Revista 2CV

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Rev 2 CV 152

com emendas

01/02/2013

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Museu 2CV, foi montado por uma pequena equipa coordenada por Claude Fauconier em muito pouco tempo, pois no dia 22 de Julho ainda não tinham a sala disponível. Esta era o Pavilhão de Ténis em que o piso, não podia ter um único risco, no final do Encontro! O Claude conseguiu pela 1ª vez no mundo, expor os cinco 2CV pré-guerra juntos que existem, um motor 2CV arrefecido a água; o motor arrefecido a ar nº QA 111 de 1949 (o mais antigo existente); o 2CVA de 1949, com o nº de chassis 471, o mais antigo 2CV autêntico que se conhece; uma 2CV AZU de 1961; um 2CV 4x4 Sahara de 1964, azul Ardoise AC105, chassis 718; um 2CV Citroneta fabricado no Chile de 1962; uma Dyane DAK de 1984 feita na exJugoslávia; o IES 3CV Super América, fabricado na Argentina em 1987; o famoso 2CV das Assinaturas, aonde lá estão as nossas de 1989; um 2CV 6 que foi decorado em 1994 com vários desenhos aquando o Festival de Jazz e BD de Marvejois; participantes no Raid Paris Kaboul em 1970 (o único sobrevivente conhecido), no Raid Paris Persépolis de 1971, no 1º Pop Cross de Argenton-surCreuse em 1972 e no Raid Afrique em 1973 e claro o último 2CV produzido em França a 29 de Fevereiro de 1988 e o último produzido no Mundo, o KA0008Ka4813, feito em Mangualde no dia 27 de Julho de 1990. Só lá faltou o AX-29-65, o último comercializado no mundo. Muito mais motivos de interesse tinha este magnifico Museu, como por exemplo 50 vitrines completamente cheias com imensas peças, fotos, miniaturas, carrinhos de pedais, pins, t-shirts, auto-

colantes, cartazes, etc, etc, impossível de descrever aqui. O Campeonato do Mundo de desmontar e montar 2CV foi a grande surpresa por dois motivos, primeiro pela prova em si (que já conhecíamos perfeitamente desde 2009, altura em que o seu criador, Henri Lenguin, nos explicou a sua consistência no Revival da Ericeira) e sobretudo pelo desempenho da equipa de Portugal. Aí um Grande obrigado ao Vitor Palheira (Sénior), que sem grandes alaridos, inscreveu-se nas eliminatórias, que consistiam em desmontar e montar um motor 2CV, e fomos à Final com a Finlândia! Aí tivemos uma bela claque a apoiar todo o tempo a equipa portuguesa e só não saímos vencedores por muito pouco. No final e para encerrar com sete chaves, não podemos deixar de fazer referência à muito bonita exposição intitulada “La 2CV sans Complexe” do Museu Matra, em Romorantin, que visitámos no dia seguinte ao final do Mundial, composta por vários 2CV muito especiais, como por exemplo, o 2CV Pluriel, a Limosine ou o 2CV Pajero do Rali Paris Dakar do nosso amigo Philippe Pétré. O resto do Museu tinha vários Matra de competição e de Turismo. Um dia muito bem passado.” Rogério Soares

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