LIvro: Sociedade Conectada: a influência da internet no cotidiano

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Daniel Stone

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om o advento da internet, temos tido cada vez mais a participação massiva da sociedade em temas, como, política, economia, música, questões de gênero e até mesmo religião. No entanto, o excesso de informação tem trago também o que podemos chamar de desorientação e falta de senso para analisar certas situações. As Redes Sociais tem se tornado um campo de batalha, indo totalmente contra o seu princípio que era o de conectar as pessoas e acima de tudo, trazer mais serenidade e ao mesmo tempo agilidade para a vida moderna.

[ FELIPE DE JESUS ] Nasceu em Belo Horizonte - Minas Gerais e é Jornalista e Sociólogo há quase 15 anos, além de ter outras formações acadêmicas. No Jornalismo, começou como estágiário do Jornal de Rio Acima (Rio Acima-MG) e logo em seguida foi para o jornal Edição do Brasil. Teve matérias publicadas no jornal Hoje Em Dia, Diário Oficial de Minas Gerais - DOM (estagiário da SEDESE/MG) e no Jornal Folha Lagoa (Lagoa Santa-MG). Sua carreira, como, Jornalista, após a conclusão da graduação em Comunicação Social: Jornalismo, começou no Jornal de Rio Acima (Rio Acima-MG), passando pelo jornal Edição do Brasil, Capital de Minas, Jornal Correio Eletrônico (ambos de Belo Horizonte-MG), Folha Lagoa (Lagoa Santa-MG) e Divulgação de Notícias (Raposos-MG). Atualmente é Assessor de Imprensa (Gestor de Jornalismo) no Grupo Balo (Comunicação e Marketing), Editor e Jornalista Responsável do Grupo Conteúdo (Agência de Notícias - Portais), que tem em sua cartela alguns sites, como, o Momento Celebridades: TV Band Minas, Por Dentro de Minas e outros. Hoje é editor do jornal Brasil Agora, ao qual produz matérias e faz coberturas. É repórter também colunista da Crítica Musical, no CulturalizaBH - Portal UAI. Como Sociólogo, fez trabalhos em uma ONG de Minas Gerais, onde atuou no setor de pesquisa. Além disso, atua, como, colunista de Opinião e Comportamento, tanto escrevendo para jornais (sites), quanto também, participando de uma rádio web. Atualmente é também colunista de Economia.

[ FORMAÇÃO ACADÊMICA ]

Tanto a camada mais jovem, quanto também a mais velha, está entregue a um mundo tecnológico a partir dos celulares, mas ainda com pouca orientação. Sendo assim, fica claro cada vez mais, que a figura dos mestres, os educadores, ainda se faz necessária em um mundo onde boa parte da sociedade se acha altamente capaz e pronta para tudo, apenas por ter em mãos um aparelho mobile. Por esse motivo, trago "30" artigos nessa minha primeira obra, que fazem parte de uma análise 'Sociológica', partindo do comportamento visível das pessoas, sejam elas crianças, jovens e adultos, a partir do uso descabido dos celulares e computadores. Com tudo isso, proponho alguns questionamentos que valem a pena serem avaliados. Será que estamos no caminho certo? Será que teremos uma juventude mais preparada para os adventos do futuro? Ou será que precisamos regredir em algum momento, para percebermos que o crescimento da sociedade depende dos conselhos dos mais velhos e de uma leitura mais precisa e analítica das coisas? Vejo que ainda dá tempo de por tudo nos trilhos, mas, também acredito que a participação da própria sociedade se faz urgente e necessária. Por isso, quero sugerir para você por meio dessa obra literária, uma reflexão sobre como podemos também ajudar a mudar a nossa sociedade. Eu sei que podemos fazer com toda certeza a diferença, mas para isso, precisamos estar ainda mais juntos nessa caminhada em busca de mudanças!

Boa leitura! Os textos dessa obra podem ser replicados, desde que citada a autoria. Todos os Direitos Reservados ao autor da obra - 2020.


FELIPE DE JESUS

SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO Uma visão sociológica sobre o comportamento das pessoas através dos meios digitais.

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ESCRITA CERTA Todos os direitos reservados ao autor - Ano: 2020 Diagramação: Agência Grupo Conteúdo


ÍNDICE Não tenha medo de ensinar: amanhã você precisará aprender / 5 Criação: os filhos dependem de você, não tenha dúvidas / 6 Seja menos disponível: pessoas não valorizam quem é acessível / 7 Frustração: não jogue suas insatisfações nos outros / 8 Era dos especialistas: como a internet deu abertura para tantos palpiteiros / 9 Vida social: lembre-se, a diversão ajuda a repor as energias / 10 Cultura do desperdício: porque a sociedade está entrando nessa onda? / 11 Não se acomode: o que é seguro hoje, amanhã pode ser incerto / 12 Profissão: você se sustenta através dela ou brinca de fazer o ofício? / 13 Filhos sem preparo: porque os pais não estão conseguindo tomar as rédeas? / 14 Ter: porque o "ser algo" não chama tanto a atenção da sociedade atual? / 15 Consumo e descarte: será que estamos agindo certo com nossas cidades? / 16 Amizade e parceria: lealdade acaba quando benefícios deixam de existir? / 17 Perseverança: tenha em mente que ela manterá os seus sonhos de pé / 18 Inveja e despeito: porque são tão fortes em nossa sociedade? / 19 Ideias: algumas precisam ter preço não é mesmo? / 20 Não se acomode: tenha outras experiências em sua vida / 21 Preço justo: coloque em tudo para não ser desvalorizado / 22 Ambiente de trabalho: não faça dele uma extensão da sua casa / 23 Crianças: porque os pais usam a imagem delas 'descaradamente' na web? / 24 Solidão: o mal do século XXI? / 25 Elogio: faça agora não deixe para depois / 26 Melhore de vida: o estudo é a única saída que não perde validade / 27 Mitomania: será que você tem essa doença? / 28 Caminhos: escolha o seu, pois ninguém fará isso por você / 29

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Ensino EAD: porque ainda existe tanta resistência? / 30 Perspectiva: poucos jovens sabem o que querem da vida / 31 Início: será que às vezes não precisamos dar um restart? / 32 Exploração: cuidado para não perder quem pode te salvar / 33 Planejamento financeiro: você sabe a importância de se ter? / 34


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Não tenha medo de ensinar: amanhã você precisará aprender

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No mercado sempre será assim, por isso, não descarte parceiros fiéis

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inguém nasce sabendo de tudo não é mesmo? Mas às vezes tenho a impressão de que as pessoas estão cada vez mais "convictas" de que não precisam dos outros para aprender novas coisas. O medo de ensinar e de dividir experiências tem sido cada vez mais latente em nossa sociedade, principalmente no mercado de trabalho. Ao invés de somar forças e aproveitar para agregar novas experiências, as pessoas estão cada vez mais egoístas e "donas da verdade e de um saber" que parece um "segredo de estado". Não passam nada para ninguém e ao mesmo tempo ignoram que são ajudadas para estarem em certas posições na vida. Mas não existe área específica para isso acontecer e conversando com amigos das áreas de Psicologia, Advocacia, Nutrição, Gastronomia, Educação Física e outros, percebi que é a mais pura verdade. Alguns me relataram que amigos de profissão concorrem descaradamente e que não dividem soluções encontradas em certos problemas, ou mesmo, novidades que podem melhorar a logística dos trabalhos. Muitos não entendem ou não entenderam até hoje o que é trabalhar em equipe. Tanto que a grande maioria guarda para si as descobertas e fazem questão de passar soluções apenas para suas chefias, como se fosse uma grande coisa trabalhar sozinho. Mesmo tendo aprendido com amigos de trabalho, ou pegado ideias com determinadas pessoas, não dão o crédito para quem ajudou. Claro que em certas áreas não tem como passar tudo o que se sabe para o outro, pois falamos de sobrevivência. Não é legal também dar o seu "peixe" de graça para que os outros façam igual. Para isso existem ideias e as pessoas devem raciocinar para angariar o seu sucesso. Todavia, existem muitas pessoas que mesmo já tendo as suas ideias prontas e sua forma de trabalho, são fechadas, desconfiadas e tão "seduzidas pelo dinheiro que ganham", que não compartilham ideias, apenas temem a concorrência, como se as pessoas fossem derruba-lás. Às vezes uma concorrência que nem mesmo existe e que está encrustada em sua mente, como se fosse uma "paranóia". Atenção É preciso sempre se atentar com o seu meio, com quem você trabalha e saber separar o joio do trigo. Às vezes aquela pessoa que você tem receio de ensinar e dividir uma situação, poderá vir a se tornar futuramente um grande parceiro ou mesmo uma pessoa mais bem sucedida que você. Se isso acontecer, tenha em mente que se você precisar dele, ele não te verá com bons olhos, pois sabe que você só olha para o seu próprio umbigo e que passa sua vida tendo receio dos outros. Tenha em mente que o mundo é uma porta de oportunidades e que fazendo as coisas certas, estendendo a mão e sendo parceiro, ela estará sempre aberta para você. Não tenha medo de ensinar: amanhã você precisará aprender. No mercado sempre será assim, por isso, não descarte parceiros fiéis e amigos que estão e sempre estiveram ao seu lado.

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Criação: os filhos dependem de você, não tenha dúvidas

O que vão ser e fazer no futuro fazem parte da sua orientação

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ejo por diversas vezes muitos pais reclamando que seus filhos acabaram não se tornando aquilo que eles esperaram, ou que tomaram atitudes impensadas em suas vidas. No entanto, vejo poucos, ou pouquíssimos pais assumindo que não fizeram nada para que esses filhos se tornassem pessoas melhores no futuro. O mundo é um "toma lá dá cá" frequente, por isso, se não plantarmos sementes "orientadas", como colher bons frutos, não é mesmo?

A criação e o acompanhamento dos pais desde a infância, passando pela fase "difícil da adolescência", são momentos importantíssimos para a vida dos filhos. São nesses momentos que eles precisarão entender que a vida cobrará cada passo errado, mas que também dará como bônus e prêmio, cada passo certo que eles derem. Os pais fazem parte desse momento e não adianta fugir dizendo que eles devem ter maturidade. Eles terão a partir do momento que tiverem o apoio e orientação para tomaram medidas importantes para suas vidas. O que mais vejo atualmente são homens e mulheres na faixa dos seus 27 á 40 anos de idade que até hoje não sabem e não tem a responsabilidade de pagar uma conta dentro de casa. Gastam qualquer dinheiro que ganham como se não houvesse amanhã. Não sabem e não se preocupam em poupar nada que recebem. Fora isso, não se preocuparam ainda em fazer por si mesmos e a entenderem que se quiserem ter uma vida adulta, terão que desgrudar da sombra dos pais. Ou seja, terão que entender que ter responsabilidades faz parte da evolução e de uma vida que tem boletos todo fim do mês para pagar. Mas de quem é a culpa? Na maioria das vezes dos próprios pais. Algo a fazer? Ainda na infância e até mesmo na adolescência, existem possibilidades de se fazer alguma coisa para que esse filho cresça com noção de responsabilidade. Antigamente se registravam jovens no mercado de trabalho a partir de 14 anos. Atualmente em detrimento de uma "Lei" caduca de 2009, eles não podem mais trabalhar com essa idade e só podem a partir dos 16 anos como "Menores Aprendizes" e para isso precisam estudar. Mas como boa parte não quer estudar, ficam sem emprego e também não procuram motivações para tal. Nesse momento os pais são importantes e devem participar desse processo de amadurecimento que se estenderá até a velhice dos filhos. Assim, participe da vida dos seus filhos e dêem de presente para eles a chance de não se tornarem pessoas alienadas e sem base para o futuro.

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Criação: os filhos dependem de você, não tenha dúvidas. O que vão ser e fazer no futuro fazem parte da sua orientação. Pense nisso.

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Seja menos disponível: pessoas não valorizam quem é acessível

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O ponto amarelo no meio do oceano azul pode ser você

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asta ir em alguns shows para perceber o tanto que os fãs fazem loucuras, se contorcem, se espremem entre multidões para ver o seu ídolo. Alguns nunca vão estar perto de verdade desses artistas, mas por não conseguiram tal proeza, valorizam e colocam essas pessoas no altar. Na vida percebo cada vez mais, que é assim também!

Quando somos muito acessíveis e damos muita liberdade para as pessoas, deixamos de ser valorizados e às vezes até o respeito deixamos de ganhar delas. Mas quando somos inalcançáveis, somos procurados e valorizados como "reis". Mas porque as pessoas carregam consigo essa triste mania? Não seria mais fácil valorizar e dar mais atenção para quem é acessível, para quem está de verdade sempre à disposição? O problema é que em nossa sociedade as pessoas não sabem separar certas coisas e para elas o inalcançável é mais bonito, mais grandioso e as vezes mais valoroso do que elas já tem em mãos. Mas é preciso saber separar quem é acessível e tem valor para quem é acessível e não faz diferença alguma para você, para sua vida não é mesmo? Ainda fica claro que as pessoas não estão sabendo separar o "joio do trigo" e por diversas vezes vejo algumas pessoas colocando tudo na mesma panela, como se fossem todos iguais. O erro é que pessoas não são iguais e enquanto uma não te oferece nada, nenhum ponto de crescimento, o outro já te oferecerá uma "luz no fim do túnel", uma solução para o que não era esperado. Pare e pense: Será que no meio de um mar azul, não haverá sempre um pontinho amarelo? Sim, sempre haverá! Saiba separar São nas pessoas que te oferecem saídas que a "credibilidade deve morar". É nesse grupo que você deve apostar! Mesmo que ele esteja sempre disponível para você, não o trate como se ele fosse igual aos demais que não te dão nada em troca e apenas te sugam. Saiba entender que a disponibilidade faz parte da acreditação que essa pessoa tem com você. Mas faça isso antes que seja tarde, pois o que é disponível hoje, amanha poderá se tonar inalcançável e "chorar em cima de leite derramado" não adiantará muito.

Seja menos disponível: pessoas não valorizam quem é acessível. O ponto amarelo no meio do oceano azul pode ser você. Pense nisso.

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Frustração: não jogue suas insatisfações nos outros Ninguém tem culpa das suas escolhas não é mesmo?

comum vermos pessoas mais velhas insatisfeitas com a vida, ou com o rumo que ela tomou jogarem seus problemas nos outros. Em alguns pontos, me questiono porque algumas pessoas fazem isso e porque acreditam que é certo fazer isso. A resposta nunca chega de pronto e às vezes vejo que é preciso entender o ponto de vista dessa pessoa e principalmente seu passado.

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Todavia, acabo vendo que as escolhas durante a vida, ou a falta de decisão e de correr atrás dos sonhos desejados é que fazem a vida da pessoa ser insatisfatória. Com certeza em sua família existe ou já existiu uma pessoa assim, seja ela um tio, uma tia, avós e na maioria das vezes, pais e mães que se tornaram ranzinzas com a vida. E você, já reparou isso? Na maioria das vezes eles são taxados como "chatos" ou mais "sistemáticos" por todos da família. Mas se analisarmos a vida dessas pessoas veremos que a resposta para essa insatisfação é clara. Com certeza, os sonhos que elas tinham não se tornaram o presente que elas têm, assim, fica visível que existe alguma frustração, algo não alcançado. Desta forma, quando tiver algum embate, ou alguma situação desconfortante com essa pessoa, lembre-se que ela jogará em sua cara todas as suas frustrações de vida. Culpa? Ela jogará os problemas que teve como se você fosse o culpado. No entanto, tenha em mente que você não é o culpado, mas sim a própria pessoa que não soube fazer as escolhas certas para que o seu futuro fosse melhor.

Frustração: jogue suas insatisfações nos outros. Ninguém tem culpa das suas escolhas não é mesmo? Pense nisso.

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Era dos especialistas: como a internet deu abertura para tantos palpiteiros

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Lembre-se, não basta ter bom senso, mas qualificação, vivência e noção para certas análises

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nos atrás sentávamos na frente da TV para assistir com nossos pais, avós e tios, análises de comentaristas esportivos, políticos, econômicos, sociais e de outras áreas que nos traziam um olhar sob situações cotidianas e dicas importantíssimas para nossas vidas. Em suma, todos formados nas suas determinadas áreas ou pelo menos especializados com graduação, pós-graduação e até mesmo, mestrado e doutorado. Tinhamos Cientistas Políticos / Sociais, Jornalistas Esportivos, Economistas, Advogados, Nutricionistas e outros profissionais de renome que recheavam a telinha. Com a entrada da internet nos anos de 1990, a massificação das Redes Sociais nos anos 2000 e a falta de fiscalização (seja de quem tem ou não algum tipo de especialização, ou pelo menos vivência em (certas áreas), a intern Vemos claramente no Facebook, Instagram, Twitter e outras Redes Sociais, pessoas dando dicas de nutrição, exercícios físicos e até mesmo, dicas jurídicas de como uma ação deve ser sentenciada. Além disso, análises de situações políticas, de como deve ser o futuro das eleições, de como a Polícia deve agir em sua atividade, de como uma mulher e um homem devem se vestir, de como um casal (seja ele hetero ou bissexual) deve se portar publicamente e por ai vai. Temos até mesmo, opiniões sobre não podermos discordar mais de certos posicionamentos e comportamentos que não gostamos. Ou seja, até a mídia "veladamente" está entrando no meio sem ser chamada. Na maioria das vezes um determinado usuário (que se diz especialista), planta uma situação como se tivesse total conhecimento e bagagem para falar de tal assunto. Dali para frente os demais usuários e seguidores começam a comentar deixando mensagens de aplausos, de ódio, como se o "protagonista" da discussão fosse um grande especialista no que fala. Não existe nem mesmo uma análise pessoal de quem é a pessoa por traz do 'post', como: O que ele é? O que ele estudou, ou que tipo de vivência ele tem para tal análise? As pessoas simplesmente propagam certas publicações nas Redes Sociais sem ao menos entender a história por traz de tal assunto. Apenas porque foram com a "cara" do tal "especialista de Facebook, Instagram ou Twitter". Ainda existem especialistas de verdade? Com tanta liberdade de publicação na internet, fica realmente difícil encontrar pessoas que são especialistas de verdade para tais temas. Será que existe verdade ou embasamento no que determinada pessoa diz? Você já parou para pensar nisso? Opinião é algo livre e todos nós temos as nossas, mas para falar de determinados temas que "soam ser mais polêmicos em nossa sociedade", é preciso pelo menos ter entendimento ou estudo. Ouvir e ler com "afinco" é a primeira atitude que devemos tomar antes de propagar assuntos que os outros publicam. A mídia tem transformado certos especialistas em destacáveis "gurus", mas mesmo assim, é preciso conhecer melhor essas pessoas que estão sempre em evidência. Ao invés de transformá-lo em um "ícone", análise melhor se o que ele diz tem fundamento, ou se ele quer apenas muitos números de acesso e visualização em sua página. Senso crítico serve para isso, não se esqueça. Era dos especialistas: como a internet deu abertura para tantos palpiteiros. Lembre-se, não basta ter bom senso, mas qualificação, vivência e noção para certas análises. Pense nisso. EDITORA

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Vida social: lembre-se, a diversão ajuda a repor as energias Aproveite o tempo livre para ler um livro, escutar musica, ver filme ou mesmo viajar

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enho reparado nas Redes Sociais que boa parte das pessoas que sigo e até mesmo alguns amigos próximos, raramente postam situações cotidianas que envolvem passeios em família e de relacionamentos afetivos. A maioria coloca fotos relacionadas a rotinas de trabalhos sempre esperando mais e mais retorno desses posts, como, por exemplo, mais serviços ou um "parabéns" de quem curtiu a publicação. No entanto, com essa "correria" do dia a dia têm ficado cada vez mais claro que a diversão têm sido a última coisa que eles têm se preocupado em dedicar. O problema é que enquanto o dinheiro entra, a saúde e a disposição vão embora rapidamente. Eu mesmo entro um pouco nesse quadro de pessoas que acabam se dedicando 80% ao trabalho por causa da situação econômica enfrentada no Brasil e 20% para a diversão. Por ter feito algumas graduações, tenho uma filosofia comigo que é a de tirar o máximo de proveito das áreas que estudei, como, o Jornalismo; Teologia; Sociologia; Letras, Mestrado em Comunicação, Doutorado em Ciências Socias e Politicas, a graduação em Direito (que faço no momento) e o curso de Economia, que encerrei no final do ano de 2019. Mas vejo claramente que a diversão faz falta e que é nela que devemos repor as nossas energias e renová-las para voltar as rotinas de trabalho. Todavia, o que têm nos impedido de conseguirmos tirar um tempo para nós mesmos? Seria a falta de organização ou a falta de zelo com a nossa saúde? Na verdade, consigo perceber que as alternativas acima são verdadeiras, mas que além delas, uma outra situação nos atinge diretamente que é a dos tempos imediatistas. Hoje somos mais cobrados do que há 10 anos e tudo se deu pela exigência do mundo digital e também pela cobrança que nós mesmos criamos em cima das outras pessoas com o uso dessas ferramentas digitais. Com isso, não estamos mais conseguindo esperar 20 minutos por um e-mail e não temos mais paciência para esperar uma mensagem via Whatssapp ou um áudio importante de um chefe ou parceiro comercial do Messanger. A "espera" parece um martírio. Tudo nos tira a paciência e acabamos trazendo energias erradas para o nosso corpo. Com as tecnologias em mãos não conseguimos mais ficarmos tranquilos, já que não sabemos se a reação de quem recebe a mensagem é positiva ou mesmo negativa. Assim, o único momento que temos para nos distrairmos com a família, amores e amigos, é exatamente os momentos de diversão. Abra sua mente A diversão, seja ela um passeio na rua, uma viagem para o interior, ou mesmo uma viagem para fora do Brasil pode fazer com que sua mente se desgrude "pelo menos um pouco" dos problemas cotidianos. É a chance de parar um pouco para pensar sobre sua vida e até mesmo os rumos que você pode tomar para deixa-lá mais tranquila e saudável. Assim, além das viagens, dedique um pouco do seu tempo livre para escutar uma música, ler um livro (nem que seja um capítulo), assistir um filme ou mesmo uma série de TV. São nesses momentos que você conseguirá canalizar as suas energias. O trabalho dignifica o homem e também a mulher, mas a diversão tira as impurezas do cotidiano e renova as energias.

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Vida social: lembre-se, a diversão ajuda a repor as energias. Aproveite o tempo livre para ler um livro, escutar musica, ver filme ou mesmo viajar. EDITORA

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Cultura do desperdício: porque a sociedade está entrando nessa onda?

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Aprenda os conceitos da sustentabilidade, a natureza e o seu futuro agradecem

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enho reparado cada vez mais em nossa sociedade que estamos deixando de utilizar as coisas em sua totalidade, como se 40% já fosse o bastante. Os celulares, que hoje são indispensáveis, se tornam obsoletos em menos de dois anos de vida, já os automóveis não passam dos cinco anos com o mesmo dono, fora os demais itens que utilizamos no cotidiano que "talvez sem querer", acabamos não usando de forma responsável e até mesmo sustentável. Mas, o que tem levado a sociedade a não mais valorizar e conservar as coisas? Porque estamos nos livrando de certos produtos tão rapidamente sem dar valor? Há pelo menos duas décadas, não tínhamos tanta facilidade de compra como temos hoje. No entanto, mesmo tendo tanto acesso, não valorizamos o que temos, isso é um fato e não mais uma mera constatação. Basta repararmos em nossas atitudes dentro da nossa própria casa. Se fazemos um litro de café na parte da manhã (mesmo estando em uma garrafa que conserva quente), jogamos automaticamente ele fora no início da tarde. Se compramos uma garrafa de água (pequena ou grande) automaticamente descartamos esse plástico sem ao menos pensarmos em utilizá-la novamente com alguma outra coisa. Aquela velha frase parace que está gravada em nossa mente, como se fosse uma regra: "Vou jogar fora, depois compro outro, é barato mesmo". Com nosso egoísmo e desperdício desmedido, estamos deixando de ajudar até mesmo o nosso próximo. Prova disso está nas latas de cerveja ou mesmo refrigerante e suco que consumimos na rua e até mesmo em eventos. Os lacres (aqueles aneis) podem ser juntados e trocados em "cadeiras de roda" para pessoas cadeirantes. Já o plástico pode ser doado para reciclagem para vir a se tornar um outro utensílio como vasilhames e etc. Além dele, temos também os eletrônicos, como, por exemplo, computadores de mesa, Notebooks ou Tablets. Ao invés de serem jogados fora por não funcionarem mais, podem ser descartados em locais "corretos de coleta" para terem suas peças re-utilizadas. Alguns eletrônicos podem até mesmo serem consertados para um novo uso. Existe por exemplo, entidades sociais que cuidam de idosos e crianças que precisam desses equipamentos. Natureza e indústria Quando achamos caminhos para o não desperdício das coisas, não estamos falando apenas da melhor utilização delas. Na verdade, estamos também procurando cuidar da nossa natureza, pois dela saem a maioria dos nossos recursos. Se a natureza não estiver cada vez mais conservada, não teremos ela saudável para as próximas gerações. As fábricas também tem um papel fundamental de orientar e ajudar o consumidor a ter mais consciência do uso dos produtos. Sabemos que ela quer vender cada vez mais, no entanto, ela também tem uma responsabilidade sobre os produtos que repassa. Produzir itens que duram até dois anos, não é uma forma de ajudar a manter a natureza mais limpa, nem mesmo de conscientizar a sociedade sobre o desperdício. A indústria precisa da natureza, por isso, precisa acordar o mais rápido para isso. Cultura do desperdício: porque a sociedade está entrando nessa onda? Aprenda os conceitos da sustentabilidade, a natureza e o seu futuro agradecem. Pense nisso. EDITORA

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Não se acomode: o que é seguro hoje, amanhã pode ser incerto Seja ativo, estude e crie chances para se manter no mercado de trabalho

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enho reparado cada vez mais conhecidos e até mesmo pessoas não tão próximas (mas que fazem parte do meu cotidiano), que se formam em determinadas áreas e pronto, não fazem mais nada da vida. Se por um lado elas conquistam o tão sonhado diploma superior, do outro não absorvem metade do que suas áreas podem oferecer e se acomodam com apenas um tipo de atividade. Algumas não avançam em suas áreas de formação arriscando uma pós graduação/especialização ou mesmo fazendo pequenos cursos "gratuitos" disponíveis na Internet. Desta forma, acabam ficando presas dentro de um "quadrado", muitas vezes sem saída. Em alguns casos essa "acomodação de trabalho" pode até dar certo, porque percebo pessoas do "meu ciclo" satisfeitas com o salário que recebem e com a "mera ilusão" de que terão "Direitos Trabalhistas" garantidos por Lei na aposentadoria. No entanto, se esquecem que após a "Reforma Trabalhista" muita coisa mudou. Em outros casos, vejo pessoas ficando "obsoletas" e cada vez mais ultrapassadas pela falta de buscar novos aprendizados e experiências. Assim, quando tomam um "puxão de tapete" não sabem mais como voltar ao mercado e muito menos como empreender e trabalhar por conta própria. O diploma de curso superior não garante "conhecimento pleno das coisas mais", isso é um fato e não uma "mera" constatação. Com a entrada da internet, tanto a forma de trabalho como a logística da prestação de serviço mudaram e achar que isso não é importante, é perder chances e se jogar ao esquecimento. Hoje as áreas se convergiram e todas estão dentro das "tecnologias da informação". Achar que o tradicional modo de trabalho ainda dará muitos frutos, é acreditar que o prêmio da loteria está garantido a partir do momento que você compra o bilhete. Não é mais assim que as coisas funcionam no mercado. Pelas experiências e vivências tidas ao longo de cinco (5) anos, tenho percebido isso cada vez mais. Em algumas áreas o estudo superior/ especialização já não é tão suficiente, mas, pode ser o diferencial quando se aproveita pelo menos 40% do que se aprendeu em cada novo curso concluído. Atuação O único meio que garante satisfação plena e despreocupação com questões financeiras é o concurso público. O problema é que em concursos para 100 vagas, temos tido mais de cinco (5) mil inscritos fazendo a concorrência ser ainda mais forte. Mesmo assim, ele ainda é uma ótima chance para acomodação e segurança financeira. Mas, como nem todo mundo tem a chance de estudar e dedicar totalmente para isso, a saída é estar no mercado se reciclando e procurando aprender cada vez mais. Ser perceptivo e aprender também com pessoas que fazem parte da sua "vida profissional" ajudará no crescimento. Se puder estudar mais, fazer uma nova graduação, pós ou mestrado, ótimo! Nada que você faz será desperdiçado de souber utilizar pelo menos 40% dos novos aprendizados.

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Não se acomode: o que é seguro hoje, amanhã pode ser incerto. Seja proativo, estude e crie chances para se manter no mercado de trabalho. Pense nisso. EDITORA

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Profissão: você se sustenta através dela ou brinca de fazer o ofício?

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Não seja um "Oba, Oba", o mercado já está saturado de gente assim

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om o acesso aos meios digitais que crescem cada vez mais como Facebook, Instagram e outros meios de comunicação, o mercado de Blogs e demais plataformas expandiu no país. De um lado, profissionais graduados e pessoas que mesmo sem graduação, fazem um trabalho de extrema importância, excelência e acima de tudo relevância para o público.

Já do outro lado, uma margem enorme de pessoas que só querem auferir vantagens através de suas plataformas (às vezes sem expressão), indo para eventos sociais, festas, sem dar o mínimo de retorno para quem os convidou. Essas pessoas acabam ficando conhecidas ou taxadas como "Oba, Oba": gíria usada para dizer que alguém ficou numa boa, ficou a toa, ficou aproveitando algo. O problema é que parte dessas pessoas estão no meio de profissionais que fazem um trabalho sério e com tanto acesso aos meios digitais, fica cada vez mais complicado saber separar o "joio do trigo". Enquanto alguns são convidados pelo seu profissionalismo, ética, outros apenas marcam presença e tiram vantagens para si próprias sem dar nenhum retorno. Deixam o "ego" falar mais alto. Para os que vivem assim, na onda do Oba, Oba uma pergunta paira no ar: Qual a graça de perder tempo se deslocando de um lugar para o outro, gastar dinheiro do próprio bolso com transporte e não passar credibilidade alguma? Ou seja, ser pouco lembrado posteriormente por quem os convidou pela falta de ética e apoio aos organizadores? Qual a graça de fingir "ser um profissional" se no fundo o que tem saciado a vida é viver da mais pura ilusão? Sabemos que muitas pessoas vivem de ilusão, (ela às vezes deve ser confortável), mas, poucas sobrevivem no mercado. Isso é fato! Reconhecimento Se procura reconhecimento, está na hora de mudar os rumos, os caminhos e encarar sua atividade (mesmo que paralela) como algo importante. Faça dela "um ganha pão também", como os vários profissionais que se sustentam sem brincar de fazer ofício. Somente assim você entenderá que não existe glamour em certas atividades, mas muito suor e responsabilidades por trás de quem acorda cedo, passa o dia e dorme com a cabeça cheia de coisas para resolver. Credibilidade é a única coisa que lhe restará quando falarem de você "lá na frente" e ser lembrado por coisas negativas não é um bom caminho. A trilha da idoneidade pode ser construída a partir de hoje mesmo, então, aproveite! Profissão: você se sustenta através dela ou brinca de fazer o ofício? Não seja um "Oba, Oba", o mercado já está saturado de gente assim. Pense nisso. EDITORA

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Filhos sem preparo: porque os pais não estão conseguindo tomar as rédeas? Pagar contas em casa e dividir tarefas não é punir, mas sim ensinar para o futuro

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empre que estou dentro de um transporte alternativo conversando com algum motorista, me deparo com ele reclamando da conduta e da falta de educação dos jovens de hoje. Na maioria das vezes, os motoristas relatam que eles não aceitam opiniões, são sem educação e em boa parte donos da verdade. Se por um lado a "aclamada internet" nos trouxe muito acesso as informações, pelo outro, os jovens não entenderam ainda que ela é uma ferramenta que traz várias respostas, mas que para ter uma verdade, é preciso ter orientação. Por isso as escolas / faculdades e seus docentes são importantes nesse processo. Mas os pais também precisam participar urgentemente! No entanto, os responsáveis precisam entender primeiro "sobre como participar" e ajudar. O problema que percebo atualmente é que os pais que tiveram uma vida difícil no passado, ao invés de mostrar as dificuldades e ensinar os filhos a dar valor as coisas, subprotegem eles, como se não fossem crescer, casar e etc. Evitam que eles andem de ônibus, metrô, não repassam responsabilidades, não deixam eles pagarem um conta dentro de casa, não ensinam que a gentileza é uma via mão dupla, não os ensinam a tratar os mais velhos com respeito e o pior, não deixam claro para seus filhos que um dia vão embora deste mundo e que se os mesmos não se preparem para a vida passarão aperto no futuro. O engraçado é que essas histórias se repetem cada vez mais. Tenho familiares por parte da minha mãe, ou seja, tios que a vida inteira passaram a mão na cabeça dos meus primos. Enquanto eu (com 14 para 15 anos de idade) e meu irmão com 20 anos de idade já trabalhávamos (para ajudar em casa), a maioria dos meus primos não fazia nada, absolutamente nada! Lembro claramente das festas em família em que eu e ele chegávamos mais tarde por que estávamos trabalhando. Enquanto isso, todos os nossos primos (que não faziam nada) já estavam lá. Eu e meu irmão éramos para eles os coitados da família (já escutei sem querer isso várias vezes), por sermos filhos de pais separados e por termos que trabalhar. Mas eis que os apertos que eu e meu irmão passamos na vida nos trouxeram ótimos resultados. Me enveredei para o conhecimento e para a área acadêmica e de um simples gráfico (área que trabalhei quase 10 anos), me tornei Jornalista (Ass. Imprensa / Redator/ Editor / Crítico Musical) | Teólogo | Sociólogo | Letras - Literatura | Economista | Mestre em Comunicação | Doutorado em C. Social e quase Advogado. Meu irmão se tornou um ótimo e exemplar Publicitário (ganhador de vários prêmios), Ator, Roteirista de Teatro de tirar o chapéu e hoje, trabalha no Rio de Janeiro (RJ) com peças premiadas e incríveis. Do outro lado temos os primos (que hoje tenho pouco contato), mas que de filhos superprotegidos na nossa época da adolescência, se tornaram pais e mães ainda dependentes de seus pais. Isso mesmo! Dependem dos meus tios até hoje! Ou seja, tiveram de tudo, mas não souberam aproveitar e não aprenderam nada! Por isso, quanto mais cedo os filhos tiverem senso de responsabilidade, menos eles serão uma responsabilidade para os pais. O zelo é importante, mas tapar os olhos dos filhos para as mazelas e dificuldades da vida, não é ensinar, mas sim, evitar que eles entendam que o sofrimento também faz parte de uma vida de batalhas. Como já dizia o filme "Pain&Gain (2013)" | " Sem Dor, Sem Ganho", para entender a vida, é preciso passar por alguns estágios importantes, entre eles estão as dificuldades e a dor, que com toda certeza trazem ensinamentos.

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Ter: porque o "ser algo" não chama tanto a atenção da sociedade atual?

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Lembre-se, estar qualificado pode ser o diferencial em certos momentos da vida

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enho reparado cada vez mais nas relações que tenho, que para muitos, basta ter um carro, um emprego que pague as contas e um cartão de crédito para ser feliz. Sim, é isso mesmo! Com esses artifícios eles já se sentem realizados e se acham quase que imunes a qualquer oscilação econômica no Brasil. No entanto, boa parte dessas pessoas que vivem satisfeitas assim, torcem o nariz quando são questionadas ou mesmo incentivadas em "ser alguma coisa na vida", em terem uma profissão a partir dos estudos e não ficar apenas acumulando bens materiais que com o tempo serão descartados. O incrível é que para essas pessoas existe dinheiro para tudo! Para arcar com uma viagem sem necessidade, para manter o carro do ano na garagem, para o litro da gasolina que nem sempre está barata, para comprar o celular de R$5 mil, enfim, para tudo que os deixe psicologicamente satisfeitos. Todavia, nunca existe condições para pagar uma mensalidade de uma faculdade a partir de R$150 ou mesmo R$200 para então se tornar engenheiro, advogado, nutricionista, professor, economista, jornalista, administrador, contador, médico, farmacêutico, pedagogo, publicitário, marketing, relações públicas ou alguma outra profissão. Existe dinheiro para tudo, menos para se qualificar! É verdade que há cerca de 20 anos fazer um curso superior era quase que impossível no Brasil, pois além da pouca oferta de instituições acadêmicas, as mensalidades eram altíssimas. Hoje com a abertura de mercado existem várias faculdades e muitas oferecendo o modelo EAD (Ensino a Distância) o qual o aluno pode estudar em casa ou onde estiver pagando um valor bem abaixo. No entanto, o que se percebe na maioria das pessoas é uma tamanha falta de vontade de estudar e preguiça de se qualificar, como se a internet fosse a saída para tudo. Ou seja, como se ela qualificasse todo mundo para as adversidades do mercado de trabalho. Se você fez um curso superior e trabalha em um emprego por causa da sua qualificação, com certeza já passou por uma certa situação. Por exemplo, se você está em uma reunião de família e comenta que nem sempre trabalha aos finais de semana, parece que está afrontando os primos, tios, tias e etc que trabalham no sábado e domingo. Eu, por exemplo, vi por diversas vezes parentes fechando a cara por que comentei que nem sempre trabalho nos finais de semana. Se pelo lado deles existe a imposição de seus empregos para que eles trabalhem nos fins de semana, o meu é quando tem necessidade. No entanto, também não tenho horário, mas não reclamo, pois já estou acostumado com os trâmites da profissão.Será que o "ter" vale tanto assim? Simplicidade Por exemplo, não tenho carro, não levo uma vida de luxo, aliás, levo minha vida de uma forma bem simples, mas vivo bem. Optei pelo "ser" e "ter" as coisas quando possível, não sem necessidade e para levar uma vida copiando a dos outros. Já tive a experiência de ser office boy (por quase quatro anos) e logo depois impressor gráfico e serviços gerais (por mais quase oito anos) carregando muita caixa de papel A4 e sujando as mãos de tonner. Chegava bem sujo na faculdade de Comunicação Social: Jornalismo, pois trabalhava de madrugada e ia direto para a aula e vi que apenas o estudo nos coloca em um ponto bem diferente, principalmente nas adversidades do mercado. Ter: porque o "ser algo" não chama tanto a atenção da sociedade atual? Lembre-se, estar qualificado pode ser o diferencial em certos momentos da vida. EDITORA

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Consumo e descarte: será que estamos agindo certo com nossas cidades? A sociedade precisa fazer o descarte correto do vidro, plástico, metal e papel

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empre que compro refrigerante, suco ou mesmo algum produto de limpeza no supermercado, olho para o frasco já pensando em como farei o descarte dele, ou se poderei utilizar novamente o mesmo recipiente após o consumo. Essa é uma mania que eu acabei adquirindo com o tempo, mas sabe por que? Por que de tanto ver (desde a minha infância) sacolas de plástico e às vezes utensílios de vídro, metal e papel entupindo os bueiros das cidades, entendi que os problemas das "enchentes" não estão sempre nas vias públicas (que para muitos cidadãos foram mal planejadas pelo Governo), mas na falta de consciência das pessoas. A sociedade "atual" consome muito mais "bens descartáveis" do que 20 anos atrás, isso é um fato. Primeiro, por causa da abertura de mercado que criou uma concorrência de produtos parecidos, mas de marcas e preços diferentes. Segundo, por causa do acesso que a "população no geral" começou a ter a esses produtos que antes eram restritos apenas a um público. Se por um lado isso foi bom, pelo outro "muitos cidadãos não entenderam" que com mais pessoas consumindo, mais lixo produzimos nas cidades e por isso, saber descartar esses utensílios corretamente passou a ser fundamental em nossa sociedade. Os aterros espalhadas por todo o Brasil já não estão suportando tanto lixo. Isso é uma constatação e não apenas um fato! Por esse motivo a "reciclagem do vídro, plástico, papel e até mesmo metal" tem se tornado uma opção "inteligente" para o descarte correto. Prova disso, é que destes descartáveis, novos itens estão sendo produzidos, como, por exemplo, o plástico e a borracha. Em muitos lugares eles são utilizados até mesmo para a fabricação de asfalto. Já no caso das garrafas de vidro e latas de metal (como o estado de decomposição é mais demorado) elas acabam sendo "reutilizadas" para algum outro tipo de função e na maioria da vezes, como enfeites nas mãos dos artesãos. Mas quem deve orientar as crianças e jovens do século XXI sobre a importância do descarte correto? Nada mais nada menos que os pais e mestres! Os pais devem se atentar a essa questão, quanto também passar para os filhos a "real" importância do descarte do lixo, principalmente se alguns produtos forem consumidos na rua. Já os "mestres | professores", devem dar exemplos sobre como o "descarte incorreto" pode afetar as cidades e o desenvolvimento das grandes metrópoles. Existem caçambas que separam certos tipos de lixo, como, vidro, plástico, papel e metal. Mas nem sempre existe uma ao alcance das pessoas. E os eletrônicos? Além dos descartáveis citados acima, temos hoje um consumo "exarcebado" de itens eletrônicos, como, celulares, computadores de mesa, notebooks e tablets. Mas, da mesma forma que o consumo destes aumentou, o descarte também. Por isso, lembre-se que se esses itens não servirem para outra pessoa, descarte ele em local próprio. Atualmente existem nas cidades brasileiras locais voltados aos descarte de eletrônicos. Geralmente eles são recuperados e reutilizados em ONGS. Tirando os eletrônicos, existem outras formas de reutilizar itens em casa, como, garrafas de plástico, vidro e latas. No YouTube, por exemplo, existem diversos canais que "ensinam" a fazer copos, lixeiras para escritório, porta canetas, porta CDS, apoio para carregador de celular e outros. Vale a pena aprender e conscientizar.

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Amizade e parceria: lealdade acaba quando benefícios deixam de existir?

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O mundo dá muitas voltas, por isso, valorize o que você tem em mãos

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ivemos dentro de um mundo cercado de interesses onde apenas o que oferecemos para os outros tem valia não é mesmo? Se não temos nada para oferecer para o próximo, somos irrelevantes e ao mesmo tempo sem valor. Mas, por que valemos apenas o que podemos oferecer dentro da nossa sociedade? Apenas pelo o que ofertamos? Às vezes tenho a impressão de que somos como "produtos em gôndolas de supermercados ou artigos de luxo" e quanto mais caro formos para o mercado, mais valia temos para os outros. No entanto, percebo também que quanto mais baratos formos ou "humildes e simplórios" para esse mesmo mercado, menos valia temos, como também, menos interesse e relevância. Você já pensou isso? Repare em seu círculo de contatos ou amizades que às vezes você é super valorizado pelo o que pode oferecer em um determinado momento. Por ser uma pessoa passível e atenciosa. Logo depois é esquecido, "como um brinquedo que uma criança não quer mais". A sociedade tem consigo o costume de esquecer dos outros facilmente, dos favores que lhe foram feitos rapidamente e descartam pessoas "mais amigas e parceiras" sem nenhum tipo de pudor. Valorizam pessoas fora do círculo que tem como caracteristica a "empáfia", "falta de simpatia" e às vezes "vocabulário desefreado e chulo". Ou seja, por agirem de forma arrogante e prepotente, como se esse posicionamento fosse um reflexo de um profissionalismo aquém do esperado. As vezes são "medíocres" e péssimos profissionais. Claro, existem "situações e situações", por isso, é preciso também saber separar esses momentos. Pessoas que são passageiras e que estarão com você em trabalhos esporádicos colocando a frente "antipatia e falta de humildade" não serão fiéis nos momentos de "vacas magras", ou seja, pouco dinheiro a oferecer. Já as pessoas que já tem um vínculo e que estão há muitos anos com você, estarão em todos os "bons e ruins" momentos. Eu, por exemplo, trabalho com pessoas que são quase "cartas marcadas", pois transparecem humanidade, parceria e são "altamente justos" em tudo que fazem. Elevam o trabalho e não o "egocentrismo". Lealdade Esteja ao lado de pessoas que possam oferecer "lealdade", ou seja, que estão com você no dia a dia, na batalha da vida. Esses estarão sem sombras de dúvida também nos piores momentos. Saiba separar sempre o 'joio do trigo', pois se não, nem as amizades e parcerias verdadeiras sobrarão para você. Amizade e parceria: lealdade acaba quando benefícios deixam de existir? O mundo dá muitas voltas, por isso, valorize o que você tem em mãos. Esteja ao lado de quem te oferece apoio em todas as circunstâncias da vida. O sol pode brilhar para todos, por isso, ajude também quem está às vezes na sombra. EDITORA

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Perseverança: tenha em mente que ela manterá os seus sonhos de pé

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Batalhe, lute e acredite sempre em si mesmo

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empre que penso em desistir de um plano ou mesmo de um sonho para o meu futuro, me prendo a perseverança. A vida como dizem muitos poetas, "é uma caixinha de surpresas", por isso, nunca sabemos o que virá no outro dia. No entanto, quando acreditamos em algo, as coisas fluem de uma forma diferente e às vezes até programada, mas sabe por que? Porque persistimos e acreditamos que aquilo que queremos se transformará logo, logo em realidade.

Basta pensar que as coisas não caem no colo não é mesmo? Se você deseja por exemplo comprar uma casa, mas não sabe se as coisas darão certo, tenha perseverança. Se quer estudar, se formar e passar em concurso público, tenha perseverança. Se quer conhecer um artista ao qual sempre sonhou ver de perto, tenha perseverança ou se deseja, por exemplo, realizar o sonho do carro próprio, mas não sabe se conseguirá, acredite e tenha acima de tudo perseverança. Ela que te moverá e te dará o sucesso! Muitas pessoas não conseguem chegar a reta final dos seus sonhos, porque às vezes deixam de acreditar em si mesmos. Desistem dos sonhos ou mesmo do que estão batalhando no momento, por preguiça, desânimo, mas acima de tudo, porque às vezes não acreditam que são capazes de realizar tais atos. A força de vontade que existe dentro de cada um, só vai aparecer se em primeiro lugar você acreditar em si mesmo. Pense que como qualquer pessoa, você também poderá ter a sua chance, ou seja, a sua vez nesse mundo tão competitivo. Em frente Às vezes vemos nos noticiários de TV e nos jornais, histórias de pessoas que deram certo e hoje estão desfrutando de uma vida mais confortável. Em alguns momentos nos questionamos porque essas pessoas conseguiram e nós ainda não! Mas ao contrário dessas pessoas que alcançaram a tão sonhada 'conquista da felicidade', não fizemos nada por nós, assim, como esperar algo? Para as coisas darem certo em sua vida, é preciso acreditar, batalhar e lembrar que nesse mundo, as coisas só acontecem quando deixamos a preguiça de lado. Para colher frutos é preciso plantar, acreditar em si mesmo e nunca desistir, pois a chave do futuro próspero pode estar onde menos se espera.

Perseverança: tenha em mente que ela manterá os seus sonhos de pé. Batalhe, lute e acredite sempre em si mesmo. Pense nisso.

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Inveja e despeito: porque são tão fortes em nossa sociedade?

Não perca sinceras amizades por causa desses sentimentos

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omo seres humanos externamos diversos tipos de sentimentos. Alguns "podemos classificar como bons", como, a alegria, a emoção, a solidariedade e também a caridade. Mas outros "podemos classificar como ruins", como, a maldade, a falta de respeito, a falta de solidariedade e incontrolavelmente a inveja e também o despeito com o próximo. Todavia, entre todos os sentimentos citados acima, não se engane, "a inveja e o despeito" são os piores e acometem todos os seres humanos, sejam eles bons ou mesmo ruins. Se você achava que apenas as pessoas ruins se enquadravam neles, é bom mudar os seus conceitos porque atingem direta ou mesmo indiretamente todos os seres humanos. Perceba que a inveja e o despeito surgem nos momentos menos esperados pegando muita gente de surpresa. Eis que temos alguns exemplos clássicos de inveja e despeito que se repetem na arte (novelas, peças de teatro, filmes e séries), mas também na vida real. Eles surgem quando um conhecido alcança um salário melhor, quando concluiu um curso superior (pós graduação, mestrado, doutorado), quando compra um carro, um apartamento, quando consegue destaque na profissão e etc. Tudo isso faz parte da "inveja e do despeito" que para psicólogos é classificado como: Inveja: Algo ruim, destrutivo, que infelicita e destrói relações. Já o despeito: Sensação de mágoa, de rancor ou de angústia. Desprazer causado pela predileção direcionada a alguém em detrimento de outra pessoa e etc. O que fica claro, é que muitas pessoas não conseguem ver a vitória do outro, mas porque? Seria uma falta de reconhecimento, de amor e solidariedade a um conhecido, a um amigo que se deu bem? Dentro da minha "visão sociológica" fica claro que as pessoas que agem assim, demonstram que não têm amor, admiração, amizade e motivação em suas vidas para buscar o seu próprio sucesso. Além disso, percebo que, o que faz algumas pessoas agirem com tamanha inveja e despeito (com pessoas desconhecidas e até mesmo amigos próximos), pode estar na insegurança e com certeza na falta de qualificação e preparo para alcançar o topo do pódio com suas próprias mãos. Como evitar? Existe alguma fórmula para controlar esses sentimentos? Talvez não exista um método para sanar essa vontade de estar no lugar, na vida e no sucesso do outro. Mas é possível evitar? Talvez sim, talvez não! Todavia, algumas dicas são válidas: Antes de ter esse sentimento, olhe para o seu futuro, para a sua vida pessoal e faça uma "avaliação interior", ou seja, procure entender o que você deseja para seu futuro. O que você quer? Um carro, um bom emprego e no fim reconhecimento? Se for isso, tudo bem, pois o sonho é seu! No entanto, batalhe, lute e busque o seu lugar ao sol. Jamais lance energias negativas para o outro buscando sua felicidade e realização em cima dos outros. Tenha sempre em mente que todos os seres humanos tem o que merecem. Sendo assim, tenha uma vida mais leve e esteja junto de pessoas que também desejam crescer. Apoie, seja parceiro, pois só assim a tão sonhada vitória será alcançada. Pense nisso.

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Inveja e despeito: porque são tão fortes em nossa sociedade? Lembre-se: juntos somos mais fortes. EDITORA

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Ideias: algumas precisam ter preço não é mesmo?

Empresários alcançaram riqueza e muita fama através delas

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lgumas coisas na vida valem ouro e uma delas são as ideias não é mesmo? Com ideias inovadoras e até mesmo diferentes algumas pessoas conseguiram ficar ricas e ainda ajudaram milhares de pessoas no mundo todo. Bill Gattes, Steve Jobs e outros grandes gênios das tecnologias revolucionaram o conceito de vida na sociedade mundial e assim, alcançaram "riqueza intelectual e financeira" trazendo praticidade para a vida de milhares de pessoas no mundo.

Desta mesma forma também, muitas "empresas de grande e até de pequeno porte" conseguiram êxito no mercado. Como exemplo, marcas de refrigerantes que saíram do "tradicional sabor" de guaraná oferecendo sabores de uva, tangerina, laranja e etc. Ou mesmo as fábricas de carros que oferecem "hoje" para seus consumidores, mais itens de uso, como, som, airbag, ar condicionado, TV e outros utensílios que nos anos de 1950, por exemplo, não existiam nos veículos vendidos no Brasil.Podemos falar também dos celulares que de ligações comuns nos anos de 1990, oferecem nos anos 2000: bloco de notas para escrever texto, e-mail, máquina fotográfica, editores de imagens (diversos), gravadores de áudio, calculadora e outras tantas funções que eram vendidas separadamente. Podemos falar também da "rica e produtiva" indústria farmacêutica que a cada ano traz um novo medicamento ou melhorias em alguns remédios (através dos químicos e farmacêuticos) para sanar as enfermidades da sociedade. Todas essas ideias foram e são acopladas a esses produtos para deixar a vida mais prática. No entanto, essas ideias inovadoras não foram trazidas para o público apenas para melhorar a vida delas, mas para revolucionar e no final de tudo, render muito, mas na verdade bastante dinheiro. Desta forma, tenha em mente que boas ideias rendem dinheiro e não devem ser passadas para as pessoas de graça. Precisam ter preço para que sejam ainda mais valorizadas pelas pessoas e também pelo mercado. Se não fosse assim, os grandes gênios e empresários não teriam conseguido nome e acima de tudo fortunas. Mas, o que eles fizeram demais? Nada! Apenas construíram através de boas ideias formas de sobrevivência, no entanto, colocaram preço em todas elas! Agiram de forma egoísta ou errada? Não, apenas criaram conceitos para serem espalhados e vendidos para as pessoas usarem diariamente. Todavia, com preço justo valorizando suas ideias e acima de tudo suas marcas no mercado. Dê mais valor Tenha em mente que por preço em uma boa ideia é mais do que valorizar o que você aprendeu nas faculdades ou através das leituras. Lembre-se que o mundo gira através do "social que fazemos diariamente entre as pessoas", mas gira também através do "capital" que faz as engrenagens da economia rodarem. Não doe ideias que poderão te ajudar a sobreviver. No máximo, leve elas para pessoas que farão o seu nome ser reconhecido e valorizado no mercado. Aproveite as grandes ideias para fazer o seu pé de meia.

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Ideias: algumas precisam ter preço não é mesmo? Empresários alcançaram riqueza e muita fama através delas, por isso, seja qual for a sua produção, intelectual ou material, não faça de "graça", ponha preço sempre. EDITORA

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Não se acomode: tenha outras experiências em sua vida

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Evite estacionar no mesmo lugar e ramo; o mercado pode cobrar novas atitudes

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m forte embate que temos em nossa sociedade está na sobrevivência X a falta de perspectiva de mudar de vida por causa do medo. De um lado, contas para pagar, do outro, a certeza de que o melhor é ficar quieto mesmo. No entanto, quando estacionamos em um mesmo lugar por muito tempo, acabamos perdendo o rumo e às vezes a direção de como começar tudo outra vez.

No mercado de trabalho essa situação vem ficando cada vez mais evidente e o que mais vejo, são pessoas "acomodadas" que não fazem nada além da própria atividade exigida pelos patrões. Resultado: deixam de aprender novas coisas e quando perdem essa "estabilidade", não sabem para onde correr e nem mesmo o que procurar. Com o mundo digital nas mãos, uma gama de oportunidades e de novos aprendizados "até mesmo gratuitos" tem surgido. Para os que já atuam em suas áreas, a internet tem sido um prato cheio para se reciclar. O problema, é que com tantos cursos "gratuitos" na internet, as pessoas não tem tido a paciência de pelo menos sentar para analisar essas novas chances. Muitas até acabam achando que é perda de tempo e que "a reciclagem" às vezes não servirá para muita coisa. Para especialistas da área de "recursos humanos", por exemplo, é um erro se acomodar tanto e não criar novas saídas. Ficar no mesmo lugar por tantos anos não é mais o sinônimo de ser um "ótimo profissional". Para especialistas é a mais pura acomodação e tamanha falta de perspectiva de perceber que as coisas estão mudando rapidamente em nossa sociedade. E não são poucos profissionais que estão assim não. Quase 80% da população ainda agem dessa forma e ficam de 10 à 40 anos no mesmo lugar. O salário no fim do mês e os "benefícios" são quase que um prato cheio para que alguns funcionários fidelizem suas vidas a determinadas empresas. Em alguns casos, nem existe a questão dos benefícios e apenas a "marca da empresa" já basta para que esse funcionário se sinta seguro no emprego. Hoje, o que mais vejo são pessoas (algumas até estudaram comigo), que estão atreladas a certas empresas pelo medo de arriscar e de tomar novos rumos. No entanto, se forem dispensadas, tenho "plena certeza" que ficarão perdidas, como se estivessem em um gigante labirinto. Força de vontade Encarar novos caminhos não é fácil e ter que deixar para trás "garantias mensais" não é para qualquer um. Todavia, vale lembrar que certas situações são imprevisíveis, por isso, é sempre bom estar preparado para novos cotidianos. Digo isso para você que lê essa coluna, por já ter passado por situações que eu jamais esperaria. Já estive do lado de lá, ou do seu lado aí, com benefícios mensais e tudo mais. Mas tive que aprender a lidar com situações que não esperava e com um novo "mercado empreendedor" que está aí. Por isso, procure se atentar a novas oportunidades, a novas saídas profissionais. Um dia você poderá precisar encarar um "novo mercado" e estar preparado para isso faz parte também do seu amadurecimento profissional. Não se acomode: tenha outras experiências em sua vida. Evite estacionar no mesmo lugar e ramo; O mercado pode cobrar novas atitudes. Pense nisso. EDITORA

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Preço justo: coloque em tudo para não ser desvalorizado

Os mais caros são sempre mais respeitados no mercado

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ão adianta querer ser amigo, parceiro ou mesmo aquela pessoa que é lembrada porque tem um preço barato no mercado, seja qual área for que você trabalhe. Às vezes as pessoas fazem as coisas da melhor forma possível e com resultados aquém do esperado para clientes e até mesmo amigos mais próximos, no entanto, não são valorizados para tal.

Mas, porque as pessoas não valorizam resultados que não esperavam e confundem as coisas? Seria por mera falta de valor ou porque se acostumam mal com a boa vontade do outro? Em muitos casos as pessoas se acostumam mal em ter certas coisas, principalmente se for em quantidade e deixam de lado o esforço e os bons resultados que alcançaram a partir de tais serviços que lhe foram prestados. Primeiro se surpreendem com o que recebem, parabenizam, quase não acreditam que conseguiram tais coisas e te colocam no altar. No entanto, logo depois enjooam do que ganharam, não vêem mais graça no que estão ainda ganhando e ao final, acabam fazendo pouco caso de todo o esforço que você prestador de serviço teve para ajudá-lo. Vejo cada vez mais no mercado, que oferecer quantidade /qualidade e às vezes disponibilidade não é a chave para o sucesso. As grandes marcas e empresas tem preço e elas perceberam com o tempo que os seus serviços tinham também que ter valor para serem valorizadas e buscadas pelos clientes. Assim, se tornaram mais caras, mas ao contrário do esperado, não deixaram de ser procuradas. Um case bastante interessante é o da Coca Cola. Inicialmente ela era vendida em farmácias por dose, por um preço baixíssimo. Logo depois ela começou a ser engarrafada e seu preço subiu, mas pela qualidade, os clientes não deixaram de consumir. Hoje é uma das marcas mais lembradas quando falamos em refrigerantes. Desta forma, fica claro que por preço é sempre a melhor saída para ser valorizado no mercado. Quem não põe, acaba sendo pouco valorizado e às vezes até esquecido. Aos que valorizam pouco o trabalho de quem tem qualidade, presteza e preço baixo, um aviso: hoje não valorizam, mas se amanhã perderem tudo isso, sentiram falta. Preço: coloque em tudo que fizer para não ser desvalorizado. Os mais caros são sempre mais respeitados no mercado. Pense nisso.

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Ambiente de trabalho: não faça dele uma extensão da sua casa

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Não confunda 'empresa familiar' com acolhimento dos seus problemas

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ma das coisas mais comuns que vemos nas empresas, são pessoas que geralmente misturam problemas familiares com o cotidiano do seu trabalho. Um dos reflexos visíveis está no stress, nervosismo e principalmente na impaciência que são passados para os colegas de trabalho através de indiretas, frases curtas / grosseiras e até mesmo palavras de baixo calão.

No entanto, por mais que isso pareça comum, a falta de paciência e de educação de funcionários e chefes não pode ser oriunda de uma extensão dos problemas de suas casas. Esses problemas devem ficar lá até que eles retornem para resolvê-los com seus companheiros e filhos. No entanto, poucos conseguem separar esses problemas e na maioria das vezes, levam a trazem esses fatos para o ambiente de trabalho. Atualmente, um dos grandes conflitos nas empresas, principalmente para o setor de Recursos Humanos (RH) é fazer com que seus funcionários e chefes saibam separar os problemas pessoais do seu ambiente de serviço. A maioria das pessoas traz problemas amorosos, dívidas e outras situações 'familiares' para o serviço fazendo com que o desenvolvimento das tarefas não seja eficaz como deveria ser. Política de trabalho Todas as empresas têm sua política de trabalho que geralmente são passadas pelo RH logo no ato da contratação, ou seja, as regras do bom convívio da empresa. Todavia, vemos que são respeitadas no início, quando o funcionário entra para a empresa. Porém, no decorrer do tempo boa parte 'até mesmo involuntariamente', começa a trazer problemas pessoais de casa e os efeitos são claros: faltas sem justificativa, não aceitação de ordens diretas dos seus superiores e em consequência disso, usam os problemas pessoais como justificativa para os seus erros. Saiba diferenciar A frase 'empresa familiar' traz certa confusão para muitos funcionários. O termo faz a referência de 'empresa aconchegante, sem amarras para se trabalhar e disposta a ajudar o funcionário no que for preciso para que ele se sinta bem e seu serviço seja bem desempenhado trazendo bons resultados'. O problema é que a maioria dos funcionários confundem essa frase e acreditam que o termo se aproxime ao acolhimento de seus problemas familiares, conflitos pessoais e etc. O que os trabalhadores precisam entender de uma vez por todas é que as empresas focam nos bons resultados através de seus colaboradores e isso se passa pela busca de lucros, pois vivemos em um mundo capitalista. Por isso, entenda que o trabalho bem feito é importante para que isso aconteça, mas quando misturamos problemas pessoais e angústias, temos apenas duas certezas: a de que não conseguiremos fazer um bom trabalho e a de que os chefes já estão e olho em outro profissional para ocupar o seu lugar. Ambiente de trabalho: não faça dele uma extensão da sua casa. Não confunda 'empresa familiar' com acolhimento dos seus problemas. EDITORA

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Crianças: porque os pais usam a imagem delas 'descaradamente' na web?

Zygmunt Bauman já previa essa necessidade de aparecer

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ão basta mostrar o trabalho, o dia a dia, costumes e até mesmo comportamentos exagerados na Internet através das Redes Sociais para buscar likes e a tão “necessária e às vezes passageira fama”. O que vem acontecendo ultimamente é o uso “descarado” de pais e mães (entre eles artistas de destaque da TV), da imagem de seus filhos às vezes de três, até no máximo cinco anos de idade para atrair “fãs e seguidores” para suas contas pessoais no Facebook ou mesmo Instagram.

Os vídeos geralmente feitos pelos pais com essas crianças (que não tem vontade própria), viralizam na Internet porque são de comportamentos chamados de “fofos” pelos pais e pelos seus seguidores. Todavia, eles expõem sem nenhum pudor a imagem da criança que deveria ser resguardada de baixo de sete chaves pela família. É preciso lembrar que existe um sério perigo da exibição sem limites de uma criança para pessoas maldosas como “maníacos”, “pedófilos” e até mesmo “seqüestradores”, pois vivemos em um mundo conectado. O sociólogo polonês e professor Zygmunt Bauman (falecido em janeiro de 2017) em seu livro “Mal Estar da Pós-Modernidade (1925)” já previa de certa forma uma necessidade da utilização da tecnologia para que as pessoas se mostrassem e se afirmassem como cidadãos importantes e destacáveis em uma sociedade. “Na sociedade contemporânea, emergem o individualismo, a fluidez e a efemeridade das relações”. Nesse caso, quando falamos de pessoas mais velhas, sabemos que elas têm pensamento próprio, direito de ir e vir e também de escolhas. No entanto, quando falamos de crianças, sabemos que elas ainda não têm um pensamento crítico para analisar certas situações. Mesmo vivendo em mundo digital, os pais que às apresentam as tecnologias e fazem-nas participarem de determinados vídeos usando como chamarisco a frase: “vamos brincar com o papai e a mamãe fazendo um vídeo?”. Aos pais que fazem questão de mostrar seus filhos em atitudes "fofas" dentro de casa para atrair seguidores ou mesmo para mostrar que seus filhos “são espertos e muito inteligentes”, lembrem-se primeiro que pessoas desconhecidas podem estar assistindo esse vídeo. O reduto de nossas casas é algo sagrado e os filhos com certeza o maior tesouro que qualquer pai e mãe podem ter. Como dito, tome cuidado com a exposição deles na web, porque as crianças não têm pensamento formado para saber às vezes o que é certo e errado, mas os pais sim.

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Crianças: porque os pais usam a imagem delas descaradamente na web? O Sociólogo, Zygmunt Bauman, já previa essa necessidade de aparecer. Pense nisso, leia mais sobre esse tipo de situação e preserve sua intimidade familiar.

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Solidão: o mal do século XXI?

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O mundo digital está nos afastando?

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stamos indo cada vez mais rumo à solidão e ao isolamento com nossos aparelhos celulares e nosso egoísmo. Isso porque a sociedade ainda não aprendeu e talvez não aprenda mais, que para vivermos em harmonia, precisamos dos outros. Basta reparar que até mesmo os atos de gentileza são estranhados atualmente pelas pessoas quando são realizados em público.

Um dia desses estava sentado dentro de um ônibus quando o assento ao meu lado esvaziou e ao perguntar (em alto e bom som) se alguém queria sentar, todos que estavam em pé com seus celulares (mas desligados da vida real), me olharam com estranheza. Na mesma hora me surgiu um questionamento: Será que as pessoas vão se isolar com seus celulares e a humanidade deixará de conversar pessoalmente? Com a chegada do celular a sociedade tem conseguido se aproximar e encurtar distâncias. Basta participar de uma discussão no Facebook para reparar que conversamos de igual para igual com os outros, sem nenhum tipo de preconceito ou mesmo receio por não conhecer a pessoa. Brigas digitais são criadas nos "chats", como também amigos são criados através da internet, mas repare que no dia a dia não estamos sendo capazes de fazer amizades de verdade, seja na rua, quanto no convívio do nosso trabalho. A solidão (inevitavelmente), vem ganhando espaço em nossas vidas e as conversas agradáveis que tínhamos no pé da mesa com pais e irmãos está tomando espaço para o isolamento com nossos aparelhos celulares. Mas a situação não é diferente também com pessoas mais velhas. Até mesmo pais e mães (hoje na faixa dos seus 50 para 60 anos de idade) estão entrando nesse ritmo frenético se trancando em seus quartos utilizando dos meios digitais, seja Whatssap, Telegram e Messenger para se refugiar dos problemas e dos dilemas da vida familiar. Apoio, apenas isso Vale lembrar que os celulares e todo o mundo digital servem para facilitar a vida e como dito, nos aproximar das pessoas. Elas não servem para substituir o afeto e muito menos os sentimentos. Esses só valem para a vida real, por isso, tenha em mente que o amor e as boas ações sejam elas com os filhos, irmãos e até mesmo os nossos pais poderão nos afastar da tão temida solidão. Se reúna mais com os amigos, deixe as discussões desagradáveis de lado, não crie inimizades (mesmo que no meio digital) e esteja sempre com quem te ama. Estar perto de muitas pessoas pode até ser ruim em alguns casos, mas tenha a certeza que a solidão que esta sendo criada pelos meios digitais deverá ser bem pior. Solidão: o mal do século XXI? O mundo digital está nos afastando? Pense nisso e fortaleça suas amizades. Convide e esteja sempre pessoalmente com quem você ama. EDITORA

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Elogio: faça agora não deixe para depois Vivemos com pessoas anônimas que podem se tornar famosas

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ma das situações mais comuns em nossa sociedade é a de elogiar algumas pessoas quando elas morrem do nada, ou quando elas se transformam em celebridades e ganham muita notoriedade, seja na TV / Internet ou no mercado de trabalho. Mas, porque não elogiamos essas pessoas e as valorizamos quando elas estão aqui do nosso lado, quando ainda não são famosas e são nossos amigos pessoais, de serviço ou de estudos no dia a dia? Porque o orgulho fala mais alto e o ego se torna um ponto de concorrência entre as pessoas? Lidamos com pessoas anônimas diariamente, ou seja, cidadãos que poderão se tornar no futuro, famosos ou ganhar certa notoriedade do nada. Já tive a chance de estudar com conhecidos que se transformaram em políticos, já convivi com pessoas que se transformaram em escritores / blogueiros (as) de moda de sucesso / historiadores / secretários de governo e também com pessoas que estavam do lado de um balcão vendendo remédios e hoje são farmacêuticos de peso. A vida nos mostra que para alcançar as coisas, basta querer e nem sempre isso é um lance de sorte, mas sim, um lance de esforço e nesses conhecidos, o que vi foi muita batalha e dedicação. O problema é que enquanto muitas pessoas não são destaques ou mesmo não estão do outro lado da telinha, ou em cargos e posições mais elevadas no mercado, elas não significam tanto para a sociedade e sendo assim, são pouco lembradas e às vezes agradecidas. Perceba que ao seu lado deve existir uma pessoa fantástica, ou amigos que fazem um trabalho bacana e que merecem ser elogiados. No entanto, elas só são lembradas pelos mais próximos, quando alguém com muita relevância e de fora do convívio pessoal faz questão de elogiar. Você elogia um amigo? Raramente as pessoas elogiam amigos, parceiros ou mesmo companheiros. Primeiro porque o "ego" não deixa; segundo porque reconhecer a vitória do outro, para muitos é demonstrar fracasso pessoal; terceiro porque estamos vivendo cada vez mais em uma sociedade egoísta e que se preocupa apenas consigo mesmo. Mas, lembre-se que se essas pessoas que estão ao seu lado forem embora de uma vez, sobrarão apenas às lembranças e o arrependimento de ter vivido com elas e nunca ter dito um "parabéns!". Sim, vivemos em uma sociedade onde o "eu" está vindo em primeiro lugar, infelizmente, mas, vale lembrar que para construir um prédio, o engenheiro pode até fazer a planta e mandar executar, no entanto, são os pedreiros e seus ajudantes que finalizam a obra.

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Elogio: faça agora não deixe para depois. Vivemos com pessoas anônimas que podem se tornar famosas. Pense nisso e valorize sempre quem está ao seu lado.

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Melhore de vida: o estudo é a única saída que não perde validade

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Apenas o ensino te colocará em uma zona de conforto

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studar no Brasil há 40 anos era algo quase inalcançável por causa do preço das mensaliades e da grande concorrência que cercava as Universidades Federais. No entanto, com o tempo essa situação se inverteu e hoje, fazer uma graduação técnica, licenciatura, bacharelado, mestrado e até mesmo doutorado, têm sido algo cada vez mais alcançável para os jovens. Um dos motivos claros é devido a grande concorrência das faculdades, já que o estudo se tornou um negócio rentável e interessante para muitos empresários. Todavia, ao invés de aproveitar as chances e a facilidade de estudar, tanto pelas bolsas oferecidas como pelas baixas mensalidades, os jovens tem se debruçado na Internet, como se ela fosse a maior "porta da esperança" da vida delas. Mas, com isso, o tradicional estudo têm ficado de lado definitivamente.Com essa escolha dos jovens pelas futilidades e banalidades da internet, o que tenho percebido em nossa sociedade é que muitos adolescentes estão deixando de aproveitar a chance de estudar para investir em carros, festas, badalação, ou seja, bobeiras passageiras que vão na contra mão de qualquer segurança para o futuro. Assim, estão cada vez mais entregues a empregos ou sub-empregos que cobram deles o máximo sem dar o mínimo de estrutura para que eles se sintam felizes e acima de tudo satisfeitos. O resultado dessa escolha pelo caminho mais fácil acaba sendo a insatisfação dos jovens com esses empregos, sua saída imediata das empresas e a busca frustada 'infelizmente' das mesmas posições no mercado, já que a falta de qualificação é tamanha. O mercado de trabalho que deveria ser mais versátil e com mais chances de escolha para os jovens, acaba sendo obsoleto e ao mesmo tempo vazio, porque as vagas de emprego que às vezes são melhores exigem uma graduação, mas como a maioria dos adolescentes não quer estudar, elas ficando sem pretendentes. Por mais que o estudo exiga esforço e acima de tudo dedicação, ele poderá pelo menos te colocar em posições melhores e mais confortáveis. Mesmo que esses empregos com graduação não paguem muito, eles pelo menos te darão um leque de chances quando a falta de oportunidades bater na sua porta. Compare Lembre-se que um veículo é pago às vezes em até 80 meses, ou seja, (seis anos e seis meses) em parcelas de quase R$1 mil. Já uma faculdade às vezes é dividida em 30 meses (dois anos e meio) pagando R$200 dependendo do curso. A diferença entre os dois é que a manutenção do carro é cara, fora os impostos anuais obrigatórios que passam dos R$1.500. Já o estudo, a manutenção dependerá de você mesmo e geralmente é de graça, com bolsas de estudo de pós-graduação e feita também por livros e aprendizados que podem ser retirados até mesmo de internet. Enquanto um carro perde valor e depois de alguns anos é vendido por um preço muito abaixo do que você comprou, o estudo diferentemente de qualquer bem material, é o único meio que não perde validade e ainda poderá te dar nos momentos mais complicados, uma garantia financeira e rendimentos. Lembre-se, o estudo pode até ser um investimento à prazo, cansativo, mas ele é a única saída que te trará um diferencial nas rodas de conversa em família e amigos, mas, principalmente em uma seletiva de emprego. Melhore de vida: o estudo é a única saída que não perde validade. Apenas o ensino te colocará em uma zona de conforto. Pense nisso e invista no seu futuro enquanto dá tempo. EDITORA

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Mitomania: será que você tem essa doença? Pessoas com essa compulsão sabem que o que dizem não é verdadeiro

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eja no ambiente de trabalho quanto no familiar, muitas pessoas vivem embasadas na ilusão e principalmente na mentira. Algumas inventam situações repetitivas para se sobressaírem, tirar vantagem ou mesmo para se justificarem perante alguma falha ou erro grave. Todas elas no final se enquadram na Mitomania, que é uma doença com tendência patológica pela mentira. De acordo com a literatura e com psicólogos, as pessoas que vivem desta forma são chamadas de mitomaníacos.

Nas Redes Sociais, um dos meios mais utilizados para se comunicar atualmente, o que mais percebo é esse tipo de 'comportamento', ou seja, pessoas que sem saber podem ter essa doença. Um dos fatores de identificação da Mitomania (transtorno psicológico) de acordo com especialistas está na baixa autoestima, necessidade de apreço ou atenção e a clara tentativa de se proteger de situações constrangedoras vivenciadas. Mentem para os amigos, para os pais e principalmente para as chefias para se esquivarem da sua falta de compromisso. Geralmente as mentiras aplicadas pelos mitomaniacos são 'absurdas e sem nexo' e realizadas à distância através de aplicativos de conversas para terem mais tempo para pensarem no que vão falar. No entanto, 'assustadoramente' também existem pessoas com essa doença que aplicam suas mentiras corpo a corpo sem nenhum tipo de culpa, vergonha ou arrependimento posterior. Consequências A mentira pode trazer vantagens passageiras para pessoas que geralmente tem mentalidade fraca e intelecto baixo, algo facilmente identificado em classes sociais. No entanto, ela pode trazer também consequências desastrosas para quem insiste nela para sobreviver na sociedade. Já escutei relatos de amigos sobre pessoas que vivem da mentira sem se preocupar com o que essa mentira poderá causar para os outros e para si mesmos. O triste é que esses cidadãos que se enquadram na Mitomania sabem que o que dizem não é totalmente verdadeiro, como também não possuem consciência plena da intenção de cada mentira aplicada. Vale lembrar aos possíveis mitomaníacos, que não existe mentira pequena ou grande, toda mentira é mentira. Não viva na ilusão Se você, por exemplo, leva uma vida de mentiras e acima e tudo de ilusão, pense que no fim as consequências poderão ser bem maiores para você mesmo. Não minta achando que as pessoas não poderão descobrir, pois às vezes quem pode estar se enganando é você mesmo.

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Mitomania: será que você tem essa doença? Pense nisso e lembre-se que se você se enquadra nessa situação, precisará se tratar o mais rápido o possível com um especialista. EDITORA

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Caminhos: escolha o seu, pois ninguém fará isso por você

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Os rumos da sua vida dependem totalmente das suas decisões

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ão adianta achar que familiares ou mesmo relacionamentos afetivos estarão sempre em comunhão com os seus sonhos. Todos sempre têm em mente que suas vidas pessoais valem mais que seus sonhos. Como os amigos que "individualmente" olham para seu umbigo e raramente estendem o braço para saber se você precisa de algo. Faz parte da vida, da sobrevivência nesse mundo tão acirrado e competitivo.

Não é uma questão de melancolia ou mesmo de chateação com uma sociedade que cada vez mais olha para o individual. É apenas uma constatação de que na vida, nós devemos olhar para os outros, mas pelo menos "90% para nós mesmos". Nossos sonhos são construídos por nós mesmos e poucas pessoas farão parte desses sonhos, tenha certeza disso. Os que te amam e fazem questão de estar ao seu lado, farão parte desses sonhos, já os que estão ao seu lado por conveniência, não duvide, vão sumir rapidamente da sua vida. A vida segue em um ciclo de idas e voltas. Algumas pessoas passam por ela e outras apenas deixam um rastro. As que passam e deixam um rastro, só servirão para aquele momento, já as que passam e deixam uma marca, foram as que fizeram de fato alguma diferença. Todos os seres humanos têm os seus "preferidos" e geralmente eles estão no ciclo familiar, no sangue. Então, não adianta forçar um sentimento maior, ou exigir um sentimento aquém, pois, eles já têm um pensamento formado e não trocarão ou substituirão esses sentimentos por você. Faça agora Assim, sofrer ou se angustiar por querer ter ao seu lado pessoas que você gosta se preocupando contigo é um erro! Faça por você, olhe às vezes "sim" para seu umbigo, por que no fim das contas, o ser humano "talvez" não tenha nascido para ser tão solidário, tão amigo. Ele às vezes só virá até você para te pedir o que precisa e mais nada. Gratidão é para poucos, por isso, salve o seu lado e tome as rédeas de sua vida, pois ela vale mais, aliás, muito mais.

Caminhos: escolha o seu, pois ninguém fará isso por você. Os rumos de sua vida dependem das suas decisões. Pense nisso e lembre-se que ser solidário não é algo para todos, apenas para alguns e geralmente os que são, acabam sendo especiais e raros nesse mundo.

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Ensino EAD: porque ainda existe tanta resistência? O MEC está liberando cada vez mais cursos nessa modalidade; o futuro é digital, não duvide!

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om a massificação da internet, estudar já não tem sido mais um problema para a sociedade. Prova disso são as diversas instituições particulares que surgiram nos últimos 20 anos ofertando cada vez mais bolsas e mensalidades acessíveis "a um clique". Se não bastasse essas ofertas, as faculdades estão também oferecendo cada vez mais cursos a distância para quem não tem tempo para estudar. O Ensino a Distância, mais conhecido como EAD vem ganhando adeptos e trazendo para o mercado novos profissionais. Prova disso, é que o número de estudantes a distância cresceu 16,2% de 2017 para cá. Mesmo assim, existe "resistência" por parte da população quando o assunto é EAD. O mais curioso disso é que 90% da população brasileira resolve seus problemas pelo celular. Ou seja, pagam contas, mandam mensagens, lêem um livro, uma matéria, escutam música, rádio e etc através dos aparelhos mobile. Dificilmente você verá uma pessoa indo comprar um jornal, indo a uma loja comprar um CD, ou mesmo indo comprar um livro. Claro, existem os mais persistentes que fazem questão de comprar o material físico, mas esses não representam mais nem 60% da população. É uma prova de que o mundo digital vem "abraçando" o nosso cotidiano. Mesmo assim, quando o assunto é estudar, o EAD ainda é visto com certo preconceito. Para especialistas, o contato com o ser humano, a figura do professor que tira dúvidas e que orienta o aluno dentro de sala, ainda são o que as pessoas mais reclamam na nova modalidade. De fato, o EAD não oferta o professor que vai tirar dúvidas pessoalmente, mas existe a figura do "tutor", ou seja, o agente que vai nortear o aluno durante os seus estudos através de mensagens. Por vivermos em uma sociedade que precisa cada vez mais ter tempo para trabalhar, o EAD chega para ser uma "leve" solução. Primeiro: Você estuda ao seu tempo, quando puder. Segundo: os conteúdos são disponibilizados para leitura no próprio celular e Terceiro: mesmo tendo data, as provas podem ser repetidas (em caso de perda) sem o desgaste da remarcação em uma instituição física. Hoje já é possível encontrar além da Graduação, outras modalidades, como, curso de Extensão, Pós Graduação e até mesmo Mestrado a distância, com aulas semi-presenciais. Vale lembrar que existem também Doutorados (para posterior validação de diploma) a distância no Brasil e cursos da mesma modalidade (Livre / Qualificação) para quem deseja se especializar em certas áreas. Ou seja, para quem ainda não fez faculdade, existem 1.148 cursos de graduação a distância liberados pelo MEC, basta procurar no Google para comprovar o grande leque ofertado na área de humanas e exatas. Até mesmo a área da saúde já está entrando para esse ranking com cursos de Nutrição, Enfermagem, Farmácia e etc a distância. Então, para a graduação em Medicina entrar para esse ramo não demorará muito. Se o mundo é uma porta de oportunidades, agarre o mais rápido o possível e lembre-se, estamos evoluindo em vários campos e o mundo digital representa quase 80% do que fazemos para sobreviver. Estude e aproveite as chances que tem hoje para se qualificar.

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Ensino EAD: porque ainda existe tanta resistência? O MEC está liberando cada vez mais cursos nessa modalidade; O futuro é digital, não duvide! Pense nisso. EDITORA

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Perspectiva: poucos jovens sabem o que querem da vida

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Falta de projeção para o futuro após a faculdade assusta

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enho reparado nas rodas de conversas com jovens entre 20 até 28 anos de idade que estão, no 8º e 9º período de seus cursos superiores a tamanha falta de perspectiva para o futuro. Alguns não fazem estágio, não trabalham e após as aulas ficam em bares da região até altas horas, sem nenhuma preocupação.

Já os que parecem comprometidos e que estão dentro de diretórios acadêmicos, organizações estudantis, ou seja, dentro da vida acadêmica, se envolvem nesses âmbitos estudantis apenas para angariar algum tipo de benefício próprio. Desta forma não avançam nos estudos e ficam dois a três anos a mais no curso superior sem nenhuma progressão e aprendizado. Será que eles se esqueceram que a velhice chegará e cobrará uma postura deles? Será que se esqueceram que seus pais não serão eternos e que um dia suas decisões é que pautaram o seu futuro? Parece que muitos jovens estão se esquecendo de verdade que existe também um período para ficar cursando uma graduação. Se esse tempo acabar, ele poderá ter que voltar a estaca zero e perder anos para nada não será nada interessante para quem Já ficou mais de cinco anos sentado dentro de uma sala de aula. Eu sentiria vergonha e você? É fato que os mais novos querem ter o gosto de fazer faculdade, de curtir com os novos amigos esse novo mundo. São novas situações, mas até quando os pais desses jovens entre 20 à 28 anos de idade vão conseguir segurar a barra para esses estudantes? Cada vez mais eles precisam entender que tudo dependerá da forma como eles conduzem suas vidas. Hoje vivenciamos um novo mercado de trabalho onde o “ser empreendedor” tem sido mais forte. Desta forma é necessário olhar para suas vidas e se perguntar: “Até quando eu quero isso para minha vida? Até quando eu levarei essa vida sem responsabilidade? Será que não preciso pelo menos entender como é o mercado de trabalho para o meu futuro?”. É bom lembrar que os pais não serão eternos e que o mercado de trabalho também descarta quem não têm experiência. O diploma as vezes só servirá para ficar dependurado em um quadro e desperdiçar anos de estudo para isso, vale a pena? Assim, crie oportunidades para sua vida e lembre-se que o curso superior oferece caminhos. Aproveite Se você for esperto, poderá escolher o seu agora mesmo. Tenha metas e procure ser lembrado, pois na hora de pagar contas de casa, escola dos filhos e de ter consigo responsabilidades e não mais o apoio dos pais, você verá o quanto o seu curso superior poderia ter sido o seu diferencial. Perspectiva: poucos jovens sabem o que querem da vida. Falta de projeção para o futuro pós acadêmico assusta. Pense nisso e tome um rumo antes que seja tarde. EDITORA

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Início: será que às vezes não precisamos dar um restart?

Os celulares não podem ser mais importantes que o convívio real

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eja na roda de família, no restaurante, na escola, na faculdade, em um show, em uma praça de alimentação, dentro do ônibus, do carro, ou seja, em qualquer lugar, o celular vem tomando a atenção geral das pessoas como se fosse um acessório indispensável e obrigatório. Mas porque a sociedade brasileira, como nos países mais desenvolvidos não consegue ter um limite?

Não consegue de fato entender quais são os momentos certos para utilizar os aparelhos celulares, principalmente quando estão em reuniões, festas ou com amigos? Seria pela falta de orientação ou educação mesmo? O que você acha? Estamos cada vez mais presos a essa tecnologia que nos anos de 1990 tinha como função, apenas ligar para os outros e não substituir pessoas e tornar tudo tão fútil e sem sentido. Mas você que está lendo esse texto, deve estar questionando: “Será que esse colunista também não usa o celular tanto assim?” Não minto que utilizo, ou tento utilizar pelo menos 80% do que ele me oferece, mas em momentos familiares, estou cada vez mais diminuindo o seu uso para não perder o que podemos oferecer de melhor: atenção para os outros. A sociedade não dá mais a atenção devida e para muitos especialistas, é a mais pura e falta de educação! Que estamos cada vez mais entregues as tecnologias não é só uma constatação e sim, um triste fato de uma sociedade que acha que está evoluindo bastante com isso. Na verdade, estaríamos evoluindo se soubéssemos utilizar moderadamente essas ferramentas e não a todo momento, como muitas pessoas o fazem. O convívio real está perdendo sentido e as pessoas o tato com o próximo. Saber da vida das pessoas não é mais apenas uma curiosidade nas Redes Sociais, mas sim, quase que uma obrigação! A exposição da vida pessoal está tomando conta dos passos e das nossas decisões como se fosse uma obrigação falar tudo que fazemos para os outros. Voltar ao início Ouvi de uma profissional da área de saúde que às vezes precisamos de fato dar um restart em nossas vidas. Para ela, a sociedade está estranha, não conversa mais, não desempenha o seu papel dentro das empresas com atenção, como deveriam agir de verdade. Em sua visão, a maioria dos colegas de trabalho “menos desatentos” só respondem balançando a cabeça e não analisando mais as coisas, até porque ficam como a cabeça inclinada para baixo com o celular na mão. Ao ouvir isso dela, percebi que é a mais pura verdade e que precisamos “urgentemente” analisar a nossa forma de agir com os outros, a nossa forma de contato com os nossos iguais e tomar uma decisão rápida de estarmos mais próximos, de conversar mais cara a cara com os outros antes que seja muito tarde.

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Exploração: cuidado para não perder quem pode te salvar

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Se crescer no mercado de trabalho, valorize quem esteve ao seu lado

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or sugestão de um leitor, venho falar de um tema super necessário em nossa sociedade: o interesse e a exploração no mercado de trabalho. É muito comum ajudar amigos, parceiros e demais pessoas mais próximas quando estão começando no mercado, em um negócio próprio não é mesmo?

Como também é muito comum escutar desses mesmos que quando eles estiverem bem, você será um dos primeiros a ser lembrado. No entanto, o que vemos tanto na vida real, quanto nos filmes (ficção), são estes mesmos ganhando vantagens, mas se esquecendo facilmente de quem realmente os ajudou. Sabe aquela frase "tamo junto!", às vezes ele só serve para impulsionar, porque na verdade ela só se concretiza 'às vezes' nos momentos de desespero e precisão. A realidade enfrentada por quem já ajudou grandes empresas a se erguer, acaba sendo a seguinte: na hora dos "louros", quem não participou da história, da luta e não trabalhou de verdade nos momentos de dificuldades e crescimento, fica com o prêmio. Mas o erro não está nessas pessoas (colaboradores) que entraram depois, mas nos que começaram o negócio, te convidaram para ajudar e na hora que melhoraram, se esqueceram de quem de fato ajudou na construção desse sonho. Infelizmente isso acomete pelo menos 80% dos pequenos e grandes empresários no mundo todo e a maioria deles acabam ficando sozinhos, porque confiam nas pessoas erradas e deixam de dar credibilidade para os que estenderam a mão quando começaram. Aos que possuem empresas, pequenos negócios ou mesmo estão sonhando com uma empresa estruturada, uma dica é sempre válida. Não esteja com quem te ajudou apenas nos momentos de aperto, nos momentos de desespero. Esteja com esses amigos nos momentos de alegria, de festa e de muita prosperidade. Não deixe os que te ajudaram de lado, não esqueça que os favores não são pedidos apenas uma vez, eles podem ser necessários mais de uma vez em sua vida! Quem sente fome, sente mais de uma vez. Assim, lembre-se que para conquistar a vitória, você precisará de pessoas para te levaram até "o pódio". Soberba jamais Não deixe que o dinheiro, os altos ganhos ou mesmo a cegueira da ganância tampe os seus sentimentos. As amizades servem para suprir momentos de necessidade, momentos de tristeza e acima de tudo, de alegria. A vida é um ciclo de 'vai e volta' e o que você acha que jamais poderá voltar para você, volta em uma intensidade muito forte e às vezes sem o mínimo de controle. Saiba valorizar as pessoas que estão desde sempre ao seu lado, sem que elas precisem te lembrar que já te ajudaram. Saiba estar ao lado dessas mesmas pessoas quando você também estiver muito bem. Não explore ou engane elas! Tenha memória, porque se não, o esquecimento do outro fará você cair no ostracismo. Exploração: cuidado para não perder quem pode te salvar! Se crescer no mercado de trabalho, valorize quem esteve ao seu lado. Pense nisso. EDITORA

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Planejamento financeiro: você sabe a importância de se ter?

No Brasil, menos de 50% da população poupa 30% do seu salário

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uardar dinheiro nunca foi um tarefa fácil. Contas para pagar, família para arcar ou mesmo para os que não tem esposa e filhos, contas para sobreviver. Mas mesmo com tantas responsabilidades mensais, será que dá para guardar um pouco do que recebemos mansamente? Para algumas pessoas apenas se o dinheiro multiplicasse em um passe de mágica, mas, para especialistas financeiros e economistas sim!

O problema é que com a abertura de crédito dada para a população brasileira entre os anos de 2010 à 2014, com liberação de cartão de crédito, compra de automóveis com preços e parcelas à perder de vista, compra de eletros eletrônicos e outros itens, a população ficou mal acostumada. Sendo assim, para que guardar dinheiro se amanhã eu teria mais crédito liberado no mercado não é mesmo? No entanto, a economia mudou e os que se acostumaram a gastar sem freio estão tendo que aprender a poupar. A grande dica então é a organização financeira. A regra geral da nossa economia nos dita que devemos ou pelo menos podemos tentar reter 30% do que ganhamos, deixando os 70% para as contas necessárias como: aluguel, luz, água, supermercado e escola. Falando assim parece fácil não é mesmo? Mas muitas pessoas não conseguem entender a lógica de se guardar pela falta de costume e pelo consumo exacerbado que se acostumaram a ter. Ou seja, todo dinheiro que ganham, gastam com coisas fúteis (induráveis e invendíveis), ou seja, sem valor de revenda. Sendo assim, a grande dica é que ao receber o seu ordenado, pegue suas contas e veja se é possível guardar não 30% mas, pelo menos 10% do seu salário. Provavelmente não te sobrará muita coisa. Mas se perceber que 10% é muito, tente 5% e a partir daí, nos meses conseguintes guarde mais 5%, depois tente 6% e vá aumentando essa cota até chegar aos 30%, aqueles 30% que falamos no início do texto. Para isso, tente diminuir o gasto com cartão de crédito e débito. Pagando á vista (no dinheiro vivo) você deixa de pagar tarifas (quase invisíveis) para os bancos, mas, que chegam a casa dos 4,80% (anuais), uma margem aproximadamente de R$80 ou até mais por ano. Viva bem Não é interessante viver na "banda da beirada", como diz o velho ditado. Ou seja, trabalhar para pagar contas e não ter nada em mãos. Não é deselegante pagar as despesas com dinheiro vivo, é na verdade uma prova de que você está aprendendo a se organizar financeiramente e diferentemente dos milhões de brasileiros, não está enriquecendo bancos e está conseguindo poupar. Ter planejamento financeiro, ou organização financeira é uma forma sadia de sobreviver em meio aos deslizes da economia.

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AGRADECIMENTO AOS FAMILIARES E AMIGOS

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odo Jornalista em sua essência, é um escritor em potencial. Mas, pela rapidez do dia a dia, seja nas atividades, como, repórter, colunista, fotógrafo, cinegrafista ou mesmo assessor de imprensa, o tempo para produzir textos se torna escasso e bem curto. Por esse motivo, muitos profissionais da área, acabam, até mesmo, preferindo lançar um material literário com algo já publicado na imprensa, mas às vezes, textos que tiveram pouco conhecimento e acesso do público. Comigo isso não foi diferente e em minha primeira obra: "Sociedade Conectada: a influência da Internet no Cotidiano", procurei, como, Jornalista e Sociólogo, trazer para o leitor, um recorte dos melhores artigos que tive a chance de produzir durante um período de dois anos, para alguns veículos de comunicação regionais e nacionais para as editorias de Opinião e Comportamento, como, Sociólogo. Sem o apoio de amigos e pessoas que gostam do meu trabalho, dificilmente eu conseguiria produzir um um trabalho como esse! Por esse motivo, quero agradecer primeiramente a DEUS, por me dar inspiração para escrever artigos que, de certa forma, toquem o leitor. Mas também, pelas oportunidades que ele me deu e ainda tem me dado de expandir cada vez mais o meu trabalho. Agradeço ao amigo Roberto Simas, da Editora Escrita Certa, que me deu a oportunidade de lançar esse trabalho e que desde a época da graduação em Letras (ao qual fizemos juntos), já me incentivava. Além dele, agradeço o meu amigo Heberton Lopes (Grupo Balo | Assessoria de Imprensa), que tenho a honra de trabalhar junto, já que somos parceiros de longa data no Jornalismo. Agradeço também o casal de amigos, Christiano Santiago e Kiki Santoro (Agência Viewtifull), o casal de amigos, Alexandre Gaia e Jusara Gaia (Momento Celebridades - TV Band), ao amigo e fotógrafo Daniel Stone (BH Eventos e jornal Brasil Agora), aos amigos Charles Douglas, Fernando Henri e Joseane Santos, do CulturalizaBH (Portal UAI/EM), ao qual eu também faço parte da equipe e que gentilmente me deram o apoio cultural para divulgar esse trabalho. Deixo um forte abraço para os demais parceiros, mesmo que não citados aqui, pois são muitos, mas que me apoiaram nessa empreitada. Aos meus familiares e minha querida companheira, que durante anos, vem sempre me apoiando nos estudos e na busca, cada vez mais, pelo conhecimento. Enfim, agradeço a todos que me acompanham e que sabem que o meu trabalho é sempre em prol de ajudar o próximo. Obrigado por lerem os artigos e por compartilhar com amigos e familiares um pouco da minha visão sociológica sobre o mundo e a influência da internet! Isso sim faz a diferença para um autor! Muito obrigado.

FELIPE DE JESUS

S O

C I E D A D E

C O N E C T A D A

A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO


SOCIEDADE CONECTADA: A INFLUÊNCIA DA INTERNET NO COTIDIANO

FELIPE DE JESUS

EDITORA

ESCRITA CERTA


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