Especial SIDA

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GAY SAUDÁVEL

ESPECIAL SIDA da autoria de

Algbiboy para o blog

REVISTAGAY http://newrgay.blogs.sapo.pt revistagay2@gmail.com


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ESPECIAL SIDA

/ questionário Uma vez que neste mês vamos dar uma atenção especial aos anúncios publicitários sobre a SIDA, o regresso do GaySaudável não podia negligenciar este facto. Assim a SIDA será a doença que será abordada ao longo deste mês nesta rubrica, facto este que servirá para aprofundar conhecimentos acerca da doença, como evitá-la, como proteger a nós e os outros e saber dizer não a comportamentos de risco. Porque a SIDA existe e pode estar onde tu menos esperas… A SIDA ou Síndrome de Imuno-Deficiência Adquirida, é uma doença sexualmente transmissível e que toda a gente conhece ou pelo menos já ouviu falar. Embora a informação hoje em dia seja vasta, isso não tem sido um factor positivo no que respeita à diminuição do número de infectados. Felizmente deixou de ser uma doença de homossexuais como era conhecida, contudo continua a prevalecer dentro deste grupo de pessoas. Como já referi anteriormente ao longo deste mês, vamos abordar esta doença e para começar vou levantar aqui algumas questões que esperava que os leitores do blog respondessem através dos comentários, onde posteriormente farei as minhas observações. Assim sendo:

1. Certamente já ouviste falar da SIDA, mas sabes realmente em que consiste esta doença? 2. Tomas as devidas precauções para evitar esta doença? 3. Achas que vale a pena correr riscos apenas pelo prazer de uma relação sexual, ou seja, arrisca-se e depois logo se fazem os testes? 4. És capaz de ser amigo de um doente seropositivo ou com SIDA, ou o facto de ter a doença é factor para evitar a pessoa? 5. Qual a tua opinião sobre esta doença? Estas são as questões que deixo no ar. Pensem nelas e reflictam. Às vezes pensamos que sabemos tudo sobre algo e que por isso estamos imunes a tudo, mas cuidado, nunca é demais relembrar…

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/ sid da me de Imu unodeficiê ência Adqu uirida (SIDA) é resp ponsável pe ela morte de d mais de e A Síndrom 20 milhõe es de pesso oas nos últtimos 20 anos, a um verdadeiro v flagelo e in nfelizmente e, até hoje e ainda não foi possíve el encontrarr nem uma cura nem uma vacina a eficazes p para lutar contra c esta a p de e todas as idades, raç ças, em todos os con ntinentes. É uma luta a ameaça que afecta pessoas q pelo fac cto de não ter cura, é a prevenção o facto or major qu ue permite diminuir o desigual que número de e mortes to odos os ano os.

Predomín nio do HIV no n Mundo em e 2005 em m adultos s infec ctadas por dia em tod do o mund do, que 33 3 Estima-se que mais de 15000 pessoas sejam stão actualmente infectadas, e 3 milhões morrem m a cada c ano. A esmagado ora maioria a milhões es dos casos ocorre em África, ond de a princip pal forma de d transmis ssão é o sex xo heteross sexual, e o ostitutas. Regiões R em m risco com m alto cresc cimento de novas infe ecções são o leste da a uso de pro Europa, Ín ndia e o Su udeste Asiá ático. No Brrasil vivem mais que 650000 pe essoas de idade entre e 15 e 49 anos a com o HIV (dad dos da OMS S). A taxa de infecçã ão de cons sumidores de heroína a ronda os 80% 8 em mu uitas cidade es europeia as e americ canas. ça é provoc cada pelo Vírus V da Im munodefic ciência Humana (VIH), que, ao o entrar no o Esta doenç organismo o humano, na circulaç ção sanguín nea, começ ça de imed diato a reprroduzir-se dentro dos s linfócitos T4 T (ou célu ulas CD4) acabando por matá-las. As célu ulas CD4 s são, precisa amente, os s elementos s do sistema imunológ gico que dã ão indicaçõe es às resta antes célula as para a necessidade e de protege er o organiismo contra a agentes invasores. i Daí esta do oença desig gnar-se por síndrome e de imunod deficiência adquirida, pelo facto do vírus attacar o sisttema de de efesa do no osso corpo,, ficando este vulneráv vel a toda e qualquer doença.

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Sob a acção do vírus, a função de defesa fica enfraquecida e deixa a pessoa infectada, ou seropositiva, mais vulnerável em relação à actuação de bactérias e vírus, que provocam as chamadas doenças oportunistas. É o caso de formas raras de pneumonia, toxoplasmoses, candidose, meningite criptocócica e cancros como o Sarcoma de Kaposi. Estas doenças são, normalmente, a causa de morte dos seropositivos, sendo bastante raras entre as pessoas que não sofrem de imunodeficiência. Por isso costuma-se dizer que a pessoa não morre pelo facto de estar infectada com o vírus da SIDA, mas pelas doenças que surgem pelo enfraquecimento do sistema imunitário. Foi em 1981, nos Estados Unidos da América, devido à ocorrência de algumas destas doenças designadas oportunistas, entre jovens aparentemente saudáveis, que levou à suspeita da existência de uma nova patologia. Os primeiros casos foram detectados em homossexuais masculinos, de tal forma que a doença chegou a ser identificada como GRID («Gay-related Immune Deficiency»), antes de se perceber que a SIDA podia afectar todas as pessoas, independentemente da idade, sexo, estado de saúde ou localização geográfica. Actualmente os casos de SIDA têm vindo a aumentar em indivíduos heterossexuais e diminuído entre homossexuais, deixando por isso de ser uma doença de homossexuais como foi conhecida. A SIDA é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas e sinais que não dizem respeito apenas a uma doença, mas sim a várias que vão surgir ao longo da infecção do vírus. É uma síndrome de Imunodeficiência porque o vírus deixa o sistema imunológico deficiente e incapaz de se defender; e é Adquirida, uma vez que resulta da acção de um agente externo ao organismo humano, neste caso um vírus. A infecção com o VIH é caracterizada por quatro fases diferentes. Ocorre primeiro o período de infecção aguda, até quatro semanas após o contágio e no qual o seropositivo é afectado por diversos sintomas pouco característicos, semelhantes aos de uma gripe, e cuja causa, normalmente, passa despercebida a doentes e médicos. Segue-se um período que pode durar dez a 15 anos (em alguns casos mais em outros menos), no qual, embora o vírus se continue a multiplicar, o seropositivo não apresenta quaisquer sintomas. Nesta fase, apesar de o vírus continuar a matar as células CD4, o organismo consegue repor quase a mesma quantidade de células que são destruídas diariamente. Na terceira fase da doença, o organismo já não consegue repor completamente a quantidade de células CD4 destruídas pelo vírus, ocorrendo

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uma imunodepressão moderada, com sintomas e sinais associados, tais como emagrecimento, suores nocturnos, diarreia prolongada e febre. Na quarta fase, o seropositivo passa a ter SIDA. Ocorre quando a contagem de células CD4 se torna muito baixa ou quando a pessoa é afectada por outra doença indicadora de um estado de imunodeficiência grave. Por vezes designamos erradamente um seropositivo como um doente com SIDA, mas esta só surge na última fase em que surgem outras doenças. Um seropositivo é apenas o portador do vírus. O VIH apenas afecta os humanos, só neles sobrevive e se reproduz e pode ser transmitido de três formas: por contacto sanguíneo, através do esperma e dos fluidos vaginais nas relações sexuais e de mãe para filho, o que pode ocorrer durante a gestação, no momento do parto e durante o aleitamento. Apesar de não existirem medicamentos capazes de eliminar por completo o vírus do organismo, os medicamentos anti-retrovíricos existentes conseguem baixar a quantidade do vírus para valores mínimos e preservar a função imunológica do organismo, retardando a evolução da doença e proporcionando aos seropositivos uma maior esperança e melhor qualidade de vida. Porém segundo os últimos avanços da ciência parece que têm surgido novos fármacos, cada vez mais eficazes, contudo a cura ainda não foi descoberta.

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/ sida – sintomas e diagnóstico A fase aguda da infecção com HIV surge entre uma a quatro semanas após o momento do contágio. Nalgumas pessoas os sintomas são semelhantes aos de uma gripe como febre, suores, dor de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga, dificuldades em engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido. Este facto leva as pessoas a não pensarem no pior e a tratarem de uma banal gripe, quando o problema é bem maior. Calculase que pelo menos 50 por cento dos infectados tenham estes sintomas. Algumas pessoas também perdem peso e outras, ocasionalmente, podem perder a mobilidade dos braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da infecção com HIV dura entre uma a três semanas. Todos recuperam desta fase, em resposta à reacção do sistema imunológico, os sintomas desaparecem e observa-se um decréscimo da carga vírica, ou seja, do número de vírus no organismo. Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos. É neste período que se encontram, actualmente, 70 a 80 por cento dos infectados em todo o mundo. Na fase sintomática da infecção (embora ainda não estejamos perante SIDA), o doente começa a ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do sistema imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre outros sintomas. Por fim surge a fase em que se considera que o doente tem SIDA e caracteriza-se por uma imunodeficiência grave que condiciona o aparecimento de manifestações oportunistas (infecções e tumores). A evolução da infecção descrita acima, designada como “Evolução Natural da Infecção” pode, actualmente, ser modificada pelo tratamento com os fármacos antiretrovíricos, podendo os seropositivos nunca chegar a uma fase sintomática da doença. O diagnóstico é feito a partir de análises sanguíneas para detectar a presença de anticorpos ao HIV. Estes anticorpos são detectados, normalmente, apenas três a quatro semanas após a fase aguda, não podendo haver uma certeza absoluta sobre os resultados nos primeiros três meses após o contágio. As primeiras análises a um infectado podem dar um resultado negativo se o contágio foi recente, por isso, os testes devem ser repetidos quatro a seis semanas e três meses após a primeira análise. O período em que a pessoa está infectada, mas não lhe são detectados anticorpos, chama-se «período de janela». Com os testes actualmente disponíveis é possível detectar a infecção mais cedo e reduzir este «período de janela» para 3 a 4 semanas. O teste usado é o ELISA («Enzime Linked Immuno-Sorbent Assay»). Pode usar-se também um outro teste, o «Western Blot», para confirmar o resultado. Aos seropositivos realizam-se também testes de carga vírica para avaliar o nível de VIH no sangue. Estes, juntamente com os exames para efectuar a contagem de células CD4, são fundamentais para fazer um prognóstico sobre a evolução da doença. Se a carga vírica for elevada e a contagem das células CD4 baixa, e se o seropositivo não começar a fazer tratamento, a doença progredirá rapidamente. Os testes à carga vírica são, igualmente, importantes para avaliar a reacção do doente aos tratamentos. Os dois exames são, geralmente, repetidos de três em três meses. Uma pessoa saudável tem entre 500 e 1 500 células CD4 por mililitro de sangue. A seropositividade transforma-se em SIDA quando as células CD4 baixam para menos de 200 por mililitro de sangue, ficando assim o organismo mais desprotegido e tornando-se um alvo fácil das chamadas doenças oportunistas. No caso dos recém-nascidos, filhos de mãe seropositiva, os testes aos anticorpos só têm completa validade ao fim de 18 meses, já que os anticorpos existentes no seu organismo podem ter sido herdados da mãe. Ao fim desse período, se a criança não apresentar anticorpos

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é porque o VIH não se encontra presente e o bebé torna-se seronegativo. Nestes casos, pode também fazer-se uma análise para detectar a presença de material genético do vírus.

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/ sida – prevenção e mais prevenção Como já todos nós sabemos e pelo que temos falado aqui ao longo deste mês, o HIV é transmitido através do sangue, sémen, fluidos vaginais, leite materno e, provavelmente, dos fluidos pré-ejaculatórios dos seropositivos. O VIH não se transmite pelo ar nem penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte para penetrar no organismo. Desta forma existem alguns comportamentos de risco que devem ser evitados senão queremos ficar infectados. Entre eles destaco: ¾

A partilha de agulhas, seringas e outro material usado na preparação da droga para injecção, no caso dos toxicodependentes.

¾

Pessoas que não praticam sexo seguro, isto é, que não usam preservativos e têm mais do que um parceiro sexual.

¾

Profissionais de saúde - acidentes com contacto com objectos cortantes contaminados (agulhas) ou com sangue, ou outros líquidos orgânicos, contaminados.

Estes são ao mesmo tempo os principais grupos de risco, porém saliento que a forma mais perigosa de transmissão é através de uma seringa com sangue contaminado, já que o vírus entra directamente na corrente sanguínea. A transmissão por via sexual é a mais comum, especialmente do homem para a mulher, do que o contrário, porque o sémen é mais virulento do que os fluidos vaginais. O contágio pode ocorrer em todos os tipos de relação, seja vaginal, anal ou oral, já que as secreções vaginais ou esperma, mesmo que não entrem no organismo, podem facilmente contactar com pequenas feridas e cortes existentes na vagina, ânus, pénis e boca. As relações sexuais com mais riscos são as anais, uma vez que mais facilmente ocorrem micro-lesões durante a penetração. Por isso meus amigos muita atenção a este facto. A luta contra a SIDA só pode ser vencida com a prevenção, uma vez que até ao momento não foi descoberta nenhuma cura. Por isso volto a repetir: PREVENÇÃO, PREVENÇÃO, PREVENÇÃO e prevenir é usar sempre preservativo nas relações sexuais, não partilhar agulhas, seringas, material usado na preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de acupunctura, instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura). Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados, existem outros, menos vulgares, que podem ser utilizados como protecção durante as mais diversas práticas sexuais. É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que, se estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus. Prevenir é a palavra de ordem e está ao alcance de todos. Basta pensar um pouco antes de tomar iniciativa em qualquer coisa e lembrar que o portador do vírus não traz escrito na testa a sua condição. Arriscar para quê? Será que uma noite de sexo vale o sofrimento para o resto da vida, ainda que curta após a infecção?

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/ sida – as respostas ao questionário Chegando ao fim do mês de Setembro, é também altura de terminar o tema da SIDA, reportando-me às respostas que foram dadas ao questionário que no início do mês coloquei aos leitores do blog. Queria agradecer a todos aqueles que perderam algum do seu tempo a responder ao mesmo e fiquei satisfeitíssimo por ao ler as respostas, saber que a maioria tem os pés bem assentes na terra e que sabe o que faz e que afinal correr riscos não vale a pena. À primeira pergunta: “Certamente já ouviste falar da SIDA, mas sabes realmente em que consiste esta doença?”, a maioria afirma já ter ouvido falar da doença, sabendo no que consiste a mesma. Dois dos participantes certamente já ouviram falar, porém afirmam não saberem em que consiste, mas espero que ao longo deste mês de Setembro, tenham ficado esclarecidos através desta rubrica. Relativamente à segunda pergunta: “Tomas as devidas precauções para evitar esta doença?”, a maioria respondeu que sim, que toma as devidas precauções, há excepção de duas pessoas que afirmam que nem sempre tomam as precauções, ou que não tomam mesmo. Parece-me oportuno reformular a pergunta para estas duas pessoas: será que vale mesmo a pena? Eu acho que não, mas cada um é responsável pelos seus actos… Na terceira pergunta: “Achas que vale a pena correr riscos apenas pelo prazer de uma relação sexual, ou seja, arrisca-se e depois logo se fazem os testes?”, a resposta foi unânime e todos os participantes no questionário afirmam que não vale a pena arriscar. Realmente não vale mesmo a pena e só uma pessoa inconsciente poderia cometer tal acto. À quarta pergunta: “És capaz de ser amigo de um doente seropositivo ou com SIDA, ou o facto de ter a doença é factor para evitar a pessoa?”, mais uma vez a resposta foi unânime em que não existe qualquer problema em ser amigo de uma pessoa nessa condição. Algo que me alegra e sinal de que os estigmas estão em baixo e ainda bem. Um doente de SIDA ou seropositivo não merece ser discriminado, mas apoiado na sua luta. Por vezes um simples gesto de amizade pode ser sinónimo de melhor qualidade de vida para estas pessoas. Por fim na última pergunta: “Qual a tua opinião sobre esta doença?”, embora as respostas sejam variadas, as opinião são unânimes, é uma doença perigosa e silenciosa onde não vale a pena facilitar, mas sim prevenir e divulgar, pois essa é a única cura. Obrigado pela vossa participação e espero que ao longo deste mês tenham ficado mais esclarecidos sobre esta doença que mata milhares de pessoas pelo mundo todos os anos. Mais uma vez relembro que apenas a prevenção é a cura, por isso não facilitem. O Gay Saudável encerra assim este tema da SIDA embora possamos voltar a ele sempre que seja oportuno. Não se esqueçam que para alguma dúvida ou questão podem “abusar” do Gay Saudável Directo, disponível a qualquer hora. O mês de Outubro já está aí a bater à porta e com ele os resfriados e as gripes, por isso serão os próximos temas que serão abordados aqui no Gay Saudável.

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