, e pode ser complementado

com Eletroneuromiografia e Ultrassonografia de punho. A STC acomete mais frequentemente mulheres e está relacionada a diabetes, hipotireoidismo, artrite reumatoide e gravidez. O tratamento adequado para cada caso é orientado pelo médico e pode envolver desde uso de órteses, exercícios e infiltrações a procedimentos cirúrgicos. Quando indicado, o tratamento cirúrgico pode ser realizado por via aberta convencional ou minimamente invasiva ou endoscópica, e o seguimento pós-operatório é de fundamental importância, visando à recuperação e ao retorno às atividades. Ao menor sinal de alterações sensitivas das mãos, deve-se procurar o médico para avaliação, evitando-se, assim, o diagnóstico tardio e sequelas definitivas que podem acompanhar a síndrome do túnel do carpo.

Dra. Suzilaine Ramos de Oliveira CRM/PR 35871 Ortopedia e Traumatologia RQE 20952 - TEOT 14699 Cirurgia da Mão RQE 23430

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ESPECIAL CAPA


Fotos: Matheus Javorski


FISIOTERAPIA

aspecto esbranquiçado, e ao redor poderá ficar avermelhada e um pouco inchado. Isso é normal no processo de remoção, desaparecendo progressivamente com o passar dos dias. Após a sessão, o profissional irá orientá-lo(a) sobre todos os cuidados necessários para que sua rotina diária continue normalmente. Quais os possíveis efeitos colaterais? Como qualquer procedimento estético ou não, os riscos são existentes. Por isso é realizada a avaliação, anexando-se todos os dados relacionados à saúde de cada cliente. Na pele poderá ocorrer uma hipopigmentação (um branqueamento da pele), principalmente em pacientes de pele com fototipo alto (mais escuro ou bronzeado). Normalmente a tonalidade normal da pele retorna dentro de 6 a 12 meses após sua última sessão de tratamento. Raramente, em menos de 3% dos casos, o laser pode causar alguma cicatriz ou alteração de textura na pele. No caso da micropigmentação em sobrancelhas, para o cliente que quer remover a técnica antiga para fazer uma técnica nova e mais natural, já é possível sem precisar esperar de 6 a 12 meses para realizar o procedimento.

Não gostei, e agora? Na mesma proporção em que cresce a procura por micropigmentação e tatuagem, cresce a busca por despigmentação e remoção. Nem sempre o resultado final sai como desejado, surgindo arrependimento. Porém é possível consertar, mas é um processo que demanda tempo porque remover ou despigmentar vai depender da profundidade em que foi realizado o procedimento. A paciência é fundamental para que se veja um resultado satisfatório. Existem diversas dúvidas sobre o laser, então aqui colocarei uma série de perguntas que poderão ajudar.

Qual o intervalo das sessões? Entre uma sessão e outra, exige-se pausa de, no mínimo, 30 a 60 dias. É importante sempre respeitar o tempo de cicatrização de cada um. Dói? O desconforto é semelhante à realização de uma micropigmentação ou tatuagem. Meus pelos vão cair? Muitas pessoas perguntam se os pelos das sobrancelhas cairão durante o processo de remoção a laser. Se o cliente sentir incômodo somente em uma parte das sobrancelhas como, por exemplo, o começo do desenho ou a ponta, nesse caso não se faz necessário remover tudo e muito menos correr o risco de que caiam todos os pelos. A importância de realizar o procedimento com um profissional habilitado e especializado é que este terá a percepção, removendo o que realmente é necessário corrigir.

O que é remoção com laser? A remoção a laser atua emitindo um feixe de luz com comprimento de onda específico para cada tipo de pigmento, sem causar nenhum dano. A energia do laser atravessa as camadas superiores da pele, atingindo e fragmentando todo o pigmento. Uma vez que esse pigmento for repartido em partes menores, seu organismo consegue remover mais fácil a cor que aparece na pele. Quantas sessões serão necessárias? O número de sessões varia de acordo com a profundidade, intensidade, tipo de pigmento, cor e principalmente a resposta imunológica de cada paciente. O que vai acontecer com minha pele após a sessão? Imediatamente após a aplicação do laser, sua pele poderá apresentar descoloração e a área ficará com

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Dra. Tais Correia Crefito 133212-F Fisioterapeuta Dermatofuncional Dermomicropigmentadora especialista em sobrancelhas, olhos e labios Micropigmentação Paromédica (pigmentação aréola, camuflagem de cicatrizes) Especialista em remoção de tatuagem e micropigmentação a laser Foto: Bruna Zanon



COMPORTAMENTO

by

TIAGO ZENI

emartizeeventos@hotmail.com

SIM, EU VOU E FAREI BONITO!!! Em diversas situações das nossas vidas estamos envoltos por pessoas, seja no nosso dia a dia, ou em momentos especiais. Por isso é importante sabermos como agir, como nos comportar. Se um simples aperto de mão diz muito da nossa personalidade, imagine o que o conjunto das nossas ações “falam” de nós, então é importante sabermos passar uma boa imagem. Então você, que foi convidado para uma festa, seja de familiares ou uma confraternização da empresa em que trabalha, preste atenção a essas dicas, para que cause uma boa impressão. Não é somente quem está dando a festa que tem vários detalhes a serem pensados, como o que servir, qual o melhor horário para receber seus convidados, onde irá recepcioná-los. Nós, como convidados, também devemos nos preocupar com vários detalhes. Devemos observar o convite, nele tem o horário de início, o local, o traje mais indicado, o R.S.V.P. (responda, por favor). Devemos respeitar tudo isso, nunca chegar atrasados, pontualidade é sinal de respeito e educação. O traje “sugerido” está de acordo com o estilo do evento, mas não exagere, o menos é mais!!! Confirmar a presença é fundamental, um evento é cheio de detalhes que estão diretamente ligados à quantidade de pessoas, por isso é fundamental o organizador saber quantos convidados estarão presentes. Jamais leve acompanhantes, a menos que seja permitido. Chegando ao evento, sorria, cumprimente as outras pessoas, seja educado, simpático, aproveite o momento para passar uma imagem positiva e fazer novas amizades. Aja com discrição, evite chamar a atenção, cuide dos seus atos, não crie situações constrangedoras para si nem para os outros. Mas também aproveite, sorria, dance, coloque o papo em dia com as pessoas queridas que estão presentes e que há tempos não via. Tendo esses cuidados, as lembranças serão inesquecíveis.

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FISIOTERAPIA

As dores que não passam: uma visão neurossensorial de tratamento A dor é algo inerente ao ser humano e já a sentimos em algum momento de nossa vida independente da sua natureza: crônica ou aguda, cíclica, traumática, neuropática, reumática, musculoesquelética, orofacial, oncológica, visceral, emocional, etc. Diante das suas implicações na qualidade de vida das pessoas como alterações do sono, apetite, dependência por medicação, da família, isolamento social, ansiedade, medo, depressão imunológica e aumento da susceptibilidade a outras doenças, este é um tema cada vez mais estudado. Entendemos que a dor surge como uma alerta quando algo não vai bem no nosso corpo. É a partir deste sintoma que buscamos por algo que alivie imediatamente. Entretanto, quando a dor perpassa a eficácia medicamentosa nos deparamos com uma situação extremamente difícil sob o ponto de vista do paciente devido a sua natureza subjetiva e o seu contexto multidimensional que engloba os aspectos sensitivo, afetivo (sempre presente), cognitivo e neurovegetativo. Segundo a Associação Internacional para o estudo da dor (IASP), a dor crônica é entendida como uma sensação e experiência emocional desagradável associada à lesão tecidual, real ou potencial que persiste depois do tempo esperado para cura ou cicatrização (normalmente 3 meses), podendo persistir por mais de 6 meses após lesão e por tempo maior que o usual para a recuperação deste tipo de lesão. A dor continua na presença ou ausência de patologia demonstrável e não responde aos tratamentos usuais para a dor. Na grande maioria dos casos, a pessoa que sofre de dor crônica tem sua postura alterada e consequente desalinhamento postural diante da dor. O corpo, ou partes dele, retrai-se tentando abrandar o seu sofrimento e proteger-se. Quem tem dor não consegue caminhar com desenvoltura, manter-se ereto, ter movimentos soltos e relaxados. A pessoa torna-se ten-

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sa. Realinhar o corpo alivia a dor. Nossa estabilidade postural é decorrente da integração e adaptação das informações do ambiente externo e interno geradas pelo nosso sistema sensorial. Para isso é necessário identificar os problemas funcionais da postura e do equilíbrio por intermédio de uma terapêutica manual neurossensorial chamada Posturoterapia Neurossensorial – Método Villeneuve ou PNS. Esta técnica francesa postulou a partir de estudos da neurociência e da posturologia clínica testes funcionais sensório-motores para avaliar e tratar as disfunções posturais instaladas e sua correlação com os sintomas dos quais o paciente se queixa por meio de um diagnóstico palpatório sensorial. Desta forma, a PNS permite analisar, prevenir, tratar e restabelecer o tônus postural fisiológico reduzindo o quadro doloroso, garantindo a funcionalidade corporal, neurológica e impedindo a ocorrência de deformidades progressivas.

Maria Helena Bessa Barros Durau Crefito 8 49.154/F Graduação em Fisioterapia PUC- PR (2002). Formação em Microfisioterapia e Leitura Biológica - Instituto Salgado (2012). Formação em Constelações Familiares Sistêmicas e Programação Neurolinguística Instituto de Filosofia Prática Peter e Tsuyuko Spelter (2013). Foto: Matheus Machado


PSICOLOGIA

O aprendizado escolar e os sintomas depressivos na infância e adolescência!!! O aprendizado escolar é uma fase da vida das crianças e adolescentes na qual ocorrem inúmeras descobertas, desafios e anseios pelo novo, mas um quadro recorrente nos consultórios especializados em crianças e adolescentes que vem se destacando é o sintoma depressivo, que atinge os adolescentes e crianças. É um quadro capaz de comprometer o desempenho cognitivo e a maturidade psicossocial. Portanto, é essencial que os pais, familiares, professores fiquem atentos a alguns sinais que podem ser prejudiciais às crianças e adolescentes, como, por exemplo: A instabilidade de humor, distúrbios do sono, autodepreciação, perda de apetite, socialização, esquecimento do material escolar (caderno, livro, trabalhos), matéria incompleta no caderno (frases e atividades sem sequência), recusa em fazer atividades físicas, demora em realizar leituras ou cópias do conteúdo, recusas excessivas em comparecer à escola. Durante o período escolar, há queixas provocadas por sintomas físicos causados pela ansiedade, nas quais alguns somatizam e outros “inventam” sintomas de doenças para não comparecer às aulas, como dores de cabeça, dor de ouvido, dores de barriga, reclamam de cansaço, modificam comportamentos com colegas, professores e família. O sintoma depressivo pode ser percebido por meio de atividades do seu cotidiano com observação nas atividades em que as crianças fantasiam brincadeiras, desejos, sonhos, jogos nos quais demonstram conteúdos de fracasso, destruição, frustação, medo, aborrecimento, irritabilidade, autocrítica e morte. Enquanto as crianças de até doze anos de idade cronológica vivenciam determinados tipos de habilidades, capacidades e necessidades, os adolescentes experimentariam outras, bastante distintas, como desejo de liberdade, de autonomia e de independência, construção de uma nova identidade, sentimentos de onipotência e desejo de autoafirmação. Buscando diferenciar-se do grupo familiar ou de origem com conflitos intensos e instáveis de explosão, raiva, comportamentos de apatia, sentimento de desesperança, culpa, perturbação no sono, isolamento e choro, alteração de apetite, baixa autoestima, pensamentos suicidas e automutilação, comportamentos graves, especialmente o uso de álcool e drogas, entre outros.

As crianças e os adolescentes procuram informações ou soluções quanto ao seu sofrimento, recorrendo a seus colegas e amigos, os quais reparam facilmente nas modificações de comportamento do amigo. Esses momentos complexos de aprendizagem e de transformação poderão ser observados pelos pais e encaminhados a profissionais para uma avaliação em que, juntos, irão amenizar esse sofrimento.

Josemary Scos Neuropsicopedagoga Clínica Mestre em Educação (UEPG) Especialização em Alfabetização, letramento e interdisciplinaridade Graduada em Pedagogia (UEPG)”

Jocerlei de Fátima Ribeiro Mendes Psicóloga CRP 08/25790 Formação em Psicologia Pós-Graduação em Arteterapia (CENSUPEG) Fotos: Matheus Javorski

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GASTRONOMIA

Mangiamo la pasta fresca, con che salsa? Um dos alimentos mais consumidos do mundo é a massa, pelos brasileiros conhecido como macarrão e, para os italianos, “pasta”, o símbolo da cozinha italiana. Está presente no dia a dia das pessoas, seja ela no almoço de domingo ou um prato requintado para o jantar, e no Brasil não é diferente. Atualmente somos o terceiro maior consumidor de macarrão do mundo, atrás apenas dos EUA e da Itália. Fazer massa fresca é uma ótima ideia para quem deseja um produto de maior qualidade, além de ser simples e uma boa diversão. Quando pensamos em massa, logo nos vem à mente uma massa sedosa, de cor clara, macia, acompanhada de um belo molho de queijo ou um molho bolonhesa no capricho. E quem não resiste, não é mesmo? Mas é possível se deliciar com a “pasta” com outros ingredientes, começando pela própria massa: 48

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podemos substituir, na hora da produção, a farinha branca por outras farinhas funcionais, como farinha de linhaça, farinha de arroz, farinha de araruta, farinha integral ou até mesmo a farinha de banana verde, dando um sabor a mais à massa produzida. Claro que, ao produzir a massa, depende da textura que deseja; não fica tão macia quanto as massas frescas de ovos, mas garanto que o sabor é sensacional! Como diz a famosa frase gastronômica: “a vida é massa, basta caprichar no molho”, mas e o molho? Com que molho devemos incrementar o nosso prato? Fugir do tradicional de queijo, bacon e bolonhesa. É possível se deliciar com os molhos simples, saborosos, nutritivos e requintados. Temos uma variedade de legumes a nossa disposição, uma série de temperos frescos e azeites elaborados. Nem sempre é essencial utilizarmos proteína no nosso molho, os melhores molhos você encontra na mistura das cores dos legumes e hortifrútis, nas ervas frescas da horta, um bom azeite ou até mesmo legumes confitados. Devemos lembrar que devemos ter equilíbrio de proporções entre a massa e o molho, mais massa do que o molho, na prática é saborear a massa com o molho.


Segue abaixo uma massa deliciosa, saborosa e nutritiva. Massa fresca de linhaça com confit de legumes Para a massa:

• 100 g de farinha de linhaça dourada • 50 g de farinha de trigo • 50 g de farinha de sêmola • 2 ovos médios

Para o confit:

• 80 g de pimentão amarelo em tiras • 80 g de pimentão verde em tiras • 80 g de cebola roxa em tiras • 100 g de tomates-cereja inteiros • 60 g de abobrinha laminada cortada em meia-lua • 30 g de cenoura ralada (no ralo grosso)

O descanso da massa e o corte • Assim que a massa estiver bem homogênea, ou seja, bem misturada, deixe descansar por cerca de 20 minutos. • Para abrir a massa, é necessário um “cilindro”, uma máquina que abre a massa na espessura desejada. Como a textura é bem firme, é muito possível abri-la usando um rolo de macarrão. Ao utilizar um cilindro, é essencial abrir a massa começando pela maior espessura, até cerca de 1,5mm. • Caso abra a massa com um rolo, enrole a massa como se fosse um charuto e corte em tiras com uma faca bem afiada.

A secagem • Secar a massa é opcional e, caso deseje, apenas disponha a massa fresca sobre um varal por algumas horas, até que seque por completo.

• 5 g de pimenta vermelha ou Cambuci – sem sementes • 5 g de açafrão em pó • 3 g de sal • 250 ml de azeite de oliva • Folhas de manjericão a gosto

Modo de preparo: Para a massa: A farinha • Peneire a farinha antes de misturar com os ovos. A melhor maneira de trabalhar a massa é sobre uma superfície plana. Faça um “vulcão” com a farinha, a semolina, o sal e os ovos, e depois misture tudo.

Os ovos • Para cada 100g de farinha, usa-se 1 ovo. Essa é uma medida padrão que pode mudar por causa da variação de tamanho dos ovos. Adicione mais farinha em caso de uma massa muito úmida, ou mais água em caso de estar muito seca. Dica:* para uma massa com a coloração bem amarela, use ovos caipiras.

A sova • Na medida em que se trabalha a massa, ou seja, amassando-a, o glúten (proteínas) desenvolve a sua elasticidade.

O cozimento • Para cozer a massa, utilize uma panela funda, coloque água e sal. Para a massa fresca não devemos colocar azeite na água, isso impede que o molho penetre na massa na hora de servir. A cada 1 litro de água, colocamos 1 colher de chá de sal grosso. Ao ferver a água, coloque a massa fresca e cozinhe por 4 a 6 minutos, até ficar “al dente”. Retire da água, escorra e reserve.

Para o molho • Numa panela pequena, aqueça o azeite. Quando o azeite estiver aquecido, retire do fogo e coloque todos os ingredientes na panela e misture. Tampe e deixe os legumes marinados no azeite por uma hora, no mínimo. Corrija o sal e a pimenta, se necessário. • DICA: não deixar aquecer demais o azeite de oliva, pois perde a propriedade, caso “ferva”.

Para a montagem do prato: • Misture a massa ainda quente com o azeite. Sirva num prato fundo e decore com manjericão fresco.

Mangiamo Foto: Matheus Machado

• 5 g de alho amassado

felici la pasta? Buon appetito!

Chef Kell Nadal

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ODONTOLOGIA

O SEU DENTISTA A Odontologia atual nos remete a um universo repleto de alta tecnologia, com resultados, a curto prazo, incríveis. Jamais antes houve a possibilidade de transformar sorrisos, possibilitando ao paciente o conforto de uma mastigação harmoniosa e devolvendo, assim, sua autoestima com tanta qualidade e em tão pouco tempo. Sou professor das disciplinas de Prótese Dentária do curso de Odontologia das faculdades Cescage há mais de 15 anos; aliado à minha experiência clínica como cirurgião-dentista, especialista em Prótese Dentária e Mestre em Reabilitação Oral, mantenho uma atualização constante. A necessidade de levar aos meus alunos o máximo possível sobre o que existe de novo na literatura científica e no mercado odontológico para a realização dos procedimentos, tanto em materiais como em técnicas inovadoras, sempre foi um excelente incentivo à busca pelo conhecimento e pelos melhores resultados. Mas hoje percebo uma necessidade de voltar no tempo e reviver conceitos básicos que considero extremamente relevantes para o atendimento aos meus pacientes. Noto que essa nova era tem deixado para trás conceitos fundamentais para a área de saúde. A atenção ao ser humano! Não basta somente reabilitar, é preciso humanizar. Há mais de 22 anos, iniciei minha profissão como cirurgião-dentista e, juntamente com minha esposa, trabalhamos e nos dedicamos às expectativas de nossos pacientes. Sem surpresas. Quando chegam ao nosso consultório, sabem que serão atendidos sempre pelo mesmo profissional, do início ao final do tratamento, se é que podemos dizer fim, pois estabele-

Dra. Elaine Serman CRO/PR 17515 Pós-Graduação Implantodontia ILAPEO Pós-Graduação Cirurgia Avançada ILAPEO Especialista em Implantodontia - CESCAGE

cemos uma interação pessoal baseada na confiança, o que resulta na fidelização. Hoje, poderia abordar diversos temas para o leitor: implantes dentários, laminados cerâmicos, próteses livres de metal... Mas a abordagem escolhida foi a humanização. Vamos aliar a tecnologia à compreensão da natureza humana, transformando o sucesso do resultado da reabilitação oral em uma somatória de fatores; unindo qualidade técnica, qualidade dos produtos que o mercado nos oferece atualmente, qualidade tecnológica à qualidade da relação estabelecida durante o tratamento, quando conversamos, ouvimos, interagimos. As pessoas esperam atenção, dedicação. Esse é o desenho da nova Odontologia de excelência. Esperamos por você! Enquanto cuidamos do seu sorriso, queremos conhecer você, saber do que você precisa, fazer você se sentir especial! Pois é assim que cada paciente é para nós: especial. Grande abraço! Dr. Raphael Serman e equipe

Noto que essa nova era tem deixado para trás conceitos fundamentais para a área de saúde. A atenção ao ser humano! Não basta somente reabilitar, é preciso humanizar.

Dr. Raphael J Serman CRO/PR 13947 Especialista Prótese Dentária EAP-ABO Mestre em Reabilitação Oral FOB-USP Professor em Prótese Dentária CESCAGE Coordenador Curso Pós-Graduação Prótese Dentária CESCAGE Fotos: Matheus Javorski

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MODA & BELEZA

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IVANA CARVALHO ivanacarv.pg@gmail.com

Vestido de noiva ideal

Muitas meninas sonham com esse dia e idealizam um vestido que nem sempre é o mais apropriado para seu tipo físico e local da cerimônia. A noiva precisa ter em mente o que quer valorizar e o que quer esconder, isso é muito importante para garantir que se sinta confortável. Ela não deve se esquecer do que realmente gosta, se é romântica, clássica, moderna ou irreverente. O vestido tem que ter a cara da noiva, que assim ficará feliz e segura com o que está vestindo. Ela precisa de muita cautela nessa escolha, procurando bons profissionais, garantindo que seja alvo de muitos elogios. Ela deve considerar alguns detalhes para garantir o sucesso na escolha, tais como: Estação do ano: para dias mais quentes, vestidos com mais decote, mais fluidos com fendas e transparência; épocas mais frias, pode ser mais fechado e com mangas. Local e horário da cerimônia: deve-se levar em conta sol, vento e espaço para locomoção. Para casamentos diurnos, o ideal seriam modelos mais leves que podem ser confeccionados em renda, tecidos fluidos e bordados na medida certa, sem exageros. Em casamentos noturnos, modelos mais estruturados com caudas longas, rendas e bordados com brilho. O estilo princesa, com saias volumosas, caudas longas em tule ou tecidos mais estruturados como Zibeline, chantung, tafetá, é ideal para noivas românticas; este modelo requer locais com espaço, corredores largos e longos. O modelo sereia, com transparências e mais ajustado ao corpo, é mais sensual e ousado. Tem também noivas que optam pela cor, tons pastéis ou até mesmo mais exuberantes, como vermelho. O importante é que ela esteja segura com sua escolha, feliz com seu reflexo no espelho, pois esta data ficará marcada em sua vida em fotos, vídeos e em sua memória.

A noiva não deve se esquecer do que realmente gosta, se é romântica, clássica, moderna ou irreverente. O vestido tem que ter a cara ela, que assim ficará feliz e segura com o que está vestindo.

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CULTURA

BANDA LYRA DOS CAMPOS APRESENTA CONCERTO PARA SURDOS

Um encontro memorável para os alunos do Colégio Estadual Geny Ribas e para os integrantes da Banda-Escola Lyra dos Campos aconteceu no palco do Cine-Teatro Ópera (16/03).

O projeto Banda nas Escolas aproxima diferentes pessoas da música instrumental.

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O projeto Banda nas Escolas, promovido pela Prefeitura de Ponta Grossa, por meio da Fundação Municipal de Cultura, aproxima crianças e jovens da música clássica e dos instrumentos que compõem bandas sinfônicas e orquestras. Na agenda de junho dos músicos, o desafio foi realizar um concerto para um público especial: 40 alunos com deficiência auditiva parcial ou total. Porém, engana-se quem acha que a deficiência é um empecilho para sentir uma música. A experiência sensorial permitiu que os alunos compreendessem as músicas ao tocar o tablado e os instrumentos, sentindo as vibrações sonoras desde as notas mais graves até as mais agudas.


O presidente da Fundação de Cultura, Fernando Durante, aponta que a iniciativa pioneira demonstra a preocupação e atenção da Fundação em levar a cultura e a arte para toda a cidade. Para Fernando, particularmente este concerto revelou a extrema sensibilidade dos alunos ao sentir a emoção que a música proporciona. No começo do encontro, todos estavam tímidos, mas logo a curiosidade falou mais alto e os alunos, que ainda estavam sentados, começaram a caminhar entre os músicos e sentir as vibrações dos instrumentos, encostando-os com as mãos. Em pouco tempo começaram a surgir sorrisos e expressões - até de espanto. A música estava nas mãos de cada espectador. Vanessa Aparecida Ramos é deficiente auditiva e afirmou que a experiência foi única. “Foi muito diferente! Sempre ficamos distante, não há essa proximidade com músicos. Eu pude sentir a vibração, a tonalidade, a qualidade das músicas”, disse Vanessa, na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A alegria e o encanto foram garantidos. As vibrações mais rápidas permitem sentir os sons mais agudos (como o da flauta) e as mais longas são as notas mais graves (como o da tuba), que surpreende pelo som - sentido na vibração - e pelo tamanho, sendo o maior instrumento da banda. Quem estava nos bastidores se emocionou e confirmou que a música é um meio de inclusão para qualquer pessoa. “Eu sou surda, então eu preciso sentir a vibração de perto para perceber essa cultura de ouvinte, porque, de longe, em outros lugares, não tenho essa possibilidade. Foi a primeira vez e eu gostei muito. Isso é muito importante para o direito do surdo. É a primeira vez que vejo o surdo perto da música”, completa Vanessa, em Libras.

Jornalista: Luana Caroline Nascimento

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ESTÉTICA

Toxina Botulínica:

o que você precisa saber O que é toxina botulínica? Popularmente conhecido como “botox”, trata-se de um medicamento obtido através da bactéria Clostridium botulinum. São 7 sorotipos imunologicamente distintos, a tipo A é amplamente usada na medicina. Sua ação acontece na musculatura, com o bloqueio da liberação de acetilcolina e consequente paralisia reversível. Botox, na realidade, é a marca de uma toxina botulínica tipo A fabricada pela Allergan. Existem outras marcas mundialmente utilizadas, como Dysport e Xeomin. Quais são as indicações? Na estética, usamos a toxina botulínica principalmente para suavizar rugas dinâmicas, ou seja, aquelas provocadas pela mímica facial, como os pés de galinha e as rugas da testa. Outros resultados estéticos como arqueamento de sobrancelhas, melhorar rugas do colo e pescoço, levantar o canto da boca e corrigir sorriso gengival também podem ser alcançados. Ela também é usada para finalidades terapêuticas como hiperidrose (suor excessivo), enxaqueca e espasmo muscular. Apesar de ser um tratamento indicado geralmente para pessoas a partir de 30 anos, o botox também pode ser usado de forma preventiva, para evitar o surgimento precoce de rugas e linhas de expressão, sempre com avaliação médica prévia.

Como é a aplicação? Após o preparo e limpeza da pele, injetamos a substância com agulhas superfinas através da pele. É um procedimento pouco doloroso, bem tolerado e dura entre 20 e 30 minutos. O paciente pode seguir sua rotina normal, apenas seguindo os cuidados pós-procedimento. Quanto tempo dura? Depende da quantidade da substância usada, da forma de aplicação e da resposta individual de cada paciente. Mas, em geral, as evidências apontam para uma média entre três e seis meses de durabilidade quando aplicada para as rugas faciais. Com o menor trabalho do músculo durante o período da sua ação, a formação natural de rugas diminui, consequentemente, a velocidade de aparecimento das mesmas decresce. Tem efeitos colaterais? São raros. Os mais comuns são dor de cabeça logo após a aplicação, manchas vermelhas ou roxas nos pontos injetados, que são passageiros. A ptose palpebral, quando a pálpebra superior fica caída temporariamente, é o efeito colateral que traz mais incômodo, mas também é reversível. A toxina botulínica tem contraindicações para quem tem hipersensibilidade a componentes da fórmula, gestantes e pessoas com problemas neurológicos específicos. Vou ficar com o rosto sem expressão? A forma de usar a substância evoluiu muito, há alguns anos o visual “congelado” era mais encontrado. Atualmente a tendência é deixar a aparência bastante natural. O domínio da técnica e o senso estético do seu médico são fundamentais para um resultado satisfatório.

Dra. Rosiane Toporoski CRM/PR 29574 Clínica Médica - RQE 17.733 Graduada em Medicina pela UFPR Foto: Matheus Javorski

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DIREITO MÉDICO

A LEI DEVE PROTEGER OS BONS, SEM CRIAR PRECEDENTES PARA OS MAUS Tramita, perante a Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) nº 2.865/2015, de autoria do deputado Lucio Mosquini (MDB/RO), que altera o artigo 188 do Código Civil e o artigo 25-A do Código Penal Brasileiro. A rigor, no que se refere ao Código Civil, o PL determina que não sejam considerados atos ilícitos os erros praticados por profissionais da saúde em emergências aos quais não tenham dado causa. Na esfera penal, o projeto acrescenta o parágrafo segundo ao artigo 25-A da lei repressiva para determinar que não será considerada culpável a imperícia, a negligência ou a imprudência, quando praticadas por profissionais da saúde em intervenções necessárias, quando decorrentes de emergências às quais não tenham dado causa. Na prática, o PL legitima e dá respaldo ao erro profissional, desde que tenha sido praticado em emergência, para cuja deflagração o mesmo não tenha concorrido. Submetido à Comissão Temática Permanente de Seguridade Social e Família, sob a relatoria do deputado Henrique Mandetta (DEM/MS), que é médico, o projeto foi rejeitado e seguiu para apreciação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Não duvidamos da extrema boa intenção do deputado autor do projeto. Todavia, o mesmo denota desconhecimento pragmático da realidade fática e interpretação equivocada dos dispositivos legais. Uma emergência é, de per si, uma situação de anormalidade e exige, portanto, atitudes e ações também anormais. O que afasta a culpabilidade em ato médico praticado em tais circunstâncias não é a ausência de negligência, imperícia ou imprudência, mas sim a inexigibilidade de conduta diversa daquela que praticou.

Aprovar o Projeto de Lei na forma proposta pelo autor não protegeria os bons profissionais, mas poderia vir a acobertar os atos dos maus profissionais e, inclusive, tornar impunes erros grosseiros com graves consequências aos pacientes. A emergência não autoriza que se negligenciem regras, protocolos e ritualísticas cientificamente comprovadas e exigíveis do profissional mediano. Melhor seria se o legislador se preocupasse em criar e aprovar leis que propiciem e garantam aos profissionais de saúde, sobretudo no serviço público, condições mais dignas e recursos materiais suficientes para exercerem eticamente a sua profissão, cuidando realmente da saúde da população. Já é o momento de se preocupar mais com a qualidade em saúde e com a segurança do paciente e dos profissionais, que tanto se expõem a mínguas dos mínimos recursos materiais, tecnológicos e farmacológicos.

Raul Canal Advogado, presidente da Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética) Autor das obras “O pensamento jurisprudencial brasileiro no terceiro milênio sobre erro médico” e “Erro médico e judicialização da medicina”. Foto: Shodo Yassunaga

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MEDICINA VETERINÁRIA

Cirurgia de Catarata:

realidade ao seu alcance O desenvolvimento de catarata nos animais é uma das principais causas de perda da visão. A catarata é resultante de alterações na lente dos olhos, que deve ser cristalina e aos poucos vai perdendo essa transparência, obtendo uma cor branca. A catarata pode aparecer nos animais de qualquer idade e por vários motivos, tais como problemas congênitos, hereditários, traumáticos, doenças metabólicas e devido à idade. Em cães, vemos o desenvolvimento de catarata com bastante frequência, enquanto que em gatos a frequência é bem menor. Além da perda da visão, a catarata pode causar uma inflamação crônica intraocular, glaucoma secundário e desconforto. Quanto mais a lente fica opaca, menos o animal enxerga, até a perda visual total, sendo assim, se não diagnosticada a tempo, a doença pode levar à cegueira total do animalzinho. O diagnóstico da catarata é feito através de exames específicos realizados pelo Oftalmologista Veterinário. Esta avaliação compreende exames criteriosos realizados com aparelhos específicos, como lâmpada de fenda (biomicroscopia), tonômetro (aferição da pressão intraocular), oftalmoscópio (fundoscopia). O diagnóstico acurado e precoce da catarata permite estabelecer um tratamento adequado, tornando o prognóstico melhor para o retorno visual. O único tratamento da catarata disponível é a cirurgia! A catarata é uma doença sem cura e, no momento em que se instala a opacidade, a lente não pode tornar-se transparente novamente, sendo a única solução a cirurgia. A técnica preconizada para a cirurgia é a facoemulsificação, cujo procedimento é menos traumático ao olho e os melhores resultados são encontrados. Cada animal deve ser avaliado individualmente para um direcionamento do tratamento adequado para se obter um resultado com excelência. Procure sempre um profissional especializado para obter os melhores resultados. Na Clínica É o Bicho, disponibilizamos essa técnica operatória para o retorno visual do seu pet, estaremos disponíveis para atendê-lo da melhor forma possível.

Dra. Camilla Cosmoski CRMV/PR 10.010 Especialista em oftalmologia e microcirurgia ocular Atendimento em pequenos animais e equinos

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BREVES

O casal Alessandro e Claudia Donha, juntamente com seus filhos, esperam ansiosamente a chegada da terceira filha, Melissa.

Família Alves curte férias de julho em grande estilo no Rio do Rastro Eco Resort.

Kekros Melo e Cláudia Albach, celebrando o 1º ano de vida da princesa Yohanna.

Júlia Cunha, a primogênita do casal de oftalmologistas Dr. Leonardo Saliba Cunha e Dra. Priscila Cunha, recebeu, com alegria e muitos docinhos, familiares e amigos no dia 26 de maio para o Chá de Fraldas da irmã Isadora.

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Dia 4 de agosto, a família Kassai prestigiou a 10ª Sakura Matsuri na ACEC de Castro. Mantendo vivas as tradições da cultura japonesa, pratos, costumes e apresentações artísticas no maravilhoso cenário dos Sakuras!

Thaiza Rebonato e Roberto Dias após jogo do Brasil contra Costa Rica na Rússia.

Dia 2 de julho, chegou a pequena Isadora para completar e trazer muita alegria aos papais Dr. Leonardo e Dra. Priscila e à irmã Júlia.

Claudia Donha participando da 6ª Tarde Solidária do SOS ao lado da Primeira-Dama Simone Kaminski.

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PORTAL SOCIAL

Uma Década de Matheus Donha Um aniversário sempre é motivo de muita festa, e foi nesse clima que Matheus Donha, no dia 23 de junho, comemorou uma década de vida ao lado de seus amigos, com muita brincadeira e diversão na Sede Campestre do Clube Ponta Lagoa. “Comemorar 10 anos de vida é muito bom, ainda mais ao lado de pessoas que eu amo e fazendo o que eu amo, que é jogar bola”.

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Quem nos acompanha em todas as fases da vida merece nossa admiração todos os dias.


PORTAL MÉDICO Dra. Ana Carolina Morabito de Barros CRM/PR 26306 Pediatria - RQE 19104 Gastroenterologia Pediátrica RQE 20152

Dr. Jeziel Gilson Nikosky CRM/16708 Neurocirurgia - RQE 12587 Rua Nestor Guimarães, 281 Vila Estrela - Ponta Grossa - PR 42 3027.5353 | 3026.5850 98403.3328

Clinica Infantus: Rua Francisco Burzio, 300 42 3224.7585 pág. 15

Dra. Ana Luísa Cavalin CRM/PR 25945 Anestesiologia - RQE 18270 Clínica Wambier: Rua Senador Pinheiro Machado,285 Centro - Ponta Grossa - PR 42 3224.2431 | 42 99925.0094

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Dr. Leandro Cardoso Cancelli Vieira CRM/PR 30.235 Nefrologia - RQE 21893 Clínico Geral - RQE 21892 Rua Theodoro Rosas, 1001 1º Andar - Ponta Grossa - PR 42 3027.2595 | 99104.9181 98808.4474

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Dr. Fernando Rebischke CRM/PR 24004 Ortopedia e Traumatologia RQE 19995 - TEOT 10261

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Dr. Leonardo Saliba F. da Cunha CRM/PR 18645 Oftalmologia - RQE 12162

Centro de Ortopedia Especializada de Ponta Grossa: Rua Amazonas, 30 - Vila Estrela Ponta Grossa - PR 42 3028.8883

COAS Oftalmologia: Rua Augusto Ribas, 486 Centro - Ponta Grossa - PR 42 3027.2244 | 3028.2243

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Dra. Gabriela Margraf Gehring

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Dra. Luana Bertinatto CRM/PR 30502 Pediatria - RQE 19275 Endocrinologia Pediátrica RQE 21764

CRM/PR 29369 Infectologia - RQE 18873 Clínica Cray da Costa: Rua Luis Gama, 13 - Oficinas Ponta Grossa - PR 42 3028.9494

Clínica Ponta-Grossense de Medicina: Rua Barão do Cerro Azul, 631 Centro - Ponta Grossa - PR 42 3222.2569 | 3222.2609 pág. 14

Dr. Guy Romaguera Canto CRM/PR 31814 Policlínica: Rua Dr. Franscisco Burzio, 705 Ponta Grossa - PR 42 3225.2500 Centro Clínico: Rua Cel Borba, 335 - Reserva - PR 42 3276.1692 pág. 20

66

Portal Saúde

Dr. Marcos Hernandes Tenório Gomes CRM/PR 15952 Ortopedia e Traumatologia RQE 10441 Centro de Ortopedia Especializada de Ponta Grossa: Rua Amazonas, 30 - Vila Estrela Ponta Grossa - PR 42 3028.8883

pág. 37


Dr. Marcus Vinicius de Carvalho Ribeiro CRM/PR 13481 Ortopedia e Traumatologia RQE 6615 - TEOT 6106 Centro de Ortopedia Especializada de Ponta Grossa: Rua Amazonas, 30 - Vila Estrela Ponta Grossa - PR 42 3028.8883

pág. 38

Dra. Núbia da Silva Nascimento CRM/PR 26833 Cirurgia Vascular - RQE 19075 Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular - RQE 19319 Rua México, 64 - Centro Ponta Grossa - PR 42 3224.5510 | 42 99834.7597 Rua Xavier da Silva, 405 - Ivaí - PR 42 99116.7180 pág. 9

Dra. Priscila de Oliveira Cunha CRM/PR 21752 Oftalmologia - RQE 17015 COAS Oftalmologia: Rua Augusto Ribas, 486 Centro - Ponta Grossa - PR 42 3027.2244 | 3028.2243 pág. 10

Dra. Rosiane Toporoski CRM/PR 29574 Clínica Médica - RQE 17733 Praça Barão do Rio Branco, 25 Centro - Ponta Grossa- PR 42 3025.2121 | 99102.2121

pág. 54

Dra. Suzilaine Ramos de Oliveira CRM/PR 35871 Ortopedia e Traumatologia RQE 20952 Cirurgia de Mão RQE 23430 - TEOT 14699 Centro de Ortopedia Especializada de Ponta Grossa: Rua Amazonas, 30 - Vila Estrela Ponta Grossa - PR 42 3028.8883 pág. 39


PORTAL DOS PROFISSIONAIS FARMÁCIA Evelyn Louise Kos Rua Tiradentes,804 - Sala 1,2,3 Centro - Ponta Grossa - PR

42 3224.6564

FISIOTERAPIA Dra. Bianca Carraro Av. Carlos Cavalcanti, 403 - Uvaranas Ponta Grossa - PR

42 3225.6130

Dra. Isadora Manosso Prestes Rua Nestor Guimarães, 107 - Sala 11 - Ed. Corporate Center - Estrela - Ponta Grossa - PR

42 99835.4286

Dra. Juliana Carvalho Schleder Rua Nestor Guimarães, 107 - Sala 11 - Ed. Corporate Center - Estrela - Ponta Grossa - PR

42 99835.4286

Dra. Maria Helena Durau Bonifácio Vilela, 353 - Ed. Florata - Sala 13 Ponta Grossa - PR Dra. Priscila Martins Calil Rua Engenheiro Schamber, 42 Ponta Grossa - PR

42 3323.6636

42 33234123

Dra. Tais Correia Rua Souza Dantas, 830 Órfãs - Ponta Grossa - PR

42 3301.6937 42 99957.0492

Dra. Thaiza Acosta Rebonato Rua Nestor Guimarães, 107 - Sala 11 Ed. Corporate Center - Estrela Ponta Grossa - PR

42 99957.0492

NEUROPSICOPEDAGOGIA Josemary Scos Rua VX de novembro, 300 - Sala 115 11º Andar - Edifício Vidal Correia Rua Barão do Cerro Azul, 631 - Centro Ponta Grossa - PR

42 98825.7479

ODONTOLOGIA Dra. Elaine Serman Av. Visconde de Taunay, 167 - Centro Ponta Grossa - PR

42 3224.5486

Dr. Raphael J. Serman Av. Visconde de Taunay, 167 - Centro Ponta Grossa - PR

42 3224.5486

Dr. Renan Bordini Cardoso Rua Dr. Paula Xavier, 176 Ponta Grossa - PR

42 3323.5150

PSICOLOGIA Jocerlei De Fatima Ribeiro Mendes Rua VX de novembro, 300 - Sala 115 Edifício Vidal Correia - 11º Andar Ponta Grossa - PR

42 99991.6814 42 98403.8386

VETERINÁRIA Dra. Camilla Cosmoski Rua Ricardo Lustosa Ribas, 389 Ponta Grossa - PR

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