Foco Julho 214

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plus size

Contudo, a Ki Graça possui uma fábrica própria na qual são produzidas peças exclusivas da marca, o que faz com que os preços sejam mais competitivos. Além de representarem as marcas Nutrisport, Cleo, Jes Couture, Márcia Morais, Refinata, Absinto, Cia da Moda, Alfazema, Rogério Costa, Ultima Hora, Lígia Nogueira, fábrica Belle Carolle, Faven, Engenharia da Roupa, Malharia Santa Helena, Padronagem, Inn, Tamara Capelão, Elaine Fernandes, At Last, Scalon, Patwork, Malharia Santa Helena, Maiôs Catalina, dentre outras. De acordo com a consultora de estilo Paula Moulin, a mulher na numeração plus size não deve ver isso como um empecilho para se vestir, pois existem looks para esse perfil. “O principal é conhecer bem o corpo e procurar algo que vista bem, que tenha o melhor caimento e, para isso, existem estampas e tecidos que a favorecem”, explica.

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A empresária Andrea Vasques de Lyra Pessoa Medeiros, 42 anos, sempre usou tamanho 42, mas já chegou a usar o 48. O tamanho plus fez com que ela identificasse, nos últimos quatro anos, uma oportunidade de mercado. Mesmo com uma ideia em mente, Andrea percebeu que precisava voltar ao manequim 42. “Emagreci por questões de saúde, estava com minhas taxas sanguíneas alteradas e tendo problemas nas pernas”. Por gostar de roupas confortáveis, coloridas e alegres, que valorizam algumas partes do corpo, Andrea abriu uma loja, Andrea Vasques, na 113 Norte. Pensando no conforto, qualidade, moda e beleza de suas clientes plus size, a loja já vende moda praia, roupas para o dia a dia, roupas de festa, além de lingerie. “Tenho várias amigas de todos os tamanhos. Sinto uma vontade de gritar ao mundo o quanto precisamos valorizar as diversas formas de beleza, pois muitas pessoas tem

a autoestima baixa e cresceram ouvindo que ser plus é feio e isso definitivamente não é verdade”, reforça. A publicitária Lílian Lemos, 35 anos, adora moda. Ela é casada, mãe de dois filhos, cheia de projetos, ativa e não se envergonha disso, vestindo tamanho 46. “Meu corpo conta a minha vida. Até ficar grávida meu tamanho era regular. Daí, abusei de todos os direitos da gestante e com ele vieram quilos a mais. Passei do resguardo com aversão a legging e túnica e foi aí que percebi que a moda plus size existe”, conta. Então Lílian fez um perfil no Instagram, o “Amanhã vou assim”. Ela queria que as amigas vissem os looks plus que usaria no dia seguinte e a quantidade de pessoas foi surpreendente. Logo, nasceu uma rede social voltada para o público mais gordinho, um local onde lojas e prestadores de serviços anunciam seus produtos e consumidoras acham o que precisam. No site tam-

“Uma pessoa não precisa esperar chegar ao seu sonhado peso ideal para se permitir e se sentir bem vestida”, diz Andrea


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