Revista "renováveis magazine" 29

Page 1



FICHA TÉCNICA renováveis magazine 29 1.º trimestre de 2017 Diretor Cláudio Monteiro cdm@fe.up.pt TE987

renováveis magazine

Corpo Editorial Diretor Comercial: Júlio Almeida T. +351 225 899 626 j.almeida@renovaveismagazine.pt Chefe de Redação: Helena Paulino T. +351 220 933 964 h.paulino@renovaveismagazine.pt Assessoria Ricardo Silva r.silva@renovaveismagazine.pt

revista técnico-profissional de energias renováveis

2

Design Daniel Dias

editorial do carvão para as renováveis, uma tendência clara na UE

Webdesign Ana Pereira a.pereira@cie‑comunicacao.pt

4

espaço APESF manutenção de um sistema fotovoltaico

Assinaturas T. +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com

6

espaço CBE Secretário de Estado do Ambiente celebra Dia da Árvore no CBE

Conselho Redatorial Alexandre Fernandes (ISEG) Álvaro Rodrigues (FEUP/INEGI) Ana Estanqueiro (LNEG) António Joyce (LNEG) António Sá da Costa (APREN) António Lobo Gonçalves (EDP RENOVÁVEIS) João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc) João Bernardo (DGEG) Joaquim Borges Gouveia (UA) José Carlos Quadrado (ISEL) Nuno Moreira (UTAD) Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LNEG) Rui Castro (IST) Colaboração Cláudio Monteiro, Alexandre Cruz, Juan Francisco Martínez, Roberto Poyato, Frank Stefan Mau, Nuno Jorge, Carlos Rodrigues, Vasco Andrade, Luís Oliveira, Amadeu Borges, Bruna Soares, Liliana Valente, Ricardo Leite, Lotte Ehlers, Carlos Coutinho, Júlio Almeida, Marta Caeiro e Helena Paulino Tiragem 5000 Exemplares Periodicidade Trimestral Redação, Edição e Administração CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 . Tel.: +351 225 899 626/8 Fax: +351 225 899 629 geral@cie‑comunicacao.pt . www.cie‑comunicacao.pt Propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 243 163 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300‑144 Porto Tel.: +351 225 899 620 . Fax: +351 225 899 629

8

renováveis na lusofonia informação ALER, associados e parceiros

10

notícias

case study 50 fotovoltaicos flutuantes: será o futuro? 52 sistemas de combustão a biomassa 54 um olhar sobre instalação fotovoltaica na Universidade de Lisboa reportagem 56 9.ª edição: Rittal “on tour” em Portugal 58 EPLAN Electric P8 celebra 10.º aniversário informação técnico-comercial 60 Weidmüller: brisa com soluções inovadoras

22 dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas 23 como otimizar a manutenção nas instalações fotovoltaicas 26 o uso da termografia na manutenção de centrais fotovoltaicas

62 Vulcano: soluções solares ao serviço do ambiente 64 Phoenix Contact: Solarcheck RSD: sistema inteligente de isolamento de uma string fotovoltaica

30 otimização de parques fotovoltaicos através de Smart Monitoring

66 TM2A – Soluções e Componentes Industriais: CIMON: a solução completa para automação industrial

34 manutenção de instalações fotovoltaicas ligadas à rede

68 Quitérios® lança nova gama de produtos estanques – quadros Mondego®

36 a monitorização fotovoltaica – um elemento indispensável

70 QKSOL Energy Solutions: Smappee: monitor de energia solar fotovoltaica mais inteligente do mundo

38 especial biomassa 39 vinha, fonte de biomassa 44 gasificação de biomassa – um recurso por explorar 48 nota técnica Business Beyond Borders leva sessões de matchmaking entre PMEs para GENERA

72 produtos e tecnologias 84 bibliografia 86 calendário de eventos 88 links

Publicação Periódica Registo n.º 125808 Depósito Legal: 305733/10 ISSN: 1647‑6255 INPI Registo n.º 452220 Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. Estatuto Editorial disponível em www.renovaveismagazine.pt

www.renovaveismagazine.pt Aceda ao link através deste QR Code /renovaveismagazine

1


editorial

do carvão para as renováveis, uma tendência clara na UE

Cláudio Monteiro Diretor

Na Europa, a produção de eletricidade com base em carvão tem vindo a perder impor‑ tância no mix de produção europeia de eletri‑ cidade, caindo para baixo dos 20% da energia produzida, ao contrário das renováveis que se debatem na mesma ordem de grandeza, mas em crescimento, passando já a linha dos 20%. Este sinal é evidente quando olhamos a evolução da capacidade instalada, em que a nova capacidade instalada anualmente na UE supera os 85% com fração renovável. Esta crescente predominância das renováveis tam‑ bém se vai observando em notícias esporádi‑ cas, por exemplo a Escócia já encerrou a sua

ESTATUTO EDITORIAL TÍTULO “renováveis magazine” ‑ revista técnico‑profissional. OBJETO Tecnologias atuais e futuras de produção de energia através de Sistemas de Energias Renováveis. OBJETIVO Difundir tecnologia, produtos, boas práticas e serviços para profissionais com responsabilidades na conceção, execução e manutenção de instalações de Energias Renováveis. E NQUADRAMENTO FORMAL A “renováveis magazine” respeita os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. CARATERIZAÇÃO Publicação periódica especializada. ESTRUTURA REDATORIAL Diretor – Docente de reconhecido mérito científico. Coordenador Editoral – Profissional no ramo de engenharia afim ao objeto da revista. Conselho Redatorial – Órgão de consulta e seleção de conteúdos.

2

A Europa parece reconhecer, definitivamente, que o caminho de política energética passa pelas renováveis. Esse sinal vem das próprias empresas elétricas da União Europeia (UE), representadas pela Euroelectric. Com a exceção das empresas da Polónia e Grécia, a associação, com cerca de 3500 empresas do setor elétrico, anunciou que não se construirão novas centrais a carvão na UE a partir de 2020. O Secretário‑Geral sublinhou que este é um sinal claro de alinhamento com o Acordo de Paris, com o objetivo de até 2050 proporcionar eletricidade livre de carbono. O próprio António Mexia afirmou, no âmbito deste encontro, que este sinal mostra um esforço para cumprir o compromisso por uma economia de baixo carbono. última central a carvão, comprometendo‑se com 100% de renováveis para 2020, a Alema‑ nha bateu o seu recorde alimentando‑se um dia inteiro com energia renovável e Portugal quatro dias consecutivos, o que é realmente um feito excecional e de realce mundial. Também por cá, o Presidente da APREN, António Sá da Costa, afirmou no Parlamento que se estima um investimento de cerca de 10 mil milhões de euros, no setor renovável, no período entre 2020 e 2030. Serão cerca de 7,3 mil milhões em novos projetos, maiorita‑ riamente solar, e 2 a 3 mil milhões em atua‑ lização tecnológica em centrais atualmente

Colaboradores – Investigadores e técnicos profissionais que exerçam a sua atividade no âmbito do objeto editorial, instituições de formação e organismos profissionais. SELEÇÃO DE CONTEÚDOS A seleção de conteúdos é da exclusiva responsabilidade do Diretor, apoiada pelo Conselho Editorial. O noticiário técnico‑informativo é proposto pelo Coordenador Editorial. A revista poderá publicar peças noticiosas com caráter publicitário nas seguintes condições: › identificadas com o título de Publi‑Reportagem; › formato de notícia com a aposição no texto do termo Publicidade. ORGANIZAÇÃO EDITORIAL Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: › sumário › editorial › espaço opinião › vozes de mercado › espaço qualidade › espaço ALER › espaço APESF › espaço CBE › espaço COGEN › espaço LNEG › espaço APESE › espaço APISOLAR › renováveis na lusofonia › notícias

em operação. Esta perspetiva de planea‑ mento de crescimento renovável é positiva e justifi cável num cenário de crescimento do consumo elétrico, pressupondo uma trans‑ formação da eletrifi cação do setor energé‑ tico, mais concretamente a transformação do setor energético dos transpor tes para veículos elétricos. Esperemos que estas expetativas se con‑ cretizem e que as renováveis cresçam como uma solução sustentável para o setor ener‑ gético. É importante que as renováveis sejam encaradas como uma solução e vantagem competitiva e não como uma ameaça.

› dossier temático › visita técnica › artigo técnico › nota técnica › investigação e tecnologia › mundo académico › case‑study › reportagem › entrevista › publi‑reportagem › informação técnico‑comercial › produtos e tecnologias › tabela comparativa (edição online) › projetos renováveis › barómetro das renováveis › bibliografia › calendário de eventos › links › publicidade ESPAÇO PUBLICITÁRIO A Publicidade organiza‑se por espaços de páginas e frações, encartes e Publi‑Reportagens. A Tabela de Publicidade é válida para o espaço económico europeu. A percentagem de Espaço Publicitário não poderá exceder 1/3 da paginação; A direção da revista poderá recusar Publicidade nas seguintes condições: › A mensagem não se coadune com o seu objeto editorial; › O anunciante indicie práticas danosas das regras de concorrência, não cumprimento dos normativos ambientais e sociais.


PUB.


espaço apesf

manutenção de um sistema fotovoltaico A manutenção de um sistema fotovoltaico é fundamental para a produção da energia estimada inicialmente.

Alexandre Cruz

Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico

A rentabilidade económica de uma instalação fotovoltaica depende da sua capa‑ cidade de produção de energia elétrica (KWh). Esta premissa é válida para as ins‑ talações de venda de energia à rede ou no modelo de autoconsumo. Quando se realiza um estudo de rentabilidade económica, projeta‑se no tempo uma estimativa de produção da instalação fotovoltaica considerando: • Potência instalada dos módulos [kWp]; • Potência de ligação dos inversores [KWn]; • Radiação na localização geográfica da instalação [W/m2]; • Depreciação da produção dos módulos ao longo do tempo; • Rendimentos associados aos elementos constituintes da instalação. Existe, no entanto, algo fundamental a ter em consideração: a manutenção do sistema. Só um sistema cuja manutenção seja realizada corretamente, poderá garantir a produção estimada durante a vida útil da instalação fotovoltaica. É interessante e importante detalhar a fórmula usada no custo do KWh para uma instalação geradora de energia elétrica, seja ela fotovoltaica ou não, o Leveli‑ zed Cost of Energy, vulgo LCOE.

Mt ×in n Mt ×in It + ∑ t t=1 (1+ r ) ⎡ t=1 ⎤ r) ⎡ € ⎤ € (1+ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ LCOE = n ⎥ ⎢ kWh ⎥ Et ×de ⎢⎣ nkWh Et ×de ⎦ ⎣ ⎦ n

I +∑ LCOE =

∑ t=1

Legenda:

t

(1+ r )

∑ t=1

t

(1+ r )

t = Vida útil da instalação; I = Investimento Inicial; Mt = Custo da O&M; in = inflação média anual; Et = Energia gerada durante a vida útil da instalação; de = depreciação da produção dos módulos; R = Taxa de desconto

Na definição do custo do kWh, de forma simplificada, soma‑se o investimento inicial ao custo anual da operação e manutenção da instalação e divide‑se pela quantidade de energia elétrica produzida anualmente. Rapidamente se conclui que, para otimizar o LCOE poderemos reduzir o custo do investimento e/ou da operação e manutenção ou aumentar o número de kWh produzidos anual‑ mente. Normalmente, uma redução no investimento inicial e/ou nos custos de manutenção terão um impacto direto na quantidade de kWh produzidos. Como tal, na nossa perspetiva, a melhor otimização do LCOE é garantir que, ao longo do tempo, a quantidade de kWh estimados se cumpre, apostando em materiais de qualidade e numa boa manutenção preventiva e rápida manutenção corretiva. Em resumo, a manutenção de um sistema fotovoltaico é fundamental para garan‑ tir que a instalação fotovoltaica irá realmente produzir, ao longo da sua vida útil, a energia estimada inicialmente. Um sistema que não produza energia elétrica de forma eficaz e continuada será sempre um sistema caro, não no momento do investimento inicial mas ao longo da sua vida útil, comprometendo a sua rentabi‑ lidade económica de forma permanente.

4

Um sistema que não produza energia elétrica de forma efi caz e continuada será sempre um sistema caro.


PUB.


espaço cbe

Secretário de Estado do Ambiente celebra Dia da Árvore no CBE No ano em que o tema para o Dia Internacional das Florestas 2017, selecionado pela Parceria Colaborativa sobre Florestas (FAO) foi “Florestas e Energia”, o Cen‑ tro da Biomassa para a Energia (CBE), promoveu em colaboração com a Asso‑ ciação de Energias Renováveis (APREN), uma sessão comemorativa, designada por “Dia da Floresta”. Esta sessão ocorreu no Dia da Árvore, 21 de março, e contou com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, Eng.º Carlos Martins, tendo sido proporcio‑ nado um debate sobre temas como a floresta e o papel a desempenhar pela bio‑ massa florestal, tendo como referência o atual quadro das medidas da Reforma do Setor Florestal. O novo quadro legislativo para a Floresta, visando a convergência com susten‑ tabilidade deste recurso nacional e a sua valorização no contexto da economia nacional, comporta, entre as várias medidas que preconiza, um novo desafio à capacidade empreendedora dos agentes económicos, das autarquias e dos pro‑ prietários florestais.

“Numa fase em que a economia circular ganha grande relevância na política ambiental, estamos disponíveis para avaliar e até para desclassifi car alguns resíduos que sejam depois classifi cados como subprodutos”

Destaca‑se entre os temas abordados no debate a questão da utilização das cinzas das centrais termoelétricas a biomassa como nutriente para as florestas em vez da sua atual deposição em aterro, tema levantado por um empresário do setor. Neste contexto, o Secretário de Estado do Ambienta admitiu o seu apro‑ veitamento, mas salientou que tem “de haver evidência científica, através de estu‑ dos relevantes de que não há risco ambiental”. Disse ainda que “numa fase em que a economia circular ganha grande relevância na política ambiental, estamos disponí‑ veis para avaliar e até para desclassificar alguns resíduos que sejam depois classifica‑ dos como subprodutos”. Depois de participar na sessão, o Secretário de Estado do Ambiente visitou o Laboratório Especializado em Biocombustíveis Sólidos (LEBS.CBE), acreditado pelo IPAC desde 2015, no qual se analisam e caraterizam diferentes tipos de bio‑ massa para a produção de energia, de acordo com as normas internacionais para biocombustíveis sólidos. A visita do Secretário de Estado do Ambiente terminou com a plantação de um Carvalho‑roble (Quercus robur L.), uma espécie autóctone da floresta portu‑ guesa. Para mais informações contactar: CBE – Centro da Biomassa para a Energia geral@centrodabiomassa.pt Tel.: +351 239 532 436 6


PUB.


renováveis na lusofonia

informação ALER, associados e parceiros

www.aler‑renovaveis.org

Projeto Kyaia, as energias renováveis ao serviço das empresas Com a entrada em vigor da nova lei de autoconsumo, Decreto‑Lei n.º 153/2014 de 20 de outubro, constatou‑se a viabilidade económica da instalação de sistemas de pro‑ dução de energia, destacando‑se o foco na sustentabilidade. Este panorama abriu toda uma nova perspetiva de gestão para as empresas nacionais garantindo uma maior indepen‑ dência a nível de custos de produção, especialmente após atingido a marca do Payback. Neste contexto, e reconhecendo a importância desta alteração de panorama, a CJR Renewables apresenta, como exemplo de nova perspetiva empresarial, o seu último pro‑ jeto na área das UPAC em regime de produção fotovol‑ taica: a empresa Kyaia. Esta já conhecida empresa da indústria do calçado, reco‑ nhecida pelo seu modelo de gestão apoiado no vanguar‑ dismo tecnológico, identificou o valor estratégico das UPAC, tendo implementado nas suas instalações uma unidade de produção fotovoltaica recorrendo à CJR Renewables para a sua avaliação, conceção e implementação.

Tratou‑se de um projeto ambicioso, tanto na implemen‑ tação expedita – 30 dias – como na resposta às exigên‑ cias do projeto que foram solucionadas recorrendo ao máximo aproveitamento das superfícies úteis da empresa como a implementação de painéis na cobertura do parque de estacionamento. Esta iniciativa, que permitiu à Kyaia a redução de cerca de 30% da sua fatura energética anual, tratou‑se de um pro‑ jeto desenvolvido com o conceito “chave na mão” da CJR Renewables reforçando a posição da empresa no mercado e junto dos seus stakeholders. Por sua vez reforça o com‑ promisso da Kyaia com a sustentabilidade e ecologia, dando o exemplo de como as empresas devem dar o seu contri‑ buto para um futuro melhor. Com este e outros projetos, a CJR Renewables conta, atualmente, com mais de 4400 MW de experiência no mercado. 8

Cabeólica, a primeira Parceria Público‑Privada de grande escala no setor da energia eólica na África Subsaariana, comemora o seu quinto ano de atividade A Cabeólica é um projeto inovador resultante das aspira‑ ções de Cabo Verde em aumentar a penetração da energia eólica através da promoção de uma Parceria Público‑Privada (PPP), que envolvesse investimento estrangeiro e know‑how técnico e empresarial. A PPP foi estabelecida entre a Africa Finance Corporation, o Fundo Finlandês para a Coopera‑ ção Industrial, a InfraCo Africa Limited, o Estado de Cabo Verde e a Electra SARL., empresa pública de eletricidade e água de Cabo Verde, e resultou na criação da Cabeó‑ lica S.A., o primeiro projeto eólico inserido numa Parceria Público‑Privada à escala comercial, com financiamentos pri‑ vados, na África Subsaariana. Atualmente, a empresa detém e explora quatro parques eólicos em Cabo Verde, com uma potência total instalada de 25,5 MW, tornando‑se o pri‑ meiro projeto eólico de grande escala implementado na região da CEDEAO. Durante os seus primeiros cinco anos de atividade inin‑ terrupta, a empresa tem revelado o seu compromisso com a produção de energia limpa e confiável, alinhada com as diretrizes da política do país para o setor. Com a conclusão desta fase, que se caraterizou pela introdução desafiante de grandes quantidades de energia renovável em redes essen‑ cialmente geridas tendo por base o princípio da distribuição de energia térmica, a empresa cumpriu satisfatoriamente as expetativas e requisitos para a entrega de energia às redes públicas de eletricidade. Até à data, os parques eólicos da empresa produziram mais de 390 000 MWh, representando aproximadamente 22% das necessidades de eletricidade do país. Esta contri‑ buição colocou Cabo Verde entre os países com as maiores taxas de penetração de energia eólica no mundo e o país com a maior percentagem de energia eólica na sua matriz elétrica em todo o continente africano. Ao longo deste período, a empresa também garantiu padrões de qualidade e eficiência e manteve o compro‑ misso de satisfazer o seu programa de mitigação ambiental bem como as suas obrigações sociais. A consistência dos resultados apresentados pela empresa e o seu excelente desempenho são reconhecidos no mer‑ cado interno e no exterior, e também foram registados por diversos prémios atribuídos à empresa, que reconheceram o seu mérito. O quinto ano bem‑sucedido da empresa é um marco histó‑ rico que a Cabeólica vai celebrar com uma conferência internacio‑ nal, contando com a participação dos seus stakeholders. Antão Manuel Fortes Administrador Delegado da Cabeólica


Quinto aniversário da Central Fotovoltaica Monte Trigo A Central Fotovoltaica de Monte Trigo celebrou, em fevereiro de 2017, o quinto ano de funcionamento de forma ininterrupta, contínua e segura. Monte Trigo é a primeira aldeia de Cabo Verde alimentada 100% com energia renovável, a funcionar desde fevereiro de 2012. Cinco anos mais tarde, a Central Fotovoltaica celebra o seu aniversário sob o lema “Monte Trigo, cinco anos na Rota do Sol”. A Central Fotovoltaica de Monte Trigo foi cofinanciada, no quadro do Projeto SESAM‑ER pela União Europeia e Câmara Municipal do Porto Novo e implementada por consórcio de empresas especializadas em energias renováveis, liderada pela Empresa Águas de Ponta Preta (APP). Com a entrega oficial da Central Fotovoltaica de Monte Trigo à Câmara Municipal do Porto Novo, a gestão da Central passou a ser co‑parceria com Águas de Ponta Preta (APP), no âmbito da política de responsabili‑ dade social corporativa da empresa.

Fonte: Comunidade Monte Trigo

Com a integração da certificação internacional (TÜV), os módulos foto‑ voltaicos produzidos nesta unidade fabril reúnem os requisitos de qualidade que permitirão a comercialização ao nível do mercado internacional, para além de contribuir na expansão da energia elétrica no país através de for‑ mas alternativas e limpas.

O aniversário da Central de Monte Trigo, mais do que uma comemora‑ ção, simboliza a importância das energias renováveis como uma alavanca de desenvolvimento sustentável, com impactos incontornáveis na econo‑ mia, estabilidade social e na proteção ambiental, sobretudo em zonas afas‑ tadas e isoladas. Ao longo destes 5 anos de atividade, a central produziu 169 MWh de eletricidade de origem solar, tendo sido consumidos 152 MWh, o que se traduz em 49 465 litros de gasóleos poupados e 148 toneladas de gás CO2 evitados. Estes dados, mesmo que sejam irrisórios à escala nacional, posicionam Monte Trigo como uma localidade de referência em matéria de energia solar, comprovando a viabilidade desta fonte de energia como solução para incrementar a penetração das energias renováveis no país e, sobretudo, para as zonas isoladas, pequenas e dispersas de Cabo Verde. Monte Trigo simboliza, igualmente, uma pequena contribuição para o estabelecimento da soberania nacional energética e funciona como uma amostra da viabilização das políticas nacionais de redução da dependência energética (diminuição da importação de combustíveis fósseis e das perdas no seu transporte, consumo responsável e eficiência energética, aumento da penetração das energias renováveis no sistema nacional). Demonstra igualmente viabilidade e fiabilidade da energia solar, com bastante amadu‑ recimento tecnológico no mercado e preços competitivos. A instalação fotovoltaica em Monte Trigo foi modular e foram utilizados edifícios já existentes, nomeadamente a Escola de Ensino Básico, criando um espaço de conforto harmonioso em que além de ser utilizada para ati‑ vidades lúdicas e pedagógicas da Escola, é um dos miradouros da Aldeia e um ponto de encontro comunitário. Do global ao local é evidente a contribuição de Monte Trigo na prote‑ ção ambiental e redução das emissões de CO2 para a atmosfera, no efeito de estufa e nas alterações climáticas. Durante o presente ano comemorativo, a Câmara Municipal e APP rea‑ lizaram um conjunto de atividades de reflexão sobre as energias renová‑ veis e sobre as zonas isoladas.

Fonte:

Painéis solares da Fábrica do FUNAE conquistam Certificação Internacional A Fábrica de Painéis Solares, inaugurada em novembro de 2013, já conta com a certificação internacional (TÜV) emitida pela TÜV Rheinland, institui‑ ção alemã, líder mundial no ensaio e certificação de módulos fotovoltaicos. Esta é uma certificação feita de acordo com as Normas IEC 61215 (vali‑ dação do projeto dos módulos fotovoltaicos) e IEC 61730 (segurança dos módulos fotovoltaicos), respetivamente. Para o FUNAE, instituição responsável pela eletrificação rural moçambi‑ cana, a atribuição desta certificação significa o reconhecimento internacio‑ nal da qualidade dos módulos produzidos na primeira fábrica de painéis da República de Moçambique resultante do acordo de financiamento entre os Governos de Moçambique e Índia.

Comunidade Monte Trigo

renováveis na lusofonia

9


notícias

10.º Aniversário da “Corrida CIRCUTOR – MONTSERRAT” CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

Cerca de 1000 pessoas participaram a 01 de outubro na 10.ª edição da “Corrida CIRCUTOR – MONTSERRAT”. Desde 2007 que todos os tra‑ balhadores do Grupo CIRCUTOR organizam esta corrida não competitiva, desde as instala‑ ções da CIRCUTOR até ao Mosteiro de Mont‑ serrat. Tudo começou em 2007 como um ideia entre colegas de trabalho e que superou todas as expetativas iniciais e que contabilizou na 1.ª edição com a participação de cerca de 75 pes‑ soas, atualmente evoluiu e em 2016 somou cerca de 1000 participantes. A organização desta “Corrida CIRCUTOR‑MONT‑ SERRAT” tem, ano após ano, reforçado a sua infraestrutura e organização, com a ótima ajuda dos voluntários responsáveis pela sua organiza‑ ção do Grupo CIRCUTOR. Esta é uma orga‑ nização que permitiu converter este evento numa data fixa no calendário que mobiliza, anos após anos, cada vez mais participantes. A corrida começa às 7.30 horas das instalações da CIRCUTOR, percorrendo 21,5 km com uma elevação de 1301 metros, e termina na Praça de Sant Jordi do Mosteiro de Montserrat. O Padre Ignasi M. Fossas, prior de Montserrat, assistiu ao ato de celebração do 10.º Aniver‑ sário desta travessia, juntamente com o Presi‑ dente do Grupo CIRCUTOR, Ramón Pons e Ramón Comellas, recebendo os participantes com um bolo gigante comemorativo do 10.º Aniversário desta travessia.

Phoenix Contact patrocinador Premium das Jornadas de Engenharia Eletrotécnica Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

Decorreu no dia 14 de março mais uma edi‑ ção das Jornadas de Engenharia Eletrónica e de Computadores da ESTG em Leiria. A Phoenix Contact tem vindo a marcar presença neste evento desde 2014. Estiveram presentes cerca de 900 participantes sobretudo alunos dos 10

vários graus de ensino: profissional, secundá‑ rio, especialização tecnológica, técnico superior profissional, licenciatura e mestrado. A Phoenix Contact esteve presente nas pales‑ tras com o tema “Indústria 4.0”. Ao mesmo tempo que decorriam as palestras, a Phoenix Contact apresentou no seu espaço de expo‑ sição o programa de automação Academia Edunet, resultado da parceria com a ESTG/IPL desde 2013, e o concurso internacional xplore 2018 New Automation Award, destinado a gru‑ pos de alunos com interesse pela tecnolo‑ gia de automação. Professores e alunos foram desafiados pela Phoenix Contact a apresen‑ tar uma candidatura com uma ideia inovadora. As candidaturas que passarem à segunda fase terão apoios para o desenvolvimento do pro‑ jecto (mais informações em www.phoenixcon‑ tact.com/xplore). Os alunos da ESTG/IPL que concorrerem poderão ainda utilizar o equipa‑ mento da Academia Edunet.

24 horas de sol na GENERA 2017 com a GENERA Fronius España S.L.U. Tel.: +34 916 496 040 � Fax: +34 916 496 044 pv‑sales‑spain@fronius.com � www.fronius.es

Como caraterística inovadora, a Fronius adicio‑ nou um inversor Fronius Symo a este sistema, através do acoplamento AC, mostrando a fle‑ xibilidade e a diversidade da potência que per‑ mite o Fronius Energy Package e uma completa compatibilidade com os produtos Fronius. Uma vez que as instalações fotovoltaicas em Espanha cumprem já há muitos anos com as normas, os proprietários das mesmas podem atualizá‑ ‑las de uma forma rentável, eficiente e simples. Perante esta situação e as sucessivas mudanças da norma que afeta estas instalações, muitos dos proprietários pensam que estas mudanças não só estão proibidas como também estão previstas na legislação. O Projeto Revamping, renovação dos sistemas fotovoltaicos mediante a substituição de equipamentos antigos, surge como uma solução para esta situação. A Fro‑ nius oferece todo o apoio técnico para este tipo de projetos. A sofisticada gama de inversores Fronius Snap‑ INver ter esteve distribuída por diferentes zonas e projetos apresentados no stand. Os requisitos técnicos de cada um dos modelos SnapINverter estão concebidos para cumprir com os requisitos dos sistemas fotovoltaicos de hoje e de amanhã. E isto garante a máxima fle‑ xibilidade na planificação da instalação, sendo possível utilizar a geração SnapINverter para qualquer tipo de sistema fotovoltaico, desde casas unifamiliares até grandes instalações fotovoltaicas, uma vez que oferecem potências desde 1,5 a 27 kW. Estes inversores são os mais indicados tanto para as instalações de autocon‑ sumo como as híbridas, respondendo às neces‑ sidades atuais do mercado espanhol.

Rittal no iNNOVO Cloud: obter um datacenter como um serviço completo da cloud privada Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

A Feira Internacional de Energia e Meio Ambiente – GENERA decorreu de 28 de feve‑ reiro a 3 de março com todas as tendências e novidades do setor fotovoltaico. A Fronius ocu‑ pou um stand com as suas últimas inovações. O sistema de autoconsumo Fronius Energy Package ocupou novamente um lugar de des‑ taque. Composto pelo Fronius Symoi Hybrid, a Fronius Solar Battery e o Fronius Solar Battery e o Fronius Smart Meter, este sistema cumpre com a visão de “24 horas de sol” da Fronius que maximiza o autoconsumo da energia disponí‑ vel e consegue um maior grau de independên‑ cia relativamente ao fornecimento energético.

No seguimento da sua parceria estratégica, a Rittal e a iNNOVO Cloud GmbH estão a comercializar novas soluções de infraestru‑ tura e cloud computing. Estes estão a ser ofe‑ recidos de forma flexível como um modelo de “IT como um Serviço” (ITaaS – “IT as a Service”). A plataforma RiMatrix BCC (Balanced Cloud


notícias

Computing) baseada nos contentores ou ser‑ viços internos RiMatrix S da Rittal, constitui a base destes serviços. Os clientes recebem um sistema chave‑na‑mão cloud computing, no qual componentes como racks, sistemas de con‑ trolo de temperatura e fonte de alimentação estão disponíveis como módulos pré‑definidos. O âmbito do fornecimento inclui o servidor, a rede e o armazenamento como opções. Além disso, o framework open source “OpenStack” é usado como software de gestão da cloud. O resultado é um datacenter em cloud stan‑ dard e “privado virtual” adequado para aplica‑ ções standard e (em modo ITaaS) para cenários exigentes como computação de alto desempe‑ nho (HPC – High Performance Computing), SAP Hana ou aplicações Big Data. Os clientes têm a opção de comprar um cloud computing modu‑ lar na sua totalidade ou alugar um (“Datacenter como um Serviço”). Em particular, as suas aplicações estão nos seto‑ res Indústria 4.0 e Internet of Things (IoT) que exi‑ gem sistemas de computação de baixa latência em produção, os “Edge Datacenters”. Os data‑ centers baseados em contentores também são usados para datacenters com grandes requisitos de escalabilidade ou com densidades e eficiên‑ cias de alta potência. “Até agora, o planeamento e a construção de um datacenter separado para uma empresa tem sido um projeto muito indivi‑ dualizado que demora muito tempo, às vezes anos. A Rittal e a iNNOVO estão agora a oferecer aos seus clientes infraestruturas de TI de rápida imple‑ mentação e com segurança de falhas, incluindo a gestão da cloud. As empresas estão a adaptar‑se à transformação digital e estão a usar os dados como um novo fator de produção, para obter novas opor‑ tunidades de receita”, diz Martin Kipping, Diretor de Projetos Internacionais de TI da Rittal. O conceito BCC está a ser seguido, por exem‑ plo, no Projeto Lefdal Mine Datacenter. Na costa norueguesa, um cloud computing alta‑ mente escalável e eficiente está a ser construído numa mina desativada e as novas soluções Rit‑ tal BCC estão a ser aplicadas com a plataforma iNNOVO BCC. Os clientes podem, assim, tra‑ balhar os seus sistemas de TI num datacenter seguro e ultra‑eficiente e/ou obter os recursos de TI necessários como serviços de gestão. Os dois parceiros também estão a construir um par‑ que cloud em Frankfurt. Os contentores Rittal BCC com capacidade até 200 kW estão a ser instalados lá. A oferta é relevante para empresas que necessitam de sistemas de TI de alto desem‑ penho e que, ao mesmo tempo, têm de obter os seus serviços cloud a partir de um datacenter na Alemanha, por uma razão ou outra. “A participação da Rittal está a permitir expandir o nosso bem‑sucedido modelo de negócios iNNOVO, o que inclui o desenvolvimento de novos designs para cloud computing e a introdução de novas pla‑ taformas cloud ITaaS tal como ‘HPC como Serviço’

ou ‘SAP Hana’, baseado na plataforma cloud BCC. Estamos muito satisfeitos por ter encontrado na Rittal um parceiro internacionalmente estratégico e muito inovador com quem temos, por muitos anos, seguido intensamente as nossas estratégias comuns de cloud”, diz o Sebastian Ritz, CEO da iNNOVO Cloud GmbH. A Rittal está a intro‑ duzir os seus conhecimentos em infraestrutu‑ ras de TI e módulos de datacenters eficientes em termos de energia nestes projetos conjun‑ tos. A iNNOVO Cloud GmbH tem muitos anos de experiência na conceção e operação de pla‑ taformas cloud. A Rittal tem uma participação de 31% na iNNOVO cloud GmbH.

Vulcano celebra 40 anos Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

A Vulcano celebrou a 17 de março de 2017 o seu 40.º aniversário, e para assinalar a data lan‑ çou nesse dia uma campanha publicitária mul‑ timeios sob o mote “40 anos no coração dos Portugueses”. Com esta campanha, a marca pretende homenagear os seus consumidores, aumentando a perceção sobre o vínculo emo‑ cional entre ambos. O conceito surge da cons‑ tatação de que, se a marca é uma referência em Portugal há tantos anos, isso significa que na maioria das casas existe um equipamento Vulcano. Mas a maioria das pessoas não tem a consciência disso e não se apercebe de que realmente existe uma forte ligação entre a marca e os portugueses. Ao longo das últimas quatro décadas, a Vulcano tem sido a escolhida para garantir o conforto em casa dos portugueses, e é por essa confiança que a marca pretende agradecer, oferecendo na cam‑ panha de aniversário 40 meses de garantia em esquentadores, termoacumuladores, caldeiras e bombas de calor A.Q.S., ao longo deste ano de celebração. A campanha será difundida através de múltiplos canais, como televisão, rádio, redes sociais, e através de uma ação diferenciadora em imprensa e em rede de MUPI wi‑fi. A peça central da comunicação é o filme de TV, que se desenrola num tom emocional, explorando a presença da Vulcano nas diferentes etapas da vida dos consumidores. Aqui vai‑se relembrando

a sua relação com uma marca orgulhosamente nacional, que sempre esteve junto dos portugue‑ ses, sempre foi parte integrante do seu conforto em casa, e que com o passar dos anos conquis‑ tou um lugar nos seus corações.

Secretário de Estado espanhol felicita Business Beyond Borders Business Beyond Borders info@businessbeyondborders.info www.businessbeyondborders.info

O primeiro evento Business Beyond Borders (BBB) é “uma grande iniciativa”, elogiou o Secretário de Estado da Energia espanhol, Daniel Navia, que inaugurou o primeiro evento da BBB que decor‑ reu na 20.ª edição da GENERA, em Madrid, de 28 de fevereiro a 1 de março. Discursando no evento, o Secretário de Estado referiu: “É muito importante ter hoje esta oportunidade para todos nós trabalharmos juntos. Gostava de agradecer ao Business Beyond Borders e ao IFEMA (Instituição de Feiras de Madrid) pela organização do evento aqui em Madrid”. Falando especificamente sobre as metas energéticas da União Europeia (UE), Daniel Navia declarou: “Como todos aqui presen‑ tes sabem, estamos numa fase de transição para uma transformação do futuro dos nossos sistemas de energia e para uma mudança para sistemas mais eficientes e mais sustentáveis. Trata‑se de um esforço comum – entre os Estados‑Membros e as empresas envolvidas, os utilizadores e a socie‑ dade em geral. É um debate muito importante e encorajo‑vos a participar, em conjunto com o nosso Ministério, o mais ativamente possível”. O BBB é uma nova iniciativa financiada pela Comissão Europeia, que ajudará as empresas da UE a expandirem‑se a nível regional e mundial. Ao facilitar uma série de eventos de faturamento entre empresas – Business‑to‑Business (B2B), Clus‑ ter‑Cluster (C2C) e Business‑to‑Cluster (B2C) – nas principais feiras internacionais de todo o mundo, o objetivo da iniciativa é a formação de novos negócios e novas parcerias internacionais. Mais de 300 participantes de cerca de 200 PME em 20 países registaram‑se no evento e decorre‑ ram cerca de 900 reuniões B2B/C2C/B2C. José Luís Bonet Ferrer, Presidente da Câmara de Comércio espanhola, afirmou: “Foi muito claro para mim que as empresas que participavam no programa Business Beyond Borders beneficiassem largamente da gama completa de serviços que a BBB fornece, para garantir que os participantes estivessem preparados; isto incluiu assistência no desenvolvimento de uma proposta de parceria de alta qualidade, pré‑seleção de potenciais contactos de negócio e organização de reuniões individuais entre empresas”. Federico Morán, Diretor da Fundação para o Conhecimento de Madrid – um dos sócios locais 11


notícias

do evento BBB em Madrid, referiu: “Estamos a esforçar‑nos para preencher a lacuna existente entre investigação e empreendedorismo e transfor‑ mar ideias em negócios. Eventos como o BBB, que conectam empresas que de outra forma não se cruzariam, são um excelente exemplo de um meio para atingir esse fim”. Arnaldo Abruzzini, CEO da Eurochambres, decla‑ rou: “Ficámos muito satisfeitos com a resposta à primeira iteração da iniciativa Business Beyond Bor‑ ders e esperamos que os eventos futuros sejam ainda mais bem‑sucedidos. À medida que o pro‑ grama se desenvolve ajudará as PME europeias a ultrapassar alguns dos obstáculos à internacio‑ nalização dos seus negócios e a iniciar a entrada em novos mercados, desde a Austrália e da África do Sul à Índia, Chile, Irão e outros, com o princi‑ pal objetivo de aumentar o crescimento económico dentro e fora da Europa. É um programa ambi‑ cioso, mas que, sabemos, terá um impacto real para as PME europeias que desejam expandir os seus negócios além‑fronteiras”.

carregador rápido ABB para autocarros elétricos na América do Norte, para ser usado em Mon‑ treal como uma demonstração de tecnologia para sistemas de trânsito na região. Além disso, dois carregadores rápidos para autocarros elétri‑ cos foram encomendados em fevereiro de 2017 para a estação central da cidade do Luxem‑ burgo. Os carregadores serão colocados ao ser‑ viço com cinco autocarros híbridos da Volvo. As estações de carregamento com tecnologia de ponta permitem carregar totalmente um auto‑ carro híbrido ou totalmente elétrico em apenas três a seis minutos durante uma das paragens da rota do autocarro. A tecnologia é baseada no interface OppCharge, que permite a utilização de estações de carregamento para autocarros elé‑ tricos de diferentes fabricantes, evitando proble‑ mas de compatibilidade.

ABB recebe encomendas para estações de carregamento de autocarros elétricos

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

Vencedor do prémio 2017 Engineers‘ Choice: condicionador de sinal analógico ACT20P‑PRO DCDC II da Weidmüller

ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 comunicacao‑corporativa@pt.abb.com www.abb.pt

A Divisão Electrification Products da ABB rece‑ beu uma série de três encomendas para o fornecimento dos inovadores sistemas de carre‑ gamento rápido para clientes da Europa e Amé‑ rica do Norte. Todas as encomendas são para estações de carregamento OppCharge, confi‑ guradas para funcionar com todos os veículos elétricos ou híbridos (diesel‑elétrico) fabricados pela Volvo Buses. A maior encomenda foi a da Volvo Buses para um adicional de 12 sistemas de carregamento de autocarros para uso em Charleroi, na Bél‑ gica. Combinado com os três sistemas ABB já instalados, esta será a maior rede de autocar‑ ros elétricos e estações de carregamento na Europa. A instalação será concluída em 2018, carregando cerca de 101 autocarros híbridos da Volvo que servem o sistema de transportes públicos da Valónia. A ABB também recebeu uma encomenda para um carregador rápido para os autocarros do Município de Värnamo, na Sué‑ cia, através da subsidiária de utilidade pública do município, Värnamo Elnät. Esta foi a primeira encomenda da ABB na Suécia para um sistema de carregamento de autocarros numa linha comercial. A Novabus, a divisão norte‑americana da Volvo Buses, anunciou recentemente que colabo‑ raria com a ABB para a entrega do primeiro 12

A Weidmüller anunciou que o seu novo con‑ dicionador de sinal analógico, ACT20P‑ ‑PRO DCDC II, foi selecionado para receber o prémio “2017 Engineers ‘Choice Award” na categoria de “Integração de Rede – Condiciona‑ mento de Sinal”, da revista “Control Engineering”. O ACT20P‑PRO DCDC II encontrava‑se entre os mais de 100 produtos finalistas que foram avaliados por profissionais de automação para o avanço tecnológico, serviço à indústria e impacto no mercado. “Na Weidmüller esforçamo‑nos cons‑ tantemente para desenvolver produtos inovado‑ res e práticos para os nossos clientes. Este tipo de reconhecimento por parte da indústria vem confir‑ mar que estamos no caminho correto”, disse Bruce Hofmann, Diretor de Marketing e Desenvolvi‑ mento de Negócios. O ACT20P‑PRO DCDC II da Weidmüller é um dispositivo analógico de entrada flexível e uni‑ versal que oferece um isolamento seguro e uma conversão precisa de sinais de corrente e ten‑ são para aplicações que variam do painel de controlo da máquina à automação do processo e tecnologia de energia de combustível fóssil.

O dispositivo fornece aos utilizadores a capaci‑ dade de medir, isolar e converter sinais de uma faixa máxima de ± 300 VDC ou ± 100 mA e qualquer valor intermediário. A configuração é simples graças ao visor frontal integrado, exclu‑ sivo do ACT20P‑PRO DCDC II. O módulo pode ser configurado e os ajustes feitos através deste visor frontal, ou através dos interruptores DIP adicionais, todos num compartimento compacto de 12,5 mm (0,5”). Os plugs com chave configu‑ ráveis individualmente ajudam a proteger contra possíveis problemas de ligação de rede. A Weid‑ müller apoia clientes e parceiros em todo o mundo com produtos, soluções e serviços no ambiente industrial de energia, sinal e dados. A empresa desenvolve soluções inovadoras, sus‑ tentáveis e úteis que estabelecem padrões de conetividade industrial e trabalham continua‑ mente para fornecer soluções para os desafios tecnológicos do futuro. O Grupo Weidmüller possui fábricas, empresas de vendas e represen‑ tantes em mais de 80 países.

Bresimar: Distribuidor autorizado Fluke Networks Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 � Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.com

A Bresimar Automação é, oficialmente, a par‑ tir de março, Distribuidor Autorizado da marca Fluke Networks em Portugal continental e Ilhas. A marca Fluke Networks apresenta um portefó‑ lio de produtos e soluções para Instalação, Teste, Certificação e Calibração de redes em Cabo de Cobre e Fibra Ótica. Os profissionais responsáveis por Projetar, Insta‑ lar e Certificar redes de cabos estruturadas para os seus clientes, enfrentam grandes desafios e ao mesmo tempo que encontram enormes opor‑ tunidades no mercado, são responsáveis por garantir elevados padrões de qualidade nos ser‑ viços que oferecem. A Fluke Networks dispõe das melhores ferramentas para o apoiar e tor‑ nar simples esta tarefa. A Bresimar Automação, empresa de referên‑ cia no setor, em venda e suporte técnico de equipamentos Fluke Industrial, disponibiliza‑lhe de igual modo toda a gama Fluke Networks. Pode conhecer mais em www.bresimar.pt ou


notícias

http://pt.flukenetworks.com/k, ou assistir à ses‑ são técnica (webinar) que a Fluke Networks e a Bresimar Automação irão organizar a 20 de abril sobre “Certificação em Redes de Cobre e Fibra Ótica + Ethernet Industrial”.

Energia hídrica desempenha papel fundamental no sistema elétrico português

INESC TEC Tel.: +351 222 094 018 � Fax: +351 222 094 050 www.inestec.pt

TEC esteve envolvido na identificação e desen‑ volvimento de modelos de simulação dinâmica que permitissem representar os principais com‑ portamentos deste tipo de centrais na perspetiva de estudo da rede elétrica. Os modelos identi‑ ficados permitiram a elaboração de um estudo com diferentes níveis de integração de centrais hídricas de velocidade variável no sistema elé‑ trico português para avaliar os eventuais bene‑ fícios da flexibilidade adicional destas centrais para a controlabilidade do sistema elétrico numa perspetiva de resposta dinâmica do sistema. Foi também efetuada a avaliação técnico‑económica da participação de centrais hídricas reversíveis de velocidade variável no mercado de eletrici‑ dade e serviços de sistemas. Os resultados do projeto demonstraram que esta nova tecnologia reduz a incerteza da produção de base eólica e os algoritmos de otimização desenvolvidos pelo INESC TEC permitem um aumento do lucro da participação no mercado em 12% quando com‑ paradas com as tecnologias tradicionais de cen‑ trais hídricas reversíveis. Fizeram parte deste consórcio 10 entidades europeias de 6 países europeus: Portugal, Suíça, França, Áustria, Alema‑ nha e Espanha.

PUB.

A energia hídrica vai desempenhar um papel fundamental no sistema elétrico português por‑ que vai servir como facilitador para atenuar a variabilidade eólica através do armazenamento de energia. Atualmente, durante certos períodos, há um diferencial entre a disponibilidade da pro‑ dução e o consumo, uma diferença que existe devido ao consumo reduzido e à existência de produção eólica em determinados momen‑ tos, os períodos de vazio, que correspondem à madrugada. Nestas situações, para maximizar a

penetração de fontes renováveis no sistema elé‑ trico, o armazenamento de energia faz‑se atra‑ vés de centrais hídricas reversíveis, e por isso foi desenvolvida uma nova tecnologia de máqui‑ nas reversíveis (que podem funcionar como tur‑ bina ou bomba). Posteriormente, em horários de maior consumo, consegue fazer‑se um aproveita‑ mento da água armazenada para produzir ener‑ gia elétrica de origem renovável, sem emissões de gases de efeito estufa. A utilização de cen‑ trais hídricas com bombagem não é um conceito novo mas a tecnologia das máquinas que estas centrais tradicionalmente utilizam não permite que operem a potência variável em modo de bomba, fator indispensável para acomodar volu‑ mes crescentes de produção eólica onde a varia‑ bilidade e incerteza são mais elevadas. O projeto europeu Hyperbole de €4,3M, que terminou em fevereiro de 2017 estudou o com‑ portamento de centrais hídricas e os seus com‑ ponentes durante a operação em regime parcial de carga e com variabilidade. Este projeto, cons‑ tituído por uma equipa multidisciplinar, avaliou os efeitos da operação em regime parcial de carga em centrais hídricas na perspetiva de escoa‑ mento de fluídos, mecânica e elétrica. O INESC

13


notícias

SEW‑EURODRIVE Portugal: formação certificada

SEW‑EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew‑eurodrive.pt � www.sew‑eurodrive.pt

Quer otimizar os acionamentos na sua empresa? A formação especializada SEW‑ -EURODRIVE pode ser uma ótima ferra‑ menta. A SEW‑EURODRIVE PORTUGAL, empresa formadora acreditada pela DGERT (Direção Geral de Empresas e das Relações de Trabalho), dá a conhecer aos seus clientes a sua gama de formação técnica SEW certificada e as respetivas datas. A pré‑inscrição dos par‑ ticipantes deverá ser enviada até 10 dias antes da data da formação, carecendo a mesma de aprovação, a qual ocorrerá no limite até 5 dias antes da data da sessão. O número de parti‑ cipantes por sessão está limitado a 12 (exceto MOVI‑PLC com um máximo de 8 participan‑ tes). Outras sessões de formação serão reali‑ zadas a pedido. Estas sessões compreendem formação em Conversores de Frequência MOVITRAC® 07B (08 de novembro na Mealhada, 28 de junho em Lisboa), MOVITRAC® LT (22 de novembro em Lisboa); Sistemas Descentralizados MOVI‑ MOT®, MOVIFIT® (26 de abril na Mealhada, 18 de outubro na Mealhada); Controladores Vetoriais MOVIDRIVE® B (13 de setembro na Mealhada, 10 de maio e 25 de outubro em Lis‑ boa), Motion Controller MOVI‑PLC (07 e 08 de junho na Mealhada); Programação em IPOS (IPOS Compiler – 29 de setembro na Mea‑ lhada, IPOS Assembler – 31 de maio na Mea‑ lhada); Acionamentos Eletromecânicos (11 de outubro na Mealhada). Os formadores da SEW‑EURODRIVE POR‑ TUGAL estão habilitados com CAP (Certifi‑ cado de Aptidão Profissional). Como entidade certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), a for‑ mação técnica ministrada pela SEW‑EU‑ RODRIVE Portugal possibilita aos clientes o acesso aos apoios públicos para desenvol‑ ver as competências dos seus colaboradores, nomeadamente no âmbito da medida Che‑ que‑Formação. Esta medida constitui uma modalidade de financiamento direto da for‑ mação a atribuir às entidades empregadoras ou aos ativos empregados (para mais informa‑ ções: Portaria n.º 229/2015, de 3 de agosto). 14

CIRCUTOR venceu primeiro prémio na categoria de “Melhor projeto de Eficiência Energética” CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

A 23 de março de 2017 foram entregues, em Madrid, os prémios da 5.ª edição do Electro FORUM 2017, os Innovation Awards iElektro, os prémios de inovação do setor elétrico. A CIR‑ CUTOR foi galardoada com o primeiro prémio na categoria de “Melhor projeto de Eficiência Ener‑ gética”, um galardão que foi recebido por Vicente Barra, Diretor de Marketing da CIRCUTOR.

Os Innovation Awards iElektro são um certame anual organizado pela iElektro, um jornal online especializado no setor de material elétrico, jun‑ tamente com o Grupo Electro Stocks, uma refe‑ rência na distribuição profissional de material elétrico com o objetivo de estimular o setor elé‑ trico e impulsionar projetos que explorem pos‑ síveis cenários elétricos durante os próximos anos. A CIRCUTOR garantiu o prémio através de um projeto de Eficiência Energética, consi‑ derado como o melhor pelo seu intuitivo anali‑ sador de redes portátil: “MYeBOX®. Conetado à eficiência” que junta toda a informação detalhada relativamente a todos os parâmetros elétricos de uma instalação, proporcionando um acesso total aos dados, ligando‑o a um equipamento através da app a partir de dispositivos móveis ou conetando‑os à cloud. Graças à conetividade e versatilidade do analisador MYeBOX®, a realiza‑ ção de auditorias torna‑se uma tarefa mais fácil.

Caldeiras de condensação Junkers

Bosch Termotecnologia, S.A. Tel.: +351 218 500 098 � Fax: +351 218 500 161 www.junkers.pt

Num sistema de aquecimento central, as caldei‑ ras de condensação aliadas a um controlador que gere o sistema de aquecimento da habitação, são a forma energeticamente mais eficaz de produ‑ zir água quente e aquecer a casa. A condensação não só aumenta significativamente a eficiência da caldeira, como também reduz as emissões de gases para a atmosfera, contribuindo para com‑ bater as alterações climáticas e o aquecimento

global, dois dos pilares mais importantes para o grupo Bosch. No website da Junkers: www.jun‑ kers.pt, ou no YouTube: JunkersPortugal, estão disponíveis vídeos explicativos da tecnologia de condensação e das vantagens de utilizar um con‑ trolador para gerir o sistema de aquecimento. Com a oferta de um equipamento mais efi‑ ciente, a Junkers proporciona aos seus consu‑ midores um dia‑a‑dia mais confortável e, ao mesmo tempo, promove a poupança – a troca de uma caldeira antiga por uma Caldeira de Condensação Junkers e um controlador que faça a gestão de todo o sistema de aquecimento da habitação permite poupar anualmente: Gás natural até 170€ e 220€ no distrito de Lis‑ boa e Porto, e Gás butano/propano até 330€ e 460€ no distrito Lisboa e Porto. No website da Junkers, no Diretório “cálculo de poupança” o consumidor pode simular a poupança que pode obter ao trocar a sua caldeira por uma caldeira de condensação, tendo em conta os parâmetros que se adequam à sua habitação.

DEGERtracker S70: suporte numa estaca a uma instalação no telhado DEGERiberica Tel.: +34 934 808 466 info@DEGERiberica.com � www.degeriberica.com

Fixado a uma estrutura de aço de uma fábrica ao invés de utilizar estacas no solo, os 20 segui‑ dores solares DEGERtracker S70 funcionam de uma forma silenciosa e de forma eficiente numa cobertura, poupando um valioso espaço indus‑ trial. Durante várias semanas, a M&P Bodies em Alberton, um fabricante do sul de África, utili‑ zou os seguidores solares de 1 eixo para forne‑ cer energia limpa e garantir que o trabalho não pare caso ocorra uma falha no fornecimento de energia. Com 22 módulos solares de 285 Wp em cada seguidor e uma capacidade total instalada de


PUB.

131,1 kWp, os DEGERtrackers garantem a uma empresa a sua pró‑ pria eletricidade. Devido à falta de fiabilidade na rede de forneci‑ mento de energia e aos frequentes apagões que ocorrem no sul de África é requerido um sistema de baterias de armazenamento, por‑ que o sistema de armazenamento garante que haja energia suficiente disponível para a produção, até mesmo quando ocorra um apagão e as condições de iluminação sejam deficientes. Com a tecnologia MLD patenteada, os DEGERtracker de 1 eixo garantem um rendimento superior em cerca de 30% quando comparado com os sistemas de inclinação fixa. O sensor MLD mede continuamente a intensidade da radiação e move a superfície modular para a posição mais vantajosa. A tecnologia de seguimento não só tem em conta a posição do sol como também, por exemplo, a luz que se reflete a partir de outras fontes. Sobretudo nas zonas com uma disponibilidade pouco fiável ou insignificante da rede elétrica local, ou para uma instalação isolada, o fornecimento de energia através da geração e armazenamento solar é a solução mais adequada. O sol é uma fonte quase infinita de ener‑ gia e os seguidores solares da DEGER garantem um melhor rendi‑ mento do que os painéis solares.

Internacionalização, inovação com energias renováveis e eficiência energética marcam GENERA 2017 IFEMA GENERA Tel.: +34 902 221 515 � Fax: +34 917 225 788 genera@ifema.es � www.genera.ifema.es

Com um total de 10 961 visitantes profissionais de 54 países e a par‑ ticipação de 76 empresas expositoras encerrou a GENERA 2017 – Feira Internacional de Energia e Meio Ambiente. A sua 20.ª edição, de 28 de fevereiro a 1 de março, reuniu os últimos desenvolvimentos e propostas no setor das energias renováveis, eficiência energética e sustentabilidade. A “renováveis magazine” esteve presente. Organizada pela IFEMA, com o apoio do Instituto para a Diversifica‑ ção e a Poupança de Energia (IDAE), a Feira apresentou uma inte‑ ressante oferta de novidades e soluções tecnológicas entre as quais se destacam as relacionadas com o autoconsumo, a monitorização energética, o desenvolvimento de projetos de geração de energia solar a grande escala, o armazenamento de recursos energéticos ou a gestão do consumo de energia, e também se deram a conhecer diferentes propostas como os sistemas de carregamento de veícu‑ los elétricos. Em 2017, a GENERA decorreu em simultâneo com a CLIMATIZACIÓN y REFRIGERACIÓN 2017 – C&R – Feira Inter‑ nacioal de Ar‑Condicionado Aquecimento Ventilação, Frio Industrial e Comercial. O perfil profissional com maior representatividade foram as empresas instaladoras e de manutenção, num total de 16%, seguido de consultorias e empresas de engenharias para a con‑ ceção e desenvolvimento de projetos com cerca de 14%. Tam‑ bém houve uma presença significativa de profissionais de empresas de serviços energéticos (ESES), com um total de 7%, tal como o setor da arquitetura construtoras e promotoras imobiliárias com uns significativos 8%. O amplo programa das Jornadas Técnicas que incluiu um total de 18 sessões, reuniu 1200 assistentes. A eficiên‑ cia energética nos centros urbanos, as perspetivas de evolução das diferentes energias renováveis, os serviços energéticos, as novi‑ dades tecnológicas no âmbito da mobilidade e as infraestruturas de transporte, a utilização de renováveis nos edifícios, o autocon‑ sumo, entre outros, foram alguns dos temas em análise e debate


notícias

pelos principais representantes da indústria e das associações setoriais nas Jornadas Técnicas. Na Galeria de Inovação foram apresentados 14 projetos inovadores cujo foco é o desenvolvi‑ mento de serviços para o fomento das smar‑ tgrids, a implementação de novas tecnologias para a poupança e a geração de energia, ou a inclusão de energia fotovoltaica e os sistemas domóticos em habitações. A GENERA também acolheu o primeiro evento do projeto Business Beyond Borders (BBB) atra‑ vés de reuniões B2B, C2C e B2C matchmaking. Inaugurado pelo Secretário de Estado da Ener‑ gia, Daniel Navia, o BBB é um evento que apenas está presente em 10 feiras em todo o mundo, e no qual participaram mais de 300 profissio‑ nais de mais de 200 PMEs de 20 países inscri‑ tos no evento.

Formações EPLAN para 2017‑2018 M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 � Fax: +351 229 351 338 info@mm‑engenharia.pt � info@eplan.pt www.mm‑engenharia.pt � www.eplan.pt

Já está disponível um novo plano de formações EPLAN para o ano 2017/21018. A formação essencial EPLAN Electric P8, considerada como o pilar de todas as formações, conta com várias ações ao longo do ano surgindo, assim, em evi‑ dência no novo calendário. Da oferta forma‑ tiva fazem ainda parte ações de atualização para Engenheiros de Manutenção, de Módulos, de EPLAN Pro Panel, bem como de EPLAN Fluid. O novo plano surge como resposta à cres‑ cente expansão dos serviços e aplicações EPLAN, contemplando diferentes ofertas for‑ mativas concebidas para acompanhar e desen‑ volver as competências necessárias aos novos desafios do mercado e dos clientes. Adotando uma metodologia de estruturas claras e proces‑ sos regulamentados, com conteúdos bastante aprofundados, todos os programas educativos EPLAN oferecem aos utilizadores dos diferen‑ tes softwares vastas possibilidades de aperfeiçoa‑ mento pessoal e profissional. Para conhecer o catálogo de Formação EPLAN, consulte o web‑ site www.eplan.pt, Menu Serviços – Formação – Catálogo de Formações EPLAN ou envie um email para info@eplan.pt. 16

Grupo Phoenix Contact tem Conselho Consultivo Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

A empresa familiar Phoenix Contact GmbH & Co. KG, com sede em Blomberg, na Alema‑ nha, tem agora um Conselho Consultivo que estará à disposição da Administração para acon‑ selhamento estratégico. Este Conselho Consul‑ tivo é composto por três membros externos e dois representantes dos onze acionistas da empresa. O Presidente do Conselho Consul‑ tivo é Eberhard Veit que estudou mecatrónica e tecnologia de controlo remoto em Estugarda e é o antigo CEO da empresa de automação Festo AG. Outro membro do Conselho é Gün‑ ther Schuh da Universidade RWTH Aachen. Para além de uma pós‑graduação em engenha‑ ria mecânica, o Prof. Schuh tem também uma licenciatura em economia e foi o orientador da cadeira de Sistemas de Produção da Universi‑ dade desde 2002. O terceiro membro do Con‑ selho Consultivo é Ralph Heuwing que estudou engenharia mecânica em Aachen, na Alema‑ nha e em Cambridge nos EUA. Fez um MBA da INSEAD Business School em Fontainebleau, França e é o atual CFO da Dürr AG. Os acionistas da família Eisert são representados por Christine Eisert, viúva de Gerd Eisert, e por Frank Eisert, filho de Klaus Eisert. Os acionistas Klaus Eisert, Oliver Hoffmeister, e Helge Hohage são também membros do Conselho.

Produtor português de torres eólicas investe cinco milhões para aumentar produção em 40% ASM Energia Tel.: +351 234 590 500 � Fax: +351 234 590 501 info@asm‑industries.com � www.asm‑industries.com

A ASM Energia, com sede e produção em Sever do Vouga, produtor português de torres eóli‑ cas e que produz para utilização offshore (em pleno mar), prepara‑se para inaugurar uma nova linha de produção, num investimento de cinco milhões de euros que permitirá aumentar a produção em 40% e criar 30 novos postos de trabalho.

A ASME faturou em 2016 mais de 13 milhões de euros em torres eólicas, e prevê, ainda em 2017, chegar aos 20 milhões de euros de faturação, e aos 50 milhões em 2020, mais do que triplicando a faturação em 4 anos. A ASM Energia produ‑ ziu, desde 2006, mais de 3500 secções metáli‑ cas para torres eólicas, especialmente para os mercados europeu e sul‑americano. Este investi‑ mento de cinco milhões de euros, a inaugurar no final de fevereiro de 2017, inclui a construção de um novo pavilhão, aquisição de maquinaria avan‑ çada – inclusivamente uma máquina que permite dobrar aço com 100 mm de espessura, capa‑ cidade necessária para as torres de nova gera‑ ção – e contratação de 30 novos colaboradores. Estes investimentos dotam a empresa de capa‑ cidade para fabricar secções de torres eólicas metálicas até 80 toneladas de peso unitário, com maior espessura e diâmetro.

A ASM Energia pertence à ASM Industries, sub‑ ‑holding do Grupo A. Silva Matos, uma estrutura empresarial exclusivamente familiar. O Grupo teve origem em 1980, quando Adelino Silva Matos fundou, com a mulher, Edite da Costa e Silva Matos, a A. Silva Matos Indústria Metalúrgica Lda. (especializada em estruturas de aço inoxidá‑ vel para as indústrias alimentar, química, farma‑ cêutica, entre outras). Hoje, a subholding ASM Industries é administrada por Adelino Costa Matos, o mais novo dos três filhos do fundador. Atualmente o Grupo ASM é constituído por mais de 20 empresas, localizadas em vários países, totalizando cerca de 450 colaborado‑ res e faturando cerca de 50 milhões de euros. O grupo é constituído por três unidades de negócio/subholdings, independentes, criando valor em cada setor de atividade onde estão inseridas.

NEMOS LP – autómato/ controlador e datalogger IoT para locais sem alimentação Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 � Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt � www.zeben.pt

O Nemos LP da Microcom é um sistema de telemetria e aquisição de dados com comuni‑ cação GSM/GPRS e alimentação a pilhas, con‑ cebido especificamente para a instalação em


notícias

possível configurar e adaptar a aplicação deste equipamento a cada aplicação em específico. A Microcom é uma empresa especializada e 100% comprometida no desenvolvimento e fabrico de soluções para o telecontrolo/tele‑ metria GSM/GPRS direcionados para os seto‑ res profissionais e industriais. Os seus produtos destacam‑se pela elevada fiabilidade, ampla gama de produtos/soluções que cobrem a maioria das necessidades do mercado e uma ótima relação de competitividade. A Microcom é representada pela Zeben Sistemas Electrónicos, Lda..

Laboratórios de ensaio de fogo da General Cable obtêm a acreditação ENAC para ensaios CPR General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 � Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt � www.generalcable.pt

A General Cable, empresa no setor de cabos a nível internacional, obteve a acreditação ENAC (em conformidade com a ISO 17025) para o seu laboratório de ensaio de fogo em Espanha

PUB.

locais de difícil acesso, onde não exista energia. O Nemos LP pode ser um ótimo aliado no con‑ trolo e gestão remota dos pontos de recolha de resíduos e respetivas frotas, traduzindo‑se na oti‑ mização e redução dos gastos financeiros para a empresa gestora. Com o Nemos, as incidências em instalações remotas (pontos de recolha de resíduos, esta‑ ções de bombagem, sistemas de rega, caudalí‑ metros, contadores, autómatos, alarmes, entre outros) são facilmente monitorizadas e contro‑ ladas à distância, quer através SMS em telemó‑ veis, através de software de gestão e exploração em computadores, tablets e smartphones. Gra‑ ças ao seu índice de proteção elevado (IP67 ou IP68), o Nemos LP pode ser instalado em locais com um elevado grau de humidade ou risco

de inundação. Graças ao seu consumo redu‑ zido obtém‑se uma autonomia até 10 anos em funcionamento. O equipamento conta de série com 8 entradas digitais totalmente confi‑ guráveis (sensores, contadores, caudalímetros, entre outros), 4 entradas analógicas também totalmente configuráveis e 4 saídas de tensão a 12 ou 24 V para alimentar sensores e dis‑ positivos. Está desenvolvido para trabalhar em locais onde não se dispõe de alimentação elé‑ trica. Na sua configuração standard alimenta‑se com 4 pilhas alcalinas, que dependendo da con‑ figuração, lhe conferem uma autonomia de 2 a 5 anos. Na versão com pilhas de lítio a auto‑ nomia chega aos 10 anos. O Nemos LP é um equipamento de fácil configuração, utilização e exploração, sendo que os utilizadores podem aceder e controlar toda a informação a par‑ tir de qualquer computador, tablet, smartphone ou telemóvel. O Nemos LP permite ainda o envio de alarmes via SMS e email para vários utilizadores e integração em qualquer sistema SCADA do mercado. O Nemos LP em sin‑ tomia com o sistema de monitorização web permite a gestão automática dos resíduos atra‑ vés das suas diversas caraterísticas em que é

17


notícias

(na unidade fabril de Manlleu), o que lhe confere o aval necessário para a realização de ensaios CPR. Na Europa, o número de instalações acre‑ ditadas para a realização destes testes é muito reduzido. As DoP (Declarações de Desem‑ penho) exigidas pela regulamentação CPR obtêm‑se somente através de empresas certi‑ ficadoras oficiais, que podem subcontratar os ensaios de fogo a laboratórios com acreditação ENAC, como os da General Cable. A acreditação ENAC certifica que os ensaios de fogo são realizados de acordo com critérios de qualidade, repetibilidade e reprodutibilidade. A ENAC reconhece a competência técnica do laboratório, e a acreditação que concede per‑ mite garantir os resultados dos testes e o respe‑ tivo reconhecimento internacional. Certifica‑os também perante clientes e outras entidades. Durante a auditoria realizada pela ENAC é ava‑ liada a competência técnica do pessoal, a vali‑ dade e adequação dos métodos de ensaio, a rastreabilidade das medições e calibrações às normas, assim como a manutenção e confor‑ midade dos equipamentos de ensaio. Por ter a acreditação ENAC, o laboratório de ensaios de fogo da General Cable pode realizar todos os ensaios associados à regulamentação CPR. Por exemplo, o ensaio segundo a Norma EN 50399, relativo à medição da emissão de calor e produ‑ ção de fumos em cabos durante o teste de pro‑ pagação da chama. Também o ensaio segundo a Norma EN 60754‑2, de determinação do pH e condutividade, e o ensaio segundo a Norma EN 60332‑1‑2, relativo à resistência à propaga‑ ção vertical da chama num monocondutor ou num cabo. Ainda, o ensaio segundo a Norma EN 61034‑2 que mede a densidade dos fumos emi‑ tidos por cabos em combustão.

Vulcano eleita novamente Marca de Confiança 2017 Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

Os leitores das Selecções do Reader’s Digest elegeram pela 2.ª vez consecutiva a Vulcano, marca portuguesa de soluções de Água Quente e Solar Térmico, como Marca de Confiança 2017 na categoria Esquentadores. A partir da base 18

de assinantes da revista Selecções do Reader’s Digest em Portugal, este estudo é realizado atra‑ vés de um questionário sobre consumo, aplicado aos seus leitores. A Vulcano foi considerada por 58% dos inquiridos a marca com melhor repu‑ tação na categoria de Esquentadores. Para Nadi Batalha, coordenadora do Departamento de Marketing da Vulcano, “esta distinção prestigia a nossa marca e é um reconhecimento pela dedi‑ cação com que temos vindo a desenvolver produ‑ tos que primam pela melhor qualidade ao serviço dos nossos clientes. A Vulcano pauta‑se por uma conduta ambientalmente responsável e investimos sempre em soluções direcionadas às necessidades do mercado, garantindo ao mesmo tempo o res‑ peito pelos recursos energéticos, pela economia, pelo conforto e pela segurança das famílias. Rece‑ ber este prémio, novamente, realça que a nossa aposta passou para o consumidor e estamos muito satisfeitos e confiantes de que estamos no bom caminho.”

A Vulcano desenvolve, fabrica e comercializa, há 40 anos, uma completa e diversificada gama de esquentadores, destinados a consumidores com exigências distintas. Dispõe de modelos apropriados a cada especificidade de instalação, nível de conforto, inovação, competência e efi‑ ciência energética, fruto de uma bem‑sucedida aposta constante em Investigação & Desenvolvi‑ mento. Todos os dias em casa dos portugueses, a marca celebra este ano o 40.º aniversário de sucesso e conquista de um lugar nos seus cora‑ ções. Comemora um longo período de existên‑ cia e de preferência pelos consumidores, que em 2017 podem usufruir de 40 meses de garantia em esquentadores, termoacumuladores, caldei‑ ras e bombas de calor A.Q.S.. Efetuado em sete países europeus, o estudo “Marcas de Confiança 2017” analisa os níveis de confiança dos consumidores, através de 60 cate‑ gorias de produtos, junto dos assinantes portu‑ gueses da revista. O estudo foi realizado entre setembro e novembro de 2016 e as respos‑ tas foram enviadas através de um questionário postal e um questionário online. Para além de não votarem os mesmos leitores todos os anos, ou seja, haver um painel rotativo, a nomeação é feita pelos inquiridos de forma espontânea, não havendo, assim, referência ou sugestão a qual‑ quer marca.

Série de luminárias de sistema LED Rittal está agora completa Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

As novas luminárias de sistema LED da Rittal foram especialmente concebidas para uso em armários industriais e de comunicações, onde asseguram a iluminação ideal. Com uma inten‑ sidade luminosa de 400 a 1200 lumens, é a solução ideal, quer para os armários de gran‑ des dimensões (1200 mm de largura e 2200 de altura), quer para armários do tipo mural (cai‑ xas AE ou CM). Uma cobertura ótica feita de plástico transpa‑ rente, na qual está integrada uma estrutura de Fresnel, serve para iluminar o armário de forma ótima – focaliza a luz de modo que todo o armá‑ rio, mesmo na parte inferior, seja iluminado de forma direcionada. Isso significa que a luz atinge exatamente os lugares onde é necessária, sem ser espalhada para o exterior.Todas as luminárias foram projetadas para suportarem multi‑tensão (100 – 240 V) e podem, portanto, ser usadas em todo o mundo. Assim, a Rittal disponibiliza uma família completa de luminárias adequadas a cada mercado, possibilitando uma redução nos custos de armazenamento na complexidade na seleção de produtos. As luminárias podem ser adapta‑ das a qualquer tipo de instalação – podem ser montadas vertical ou horizontalmente no armá‑ rio, montadas apenas por encaixe ou aparafu‑ sadas no armário TS 8. O uso de um suporte universal auxilia a montagem rápida em armários compactos AE. A Rittal também oferece acessó‑ rios adequados como interruptores de porta e cabos de ligação.

SKF publica Relatório Anual de 2016 e lança novos objetivos climáticos SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com � www.skf.pt

A SKF reafirma o compromisso de reduzir o impacto ambiental com o lançamento de novas metas climáticas com foco na intensidade de carbono. No final de 2016, o Grupo concluiu um programa de quatro anos que tinha como objetivo enfrentar a mudança climática. Deste


notícias

programa resultou uma redução de 14% na utilização de energia nas suas próprias opera‑ ções e uma redução de 31% nas emissões de transporte de mercadorias. Por conseguinte, as vendas para soluções de clientes da Beyond‑ Zero da SKF – produtos e soluções que trazem benefícios ambientais significativos aos clientes – atingiram 6,8 mil milhões de SEK em 2016, representando um aumento de 15% em rela‑ ção ao ano anterior. Assim, os novos objetivos climáticos da SKF vão estender‑se até 2025, sendo 2015 o ano‑ ‑base. Durante este período, o Grupo tem a ambição de reduzir em 40% as emissões de CO2 por tonelada de rolamentos vendidos e por tonelada de produtos enviados aos clien‑ tes. Desta forma, a SKF continuará a informar sobre a expansão do seu negócio de soluções, para clientes BeyondZero, e sobre o progresso da sua cadeia de abastecimento em termos de eficiência energética. Alrik Danielson, Presidente e CEO do Grupo, afirma que “os nossos clientes, investidores e a sociedade, como um todo, bene‑ ficiam das ações concretas que estamos a tomar para aumentar a eficiência e reduzir as emis‑ sões. Estar no centro das máquinas e equipamen‑ tos rotativos significa que estamos numa posição única para trabalhar em conjunto com os clientes, de forma a fornecer soluções necessárias que os ajudem a lidar com a mudança climática, que se apresenta como uma área primordial nos Obje‑ tivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU .” “Cada percentagem de atrito que economizamos, cada grama de peso que removemos e cada gota de lubrificação que evitamos, contribuem para aju‑ dar os clientes a reduzir o impacto ambiental e os seus custos. É por isso que lançamos hoje um con‑ junto de metas claras, que seguem a mesma abor‑ dagem de cadeia de valor desenvolvida durante 2012‑2016”.

Schneider Electric e ENGIE, parceiros na digitalização do setor da energia

A gestão de ativos, a gestão de obsolescência do SCADA, a monitorização e diagnósticos remo‑ tos, bem como a cibersegurança num ecossis‑ tema complexo serão também potenciados como parte do acordo. A ENGIE e a Schneider Electric valorizam esta colaboração como uma importante iniciativa conjunta na digitalização do setor energético. “O objetivo da ENGIE centra‑se no desenvolvimento da supervisão e o controlo remoto dos seus ativos globais de produção de ener‑ gias renováveis, e possivelmente de outros ativos energéticos, para otimizar o seu desempenho. Esta‑ mos a trabalhar em estreita colaboração com a Sch‑ neider Electric, partilhando uma visão dos desafios de um mundo energético descarbonizado, digitali‑ zado e descentralizado”, explicou Didier Holleaux, Vice‑Presidente Executivo da ENGIE. “A Schnei‑ der Electric desenvolve soluções de software visando solucionar as necessidades dos consumidores de forma inovadora e eficiente, o que irá beneficiará a ENGIE, um grande parceiro de negócios da Sch‑ neider Electric na última década. A nossa tecnolo‑ gia integrada e o vasto conhecimento da indústria podem ajudar a identificar novas oportunidades de como melhor servir o mercado energético, enquanto proporcionamos um maior acesso a energia de uma forma mais limpa e económica”, disse Philippe Delorme,Vice‑Presidente Executivo de Building e IT, da Schneider Electric. A Schneider Electric já é parceira estratégica da ENGIE para a monitoriza‑ ção e gestão em tempo real das suas instalações europeias de energia eólica e solar. Esta parceria demonstra a ambição da ENGIE em acelerar a sua digitalização a nível global para liderar a tran‑ sição energética.

Weidmüller fortalece fábrica com Centro Tecnológico & de Cliente Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101 pt‑comunicacao@schneider‑electric.com www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric e a ENGIE, empresa glo‑ bal de energia comprometida a liderar a tran‑ sição energética em todo o mundo, assinaram um Memorando de Entendimento (MdE) para explorar e implementar novas soluções digitais para a eficiência operacional de ativos renová‑ veis (energia eólica e solar fotovoltaica), poten‑ ciando os Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA), Historian e software de aplicações relacionadas suportados pela Sch‑ neider Electric.

O Grupo Weidmüller iniciou os trabalhos de construção do seu Centro Tecnológico & de Cliente (CTC), depois de assinar um acordo com o empreiteiro Köster GmbH para a implementa‑ ção conjunta do grande projeto de construção no final do mês de novembro. O novo complexo do edifício terá uma área total de quase 12 000 metros quadrados e será um espaço para mais de 400 empregados. A construção do CTC

permitirá à Weidmüller fortalecer a sua sede em Ostwestfalen‑Lippe, e a inauguração está pre‑ vista para o primeiro semestre de 2017. A Weidmüller encara a expansão da fábrica em Detmold como uma decisão estratégica: “o nosso CTC é um componente importante para a susten‑ tabilidade da fábrica em Detmold, tal como a Weid‑ müller surgir como empregador”, explicou Peter Köhler, Diretor Executivo do Grupo Weidmüller. “As tendências tecnológicas como a digitalização e Indústria 4.0, bem como a internacionalização con‑ tínua dos nossos mercados e clientes, obrigam‑nos a um trabalho em rede global e a adotar uma abordagem interdisciplinar. O nosso novo edifício irá ajudar‑nos a alcançar este novo objetivo.” Algumas partes do novo edifício também estão previs‑ tas para ser um centro do cliente. Jörg Timmer‑ mann, Diretor Financeiro do Grupo Weidmüller, acrescentou que “o nosso objetivo é fazer a nossa marca, a nossa força inovadora como um fornece‑ dor de soluções e o nosso foco é tornar acessível o novo edifício a visitantes de todo o mundo.” Além da arquitetura e equipamento modernos, o especialista em engenharia elétrica também está a dar relevância à eficiência na tecnologia energética de construção do CTC, que irá asse‑ gurar operações sustentáveis. Por exemplo está prevista a utilização de energia geotérmica para reduzir de forma substancial a energia consu‑ mida para o aquecimento e arrefecimento. Além do CTC, a Weidmüller também irá construir um centro de inovação ligado à Universidade em Paderborn, que foi concebido para fortalecer as competências de desenvolvimento da Weidmül‑ ler e expandir ainda mais a rede de trabalho com universidades, institutos e centros de investiga‑ ção da região. Como especialistas experientes, a Weidmüller apoia os seus clientes e parceiros em todo o mundo com produtos, soluções e servi‑ ços na indústria da energia, de sinais e de dados, e para isso mantêm‑se muito próximos e em con‑ tacto direto com as suas indústrias e mercados para conhecer melhor os seus desafios e necessi‑ dades. Nesse seguimento desenvolvem continua‑ mente soluções inovadoras, sustentáveis e úteis para responder às suas necessidades, e assim criam standards na Industrial Connectivity.

Rolamentos de esferas em plástico sem lubrificação em mais áreas de aplicação igus ®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 � Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt � www.igus.pt /IgusPortugal

A igus® expandiu novamente a sua gama de rolamentos de esferas em polímero e apresenta assim rolamentos em seis materiais diferentes nas dimensões mais comuns a partir do stock. 19


notícias

disponíveis nas dimensões de 3 a 30 mm de diâ‑ metro interior na sequência da expansão da gama. Mas continuam a estar igualmente dispo‑ níveis rolamentos de esferas com diâmetro inte‑ rior até 60 mm.

Graças à possibilidade de combinações de dife‑ rentes materiais para os anéis, esferas e gaiola, os utilizadores obtêm facilmente o rolamento de esferas mais indicado para a sua aplicação. Os rolamentos de esferas em plástico são, frequen‑ temente, a melhor alternativa às soluções metá‑ licas porque são mais leves, económicos, limpos e apresentam uma vida útil elevada. Para ofe‑ recer uma seleção ainda maior aos seus clien‑ tes, a igus® expandiu a sua gama de rolamentos de esferas em polímero xiros®, resistentes à suji‑ dade e isentos de lubrificação, com dimensões adicionais segundo a Norma DIN. Quer pre‑ tenda rolamentos segundo a FDA, com isola‑ mento elétrico, antiestáticos ou resistentes ao meio e à temperatura, os utilizadores, consoante a necessidade, têm à sua disposição diferentes materiais que podem ser combinados entre si: seis para os anéis, quatro para as gaiolas e três para as esferas. Para o ajudar a escolher as melhores soluções da nossa vasta gama de produtos, a igus® oferece ferramentas online de utilização intuitiva que auxiliam na seleção, configuração e encomenda dos produtos. Na ferramenta www.igus.pt/ rolamentos.esferas em apenas três passos e pou‑ cos cliques configura o rolamento de esferas xiros® mais apropriado. Determine‑o, inserindo os parâmetros de aplicação, as propriedades dos materiais e calcule a vida útil com a ajuda da ferramenta de configuração. No final especifi‑ que as quantidades e envie a sua encomenda, e assim é possível configurar, por exemplo, solu‑ ções isentas de metal e não magnéticas atra‑ vés da utilização de esferas de vidro ou de polímero. As gaiolas, responsáveis por manter as esferas no rolamento, estão disponíveis em PA (poliamida), PP (propileno), PEEK (poliéter‑ ‑éter‑cetona) e xirodur B180, podendo escolher o melhor material em função das necessida‑ des da aplicação. As necessidades da aplicação podem ser em termos de dureza, resistência ao desgaste, resistência química, condutibilidade elétrica ou resistência a temperaturas eleva‑ das. O mesmo também se aplica para o mate‑ rial dos anéis. O utilizador pode pretender um rolamento económico (xirodur® B180), espe‑ cialmente resistente à abrasão (xirodur® S180), resistente ao desgaste para rotações muito ele‑ vadas (xirodur® D180), com elevada resistência química (xirodur® C160), antiestático (xirodur® F180) ou muito resistente ao calor e segundo a FDA (xirodur® A500). Todas estas opções estão 20

CHIARAVALLI: reenvios angulares de precisão REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt

A gama de reenvios angulares CHT‑RB/RP foi projetada para aplicações industriais onde se pretende a transmissão de uma potência rota‑ tiva entre dois eixos, num ângulo reto entre si. Encontram‑se disponíveis em vários tamanhos consoante o diâmetro do veio (8, 14, 15, 19, 20, 24, 25), dispõem de duas ou três saídas e apre‑ sentam relações de transmissão de 1/1, 1/2 ou 1/3, suportando binários até 87,3 Nm. A REI‑ MAN é o representante em Portugal para a CHIARAVALLI.

Pronodis com nova representada: Züblin

Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 � Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt � www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis

A Pronodis informa que passou a representar, em regime de exclusividade em Portugal, uma nova marca de detetores – Züblin – uma marca suíça do grupo NIKO. A Züblin é uma referên‑ cia no mercado ao nível da deteção e ilumina‑ ção e disponibiliza uma vasta gama de produtos de qualidade, uma caraterística em comum com a Pronodis.

Pela tendência do mercado português, a aposta numa marca tão competitiva como a Züblin em termos de qualidade e preços, tornam‑na numa mais‑valia, tendo assim sempre agregada o ser‑ viço de apoio e garantia dada pela empresa Pro‑ nodis. A Züblin é parceira em KNX e DALI, em detetores de presença, sendo assim um sistema com a máxima eficiência energética. A Züblin é detentora de uma vasta gama de produtos como detetores de presença, deteto‑ res de movimento, detetores de alta frequên‑ cia, detetores de infravermelhos, detetores de dupla tecnologia, detetores DIM, detetores DALI, detetores KNX, detetores 24 V, iluminação com sensor, iluminação LED com e sem sensor, proje‑ tores LED com e sem sensor, iluminação de alta frequência, entre outros. A marca Züblin abrange os produtos e as soluções inteligentes projeta‑ das para o utilizador profissional. Este é o lugar onde o foco é a eficiência energética com a uti‑ lização de LEDs de última geração e tecnolo‑ gia de sensor. A Züblin é a escolha número 1 do mundo como fornecedora de uma linha com‑ pleta de sistemas de controlo de iluminação efi‑ ciente automatizada.

Abertas as candidaturas para a maior competição de cleantech do mundo UPTEC – Science and Technology Park of University of Porto Tel.: +351 220 301 504 csilva@uptec.up.pt � www.climatelaunchpad.org

O UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, em parceria com a SPI – Sociedade Portuguesa de Inovação, pro‑ move novamente o programa que apoia ideias que reduzam o impacto negativo no ambiente. O vencedor da final internacional do Climate‑ Launchpad, iniciativa da União Europeia pre‑ sente em mais de 35 países, vai receber um prémio de 10 mil euros. Os projetos selecio‑ nados para o programa vão receber apoio na gestão e validação da ideia de negócio, prepa‑ ração para pitch e acesso à rede internacional de contactos do ClimateLaunchpad. A partici‑ pação garante, ainda, a oportunidade de fre‑ quentar um bootcamp de dois dias com um formador certificado, sessões de mentoria, e a apresentação do negócio a um painel de espe‑ cialistas nacionais e internacionais. Ao ClimateLauchpad podem concorrer ideias de negócio cleantech – relacionadas com ener‑ gias renováveis, eficiência energética, agricultura, água, transportes, tecnologia industrial e muito mais. Em 2016, esta iniciativa recebeu perto de 700 candidaturas de 30 países e totalizou um investimento de cerca de um milhão de euros. A final em Tallin, na Estónia, juntou as 87 equipas


notícias

10 mil euros, e o segundo e terceiro lugares vão ter um prémio de 5000 e 2500 euros, respe‑ tivamente. As candidaturas para ideias portu‑ guesas estão abertas até ao dia 7 de maio e podem ser feitas em http://climatelaunchpad. org/application-form/

EGF tratou e valorizou 3,2 milhões de toneladas de resíduos urbanos EGF – Environment Global Facilities Tel.: +351 214 158 200 comunicacao@egf.pt � www.egf.pt

A EGF, através das suas 11 concessionárias, rece‑ beu, tratou e valorizou 3,2 milhões de tonela‑ das de resíduos urbanos em 2016, provenientes de 174 municípios e produzidos por 6,3 milhões de habitantes. Os resíduos recebidos represen‑ tam 64% da produção nacional, e com eles foi possível reciclar materiais, poupar o consumo de matérias-primas, produzir corretivos orgânicos e energia renovável. Em 2016 foram enviados para reciclagem um total de 281 000 toneladas de embalagens, foram produzidas 35 000 toneladas

de corretivos orgânicos e produzidos 546 GWh de energia. O envolvimento da população dos 174 muni‑ cípios das áreas abrangidas pelas empresas participadas da EGF foi essencial para alcan‑ çar estes resultados. Cada cidadão, ao separar e colocar as embalagens no ecoponto, con‑ tribuiu para que no final de 2016 tenha sido possível enviar para reciclagem materiais que permitem produzir ou poupar recursos muito significativos. A EGF continua empenhada em assegurar que os resíduos produzidos sejam transformados em matérias-primas, contri‑ buindo significativamente para o desenvol‑ vimento de uma Economia Circular e para o cumprimento das etas que Portugal se com‑ prometeu a atingir.

PUB.

concorrentes e premiou as dez melhores ideias. “Em 2016, o UPTEC e a SPI promoveram, pela primeira vez, a competição em Portugal e não podia ter corrido melhor. A rede de parceiros do programa, do qual fizeram parte entidades como EDP, Câmara Municipal do Porto, Microsoft e Lipor, proporcionou visibilidade e oportunidades de negó‑ cio em áreas cruciais para o desenvolvimento des‑ tes projetos. Além disso, a final internacional é o local ideal para expandirem a sua rede de con‑ tactos própria, com parceiros oriundos dos 35 paí‑ ses participantes”, afirma Cláudia Ribeiro da Silva, Tech Business Developer do UPTEC. A final nacio‑ nal do ClimateLaunchpad 2017 acontece no dia 22 de junho no UPTEC, enquanto a final inter‑ nacional vai ter lugar no Chipre a 17 e 18 de outubro. O vencedor da competição vai receber

21


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

manutenção de instalações fotovoltaicas como otimizar a manutenção nas instalações fotovoltaicas Juan Francisco Martínez,Weidmüller

o uso da termografia na manutenção de centrais fotovoltaicas Roberto Poyato, Fluke Ibérica

otimização de parques fotovoltaicos através de Smart Monitoring Frank Stefan Mau e Nuno Jorge, DNV GL

manutenção de instalações fotovoltaicas ligadas à rede Carlos Rodrigues, LNEG

a monitorização fotovoltaica – um elemento indispensável Vasco Andrade, FEUP 22


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

como otimizar a manutenção nas instalações fotovoltaicas De que forma uma boa seleção de material me ajudará a reduzir custos? Juan Francisco Martínez Weidmüller

O setor da energia fotovoltaica mostra um evi‑ dente crescimento, ano após ano, tanto no setor residencial como no setor industrial ou de gran‑ des instalações solares. O aumento da procura de produtos juntamente com a otimização de todos os componentes permitiu uma redução dos custos dos sistemas fotovoltaicos.

Ao nível residencial este facto, juntamente com o aumento do custo de energia, permitiu que o payback das instalações se reduza em vários anos, fazendo com que muitos utilizadores se tenham decidido, finalmente, a instalar um sistema foto‑ voltaico nas suas habitações. Ao nível industrial, apesar de se tratar de inversores que podem ter períodos de retorno de inversão entre 4 a 8 anos, dependendo da instalação, muitas empresas que possuem edifí‑ cios seus, sem aluguer, decidiram realizar estas instalações nos seus telhados uma vez que assim conseguem “congelar” parte do custo energético das suas empresas durante os próximos 15 ou 20 anos e, além disso, podem reduzir o Tempo de Potência contratado. Desta forma conseguem reduzir o custo energético mensal e, o mais importante, reduzir os custos fixos da empresa

que permitem à empresa ser mais competitiva no seu negócio. Ao nível da grande instalação solar fotovol‑ taica, cada país estabeleceu os seus próprios cri‑ térios tornando o setor mais ou menos atrativo para os inversores. Os diferentes valores de FIT (Feed-in-Tariff) movimentaram os inversores de um país para o outro nos últimos anos. O mer‑ cado europeu foi um exemplo evidente disso mesmo, onde há cerca de 10 anos, se notou como os mercados crescem rapidamente na sua capacidade de potência fotovoltaica instalada à medida que os rendimentos dos inversores se revelavam mais interessantes. Os setores mencionados anteriormente pos‑ suem um ponto em comum, a sua longa vida útil destes sistemas que se estima que seja entre os 20-25 anos. Isto criou uma especializa‑ ção de muitas empresas, tanto no que diz res‑ peito ao fabrico de componentes ou soluções, como na instalação e na manutenção. Além disso no caso das grandes instalações fotovoltaicas, estas podem estar colocadas em locais de difí‑ cil acesso, ou confinados em zonas urbanas. Isto complica ainda mais a manutenção e faz com que seja imprescindível confiar num dispositivo que garanta fiabilidade mesmo nestas condições extremas de funcionamento.

Problemas como uma geração solar menor do que a esperada, um aquecimento excessivo ou um mau contacto em algum ponto da instalação, uma proteção elétrica avariada ou desgastada, ou até mesmo uma falha num inversor solar podem ser detetados e corrigidos sem necessitarmos de um sistema de monitorização de string permanente ou sem serem realizadas tarefas de manutenção periódicas.

Porque se deve fazer a manutenção nos sistemas fotovoltaicos? Para que um sistema fotovoltaico tenha uma longa vida útil é muito importante que seja rea‑ lizada uma correta manutenção periódica da instalação. Problemas como uma geração solar menor do que a esperada, um aquecimento excessivo ou um mau contacto em algum ponto da instalação, uma proteção elétrica avariada ou desgastada, ou até mesmo uma falha num inver‑ sor solar podem ser detetados e corrigidos sem necessitarmos de um sistema de monitorização de string permanente ou sem serem realizadas tarefas de manutenção periódicas. Ao monitorizar a tensão e a corrente nos strings de forma permanente e com precisão con‑ seguimos detetar, de forma prematura, um mau

23


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas como otimizar a manutenção nas instalações fotovoltaicas

funcionamento devido a sombras, sujidade nos painéis, efeitos PID nos módulos fotovoltaicos, tal como fusíveis fundidos, proteções de sobreten‑ sões desgastadas ou, até mesmo, uma avaria num qualquer outro ponto da instalação. Quando estes problemas não forem deteta‑ dos a tempo, além de ter uma geração de ener‑ gia inferior à esperada, pode ser produzida uma incidência que pode acabar num ponto quente ou num problema de segurança na instalação e nas pessoas. Por exemplo pode existir uma pro‑ teção de sobretensões desgastadas que neces‑ sitem de ser substituídas e, se isto não for feito a tempo, caso ocorra uma nova sobretensão na instalação, outros dispositivos ou pessoas podem sair danificados. Ou seja, se falamos de uma ins‑ talação fotovoltaica industrial ou de uma grande instalação solar pode haver um ou mais fusíveis fundidos, e sem um sistema de monitorização de strings este problema seria impercetível por parte do utilizador, inclusivamente se fosse reali‑ zada uma monitorização do inversor solar. O que é necessário para fazer uma boa manutenção? Para realizar uma boa manutenção também é importante utilizar as ferramentas mais adequa‑ das de forma que permitam ao instalador tra‑ balhar, de forma rápida e cómoda, reduzindo o tempo e os custos. Existem terminais e coneto‑ res no mercado da mais alta qualidade, os quais estão certificados para funcionar numa ampla gama de temperaturas (em função do produto entre -40º C e +70º C). Com ferramentas que cumpram com as norma de qualidade mais elevadas e adequadas é permi‑ tido realizar trabalhos com cabos elétricos (cortar, descarnar, cravar ponteiras, medir a continuidade em cabos, entre outros) e tudo de uma forma rápida e cómoda.

As proteções contra sobretensões (VPU PV Tipo II ou Tipo I+II) para as instalações foto‑ voltaicas cumprem com todas as necessidades, tanto dos sistemas de 1000 VDC como de 1500 VDC. O indicador visual frontal (Roxo/Verde) permite identificar, com facilidade, o estado do protetor e saber, desta forma, se é necessário substitui-lo. Os cartuchos extraíveis permitem substituir facilmente a proteção quando esta se encontra desgastada. 24

perante as variações de temperatura em função do tempo e permitem evitar falsos contactos ou pontos quentes. Juntamente com os conetores rápidos permitem reduzir em 50% o tempo de montagem dos strings fotovoltaicos.

Por outro lado, os porta-fusíveis para os fusí‑ veis gPV (WSI 25/1 10 x 38 mm) oferecem ao instalador uma grande fiabilidade e facilidade na instalação e numa posterior manutenção. É importante destacar os modelos com LED de estado incorporado, os quais ajudam a realizar a manutenção porque permitem detetar quando um fusível está fundido. Desta forma podem ser substituídos com rapidez e evita-se, assim, um tempo desnecessário sem que esse string foto‑ voltaico gere energia.

Em qualquer combiner box é de importância vital os terminais de ligação. Todas as gamas de terminais, tanto de parafuso como sem parafuso facilitam a montagem e a instalação. Algumas séries ao serem conetores sem parafuso evi‑ tam o esticamento e um possível aparecimento de pontos quentes no futuro. Esta caraterística é muito interessante uma vez que reduz os tra‑ balhos de manutenção porque melhora a quali‑ dade do sistema e a sua eficiência.

Alguns conetores fotovoltaicos permitem que as caixas de ligação de string tenham um maior grau de isolamento IP, que sejam mais robustas

Os medidores de tensão e corrente de string permitem detetar, com precisão e rapidez, qual‑ quer problema que se produza nos string foto‑ voltaicos, como os referidos anteriormente. Além da ampla gama de temperatura de fun‑ cionamento (entre -25º C e +70º C) e os seus LEDs de indicação permite-se realizar uma manutenção de forma rápida e facilitada relati‑ vamente ao estado dos equipamentos.

As fontes de alimentação são elementos necessários em alguns sistemas fotovoltaicos (especialmente nos industriais ou nas instalações solares). É importante que tanto as fontes AC/ DC como as DC/DC estejam preparadas para suportar as constantes variações de tempera‑ tura habituais nestas instalações tal como este‑ jam certificadas com os últimos standards das Normas da EMC (como a EN 61000-4-2:2009 ou a EN 61000-4-5:2014) ou as de segurança elétrica (EN/IEC 62477-1).


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

Além de utilizar produtos que nos permitam reduzir e otimizar a manutenção, é também importante a forma de instalar estes produtos? Os produtos utilizados são muito importantes para garantir a vida útil dos sistemas fotovol‑ taicos, mas também o é a conceção das solu‑ ções. Por isso existem no mercado uma ampla gama de soluções de caixas de string (PV DC Combiner Boxes), tanto para as instalações residenciais como para as instalações solares. O know-how dos pequenos detalhes permite

Caixas de string residenciais

Componentes para sistemas fotovoltaicos

Em resumo, a manutenção das instalações fotovoltaicas é imprescindível independente‑ mente do seu tamanho. Para efetuar uma manu‑ tenção correta é importante analisar e eleger aqueles produtos e/ou soluções que permitam facilitar e poupar tempo durante a instalação, que permitam ver com alguma rapidez quando pode ocorrer uma falha ou uma avaria na insta‑ lação e, finalmente, que permitam que a instala‑ ção funciona da melhor forma possível durante toda a sua vida útil.

PUB.

que as conceções permitam montagens rápi‑ das e cómodas para o instalador, evitando ter de dedicar tempo devido a conexões difíceis ou complexas. Além disso o avançado conhe‑ cimento nestas soluções permitem eleger e localizar os melhores componentes da melhor forma, permitindo assim o seu ótimo funciona‑ mento em diferentes ambientes e conseguindo alargar a vida útil das Combiner Boxes, tal como facilitar a sua manutenção durante o período de funcionamento.

Caixas de string para instalações solares

25


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

o uso da termografia na manutenção de centrais fotovoltaicas Na última década, o aumento da procura de energia tem estimulado a criação de fontes de energias alternativas ao petróleo. Deste modo, as tecnologias que procuram utilizar energias renováveis, como a eólica, a das marés (ou maremotriz) ou a radiação solar, têm vindo a desenvolver-se. Roberto Poyato Departamento de Suporte Técnico da Fluke Ibérica

O uso da radiação solar para gerar eletricidade através de sistemas fotovoltaicos teve um desen‑ volvimento brilhante nos últimos cinco anos. Este crescimento deve-se a diferentes aspetos, entre os quais se destacam a maturidade desta tecnologia, bem como o incentivo económico fornecido. Em todo o caso, o facto é que este desenvolvimento tem levado ao aparecimento de muitas empresas dedicadas à produção, ins‑ talação e gestão de centrais fotovoltaicas. Como exemplo deste progresso do setor fotovoltaico temos Espanha, que é atualmente um dos líde‑ res mundiais na produção de energia fotovol‑ taica, com uma potência instalada de 3200 MW (só em 2008, a potência instalada em Espanha foi de cerca de 2500 MW!). Estas instalações devem, evidentemente, pro‑ porcionar um retorno sobre o investimento sufi‑ ciente para torná-las rentáveis. No entanto, este retorno está condicionado, entre outros fatores, por um perfeito funcionamento das mesmas, isto é, uma melhor performance de toda a central, especialmente quando o custo da energia solar é mais elevado do que o lucro obtido com as demais tecnologias convencionais. Instalações fotovoltaicas Uma instalação fotovoltaica é composta, essen‑ cialmente, por sistemas de painéis fotovoltaicos instalados em estruturas adequadas, conjuntos de inversores que convertem a Corrente Con‑ tínua gerada pelos painéis solares em Corrente Alternada, sistemas de seguimento, em função do tipo de instalação, cablagem e sistemas de proteção, bem como os elementos de Média 26

Tensão associados no caso de o sistema se ligar a uma rede comercial. Todos estes elementos for‑ mam um sistema, cujo funcionamento adequado irá fornecer o retorno sobre o investimento para o período calculado. Painéis fotovoltaicos O sistema de painéis fotovoltaicos é constituído por painéis ou módulos que contêm as célu‑ las orientadas para semicondutores sensíveis à radiação solar, de forma a gerar a CC. A tec‑ nologia destas células fotovoltaicas pode variar, salientando aqui tecnologias como o silício poli‑ cristalino, de película fina, o telureto de cádmio ou GaAs, cada uma com os seus rendimentos específicos. Estas células são agrupadas no painel em uma ou mais séries em paralelo, para obter a tensão e potência desejada. Em condições nor‑ mais de funcionamento, cada célula fotovoltaica, ao receber radiação solar, gera uma tensão que,

adicionada às células remanescentes na série, proporciona a tensão de saída do painel que vai alimentar o inversor para gerar esta Corrente Alternada de saída. A relação entre a tensão e a corrente forne‑ cida pela célula é mostrada pela sua curva carate‑ rística I/V. No caso em que a célula esteja exposta a radiação solar, o valor de IxV será sempre maior que zero, o mesmo que dizer que a eletricidade é gerada. Contudo, quando uma célula é danificada ou não gera energia ao receber radiação solar, pode

Gráfico 1 Célula irradiada pelo sol.

Figura 1 Painéis solares com acompanhamento de eixo.

Gráfico 2 Célula não irradiada ou em falha.


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

A câmara termográfica capta, simultaneamente, uma imagem térmica totalmente radiométrica, juntamente com uma imagem de luz visível sobrepondo-as, pixel por pixel, com diferentes graus de fusão.

Figura 2 Painel fotovoltaico que representa uma célula defeituosa.

Figura 3 Célula a 111º C.

à imagem térmica, podemos ver o sobreaque‑ cimento de células defeituosas, como se pode observar na Figura 2. As condições mais favoráveis para a deteção deste tipo de problemas serão aquelas em que o painel fornece a potência máxima, normalmente por volta do meio-dia de um dia claro. Nestas circunstâncias, as células podem ser encontradas a temperaturas tão elevadas como os 111º C do exemplo demonstrado na Figura 3.

Dependendo da estrutura do painel fotovol‑ taico e, tendo em conta que as células se ligam em série para atingir a tensão mais adequada para o inversor utilizado, uma falha numa das células poderia levar a uma perda total ou par‑ cial de energia de um painel fotovoltaico. Em ambos os casos, este tipo de problema implica uma redução no desempenho do painel, o que irá resultar num tempo mais longo para atingir o retorno do investimento. A acrescer a

PUB.

polarizar-se inversamente, passando a assumir-se como uma carga ao invés de um gerador, impli‑ cando assim uma elevada dissipação de calor. Esta situação é facilmente detetável utilizando uma câmara termográfica. A câmara termográfica capta, simultanea‑ mente, uma imagem térmica totalmente radio‑ métrica, juntamente com uma imagem de luz visível sobrepondo-as, pixel por pixel, com dife‑ rentes graus de fusão. A imagem assim obtida irá mostrar, por um lado, a temperatura da super‑ fície dos objetos visíveis – neste caso, os painéis fotovoltaicos, por meio de uma paleta de cores selecionáveis pelo utilizador, que apresentará com cores diferentes as diferentes temperaturas – e, por outro, uma imagem de luz visível para facilitar a identificação dos elementos. Graças

27


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas O USO DA TERMOGRAFIA NA MANUTENÇÃO DE CENTRAIS FOTOVOLTAICAS

Para tentar evitar os problemas associados à polarização inversa das células, os módulos fotovoltaicos podem incluir díodos de proteção (bloqueio, anti-retorno ou bypass), que vão dissipar mais energia quanto maior o número de células defeituosas.

Figura 4 Influência da temperatura sobre as curvas de fun‑ cionamento.

Figura 6 Termografía realizada desde a parte posterior.

ponto quente detetado a grande distância

Figura 7 Inspeção simultânea de vários módulos fotovol‑ taicos.

mais energia quanto maior o número de células defeituosas. Este aquecimento pode também ser detetado utilizando a câmara termográfica, que analisa o painel através das ligações. Uma particular atenção deve ser dada à pre‑ sença de sombras sobre os painéis fotovoltaicos (causadas por árvores, torres de Média Tensão ou outros painéis), que podem levar ao apareci‑ mento de áreas térmicas irregulares, conduzindo a uma falsa interpretação (especialmente se as termografias são realizadas demasiado cedo – de manhã –, ou demasiado tarde – no período da tarde). Da mesma forma, deve ser tida em conta a pre‑ sença de vento, já que este, por convecção, irá reduzir a temperatura dos pontos quentes, que poderiam não ser considerados como falhas reais.

Figura 5 Painéis solares que representam múltiplos pontos e zonas quentes.

este facto, os problemas associados ao sobrea‑ quecimento podem resultar na diminuição de eficiência das células adjacentes ou que cheguem mesmo a avariar, levando à expansão do pro‑ blema pelo painel. A inspeção dos painéis fotovoltaicos com uma câmara termográfica pode ser realizada, tanto a partir da parte frontal como da parte posterior do painel. Neste último caso, existe a vantagem de poder evitar‑se problemas relacionados com reflexões solares ou derivados de baixa emissi‑ vidade associada à superfície cristalina do painel. Em todo o caso, a termografia vai permitir‑nos identificar à distância, e de forma bastante rápida, os painéis que apresentam pontos quentes. Ape‑ nas teremos de fazer uma limpeza da instalação com a câmara termográfica. Para tentar evitar os problemas associados à polarização inversa das células, os módulos foto‑ voltaicos podem incluir díodos de proteção (blo‑ queio, anti‑retorno ou bypass), que vão dissipar 28

Figura 8 Caixa de conexões e diodos de proteção.

Figura 10 Painel que representa áreas térmicas irregulares causadas por sombras.

caixa de conexões com um aquecimento anormal

célula defeituosa

Figura 9 Problemas de aquecimento em célula e caixa de conexões.

Figura 11 Motor em aquecimento excesivo devido a uma falha de isolamento.


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

Outra das áreas onde a termografia pode ser uma ferramenta útil, tanto para manutenção preventiva como preditiva, é a revisão de todos os pontos de conexão, que ao longo do tempo podem soltar‑se, resultando num funcionamento insuficiente e em paragens desnecessárias, especialmente considerando que uma central fotovoltaica pode envolver um grande número de conexões e quadros elétricos.

Figura 12 Verificação térmica dos motores do seguidor.

Outros elementos a inspecionar Outras áreas que podem ser controladas atra‑ vés de uma câmara termográfica são os moto‑ res de seguidores. Devido a situações diversas, tais como as condições ambientais a que são submetidas ou dimensões incorretas, estes motores podem representar sobreaquecimen‑ tos capazes de reduzir significativamente a sua vida. Estes sobreaquecimentos podem ser pro‑ vocados por aspetos mecânicos (problemas nos rolamentos, alinhamentos, entre outros), problemas de ventilação ou fugas nos enrola‑ mentos, essencialmente. De forma a assegurar uma perfeita verifica‑ ção do funcionamento do motor é bastante útil utilizar outros instrumentos de medição, tais como pinças – para a medição de fugas -, medi‑ dores de isolamento, entre outros. Também podemos usar a câmara termográ‑ fica para detetar problemas de aquecimento em inversores e transformadores de Média Tensão. Nestes últimos podem detetar-se pro‑ blemas nas conexões de Baixa e Média Tensão, bem como problemas internos nos enrola‑ mentos. Outra das áreas onde a termografia pode ser uma ferramenta útil, tanto para manu‑ tenção preventiva como preditiva, é a revi‑ são de todos os pontos de conexão, que ao longo do tempo podem soltar-se, resultando num funcionamento insuficiente e em paragens

desnecessárias, especialmente considerando que uma central fotovoltaica pode envolver um grande número de conexões e quadros elétricos, tanto em Corrente Contínua como em Corrente Alternada. Neste sentido deve‑ mos ter sempre em mente que uma má cone‑ xão pressupõe um ponto de maior resistência, ou seja, um ponto que irá produzir maior dissi‑ pação térmica por efeito Joule. Conclusão Dado o prazo de amortização das centrais fotovoltaicas – entre 6 e 10 anos -, é fundamen‑ tal garantir que o desempenho da central está dentro dos limites considerados durante a fase de conceção do mesmo, de forma a assegurar a sua rentabilidade durante todo o período de funcionamento. Neste sentido, a termografia é uma ferramenta indispensável para a análise do funcionamento e eficiência dos diferentes ele‑ mentos da ferramenta de instalação: módulos fotovoltaicos, conexões, motores, transforma‑ dores, inversores, entre outros. Uma redução na eficiência dos painéis fotovoltaicos pode supor um aumento significativo do período de amortização da central. Como em muitas outras instalações e pro‑ cessos, a temperatura é uma variável decisiva para o funcionamento correto do equipa‑ mento. Serve como exemplo uma regra básica

que nos indica que, para um dado equipa‑ mento, um aumento de 10° C acima da tem‑ peratura de funcionamento recomendada pelo fabricante do mesmo, pode levar a uma redu‑ ção de 50% da sua vida de trabalho. Esta regra simples mostra-nos como uma temperatura excessiva pode acarretar um custo significa‑ tivo em termos de equipamento e manuten‑ ção geral. A acrescer a isto, considerando que os painéis solares são elementos onde um grande número de células semicondutoras se integram, o aquecimento gerado numa célula defeituosa pode resultar numa deterioração das células vizinhas, agravando-se o problema com o avançar do tempo. Um outro aspeto crucial é a validação da central durante o processo de instalação. Neste caso, uma câmara termográfica é uma ferramenta preciosa, uma vez que vai permi‑ tir à pessoa responsável pela central a deteção dos defeitos de fabrico dos painéis fotovoltai‑ cos e a aplicação das ressalvas adequadas. A totalidade destes aspetos mostra-nos como a termografia é um mecanismo indispensável para a manutenção das instalações, com uma uti‑ lização extremamente simples e que permite a sua plena integração no conjunto de ferramen‑ tas dos técnicos de manutenção (multímetros, pinças amperimétricas, pinças de fugas, teluró‑ metros, medidores de isolamento, analisadores de qualidade elétrica, entre outros).

Figura 13 Diferentes exemplos de termografías mostrando pontos com más conexões.

29


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

otimização de parques fotovoltaicos através de Smart Monitoring A atual ausência de tarifas bonificadas para o desenvolvimento de novas centrais de fontes renováveis representa um novo desafio para este tipo de investimentos. Uma monitorização constante e eficaz do estado da central é, assim, essencial para otimizar o seu desempenho, reduzir custos de manutenção e consequentemente, aumentar o retorno do investimento. Frank Stefan Mau e Nuno Jorge DNV GL

A maioria das grandes centrais elétricas fotovoltaicas (PV) têm implemen‑ tados sistemas de monitorização de operação mais ou menos complexos. No entanto, o espetro de dados de entrada e de saída desses sistemas de monitorização variam consideravelmente: desde um registo de métri‑ cas básicas, como produção e disponibilidade, que servem de base técnica para o modelo financeiro, a sistemas mais evoluídos de previsão de ava‑ rias de componentes individuais. Smart Data Analytics (SDA) – ou Análise de Dados Inteligente – é um método que permite a obtenção de métricas relevantes aos diversos stakeholders, tendo em conta o desenho da central fotovoltaica e da dependência física entre as diversas variáveis individuais.

Qualidade dos dados O primeiro passo na análise do desempenho operacional de uma cen‑ tral fotovoltaica consiste na revisão da qualidade dos dados de monitoriza‑ ção disponíveis. Esta revisão deverá incluir, pelo menos, os seguintes passos: Passo 1: cobertura da disponibilidade dos dados A disponibilidade dos dados deverá ser verificada para cada um dos parâ‑ metros individuais utilizados na análise (por exemplo, radiação solar, tem‑ peratura, entre outros) e dados em falta deverão ser identificados. Caso existam sensores redundantes instalados, os sinais dos diversos sensores poderão complementar‑se entre si através de correlações que permitam a recriação dos dados em falta. Passo 2: filtragem dos dados Dados que estejam fora dos intervalos considerados normais para a variá‑ vel de monitorização em questão deverão ser assinalados e, eventualmente, excluídos da análise. Adicionalmente, a existência de dados de monitoriza‑ ção fora dos limites normais de operação poderão indiciar falhas nos sen‑ sores ou no sistema de registo dos dados. O diagrama seguinte exemplifica a existência de dados erróneos (outliers) registados numa central fotovoltaica a operar na Europa. A produção (AC)

Pretende‑se aqui descrever a abordagem SDA e apresentar dois casos de estudo de centrais em operação, onde a metodologia SDA permitiu: 1) a deteção de situações de indisponibilidade e de desempenho abaixo do esperado; 2) um aumento da eficiência na Operação e Manutenção (O&M) das centrais; 3) consequentemente, um acréscimo da produção elétrica. 30

Figura 1 Deteção de problemas de sincronização com base em dados operacionais.


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

de um inversor foi registada durante um período de doze meses. Durante dois meses verificaram‑se um número elevado de registos falsos (pontos a azul) devido a um problema relacionado com o equipamento de medi‑ ção da radiação solar. Antes e depois desse período (pontos a negro), os pontos representaram corretamente, à exceção de alguns pontos, o fun‑ cionamento da central. Passo 3: sincronização de dados Todos os dados de entrada deverão estar devidamente sincronizados. Em particular, sensores ligados a múltiplos sistemas de monitorização ou alte‑ rações do horário de verão e inverno deverão ser alvo de uma análise cuidada. Uma vez devidamente validados os dados de entrada, a metodologia SDA procede à comparação das variáveis medidas pelos sensores com os valores que seriam expectáveis para as condições de operação, identifi‑ cando os períodos de desempenho abaixo do esperado. Casos de estudo Os exemplos seguintes pretendem ilustrar a aplicação do método SDA.

fotovoltaicas de silício cristalino (tipo‑p), que dominam o mercado, o poten‑ cial tem de ser negativo para que este efeito ocorra. O efeito PID afeta as células fotovoltaicas no interior dos módulos, diminuindo consideravel‑ mente o Fill Fator (FF) e a tensão de circuito aberto (Vca) do módulo. Módulos instalados no lado negativo da string apresentam, em geral, uma maior degradação devido à exposição a maiores diferenças de potencial. No entanto, nem todos os módulos sujeitos ao mesmo diferencial apresen‑ tam a mesma taxa de degradação. Enquanto em alguns módulos é visível uma redução no desempenho de 50%, outros módulos sujeitos a condi‑ ções semelhantes, não apresentam qualquer degradação mensurável. Este dado poderá ser um indicador de que o número de módulos testados de acordo com a Norma IEC TS 804 não seja representativo dos milhões de módulos produzidos. O facto de que nem todos os módulos estejam sujeitos à mesma taxa de degradação PID permite, no entanto, que o fenómeno seja detetável através de um sistema de monitorização, caso existam medições ao nível da string. As strings afetadas operaram em níveis de intensidade de cor‑ rente mais baixas, uma vez que apresentam uma redução de FF e de Vca e

PUB.

Caso de estudo 1: degradação devido a diferenças de potencial (potential‑induced degradation) Degradação da produção devido a diferenças de potencial (PID) é um efeito a que alguns painéis fotovoltaicos comerciais estão sujeitos quando expostos a diferenças de potencial elevadas em relação à terra. Para células

Nem todos os módulos sujeitos ao mesmo diferencial apresentam a mesma taxa de degradação. Enquanto em alguns módulos é visível uma redução no desempenho de 50%, outros módulos sujeitos a condições semelhantes, não apresentam qualquer degradação mensurável.

31


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas otimização de parques fotovoltaicos através de Smart Monitoring

estão ligadas em paralelo a outras strings não afetadas. Assim, a compara‑ ção das intensidades de corrente de cada string ao longo do tempo pode ajudar a identificar strings afetadas por PID. Note‑se que apenas medições de intensidade de corrente para elevações do sol acima de um deter‑ minado ângulo devem ser contabilizadas, de forma a minimizar sombrea‑ mentos sazonais diferenciados entre strings. A Figura 2 (esquerda) mostra uma comparação da intensidade de corrente de várias strings para um período de operação de três meses de uma central no sul da Europa. Algu‑ mas strings apresentaram uma redução na produção de aproximadamente 20% durante o mês de agosto, uma redução que permaneceu durante o mês de setembro. Os resultados das leituras termográficas e medições da curva I‑V realizadas durante uma auditoria técnica revelaram uma degra‑ dação por efeito PID considerável em alguns dos módulos do lado nega‑ tivo das strings. A Figura 2 (direita) mostra a distribuição de temperatura da superfície de um módulo do lado negativo da string e afetado por PID (topo) e de um módulo, do lado positivo da string (baixo). O módulo afe‑ tado mostra uma variação de temperatura típica quando células individuais estão em curto‑circuito. O resultado desta investigação permitiu à equipa de O&M tomar ações corretivas de mitigação deste efeito e iniciar o pro‑ cesso de recuperação dos painéis.

Uma desvantagem potencial dos sistemas com seguidores solares prende‑se com avarias no sistema de orientação e na eventualidade dos painéis se manterem fixos em posições desfavoráveis, como por exemplo nas posições de madrugada ou de pôr‑do‑sol, com o consequente impacto negativo na produção do parque.

Figura 3 Deteção de falhas em sistemas com seguidores solares.

Figura 2 Intensidade de corrente de várias strings ao longo do tempo (esquerda) e imagens termográficas de módulos afetados por PID (direita).

Caso de estudo 2: Seguidores solares (tracking systems) As centrais fotovoltaicas equipadas com sistemas de seguidores solares incrementam a produção de energia elétrica anual e permitem uma pro‑ dução mais estável durante o curso do dia. Um número significativo de sis‑ temas de seguidores solares de dois eixos foram instalados nos últimos anos. No entanto, atualmente, os seguidores solares de um eixo são a solu‑ ção mais comum e rentável em países com elevada percentagem de radia‑ ção solar direta. Uma desvantagem potencial dos sistemas com seguidores solares prende‑se com avarias no sistema de orientação e na eventualidade dos painéis se manterem fixos em posições desfavoráveis, como por exemplo nas posi‑ ções de madrugada ou de pôr‑do‑sol, com o consequente impacto nega‑ tivo na produção do parque. Assim, é importante detetar desalinhamentos dos seguidores solares o mais rapidamente possível. Quando o ângulo de rotação do sistema for medido e registado num sistema de aquisição de dados, este desempenho desadequado poderá ser detetado. A Figura 3 apresenta os ângulos de rotação teóricos e medidos de uma central foto‑ voltaica na América Latina, com um sistema de seguidor solar de um eixo, durante um mês. O ângulo de rotação, incluindo o back‑tracking, é compa‑ rado ao ângulo de rotação de um sistema sem back‑tracking incorporado e sem limitação mecânica. A vantagem deste gráfico é que a curva teó‑ rica é constante ao longo do ano, permitindo que qualquer desfasamento seja facilmente detetável em qualquer momento da produção. Neste caso foram identificados problemas no seguidor solar e implementadas ações corretivas de O&M de uma forma célere. 32

O exemplo da Figura 3 mostra como o Smart Data Analytics auxilia as equipas de O&M na melhoria dos níveis de desempenho e disponibilidade de centrais fotovoltaicas de geração centralizada com seguidores solares. O estabelecimento de uma relação como a exemplificada no gráfico da Figura 3 permite ainda que sejam definidas cláusulas contratuais nos acor‑ dos de O&M, e que sejam definidos valores máximos de desvio dos pontos medidos à curva teórica (por exemplo, 5.º), a partir dos quais o sistema seja marcado como parcialmente indisponível. Estas cláusulas contratuais, devi‑ damente salvaguardadas, estimulam uma operação mais eficiente e conse‑ quentemente maiores retornos financeiros. Fazendo um uso inteligente dos dados operacionais disponíveis, a meto‑ dologia Smart Data Analytics (SDA) permite a identificação e correção das anomalias de operação, melhorando o desempenho da central fotovol‑ taica.


PUB.


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

manutenção de instalações fotovoltaicas ligadas à rede As instalações fotovoltaicas requerem a execução de ações de manutenção que permitem evitar ou minimizar potenciais problemas de funcionamento, desempenho ou mesmo falhas na sua segurança. Carlos Rodrigues Investigador Auxiliar – Laboratório Nacional de Energia e Geologia – LNEG carlos.rodrigues@lneg.pt

Nos últimos anos em Portugal tem-se vindo a assistir a um aumento da potência instalada e do número de instalações ligadas à rede que utilizam o efeito fotovoltaico na conversão da energia solar em energia elétrica. As ins‑ talações fotovoltaicas atualmente ligadas à rede no país apresentam potên‑ cias pico que, tipicamente, variam entre a centena de watts e as dezenas de megawatts (Figura 1). As instalações fotovoltaicas, baseadas em módulos fotovoltaicos monta‑ dos em estruturas fixas requerem, em geral, pouca manutenção durante o tempo de vida útil em que é previsto funcionarem. Mesmo assim acon‑ selha-se que cada instalação tenha um plano de manutenção onde se dis‑ criminem as ações cuja execução permite evitar ou minimizar potenciais problemas relacionados com o respetivo funcionamento, desempenho ou mesmo falhas na segurança da instalação. Da documentação que o cliente deve receber com a instalação deverá constar, em particular, toda a informação relativa à sua operação e manu‑ tenção que deve incluir: • Procedimentos para verificar a correta operação da instalação; • Procedimentos a realizar em caso de falha do sistema; • Procedimentos de emergência para desligar e isolar o sistema foto‑ voltaico; • Recomendações para a manutenção e limpeza dos módulos; • Cuidados, restrições e implicações em obras futuras na área ocupada pela instalação. O plano de manutenção preventiva da instalação deverá incluir, pelo menos, uma visita anual por técnico habilitado para realizar as seguintes atividades: • Inspeção geral da instalação; • Verificação das proteções elétricas; • Verificação do estado dos módulos e das ligações; • Verificação do estado do inversor; • Verificação do estado dos cabos e ligações; • Verificação da limpeza dos componentes do sistema: módulos, inver‑ sores, entre outros. As inspeções podem ser complementadas com a tomada de imagens no infravermelho por câmaras térmicas que poderão ajudar a identificar even‑ tuais problemas na instalação pela ocorrência de pontos quentes, quer nos módulos, quer nas ligações nos quadros elétricos e equipamentos. Após cada uma das visitas de manutenção preventiva deve ser preenchida uma ficha que descreva o estado da instalação e as intervenções realizadas. 34

Figura 1 Central fotovoltaica de 10 MW.

Ações de manutenção e inspeção detalhadas duma instalação fotovoltaica Estas ações destinam-se a verificar o desempenho de toda a instalação fotovoltaica e devem ser efetuadas por técnicos habilitados, seguindo pro‑ cedimentos normalizados. Os procedimentos a seguir estão atualmente a ser revistos no âmbito da Comissão Técnica, CT 82 – Photovoltaic Systems do IEC, na série de docu‑ mentos IEC 62446, Photovoltaic (PV) systems - Requirements for testing, docu‑ mentation and maintenance: • Part 1: Grid connected systems - Documentation, commissioning tests and inspection;

Figura 2 Verificação das condições de operação numa instalação fotovoltaica.


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

• Part 2: Grid connected systems – Maintenance of PV systems; • Part 3: Outdoor infrared thermography of photovoltaic modules and plants. Aguarda-se a aprovação desta série de documentos, que irá permitir uniformizar quer a documentação, quer os procedimentos a seguir numa instalação para caraterizar as condições de operação, realizar as ações de manutenção e proceder à sua inspeção utilizando câmaras térmicas de infravermelhos. Estes documentos normativos irão contribuir para melhorar a qualidade nas instalações fotovoltaicas na produção de energia elétrica e, simultanea‑ mente, aumentar a confiança dos vários intervenientes que operam no setor nesta tecnologia.

Módulos montados em estruturas próximas do solo irão necessitar, em princípio, de uma frequência de limpeza superior à dos módulos monta‑ dos em telhados e coberturas. Na maioria dos países europeus, a quantidade de precipitação anual é, em geral, suficiente para limpar os módulos se estes forem instalados com inclinações superiores a 15°. Quando a precipitação não é suficiente para promover a limpeza dos módulos esta deverá ser efetuada recorrendo a meios que permitam remover o excesso de poeiras e/ou outros materiais depositados na superfície e que possam sombrear as células, tais como os excrementos de aves, líquenes, entre outros. Na Figura 3 ilustra-se o estado de módulos que nos últimos anos estiveram sujeitos apenas à limpeza natu‑ ral pela água da chuva, o que levou ao crescimento de líquenes junto aos respetivos caixilhos. Se os módulos estão colocados num local de difícil acesso, poderá justifi‑ car-se uma frequência menor da limpeza, que deve ser feita por pessoal espe‑ cializado, por exemplo com a capacidade de executar trabalhos em altura. Estas ações de manutenção, que podem ser de simples execução, são essenciais para que o desempenho das instalações fotovoltaicas se mante‑ nha dentro do previsto em projeto e contribuem para aumentar o respe‑ tivo tempo de vida e simultaneamente a satisfação dos proprietários.

PUB.

Ações de manutenção simples duma instalação fotovoltaica •R emoção de lixo, vegetação ou outros materiais que existam na área afeta à instalação: a limpeza da área da instalação contribui para evitar a propagação de incêndios que possam ocorrer nas imediações, evitar pro‑ blemas na drenagem da água da chuva e, simultaneamente, evitar a pro‑ liferação de pequenos animais que possam danificar os equipamentos (insetos, aves, roedores). • Garantir que os módulos permaneçam sem sombreamentos: o desem‑ penho das instalações fotovoltaicas é muito afetado pela existência de sombreamento, ainda que parcial, das células dos módulos pelo que é imprescindível que a vegetação seja removida mantendo a área da instala‑ ção livre de obstáculos que possam vir a causar sombreamentos. As células PV sombreadas provocam uma resistência à passagem da corrente elé‑ trica, dissipando parte da energia produzida pela área de células não som‑ breadas numa série, o que leva à ocorrência de zonas com temperaturas elevadas (hotspot) nas células dos módulos sombreadas. Para além da dimi‑ nuição da energia produzida, a ocorrência frequente de ciclos com tempe‑ raturas elevadas encurtam o tempo de vida dos módulos ao acelerarem os processos de degradação dos materiais de encapsulamento das células. • L impeza dos módulos: os módulos fotovoltaicos devem ser limpos com uma frequência adequada às condições do local onde estão instalados.

Figura 3 Estado de módulos não sujeitos a qualquer plano de limpeza.

35


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

a monitorização fotovoltaica – um elemento indispensável Face ao aumento exponencial da indústria fotovoltaica, a grande maioria das empresas deste setor debruçam-se principalmente sobre a questão da instalação de novos sistemas fotovoltaicos, deixando as questões relacionadas com a sua monitorização e manutenção para segundo plano. Vasco Andrade Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP)

Atualmente, a quantidade de empresas especializadas unicamente em ser‑ viços de Operação e Manutenção (O&M) ainda é reduzida. No entanto, à medida que o setor vai evoluindo e estes sistemas vão envelhecendo, acen‑ tua-se cada vez mais a importância da sua monitorização. Mas em que consiste este conceito de monitorização aplicada ao setor fotovoltaico? A monitorização fotovoltaica consiste em verificar e analisar a informação proveniente dos sistemas fotovoltaicos com vista a manter o seu saudável funcionamento, mantendo todos os seus parâmetros dentro de níveis aceitáveis. Como principal objetivo destaca-se a possibilidade de maximizar o retorno do investimento relacionado com a instalação des‑ tes mesmos sistemas, graças às inúmeras vantagens ao nível da fiabilidade, desempenho, segurança e diminuição de custos relacionados com a sua operação e manutenção. A interação entre os sistemas de monitorização e os diversos compo‑ nentes dos sistemas fotovoltaicos é demonstrado na Figura 1. Na maio‑ ria dos casos, um datalogger (dispositivo eletrónico usado para armazenar informação, pertencente ao sistema de aquisição) recolhe a informação proveniente dos vários componentes do sistema – tais como os painéis fotovoltaicos, os inversores ou o contador de energia – e envia-a para a Internet, de maneira a que possa ser trabalhada pelos centros de monito‑ rização, que irão proceder à sua análise e tratamento. Existem três níveis diferentes no que toca à análise e tratamento dos dados: 1. Abordagem Básica – Consiste apenas na aquisição, transferência e visua‑ lização de dados. Pode, eventualmente, conter algum tipo de pré-tra‑ tamento dos dados como o cálculo de médias ou a extrapolação de valores em falta. Este tipo de solução adequa-se principalmente a clientes residenciais que possuam sistemas fotovoltaicos de pequena dimensão. 2. Abordagem Limiar – Contém as funcionalidades do nível anterior e acrescenta-lhe a possibilidade de comparar as medições obtidas com os valores esperados. Caso a diferença entre estes valores ultrapasse os limites desejáveis, são emitidos alarmes. 3. Análise Inteligente de Dados – Consiste num upgrade direto aos níveis anteriores. Utiliza métodos sofisticados de análise de dados de maneira a evitar falsos alarmes e a obter informação crítica relativa à identificação, localização e severidade de uma determinada falha. Após esta análise feita pelos sistemas de monitorização torna-se necessá‑ rio que a informação tratada chegue ao cliente final. A maneira mais comum de o fazer é através de portais online, os quais têm a grande vantagem de poderem ser acedidos pelo cliente através de uma grande quantidade de 36

Figura 1 Interação entre os diversos componentes de um sistema fotovoltaico e o sistema de monitorização.

dispositivos como computadores, tablets, smartphones ou qualquer outro dispositivo semelhante, desde que haja ligação à Internet. Na maior parte dos casos, estes portais transmitem informação relativa à produção diá‑ ria, mensal ou anual dos inversores e as suas potências são dispostas de 15 em 15 minutos ou de hora a hora. Além disso, também contêm informa‑ ção relativa às medições de tensões e correntes do lado DC e AC. Natu‑ ralmente, também permitem ao utilizador verificar se existem ou não falhas no sistema. Novas oportunidades de negócio A cadeia de abastecimento da monitorização fotovoltaica ainda está numa fase inicial de construção e existem, por isso, várias oportunidades para novos negócios na área de Operação e Manutenção (O&M) surgirem, nomeadamente para empresas focadas na análise de dados e/ou em sis‑ temas de monitorização. Atualmente, na indústria fotovoltaica, existe uma tendência para a integração vertical (uma empresa adquirir outra empresa que opere numa fase anterior ou posterior do processo de fabrico com o objetivo de reforçar a sua cadeia de abastecimento) e horizontal (aquisi‑ ção de outra empresa semelhante com o objetivo de aumentar a dimen‑ são, expandir o espetro de clientes, diversificar o produto e/ou diminuir a concorrência). Já existem grandes empresas multinacionais, cujo objetivo é


dossier sobre manutenção de instalações fotovoltaicas

Figura 2 Os diversos tipos de negócios relacionados com a monitorização fotovoltaica.

Por fim, a manutenção condicional avalia a informação proveniente do sistema de maneira a decidir se é necessário proceder a uma operação de manutenção ou não através da previsão de falhas. Esta estratégia é a mais eficaz no que toca à maximização da eficiência do sistema, embora possa também ser mais cara por utilizar métodos mais sofisticados de comunica‑ ção e monitorização. As operações de manutenção condicional consistem na monitorização do sistema fotovoltaico tanto no local como de forma remota (monitorização tempo real de diversos componentes do sistema, relatórios diários, mensais e anuais, alarmes e portais online), imposição de garantias e troca de equipamentos.

PUB.

oferecer uma solução o mais completa possível aos seus clientes, que pro‑ curam integrar empresas mais pequenas especializadas na área da monito‑ rização, principalmente as que oferecem uma análise de dados inteligente. Sendo a área de Operação e Manutenção algo vasta, apresentam-se de seguida os principais serviços oferecidos pelas empresas desta área. Exis‑ tem três grandes estratégias de manutenção: manutenção corretiva, manu‑ tenção preventiva e manutenção condicional, cada uma com caraterísticas e custos específicos. A manutenção preventiva consiste em inspeções perió‑ dicas ao local da instalação com o objetivo de realizar eventuais tarefas de manutenção que podem ser cruciais para minimizar o tempo de indispo‑ nibilidade do sistema e as perdas de produção. Por outro lado pode cons‑ tituir um custo demasiadamente elevado no caso de eventuais inspeções desnecessárias. As operações de manutenção preventiva consistem na lim‑ peza dos painéis, manutenção do sistema de aquisição de dados (eletrónica, sensores, entre outros), manutenção do local onde se encontra a instalação (vegetação, segurança, neve, reparação de vedações, e outros) e manuten‑ ção do sistema produtor de energia. A manutenção reativa é ativada após a ocorrência das falhas. Embora este tipo de manutenção possa apresentar menores custos em compa‑ ração com as outras estratégias para o caso de pequenas falhas, pode também expor os componentes do sistema a riscos mais elevados, deixan‑ do-os mais vulneráveis a falhas mais graves, que incorrem também em cus‑ tos bastante superiores. As operações de manutenção corretiva consistem na monitorização feita no local, reparação de falhas críticas (falhas que ori‑ ginam perdas de produção) e não críticas (reparações que lidam com situa‑ ções de degradação dos componentes) e imposição de garantias.

37


especial biomassa

especial biomassa vinha, fonte de biomassa Luís Oliveira e Amadeu Borges

gasificação de biomassa – um recurso por explorar Bruna Soares e Amadeu Borges

38


especial biomassa

vinha, fonte de biomassa As necessidades energéticas aumentaram exponencialmente no século passado e continuam a crescer a um ritmo acelerado. Luís Oliveira e Amadeu Borges amadeub@utad.pt

A disponibilidade de energia continua atualmente muito dependente dos combustíveis fósseis, motivo pelo qual as concentrações de CO2 na atmos‑ fera continuam a aumentar, sendo este gás o que mais contribui para o aquecimento global. Diferentes medidas deverão ser aplicadas para dimi‑ nuir estas concentrações, tais como reduzir fortemente o consumo energé‑ tico através do aumento da eficiência dos sistemas e por um uso crescente das fontes de energia renovável em detrimento dos combustíveis fósseis. Introdução A biomassa é um exemplo de energia renovável cujo potencial é enorme e existem várias razões para considerar a biomassa como uma fonte inte‑ ressante de energia, nomeadamente porque: • é um recurso renovável; • a sua utilização sustentável permite uma emissão líquida de CO2 para a atmosfera nula, devido ao processo da fotossíntese (Bhattacharya, 2001); • é um subproduto de baixo custo na agricultura ou silvicultura; • tem um enorme potencial especialmente no hemisfério norte. Como biomassa designa-se, em geral, a massa total de matéria orgânica que se acumula num espaço vital. Desta maneira pertencem à biomassa todas as plantas e todos os animais incluindo os seus resíduos bem como, num sentido mais amplo, as matérias orgânicas transformadas como resí‑ duos da indústria transformadora da madeira e indústria alimentar. Estes elementos primários de biomassa podem ser transformados pelas diferen‑ tes tecnologias de conversão em biocombustíveis sólidos (estilha, briquetes ou pellets), líquidos ou gasosos e, finalmente, nos produtos finais de ener‑ gia térmica, mecânica e elétrica.

Figura 1 Engaço de uva.

Na produção de pellets, com a incorporação de películas e grainhas pretende-se aproveitar a capacidade das ceras presentes nas películas para melhorar o processo produtivo. Já com a incorporação da grainha pretende‑se melhorar o poder calorífico à custa da presença de compostos glucídicos e de lípidos. A biomassa combustível, sob as formas de estilha e de pellets, é utilizada em sistemas de aquecimento constituídos por caldeiras mais ou menos automáticas. Embora se consigam custos por unidade de energia ligeira‑ mente mais baixos com o uso da estilha, esta é sobretudo usada em insta‑ lações de maior envergadura, ficando o seu uso comprometido em edifícios residenciais devido ao volume de armazenamento que exige. Na verdade, os pellets são a forma de disponibilização de biomassa para energia mais usada no aquecimento de edifícios recorrendo a caldeiras automáticas por se apresentar mais uniforme, com alta confiança de ope‑ ração, além de requerer menor espaço para o armazenamento. A procura para a valorização dos recursos endógenos, focalizada na região do Douro, resulta naturalmente num foco sobre os subprodutos da produção de uva para vinho, como o engaço, o bagaço de uva e as podas da vinha. Assim, procura-se a valorização energética destes recursos, com principal incidência nas principais castas do Douro, produzindo ao mesmo tempo a eliminação destes, habitualmente caraterizados como resíduos (Figura 1). Descrição da biomassa da vinha Procurando caraterizar e identificar o potencial energético dos subprodu‑ tos da produção de uva para vinho foram realizados ensaios laboratoriais em torno desta matéria-prima na zona de denominação de origem con‑ trolada mais antiga do mundo, o Douro. De entre as castas, selecionaram‑ -se a Touriga Franca, a Tinta Roriz, Tinta Barroca, Viozinho e Malvasia Fina. De acordo com Silva, J. (2006), um cacho de uvas é composto por 3 a 6% de engaço, enquanto que o bago representa 94 a 97% da sua massa. Do bago retira-se 7 a 12% de película, 83 a 91% de polpa e 0 a 6% de grainha. As composições químicas do engaço, da película e da grainha são apre‑ sentadas na Tabela 1. Na produção de pellets, com a incorporação de películas e grainhas pretende-se aproveitar a capacidade das ceras pre‑ sentes nas películas para melhorar o processo produtivo. Já com a incor‑ poração da grainha pretende-se melhorar o poder calorífico à custa da presença de compostos glucídicos e de lípidos. O poder calorífico de um combustível é o valor absoluto da quantidade de calor libertado na com‑ bustão completa da unidade de massa do combustível, em condições devidamente definidas. 39


especial biomassa vinha, fonte de biomassa

(% peso fresco)

Engaço

Água

78,0 – 80,0

Oses

0,5 – 1,5

Ácidos orgânicos

0,5 – 1,6

Taninos condensados

2,0 – 7,0

Minerais

2,0 – 2,5

Compostos azotados Água

Película

Graínha

Resultados Do processo de secagem (Figura 4) resulta que o teor de humidade diminuiu cerca de 50% para o engaço e cerca de 35% para a grainha (Figura 5). A Figura 5 mostra a evolução da perda de massa com o tempo de secagem das amostras da casta Touriga Franca.

0,5 – 1,5 78,0 – 80,0

Ácidos orgânicos

0,8 – 1,6

Taninos condensados

0,4 – 3,0

Antocianinas

0,0 – 0,5

Compostos azotados

1,5 – 2,0

Minerais

1,5 – 2,0

Ceras

1,0 – 2,0

Compostos do aroma

algumas µg

Água

25,0 – 45,0

Compostos glucídicos

34,0 – 36,0

Taninos condensados

4,0 – 10,0

Compostos azotados

4,0 – 6,5

Minerais

2,0 – 4,0

Lípidos

13,0 – 20,0

Tabela 1 Composição da biomassa da vinha.

Figura 4 Secagem em estufa da biomassa.

Procedimento de análise O teor de água do engaço, película e grainha são determinados após a recolha pela altura da vindima, sendo ao mesmo tempo determinada a energia necessária para a secagem desta biomassa. A biomassa passa posteriormente por um processo de estilhagem e trituração (Figura 2) antes de ser efetuada a análise química elementar e determinado o poder calorífico (Figura 3). Nesta fase dá-se início à produção de pellets com a incorporação de grai‑ nha, tendo em vista a melhoria do poder calorífico e do processo de pro‑ dução, incorporação de películas, tendo em vista a melhoria do processo de produção e a incorporação de outras biomassas, tendo em vista a dimi‑ nuição do teor de cinzas, tipicamente na ordem dos 7%, regulação de emis‑ sões, melhoria do poder calorífico e do processo de produção.

Figura 5 Curvas de secagem.

O poder calorífico base, sem adição de películas ou grainhas, resultou num intervalo entre 16,1 (casta Tinta Roriz) e 16,9 MJ/kg (casta Touriga Franca) entre as várias castas estudadas. Com a adição de películas e grainhas, o poder calorífico aumentou em cerca de 10%. Igual aumento foi verificado após a extração dos compostos fenólicos presentes no engaço. Desta forma, facilmente se pode concluir que os subprodutos da produ‑ ção de uva para vinho apresentam um potencial interessante para a pro‑ dução de energia.

Figura 2 Estilhagem e trituração.

40

Figura 3 Determinação do poder calorífico.

Potencial energético A produção nacional de uva em Por tugal Continental é ilustrada na Tabela 2, numa distribuição por NUTS II.


PUB.

Uva de mesa NUTS II

Uva para vinho

Superfície

Produção

Superfície

Produção

ha

t

ha

t

2467,00

17 838,00

174 976,00

815 282,00

Norte

137,00

398,00

83 070,00

267 219,00

Centro

864,00

3444,00

50 453,00

264 986,00

Lisboa

187,00

1377,00

8234,00

68 638,00

Alentejo

895,00

8933,00

32 060,00

212 795,00

Algarve

384,00

3686,00

1158,00

1645,00

Continente

Fonte: Instituto Nacional de Estatística - Estatísticas agrícolas 2012

Tabela 2 Produção nacional de uva.

Considerando apenas a parcela correspondente à uva para vinho, a Tabela 3 apresenta a quantidade de subprodutos (matéria verde) resultantes da produção de vinho (engaço, película e grainha).

NUTS II

Engaço

Película

Graínha

t

t

t

36 687,69

73 966,46

23 357,83

Norte

12 024,86

24 243,44

7655,82

Centro

11 924,37

24 040,85

7591,85

Lisboa

3088,71

6227,18

1966,48

Alentejo

9575,78

19 305,83

6096,58

Algarve

74,03

149,24

47,13

Continente

Matéria verde

Tabela 3 Subprodutos da produção de vinho (matéria verde).

A matéria orgânica, após secagem até 30% de teor de humidade, disponível para conversão em energia é apresentada na Tabela 4.

NUTS II Continente

Engaço

Película

Graínha

t

t

t

18 343,85

36 983,23

21 022,05

Norte

6012,43

12 121,72

6890,24

Centro

5962,19

12 020,43

6832,66

Lisboa

1544,36

3113,59

1769,83

Alentejo

4787,89

9652,91

5486,92

37,01

74,62

42,42

Algarve

Matéria com 30% de teor de humidade

Tabela 4 Subprodutos da produção de vinho (matéria com 30% de teor de humi‑ dade).

Assim, o potencial energético dos subprodutos da produção do vinho é avaliado nas quantidades ilustradas na Tabela 5, resultando num total de 30 903 Tep para Portugal continental, onde as regiões norte e centro do país contribuem de forma idêntica, representando cerca de 65% desse potencial.


especial biomassa vinha, fonte de biomassa

Valorização energética

NUTS II Continente

Quinta (Douro)

GJ

MWh

Tep

1 297 935,06

363 421,82

30 903,22

Norte

425 414,65

119 116,10

10 128,92

Centro

421 859,70

118 120,72

10 044,28

Lisboa

109 272,21

30 596,22

2601,72

Alentejo

338 771,24

94 855,95

8065,98

Algarve

2618,85

733,28

62,35

Tabela 5 Valorização energética dos subprodutos da produção de vinho.

Se a utilização da matéria orgânica seca for considerada para a produção de calor, recorrendo a um processo de combustão direta com eficiência de 85%, então a energia disponível nos subprodutos da produção de vinho pode ser avaliada através da Tabela 6. Produção de calor NUTS II

MWh 308 908,54

Continente Norte

101 248,69

Centro

100 402,61

Lisboa

26 006,79

Alentejo

80 627,55

Algarve

623,29

Produção t

Uvas para vinho

500,00

Matéria verde (Engaço + Película + Graínha)

82,19

Matéria com 30% de teor de humidade

46,82

Tabela 8 Capacidade produtiva de uma Quinta de dimensão média na região do Douro.

Com base nos valores apresentados na Tabela 8, a valorização energé‑ tica dos subprodutos é avaliada em 702,36 GJ (196,66 MWh ou 16,72 Tep). Considerando um processo de queima direta com eficiência de 85%, a energia disponível é avaliada em 167,16 MWh, resultando num equivalente baseado em gás natural de 13 435,23€. Conclusões A valorização energética de recursos endógenos, dos que podem ser con‑ siderados como biomassa, a maioria das vezes considerados como des‑ perdícios incómodos para as empresas, conduz necessariamente a uma valorização económica, muito à custa da conversão desses desperdícios em energia térmica e em eletricidade. Os desperdícios da atividade agrícola não são exceção. Muitas vezes con‑ siderados como um problema e pouco amigos do ambiente, a valorização energética surge como solução para o problema, resultando ainda em gan‑ hos para as empresas. Tendo por base os resultados obtidos, conclui-se que o potencial ener‑ gético da biomassa resultante da produção de uva para vinho tem um valor elevado, sendo este aproximado ou até mesmo superior aos verificados nos pellets existentes no mercado. Espera-se ainda que este venha a melho‑ rar com a inclusão de outros subprodutos.

Considerando eficiência de combustão de 85%

Tabela 6 Disponibilidade energética.

Desta forma pode ser avaliado o equivalente em gás natural, conside‑ rando o custo de 0,08037 €/kWh, com IVA incluído (Tabela 7). Equivalente de produção de calor com base em GN NUTS II

€ 24 827 943,47

Continente Norte

8 137 672,89

Centro

8 069 670,90

Lisboa

2 090 246,55

Alentejo

6 480 288,09

Algarve

50 095,51

Tabela 7 Equivalente de produção de calor baseado em gás natural.

Desta análise resultam óbvias as dificuldades em realizar o aproveita‑ mento total dos subprodutos, muito devido à dispersão dos centros de produção de vinho. Assim, considerando uma exploração agrícola real de dimensão média, com cerca de 500 toneladas anuais de produção de uva, resultam os valo‑ res ilustrados na Tabela 8. 42

Bibliografia Bhattacharya, Sribas C., “Commercialization options for biomass energy technologies in ESCAP countries”. Economic and Social Commission for Asia and the Pacific, Asian Institute of Technology, 2001; Borges, A. D. S., 2009 Projecto de Sistemas Térmicos – Aproveitamento energético da biomassa: Soluções técnicas para o aproveitamento ener‑ gético da biomassa residual, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real; Borges, A. D. S., 2009 Projecto de Sistemas Térmicos – Aproveitamento energético da biomassa: Caracterização das propriedades da combustão, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real; Silva, J. 2006, 100º Curso Intensivo de Vinificação, Instituto Superior de Agro‑ nomia, Universidade Técnica de Lisboa, 4 a 8 de Setembro de 2006.


PUB.


especial biomassa

gasificação de biomassa – um recurso por explorar A gasificação, embora não sendo um processo de conversão de energia recente, é pouco explorado a nível mundial, apesar das vantagens. Bruna Soares e Amadeu Borges amadeub@utad.pt

Em Portugal não existe nenhuma central de gasificação, no entanto, as van‑ tagens da sua utilização passariam pela valorização dos recursos energéti‑ cos endógenos, que por sua vez levaria à diminuição das importações de combustíveis fosseis e consequente melhoria do desempenho do saldo da balança comercial. A isto soma que, sendo uma tecnologia que faz uso de resíduos, se reduziriam os custos na recolha e transporte de resíduos e se pouparia espaço nos aterros. Sendo usada biomassa florestal diminuir-se-ia o risco de incêndios florestais. Acresce ainda que, da gasificação da biomassa resulta um subproduto conhecido como biochar, que quando aplicado nos solos agrícolas aumenta a sua capacidade de retenção de nutrientes, diminuindo a necessidade do uso de fertilizantes, e funciona como sequestrador de dióxido de carbono atmosférico. Contexto histórico A génese do estudo da gasificação começa antes do normalmente ditado. A primeira investigação relativa à gasificação é datada de 1669, em que Thomas Shirley ensaiou “hidrogénio carbonatado” (agora designado por metano) e 30 anos mais tarde, Dean Clayton obteve gás de carvão através de experiências com pirólise (Kaupp & Goss, 1984). Atualmente existem 346 centrais de gasificação (em operação e em construção) cujas principais aplicações são a produção de energia, extra‑ ção de químicos, como metanol e amoníaco, e a produção de combustíveis líquidos e gasosos (Higman, 2014). Princípio de funcionamento A gasificação é um processo de conversão termoquímica da biomassa a altas temperaturas, envolvendo a oxidação parcial dos elementos combus‑ tíveis (Reed, 2002). O resultado deste processo é um gás sintético com‑ posto essencialmente por monóxido de carbono, hidrogénio, dióxido de carbono, vapor de água, metano e alguns contaminantes, tais como partícu‑ las de carbono, alcatrão e cinza. A gasificação de um combustível sólido é realizada num reator designado por gasificador na presença de um agente oxidante, que poderá ser o oxi‑ génio puro, vapor de água ou simplesmente o ar atmosférico. No interior do gasificador, independentemente da sua natureza, quatro processos ocorrem em simultâneo (Reed, 2002): 44

Da gasificação da biomassa resulta um subproduto conhecido como biochar, que quando aplicado nos solos agrícolas aumenta a sua capacidade de retenção de nutrientes, diminuindo a necessidade do uso de fertilizantes, e funciona como sequestrador de dióxido de carbono atmosférico.

• Secagem – remoção de humidade por elevação da temperatura; • Pirólise – decomposição térmica da biomassa na ausência de oxigé‑ nio a cerca de 500º C, obtendo-se frações de hidrocarbonetos líqui‑ dos (óleo de madeira), sólidos (carvão vegetal) e gases (McKendry, 2002a); •O xidação – com a introdução de ar na zona de oxidação diversas rea‑ ções ocorrem entre o oxigénio presente no ar e o carbono sólido produzindo monóxido de carbono. As reações ocorrem a tempera‑ turas da ordem dos 975 a 1275K, as principais das quais são apresen‑ tadas seguidamente, onde o sinal positivo indica a libertação de calor. C + O2 = CO2 +393,8 MJ/kmol Durante a reação de combustão 12,01 kg de carbono são comple‑ tamente queimadas com 22,39 m3 de oxigénio fornecido pelo ar para obter 22,26 m3 de dióxido de carbono e 393,8 MJ de calor. O hidrogénio presente no combustível reage com o oxigénio produzindo vapor de água. H2 + 0,5 O2 = H2O + 242 MJ/kmol •R edução – na zona de redução, um elevado número de reações quí‑ micas ocorre a altas temperaturas sem a presença de oxigénio. Assu‑ mindo a gasificação de biomassa, o primeiro passo do processo é a decomposição termoquímica dos componentes celulósicos com pro‑ dução de voláteis e resíduo carbonoso. As principais reações de redu‑ ção que ocorrem na gasificação são as seguintes: Reação de Boudouard: CO2 + C = 2CO – 172,6 MJ/kmol Reação com vapor de água: C + H2O = CO + H2 – 131,4 MJ/kmol


especial biomassa

Produção de água: CO2 + H2 = CO + H2O + 41,2 MJ/kmol Produção de metano: C + 2H2 = CH4 + 75 MJ/kmol As reações principais mostram ser necessário fornecer calor durante o processo de redução. Deste modo, a temperatura do gás irá baixar durante esta etapa. No caso da gasificação completa, todo o carbono é queimado ou reduzido a monóxido de carbono, um gás combustível, e alguma outra matéria mineral que é vaporizada. Como resíduos temos cinza e eventual‑ mente algum carbono não queimado. Outras reações ocorrem durante o processo de gasificação, tais como: C + CO2 = 2CO CH4 + H2O = CO + 3H2 Os principais produtos da reação da biomassa são as seguintes (Wang et al., 1997):

Gasificador experimental Uma instalação de gasificação é composta por quatro unidades fundamen‑ tais: o sistema de alimentação, unidade de gasificação, unidade de filtragem e arrefecimento e a unidade de conversão (McKendry, 2002b).

Caldeiras

Sistema de alimentação de biomassa

Turbinas Gasificador

Motores de combustão interna e externa Filtragem e arrefecimento Produção de combustíveis sintéticos

Pirólise da biomassa: H2 + CO2 + CO + hidrocarbonetos Reformação catalítica de vapor: H2 + CO2 + CO + hidrocarbonetos

Produção de hidrogénio ou metanol

Gasificação de biomassa: H2 + CO2 + CO + N2 (ar como oxidante) Figura 1 Esquema simplificado de uma instalação de gasificação.

PUB.

A eficiência global de conversão de biomassa em energia através da gasi‑ ficação é da ordem dos 75 a 80% (McKendry, 2002b).

45


especial biomassa gasificação de biomassa – um recurso por explorar

Com vista a facilitar a compreensão de todas as fases e processos inerentes à gasificação da biomassa foram criados e desenvolvidos diversos modelos matemáticos cujo principal objetivo é estudar os processos termoquímicos que ocorrem durante a gasificação da biomassa e avaliar a influência das principais variáveis, como o teor de humidade existente no gás e a temperatura de gasificação ideal.

O gasificador experimental existente nas instalações da UTAD, Figura 2, é um gasificador de leito fixo em que o meio de suporte da biomassa é composto por uma grelha, do tipo co-corrente em que o fluxo de oxidante desce no mesmo sentido da biomassa. Os constituintes mais relevantes deste equipamento são: • Silo de biomassa: tem como função armazenar e direcionar a bio‑ massa para a zona de entrada do reator; • Reator: a biomassa desce lentamente por ação da gravidade. Neste movimento, o combustível reage com o ar que é fornecido por um ventilador, ocorrendo os processos químicos que caraterizam a gasi‑ ficação. O biocarvão é removido pela parte inferior do reator; • Filtro em leito de gás: forma uma barreira física para alcatrão e par‑ tículas, permitindo a passagem do gás limpo; • Motor de combustão interna: o gás de síntese é introduzido no sistema de admissão de ar com a razão da mistura gás de síntese/ ar de 1:1; • CPU: esta Unidade de Controlo permite monitorizar os parâmetros do processo de gasificação como temperatura, pressão, pressão do óleo do motor, entre outros.

Figura 2 Gasificador experimental da UTAD. a) Aspeto geral, b) Unidade de controlo, c) motor de combustão interna.

Modelação numérica da gasificação Com vista a facilitar a compreensão de todas as fases e processos ine‑ rentes à gasificação da biomassa foram criados e desenvolvidos diversos modelos matemáticos cujo principal objetivo é estudar os processos ter‑ moquímicos que ocorrem durante a gasificação da biomassa e avaliar a influência das principais variáveis, como o teor de humidade existente no gás e a temperatura de gasificação ideal. No Departamento de Engenharia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro tem sido desenvolvido trabalho experimental em torno da gasificação, recorrendo ao gasificador experimental, bem como têm 46

sido desenvolvidos modelos numéricos capazes de descrever o pro‑ cesso de gasificação, quer baseados no equilíbrio termodinâmico (EQUI‑ GASI v1), quer baseados na cinética (MOGASI v1). Ambas as abordagens têm conduzido a resultados satisfatórios, com erros inferiores a 3%, quando comparados com os resultados experimentais. Os modelos numéricos em uso fazem recurso das linguagens de programação For‑ tran e Visual C#. Na Tabela 1 evidencia-se para a madeira, a percentagem de metano presente no gás de síntese em função da variação do teor de humidade e da temperatura de gasificação. Desta forma conclui-se que as condições ideais são 873,15K (600º C) e 40% de humidade relativa, onde a percen‑ tagem de metano atinge os 6,38%.

873,15K

973,15K

1073,15K

1173,15K

1273,15K

0%

4,54

1,73

0,66

0,28

0,13

10%

5,11

1,89

0,71

0,29

0,14

20%

5,64

2,04

0,75

0,31

0,14

30%

6,09

2,18

0,79

0,32

0,14

40%

6,38

2,27

0,81

0,32

0,14

Tabela 1 Metano presente no gás de síntese em função do teor de humidade e tempera‑ tura de gasificação.

Conclusão A gasificação é um processo de conversão termoquímica da biomassa a altas temperaturas, do qual resulta um gás sintético e bio-carvão (biochar). As aplicações do gás resultante vão desde a sua utilização como com‑ bustível em motores, caldeiras e turbinas e a produção de químicos como metanol, etanol, amoníaco e combustíveis sintéticos líquidos e gasosos. O biochar, o subproduto da gasificação, enriquece os solos agrícolas e aumenta a captação de dióxido de carbono atmosférico. O potencial de gasificação é elevado e embora não sendo aproveitado em Portugal, poderá contribuir para o desenvolvimento social, econó‑ mico e ambiental. Ao investimento nesta tecnologia é inerente a criação de emprego, a valorização dos recursos energéticos endógenos e conse‑ quente diminuição da dependência energética, do risco de incêndios flo‑ restais e emissões de gases com efeito de estufa. Bibliografia Higman, C. (2014). “State of the Gasification Industry: Worldwide Gasifi‑ cation Database 2014 Update”. Gasification Technologies Conference. Washington, DC; Kaupp, A. &Goss, J. (1984) “Small Scale Gas Producer – Engine Systems”. Deutches Zentrum fur Entwicklungstechnologien .GATE; McKendry, P. “Energy production from biomass (part 2): conversion tech‑ nologies”. Journal of Bioresource technology 83 (2002a) 47-54; McKendry, P. “Energy production from biomass (part 3): gasification technologies”. Journal of Bioresource Technology 83 (2002b) 55-63; Reed, Thomas. Encyclopaedia of Biomass Thermal Conversion: The prin‑ ciples and Technology of Pyrolysis, Gasification and Combustion. Bio‑ mass Energy Foundation Press, 3rd edition, 2002; Wang, D; S. Czernik, D. Montane, M. Mann, and E. Chornet. 1997 Bio‑ mass to hydrogen via fast pyrolysis and catalytic steam reforming of the pyrolysis oil or its fractions. Ind. Eng. Chem. Res. 36: 1507-1518.


PUB.


nota técnica

Business Beyond Borders leva sessões de matchmaking entre PMEs para GENERA A Feira de Energia e Meio Ambiente, a GENERA, que acontece anualmente em Madrid, Espanha, foi palco do primeiro evento da iniciativa Business Beyond Borders (BBB). Business Beyond Borders

Nos dias 28 de fevereiro e 1 de março, as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) e os clusters nos setores de energia e meio ambiente tiveram a oportunidade de expandir a sua rede de negócios e o seu alvo, reunindo‑ -se com potenciais parceiros internacionais. Com 300 participantes repre‑ sentando 200 PMEs de 20 países, foram realizadas quase 1000 reuniões individuais durante o primeiro evento. Além das sessões de matchmaking (encontros organizados), os partici‑ pantes da GENERA tiveram a oportunidade de ouvir histórias de sucesso sobre a internacionalização de negócios e programas de financiamento que podem ajudá-los a desenvolver e comercializar as tecnologias, sendo que a internacionalização é crucial para o seu setor em específico. A sessão de abertura contou ainda com a presença de signatários da Comissão Europeia, do Governo espanhol e de organizações comerciais e industriais espanholas. O que é o Business Beyond Borders? “Precisamos de encontrar uma maneira de fazer esta transição funcionar para todos os participantes envolvidos: as empresas privadas, o setor privado, os utilizadores de energia, as empresas fora do setor de energia que usam energia e a sociedade em geral”. Apesar de abordar especificamente as PMEs de energia e ambiente presentes no evento BBB na GENERA, as palavras do Secretário de Estado da Energia, Daniel Navia, podem ser aplicadas

a praticamente todos os setores da indústria. Da mesma forma ilustram também os objetivos a longo prazo da União Europeia (UE) em relação à sua estratégia de crescimento pós-crise. Apesar de ser considerada a espinha dorsal da indústria europeia e representar 99% dos negócios da UE, apenas 13% das PMEs têm interna‑ cionalizado os seus esforços e encontrado parceiros comerciais no estran‑ geiro. No que diz respeito às PMEs como um elemento crucial na sua recuperação económica e na criação de emprego e crescimento, a Comis‑ são Europeia (CE) lançou a iniciativa “Beyond Bords” (Além das Fronteiras) para ajudar as Pequenas e Médias Empresas a expandirem-se para além dos mercados nacionais. “Queremos acompanhar as empresas europeias que pretendem chegar a mercados terceiros e queremos oferecer-lhes a oportuni‑ dade de ter contactos extra e oportunidades de negócios adicionais”, afirmou Serafin González Sánchez, da Direção-Geral do Mercado Interno, Indústria e Empreendedorismo da Comissão Europeia e PMEs (DG GROWTH), explicando a sua abordagem à iniciativa. Gerido por um consórcio liderado pela EUROCHAMBRES em nome da CE, este projeto de dois anos facilita a internacionalização das PMEs e dos clusters da UE através de sessões de matchmaking em feiras em todo o mundo. As empresas interessadas podem inscrever-se gratuitamente na feira que pretendem, no website oficial da iniciativa (www.businessbeyond‑ borders.info) e fazer o upload de um perfil de negócios detalhando as áreas de trabalho e os interesses de cooperação. “Estamos a dar o nosso melhor para providenciar às empresas uma plata‑ forma diferente para as PMEs europeias se expandirem, fora dos limites euro‑ peus”, diz Arnaldo Abruzzini, CEO da EUROCHAMBRES. “À medida que o programa se desenvolve, ajudará as PMEs europeias a ultrapassar alguns dos obstáculos à internacionalização dos seus negócios e a iniciar a sua entrada em novos mercados, desde a Austrália e África do Sul até à Índia, Chile, Irão e por aí.” Uma experiência de matchmaking única e positiva Com o primeiro evento dedicado especialmente ao setor da energia e meio ambiente, as empresas presentes na GENERA aproveitaram as opor‑ tunidades de networking e desenvolvimento de negócios oferecidas pela iniciativa BBB. Para Joana Chaves, que representou a S317 Consulting, uma empresa portuguesa de engenharia que trabalha em sustentabilidade e

48


PUB.

“Queremos acompanhar as empresas europeias que pretendem chegar a mercados terceiros e queremos oferecer-lhes a oportunidade de ter contactos extra e oportunidades de negócios adicionais” carbono, os dois dias de encontros foram “uma boa iniciativa. Tem sido muito produtivo, podemos cooperar com empresas com o mesmo escopo de trabalho e também encontrar novos negócios, novas ideias e novas tecnologias”. Enquanto algumas empresas estavam interessadas em expandir negócios para qualquer região internacional, outros vieram para a feira com uma área geográfica específica em mente. Julien Cons‑ tant, da AguaSol Life, juntou-se às sessões de matchmaking com a intenção de apresentar o sistema portátil de purificação de água da empresa para mercados latino-americanos. “A nossa tecnologia é muito hábil na filtragem de água contaminada com, por exemplo, o mercúrio, que é um grande problema na América do Sul devido à mineralização ilegal”. Juan Carlos Vico, proprietário da Vico Solar Export Solar Energy, tinha o seu próprio stand na GENERA, mas isso não o impediu de participar no evento BBB e de encontrar parceiros internacionais com potencial para o seu negócio de painéis solares. “Organizar reu‑ niões durante as feiras é uma ótima ideia porque permite que as empre‑ sas discutam os assuntos cobertos pela feira. Também é bom para as empresas que não têm o seu próprio stand no local, pois geralmente não têm tantas oportunidades de se conetarem com outras empresas. É realmente interessante e eu gostaria de ver, cada vez mais, esta inicia‑ tiva noutras feiras”.

Da mesma forma, Leticia Chen, Presidente da Câmara de Coope‑ ração Espanha-China, considerou o evento extremamente útil para “conetar pessoas de diferentes empresas e países. Podem haver interes‑ sados em fornecedores, outros em novas tecnologias... é muito interes‑ sante”. Encorajando as PMEs e os clusters a participarem em eventos futuros, Cheng também gostaria de ver esta iniciativa crescer: “Temos de continuar a celebrar este tipo de encontro de negócios”. O próximo encontro da Business Beyond Borders realiza-se entre os dias 16 e 18 de maio em Cape Town, na África do Sul, durante a Feira African Utility Week para soluções de água, energia e gestão de resíduos.


case-study

fotovoltaicos flutuantes: será o futuro? A barragem do Alto Rabagão em Montalegre foi o local escolhido para instalar o primeiro sistema de módulos solares fotovoltaicos flutuantes em Portugal. Energia em Conserva

Além de ser um projeto pioneiro no nosso país, esta instalação destacou-se também pelo seu elevado grau de inovação, uma vez que o sistema insta‑ lado não se trata de um sistema isolado, mas propõe‑se a ser um sistema híbrido que complementa a energia hídrica gerada pela barragem com a energia solar gerada pelos módulos fotovoltaicos. A ideia dos módulos solares fotovoltaicos flutuantes tem já vários anos de desenvolvimento, mas foi a partir de 2011 que se tornou mais interes‑ sante, momento em que a tecnologia se tornou mais eficiente e acessível em termos de custo. As vantagens deste tipo de solução face à instala‑ ção de módulos fotovoltaicos em solo são múltiplas. Por um lado, este tipo de sistemas é de fácil instalação e desmantelamento e não depende do uso de equipamento pesado para completar nenhum dos processos. Desta forma é uma tecnologia escalável, tornado viável, caso seja neces‑ sário, aumentar a sua capacidade da instalação consoante as necessida‑ des do cliente. A segunda grande vantagem deste tipo de instalações é a de ser eco‑friendly, porque como os materiais usados são recicláveis, os módulos fazem com que a evaporação de água seja menor, e a instala‑ ção dos módulos não tem qualquer impacto no local, uma vez que não necessita de qualquer tipo de trabalho de escavação. Por fim, a última grande vantagem dos módulos solares fotovoltaicos flutuantes é serem viáveis do ponto de vista económico, uma vez que têm baixos custos de instalação e geram uma maior quantidade de energia face aos sistemas de solo, uma vez que a temperatura da água arrefece naturalmente os módulos e os seus cabos.

A ideia dos módulos solares fotovoltaicos flutuantes tem já algum desenvolvimento, mas foi a partir de 2011 que se tornou mais interessante a nível técnico‑económico, momento em que a tecnologia se tornou mais eficiente e acessível em termos de custo.

A ideia de aliar a energia solar à energia hídrica tem um enorme poten‑ cial num país como Portugal, onde temos cerca de 2500 horas de luz solar por ano e uma vasta área de lagos artificiais resultantes da constru‑ ção de barragens. Estes sistemas híbridos permitem que durante o dia seja utilizada a energia gerada pelos módulos fotovoltaicos, poupando assim a energia hídrica para os períodos noturnos. Além de permitir reduzir o recurso a energia proveniente de fontes não‑renováveis, isto torna as barragens mais eficientes. Sabendo que Portugal é um país com as condições ideais para a explo‑ ração da tecnologia associada à energia solar, e apercebendo‑se das potencialidades dos sistemas híbridos, a EDP decidiu avançar com um projeto‑piloto de forma a verificar a sua viabilidade no seu parque hidroe‑ létrico. Uma questão importante foi a escolha do local mais indicado para a a sua instalação. Tendo dezenas de barragens disponíveis ao longo de todo o território nacional, a opção foi escolher a mais desafiante, a bar‑ ragem do Alto Rabagão. Com mais de 70 metros de profundidade e 50


PUB.

variações de nível de água na ordem dos 30 metros, mostrou‑se ideal para servir de base a extrapolações para outros locais mais favoráveis no futuro. Dado o caráter pioneiro e inovador do projeto, a EDP procurou aliar‑se a empresas com conhecimento acrescido na tecnologia para levar avante o seu plano de acção. A primeira foi a D2M‑Energytran‑ sit, representante exclusiva para Portugal da Ciel & Terre Internatio‑ nal. A empresa francesa é líder mundial em instalações fotovoltaicas flutuantes e detentora da patente do sistema Hydrelio®, aperfeiçoado continuamente para ser a solução global mais eficiente. A outra empresa escolhida como parceira foi a Energia em Conserva. Coube à Energia em Conserva a responsabilidade de projetar e selecionar os equipamentos tendo como objetivo os baixos custos de manu‑ tenção, bem como efetuar a instalação da montagem do sistema flu‑ tuante, dos sistemas elétricos em Corrente Contínua e do avançado sistema de monitorização. O sistema foi ligado à rede no dia 30 de novembro de 2016, tendo sido instalados 840 módulos solares fotovoltaicos com uma capacidade instalada de 220 kWp. Permitirá, no primeiro ano, gerar cerca de 332 megawatts por hora, o que equivale ao consumo anual de cerca de 100 casas particulares. Foi para nós, na Energia em Conserva, um enorme orgulho parti‑ cipar num projeto desta dimensão. É sempre desafiador e enriquece‑ dor abraçar projetos nunca antes realizados. Além da aprendizagem que nos proporcionou, demonstrou ainda que existe no nosso país um interesse crescente em procurar novas formas de explorar os recursos em que somos ricos. Também provou que atuamos num setor com gente capaz, e isso só nos pode fazer esperar o melhor para o futuro das energias renováveis em Portugal. Outra lição que consideramos importante retirar da participa‑ ção neste projeto, é a de ainda estarmos longe de ter esgotado as soluções que a tecnologia atual nos permite desenvolver. A inova‑ ção surge, invariavelmente, do saber aproveitar, de novas formas, as tecnologias já amadurecidas e que já deram provas anteriormente. Como foi dito anteriormente, Portugal tem um potencial enorme para a exploração deste tipo de solução tecnológia. Existe um grande número de barragens de norte a sul do país com potencial para bene‑ ficiar da sua instalação. Desejamos que a repercussão deste projeto seja exatamente a exploração desse potencial. Fotos: Copyrights EDP S.A., photos by Pixbee

Energia em Conserva Tel.: +351 964 499 424 geral@energiaemconserva.com www.energiaemconserva.com


case-study

sistemas de combustão a biomassa Apesar da evolução face ao aumento da utilização de energias renováveis nos mais variados processos, o planeta continua a ter como principal fonte de energia os combustíveis fósseis. Eng.ª Liliana Valente Responsável pelo Departamento de Investigação e Desenvolvimento VENTIL – Engenharia do Ambiente, Lda.

A queima destes combustíveis leva a problemas ambientais como o aque‑ cimento global, chuvas ácidas, smog urbano, entre outros, provenientes do aumento das emissões de gases com efeito de estufa, isto é CO2, CH4 e N2O. A dependência e as oscilações no preço dos combustíveis fósseis e a necessidade de minimizar as emissões de CO2 fazem com que o uso da biomassa possa ser visto como uma alternativa economicamente favorável. A dependência e as oscilações no preço dos combustíveis fósseis e a necessidade de minimizar as emissões de CO2 fazem com que o uso da biomassa possa ser visto como uma alternativa economicamente favorá‑ vel. A substituição de caldeiras a combustíveis de origem fóssil por caldei‑ ras a biomassa permite reduzir as emissões de CO2 em toneladas por ano. Podendo ser definido como qualquer material biológico, o termo bio‑ massa pode ser utilizado em diversos contextos. Desta forma, dependendo do ponto de vista e do contexto, é necessário definir este termo consoante a área de aplicação. Dentro do contexto da geração de energia o termo biomassa pode adquirir significados diferentes, uma diferenciação que leva à aplicação de diferentes processos para a conversão energética. O Decreto‑Lei n.° 78/2004, de 3 de abril, estabelece o regime geral apli‑ cável à prevenção, produção e gestão de resíduos. Este define o termo bio‑ massa como os “produtos que consistem, na totalidade ou em parte, numa matéria vegetal proveniente da agricultura ou da silvicultura que pode ser uti‑ lizada como combustível para efeitos de recuperação do seu teor energético, bem como os seguintes resíduos quando utilizados como combustível: •M atéria‑prima vegetal resultantes de atividades nos domínios da agricul‑ tura e da silvicultura; •R esíduos vegetais da indústria de transformação de produtos alimentares, se o calor gerado for recuperado; •R esíduos vegetais fibrosos da indústria da pasta de papel, se forem coinci‑ nerados no local de produção e se o calor gerado for recuperado; • Matérias‑primas de cortiça; • Resíduos de madeira, com exceção dos que possam conter compostos orgânicos halogenados ou metais pesados resultantes de tratamento com conservantes ou revestimento, incluindo, em especial, resíduos de madeira deste tipo provenientes de obras de construção e demolição.” Os resíduos ao não serem considerados biomassa, são classificados como resíduos industriais e passam a ser geridos como tal. Assim, os resíduos de madeira que contenham compostos orgânicos halogenados ou metais pesa‑ dos resultantes de tratamento com conservantes ou revestimento, incluindo, em especial, os provenientes de obras de construção e demolição, não se enquadram na definição de biomassa devido ao conjunto de compostos 52

Usando tecnologias de conversão adequadas, a biomassa devido às suas propriedades, pode ser convertida em combustível por diferentes processos. A conversão energética pode ser feita a partir de processos termoquímicos (combustão, pirólise, gasificação e liquefação), bioquímicos/biológicos (digestão e fermentação) e por extração mecânica. químicos que os compõem. Deste modo, os resíduos que incorporem na sua constituição compostos orgânicos halogenados ou metais pesados ficam sujeitos a licenciamento (Artigo 23.° do Decreto‑Lei n.° 73/2011 de 17 de junho). A valorização energética sem licenciamento destes resíduos consti‑ tui uma contraordenação muito grave. O quadro comum para a promoção de energia proveniente das fon‑ tes renováveis (Diretiva 2009/28/CE) define biomassa como “a fração bio‑ degradável de produtos, resíduos e detritos de origem biológica provenientes da agricultura (incluindo substâncias de origem vegetal e animal), da explo‑ ração florestal e de indústrias afins, incluindo da pesca e da aquicultura, bem como a fração biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.” A Diretiva Europeia supracitada é transposta parcialmente para direito interno pelo Decreto‑Lei n.º 141/2010, de 31 de dezembro de 2010, onde é estabele‑ cida a meta nacional de utilização de energia proveniente de fontes reno‑ váveis no consumo final bruto de energia, para o ano de 2020, em 31%. Portugal é detentor de uma grande cobertura vegetal, apresentando um grande potencial para a produção de energia a partir de biomassa. Através do website e2p – Energias Endógenas de Portugal, que compila informa‑ ção sobre os centros eletroprodutores, observa‑se que a biomassa detém 3,5% (453,20 MW) de potência instalada de cariz renovável em Portugal. Para além da valorização energética da biomassa florestal em centrais termoelétricas (sistemas de grande potência), a biomassa pode ser utili‑ zada em sistemas com uma potência inferior. Uma gama intermédia de tecnologias de conversão térmica de biomassa pode ser aplicada ao nível industrial, de serviços ou comunitário. Por exemplo, produção de calor para aquecimento de edifícios (redes de calor), para processos industriais (estufas, secadores de madeira, aviários, entre outros), para piscinas, esco‑ las, entre outros. Os processos de combustão libertam diversos poluentes para a atmos‑ fera, o que conduz ao aumento da sua degradação e, por sua vez, ao aumento do efeito de estufa. Outra das consequências da poluição atmos‑ férica são os potenciais riscos e efeitos adversos que os poluentes têm


case-study

sobre a saúde humana. A Agência Europeia do Ambiente mostra que, nos países da OCDE, o número de mortes prematuras por exposição a Maté‑ ria Particulada (PM) se irá manter estável. Por sua vez, nos países com eco‑ nomias emergentes e nos restantes países o número de mortes tende a aumentar. No entanto, apesar de ser um processo de combustão, a utili‑ zação de sistemas de combustão a biomassa promove a minimização das emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera. Quanto mais completo e eficiente for um processo de combustão, menor vão ser as emissões de poluentes. Essa redução está diretamente relacionada com a escolha de parâmetros de combustão eficientes e a aplicação de tecnolo‑ gias de limpeza de gases de combustão. A redução da emissão de partículas minimiza a concentração deste poluente na atmosfera e permite minimizar a taxa de mortes prematuras devido à sua exposição. A aplicação das melhores técnicas disponíveis deve garantir o cumpri‑ mento dos valores limites de emissão (VLE) estabelecidos para a biomassa, promovendo a prevenção e o controlo das emissões de poluentes atmos‑ féricos. Por outro lado, o cumprimento dos VLE estabelecidos pelos diplo‑ mas legais visam assegurar a proteção da saúde humana e do ambiente. A Ventil – Engenharia do Ambiente, Lda. é uma empresa portuguesa do setor metalomecânico, com 46 anos de existência e elevada experiência na conceção, fabrico e instalação de sistemas de produção de energia térmica a partir da biomassa. As soluções desenvolvidas pela Ventil inserem‑se na gama de potência intermédia. A Ventil desenvolve sistemas de combustão de leito fixo, com grelha fixa e com alimentação inferior, onde o combustível sólido é introduzido na câmara de combustão com recurso a um sistema de alimentação sem‑fim. Eficientes e fiáveis, estes sistemas podem designar‑se como caldeiras ver‑ ticais de baixa pressão (Figura 1) para a produção de energia térmica a partir de biomassa com potências que podem variar entre 350 kWth e 7000 kWth. O processo de valorização energética da biomassa é total‑ mente gerido pelo sistema, desde o armazenamento de biomassa à distri‑ buição de energia. A adequação de parâmetros de combustão consoante as caraterísti‑ cas da biomassa utilizada e a incorporação de tecnologias de limpezas de gases de combustão (Figura 2), sendo os multiciclones e os filtros de man‑ gas os sistemas de despoeiramento mais aplicados, leva a que os sistemas de combustão Ventil possam cumprir os requisitos legais impostos pelos estados membros. A substituição de caldeiras a combustíveis de origem fóssil por caldei‑ ras a biomassa permite reduzir as emissões de CO2 em toneladas por ano. As concentrações de poluentes emitidas para a atmosfera pelos sistemas de combustão Ventil, em condições adequadas de funcionamento, podem ser bastante inferiores aos valores estabelecidos pelos estados membros a nível europeu.

Figura 2 Tecnologias de limpezas de gases de combustão (Cortesia Ventil – Engenharia do Ambiente, Lda.).

Um bom exemplo das vantagens de aplicação de sistemas de biomassa de potência intermédia da Ventil é a rede de calor (21 MW) (Figura 3) instalada em Sória, Espanha. Tendo como base a Diretiva (EU) 2015/2193 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2015, que estabelece as “regras de controlo das emissões para a atmosfera de dió‑ xido de enxofre (SO2), de óxidos de azoto (NOx) e de poeiras provenientes de médias instalações de combustão reduzindo, por conseguinte, as emissões para a atmosfera e os potenciais riscos para a saúde humana e o ambiente decor‑ rentes de tais emissões”, o relatório realizado por uma entidade acreditada referente às medições das emissões gasosas dos sistemas de combustão da rede de calor, apresenta valores de NOx e Matéria Particulada (PM) entre 70% e 82% mais baixos do que os limites estabelecidos pelo diploma legal supracitado. Outro indicador das vantagens da utilização de sistemas de combustão a biomassa é um estudo realizado pela central térmica de Sória que indica a redução das emissões de CO2 em 16 000 ton/ano.

Figura 3 Exemplo representativo de uma possível central térmica – rede de calor (Cortesia Ventil – Engenharia do Ambiente, Lda.).

Em suma, a utilização de biomassa, quando feita de uma forma sus‑ tentável, permite reduzir a dependência que a sociedade tem para com os combustíveis fósseis e contribuir para a minimização das emissões para atmosfera, salvaguardando a saúde humana e o ambiente de efei‑ tos adversos.

Figura 1 Caldeiras verticais a biomassa de baixa pressão (Cortesia Ventil – Engenharia do Ambiente, Lda.).

VENTIL – Engenharia do Ambiente, Lda. Tel.: +351 234 325 085 � Fax: +351 234 325 086 ventil@ventil.pt � www.ventil.pt

53


um olhar sobre…

instalação fotovoltaica na Universidade de Lisboa A Universidade de Lisboa pretendia reduzir os seus consumos energéticos, ou otimizá-los. Avaliou algumas possibilidades e, com o financiamento da Galp, implementou um projeto de produção descentralizada de energia através da implementação de uma central fotovoltaica. Ricardo Leite, Soluções de Energia da Galp

O equipamento utilizado na instalação fotovoltaica da Universidade de Lis‑ boa foi o datalogger para a monitorização dos dados de produção dos inversores Conergy IPG. Esta instalação necessita de uma manutenção elé‑ trica de Baixa Tensão com uma adequada limpeza de módulos. E as vanta‑ gens de uma instalação com estas caraterísticas passam pela baixa taxa de avarias e uma rentabilidade elevada. Financiar o projeto de instalação fotovoltaica na Universidade de Lisboa A Galp, atenta às tendências de mercado, identificou que os seus clientes têm apresentado uma preocupação crescente com os custos relacionados com a energia, e com um interesse claro em soluções que permitam redu‑ zir esses custos. Esta é uma preocupação transversal a todos os setores, desde os trans‑ portes, onde a Galp tem uma oferta de combustíveis, às indústrias, grandes consumidores de gás natural e eletricidade e ao setor dos serviços onde a Galp comercializa essencialmente eletricidade. Independentemente do setor de atividade dos clientes da Galp, a eficiên‑ cia energética é a melhor forma de reduzir os consumos, e por conseguinte os custos com energia, sem interferir nas suas produções ou no conforto das suas instalações. Foi por esta razão que a Galp decidiu desenvolver uma área, designada por Soluções de Energia, que dotou com uma elevada capacidade técnica e financeira, de forma a possibilitar o desenvolvimento de projetos de efi‑ ciência energética nas instalações dos seus clientes, contribuindo assim para a sua sustentabilidade, eficiência e competitividade. Os projetos desenvolvidos pelas Soluções de Energia assentam essencial‑ mente em três vetores: a eficiência energética, a gestão energética e a pro‑ dução descentralizada de energia. A conjugação destes três vetores permite a otimização de processos e instalações, sem impacto na atividade dos clientes da Galp. 1. A eficiência energética, essencialmente, permite reduzir os consumos de energia pela substituição de equipamentos por outros mais efi‑ cientes e com potências ajustadas às necessidades de cada instalação. É comum identificarem-se instalações com equipamentos muito sobre‑ dimensionados (bombas, chillers, caldeiras, entre outros) que se tradu‑ zem num consumo muito elevado de energia, bem como a existência de equipamentos pouco eficientes. 54

2. A gestão energética é o vetor que permite olhar para os processos e ajustar setpoints e, desta forma, reduzir o desperdício de energia. 3. A produção descentralizada de energia, com especial enfoque nas energias renováveis, deve aparecer na fase final dos projetos, já com as instalações otimizadas, de forma a avaliar de que forma a produ‑ ção descentralizada pode reduzir ainda mais os custos relacionados com a energia. Este último vetor tem vindo, ao longo dos últimos anos, a apresentar-se como uma solução com bastante interesse para os clientes, não só porque permite reduzir os custos com energia mas também porque lhes permite trabalhar uma imagem associada à sus‑ tentabilidade e à responsabilidade ambiental. Por esta razão há um benefício claro em avaliar uma instalação na sua totalidade, de forma a maximizar as oportunidades de redução do con‑ sumo e custo de energia. Neste caso em particular foi do interesse da Galp implementar este pro‑ jeto num cliente de referência como a Universidade de Lisboa, bem como o interesse desta instituição em reduzir os seus consumos de energia e aumentar a sua sustentabilidade. Este projeto tem ainda um interesse complementar já que os dados de produção destas centrais têm permitido a realização de um conjunto de trabalhos de investigação que permitem tirar um maior partido deste investimento.


um olhar sobre…

Valor do financiamento O modelo que a Galp, através das Soluções de Energia, preconiza para a implementação destes projetos, é o modelo ESCo. Nesta solução é a Galp que identifica as oportunidades de redução do consumo de energia, cus‑ tos de implementação e poupanças que permitem obter. No final deste trabalho é apresentada uma proposta de contrato de performance energé‑ tica, que contempla a implementação do projeto, através de financiamento assegurado pela Galp, prevendo a partilha de poupanças entre a Galp e o cliente ao longo do contrato.

Ao longo do contrato as poupanças são “medidas” de forma a contabili‑ zar, em tempo real, as poupanças que se estão a obter e fazer ajustes que permitam maximizar as reduções de consumo de energia, sempre sem interferir com as produções e conforto das instalações. O processo de medição e verificação das poupanças geradas pelo pro‑ jeto, baseiam-se em normas estabelecidas para o efeito, por exemplo o IPMVP (International Performance Measurement and Verification Protocol – Efficiency Valuation Organization). Foi neste modelo ESCo que a Galp implementou o projeto de produção descentralizada de energia nas instalações da Universidade de Lisboa, por‑ tanto, sem qualquer tipo de investimento da Universidade. Neste projeto é a Galp que assume o risco de funcionamento e produção das centrais, garantindo que a produção e disponibilidade das centrais permite obter um retorno de investimento em linha com o projetado.

Mais-valias no financiamento destes projetos Com a implementação deste tipo de projetos nas instalações dos nossos clientes colaboramos de forma ativa para que estes se tornem mais susten‑ táveis e eficientes. Na prática estamos a promover a redução de consumo de combustíveis fósseis, como o gás natural, o fuel, as gasolinas e gasóleos e até o carvão (indiretamente consumido através do consumo de energia elétrica) pelo consumo de energias renováveis e não poluentes. Estas oportunidades surgem porque a Galp procura estar junto dos seus clientes e que estes olhem para ela não apenas como o único fornecedor integrado de energia do mercado, ao fornecer combustíveis líquidos e gaso‑ sos (gás natural e GPL) e eletricidade, mas também como o parceiro que promove a sua sustentabilidade e competitividade e que para tal está dis‑ ponível para investir nas suas instalações e partilhar o risco com os seus clientes. Naturalmente que este negócio também tem níveis de rentabilidade asso‑ ciados, mas não deixa de acarretar riscos, como o risco técnico dos proje‑ tos, razão pela qual é necessário dispor de uma equipa altamente focada e preparada para abraçar estes desafios. Outros projetos financiados Ao longo dos tempos este tipo de projetos, e o modelo de investimento (ESCo) tem vindo a ganhar relevância e interesse para as entidades pri‑ vadas e públicas. A Galp implementou em 2015 o primeiro contrato de performance energética numa entidade pública, tendo sido o projeto imple‑ mentado na Câmara de Lisboa e que contemplou a substituição das lumi‑ nárias dos semáforos de Lisboa por equipamentos LED. Neste projeto a Galp substituiu, em menos de 4 meses, mais de 20 000 luminárias permi‑ tindo à Câmara Municipal de Lisboa obter uma poupança na ordem dos 94% do consumo de eletricidade destes equipamentos. Ao longo de 2 anos as poupanças evidenciadas deste projeto serão partilhadas entre a Galp e o Município de Lisboa, passando este a beneficiar de 100% das poupanças ao final de dois anos. De salientar que este projeto contempla a realização e medição das poupanças, pelo que o valor efetivamente pago pelo Muni‑ cípio de Lisboa é o valor real das poupanças que são geradas. Da mesma forma temos um conjunto alargado de clientes do setor pri‑ vado que confiou no profissionalismo da Galp para implementar projetos de eficiência energética e de produção descentralizada de energia nas suas instalações. Alguns destes projetos foram realizados com o investimento da Galp e noutros o cliente optou por investir diretamente ou partilhar o investimento com a Galp. Estamos no mercado ativamente à procura de novas oportunidades e ficamos muito satisfeitos cada vez que os nossos clientes decidem avançar connosco na implementação deste tipo de projetos. É um voto de con‑ fiança muito grande que nos dá ânimo para continuarmos a procurar este tipo de oportunidades com os nossos clientes. 55


reportagem

9.ª edição: Rittal “on tour” em Portugal A Rittal fez-se à estrada por mais um ano consecutivo, para a apresentação das melhores novidades de 2017. O camião percorreu Portugal de norte a sul, indo ao encontro de centenas de profissionais que visitaram a exposição. por Marta Caeiro

56

A 9.ª edição do “Rittal on Tour” terminou no pas‑ sado dia 3 de março, após oito longos dias de viagens e paragens bem-sucedidas, com a visita de mais de três centenas de clientes antigos e futuros da Rittal. No interior do camião, que foi viajando de lés a lés, houve lugar de destaque para as mais recentes aquisições da marca. As novidades apresentadas incluíram soluções de armários e acessórios para automação e quadros elétri‑ cos, novas luminárias LED e a nova gama de ferramentas Rittal Automation Systems. Desta gama inovadora fizeram também parte solu‑ ções para a distribuição de energia Ri4power, sistemas de barramento RiLine Compact, siste‑ mas de climatização para armários de automa‑ ção industrial e para datacenters – ventilação, ar-condicionado e chillers e ainda infraestrutu‑ ras para datacenters. Desde a fundação em 1961, a Rittal provou ser continuamente uma referência mundial de sistemas para armários de distribuição, distri‑ buição de energia, climatização, infraestrutu‑ ras de TI, assim como software e assistência técnica. A empresa reúne produtos inovado‑ res, soluções de engenharia orientadas para o futuro e assistência técnica mundial para múlti‑ plas exigências. E isto nos mais diversos ramos – desde a construção de maquinaria e insta‑ lações, passando pela indústria automobilística até à tecnologia de informação. São cerca de 12 000 colaboradores que se empenham diariamente em fazer cumprir o lema da empresa: “Faster, Better, Everywhere”,

Desde a fundação em 1961, a Rittal provou ser continuamente uma referência mundial de sistemas para armários de distribuição, distribuição de energia, climatização, infraestruturas de TI, assim como software e assistência técnica.

uma marca que se afirma mais rápida, melhor e com uma presença universal. A longa viagem “Rittal on Tour” teve início a 20 de fevereiro, em Braga e Alfena, seguindo no dia seguinte pelo norte até à Maia, Vila do Conde e Guifões. O terceiro dia terminou já no cen‑ tro do país, na cidade de Aveiro. Nos dias 23 e 24 o camião viajou de Cacia a Leiria. Já em março, entre os dias 1 e 3 a viagem fez-se a par‑ tir de Setúbal, seguindo para Corroios, Ramada, Forte da Casa, tendo terminado no Tagus Park, em Oeiras. Os profissionais de todo o país, que marca‑ ram presença nestas paragens, tiveram assim a oportunidade de conhecer, in loco, os produtos da Rittal, sempre acompanhados por especialis‑ tas disponíveis para o esclarecimento de qual‑ quer dúvida. As soluções foram apresentadas aos visitantes pela equipa da Rittal de forma individual ou coletiva, explicando pormenori‑ zadamente todas as vantagens, funcionalidades e caraterísticas de cada produto.


PUB.


reportagem

Eplan Electric P8 celebra 10.º aniversário A M&M Engenharia Industrial comemorou o 10.º aniversário do EPLAN Electric P8 num evento onde se destacaram as principais novidades do software e se apresentou um caso de sucesso na utilização desta aplicação. por Marta Caeiro

58

A Casa da Agra, na Maia, recebeu no passado dia 3 de abril de 2017 o encontro da EPLAN, para a comemoração do 10.º aniversário do EPLAN Electric P8. No mercado há três déca‑ das, a EPLAN marca presença em mais de 50 paí‑ ses do mundo, entre os quais Portugal através da M&M Engenharia Industrial, que oferece um ser‑ viço de consultoria profissional focado no cliente. A empresa desenvolve soluções de engenharia, prestando consultoria a empresas na otimização de processos e no desenvolvimento de soluções baseadas em software de engenharia para meca‑ trónica. Implementa interfaces CAD adaptados a PDM, PLM e ERP, a fim de acelerar os processos de desenvolvimento de produto e reduzir os cus‑ tos de engenharia. O software e os serviços são de alta qualidade e estão constantemente a ser desenvolvidos e melhorados. Cerca de 40 pessoas estiveram reunidas no evento, onde se reviram os 10 anos do EPLAN Electric P8, recordou-se o passado com entu‑ siasmo, perspetivou-se o futuro com ambição e apresentou-se um dos grandes casos de sucesso da utilização do software, com o testemunho da empresa Majoletric. José Meireles, Diretor-Geral da M&M, deu iní‑ cio à palestra, frisando o privilégio de comemo‑ rar 10 anos do EPLAN Electric P8 e poder contar com uma equipa de profissionais que trabalham diariamente para o sucesso da empresa. “Temos, neste momento, uma plataforma muito forte. E que só funciona porque temos um background muito forte”, afirmou. Para José Meireles, “uma das prin‑ cipais caraterísticas do P8 é a fusão associada ao

produto. Dados de engenharia de outras áreas do projeto podem ser trocados através de interfaces com o software CAE, garantindo consistência e inte‑ gração de todo o processo de desenvolvimento do produto”. De facto, o EPLAN Electric P8 conse‑ gue acompanhar as mais variadas áreas de atua‑ ção, estando hoje concebido como um produto único a nível mundial. “Podia mentir-vos se dissesse que não é o melhor produto na área do mercado e do produto elétrico. Não só pelo software em si, mas porque prestamos assistência na sua utiliza‑ ção e ministramos formação que permite obter um conhecimento alargado no âmbito funcional das aplicações. Arrisco a dizer que sem formação e sem estrutura, o produto não vai ser nada”, assegura o Diretor. Mais de 45 mil clientes em todo o mundo, pertencentes a todos os setores industriais, utili‑ zam diariamente as soluções EPLAN explorando, assim, novas dimensões em engenharia. No cul‑ minar desta primeira década, recorda-se a evolu‑ ção histórica do software, que vai já na versão 2.6. “Tínhamos o EPLAN P5 e criamos o EPLAN 21, que eram, na altura, concorrentes entre si, e para ter‑ minar com esta dualidade, a estratégia foi unificar os esforços no desenvolvimento de uma aplicação única”, explica José Meireles. Foi assim que sur‑ giu o EPLAN Electric P8 e, consequentemente, o conceito da plataforma EPLAN. Explicando o nome do produto, P8 deriva da escolha de 8 palavras iniciadas por P que o descrevem, nomea‑ damente: Power (Energia), Performance, Producti‑ vity (Produtividade), Progress (Progresso), Process (Processo), Passion (Paixão), Precision (Precisão)


reportagem

e Premium. A escolha do 8 também não foi ino‑ cente pois reflete em si a ligação com o cliente que poderá ser potenciada pela rotação do alga‑ rismo a 90º, convertendo-se no símbolo do infi‑ nito e que, desta forma, mostra a vontade infinita em apoiar os clientes. A expansão da marca foi acontecendo natu‑ ralmente, a nível global, distribuindo-se hoje pelo EPLAN Electric P8, EPLAN Fluid, EPLAN Pre‑ planning, EPLAN Pro Panel, EPLAN Harness ProD, e pela componente de integração com outras soluções. “Gostamos que as pessoas sintam que estão a utilizar uma ferramenta que tem conti‑ nuidade, que é útil e adaptativa. Neste momento, a solução Plataforma EPLAN tem valências que per‑ mitem ao cliente sentir-se confortável, seguro e con‑ fiante de que independentemente das necessidades que surjam há sempre uma aplicação que dá res‑ posta”, adianta José Meireles. Questionado acerca deste exponencial sucesso de mercado do EPLAN Electric P8, José Meireles apontou os seus clientes e o desejo destes numa modernização, assim como a exportação que tem havido ao nível dos produtos como os prin‑ cipais fatores responsáveis. “O próprio cliente em si é que faz o produto”, afirma. O responsável da M&M referiu ainda que este triunfo está sobre‑ tudo agregado aos largos anos de experiência na área das soluções de energia.

Tendo como principal missão o seu próprio produto e destacando a eficiência como um valor-chave, a M&M é sinónimo de desenvolvi‑ mento contínuo, inovação, longevidade e investi‑ mento seguro. “Se olharem para dentro de vocês, aqueles que fazem projetos com grande evolução, com grande automatismo, o cliente valoriza. Quando eu olho para um projeto vejo a cara da empresa. Ao avaliarmos um projeto, sabemos exatamente a sua qualidade, há interesse em mostrar que somos dife‑ rentes dos demais”, afirma. “A parte fundamental de uma empresa não é só ter clientes, são também os colaboradores. Grande parte das vezes, o bene‑ fício da indústria é podermos ser úteis, criar, auto‑ matizar. Ao alargarmos a nossa experiência a nível industrial, estamos a alargar a nossa indústria, esta‑ mos a automatizar, a criar competitividade interna‑ cional e a criar ‘time to market’. Tudo isto é parte integrante das nossas soluções estratégicas”, con‑ clui José Meireles.

Majoletric, um caso de sucesso A M&M destacou um dos casos mais bem-suce‑ didos na utilização do EPLAN Electric P8. No mercado há mais de duas décadas, a Majoletric (ou MAJO – Manuel João e Filhos, Lda.) foi fun‑ dada por Manuel João Lopes, sócio-gerente, em 1992, tendo neste momento cerca de 35 tra‑ balhadores. A empresa divide o seu portefólio de atuação em quatro principais áreas: Indús‑ tria, Energia, Ambiente e Edifícios. Com o forte compromisso de fornecer as melhores solu‑ ções na área da automação industrial e para a indústria de controlo de processos, a empresa apresenta-se no mercado como ‘Integrador de sistemas’, tendo como propósito a apresentação de soluções integradas, usualmente designadas por chave-na-mão, satisfazendo assim as atuais necessidades do mercado. O EPLAN Electric P8 é, desde há alguns anos, a escolha da Majoletric para a elaboração de projetos elétricos. No ano de 2000 cria-se a necessidade de passar do CAD para o CAE, obtendo assim uma maior uniformidade nos esquemas. Volvido um ano, a empresa adquire a primeira licença EPLAN 21, que conduziu a uma revolução imediata no processo de produção: facilmente se podiam formular listas de peças para as compras, relatórios com as peças consti‑ tuintes de cada componente, listas de cabos ou documentação mais coerente para o cliente, por exemplo. E é em 2008 que se efetiva a migra‑ ção da Majoletric para o EPLAN Electric P8, associada à aquisição de um ERP. “Queríamos os melhores”, confessa Hélder Lopes, coordenador técnico da Majoletric. “O EPLAN trouxe-nos vanta‑ gens e agilidade na produção. Criámos uma ligação muito forte com uma regra só: juntar a ferramenta EPLAN – a nossa ferramenta de engenharia - com o nosso ERP”, adianta ainda o coordenador. A reutilização, o controlo de revisões (regis‑ tar alterações num projeto) e a criação de documentação (exportação para PDF, custo‑ mização de relatórios, processamento automá‑ tico) encontram-se entre as principais vantagens reconhecidas pela Majoletric, adjacentes à uti‑ lização deste produto. “Com um clique, consigo produzir todas as listas que preciso no mesmo ins‑ tante”, refere Filipe Vieira, projetista da Majole‑ tric. Mário Baptista, responsável de compras, destaca as vantagens logísticas tais como a redu‑ ção e otimização de stock, a redução da mão-de‑ -obra em processos não produtivos e a melhoria de prazos e de preços dos fornecedores. “Tudo isto é efetivamente trabalho de equipa”, subli‑ nhou Hélder Lopes. A Majoletric está a ultimar atualmente a mudança de instalações de Vila do Conde para a Zona Industrial da Maia, com o intuito de duplicar a área de produção. “O desa‑ fio que criámos a nós próprios foi o de deixar de ter uma oficina de quadros elétricos e passar a ter uma fábrica de fazer quadros. Nós não fazemos só quadros, somos um integrador: fazemos projetos,

fabricamos quadros para as nossas instalações ou para outros clientes, desenvolvemos software de automação, damos ao cliente um serviço chave‑ -na-mão”, acrescentou ainda. EPLAN e o Futuro Do encontro organizado pela M&M fez ainda parte uma prova de vinhos, que ficou a cargo da Portfólio de Vinhos, distribuidora de vinhos da Symington Family Estates. Mas antes dos vinhos, houve ainda tempo para um olhar sob o futuro do universo M&M. Numa apresen‑ tação conduzida por David Santos, especia‑ lista EPLAN, o enfoque esteve no “Cogineer”, a nova ferramenta que incide no núcleo do que o cliente precisa: automatizar, fazer mais rápido. “Nós temos um projeto de marcas com diferentes soluções desenvolvidas; o que fazemos é criar os chamados ficheiros ‘typical’, que podem ser relacio‑ nados de várias formas: podemos ter ‘typicals’ para conjuntos de funções, ‘typicals’ para aglomerados de conjuntos – como se criássemos montagens e podemos ter depois um configurador do projeto, que no fundo vai ser o resumo de todas as opções que formos inserindo. Com base nessa informa‑ ção, ele vai gerar diretamente um projeto”, explica David Santos. A ferramenta pretende funcionar em parceria, customizando-se a qualquer tipo de projeto. “Isto é uma ferramenta de reutilização de processos”, comenta José Meireles. Uma das novidades mais relevantes apre‑ sentadas durante o evento é o ‘EPLAN Solution Center’, uma solução integrada de assistência, dis‑ ponível 24h/dia para os clientes, onde é possível criar pedidos de suporte diretamente do soft‑ ware EPLAN. “Através do EPLAN Solution Center, que conta com uma interface moderna e de utili‑ zação fácil, é possível documentar ou pedir ajuda durante a hora normal de trabalho ou fora dela. Esta é, para mim, a melhor vantagem.”, explica o Diretor da empresa. O encontro terminou com uma completa abordagem aos diferentes estilos de vinho, com tempo para conhecer técnicas de degustação, tipos de aromas, o exame visual, olfativo e, claro, a deveras aguardada prova. Uma demonstração conduzida pelo enólogo Duarte César Machado, que despoletou uma ativa participação de todos os presentes na sala. 59


informação técnico-comercial

brisa com soluções inovadoras O especialista em engenharia elétrica, Weidmüller, define a transição energética. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

A quantidade de energia gerada pelas fontes de energia renovável alcançou um novo pico em 2014 quando ficou em 25,8%. As condições cli‑ matéricas favoráveis em dezembro de 2014 tam‑ bém ajudaram a alcançar um novo recorde para a produção de energia eólica que agora abrange cerca de 8,9% da quantidade de energia elé‑ trica consumida. Segundo um estudo da Agência Federal do Ambiente, o seu potencial total ainda não foi explorado, nomeadamente na energia eólica offshore. A utilização offshore da energia eólica continuará a crescer em todo o mundo nos próximos anos.

No entanto, o sucesso da energia eólica sig‑ nifica que os investidores, pesquisadores e operadores estão a ser confrontados com gran‑ des desafios. Desde que a produção industrial se mudou para o setor eólico, os players tor‑ naram-se cada vez mais dependentes de mais inovações. Os requisitos técnicos para os com‑ ponentes, em particular, estão a aumentar pro‑ gressivamente tal como a energia eólica se expande internacionalmente para muitos climas. As turbinas eólicas devem ser capazes de lidar com uma ampla gama de condições ambientais, e isto aplica-se aos materiais e à eletrónica. Uma contribuição importante está a ser feita nesta área pelo especialista em engenharia elétrica, a Weidmüller, que possui uma ampla gama de soluções para turbinas eólicas na sua gama de 60

Os requisitos técnicos para os componentes, em particular, estão a aumentar progressivamente tal como a energia eólica se expande internacionalmente para muitos climas. produtos. “No nosso trabalho de desenvolvimento damos um ênfase especial à vida útil dos produtos porque os componentes devem poder ser imple‑ mentados sempre e em todos os cantos do globo. Isto explica porque desenvolvemos uma gama de soluções Plug&Play, para a montagem em insta‑ lações complexas”, explicou Hans Schlingmann, Diretor de Desenvolvimento Eólico. Os requisitos e procura de componentes fiá‑ veis e flexíveis vão continuar a aumentar inter‑ nacionalmente, sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento de parques eólicos offshore. O potencial dos parques eólicos offshore foi demonstrado recentemente quando na Alema‑ nha mais do que um gigawatt de eletricidade foi gerado pela primeira vez. Os componentes tam‑ bém devem permitir compensar largas flutua‑ ções na humidade e na temperatura. A garantia de qualidade é uma prioridade na Weidmüller. “Os nossos clientes têm padrões muito elevados no que diz respeito à qualidade e durabilidade dos produtos. Nós conseguimos garantir esta qualidade através de testes extensivos de stress”, relatou Olaf Prein, Gestor Global do Segmento Eólico. Além da iluminação Plug&Play, a Weidmüller também equipa as turbinas eólicas com compo‑ nentes de cablagem e tomadas de alimentação que garantem um fornecimento de energia sem interrupções. Esta visão de responder às necessidades ener‑ géticas do futuro através de energias renová‑ veis, que podem ser combinadas e geridas em instalações de energia virtuais, continua a exigir um grande trabalho de planeamento. Os com‑ ponentes de comunicação estão no cerne deste planeamento. Quer seja no fornecimento de equi‑ pamentos para turbinas fotovoltaicas ou compo‑ nentes para projetos fotovoltaicos internacionais,

a Weidmüller está a contribuir de todas as for‑ mas para esta “transição energética” e, assim, para uma fonte de energia sustentável. “A sustentabi‑ lidade tem feito parte da importante filosofia na nossa empresa há mais de 40 anos, e está pratica‑ mente no nosso ADN. Para nós a sustentabilidade não é apenas um slogan mas faz parte da nossa prática empresarial”, segundo Peter Köhler, CEO do Grupo Weidmüller.

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt


PUB.


informação técnico‑comercial

Vulcano: soluções solares ao serviço do ambiente A Vulcano, marca portuguesa líder em soluções de água quente e solar térmico, que celebra 40 anos este ano, apresenta soluções solares térmicas que, além de proporcionarem uma elevada poupança de energia e redução de consumo energéticos, fazem parte de mais uma seleção de equipamentos amigos do ambiente da marca. Vulcano

Portugal, devido à sua posição geográfica, tem uma exposição solar bastante favorável e atra‑ tiva face aos restantes países da União Europeia. Deste modo deve‑se ter em conta o aprovei‑ tamento deste recurso natural, na medida em que a energia fornecida pelo Sol, normalmente, é superior às necessidades energéticas dos con‑ sumidores para o aquecimento de água. A gama de soluções solares da Vulcano apresentam‑se como sendo bastante vantajosas e eficazes na utilização da luz solar que incide diariamente na casa dos portugueses. As necessidades dos consumidores diferem e, nesse sentido, a Vulcano dispõe de diferentes sis‑ temas que se adequam às exigências de cada um. Para além da redução de consumos energéti‑ cos, a solução solar contribui, de igual forma, para a melhoria da classe energética de uma habita‑ ção ou edifício. Em média, os sistemas solares Vulcano permitem a redução em, aproximada‑ mente, 70% do consumo de fontes de energia não renováveis, como o gás natural, gasóleo, ele‑ tricidade, entre outros. O aproveitamento da energia solar, para além de ser cada vez mais atrativo, está hoje muito mais próximo dos portugueses devido ao cres‑ cente nível de desenvolvimento e inovação. O princípio básico de funcionamento destes sistemas é relativamente simples, sendo que se baseia no efeito de estufa através de coletores

62

Em média, os sistemas solares Vulcano permitem a redução em, aproximadamente, 70% do consumo de fontes de energia não renováveis, como o gás natural, gasóleo, eletricidade, entre outros. solares, no entanto, esta solução assenta em tec‑ nologias de ponta, como o Kit Termossifão e o Sistema de Circulação Forçada, extremamente competentes quando requisitados pelos seus consumidores. Os painéis solares adaptam‑se a qualquer tipo de telhado, seja plano, inclinado ou numa fachada vertical, tendo como condições ideais a sua orientação para sul e uma inclinação entre os 35 e os 40º. As soluções solares térmicas permitem o fornecimento de água quente para consumo doméstico e aquecimento central, sendo que as suas principais aplicações se encontram em habitações unifamiliares e coletivas, hotelaria, hospitais, pavilhões desportivos, escolas e IPSS. A maior parte do seu uso centra‑se em produ‑ ção de água quente sanitária, aquecimento de piscinas e aquecimento central. De modo a maximizar os benefícios, a Vul‑ cano tem ainda à disposição dos seus clientes diversos sistemas de apoio que permitem dar total prioridade à utilização da energia solar, fun‑ cionando somente nos momentos de pico de consumo ou ausência prolongada de radiação. Podem ser do tipo instantâneo, como esquen‑ tadores da gama Sensor ou caldeiras de águas instantâneas, ou como produção de A.Q.S por acumulação, como são exemplo as bombas de calor e os depósitos termoelétricos. Enquanto marca de referência neste seg‑ mento, a Vulcano possui várias distinções que a

demarcam da concorrência no mercado nacio‑ nal. Num ano em que celebra o seu 40.º ani‑ versário, foi eleita pela segunda vez consecutiva como Marca de Confiança 2017 – estudo rea‑ lizado através de um questionário sobre con‑ sumo aos assinantes da revista Selecções do Reader’s Digest, por 58% dos inquiridos, no que diz respeito aos seus esquentadores. Para além disso, é vencedora da 9.ª edição dos Green Pro‑ ject Awards, na categoria de produto ou serviço, com a tecnologia Sensor Connect. Estes são prémios que reconhecem as boas práticas e importância que a marca tem para o desenvolvimento sustentável e importância deste tema.

Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal


PUB.


informação técnico-comercial

Solarcheck RSD: sistema inteligente de isolamento de uma string fotovoltaica Sistemas fotovoltaicos são, hoje em dia, uma fonte consolidada de energia. Lotte Ehlers – Product Marketing Manager, Interface Analog Monitoring – Phoenix Contact Electronics GmbH, Bad Pyrmont, Germany Tradução e revisão: Carlos Coutinho – Marketing and Product Manager, Phoenix Contact S.A.

Cerca de 2/3 de todos os sistemas fotovoltai‑ cos estão instalados em telhados ou terraços. Manter e reparar instalações fotovoltaicas deve ser tão ou mais fácil do que colocar em serviço novos sistemas. O sistema inteligente Solarcheck RSD desliga uma string fotovoltaica automatica‑ mente ser requerer conhecimentos técnicos do utilizador (Figura 3). Os sistemas fotovoltaicos existem atualmente em zonas industriais e urbanas e funcionam, pre‑ dominantemente, como complemento ao con‑ sumo de energia elétrica fornecida pela rede pública (como por exemplo, autoconsumo). Estes sistemas são constituídos frequentemente por inversores de strings, os quais podem gerar energia desde os 30 kW. Esta solução consiste em intercalar os painéis fotovoltaicos em série para subir a tensão até várias centenas de Volt. Os painéis geram corrente DC que é conver‑ tida em corrente AC pelo inversor e fornecida por este aos possíveis equipamentos consumi‑ dores (Figura 1).

Considerando o local de instalação Os sistemas fotovoltaicos são relativamente fáceis de instalar, na medida em que não são constituídos por componentes com par tes móveis. De uma forma simples consiste em ins‑ talar estruturas para painéis e os próprios painéis, esteiras, cabos elétricos e o inversor. A manuten‑ ção é de frequência anual e as necessidades são provocadas por fatores externos (por exemplo, limpeza dos painéis). Podemos assumir que os sistemas fotovol‑ taicos são fiáveis, visto que todos os elementos constituintes são desenhados para durar vários anos sob condições atmosféricas adversas. Isto significa que são dotados de isolamento elé‑ trico apropriado à segurança de pessoas, tanto quando estão em estado de produção normal ou em situações de manutenção e/ou repara‑ ção. De facto, um sistema de Corrente Contí‑ nua exige cuidados extras porque a corrente nunca vem a zero quando o circuito elétrico está estabelecido. Uma passagem de corrente

Figura 1 A forma convencional de ligar painéis fotovoltaicos em série pode levar a aumentar a tensão aos terminais do inver‑ sor até 1000 VDC.

64

elétrica pelo corpo humano não é interrompida da mesma forma que num sistema de Corrente Alternada. Risco crescente de acidentes elétricos A experiência tem demonstrado que os pro‑ prietários e os fornecedores de sistemas foto‑ voltaicos têm necessidades de reparação mais frequentes do que as inicialmente planeadas.

Figura 2 As falhas mais comuns relacionadas com sistemas fotovoltaicos resultam de cabos não apropriados, os quais têm de ser reparados imediatamente para prevenir cenários de incêndios.


informação técnico-comercial

fotovoltaica. Um dos tipos de módulos, o módulo de ligar/desligar, instala-se na face posterior de cada painel fotovoltaico. Cada um funciona inde‑ pendentemente e deteta condições anormais de operação do painel, as quais são consideradas como ameaça à segurança de pessoas. Por exem‑ plo, se o inversor for desligado todos os módu‑ los da string serão desligados automaticamente, eliminando portanto a tensão do somatório dos painéis aos terminais do inversor. Esta operação pode ocorrer quando se pretende efetuar repa‑ rações ou limpezas aos painéis (Figura 4).

Figura 3 A presença de tensões perigosas numa solução de seccionamento da string centralizado é diferente com e sem os módulos Solarcheck RSD.

Uma das causas é a suscetibilidade dos cabos solares serem afetados pelas condições atmos‑ féricas durante o ano. Falhas de isolamento ocorrem inicialmente em cabos e fichas solares, expondo ao perigo os técnicos encarregados da reparação (Figura 2). Segurança antes da poupança de custos Muitos sistemas fotovoltaicos, hoje em dia, têm um ponto de seccionamento central, consti‑ tuído por um disjuntor instalado na vizinhança do inversor. Esta solução não coloca a segurança como primeira prioridade. O disjuntor inter‑ rompe apenas a passagem de corrente entre a string fotovoltaica e o inversor, enquanto a ten‑ são resultante da contribuição dos painéis solares, na ordem das centenas de Volt, continua presente (desde que os painéis estejam sujeitos a luz solar, obviamente). Mesmo num possível cenário de incêndio não é possível eliminar a presença desta tensão de modo automático. Desligar os painéis

fotovoltaicos automaticamente é a única solução que garante a eliminação da tensão perigosa. Esta abordagem não significa que cada painel fotovoltaico tenha o seu disjuntor integrado, o que levaria a um aumento significativo dos custos de material. Mas o aumento de custos é inevitável para assegurar a segurança de pessoas e do edifí‑ cio em caso de incêndio. Por este motivo há que encontrar um patamar que seja aceitável na pers‑ petiva da rentabilidade do sistema fotovoltaico. Desligar automaticamente quando o sistema está a funcionar em condições anormais A Phoenix Contact desenvolveu uma solução inteligente para desligar automaticamente uma string fotovoltaica e eliminar a tensão gerada pelos painéis, o Solarcheck RSD, protegendo os técnicos de manutenção de serem acidental‑ mente eletrocutados. O Solarcheck RSD consiste em dois tipos de módulos que não só desligam mas também ligam automaticamente a string

Voltar a ligar a string fotovoltaica sob controlo Não apenas para efeitos de manutenção mas também em circunstâncias de emergência, como o início de um incêndio, o Solarcheck RSD pode ser extremamente útil. Neste caso extremo, uma das primeiras ações é desligar o disjuntor prin‑ cipal do edifício. Consequentemente, o inversor é desligado e, com os módulos Solarcheck RSD, todos os painéis fotovoltaicos são desligados. Porém, a utilidade do Solarcheck RSD não termina aqui. No rescaldo do incêndio, os bom‑ beiros têm de se certificar de que não há mais riscos de incêndio. Numa instalação fotovoltaica e sem os módulos Solarcheck RSD, não só os bombeiros estarão sujeitos a serem eletrocuta‑ dos como há energia suficiente para reatar o fogo. Já com os módulos Solarcheck RSD, o sis‑ tema fotovoltaico pode ser colocado em funcio‑ namento com segurança total. Somente quando o inversor é colocado em funcionamento é que o circuito elétrico da string fotovoltaica é esta‑ belecido e o inversor gera Corrente Alternada. O outro tipo de módulos Solarcheck RSD é instalado na vizinhança do inversor. Este módulo tem a função de iniciar o processo de estabele‑ cimento do circuito da string fotovoltaica. Tal só é possível se a string estiver sem interrupções e o inversor em funcionamento. Integração com todos os sistemas fotovoltaicos standard O Solarcheck RSD da Phoenix Contact é uma solução dedicada inteiramente a desligar automa‑ ticamente uma string fotovoltaica com segurança para as pessoas. O design dos módulos torna-os robustos, fáceis de instalar e resistentes a intem‑ péries. A sua instalação não requer cabos extra, configuração nem serviços especializados. Não exigem ligações específicas a inversores ou pai‑ néis fotovoltaicos, assegurando uma total compa‑ tibilidade com todos os painéis fotovoltaicos.

Figura 4 O Solarcheck RSD permite que todos os elementos da string fotovoltaica sejam desligados automática ou manual‑ mente; só é possível reduzir a tensão da string se existir um módulo de seccionamento em cada painel.

Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

65


informação técnico-comercial

CIMON: a solução completa para automação industrial A CIMON oferece soluções de automação industrial usadas nas principais áreas industriais. É especializada em produtos de automação como PLC, SCADA, HMI e IPC. Tm2a – Soluções e Componentes Industriais, Lda.

CIMON – SCADA Software de gestão e monitorização de processos de Automação Industrial

CIMON – XPANEL Painéis táteis para visualização e comando de processos automatizados

CIMON – SCADA Controle de Supervisão e Aquisição de Dados CIMON-SCADA é um software baseado em Windows para a gestão de automação indus‑ trial. Fornece soluções de controlo que se podem aplicar a qualquer sistema automatizado para melhorar a sua eficiência e gestão. Com o software SCADA S/W, otimizado para a geração de IoT (Internet das Coisas), é possível

66

CIMON – PLC Controladores para processos automatizados

CIMON – PLC Controlador Lógico Programável O CIMON-PLC é um dispositivo de controlo industrial desenvolvido com base nos padrões internacionais IEC61131, adequado para indús‑ trias que requerem alta fiabilidade. O CIMON-PLC é otimizado para a Indústria 4.0.

SOLUÇÕES DE ENERGIA INTELIGENTE Sistemas de medição e monitorização para a Indústria 4.0

monitorizar e controlar a qualquer hora e em qualquer lugar. Principais caraterísticas: • Compatibilidade na comunicação com diversos dispositivos industriais, o que possibilita a constru‑ ção de uma rede integrada, estável e inovadora; • Integra diversas funções web para comunicar com diversos suportes móveis ODBC e SQL para permitir a ligação a bases de dados.

Principais caraterísticas: • Módulo tipo PLC : Série XP CPU: 32 Bit Operações de alta velocidade, de vírgula flu‑ tuante, sistemas de redundância. • Módulo tipo PLC : Série CP CPU: 16 Bit Tamanho compacto, versão económica. • PLC compacto multifunções: Série PLC-S Tamanho compacto, alto desempenho, fun‑ ções especiais (controle PID, contador de alta velocidade). •R emote I/O: RIO Comunicação com o módulo PLC baseado em CANBUS, e suporta 64 pontos.


informação técnico-comercial

CIMON – XPANEL O CIMON-XPANEL é um HMI projetado para se adequar a uma variedade de necessidades na área industrial.

CIMON – IPC Computador de painel industrial Computador industrial baseado em Windows OS com um elevado desempenho, para vários locais industriais, contribuindo para melhorar a produtividade e eficiência. Oferece estabilidade ao sistema através de design robusto e sem ventilador, contribuindo para aumentar a durabilidade do equipamento. Também é adequado para FPD, indústrias ali‑ mentares e ambientes limpos (indústrias eletró‑ nicas, pinturas). Principais caraterísticas: • CPU Quad-Core (sem ventilação); • SSD 128 GB de baixa potência e alto desem‑ penho;

• CIMON-SCADA instalado; • Display de alta resolução; • Funções de base de dados rápidos e simples; • Ethernet, Serial (RS232C/422/485), Porta USB; • Certificados KC / FCC / CE / UL / IP65; • AC 110~240 V (12” e 15”); • Caixa em alumínio (12” e 15”).

TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, LDA Tel.: +351 219 737 330 � Fax: +351 219 737 339 joseserra@tm2a.pt � www.tm2a.pt

PUB.

Principais caraterísticas: • Caixa em alumínio reforçado A caixa melhorada, resistente ao calor e aos choques, protege com segurança os compo‑ nentes elétricos. • Display LED de alta qualidade Baixo consumo de energia e display a cores. • Interfaces Ethernet, Série (RS232 / 485), USB e opções de slot para cartão SD.

• Ferramenta de Design O Design XPANEL possui recursos potentes, incluindo uma base de dados de tags ilimita‑ dos, drivers de comunicação, mais de 20 000 objetos de biblioteca gráfica e uma interface amigável para facilitar o desenvolvimento e integração.

67


informação técnico-comercial

Quitérios® lança nova gama de produtos estanques – quadros Mondego® A Quitérios® apresenta-se no mercado como uma empresa atenta às necessidades dos profissionais do setor elétrico e de telecomunicações. Quitérios – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda.

Apostando constantemente na melhoria contí‑ nua dos seus produtos e na criação de novas soluções através das várias ações que tem pro‑ movido junto dos principais players do mercado, a Quitérios® apresenta a sua mais recente gama de produtos, a série Mondego®. Composta por produtos da Classe II de Isola‑ mento, a série Mondego® surge como resposta à necessidade de soluções (caixas de quadro), ade‑ quadas a instalações elétricas expostas a ambien‑ tes severos. Esta gama é composta por produtos com capa‑ cidade de instalação de 4, 8, 12, 24 e 36 módulos. Fabricados em ASA (Acr ylonitrile Acr ylic Styrene) – material com elevada capacidade de resistência aos raios UV – estes produtos, de ins‑ talação saliente, são adequados para aplicações no exterior, em locais com risco significativo de penetração de corpos sólidos e líquidos, pois possuem elevado grau de estanqueidade – IP65. As caixas de quadro da série Mondego® aliam a componente estética, muitas vezes negligen‑ ciada neste tipo de produtos, a um design fun‑ cional para uma fácil instalação.

As caixas de quadro da série Mondego® são adequadas para aplicações no exterior, em locais com risco significativo de penetração de corpos sólidos e líquidos, pois possuem elevado grau de estanqueidade – IP65.

Todos os produtos permitem a aplicação da fechadura metálica com chave, ideal para espa‑ ços recebendo público. De entre as principais caraterísticas diferencia‑ doras desta gama, destacam-se: • A possibilidade de reverter a porta das cai‑ xas com capacidade igual ou superior a 12 módulos, sem necessidade de utilizar qual‑ quer tipo de ferramenta; • A possibilidade de aplicação da calha DIN em duas posições (em altura), permitindo a instalação de equipamentos com maior profundidade;

• As marcações métricas na superfície do invólucro permitem, facilmente, abrir os ras‑ gos necessários à entrada e saída de tubos ou cabos. A Série Mondego configura-se como a solu‑ ção ideal para caixa de proteção de painéis foto‑ voltaicos, quer do lado AC, quer do lado CC, dada a sua elevada resistência aos raios UV e o seu grau de robustez e segurança elevados. QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda. Tel.:+351 231 480 480 � Fax: +351 231 480 489 quiterios@quiterios.pt � www.quiterios.pt

68


PUB.


informação técnico-comercial

Smappee: monitor de energia solar fotovoltaica mais inteligente do mundo QKSOL – Energy Solutions é uma empresa com mais de 10 anos de experiência no setor da energia solar e é distribuidor oficial da Smappee para Portugal e Espanha. QKSOL Energy Solutions

A monitorização dos consumos de uma habitação ou empresa torna-se indispensável para poder aplicar as medidas de poupança energética. Não é possível poupar energia se não sabemos a quantidade de energia que con‑ sumimos e, sobretudo, de que forma a consumimos. Depois de reduzidos os consumos energéticos podemos entrar na área da geração solar fotovoltaica, que serve para produzir a sua própria ener‑ gia. E é aqui que o monitor de energia solar Smappee se torna num instru‑ mento indispensável. Tudo num O nome diz tudo: o monitor de energia solar é tão inteligente como o monitor de energia. Mostra, em tempo real, a quantidade de energia que estamos a consumir e quanto nos está a custar esse consumo. Também mostra o consumo no modo de espera ou, mais conhecido como stan‑ dby. Além disso, o Smappee Solar mede a produção energética dos painéis solares. Na app gratuita podemos ver a quantidade de kWh que os painéis estão a produzir e quanto estamos a poupar em termos de custos. Através de um simples clique ficamos a conhecer os lucros na nossa conta bancá‑ ria por dia, mês e ano. Não é formidável?

Smappee é compatível com qualquer inversor fotovoltaico e serve para aplicações de autoconsumo, isoladas ou conetadas à rede.

Não é apenas um monitor de energia mas… O Smappee mede a potência e a voltagem até milhares de vezes por segundo, o que garante medições com uma elevada precisão. Através da app gratuita podemos seguir a produção dos nossos painéis solares, em qualquer momento e a partir de qualquer local. Se notamos que estamos a produzir mais do que aquilo que estamos a consumir, podemos otimizar esse excedente, atribuindo-o a qualquer equipamento que tenhamos esco‑ lhido. Com o Smappee não é desperdiçado nenhum kWh. É importante saber que o Smappee é compatível com qualquer inversor fotovoltaico e serve para aplicações de autoconsumo, isoladas ou conetadas à rede. Instalação rápida Tem apenas de conetar o Smappee à caixa de fusíveis e ao inversor de energia solar… e ele encarrega-se do resto. Uma casa mais inteligente Terá uma Casa Inteligente pelo preço de um Telefonema Inteligente. Com os Comfort Plugs™, o Smappee permitir-lhe-á controlar a sua habitação de uma forma remota através de um simples clique no telefone. Utilize as regras de ativação na app (as denominadas triggers), e poderá ter equipa‑ mentos a comunicar entre si, e ao utilizar o IFTTT, até pode mesmo conetar o seu Smappee a outros dispositivos da Internet das Coisas. Desta forma poderá ligar os equipamentos em sua casa enquanto não chega casa…! Isto sim é ser inteligente. Em resumo O Smappee desenvolve soluções inovadoras que fomentam o consumo de energia sustentável. O monitor de energia mede a utilização exata de todos os equipamentos importantes e proporciona uma visão clara na

70


PUB.

conceção de um ecrã que já venceu muitos prémios. Os utilizado‑ res podem rastrear e analisar o consumo de energia em tempo real através da aplicação Smappee de fácil utilização para smartphones e tablets. Com o Smappee poderá visualizar quais os aparelhos que consomem energia e obtêm uma visão geral do consumo de ener‑ gia em standby. Através de uma simples poupança, o Smappee con‑ segue pagar-se a ele próprio no prazo de um a dois anos. Além disso, o Smappee mostra o rendimento dos painéis solares e o Comfort­ Plugs™ permite aos utilizadores ligar e desligar aparelhos de uma forma remota. O monitor de gás e água Smappee proporciona uma visão geral e em tempo real para que os utilizadores possam ver a utilização de gás e água na aplicação. Isto conduz a maiores poupanças para o utilizador e um consumo mais sustentável de água e gás natural. O Smappee garante benefícios tanto para o utilizador como para o meio ambiente. A essência das diferentes soluções Smappee passa por reduzir o consumo energético para os consumidores e para os utilizadores corporativos sem comprometer o conforto.

QKSOL Energy Solutions Tel.: +34 934 808 466 info@qksol.com � www.qksol.com/smappee


produtos e tecnologias

SKF lança nova geração de atuadores lineares eletromecânicos da próxima geração SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com � www.skf.pt

Com a sua estreia na CONEXPO‑CON/AGG 2017, uma nova gama eficiente e eficaz de atuadores lineares eletro‑ mecânicos da SKF apre‑ senta soluções viáveis para muitas aplicações hidráulicas em veículos de construção e máquinas agrícolas. A SKF aumentou substancialmente a capacidade de impulso e de retenção dos seus atuadores lineares ele‑ tromecânicos CAHB, bem como realizou uma notável melhoria na veda‑ ção dessas unidades, de IP66S a IP69K/66M. Existem três novos produtos – CAHB‑20E, CAHB‑21E e CAHB‑22E – que duplicam a carga nominal em comparação com os anteriores modelos CAHB, de modo a fornecer uma força máxima de 10 000 N e uma força de retenção até 20 000 N, assegurando a máxima segurança de funcionamento. Este desempenho, amplamente melhorado, significa que a nova Série CAHB‑E é agora uma substituição viável para muitos sistemas, que atuam hidraulicamente em equipamentos agrícolas e de construção, reduzindo a complexidade dos circuitos hidráulicos existentes, melhorando a eficiência operacional e fia‑ bilidade, simplificando a instalação e manutenção, além de introduzirem novos níveis de velocidade e precisão. A nova gama oferece benefícios adicionais, incluindo uma substituição manual opcional com manivela integrada, a qual permitirá que as unidades sejam ajustadas sem energia ou necessidade de ter ferramentas especiais. Esta série conta ainda com a vantagem de uma realimentação opcional, de posição absoluta ou incremental. Os novos atuadores são, também, mais compactos, mantendo o comprimento do curso com um menor compri‑ mento retraído. A Série CAHB‑2XE é o mais recente suplemento às solu‑ ções de clientes da BeyondZero da SKF, projetadas para trazer benefícios ambientais significativos para os clientes. A Série CAHB‑2XE economiza até 20% da energia necessária para sistemas alternativos que atuam hidrauli‑ camente. Esta não requer produtos consumidores como o óleo hidráulico e as vedações sendo, portanto, uma solução muito menos poluente, sem fugas, mais económica e amiga do ambiente para fabricantes e construto‑ res de máquinas.

DEGER apresenta novo seguidor solar de 1 eixo horizontal S100 DEGERiberica Tel.: +34 934 808 466 info@DEGERiberica.com � www.degeriberica.com

Com uma capacidade máxima de 78,6 m2, o seguidor solar DEGERtrac‑ ker S100 oferece uma ótima adaptabilidade para os módulos solares e resiste a velocidades do vento de cerca de 110 km/h. Utilizando um ângulo máximo de rotação de Este/Oeste de +/‑ 50º e um sensor patenteado MLD, o seguidor solar de 1 eixo alinha automaticamente os módulos foto‑ voltaicos ao melhor ângulo de geração, proporcionando ao seguidor solar DEGERtracker um aumento de rendimento até 30% do que os sistemas de inclinação fixa. Desenvolvido recentemente, o seguidor solar DEGERtracker S100 imple‑ mentou um sistema especial de rotação de engrenagens sem fim que 72

possui um consumo de energia menor do que os modelos anteriores da Série S. Para prote‑ ger o sistema em caso de tempestade, a proteção do vento move a super‑ fície modular do seguidor até à posição horizontal quando existem ventos fortes para minimizar a possibilidade de danificar os módulos. Com uma conceção eficiente, incluindo a cablagem pré‑insta‑ lada do controlador, a montagem foi simplificada e o tempo de instalação foi reduzido. Os DEGERtracker não estão unidos entre si e devido a um rolamento robusto e duradouro, os custos de manutenção e operação dos seguidores são muito baixos. As vantagens do DEGERtracker S100 pas‑ sam pelo aumento do rendimento com a tecnologia MLD, o aumento do rendimento com o sensor de neve, a instalação rápida e simples, a tecno‑ logia robusta e duradoura, não está preso a diferentes pranchas ou super‑ fícies de módulos, rearme automático na posição inicial noturna, um Central Control Box (CCB) pode ter até 100 seguidores, e possui um protetor de vento com anemómetro caso ocorra uma tempestade, os DEGERtracker são colocados automaticamente numa posição de segurança. Cada segui‑ dor solar DEGERtracker está equipado com um sensor patenteado MLD da DEGER, uma tecnologia que mede continuamente a intensidade da luz e move a superfície modular até à posição mais vantajosa para gerar ener‑ gia. O sistema de seguimento utiliza a radiação solar direta, tal como a ener‑ gia refletida das rochas, a neve e a luz difusa. Devido aos diferentes níveis de nebulosidade, as condições de luz nas instalações solares variam para cada DEGERtracker, e por isso o seguimento inteligente do DEGER ape‑ nas irá efetuar movimentos que aumentam diretamente o rendimento solar. O controlo individual assegura que cada DEGERtracker está bem orien‑ tado ao ponto de máxima radiação solar, o que garante um rendimento até mais 30% do que os sistemas de inclinação fixa. As caraterísticas espe‑ ciais do DEGERtracker S100, como o rearme automático durante a noite e o sensor de neve, garantem um rendimento superior na geração de ener‑ gia e um período de retorno da inversão mais pequeno.

Parque fotovoltaico Sandridge na FOX Business TV Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

O premiado espaço televisivo “Innovations with Ed Begley, Jr.” emi‑ tido pelo canal norte‑a‑ mericano FOX Business, informa regularmente sobre projetos atuais e inovadores de diferentes setores. Ao longo de seis minutos de reportagem, os espetadores descobriram a instalação fotovol‑ taica Sandridge de 50 MW, localizado em Melksham em Inglaterra, tal como as caixas de ligação de string (Combiner Boxes) da Weidmüller. Estas caixas permitem construir instalações fotovoltaicas eficientes e rentáveis a longo prazo, com um funcionamento sem períodos de inatividade. O controlo do rendimento integrado com o sistema de monitorização Transclinic permite analisar os erros com precisão e aplicar desta forma as otimizações especí‑ ficas na instalação, de forma a aumentar o rendimento do parque fotovol‑ taico e reduzir de forma significativa os custos de manutenção.


produtos e tecnologias

A construção desta instalação ao ar livre de 50 MW decorreu em Melksham (Wiltshire, Reino Unido) por Goldbeck Solar num prazo de 4 meses. Ape‑ sar do clima tipicamente britânico, a instalação da empresa fotovoltaica convence pelo seu elevado rendimento e pela sua capacidade para funcio‑ nar também com o céu nublado e com pouca radiação solar direta. Para Goldbeck Solar, este bom rendimento também é justificado pela alta qua‑ lidade dos componentes utilizados. A empresa trabalha, por exemplo, com as Combiner Boxes da Weidmüller. A instalação fotovoltaica Sandridge de Melksham inclui 312 caixas de liga‑ ção de dispositivos que concentram as cargas de cada string fotovoltaico no “nível 1” e as ligam ao inversor ou a uma caixa de ligações do gerador do “nível 2” para estruturas a instalação. As Combiner Boxes, com uma ten‑ são de referência até 1500 VCC são uma solução fiável e de alta qualidade quando é necessário aumentar a rentabilidade de uma instalação fotovol‑ taica. Os componentes instalados estão certificados segundo a Norma IEC 61439‑2 e cumprem com as normas de segurança mais recentes. Além disso, as Combiner Boxes do “nível 1” possuem funções de proteção e moni‑ torização que facilitam a supervisão do rendimento dos strings fotovoltaicos a nível individual e protegem os componentes de danos por sobretensão. As caixas de “nível 2” concentram as cargas provenientes do primeiro nível numa linha saliente conetada ao inversor. Também neste ponto se incor‑ pora uma proteção contra sobretensões e influências externas e é possível supervisionar o funcionamento. No plano de comunicação das instalações fotovoltaicas encontramos caixas que são uma ligação entre os componen‑ tes individuais da rede e asseguram que toda a informação recolhida possa ser consultada e recompilada. Estas “caixas” são colocadas, principalmente, em volta do inversor e também podem agrupar e transmitir os sinais de outros dispositivos como, por exemplo, os sistemas das câmaras e as esta‑ ções meteorológicas. A Weidmüller desde 2007 que desenvolve, fabrica e fornece as Combiner Boxes para grandes projetos fotovoltaicos mundiais, com um serviço de assistência em quase 100 países. Atualmente já instalou mais de 124 000 caixas com uma carga conetada de painel que supera os 9,5 GWp, cerca de 51 milhões de painéis conetados. Os especialistas em sistemas fotovol‑ taicos da Weidmüller acompanham o cliente em cada projeto, desde a pla‑ nificação inicial até ao funcionamento contínuo da instalação.

Chatron lança modelo smart de iIuminação solar de rua: CHATRON Smart Solar Street Light Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 � Fax: +351 256 425 794 comercial@chatron.pt � www.chatron.pt

A Chatron lançou recen‑ temente a sua mais recente novidade no mercado. Trata‑se da integração, num só con‑ junto funcional, de vários componentes do sistema de iluminação solar de rua. Smart porque con‑ tém internamente um microcontrolador programável através de comando à distância, permitindo alterar ou corrigir a programação das funções da ilu‑ minação nomeadamente regulação da intensidade de luz e dos tempos em cada fase (no arranque, numa fase posterior e numa fase final) Cada um dos componentes (painel fotovoltaico, lâmpada e bateria) encai‑ xam no corpo principal do sistema concebido em alumínio fundido, não necessitando de cablagens para a sua ligação, sendo esta fácil e rápida (rea‑ lizada em menos de 5 minutos). O sistema apresenta uma boa dissipação

térmica devido ao corpo principal ser feito em alumínio fundido e este inte‑ grar a lâmpada, mas não ligando diretamente com a bateria. Utiliza bateria de lítio, substituindo assim a tradicional bateria de gel e aumentando a vida útil de funcionamento do equipamento sem trocar a bateria. Apresenta um design moderno, apelativo e muito modular em que todos os componen‑ tes são facilmente acessíveis e na qual, por exemplo, a troca de bateria pode ser feita em apenas alguns segundos.

Rittal oferece uma nova máquina automática de descarnar cabos e cravação de ponteiras Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

A Rittal dispõe agora de máquinas de descarne de cabos e cravação de ponteiras que operam de forma totalmente elé‑ trica, para ambientes sem fornecimento de ar com‑ primido. A máquina é, assim, par ticularmente adequada no que respeita à sua mobilidade, tal como durante os serviços de manutenção. As pequenas oficinas, onde não existe ar comprimido, tam‑ bém beneficiam das novas máquinas automáticas de cravação de ponteiras. O R8E é controlado através de um display de painel touch que permite ao operador fazer configurações através de uma navegação de menu intui‑ tiva. A unidade de descarne de cabos pode ser facilmente ajustada e pode processar cabos com secções de 0,5 mm² a 2,5 mm². Estas são então for‑ necidas com um cabo plastificado e ponteiras com um comprimento de cravação de 8 mm. A velocidade de trabalho é muito alta, graças ao for‑ necimento por tambores de cabo e ponteiras. O contador de peças diá‑ rias, que está integrado, também ajuda a tornar o trabalho mais fácil. Estes permitem a montagem de cabo compatível com UL usando o R8E. A Rit‑ tal também dispõe de ferramentas manuais para a produção e processa‑ mento de cabos elétricos.

Arctic‑Flex®: nova gama de cabos marítimos para baixas temperaturas da General Cable General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 � Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt � www.generalcable.pt

A General Cable lançou no mercado uma nova gama de cabos concebi‑ dos especialmente para navios e plataformas offshore de extração de petró‑ leo e gás. Trata‑se da Arctic‑Flex®, uma gama que oferece cabos capazes de operar sem problemas a temperaturas muito baixas (‑50º C), tanto em contexto estático como em condições dinâmicas, com as caraterísticas da série Sectorflex®. A gama Arctic‑Flex ® cumpre os requisitos das Normas IEC 60092‑ -353/354/376 e NEK T606 tipo SHF‑2 para revestimentos de borra‑ cha, constituindo um novo contributo da General Cable para o desen‑ volvimento da indústria da construção naval e das plataformas offshore, um segmento de mercado com grande potencial de crescimento a nível mundial. As condições climatéricas extremas que os cabos usados nestas atividades têm de suportar, em alto‑mar e em zonas remotas e gélidas do planeta, requerem prestações técnicas e caraterísticas conceptuais ao 73


produtos e tecnologias

alcance de um fabricante como a General Cable. A segurança é um dos elementos‑chave da gama Arctic‑Flex® e, por isso os seus cabos estão preparados para prote‑ ger pessoas e bens mate‑ riais face a riscos como o fogo (são retardadores de chama e isentos de halogéneos) e a corrosão. São cabos resistentes a hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos. O seu fun‑ cionamento correto é crucial em caso de acidentes, visto que facilitam as ações de resgate e evacuação. O condutor dos cabos Arctic‑Flex® é Cl5 ou Cl2 (segundo a Norma IEC 60228), o isolamento é PEX ou EPR (segundo a Norma IEC 60092‑360) e o revestimento é de elastómero ou de polie‑ tileno reticulado.

ELESA+GANTER: soluções de aperto rápido

REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt

A ELESA+GANTER dispõe de um conjunto de soluções adequadas à metodologia SMED (Single Minute Exchange of Die) que visam a oti‑ mização do tempo de produção e a redução do tempo de máquinas/ equipamentos parados. Estes produtos são utilizados em aplicações em que o manípulo, uma vez desapertado, deve ser retirado por completo para troca de componentes. A rosca parcial aliado a um furo passante permite que o manípulo possa ser inclinado numa posição oblíqua ao perno roscado, possibilitando a sua retirada ou introdução rápida utilizando a secção de furo passante. No aperto, colocando o manípulo próximo da peça a imobilizar, roda‑ -se o mesmo para que fique a 90º com a base de aperto e este rosca normalmente para concluir a fixação, bastando girar uma fração de volta. Entre estas soluções, encontram-se o punho GN 6336.3, disponível em tecnopolímero plástico resistente ao choque, com acabamento em preto mate e rosca em aço zincado, passivado azul ou inoxidável; o manípulo recartilhado em aço escurecido GN 6303.1; o manípulo GN 6305.1, em aço zincado, disponível também em aço inoxidável. A REIMAN é o repre‑ sentante em Portugal para a ELESA+GANTER.

Parceria entre a ABB e a Aibel em ligações eólicas offshore ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 � Fax: +351 214 256 247 comunicacao‑corporativa@pt.abb.com � www.abb.pt

A ABB e a Aibel anunciaram uma parceria estratégica para fornecer solu‑ ções tecnologicamente avançadas de integração de eólicas offshore. A ABB irá focar‑se na sua tecnologia comprovada de Corrente Contínua de Alta Tensão (HVDC), enquanto a Aibel irá assumir a responsabilidade pelas soluções completas de Engenharia, Compras e Construção (EPC) para o 74

desenho, construção, instalação e colocação em funcionamento de plata‑ formas offshore. A parceria combinará as principais competências das duas empresas para oferecer as melhores soluções do segmento. Os parcei‑ ros irão colaborar no desenho, engenharia e otimização de ligações eóli‑ cas offshore. A integração da energia gerada pelas eólicas offshore em redes elétricas nacionais necessita de uma engenharia complexa. Uma parte importante é a conversão da energia de Corrente Alternada (CA) em Corrente Contínua (CC) para a transmissão de baixa perda, muitas vezes através de longas distâncias para ligar eólicas offshore remotas à rede em terra. A energia CC é convertida, posteriormente, em terra de novo em CA e depois distribuída para consumo. O sistema HVDC incorpora uma tec‑ nologia sofisticada para assegurar a integração das renováveis e controlo dos fluxos de energia. Os componentes offshore do sistema HVDC estão alojados numa plataforma especialmente desenhada. O sistema HVDC continua a ser a tecnologia de eleição para transmitir grandes quantidades de energia através de longas distâncias, de modo efi‑ ciente e fiável, e é indicado para a integração de fontes de energia renová‑ vel remotas como as eólicas offshore. A ABB foi pioneira na tecnologia há mais de 60 anos e desenvolveu‑a adicionalmente na década de 1990, intro‑ duzindo uma solução de conversão de fontes de tensão (VSC) denominada HVDC Light. A ABB é uma referência de mercado em HVDC, com uma capacidade instalada superior a 120 000 megawatts – cerca de metade da base instalada global. Isto inclui 18 dos 24 projetos de HVDC VSC em fun‑ cionamento a nível mundial.

ECO‑HYD S PLUS: hidráulico biodegradável para energia eólica FUCHS Lubrificantes Unip. Lda. Tel.: +351 229 479 360 � Fax: +351 229 487 735 fuchs@fuchs.pt � www.fuchs.pt

Cada vez mais, os lubrificantes usados em turbinas eólicas têm capaci‑ dade biodegradável para uma total compatibilidade com o meio‑ambiente. O ECO‑HYD S PLUS é um fluido hidráulico biodegradável de elevado desempenho, à base de Ésteres sintéticos (HEES). O ECO‑HYD S PLUS é recomendado para sistemas hidráulicos de ele‑ vada severidade, e apresenta propriedades superiores aos óleos hidráulicos minerais. É recomendado para o funcionamento em contínuo em condições extremas, como por exemplo, temperaturas inferiores a ‑30º C e superio‑ res a 100º C. De destacar algumas das suas caraterísticas como as ótimas propriedades lubrificantes, tal como o ótimo comportamento a baixas e as elevadas temperaturas, a elevada capacidade de limpeza. É recomen‑ dado sob condições extremas, tendo uma ótima proteção contra o des‑ gaste e sendo rapidamente biodegradável segundo a Norma OCDE301B. Possui ainda uma boa proteção anticorrosiva e um ótimo comportamento viscosidade/temperatura.

Disjuntor eletrónico multicanal compacto e configurável para todas as aplicações Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

O novo disjuntor eletrónico multicanal da Phoenix Contact tem um for‑ mato compacto e é configurável. O disjuntor multicanal tem 4 canais independentes que protegem circuitos de sobrecargas e curto‑circuitos. Pode ser integrado em quadros em operação sem ter que reorganizar os


produtos e tecnologias

componentes, graças ao seu formato compacto. Os circuitos são configu‑ rados através de botões LED, sem quaisquer fer‑ ramentas. Está previsto um procedimento que impede a alteração inde‑ sejável das correntes nominais. Estão disponí‑ veis em duas versões: de 1 a 4 A e de 1 a 10 A. Esta última versão con‑ tém um fusível interno destinado a proteger cabos, sensores e circuitos NEC Class 2.

Autoconsumo integrado com carregamento de veículo elétrico na GENERA 2017 CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

PUB.

A CIRCUTOR desenvolveu durante os últimos anos algumas das solu‑ ções mais inovadoras no setor do autoconsumo fotovoltaico e carrega‑ mento de veículo elétrico em Espanha. Isto posicionou a CIRCUTOR como a empresa que oferece uma extensa gama de soluções para

integrar a geração distri‑ buída na rede, mediante aplicações para o auto‑ consumo e o veículo elétrico. E são solu‑ ções direcionadas para as aplicações industriais, edifícios de serviços e residências que se adap‑ tam a cada situação em específico para oferecer uma boa gestão do recurso solar, otimizando a eficiência, simplificando a gestão e permitindo uma maior poupança de custos. Na GENERA 2017 foram apresentadas várias soluções na área das energias renováveis e carregamento de veículos elétricos: para o auto‑ consumo integradas com sistemas de carregamento do veículo elétrico, exemplos de aplicações reais de instalação e monitorização de sistemas para o autoconsumo combinadas com o carregamento de veículos elé‑ tricos, um novo sistema de medida para strings fotovoltaicos que asse‑ gura a rentabilidade da instalação fotovoltaica, um analisador de redes portátil MYeBOX que é uma inovação tecnológica portátil para a aná‑ lise e controlo das instalações de autoconsumo, a Série E‑Home que são pontos de carregamento para veículos elétricos, o CIRBEON que é uma solução para os carregamentos domésticos de veículos elétri‑ cos, o Raption que é um carregador de contínuo de 22 kW para veí‑ culos elétricos.

75


produtos e tecnologias

SMY133: avançado analisador de energia e datalogger com display Zeben ‑ Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 � Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt � www.zeben.pt

A Zeben apresenta o avançado analisador de energia e datalogger – o SMY133 da KMB. O novo analisador de energia SMY 133 pode ser utilizado em aplica‑ ções de monitorização remota online, automa‑ ção industrial, gestão de energia, avaliação de qualidade energética, eficiên‑ cia energética, datalogger, quadros elétricos, entre muitas outras. O SMY 133 é um avançado analisador de energia trifásico com um display LCD a cores e registo e gravação de dados (datalogger) de eventos e alterações de rede. O SMY 133 foi especialmente desenvolvido para a monitorização de carga, e redes de Baixa, Média e Alta Tensão, monofásicas ou trifásicas. O analisador de energia SMY133 possui 3 entradas independentes de tensão e corrente e interface de comunicação RS‑485, Ethernet ou USB. Este avançado analisador de energia permite ainda a medição de tensão, corrente, potência (ativa, reativa e aparente), frequência, fator de equilí‑ brio, fator de distorção, taxa de distorção harmónica geral da corrente e tensão, harmónicos individuais (até 50.ª ordem) e energia ativa e reativa. A saída opcional a relé ou a impulsos pode ser programada para con‑ trolar outros equipamentos com base nos valores medidos (controlo do ventilador, sobretensão/sobrecorrente, entre outros). As saídas digitais podem também operar como saída de impulso para medidor de ener‑ gia elétrica incorporado. O SMY 133 está disponível com 3 módulos de firmware para a apresentação de relatórios e registo de eventos, dete‑ ção e registo preciso de ondas distorcidas e monitorização de sinais de controlo centralizado. A KMB é representada em Portugal pela Zeben – Sistemas Electrónicos.

Apoio rotativo sem lubrificação para tubos quadrados com a nova chumaceira da igus® igus ®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 � Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt � www.igus.pt /IgusPortugal

A igus ® desenvolveu uma chumaceira igubal® altamente robusta e resistente ao desgaste para tubos quadra‑ dos de 110 milímetros. Desta forma, em cen‑ trais solares fotovoltai‑ cas com painéis móveis, é possível suportar e movimentar os tubos da estrutura sem lubrificação nem manutenção. No teste interno da igus®, a chumaceira já sobreviveu a uma simulação de 70 anos de funcionamento sem problemas. A quota de mercado das energias renováveis no setor da eletricidade aumentou mais de 16% no ano passado, comparativamente ao ano anterior. Para a indús‑ tria solar também quer dizer, entre outras coisas, que são necessárias cada vez mais centrais solares fotovoltaicas modernas com sistemas de 76

rastreamento automáticos e isentos de manutenção. A igus® desenvol‑ veu a chumaceira ESQM‑110 para estas aplicações, e com a qual é possí‑ vel suportar e rodar tubos quadrados de 110 milímetros sem lubrificação. Tanto o alojamento, fabricado em igumid® G, como a calota esférica inte‑ rior, fabricada em iglidur ® J4 resistente ao desgaste, são compostos por uma peça inferior e uma peça superior, para uma montagem e desmon‑ tagem fáceis. Apesar do seu peso total baixo, esta solução adequa‑se ao suporte de cargas bastante elevadas. “Para simular a duração de vida da chumaceira linear com fiabilidade, levámos a cabo um ensaio de rotação contínua com uma carga de 1,5 toneladas na chumaceira”, explica Thomas Preißner, Gestor de Produto igubal® da igus®. “Normalmente, os sistemas solares giram apenas uma vez por dia. Ao girar uma vez por minuto no nosso teste, simulámos um tempo de funcionamento de 72 anos: mesmo depois do teste, as chumaceiras não apresentaram quais‑ quer marcas de desgaste.” Com a calota esférica é possível compensar os erros de alinhamento nos perfis das centrais solares fotovoltaicas de grandes dimensões. Além da indústria solar, as chumaceiras igubal® também são interessantes para outras aplicações, como em máquinas de raio X ou sistemas de lavagem. Para oferecer mais dimensões para uma gama muito grande de clientes, a igus® também oferece a possibilidade de fabrico de versões persona‑ lizadas para outras dimensões de tubos quadrados, com envios a partir de 1 semana.

Vulcano Sensor Connect: o avançado esquentador conetável Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

A Vulcano marcou a diferença no mercado com o lançamento do Sensor Connect, o esquentador termostático compacto com tecnologia de cone‑ tividade via Smart Bluetooth. O Vulcano Sensor Connect é um esquentador termostático compacto com tecnologia de conetividade, produzido em Portugal, com design exclusivo e inovador. Este equipamento oferece uma poupança de gás até 35% e de cerca de 60 litros de água/dia, face a outros equipamentos. Nunca a tecnologia da Vulcano foi tão longe em termos de inovação e desenvolvimento, respeito pelo ambiente, pela economia, pelo conforto e pela segurança das famílias. Com este equipamento, a partir de um controlo remoto, através de um smartphone ou tablet, os seus consumidores podem, de uma forma prática, definir a temperatura desejada grau a grau, consultar históricos de consu‑ mos de água, gás e custos, entre outras funções do seu esquentador. Vulcano Waterconnect é o nome da aplicação gratuita que os utilizadores podem descarregar para fazer a ligação entre os seus dispositivos e o esquentador via Bluetooth Smart, sendo que está disponível na Apple Store e Google Play. Para a Vulcano é importante fazer com que a tecnologia e a conetividade tenham aplicabilidade e efeito direto na vida dos consumidores, tendo em vista um futuro sustentável. Este ano a Vulcano celebra 40 anos e até à data tem‑se posicionado um passo à frente em competência e desenvolvimento tecnológico. Estas são caraterísticas que fazem da Vulcano, novamente, a Marca de Con‑ fiança 2017 eleita pelos leitores das Selecções do Reader’s Digest, na categoria Esquentadores. O Sensor Connect vem, assim, revolucionar o mercado de esquentadores e, prova disso, é o reconhecimento desta tecnologia nos Green Project Awards, uma iniciativa internacional com edi‑ ção em Portugal, que premeia e reconhece projetos e boas práticas que promovam o desenvolvimento sustentável e a importância desta temá‑ tica para a população.


PUB.

Sistema mecatrónico MOVIGEAR®

SEW‑EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew‑eurodrive.pt � www.sew‑eurodrive.pt

Com o sistema de acionamento mecatrónico MOVIGEAR® estabelecemos novos padrões de referência em rentabilidade e fun‑ cionalidade. O sis‑ tema MOVIGEAR® reúne o motor, o redutor e a respetiva eletrónica de acionamento num sistema. Este sistema de acionamento mecatrónico, o MOVIGEAR®, pode ser utilizado flexivelmente para diferentes estruturas de comunica‑ ção. Adequa‑se a todas as aplicações descentralizadas no campo. Devido à construção compacta e à máxima integração dos compo‑ nentes com o motor síncrono de ímanes permanentes, o redutor e a eletrónica integrada, é adequado para a aplicação eficiente na tecnologia de transporte em geral. Está disponível em dois tama‑ nhos e três classes de potência elétrica, para um total de 4 versões de comunicação. O sistema MOVIGEAR® permite alcançar uma economia de energia até 50% graças à interação entre o motor da classe de eficiência energética IE4, o redutor eficiente e a ele‑ trónica integrada. Os componentes combinados e uma otimiza‑ ção energética de todo o sistema possibilitam um alto rendimento mesmo quando a prioridade máxima é a fiabilidade, uma longa vida útil e uma elevada disponibilidade do sistema. Os acionamen‑ tos MOVIGEAR® são, em simultâneo, um elemento importante de um grande número de soluções de sistemas MAXOLUTION ® e são amplamente utilizados em aplicações estacionárias no âmbito da tecnologia de transporte.

Vedação com elevado desempenho para uma vasta gama de rolamentos rígidos de esferas da SKF Explorer SKF Portugal – Rolamentos, Lda. Tel.: +351 214 247 000 � Fax: +351 214 173 650 geral.pt@skf.com � www.skf.pt

As aplicações que exigem tamanhos de rolamento maiores podem agora beneficiar de intervalos de manu‑ tenção mais longos e de uma maior resistência à contaminação. A SKF dis‑ ponibiliza o seu design de vedação RSH numa gama de rolamentos rígi‑ dos de esferas da SKF Explorer. A já testada vedação RSH usa uma con‑ figuração de duplo lábio altamente otimizada, para fornecer uma prote‑ ção adicional em ambientes adversos. Para os seus utilizadores, o uso desta vedação tem como resultado rola‑ mentos que duram mais, mesmo em ambientes húmidos, contami‑ nados ou com poeiras, levando à substituição dos mesmos com uma menor frequência.


produtos e tecnologias

Um lábio secundário na vedação resiste à limpeza a alta pressão e ofe‑ rece uma maior resistência à entrada de poeira e outros contaminado‑ res, enquanto a geometria interna foi otimizada para um funcionamento mais suave e para uma maior retenção da massa lubrificante. A vedação é feita de borracha NBR, a qual é resistente a lubrificantes com base de óleos minerais, produtos petrolíferos e gorduras animais ou vege‑ tais. Esta vedação tem ainda uma série de temperaturas de funciona‑ mento que vai de ‑40 a +100° C e pode chegar até aos +120° C, por curtos períodos de tempo. A vedação RSH, anteriormente disponível em rolamentos com um diâmetro interno até 25 mm, foi agora desen‑ volvida e testada para aplicação em rolamentos que poderão chegar até aos 60 mm de diâmetro interno. Os utilizadores podem selecionar os rolamentos rígidos de esferas da SKF Explorer com o novo reten‑ tor RSH, instalado num ou em ambos os lados, dependendo dos requi‑ sitos da aplicação final. As novas configurações de rolamento já estão a ser introduzidas no mercado e a gama completa estará disponível em todo o mundo até julho de 2017. A oferta da vedação RSH junta‑se a uma lista crescente de opções e melhorias na gama SKF Explorer, a qual inclui numerosas opções de blindagem e vedação, e a escolha de mate‑ riais da gaiola e lubrificantes. A SKF Explorer foi desenvolvida originalmente para tirar proveito da pesquisa de aços de alta pureza com uma resistência e durabilidade melhorada, permitindo o desenvolvimento de rolamentos com uma vida nominal mais longa e com menor atrito. A oferta da SKF Explo‑ rer é ampliada e melhorada, continuamente, há mais de duas décadas, incluindo os rolamentos rígidos de esferas há 14 anos nesta gama. Desde a sua colocação, os rolamentos rígidos de esferas da SKF Explorer esta‑ beleceram o padrão de desempenho para toda a indústria, com mais de 4 mil milhões de rolamentos vendidos. Os rolamentos SKF Explorer são usados em milhares de aplicações em todo o mundo, desde produtos domésticos até geradores de turbinas eólicas.

Software de diagnóstico Rittal para unidades de climatização Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt � www.rittal.pt

Com a atualização para a Versão 3, a Rittal reviu e desenvolveu significati‑ vamente a sua aplicação de software RiDiag para o diagnóstico e parame‑ trização de unidades de climatização. Utilizado‑ res, planeadores, pes‑ soal de manutenção ou gestores de energia beneficiam de muitos novos recursos tanto ao ope‑ rar unidades de climatização, como durante a recolha de dados a longo prazo. Além disso, a nova versão oferece muitas melhorias que tornam a manutenção mais fácil e eficiente. O software é executado em Win‑ dows e pode comunicar com as unidades de climatização através de uma rede. O RiDiag é adequado para todas as novas unidades de climatiza‑ ção Blue‑e +, bem como para aquelas com o Controlador de Conforto. Em breve será possível parametrizar o Chiller TopTherm com RiDiag. O utilizador pode ver as funções mais importantes da unidade de clima‑ tização, num ápice, no ecrã inicial. O software exibe, claramente, o nome do dispositivo, número de série, temperatura atual, horas de funciona‑ mento, mensagens do sistema e outros parâmetros. Em geral, todas as 78

funções, e opções, que o painel de controlo disponibiliza na unidade de climatização também estão presentes no software. Todas as atualizações de firmware também podem ser carregadas diretamente via RiDiag e ins‑ taladas no controlador da unidade de climatização. Isto exige uma liga‑ ção à Internet. Um destaque especial da nova versão é o suporte ao utilizador durante a manutenção e serviços. O RiDiag exibe o status de todas as unidades de climatização e mensagens de erro e, ao mesmo tempo, fornece ao utiliza‑ dor uma assistência abrangente. Se o utilizador mover o rato sobre uma mensagem de erro, o software exibirá imediatamente um texto de ajuda a explicar como corrigir o erro. Além disso, o utilizador pode fazer um pedido de serviço diretamente ao Departamento de Serviços da Rittal. O software envia os dados de diagnóstico diretamente para o Rittal Ser‑ vice através de um formulário web. Logo que o utilizador tenha especifi‑ cado a localização da unidade de climatização no sistema, isto funcionará em todo o mundo ‑ o software transmitirá o pedido ao Departamento apropriado da Rittal. Dependendo do erro, o técnico de serviço pode trazer imediatamente as peças suplentes necessárias, e fica mais rápido remediar uma perturbação. Uma nova caraterística na Versão 3 é o “Cockpit de Eficiência”. O utili‑ zador pode visualizar todos os dados e avaliá‑los aqui. Juntamente com as temperaturas, as tensões e as correntes de entrada para os motores também podem ser exibidas. A representação do EER (Energy Efficiency Ratio) é muito importante para a eficiência energética, porque aqui o uti‑ lizador pode reconhecer que eficiência energética a unidade de climatiza‑ ção opera, em quais condições ambientais e as configurações. Também os valores mensuráveis de todos os sensores na unidade de cli‑ matização são exibidos no cockpit. Uma representação do diagrama de circuito também está incluída, bem como o diagrama detalhado de con‑ trolo de refrigeração. Em caso de erro, o software exibe diretamente o componente defeituoso. Esta função permite economizar tempo durante o trabalho e aumentar a disponibilidade.

Chatron lança controladores de carga/descarga solar MPPT Chatron, Lda. Tel.: +351 256 472 888 � Fax: +351 256 425 794 comercial@chatron.pt � www.chatron.pt

Desenvolvidos em pri‑ meira instância para trabalhar com os equipa‑ mentos Chatron SOLED (Tubo Solar + LedIN + Fotovoltaico) da Cha‑ tron, estes dispositivos estão também agora dis‑ poníveis para o mercado. Permitem controlar através de MPPT a máxima eficiência no aproveita‑ mento do painel fotovoltaico para carga das baterias e, simultaneamente, funcionam com drives de corrente para a alimentação de iluminação LED (drives de corrente) com possibilidade de programação dos níveis de corrente, duração e demais funções, sem necessidade de outro equipa‑ mento externo. Existem modelos a partir de correntes de carga de 8 A, de dimensão reduzida e compacta, possível de integrar equipamentos como o SOLED da Chatron sem aumentar a sua volumetria. Podem também ser vendi‑ dos com os sensores de presença ou de movimento associados e com a respetiva programação. Todos os equipamentos podem ser fornecidos com comando à distância por infravermelhos.


produtos e tecnologias

PROtop: fonte de alimentação da Weidmüller Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt

PUB.

A Weidmüller apre‑ senta a sua nova fonte de alimentação de gama alta com a PROtop: uma fonte de alimentação direcionada para as mais exigentes aplicações – potente, eficiente e ino‑ vadora. Graças à mais recente tecnologia DCL (DCL = Dynamic Current Limiting), a PROtop faz parte de uma gama muito dinâmica para o disparo seguro dos dis‑ juntores do motor em curto‑circuito e para um arranque de motor potente. Um elevado nível de eficiência e maior tempo de vida útil aju‑ dam a reduzir o consumo energético e a aumentar de forma significa‑ tiva a disponibilidade do sistema. Os sistemas de fornecimento de energia de gama alta necessitam de ser fornecedores de energia fiáveis, permanentes e eficientes mesmo em ambientes industriais agressivos. Os sistemas também necessitam de ter reservas de energia sempre disponíveis, vida útil e protegido a sobre‑ tensões, temperaturas ou vibrações ambientais. E é aqui que a PROtop

se destaca com as suas impressionantes caraterísticas e se torna na pri‑ meira escolha sempre que a fiabilidade, durabilidade e poupança ener‑ gética são essenciais, ou para uma utilização em ambientes Ex. Seja para uma utilização em aplicações com muita vibração e temperaturas extre‑ mas como as das instalações de energia eólica, ou nas aplicações onde são imprescindíveis os conceitos de reduções de espaço e a poupança energética para os sistemas de abastecimento de energia redundante, a PROtop define novos padrões. As reservas de energia oferecidas pela nova tecnologia DCL e o elevado nível de eficiência energética e a sua longa vida útil aumentam, de forma significativa, a disponibilidade do sistema que é de importância vital para as grandes instalações de produção que funcionam 24 horas num dia, e todos os dias da semana. A PROtop junta‑se às soluções de fornecimento energético já imple‑ mentados no mercado, PROeco e PROmax, elevando a gama de solu‑ ções de fornecimento de energia da Weidmüller para um patamar ainda mais elevado. O sistema de fornecimento de energia da Weidmüller, PROtop des‑ taca‑se pela sua vasta gama de funcionalidades que incluem o MOS‑ FET aro‑O integrado nos sistemas pela primeira vez, permitindo uma direta ligação paralela das fontes de alimentação (redundância n+1) e eli‑ mina a necessidade de um díodo dispendioso ou da redundância de um módulo. Existem quatro modos de funcionamento diferentes: operação contínua num curto‑circuito, operação de curto‑circuito com descone‑ xão, operação única e operação em paralelo.

79


produtos e tecnologias

Seguidor solar DEGERtracker S60H no telhado para uma microrrede no Equador DEGERiberica Tel.: +34 934 808 466 info@DEGERiberica.com � www.degeriberica.com

No Centro de Energia do Campus de BALZAY da Universidade de Cuenca, no Equador, está a ser finalizada a construção de uma microrrede de 100 kW, concebida para experimentar as diferen‑ tes utilizações que permi‑ tam à Universidade ser a referência neste âmbito de geração distribuída e inteligente. Conta com mais de 100 kW de geração com sistemas de pro‑ dução de energia fotovoltaica, mini‑eólica, mini‑hidráulica, com o apoio de grupos eletrogéneos a diesel e gás natural. Conta também com um sistema de armazenamento eletroquímico composto por baterias de íon‑lítio de 82 kW de potência, 50 kW de baterias de chumbo ácido, 20 kW de bate‑ rias de fluxo redox de vanádio e o apoio de 20 kVA de supercondensado‑ res. E tudo isto controlado através de um sistema SCADA centralizado e localizado em Labview. A DEGER colaborou no projeto ao fornecer um seguidor solar DEGER‑ tracker S60H de 1 eixo horizontal com um sistema de seguimento paten‑ teado MLD para o telhado, no qual foram instalados 16 módulos solares de 250 Wp com um total de 4 kWp. O projeto foi desenvolvido no âmbito da construção do novo Centro de Energia no Campus de BALZAY da Uni‑ versidade de Cuenca, no Equador, onde a Irradia Energia é uma referência no consórcio formado com a GPtecj.

Zeben apresenta avançado controlador all-in-one com I/O integrado e Ethernet Zeben ‑ Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 � Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt � www.zeben.pt

O XL7 é um avançado e completo autómato/con‑ trolador com ecrã tátil, módulos I/O, opções de comunicação, slot para cartões microSD removí‑ veis e portas USB. O XL7 é um avançado controla‑ dor compacto que pode ser utilizado em, literalmente, milhares de aplicações desde máquinas a con‑ trolo de processos. As opções de Ethernet de alta velocidade, CANBus e Modbus, oferecem ao utilizador o mix adequado de conexões. Das suas inúmeras caraterísticas e vantagens destacamos o ecrã LCD de 7” com 65 000 cores, as 5 teclas configuráveis, várias portas de comuni‑ cação (RS 232, RS 485, CsCAN/CANBus, Ethernet), suporte para cartão microSD e entrada para módulo GSM/GPRS. O XL7 permite ainda HTTP Web Server e FTP Server. Este completo controlador está disponível com certificação ATEX e grau de proteção em IP65 (painel frontal). A Série XL vem equipada de série com uma ampla gama de opções adicionais de comunicação. O utilizador pode selecionar entre: 10/100 MBit Ether‑ net, GSM/GPRS, modem de telefones e modems de rádio. Todas as opções suportam programação Cscape™ remota, Modbus mestre e escravo e 80

OPC. Estando instalada uma unidade recetora GPS também está dispo‑ nível para aplicações móveis. O XL7 pode ser utilizado na automação de edifícios, manuseamento de matéria (indústria), indústria de petróleo e gás, energias renováveis e no mercado de águas e águas residuais.

STABYL LX 460 SYN FUCHS Lubrificantes Unip. Lda. Tel.: +351 229 479 360 � Fax: +351 229 487 735 fuchs@fuchs.pt � www.fuchs.pt

A solução para as falhas mecânicas dos rolamen‑ tos do rotor em turbi‑ nas eólicas associadas a massas lubrificantes de menores prestações ou mal selecionadas. Desde o aparecimento das turbi‑ nas eólicas que a FUCHS desenvolve massas lubrificantes especiais para rolamentos destinados a apli‑ cações onshore e offshore. A massa lubrificante sintética STABYL LX 460 SYN que utiliza a tecnologia de aditivos mais moderna, supera os requisitos mais exigentes para a correta lubrificação dos rolamentos do rotor, impostos pelos principais fabricantes de rolamentos e de turbinas eólicas. A massa STABYL LX 460 SYN apresenta uma elevada resistência ao ambiente e uma notável minimização do desgaste, incluindo as localizações com condições de vento muito adversas. Assim contribui para o prolonga‑ mento da vida dos rolamentos do rotor e a minimização das paragens não programadas. Destaca‑se pelo seu ótimo rendimento sob cargas extrema‑ mente elevadas em turbinas de elevada potência unitária, pelas assinaláveis propriedades de proteção perante o desgaste, pelas elevadas proprieda‑ des a baixa temperatura. E são aplicáveis mediante os sistemas progressivos de lubrificação centralizada. A massa STABYL LX 460 SYN é uma proteção contra a corrosão recomendada para aplicações costeiras e em offshore e uma proteção à corrosão por atrito e por micro‑oscilações.

Vulcano vence prémio do Green Project Awards Vulcano Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

A Vulcano, marca portu‑ guesa em Soluções de Água Quente e Solar Tér‑ mico, venceu a 9.ª edição dos Green Project Awards na categoria produto ou serviço com o Esquenta‑ dor Termostático Com‑ pacto Sensor Connect. A cerimónia teve lugar no dia 23 de janeiro e realizou‑se na Fundação de Ser‑ ralves. Esta iniciativa, organizada este ano com a Câmara Municipal do Porto, é o reconhecimento da tecnologia Vulcano e mais uma prova de que a marca está comprometida em demonstrar que a eficiência energética é um requi‑ sito do mercado e essencial para o crescimento sustentado das sociedades. O produto vencedor do Green Project Awards, o Vulcano Sensor Connect, é o primeiro Esquentador Termostático Compacto com tecnologia de


PUB.

conetividade, produzido em Portugal com um design exclusivo e ino‑ vador. Este equipamento oferece uma poupança de gás até 35% e de cerca de 60 litros água/dia, face a outros equipamentos. Nunca a tecnologia da Vulcano foi tão longe em termos de inovação e desen‑ volvimento, respeito pelo ambiente, pela economia, pelo conforto e pela segurança das famílias. “A Vulcano acredita que é importante fazer com que a tecnologia e a conetividade tenham aplicabilidade e efeito direto na vida das pessoas tendo em vista um futuro sustentável. Este ano a marca celebra 40 anos e até à data tem‑se posicionado um passo à frente em competência e desenvolvimento tecnológico. Estas são cara‑ terísticas que fazem da Vulcano uma marca vencedora”, sublinha Nadi Batalha, Coordenadora de Marketing da marca. Os Green Project Awards são um projeto internacional, com edições em Portugal, no Brasil e Cabo Verde, cujo objetivo passa por premiar e reconhecer boas práticas em projetos que promovam o desenvol‑ vimento sustentável bem como consciencializar a população para a importância desta temática. Esta iniciativa permite dar visibilidade a entidades, empresas pessoas e/ou instituições que trabalham e desen‑ volvem projetos em torno da importância ambiental, económica e social e reforçar o peso da sustentabilidade nos diferentes setores e áreas de atividade. Os presentes na 9.ª cerimónia de entrega deste galardão assistiram aos discursos de João Pedro Matos Fernandes – Ministro do Ambiente, Rui Moreira – Presidente da Câmara Munici‑ pal do Porto, Ana Pinho – Presidente do Conselho de Administração da Fundação Serralves, Pedro Ferreira – EDP Inovação, Tiago Braga – Metro do Porto. Foi ainda promovido um workshop de políticas públi‑ cas para a mobilidade sustentável nas cidades.

Soluções CIRCUTOR certificadas segundo a Norma UNE217001‑IN de injeção 0 na rede CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

A gama de pro‑ dutos CDP (CDP‑0, CDP‑G e CDP‑DUO) e o CirPower Hybrid 4k‑48 obtiveram o cer tificado UNE‑ 217001‑IN que estabelece que os controladores que evitam a injeção na rede devem conseguir regu‑ lar a potência de saída dos inversores em menos de 2 segundos. Esta distinção garante mais um desenvolvimento na aposta da CIRCUTOR em dar soluções técnicas e avaliar a excelência dos seus produtos, cujos controladores são os primeiros a receber esta distinção atra‑ vés de uma entidade certificada como a CERE. Deste modo, a CIR‑ CUTOR consolida‑se como uma referência no âmbito da injeção 0 em Espanha, sendo atualmente a única empresa que até ao momento obteve esta certificação nos seus produtos de anti‑dumping. Nos últimos anos, a CIRCUTOR implementou de forma progressiva uma série de soluções para garantir o controlo e eficiência das instala‑ ções de autoconsumo, respondendo às necessidades de cada instala‑ ção em específico. O primeiro equipamento foi o Controlo Dinâmico de Potência (CDP‑0) que impede a injeção na rede e torna muito mais fácil a legalização de uma instalação de autoconsumo. De seguida foi lançado o Controlador Dinâmico de Potência com gestão de pro‑ cura (CDP‑G) que otimiza a produção da instalação de autoconsumo,


produtos e tecnologias

gerindo as cargas não críticas para aproveitar os excedentes da instalação fotovoltaica. A última novidade da CIRCUTOR vem com o Controlador Dinâmico de Potência com dupla configuração dos parâmetros de injeção na rede (CDP‑DUO), que consegue comutar automaticamente os parâmetros de injeção em função do tipo de rede presente (Rede‑Grupo diesel).Todos os controladores mencionados obtiveram a certificação UNE217001‑IN. Além de certificar os seus controladores, a CIRCUTOR foi mais além e tam‑ bém certificou o primeiro inversor híbrido de ligação à rede e que consegue responder aos mais elevados requisitos da Norma. Esta certificação torna o CirPower Hybrid 4k‑48 no único inversor certificado na sua categoria.

Caldeiras de condensação a gás Vitocrossal 200 de 87 a 620 kW

Viessmann, S.L. Tel.: +351 219 830 886 geral@termomat.pt � info@viessmann.pt � www.termomat.pt � www.viessmann.pt

Com tecnologia avançada e preço competitivo, na hora de escolher a melhor caldeira de condensação a gás para médias e gran‑ des potências, a solução recai na caldeira de con‑ densação a gás Vitocrossal 200 da Viessmann. Com potências de 87 a 620 kW (até 1256 kW como ins‑ talação em sequência), estas caldeiras integram todos os componentes neces‑ sários para um ótimo aproveitamento da condensação, tornando‑se adequadas para edifícios grandes de habitação, grandes superfícies comerciais, industriais, hotéis, escolas, entre outras. As vantagens passam por 97% de rendimento. As superfícies de transmissão de calor Inox‑Crossal em aço inoxidável de alta liga garantem uma elevada resistência à corrosão, uma transmissão eficaz de calor, uma elevada taxa de condensação e ainda um efeito de autolimpeza. O funcionamento é eco‑ nómico, ecológico e silencioso graças ao queimador por radiação MatriX e permite um funcionamento atmosférico ou estanque. Todas as conexões hidráulicas podem ser efetuadas pela parte superior da caldeira de modo a facilitar a instalação em áreas pequenas. A central de comando e controlo digital com sistema de diagnóstico integrado permite a integração no sis‑ tema de automação de edifícios inteligentes.

Bresimar disponibiliza controladores de segurança com novas funcionalidades e comunicação PROFINET Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 � Fax: +351 234 303 328/9 � Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.com

Os novos controlado‑ res compactos de segu‑ rança SC26-2 e XS26-2 expansível da Banner supor tam entradas vir‑ tuais não seguras para uma maior liberdade de programação do seu cir‑ cuito de segurança. Dis‑ positivos de reinicialização manual, interruptores On/Off, dispositivos de inibição e entradas temporizadas são algumas das novas funcionalidades 82

acrescentadas ao novo controlador de segurança. Estão também incluídos novos blocos de operação para temporizações e a possibilidade de moni‑ torização do estado de determinados blocos lógicos podendo, assim, usar essas variáveis para influenciar outras ações no circuito de segurança.Todos os modelos habilitados para Ethernet estão já disponíveis com o protocolo de comunicação industrial PROFINET.

ELESA+GANTER: gampos de segurança REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Tel.: +351 229 618 090 � Fax: +351 229 618 001 comercial@reiman.pt � www.reiman.pt

A ELESA+GANTER alar‑ gou a sua gama de gram‑ pos de aper to rápido, apresentando modelos com mecanismo de segu‑ rança de forma a prevenir a abertura inadvertida do grampo, seja devido a vibrações ou a falhas de utilização. A abertura do grampo com o mecanismo de segurança ativo continua a ser bastante simples e é possível com apenas uma mão. Entre os novos produtos encontram-se o fecho de tração GN 851.3 disponível em aço zincado, passivado azul e aço inoxidável; o fecho de tração GN 852.3 dis‑ ponível em aço forjado e aço inoxidável forjado, para cargas pesadas (até 4000 kg); a alavanca horizontal GN 820.3 disponível em aço zincado, pas‑ sivado azul e aço inoxidável; a alavanca horizontal GN 820.4 disponível em aço zincado, passivado azul e aço inoxidável. A REIMAN é o repre‑ sentante em Portugal para a ELESA+GANTER.

Phoenix Contact esteve presente nas Jornadas de Engenharia Eletrotécnica do ISEL Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

O ISEL realizou, em 2017, as Jornadas de Engenharia Eletrotéc‑ nica de Energia e Auto‑ mação nos dias 15 e 16 de março, com o obje‑ tivo de proporcionar aos alunos um contacto mais direto com as marcas e conhecerem melhor os produtos e soluções na área da tecnologia de automação e energia. A Phoenix Contact esteve presente nas palestras com o tema “Indústria 4.0 – A produção do amanhã”. Ao mesmo tempo que decorriam as palestras, a Phoenix Contact apresentou no seu espaço de exposição o programa de automação Academia Edunet, resultado da parceria com o ISEL, e o con‑ curso internacional xplore 2018 New Automation Award, destinado a grupos de alunos com interesse pela tecnologia de automação. Professores e alu‑ nos foram desafiados pela Phoenix Contact a apresentar uma candidatura com uma ideia inovadora. As candidaturas que passarem à segunda fase terão apoios para o desenvolvimento do projecto (mais informações em www.phoenixcontact.com/xplore). Os alunos do ISEL que concorrerem poderão ainda utilizar o equipamento da Academia Edunet.


PUB.


bibliografia

Biomasa y Biocombustibles

€34,98

A biomassa é uma fonte de energia renovável que o homem utiliza desde a antiguidade. Atualmente há países, como o Brasil, que utilizam com sucesso as fontes vegetais para a produção de etanol para a automação. Espanha também está a fazer um grande esforço para produzir biocombustíveis a partir de resíduos, cultivos energéticos, entre outros. Neste livro, o autor faz um estudo das diversas fontes de biomassas e o seu aproveitamento energético, apresentando uma visão completa das tecnologias utilizadas na transformação da biomassa em biocombustível. Este livro é de grande interesse para os profissionais da indústria, engenharia, empresas agroflorestais, empresas de alimentos, agricultores, fabricantes de equipamentos, cursos de formação, entre outros. Índice: Introdução: Importância dos biocombustíveis como fonte energética limpa e renovável. Os Biocombustíveis. A biomassa como fonte de biocom‑

Autor: Al Costa ISBN: 9788496709997 Editora: Publindústria Número de Páginas: 210 Edição: 2013 (Obra em Espanhol) Venda online em www.engebook.pt e www.engebook.com.br

bustíveis. Processos de obtenção de biocombustíveis. Plantas apropriadas para a produção de biocombustíveis. Biocombustível a partir de lixo e detritos. A cana‑de‑açúcar. Geração renovável de energia (hidrogénio, células de combustível, biogás, biodiesel, bioetanol). O mercado de carbono. Mudanças climáticas. O modelo brasileiro de biocombustíveis. Espanha: Dependência energética e biocombustíveis. Energia:Tipos e unidades de medida. Glossário. Legislação nacional e internacional sobre biomassa.

La Biomasa y sus Aplicaciones Energéticas

€51,30

Autor: Antonio Madrid Vicente ISBN: 9788496709898 Editora: AMV Número de Páginas: 242 Edição: 2012 (Obra em Espanhol) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

As energias renováveis são o futuro, ou não haverá futuro. Neste livro, as diferentes fontes de biomassa são estudadas, tal como as tecnologias para a sua transformação e aplicação energética, sempre apoiado por ilustrações a cores, para uma melhor explicação e compreensão.Também se encontram presentes estudos da União Europeia, FAO, Organiza‑ ção das Nações Unidas e outras organizações internacionais sobre as possibilidades da biomassa. Este livro é ideal para profissionais, engenheiros, empresas de construção, empresas agroflorestais, agronegócio, fabricantes de equipamentos, cursos de formação e escolas, entre outros. Índice: Fontes de biomassa. A biomassa: tipos, métodos de transformação, aplicações, unidades de medida e mudanças climáticas. A biomassa florestal. A dendroenergia. Cultivos tradicionais utilizados como fonte de biomassa. Transformação da biomassa em energia. Biocombustíveis da segunda geração e plano de ação da União Europeia sobre a biomassa. A biomassa e a eficiência energética nos edifícios. Plano de Energias Renováveis 2011‑2020 (PER). Legislação nacional e internacional sobre biomassa. Projetos e realização sobre biomassa. Glossário.

Gestión del montaje de instalaciones solares fotovoltaicas

€25,44

Autor: Vicente Mascarós Mateo ISBN: 9788428338165 Editora: Paraninfo Número de Páginas: 290 Edição: 2016 (Obra em Espanhol) Venda online em www.engebook.pt e www.engebook.com.br

O livro encontra‑se dividido em nove unidades. A primeira Unidade é uma visão geral das instalações solares foto‑ voltaicos apresentado as vários tipologias possíveis e os regulamentos atuais. A Unidade 2 é dedicada à geometria e radiação solar. Na Unidade 3 são estudados os módulos e geradores fotovoltaicos e os vários modos de sistemas de agrupamento e de conexão. As Unidades 4 e 5 dedicam‑se às instalações isoladas e às que estão ligados à rede, res‑ petivamente, as diferentes configurações possíveis são identificadas e permitem determinar e selecionar os elementos que os compõem, tal como a energia produzida por essas instalações tendo em conta as perdas de energia estimadas. As Unidades 6, 7 e 8 são dedicados ao planeamento, instalação e manutenção de instalações solares fotovoltaicas. Por fim, a Unidade 9 centra‑se na prevenção de riscos, segurança e proteção ambiental. Ao mesmo tempo, a informação, desenvolvida com clareza e rigor, é complementada por numerosas figuras que pro‑ curam informar, esclarecer conceitos e ajudar na aprendizagem. Cada unidade inclui uma série de atividades propostas resolvidas, clarificando o conteúdo e incentivando à assimilação. No final de cada unidade é apresentado um mapa conceitual que permite a revisão de conceitos‑chave antes de fazer atividades finais. Índice: Introdução às instalações solares fotovoltaicas. Geometria e radiação solar. Módulos e geradores fotovoltaicos. Instalações solares fotovoltaicas isoladas. Instalações solares fotovoltaicas conectadas. Planificação e gestão da montagem de instalações solares fotovoltaicas. Montagem de instalações solares fotovoltaicas. Manutenção de instalações solares fotovoltaicas. Prevenção de riscos, segurança e proteção do ambiental.

84


bibliografia

Instalações Elétricas de Baixa Tensão: Dimensionamento e Proteção de Canalizações Elétricas

€15,90

Autores: António Augusto Araújo Gomes, Henrique Jorge de Jesus Ribeiro da Silva, José António Beleza Carvalho ISBN: 9789897232046 Editora: Publindústria Número de Páginas: 114 Edição: 2017 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.pt e www.engebook.com.br

Esta obra pretende ser, acima de tudo, uma ferramenta didática de apoio aos alunos de cursos de engenharia eletro‑ técnica, bem como a técnicos responsáveis pelo projeto, execução e exploração de instalações elétricas. Pretende ser ainda uma ferramenta prática de estudo e de trabalho, capaz de transmitir conhecimentos técnicos, normativos e regulamentares sobre o dimensionamento e proteção de canalizações elétricas aos diversos agentes eletrotécnicos, tornando‑os capazes de, para cada instalação nas quais sejam intervenientes, selecionar o tipo de canalização e o modo de instalação mais adequados, de forma a maximizar a segurança, a fiabilidade e a funcionalidade, assim como os custos de execução e exploração das instalações. Índice: Aspetos gerais. Potências em instalações elétricas. Canalizações elétricas. Aparelhagem de proteção. Proteção contra sobreintensidades.

Energia de Biomassa Florestal

€19,13

O tema da biomassa florestal tem uma procura crescente por conhecimento relativo à sua viabilidade de utilização como fonte de energia, e as informações disponíveis são escassas e muitas vezes controversas. Este livro traz infor‑ mações sobre quais as fontes potenciais de biomassa para a geração de energia, quais as propriedades da biomassa e como estas influenciam o seu uso como fonte energética, quais as formas de conversão da biomassa em energia e como este combustível se pode tornar viável e eficiente em sistemas de geração de energia. Índice: Fontes e potencial de uso de biomassa agrícola e florestal para geração de energia. Propriedades da biomassa para a geração de energia. Formas de obtenção de energia a partir da biomassa agroindustrial. Viabilidade e eficiência na obtenção de energia a partir da biomassa florestal. Referências.

Autor: Martha Andreia Brand ISBN: 9788571932449 Editora: Interciência Número de Páginas: 114 Edição: 2010 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.pt e www.engebook.com.br

Subestações: Projecto, Construção, Fiscalização

€18,95

Esta obra pretende ser uma ferramenta de fácil consulta para os engenheiros e técnicos que se dedicam ao projeto, coordenação de montagem e fiscalização de subestações, apresentando os documentos normativos e regulamen‑ tares, as configurações e os princípios básicos das subestações, os trabalhos a realizar, os processos construtivos, as ferramentas e os meios de montagem, e ainda os sistemas e equipamentos que integram as subestações e respetivas caraterísticas técnicas. Índice: Siglas e acrónimos. Índice de tabelas e figuras. Conceitos gerais de subestações. Organização do estaleiro e preparação dos trabalhos. Construção

Autor: Manuel Bolotinha ISBN: 9789897232213 Editora: Publindústria Número de Páginas: 192 Edição: 2017 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.pt e www.engebook.com.br

civil. Embalagem, transporte e armazenamento de equipamentos e materiais. Estruturas metálicas. Barramentos e ligadores. Terras e protecção contra descargas atmosféricas. Equipamentos de mat e at. Quadros de média tensão. Cabos e caminhos de cabos. Sistema de comando controlo e protecção. Serviços auxiliares de corrente alternada. Serviços auxiliares de corrente contínua. Instalações complementares dos edifícios. Instalações eléctricas exte‑ riores. Plano de inspecções e ensaios. Ensaios e comissionamento. Segurança. Meios de montagem – ferramentas e equipamentos.

W W W. E N G E B O O K . C O M A SUA LIVRARIA TÉCNICA!


calendário de eventos

FORMAÇÃO, SEMINÁRIOS E CONFERÊNCIAS Designação

Temática

Local

Data

Contacto

Coteq

Feira e Conferência Internacional de Segurança

São Paulo, Brasil

15 a 18 maio 2017

Abendi - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção coteq@abendi.org.br www.abendi.org.br

Exporexel

Feira e Conferências sobre o Setor Elétrico

Batalha, Portugal

17 a 19 maio 2017

Rexel bruno.esteves@rexel.pt www.rexel.pt

Curso de Micromaster 4 – Programação e Manutenção

Formação na Área da Programação

Palmela, Portugal

17 a 19 maio 2017

ATEC – Academia de Formação infopalmela@atec.pt www.atec.pt

Curso de Eletrónica Automóvel

Formação na Área da Eletrónica

Palmela, Portugal

03 e 04 julho 2017

ATEC – Academia de Formação infopalmela@atec.pt www.atec.pt

Curso de Sistemas Multiplexados (Can Bus)

Formação na Área das Comunicações

Porto, Portugal

06 e 07 julho 2017

ATEC – Academia de Formação infoporto@atec.pt www.atec.pt

Curso de Comunicações Industriais I/O Link

Formação na Área das Comunicações Industriais

Palmela, Portugal

19 e 20 outubro 2017

ATEC – Academia de Formação infopalmela@atec.pt www.atec.pt

Designação

Temática

Local

Data

Contacto

Mirec Week

Feira na Área das Energias Renováveis

Cidade do México, México

08 a 12 maio 2017

Green Thinking (Services) Ltd joshua.green@greenpowerglobal.com www.mirecweek.com

Waste Expo

Feira na Área das EnergiasRenováveis e Meio Ambiente

Nova Orleães, EUA

09 a 11 maio 2017

WasteExpo registration@penton.com www.wasteexpo.com/we17/ Public/Enter.aspx

Intersolar Europe

Feira Internacional de Energias Renováveis

Munique, Alemanha

31 maio a 02 junho 2017

Solar Promotion GmbH info@intersolar.de www.intersolar.de/en/home.html

Refriaméricas

Feira na Área da Refrigeração e Ar Condicionado

Cidade do Panamá, Panamá

01 a 02 junho 2017

ACR Latino America fgiraldo@refriamericas.com www.refriamericas.com

Caspian Power

Feira Internacional na Área da Energia

Baku, Azerbeijão

06 a 09 junho 2017

Iteca Caspian LLC power@iteca.az www.caspianpower.az

Asean Sustainable Energy Week | Renewable Energy Asia

Feira na Área das Energias Renováveis

Banguecoque, Tailândia

07 a 10 junho 2017

UBM Asia (Thailand) info@annexhibition.com www.renewableenergy-asia.com

FEIRAS

86


PUB.


links

REN21 – Renewable Energy Policy Network for 21 Century O website do REN21 disponibiliza relatórios muito interessantes e mapas interativos com excelentes infográficos, exclusivamente relacionado com renováveis a nível mundial.

www.ren21.net

EUROSTATS ‑ Renewable Energy Statistics Página da EUROSTAT, específica para consultar e analisar estatísticas relacionadas com as energias renováveis.

http://ec.europa.eu/eurostat/statistics‑explained/index.php/Renewable_energy_statistics

RES LEGAL ‑ Legal Sources on Renewable Energy Neste website pode encontra informações organizadas sobre a legislação de regimes de apoio às renováveis. O website abrange os três setores de energia: eletricidade, transporte, aquecimento e refrigeração. Esta base de dados abrange todos os Estados‑Membros da UE 28, os países da EFTA e os membros da Comunidade da Energia. Num momento em que muito se discute as formas de remuneração das energias renováveis, o RES LEGAL é uma excelente base de dados para analisar e comparar informações sobre políticas de energias renováveis.

www.res‑legal.eu

EnergizAIR indicadores para a média de janeiro a março de 2017

88

SOLAR FOTOVOLTAICO

SOLAR TÉRMICO

Lisboa: 81%

Lisboa: 59%

EÓLICA

Portugal Continental 4 125 000 habitações

Para mais informações sobre cada um dos indicadores http://energizair.apren.pt




Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.