Revista Lopes Sul 3ª edição by Lopes

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ano 2 dez / jan / fev - 2011

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Diretor-Geral João Paulo Galvão Coordenadora de Marketing Luisa Martins Salles Assistente de Marketing Paula Rangel Sterzi Escreva para a Revista Lopes Sul Envie comentários sobre as matérias publicadas e sugestões de assuntos que você gostaria de ler na Revista Lopes Sul para o e-mail revista@lopes.com.br

Fone: (51) 3023.4866 www.stampadesign.com.br stampa@stampadesign.com.br Direção-Geral Eliane Casassola Design e direção de arte Thiago Pinheiro CTI Fabiana Biazotto e Camila Restelatto Atendimento Sílvia Costa Revisão Patrícia Aragão

www.navecomunica.com.br nave@navecomunica.com.br Jornalista responsável Lucia Porto - RP 8296 Redatores Guilherme Fister e Mariana Costa Fotografia Ada Broilo, Adriano Daka, Clleber Passus, Diego Pisante, Luiz Costa, Máicon Assunção, Mauricio Mercer, Marcelo Nietzsche (Xangri-Lá), Marcelo Ruschel, Marcos Hermes, Vargas e Vieira (assessoria de imprensa). Divulgação: Beralv, Brava Beach, C8VB, DHZ, Franco Rodrigues, Juliano Conci, Melnick, Patrícia França e Rossi. Arquivo pessoal: Rodrigo Laux, Studio Querosene e Tejon IMPRESSÃO Gráfica Editora Pallotti Tiragem 40.000 exemplares As matérias publicadas não expressam necessariamente a opinião da Administração da Lopes Sul. O conteúdo da Revista Lopes Sul pode ser reproduzido, desde que mencionados o autor e a fonte.

Mercado A opção de viver afastado das metrópoles

Esporte Como o tênis pode mudar vidas

Imóvel Ideal O poder de influência das crianças

Sabor As delícias do Mercado Municipal de Curitiba

Tecnologia HCL, a gigante multinacional da área de TI

Qualidade de vida Os cuidados que devemos ter no verão

Por Aí Bons programas para curtir nas capitais

Capa Paul McCartney, um rei cheio de simpatia

Moda Os florais estão com tudo na estação

Negócios As dicas de vendas de José Tejon

Notícia Salão do Imóvel

Segurança Preocupação crescente em projetos imobiliários

Sua casa A importância do arquiteto

Empreendimento O investimento em condomínios na praia

Carreira Corretor, uma profissão cada vez mais qualificada

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Urbanização Cara nova para o 4o Distrito

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Editorial

Cartas dos

leitores Muito interessante a reportagem sobre a falta de originalidade. Vemos isso em todos os lugares, em todas as áreas. Já era hora de alguém falar sobre isso. Excelentes as dicas, principalmente de livros. Parabéns. Fernando Centauro – Curitiba Gostei muito da revista e da matéria sobre a raça crioula que colaboramos. O texto ficou claro, explicativo e adequado ao momento da raça crioula. Para todos os envolvidos, felicitações. Abraços. Gilberto Loureiro – Bagé Bela história retratada na reportagem sobre o fotógrafo Araquém Alcântara, que além de talentoso se preocupa com o destino do Planeta Terra. O trabalho dele é primoroso, a fotografia da capa tem uma beleza única e o texto está muito bem escrito. Antônio das Neves – Porto Alegre Acho que a revista está muito boa, mas seria bom que houvesse mais reportagens sobre esportes e ações de incentivo para as crianças. Projetos ligados ao terceiro setor e instituições beneficentes também podem ser boas fontes de informação. Henrique Aguiar – Florianópolis Mande sua opinião sobre a Revista Lopes Sul pelo e-mail revista@lopes.com.br

Balanços

e previsões Tudo o que a equipe da Lopes Sul imaginava em relação a 2010 se confirmou: número intenso de lançamentos e mercado aquecido. Foi também um ano extremamente importante porque consolidamos nossa posição de liderança na Região Sul e no Brasil. Diante do cenário atual e fazendo uma projeção para o futuro, temos que esclarecer a todos os nossos consultores e clientes: os preços já não são os mesmos! O referido aquecimento devido a crescente oferta de crédito, déficit habitacional e escassez de mão de obra elevou os valores dos imóveis em todos os segmentos. Esse é um quadro irreversível, e o valor dos empreendimentos não irá recuar. Temos no Sul um número de unidades lançadas igual ao número de unidades vendidas. É bom lembrar que o valor do imóvel em algumas regiões do Brasil ainda é muito baixo. Os projetos estão cada vez mais modernos, trabalhados, desenvolvidos com o pensamento no consumidor final. E isso, aliado à combinação de fatores citada, deverá manter o crescimento do mercado e a consequente elevação de preços. Se as pessoas especularem demais ao invés de investirem na realização do sonho ou investimento, podem acabar fazendo um negócio pior no futuro do que fariam no presente. Uma quebra de paradigmas é necessária, pois os parâmetros mudaram. É neste momento que uma empresa com expertise e know-how como a Lopes pode contribuir, pois estamos alinhados com o mercado atual e temos uma vasta prateleira de produtos, deixando nosso cliente mais atento às oportunidades que existem. Basta você escolher qual o melhor negócio. Enquanto isso, a Revista Lopes Sul preparou nesta edição algumas reportagens referentes aos temas abordados aqui e também já pensando no verão. Destaco o grande número de lançamentos de condomínios no litoral, a qualificação cada vez maior de nossos corretores, a revitalização do quarto distrito de Porto Alegre e, para descontrair, o texto sobre a terceira passagem de Paul McCartney pelo Brasil. Por fim, um agradecimento especial aos nossos parceiros, sejam incorporadores ou consumidores, por mais um ano de conquistas e sucesso. Desejo a todos um excelente Natal, um Feliz Ano Novo e que venha 2011. Bons negócios e boa leitura.

João Paulo Galvão (Jota) Diretor-executivo da Lopes Sul

Mercado

Longe da

cidade

A tendência de construir condomínios afastados das grandes metrópoles

Quem nunca sonhou em escapar do estresse da cidade e refugiar-se na praia ou em uma casa de campo? Há algum tempo, ter um sítio para viajar no final de semana era privilégio de poucos. Mas hoje essa tendência mudou: os condomínios estão se afastando dos centros em direção à região metropolitana ou até a cidades vizinhas.

Os fatores são muitos. O próprio crescimento urbano faz com que as áreas para construção de novos empreendimentos sejam cada vez mais escassas. Em São Paulo, cidades como Mogi das Cruzes, Campinas, Guarulhos, Santos e cidades do Grande ABC vivenciam essa experiência com intensidade. Alguns incorporadores acreditam que o modelo de consumo brasileiro em geral se espelha no mercado norte-americano. E no ramo imobiliário não é diferente. Se até o início da década de 90 a tendência era cosmopolita, um sonho de consumo voltado para apartamentos em grandes centros e com vida urbana agitada, hoje a busca pela qualidade de vida, pelo convívio com a família e o lazer é maior. Porém, há outro fator que deve ser levado

em consideração. O crescimento da frota de veículos que torna o trânsito extremamente complicado não é mais um fenômeno exclusivo de São Paulo – resguardadas as devidas proporções. Para quem trabalha na cidade, morar longe dela pode ser um novo motivo de estresse, justamente pelo transtorno que se torna o deslocamento. Como está sempre atenta às questões de interesse dos clientes, a Revista Lopes Sul pediu a opinião de seus parceiros incorporadores para responder à seguinte pergunta: “Construir condomínios próximos às grandes metrópoles é uma tendência para as pessoas fugirem do estresse da cidade? Há mercado, existem locais onde crescer?”. Confira a opinião deles.

O que dizem os empresários do mercado imobiliário “Já foi uma tendência. Hoje entendo que o objetivo é morar próximo à cidade, evitando-se o transporte cada vez mais difícil. Os condomínios verticais com infraestrutura de lazer substituíram a tendência anterior de fuga das metrópoles”.

“As regiões metropolitanas das grandes cidades têm muito potencial para desenvolvimento de condomínios. Porém, nem sempre o sistema viário é adequado, e o deslocamento lento acaba sendo o maior empecilho para esses projetos”.

Renato Reitzfeld, sócio da Reitzfeld

Luís Napoleão, diretor do Grupo LN

“É o futuro, mas ainda depende de quebras de paradigmas locais. Muitas cidades americanas surgiram deste conceito. Os empreendimentos têm de ser muito bem conceituados para suprir as necessidades de um público específico, geralmente de alto padrão”.

Marlus Doria, diretor executivo da Cyrela no Paraná

“Há mercado nas cidades próximas às metrópoles. O que faltam, muitas vezes, são terrenos para desenvolver estes empreendimentos. Apesar disso, cresce por todo o país essa tendência de morar bem, num condomínio seguro, com ampla modernidade, conforto, boa localização e, acima de tudo, com qualidade de vida”.

Henry Borenstein, vice-presidente da Helbor Empreendimentos S.A.

Mercado “O desenvolvimento de condomínios residenciais nos arredores de grandes centros urbanos é uma solução de moradia amplamente utilizada nos EUA, e no Brasil começa a ganhar volume ainda com algumas barreiras como a infraestrutura viária, por exemplo. Mas, seguramente, é um modelo em expansão”.

Marcos Colvero, diretor de incorporação da Melnick Even

“Esta tendência deve-se à falta de áreas que propiciem condomínios com grande infraestrutura nas áreas urbanas mais consagradas. A dificuldade de unificar vários terrenos para viabilizar um empreendimento deste porte leva as incorporadoras a buscarem lugares mais afastados”.

Ênio Pricladnitzki, diretor da EGL Engenharia

“Este é um mercado que ainda tem espaço para crescer. Mas no caso da Região Sul, onde as capitais têm uma qualidade de vida acima da média, as pessoas não querem estar muito distantes. Elas abrem mão de uma localização mais nobre, porém não querem se afastar demais”.

Gustavo Kosnitzer, diretor da regional Sul da Rossi

“Esta realidade reflete duas tendências de mercado: crescente oferta de condomínios de imóveis amplos e com grandes áreas de lazer nas cidades próximas à capital e oferta de imóveis compactos nas capitais, onde o chefe de família passa a semana a trabalho e nos finais de semana volta para a residência familiar”.

Rodrigo Capp, gerente comercial e de marketing da CCDI

“A questão do deslocamento limitou o acesso às regiões onde estes empreendimentos se enquadrariam, desfavorecendo o principal argumento que era justamente a fuga dos problemas urbanos. Este é hoje o principal obstáculo a ser vencido para que essas iniciativas sejam um sucesso. Mas a busca por maior qualidade de vida sempre existirá, garantindo uma demanda permanente para projetos com este perfil”.

André Lucarelli, superintendente da Unidade Sul da Brookfield

“Este anseio sempre esteve presente no inconsciente de quem brincava na frente de casa. Os meios de comunicação, em especial a internet, estão tornando viável esse desejo. Este tipo de empreendimento exige grandes áreas só disponíveis nas periferias das grandes cidades. Isso faz com que o mercado imobiliário abra novas fronteiras”.

Paulo Zago, diretor da DHZ Construções Ltda.

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Esporte

Bolinha, raquete e

cidadania WimBelemDon e Instituto Larri Passos usam tênis para ajudar crianças carentes Desde que Gustavo Kuerten, o melhor tenista da história do Brasil, se aposentou, em 2008, o futuro do esporte no país foi colocado em dúvida. Alguns defendem que Guga foi um fenômeno isolado, que a estrutura existente é precária para formar bons jogadores, que não se dá a devida atenção à base.

Esporte e diversão unidos em aula do projeto social gaúcho

Ex-tenistas Fernando Meligeni (C, de boné) e Thomaz Koch são padrinhos da ONG

Mas se em termos competitivos o amanhã é nebuloso, dois cases da Região Sul mostram que o tênis é uma excelente ferramenta para formar cidadãos melhores: o WimBelemDon, em Porto Alegre (RS), e o Instituto Larri Passos, em Balneá rio Camboriú (SC). WimBelemDon

atende cerca de 80 crianças no Bairro Belém Novo

O primeiro está em atividade desde 2003, iniciativa concebida pelo fotógrafo Marcelo Ruschel. Basicamente, por meio do ensino do tênis e da realização de atividades extraescolares, o WimBelemDon desenvolve habilidades e atitudes em crianças em situação de risco, buscando facilitar seu processo de integração social.

Durante todo esse período muitos foram os percalços enfrentados pelo idealizador e sua fiel companheira de missão, a esposa Luciana. Apesar de contar com doações, apoios, padrinhos, parcerias esporádicas, o projeto nunca teve um financiador realmente forte para realizar o grande sonho de Ruschel: manter atividades diárias e beneficiar 120 crianças – hoje, 80 são atendidas em dois dias de funcionamento Iniciativa (terças e quintas), alunos de quatro esainda carece colas da rede pública de educação.

de maior apoio

Além das aulas de tênis, são realizapara funcionar das oficinas de leitura, artes, cinema, diariamente informática, aulas de inglês e de reforço escolar. Quatro funcionários e seis voluntários trabalham nesses dois dias para fazer o projeto funcionar. “Buscamos mais a questão da cidadania, formar melhores pessoas. Nunca foi nossa intenção achar novos Gugas ou Meligenis”, afirma Ruschel. O esforço é reconhecido por gente importante do meio. Thomaz Koch e Fernando Meligeni são os embaixadores do projeto. Porém, muitos outros tenistas e técnicos do circuito profissional já visitaram a quadra de saibro no Bairro Belém Novo. E é realmente difícil não se emocionar com o exemplo das crianças.

Esporte

Leonardo Baltazar, 17 anos, é uma delas. Em um vídeo postado no site do projeto (www.wimbelemdon.com.br), o rapaz conta como a trajetória de cerca de cinco anos no WimBelemDon mudou a sua vida. Afirma que a persistência e a concentração adquiridas no tênis o ajudaram a passar Larri Passos no vestibular de Matemámantém academia e tica da UFRGS. Hoje, é ele Instituto em Balneário quem ministra as aulas Camboriú (SC) de reforço para os pequenos que estão atrapalhados com os números no colégio. “Se eu não tivesse participado do projeto, nem sei como estaria hoje, como seria minha vida. Com certeza a melhor coisa que aconteceu para mim foi ter entrado aqui”, garante.

No tranquilo Bairro Rio Pequeno, em Balneário Camboriú, o técnico Larri Passos também usa o tênis como instrumento de aprendizado. Desde 2001, quando criou o Instituto Larri Passos, ele atende cerca de 70 crianças, entre sete e 16 anos, da rede municipal de ensino catarinense com o “Programa Criança Feliz no Tênis, Feliz na Escola”. A ideia é dividir a turma da escola em duas: enquanto um grupo pratica o esporte, o outro tem aula. E vice-versa – com menor quórum em aula, o professor pode trabalhar melhor. “Não é assistencialismo, visa à meritocracia da criança. Se ela gostar e se interessar pode seguir no tênis duas vezes por semana no turno oposto do colégio”, explica Larri. Hoje, 20 crianças do projeto já participam de torneios regionais. E eles têm à disposição toda a estrutura da academia que o técnico construiu, com investimento próprio, ao longo dos anos. Devido à dificuldade de conciliar horários de treinamentos em clubes, comprou em 1993 uma área de 7 mil m² e construiu uma quadra de saibro – nessa época ele treinava quatro juvenis, entre eles, um certo Gustavo Kuerten. Hoje, são 70 mil m² com quatro quadras de saibro, duas de piso duro, quadra coberta, piscina coberta, sala de musculação completa, alojamentos e uma equipe com sete treinadores, preparador físico e nutricionista – a “Família Larri Passos”, como o técnico gosta de chamá-los.

Alunos do WimBelemDon como boleiros na Copa Davis

Claro, apesar de dedicar boa parte de seu tempo às crianças, Larri (abaixo, de boné) mantém o trabalho junto ao circuito. Muitos tenistas profissionais passam uma ou duas Técnico ainda semanas na academia em busca de treinamento intem forte atuação tensivo estilo Larri Passos. na formação de Jovens promessas tamjovens atletas bém são indicadas a ele. Pela estrutura da academia e pela qualidade do trabalho de Larri, alguns se mudam para lá. Caso de Tiago Fernandes (foto ao lado).

O alagoano deixou Maceió rumo a Camboriú em 2008. Dois anos depois, venceu o Aberto da Austrália na categoria juvenil – é o primeiro tenista brasileiro a ganhar um Grand Slam juvenil e o primeiro a liderar o ranking mundial juvenil de tênis. Além de dedicar-se ao máximo ao esporte, Larri exige de Tiago e de seus outros pupilos o mesmo que pede às crianças no Instituto ou que Ruschel prega junto às deles no WimBelemDon: atenção aos estudos. “Os que não querem se mudar para uma universidade nos EUA fazem ensino à distância em alguma universidade de Florianópolis. É um vazio muito grande, muito tempo sem fazer nada entre um torneio e outro, depois dos treinos. Tem que estudar”, sintetiza.

Imóvel ideal

A criançada é quem decide Muitas vezes os pequenos ajudam os pais a escolher a casa nova

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“Hoje em dia, é impossível pensar em vender qualquer produto sem estar com os olhos bem abertos para o consumidor infantil”, afirma Dado Schneider, doutor em comunicação. “Eles dão palpites desde a escolha do sapato do pai até um apartamento”, complementa. O consultor e professor de marketing estratégico da ESPM, Artur Vasconcellos, concorda que é grande o poder de influência das crianças, mas faz ressalvas. “Na hora de escolher um imóvel, por exemplo, eles participam do processo como um todo, mas a decisão final fica com os pais, até por se tratar de um bem de alto valor”. Dado discorda e afirma enfaticamente que, de maneira geral, “as crianças não influenciam, elas mandam”. A psicanalista Caroline Milman acredita que as crianças podem e devem ser ouvidas – além de instigadas a dar opiniões –, mas o poder de decisão é dos pais. “As crianças estão mais envolvidas com as decisões da família, mas isso não quer dizer que eles tenham a última palavra”, afirma. “Vemos muitas inversões de papéis na relação entre pais e filhos”, complementa.

A tendência atual é os pais escolherem o imóvel pensando nos filhos. As necessidades da gurizada, como a proximidade da escola e das atividades extracurriculares, e uma área de lazer apropriada, viraram exigências. “Esses espaços de convívio e diversão são importantes, já que em função da insegurança vivemos trancados dentro dos prédios”, esclarece a psicanalista. “Piscina, playground e brinquedoteca enchem os olhos da A tendência nova geração”, lembra Artur.

atual é os pais escolherem o imóvel pensando nos filhos

Outro fato relevante é que as crianças estão desde cedo expostas à propaganda e bem informadas sobre o universo de consumo. “Elas são estimuladas a ingressar mais cedo no universo adulto, absorvendo modas, hábitos e comportamentos”, afirma Dado. Ao mesmo tempo, eles são agentes que sensibilizam o restante da família. Artur Vasconcelos vai mais longe quando cita a importância dos pequenos. “As crianças de hoje são consideradas pelo mercado publicitário um exército de promotores de vendas capaz de influenciar fortemente os adultos na aquisição de qualquer produto ou serviço”, resume.

Sabor

Dizem por aí que para conhecer realmente uma cidade e a alma de seus habitantes, é necessário conhecer o seu Mercado Municipal. Geralmente esses grandes centros de distribuição de alimentos abrigam todo tipo de público. Daqueles que entram apenas para tomar um pingado e comer um pão com manteiga aos que procuram alimentos exóticos e orgânicos, carnes nobres e diversas iguarias. Todos dividem o mesmo espaço, enriquecendo a paisagem e a diversidade de cada cidade.

O ponto de encontro

do curitibano

Concentração de sabores e aromas no Mercado Municipal de Curitiba

No mercado Municipal de Curitiba a história não é diferente. Ponto de encontro de amantes da gastronomia, caminhantes do centro, turistas e consumidores em geral, o espaço de compras e de convívio revela muito da capital paranaense. “Vemos nos corredores a influência dos nossos colonizadores, os europeus e os japoneses”, afirma José Carlos Koneski, gerente do Mercado Municipal de Curitiba. A atual sede, que começou a ser construída em 1956, está localizada no centro da cidade. No dia 2 de agosto de 1958, o então prefeito Ney Braga inaugurou o novo Mercado Municipal de Curitiba e devolveu para a capital paranaense uma central pública de abastecimento depois de 21 anos de espera. Passados mais de 50 anos, no início de 2010, começou a primeira fase das obras de ampliação e reforma. “Além da reforma hidráulica e elétrica, estamos construindo mais 2.100 m² para a aplicabilidade da legislação sanitária nos 15 restaurantes do segundo andar”, afirma Koneski. Até o final de 2013, está prevista a conclusão da obra, que objetiva dobrar o tamanho Cerca de do complexo.

60 mil pessoas circulam por semana no espaço de 13.300 m²

Cerca de 60 mil pessoas circulam por semana no espaço de 13.300 m² e, nos finais de semana o número chega a 20 mil visitantes em um único dia. Ao todo são 360 unidades distribuídas entre bancas e boxes, que vendem de tudo, desde carnes exóticas, peixes, frutas, verduras, doces, temperos, chocolates, até vinhos, charutos, presentes e artesanatos. Bolachas, cereais, chás e animais de estimação também fazem parte do cenário. “Nós primamos pela qualidade e pela variedade do que oferecemos para o cliente”, salienta Koneski. A grande novidade do Mercado Municipal é o Setor Orgânico. Inaugurado há dois anos, é um espaço de 1.300 m² dedicado à venda de produtos orgânicos como hortifrutigranjeiros, roupas, cosméticos e até mesmo artesanato. Dentro do complexo,

ainda há uma grande cozinha experimental e um auditório para 170 pessoas. “Realizamos cursos de culinária e palestras que fomentam o setor da alimentação”, exO Setor de plica Koneski.

Orgânicos é uma

Numa rápida visita ao Merdas atrações do cado Municipal de Curitiba, Mercado Municipal se percebe a vida cosmopolita de Curitiba da cidade e, principalmente, a influência oriental e europeia da região. Por lá, é fácil encontrar produtos exóticos vindo do Japão e da China, e de todos os estados do Brasil, do Sul ao Norte, passando por Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. O Mercado Municipal de Curitiba fica na Avenida Sete de Setembro, 1865. www.mercadomunicipaldecuritiba.com.br (41) 3363-3764

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Tecnologia

Soluções personalizadas

em TI

HCL Technologies destaca-se após um ano de operações no Brasil Em época de bons negócios no mercado imobiliário, as empresas devem estar preparadas para atender as demandas de clientes, parceiros ou fornecedores. Um sistema de Back Office com as ferramentas adequadas para suprir essas necessidades é fundamental para a organização de processos e controle da gestão, fatores que também auxiliam na tomada de decisões. E uma empresa destaca-se justamente por desenvolver soluções de "terceirização transformacional" em TI com inovação e criação de valor, adequadas para seus clientes: a HCL Technologies.

Fundada na Índia em 1976, a companhia é líder no segmento TI, com quadro funcional composto por mais de 72 mil profissionais, atuação em 29 países e receita anual de US$ 3 bilhões. Possui escritórios em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). Em 2009, inaugurou um Delivery Center em São Leopoldo (RS) para atender clientes locais e globais.

Tecnologia

A HCL oferece um portfólio integrado, incluindo soluções em software, gestão de infraestrutura remota, soluções de gestão administrativa e de processos. Com vasta experiência de prestação de serviço internacional, a HCL disponibiliza multisserviços sob uma perspectiva holística em setores como Finanças, Manufatura, Viagens, Telecom, Governo e Ciências da Vida e Cuidados de Saúde. Na prática, isso significa apresentar as ferramentas mais adequadas para suportar as operações realizadas por seus clientes ao redor do mundo. Além de permitir um controle superior de gestão, a implementação de soluções adequadas a cada caso também possibilita a redução de custos e a qualificação no processo de atendimento a clientes. Não basta adquirir o melhor sistema disponível no mercado, se não for possível explorar toda a sua potencialidade. Dessa forma, a HCL trabalha por meio de diagnósticos, entendendo o negócio da empresa e customizando a melhor solução. “Nossa empresa trouxe para o Brasil a experiência de décadas em ajudar grandes corporações a se tornarem mais competitivas nos mercados locais e globais”, afirma Shami Khorana, presidente da HCL America.

Saiba mais sobre a HCL e seu portfólio de multisserviços O que é TI? Abreviatura da expressão Tecnologia da Informação, que pode ser definida como um conjunto das atividades e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas, em diversas áreas, que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo.

Um mercado em ebulição •A cada ano aumentam os investimentos das empresas em TI •N a América Latina, esse mercado movimenta US$ 37,4 bilhões •N o Brasil, os gastos com TI são estimados em US$ 16,2 bilhões, o que representa 43% dos recursos de toda a América Latina www.hcltech.com (51) 3037-9128

A HCL Brasil já atende mais de 30 clientes locais e globais, entre eles uma importante companhia farmacêutica internacional, uma das maiores lojas de departamentos do Brasil e a empresa líder em consultoria na América Latina.

e vida

Qualidade d

Jogue-se ao sol

com moderação Protetor solar é item fundamental no verão Com a chegada do verão, os cuidados com a pele e com os cabelos precisam se multiplicar. Para ostentar um belo bronzeado, muita gente se esquece dos perigos do sol e exagera nos aditivos para manter o visual de quem dá expediente na praia. Mas não são só as “ratas de praia” que se expõem aos males do verão. Uma caminhada no

parque sem filtro solar também pode ser prejudicial. Sem falar na mistura sol, cloro, sal e poluição que podem detonar os cabelos. Para ficar com a marquinha do biquíni de forma saudável e não ter os cabelos destruídos, a prevenção é a melhor solução. É importante aproveitar a estação sem causar estragos ao corpo.

Na pressa de conseguir o visual do verão é que mora o perigo. Ao contrário do que muitas pes soas pensam, os filtros solares não impedem completamente o bronzeado, e sim proporcionam um fator de proteção. “Temos que usar protetores com FPS (fator de proteção solar) de, no mínimo, 15”, diz o médico dermatologista José Grossi Neto. Grossi explica que pessoas muito claras, que têm fototipo baixo, bronzeiam pouco e queimam muito. “Para esse tipo de pele, são mais indicados filtros com fator mais alto, como o 50, 60 ou até mesmo o 70”. E não dá para passar o protetor de manhã, quando se chega na praia e depois esquecer. É preciso reaplicá-lo a cada duas horas de exA principal posição ao sol, ou após o banho causa do câncer de mar ou piscina e até mesmo de pele é a exposição depois de suar excessivamente.

ao sol sem prevenção

Manter a pele e o corpo hidratados também é fundamental. Além de muitos líquidos, é importante se preocupar com os hidratantes corporais. “As loções cremosas são necessárias para refazer a perda de gordura do banho”, explica Grossi. O rosto exige um cuidado extra em função das espinhas. “Temos que dar preferência aos hidratantes gel creme oil free”, complementa.

Os cabelos também merecem uma atenção especial. A cabeleireira Elem Oliveira explica que na praia ou na piscina o ideal é utilizar um produto sem enxágue, que contenha filtro solar fator 15. “Os produtos específicos para cabelos claros e escuros também ajudam a manter a cor dos fios, já que o sol desgasta e clareia”. Outra dica é manter o cabelo preso, que ajuda a Manter o corpo evitar o dano causado pelo sempre hidratado vento e pelos raios solares.

muito importante

É sempre bom lembrar que sol em excesso, além de causar envelhecimento da pele e manchas, pode causar câncer. “A principal causa do câncer de pele é a exposição sem prevenção ao sol, e ele pode aparecer de vários tipos e graus de periculosidade”, alerta Grossi.

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Projetamos o Rossi Uplife para que ele ofereça privacidade e estilo, com as suas torres charmosas inspiradas em pequenas cidades européias, e proporcione mais liberdade, com suas áreas verdes e itens de lazer. Marchetti + Bonetti Um dos maiores escritórios de arquitetura do país, responsável por grandes projetos na cidade de Florianópolis e agora pelo Rossi UpLife.

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Bons programas para curtir o verão não faltam. Para quem mora ou vai fazer turismo em Florianópolis, praias maravilhosas estão disponíveis. Quem escolhe Curitiba e Porto Alegre também pode se divertir com excelentes opções culturais.

CURITIBA

Na capital paranaense, num domingo, não deixe de visitar a Feirinha do Largo da Ordem. Localizada no centro, na região histórica da cidade, é frequentada por curitibanos e por turistas. Ao todo são mais de mil barracas que vendem artesanato, comidas, livros, roupas, utensílios para o lar e todo tipo de coisas legais e diferentes. A visita garante um bom passeio pelo Centro Histórico. Ainda vale conferir atrações como a Igreja da Ordem, o Memorial de Curitiba e a Casa Romário Martins. A arquitetura diversificada também merece destaque: o antigo e o moderno se unem com maestria. No fim de tarde, escolha um dos tantos bares e restaurantes no entorno e saboreie um chope bem tirado.

FLORIANÓPOLIS

Há muito o que fazer na Ilha da Magia durante o verão. Só de praias são mais de 100 opções. No Sul de Floripa há a Ilha do Campeche, a única do Brasil tombada como Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional. As águas transparentes impressionam, mas a maior riqueza são as dezenas de inscrições rupestres protegidas em sítios arqueológicos. A melhor maneira de chegar à Ilha é por meio de barcos de pescadores que saem da praia da Armação, no Sul de Florianópolis. As vilas açorianas de Santo Antonio de Lisboa e de Ribeirão da Ilha também merecem uma visita. As duas localidades preservam os costumes, as tradições e a arquitetura tão característica dos colonizadores açorianos. Nos restaurantes, experimente as ostras que são cultivadas ali mesmo, na frente dos frequentadores do local.

PORTO ALEGRE

Caminhe pela Praça da Alfândega, um dos primeiros sítios de ocupação dos açorianos. Cercada de prédios históricos, vale a pena conferir o Museu de Arte do RS, o Memorial do Estado e o Santander Cultural. Seguindo pela Rua dos Andradas, pode-se visitar a Casa de Cultura Mario Quintana e a Igreja das Dores, famosa por sua escadaria. Ainda no centro, vá ao Mercado Público Central, local ideal para comprar especiarias, carnes, peixes, experimentar a culinária regional e vivenciar o cotidiano do porto-alegrense. A Fundação Iberê Camargo, inaugurada em 2008, sempre tem exposições bacanas. O prédio, projeto do arquiteto português Álvaro Siza, já vale o passeio. No fim de tarde, aprecie o pôr do sol do Guaíba. Depois, vá para os bairros Cidade Baixa ou Moinhos de Vento tomar uma cerveja geladíssima e saborear os tradicionais petiscos de boteco.

Capa

O sonho não acabou

Marcos Hermes/Divulgação

Dezessete anos após sua última apresentação no Brasil, ex-Beatle Paul McCartney encanta fãs em sua terceira passagem pelo país

Capa Em 1º de junho de 1967, os Beatles lançaram o álbum que, segundo especialistas, revolucionou o rock’n’roll: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. A segunda música do lado B desse antigo LP chama-se When I'm Sixty-Four (Quando eu tiver 64). No refrão, o cantor pergunta à amada: “Você precisará de mim quando eu tiver 64”?

Mais de 50 mil pessoas acompanharam o show no Estádio Beira-Rio

Se Paul McCartney, que escreveu a referida canção ainda na adolescência, perguntasse o mesmo às mais de 180 mil pessoas que o assistiram nos três shows que ele, aos 68 anos, fez no Brasil em novembro, ouviria um coro em uníssono: “Sim, Paul, nós precisamos de você”.

É difícil fugir do clichê, mas não há como usar outra palavra senão “histórica” para definir a terceira passagem do ex-Beatle pelo país. Não apenas pelo fato de ele ter se apresentado pela primeira vez em Porto Alegre, dia 7 de novembro, em um Beira-Rio lotado por fãs de todas as idades. Mas, sim, por esbanjar vitalidade semelhante aos tempos em que tocava ao lado de John Lennon, George Harrison e Ringo Starr.

Sir Paul surge no palco com passos tranquilos, acenando para a massa junto aos músicos que o acompanham desde 2001: Rusty Anderson (guitarra), Brian Ray (guitarra), Paul Wickens (teclado) e o carismático Abe Laboriel Jr. (bateria). Nesta Up and Coming Tour, veste camisa branca, calça social presa por um suspensório preto e um elegante terno roxo, substituído por um azul na primeira noite em São Paulo, deixado de lado por volta da quinta música. Ao longo das quase três horas de apresentação, como havia revelado ao jornalista Zeca Camargo em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, Paul não bebe água entre as músicas, pelo menos não na frente do público – talvez o faça nas duas ocasiões em que deixa o palco antes dos bis. Mesmo com a sequência de 29 canções “a seco”, a voz segue impecável, poderosa e afinada durante toda a apresentação. Ouvidos mais atentos percebem que ela não é mais igual àquela que enlouquecia as meninas nos Anos 60. E ele a preserva, optando por um tom levemente mais baixo do que as gravações originais em certos refrões. Mas ela ainda sai com energia e vigor nos gritos dos clássicos Hey Jude, Live and Let Die e Helter Skelter. Claro, o desempenho vocal é apenas uma das características que impressiona quando alguém lembra que está diante de um senhor de 68 anos, um avô, que além de cantar, executa uma variedade de instrumentos: guitarra, baixo, piano, violão, bandolim e ukelele. Sendo quem é, Paul McCartney poderia simplesmente aparecer, tocar e ir embora que seria ovacionado da mesma forma. Contudo, é devido ao carinho e à atenção direcionada aos fãs que ele se mostra um verdadeiro “gentleman” inglês. Em Londres, longe dos holofotes, Paul mantém uma vida reservada. Se um fã o aborda quando ele está em um restaurante, passeando com a família, mimando os netos ou dentro de um mercado (“você sabe como é difícil para um homem fazer compras”, brinca), explica gentilmente a quem possa solicitar fotos ou autógrafos que aquele é um momento de privacidade. Já nas turnês, Paul vive para os fãs. Estica a mão para fora do carro para tocar pessoas próximas ao seu comboio, libera o acesso da passagem de som para membros do fã-clube local, acena o tempo todo, seja para helicópteros que o sigam ou para quem faz plantão em frente ao hotel onde está hospedado.

Capa

Um pouco sobre Sir Paul Nome: James Paul McCartney. Nascimento: 18 de junho de 1942, no Walton Hospital, em Liverpool (ING). • E m toda a sua carreira, já fez mais de 3 mil shows. • S egundo o Livro dos Recordes, é o mais bemsucedido músico e compositor da história da música popular (60 discos de ouro e mais de 100 milhões de singles vendidos no Reino Unido). •N os EUA, McCartney teve 32 singles na posição número 1 das cem mais da Billboard: 21 com os Beatles, nove em carreira solo (com os Wings ou com outros colaboradores), um como coescritor da versão de Elton John para Lucy in the Sky with Diamonds e um como compositor da música A World Without Love, da dupla inglesa Peter and Gordon. • E le foi eleito o “Maior Compositor do Milênio” pelos internautas do site da BBC News. • S egundo a BBC, Yesterday, de Paul, foi a canção mais regravada da história com mais de 2,2 mil versões.

Aos 68 anos, Paul esbanja vitalidade na Up And Coming Tour Antes do show em Porto Alegre, ele solicitou uma intérprete para ajudá-lo a aprender algumas expressões em português. “Oi! Tudo bem? O que vocês acham do meu português? Dedico essa música para minha gatinha, Linda. Escrevi esta música para o meu amigo John”. Estas e muitas outras expressões foram aprendidas em uma rápida aula de uma hora e quinze minutos ministrada pela jornalista Melise Sulzbach pouco antes da apresentação. Ele ainda pediu sugestões de coloquialismos locais, sempre tendo o devido cuidado com a fonética. Por isso, o público do Beira-Rio ouviu da boca do ex-Beatle as frases: “Mas, bah, tchê”, “Tri, legal” e “Ah, eu sou gaúcho”. Em São Paulo , disse "paulistas" e perguntou sobre a chuva na segunda noite no Morumbi. No palco, Macca mostra ser um entertainer único. Um maestro que sabe conduzir a multidão como poucos no showbiz. Ele não corre nem abusa de trejeitos. Apenas arrisca uns pulinhos em harmonias mais animadas e utiliza um humor refinado quando conversa com a plateia. Retribui a ovação aplaudindo o público ou formando corações com as mãos ou com os braços arqueados sobre a cabeça. Nem a queda ao sair do palco na primeira noite em São Paulo o abalou.

Curiosidades do espetáculo • Palco pesa 148 toneladas, com 23 metros de altura (chão até a cobertura), equivalente a um prédio de oito andares. • Duas torres de canhão de luz com 15 metros de altura e 16 metros quadrados. • Dois telões laterais de led (15 metros de altura e 7 metros de largura) e um telão ao fundo do palco (22m x 8m). • 20 toneladas de amplificadores; 200 mil watts de som; 150 caixas de som. • 60 toneladas de equipamentos de luz. • 4 mil kVA de energia – suficiente para iluminar 3,2 mil casas. • Mais de 15 carretas e caminhões envolvidos no evento. • São necessários 10 dias para montar e quatro dias para desmontar o palco. • Equipe de produção de 200 pessoas. • 10 intérpretes. • Mais de 2 mil pessoas trabalhando por dia em cada show.

Fãs como Filippi Imperatriz fizeram vigília em frente ao hotel...

Apesar de toda a simpatia, a catarse coletiva vivenciada nos shows deve-se ao legado musical de Paul McCartney. Ao longo das quase três horas de apresentação, homens, mulheres, crianças, idosos compartilham sorrisos e lágrimas. Em frente de um dos dois Beatles ainda vivos – o outro é Ringo –, o público é inebriado pela mesma atmosfera dos anos de glória do Fab Four. Quem o assistiu em Porto Alegre, em Buenos Aires (ARG) ou em São Paulo (SP) tem a certeza de que o sonho ainda não acabou. O melhor? Apesar de muitos considerarem esta a última turnê mundial de Paul, ele promete disco novo para 2011 e seguir com o pé na estrada. Que venham as próximas (com o Brasil na lista mais uma vez)!

A passagem pela América do Sul

• 7 de novembro – Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. • 10 e 11 de novembro – Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, na Argentina. • 21 e 22 de novembro – Estádio Morumbi, em São Paulo.

Capa A história da turnê

Set list básico da turnê • Venus And Mars Rockshow • Jet • All My Loving • Letting Go • Drive My Car • Highway • Let Me Roll It • Long And Winding Road • 1985 • Let Me In • My Love • I´Ve Just Seen A Face • And I Love Her • Blackbird • Here Today • Dance Tonight • Mrs Vanderbilt • Eleanor Rigby • Something

• Sing The Changes • Band On The Run • Obla Di Obla Da • Back In The USSR • I’ve Got Feeling • Paperback Writter • A Day In The Life • Let It Be • Live And Let Die • Hey Jude (Bis 1) • Day Tripper • Lady Madonna • Get Back (Bis 2) • Yesterday • Helter Skelter • Sgt Pepper

... e entraram em êxtase ao assistir ao ex-Beatle ao vivo

Antes da visita de 2010, Paul esteve no Brasil em duas ocasiões: 1990 e 1993. Na primeira, bateu o recorde mundial de público para apresentações de um único artista em shows pagos (184 mil pessoas no dia 21/4/1990), na sua segunda noite no Maracanã. Em 1993, ele tocou em São Paulo e Curitiba. A história da terceira passagem do carismático Beatle pelo Brasil começou ainda em 2008. Naquele ano, a Planmusic, produtora de eventos artísticos, corporativos e projetos especiais criada por Luiz Oscar Niemeyer, iniciou as conversas com o empresário de Paul, Barry Marshall – a Mills & Niemeyer, antiga empresa de Luiz Oscar, fora a responsável pela primeira passagem do músico pelo Brasil. Segundo a assessoria de imprensa da Planmusic, o desafio inicial era conciliar as limitadas apresentações que Paul faz por ano, cerca de 30, com datas, horários e locais disponíveis. Todas essas conversas, claro, protegidas pelo sigilo de escritórios e telefonemas. O rumor virou boato para o grande público com a publicação de uma notícia no Jornal El Clarín, da Argentina, no dia 7 de setembro. A informação garantia apresentações de Paul em Buenos Aires e dizia que outro show dele seria realizado no Brasil. As redes sociais logo transformaram o assunto em febre entre os internautas.

Sortudas: Ana Paula Hining (de rosa) e Elisa Delfino (encoberta) foram chamadas ao palco por Paul em Porto Alegre

O boato ganhou força quando a colunista social do jornal Zero Hora, Mariana Bertolucci, escreveu que membros da equipe de produção de Paul estiveram em Porto Alegre para visitar as instalações do Hotel Sheraton e dos estádios Beira-Rio e Olímpico. O grande fato: aprovaram o que viram. A confirmação para os brasileiros ocorreu primeiro no dia 29 de setembro, quando o Grupo RBS e a DCSet Promoções assinaram o contrato do show no Beira-Rio. Na segunda-feira, 4 de outubro, a Planmusic, confirmou um show em São Paulo (o segundo seria anunciado dias depois). “Sempre tivemos uma relação muito próxima com a Planmusic. Quando surgiu a possibilidade de o Paul vir para a América Latina, conversamos com o Luiz Oscar Niemeyer e colocamos Porto Alegre à disposição. A partir da visita da equipe de produção dele à cidade, disputávamos com Santiago, no Chile, e Rio de Janeiro”, lembra Cicão Chies, sócio da DC Set Promoções.

O show é deles

Tamanha devoção ao ídolo demonstrada pelo público brasileiro lembrou um pouco a Beatlemania. O próprio Paul comentou em Porto Alegre que desde o tempo dos Beatles não via um público tão animado, o que se repetiu em Buenos Aires e em São Paulo. As pessoas o esperaram no aeroporto, em frente aos hotéis onde ele estava hospedado, vestiam camisetas, enrolavam-se em bandeiras, escreveram cartazes. Teve gente que se hospedou no mesmo hotel na esperança de cruzar com o ídolo pelos corredores ou durante as refeições. É verdade que poucos tiveram a sorte das estudantes Elisa Delfino, de Porto Alegre, e Ana Paula Hining, de Florianópolis. A dupla subiu ao palco no show do Beira-Rio e teve seus braços assinados pelo ídolo – ambas tatuaram a marca para sempre no dia seguinte. Mas essa é apenas uma das muitas histórias de fãs.

Adoração coletiva: famosos ou anônimos, fãs de todas as idades tietaram Paul McCartney e a banda dele Guga Kuerten e a mulher Mariana Soncini

Rafael Sobis e a mulher Micheli

Banda Gilez fez show tributo

Capa

Discografia solo Álbum de estúdio • McCartney (abril, 1970) • Ram (maio, 1971) • Wings Wild Life (dezembro, 1971) • Red Rose Speedway (abril, 1973) • Band On The Run (novembro, 1973) • Venus And Mars (maio, 1975) • Wings At The Speed Of Sound (março, 1976) • London Town (março, 1978) • Back To The Egg (junho, 1979) • Mccartney II (Maio, 1980) • Tug Of War (abril, 1982) • Pipes Of Peace (outubro, 1983) • Give My Regards To Broad Street (outubro, 1984) • Press To Play (agosto, 1986) • Choba B CCCP (outubro, 1991/1988 - USSR) • Flowers In The Dirt (junho, 1989) • Off The Ground (fevereiro, 1993) • Flaming Pie (maio, 1997) • Run Devil Run (outubro, 1999) • Driving Rain (novembro, 2001) • Chaos And Creation In The Backyard (setembro, 2005) • Memory Almost Full (junho, 2007)

Ao vivo • Wings Over America (novembro, 1976) • The Concert For Kampuchea (abril, 1981) • Tripping The Live Fantastic (novembro, 1990) • Tripping The Live Fantastic – Highligths (novembro, 1990) • Unplugged (junho, 1991) • Paul Is Live (novembro, 1993) • Back In The US (novembro, 2002) • Back In The World (março, 2003) • Good Evening New York City (novembro, 2009)

Fernanda Takai, do Pato Fu

O conjunto musical Gilez, por exemplo, fez um show tributo de aquecimento na sexta-feira anterior à primeira apresentação de Paul no Brasil – no bar Garagem Hermética, em Porto Alegre. Os quatro integrantes – Rodrigo Müzzel (vocal e guitarra), Márcio Cassol (vocal e guitarra), Alexandre Santi (guitarra e backing vocal) e Tiago Ritter (bateria) – formaram a banda em 2001 após o Carnaval na Praia do Rosa (SC) embalado por Run Devil Run, álbum com covers de músicas de rock do final da década de 50 lançado por McCartney em 1999. Müzzel e Ritter tiveram a oportunidade de assistir a Paul McCartney ao vivo em 2009 no Citi Field, em Nova Iorque, estádio construído no mesmo local do extinto Shea Stadium, onde os Beatles fizeram uma apresentação história em 1966. Santi e Cassol o viram pela primeira vez em Porto Alegre. “Quando viajo sempre consulto a agenda dele para saber se conseguirei ver algum show. Morei seis meses nos EUA quando tinha 15 anos, retornei para lá em 2004 e 2008, fui a Londres em 2001, fui a Munique em 2009 e passei em Paris, Roma e Londres, de novo, em 2010. As datas nunca bateram. Agora ele veio tocar no jardim de casa. Morei do lado do Beira-Rio na minha infância”, conta Santi. Também músico, o publicitário da Lopes Rodrigo Laux dos Santos teve a sorte de topar com a banda de Paul em frente ao Hotel Sheraton – encontro devidamente registrado com uma fotografia. Fã de longa data, ele não se contentou apenas em assistir ao ídolo em Porto Alegre. Depois de acompanhar o show no dia 7 de novembro, foi conferir a apresentação realizada no dia 11, em Buenos Aires. Como não poderia ser diferente, sua vida mudou depois de ver e ouvir o ex-Beatle. “Não sei descrever com palavras. Sir Paul McCartney deu a maior lição de musicalidade, humildade, maestria e carisma que já se viu. Não é um show. É uma experiência musical”, emociona-se.

Rodrigo Laux (D) ao lado da banda de Paul

Morar no Rossi Fiateci é estar perto de tudo, com o privilégio de ter uma vista espetacular para o Guaíba.

Foto obtida no local a 35m de altura.

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Moda

florais

Os são os queridinhos da nova estação As tendências do verão 2011 A moda da temporada mais quente do ano são as estampas com motivos florais. Não importa se aparecem nas roupas ou nos acessórios, mas flores miúdas, médias ou grandes devem estar muito presentes no look dos brasileiros. Para a estilista Mariana Castro, o romantismo está com tudo nessa temporada. “Pode ser mostrado por meio de detalhes, como flores, rendas, babados e brocados”. As transparências, representadas pelos tecidos leves e fluidos, são apostas da estilista. A silhueta e os ombros também serão destaques. “As saias com volume e a cintura marcada, que lembram os anos 50 e 60, farão sucesso”.

Patrícia França, designer de bijuterias, assegura que o verão é das cores contrastantes, como amarelo com marrom e verde com coral, por exemplo. “Toda essa mistura de cores estará presente nas estampas florais, as estrelas do verão 2011”, acredita Patrícia. Mariana elege o coral como a cor da estação. “Em seguida vem o turquesa, que teve grande destaque no Fashion Rio”. E é bom lembrar que sempre há um coO romantismo, ringa: os tons pastel nunca representado saem de moda.

pelo floral, está

No Réveillon, a dica das escom tudo nessa pecialistas é usar o tradicional temporada branco. “Para quem é supersticioso, fica a dica de misturar o branco com o vermelho, que são as cores de Oxum, orixá que irá reger o ano de 2011”. O luxo da roupa depende de onde vai ser a festa da virada de ano. “As calças dobradas são ótimas para mulheres e homens e perfeitas para pular as sete ondas”, completa a estilista. Quem vai comemorar a chegada do novo ano em uma grande festa pode apostar nos vestidos ou nos corseletes superajustados ao corpo. Brincos, colares e pulseiras nas cores prata, dourado e branco estão sempre na moda. “Gotas de cristal e fios longos sobressaem e enriquecem a virada do ano e, para Branco acompanhar, pulseiras de cristal de vermelho várias camadas”, ensina Patrícia.

e são as cores de Oxum, orixá que irá reger o ano de 2011”

Na beira da praia, o ideal é se sentir à vontade. A simplicidade e o conforto são a tônica da moda usada na areia. O charme serão pulseiras e brincos de acrílico, com colares e pulseiras de tiaras de couro e resina. Mariana acredita que as sobreposições farão a alegria das noites praianas mais fresquinhas. “O chapéu, que já apareceu bastante no inverno, finca o pé na moda e protege do sol com muito estilo”, finaliza a estilista.

Negócios

Nos passos

do guru

Os ensinamentos de José Luiz Tejon para ter sucesso em vendas

Mais do que um mero comprador, o cliente é um patrimônio para qualquer vendedor. Quando ele é bem atendido, satisfeito, se transforma em um promotor dos serviços recebidos e indicará o profissional que o ajudou para amigos, familiares, colegas de trabalho, entre outros. Essa é a receita para acumular ao longo dos anos uma bagagem de relacionamentos comerciais sólidos.

Quem ensina é José Luiz Tejon, autor de livros de sucesso como A Grande Virada e O Voo do Cisne. Aos 58 anos, Tejon é um especialista em marketing e técnica de vendas. Em outubro de 2010, em parceria com o filho Victor Megido e com Roberto

Panzarani, lançou Luxo for All, obra que traça os diferentes perfis de consumidores e discute o atual modelo da sociedade de consumo. Se os anseios do público estão mudando, o vendedor tem de estar pronto para atendê-lo.

Qualquer vendedor deve considerar o cliente um patrimônio, afirma Tejon

E para se tornar um vendedor de sucesso, com uma carreira sólida, são necessárias algumas precauções. Todo profissional de vendas precisa colocar três objetivos em seu dia a dia: planejamento, bom relacionamento e descoberta. Na prática, isso significa dedicar um tempo para conhecer as características dos clientes, do mercado e do produto que está oferecendo; elaborar um roteiro para não desperdiçar as horas do dia; manter uma harmonia persuasiva positiva junto às pessoas para elas se sentirem seguras e à vontade; e, finalmente, descobrir quais são os sonhos ou necessidades desses consumidores. “A partir destes três passos, vem o momento da solução, oferecer o serviço, sanar dúvida e, claro, manter um bom pós-venda”, ensina Tejon.

Quem é JOSÉ LUIZ TEJON MEGIDO •5 8 anos. •P ublicitário, jornalista, mestre em arte e cultura pela Universidade Mackenzie. Doutorando em Ciência da Educação pela Universidad de La Empresa, no Uruguai. •A dministrador com especialização em marketing pela Pace University, Harvard e MIT, nos Estados Unidos. •P rofessor de pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas. •C oordenador de pós-graduação na ESPM de São Paulo. • E specialista em liderança pelo Instituto Insead, na França. •C onsiderado um dos melhores palestrantes do Brasil. •A rticulista em revistas, jornais e colunista do Território Eldorado e da rádio Transamérica. •M úsico e compositor, membro da Dinossauros Rock Band, com apresentações mensais no Dinossauros Rock Bar.

Esses cuidados diferenciam o vendedor de sucesso dos aventureiros que se jogam na oportunidade mais alvissareira do momento. O mercado da construção civil é um exemplo. Devido à grande Conhecer as demanda, a oportunidade é perfeita para corretores alanecessidades vancarem suas carreiras. Nada dos consumidores errado nisso, afirma Tejon. A é um dos segredos demanda aquecida significa do sucesso um ambiente de vendas em que a satisfação é maior porque a volúpia consumidora cria uma euforia, um aspecto psicológico positivo. Porém, o aviso do guru, é claro: “É importante trabalhar com a certeza de que a vida é feita de ciclos. Devemos nos preparar para quando o mercado não estiver assim”.

Notícia

Salão do Imóvel e um ano de Pronto! O 4º Salão do Imóvel do Rio Grande do Sul foi um sucesso. Mais de 20 mil pessoas passaram pelo quinto andar do estacionamento do Shopping Iguatemi, em Porto Alegre, atraídos pelas condições especiais para rea lizar o sonho da casa própria. Durante os quatro dias de evento, foram negociados mais de R$ 80 milhões em imóveis novos e usados, residenciais e comerciais. As ofertas variavam de R$ 50 mil a R$ 2 milhões. A Lopes e a Pronto! participaram do mais importante encontro do mercado imobiliário gaúcho. A Pronto! aproveitou a grandiosidade do evento para comemorar um ano de vida na Região Sul. O primeiro aniversário da empresa do Grupo Lopes especializada na revenda de imóveis prontos (usados ou recém-construídos) foi comemorado com brindes e diversos novos negócios. A Pronto! oferece aos clientes uma plataforma integrada de serviços que inclui financiamento imobiliário, assessoria jurídica e consultoria financeira. Bruno Lopes, coordenador de operações da Pronto! na Regional Sul, acredita que as perspectivas para a marca são ótimas. “A recepção e a implantação foram excelentes”. O objetivo, segundo o executivo, é buscar para a Pronto! a mesma liderança nacional que a Lopes possui.

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Empreendimentos focados em seguranรงa sรฃo os preferidos dos clientes

Em qualquer pesquisa sobre as maiores preocupações da sociedade, dois tópicos revezam-se na primeira e na segunda colocação: saúde e segurança. Assistência médica é responsabilidade do governo. O segundo, porém, cada vez mais é exigido das construtoras pelos clientes. O melhor momento de pensar na segurança de um empreendimento é durante a concepção do projeto. Implantar medidas depois que um morador ou uma família sofreu algum roubo ou assalto pode ser oneroso demais e, em alguns casos, até inviável. “Quando ações de segurança são tomadas isoladamente, não solucionam o problema. Geram custos, não são investimento, pois não dão retorno”, analisa o sócio-diretor da Squadra Inteligência em Segurança, Gustavo Caleffi (foto). O consultor explica que construir uma guarita, instalar câmeras ou cercas elétricas apenas criam uma falsa sensação de segurança nos moradores e facilitam a ação do delinquente. É necessário um plano de segurança que englobe cinco fases: planejamento, projeto, ferramentas, procedimento e controle (auditoria e constante treinamento).

Segurança

Muitas empresas já assimilaram essa necessidade e buscam consultoria logo nas primeiras reuniões de desenvolvimento do projeto. Foi o caso da DHZ Construções com o seu Atmosfera Eco Club, em Porto Alegre. Ela buscou a ajuda da Allgayer Engenharia para debater segurança logo na concepção do projeto. “É um condomínio horizontal muito grande. Precisávamos garantir a segurança de 252 casas e dar às pessoas a garantia de circular ao ar livre Discutir tranquilas”, explica o diretor da o projeto DHZ, Paulo Zago (foto).

de segurança é uma atitude necessária desde a concepção dos empreendimentos

Assim, o engenheiro civil e consultor Luiz Allgayer, 60 anos, 20 fazendo projetos e 38 de experiência na área de segurança, teve o desafio de trabalhar as particularidades do terreno: área de preservação ambiental, acesso ao clube, controle de sócios que não são moradores. Porém, não entrega detalhes do sistema. “Segurança também é estratégica. Não podemos falar abertamente para o grande público. Os pontos específicos do projeto são destinados ao público do empreendimento”, ensina.

A Rossi também teve cuidados especiais no bairro planejado Central Park, na capital gaúcha. O gerente de incorporação Fernando Pegoraro garante que segurança foi pauta desde as reuniões iniciais.

O Atmosfera Eco Club, em Porto Alegre, controla o acesso tanto dos moradores quanto dos sócios do clube

Cuidados básicos com a segurança • Ao entrar e sair de casa, cuidar pessoas com atitudes suspeitas. • Se possível, instalar um sistema eletrônico confiável de segurança na residência. • Cão de guarda adestrado é sempre uma boa prevenção. • Ter números de emergências atualizados no telefone para acionar o policiamento. • Pela manhã, tenha cautela ao abrir portas externas que dão acesso ao quintal e jardins. • Se você estiver sozinho em casa e tiver de atender alguém no portão, peça para que o vizinho o acompanhe. • Não divulgue hábitos da família para pessoas estranhas. • Cuidado quando acionar serviços de entrega – delitos acontecem também nestas circunstâncias, quando grupos dominam todos e entram na residência. • Somente contrate funcionários com referências confirmadas por pessoas de sua confiança – lembre, a maioria dos assaltos ocorre depois que os bandidos obtêm informações precisas a respeito dos hábitos da família. • Visualize muito bem as redondezas antes de entrar em casa com o veículo. Caso a chegada ocorra tarde da noite, peça para uma pessoa da residência esperar por você. • Em caso de assalto, mantenha a calma e não reaja. Converse com o assaltante para acalmá-lo. Sempre é melhor entregar bens materiais para salvar a vida.

Entre algumas das medidas, a Rossi fechará parceria com uma empresa terceirizada para fazer um monitoramento constante dos bairros do Central Park (foto). Além de câmeras, as ruas contarão com alto-falantes para que as pessoas na central de monitoramento possam se comunicar com quem estiver na rua ou averiguar atitudes suspeitas. A pedido dos moradores, a chegada dos veículos poderá ser acompanhada por vídeo e também se estuda a implantação de um botão antipânico que os moradores acionariam via controle remoto em qualquer área do bairro. “Preocupação com segurança é uma tendência. Qualquer sistema que possa ser adotado ajuda na venda do empreendimento e, o mais importante, a vida das Bairro planejado pessoas”, afirma Pegoraro. Central Park,

da Rossi, adotou

Apesar de todas as medidas inúmeras medidas que podem ser adotadas, o de prevenção diferencial ainda será o comportamento e as atitudes das pessoas. “O grande segredo da segurança está nos procedimentos, seja da equipe de portaria, da faxineira, do zelador, das pessoas que circulam diariamente. Os moradores precisam ter essa responsabilidade de segurança também”, finaliza Caleffi.

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Profissionais gaúchos e paranaenses explicam a profissão

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Tem muita gente que constrói uma casa ou faz uma reforma contando apenas com a intuição. Ou com a ajudinha do vendedor da loja de materiais de construção. Ou até mesmo com a dita experiência do mestre de obras. Só que nem sempre isso dá certo. O mais indicado é procurar um profissional que realmente entenda do assunto e, nesse caso, a melhor opção é contratar um arquiteto.

A tarefa de começar um empreendimento do zero ou reformar um espaço não é fácil. E os arquitetos são os profissionais competentes para executar essa função. “Noto que os clientes têm muita dificuldade de ter uma noção espacial e nós temos formação específica e treino para ter essa noção exata”, diz a arquiteta Ada Broilo, do Estúdio Cláudio Resmini. Segundo ela, além do conforto do cliente, os arquitetos se preocupam com o conforto ambiental, técnico e luminotécnico, além de aspectos como orientação solar, ventilação e até mesmo a escolha correta de revestimentos – do piso ao sofá. São pequenos detalhes que fazem diferença. A instalação de um ar condicionado é um exemplo. O arquiteto sabe que o aparelho não pode ser instalado em qualquer lugar. “Existe um ambiente específico para ele render mais e não gastar tanta energia”, explica Ada. Outro bom exemplo é a iluminação. Realmente a lâmpada fria é econômica e preserva o meio ambiente, mas em alguns casos ela não é suficiente para gerar uma boa iluminação. “Aí podemos optar por mesclar uma lâmpada comum, de pequena voltagem, com as frias, o que já faz toda a diferença”, explica.

...e depois da reforma feita pelo Estúdio Cláudio Resmini Arquitetura + Design

O arquiteto Ivan Wodzinsky salienta que durante uma reforma aparecem surpresas e nem sempre elas são agradáveis. “O pedreiro quebra uma parede e encontra algum problema elétrico ou hidráulico, é o arquiteto quem deve agir de maneira rápida e precisa para criar a melhor solução”. E completa: “Em uma reforma, as mudanças precisam ser compatíveis e nós A contratação temos a expertise para fazer isso”.

de um arquiteto

Há um pré-conceito de que o traeconomiza tempo balho de um arquiteto é caro e e dinheiro de muitas vezes não serve para nada. uma obra Ivan defende a categoria dizendo que não é cultura do povo brasileiro contratar esse tipo de serviço. “Muitos pensam que podem fazer sozinhos e acabam gastando mais”. Ada concorda: “É importante deixar claro que contratando um arquiteto, há economia de tempo e dinheiro, além de ter uma leitura muito mais adequada do espaço e uma construção ou reforma muito mais perene”, resume.

ento Empreendim

De tendência a afirmação Aumento da procura de condomínios na praia cria opções para todos os gostos e bolsos De dezembro a março, a temporada de verão movimentará as praias da Região Sul. Como sempre, Santa Catarina deverá ser a campeã em números de turistas dos três Estados, recebendo brasileiros, uruguaios e argentinos. Nessas horas, é importante ter um refúgio particular garantido, sobretudo para escapar da disputa acirrada por vaga e dos preços salgados do aluguel nessa época do ano.

ento

Empreendim

Nesse cenário, o litoral do Rio Grande do Sul diferencia-se devido a um fenômeno que teve início há cerca de 10 anos e ganha cada vez mais força com o passar das temporadas: a proliferação de condomínios fechados. Tudo começou com a venda de loteamentos. Depois, vieram ofertas de alto padrão, com a construção das casas já incluídas na proposta, geralmente afastadas da praia, com infraestrutura completa de lazer e serviços. Porém, a demanda do mercado gerou novos empreendimentos voltados para diversas classes – hoje são cerca de 30 espalhados pelos 23 municípios Apenas no do Litoral Norte. Litoral Norte

Agito e tranquilidade em uma mesma praia: Torres (RS)

do RS já existem mais de 30 condomínios em praias

Segundo análise de incorporadores que já investiram ou vislumbram oportunidades nesse segmento, a principal razão para o fato resume-se em uma palavra: segurança. “A procura por estes empreendimentos é algo absolutamente normal em países como o nosso que sofrem com este problema”, afirma o diretor comercial e de marketing da Melnick Even, Juliano Melnick.

Para o executivo, porém, inúmeras outras razões foram responsáveis pelo desenvolvimento do mercado. Conforme cresceu a busca por condomínios, as empresas diversificaram as opções para oferecer produtos inéditos – condomínios verticais, casas, condomínios voltados para serviços.

Juliano Melnick

Pórtico Leste do futuro Capão Ilhas Resort Devido à infraestrutura, alguns deles deram às pessoas a oportunidade de transformar a casa de praia em refúgio para todas Não é à toa que lançamentos são cada vez mais freas estações, mesmo quando a orla não é quentes na região. No final de 2010, a Beralv divulgou uma atração para banhos de sol ou mar. a sua segunda investida no litoral gaúcho, o Capão O próprio aquecimento da construção civil Ilhas Resort, em Capão da Canoa. A construtora já exno país nos últimos dois anos contribuiu. perimentara o sucesso com o condomínio de alto pa“Existe um mercado não apenas de drão Atlântida Ilhas Park, na praia de Atlântida. usuários, mas de investidores O novo empreendimento, que tem previsão ou até revendedores, pois de entrega para 2014, oferecerá serviços e é natural a valorização Empresas conveniências para o ano todo. “Serão lodo empreendimento à diversificaram tes de 300 m² e 350 m². A pessoa poderá medida que ele cresce, opções para oferecer construir uma boa casa e terá à sua disse desenvolve”, analisa produtos inéditos, sejam posição uma estrutura semelhante à de Melnick. um clube”, explica o diretor de marketing condomínios verticais e vendas da Beralv, Renato Dall’Agnol. ou horizontais O Capão Ilhas Resort contará com locais para lazer, como piscina externa com deck molhado, piscina térmica, salão de festas, bistrô, sala de jogos, espaço kids e espaço fitness. Também terá serviços como loja de conveniências e salão de beleza, além de uma área condominial com projeto paisagístico que valoriza a vegetação local e um espelho d’água de 43 mil metros quadrados.

ento

Empreendim

A Rossi e a Cádiz são outras empresas que devem aproveitar o verão 2011 para anunciar lançamentos no Litoral Norte gaúcho – a primeira em Atlântida e a segunda em Torres. Os detalhes dos Além da dois projetos, entretanto, ainda são mansegurança, tidos em sigilo.

infraestrutura dos empreendimentos atrai cada vez mais clientes

Pelo pouco que pode revelar, Gustavo Kosnitzer, diretor da Regional Sul da Rossi, afirmou que o novo condomínio da construtora será inspirado nos melhores empreendimentos de Punta Del Este, Uruguai, um conceito totalmente inédito, com unidades prontas, próximo ao já existente Atlântida Lagos Park. “É um terreno que a Rossi guardou por anos justamente para empreender neste mercado extremamente atraente e promissor”, conta Kosnitzer.

A Cádiz vai um pouco mais longe, em direção àquela que é considerada a mais bela praia do Rio Grande do Sul: Torres. Com 90 hectares divididos em lotes de 450 m² cada, a empresa estima que ele seja o maior condomínio fechado de lotes no litoral. A localização também é um diferencial: a dois minutos do Centro de Torres e 1,5 mil metros da praia. “Trata-se de uma aspiração de todas as pessoas uma segunda moradia na praia. Isto é muito forte no Rio Grande do Sul. E com esta facilidade de crédito no setor imobiliário, as pessoas optam por este luxo”, assegura o diretor comercial da Cádiz, Michael Sopper. Subindo alguns quilômetros ao norte, rumo a Santa Catarina, quatro construtoras também se uniram na empreitada de criar um condomínio de luxo na Praia Brava. Contudo, esse empreendimento difere dos projetos gaúchos por apostar em padrões internacionais que reúnem, além da residência, comércio e serviços integrados, tudo em contato com a natureza. O Brava Beach Internacional (foto da página 61) prevê a construção de seis condomínios residenciais e um hotel/resort, além de open shopping, boulevard, praças e alameda aberta ao público. Tudo isso em 131 mil metros quadrados, com 200 m de frente para o mar, incluindo 60 mil metros quadrados de área de Mata Atlântica preservada.

Rossi promete condomínio inspirado em empreendimentos de Punta Del Este, em Atlântida (RS)

Michael Sopper

Com a assinatura de FG Empreendimentos, Ciaplan, J.A Russi e Riviera Empreendimentos, o Brava Beach Internacional será construído em três etapas. A primeira – em fase de execução – prevê a edificação de dois condomínios residenciais: o Reserva Corais e o Reserva Aroeira, em um total de sete edifícios. Serão apartamentos entre 137 m² e 301 m² com custos que variam de R$ 779 mil a R$ 6 milhões. Cada condomínio tem estrutura de Tranquilidade em Atlântida (RS) lazer exclusiva e independente, o que garante privacidade aos Brava Beach moradores. Internacional trará novo conceito de bem A segunda e a terceira etapa incluem o hotel/ resort, outros quatro condomínios, além de morar no litoral alameda, boulevard e open shopping com locatarinense jas, restaurantes e serviços abertos ao público. Segundo o sócio do Brava Beach Internacional, Francisco Graciola, o empreendimento se caracteriza hoje como uma espécie de grife do setor imobiliário na Praia Brava. “O Brava está sendo implantado em sintonia com o excelente momento que vive a região quando o assunto é investimento”, explica.

Alameda, boulevard e open shopping com lojas, restaurantes e serviços abertos ao público darão nova cara à Praia Brava

ento

Empreendim

Acomodações com classe, conforto e uma bela vista serão marcas do Brava Beach

Pôr do sol registrado no local do empreendimento Capão Ilhas Resort, na Lagoa dos Quadros

E a exemplo do que ocorre com os empreendimentos do Rio Grande do Sul, o projeto do Brava Beach Internacional também se preocupa com segurança: prevê sistema integrado entre condomínios e hotel/resort. “Ele atende aos mais exigentes padrões internacionais de segurança e qualidade de vida”, garante o sócio do empreendimento, Tero Nunes.

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Memorial de Incorporação do Empreendimento registrado sob o R-3, na matrícula nº 49.045 do Cartório de Registro de Imóveis de Palhoça. Data da incorporação: 02/12/2009.KPC Empreendimento Imobiliário SPE Ltda: Rua João Lourenço,250 – Vila Nova Conceição – São Paulo. Fone: (11)3043-4044 LOPES CONSULTORIA IMOBILIÁRIA S/A. FLORIANÓPOLIS: Rua Demétrio Ribeiro, 117 - Florianópolis - SC - Tel.: (48) 3027-7100 - www.lopes.com.br - Creci: 2693JS As artes apresentadas são meramente ilustrativas e como sugestão de decoração. Os acabamentos internos estarão devidamente descritos e caracterizados no Memorial Descritivo.

Carreira

A universidade Profissionais de diversas áreas e formações cada vez mais buscam oportunidades como corretores

Desde 2009, a Lopes oferece qualificação aos seus corretores por meio do Portal Unilopes, universidade online que disponibiliza treinamentos específicos voltados para o mercado imobiliário. Porém, pode-se dizer que a própria empresa virou um recanto de profissionais do Ensino Superior.

é aqui

Devido ao bom momento da construção civil, pessoas de diversas áreas largaram antigas ocupações e apostaram no mercado imobiliário. Hoje, o quadro de corretores da Lopes conta com advogados, administradores, psicólogos, engenheiros, arquitetos, professores, entre outros. Alguns estavam parados e optaram pela carreira visando uma boa rentabilidade a curto ou médio prazo. Grande parte se apaixona e não retorna à formação de origem.

Convenções mantêm equipe mobilizada e premiam campeões de vendas do mês

“Antes ninguém completava o Ensino Médio e pensava na corretagem como uma profissão”, avalia Carolina Tostes de Alencar, coordenadora de RH da Lopes. “Hoje as coisas mudaram”. Cairo Silveira, 23 anos, é um protagonista desta história. Ele entrou na faculdade de Engenharia Civil em 2006. Procurou estágios na área, mas acreditava que “não estava usando todo o seu potencial”. Aos poucos, percebeu que alguns colegas buscavam na intermediação uma alternativa. Decidiu fazer o mesmo: hoje faz parte da equipe de corretores online em Porto Alegre. Mas admite que o ingresso no mercado foi influência da mãe, Leila. “Se ela não fosse corretora talvez eu não tivesse virado um. Através dela pude ver como era o meio”, afirma. Também na capital gaúcha, Mauro Enrique Costa, 46, mudou de vida quando muitos já estão acomodados ou pensam mais em aposentadoria do que em novos desafios. Virou corretor há um ano e meio. É formado em Administração e cursa Direito. Tinha um negócio próprio de informática e mudou de profissão após um antigo cliente, ex-gerente do Banco do Brasil, migrar para o setor imobiliário e dizer que Costa tinha o perfil necessário. “Não tenho do que reclamar. As possibilidades de desenvolvimento de carreira e os desafios apresentados a cada dia eram o que eu buscava”, garante. Nas outras unidades da Região Sul, o fenômeno se repete. André Cavalini, 33, era publicitário em Florianópolis. Trabalhou por alguns anos em agência, sempre com foco em marketing, ligado a vendas. Atrás de uma profissão que lhe proporcionasse maior independência financeira, há dois anos virou corretor. Hoje é o coordenador do empreendimento Cidade Pedra Branca, bairro sustentável que está sendo construído em um terreno de 65 hectares em Palhoça (SC). E ele garante que voltar para a publicidade é um opção descartada.

Retorno

Já Heron Gomes de Araújo, 48, financeiro e deixou a advocacia, emprego possibilidades que mantinha há 17 anos. Há de crescimento são pouco mais de um ano, vislumalguns dos atrativos brou uma oportunidade como corretor e se jogou na nova na vida do carreira. Como atuava em casos corretor imobiliários, a experiência adquirida com tramitação de documentos e contatos com compradores e vendedores facilita no atendimento aos clientes. A feliz adaptação aumenta ainda mais na conclusão de cada negócio. “É muito bacana a sensação de conseguir realizar o sonho das pessoas”, sorri.

Estudante de Engenharia Civil, Cairo Silveira virou corretor pela influência da mãe, Leila

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135m², 3 dormitórios (1 suíte), espaço gourmet c/ churrasqueira, 2 vagas.

54,36m², 2 dormitórios (1 suíte), 1 vaga, condomínio c/ portaria 12h, churrasqueira, playground e salão de festas.

575,58m², semimobiliado, 3 dormitórios (3 suítes), 3 vagas, sistema de segurança.

R$ 460.000,00 Ref. 1-218058063

R$ 370.000,00 Ref. 1-225258846

R$ 210.000,00 Ref. 1-232156565

R$ 2.000.000,00 Ref. 1-223127431

CACHOEIRA DO BOM JESUS – Chalé

BEIRA MAR – Apto.

JURERE INTERNACIONAL – Cobertura

ITACORUBI – Casa

Excelente oportunidade p/ investimento, apartamento totalmente equipado e mobiliado, 1 dormitório, condomínio c/ piscina, quadra de tênis, quiosques, churrasqueiras e sala de jogos, portaria 24h.

Belíssimo apartamento de alto padrão c/ excelente localização na Beira Mar Norte. Possui 4 dormitórios (sendo 4 suítes), living p/ 3 ambientes, cozinha planejada, 4 vagas de garagem e linda vista p/ a Beira mar.

Linda cobertura em Jurerê Internacional c/ piscina, churrasqueira, lareira, cozinha montada, dormitórios planejados e 3 vagas de garagem. Linda vista para o mar.

Casa nova de alto padrão c/ excelente arquitetura sustentável. 4 dormitórios. Localizada em bairro nobre e tranqüilo.

R$ 110.000,00 Ref. 1-74651533

R$ 3.800.000,00 Ref. 1-197517536

R$ 1.100.000,00 Ref. 1-197459948

R$ 980.000,00 Ref. 1-232758821

BELA VISTA – Cobertura

JARDIM EUROPA – Apto.

MONT ’SERRAT – Apto.

464m² privativos, 4 dormitórios, suíte master, dep. de empregada, banho social c/hidro, pavimento superior c/ lareira e churrasqueira, terraço c/ piscina, vista do bairro, zelador e 4 vagas.

255m² privativos, vista espetacular, 3 dormitórios, suíte, duas cozinhas mobiliadas, lareira e churrasqueira, terraço e piscina, prédio c/ fitness e salão de festas, 2 vagas.

120m² privativos, maravilhoso apartamento, Construção Goldsztein, nunca habitado, andar alto, vista perene, 3 dormitórios, amplo living c/ sacada e churrasqueira, lavabo, 1 suíte, total infra de condomínio e 3 vagas.

279m² privativos, um apartamento por andar, seletivo e seguro, 3 suítes, estar íntimo (opção 4ª suíte), vista panorâmica, condomínio c/ infra, portaria 24h e 3 vagas.

R$ 1.200.000,00 Ref. 1-96445758

R$ 640.000,00 Ref. 1-175304010

R$ 750.000,00 Ref. 1-189439642

R$ 1.150.000,00 Ref. 1-155032112

SANTA CATARINA

PORTO ALEGRE

VENHA CONHECER NOSSAS LOJAS, (estacionamento no local) Curitiba: Av. Iguaçu, 2180 – Água Verde – Curitiba – Tel.: (41) 3111-0757 Santa Catarina: Rua Demétrio Ribeiro, 117 – Centro – Florianópolis – Tel.: (48) 3027-7100 Porto Alegre: Rua Mostardeiro, 322 / Loja 1 – Moinhos de Vento – Tel.: (51) 2102-4444

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CERTO NA SUA CIDADE.

MOSSUNGUÊ – Casa

PILARZINHO – Casa

SANTA FELICIDADE – Casa

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS – Terreno

Condomínio fechado, área total de 481m², área exclusiva p/ construção de 202,50m², ZR 2

R$ 1.500.000,00 Ref. 1-185625826

R$ 1.190.000,00 Ref. 1-229443664

R$ 680.000,00 Ref. 1-190217614

R$ 125.000,00 Ref. 1-181325196

CACUPÉ – Casa 4 DORMS.

BOM ABRIGO – Apto. 3 DORMS.

BEIRA MAR – Apto.

LAGOA DA CONCEIÇÃO – Terreno

Condomínio fechado, 4 dormitórios, lareira, lavabo, home Office, piscina, área verde, quiosque, 2 vagas.

Ótimo apartamento de frente p/ o mar. Infraestrutura de lazer completa, localização privilegiada. Apartamento c/ 3 dormitórios e 2 vagas de garagem (c/ espaço p/ 3 carros).

Excelente apartamento c/ 3 dormitórios (sendo 1 suíte), sala, cozinha e 2 vagas de garagem. Finamente decorado c/ ótima localização e vista privilegiada para o mar.

Ambiente planejado, áreas de passeio c/ 30 mil m² de área verde, pavimentação c/ asfalto e playground. Sistema de segurança. Sistema de esgoto integrado à rede pública (CASAN) e cabeamento elétrico subterrâneo.

R$ 1.340.000,00 Ref. S11735

R$ 198.000,00 Ref. 1-157974606

R$ 1.200.000,00 Ref. 1-104282577

R$ 360.000,00 Ref. 1-167539379

MONT ’SERRAT – Cobertura

PETRÓPOLIS – Cobertura

TRÊS FIGUEIRAS – Casa em Cond.

TRÊS FIGUEIRAS – Casa

191m² privativos, cobertura duplex c/ vista definida, suíte, 3 dormitórios, churrasqueira, ofurô, infra completa, semimobiliado e 3 vagas.

345m² área total, em frente ao Clube União, edifício pequeno, 1 suíte c/ sacada fechada, 3 dormitórios, living p/ 2 ambientes no piso inferior e na cobertura, lareira, churrasqueira, lavanderia, 2 banheiros sociais e um auxiliar e 2 vagas.

388m² privativos, casa diferenciada em condomínio, junto ao colégio Anchieta, 3 suítes, living p/ 3 ambientes c/ lareira, estar intimo c/ lareira e 10 vagas de garagem, condomínio c/ total infraestrutura.

534m² construídos, próxima ao Farroupilha, 3 suítes, 2 hidros e closet, amplo living em tabuão, jardim de inverno dep. de empregada completa, piscina, sauna, despensa e 6 vagas.

R$ 905.000,00 Ref. 1-150213394

R$. 689.000,00 Ref. 1-217474016

R$ 1.850.000,00 Ref. 1-193140259

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600m², 3 dormitórios (1 suíte), churrasqueira, dependência de empregada, 6 vagas

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646,41m², 3 dormitórios (1 suíte), deck c/ vista p/ o Parque Tanguá, espaço fitness, 2 vagas

Emis

778,50m², 5 dormitórios (2 suítes), piscina e churrasqueira, 2 dependência de empregada, 5 vagas.

Urbanização

revitalização do 4º Distrito Porto Alegre dá a largada para projeto que promete mudar o perfil da região

Em breve, os porto-alegrenses poderão usufruir de uma nova região na cidade, um bairro que já existe, mas que está abandonado e será revitalizado. O primeiro passo para resgatar o 4º Distrito foi lançado recentemente: é o Rossi Fiateci. O empreendimento será construído no quarteirão que abrigava a antiga fábrica de tecidos Fiateci, em uma área de mais de 36 mil metros quadrados na esquina da Rua Voluntários da Pátria com a Avenida São Pedro. Serão três torres residenciais e uma comercial, somando 432 unidades de lofts e apartamentos, 158 salas e um mall com 52 lojas.

Ainda está prevista a restauração do prédio histórico da fábrica de tecidos, que funcionou no local por mais de um século. “Esse é o pontapé inicial da revitalização da região”, afirma Gustavo Kosnitzer, o diretor da Regional Sul da Rossi. Rita Chang, presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural, explica que serão restaurados mais de 10 mil metros quadrados que contam a história da indústria têxtil porto-alegrense. “A preservação da memória de um lugar tem a função de mostrar a trajetória que nos trouxe até aqui e reforçar o nosso sentido de pertencimento, ao mesmo tempo em que permite que outras gerações gozem do lugar”, explica a engenheira especialista em Patrimônio Histórico. Parte do empreendimento será desenvolvida no modelo retrofit, técnica mundialmente utilizada para renovar instalações, deixando o projeto com características similares a edifícios revitalizados em bairros de grandes cidades, como o Puerto Madero, em Buenos Aires, e o Soho, em Nova Iorque. Com fácil acesso aos transportes e a locais estratégicos da cidade, como o centro e o aeroporto, o local tem uma visão espetacular do Rio Guaíba. “O 4º Distrito é uma área que tem todo o potencial para ser o novo bairro cool de Porto Alegre”, comemora a engenheira. O empreendimento se soma a outras importantes obras da região, como o Viaduto Leonel Brizola e a nova Arena do Grêmio.

Kosnitzer afirma que é uma honra assinar um projeto que, além de ser a primeira grande obra na região, resgatará a importância do 4º Distrito. “O Rossi Fiateci escreverá um novo capítulo na história de Porto Alegre”, sintetiza.

Fiateci

Fundada em 6 de agosto de 1891, a Companhia Fiação e Tecidos Porto-Alegrense – Fiateci é um marco na história de Porto Alegre. Além de contribuir para o desenvolvimento da indústria têxtil nacional, a empresa foi importante para o crescimento urbano da cidade. Instalada na esquina das atuais Rua Voluntários da Pátria e Avenida São Pedro, a empresa praticamente criou o que hoje é chamado de 4º Distrito. Logo depois da instalação da fábrica, foram construídas casas de alvenaria para os funcionários, formando o núcleo inicial da região.

Onde encontrar? Rio Grande do Sul

Santa Catarina

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