O Setor Elétrico (Edição 124 - Maio 2016)

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Ano 11 - Edição 124 Maio de 2016

Capacitação profissional

Saiba quais são os treinamentos essenciais para o profissional da área de eletricidade

CINASE

Primeira edição de 2016 recebe o público mais qualificado de todas as etapas realizadas

Renováveis

Lançamento do suplemento dedicado exclusivamente para as fontes complementares eólica e solar

Índice de aproveitamento de terrenos para subestações de até 138 kV Pesquisa traça perfil do mercado de equipamentos para transmissão e distribuição de energia



Sumário

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atitude@atitudeeditorial.com.br

Diretores Adolfo Vaiser Simone Vaiser Coordenação de marketing Emerson Cardoso – emerson@atitudeeditorial.com.br Coordenação de circulação e pesquisa Inês Gaeta – ines@atitudeeditorial.com.br Assistente de circulação e pesquisa Fabiana Marilac – fabiana@atitudeeditorial.com.br Administração Paulo Martins Oliveira Sobrinho administrativo@atitudeeditorial.com.br

51

Editora Flávia Lima - MTB 40.703 - flavia@atitudeeditorial.com.br Redação Bruno Moreira – bruno@atitudeeditorial.com.br

Suplemento Renováveis

Publicidade Diretor comercial Adolfo Vaiser - adolfo@atitudeeditorial.com.br

de informações técnicas sobre eles. Esta publicação conta com o apoio da ABEEólica e da ABSOLAR.

Contatos publicitários Ana Maria Rancoleta - anamaria@atitudeeditorial.com.br Márcio Ferreira - marcio@atitudeeditorial.com.br Representantes Paraná / Santa Catarina / Rio Grande do Sul / Minas Gerais Marson Werner - marson@atitudeeditorial.com.br (11) 3872-4404 / 99488-8187 Direção de arte e produção Leonardo Piva - atitude@leonardopiva.com.br Denise Ferreira Consultor técnico José Starosta Colaborador técnico de normas Jobson Modena Colaboradores técnicos da publicação Aléssio Borelli, Cláudio Mardegan, João Barrico, Jobson Modena, José Starosta, Juliana Iwashita, Luiz Fernando Arruda, Marcelo Paulino, Michel Epelbaum, Roberval Bulgarelli e Saulo José Nascimento. Colaboradores desta edição: Angela Gomes da Rocha, Antonio Freire, Carlos Alberto Salomão Silami, Cláudio Mardegan, Eduardo Daniel, Fabio Silveira, Fernando Alves, José Barbosa de Oliveira, Marcelo Hermann, Marco Aurélio Lenzi Castro, Murilo Pinto, Nunziante Graziano, Pedro Melo, Sérgio dos Santos e Vicente Scopacasa. Revista O Setor Elétrico é uma publicação mensal da Atitude Editorial Ltda. A Revista O Setor Elétrico é uma publicação do mercado de Instalações Elétricas, Energia, Telecomunicações e Iluminação com tiragem de 13.000 exemplares. Distribuída entre as empresas de engenharia, projetos e instalação, manutenção, industrias de diversos segmentos, concessionárias, prefeituras e revendas de material elétrico, é enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. Capa: Google Impressão - Ipsis Gráfica e Editora Distribuição - Correio Atitude Editorial Publicações Técnicas Ltda. Av. General Olímpio da Silveira, 655 – 6º andar, sala 62 CEP: 01150-020 – Santa Cecília – São Paulo (SP) Fone/Fax - (11) 3872-4404 www.osetoreletrico.com.br atitude@atitudeeditorial.com.br

Filiada à

A partir desta edição, a revista O Setor Elétrico publicará, mensalmente, um caderno especial dedicado às fontes de energia complementares eólica e solar. Dada a importância desses recursos para a matriz elétrica nacional, é fundamental a disseminação

Coluna do consultor

6

Uma visão otimista acerca do futuro econômico brasileiro.

Pesquisa - Transmissão e distribuição de energia Empresas aguardam investimentos no setor, mas, confiantes, esperam crescer em torno de 8% neste ano.

8

Painel de notícias

Produção da indústria eletroeletrônica cai 26,8% no primeiro trimestre do ano; Laboratório da Eletronuclear é acreditado pelo Inmetro; Eletrobras inaugura Centro de Inteligência da Medição; Tramontina entra no mercado de disjuntores; Golden amplia presença em home centers; SEL moderniza sistema de transmissão de Furnas. Estas e outras notícias do setor elétrico

Espaço 5419

96

Pontos de desvio em um projeto ou instalação de uma Proteção contra Descargas Atmosféricas (PDA).

Espaço 5410

98

Instalações com arranjos fotovoltaicos: conceitos de condutores e dispositivos.

brasileiro.

Colunistas

Fascículos 19

Jobson Modena – Proteção contra raios 100 Luiz Fernando Arruda – Instalações MT 101

Reportagem 42

João José Barrico – NR 10 102

A importância da capacitação adequada para a segurança

José Starosta – Energia com qualidade 104

da instalação e dos profissionais que atuam com serviços de

Roberval Bulgarelli – Instalações Ex

eletricidade.

Luciano Haas Rosito – Iluminação eficiente

Aula prática 46

Dicas de instalação 108

Cálculo do índice de aproveitamento de terrenos para

Principais pontos a serem considerados na hora de se projetar

107

um sistema UPS.

subestações de até 138 kV.

Evento – CINASE

106

68

Público qualificado e recorde de participantes marcam a 24ª edição do Circuito Nacional do Setor Elétrico (CINASE), realizada na capital mineira.

Ponto de vista 110 O Business Intelligence a favor do segmento elétrico.

Agenda 112 Cursos e eventos do setor de energia elétrica nos próximos meses.

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Editorial

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O Setor Elétrico / Maio de 2016 Capa ed 124.pdf

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6/1/16

5:59 PM

www.osetoreletrico.com.br

Ano 11 - Edição 124 Maio de 2016

Capacitação profissional

Saiba quais são os treinamentos essenciais para o profissional da área de eletricidade

CINASE

Primeira edição de 2016 recebe o público mais qualificado de todas as etapas realizadas

O Setor Elétrico - Ano 11 - Edição 124 – Maio de 2016

Complementares e indispensáveis

Renováveis

Lançamento do suplemento dedicado exclusivamente para as fontes complementares eólica e solar

Índice de aproveitamento de terrenos para subestações de até 138 kV Pesquisa traça perfil do mercado de equipamentos para transmissão e distribuição de energia

Edição 124

A estrutura da matriz elétrica brasileira é inversa à matriz mundial no que diz respeito à participação das fontes

renováveis. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), no mês de janeiro de 2016, a geração renovável (hidráulica, solar, eólica e biomassa) correspondeu a 80,5% do total gerado no país. Já a matriz elétrica mundial conta com apenas 13% de participação das fontes renováveis. No caso brasileiro, é sabido que a hidrelétrica é a grande responsável por essa participação tão significativa, mas há alguns anos, a contribuição das chamadas energias renováveis complementares, especialmente a eólica e a solar, vem crescendo em um ritmo bastante acelerado.

Para se ter uma ideia, em 2005, a capacidade instalada da fonte eólica era de apenas 27,1 MW, a qual saltou para

8.725,9 MW ao final de 2015 e já representa 3% da matriz elétrica do país. A energia solar fotovoltaica vem trilhando o mesmo caminho. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que a fonte deverá atingir 4% de participação na matriz elétrica brasileira até 2024, o que representa um crescimento de 200 vezes em menos de dez anos. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) é ainda mais otimista e projeta que, em 2030, a fonte solar atenda a mais de 8% da demanda elétrica nacional.

Com a regulamentação da micro e da minigeração distribuída pela Aneel, por meio da Resolução Normativa nº

482/2012 e os seus recentes aperfeiçoamentos, espalham-se pelo país projetos de geração a partir das fontes renováveis, cuja energia é injetada no sistema diariamente. Segundo a Aneel, 2015 foi encerrado com 1.754 instalações, em sua grande maioria, de sistemas fotovoltaicos, somando 16,5 MW de capacidade instalada. A expectativa da agência é de que o segmento continue avançando, com crescimento anual na faixa de 800% em 2016.

Os números envolvendo as fontes eólica e solar fotovoltaica são sempre impressionantes e sua importância é cada

vez mais percebida por agentes do setor elétrico e também agora por empreendedores que querem apenas serem autossuficientes em energia elétrica. Nesse sentido, é imperativo que informações técnicas selecionadas sejam disseminadas para que as boas práticas da engenharia estejam sempre presentes nesses projetos de geração que mais crescem no país. Por este motivo, O Setor Elétrico, a Absolar e a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) uniram forças para lançar o

Suplemento Renováveis – Energias Complementares, cuja primeira edição é publicada neste exemplar.

Renováveis é uma revista, que nasce dentro desta revista, com a proposta de reunir em um espaço dedicado a este

tema, as principais notícias dos mercados de eólica e solar, assim como artigos técnicos que discutirão regulamentação, normalização e aspectos técnicos voltados para a instalação destes sistemas tão indispensáveis para a expansão do setor elétrico brasileiro.

Um agradecimento especial à ABEEólica e à Absolar por concederem parte do seu tempo e conhecimento em prol

deste projeto. Aos leitores, esperamos que apreciem mais este produto da revista O Setor Elétrico. E colocamo-nos à disposição para receber suas dúvidas, interesses e necessidades de informação no tocante a estes dois mercados tão promissores para que possamos atendê-los no decorrer das publicações.

Obrigada e boa leitura!

Abraços,

flavia@atitudeeditorial.com.br Redes sociais Acesse o Facebook e o Twitter da revista O Setor Elétrico e fique por dentro das notícias da área elétrica!

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www.twitter.com/osetoreletrico



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Coluna do consultor

José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do DeinfraFiesp. jstarosta@acaoenge.com.br

Hora do recomeço. Será?

Aqueles que esperavam o ponto de inflexão junto com a entrada do

novo governo terão que esperar mais um pouco. A turma comandada pelo Sr. Meirelles tem a incumbência de medir o tamanho do buraco deixado pela gestão anterior e os números assustam. É “um tal” de 100 bilhões para cá, 100 bilhões para lá; além daqueles (da mesma ordem de grandeza) que já conhecíamos do sistema elétrico, Petrobras e outros. A rádio peão (está nunca erra) dá conta de que o buraco do BNDES será estarrecedor e é maior do que todos os outros juntos, será? Vamos aguardar no corredor com os ouvidos atentos. Haja coração, como dizia o saudoso Fiori!

A tão esperada inflexão não vem logo e o momento é de calmaria no

mercado (e que calmaria – até quando?). O que se ouve, além do “jussperniandi” da turma que apoiava o governo antigo, são os anúncios de cortes e redução de investimentos de diversos programas de governo e mais denúncias, mais denúncias...

A boa notícia é o anúncio de investimento feito pelo governo de outros

100 bilhões em infraestrutura nos próximos dois anos e isso pode ser o início do aquecimento do nosso mercado. Enquanto isso, o PIB e outros indicadores da indústria caem mês a mês, assim como os indicadores da construção civil, duas das principais áreas em que medem este citado mercado.

Perder a esperança? Jamais. Vamos nos manter vivos e,

fundamentalmente, mantendo nossas equipes treinadas e motivadas. Temos sim a esperança de tempos melhores aqui no Brasil, já sofremos o suficiente e temos a chance de mudar e voltar a crescer.



Painel de mercado

8

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Notícias relevantes dos mercados de instalações elétricas de baixa, média e alta tensões.

Produção da indústria eletroeletrônica cai 26,8% no primeiro trimestre de 2016 Segundo o IBGE, com informações da Abinee, em comparação ao 1º trimestre de 2015, a indústria eletrônica apresentou decréscimo de 34,6%, e a indústria elétrica de 20,4% Também para a indústria elétrica e

ano em comparação ao mesmo período de

indústria geral, que registrou queda de 11,7%.

eletrônica, o ano de 2016 está se mostrando

2015. Especificamente, no referido período,

pior que o ano precedente. Conforme

a indústria eletrônica apresentou decréscimo

março apresentou a 22ª queda consecutiva

dados divulgados pelo Instituto Brasileiro

de 34,6%, e a indústria elétrica de 20,4%.

na produção industrial do país, que expôs

de Geografia e Estatística (IBGE), com

Segundo os dados do IBGE, no que se

decréscimo de 23,6% em relação a março

informações adicionadas pela Associação

refere ao primeiro trimestre de 2016, a queda

de 2015. Nesse período, a produção da

Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica

da indústria eletroeletrônica foi maior do que

indústria eletroeletrônica caiu 24%, sendo o

(Abinee), a produção do setor registrou

a da indústria de transformação, por exemplo,

segmento elétrico responsável por 17,4% e o

queda de 26,8% no primeiro trimestre deste

que apresentou baixa de 11,1%, e a da

segmento eletrônico por 31,1%.

O instituto informou ainda que o mês de

Laboratório da Eletronuclear é acreditado pelo Inmetro Trata-se de Laboratório de Dosimetria Termoluminescente, que recebeu o certificado em razão da eficiência do serviço de monitoração individual externa prestado

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) concedeu certificado de acreditação ao Laboratório de

Dosimetria Termoluminescente da Eletronuclear. A certificação, inédita entre laboratórios do gênero do Brasil, segundo a Eletronuclear, foi ofertada por conta da eficiência do serviço de monitoração individual externa.

O chefe da divisão de Proteção Radiológica, responsável pelo laboratório, Aylton Levandosqui, explica que a acreditação dá

ainda mais credibilidade aos serviços da Eletronuclear, além de gerar economia de mais de R$ 800 mil ao ano para a empresa, já que a monitoração era feita por encomenda ao Instituto de Radiodosimetria (IRD) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

O processo de acreditação do Laboratório de Dosimetria Termoluminescente da Eletronuclear durou cinco anos e foi fundamental,

conforme Levandosqui, para a realização de controles analíticos mais rigorosos e o aprimoramento dos profissionais.

EPE lança ferramenta que permite aprofundar conhecimento do setor energético brasileiro Denominada Webmap EPE, o instrumento permite consultas, medições, visualizações e zooms, a partir de uma base de dados georreferenciados, que são empregados nos estudos do planejamento do setor energético realizados pela instituição A Empresa de Pesquisa Energética

visualizações e zooms, a partir de uma

e as unidades de biocombustíveis existentes

(EPE) lançou recentemente em seu site

base de dados georreferenciados, que são

no país.

(www.epe.gov.br), o Sistema de Informações

empregados nos estudos do planejamento

Geográficas dos Estudos do Planejamento

do

Webmap EPE, relacionar as informações

Energético Brasileiro, que permitirá ao

EPE. Conforme a empresa, por meio da

obtidas

usuário

ferramenta, é possível localizar as usinas

transversais,

acerca do setor energético brasileiro.

hidrelétricas, eólicas e solares; as linhas de

especialmente

transmissão; os campos de petróleo e gás;

protegidas, constituídas por unidades de

as termelétricas; as subestações de energia;

conservação, terras indígenas ou quilombolas.

aprofundar

seu

conhecimento

A nova ferramenta, batizada de Webmap

EPE,

possibilita

consultas,

medições,

setor

energético

realizados

pela

Ao usuário é permitido também, com o nestas

pesquisas

com

temas

como

o

meio

ambiente,

no

que

tange

a

áreas



Painel de mercado

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O Setor Elétrico / Maio de 2016

Eletrobras inaugura Centro de Inteligência da Medição (CIM) A instalação faz parte do projeto de Infraestrutura de Medição Avançada (AMI) e objetiva zerar até 2018 as perdas anuais com furto de energia das seis distribuidoras pertencentes à estatal

Com o intuito de aumentar receitas,

otimizar custos operacionais e melhorar a qualidade dos serviços prestados, além de zerar, até 2018, as perdas anuais com furto de energia em suas seis distribuidoras, a Eletrobras inaugurou em Brasília o Centro de Inteligência da Medição (CIM). A instalação faz parte do projeto de Infraestrutura de Medição Avançada (AMI), que é composto por um sistema – implementado pelo consórcio formado pela Siemens, Itron e Telemont – capaz de monitorar até 600 mil unidades consumidoras, identificando com rapidez alterações no consumo de energia que possam indicar possíveis fraudes a qualquer hora do dia.

O projeto tem o alcance nos estados do

Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e a cidade de Boa Vista, em Roraima, cobrindo

aproximadamente

150

A Eletrobras, por meio de seu Projeto Energia+, está investindo, até março de 2017, R$ 247 milhões no projeto de instalação da Infraestrutura de Medição Avançada.

mil

A Eletrobras explica que, por meio

de Supervisão Regionais (CSRs), que

unidades consumidoras, que representam

deste sistema, os dados de medição são

realizam as verificações e as correções

65% do consumo da região atendida pela

coletados nas unidades consumidoras sem

necessárias.

Eletrobras. De acordo com a Agência

a necessidade de leitura local. Logo em

“Na parte dos grandes consumidores,

Nacional de Energia Elétrica (Aneel), esta

seguida, eles são enviados por uma rede

o

sistema

área tem os maiores índices de perdas

de comunicação dedicada até o Centro

arrecadação das seis distribuidoras. Os

não técnicas do Brasil, sendo que algumas

de Inteligência da Medição (CIM), que os

ganhos abrangem também o planejamento

regiões atendidas pelas empresas do grupo

interpreta, identificando potenciais fraudes

de expansão e a modernização da rede”,

estatal, como Manaus, têm até 32% de

e erros de medição. Após a interpretação,

afirma o diretor Comercial da Eletrobras

perdas.

os dados são transmitidos para os Centros

Distribuição, Luiz Armando Crestana.

praticamente

protege

a



Painel de produtos

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O Setor Elétrico / Maio de 2016

Novidades em produtos e serviços voltados para o setor de instalações de baixa, média e alta tensões.

Prensa-cabos Ex

Alicate amperímetro

www.exsuper.com.br | www.exsuper.blogspot.com.br .

www.flir.com/CM174

A ExSuper, nova empresa na área de equipamentos Ex,

A Flir anuncia o primeiro alicate amperímetro do mundo com

aproveitou a Santos Offshore, que aconteceu entre os dias 17 e 21

imagem térmica: o Flir CM174 com IGM® (medição guiada por

de maio, em São Paulo (SP), para apresentar ao mercado seus novos

infravermelho). O alicate amperímetro FLIR CM174 de 600 A CA/

produtos e serviços. Entre eles estavam os prensa-cabos metálicos

CC conta com uma câmera térmica incorporada com a tecnologia

Ex d à prova de explosão e Ex e de segurança aumentada, com graus

IGM® da Flir, que guia visualmente o usuário para detectar

de proteção IP 66W, IP 67W e IP 68W. A companhia destacou ainda

diferenças de temperatura e indicar falhas para que estas sejam

os seus acessórios complementares para prensa-cabos, como anéis

corrigidas, assegurando que o problema não ocorra novamente.

de aterramento e arruela serrilhada em latão, latão niquelado e aço

Segundo a fabricante, o equipamento possibilita aos eletricistas

inox 304, 304 L, 316 e 316L, além dos anéis com fibra PP, PE e PA

enxergar problemas invisíveis a olho nu, ampliando o alcance de seu

para reforço de roscas em furos passantes.

trabalho. Por exemplo, você pode suspeitar de que a causa de um

problema no motor seja a instalação elétrica, no entanto, após usar

“Enxergamos este momento de crise como uma oportunidade

para o crescimento. O que nós investimos nos últimos dois anos

o Flir CM174, é possível descobrir que a origem do problema é, na

neste momento difícil da economia nos dará estrutura e condições

verdade, um sobreaquecimento

para nos destacarmos no mercado de conexões elétricas Ex,

no motor devido a um

principalmente em prensa-cabos, bujões, reduções e adaptadores de

rolamento danificado.

roscas Ex.”, afirma o coordenador de desenvolvimento de produtos da

ExSuper, Alexandre Sales.

foi desenvolvido para todos os

profissionais, sendo o único

A empresa faz referência ainda à sua linha de prensa-cabos

O novo alicate amperímetro

“Super”, indicada para uso industrial, podendo ser aplicada

capaz de detectar diversos

em painéis elétricos, caixas de passagens e junção, máquinas,

problemas através da imagem

ferramentas, tubulações,

térmica antes que assumam

acabamentos de elétrica,

proporções críticas. Ao

protegendo os fios elétricos de

deparar-se com cabeamentos

puxões e trações.

complexos ou painéis energizados, a tecnologia

Os prensa-cabos são fabricados em aço inox 304, 304L, 316 e 316L, latão naval puro, entre outros materiais.

IGM® permite a inspeção sem o contato direto do operador, minimizando os riscos.

O novo equipamento permite análises por meio de recursos avançados de medição, ajudando na solução dos problemas elétricos mais complexos.

Cubículos blindados de média tensão www.engerey.com.br

A Engerey Painéis Elétricos passa a produzir em sua sede, em Curitiba (PR), Cubículos

Blindados de Média Tensão 17,5 kV, utilizados em instalações elétricas com potência de transformação superior a 300 kVA.

A solução atende a indústrias de grande e médio porte em geral, além de edifícios e centros

comerciais, seja em ambiente externo, seja interno. De acordo com a fabricante, entre os seus diferenciais estão itens que garantem a segurança dos operadores. O produto é composto por grade de proteção interna que impede a exposição desnecessária aos barramentos; acesso exclusivo para manobra da seccionadora e grade para sua visualização; sistema de alivio de pressão; e dispositivo de intertravamento mecânico entre a chave seccionadora e o disjuntor geral.

Os cubículos de média tensão da Engerey possuem sistema de aquecimento com termostato,

que mantém as temperaturas entre 25 °C e 30 °C, evitando a condensação e a consequente umidificação de componentes elétricos. Além disso, todas as partes da cabine estão ligadas a um sistema de aterramento por meio de condutores de cobre.

Os cubículos de MT possuem disjuntores isolados a vácuo e relé eletrônico de proteção que permite visualização de status via internet.



Painel de empresas

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O Setor Elétrico / Maio de 2016

Um giro pelas empresas que compõem o setor elétrico brasileiro.

Melfex adquire portfólio da Lumens Com a aquisição, a Melfex inclui em seu catálogo produtos ainda não fabricados pela companhia, trazendo também a experiência de mercados nos quais a empresa não atuava, como o de iluminação transferidos e já industrializados pela Melfex.

oferecer mais opções para os nossos

empresa, agregando e oferecendo ainda mais

O responsável pela área de marketing

clientes e continuar atendendo com muita

opções a seus clientes, a Melfex, fabricante de

da empresa, Jeferson Spagiari, explica

qualidade aos clientes Lumens que agora

produtos para áreas classificadas Ex e para

que, com a aquisição do portfólio e

viraram Melfex”, afirma Spagiari.

uso industrial contra ação do tempo, adquiriu

da

os produtos, as certificações e a tecnologia

incluiu produtos ainda não fabricados

trouxe alguns colaboradores, dobrando o

da Lumens, companhia especializada no

pelo catálogo da companhia, trazendo

seu departamento comercial. “Tivemos a

mercado de iluminação e de equipamentos

também a experiência de mercados nos

necessidade de criar novas áreas e de realizar

para áreas classificadas. O processo de

quais a empresa não atuava, como o

a contratação de novos colaboradores

aquisição ocorreu em agosto de 2015 e

de iluminação, por exemplo. “Julgamos

para suprir a demanda”, explica Spagiari.

desde o início de 2016 a empresa trabalha

a aquisição excelente para todos, pois

Atualmente, a companhia opera com mais de

com 100% dos produtos devidamente

vamos manter o que estava dando certo,

60 colaboradores, diretos e indiretos.

Com o objetivo de aumentar o portfólio da

tecnologia

da

Lumens,

a

Melfex

Além da aquisição de produtos, a Melfex

Golden amplia presença em home centers Desde março, os produtos de iluminação da companhia podem ser encontrados na rede Telhanorte

Os produtos de iluminação a Led da Lâmpadas Golden já podem ser encontrados na rede

Telhanorte. A iniciativa faz parte da estratégia da empresa de crescer no segmento de home centers e lojas de materiais de construção, que hoje é responsável por 20% do volume total de negócios.

Os planos são ambiciosos. A meta da Golden é ser o maior e melhor fornecedor de lâmpadas

da Telhanorte e ser reconhecido por ela e pelos clientes.

A empresa também tem seus produtos presentes na Leroy Merlin e na C&C. Em todas elas,

os modelos Ultra Led A60 representam 60% das vendas entre a variedade cadastrada e são os preferidos do consumidor, em função do preço mais acessível. Lâmpadas Golden está presente nos home centers Leroy Merlin, C&C e Telhanorte.


15

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Tramontina entra no mercado de disjuntores A empresa apresentou sua linha completa para proteção de circuitos elétricos durante a Feira da Construção (Feicon), realizada em de São Paulo A Tramontina Eletrik anunciou sua

e curto-circuito. São fabricados de forma

48 disjuntores Nema; e modelo de sobrepor

estreia no segmento de disjuntores durante

que o consumidor não tenha acesso ao

com tampas brancas e transparentes com

a edição da Feira da Construção (Feicon),

interior do dispositivo de proteção contra

capacidade de 5 até 36 disjuntores DIN e

realizada em abril, na cidade de São Paulo.

sobrecorrente, que desliga o circuito

24 disjuntores Nema.

Na ocasião, a empresa apresentou uma

quando há risco de superaquecimento.

linha completa para proteção de circuitos

Suportam correntes entre 100 A e 630 A.

elétricos, que inclui, além dos disjuntores

Outra

tradicionais e em caixa moldada, também

automático,

interruptor DR, DPS, protetores contra

elétricas de pequena intensidade que

raios e quadros de distribuição.

um

novidade que

disjuntor

o

interruptor

desliga

é

correntes

comum

não

consegue

os

detectar, protegendo as pessoas de

disjuntores TR3KA e TR6KA são dispositivos

choques elétricos, que podem ser fatais.

eletromecânicos

Os

Carro-chefe

dos de

lançamentos, segurança

que

DRs

fabricados

pela

Tramontina

desarmam a rede elétrica de determinado

Eletrik possuem indicador de posição de

circuito em caso de sobrecarga e de curto-

contato, bornes protegidos para maior

circuito. Além de manter a integridade

segurança, fácil fixação e remoção no

da isolação, garantindo a vida útil dos

trilho DIN, montagem e desmontagem do

condutores, o disjuntor proporcionar um

DR individualmente sem desconectar todo

funcionamento adequado da instalação

o barramento.

e dos equipamentos a ela conectados.

Por isso, são instalados no quadro de

quadro de distribuição apresentado pela

distribuição em número compatível com

empresa é fabricado em termoplástico

os circuitos e dimensionados conforme a

de

potência de cada equipamento, o número

design elegante e oferece espaço interno

de lâmpadas e as tomadas de cada circuito.

e segurança às instalações elétricas

Em complemento, os disjuntores em

residenciais

caixa moldada destinam-se à proteção

encontrado em dois modelos: de embutir

de circuitos de distribuição, geradores e

com tampas brancas e transparentes com

motores contra correntes de sobrecarga

capacidade de 5 até 72 disjuntores DIN e

Centro de toda a instalação elétrica, o

engenharia

e

antichama.

comerciais.

Apresenta

Pode

ser

Linha completa para proteção de circuitos elétricos foi apresentada na Feicon.


Painel de empresas

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O Setor Elétrico / Maio de 2016

Cobrecom reformula site Novo site tem o intuito de transmitir mais informações aos seus clientes de maneira organizada

Site reformulado facilita a navegação dos clientes.

A Cobrecom Fios e Cabos Elétricos acaba

o gerente de marketing da Cobrecom, Paulo

de reformular a sua página na internet com o

Alessandro Delgado.

intuito de transmitir mais informações aos seus

clientes de maneira mais organizada e dinâmica.

os links para capacitação, onde é possível

O site, www.cobrecom.com.br, está mais

encontrar textos técnicos; informações sobre

moderno e contempla muito mais informações

treinamentos e perguntas frequentes; e os

na comparação com a página anterior.

de marketing e de notícias, com informações

atualizadas a respeito dos lançamentos e

“Além de tornar a navegação mais fácil,

Entre as novidades da nova página, estão

nosso objetivo com a revitalização do site

eventos que a empresa participa.

é de nos aproximarmos cada vez mais do

público técnico, além dos profissionais que

também

especificam e utilizam nossos fios e cabos

institucionais, consultar todos os produtos

elétricos. Assim, criamos novos campos para

da empresa e entrar em contato com a

a disseminação de informação técnica”, conta

companhia.

Ao navegar pelo novo site, os visitantes podem

acessar

informações

SEL moderniza sistema de transmissão de Furnas Contrato de R$ 2 milhões prevê modernização do Esquema de Controle de Emergência da concessionária

A unidade brasileira da SEL (Schweitzer

Qualquer problema em um gerador,

Engineering Laboratories), sediada em Campinas

equipamento ou linhas desse sistema de

(SP), irá desenvolver um projeto de modernização

transmissão pode deixar todo o País sem

do Esquema de Controle de Emergência (ECE)

energia elétrica, por isso, o esquema de

da empresa Furnas Centrais Elétricas, uma das

controle a ser desenvolvido pela SEL é

maiores em geração e transmissão de energia

vital para minimizar blecautes e garantir a

elétrica do Brasil. O projeto, cujo investimento

continuidade do fornecimento. O sistema

é de R$ 2 milhões, terá duração de um ano e

a ser implantado será desenvolvido em

abrange o sistema de transmissão em 765 kV,

Campinas e posteriormente levado a Furnas,

trecho mais importante do sistema elétrico

onde serão executados os testes em campo,

nacional por abastecer a região sudeste.

antes da entrada em operação do novo ECE.


17

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Reymaster apresenta novo site O objetivo é tornar a página da empresa na internet mais dinâmica e moderna

Página reformulada permite o acesso fácil aos produtos e à equipe de atendimento da companhia.

A distribuidora de materiais elétricos,

“Linha de produtos” no novo layout está

Reymaster, lançou seu novo site (www.reymaster.

dividido por tipos: Fios e Cabos, Automação

com.br). O objetivo é tornar a página da empresa

Industrial, Cabeamento Estruturado, Comando e

na internet mais dinâmica e moderna.

Sinalização, Distribuição e Proteção, EPI E EPC,

De acordo com o diretor comercial

Identificação, Iluminação, Infraestrutura para

da Reymaster, Marco Antônio Stoppa, as

Instalações Elétricas, Instrumentos de Medição,

informações estão melhor alocadas no site,

Interruptores e Tomadas, e Materiais à Prova de

permitindo fácil localização. “Além disso, o site

Explosão.

está integrado à nossa equipe de atendimento,

o que torna as respostas aos clientes mais

“Painéis elétricos”. O primeiro abre um canal

rápidas", explica.

interativo entre empresa e cliente para sugestões,

Destaque também para os links “SAC” e

A homepage do site conta com informações

dúvidas e reclamações, as quais são direcionadas

objetivas, incluindo um canal para contato direto

aos gerentes da empresa, permitindo também

com a empresa e também um vídeo institucional

fazer orçamentos rápidos com mensagens

que apresenta a Reymaster.

direcionadas à equipe comercial. Já o segundo

integra a Reymaster à empresa parceira Engerey,

Para facilitar a procura dos clientes pelos

produtos de cada linha na Reymaster, o link

especializada na montagem de painéis.

O novo sistema digital será integrado ao sistema elétrico de Furnas. O sistema de transmissão em 765 kV, que se estende desde Foz do Iguaçu (PR) até Tijuco Preto (SP), passando por Ivaiporã (PR) e Itaberá (SP), é composto por três circuitos que operam em paralelo e cumprem o principal objetivo de escoar a geração da usina hidrelétrica de Itaipu 60 Hz, contribuindo para a transferência de energia entre os sistemas sul e sudeste.

O desenvolvimento de todo o projeto

O sistema será desenvolvido pela SEL, em Campinas (SP), e posteriormente levado a Furnas, onde serão executados os testes em campo.

inteligentes

com

tecnologia

de

ponta

ficará a cargo da equipe de engenharia da

importados da matriz, localizada na cidade de

SEL. Serão utilizados dispositivos digitais

Pullman, no Estado de Washington (EUA).


Painel de empresas

18

O Setor Elétrico / Maio de 2016

UL é o primeiro Organismo de Certificação de Competências Pessoais “Ex” brasileiro Marca UL está presente em cerca de 22 bilhões de produtos

Foi acreditado pelo IECEx, organismo

A acreditação da UL do Brasil pelo IECEx

de certificação para atmosferas explosivas

para a certificação de competências pessoais

mantido pela IEC, em 27 de abril de 2016,

“Ex” abrange, inicialmente, as seguintes

o primeiro Organismo de Certificação de

Unidades de Competências Pessoais:

Competências Pessoais “Ex” brasileiro: a UL do Brasil.

percepções básicas para adentrar em uma

A UL, presente em mais de 40 países,

Unidade

Ex

000:

Conhecimentos

e

é um Organismo de Certificação, Inspeção

instalação contendo áreas classificadas

e de educação, tendo avaliado cerca de

• Unidade Ex 001: Aplicação dos princípios

96.000 produtos. A marca UL está presente

básicos de segurança em atmosferas explosivas

em cerca de 22 bilhões de produtos.

O IECEx é um organismo de certificação

Em função dos acidentes e explosões

para atmosferas explosivas, mantido pela

que são verificados em instalações em

IEC, que conta com a participação de 33

atmosferas explosivas, sob o ponto de vista

países. O Brasil é membro do IECEx desde

de segurança industrial, pode ser verificado

2009. O objetivo do IECEx é a certificação

que somente a certificação de produtos

de empresas de prestação de serviços

elétricos e mecânicos não é suficiente para

“Ex”, de competências pessoais “Ex” e de

garantir a segurança das instalações “Ex” e

equipamentos “Ex”, sob o ponto de vista de

nem das pessoas que nelas trabalham.

segurança ao longo do ciclo total de vida

A

das instalações elétricas e mecânicas em

pessoais “Ex” pode ser considerada como

atmosferas explosivas.

a forma mais adequada e confiável de uma

certificação

das

competências

Todos os sistemas de certificação “Ex”

pessoa evidenciar seus conhecimentos nas

do IECEx têm como característica principal

atividades de classificação de áreas, projeto,

serem baseados exclusivamente em normas

montagem, inspeção, manutenção ou reparos

técnicas internacionais da IEC ou da ISO. O

de equipamentos “Ex” de acordo com as

IECEx possui uma visão abrangente sobre

normas técnicas internacionais do TC-31 da

as certificações requeridas em atmosferas

IEC sobre o tema “atmosferas explosivas”.

explosivas, considerando a necessidade de

segurança das instalações e das pessoas

Organismo de Certificação Brasileiro para

envolvidas durante todo o ciclo de vida

Competências Pessoais “Ex” pode ser

dos equipamentos “Ex” e das respectivas

considerado como um passo importante no

plantas industriais. Desta forma, o escopo

sentido do alinhamento do Brasil com os

de certificação do IECEx não se limita ao

requisitos internacionais de segurança para o

programa de certificação de equipamentos

ciclo total de vida das instalações “Ex”.

“Ex”, como ocorre em muitos países do mundo.

A acreditação da UL do Brasil como

Com esta acreditação pelo IECEx ficam

No processo de acreditação pelo IECEx,

disponíveis no Brasil, para os profissionais

a UL do Brasil foi avaliada por auditores

brasileiros, as facilidades de acesso ao

especialistas indicados pelo IECEx em

sistema de certificação de competências

certificação

pessoais

pessoais “Ex”, com a disponibilidade de

“Ex” em 11/2015. O relatório da auditoria

realização de exames no Brasil, em português.

foi encaminhado para análise e votação de

todos os 33 países membros do IECEx,

acreditação da UL do Brasil no sistema

tendo sido considerado aprovado, para fins

IECEx podem ser encontradas no seguinte

de reconhecimento como um novo ExCB do

endereço do IECEx: http://www.iecex.com/

sistema.

directory/bodies/ExCB_persons.asp?id=224

de

competências

Mais informações sobre o escopo da


Fascículos

Apoio

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA Por Carlos Alberto Salomão Silami

20

Capítulo V – Geração stand-by ou de emergência, alimentação de cargas críticas e de alta disponibilidade • Tipos e classificações de sistemas • Diretrizes para classificação de grupos geradores (potência) • Sistemas de partida de motores – Dimensionamento de baterias • Conclusões

IEC 61439 – QUADROS, PAINÉIS E BARRAMENTOS BT Nunziante Graziano

26

Capítulo V – Grau de proteção, distâncias de isolação e de escoamento e proteção contra choques elétricos • Graus de proteção • Distâncias de isolação e de escoamento • Proteção contra choques elétricos

LED – EVOLUÇÃO E INOVAÇÃO Vicente Scopacasa

30

Capítulo V – Gerenciamento térmico dos Leds • Calor dissipado e calor irradiado • Transferência de calor • Projeto térmico • Montagem do protótipo

CURTO-CIRCUITO PARA A SELETIVIDADE Cláudio Mardegan Capítulo V – Sistemas de aterramento • Conceitos • Sistemas não aterrados • Sistemas solidamente aterrados

36


Apoio

Geração distribuída

20

Capítulo V Geração stand-by ou de emergência, alimentação de cargas críticas e de alta disponibilidade – confiabilidade requerida, sistemas de armazenamento de energia Por Carlos Alberto Salomão Silami*

A Resolução Normativa Nº 678, de 1º de setembro de 2015, despachada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabelece os requisitos e os procedimentos atinentes à obtenção e à manutenção de

definições obedecem às normas ISO3046, AS2789, DIN6271 e BS5514.

Tipos e classificações de sistemas

autorização para comercializar energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Fascículo

Com a apresentação desta resolução,

Diretrizes para classificação de grupos geradores (potência) Energia stand-by - Energia prime -Energia contínua A classificação de um grupo gerador,

Os sistemas de geração de energia

segundo sua potência nominal, é especificada

podem ser classificados conforme o tipo e a

pelo fabricante. Esta classificação estabelece

classe do equipamento de geração.

as condições de carga máxima permitida

a procura por grupos moto geradores

O grupo gerador pode ser classificado

para um grupo gerador, que apresentará

vem sendo expressiva para construção de

como “standby”, “prime” ou “contínuo”. O

um desempenho e uma vida útil (tempo

usinas termoelétricas, usinas de cogeração

tipo do sistema de geração e a escolha da

entre as revisões) adequados, sempre que

e grupos moto geradores emergenciais.

classificação mais apropriados dependem

usado de acordo com a sua classificação.

Neste último caso (energia emergencial),

do tipo de aplicação. Veja Tabela 1 e os

Além disso, é importante que um grupo

focada na garantia de energia por eventuais

descritivos a seguir:

gerador seja utilizado para alimentar a sua

aumentos a

uma

de

demanda,

possível

reação

vinculados otimista

do

cenário econômico e consequentemente intervenções emergenciais de grupos moto geradores. Para aprofundar no tema, geração stand-by ou de emergência, alimentação de cargas críticas, de alta disponibilidade, confiabilidade requerida, será abordada a teoria de diretrizes para classificação de potência para grupos moto geradores. Estas

Tabela 1 – Classificação e tipos de sistemas


Apoio

carga mínima necessária, de modo a atingir

energia de parada por falta de combustível,

“standby”, durante um período de tempo

sua temperatura normal de funcionamento

de acordo com as normas ISO3046, AS2789,

máximo de 200 horas de operação por ano,

e a sua taxa normal de consumo do

DIN6271 e BS5514).

ou, por um período de tempo máximo de

combustível. Recomenda-se que a máquina

Essa classificação é utilizada apenas

25 horas por ano, com consumo de carga

funcione com, pelo menos, 30% da

para

uma

correspondente a 100% de sua classificação

classificação indicada na sua plaqueta de

fonte usual e confiável de energia (ex.:

“standby”. Em instalações nas quais há

identificação.

concessionária) e cargas variáveis que

grande probabilidade de o tempo de

Os tópicos a seguir descrevem as várias

apresentem um fator médio de consumo de

operação exceder 200 horas por ano com

classificações utilizadas por fabricantes do

carga correspondente à 80% da classificação

carga variável, ou, 25 horas por ano com um

instalações

servidas

por

setor. As Figuras 2 a 5 apresentam os níveis de carga (P1, P2, P3, etc.) e os intervalos de tempo permitidos (T1, T2, T3, etc.) para cada um destes níveis conforme as várias classificações. Classificação “Energia Standby” A “Energia standby” é usada para aplicações

de

emergência,

ou

seja,

garantir o fornecimento de luz durante uma interrupção no fornecimento pela fonte de energia usual (rede pública ou concessionária). Para esta classificação, não se admite qualquer valor para capacidade de sobrecarga sustentada (equivalente à

Figura 2 – Classificação “Energia standby”.

21


Apoio

Geração distribuída

22

consumo de carga correspondente à 100% da classificação nominal, deve-se aplicar a “Energia prime”. Portanto,

a

“Energia

standby”

é

utilizada somente para definir aplicações “de emergência” e “standby”, nas quais o grupo gerador serve como uma reserva (“backup”) para a fonte usual de energia. Para esta classificação, não é permitida qualquer operação sustentada em paralelo com a fonte usual de energia. Para aplicações que exigem operação sustentada em paralelo com a fonte usual de energia, devem ser utilizadas as classificações “Energia prime” ou “Carga básica”.

Figura 3 – “Energia Prime”, funcionamento por tempo ilimitado.

Classificação “Energia prime” A “Energia Prime” é usada para definir

não deverá exceder 25 horas ao ano. O

excedam a classificação de “Energia Prime”.

as situações nas quais o fornecimento de

tempo total de operação na classificação

Deve-se ressaltar que a vida útil do motor

energia elétrica pelo grupo gerador substitui

“Energia Prime” não deve exceder 500

será reduzida, caso seja utilizado de modo

a energia adquirida da concessionária de

horas por ano.

constante para alimentar altos valores de carga. Qualquer aplicação que exija mais de

energia. O número de horas de operação permitido por ano é “ilimitado” para

“Energia Prime” com tempo de

750 horas de operação por ano, conforme

funcionamento limitado

os parâmetros da classificação “Energia Prime”, deverá utilizar a classificação

aplicações com “carga variável”, porém,

A “Energia Prime” permite que o grupo

é “limitado” para aplicações com “carga

gerador esteja disponível por um número

constante”, conforme descrito a seguir

“limitado” de horas de operação ao ano,

(equivalente

“Energia

em aplicações com “carga constante”, tais

Classificação “Energia de Carga Básica”

Prime” de acordo com a norma ISO8528 e

como, energia interrompível, redução de

(Classificação “Energia Contínua”)

da classificação “Energia de Sobrecarga”, de

carga, corte de pico e outras aplicações que,

A “Energia de Carga Básica” aplica-se

acordo com as normas ISO3046, AS2789,

em geral, envolvem a operação em paralelo

ao fornecimento contínuo de energia para

DIN6271 e BS5514.).

com a fonte usual de energia. Os grupos

uma carga de até 100% da classificação

geradores podem operar em paralelo com

básica, por um número ilimitado de horas.

da

classificação

“Energia de Carga Básica”.

“Energia Prime” com tempo ilimitado de

a fonte usual de energia até 750 horas

Não é especificada qualquer capacidade

funcionamento

por ano, em valores de potência que não

de sobrecarga sustentada disponível para

A “Energia Prime” permite que o grupo

Fascículo

gerador esteja disponível por um número “ilimitado” de horas de operação ao ano, em aplicações com “carga variável”. Aplicações que exijam qualquer operação em paralelo com a fonte usual de energia, com carga constante, estão sujeitas às limitações de tempo de funcionamento. Em aplicações com carga variável, o fator de carga médio não deve exceder 70% da classificação de “Energia Prime”. Uma capacidade de sobrecarga de 10% é admissível por um período máximo de uma hora para cada período de 12 horas de operação, porém,

Figura 4 – “Energia Prime”, funcionamento por tempo limitado.


23 esta classificação (equivalente à “Energia Contínua” de acordo com as normas ISO8528,

figura

4;

“Energia

Prime”,

funcionamento por tempo limitado, figura 5; classificação “Energia de Carga Básica” ISO3046, AS2789, DIN6271 e BS5514). Esta classificação aplica-se para a operação de carga básica pela fonte usual de energia. Neste tipo de aplicação, os grupos geradores são conectados em paralelo com a fonte usual de energia e trabalham sob carga constante por longos períodos de tempo. Depois de apresentar sucintamente as classificações de energia, vamos aprofundar na geração stand-by ou de emergência. Em 2012 realizamos um trabalho Six Sigma, com estratégia gerencial disciplinada e altamente quantitativa, com o objetivo de avaliar quatro instalações que trabalhava em horário de ponta (17h30 às 20h30). Os registros de operação indicavam índices de disponibilidade muito baixo, em torno de 90,86%. No final deste trabalho, em 2013, tínhamos índices anuais de 98,55%, onde foi possível reduzir custos de U$15K. Nesse

trabalho,

destacaremos

três

principais pontos de indisponibilidade, observados como causadores de elevado nível de indisponibilidade. 1. O primeiro fator de indisponibilidade detectado está relacionado ao sistema de baterias, responsável pela partida dos grupos

geradores.

Observamos,

neste

estudo, que mais de 40% das causas de indisponibilidade de grupos geradores estão diretamente ligadas à baixa carga de baterias. Ao analisarmos as causas de baixa carga de baterias, os fatores de maior relevância foram: 1.1. Não observação do manual de operação e manutenção das baterias. Em 100% dos clientes visitados, não estavam disponibilizadas, pela equipe de operação, as ferramentas necessárias para a correta análise da falha (multímetro, refratômetro, analisador de baterias e densímetro). Ações corretivas foram aplicadas, sendo parte o atendimento aos procedimentos


Apoio

Geração distribuída

24

carregadas quando o grupo gerador não estiver funcionando. Os carregadores de bateria portáteis são exigidos para sistemas standby de emergência; • As

técnicas

geralmente

especificam um tempo máximo de carga para a bateria. A seguinte regra prática pode ser utilizada para dimensionar os carregadores de baterias auxiliares: Corrente necessária para a carga da bateria Figura 5 – Classificação “Energia de Carga Básica”.

= 1.2 x Amp-Hora da bateria Horas necessárias de carga

de operação / manutenção de baterias.

bem como os equipamentos correlatos,

E, para alguns outros clientes, devido às

devem-se considerar os itens a seguir:

• As normas técnicas locais podem exigir o uso de aquecedores para manter a bateria

necessidades de mão de obra especializada, optou-se por substituir as baterias existentes

• As baterias devem ter capacidade

a uma temperatura mínima de 10 °C (50

por

últimas

suficiente (ampères de partida a frio – APF)

°F), caso o grupo gerador esteja sujeito a

apresentam maior facilidade na inspeção

para fornecer a corrente elétrica necessária

temperaturas ambientes de congelamento.

do indicador de qualidade da bateria, não

para o giro do motor de partida, indicada na

Consulte informações complementares no

necessitando mão de obra especializada

Folha de Especificações do grupo gerador

item “Acessórios e opções” (nesta seção),

para sua manutenção. Ou seja, quando o

selecionado. As baterias podem ser tanto

dispositivos de aquecimento standby para

indicador altera de verde para preto, está no

de chumbo ácido quanto de níquel-cádmio.

grupos geradores;

momento de troca da bateria.

As baterias devem ter sido projetadas para

• Normalmente, os grupos geradores

baterias

seladas.

Essas

este tipo de aplicação e o seu uso ter sido

incluem cabos de bateria. Alojamentos

1.2. A qualidade da bateria utilizada

aprovado pelas autoridades locais;

(“Racks”)

para

baterias

também

são

Observamos que, no momento da troca

• Um alternador, acionado pelo motor do

disponibilizados;

das baterias, os responsáveis pela compra

grupo gerador e equipado com regulador de

• Distribuição das baterias de partida:

não se preocuparam com a qualidade das

tensão automático integrado é, usualmente,

caso as baterias sejam instaladas a uma

baterias, mas sim com o preço unitário,

fornecido para recarregar as baterias quando

distância do motor de partida maior que o

ou seja, a relação Opex/Capex não era

o sistema estiver em funcionamento;

comprimento normal dos cabos de conexão

observada. Observe, a seguir, a teoria de

• Para a maioria dos sistemas de energia

“standard”, novos cabos de conexão com

cálculo de dimensionamento correto para

que operam por meio de grupo geradores,

o comprimento adequado deverão ser

eliminar falhas de dimensionamento de

é desejável, ou mesmo exigido, um

montados. A resistência elétrica total dos

baterias.

carregador auxiliar de baterias, portátil,

cabos de conexão somada à resistência

alimentado pela fonte usual de energia,

elétrica das conexões não deverá causar uma

que permita manter as baterias plenamente

queda excessiva da tensão entre a bateria

Sistemas de partida de motores - Dimensionamento de baterias

Fascículo

normas

Partida com bateria: em geral, os sistemas de partida com bateria para grupos geradores funcionam em 12 V ou 24 V. Usualmente, os grupos geradores menores utilizam sistemas de partida de 12 volts e para os grupos geradores maiores são utilizados sistemas de partida de 24 volts. A Figura 6 ilustra um diagrama típico de conexões entre uma bateria e um motor de partida usado por um grupo gerador. Ao selecionar ou dimensionar as baterias,

Figura 6 – Diagrama típico de conexões do motor de partida elétrico (24 volts).


Apoio

e o motor de partida. As recomendações

2. O segundo fator de indisponibilidade

e

para o motor do grupo gerador são de que

está relacionado às definições ou res­

tratamento acústico com materiais de

a resistência elétrica total do circuito de

pon­ s abilidades pela operação / ma­ nu­

baixa qualidade, que geram risco de

partida somada à resistência elétrica dos

tenção dos equipamentos. Avalia­ mos

indisponibilidade e acidentes, dentre

cabos e conexões não ultrapasse 0,00075

que em locais onde a definição de

outras falhas de instalação básicas, como

ohms para sistemas de 12 volts ou 0,002

responsabilidade

a utilização de tubo galvanizado na

ohms para sistemas de 24 volts. Veja o

ma­ nutenção não são claras, aumenta

instalação de combustível.

seguinte exemplo de cálculo.

o índice de indisponibilidade. É muito

Subdimensionamento

comum identificarmos profissionais sem

tubos e materiais de fixação para

Exemplo de cálculo: um grupo gerador

conhecimentos técnicos, atuando como

redução de custos são identificados

possui um sistema de partida de 24 VCC,

responsáveis pela operação dos grupos

como causadores de indisponibilidade

alimentado por duas baterias de 12 volts

geradores.

e geram elevação de custos, pois podem

em série (Figura 6). O comprimento total

dos cabos é de 375 polegadas (9,52 m),

ou

incluindo o cabo entre as baterias. Existem

relatórios

e

de empresas de instalação com nível

seis conexões de cabos. Calcule a bitola dos

manutenção. Também é necessário que

de consciência técnica é de suma

cabos necessários como segue:

as equipes passem por treinamentos de

importância.

operação para garantir a disponibilidade

a

a. Assuma uma resistência de 0,0002

dos

a

engenheiros responsáveis técnicos com

ohms para o contato da solenóide do

redução de custos indevidos e a garantia

cadastros nos devidos órgãos (CREA-

motor de partida (RCONTATO).

da integridade física dos mesmos. Vide

CONFEA).

b. Assuma uma resistência de 0,00001

check list (diário, semanal, mensal

ohms para cada conexão de cabo

e anual) no manual de operação e

(RCONEXÃO), num total de seis.

manutenção.

de

operação

e

Este problema pode ser minimizado eliminado,

se

diários

equipamentos,

implementados de

operação

assim

como

c. Com base na fórmula que:

falhas

de

sinal,

utilização

de

de

cabos,

requerer substituição de peças.

Neste item alertamos que a escolha

Sempre

contratação

de

orientamos

empresas

com

Conclusão

Seguindo na íntegra o Manual de

• Resistência máxima permitida do

3. O terceiro fator de indisponibilidade

Operação e Manutenção, assim como

cabo

detectado

está

com

o T30 (Manual de Instalação) do

= 0,002 - RCONEXÃO - RCONTATO

qualidade

de

projeto/instalação.

fabricante é possível atingir 100% da

= 0,002 – 0,0002 - (6 x 0,00001)

Observamos em nossos estudos índices

disponibilidade dos grupos geradores,

= 0,00174 ohms

de indisponibilidade elevados causados

como podemos comprovar no trabalho

d. Veja a Figura 7 para as resistências

por

Six Sigma, citado neste artigo.

dos cabos AWG (Bitola Americana

elásticos, vazamento de combustível nas

de Cabos). Neste exemplo, como

conexões das tubulações e mangueiras

mostram as linhas pontilhadas, a

gerando vazamentos durante a parada

menor bitola de cabo que pode ser

dos geradores e entrada de ar durante

http://www.cummins.com/

utilizada é dois cabos 1/0 AWG em

a operação. Baixa qualidade nos cabos

http://www.cummins.com.br

paralelo.

de comando, com altas impedâncias

http://www.abiogas.org.br

rompimentos

relacionado

de

segmentos

Referências

Manual de operação e manutenção de Grupos Geradores. T30 Manual de instalação Cummins. *Eng. Carlos Alberto Salomão Silami é supervisor de PD&I para América Latina da Cummins Power Generation e membro do Conselho Administrativo da Associação Brasileira de Biogás e Biometano (Abiogás).

Figura 7 – Resistência elétrica versus comprimento do cabo para diversas bitolas de cabos, conforme a classificação AWG.

Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br

25


Apoio

Fascículo

IEC 61439 – Quadros, painéis e barramentos BT

26

Capítulo V Grau de proteção, distâncias de isolação e de escoamento e proteção contra choques elétricos Por Nunziante Graziano*

Prezado leitor, este fascículo pretende

IEC 61439-1 em suas condições de

original. No caso em que um invólucro

apresentar em detalhes o projeto de revisão

verificação, construção e performance:

vazio conforme a ABNT NBR IEC 62208 é

da norma brasileira para construção de

grau de proteção, distâncias de isolação

utilizado, uma avaliação da verificação deve

quadros elétricos e barramentos blindados

e escoamento, proteção contra choques

ser realizada para assegurar que nenhuma

de baixa tensão.

elétricos e métodos de incorporação de

modificação externa possa resultar em uma

dispositivos de manobra e de componentes

alteração do grau de proteção. Neste caso,

conjuntos.

nenhum ensaio suplementar é requerido.

No capítulo inicial deste fascículo apresentamos ao leitor os objetivos deste trabalho, que contemplou a apresentação do panorama atual da ABNT NBR IEC

Os ensaios do IP devem ser realizados:

Grau de proteção

• Com todos os fechamentos e todas as

60439 vigente no Brasil, suas subdivisões, principais pontos de interesse como a

No caso do grau de proteção fornecido

classificação dos painéis em TTA e PTTA,

por um invólucro do conjunto contra o

normal;

suas interpretações e seus abusos.

portas no local e fechadas como em uso

impacto mecânico, se necessário, o corpo

• Sem tensão, com exceção da indicação

No segundo capítulo, iniciamos a

de prova deve suportar o impacto de um

contrária do fabricante original;

análise das principais definições e dos

saco normalizado contendo areia com

• Conjuntos que têm grau de proteção IP

termos usuais e no capítulo seguinte,

massa total de 15 kg, sendo que o saco de

5X devem ser ensaiados de acordo com

continuamos o trabalho, falando sobre as

areia é posicionado de modo que tenha

a categoria 2 de 13.4 da ABNT NBR IEC

condições de instalação, características de

o impacto na parte superior do corpo de

60529;

isolamento, proteção contra os choques

prova e elevado a 1m verticalmente acima

• Conjuntos que têm um grau de proteção

elétricos, características nominais e de

da sua altura. O ensaio é considerado

de IP 6X devem ser ensaiados de acordo

performance requeridas. No quarto artigo

satisfeito se as condições de funcionamento

com categoria 1 de 13.4 da ABNT NBR IEC

da série, finalizamos a apresentação de todas

do corpo de prova, tanto mecânico como

60529;

as características construtivas, os requisitos

elétrico, não tenham sido prejudicadas e

• O dispositivo de ensaio para IP X3 e IP

de marcação e as condições da instalação

o seu funcionamento seja praticamente o

X4, assim como o tipo de suporte para o

dos conjuntos e iniciamos os requisitos

mesmo que antes do ensaio.

invólucro durante o ensaio IP X4, deve ser

de construção. Neste capítulo, foram

O grau de proteção fornecido por um

apresentadas a resistência dos materiais e

conjunto contra contato com partes vivas,

• O ensaio IP X1 pode ser realizado

das partes e a verificação dos materiais no

penetração de corpos sólidos estranhos e

movimentado a caixa de gotejamento em

tocante à corrosão, as propriedades dos

água é indicado pelo código IP de acordo

vez de rotacionar o conjunto;

materiais isolantes quanto à estabilidade

com a ABNT NBR IEC 60529 e é verificado,

• É permitida a entrada de água nos ensaios

térmica, a resistência mecânica das partes

conforme a seguir:

de IP X1 a IP X6 em um conjunto, somente

e as peças constituintes do invólucro, entre

conjunto

outros. Este

O ensaio pode ser realizado em um

quinto

artigo

analisará

a

condições

equipado indicadas

representativo pelo

anotado no relatório de ensaio;

se o ponto de entrada de água for evidente

nas

e a água estiver apenas em contato com o

fabricante

invólucro em um local onde não prejudicará


Apoio

a segurança;

características de IP para todas as partes,

para assegurar a proteção adequada. As

• O ensaio de IP 5X é considerado não

o montador do conjunto deve declarar as

informações fornecidas pelo montador do

satisfatório se uma quantidade de pó

características de IP para cada uma das

conjunto podem fazer parte deste acordo.

prejudicial for visível no equipamento

partes.

elétrico no interior do invólucro.

Quando

as

guilhotinas

permitem

As diferentes características nominais

assegurar uma proteção adequada contra

IP não podem afetar a utilização prevista

os acessos às partes vivas, elas devem ser

O grau de proteção de um conjunto

do conjunto. No mínimo, é necessário: face

fixadas de maneira a impedir a remoção

fechado deve ser, pelo menos, IP 2X, depois

de serviço IP 20, outras partes IP 00, furos

não intencional.

de instalado conforme as instruções do

de drenagem na base IP XXD, etc. Nenhum

montador do conjunto. O grau de proteção

código IP pode ser dado, a menos que as

fornecido por um conjunto aberto com

verificações apropriadas tenham sido feitas

proteção frontal deve ser pelo menos IP

de acordo com a norma.

XXB.

Distâncias de isolamento e escoamento Os

Os conjuntos em invólucro para

requisitos

aplicáveis

para

as

Para os conjuntos fixos não submetidos

instalação ao tempo e abrigada, destinada

distâncias de isolamento e de escoamento

a uma inclinação nas condições normais

ao uso em locais com umidade elevada e

são

de utilização, o grau de proteção IPX2

grandes variações de temperaturas, devem

coordenação do isolamento na instalação.

não

de

ser providos com dispositivos apropriados

As distâncias de isolamento e escoamento

uso ao tempo que não têm nenhuma

(ventilação e/ou aquecimento interno, furos

dos equipamentos que formam parte do

proteção suplementar, o segundo número

de dreno, etc.) para evitar condensação

conjunto devem cumprir os requisitos da

característico deve ser de, pelo menos, 3.

prejudicial no interior do conjunto. Porém,

norma de produto pertinente.

é

aplicável.

Para

conjuntos

Para instalação ao tempo, a proteção suplementar pode ser uma cobertura ou

uma

proteção

semelhante.

o grau de proteção especificado deve, ao mesmo tempo, ser mantido.

destinados

Quando

os

a

assegurar

equipamentos

uma

estão

incorporados no conjunto, as distâncias de

Salvo

Quando referenciado a partes remo­

isolamento e de escoamento especificadas

especificação em contrário, o grau de

víveis, o grau de proteção normalmente

devem ser mantidas nas condições normais

proteção indicado pelo montador do

indicado para conjuntos se aplica para a

de serviço.

conjunto se aplica ao conjunto completo

posição conectada de partes removíveis.

Para dimensionar as distâncias de

quando instalado conforme as instruções

Se, após a retirada de uma parte removível,

isolamento e de escoamento entre circuitos

do montador do conjunto, por exemplo, a

não for possível manter o grau de proteção

distintos, deve ser utilizada a tensão

vedação da superfície de montagem aberta

original, por exemplo, pelo fechamento de

nominal mais elevada (tensão nominal

de um conjunto, etc.

uma porta, um acordo deve ser estabelecido

de impulso suportável para distância de

entre o montador do conjunto e o usuário

isolamento e tensão nominal de isolamento

sobre as medidas que devem ser tomadas

para distância de escoamento).

Quando o conjunto não tem as mesmas

27


Apoio

IEC 61439 – Quadros, painéis e barramentos BT

28

As

distâncias

de

isolamento

e

tensão nominal de isolamento não deve

trilham, as distâncias de escoamento não

escoamento se aplicam entre fases, entre

ser inferior à tensão nominal de utilização

precisam ser maiores que suas distâncias

fase e neutro, e exceto onde um condutor é

(Ue).

As distâncias de escoamento não

de isolamento associadas. Porém, convém

conectado diretamente para terra, entre fase

devem, em todos os casos, ser inferiores

que os riscos de descarga disruptiva sejam

e terra e entre neutro e terra.

às distâncias de isolamento mínimas

considerados.

Para condutores energizados sem proteção

associadas. Elas devem corresponder a um

e terminações (por exemplo, barramentos,

grau de poluição como especificado para o

2mm

conexões entre equipamento e borne de cabo),

grupo de material correspondente à tensão

escoamento podem ser reduzidas, mas

as distâncias de isolamento e escoamento

nominal de isolamento dada na Tabela 2, a

qualquer que seja o número de nervuras,

devem ser pelo menos equivalentes àquelas

seguir.

não devem ser inferiores a 0,8 do valor

especificadas para o equipamento com os quais eles estão diretamente associados.

escoamento entre o barramento e/ou conexões abaixo dos valores especificados para o conjunto. A deformação de partes do invólucro ou das partições internas, barreiras e obstáculos devido a um curto-circuito não deve reduzir permanentemente as distâncias de isolamento e escoamento abaixo dos valores especificados na Tabela 1. Tabela 1 – Distâncias mínimas de isolamento no ar

as

distâncias

de

por exemplo, vidro ou cerâmicas, que não

isolamento mínima associada. A largura

Tabela 2 – Graus de poluição Distância mínima de escoamento (mm) Tensão

Grau de poluição

nominal de

1

2

3

isolamento Ui

Grupo de

Grupo de material

Grupo de materialc

c

material

c

V

b

Todos os grupos

I

II

IIIa e IIIb

I

II

IIIa

IIIb

de materiais 32

1,5

1,5

1,5

1,5

1,5

1,5

1,5

1,5

40

1,5

1,5

1,5

1,5

1,5

1,6

1,8

1,8

50

1,5

1,5

1,5

1,5

1,5

1,7

1,9

1,9

63

1,5

1,5

1,5

1,5

1,6

1,8

2

2

80

1,5

1,5

1,5

1,5

1,7

1,9

2,1

2,1

100

1,5

1,5

1,5

1,5

1,8

2

2,2

2,2

mm

125

1,5

1,5

1,5

1,5

1,9

2,1

2,4

2,4

160

1,5

1,5

1,5

1,6

2

2,2

2,5

2,5

< 2,5

1,5

200

1,5

1,5

1,5

2

2,5

2,8

3,2

3,2

4,0

3,0

250

1,5

1,5

1,8

2,5

3,2

3,6

4

4

6,0

5,5

320

1,5

1,6

2,2

3,2

4

4,5

5

5

8,0

8,0

400

1,5

2

2,8

4

5

5,6

6,3

6,3

12,0

14,0

500

1,5

2,5

3,6

5

6,3

7,1

8,0

8,0

630

1,8

3,2

4,5

6,3

8

9

10

10

Tensão nominal de

Distância mínima de

impulso suportável

isolamento

Uimp kV

Baseada em condições de campo não homogêneas e grau de poluição 3.

As distâncias de isolamento devem ser suficientes para permitir que a tensão

Fascículo

altura,

da Tabela 2 e não inferior à distância de

deve reduzir permanente­

mente as distâncias de isolamento e

de

Para materiais de isolação inorgânicos,

O efeito de um curto-circuito em um conjunto não

Utilizando nervuras de, no mínimo,

nominal de impulso suportável de um circuito seja alcançada. As distâncias de isolamento devem estar conforme especificadas na Tabela 1, salvo se os ensaios de verificação de projeto e de tensão de impulso suportável forem realizados. O fabricante original deve selecionar uma ou mais tensões nominais de isolamento (Ui) para os circuitos do conjuntos, para os quais a(s) distância(s) de escoamento deve(m) ser determinada(s). Para qualquer determinado circuito, a

800

2,4

4

5,6

8

10

11

12,5

1.000

3,2

5

7,1

10

12,5

14

16

1.250

4,2

6,3

9

12,5

16

18

20

1.600

5,6

8

11

16

20

22

25

NOTA 1 Os valores de CTI referem aos valores obtidos em conformidade com o método A da ABNT NBR IEC 60112:2013, para o material isolante utilizado. NOTA 2 Valores retirados da IEC 60664-1 mas mantido um valor mínimo de 1,5mm. a - Uma isolação de grupo de material IIIb não é recomendada para uso em grau de poluição 3 acima de 630 V. b - Como exceção, para as tensões nominais de isolamento 127, 208, 415, 440, 660/690 e 830 V, as distâncias de escoamento correspondentes aos valores inferiores 125, 200, 400, 630 e 800 V podem ser utilizados. c - Os grupos de materiais são classificados como seguem, de acordo com a gama de valores do índice de resistência ao trilhamento (CTI) (ver 3.6.16): − Grupo de material I 600 ≤ CTI − Grupo de material II 400 £ CTI < 600 − Grupo de material IIIa 175 £ CTI < 400 − Grupo de material IIIb 100 £ CTI < 175

a


Apoio

b) da

Depois fonte

da

de

desconexão

alimentação

das

partes vivas, contra as quais as barreiras ou invólucros dispõem a proteção básica, a restauração da alimentação só é possível após a substituição ou o fechamento das barreiras ou invólucros. Em esquemas

condutor

interrompido. Em esquemas TN-S

mínima da base da nervura é determinada

esforços mecânicos, elétricos e térmicos

por requisitos mecânicos. Devido à sua

para os quais a isolação pode ser submetida

influência sobre a contaminação e sua

em serviço. Pinturas, vernizes e esmaltes,

melhor condição de secagem, as nervuras

isoladamente, não são considerados como

diminuem consideravelmente a formação

adequados aos requisitos para isolação

de corrente de fuga. As distâncias de

básica.

escoamento podem, então, ser reduzidas

• Barreiras ou invólucros: as partes vivas

a 0,8 do valor exigido, contanto que a

isoladas pelo ar devem estar no interior

altura mínima das nervuras seja de, pelo

de invólucros ou atrás de barreiras

menos, 2 mm. Veja Figura 1.

providas, pelo menos, de um grau de proteção de IP-XXB. As superfícies superiores horizontais de invólucros acessíveis que têm uma altura inferior ou igual a 1,6 m da área de circulação

Os dispositivos e os circuitos no

devem fornecer um grau de proteção

conjunto devem ser dispostos de maneira a

de, pelo menos, IP-XXD. As barreiras

facilitar seu funcionamento e manutenção

e os invólucros devem ser firmemente

e ao mesmo tempo assegurar o grau

presos no lugar e devem ter estabilidade

necessário de segurança.

e durabilidade suficiente para manter os

A proteção básica é destinada para

graus exigidos de proteção e a separação

prevenir contato direto com as partes vivas

apropriada de partes vivas sob condições

perigosas. Pode ser obtida por medidas

de serviço normais, levando em conta

apropriadas de construção do próprio

as influências externas pertinentes. A

conjunto ou por medidas complementares

distância entre uma barreira condutiva

a serem tomadas durante a instalação.

ou invólucro e as partes vivas que eles

Um exemplo de medidas complementares

protegem não deve ser inferior aos

a serem tomadas é a instalação de um

valores especificados para as distâncias

conjunto aberto sem outras disposições em

de isolamento e escoamento. Onde

uma localização onde só é permitido acesso

for necessário remover barreiras ou

por pessoal autorizado.

invólucros abertos ou remover partes de invólucros, isto só deve ser possível se

• Isolação básica provida pelo material

o

PEN não deve ser seccionado ou

Figura 1 – Altura e largura mínimas das nervuras.

Proteção contra choques elétricos

TN-C,

uma das condições a) a c) for satisfeita:

isolante: as partes vivas perigosas devem ser completamente cobertas com isolação que

a) Pelo uso de uma chave ou

só pode ser removida por destruição ou por

ferramenta,

utilização de uma ferramenta. A isolação

ajuda

deve ser feita de materiais apropriados

porta, fechamento ou anular um

capazes de resistir de forma durável aos

travamento;

isto

mecânica

é, para

qualquer abrir

a

e esquemas TN-C-S, os condutores neutros

não

seccionados

necessitam ou

estar

interrompidos.

Exemplo: por travamento da(s) porta(s) com um secionador, de forma que ela(s) só pode(m) ser aberta(s) quando o secionador estiver aberto e o fechamento do secionador sem o uso de uma ferramenta é impossível enquanto a porta estiver aberta; c) Onde uma barreira intermediária que provê um grau de proteção de pelo menos IP-XXB previne contato com as partes vivas, tal barreira só pode ser removida com auxílio de uma chave ou ferramenta. No próximo capítulo continuaremos a análise da IEC 61439-1 em suas condições de proteção contra choques elétricos e métodos de incorporação de dispositivos de manobra e de componentes conjuntos, circuitos elétricos internos e conexões e refrigeração. Até lá! *Nunziante Graziano é engenheiro eletricista, mestre em energia, redes e equipamentos pelo Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Doutor em Business Administration pela Florida Christian University, membro da ABNT/CB-003/CE 003 121 002 – Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão – e diretor da Gimi Pogliano Blindosbarra Barramentos Blindados e da Gimi Quadros Elétricos. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br

29


Apoio

Led – Evolução e inovação

30

Capítulo V Gerenciamento térmico dos Leds Por Vicente Scopacasa*

Este artigo abordará um dos temas mais importantes quanto à utilização

se ouvimos que isto pode interferir no

infravermelho. Explicando melhor, os

seu desempenho e na vida útil?

12% da energia elétrica transformada

dos Leds em projetos de fontes de luz

Todas as fontes de luz, quer sejam

em calor representam a real eficiência

de estado sólido. O gerenciamento

lâmpadas ou Leds, têm como objetivo

da lâmpada, sendo que os 88% restantes

térmico da fonte de luz é realmente

transformar energia elétrica em luz

(5% de luz e 83% de infravermelho)

um dos cuidados principais a serem

e, neste processo, temos a geração de

são, na verdade, transformados em

adotados nos projetos, pois o controle

outros tipos de energia. Para melhor

luz. Ocorre que a parcela gerada

da temperatura é de vital importância

entendimento,

o

de infravermelho é luz não visível,

para o desempenho da luminária, assim

comportamento do Led com uma

portanto, somente obtemos 5% de luz

como também da sua longevidade.

lâmpada incandescente quanto a esta

visível nesta transformação.

Afinal, o Led gera calor? Sempre ouvimos que o Led emite luz fria,

vamos

comparar

transformação de energia. Conforme

apresentado

Diferentemente, Leds emitem cerca na

de 60% da energia em luz visível e 40%

lâmpadas

Figura 1, a lâmpada incandescente

de calor. Neste caso, não há emissão

convencionais. Se ele emite luz fria,

transforma somente cerca de 5% da

de infravermelho, o que faz com que

por que temos que nos preocupar com

energia total em luz visível, 12% em

não haja calor no feixe da luz emitida.

a dissipação de calor gerado pelo Led

calor e o restante, cerca de 83%, em

Daí podermos dizer que os Leds são

diferentemente

das

frios, pois, podem ser tocados sem a sensação de calor, o que é impossível com a lâmpada incandescente.

Fascículo

A

conclusão

a

que

chegamos

é que temos dois tipos de calor a serem considerados. O primeiro pode ser chamado de calor dissipado e é resultante da não transformação da energia elétrica em luz (visível ou não). O segundo, chamado de calor irradiado, representa a energia presente no feixe de luz, o que, no caso da lâmpada incandescente, é representado pelo infravermelho sendo ausente no Led. Falando Figura 1 – Comparação da transformação de energia entre a lâmpada incandescente e o Led.

mais

especificamente

do Led, estes 40% de energia elétrica


Apoio

transformados em calor representam

de que o fluxo luminoso e a cor

e no cálculo dos valores das várias

uma parcela considerável e, portanto,

são dependentes da temperatura de

resistências térmicas envolvidas.

temos

projetos

operação do Led. Isto significa que

térmicos para garantir as condições

quanto maior a temperatura, menor o

térmica, cuja unidade é °C/Watt ou °K/

ideais

fluxo luminoso e, consequentemente,

Watt, a dificuldade que os materiais

condições de desempenho do produto.

menor

de

apresentam quanto à passagem de calor.

Convém lembrar que a porcentagem de

termos

na

Quanto menor o valor das resistências

calor nos Leds já foi muito maior e vem

cromaticidade. Como visto em artigos

térmicas no percurso, melhor será

diminuindo consideravelmente com

anteriores, o aumento da temperatura

a transferência de calor permitindo

o contínuo aumento da eficácia. Um

no

que todo o sistema opere dentro

bom exemplo disso é que hoje obtemos

luminoso, alteração das coordenadas

das

Leds com eficácias da ordem de 150

de cromaticidade e diminuição no

Na Figura 2, temos quatro tipos de

a 160 lúmens/watt, o que significa

valor da voltagem direta, portanto seu

materiais com diferentes valores de

que parcelas menores de calor estão

controle é fundamental.

resistência térmica.

que de

desenvolver operação

e

melhores

Led

a

eficácia,

alterações

implica

além

indesejadas

perda

de

fluxo

Define-se

condições

como

resistência

térmicas

desejadas.

sendo geradas e a tendência é diminuir

O gerenciamento térmico consiste

Há três mecanismos conhecidos

ainda mais com o gradativo avanço da

em fazer com que o calor gerado no

para a transferência de calor: condução,

tecnologia.

Led seja transferido para o ambiente

convecção e radiação. A transferência

Como já foi dito anteriormente,

no qual a fonte de luz irá operar. A

térmica, desde a junção do Led até o

a

Figura 2 é uma representação básica

dissipador de calor, é feita basicamente

temperatura gerada pelo Led, mantê-la

do percurso do calor gerado pelo Led

através do mecanismo de condução

em níveis desejáveis para o melhor

até atingir o ambiente com as várias

e,

desempenho

precisamos

ter

controle

possível

e

sobre

então,

podemos

considerar

os

também

interfaces a serem percorridas. O

mecanismos de radiação e convecção.

garantir a maior vida útil. Em termos

projeto térmico adequado consiste na

Considerando-se o circuito térmico

de desempenho, destacamos o fato

identificação de todas estas interfaces

da Figura 2, podemos considerar que

31


Apoio

Led – Evolução e inovação

32

Figura 2 – Representação do caminho térmico desde a sua geração no Led até o ambiente.

todas as resistências térmicas estão em

do dissipador a ser utilizado em um

Após analisar o relatório de teste

série e, portanto, podemos considerar a

projeto de uma fonte de luz com Led,

da LM-80 para o código em questão,

equação abaixo:

com o devido detalhamento de todas as

decidimos que o valor da temperatura

condições de contorno que envolvem

de junção que o Led irá operar é de 100

este projeto. Para tal, vamos assumir que

°C, uma vez que este valor atende às

nossa fonte de luz tenha que gerar algo ao

nossas necessidades de manutenção de

redor de 1.000 lúmens, 90 de IRC, 4000

fluxo com o tempo. Com isto, já temos

K de temperatura de cor, temperatura

condições de utilizar a equação abaixo

• Tj representa a temperatura na junção

ambiente no qual a fonte de luz irá operar

e encontrarmos o valor da resistência

do Led, temperatura gerada pela parcela

de 35 °C e que seja a mais compacta

térmica total, ou seja, desde a junção do

da energia elétrica não convertida em luz

possível.

Led até o ambiente:

Tj = Ta + Pd.RѲja Em que:

Fascículo

visível;

O primeiro passo é escolher qual o

• Ta representa a temperatura ambiente;

Led que vamos utilizar em nosso projeto.

• Pd representa a potência envolvida,

Já que precisamos projetar uma fonte

normalmente calculada pela multiplicação

de luz compacta, a primeira opção seria

do valor da tensão direta do Led pela

utilizar um Led COB (Chip on board), em

corrente elétrica a ele aplicada;

que destacamos o fato de ser compacto

• RѲja representa a soma de todas as

e de poder ser montado diretamente

resistências térmicas do sistema, desde o

ao dissipador sem a necessidade de

Led até o ambiente.

montá-lo em uma placa de circuito

Portanto, um dos pontos importantes

impresso. Aleatoriamente, escolhemos

para se obter um bom projeto térmico

um fabricante, cujo código do produto

consiste na escolha do Led e de todos os

apresenta 1.170 lúmens e atende às demais

materiais que farão parte do produto final,

necessidades do nosso projeto.

sempre observando o valor da resistência térmica de cada um deles, garantindo,

Analisando as demais características deste Led, anotamos as seguintes:

assim, com que o calor gerado na junção

Tj = Ta + Pd.RѲja Refazendo a equação e substituindo os valores que temos até o momento: RѲja = Tj – Ta : Pd RѲja = 100ºC – 35ºC : 5,175 RѲja = 12,5ºC /W Em que o valor de Pd foi calculado multiplicando-se o valor da tensão direta pela corrente nominal e dividido por 2, uma vez que o Led em questão gera aproximadamente 50% da potência consumida em luz e o restante em calor. Portanto, o valor da resistência térmica

do Led seja convenientemente transferido

• Temperatura máxima de junção: 125 °C

para o ambiente.

• Resistência térmica da junção ao ponto

12.5 °C/W. Tendo o valor da resistência

solda (Ts): 0,7 °C/W

térmica total, é possível calcular o valor

fazer um exemplo prático em que iremos

• Corrente nominal: 300 mA

da resistência térmica do dissipador

calcular o valor da resistência térmica

• Tensão direta típica: 34,5 V

através da fórmula a seguir:

Para melhor entendimento, vamos

total, desde a junção até o ambiente, é de


Apoio

33


Apoio

Led – Evolução e inovação

34 RѲja = RѲjs + RѲsd + RѲda Em que: Rθjs é a resistência térmica da junção do Led até o ponto de medição na placa; Rθsd é a resistência térmica do ponto de medição da placa ao dissipador (basicamente, a interface térmica); Rθda é a resistência térmica do dissipador ao ambiente; Figura 4 – Detalhe do termopar soldado ao ponto Ts indicado pelo fabricante do Led.

Assumindo que estamos utilizando uma interface térmica com 1 °C de resistência

O procedimento consiste em soldar

penalizando o fluxo luminoso; ou

o termopar no ponto indicado e, após a

então melhorar o projeto térmico, pela

estabilização do Led, efetuar a medição

escolha de um outro Led, ou interface

da temperatura Ts. Com o valor medido,

térmica, ou outro dissipador, todos com

RѲda = 12,5 – 0,7 – 1,0

utilizamos a mesma fórmula usada

resistências térmicas mais baixas, pois,

para o cálculo da resistência térmica

quanto mais diminuirmos o valor da

RѲda = 10,8ºC /W

e então encontramos o valor estimado

resistência térmica total, menor será o

da temperatura de junção Tj. Com este

valor de Tj.

térmica, o valor do dissipador será: RѲda = RѲja + RѲjs + RѲsd

Portanto, o valor da resistência térmica do dissipador deverá ser 10,8 °C no máximo. O próximo passo é a montagem do protótipo e, então, efetuarmos algumas medições de temperatura e avaliarmos o comportamento do protótipo inclusive comparando com os valores previamente calculados. No caso do COB, esta tarefa é facilitada pois o ponto onde o termopar deverá ser soldado é facilmente identificado no próprio componente. Na Figura 3, temos um exemplo de um COB e a indicação do ponto de solda do termopar indicado pela seta vermelha.

resultado prático, podemos comparar

No próximo artigo continuaremos

com o valor estimado inicialmente

com a abordagem relativa ao projeto

e confirmar se o projeto térmico é

térmico com destaque para as diversas

efetivo ou não. Ao medirmos o valor

opções de placas de circuito impresso

de Ts, desprezamos toda a montagem

e interfaces térmicas e suas respectivas

desde o ambiente até este ponto e

influências no comportamento do Led.

consideramos somente o Led. Na Figura 4, apresentamos o COB com o termopar

Referências:

acoplado e pronto para a leitura da

1. DS162 LUXEON CoB Core Range

temperatura.

(Gen 3) Product Datasheet 20160323

Assumindo que o valor medido da

©2016 Lumileds Holding B.V. All rights

temperatura seja de 90°C e aplicando

reserved.

este valor na formula a seguir, em que

2. Cree XLamp CX family LED design

as outras variáveis já são conhecidas,

guide. CLD-DG02 rev 3.

estimamos o valor da temperatura de

Fascículo

junção Tj: Tj = Ts + Pd.RѲjs Tj = 90 + 5,175 x 0,7 Tj = 94ºC Portanto,

o

valor

estimado

da

temperatura de junção está abaixo do que foi previsto originalmente, significando que o projeto está de acordo. No caso de o valor da Tj ser maior do que 100 Figura 3 – Indicação do ponto de solda do termopar para verificação da temperatura do Led.

°C, teríamos duas possibilidades de correção: diminuir a potência através da diminuição da corrente elétrica,

*Vicente Scopacasa é engenheiro eletrônico com pós-graduação em administração de marketing. Tem sólida experiência em semicondutores, tendo trabalhado em empresas do setor por mais de 40 anos. Especificamente em Leds, atuou por mais de 30 anos em empresas líderes na fabricação de componentes, tanto no Brasil como no exterior. Atua hoje como consultor na área de iluminação de estado sólido e como professor em cursos de especialização e de pós-graduação. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br


Apoio

35


Apoio

Curto-circuito para a seletividade

36

Capítulo V Sistemas de aterramento Conceitos, sistemas não aterrados e solidamente aterrados Por Cláudio Mardegan*

O objetivo deste tópico é auxiliar o(s) engenheiro(s) a decidir se

Capacitância própria - Todos os equipamentos elétricos, como

aterra ou não um sistema ou a melhor forma de aterrar o sistema,

cabos, motores, geradores, etc., são constituídos de condutores.

sob análise, e, para tanto, são necessários alguns conceitos.

Estes condutores são isolados normalmente com papel, verniz, entre outros, e, como são instalados sobre uma parte metálica,

Será revisto onde aterrar, a fonte ou carga, e ainda, neste tópico, serão tratados os seguintes tipos de aterramento de sistemas:

forma-se o que chamamos de capacitância própria do equipamento. Esta capacitância também é conhecida como capacitância parasita, capacitância de charging ou capacitância de fuga.

 Sistema não aterrado  Sistema solidamente aterrado

Corrente de charging - É a corrente de fuga que circula pelas capacitâncias próprias dos equipamentos. Em sistemas trifásicos

Conceitos básicos

simétricos e equilibrados, essas correntes teoricamente se anulam por estarem defasadas de 120 graus uma da outra.

(a) Definições (b) Sobretensões transitórias (c) Onde aterrar? A fonte ou a carga?

(b) Representação ideal de uma isolação Pela definição de capacitância (dois condutores separados

Fascículo

por um dielétrico), pode-se concluir que praticamente todos os (a) Definições

equipamentos elétricos possuem uma capacitância própria. Na

Capacitância - Dois condutores separados por um dielétrico

linha de transmissão, o cabo e a terra representam os condutores

formam uma capacitância. Exemplo: os condutores de uma

e o ar representa o meio isolante. No cabo, o condutor e a massa

linha de transmissão são condutores, a terra é condutora e o

representam os condutores e o meio isolante é a própria isolação

ar é isolante, desta forma, tem-se um capacitor gigante. Veja

do cabo. Nas máquinas girantes, os fios dos enrolamentos e a

Figura 1.

carcaça da máquina representam os condutores e o esmalte do fio o isolante. Assim, genericamente pode-se representar a isolação ideal conforme Figura 2. Como indicado na figura, consiste em uma resistência em paralelo com uma capacitância. Quando se mede com um megôhmetro, se está medindo apenas a resistência, visto que o megôhmetro possui fonte de alimentação DC (em corrente contínua) e, desta forma, a capacitância constitui-se um circuito aberto. Para fazer a medição

Figura 1 – Capacitância.

dos dois elementos de circuito, faz-se necessário um instrumento


Apoio

(d) Comparação entre sistema solidamente aterrado e sistema não aterrado sob falta à terra Sistema solidamente aterrado sob falta à terra A Figura 3(a) mostra o sistema solidamente aterrado, antes de uma falta à terra.

Figura 2 - Representação ideal de uma isolação.

em corrente alternada (por exemplo, o medidor de fator de potência de isolamento que mede a capacitância e tg δ). (c) Onde aterrar? A fonte ou a carga? Em primeiro lugar, quando se fala em aterrar um sistema é necessário que exista um ponto neutro para que isto seja possível. O ponto neutro pode ser da estrela de um transformador, da estrela de um gerador ou do ziguezague de um autotransformador de aterramento, um motor. Nos primórdios dos aterramentos de sistema ainda havia esta dúvida. Hoje, não mais. Deve-se aterrar, sempre, a fonte, pois se carga sair de operação o sistema passa a ser não aterrado.

Figura 3 A - Sistema solidamente aterrado (a) sem falta à terra e (b) sob falta à terra.

Em que: Vft = Tensão fase-terra

Vfn = Tensão fase-neutro

O sistema solidamente aterrado comporta-se como se o neutro estivesse “amarrado” ao terra. Em condições normais ao se energizar

37


Apoio

Curto-circuito para a seletividade

38

o sistema, as capacitâncias próprias se carregam e o potencial do neutro é igual ao potencial do terra (a tensão fase-terra é igual à tensão fase-neutro). Já na Figura 3(b), a fase “a” vai para a terra (curto-circuito

Em sistemas não aterrados podem ocorrer sobretensões transitórias onde a tensão chega a atingir valores entre cinco e oito vezes a tensão normal.

fase-terra). Nesta situação, a ponta do fasor da fase “a” vai para o

Este fenômeno ocorre quando há falta intermitente em sistema

potencial zero. A capacitância da fase “a” fica então curto-circuitada,

não aterrado. É importante frisar que a maior parte das faltas se

visto que a tensão em suas duas extremidades é a mesma (nula).

inicia de forma intermitente (fugas, descargas parciais e arcos).

Já quanto à tensão nas outras duas fases sãs do sistema (fases sem

A Figura 4 seguinte mostra os fasores de tensão em

curto-circuito), os valores de tensão de antes da falta continuam os

condições normais (sistema simétrico e equilibrado) em sistema

mesmos, ou seja, Vft = Vfn.

não aterrado. Estes fasores giram a uma velocidade angular ω = 2 π f [rad/s]. Se ocorre uma falta franca à terra, na fase “a”, no

Sistema não aterrado sob falta à terra A Figura 3(a) mostra o sistema não aterrado, antes de uma falta à terra.

instante em que os vetores estão como na figura seguinte (a), a tensão, nas outras duas fases sãs, no mesmo instante aumentam de √3. Isto significa que há um deslocamento do neutro em

O sistema não aterrado comporta-se como se o neutro não

relação ao terra. Com isso, as capacitâncias próprias das fases

estivesse “amarrado” ao terra. Em condições normais ao se energizar

“b” e “c” se carregam como se fossem um capacitor em cada

o sistema, as capacitâncias próprias se carregam e o potencial do

fase.

neutro é praticamente igual ao potencial do terra (a tensão fase-terra é igual à tensão fase-neutro). Na Figura 3(b), o sistema está na iminência da falta à terra.

Se a falta é removida, as capacitâncias tenderão a manter o deslocamento dos fasores de tensão, como se fosse um deslocamento DC.

Já na Figura 3(c), a fase “a” vai para a terra (curto-circuito fase-terra).

Como os vetores de tensão giram após 1/2 ciclo, a posição

Nesta situação, a ponta do fasor da fase “a” vai para o potencial zero. A

desses fasores estará como mostrado na figura anterior (c). Nessa

capacitância da fase “a” não fica curto-circuitada, visto que a tensão em

condição, a tensão fase-terra já é de duas vezes a tensão de pico

suas duas extremidades é agora diferente de zero, pois, o neutro não está

fase-terra. Se quando o fasor estiver como indicado no item (c ) e

“amarrado” ao terra. Como a capacitância da fase “a” está carregada e a

a falta for restabelecida, o potencial da fase “a” será forçado para o

ponta do fasor da fase “a” tem que ir para o potencial zero, vai ocorrer um

potencial da terra. Como o sistema possui uma reatância indutiva,

deslocamento de neutro. A tensão nas outras duas fases sãs do sistema

haverá uma oscilação do potencial de fase entre +2 e -2 com uma

(fases sem curto-circuito), em relação ao terra, fica aumentada de √3, ou

frequência entre 20 e 100 x ωN.

seja, Vft = √3.Vfn. Nesta nova condição, as capacitâncias das fases “b” e “c” ficam carregadas com o valor da tensão entre fases.

Fascículo

(e) Sobretensões transitórias

O processo pode-se repetir continuamente e a tensão pode chegar de 5 a 8 x Vn.

Figura 3 B – Sistema solidamente aterrado (a) sem falta à terra e (b) na iminência da falta à terra e (c) sob falta à terra.


39

Apoio

Figura 4 – Sistema não aterrado sem falta e sob falta à terra.

Sistema não aterrado Os primeiros sistemas eram não aterrados, pois, o sistema trifásico a três fios era mais econômico, além de que quando a primeira fase cai para a terra não circula corrente de falta à terra. Esta sempre foi, então, a grande bandeira do sistema não aterrado: a continuidade operacional.

Os sistemas não aterrados deveriam ser representados idealmente como mostrado na Figura 5. (a) Ideal

Figura 5 – Representação de um sistema não aterrado ideal.

Com base nessa definição poderia ser concluído que não circula corrente para a terra, pois não existe caminho fechado (loop) para ela. Na prática, os sistemas não aterrados (isolados) estão acoplados à terra através das capacitâncias próprias dos equipamentos. Em sistemas de baixa tensão as duas fontes mais significativas de capacitância para a terra são os cabos e os motores. Dessa forma, a representação real de um sistema não aterrado pode ser visualizada na figura seguinte.


Apoio

Curto-circuito para a seletividade

40

(b) Sistema Não Aterrado Real

Aumento da tensão nas duas fases sãs quando da ocorrência de uma falta à terra Nota: *Atualmente existem dispositivos que monitoram perma­ nentemente a isolação dos circuitos (p.ex. Vigilohm – Schneider).

Figura 6 - Representação de um sistema não aterrado real.

As capacitâncias para a terra são distribuídas, porém, para a maior parte das modelagens, pode-se representá-la como se fosse uma única capacitância (parâmetros concentrados). Embora a representação real do sistema não aterrado seja conforme mostrado na figura anterior, as capacitâncias entre fases podem ser desconsideradas na análise de faltas à terra e, assim, a representação seguinte pode ser aplicada. (c) Sistema não aterrado real simplificado

Figura 8 - Curto à terra em sistema não aterrado.

Sistemas solidamente aterrados Este método de aterramento adveio das desvantagens do sistema não aterrado (ocorrência de faltas múltiplas, sobretensões transitórias, aumento de tensão nas fases sãs quando da ocorrência de faltas à terra, desligamento de vários circuitos até localizar a falta). Apresenta, além das vantagens supracitadas, a de poder ligar cargas monofásicas. O sistema solidamente aterrado é definido como o sistema que apresenta o seu neutro conectado à terra através de um condutor, sem a interposição de uma impedância intencional. Veja a Figura 9.

Figura 7 – Representação de um sistema não aterrado real simplificado.

Vantagens

Fascículo

 Manter as cargas alimentadas em caso de falta à terra Não existem danos térmicos e dinâmicos devidos à corrente de falta Não ocorrem afundamentos de tensão para a carga, em caso de falta à terra. Figura 9 – Representação de um sistema solidamente aterrado.

Desvantagens Dificuldade de isolar a falta automaticamente Dificuldade de localizar a falta Possibilidade de ocorrência de sobretensões transitórias Aumento do custo dos equipamentos (devem ter isolação entre fases ao invés de fase-terra) Risco de ocorrência de faltas múltiplas

Sistema efetivamente aterrado De acordo com o IEEE Std 142 “Green Book”, Capítulo 1, item 1.56, um sistema é considerado efetivamente aterrado até quando:


41

Apoio

Chamando o valor da relação Zo/Z1 de K, o valor da sobretensão será:

O “Green Book” complementa ainda que para um sistema ser considerado como efetivamente aterrado:

Vantagens  Isola a falta automaticamente  Localiza-se a falta facilmente  Não existe risco de sobretensões transitórias  Isolação dos equipamentos pode ser fase-terra Desvantagens  Corrente de falta à terra elevada, podendo, inclusive, ser maior que a corrente de curto-circuito trifásica  Elevada energia dissipada durante as faltas pode ser elevada  Solicitações térmicas e dinâmicas elevadas nos equipamentos quando sob falta à terra  Não mantém a carga ligada sob falta à terra  As faltas por arco que não são prontamente eliminadas são extremamente destrutivas  Pode haver perda da chapa magnética de máquinas girantes, em caso de falta à terra.  Em caso de sistemas de média tensão, dificilmente se consegue a proteção da blindagem dos cabos, na ocorrência de uma falta à terra.  Normalmente, está associada a danos elevados (e consequente valores de MTTR maiores)  Ocorrem afundamentos de tensão em caso de falta à terra.  A falta à terra pode evoluir rapidamente para uma falta bifásica/ trifásica *Cláudio Sérgio Mardegan é diretor da EngePower Engenharia e Comércio Ltda. É engenheiro eletricista formado pela Unifei, especialista em proteção de sistemas elétricos industriais e qualidade de energia, com experiência de mais de 35 anos nesta área. É autor do livro “Proteção e Seletividade em Sistemas Elétricos Industriais”, patrocinado pela Schneider, e coautor do “Guia O Setor Elétrico de Normas Brasileiras”. É membro sênior do IEEE e participa também dos Working Groups do IEEE que elaboram os “Color Books”. É Chairman do Capítulo 6 do Buff Book, atual 3004 series (3004.6) sobre Ground Fault Protection e também participa de Forensics. Continua na Próxima edição Acompanhe todos os artigos deste fascículo em www.osetoreletrico.com.br Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para redacao@atitudeeditorial.com.br


42

Reportagem Por Bruno Moreira

Bem treinado e seguro Capacitação adequada para profissionais que trabalham com alta tensão é importante não apenas para prestar um bom serviço, mas para manter a segurança dos colaboradores e do sistema de energia elétrica como um todo

U

m profissional devidamente habili­tado

e bem treinado é importante para qualquer atividade ou função a ser realizada de maneira adequada. Em uma prestadora de serviços, por exemplo, a existência de uma equipe capaz de realizar o trabalho a que foi destinada traz benefícios não apenas para os clientes, que tendem a ficar satisfeitos

por serem atendidos em seus desejos, como também para a empresa, que adquire prestígio por ser eficaz na solução dos problemas dos contratantes. Não obstante, quando se trata de eletricidade, mais especificamente de redes de alta tensão, um outro item deve ser levado em conta ao se pensar nas principais razões de se capacitar o profissional para a realização de serviços nesta área: a segurança. Paulo Conprove,

Sérgio

Pereira,

empresa

diretor

da

especializada

na

fabricação de instrumentos para testes elétricos, consultoria, serviços, cursos e treinamentos na área elétrica, afirma que, neste segmento, o profissional deve estar ciente de que sua devida capacitação é importante no sentido de não comprometer vidas

humanas,

deles

e

de

outros

profissionais que estão envolvidos no trabalho, já que se atua com eletricidade em alta tensão e qualquer descuido pode ser fatal. Além disso, existe outro agravante: o profissional deve cuidar para não promover o desligamento indevido de uma subestação ou de uma rede de transmissão, por exemplo. Isto pode gerar sérios problemas ao funcionamento do sistema elétrico e acarretar prejuízo financeiro à prestadora


43

O Setor Elétrico / Maio de 2016

de serviços, que pode ser multada, caso a

segmento de capacitação, estimulando

fundamentais

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

as empresas do setor elétrico a treinarem

afirma o especialista.

entenda que a falha foi de responsabilidade

seus profissionais e ela mesma ministrando

No

da empresa.

cursos, é a Fundação Coge, instituição de

participante recebe uma aula rápida sobre

São dois os tipos de treinamentos

caráter técnico-científico voltada para a

física, matemática, eletricidade e mecânica,

oferecidos

área

pesquisa, ensino, estudo e aperfeiçoamento

conceitos básicos a serem aplicados na

– sejam elas concessionárias, indústrias

dos métodos, processos e rotinas do setor

manutenção e inspeção em linhas de

ou prestadoras de serviços – para seus

elétrico do Brasil. A entidade atua, por

transmissão. “Quando o eletricista vai

funcionários:

pelas

empresas

dessa

para

este

treinamento

treinamento”, conceitual,

o

técnica

exemplo, na capacitação do eletricista de

trabalhar e leva peso para a torre, ele

propriamente dita e a capacitação obrigatória

manutenção em linhas de transmissão,

precisa ter noções de física, por exemplo

envolvendo segurança de trabalho estipulada

profissional habilitado a fazer manutenção

a parte de roldanas e plano inclinado, para

pelo Ministério de Trabalho e Emprego

e inspeção em linhas energizadas, as

fazer o menor esforço possível na realização

(MTE). Normalmente, o curso de capacitação

chamadas linhas vivas.

do trabalho”, explica o gerente da Funcoge.

técnica é realizado pela própria companhia,

O

gerente

de

Capacitação

da

Funcoge,

a

capacitação

e

Durante este período, nos intervalos das

mas o treinamento obrigatório de segurança

Desenvolvimento

João

exposições conceituais, os alunos recebem

no trabalho é terceirizado. É o que ocorre,

Carlos Borges Moreira, explica que esta

aulas de educação física, visando melhorar

por exemplo, com a MTX Engenharia, que

capacitação é realizada em duas etapas:

a resistência aeróbica, a resistência muscular

fornece serviços de inspeção e manutenção

primeiro, um treinamento básico em linhas

e o condicionamento físico de uma maneira

na área. Por se tratar de uma empresa

desenergizadas, que, costumeiramente, é

geral.

de menor porte, com um quadro enxuto

ministrado pela própria companhia, sob

Entre as práticas aprendidas pelos

de funcionários, ela delega este tipo de

orientação da entidade e, posteriormente,

profissionais durante o curso, estão: dar

treinamento a uma consultoria, que conta

um treinamento em linhas energizadas, este

nó em corda, manuseio dos equipamentos

com profissionais habilitados para ministrá-lo.

sim realizado pela Fundação. De acordo

de trabalho, como o cinto de segurança;

O engenheiro eletricista e de segurança

com o gerente, os profissionais só podem

técnica de escalar uma torre de transmissão

no trabalho e consultor técnico, João

participar do curso de manutenção e

com segurança; substituição de isoladores

José Barrico, afirma que o ideal seria as

inspeção em linhas vivas se tiverem feito o

e espaçadores; deslocamento nos cabos

companhias contarem com profissionais

treinamento em linhas desenergizadas, sido

condutores; uso dos equipamentos de

especializados em segurança de trabalho.

avaliados e devidamente aprovados.

proteção;

“Porém, a grande maioria de nossas

instrumentos, equipamentos e ferramentas;

empresas está na faixa de pequena ou

desenergizadas apresenta duração de 300

desenvolvimento

média, atualmente lutando arduamente

horas, durante as quais os participantes

organização e ritos de trabalho.

para sobreviver aos custos e carga tributária,

recebem

Por

de forma que não comportam manter um

treinamento conceitual e aulas de educação

manutenção de linhas de transmissão

grupo com tal especialização”, diz. Barrico

física. A parte referente à segurança começa

energizadas dura aproximadamente 80 horas

destaca que seria muito producente, no

com treinamentos em primeiros-socorros,

e nele os participantes aprendem quais são

entanto, que as associações de empresas,

o chamado suporte básico da vida. Na

os materiais e as ferramentas utilizadas na

os sindicatos patronais e outros órgãos

sequência, os profissionais são apresentados

manutenção (bastões, cordas, vestimentas e

mantivessem esse tipo de serviço, como

às normas regulamentadoras que regem

botas condutivas); a terminologia utilizada; o

ocorre com o Serviço Social da Indústria

as práticas de segurança no setor: a NR 6,

cuidado com os materiais; a testar bastão e

(Sesi), com o objetivo de tornar acessível

sobre o uso de Equipamentos de Proteção

roupas, o que deve ser feito antes e depois

essa evolução sob forma de uma melhoria

Individual (EPI); a NR 35, que estabelece

de sua utilização; os diferentes compostos

contínua e sistematizada.

os requisitos mínimos e as medidas de

de cadeia de isoladores, pois cada empresa

proteção para o trabalho em altura; e a

utiliza um tipo de equipamento; entre outros

NR 10, que estabelece os requisitos e

cuidados. O profissional é treinado também

condições mínimas para se trabalhar com

a controlar o tempo de descida da torre

segurança em instalações elétricas e com

de transmissão com segurança, caso haja

serviços com eletricidade. “São três normas

algum imprevisto, e como se posicionar

Capacitação para manutenção e inspeção em linhas vivas

Uma das entidades que atuam neste

Conforme Moreira, o curso em linhas

treinamento

em

segurança,

responsabilidade

sua

vez,

de o

sobre

os

planejamento, treinamento

em


44

Reportagem

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Profissionais que trabalham com manutenção e inspeção de subestações devem se capacitar em Sistemas Elétricos de Potência (SEP), treinamento complementar à NR 10.

na estrutura para trabalhar de maneira

desenergizadas. Por esse motivo, que tais

vivas “é um tipo de treinamento que as

segura. Assim como no treinamento em

linhas precisam passar por reparos, é que

empresas do setor elétrico, normalmente,

linhas desenergizadas, o aluno é ensinado

há, em um sistema interligado, caminhos

possuem equipes próprias para realizar”.

a planejar seu trabalho. “Ele não pode

alternativos, permitindo que a via tradicional

Como

chegar lá e ver o que vai fazer. Ele precisa

seja desligada momentaneamente.

afirma que as prestadoras de serviços de

planejar antes de iniciar o trabalho”, diz.

Contudo, de acordo com Barrico, as

manutenção em subestações devem exigir

O participante é, então, orientado pelos

redes alternativas não suportam atender

de seus funcionários exames médicos

instrutores a elaborar um plano de trabalho,

à demanda isoladamente. Ou seja, nem

e requisitos plenos de saúdes, que são

neste caso, um documento chamado Análise

sempre é possível desligar um circuito para

contemplados através de exames médicos

Preliminar de Risco (APR), no qual são

serviço e passar a operação para outro

e psicológicos; treinamento em segurança

considerados pontos como a identificação

(reserva) porque ele está subdimensionado

NR 10 e Sistemas Elétricos de Potência

do problema, os recursos necessários, o

para essa finalidade. “Assim se faz o

(SEP); e que os profissionais estejam

plano de trabalho, o tempo de segurança,

trabalho sem desligar e isso já se tornou

plenamente capacitados nos fundamentos

etc.

habitual e muito familiar, sem deixar de

dos equipamentos e conhecimento dos

ser extremamente perigoso”, destaca. “De

procedimentos dos diferentes tipos de

considerações elétricas, como distância

qualquer forma, o treinamento eficiente, a

equipamentos.

de segurança baseada na tensão da linha

prática, o conhecimento e os procedimentos

de transmissão; efeitos do campo elétrico;

de trabalho são fundamentais para garantir

aproximadamente 40 horas, assim como

limites da corrente de fuga dos materiais

a segurança dos operadores”, conclui.

o de SEP, que se trata de um treinamento

As

aulas

contam

ainda

com

dos

materiais,

ferramentas

e

bastões

Treinamento para manutenção em subestações

área,

Pereira

O curso de NR 10 tem duração de

atuarão no sistema elétrico de alta tensão. Profissionais que se mantêm trabalhando devem fazer periodicamente, a cada dois

isolantes. Não

da

complementar para os profissionais que

isolantes, etc.; e considerações mecânicas, tais como verificação das cargas mínimas

consultor

obstante

os

treinamentos

A Conprove é uma das empresas da

anos, a atualização destes treinamentos.

ministrados para que os profissionais atuem

área de engenharia elétrica que possui

Nestas ocasiões, o curso apresenta uma

em redes de transmissão energizadas, o

profissionais capazes de fornecer, além de

carga horária de cerca de 24 horas.

engenheiro eletricista João Barrico enfatiza

cursos técnicos, treinamentos na área de

que o trabalho com linha viva deveria

segurança do trabalho. O foco da empresa,

declara que a Conprove oferece cursos

ser considerado uma excepcionalidade e

porém, segundo seu diretor, Paulo Sérgio

específicos, com foco nos fundamentos

aplicado apenas em condições extremas

Pereira, tem sido na manutenção de

dos equipamentos, suas especificidades,

de impedimento de trabalho em condições

subestações, pois curso voltado para linhas

conforme

Quanto à capacitação técnica, Pereira

a

classe

de

tensão,

nos


45

O Setor Elétrico / Maio de 2016

procedimentos

de

manutenção

e

cuidados para o trabalho e na análise dos

Os

treinamentos

imprescindíveis,

pois

específicos nem

todos

são

fazer um pouco de tudo, o que é bom para

os

empesa e para o colaborador também”,

resultados dos testes de manutenção. De

profissionais chegam à MTX Engenharia

avalia.

acordo com o diretor da Conprove, os

partilhando

treinamentos oferecidos pela companhia

profissional. Na realidade, o treinamento

pelos profissionais contratados, Freitas cita

se complementam, “com o objetivo de

é um nivelamento técnico. Junte-se a isso

como exemplo um colaborador que não

do

mesmo

conhecimento

Sobre as dificuldades apresentadas

que atendam tanto às equipes responsáveis

o fato de a empresa ser de menor porte,

contava com conhecimentos suficientes para

pelos serviços de comissionamento, quando

tornando preciso que seus colaboradores

realizar ensaios em equipamentos utilizando

da entrada de uma subestação, como às

realizem serviços em diversos tipos de

instrumentos de teste como o megômetro

equipes que devem realizar à manutenção

equipamentos. Conforme Freitas, em outras

e microhmímetro, e outro que não estava

dos equipamentos que devem ocorrer com

companhias

funcionário

familiarizado com serviços em relés de

diferentes periodicidades”.

se responsabiliza por um equipamento

proteção. Como a MTX realiza atividades

Entre os cursos oferecidos e relacionados

específico e quando são contratados pela

nestas áreas, eles tiveram que ser treinados

a subestações, estão: subestações de média

MTX precisam se adaptar. “Eles têm que

para trabalhar com estas ferramentas.

e alta tensão (SE), em que são apresentados os fundamentos gerais de uma subestação; comissionamento de subestações de média e alta tensão, que trata do recebimento dos equipamentos que estão iniciando a vida em uma subestação, visando definir e explorar os testes que devem ser feitos antes do equipamento entrar em serviço; e manutenção de equipamentos elétricos, útil aos profissionais que estão começando a trabalhar nessa área, pois trata um pouco de todos os equipamentos, permitindo que os profissionais tenham uma visão geral dos requisitos de testes dos diferentes equipamentos instalados em subestações.

Já a MTX Engenharia conta com uma

equipe de funcionários reduzida. Neste sentido, a capacitação oferecida pela própria companhia restringe-se à parte técnica, que, do mesmo modo que a da Conprove, é voltada para trabalhos em subestações. O gerente técnico comercial da empresa, Éder Ricardo de Souza Freitas, explica que, após a contratação do profissional, o primeiro passo é a aplicação de um teste, a fim de verificar o conhecimento que cada contratado possui. Reconhecidas para

um

as

dificuldades,

treinamento

parte-se

individualizado

com o colaborador. Conforme Freitas, a empresa costumava oferecer um curso de capacitação comum a todos os profissionais, já que faltava mão-de-obra, fazendo-se necessária a contratação de profissionais sem muita experiência. “Na atualidade, a disponibilidade de mão-de-obra, inclusive mão-de-obra com mais experiência na área, cresceu bastante”, diz.

maiores,

cada


46

Aula prática

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Por Angela Gomes da Rocha*

Cálculo do índice de aproveitamento de terrenos para subestações de até 138 kV

O

objeto desse estudo são os terrenos

e a solução adequada para melhorar o IAT

possibilitam maior facilidade, segurança e

das subestações da Copel Distribuição S.A.,

das subestações já energizadas. O IAT é

agilidade nas atividades humanas, referentes

porém, o método pode ser aplicado em outras

composto pelas seguintes áreas: recuo frontal

ao monitoramento, planejamento e tomada

concessionárias de distribuição de energia,

e lateral, faixas de servidão de linhas de

de decisão, relativas ao espaço geográfico.”

que são avaliadas no processo de revisão

distribuição e transmissão, área de brita e casa

(Roberto Rosa 2011, p.277).

tarifária, estabelecido pela Agência Nacional

de comando, totalizando um valor de 80% em

O SIG é aplicado na infraestrutura,

de Energia Elétrica (Aneel) e em consonância

relação à área total do terreno, que consta no

meio ambiente, recursos naturais, serviço

com a resolução n° 640, denominado

registro de imóveis. Para completar os 100 %

público, agronegócios, transporte, logística,

Proret, obedecendo ao Manual de Controle

total, segundo o Proret, no caso de terrenos

etc. São tendências do SIG: incorporação

Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE).

de subestações existentes e em serviço,

de inteligência geográfica aos processos,

O Proret diz que os ativos vinculados à

quando a subestação não ocupar toda a área

mapeamento indoor, serviços na nuvem,

concessão do serviço público de distribuição

aproveitável do terreno, e este não puder ser

crescimento de softwares livres, ferramentas

de energia elétrica devem ser auditados. Os

legalmente fracionado para fins de alienação,

colaborativas e maior disseminação do

principais ativos da concessão classificam-se em:

pode ser considerada, ainda, como área

conhecimento. Os benefícios são: economia

aproveitável, a título de reserva operacional,

de tempo e dinheiro, geração de receita,

· intangíveis; (servidões de passagem de linhas

um percentual adicional de até 20% calculado

racionalização dos processos de negócios.

de transmissão).

sobre o percentual de aproveitamento.

As funcionalidades são: ferramentas de

visualização e utilização para servir de interface

· terrenos; · reservatórios, barragens e adutoras;

Fundamentação teórica

gráfica para algoritmos de integração de dados espaciais, mais ferramentas de edição

· edificações, obras civis e benfeitorias; Neste tópico, serão tratados os conceitos

para desenho e geometria e também

· veículos; e

de sistema de informações geográficas (SIG),

demonstra a dimensão real do mapa. Por

· móveis e utensílios.

de análise espacial e revisão tarifária e ainda

fim, suas características: é preparado para

o estudo do índice de aproveitamento de

visualizar, editar e processar dados espaciais.

· máquinas e equipamentos;

O objetivo desse trabalho é nortear

terrenos (IAT), pois se tratam de temas mais

a aquisição de novos terrenos de acordo

relevantes ao presente artigo.

Análise espacial

com as normas que definem o Índice de

A análise espacial é a aplicação de

Aproveitamento de Terrenos (IAT), com

Sistema de informações geográficas

conceitos,

dimensões compatíveis ao uso das subestações

Há várias definições na bibliografia para

propondo metodologias de análise para

de acordo com o que preconiza o Proret em

SIG, podendo-se destacar que “é o conjunto

pequenas porções, visando obter resultados

seu parágrafo 4.2 e o contrato de concessão

de ferramentas computacionais, composto

de uma amostra global.

46/99 na cláusula sexta, inciso II. Será utilizado

por equipamentos e programas que, por meio

técnicas

e

procedimentos

É definida como o estudo da distribuição

o Sistema de Informações Geográficas (SIG) e

de técnicas, integra dados, pessoas e insti­

espacial de qualquer fenômeno à procura

técnicas de análise espacial, que, neste caso,

tuições, de forma a tornar possível a coleta, o

de padrões. Analisar significa fracionar,

será aplicado o de monocamada. Também

armazenamento, o processamento, a análise,

decompor em partes ou componentes,

serão definidos parâmetros para identificar

a modelagem a simulação e a disponibilização

visando uma identificação da estrutura e

e apontar quais e quantos são os terrenos

de

compreensão de um sistema.

informações

georreferenciadas,

que


O Setor Elétrico / Maio de 2016

Tipos de análise espacial

que é feita numa só camada. Incluem todas

Os principais métodos de análise espacial

as operações de pesquisa já descritas até

e as possibilidades de análise que elas

aqui, além de operações de análise de redes,

permitem fazer serão descritos a seguir.

medição de distâncias, áreas e perímetros.

Sobreposição – É o método de representar

As operações multicamada são as que se

fazem em várias camadas simultaneamente,

vários dados que ocupam o mesmo espaço.

ou seja, onde existe sobreposição de

Usada quando se considera vários atributos

vários temas vetoriais. As camadas devem

de uma determinada área. Deste modo,

estar na mesma escala, mesmo sistema de

procedemos à sobreposição de, por exemplo,

coordenadas e mesma projeção cartográfica,

mapa topográfico, um mapa da malha

caso contrário, a sobreposição não é possível

viária, um mapa de localização dos postos

e as pesquisas e operações a efetuar terão

de saúde. A sobreposição implica que as

erros.

camadas (layers) sobrepostas pertençam

à mesma área e se encontrem no mesmo

adequada foi a da monocamada, pois foram

sistema de coordenadas e na mesma

construídos vários polígonos e através do

projeção cartográfica. A sobreposição permite

cálculo de suas áreas, utilizando o software

observar a existência (ou não) de relação entre

ArcGIS 10.1, chegou-se ao cálculo das áreas

fenômenos diferentes que se manifestam na

descritas no Proret, constantes nos terrenos de

mesma área geográfica.

cada subestação.

Pesquisa topológica - A topologia é o

Índice de Aproveitamento de Terrenos (IAT)

termo usado para descrever as características

Neste trabalho, a análise espacial mais

geométricas dos objetos. Estas características

independem do sistema de coordenadas e da

entre a área efetivamente utilizada (ou área

escala utilizada. Existem três tipos de relações

aproveitável) e a área total do terreno utilizado

topológicas: adjacência, estar contido e

para a construção de obras e/ou instalação de

conectividade. A adjacência e o estar contido

bens para o serviço público de distribuição de

descrevem as relações geométricas que

energia elétrica. Devem ser inclusas como áreas

existem entre áreas. As áreas são adjacentes

de efetiva utilização (ou áreas aproveitáveis) as

se tiverem um limite comum. O estar contido

áreas de segurança, manutenção, circulação,

é uma extensão da adjacência e descreve

manobra e estacionamento, aplicáveis, em

uma área que está toda contida dentro de

função do tipo, porte e características da

outra (como uma ilha dentro de um rio). A

edificação ou instalação existente” (resolução

conectividade é a propriedade geométrica

n° 640-Proret, 2014, pag.17).

que descreve as ligações entre linhas.

Operações de buffering -Trata-se de uma

no registro de imóveis. A Aneel critica valores

operação de distância que consiste em

de concessionárias que tem terrenos com IAT

delimitar áreas tampão em torno de uma

subdimensionados em relação ao tamanho

determinada entidade. Podem ser úteis

da subestação, pois não está se utilizando

na delimitação de áreas de preservação

para o fim que se destina, conforme cita o

permanente ou de leitos de cheia dentro da

Proret, item 13. No caso da Copel, que possui

qual não é permitido construir. Os buffers

diversas subestações que estão energizadas

podem ser criados em torno de elementos

e em funcionamento, o plano é identificar de

pontuais, lineares ou poligonais.

forma rápida e adequada qual é o IAT de cada

Pesquisa monocamada e multicamada - É

“O IAT pode ser definido pela razão

O valor mínimo a ser alcançado é de 80%

de área ocupada, em relação à área que consta

terreno, indicando solução individualizada aos mesmos ou parcela deles. Alertando

possível trabalhar com as camadas (layers)

que terrenos desvinculados da concessão

individualmente ou em conjunto. A pesquisa

geram passivo relacionado à manutenção dos

em monocamada corresponde à pesquisa

mesmos até sua venda ou uso para outro fim.


48

Aula prática

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Critérios para aquisição dos terrenos para subestações de acordo com a tensão

de Aproveitamento de Terrenos. Segue a

operação, manutenção e inspeção de linhas

explicação dos itens da tabela.

de transmissão de energia elétrica; b) Área não edificável: é determinada na legislação municipal, e fica entre o muro e

Área ocupada: A localização geográfica, o centro de

a) Faixa de segurança das linhas de trans­

o início da construção;

carga, o tamanho do terreno, a negociação

missão: é a faixa que projeta no solo a largura

c) Subestação (SE) e casa de comando:

com proprietários são alguns dos critérios

necessária para as linhas de transmissão.

áreas de segurança, manutenção, circula­

para a escolha dos terrenos das subestações.

Esta faixa é determinada pelo balanço dos

ção, manobra e estacionamento.

Existem outros requisitos para a aquisição de

cabos devido à ação do vento, pelos efeitos

novos terrenos, que devem ser considerados:

elétricos, pelas dimensões das estruturas e

• Para subestações convencionais de 138

Área não ocupada:

pelo posicionamento dos estais. Essa faixa é

d) Reserva operacional: pode ser consi­

necessária para todos os atos de construção,

derada como área aproveitável, para

kV, atendendo a uma carga de 12 MVA, é necessário que os terrenos tenham áreas entre 12.000,00 m² a 15.000,00 m²; • Para subestações compactas, que são as que ocupam terrenos menores em centros muito

urbanizados,

ou

abrigadas

com

tensões não superiores a 138 kV, os terrenos precisam ter entre 3.500,00 m² a 4.000,00 m²; • Os terrenos devem ser de 2.000 m² a 2.500 m² para as subestações 69 kV isoladas a gás, atendendo a uma carga de pelo menos 12 MVA.

Na tecnologia das subestações isoladas

a gás, os equipamentos são compactos e podem ser instalados diretamente no local de uso, sem necessidade de qualquer instalação física, visto que os mesmos são blindados e instalados a céu aberto. Outro critério para a aquisição de terrenos para as subestações de 34,5 kV é a largura mínima de 60,00 metros na face que faz frente para a rua. Os circuitos de entrada da energia para a transformação e sua saída, na distribuição, necessitam de um espaço padrão para manobra e acesso de veículos.

Representação e definição dos elementos que constituem o cálculo do IAT

Para fins de especificação dos requisitos

de um SIG, uma das etapas mais importantes é a definição das classes (camadas) a serem representadas.

Definição das classes

Na Tabela 2 estão representados os itens

para a composição do cálculo do Índice

Figura 1 – Mapa do IAT da subestação Tarumã 69 kV

Tabela 1 – Simbologia do desenho referente à Figura 1


49

O Setor Elétrico / Maio de 2016

efeito de cálculo, com valor de até

Estudo de caso

Obtenção dos dados As três subestações escolhidas foram

20% multiplicado pela área do terreno, acrescida à área ocupada;

Para definir a metodologia da auto­

devidamente mapeadas, conforme as classes

e) Área não útil: área que não está contida

mação, foram escolhidas três subestações

estabelecidas e correspondendo ao cálculo

nos itens a, b, c e d;

que estão em funcionamento na Copel

do IAT.

f) Limite documental: representado pela

Distribuição S.A.: subestação Dois Vizinhos

A obtenção dos dados consiste em

matrícula e é o documento expedido

(138 kV), subestação Colombo (69 kV) e

digitalizar os polígonos correspondentes em

pelo cartório de registro de imóveis, que

subestação Almirante Tamandaré (138 kV).

cada uma das feições (usando as ortofotos

comprova o histórico e o seu domínio,

Após a definição de quais serão os terrenos

para orientação), que são: os polígonos

onde consta a descrição do terreno obtida

objeto do estudo, os seguintes passos foram

da faixa de segurança, recuo, área da

através de peças técnicas;

observados:

subestação com casa comando, conforme Figura 3. Também são utilizados os dados

g) Limite físico da subestação: área determinada pelo local, onde supos­

Cartografia

tamente existe uma barreira (cerca, muro)

e vizinhos confrontantes.

do limite físico e documental, que foram

Os produtos cartográficos utilizados no

obtidos através de levantamentos topo­

presente estudo foram ortofotos de alta

gráficos georreferenciados dos imóveis.

resolução em áreas urbanas, compatíveis

Além do levantamento em campo, os

A Tabela 2 demonstra os itens que

com a precisão na escala 1:2.000 Padrão

documentos pertinentes à propriedade,

constam no cálculo do IAT.

de Exatidão Cartográfica (PEC-A). Todos

como escritura, posse, memoriais descri­

O cálculo do IAT está descrito no

os produtos citados estão no Sistema

tivos, que são utilizados como apoio para a

Proret em seu parágrafo 4.2 e no contrato

Geodésico Brasileiro, no sistema de projeção

restituição da poligonal do terreno, quando

de concessão 46/99 na cláusula sexta,

Universal Tranverse Mercator (UTM), fuso

necessário.

inciso II. Na Figura 2 conta o exemplo de

22S, Datum horizontal SAD - 69/96, Datum

Ao fazer isso, o próprio ArcGIS vai

como é feito o cálculo.

Vertical Imbituba SC.

mantendo e atualizando a coluna SHAPE_

Tabela 2 – Cálculo do índice de aproveitamento de terreno da subestação Dois Vizinhos

Area.

Desenvolvimento do aplicativo utilizando o Python

No caso da Copel Distribuição, analisando

o grande número de terrenos para avaliar, tornou-se complexo processar os dados das áreas de cada subestação manualmente, então,

automatizou-se

a

coleta

das

informações contidas nos polígonos com o programa Python 2.7.8 Shell, que está inserido no ArcGIS desde a versão 9.0. O processo consiste em analisar os Figura 2 – Exemplo de cálculo do índice de aproveitamento de terreno.

polígonos, captando a área que será inserida no cálculo, que contabiliza as feições gráficas poligonais da (SE_COM_ CASA_COMANDO),

(SE_RECUO),

(FAIXA_SEGURANCA),

com

isso

e basta

apenas disponibilizar uma tabela com as áreas separadas, pois, a análise é automática. Essa análise consiste em captar as três áreas, sendo que todos os polígonos devem estar inseridos na área documental. Esses três polígonos são somados e o cálculo é o valor da área documental, dividido pela área dos polígonos. Esse valor deve ser multiplicado por 100 e ainda somado ao percentual de Figura 3 – Demonstrativo do desenho dos polígonos.

20% da área documental.


50

Aula prática

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Tabela 3 – Demonstrativo do script resultante da análise através do Python

Resultados da automação Com

os

dados

dos

contendo

as

informações

polígonos, na

mesma

escala, com os mesmos atributos, mesmo sistema de coordenadas e mesma projeção cartográfica, será executado o aplicativo que vai calcular de maneira automática o IAT das subestações. O resultado é semelhante ao mostrado abaixo, na Tabela 3.

Extraindo os valores da Tabela 3, na

coluna Ind Aproveitamento (IAT):

são os terrenos, a área excedente pode

• NBR 10 - Norma de segurança em

ser vendida e a verba pode ser revertida à

instalações e serviços em eletricidade.

própria concessão.

O SETOR ELÉTRICO. Disponível em:

escolha

novos

terrenos

IAT: 0.7767 * 100: 77,67%;

análise espacial, com o apoio de dados

materiasrelacionadas/98-evolucao-das-

· Para a subestação Colombo: valor do IAT:

cartográficos existentes, em conjunto com

subestacoes.html Acesso em: 11 de jun.

0,8470 * 100: 84,70%;

os levantamentos de campo.

2015.

· Para a subestação Almirante Tamandaré:

• PERGUNTAS E RESPOSTAS DA ANEEL.

valor do IAT: 0.4049 * 100: 40,49%;

e

as

dimensões

dependerão

de

de

http://www.osetoreletrico.com.br/web/

A · Para a subestação Dois Vizinhos: valor do

uma

Como sugestão para o aperfeiçoamento

component/content/article/58-artigos-e-

do processo, sugere-se acrescentar o preço

Disponível em: http://www.aneel.gov.br/

por metro quadrado de terreno, de acordo

biblioteca/Perguntas_e_Respostas.pdf

Com base nos resultados das três

com a região onde está localizado, variável

Acesso em: 15 de jul.2015.

subestações, duas delas, Dois Vizinhos e

que pode ser usada para compra e venda.

• PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE

Almirante Tamandaré,v são as subestações

Esse item é executável desde que se

TARIFAS DAS DISTRIBUIDORAS DE

que necessitam de uma intervenção para

mantenham esses valores atualizados.

ENERGIA ELÉTRICA. Disponível em:

melhorar o IAT, utilizando as áreas que não

http://www.aneel.gov.br/biblioteca/

estão ocupadas para uso de outros fins ou

Referências

Perguntas_e_Respostas.pdf Acesso em:

para alienação.

• ROBERTO ROSA / UNIVERSIDADE

15 de jul. 2015.

FEDERAL DE UBERLÂNDIA. ANÁLISE

• POR DENTRO DA CONTA DE LUZ.

ESPACIAL EM GEOGRAFIA. Site da

Disponível em: http://www.aneel.

Conclusão

Associação Nacional de Pesquisa e

gov.br/biblioteca/downloads/livros/

Com base nos resultados obtidos

Pós Graduação em Geografia. 2011.

PorDentrodaContadeLuz_2013.pdf Acesso

nas três subestações escolhidas para o

Disponível em: http://anpege.org.br/

em: 06 de ago. 2015.

projeto piloto, chegaram-se a valores

revista/ojs-2.4.6/index.php/anpege08/

• RESOLUÇÃO NORMATIVA n° 640/2015

para a tomada de decisão. Mesmo com

article/view/163 Acesso em: 25 de out.

de 16/12/2014. Disponível em: <http://

uma pequena amostra, pode-se observar

2015.

www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/

o cálculo do índice, em que duas das três

• CONTRATO DE CONCESSÃO DA

arquivo/2014/023/resultado/ren2014640.

subestações não estavam atendendo às

ANEEL. Disponível em: <http://www.

pdf> Acesso em: 28 de out. 2015.

normas da Aneel. Então, através desses

aneel.gov.br/aplicacoes/contrato/

• RESOLUÇÃO n° 493 de 03 de setembro

valores, delineou-se um plano de ação

documentos_aplicacao/46_1999.pdf>.

de 2002. Disponível em: http://www.aneel.

visando melhoria no processo de compra

Acesso em: 18 de out. 2015.

gov.br/cedoc/res2002493.pdf Acesso em:

de

terrenos

e

também

para

melhor

• Energia de A-Z. Disponível em: https://

28 de out. 2015.

aproveitamento do IAT das subestações

www.aessul.com.br/site/sobreenergia/

• RESOLUÇÃO n° 055 de 05 de abril

em funcionamento.

EnergiaAZ.aspx acesso em 14/12/15

de 2004. Disponível em: <https://www.

Acesso em 15 de dez 2015.

legisweb.com.br/legislacao/?id=101152>

existentes que necessitam de correção

• MANUAL DE CONTROLE PATRIMONIAL

Acesso em: 28 de out. 2015.

da área para adequar-se aos fatores

DO SETOR ELÉTRICO. Disponível em:

determinados pela legislação da Aneel.

http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/

*Angela Gomes da Rocha é técnica em

A solução desenvolvida no plano de ação

audiencia/arquivo/2009/002/resultado/

Edificações e em Segurança do Trabalho

mostrou-se eficaz e útil para agilizar o

revisao_da_port815_mcpse_posap_

e tecnóloga em Concreto. Atualmente, é

processo de triagem dos terrenos com

v1_25052009_sem_realce.pdf . Acesso

técnica em Geoprocessamento na Copel

índices abaixo de 80%. Sabendo quais

em: 03 de ago. 2015.

Distribuição S.A.

Constatou-se quais são as subestações


Renováveis ENERGIAS COMPLEMENTARES

Ano 1 - Edição 1 / Maio de 2016

Geração distribuída Inovações na regulação sobre micro e minigeração

Planejamento Expansão com a inserção de geração eólica em larga escala na matriz elétrica nacional *Notícias selecionadas sobre o mundo das energias renováveis complementares eólica e solar*

APOIO


52

Carta ao leitor

Uma nova energia para o Brasil Indústria eólica em crescimento

No início do ano de 2016, o Brasil alcançou a marca de

9 GW de capacidade instalada na Matriz Elétrica Nacional, o que, em termos de geração efetiva, corresponde à usina hidrelétrica de Belo Monte. De acordo com dados de maio de 2016, a capacidade está em 9,51 GW e seguimos crescendo, com expectativa de atingir os 10 GW ainda neste ano.

Em 2015, foram adicionados 2,75 GW de energia eólica

Caro leitor, apesar da recente queda da atividade econômica, os próximos anos serão de crescimento acelerado para a energia solar fotovoltaica no país. Segundo projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a fonte deverá atingir 4% de participação na matriz elétrica brasileira até 2024, o que representa um crescimento de 200 vezes em menos de dez anos. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) estima que, em 2030, a fonte solar poderá atender a mais de 8% da demanda elétrica nacional. Esse cenário positivo deverá atrair importantes investimentos ao país. Apenas em geração centralizada, o setor solar fotovoltaico será responsável por

à produção do país, com novas 1.373 turbinas em 111

mais de R$ 12,5 bilhões em investimentos privados até 2018, aplicados na

parques eólicos, superando a marca dos 2,5 GW instalados

construção dos 99 projetos já contratados em leilões de energia de reserva

em 2014. Em 2015, foram cerca de US$ 5 bilhões investidos, 41 mil empregos gerados, mais de 11 milhões de residências

nos últimos anos. Considerando, ainda, os milhares de projetos de micro e minigeração distribuída ao redor de todo o território brasileiro, o Brasil

recebendo energia elétrica proveniente da fonte eólica

deverá atingir, em um prazo de poucos anos, cerca de 3,3 gigawatts (GW)

mensalmente. Ao final de 2015, em termos mundiais, o Brasil

de capacidade de geração solar fotovoltaica em operação. Trata-se de um

foi classificado pelo GWEC na 10ª posição dentre as maiores

crescimento de potência instalada de mais de 100 vezes em comparação aos

capacidades instaladas acumuladas e há perspectivas de ultrapassar o nono colocado, a Itália, em pouco tempo.

Mesmo neste momento desafiador da economia, a

indústria eólica segue crescendo, isso porque já avançou muito em eficiência, regulação e experiências bem-sucedidas. Claro que ainda há muito a caminhar, mas, em relação ao cenário de incertezas na política e economia, os projetos de fonte eólica seguem firmes e fortes. De acordo com o GWEC, o Brasil foi, em 2015, o quarto país em crescimento de energia eólica no mundo em 2015, atrás da China, Estados Unidos e Alemanha e representando 4,3% do total de nova capacidade instalada no ano passado no mundo todo.

Gostaria, portanto, de dar as boas-vindas aos leitores

deste suplemento especial da revista O Setor Elétrico, que vai se dedicar a discutir de forma aprofundada todos estes pontos que levantei acima. Discutir a expansão da energia eólica é um assunto de profundo interesse da sociedade e que merece uma publicação especial como esta.

atuais 30 MW conectados ao Sistema Interligado Nacional. Ainda na área de geração distribuída, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o mercado fechou 2015 com 1.754 instalações operacionais, em um total de 16,5 MW de capacidade instalada. Mais de 97% destes sistemas de micro e minigeração distribuída são da fonte solar fotovoltaica. Em comparação com 2014, quando existiam apenas 425 conexões, registrou-se um crescimento anual de 313%. A expectativa da Aneel é de que o segmento continue um avanço exponencial, com crescimento anual na faixa de 800% em 2016. Estes dados indicam um novo momento para a fonte solar fotovoltaica no Brasil. Porém, ainda vislumbramos um horizonte repleto de desafios: carga tributária excessivamente elevada, falta de linhas de financiamento e falta de apoio para a cadeia produtiva são alguns dos obstáculos a serem superados. Para tanto, precisaremos de um setor solar fotovoltaico cada vez mais unido, forte e atuante. Esta é justamente a missão da ABSOLAR, que seguirá representando e promovendo a energia solar fotovoltaica junto aos principais tomadores de decisão do país. Em um momento de turbulências econômicas e incertezas políticas, o setor solar fotovoltaico se apresenta como uma interessante oportunidade para dinamizar o setor elétrico brasileiro e renovar as energias do país.

Elbia Gannoum Presidente ABEEólica

Dr. Rodrigo Sauaia Presidente executivo ABSOLAR



Eólica

54

notícias

Brasil é o quarto país em crescimento de energia eólica Relatório anual do Global World Energy Council aponta que um novo recorde mundial foi quebrado, com a entrada de mais 63 GW de energia eólica em operação no ano de 2015

indústria eólica brasileira

últimos três anos”, avalia

destaque do relatório anual

O Brasil é um importante

deverá continuar: o governo

Elbia Gannoum, presidente

crescimento brasileiro

divulgado pelo Global World

brasileiro, em conjunto com a

da ABEEólica.

apontado pelo relatório:

Energy Council (GWEC) com

indústria eólica, estabeleceu

dados mundiais de energia

uma meta de alcançar 24 GW

eólica. Segundo o documento,

de energia eólica de em 2024,

a capacidade instalada

cobrindo 11% da geração

brasileira de energia eólica

do Brasil. A energia eólica já

tem apresentado crescimentos

contratada para 2019 deve

que se destacam na América

trazer capacidade instalada

Latina e também no ranking

total de 18,67 GW”, aponta

mundial da entidade. O 2015

o relatório do GWEC, que

Global Wind Market Report

também afirma que “o Brasil

mostra que, em 2015, foram

segue como o mercado mais

adicionados 2,75 GW de

promissor na América Latina”.

energia eólica à produção do

país, com novas 1.373 turbinas

total em 2015, o Brasil

em 111 parques eólicos,

aparece no ranking do GWEC

superando a marca dos 2,5

em 10º lugar, com 8,715 GW

GW instalados em 2014.

de capacidade instalada.

“Consideramos que este

Na análise mundial, o

Em capacidade instalada

GWEC afirma que 2015 foi

é um cenário muito bom,

“um ano sem precedente para

visto que a energia eólica é

a indústria eólica, já que as

uma indústria relativamente

instalações do ano passaram a

nova no Brasil e que decolou

marca de 60 GW pela primeira

nos últimos cinco anos,

vez na história e ultrapassando

devido ao desenvolvimento

63 GW de nova capacidade

de uma cadeia produtiva

eólica. O último recorde havia

local eficiente, com a

sido em 2014 quando 51,7 GW

fabricação em território

foram instaladas no mundo

nacional da maior parte das

todo”.

máquinas e equipamentos

utilizados no mercado

“O Brasil tem alguns

dos melhores ventos do

eólico e o cumprimento

mundo, três vezes superior à

pelos fabricantes do prazo

necessidade de eletricidade

para a nacionalização de

do País”. Este ano, o recorde

sua produção, conforme

de geração eólica do Brasil

regras de financiamento do

foi quebrado por produzir

Programa FINAME do Banco

10% da demanda nacional de

Nacional de Desenvolvimento

energia no dia 2 de novembro,

Econômico e Social (BNDES).

mostrando o excelente

Devemos passar a Itália em

desempenho operacional

breve, se não já passamos,

da energia eólica no Brasil.

dado o crescimento reduzido

O sólido crescimento da

apresentado pelo País nos

Veja, a seguir, o

Geração eólica - Capacidade total instalada no Brasil

Dez maiores países em capacidade instalada – Janeiro a Dezembro de 2015


Eólica

notícias

Casa dos Ventos inaugura maior complexo eólico de Pernambuco Com investimento de R$ 1,2 bilhão e potência instalada de 216 MW, complexo é inaugurado sete meses antes do fim do prazo

A Casa dos Ventos

gerar energia suficiente para

inaugurou o complexo Ventos

abastecer cerca de 550 mil casas.

de São Clemente no último dia

30 de maio, data em que foi

um trabalho que começou

acionado remotamente pelo

há nove anos, de implantar o

governador Paulo Câmara,

conceito de desenvolvimento

diretamente do Palácio do

sustentável em Pernambuco. É

Campo das Princesas, um dos

um trabalho que vai continuar

126 aerogeradores de São

por muitos anos, investindo

Clemente, localizado na região

em novos conceitos e novas

do Agreste Pernambucano.

ideias e dando um importante

entrar em operação em

Ventos em Pernambuco. O

Com capacidade instalada de

exemplo para o mundo.

janeiro de 2017, mas devido

primeiro foi Ventos de Santa

216,1 MW, este é, atualmente,

Quando trouxemos a cadeia

à capacidade que a Casa dos

Brígida, localizado na região

o maior complexo eólico em

eólica para Suape, foi com visão

Ventos tem desenvolvido,

de Caetés, inaugurado no

funcionamento no Estado.

de futuro. Agora, entregamos

estamos conseguindo implantar

ano passado. Além deste, a

aos investidores energia limpa e

grandes projetos eólicos em

companhia está investindo em

Clemente é formado por oito

infraestrutura", declarou Paulo

curto período. O projeto foi

outro complexo situado em

parques eólicos, distribuídos

Câmara.

antecipado em 214 dias”,

terras pernambucanas, Ventos

entre os municípios de Caetés,

acrescenta Mário Araripe,

de Santo Estevão (142MW), localizado na Chapada do Araripe, que faz divisa com

O complexo Ventos de São

"Esse é o resultado de

“São Clemente está sendo

Venturosa, Pedra e Capoeiras,

entregue com sete meses de

presidente da Casa dos Ventos.

a cerca de 250 km de Recife.

antecedência ao cronograma

No total, há 126 aerogeradores

de execução estipulado pelo

é o segundo complexo eólico

Piauí, e tem operação prevista

instalados, com capacidade de

leilão. Oficialmente, deveria

inaugurado pela Casa dos

para iniciar em maio de 2017.

Ventos de São Clemente

Geração eólica cresce 38% no primeiro trimestre de 2016 CCEE também aponta aumento da capacidade instalada das usinas, que alcançou 8.796 MW no período

Dados da Câmara de

março, o SIN possuía 345

Comercialização de Energia

empreendimentos eólicos em

Elétrica (CCEE) mostram

operação.

que a produção das usinas

eólicas do Sistema Interligado

instalada por estado, o Rio

Nacional (SIN) aumentou 38%

Grande do Norte aparece na

nos três primeiros meses de

liderança com um total de

2016. Entre janeiro e março,

2.661 MW, aumento de 29%

a geração de energia eólica

Ranking – Os 10 maiores estados em capacidade instalada de energia eólica

Na análise da capacidade Posição

Estado

MW

Rio Grande do Norte

2.661

Bahia

1.720

em relação ao mesmo período

Ceará

1.615,5

alcançou 2.337 MW médios

do ano passado. Em seguida,

Rio Grande do Sul

1.515

frente aos 1.699 MW médios

está a Bahia, que subiu da 4ª

produzidos no mesmo período

para a 2ª posição no ranking,

Piauí

734,7

do ano passado.

com 1.720 MW (+79%). Os

Santa Catarina

224

estados do Ceará com 1.615,5

Pernambuco

192

da fonte saltou de 6.011 MW

MW (+24%) e Rio Grande do

Paraíba

59,5

em março de 2015 para 8.796

Sul com 1.515 MW (+32%)

MW no mesmo período deste

ocupam a 3ª e 4ª posições,

Sergipe

34,5

ano, incremento de 46%. Em

respectivamente.

10º

Rio de Janeiro

28

A capacidade instalada

55


Eólica

56

Artigo

Por Sérgio dos Santos, Fernando Alves, Antonio Freire, Pedro Melo e Murilo Pinto*

Planejamento da expansão considerando a inserção de geração eólica em larga escala na matriz elétrica nacional Parte 1

A complementaridade entre as fontes

técnicas e regulatórias serão necessárias para

Proposta de aperfeiçoamento no processo de planejamento da expansão

de geração renováveis, tais como a geração

adequação dos despachos de geração segundo

eólica, solar, biomassa, e a geração

a ordem de mérito para garantir a operação

hidroelétrica proporciona um notável ganho

econômica do SIN.

de capacidade de suprimento, no entanto, a

inserção de fontes não controláveis como a

crescimento da participação da geração

empreendimentos de geração e da ampliação

eólica e solar, poderá ocasionar um aumento

eólica no SIN será a flexibilidade operacional

da capacidade de transmissão entre os

nas variações (efeitos de rampa) em todos

do sistema futuro, definida no momento do

subsistemas interligados, que compõem o SIN,

os horizontes, impactando nos requisitos

planejamento, de forma a garantir a otimização

são estabelecidas de forma indicativa, segundo

de confiabilidade, despachabilidade e

energética e a segurança elétrica no momento

os critérios de custos marginais de operação e

desempenho do sistema de transmissão.

da operação. É importante observar os

de expansão e para um risco de déficit inferior

Diversos estudos de integração que

elevados “swings” na geração eólica agregada

a 5,0%, podendo ser reavaliadas em função de

foram conduzidos com o objetivo de ajudar

que poderão ocorrer no dia a dia da operação,

novas condições de mercado e de políticas de

a entender e quantificar estes impactos,

mostrando que flexibilidade operacional do

governo para o setor elétrico. Este conjunto de

basicamente, consistem em simular o sistema

sistema planejado deve passar a ser uma

empreendimentos constitui o Plano de Expansão

futuro com grande penetração de eólica e

preocupação do planejamento da expansão do

Ajustado, segundo a ótica energético-econômica.

avaliar impactos na rede e custos operacionais

sistema, conforme Figuras 1 a e b mostradas

adicionais. Os estudos mostram que é

a seguir, obtidas a partir de dados do ONS para

apresentadas, a nível mensal, as metas

necessária maior flexibilidade para a absorção

uma semana do mês de setembro de 2014.

energéticas obtidas a partir de uma

dos efeitos de rampa (associados a erros de

representação a subsistemas equivalentes. Nesta

previsão dos ventos) e com participação ativa

questões de geração e de transmissão,

representação, a geração eólica, que está cada

desses agentes na manutenção dos níveis de

visando uma regulamentação técnico-

vez mais importante como uma opção para a

qualidade de energia adequados.

econômica que possibilite a repartição dos

expansão da oferta sistêmica, é indicada de forma

custos e benefícios da geração eólica entre

simplificada, como uma fonte não despachável

todos os agentes do mercado.

e exógena ao processo de otimização. Embora

No Brasil, a variabilidade da geração

eólica atual não parece, ainda, ser motivo de

Assim, um fator de incentivo ao

Propõe-se uma análise integrada das

As datas de necessidade dos novos

Como resultado deste plano, são

grande preocupação por parte do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), devido à capacidade instalada atual ser relativamente pequena. Naturalmente, com o crescimento desta capacidade, será necessário, em certas ocasiões, o desligamento de geradores para manter o equilíbrio carga- geração no sistema em operação.

Se tais geradores forem térmicas a gás

ou a carvão, esta possibilidade de liga-desliga em períodos curtos de tempo poderá afetar a integridade, a vida útil e a economia da operação dessas usinas. Portanto, medidas

Figura 1 - Geração Eólica Agregada – Região Nordeste (a) e Sul (b).


Artigo

Eólica

nesse nível de análise, esta abordagem seja

hidráulica e geração térmica, por subsistema.

perfeitamente aceitável, com o aumento da

Para isso, é usado o modelo Newave, através de

participação desta fonte geradora, é importante

simulações dinâmicas em base mensal. Nessas

a introdução no processo de planejamento de

simulações as fontes, eólica, biomassa, PCH e

uma etapa adicional, que consiste na análise da

solar são representadas como geração externa,

alocação das usinas na curva de carga de cada

considerando seu comportamento típico em

subsistema interligado.

termos sazonais;

c – Simular com esses parâmetros, comumente

Com isto, será possível verificar a

factibilidade da inserção dos montantes previstos

chamados de metas energéticas, obtidos de

para esta fonte no futuro, quando se considera a

uma representação a subsistemas equivalentes,

realidade do dia a dia da operação. Os despachos

a alocação das usinas na curva de carga,

de referência associados à alocação das usinas

obtendo-se despachos para dois períodos

na curva de carga são indicadores suficientes

típicos do ano (período úmido e período seco).

da otimização físico-operativa do sistema de

São elaborados despachos horários e uma

geração planejado.

representação a usinas individualizadas. As fontes eólica, biomassa, PCH e solar são

Análise energética

representadas também como geração externa

através do seu comportamento típico, em um

A Figura 2 apresenta o fluxograma do

processo sugerido para a análise energética,

ciclo diário;

ressaltando-se que a proposta está centrada nas ferramentas de análise energética já

existentes usadas na rotina do setor. A seguir são

geração que é determinante para a expansão

Nessa etapa é considerado um aspecto da

apresentadas de forma resumida as principais

da transmissão, a questão da flexibilidade das

etapas.

usinas de poder variar o despacho ao longo do dia para acompanhar a curva de carga do sistema,

a – Considerar os cenários que sejam

levando em conta as seguintes restrições, dentre

representativos da composição do parque gerador

outras:

em um determinado instante, definidos pelo Ministério de Minas e Energia (MME);

• Geração hidráulica mínima obrigatória para

b – Obter para cada um desses cenários os

atender as restrições de vazão mínima à jusante

principais parâmetros representativos da

das usinas hidrelétricas;

dinâmica da operação do sistema de geração, tais

• Variação máxima de vazão à jusante das usinas

como: intercâmbio entre subsistemas, geração

hidrelétricas ao longo de um ciclo diário;

Figura 2 - Processo de análise da expansão da oferta de energia elétrica considerando cenários da expansão da geração eólica para o Sistema Interligado Nacional.


Eólica

58

Artigo

• Inflexibilidade da geração hidráulica das usinas da região Norte; • Nível de flexibilidade das usinas termelétricas ao longo de um ciclo diário; • Nível de inflexibilidade das usinas a biomassa (bagaço de cana e biomassa florestal) ao longo de um ciclo diário; • Limites de intercâmbio entre subsistemas. Análise elétrica

Simular, com os despachos de referência

obtidos na etapa anterior, o desempenho da rede elétrica, usando os modelos de análise de redes em regime permanente (Anarede) e dinâmico (Anatem). Para todos estes despachos devem

Figura 3 – Processo de análise elétrica.

ser consideradas as rotas existentes, bem como as rotas candidatas planejadas. As obras de transmissão associadas aos vários cenários de

dados do PMO, de janeiro de 2015, publicado pela

Alocação na curva de carga - região Nordeste,

fontes de geração serão escolhidas com base nos

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

ano 2019, período úmido (mês de março)

indicadores de desempenho de rede previamente

(CCEE).

de definidos. Nesta análise, cujo processo é

resultados da alocação na curva de carga para o

mostrado na figura a seguir, cabe destacar a

usinas na curva de carga, tais como: modulação

mês de março de 2019, considerando um cenário

formação dos “clusters eólicos”. Como se trata de

da geração hidro, modulação da geração

hidrológico crítico e um cenário hidrológico

uma visão sistêmica com foco nos elementos da

térmica, padrão típico da geração eólica e curva

favorável, respectivamente.

Rede Básica e não em conexões específicas, os

de carga típica, foram obtidos do Programa

clusters eólicos representam conjuntos de plantas

Diário de Produção (PDP), elaborado pela

crítico, a geração hidráulica permanecerá no

eólicas cujo efeito no desempenho elétrico do

Companhia Hidroelétrica do São Francisco

mínimo, limitada pelas restrições hidráulicas

sistema pode ser obtido por uma fonte equivalente

(Chesf), para uma semana dos meses de

e faixas operativas das unidades geradoras,

conectada à determinada barra da Rede Básica.

março e setembro de 2014. Estes dados foram

enquanto a geração térmica é limitada pela meta

Na formação destes clusters são fundamentais o

extrapolados para o ano de 2019, conforme

energética. Nesse caso, o intercâmbio passa a

conhecimento e a sensibilidade com a operação da

expansão prevista no Programa Mensal da

seguir as variações da carga.

rede elétrica da região Nordeste.

Operação PMO – Janeiro de 2015 elaborado

pelo ONS. Já o atendimento ao Balanço Carga

hidrológico favorável, em alguns momentos

– Geração será feito através do intercâmbio.

a geração hidráulica foi limitada pela

Isto é, despacha-se a geração hidro, a geração

capacidade máxima e a geração térmica

Premissas

térmica, em seguida sobrepõe-se à soma

mínima pela inflexibilidade. Nessa situação, o

destas a geração eólica, sendo o intercambio

intercâmbio foi alterado para o atendimento

considerado para o fechamento do balanço.

dessa carga.

Resultados

Para demonstrar a aplicação da metodologia,

foram realizados dois estudos de casos para o

Os dados para a etapa de alocação das

Nas Figuras 4 e 5 são mostrados os

No período úmido de um cenário hidrológico

Neste mesmo período, de um cenário

ano de 2019, no período úmido (março) e seco (setembro). São mostrados apenas os resultados da região Nordeste onde os impactos serão mais significativos, entretanto, como há um acoplamento energético através do intercâmbio, respeitando-se as metas energéticas, estes impactos se propagam para o restante do sistema interligado.

Os indicadores da otimização energética

(as metas energéticas), geração hidro, geração térmica e intercâmbio, foram obtidos a partir de simulações com o modelo Newave, usando

Tabela 1 - Valores obtidos na etapa de otimização energética com o modelo Newave


Artigo

Eólica Alocação na curva de carga - região Nordeste, ano 2019, período seco (mês de setembro)

Na Figura 6 é mostrada a alocação na

curva de carga para o mês de setembro de 2019 em um cenário hidrológico crítico e a Figura 7 exibe a alocação considerando um cenário hidrológico favorável.

Em um cenário hidrológico crítico, as

gerações hidráulica e térmica atendem às metas energéticas. Quanto às respectivas modulações para atender à curva de Figura 4 – Alocação na curva de carga da região Nordeste – mês de março – cenário hidrológico crítico.

carga, a geração hidro foi limitada pelas restrições hidráulicas e faixas operativas das unidades geradoras e a geração térmica pela inflexibilidade. A geração eólica complementa o atendimento à carga da região e gera excedentes exportáveis da ordem de 5.000 MW. No cenário hidrológico favorável, as gerações hidro e termo atendem às metas energéticas. A geração eólica complementa o atendimento à carga da região e gera excedentes exportáveis, que poderiam ter sido reduzidos não fosse a inflexibilidade térmica.

Figura 5 – Alocação na curva de carga da região Nordeste – mês de março – cenário hidrológico favorável.

Figura 6 – Alocação na curva de carga na região Nordeste para o ano 2019, mês de setembro, cenário crítico (período seco).

Figura 7 – Alocação na curva de carga na região Nordeste para o ano 2019, mês de setembro, cenário favorável.

Continua na próxima edição *Sérgio P. Santos é engenheiro eletricista, com mestrado em engenharia elétrica e doutorado em andamento. Trabalha na Chesf como analista de planejamento de sistemas eletro-energéticos na Divisão de Estudos e Planejamento de Expansão da Transmissão. Fernando R. Alves é engenheiro eletricista, pósgraduado em Análise de Sistemas de Potência e com mestrado em engenharia elétrica. É, atualmente, gerente do Departamento de Estudos de Sistemas de transmissão da Chesf. Antonio R. F. Freire é engenheiro eletricista, com mestrado pela Coppe/UFRJ. É pósgraduado em Engenharia da Qualidade e trabalha na Chesf desde 1985. Possui experiências nas áreas de especificação, ensaios, planejamento da operação e da expansão, além de estudos elétricos de sistemas de potência. Murilo S. L. Pinto é engenheiro eletricista, pósgraduado em Análise de Sistemas de Potência e em Engenharia de Segurança do Trabalho, com mestrado em Administração. Atualmente, exerce a função de Gerente da Superintendência de Planejamento da Expansão da Chesf. Pedro A. Melo é engenheiro eletricista e trabalhou na Chesf de 1975 a 2013 como especialista na área de estudos energéticos. Atualmente, sua área de interesse é a analise integrada da geração/ transmissão para o planejamento da expansão da matriz elétrica brasileira.

59


Solar

60

notícias

Quanto custa tornar uma instalação autossuficiente? Simulador revela a quantidade de placas necessárias para suprir o consumo elétrico de residências e empresas

Pensando nos brasileiros

podem ser previstas, como

interessados em instalar energia

a direção do local onde

solar em seus lares, o Portal

serão instalados os painéis

Solar, hub de prestadores de

fotovoltaicos e quantas horas

serviço do setor, lançou um

de sol direto o local recebe, o

simulador que mostra a faixa

resultado traz desde o preço

de investimento necessária

mínimo até um preço máximo

para instalar um sistema de

do sistema. Além disso, mostra

captação fotovoltaico a partir

quantas placas são necessárias,

de informações sobre o local

espaço que ocuparão, peso

mil, respectivamente. "Como

nenhum retorno financeiro

(residência ou empresa) e

médio por m² e produção anual

Curitiba é uma cidade mais

para o usuário final. Hoje, os

consumo médio mensal de

de energia.

chuvosa e com menor irradiação

sistemas de captação solar

eletricidade.

solar do que Recife, você

têm uma durabilidade de cerca

400 kWh, por exemplo, que

precisa de um sistema maior

de 25 anos, o que os torna

as 360 cidades com maior

resultaria numa conta de luz

para atingir a mesma produção

mais baratos sob qualquer

densidade demográfica do

ao redor de R$ 450, seria

de energia", explica a diretora

comparação. Ou seja, a energia

país e se baseia no índice

preciso instalar um sistema

do Portal Solar, Carolina Reis.

solar é mais barata que a

de irradiação solar de cada

fotovoltaico com potência de

energia que você compra de

uma delas, o que influencia

2,8 kWp em Recife (PE), 3,5

mesmo nas cidades em que o

sua distribuidora”, completa

diretamente no tamanho do

kWp em Belo Horizonte (MG)

investimento em energia solar

Carolina.

sistema de captação necessário

e 4,1 kWp em Curitiba (PR). As

sai mais caro, ainda assim vale

para atingir a potência almejada.

três opções custariam a partir

a pena. “O sistema tradicional

acesse http://www.portalsolar.

Como outras variáveis não

de R$ 23 mil, R$ 28 mil e R$ 33

de distribuidoras não oferece

com.br/calculo-solar

O simulador solar considera

Para um gasto médio de

Para a especialista,

Para consultar o simulador,

Novas usinas solares devem gerar 100 mil empregos até 2018 Projeção é da Absolar, que revela que, para cada megawatt fotovoltaico instalado, são criados entre 20 e 30 empregos diretos e indiretos

A instalação dos 3,3 gigawatts

por megawatt instalado, já que

em usinas solares no Brasil até

envolve especialidades em

2018, contratados via leilões de

instalação, fabricação, vendas

energia de reserva e oriundos

e distribuição, manutenção e

de projetos no mercado livre no

desenvolvimento de projetos.

estado de Pernambuco, deve

gerar quase 100 mil novos postos

Rodrigo Sauaia, acrescenta ainda

de trabalho no país. Os dados

que a geração de emprego nessa

são da Associação Brasileira

área está relacionada a postos de

de Energia Solar Fotovoltaica

trabalho que exigem qualificação

(Absolar). De acordo com a

técnica e até de ensino superior.

entidade, para cada megawatt

“Os projetos de geração

solar instalado, são criados entre

solar também contribuem

20 e 30 empregos diretos e

para o desenvolvimento

indiretos.

regional do País, à medida

que os empreendimentos são

Os programas fotovol­taicos

O presidente da Absolar,

são hoje uma das principais

desenvolvidos com mão de obra

fontes de geração de emprego

local”, aponta.

O número de vagas geradas

Energia Elétrica, o mercado de GD

pelo segmento de energia solar

fechou 2015 com 1.731 instalações

pode ser ainda maior, se levar

e 16,5 MW de capacidade. Em

em conta o avanço da geração

comparação a 2014, quando

distribuída (GD). De acordo com

existiam 424 conexões, houve

dados da Agência Nacional de

aumento de 308%.



Solar

62

Artigo

Por Marco Aurélio Lenzi Castro*

Inovações na regulação sobre micro e minigeração distribuída 3.7 do Módulo 3 dos Procedimentos de

pagará apenas a diferença entre a energia

situação atual da micro e minigeração

Distribuição – Prodist.

consumida e a gerada, observado o custo

distribuída no país e destaca os principais

de disponibilidade para consumidores

aperfeiçoamentos da Resolução Normativa -

Elétrica, internacionalmente conhecido como

do Grupo B (baixa tensão) ou a demanda

REN nº 482/2012 promovidos pela Resolução

Net Metering, consiste na medição do fluxo de

contratada para aqueles do Grupo A (alta

Normativa - REN nº 687/2015.

energia em uma unidade consumidora dotada

tensão).

Este artigo apresenta um balanço da

O Sistema de Compensação de Energia

de pequena geração por meio de um medidor

Introdução

bidirecional.

Situação atual

A Agência Nacional de Energia Elétrica

Dessa forma, se, em um período de

Após a publicação da REN 482/12,

(Aneel) estabeleceu as condições gerais de

faturamento, a energia gerada for maior

iniciou-se no país um lento processo de difusão

acesso de micro e minigeração distribuída aos

que a consumida, o consumidor receberá

de micro e minigeradores distribuídos no país.

sistemas de distribuição de energia elétrica

um crédito em energia (kWh) na próxima

A Figura 1 apresenta os valores acumulados até

por meio da REN nº 482/2012 e da seção

fatura. Caso contrário, o consumidor

abril de 2016.


Artigo

Solar

Figura 1 – Número de micro e minigeradores até abril/2016.

Conforme apresentado na Figura 1, o número

concentração de sistemas no Estado de Minas

de consumidores com micro ou minigeração

Gerais pode ser atribuída ao menor tempo de

distribuída no final de 2015 é, aproximadamente,

retorno do investimento (aproximadamente sete

quatro vezes superior ao registrado no final de

anos), em função do valor da tarifa, do alto nível

2014, indicando um crescimento acentuado no

de insolação e também da menor incidência

último ano, mas ainda muito abaixo do potencial

do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

de expansão no país. Do total, apenas 34 são

Prestação de Serviços (ICMS) sobre a energia

minigeradores, ou seja, com potência instalada

consumida desde 2013, conforme estabelecido na

maior que 75 kW e menor que 5 MW.

Lei Estadual nº 20.824.

A fonte solar fotovoltaica representa 98% do

número total de instalações e 84% da potência total instalada no país (24,3 MW), seguida pela

Perspectivas para a geração distribuída

fonte eólica. A classe residencial representa 79% e a comercial 14%, sendo que apenas 3% dos consu­

Revisão das regras

midores são atendidos em alta tensão (Grupo A).

nas informações coletadas durante o

Em termos de faixas de potência,

Com base nas experiências e

observa-se que 74% dos equipamentos têm

acompanhamento da implantação da REN

potência menor ou igual a 5 kW, o que está

nº 482/2012 e da seção 3.7 do Módulo 3

associado principalmente às necessidades da

do Prodist, a Aneel identificou a necessidade

classe residencial.

de realizar aperfeiçoamentos nos referidos

regulamentos.

A distribuição de micro e minigeradores

por Estado é apresentada na Figura 2. A maior

Assim, a agência abriu a Audiência Pública nº

Figura 2 – Número de conexões por Estado.


Solar

64

Artigo

26/2015, no período entre 7/5 e 22/6/2015, para o recebimento de contribuições. Os principais objetivos da revisão podem ser resumidos a seguir: • Reduzir os custos e tempo para a conexão da GD; • Compatibilizar o sistema de compensação de energia elétrica com as condições gerais de fornecimento; • Aumentar o público alvo; e • Melhorar as informações na fatura.

Foram recebidas 676 contribuições de

110 agentes: consumidores, associações, bancos, distribuidoras, geradores, fabricantes, universidades, consultores, ONGs, sendo que 44% foram aceitas ou parcialmente aceitas, 50% não aceitas e 6% não aplicáveis.

Dessa forma, a agência publicou a REN nº

687, de 24/11/2015, que entrou em vigor em 1/03/2016, com as alterações na REN nº 482/2012 e na seção 3.7 do Módulo 3 do PRODIST. A seguir, destacam-se as principais

Figura 3 – Condomínio com geração distribuída.

com o objetivo de aumentar o público alvo e

explicitamente a divisão de central geradora

permitir que consumidores que não disponham

em unidades de menor porte para se enquadrar

de espaço em suas unidades consumidoras para a

nos limites de potência para microgeração ou

instalação da central geradora, ou então, não sejam

minigeração distribuída, devendo a distribuidora

proprietários dos imóveis, possam usufruir do

identificar esses casos, solicitar a readequação da

sistema de compensação de energia elétrica.

instalação e, caso não seja atendida, negar a adesão ao sistema de compensação de energia elétrica.

Novas modalidades para GD

Geração de energia em condomínios

terrenos, lotes e propriedades em condições nas

quais o valor do aluguel ou do arrendamento se dê

Desde março deste ano, é permitido que

um empreendimento com múltiplas unidades

Além disso, não é permitido alugar ou arrendar

em reais por unidade de energia elétrica.

inovações do texto:

consumidoras instale um sistema de micro ou minigeração distribuída em sua área comum e

Etapas para o acesso

• Ampliação das fontes: todas as renováveis e

utilize os créditos para diminuir as faturas de suas

unidades consumidoras. Esses créditos poderão ser

acesso foram revistos para deixar o processo

divididos em porcentagens previamente acordadas

mais célere e incentivar as distribuidoras a adotar

e sobre eles deverão incidir todas as componentes

rotinas mais eficientes e melhorar a interação com

da tarifa em R$/MWh.

o consumidor. De forma análoga, foi estabelecido

o prazo de 120 dias para o consumidor solicitar a

cogeração qualificada; • Redefinição dos limites: microgeração até 75 kW/ minigeração até 5 MW; • Ampliação da duração dos créditos: 60 meses; • Melhorias na fatura: lista de informações mínimas na fatura, podendo ser fornecida eletronicamente; • Solicitação de acesso via internet a partir de 1/01/2017; • Simplificação do acesso: adoção de formulários padronizados por faixa de potência; • Novas modalidades: condomínios e geração compartilhada; • Vedações: divisão de usina grande em pequenas e pagamento proporcional à energia;

Encaixam-se neste conceito os consumidores

Os prazos para cada etapa do processo de

localizados em condomínios residenciais,

vistoria da instalação após a emissão do parecer

comerciais e industriais, desde que estejam em

de acesso, sendo que o descumprimento implica a

áreas contíguas, não se confundindo com vizinhos

perda das condições de conexão estabelecidas no

que estejam fora dos referidos empreendimentos

parecer, exceto se um novo prazo for pactuado entre

de múltiplas unidades consumidoras, os quais não

as partes.

se enquadram no referido conceito.

do acesso, considerando que não há necessidade

A Figura 3 ilustra a configuração desta nova

A Figura 5 ilustra os procedimentos e as etapas

modalidade.

de execução obras na rede pela distribuidora e que

tenham sido identificadas pendências durante a

Deve-se destacar que a Resolução veda

• Participação financeira: microgeração não paga por melhorias e reforços na rede, exceto se for compartilhada, e minigeração paga; • Medição: microgeração não paga a adequação do sistema de medição, exceto se for compartilhada, e minigeração paga; e • Redução dos prazos das etapas do acesso.

A seguir, apresentam-se as novas modalidades

de geração distribuída incluídas no regulamento,

Figura 4 – Geração compartilhada.


Artigo

Solar

realização da vistoria.

Caso seja minigeração, o prazo para a emissão

do parecer de acesso é de 30 dias se não houver a necessidade de obras. Com isso, os prazos máximos para a distribuidora foram reduzidos de 82 para 34 dias no caso de microgeração e 49 dias para minigeração. Se houver a necessidade de obras na rede, o prazo do parecer de acesso passa para 30 dias para microgeração e 60 dias para minigeração.

Conclusão

Com a revisão da REN nº 482/2012,

espera-se reduzir o tempo e o custo para os

Figura 5 – Procedimentos e etapas de acesso.

consumidores instalarem sua própria geração, mas sem comprometer a qualidade da energia e a segurança das pessoas.

As novas modalidades para geração distribuída

incluídas na Resolução, geração compartilhada e em condomínios permitirão a inclusão de novos consumidores ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica, em especial aqueles sem espaço

disponível para a instalação da central geradora e os

*Marco Aurélio Lenzi Castro é especialista

que não detêm a propriedade do imóvel.

em Regulação da Agência Nacional de

Energia Elétrica (Aneel).

Dessa forma, a Aneel estimou 1,2 milhão

de consumidores residenciais e comerciais com

Nota: As opiniões emitidas neste artigo são

microgeração solar fotovoltaica em 2024, ou 4,5

de exclusiva e inteira responsabilidade do

GW, considerando a adoção da isenção do ICMS em

autor, não exprimindo, necessariamente, o

todos os Estados.

ponto de vista da ANEEL

65


APOIO



Evento

68

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Público qualificado e recorde de participantes marcam o evento CINASE realizado em

Belo Horizonte Primeira edição do ano do CINASE foi integralmente realizada pela revista O Setor Elétrico. Apoio de instituições regionais foi fundamental para o sucesso do evento

Entre os dias 26 e 27 de abril, a cidade de Belo Horizonte (MG) recebeu mais uma edição do Circuito

Nacional do Setor Elétrico (CINASE), evento itinerante que busca a disseminação do conhecimento técnico na área elétrica em diversas cidades do país. A novidade desta edição é que o evento foi realizado integralmente pela Atitude Editorial, responsável pela revista O Setor Elétrico, o que conferiu mais liberdade para os organizadores e a possibilidade de trabalhar a divulgação do evento regionalmente com o apoio de parceiros locais.

“O resultado não poderia ter sido melhor”, comemora o diretor do evento, Adolfo Vaiser, que afirma que

o nível técnico dos participantes foi o melhor de todas as 24 edições já realizadas do CINASE. “Esta foi a etapa que mais contou com participantes qualificados. Além disso, foram cerca de 1.000 inscritos e 460


69

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Cerca de 460 pessoas participaram dos dois dias de programação do CINASE. 20 empresas exibiram seus produtos, serviços e tecnologias em uma exposição, que aconteceu paralelamente ao congresso técnico.

participantes efetivos”, afirma. Ele explica que isso se deve ao esforço coletivo de apoiadores, patrocinadores e organizadores do evento, que trabalharam a divulgação com antecedência e regionalmente. “Esta é a quarta vez que o CINASE é realizado em Belo Horizonte e, por conhecer muito bem a região, conseguimos contar com a participação de grandes indústrias e entidades importantes dentro do evento”, explica Vaiser.

O diretor conta que a divulgação pré-evento foi essencial. Foram diversas reuniões e idas

a Belo Horizonte para fechar parcerias de apoio e divulgar o evento, trabalho que continuará sendo feito nas próximas edições. Isso permitiu que todos os apoiadores fizessem um grande trabalho de divulgação entre seus associados, clientes, parceiros, além do público em geral, por meio das redes sociais.

“De todos os CINASEs que já participei, os ocorridos em Belo Horizonte e um em São

Paulo, este com toda a certeza foi o melhor”, avaliou o diretor da Abinee-MG, Alexandre Magno Freitas. Para ele, a criteriosa seleção dos temas abordados aliada à qualidade dos palestrantes fez com que o auditório estivesse sempre cheio durante os dois dias do evento. “Ano a ano observamos uma grande evolução desse projeto, que, com toda a certeza, está se tornando um dos mais importantes fóruns independentes de debates do setor elétrico nacional”, completa.

Dessa forma, o CINASE contou, então, com os seguintes apoiadores: ABEE-MG (dos

engenheiros eletricistas); Abinee (indústria eletroeletrônica), por meio de sua regional; Abracopel (conscientização contra os perigos da eletricidade); Abrasip-MG (engenharia de sistemas prediais); Belo Horizonte Convention Exhibitor Bureau; Cemig; Cobrapi (projetos de engenharia); Crea-MG; Efficientia (grupo de eficiência energética); Gefape (grupo dos fabricantes de painéis elétricos); Loja Elétrica e Sinaees (sindicato da indústria de aparelhos elétricos).

Além da divulgação, a programação vem sendo melhorada a cada edição com o intuito de

fornecer para o participante informações realmente úteis e atualizadas, que serão utilizadas em suas rotinas de trabalho.


Evento

70

As palestras abordam as diversas etapas do ciclo da energia elétrica, desde a geração, dinâmica dos transformadores, painéis e qualidade da energia, até a baixa tensão, envolvendo eficiência energética e iluminação.

A estrutura

Com o lema “Uma viagem pelo mundo das instalações elétricas”, o CINASE viaja pelo Brasil com a

proposta de proporcionar ao participante uma verdadeira imersão ao mundo da energia elétrica, desde a geração, passando pela transmissão e distribuição, até chegar à baixa tensão e, efetivamente, ao consumo da eletricidade. Assim, as palestras são organizadas de modo a abordar diversas temáticas do ciclo da energia elétrica, como a dinâmica dos transformadores, a qualidade da energia, os painéis de média e baixa tensão, a eficiência energética na indústria, a proteção e o aterramento, a segurança do trabalho e a iluminação.

Na opinião do vice-presidente da Associação Brasileira dos Engenheiros Eletricistas (Abee-MG),

Alfredo Marques Diniz, o campo de atuação da engenharia elétrica é muito amplo, mas a nova roupagem do congresso permitiu uma viagem do início ao fim. “Sabe-se que cada modalidade tem uma contribuição a dar para uma sociedade mais justa, mais sustentável, e esta viagem serviu para demonstrar a necessidade da união de todos”, avalia.

Dessa maneira, o cronograma é elaborado de forma que, no primeiro dia, sejam abordados temas

pertinentes à média tensão e eficiência energética na indústria; e no segundo dia, assuntos envolvendo baixa tensão, aterramento, SPDA e iluminação.

Diferentemente das últimas edições do evento, em que um executivo da concessionária local é

convidado a fazer a abertura oficial do evento, nesta primeira edição do ano, foi realizado um debate com profissionais da área de distribuição de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), em que três especialistas fizeram uma breve explanação a respeito do papel do setor elétrico brasileiro face aos desafios regulatórios e de atendimento ao cliente e responderam as dúvidas dos profissionais presentes na plateia.

O gerente de Engenharia de Ativos da Distribuição da Cemig, Wagner Araujo Veloso, analisa

que o evento foi muito importante para o setor elétrico, pois possibilitou o encontro de fornecedores, concessionária, estudantes e especialistas durante sua realização. “Fiquei animado também com o interesse do público nos temas como geração distribuída, regulação do setor elétrico e medição inteligente”, revela.


71

Chamaram a atenção do público os debates realizados entre os profissionais da Abee-MG, Abrasip-MG e da Cemig. Na foto acima, estão os especialistas da Abrasip-MG.

Outro diferencial do evento foi uma palestra sobre energia solar fotovoltaica ministrada pelo

especialista da empresa Solenerg, Carlos Alberto Alvarenga, em parceria com a Loja Elétrica. A Efficientia, empresa do grupo Cemig, também teve presença importante no bloco de palestras relacionadas a qualidade da energia elétrica e eficiência energética.

Um dos pontos mais esperados e bem trabalhados do congresso foi um debate especial sobre

inovação e tecnologia, no que diz respeito a instalações elétricas de baixa tensão, em que a Abrasip, através de cinco de seus diretores, esteve no palco interagindo com o público e com o coordenador técnico do evento, José Starosta, tendo a chance de dividir conhecimento e tecnologia.

Fizeram parte da mesa o presidente, Rodrigo Cunha Trindade, diretor da Agência Energia; os

engenheiros associados Ítalo Batista, da Proerg, e Alexandre Márcio, da Projelet; Carlos Alexandre, da empresa Lumens Engenharia; e Breno Assis, da Viabile Soluções em Projeto.

Um dos pontos destacados pelo palestrante Italo Batista é a importância de aprimoramento do BIM

(Building Information Modeling ou Modelagem de Informação da Construção). A tecnologia vem sendo aplicada na construção por várias empresas de projeto e engenharia em Minas Gerais. “Modelamos ao invés de desenhar. Muitas vezes, o que não passava do papel, agora tem novos moldes tecnológicos, com a aplicação de projetos de engenharia. O BIM já é tendência no mercado. Agora, é aprimorarmos ainda mais, para levarmos aos clientes projetos de qualidade”, avalia.

Para Rodrigo Cunha Trindade, presidente da Abrasip, os profissionais, independentemente do nível

de especialização, devem aprimorar seus conhecimentos através das aplicações práticas. “É se baseando nas experiências que nos inspiramos para levar o país ao estágio de produção, gerando riqueza para todos. Vamos aproveitar a atual conjuntura política e econômica do país para aperfeiçoarmos os gargalos e problemas. Quem já viveu um momento como este no mercado, sabe que após a crise, sempre vem a ascensão. Vamos adquirir maturidade, preparando-nos para o momento tão almejado”, diz.

A discussão a respeito da nova norma para painéis elétricos também chamou a atenção dos

participantes e foi liderada pelo diretor da Abinee-MG, Alexandre Freitas, por especialistas do Gefape e pelo engenheiro Nunziante Graziano. O debate girou em torno da norma IEC 61439, que vem sendo estudada no âmbito da ABNT e que trata da revisão e atualização da família de normas que rege a construção de conjuntos de manobra e controle em invólucro metálico de baixa tensão. A proposta é possibilitar que projetistas e especificadores possam mais facilmente projetar o sistema geral de acordo com as normas, controlar as várias interfaces com sistemas adjacentes, proteger as pessoas contra quaisquer perigos devido às falhas dos painéis e prover capacidade de operação, manutenção e modificação. Isso tendo em conta que as denominações de TTA/PTTA causavam certa confusão de conceitos entre fabricantes, montadores e consumidores.


Evento

72

Novidade desta edição, o workshop foi um momento de testar os conhecimentos adquiridos, sendo realizado ao fim de cada bloco temático, durante os dois dias do congresso.

Workshop

Ao final de cada bloco temático, em que especialistas e patrocinadores explanavam

tecnicamente sobre técnicas e tecnologias relativas àquele tema, foi realizado um workshop, que consistia em um debate, em que os palestrantes respondiam às perguntas da plateia e também os especialistas questionavam os congressistas a respeito do que havia sido tratado nas palestras. Esta é uma forma de testar o conhecimento dos participantes e o debate estimulado com prêmios conferidos aos que mais se aproximavam da resposta correta. Foram, no total, sete workshops realizados durante o evento ao fim de cada um dos sete blocos temáticos de palestras.

O CINASE aconteceu no Minas Centro, em Belo Horizonte (MG) e contou com uma

exposição constituída por 17 estandes e 20 patrocinadores de diferentes segmentos da indústria elétrica: Alto QI, BRVal, Clamper, Flir, Grupo A.Cabine, Itaim, Kian, Loja Elétrica, Lux, Maxibarras, Megabarre, Nansen, Prodesmec, RDI Bender, Rittal, Sel, Tavrida Electric, Termotecnica, Trael e Wago.

A próxima edição do evento acontecerá nos dias 2 e 3 de agosto, na cidade de

Salvador (BA).

CINASE app

Assim como nas últimas edições do CINASE, os participantes da 24ª etapa do evento

puderam contar com uma ferramenta interativa para auxiliá-los em sua programação. O aplicativo que leva o nome do congresso é essencial para o sucesso do congresso, já que permite praticidade e maior interatividade entre congressistas, palestrantes, organizadores e patrocinadores do evento.

O aplicativo garante a interação não apenas ao longo do evento, mas possibilita que os

participantes se mantenham conectados antes, durante e após o evento. O APP CINASE está disponível gratuitamente nas lojas da Apple (iOS) ou do Google (Android).



74

Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Transmissão e distribuição aguardam investimentos no setor Apesar das incertezas, mercado acena positivamente. Distribuidoras devem melhorar fluxo de caixa após reajustes tarifários e companhias de transmissão contam com os leilões de LTs

O cenário econômico do Brasil continua nebuloso, afetando

equipamentos para transmissão e distribuição de energia elétrica –

diversos setores da sociedade. Na área elétrica, as coisas

foco da pesquisa deste mês da revista O Setor Elétrico –, o mercado

não caminham de modo diferente, como mostra a Sondagem

parece estar melhorando, embora ainda existam muitas incertezas.

Conjuntural do Setor Eletroeletrônico realizada pela Associação

Conforme a Sondagem da Abinee, no caso da distribuição, a

Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) para o último

expectativa é favorável devido aos reajustes das tarifas de energia

mês de abril. Conforme o levantamento, a queda relacionada às

elétrica, o que deve melhorar o fluxo de caixa das concessionárias,

vendas e encomendas das empresas do segmento aumentou de

possibilitando que elas aumentem os investimentos na área.

54% em março para 57% em abril de 2016. Consequentemente, as

indicações de crescimento caíram de 29% para 23%.

continuam alavancando investimentos na área e aquecendo o

No que se refere especificamente aos fabricantes de

mercado. O mais recente certame ocorreu no último dia 13 de abril.

Quanto ao segmento de transmissão, os leilões de linhas


75

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Nele, foram arrematados mais de 3400 quilômetros de LTs e subestações, que agregam 7.265 MVA em capacidade ao sistema. Dos 24 lotes ofertados na ocasião, 14 foram negociados. Apesar dos 10 lotes vazios, o diretor da Aneel, José Jurhosa, disse na época que se tratava de valor significativo, haja visto o momento econômico do país. Um próximo leilão está programado para o dia 1º de julho.

Apesar dos leilões, conforme o levantamento da Abinee, os fabricantes de equipamentos

para este segmento estão apreensivos com os atrasos em cronogramas de implantação de vários projetos, principalmente naqueles que tem a Abengoa como concessionária, já que a empresa está em recuperação judicial. Conforme a associação, neste caso, há três situações distintas: projetos não iniciados; projetos iniciados, mas sem aquisição de equipamentos; e projetos em andamento, com equipamentos fornecidos e não pagos.

Na pesquisa setorial da revista O Setor Elétrico com os fabricantes de equipamentos

de transmissão e distribuição de energia elétrica, a tônica é de pessimismo. As empresas que, no levantamento do ano passado, afirmaram ter crescido, em 2014, 10% e, ante isto, projetaram para 2015 elevação de seu faturamento também da ordem de 10%, registraram efetivamente, no ano que passou, crescimento de apenas 3%. Mesmo assim, ainda se mostram esperançosos, almejando um acréscimo de 8% de suas companhias para 2016.

Em relação aos motivos que levam as empresas a não se sentirem tão otimistas estão

em primeiro lugar desaceleração da economia brasileira, que foi apontada por 20% dos entrevistados; o cenário político, citado por 18%; a falta de confiança dos investidores, indicada por 15%; e a desvalorização da moeda nacional, registrada por 11% das companhias pesquisadas. O levantamento traz ainda informações sobre a percepção de faturamento para mercados específicos do setor de transmissão e distribuição de energia; o perfil das empresas pesquisadas; os principais canais de vendas empregados; e os equipamentos mais comercializados em cada setor. Confira, a seguir, a pesquisa em sua íntegra.

Análise do mercado de equipamentos de transmissão e de distribuição

O perfil das empresas que participaram da pesquisa é formado em sua maioria (79%)

por fabricantes de produtos para distribuição de energia.

Perfil das empresas

Distribuidora de produtos para transmissão de energia

16%

Distribuidora de produtos para distribuição de energia

28%

Fabricante de produtos para transmissão de energia

49% 79%

Fabricante de produtos para distribuição de energia

O principal canal de vendas continua sendo, disparado, a venda direta ao cliente final. A

internet ainda é o veículo com menos peso para viabilizar a comercialização dos produtos da área.


76

Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia Principais canais de vendas

Disjuntores mais comercializados (para distribuição)

Internet

23%

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Uso externo

14%

Outros

37%

Uso interno

33%

Revendas de materiais elétricos

54% 56%

Distribuidores de materiais elétricos Venda direta ao cliente final

90%

Se, na pesquisa de 2015, o anunciador de alarme foi o produto

menos citado pelos participantes da pesquisa (6%), no levantamento deste ano, o produto menos mencionado, por 12%, foi o transdutor.

A certificação voltada para gestão de qualidade, apontada por 74%

dos entrevistados, permanece como a mais valorizada pelas empresas

Produtos para automação de sistemas mais comercializados (para distribuição)

da área.

Transdutores

12% Anunciador de alarme 13% Automação de estações 14% Proteção contra arco 16% Relés de estado sólido 16% Relés eletromecânicos 16%

Certificações ISO

14001 (ambiental)

23%

9001 (qualidade)

74%

Automação de

22% subestações Instrumentos para 24% monitoramento

de qualidade de energia

Os números referentes aos equipamentos para distribuição de

energia mais vendidos foram os mesmos do que os registrados no levantamento do ano passado, pelo menos em relação aos equipamentos mais e menos comercializados: painéis (45%) e

interruptores (23%).

aéreos foram escolhidos pela maioria (21%) das empresas pesquisadas

Assim como no levantamento do ano passado, os cabos elétricos

na pesquisa atual. Equipamentos para distribuição de energia mais comercializados Cabos elétricos mais comercializados (para distribuição)

23% 25%

Interruptores Fusíveis

35%

Transformadores de potência

39%

Subestações de média tensão

45%

Painéis

7%

Cabos submarinos

14%

Cabos especiais

20% 21%

Cabos subterrâneos Cabos aéreos

Os disjuntores para uso interno, indicados por 33%, são os mais

comercializados pelas empresas pesquisadas. Foi registrado um

As subestações de alta tensão são os equipamentos mais

pequeno acréscimo em relação ao estudo de 2015, quando 30% das

comercializados pelas companhias; 26% dos entrevistados afirmaram

companhias disseram vender mais disjuntores desse tipo.

isto. Interruptores são os menos vendidos.



78

Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia Equipamentos para transmissão de energia mais comercializados

O Setor Elétrico / Maio de 2016

A situação econômica atual do país faz com que a percepção de

faturamento para os diversos mercados do setor de distribuição seja muito parecida, com a maioria das empresas acreditando que estes

Interruptores

mercados faturem até R$ 10 milhões.

Chaves de alta tensão

Subestações de média

Acima de R$ 500 milhões

7%

15% 10% 22%

30% 15% 15% 28%

10% 0%

3%

30%

8%

14% 20%

14% 9%

5%

Painéis

35%

9%

11% 17%

15% 8%

6%

Transformadores de

32%

9%

11% 11%

6%

Disjuntores

responderam à pesquisa, são equipamentos para a automação das

Automação, proteção

subestações. Anunciador de alarme e produtos de proteção contra

e controle

arco são os itens menos vendidos, conforme 9% dos entrevistados. Produtos para automação de sistemas mais comercializados (para transmissão)

12% 20%

potência Transformadores de

9%

7%

tensão

Os produtos mais vendidos, segundo 21% das companhias que

9%

28% 11%

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

Transformadores 22% de potência Subestações 26% de alta tensão

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

Até R$ 10 milhões

Disjuntores de alta tensão

10%

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

Percepção de faturamento para mercados específicos do setor de distribuição de energia

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões

10%

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões

9%

35% 18% 11% 13%

10% 11%

2%

28%

instrumentação

Anunciador de alarme

Cabos elétricos aéreos Cabos elétricos

Proteção contra arco

6%

6%

16%

9%

6%

28%

27% 15%

5%

21%

6%

8%

18%

subterrâneos

Transdutores

10% 11%

Relés de estado sólido

Relés eletromecânicos

14% 15%

Automação de estações Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia

18%

21%

Automação de subestações

Em relação ao faturamento para os diversos mercados específicos

do setor de transmissão de energia, a percepção das empresas pesquisadas também é bastante similar. A maior parte acredita que os diferentes nichos de mercado faturam até R$ 10 milhões. Apenas no que diz respeito ao mercado de subestações de alta tensão que a percepção se modifica, com a maioria acreditando que este segmento fature acima de R$ 500 milhões.

24% 13% 4%

6%

10%

10% 32%

Acima de R$ 500 milhões

De R$ 200 milhões a R$ 500 milhões

Subestações de alta

De R$ 100 milhões a R$ 200 milhões

produtos com menos saída. Cabos elétricos mais comercializados (para transmissão)

De R$ 50 milhões a R$ 100 milhões

comercializados pelos fabricantes. Os cabos aéreos (16%) são os

De R$ 30 milhões a R$ 50 milhões

Cabos submarinos, indicados por 5%, são os tipos de cabos menos

De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões

Até R$ 10 milhões

Percepção de faturamento para mercados específicos do setor de transmissão de energia

tensão Disjuntores

5%

Cabos submarinos

10%

Especiais

15% 16%

31% 15%

8%

Cabos elétricos aéreos

24%

18% 11%

25% 18% 15% 12%

Cabos elétricos

8%

11% 4%

16% 15%

5%

10%

5%

10%

5%

24%

7%

8%

15%

subterrâneos

Cabos subterrâneos Cabos aéreos

32% 12% 16% 21%

Sistema de automação

Entre os problemas que mais danificam uma rede de transmissão/

distribuição, foram mencionados como os itens mais preocupantes: ventania, furações e outra condições climáticas externas, apontado por 28%; sobretensões devido a manobras (25%); e vandalismo (24%).


79

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Problemas que assolam a integridade de uma rede de transmissão/distribuição

13%

Eletrocorrosão

Previsões de crescimento

25%

Sobretensões devido a manobras

3%

Crescimento médio das empresas em 2015 comparado ao ano anterior

24%

Expectativa de crescimento médio para as empresa em 2016

7%

Vandalismo

9% 10%

Poluição

28%

Ventania, furacões, geada e outras condições climáticas extremas

A desaceleração da economia brasileira é o fator mais impactante.

Incentivos por força da legislação/normalização é o item com menos influência. Fatores que devem influenciar os mercados de distribuição e de transmissão de energia

3%

A maior parte dos equipamentos de transmissão e distribuição

de energia elétrica produzida no país fica em território nacional. As

Programas de incentivo do governo

16%

exportações, porém, que na pesquisa do ano passado representavam

1%

Falta de confiança dos investidores

6% do faturamento das companhias, registraram leve crescimento, saltando para 8% no estudo atual. 11% Destino final dos produtos de T&D

8%

Exportação

92%

Mercado nacional

Desvalorização da moeda brasileira

transmissão e distribuição, como um todo, deverá crescer, em média,

21%

1%

Setor da construção civil aquecido

19%

13%

4%

Falta de normalização e/ou legislação 1%

As empresas entrevistadas acreditam que o mercado de

Bom momento econômico do país Desaceleração da economia brasileira

Cenário político

9% em 2016.

Crescimento médio para o mercado de transmissão e distribuição em 2016

Incentivos por força de legislação ou normalização 4%

Crise internacional

Setor da construção civil desaquecido 6%

Projetos de infraestrutura


Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia

Exporta produtos acabados

Importa produtos acabados

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(15) 3263-9800 www.schmersal.com.br

SP

x

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x X

ADELCO

(11) 4199-7500 www.adelco.com.br

Barueri

SP

ADS DISJUNTORES

(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br

Mogi Mirim

SP

AGPR5

(48) 3462-3900 www.agpr5.com

Criciúma

SC

x

x

x x x x x x x x x x

ALFA ENGENHARIA

(37) 3241-1605 www.alfaengenharia.ind.br

Itaúna

MG

x

x

x x

ALTUS S/A

(51) 3589-9500 www.altus.com.br

São Leopoldo

RS

x

x

x

ALUBAR

(91) 3574-7110 www.alubar.net

Barcarena

PA

x

x

x x x

APS

(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br

São Paulo

SP

x

ARENNA ENERGIA

(62) 3087-6925 www.arenna.ind.br

Goiânia

GO

BALESTRO

(19) 3814-9000 www.balestro.com.br

Mogi Mirim

SP

x

x

x x x

(35) 3629-5500 www.balteau.com.br

Itajubá

MG

x

x

x x x

x

x

BALTEAU BCM AUTOMAÇÃO

(51) 3374-3899 www.bcmautomacao.com.br

Porto Alegre

BEGHIM

(11) 2942-4500 www.beghim.com.br

São Paulo

SP

x

BLUTRAFOS

(47) 3036-3000 www.blutrafos.com.br

Blumenau

SC

x

BOHNEN+MESSTEK

(11) 2711-0050 www.bohnen.com.br

São Paulo

SP

BRASFORMER BRASPEL

(11) 2969-2244 www.braspel.com.br

São Paulo

SP

BUILDING CONECTORES ELETRICOS (11) 2621-4811 www.building.ind.br

São Paulo

SP

BURNDY

(11) 5515-7225 www.burndy.com

São Paulo

SP

CABELAUTO BRASIL

(35) 3629-2582 www.cabelauto.com.br

Itajubá

CERÂMICA SÃO JOSÉ

(19) 3852-9555 www.ceramicasaojose.com.br

CLAMPER

(31) 3689-9500 www.clamper.com.br

x x

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MG

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Pedreira

SP

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Lagoa Santa

MG

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x

Cravinhos

SP

CONSTEC

(77) 3483-1934

Santa Maria da Vitória

BA

CONTROLE INFRAESTRUTURA

(31) 3581-3456 www.controleinfra.com.br

Nova Lima

MG

x

x

x

x

CRIMPER DO BRASIL

(19) 3246-1722 www.crimper.com.br

Campinas

SP

x

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x

x x

D´LIGHT

(11) 2937-4650 www.dlight.com.br

Guarulhos

SP

DELTA P

(11) 2154-0666 www.deltapltda.com.br

São Paulo

SP

DENSITEL

(11) 4143-7800 www.densitel.com.br

Itapevi

SP

x

DMI

(11) 4393-4300 www.dmibr.com

São Bernardo do Campo

SP

x

EATON

(19) 4525-7057 www.eaton.com.br

Jundiaí

SP

x

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Franca Corupá

SC

ELOS

(41) 3383-9290 www.elos.com.br

São Jose dos Pinhais

PR

x

ENERCOM

(11) 2919-0911 www.enercom.com.br

São Paulo

SP

x

ENERGIA PURA

(11) 4371-2002 www.energiapura.com

Paraty

RJ

x

EPOXIFORMAS

(11) 4137-5495 www.epoxiformas.com.ar

Taboão Da Serra

SP

x

ERICO

(11) 3623-4300 www.erico.com

São Paulo

SP

x

FINDER

(11) 2147-1550 www.findernet.com

Sao Caetano do Sul

SP

x

GERMER ISOLADORES

(47) 3281-0000 www.germerisoladores.com.br

Timbó

SC

x

GRANTEL

(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br Campo Largo

HAGER ELETROMAR

0800 7242437 www.hager.com.br

Rio de Janeiro

RJ

x

x x x

IBT

(11) 4398-6634 www.ibt.com.br

São Bernardo do Campo

SP

x

x

x

x

IGUAÇUMEC

(43) 3401-1050 www.iguacumec.com.br

Cornélio Procópio

PR

x

x

INCESA

(17) 3279-2600 www.incesa.com.br

Olímpia

SP

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x x x x x x x x x x x x

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X x

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x

(47) 3375-6700 www.eletropoll.com.br

x x x

x x

x

(16) 3720-9252 www.eletroh3.com.br

x x x

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ELETROPOLL

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ELETRO H-3 ENGENHARIA

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SP

PR

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Olímpia

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x

(16) 3951-9596 www.conimel.com.br

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x

.0800 7013701 www.condumax.com.br

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CONIMEL

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CONDUMAX

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SP

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RS

Possui certificado ISO 14.001 (ambiental)

Tem corpo técnico especializado para oferecer suporte ao cliente

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SP

Boituva

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Possui certificado ISO 9001(qualidade)

Possui serviço de atendimento ao cliente por telefone e/ou internet

x

x

Osasco

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Outros

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x

0800 0149111 www.abb.com.br

ACE SCHMERSAL

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Montagem de equipamentos

x

x

ABB

x

Manutenção de redes

x

SP

Engenharia

x

Guarulhos

x

Montagem de redes de transmissão

x

x

(11) 2842-5252 www.acabine.com.br

Transmissão de energia elétrica

x

x

A CABINE

Distribuição de energia elétrica

x

x

Cidade Sumaré

Outros

x

x

Telefone Site 0800 0132333 www.3m.com.br

Internet

x

x

Venda direta ao cliente final

x

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Revendas de materiais elétricos

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3M

Estado SP x

Principais clientes Montagem de redes de distribuição

Distribuidores de materiais elétricos

Principal canal de vendas

Distribuidora de produtos para transmissão de energia

Fabricante de produtos para transmissão de energia

Distribuidora de produtos para distribuição de energia

EMPRESA

Fabricante de produtos para distribuição de energia

Empresa

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Oferece treinamento técnico para os clientes Possui programas na área de responsabilidade social

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INSTRUMENTI

(11) 5641-1105 www.instrumenti.com.br

Taboão Da Serra

SP

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INTELLI

(16) 3820-1622 www.grupointelli.com

Orlândia

SP

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ISOLET

(11) 2118-3000 www.isolet.com.br

Itu

SP

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ITAIPU TRANSFORMADORES

(16) 3263-9400 www.itaiputransformadores.com.br Itápolis

SP

x

J. DEMITO

(11) 3459-4744 www.jdemitoeletrica.com.br

São Paulo

SP

x

JNG

(11) 2090-0550 www.jng.com.br

São Paulo

SP

x

KIT ACESSÓRIOS

0800 0251588 www.kitacessorios.com.br

Rio de Janeiro

RJ

x

KRJ

(11) 2971-2300 www.krj.com.br

São Paulo

SP

x

KRON MEDIDORES

(11) 5525-2000 www.kron.com.br

São Paulo

SP

x

KVA TRANSFORMADORES

(49) 3442-5050 www.kvatransformadores.com.br Concórdia

SC

x

LEGRAND

0800 118008

São Paulo

SP

x

MAGNANI

(54) 4009-5255 www.magnani.com.br

Caxias do Sul

RS

MAGNET

(11) 4176-7878 www.mmmagnet.com.br

São Bernardo do Campo

SP

x

x

MAXXWELD

(41) 3383-9120 www.maxxweld.com.br

São Jose dos Pinhais

PR

x

x

MBA

(34) 3271-7700 www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

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www.legrand.com.br

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Possui certificado ISO 9001(qualidade)

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Exporta produtos acabados

x

Possui programas na área de responsabilidade social

SP

x

Importa produtos acabados

Oferece treinamento técnico para os clientes

Tem corpo técnico especializado para oferecer suporte ao cliente

Poá

Outros

(11) 4634-9000 www.induscabos.com.br

Montagem de equipamentos

INDUSCABOS

Manutenção de redes

x

Engenharia

x

Transmissão de energia elétrica

x

x

Distribuição de energia elétrica

x x

x

Outros

x

Internet

x

Venda direta ao cliente final

SC

Revendas de materiais elétricos

Taio

Distribuidora de produtos para transmissão de energia

x

(47) 3411-0099 www.induma.com.br

Fabricante de produtos para transmissão de energia

x

INDUMA

Estado SP

Distribuidora de produtos para distribuição de energia

Cidade Bauru

EMPRESA

Fabricante de produtos para distribuição de energia

INDEL BAURU

Telefone Site (14) 3281-7070 www.indelbauru.com.br

Possui serviço de atendimento ao cliente por telefone e/ou internet

Montagem de redes de transmissão

Principais clientes Montagem de redes de distribuição

Principal canal de vendas Distribuidores de materiais elétricos

Empresa

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Possui certificado ISO 14.001 (ambiental)

O Setor Elétrico / Maio de 2016

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Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia

Tem corpo técnico especializado para oferecer suporte ao cliente

Exporta produtos acabados

Importa produtos acabados

Possui certificado ISO 9001(qualidade)

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Cidade Guarulhos

METALTEX

(11) 5683-5700 www.metaltex.com.br

São Paulo

SP

x

NEXANS

(19) 3471-8060 www.nexans.com.br

Americana

SP

x

NOJA POWER

(19) 3283-0041 www.nojapower.com.br

Campinas

SP

ORMAZABAL

(11) 5070-2900 www.ormazabal.com

São Paulo

SP

x

PARTNER

(11) 4442-3005 www.partnersp.com.br

Caieiras

SP

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PERFILDUTO

(11) 4591-2628 www.perfilduto.com.br

Itupeva

SP

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PEXTRON

(11) 5543-2199 www.pextron.com.br

São Paulo

SP

x

PFIFFNER

(47) 3348-1700 www.pfiffner.com.br

Itajaí

SC

x

PHOENIX CONTACT

(11) 3871-6400 www.phoenixcontact.com.br

São Paulo

SP

PLP

(11) 4448-8000 www.plp.com.br

Cajamar

SP

POLIMETAL

(31) 3361-8982 www.polimetal.com.br

Contagem

MG

POWER SOLUTIONS

(11) 3181-5160 www.psolutionsbrasil.com.br

São Paulo

SP

PROAUTO

(15) 3031-7400 www.proautomacao.com.br

Sorocaba

SP

PROVOLT

(47) 3036-9666 www.provolt.com.br

Blumenau

SC

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PRYSMIAN

(11) 4998-4155 www.prysmiangroup.com.br

Santo André

SP

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x

RDI BENDER

(11) 3602-6260 www.rdibender.com.br

Osasco

SP

x

x

x

x x

REHTOM

(19) 3818-5858 www.rehtom.com.br

Mogi Guaçu

SP

x

RMS

(51) 3337-9500 www.rms.ind.br

Porto Alegre

RS

x

ROMAGNOLE

(44) 3233-8000 www.romagnole.com.br

Mandaguari

PR

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Pedreira

SP

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SP

x

SCHNEIDER ELECTRIC

(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

x

SEL

(19) 3518-2110 www.selinc.com

Campinas

SP

SIEMENS

0800 119484

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Diadema

SP

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(11) 4072-1722 www.sarel.com.br

São Paulo

x

x

SAREL

www.siemens.com.br

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x

Possui certificado ISO 14.001 (ambiental)

Possui serviço de atendimento ao cliente por telefone e/ou internet

x

x

Telefone Site (11) 2384-0155 www.mediatensao.com.br

Outros

x

x

Montagem de equipamentos

x

x

Manutenção de redes

x

Engenharia

Montagem de redes de transmissão

Montagem de redes de distribuição

Transmissão de energia elétrica

Principais clientes

Distribuição de energia elétrica

Outros

Internet

Venda direta ao cliente final

x

Revendas de materiais elétricos

Distribuidora de produtos para transmissão de energia

x

Distribuidores de materiais elétricos

Fabricante de produtos para transmissão de energia

Principal canal de vendas

MÉDIA TENSÃO

SANTA TEREZINHA ISOLADORES (19) 3852-8300 www.cst-isoladores.com.br

Estado SP

Distribuidora de produtos para distribuição de energia

EMPRESA

Fabricante de produtos para distribuição de energia

Empresa

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Oferece treinamento técnico para os clientes Possui programas na área de responsabilidade social

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83

Massaranduba

SC

x

TE CONNECTIVITY

(11) 2103-6000 www.te.com

Bragança Paulista

SP

x

TECSYS SMART POWER

(12) 3797-8800 www.tecsysbrasil.com.br

São Jose dos Campos

SP

x

TEMPO ENGENHARIA

(83) 98888-9496 www.tempoengenharia.com

Cabedelo

PB

TEREX

(31) 2125-4000 www.terexutilities.com.br

Betim

MG

TORMEL

(19) 3828-9500 www.tormel.com.br

Sumaré

SP

TOSHIBA

(31) 3329-6650 www.toshiba.com.br

Contagem

MG

x

x

TRAEL

(65) 3611-6500 www.trael.com.br

Cuiabá

MT

x

x

TRAFOMIL

(11) 4815-6444 www.trafomil.com.br

Jundiai

SP

x

TRANSFORLUZ

(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br

Rio de Janeiro

RJ

TRANSFORMADORES UNIÃO

(11) 2023-9000 www.transformadoresuniao.com.br São Paulo

SP

x

TREETECH

(11) 2410-1190 www.treetech.com.br

Atibaia

SP

TREMAX

(16) 3266-1297 www.tremax.com.br

Borborema

SP

ULTRAPOWER MAT

(11) 4028-4376 www.ultrapowermat.com.br

Salto

SP

x

URKRAFT

(11) 3662-0115 www.urkraft.com.br

São Paulo

SP

x

VICENTINOS

(44) 3232-0101 www.vicentinos.com,br

Marialva

PR

x

WAGO BRASIL

(11) 4591-0199 www.wago.com.br

Itupeva

SP

x

x

WEG

(47) 3276-4000 www.weg.net

Jaraguá do Sul

SC

x

x

WEIDMÜLER CONEXEL

(11) 4366-9610 www.weidmueller.com.br

Diadema

SP

x

x x x

WIREX CABLE

(12) 3972-6000 www.wirex.com.br

Santa Branca

SP

x

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ZILMER

(11) 2148-7121 www.zilmer.com.br

SP

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Possui certificado ISO 9001(qualidade)

TAMURA INDUSUL

(47) 3307-1700 www.indusul.com

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x

Importa produtos acabados

MG

x

x

x

Exporta produtos acabados

Poços de Caldas

x

x

Possui programas na área de responsabilidade social

SULMINAS

(35) 3714-2660 www.sulminasfiosecabos.com.br

x

x

Oferece treinamento técnico para os clientes

x

Tem corpo técnico especializado para oferecer suporte ao cliente

SP

Possui serviço de atendimento ao cliente por telefone e/ou internet

São Paulo

Outros

(11) 2818-3838 www.strahl.com

x

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x

Montagem de equipamentos

STRAHL

x x

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x

Manutenção de redes

x

Engenharia

SP

Montagem de redes de transmissão

São Paulo

Montagem de redes de distribuição

(11) 2248-7000 www.steck.com.br

Transmissão de energia elétrica

STECK

Principais clientes

Distribuição de energia elétrica

Cidade Florianopolis

Outros

Telefone Site (48) 3028-0809 www.siklowatt.com.br

Internet

Venda direta ao cliente final

Revendas de materiais elétricos

Distribuidores de materiais elétricos

Distribuidora de produtos para transmissão de energia

Fabricante de produtos para transmissão de energia

Principal canal de vendas

SIKLOWATT

São Paulo

Estado SC

Distribuidora de produtos para distribuição de energia

EMPRESA

Fabricante de produtos para distribuição de energia

Empresa

Possui certificado ISO 14.001 (ambiental)

O Setor Elétrico / Maio de 2016

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84

Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Guarulhos

SP

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ABB

0800 0149111 www.abb.com.br

Osasco

SP

x x x x x x

ACE SCHMERSAL

(15) 3263-9800 www.schmersal.com.br

Boituva

SP

x

ADELCO

(11) 4199-7500 www.adelco.com.br

Barueri

SP

x

x

ADS DISJUNTORES

(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br

Mogi Mirim

SP

x

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AGPR5

(48) 3462-3900 www.agpr5.com

Criciúma

SC

x x x x x x

ALFA ENGENHARIA

(37) 3241-1605 www.alfaengenharia.ind.br

Itaúna

MG

x x

ALTUS S/A

(51) 3589-9500 www.altus.com.br

São Leopoldo

RS

x x

ALUBAR

(91) 3574-7110 www.alubar.net

Barcarena

PA

APS

(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br

São Paulo

SP

ARENNA ENERGIA

(62) 3087-6925 www.arenna.ind.br

Goiânia

GO

BALESTRO

(19) 3814-9000 www.balestro.com.br

Mogi Mirim

SP

BALTEAU

(35) 3629-5500 www.balteau.com.br

Itajubá

MG x

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(51) 3374-3899 www.bcmautomacao.com.br

Porto Alegre

(11) 2942-4500 www.beghim.com.br

São Paulo

SP

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x

x x x

BLUTRAFOS

(47) 3036-3000 www.blutrafos.com.br

Blumenau

SC

x x

BOHNEN+MESSTEK

(11) 2711-0050 www.bohnen.com.br

São Paulo

SP

BRASFORMER BRASPEL

(11) 2969-2244 www.braspel.com.br

São Paulo

SP

BUILDING CONECTORES ELETRICOS (11) 2621-4811 www.building.ind.br

São Paulo

SP

BURNDY

(11) 5515-7225 www.burndy.com

São Paulo

SP

CABELAUTO BRASIL

(35) 3629-2582 www.cabelauto.com.br

Itajubá

MG

CERÂMICA SÃO JOSÉ

(19) 3852-9555 www.ceramicasaojose.com.br

Pedreira

SP

CLAMPER

(31) 3689-9500 www.clamper.com.br

Lagoa Santa

MG

x

x x x x

x

SP

x

CONSTEC

(77) 3483-1934

Santa Maria da Vitória

BA

x

CONTROLE INFRAESTRUTURA

(31) 3581-3456 www.controleinfra.com.br

Nova Lima

MG

x x

CRIMPER DO BRASIL

(19) 3246-1722 www.crimper.com.br

Campinas

SP

D´LIGHT

(11) 2937-4650 www.dlight.com.br

Guarulhos

SP

x x x x x x

DELTA P

(11) 2154-0666 www.deltapltda.com.br

São Paulo

SP

x x x x x x

DENSITEL

(11) 4143-7800 www.densitel.com.br

Itapevi

SP

x

DMI

(11) 4393-4300 www.dmibr.com

São Bernardo do Campo

SP

x x

EATON

(19) 4525-7057 www.eaton.com.br

Jundiaí

SP

ELETRO H-3 ENGENHARIA

(16) 3720-9252 www.eletroh3.com.br

Franca

SP

x x x x x x

ELETROPOLL

(47) 3375-6700 www.eletropoll.com.br

Corupá

SC

x x

ELOS

(41) 3383-9290 www.elos.com.br

São Jose dos Pinhais

PR

x

ENERCOM

(11) 2919-0911 www.enercom.com.br

São Paulo

SP

x x x x x

ENERGIA PURA

(11) 4371-2002 www.energiapura.com

Paraty

RJ

EPOXIFORMAS

(11) 4137-5495 www.epoxiformas.com.ar

Taboão Da Serra

SP

ERICO

(11) 3623-4300 www.erico.com

São Paulo

SP

FINDER

(11) 2147-1550 www.findernet.com

Sao Caetano do Sul

SP

GERMER ISOLADORES

(47) 3281-0000 www.germerisoladores.com.br

Timbó

SC

GRANTEL

(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br Campo Largo

HAGER ELETROMAR

0800 7242437 www.hager.com.br

x

x

x

PR

INCESA

(17) 3279-2600 www.incesa.com.br

Olímpia

SP

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PR

Cornélio Procópio

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Cravinhos

(43) 3401-1050 www.iguacumec.com.br

x

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Olímpia

IGUAÇUMEC

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x

x x

(16) 3951-9596 www.conimel.com.br

São Bernardo do Campo

x

x

.0800 7013701 www.condumax.com.br

(11) 4398-6634 www.ibt.com.br

x x x x x x

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CONIMEL

IBT

x

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CONDUMAX

RJ

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SP

SP

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BEGHIM

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BCM AUTOMAÇÃO

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RS

Rio de Janeiro

Cabos elétricos

Componentes, materiais e acessórios Reguladores de tensão Indicadores de tensão Cabos aéreos Cabos subterrâneos Cabos submarinos Cabos especiais

(11) 2842-5252 www.acabine.com.br

Isoladores de porcelana Isolador polimérico Encapsulados De corrente De potencial

A CABINE

Transformadores de instrumentação

Para-raios

Automação de subestações

Cidade Sumaré

Automação de sistemas Anunciador de alarme Automação de estações Proteção contra arco Transdutores Relés de estado sólido Relés eletromecânicos Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia

Telefone Site 0800 0132333 www.3m.com.br

Disjuntores

Uso interno Uso externo

3M

Uso externo

Estado SP x

Uso interno

Subestações de média tensão Painéis Fusíveis Interruptores Transformadores de potência

EMPRESA

Chaves fusíveis

Sem abertura em carga Com abertura sob carga Religadora

Distribuição de energia Chaves seccionadoras

x

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85

O Setor Elétrico / Maio de 2016

SC

INDUSCABOS

(11) 4634-9000 www.induscabos.com.br

Poá

SP

INSTRUMENTI

(11) 5641-1105 www.instrumenti.com.br

Taboão Da Serra

SP

INTELLI

(16) 3820-1622 www.grupointelli.com

Orlândia

SP

ISOLET

(11) 2118-3000 www.isolet.com.br

Itu

SP

x

SP

x

J. DEMITO

(11) 3459-4744 www.jdemitoeletrica.com.br

São Paulo

SP

JNG

(11) 2090-0550 www.jng.com.br

São Paulo

SP

KIT ACESSÓRIOS

0800 0251588

Rio de Janeiro

RJ

KRJ

(11) 2971-2300 www.krj.com.br

São Paulo

SP

KRON MEDIDORES

(11) 5525-2000 www.kron.com.br

São Paulo

SP

KVA TRANSFORMADORES (49) 3442-5050 www.kvatransformadores.com.br Concórdia

SC

www.kitacessorios.com.br

LEGRAND

0800 118008

São Paulo

SP

MAGNANI

(54) 4009-5255 www.magnani.com.br

Caxias do Sul

RS

MAGNET

(11) 4176-7878 www.mmmagnet.com.br

São Bernardo do Campo

SP

MAXXWELD

(41) 3383-9120 www.maxxweld.com.br

São Jose dos Pinhais

PR

MBA

(34) 3271-7700 www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

www.legrand.com.br

x

Cabos elétricos

Componentes, materiais e acessórios Reguladores de tensão Indicadores de tensão Cabos aéreos Cabos subterrâneos Cabos submarinos Cabos especiais

Taio

Transformadores de instrumentação

Para-raios

Isoladores de porcelana Isolador polimérico Encapsulados De corrente De potencial

(47) 3411-0099 www.induma.com.br

Automação de sistemas Anunciador de alarme Automação de estações Proteção contra arco Transdutores Relés de estado sólido Relés eletromecânicos Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia Automação de subestações

INDUMA

ITAIPU TRANSFORMADORES (16) 3263-9400 www.itaiputransformadores.com.br Itápolis

Estado SP

Disjuntores

Uso interno Uso externo

Telefone Site (14) 3281-7070 www.indelbauru.com.br

Uso externo

INDEL BAURU

Uso interno

Cidade Bauru

Subestações de média tensão Painéis Fusíveis Interruptores Transformadores de potência

EMPRESA

Chaves fusíveis

Sem abertura em carga Com abertura sob carga Religadora

Distribuição de energia Chaves seccionadoras

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86

Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Distribuição de energia

(19) 3471-8060 www.nexans.com.br

Americana

SP

NOJA POWER

(19) 3283-0041 www.nojapower.com.br

Campinas

SP

x x

ORMAZABAL

(11) 5070-2900 www.ormazabal.com

São Paulo

SP

x x x

x

PARTNER

(11) 4442-3005 www.partnersp.com.br

Caieiras

SP

x x x

x x

PERFILDUTO

(11) 4591-2628 www.perfilduto.com.br

Itupeva

SP

PEXTRON

(11) 5543-2199 www.pextron.com.br

São Paulo

SP

PFIFFNER

(47) 3348-1700 www.pfiffner.com.br

Itajaí

SC

PHOENIX CONTACT

(11) 3871-6400 www.phoenixcontact.com.br

São Paulo

SP

PLP

(11) 4448-8000 www.plp.com.br

Cajamar

SP

POLIMETAL

(31) 3361-8982 www.polimetal.com.br

Contagem

MG

POWER SOLUTIONS

(11) 3181-5160 www.psolutionsbrasil.com.br

São Paulo

SP

PROAUTO

(15) 3031-7400 www.proautomacao.com.br

Sorocaba

SP

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PROVOLT

(47) 3036-9666 www.provolt.com.br

Blumenau

PRYSMIAN

(11) 4998-4155 www.prysmiangroup.com.br

Santo André

SP

RDI BENDER

(11) 3602-6260 www.rdibender.com.br

Osasco

SP

REHTOM

(19) 3818-5858 www.rehtom.com.br

Mogi Guaçu

SP

RMS

(51) 3337-9500 www.rms.ind.br

Porto Alegre

RS

ROMAGNOLE

(44) 3233-8000 www.romagnole.com.br

Mandaguari

PR

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Pedreira

SP

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x x x

SAREL

(11) 4072-1722 www.sarel.com.br

Diadema

SP

x x x x

SCHNEIDER ELECTRIC

(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

x x x x x x

SEL

(19) 3518-2110 www.selinc.com

Campinas

SP

x

x

x

SIEMENS

0800 119484

São Paulo

SP

x x

x

x

www.siemens.com.br

x

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x x x x

x x x x

SC

SANTA TEREZINHA ISOLADORES (19) 3852-8300 www.cst-isoladores.com.br

x x

x

Cabos elétricos

Indicadores de tensão Cabos aéreos Cabos subterrâneos Cabos submarinos Cabos especiais

NEXANS

x x x

x

x

Componentes, materiais e acessórios Reguladores de tensão

SP

De potencial

São Paulo

Isoladores de porcelana Isolador polimérico Encapsulados De corrente

(11) 5683-5700 www.metaltex.com.br

Transformadores de instrumentação

Para-raios

Transdutores Relés de estado sólido Relés eletromecânicos Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia Automação de subestações

METALTEX

Automação de estações Proteção contra arco

Estado SP x x x x x x

Uso externo Anunciador de alarme

Cidade Guarulhos

Automação de sistemas

Disjuntores

Uso interno

Telefone Site (11) 2384-0155 www.mediatensao.com.br

Chaves fusíveis

Sem abertura em carga Com abertura sob carga Religadora

MÉDIA TENSÃO

Uso externo

Uso interno

Painéis Fusíveis Interruptores Transformadores de potência

EMPRESA

Subestações de média tensão

Chaves seccionadoras

x x x x x x x x x x x x x x x

x

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x


87

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Distribuição de energia

x

SULMINAS

(35) 3714-2660 www.sulminasfiosecabos.com.br

Poços de Caldas

MG

TAMURA INDUSUL

(47) 3307-1700 www.indusul.com

Massaranduba

SC

TE CONNECTIVITY

(11) 2103-6000 www.te.com

Bragança Paulista

SP

TECSYS SMART POWER

(12) 3797-8800 www.tecsysbrasil.com.br

São Jose dos Campos

SP

TEMPO ENGENHARIA

(83) 98888-9496 www.tempoengenharia.com

Cabedelo

PB

x x x x x x

TEREX

(31) 2125-4000 www.terexutilities.com.br

Betim

MG

x

TORMEL

(19) 3828-9500 www.tormel.com.br

Sumaré

SP

x x x x x x

TOSHIBA

(31) 3329-6650 www.toshiba.com.br

Contagem

MG

TRAEL

(65) 3611-6500 www.trael.com.br

Cuiabá

MT

TRAFOMIL

(11) 4815-6444 www.trafomil.com.br

Jundiai

SP

TRANSFORLUZ

(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br

Rio de Janeiro

RJ

TRANSFORMADORES UNIÃO

(11) 2023-9000 www.transformadoresuniao.com.br São Paulo

TREETECH

(11) 2410-1190 www.treetech.com.br

Atibaia

SP

TREMAX

(16) 3266-1297 www.tremax.com.br

Borborema

SP

ULTRAPOWER MAT

(11) 4028-4376 www.ultrapowermat.com.br

Salto

SP

URKRAFT

(11) 3662-0115 www.urkraft.com.br

São Paulo

SP

VICENTINOS

(44) 3232-0101 www.vicentinos.com,br

Marialva

PR

WAGO BRASIL

(11) 4591-0199 www.wago.com.br

Itupeva

SP

x x

WEG

(47) 3276-4000 www.weg.net

Jaraguá do Sul

SC

x x x x

WEIDMÜLER CONEXEL

(11) 4366-9610 www.weidmueller.com.br

Diadema

SP

x x x x x x

WIREX CABLE

(12) 3972-6000 www.wirex.com.br

Santa Branca

SP

ZILMER

(11) 2148-7121 www.zilmer.com.br

São Paulo

SP

x

Cabos elétricos

Indicadores de tensão Cabos aéreos Cabos subterrâneos Cabos submarinos Cabos especiais

x

SP

Componentes, materiais e acessórios Reguladores de tensão

SP

São Paulo

De potencial

São Paulo

(11) 2818-3838 www.strahl.com

Isoladores de porcelana Isolador polimérico Encapsulados De corrente

(11) 2248-7000 www.steck.com.br

STRAHL

Transformadores de instrumentação

Para-raios

Transdutores Relés de estado sólido Relés eletromecânicos Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia Automação de subestações

STECK

Automação de estações Proteção contra arco

Estado SC

Uso externo Anunciador de alarme

Cidade Florianopolis

Automação de sistemas

Disjuntores

Uso interno

Telefone Site (48) 3028-0809 www.siklowatt.com.br

Chaves fusíveis

Sem abertura em carga Com abertura sob carga Religadora

SIKLOWATT

Uso externo

Uso interno

Painéis Fusíveis Interruptores Transformadores de potência

EMPRESA

Subestações de média tensão

Chaves seccionadoras

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Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Distribuição de energia

(11) 4199-7500 www.adelco.com.br

Barueri

SP

ADS DISJUNTORES

(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br

Mogi Mirim

SP

AGPR5

(48) 3462-3900 www.agpr5.com

Criciúma

SC

x

x

x

ALFA ENGENHARIA

(37) 3241-1605 www.alfaengenharia.ind.br

Itaúna

MG

x

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x

ALTUS S/A

(51) 3589-9500 www.altus.com.br

São Leopoldo

RS

ALUBAR

(91) 3574-7110 www.alubar.net

Barcarena

PA

APS

(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br

São Paulo

SP

x

ARENNA ENERGIA

(62) 3087-6925 www.arenna.ind.br

Goiânia

GO

x

BALESTRO

(19) 3814-9000 www.balestro.com.br

Mogi Mirim

SP

BALTEAU

(35) 3629-5500 www.balteau.com.br

Itajubá

MG

BCM AUTOMAÇÃO

(51) 3374-3899 www.bcmautomacao.com.br

Porto Alegre

RS

BEGHIM

(11) 2942-4500 www.beghim.com.br

São Paulo

SP

BLUTRAFOS

(47) 3036-3000 www.blutrafos.com.br

Blumenau

SC

BOHNEN+MESSTEK

(11) 2711-0050 www.bohnen.com.br

São Paulo

SP

BRASFORMER BRASPEL

(11) 2969-2244 www.braspel.com.br

São Paulo

SP

BUILDING CONECTORES ELETRICOS (11) 2621-4811 www.building.ind.br

São Paulo

SP

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SP

CERÂMICA SÃO JOSÉ

(19) 3852-9555 www.ceramicasaojose.com.br

Pedreira

SP

CLAMPER

(31) 3689-9500 www.clamper.com.br

Lagoa Santa

MG

CONDUMAX

.0800 7013701 www.condumax.com.br

Olímpia

SP

CONIMEL

(16) 3951-9596 www.conimel.com.br

Cravinhos

SP

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x

x

CONSTEC

(77) 3483-1934

Santa Maria da Vitória

BA

CONTROLE INFRAESTRUTURA

(31) 3581-3456 www.controleinfra.com.br

Nova Lima

MG

CRIMPER DO BRASIL

(19) 3246-1722 www.crimper.com.br

Campinas

SP

D´LIGHT

(11) 2937-4650 www.dlight.com.br

Guarulhos

SP

x

x

x

DELTA P

(11) 2154-0666 www.deltapltda.com.br

São Paulo

SP

x

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x

DENSITEL

(11) 4143-7800 www.densitel.com.br

Itapevi

SP

DMI

(11) 4393-4300 www.dmibr.com

São Bernardo do Campo

SP

EATON

(19) 4525-7057 www.eaton.com.br

Jundiaí

SP

ELETRO H-3 ENGENHARIA

(16) 3720-9252 www.eletroh3.com.br

Franca

SP

ELETROPOLL

(47) 3375-6700 www.eletropoll.com.br

Corupá

SC

ELOS

(41) 3383-9290 www.elos.com.br

São Jose dos Pinhais

ENERCOM

(11) 2919-0911 www.enercom.com.br

ENERGIA PURA

(11) 4371-2002 www.energiapura.com

EPOXIFORMAS ERICO

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PR

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São Paulo

SP

x

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Paraty

RJ

(11) 4137-5495 www.epoxiformas.com.ar

Taboão Da Serra

SP

(11) 3623-4300 www.erico.com

São Paulo

SP

FINDER

(11) 2147-1550 www.findernet.com

Sao Caetano do Sul

SP

GERMER ISOLADORES

(47) 3281-0000 www.germerisoladores.com.br

Timbó

SC

x

GRANTEL

(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br

Campo Largo

PR

x

HAGER ELETROMAR

0800 7242437 www.hager.com.br

Rio de Janeiro

RJ

IBT

(11) 4398-6634 www.ibt.com.br

São Bernardo do Campo

SP SP

x

x

x

MG

Olímpia

x

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Itajubá

(17) 3279-2600 www.incesa.com.br

x x

x

São Paulo

INCESA

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x

x x

(35) 3629-2582 www.cabelauto.com.br

Cornélio Procópio

x

x

(11) 5515-7225 www.burndy.com

(43) 3401-1050 www.iguacumec.com.br

x

x

CABELAUTO BRASIL

IGUAÇUMEC

x

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x

BURNDY

PR

Relés de estado sólido

ADELCO

Transdutores

x

SP

Proteção contra arco

SP

Boituva

Automação de estações

Osasco

(15) 3263-9800 www.schmersal.com.br

Anunciador de alarme

0800 0149111 www.abb.com.br

ACE SCHMERSAL

Transformadores de potência

ABB

Disjuntores de alta tensão

x

Chaves de alta tensão

x

Filtro de harmônicas

x

Sistemas de automação

Subestações de alta tensão

x

Compensação em tempo real

x

SP

Compensação paralela

x

Guarulhos

Compensação serial

Espaçadores

x

(11) 2842-5252 www.acabine.com.br

Transmissão de energia Compensação de reativos

Vidro

Terminações

x

A CABINE

Poliméricos

Estado SP

EMPRESA

Isoladores

Cerâmica

Cidade Sumaré

Emendas

3M

Telefone Site 0800 0132333 www.3m.com.br

Conectores

Acessórios para cabos elétricos

Interruptores

88

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89

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Transmissão de energia

Distribuição de energia

SP

J. DEMITO

(11) 3459-4744 www.jdemitoeletrica.com.br

São Paulo

SP

x

JNG

(11) 2090-0550 www.jng.com.br

São Paulo

SP

x

KIT ACESSÓRIOS

0800 0251588

Rio de Janeiro

RJ

x

KRJ

(11) 2971-2300 www.krj.com.br

São Paulo

SP

x

KRON MEDIDORES

(11) 5525-2000 www.kron.com.br

São Paulo

SP

KVA TRANSFORMADORES

(49) 3442-5050 www.kvatransformadores.com.br Concórdia

SC

LEGRAND

0800 118008

São Paulo

SP

MAGNANI

(54) 4009-5255 www.magnani.com.br

Caxias do Sul

RS

x

x

x

MAGNET

(11) 4176-7878 www.mmmagnet.com.br

São Bernardo do Campo

SP

x

x

x

MAXXWELD

(41) 3383-9120 www.maxxweld.com.br

São Jose dos Pinhais

PR

x

MBA

(34) 3271-7700 www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

x

x

x

www.legrand.com.br

x

Relés de estado sólido

Itu

(16) 3263-9400 www.itaiputransformadores.com.br Itápolis

x

Transdutores

(11) 2118-3000 www.isolet.com.br

ITAIPU TRANSFORMADORES

Proteção contra arco

ISOLET

Automação de estações

SP

Anunciador de alarme

Orlândia

Transformadores de potência

(16) 3820-1622 www.grupointelli.com

Interruptores

SP

INTELLI

Disjuntores de alta tensão

SP

Taboão Da Serra

Chaves de alta tensão

Poá

(11) 5641-1105 www.instrumenti.com.br

Filtro de harmônicas

(11) 4634-9000 www.induscabos.com.br

INSTRUMENTI

Sistemas de automação

Subestações de alta tensão

INDUSCABOS

Compensação em tempo real

SC

Compensação paralela

Taio

Compensação serial

x

(47) 3411-0099 www.induma.com.br

Compensação de reativos

Vidro

x

INDUMA

Poliméricos

x

Cidade Bauru

Isoladores

Cerâmica

x

Telefone Site (14) 3281-7070 www.indelbauru.com.br

Espaçadores

Terminações

x

INDEL BAURU

www.kitacessorios.com.br

Estado SP

Emendas

EMPRESA

Conectores

Acessórios para cabos elétricos

x

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SP x

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Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Transmissão de energia

Distribuição de energia

x

x

NOJA POWER

(19) 3283-0041 www.nojapower.com.br

Campinas

SP

ORMAZABAL

(11) 5070-2900 www.ormazabal.com

São Paulo

SP

PARTNER

(11) 4442-3005 www.partnersp.com.br

Caieiras

SP

PERFILDUTO

(11) 4591-2628 www.perfilduto.com.br

Itupeva

SP

PEXTRON

(11) 5543-2199 www.pextron.com.br

São Paulo

SP

PFIFFNER

(47) 3348-1700 www.pfiffner.com.br

Itajaí

SC

PHOENIX CONTACT

(11) 3871-6400 www.phoenixcontact.com.br

São Paulo

SP

x

PLP

(11) 4448-8000 www.plp.com.br

Cajamar

SP

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x

x

POLIMETAL

(31) 3361-8982 www.polimetal.com.br

Contagem

MG

x

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x

POWER SOLUTIONS

(11) 3181-5160 www.psolutionsbrasil.com.br

São Paulo

SP

PROAUTO

(15) 3031-7400 www.proautomacao.com.br

Sorocaba

SP

x

x

x

x

PROVOLT

(47) 3036-9666 www.provolt.com.br

Blumenau

SC

PRYSMIAN

(11) 4998-4155 www.prysmiangroup.com.br

Santo André

SP

x

x

x

x

RDI BENDER

(11) 3602-6260 www.rdibender.com.br

Osasco

SP

REHTOM

(19) 3818-5858 www.rehtom.com.br

Mogi Guaçu

SP

RMS

(51) 3337-9500 www.rms.ind.br

Porto Alegre

RS

ROMAGNOLE

(44) 3233-8000 www.romagnole.com.br

Mandaguari

PR

Pedreira

SP

SANTA TEREZINHA ISOLADORES (19) 3852-8300 www.cst-isoladores.com.br SAREL

(11) 4072-1722 www.sarel.com.br

Diadema

SP

SCHNEIDER ELECTRIC

(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

SEL

(19) 3518-2110 www.selinc.com

Campinas

SP

SIEMENS

0800 119484

São Paulo

SP

www.siemens.com.br

Relés de estado sólido

SP

Transdutores

Americana

x

Proteção contra arco

(19) 3471-8060 www.nexans.com.br

x

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x x

Automação de estações

NEXANS

x

Anunciador de alarme

x

Transformadores de potência

x

x

Disjuntores de alta tensão

x

x

Chaves de alta tensão

x

SP

Subestações de alta tensão

Vidro

x

São Paulo

Sistemas de automação

Filtro de harmônicas

Poliméricos

x

(11) 5683-5700 www.metaltex.com.br

Compensação em tempo real

Cerâmica

x

METALTEX

Compensação paralela

Estado SP

EMPRESA

Compensação serial

Cidade Guarulhos

Espaçadores

MÉDIA TENSÃO

Telefone Site (11) 2384-0155 www.mediatensao.com.br

Terminações

Compensação de reativos

Emendas

Isoladores

Conectores

Acessórios para cabos elétricos

Interruptores

90

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91

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Transmissão de energia

Distribuição de energia

STECK

(11) 2248-7000 www.steck.com.br

São Paulo

SP

STRAHL

(11) 2818-3838 www.strahl.com

São Paulo

SP

SULMINAS

(35) 3714-2660 www.sulminasfiosecabos.com.br

Poços de Caldas

MG

TAMURA INDUSUL

(47) 3307-1700 www.indusul.com

Massaranduba

SC

TE CONNECTIVITY

(11) 2103-6000 www.te.com

Bragança Paulista

SP

TECSYS SMART POWER

(12) 3797-8800 www.tecsysbrasil.com.br

São Jose dos Campos

SP

TEMPO ENGENHARIA

(83) 98888-9496 www.tempoengenharia.com

Cabedelo

PB

TEREX

(31) 2125-4000 www.terexutilities.com.br

Betim

MG

TORMEL

(19) 3828-9500 www.tormel.com.br

Sumaré

SP

TOSHIBA

(31) 3329-6650 www.toshiba.com.br

Contagem

MG

x

x

TRAEL

(65) 3611-6500 www.trael.com.br

Cuiabá

MT

x

x

TRAFOMIL

(11) 4815-6444 www.trafomil.com.br

Jundiai

SP

TRANSFORLUZ

(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br

Rio de Janeiro

RJ

TRANSFORMADORES UNIÃO

(11) 2023-9000 www.transformadoresuniao.com.br São Paulo

TREETECH

(11) 2410-1190 www.treetech.com.br

Atibaia

SP

TREMAX

(16) 3266-1297 www.tremax.com.br

Borborema

SP

ULTRAPOWER MAT

(11) 4028-4376 www.ultrapowermat.com.br

Salto

SP

URKRAFT

(11) 3662-0115 www.urkraft.com.br

São Paulo

SP

VICENTINOS

(44) 3232-0101 www.vicentinos.com,br

Marialva

PR

WAGO BRASIL

(11) 4591-0199 www.wago.com.br

Itupeva

SP

WEG

(47) 3276-4000 www.weg.net

Jaraguá do Sul

SC

WEIDMÜLER CONEXEL

(11) 4366-9610 www.weidmueller.com.br

Diadema

SP

WIREX CABLE

(12) 3972-6000 www.wirex.com.br

Santa Branca

SP

ZILMER

(11) 2148-7121 www.zilmer.com.br

São Paulo

SP

Relés de estado sólido

x

Estado SC

Transdutores

x

x

Cidade Florianopolis

Proteção contra arco

x

x

Telefone Site (48) 3028-0809 www.siklowatt.com.br

Automação de estações

x

x

SIKLOWATT

Anunciador de alarme

x

Transformadores de potência

x

Interruptores

x

Disjuntores de alta tensão

x

Chaves de alta tensão

x

Subestações de alta tensão

x

Sistemas de automação

Filtro de harmônicas

x

Compensação em tempo real

x

Compensação paralela

x

Compensação serial

Vidro

Compensação de reativos

Poliméricos

Isoladores

Cerâmica

Espaçadores

Terminações

Emendas

EMPRESA

Conectores

Acessórios para cabos elétricos

x x

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92

Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Transmissão de energia

x

ALFA ENGENHARIA

(37) 3241-1605 www.alfaengenharia.ind.br

MG

x

ALTUS S/A

(51) 3589-9500 www.altus.com.br

São Leopoldo

RS

ALUBAR

(91) 3574-7110 www.alubar.net

Barcarena

PA

APS

(11) 5645-0800 www.apscomponentes.com.br

São Paulo

SP

x

x

x

ARENNA ENERGIA

(62) 3087-6925 www.arenna.ind.br

Goiânia

GO

x

x

x

BALESTRO

(19) 3814-9000 www.balestro.com.br

Mogi Mirim

SP

BALTEAU

(35) 3629-5500 www.balteau.com.br

Itajubá

MG

x

x

BCM AUTOMAÇÃO

(51) 3374-3899 www.bcmautomacao.com.br

Porto Alegre

RS

x

x

BEGHIM

(11) 2942-4500 www.beghim.com.br

São Paulo

SP

BLUTRAFOS

(47) 3036-3000 www.blutrafos.com.br

Blumenau

SC

BOHNEN+MESSTEK

(11) 2711-0050 www.bohnen.com.br

São Paulo

SP

BRASFORMER BRASPEL

(11) 2969-2244 www.braspel.com.br

São Paulo

SP

BUILDING CONECTORES ELETRICOS (11) 2621-4811 www.building.ind.br

São Paulo

SP

BURNDY

(11) 5515-7225 www.burndy.com

São Paulo

SP

CABELAUTO BRASIL

(35) 3629-2582 www.cabelauto.com.br

Itajubá

MG

CERÂMICA SÃO JOSÉ

(19) 3852-9555 www.ceramicasaojose.com.br

Pedreira

SP

CLAMPER

(31) 3689-9500 www.clamper.com.br

Lagoa Santa

MG

CONDUMAX

.0800 7013701 www.condumax.com.br

Olímpia

SP

CONIMEL

(16) 3951-9596 www.conimel.com.br

Cravinhos

SP

CONSTEC

(77) 3483-1934

Santa Maria da Vitória

BA

CONTROLE INFRAESTRUTURA

(31) 3581-3456 www.controleinfra.com.br

Nova Lima

MG

CRIMPER DO BRASIL

(19) 3246-1722 www.crimper.com.br

Campinas

SP

D´LIGHT

(11) 2937-4650 www.dlight.com.br

Guarulhos

SP

DELTA P

(11) 2154-0666 www.deltapltda.com.br

São Paulo

SP

DENSITEL

(11) 4143-7800 www.densitel.com.br

Itapevi

SP

DMI

(11) 4393-4300 www.dmibr.com

São Bernardo do Campo

SP

EATON

(19) 4525-7057 www.eaton.com.br

Jundiaí

SP

ELETRO H-3 ENGENHARIA

(16) 3720-9252 www.eletroh3.com.br

Franca

SP

ELETROPOLL

(47) 3375-6700 www.eletropoll.com.br

Corupá

SC

ELOS

(41) 3383-9290 www.elos.com.br

São Jose dos Pinhais

PR

ENERCOM

(11) 2919-0911 www.enercom.com.br

São Paulo

SP

ENERGIA PURA

(11) 4371-2002 www.energiapura.com

Paraty

RJ

EPOXIFORMAS

(11) 4137-5495 www.epoxiformas.com.ar

Taboão Da Serra

SP

ERICO

(11) 3623-4300 www.erico.com

São Paulo

SP

FINDER

(11) 2147-1550 www.findernet.com

Sao Caetano do Sul

SP

GERMER ISOLADORES

(47) 3281-0000 www.germerisoladores.com.br

Timbó

GRANTEL

(41) 3393-2122 www.grantelequipamentos.com.br Campo Largo

HAGER ELETROMAR

0800 7242437 www.hager.com.br

Rio de Janeiro

IBT

(11) 4398-6634 www.ibt.com.br

São Bernardo do Campo

SP

IGUAÇUMEC

(43) 3401-1050 www.iguacumec.com.br

Cornélio Procópio

PR

INCESA

(17) 3279-2600 www.incesa.com.br

Olímpia

SP

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SC

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PR RJ

x

Filtro de harmônicas

SC

Itaúna

Compensação em tempo real

(48) 3462-3900 www.agpr5.com

AGPR5

Compensação paralela

SP

Criciúma

x

Compensação serial

(19) 3804-1119 www.adsdisjuntores.com.br

x

Compensação de reativos

Vidro

SP

Mogi Mirim

x

Poliméricos

ADELCO

Barueri

x

Isoladores

Cerâmica

SP

(11) 4199-7500 www.adelco.com.br

Espaçadores

SP

Boituva

Terminações

Osasco

(15) 3263-9800 www.schmersal.com.br

Emendas

0800 0149111 www.abb.com.br

ACE SCHMERSAL

x

Conectores

ABB

Acessórios para cabos elétricos

Especiais

SP

Cabos submarinos

Guarulhos

Cabos subterrâneos

(11) 2842-5252 www.acabine.com.br

Cabos aéreos

A CABINE

Cabos elétricos

Encapsulados

Cidade Sumaré

Com isolador polimérico

Telefone Site 0800 0132333 www.3m.com.br

Para-raios Com isoladores de porcelana

Automação de subestações

3M

ADS DISJUNTORES

Estado SP

Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia

EMPRESA

Relés eletromecânicos

Sistemas de automação

x


93

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Transmissão de energia

(11) 4634-9000 www.induscabos.com.br

Poá

SP

INSTRUMENTI

(11) 5641-1105 www.instrumenti.com.br

Taboão Da Serra

SP

INTELLI

(16) 3820-1622 www.grupointelli.com

Orlândia

SP

ISOLET

(11) 2118-3000 www.isolet.com.br

Itu

SP

ITAIPU TRANSFORMADORES

(16) 3263-9400 www.itaiputransformadores.com.br Itápolis

J. DEMITO

(11) 3459-4744 www.jdemitoeletrica.com.br

São Paulo

SP

JNG

(11) 2090-0550 www.jng.com.br

São Paulo

SP

KIT ACESSÓRIOS

0800 0251588

Rio de Janeiro

RJ

x

KRJ

(11) 2971-2300 www.krj.com.br

São Paulo

SP

x

KRON MEDIDORES

(11) 5525-2000 www.kron.com.br

São Paulo

SP

KVA TRANSFORMADORES

(49) 3442-5050 www.kvatransformadores.com.br Concórdia

SC

LEGRAND

0800 118008

São Paulo

SP

MAGNANI

(54) 4009-5255 www.magnani.com.br

Caxias do Sul

RS

MAGNET

(11) 4176-7878 www.mmmagnet.com.br

São Bernardo do Campo

SP

MAXXWELD

(41) 3383-9120 www.maxxweld.com.br

São Jose dos Pinhais

PR

MBA

(34) 3271-7700 www.mbaconstrutora.com.br

Ituiutaba

MG

www.legrand.com.br

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Filtro de harmônicas

INDUSCABOS

Compensação em tempo real

x

SC

Compensação paralela

x

Taio

Compensação serial

x

(47) 3411-0099 www.induma.com.br

Vidro

x

INDUMA

Compensação de reativos

Poliméricos

Terminações

x

Cidade Bauru

Isoladores

Cerâmica

Emendas

x

Telefone Site (14) 3281-7070 www.indelbauru.com.br

Espaçadores

Conectores

Acessórios para cabos elétricos

Especiais

Cabos submarinos

Cabos subterrâneos

Cabos aéreos

Cabos elétricos

Encapsulados

Com isolador polimérico

Com isoladores de porcelana

Automação de subestações

Para-raios

INDEL BAURU

www.kitacessorios.com.br

Estado SP

Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia

EMPRESA

Relés eletromecânicos

Sistemas de automação


94

Pesquisa - Equipamentos para transmissão e distribuição de energia

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Transmissão de energia

São Paulo

SP

NEXANS

(19) 3471-8060 www.nexans.com.br

Americana

SP

NOJA POWER

(19) 3283-0041 www.nojapower.com.br

Campinas

SP

ORMAZABAL

(11) 5070-2900 www.ormazabal.com

São Paulo

SP

PARTNER

(11) 4442-3005 www.partnersp.com.br

Caieiras

SP

PERFILDUTO

(11) 4591-2628 www.perfilduto.com.br

Itupeva

SP

PEXTRON

(11) 5543-2199 www.pextron.com.br

São Paulo

SP

PFIFFNER

(47) 3348-1700 www.pfiffner.com.br

Itajaí

SC

PHOENIX CONTACT

(11) 3871-6400 www.phoenixcontact.com.br

São Paulo

SP

PLP

(11) 4448-8000 www.plp.com.br

Cajamar

SP

x

x

x

x

POLIMETAL

(31) 3361-8982 www.polimetal.com.br

Contagem

MG

x

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x

x

POWER SOLUTIONS

(11) 3181-5160 www.psolutionsbrasil.com.br

São Paulo

SP

PROAUTO

(15) 3031-7400 www.proautomacao.com.br

Sorocaba

SP

x

x

x

x

PROVOLT

(47) 3036-9666 www.provolt.com.br

Blumenau

SC

PRYSMIAN

(11) 4998-4155 www.prysmiangroup.com.br

Santo André

SP

x

x

x

x

RDI BENDER

(11) 3602-6260 www.rdibender.com.br

Osasco

SP

REHTOM

(19) 3818-5858 www.rehtom.com.br

Mogi Guaçu

SP

RMS

(51) 3337-9500 www.rms.ind.br

Porto Alegre

RS

ROMAGNOLE

(44) 3233-8000 www.romagnole.com.br

Mandaguari

PR

SANTA TEREZINHA ISOLADORES (19) 3852-8300 www.cst-isoladores.com.br

x

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Pedreira

SP

SAREL

(11) 4072-1722 www.sarel.com.br

Diadema

SP

SCHNEIDER ELECTRIC

(11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br

São Paulo

SP

SEL

(19) 3518-2110 www.selinc.com

Campinas

SP

x

SIEMENS

0800 119484

São Paulo

SP

x

www.siemens.com.br

x

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x

Filtro de harmônicas

(11) 5683-5700 www.metaltex.com.br

Compensação em tempo real

METALTEX

Compensação paralela

x

Estado SP

Compensação serial

x

Cidade Guarulhos

Vidro

x

x

Telefone Site (11) 2384-0155 www.mediatensao.com.br

Compensação de reativos

Poliméricos

Terminações

x

x

MÉDIA TENSÃO

Isoladores

Cerâmica

Emendas

x

Espaçadores

Conectores

x

Acessórios para cabos elétricos

Especiais

Cabos subterrâneos

x

Cabos submarinos

Cabos aéreos

Cabos elétricos

Encapsulados

Com isolador polimérico

Para-raios Com isoladores de porcelana

Automação de subestações

Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia

EMPRESA

Relés eletromecânicos

Sistemas de automação

x

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95

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Transmissão de energia

SP

TEMPO ENGENHARIA

(83) 98888-9496 www.tempoengenharia.com

Cabedelo

PB

TEREX

(31) 2125-4000 www.terexutilities.com.br

Betim

MG

TORMEL

(19) 3828-9500 www.tormel.com.br

Sumaré

SP

TOSHIBA

(31) 3329-6650 www.toshiba.com.br

Contagem

MG

TRAEL

(65) 3611-6500 www.trael.com.br

Cuiabá

MT

TRAFOMIL

(11) 4815-6444 www.trafomil.com.br

Jundiai

SP

TRANSFORLUZ

(22) 2664-2174 www.transforluz.com.br

Rio de Janeiro

RJ

TRANSFORMADORES UNIÃO

(11) 2023-9000 www.transformadoresuniao.com.br São Paulo

SP

TREETECH

(11) 2410-1190 www.treetech.com.br

Atibaia

SP

TREMAX

(16) 3266-1297 www.tremax.com.br

Borborema

SP

ULTRAPOWER MAT

(11) 4028-4376 www.ultrapowermat.com.br

Salto

SP

URKRAFT

(11) 3662-0115 www.urkraft.com.br

São Paulo

SP

VICENTINOS

(44) 3232-0101 www.vicentinos.com,br

Marialva

PR

WAGO BRASIL

(11) 4591-0199 www.wago.com.br

Itupeva

SP

WEG

(47) 3276-4000 www.weg.net

Jaraguá do Sul

SC

WEIDMÜLER CONEXEL

(11) 4366-9610 www.weidmueller.com.br

Diadema

SP

WIREX CABLE

(12) 3972-6000 www.wirex.com.br

Santa Branca

SP

ZILMER

(11) 2148-7121 www.zilmer.com.br

São Paulo

SP

x

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Filtro de harmônicas

SP

São Jose dos Campos

x

Compensação em tempo real

Bragança Paulista

(12) 3797-8800 www.tecsysbrasil.com.br

x

Compensação paralela

(11) 2103-6000 www.te.com

TECSYS SMART POWER

x

Compensação serial

TE CONNECTIVITY

Vidro

SC

Compensação de reativos

Poliméricos

Massaranduba

Isoladores

Cerâmica

(47) 3307-1700 www.indusul.com

Espaçadores

TAMURA INDUSUL

Terminações

MG

Emendas

São Paulo

(35) 3714-2660 www.sulminasfiosecabos.com.br Poços de Caldas

Conectores

(11) 2818-3838 www.strahl.com

SULMINAS

Acessórios para cabos elétricos

Especiais

STRAHL

Cabos submarinos

São Paulo

Cabos subterrâneos

(11) 2248-7000 www.steck.com.br

Cabos aéreos

STECK

Cabos elétricos

Encapsulados

Estado SC

Com isolador polimérico

Cidade Florianopolis

Para-raios Com isoladores de porcelana

Telefone Site (48) 3028-0809 www.siklowatt.com.br

Automação de subestações

SIKLOWATT

Instrumentos para monitoramento de qualidade de energia

EMPRESA

Relés eletromecânicos

Sistemas de automação

SP SP x

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Espaço 5419

Espaço 5419

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Por José Barbosa de Oliveira*

Pontos de desvio em um projeto ou instalação de uma PDA boa

seção menor para o subsistema de

contra

descida do que o de aterramento. Por

passa

exemplo, no caso do cobre, a seção do

necessariamente por atender a todas

condutor de descida pode ser de 35

as exigências mínimas da ABNT NBR

mm 2, mas o de aterramento deverá ser,

5419:2015. Há os requisitos de destaque

no mínimo, de 50 mm 2. Mas, há um trecho

na norma, como as medidas dos módulos

que liga a descida ao aterramento (o

da malha de captação, as distâncias entre

rabicho de aterramento) que deverá ter

os condutores de descidas e a quantidade

a mesma seção do condutor do eletrodo

de eletrodo de aterramento. Porém,

de aterramento. A ABNT NBR 5419:2015

podem

exige que todo condutor em contato com

passar despercebidos em um projeto ou

o solo e sem proteção compatível deva

instalação da PDA. Vejam alguns:

ter a seção do condutor do eletrodo de

Um

bom

instalação Descargas

pontos

projeto da

e

uma

Proteção

Atmosféricas

importantes

(PDA)

que

aterramento. Uma prática interessante é

1 – Seção do condutor que liga o subsistema de descida ao eletrodo de aterramento

aproveitar o conector de ensaio exigido pela NBR5419:2015 e fazer a transição das seções. A recomendação é que este conector seja instalado a 1,5 metro de

A ABNT NBR 5419:2015 define uma

altura. Até ele, no caso do cobre, utiliza

Figura 1 – Transição da descida para o aterramento.


97

O Setor Elétrico / Maio de 2016

a seção de 35 mm2 e, após, trocar a seção para 50mm2.

2 – Atendimento à distância de segurança A

distância

afastamento

de

segurança

necessário

é

entre

o o

subsistema de captação ou de descida e

as

partes

metálicas

estruturais,

instalações metálicas, portas, janelas e sistemas internos da instalação, a fim de criar isolação suficiente e assim minimizar a

possibilidade

de

centelhamento.

Nos projetos e instalações de SPDA, o atendimento da distância de segurança para as condições mencionadas deve ser observado. Manter descidas afastadas suficientemente de portas e janelas, tubulações

de

gás,

Figura 2 – Exemplo de equipotencialização.

equipamentos

instalados nas fachadas, por exemplo,

principalmente, quando se trata de

com estrutura metálica podem ter estes

é fundamental. Esta distância não é

Medidas de Proteção contra Surtos

elementos,

fixa, pois dependerá de vários fatores e

(MPS), da equipotencialização das linhas

com as exigências normativas, como

características, sendo necessário, assim,

elétricas de energia e sinal. A ABNT

elementos

calcular o valor para cada caso. A ABNT

NBR 5419:2015 exige a interligação

de captação e de descida. É uma

NBR

no

das linhas de energia (fases e neutro)

grande vantagem do ponto de vista de

anexo C da parte 3, apresenta a estrutura

e de sinal, através de Dispositivos

desempenho do sistema, da redução dos

deste cálculo.

de Proteção contra Surtos (DPS), ao

custos de implantação e manutenção, e

barramento

equipotencialização

estético. Uma vez utilizando os elementos

mais próximo. Esta medida irá minimizar

metálicos como captores e descidas

a ocorrência de choque e incêndios,

naturais,

principais causadores de perdas de vida

interligar todos os pilares metálicos em

humana, na ocorrência de uma descarga

nossa solução de aterramento, natural,

atmosférica.

através das armaduras de aço das

5419:2015,

principalmente

3 – Equipotencialização das linhas de energia e de sinal As

atenções

instalações

de

concentram-se captação, A

nos PDA

nos

descida

projetos

geralmente

subsistemas e

equipotencialização,

e

menos

importante, acaba sendo negligenciada

4 – Conexão de todos os pilares metálicos à solução de aterramento

pela dificuldade conceitual e culmina na implementação das medidas necessárias,

naturais

que dos

necessariamente,

compatíveis subsistemas

devem-se

fundações ou convencional, por meio de

de

aterramento. não

de

desde

condutores. *José Barbosa de Oliveira é engenheiro eletricista e membro da comissão de estudos

Edificações com coberturas e pilares

CE 03:64.10, do CB-3 da ABNT.


98

Espaço 5410

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Por Eduardo Daniel*

Instalações com arranjos fotovoltaicos Conceitos de condutores e dispositivos Este artigo dá continuidade ao assunto

Diodo conectado em paralelo a uma ou

capaz de suportar continuamente correntes

sendo desenvolvido pelo Grupo de Trabalho

mais células fotovoltaicas no sentido direto

sob condições normais de operação do

específico da CE 03:064.001, que diz respeito

da corrente para permitir que a corrente do

circuito onde está instalado, bem como

à norma complementar da ABNT NBR 5410,

módulo transponha células sombreadas ou

de suportar, por um tempo especificado,

tratando de detalhes das instalações elétricas

quebradas. Isso para evitar pontos quentes

correntes sob condições anormais de

fotovoltaicas. Assim, está descrita, a seguir, a

ou danos causados por células quentes

operação, tais como aquelas de curto-

terceira parte dos conceitos mais importantes

resultantes de polarização reversa de tensão

circuito. Ver também dispositivo interruptor.

do projeto de norma em desenvolvimento e

provocada pelas outras células fotovoltaicas

que deve ser do conhecimento das pessoas

que compõe o módulo fotovoltaico (também

que não têm a oportunidade de acompanhar

chamado de “diodo de passagem” ou “diodo

Dispositivo supervisor de corrente residual - DSCR

os trabalhos deste importante grupo.

de passo”).

Dispositivo ou associação de dispositivos

que supervisiona a corrente residual em uma

Condutor PEL

Dispositivo interruptor

instalação elétrica, e que indica uma falta

Condutor que combina as funções de

Dispositivo de chaveamento mecânico capaz

quando a corrente residual excede o valor

condutor de aterramento e de condutor de

de conduzir e interromper correntes em

operacional do dispositivo ou quando uma

linha

condições normais de operação do circuito

variação de corrente residual pré-definida é

[Fonte: IEC 60050-195: 1998,195-02-14]

e, quando especificado, em determinadas

detectada

condições

Nota 1: Termo equivalente em inglês: RCM –

operacionais

de

sobrecarga.

Condutor PEM

Além disso, é capaz de transportar, por

Residual Current Monitor.

Condutor que combina as funções de

um período especificado, correntes sob

Nota 2: Um dispositivo DR não atende

condutor de aterramento e de condutor de

condições anormais de operação, tais como

necessariamente a todos os requisitos de um

ponto médio.

condições de curto-circuito. Também está

DSCR.

[Fonte: IEC 60050-195: 1998, 195-02-13]

em conformidade com os requisitos de um dispositivo seccionador.

Dispositivo supervisor de isolamento (DSI)

Condutor PEN

Nota: Dispositivos interruptores fornecem

Dispositivo ou associação de dispositivos que

Condutor que combina as funções de

uma função de isolamento sob carga.

supervisiona a resistência de isolamento entre condutor vivo e terra e indica a primeira falta à

condutor de aterramento e de condutor de neutro.

Dispositivo seccionador

[Fonte: IEC 60050-195: 1998, 195-02-12]

Dispositivo de chaveamento mecânico que

massa ou à terra em sistemas não aterrados.

fornece, na posição aberta, uma distância

Na

Diodo de bloqueio

de isolamento de acordo com requisitos

continuidade destes conceitos principais e

Diodo conectado em série com módulo(s),

especificados.

que complementarão a ABNT NBR 5410.

série(s), subarranjo(s) e arranjo(s) fotovoltaico(s)

Nota: Um dispositivo seccionador é capaz de

para bloquear a corrente reversa em tais

abrir e fechar um circuito quando a corrente

*Eduardo Daniel é consultor da MDJ Assessoria e

módulo(s), série(s), subarranjo(s) e arranjo(s)

interrompida ou criada é desprezível, ou

Engenharia Consultiva e coordenador da Comissão

fotovoltaico(s)

quando não ocorrem mudanças significativas

de Estudos 03:064-001 do CB-0/ABNT, que revisa

na tensão entre os terminais de cada um dos

a norma de instalações de baixa tensão ABNT NBR

polos do dispositivo seccionador. É também

5410.

Diodo de by-pass ou diodo de desvio

próxima

edição

trataremos

da



100

Proteção contra raios

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Jobson Modena é engenheiro eletricista, membro do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei), CB-3 da ABNT, onde participa atualmente como coordenador da comissão revisora da norma de proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419). É diretor da Guismo Engenharia | www.guismo.com.br

Reflexão: Qual o valor da segurança? Há

dias

recebo

sistemática

e

Será que, além de política e financeira

repetidamente questões relacionadas com

passamos

os prazos de aplicação das prescrições que

existencial? Estaria nosso corpo técnico

constam da ABNT NBR 5419:2015.

em franco estado de corrosão causada pelo

status quo?

O destaque do mês foi uma consulta

também

por

uma

crise

indagando se o relatório de inspeção de uma

Quais os motivos para profissionais

PDA poderia ser realizado parcialmente, ou

venderem suas almas por algumas moedas

seja, verificar apenas o SPDA, deixando

e restituírem o mercado fazendo com

para outro momento as MPSs.

que a qualidade da nossa engenharia

Senti-me como Salomão tendo que

despencasse ladeira (penhasco) abaixo?

decidir a que mãe daria o filho, porém,

sem a sabedoria do mesmo. Acabei

atualizar

respondendo se, depois de realizada a

agir conforme as novas prescrições de

adequação do SPDA, a pessoa iria colocar

forma adulta e irrestrita. Em benefício da

algum aviso ou indicação para que o raio

segurança, sim, há que se adequar projeto,

afetasse somente a parte inspecionada

instalação, manutenção, ensaios e outros

e

procedimentos

readequada,

garantindo,

assim,

a

Sim a norma mudou, sim há que se conceitualmente

da

forma

e

passar

mais

a

rápida,

segurança do local.

coerente e organizada possível, tratando

Nos últimos cursos que ministrei percebi

o assunto não como um advogado, mas

que pessoas chegam com desculpas pré-

de modo a exercer as boas práticas de

concebidas para questionar as prescrições

engenharia.

do novo texto normativo ao invés de manterem-se dispostas à atualização ali

E quanto isso vai custar?

oferecida e pela qual elas estão pagando.

Muito:

As salas de aula parecem verdadeiros

. Muito menos que a manutenção de

consultórios de terapia onde pacientes

estruturas, instalações e equipamentos

anseiam em compartilhar seus problemas

danificados;

existenciais

em

. Muito menos que uma parada intempestiva

solucionar situações de relacionamentos

numa linha de produção que origine milhões

comerciais.

em perdas por lucro cessante;

“Nunca antes na história deste país”

. Muito menos que a vida de um ser humano;

ouvi tanta desculpa a favor da inércia

. Muito menos que o preço de fazê-lo deitar

tentando burlar prescrições e parâmetros

sua cabeça no travesseiro e descansar

normalizados. Ah, o jeitinho...

despreocupadamente.

ou

sua

incapacidade


Instalações MT

101

Luiz Fernando Arruda é engenheiro eletricista pela Unifei e pósgraduado em gestão de negócios pela FGV. Atuou na Cemig por mais de 20 anos, nas Distribuidoras da Eletrobras e Grupo Rede Energia, trabalhando nas áreas de medição, automação de processos comerciais e de proteção da receita e em Furnas. Representa a Iurpa no Brasil e hoje atua como consultor independente.

Smart grid – riscos tecnológicos No nosso ultimo encontro falamos, de

na internet ou via mensagem SMS a pedido do

Para citar apenas mais um ponto que

forma bem resumida, sobre risco tecnológico

cliente?

sempre nos chamou a atenção, vemos que está

quando se investe em Infraestrutura Avançada

É bom lembrar ainda que um display

sendo exigido um “clock” de elevada precisão

de Medição (AMI, sigla em inglês) ou em um

(que espelhe o medidor externo) na unidade

(o que eleva muito o custo do hardware) em

sistema de automação mais abrangente que

consumidora vai custar em torno dos R$

cada medidor, mesmo que estes sejam parte

possa dar mais inteligência para as operações

200,00 entre custos de fabricação, instalação

de um sistema que trabalha interligado e com

das redes de distribuição e de transmissão.

e manutenção.

comunicações diárias, que permitiriam o ajuste

E isso causou algum estranhamento,

Não temos sequer um medidor aprovado

do horário, sem qualquer problema, a partir de

pois, se pensa, de forma geral, que se trata

pelo Inmetro que possa fazer a função de multi

um dispositivo central de alta precisão. Quanto

de comprar equipamentos, instalar e integrar

tarifas em postos tarifários a serem determinados

dinheiro seria poupado, aliviando a nossa

os dispositivos via softwares que estão bem

pela Aneel. Seja esta tarifa monômia (só energia)

pesada tarifa? E em 2017 vem por aí mais

maduros até para resistir à baixa confiabilidade

ou binômia (energia e demanda – como é mais

aumento para pagar a conta dos efeitos da

das comunicações no Brasil. Por isso, ainda

adequado se o objetivo é ter mudanças na curva

famigerada MP 576/2012!

são feitos projetos considerando sistemas

de carga do sistema).

dedicados e o mais independente possível da

também há questionamentos, pois, as regras

infraestrutura de comunicação convencional e

a fabricação e testes! Assim como também

podem

isto traz custos que poderiam ser evitados, além

ainda não temos um padrão de protocolo de

(mesmo após o reaviso formal) puderem fazer

da dependência de tecnologias específicas.

comunicação que permita interoperabilidade

o corte remoto. Em que horas e dias isto vai ser

Como todo programa de AMI começa

entre todas as marcas a serem disponibilizadas

proibido? Tem que deixar aviso no local após o

pela modernização da medição, vamos então

no país.

corte?!

verificar como anda a situação dos medidores

Dessa forma, sabemos de forma clara o

Estes são alguns dos fatos técnicos.

inteligentes (ou pelo menos “espertos”) no

que fazer, mas, se uma empresa investir em

Voltaremos a eles (tratando inclusive a questão

Brasil.

medidores com mais funcionalidades, ela corre

do obsoletismo precoce, tão comum nos dias

Não vamos entrar nos detalhes e na

o risco de não poder utilizar estes dispositivos

de hoje, para novas tecnologias), mas também

cronologia

e

quando todo o imbróglio for resolvido e houver

temos que abordar a questão do retorno do

resoluções da Aneel e da falta de sincronia dos

uma tarifa livre para ser praticada na baixa

investimento que pode ser o grande obstáculo

órgãos governamentais. Há, inclusive, alguma

tensão.

para as mudanças que precisamos.

das

portarias

do

Inmetro

confusão de papéis, como a exigência de display interno para consumidor que foi estipulada pelo Inmetro para a medição centralizada instalada na rede de distribuição (a relação com o cliente deve ser disciplinada pela Aneel). Por que este dado de consumo não pode ser disponibilizado

Não há ainda regras claras e definitivas para

Quanto ao corte e religamento remotos mudar

quando

as

distribuidoras

Errata Na coluna publicada na edição 122, de março de 2016, no sexto parágrafo, foi suprimida parte do texto importante para o seu entendimento. Confira o trecho na íntegra: Quem observa a curva de carga do sistema elétrico nacional vê que há muito espaço para trabalhar a mudança de hábitos e tornar o perfil de carga mais racional (quanto mais plano mais otimizado). Portanto, não é muito inteligente trabalhar somente no lado do provimento de carga (fonte infinita?).


102

NR 10

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Segurança nos trabalhos com eletricidade

João José Barrico de Souza é engenheiro eletricista e de segurança no trabalho, consultor técnico, diretor da Engeletric, membro do GTT-10 e professor no curso de engenharia de segurança (FEI/PECE-USP/Unip).

Das oportunidades – Parte 6

Voltando às oportunidades criadas pela

os profissionais que ministram os assuntos

NR 10, que permitem aos técnicos exercer

devam

atividades de consultoria, de assessoria, que

assuntos que ministram.

independem de um vínculo empregatício,

vamos comentar o item 10.8, de forma muito

das oportunidades, vamos comentar uma

rápida e objetiva, tendo em vista que este

dúvida apresentada para que possamos

assunto já foi tratado neste espaço mais de

receber contribuições e esclarecimentos,

uma vez.

mesmo saindo um pouco da NR 10.

É sabido que os treinamentos previstos

ser

legalmente

habilitados

nos

Encerrando aqui a nossa fase de destaque

Diz o colega:

no item 10.8, tanto o básico, como o complementar

(conhecido

como

SEP),

“Eu

fui

questionado

por

alguns

foram inseridos no texto da norma porque

colegas de trabalho sobre o uso de

os levantamentos demonstraram que as

balizamento elétrico energizado em 220

preocupações com a segurança, nos cursos

V em torres de telefonia (claro que a

de qualificação, careciam de uma adequação,

fiação aplicada dentro de eletrodutos é,

e

profissionais

geralmente, em ferro galvanizado e não

já atuantes tinham em segundo plano a

em PVC), aplicado sob o encaminhamento

segurança das pessoas.

sendo

também

Certo

porque

muitos

também

treinamentos

seria

fossem

que

absorvidos

sua

energia

disponibilizada

por

esses

um disjuntor independente, sem outros

pelas

compartilhamentos.

empresas e pelas escolas, de forma

a ser integrantes de um programa de

internet ainda de acordo com os itens C.2

segurança elétrica, no sentido de uma

e C.3 do anexo C da ABNT NBR 5410,

melhoria contínua. Nas escolas, por sua

as áreas de influências externas BC3 e

vez, a intenção era que os assuntos fossem

BC4 (tabela 20) devem ser atendidas com

incorporados às grades curriculares de

valores máximos de tensão de contato limite

maneira que os novos profissionais já

de 25 V alternada (15 Hz a 1000 Hz) ou

fossem

essa

60 V contínua sem ondulação. Essas torres

disciplina (segurança das pessoas) junto

de telefonia também estão inclusas nesses

com as demais.

casos?”

qualificados,

recebendo

Pelo que eu entendi, consultando na

Não se pode dizer que o sonho foi

Pois bem, vamos considerar alguns

concretizado,

conceitos da própria ABNT NBR 5410

perceberam o diferencial e incorporaram o

exatamente no capítulo 5, que trata da

assunto em seus currículos.

proteção para garantir a segurança:

Como

mas

outras

algumas

ainda

escolas

não

tomaram

essas providências, resta mais um nicho

5.1.1.1 Princípio fundamental

de oportunidades, que é a realização dos

O princípio que fundamenta as medidas de

treinamentos “in company”, observando que

proteção contra choque especificado nesta


103

O Setor Elétrico / Maio de 2016

norma pode ser assim resumido:

ter acesso);

• Partes vivas perigosas não devem ser

Isolação das partes vivas definido no Anexo

acessíveis; e

B.(B.1)

• Massas ou partes condutivas acessíveis

Barreiras e invólucros definidos no Anexo B.

não devem oferecer perigo, seja em

(B.2)

condições normais, seja, em particular,

• Parciais (locais acessíveis apenas a pessoas

em caso de alguma falha que as tornem

BA4 e BA5).

acidentalmente vivas.

Deste modo, a proteção contra choques

E outras mais.

É também admitida a omissão da proteção

elétricos compreende, em caráter geral, dois

contra contatos diretos, nas condições

tipos de proteção:

indicadas em 5.1 da ABNT NBR 5410. Feitas essas considerações, podemos

a) proteção básica (ver 3.2.2) e

concluir:

b) proteção supletiva (ver 3.2.3).

A regra geral da proteção contra choques

1. As

torres

condutivas,

é:

são

mas

estruturas

não

se

metálicas

equiparam

a

compartimentos, como estabelece a NBR, 5.1.1.2 Regra geral

embora as pessoas que as acessem (que

A regra geral da proteção contra choques

sempre serão BA-4 ou BA-5) possam estar

elétricos é que o princípio enunciado

em contato permanente de partes do corpo

em 5.1.1.1 seja assegurado, no mínimo,

com superfícies condutivas aterradas (a

pelo provimento conjunto de proteção

estrutura);

básica e de proteção supletiva, mediante

2. As medidas de proteção contra choques

combinação

independentes

aplicáveis às torres são aquelas descritas na

ou mediante aplicação de uma medida

secção 5 da ABNT NBR 5410, desde que

capaz de prover ambas as proteções,

garantam as proteções básica e supletiva;

simultaneamente.

3. O eventual acesso às partes internas

de

meios

das caixas (invólucros) deverá ser exclusivo Verifica-se, no enunciado, a alternativa

de pessoas qualificadas classificadas como

que permite que sejam utilizados meios

BA-4 e BA-5, para os quais alguns tipos de

independentes ou usada uma medida capaz

proteção podem até ser omitidos;

de prover ambas as proteções (básica e

4. Considerando

o

supletiva)

instalações

sujeitas

recomendável o uso de dispositivos DR de

O item 5.1.1.3 define o que é proteção

são

fato

de a

tais

chuvas,

adicional e remete a especificação para a

alta sensibilidade (max. 30 mA);

seção 9 da ABNT NBR 5410:

5. Alternativamente,

pode

que

ser

é

utilizada

a separação elétrica individual, já que 5.1.1.3 Proteção adicional

as instalações são simples e existe um

Os casos em que se exige proteção

único circuito para cada luminária. Esse

adicional contra choques elétricos são

transformador

especificados em 5.1.3 e na seção 9.

instalado fora da estrutura da torre;

de

separação

6. Recomenda-se

especial

aos

contrachoques elétricos a equipo­tencialização

(aterramento);

suplementar e o uso de dispositivos DR de

7. Lembrar que a ocorrência de choques

alta sensibilidade.

nas torres pode não estar associada à

instalação de luminárias, mas sim a radiações

As medidas de proteção contra contatos

de

ser

São exemplos de proteção adi­ cional

diretos podem ser classificadas em:

elementos

atenção

deve

equipotencialização

eletromagnéticas provenientes de antenas; 8. Em resumo, não há restrição quanto às

• Totais (locais a que qualquer pessoa pode

luminárias operarem em 220 volts AC.


104

Energia com qualidade

O Setor Elétrico / Maio de 2016

José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp. jstarosta@acaoenge.com.br

Correntes de fuga, correntes diferenciais residuais, faltas e a importância da detecção Aspectos de manutenção preditiva em sistemas de baixa tensão

A

literatura

apresenta

à ocorrência de defeito no isolamento

fuga, além das proteções de fase e neutro

situações

de alguma parte do sistema elétrico,

teria a atuação da proteção para correntes

relacionadas às correntes de fuga. Também

instalação ou equipamento.

de circulação nos sistemas galvânicos não

tratadas nem sempre de forma adequada

Portanto, a circulação de corrente

vivos a partir de 150 A (10% de 1500 A).

e

discussões

pelos condutores de proteção, pelas

As origens destas “correntes de terra” em

sobre esta terminologia, as correntes

carcaças ou massas em geral merece

instalações de baixa tensão podem ser

de falta, correntes de falha ou correntes

especial atenção, tanto pelos aspectos de

as mais diversas, uma delas seria devido

diferenciais residuais indicam, em maior

segurança de pessoas e animais, quanto

à existência de filtros nos sistemas de

ou menor proporção, a passagem de

pela preservação da segurança física

alimentação dos equipamentos eletrônicos

corrente por caminhos além das fases e

destas instalações e equipamentos, além

e a consequente drenagem de corrente

neutros considerados como “normais”,

de redução de danos físicos em acidentes.

para terra em função das suas arquiteturas.

caracterizando

“defeito”.

Os sistemas clássicos de proteção

Da mesma forma, os DPSs também fazem

Para fins de facilidade de entendimento,

preveem a proteção desta “corrente de terra”

circular correntes pelo aterramento. Outra

trataremos esta corrente neste texto (sem

com sistemas e dispositivos de proteção

possibilidade seria a ligação incorreta da

o necessário rigor técnico) como “corrente

com ligação adequada dos sensores, como

alimentação de circuitos monofásicos com

de terra”.

a instalação de um TC (toróide) no condutor

ligação a neutro e a inversão de funções de

que interliga o neutro de um transformador

terra e neutro em algum ponto da instalação,

(entre

à malha de aterramento, ou ainda em outra

caracterizando-se neste caso uma situação

fases) podem atingir valores da ordem

configuração em que o TC abrace todos

que poderia ser evitada se a instalação

de

a

os condutores do circuito de alimentação

fosse adequadamente executada. Sistemas

alimentação é efetuada, por exemplo, por

(incluindo o neutro) que se deseja proteger.

de retificação, como UPS e inversores de

um transformador de impedância de 5%.

A corrente de terra ou diferencial residual,

frequência, geram no espectro de corrente

Outro ponto de preocupação é o arco

neste caso, é detectada e calculada

de alimentação, e mesmo de terra, a

elétrico que apesar de poder ocorrer em

pela soma vetorial das outras quatro:

presença de componentes em corrente

situação de correntes bem menores que

Idr=I1+I2+I3+In. Normalmente, os ajustes

contínua.

as de curto circuito possuem grande

para a atuação desta proteção são da ordem

A

capacidade de destruição pelos efeitos

de 10% a 30% da corrente nominal. Assim,

isolação é o ponto mais importante que

térmicos associados. A circulação de

um barramento blindado de 1000 A, como

se deseja detectar antes que os defeitos

corrente de terra nestas circunstâncias

o ilustrado nas medições da Figura 1, a ser

em componentes e instalações ocorram,

de arco elétrico sempre está associada

protegido contra a circulação de corrente de

causando acidentes e as paradas não

terminologias

as

causando

técnica

distintas

para

acaloradas

situação

de

Nas condições clássicas de defeito, correntes 20

vezes

de a

curto-circuito nominal,

quando

existência

de

deficiência

na


105

O Setor Elétrico / Maio de 2016

previstas. Há de se prever que, em boa parte destas situações de falhas, existiria uma elevação gradual da corrente de fuga em função da perda gradual do isolamento até que houvesse a falha com a ocorrência do arco elétrico ou curto-circuito e a atuação da proteção de fases ou terra, se tudo ocorresse como previsto pelo estudo de seletividade e coordenação de proteção.

O que ora se propõe é a monitoração

contínua não só das correntes de fase e neutro da carga, mas também desta “quinta corrente”, que seria a corrente de terra. Mesmo que os sistemas estejam adequadamente protegidos com a correta especificação e instalação de dispositivos capazes de atuar e proteger de forma

Figura 1 – Monitoração das correntes de fase (azul/verde/vermelho); neutro (cinza) e terra (marrom). Taxa de amostragem: 1024 amostras por ciclo e integração em ½ ciclo. Fonte: Ação Engenharia e Instalações Ltda.

coordenada, o sistema em questão será desligado até que a causa do defeito seja reparada, conforme já exposto. Em outras palavras,

a

monitoração

contínua

em

tempo real permite que as falhas devidas à

deterioração

do

isolamento

sejam

previstas e corrigidas a tempo, evitando os acidentes e, principalmente, as paradas em operação intempestiva em operação de manutenção preditiva.

A Figura 1 apresenta o comportamento

das correntes de fase e de neutro, de terra eficaz e na frequência fundamental. A Figura 2 apresenta as correntes harmônicas mais representativas na corrente de terra (a fundamental, a segunda e terceira

Figura 2 – Avaliação da corrente de terra em 60 Hz, 120 Hz e 180 Hz. Fonte: Ação Engenharia e Instalações Ltda.

harmônica). A monitoração contínua da corrente de terra permite, mediante o

Notas e conclusões sobre a monitoração:

- Notaram-se alguns pulsos de corrente contínua na monitoração efetuada;

prévio conhecimento do comportamento da instalação, a previsão da possível evolução

-

espectro

- A monitoração permite um melhor

de

de corrente de terra, observa-se a

entendimento do efeito da corrente de

isolação) com a mudança da característica

presença

terra/fuga na alimentação, permitindo

destas correntes, definindo-se, então, as

e terceira harmônica, o que pode

melhor ajuste da proteção;

ações de manutenção preditiva, evitando a

ser interpretado como inversão de

-

ocorrência de defeito. Esta atividade eleva

ligações de neutro e terra, justificando

mitigação de defeitos;

significativamente a confiabilidade dos

parte desta corrente;

- Medições com instrumento IEC classe

sistemas monitorados.

- Os valores da corrente de terra são da

A, resolução 1024 amostras por ciclo,

ordem de 8% da corrente das fases;

integração em meio ciclo.

defeito

na

isolação

(redução

da

Na

decomposição de

corrente

do

fundamental

Permite

a

melhor

antecipação

e


106

Instalações Ex

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Roberval Bulgarelli é consultor técnico e engenheiro sênior da Petrobras. É representante do Brasil no TC-31 da IEC e no IECEx e coordenador do Subcomitê SC-31 do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei).

Proteção para equipamentos mecânicos “Ex” – Definição e histórico O risco de ocorrência de uma ignição

centrífugas, compressores alternativos, caixas

em áreas classificadas contendo atmosferas

redutoras com engrenagens e ventiladores são

explosivas de gases inflamáveis ou de poeiras

normalmente considerados como possuindo

combustíveis é proveniente da existência de

fontes próprias de risco potencial de ignição.

fontes de ignição capazes de gerar centelhas,

Estes equipamentos mecânicos devem ser

faíscas ou altas temperaturas.

projetados, dimensionados, avaliados, ensaiados

Estas fontes de ignição podem ser

em laboratório, certificados e marcados de

névoas ou poeiras combustíveis.

representadas por fontes de energia ou

acordo com os requisitos indicados nas

condições que são capazes de provocar

respectivas normas técnicas de tipos de

IEC especialistas indicados pela ISO sobre

a ignição de uma determinada atmosfera

proteção “Ex” para equipamentos não elétricos.

equipamentos mecânicos “Ex” para atmosferas

explosiva de gases inflamáveis ou de poeiras

Válvulas de bloqueio operadas manual­

explosivas, juntamente com outros especialistas

combustíveis que estiver presente ao seu redor.

mente, acessórios de tubulação e ferramentas

sobre o tema “atmosferas explosivas”, que

Em

manuais, como martelos e chaves, são

são também membros de outros Grupos de

independentemente do tamanho, complexidade

normalmente

não

Trabalho do TC 31 da IEC. O Brasil conta com

ou porte, podem existir muitas outras fontes

possuindo uma fonte própria de risco potencial

profissionais brasileiros que participam dos

de ignição, além daquelas associadas a

de ignição, não necessitando, assim, serem

trabalhos de elaboração das normas da série

equipamentos elétricos, de instrumentação,

certificados ou marcados com algum tipo de

ISO/IEC 80079.

de automação ou de telecomunicações. Desta

proteção “Ex”.

qualquer

instalação

industrial,

considerados

como

Participam do SC-31 M do TC 31 da

Como fruto inicial dos trabalhos realizados

pelo SC 31M, a IEC publicou em 2011 a norma

forma, nas instalações e equipamentos “Ex” envolvendo atmosferas explosivas, avaliações

Histórico

ISO/IEC 80079-34 - Atmosferas explosivas -

de risco e medidas adicionais são necessárias

Parte 34: Aplicação de sistemas da qualidade

para mitigar o risco devido a outras fontes de

nos anos de 2008 e 2009 entre a ISO e

para a fabricação de equipamentos “Ex”.

ignição possíveis, incluindo equipamentos

a IEC, de forma a viabilizar a proposta de

Em

mecânicos, tais como bombas centrífugas,

criação de um novo Comitê Técnico sobre

IEC as seguintes três novas normas sobre

ventiladores, compressores alternativos, caixas

atmosferas explosivas, levou à criação de um

equipamentos mecânicos “Ex”, elaboradas pelo

redutoras de engrenagem, esteiras rolantes e

subcomitê SC-31M dentro do TC-31 da IEC,

SC 31M da IEC:

elevadores.

com coordenação e secretariado da ISO, com

Os resultados de discussões realizadas

02/2016

foram

publicadas

pela

participação de membros da ISO e da IEC,

industriais

para elaborar normas técnicas internacionais da

Parte 36: Equipamentos não elétricos para

ocasionadas por equipamentos mecânicos são

série ISO/IEC 80079 – Atmosferas explosivas,

utilização em atmosferas explosivas - Métodos

registrados desde o início do século 20. Desta

com duplo logo ISO/IEC sobre assuntos

e requisitos básicos;

forma, sob o ponto de vista de segurança

relativos a equipamentos não elétricos “Ex”.

industrial

O escopo do subcomitê SC 31M - Non-

para utilização em atmosferas explosivas -

equipamentos mecânicos também necessitam

electrical equipment and protective systems

Tipos de proteção não elétricos: segurança

possuir requisitos construtivos de forma que

for explosive atmospheres é de elaborar e

construtiva “c”, controle de fonte de ignição “b”

não possam gerar faíscas ou centelhas ou

manter

e imersão em óleo “k”;

pontos quentes, provenientes de atritos de

a equipamentos não elétricos e sistemas

partes móveis, por fricção ou por falta de

de proteção para utilização onde exista o

não elétricos para utilização em atmosferas

lubrificação de suas partes constituintes.

risco devido à possibilidade da presença de

explosivas - Equipamentos e componentes em

atmosferas explosivas de gases, vapores,

atmosferas explosivas em minas subterrâneas.

Casos históricos de acidentes envolvendo

explosões

em

em

instalações

atmosferas

explosivas,

os

Equipamentos mecânicos, como bombas

normas

internacionais

referentes

ISO 80079-36: Atmosferas explosivas –

ISO 80079-37: Equipamentos não elétricos

ISO/IEC

80079-38:

Equipamentos


107

Iluminação eficiente

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Luciano Haas Rosito é engenheiro eletricista, formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e gerente de Novos Negócios da Philips Iluminação. É ainda coordenador da Comissão de Estudos CE 03:034:03 – Luminárias e acessórios da ABNT/COBEI e professor das disciplinas de Iluminação de exteriores e Projeto de iluminação de exteriores do Instituto de Pós-graduação e Graduação (IPOG). Palestrante em seminários e eventos na área de iluminação e eficiência energética.

PPPs em iluminação pública

Com o amadurecimento das Parcerias

mensal a concessionária, esta equação deve

dos

público-privadas (PPPs), de uma maneira

estar clara no período do estudo da PPP

que estão envolvidas na elaboração de

geral, a criação da CIP e COSIP em diversos

para que possa ser avaliada pelos demais

propostas que serão apresentadas nas

municípios, a transferência dos ativos de

interessados e posteriormente fazer parte

futuras licitações. Pontos, como durabilidade

iluminação pública e a necessidade de

do processo. Do ponto de vista do usuário,

dos equipamentos, eficiência energética,

prestação de um serviço de iluminação

a cidade deverá ter um ganho na qualidade

qualidade

pública de qualidade, nos últimos três

da iluminação de uma maneira geral, visto

acessórias, implantação de conceitos de

anos,

conceitos

dos

tratados

nas

equipamentos,

empresas

receitas

favorável

que os critérios para mensuração do

cidades inteligentes, estão sendo discutidos

ao desenvolvimento destes projetos de

desempenho da concessionária serão, entre

de forma muito aprofundada para que as

PPPs no segmento de iluminação pública.

outros: o atendimento dos níveis previstos

PPPs sejam viáveis economicamente e

Diversas MIPs (Manifestação de interesse

na ABNT NBR 5101 em todos os pontos

tragam os benefícios esperados.

da iniciativa privada) e PMIs (Procedimento

da cidade, o tempo de atendimento de

de Manifestação de Interesse) vêm sendo

ocorrências (pontos apagados, por exemplo)

Contagem, Vitória, Cuiabá, Maceió, Uberaba,

publicadas nos últimos meses para que

e o nível de disponibilidade de iluminação,

entre outras, estão em alguma fase deste

sejam realizados estudos e posteriormente

evitando que pontos permaneçam sem

processo de implantação da PPP, desde o

estes projetos sejam licitados para que seja

funcionar por longo período de tempo. Este

estudo, a análise do projeto, a realização de

feita a concessão administrativa do sistema

processo deve servir como análise para

audiências públicas e até a elaboração da

de iluminação.

que as cidades se tornem mais seguras no

licitação, sendo que algumas cidades já estão

Outro ponto importante é a transição

que diz respeito ao tráfego de pedestres e

em alguma fase do processo de licitação para

das tecnologias de lâmpdas de descarga

veículos, e a iluminação pública seja gerida

que seja assinado o contrato da PPP.

utilizadas nas cidades para os equipamentos

de forma mais eficiente.

com a tecnologia Led e sistemas de

Neste período de tempo, em que iniciaram

ser replicado, ganhando mais força nas

telegestão,

e

as primeiras PPPs até agora, já foi possível

cidades e tendo bons exemplos implantados

economicamente o projeto. Tendo em vista

observar uma evolução desde a qualidade

que deverão ser divulgados em breve.

que o investimento na substituição será

dos projetos, o entendimento do processo

Dessa forma, os recursos públicos que

feito pela futura concessionária que terá a

e suas etapas, o período de concessão que

estão

concessão do sistema de iluminação pública

torna o projeto viável e as modalidades que

privadas estarão sendo aplicados de forma

da cidade e os ganhos na economia de

podem ser aplicadas. Este conhecimento

mais efetiva e beneficiando a população da

energia e menores custos de manutenção

e experiência estão sendo absorvidos por

cidade, atraindo a iniciativa privada para os

e operação do sistema que serão utilizados

agentes públicos, pelas empresas que vêm

investimentos necessários e utilizando menos

para o pagamento da contraprestação

trabalhando nos estudos, e na evolução

recursos para que seja feita esta gestão.

criou-se

que

um

ambiente

sustentam

técnica

Diversas cidades, como Belo Horizonte,

Nos próximos anos, este modelo deve

previstos

nas

parcerias

público-


108

Dicas de instalação

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Por Fábio Silveira*

Condicionamento de energia

O projeto de Sistemas UPS (sigla em

potência total do sistema, será possível

pode precisar de painéis de distribuição.

inglês para Uninterruptible Power Supply) é

escolher a melhor tecnologia, topologia e

Também pode-se incorporar as réguas de

um assunto consideravelmente complexo e

configuração (trifásico e/ou monofásico).

distribuição de energia em nível de rack.

amplo. Neste artigo vamos falar de algumas

das principais considerações.

a carga terá uma demanda de crescimento

incorporados ao sistema UPS, mantendo-se,

futuro, o que influenciará diretamente a

assim, um padrão e gerenciamento eficaz da

escolha do sistema, o qual deverá comportar

distribuição de energia critica.

Os principais pontos que devem ser considerados na avaliação de necessidades para o projeto de um Sistema UPS

Outro fator muito importante é avaliar se

Estes painéis e/ou réguas podem ser

este crescimento.

Gerenciamento Disponibilidade

Enquanto o sistema UPS protege a carga

Este tópico deve levar em consideração

durante uma queda de energia, o software

Configuração de entrada e saída do sistema, monofásico ou trifásico

a necessidade de autonomia que o sistema

de gerenciamento pode garantir que todo o

deve possuir em caso de uma falta de

trabalho em andamento seja salvo e que os

Compreender

infraestrutura

energia e também o nível de criticidade

equipamentos eletrônicos sensíveis sejam

de energia existente é um passo crucial

da aplicação de missão crítica, o que vai

normalmente encerrados se a queda de

na elaboração do projeto. Dependendo

determinar a necessidade de topologia, ou

energia exceder a autonomia das baterias,

da disponibilidade da infraestrutura e da

seja, se o sistema dever ser singelo, paralelo

com possibilidade de operar e se integrar em

necessidade da aplicação, as cargas podem

redundante, dual bus, etc.

servidores virtuais, como VMware ou Hyper-V.

a

sua

Esta funcionalidade é muito utilizada para

ser concentradas em sistemas trifásicos ou alimentadas diretamente através de sistemas

Escalabilidade

sistemas de pequeno e médio porte.

monofásicos, principalmente em ambientes

Para

de TI a nível de rack.

crescimento de demanda de carga futura

normalmente, a maior necessidade não é o

Como dito anteriormente, a avaliação de

aplicações

de

grande

porte,

é fundamental para a análise do projeto.

desligamento ordenado de cargas, mas sim

Ambiente de instalação

Caso haja esta necessidade, o sistema

o monitoramento e o gerenciamento em alto

É imperativo compreender como um

UPS deve possuir facilidade para upgrade

nível, com possibilidade de customização de

potencial Sistema UPS será implantado.

de potência, por meio de atualizações de

telas para gerenciamento, níveis de alerta

Como, hoje em dia, a maioria dos ambientes

firmware e/ou adição de hardware modulares

remoto, notificação via e-mail e mensagens

deve estar apta a suportar diversas soluções

ou hot swap. Esta característica diminui

de texto, geração de gráficos e tendências

para variadas aplicações, se faz necessário

drasticamente o custo financeiro e o tempo

de todas as grandezas elétrica envolvidas,

avaliar as particularidades de cada aplicação

de indisponibilidade do sistema durante o

interação com banco de dados, além de

e do local de instalação.

upgrade.

possibilidade de conectividade com diversos protocolos de comunicação como SNMP/

Potência do sistema

O

KVA ou KW

Distribuição de energia de suas cargas de

Ethernet, ModBus, AS/400, etc.

É importante considerar como a energia

energia é um dos fatores mais importantes

será entregue ao seu equipamento crítico. Em

Manutenção

na identificação do sistema UPS. Depois

alguns casos, você pode simplesmente ligar

de identificar o ambiente, a aplicação e a

cargas diretamente no UPS. Em outros, você

e TI preferem a segurança e a confiabilidade

Atualmente, os gerentes de infraestrutura


109

O Setor Elétrico / Maio de 2016

dos serviços avançados oferecidos pelos fabricantes. É de suma importância a avaliação da capacidade de serviços oferecida pelos fabricantes considerados, principalmente na região onde o equipamento será instalado. Além disso, é fundamental analisar o design do sistema UPS, o qual deve proporcionar intervenções de manutenção em um menor tempo possível, considerando que o design modular dos circuitos internos é uma tendência da indústria de UPS, pois, diminui drasticamente o tempo médio de reparo (MTTR).

Orçamento Embora as últimas características de desempenho de um sistema UPS analisadas possam encaixar-se muito bem com as necessidades da aplicação, as restrições orçamentais podem forçar o cliente a tomar decisões que não sejam adequadas para aplicação. Esteja preparado para priorizar suas

necessidades

de

redundância,

escalabilidade, eficiência, gestão de software e facilidade de manutenção.

Conclusão Atualmente,

as

empresas

realizam

elevados investimentos em infraestrutura de TI, telecomunicações e equipamentos críticos sofisticados, que estão ligados diretamente à operação dos seus negócios, devendo garantir o mais elevado nível de disponibilidade, conforme o grau de complexidade de cada aplicação. Por

conta

da

sistema

elétrico,

o

instabilidade uso

de

do

sistemas

UPS é indispensável para a garantia de disponibilidade destes equipamentos críticos. A decisão a respeito de qual sistema UPS é o ideal para seu negócio sempre deve ser analisada com base no grau de criticidade da aplicação, na infraestrutura elétrica que há disponível e no valor do investimento. *Fabio Silveira é engenheiro eletricista e supervisor de Engenharia e Serviços da Eaton. Atua na área de sistemas de energia e missão crítica há mais de 18 anos e possui larga experiência em produtos, serviços, aplicações e tecnologias em sistemas de energia.


110

Ponto de vista

O Setor Elétrico / Maio de 2016

O Business Intelligence a favor do segmento elétrico

A conjuntura econômica atual exige

Outro ponto crucial é que o ambiente

e

que as empresas sejam cada vez mais

analítico precisa fornecer não apenas

transacional são fatores que contribuem

competitivas e eficientes. Por isso, oferecer

indicadores de performance vitais para

desfavoravelmente para a construção de

os melhores produtos e serviços a custos

a camada estratégica, mas também que

um ambiente de Business Intelligence

reduzidos sempre será uma meta a ser

se preocupe com a camada operacional

neste setor. Por isso, antes de começar

alcançada por qualquer companhia que

responsável pelos processos essenciais

a

queira crescer neste cenário tão agressivo.

do dia a dia de uma concessionária de

planejar o projeto para que este esteja

Olhar para fora torna-se um fator crucial

energia elétrica.

bem estruturado a ponto de extrair toda a

para o sucesso de uma corporação. Os

Já os sistemas de gestão comercial

complexidade dos modelos transacionais,

clientes mudam a passos largos a sua

e técnica, além do próprio ERP (do

o que é um fator fundamental para o

forma de relação com seus fornecedores

inglês, Enterprise Resource Planning) são

sucesso de um projeto de BI.

de produtos e serviços e, sendo assim, a

grandes geradores de informações que

busca pela excelência no relacionamento

ajudam os clientes a transformarem dados

com seus clientes também passa a ser

em inteligência competitiva. Ferramentas

uma questão de sobrevivência.

de KDD (do inglês, Knowledge Discovery

No segmento de Utilities, em especial

in Databases) têm se mostrado um

no setor de distribuição de energia elétrica,

grande aliado na busca pela recuperação

a história não é diferente. As empresas

de

distribuidoras de energia elétrica são

inadimplência e prevenção a fraudes.

submetidas a exigências crescentes por

Na

qualidade e baixo custo de seus serviços,

Intelligence nas empresas do setor de

além de buscarem eficiência operacional

concessão de energia elétrica tem o intuito

e da primazia no relacionamento com os

de suportar as principais necessidades

consumidores de sua área de concessão.

de análises e geração de dados, visando

Ou seja, satisfazer os seus clientes

suportar as camadas operacionais e

externos, internos e órgãos reguladores

estratégicas da empresa. Porém, o maior

do setor é um objetivo constante neste

desafio é transferir toda a complexidade

segmento.

estrutural

Nesse sentido, ter a disposição um

transacional complexa em um modelo

ambiente analítico corporativo e robusto,

híbrido dimensional e multidimensional que

Por Marcelo Hermann, gerente sênior de

que forneça dados e indicadores preciosos

garanta não apenas performance, mas,

Inovação Tecnológica da Divisão de Utilities

às

principalmente, qualidade da informação.

da Sonda IT, integradora latino-americana de

soluções de Tecnologia da Informação.

camadas

operacionais,

táticas

e

estratégicas é de fundamental importância.

receitas

através

prática,

de

o

uma

do

uso

combate do

base

a

heterogeneidade

empreitada

do

tecnológica,

ambiente

é

preciso

à

Business

de

dados

O alto volume de informações geradas



112

Agenda 13 a 15 de julho

Cursos

Projeto de sistemas fotovoltaicos conectados à rede

Descrição

Informações

Fundamentado em conceitos consagrados na Alemanha – líder mundial na energia solar – e correlacionados à realidade brasileira, o curso abordará temas fundamentais para projetar uma instalação de energia solar fotovoltaica conectada à rede, conforme a resolução Aneel 482/2012. Além da parte teórica, o curso conta com exercícios práticos e uma visita técnica à primeira instalação executada no Rio de Janeiro, permitindo o aprofundamento e o debate do conhecimento adquirido.

Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: cursos@solarize.com.br

19 e 20 de julho

SPDA

Descrição

Informações

Capacitar profissionais da área elétrica e outras interessadas a desenvolver laudos e projetos em Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é o objetivo do curso realizado pela Termotécnica. Entre os temas que serão apresentados durante as aulas estão: avaliação da necessidade de SPDA; análise do afastamento do SPDA das demais instalações e massas metálicas; dimensionamento do aterramento para dispersão da descarga atmosférica no solo; e métodos de captação do raio.

Local: São Luís (MA) Contato: (31) 3308 – 7029 eventos@tel.com.br

27 de julho

Manutenção de relés digitais

Descrição

Informações

Direcionado a engenheiros e técnicos usuários finais de relés SEL, o curso pretende capacitar seus participantes a realizar manutenções preventivas e corretivas em relés de proteção microprocessados, que podem ser feitas em campo, bem como procedimentos de atualização de firmware, verificação da correta aplicação e armazenagem do relé e resolução de problemas. Durante a aula será fornecida também uma visão geral a respeito do impacto da norma IEC 618850 nos procedimentos de manutenção de relés de proteção.

Local: Campinas (SP) Contato: (19) 3515-2000 atendimento@selinc.com

28 e 29 de julho

Relés de proteção motor ABB

Descrição

Informações

O objetivo do curso é qualificar o participante para trabalhar com relés de proteção de motor da marca ABB, de modo a comunicar, parametrizar, testar, interpretar resultados e obter oscilografias. O treinamento disponibiliza também aulas práticas com relés de proteção e malas de testes microprocessadas. Estas aulas devem ocorrer com reduzidos números de participante por turma. Fazem parte do programa do curso os seguintes temas: filosofia de proteção; conceito das funções de proteção, alteração de ajustes através do software/painel, etc.

Local: Uberlândia (MG) Contato: (34) 3218-6800 conprove@conprove.com.br

13 e 14 de julho

Eventos

O Setor Elétrico / Maio de 2016

Expo PredialTec 2015

Descrição

Informações

O principal intuito da Expo PredialTec é promover a integração entre os profissionais e empresas das áreas de elétrica, automação residencial, predial e redes. O evento pretende ainda antecipar tendências, discutir o avanço das novas tecnologias e oferecer aos participantes do Fórum Predialtec e dos visitantes da feira a possibilidade de estabelecer novas redes de contato e atualizar as que possuem. A feira terá a participação de diversos setores, entre os quais: automação predial, elétrica, gás, energia solar, energia eólica, iluminação e Internet das Coisas.

Local: São Paulo (SP) Contato: predialtec@aureside.org.br

26 a 29 de julho

Mec Show 2016

Descrição

Informações

O evento tem como ênfase a tecnologia de ponta e deve atrair diversos profissionais e empesas com alto poder de compra que buscarão, durante os quatro dias, avanços tecnológicos dos diferentes segmentos indústrias ali presentes. Participarão do Mec Show 2016: empresas dedicadas à construção e à comercialização de produtos e serviços do setor industrial; empresas integrantes da cadeia produtiva metalmecânica, petróleo/gás, naval, mineração, siderurgia, celulose, portuária; etc. Durante o evento, serão realizados: seminários, minicursos, visitas técnicas, a 5ª Conferência Petróleo e Gás e a ISA Show.

Local: Serra (ES) Contato: (27) 3434-0600 info@mecshow.com.br


113

O Setor Elétrico / Maio de 2016

02 e 03 de agosto Descrição

Informações

Itinerante, o Circuito Nacional do Setor Elétrico (CINASE) é um evento constituído por congresso e exposição paralela dedicados à disseminação do conhecimento técnico na área elétrica. Com temas atuais e palestrantes de alto nível, o congresso atende às expectativas dos profissionais que buscam atualização profissional nas áreas de média e baixa tensão, aterramento, qualidade da energia, eficiência energética, painéis elétricos, automação e iluminação. A exposição paralela apresenta as mais novas tecnologias em produtos e serviços do segmento elétrico.

Local: Salvador (BA) Contato: (11) 3872-4404 simone@atitudeeditorial.com.br

03 a 06 de agosto

Eventos

Circuito Nacional do Setor Elétrico (CINASE)

Construsul

Descrição

Informações

A 19ª Feira Internacional da Construção (Construsul) é uma das maiores feiras de construção civil do Brasil, conhecida por gerar negócios neste setor e por reunir toda a cadeia produtiva e englobando os setores de construção, acabamentos e infraestrutura. O evento acontece nos Pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo (RS), em uma área de aproximadamente 30 mil m² e recebe, em média, 70 mil visitantes, entre lojistas, construtores, engenheiros, órgãos de governo, fabricantes, importadores, arquitetos, técnicos, incorporadores, entre outros.

Local: Novo Hamburgo (RS) Contato: (51) 3225-0011 atendimento@suleventos.com.br

16 de agosto

II Workshop de Eficiência Energética

Descrição

Informações

Tendo como público alvo diretores, gestores, profissionais do meio acadêmico, das empresas do setor elétrico e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o workshop pretende apresentar e debater com os participantes os principais aspectos relacionados à eficiência energética no Brasil, a partir dos programas que vêm sendo desenvolvidos pelos vários agentes do setor.

Local: Rio de Janeiro (RJ) Contato: (21) 3973-8487 alessandra.ciodaro@funcoge.org.br


114

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