Gir
Tabela 4. Escalas de PTAp ESCALAS Características Altura de Garupa Perímetro Torácico Comprimento Corporal Comprimento da Garupa Largura Entre os Ísquios Largura Entre os Ílios Profundidade do Úbere Comprimento dos Tetos Diâmetro dos Tetos Ligamento Anterior do Úbere Largura Posterior do Úbere Temperamento Facilidade de Ordenha
-2
-1
0
1
2
Baixo . Raso . Curto . Curto . Estreito . Estreito . Profundo . Curtos . Finos . Fraco . Estreito . Muito Mansa . Muito Macia .
-3
. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . .
Figura 1. Média de PTA Leite (kg) por ano de nascimento 600
500
PTA Leite (kg)
400
300
200
100
0 1970 -100
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
ANO DE NASCIMENTO
seleção e acasalamento, tem proporcionado ganhos genéticos para a raça gir no decorrer dos anos. A produção de leite é um dos principais critérios de seleção usados e a Figura 1 mostra a evolução das médias de PTA para produção de leite, de acordo com o ano de nascimento dos animais.
Considerações Finais Com o intuito de aprimorar a qualidade do banco de dados e, consequentemente, da avaliação genética dos animais das raças gir e gir mocha, foi lançado no ano de 2005 o Programa Gir Leiteiro da ABCZ. Neste Programa, busca-se incentivar o controle leiteiro amplo e não seletivo. Assim, os produtores participantes que estão controlando a primeira lactação de todas as suas matrizes estão recebendo a ava56
3
Alto Profundo Comprido Comprido Largo Largo Raso Compridos Grossos Forte Largo Muito Brava Muito Dura
liação genética de todas as vacas ativas de seu rebanho, o que os auxilia no processo de seleção e descarte de fêmeas. Este é um investimento da ABCZ que não implica em qualquer custo adicional para o produtor e que traz benefícios a todos. Nestes 10 anos de avaliação genética, novas características foram incluídas nas avaliações, como o pico de lactação e a persistência e, também, no sistema de controle leiteiro, como as morfológicas. Em 2012 houve um acréscimo de mais de 3000 lactações avaliadas em relação ao ano de 2011, o que mostra a adesão dos produtores ao controle leiteiro, bem como a compreensão de sua importância. Esse aumento se refletiu num maior número de touros avaliados e na melhoria das ligações genéticas entre os rebanhos e grupos de contemporâneas. Esperamos que este sumário seja uma ferramenta útil para o melhoramento genético da raça gir leiteiro. Lucia Galvão de Albuquerque – UNESP - Jaboticabal Lenira El Faro – APTA – Ribeirão Preto Humberto Tonhati – UNESP - Jaboticabal Carlos Henrique C. Machado – ABCZ/FAZU Luiz Antonio Josahkian – ABCZ/FAZU Mariana Alencar Pereira – ABCZ Carlos Matheus de Souza – ABCZ
Revista ABCZ
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