Nossas experiencias no Laboratorio Educacional de Informatica

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Nossas Experiências no Laboratório Educacional de Informática


Créditos

Renata Maria Araújo Silva Professora Coordenadora do LEI E.E.F.M. Manuel Sátiro – Jaguaruana/CE

Ana Kílvia Silva Professora Coordenadora do LEI E.E.F.M. Manuel Sátiro – Jaguaruana/CE

Giliane Barbosa Professora Coordenadora do LEI E.E.M. Beni Cravalho – Aracati/CE

Eudaizya Mateus Lins Professora Coordenadora do LEI E.E.M. Beni Cravalho – Aracati/CE


Epígrafe

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)


Prefácio

Este trabalho relata nossas experiências como professoras coordenadoras do LEI das escolas Manuel Sátiro (Jaguaruana) e Beni Carvalho (Aracati) da 10ª CREDE.


Sumário

Minha experiência no Laboratório Educacional de Informática...........................................6 Minha experiência no Laboratório Educacional de Informática 2........................................7 Expriência como professora do LEI..........................................................................................8 Minha experiência no Laboratório Educacional de Informática 3........................................9


Minha experiência no Laboratório Educacional de Informática

Ser professor nos dias atuais é uma tarefa árdua ainda mais quando se pensa neste advento da tecnologia, pois a educação caminha de mãos dadas com a Era Digital. Minha experiência no Laboratório Educacional de Informática tem sido gratificante, pois estou feliz em oportunizar com a ajuda de meus colegas professores o acesso deste recurso educacional aos estudantes. Não é uma tarefa fácil, pois lidamos com muitos preconceitos e comodismo por parte de muitos colegas, mas procuro sempre mostrar que o LEI é uma ferramenta para o auxílio da educação e que a aula com os recursos ali disponibilizados pode tornar­se mais atraente e proveitosa para o educando. Percebo que muito ainda temos que fazer, pois apenas o espaço com computadores, internet e outras mídias, sem a devida utilização, não é suficiente para desenvolver uma educação qualitativa e que todos os envolvidos no processo de ensino­aprendizagem estejam cientes de seu papel, comprometendo­se com os devidos planejamentos de aulas ao aceitar o desafio de sair do espaço físico da sala para descobrir novos saberes conectados a outras formas de conhecimento que perpassam o livro didático.

Renata Maria Araújo Silva E.E.F.M. Manuel Sátiro – Jaguaruana/ Ce

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Minha experiência no Laboratório Educacional de Informática Aceitar desafios é sempre difícil. Perder uma oportunidade é negar a si próprio o direito da tentativa, que é ao mesmo tempo passível de erro ou de acerto. Mas como sou educadora, sei que a aprendizagem nem sempre anda no caminho do acerto. Ela, muitas vezes, para se efetivar se envereda por estradas tortuosas até chegar ao tão almejado conhecimento. E foi com este pensamento de educadora que resolvi não perder a oportunidade, mesmo com bastante receio do resultado. Minha experiência no LEI já contabiliza cinco meses. Durante este tempo aprimorarei cada vez mais meus conhecimentos no tocante às tecnologias de informação e comunicação e pude observar que a educação não tem mais a mesma cara de quando eu estudava. Hoje as possibilidades que regem o processo do ensino­aprendizagem se realizam na ação recíproca do interagir. A tecnologia disponível no ambiente do laboratório de informática torna o processamento da informação em conhecimento mais prazeroso, eficaz e interativo. Fico encantada com as aulas que alguns de meus colegas professores planejam e compreendo que minha função como professora coordenadora deste espaço serve de base para fomentar na escola a inclusão de todos no mundo tecnológico. Ao longo do desempenho de meu trabalho, constatei que muito ainda se tem a fazer, pois nem todos estão conscientes ou preparados para utilizarem as novas ferramentas, como também em algumas circunstâncias específicas verifica­se a necessidade de atualização de equipamentos e até do aumento da demanda dos mesmos. Sou ciente que a mera existência de um laboratório de informática na escola não se configura em um ensino em consonância com as necessidades atuais. Sei ainda que a alma deste espaço educacional é o professor responsável pela coordenação da utilização do mesmo. E é por isso que, a cada nova experiência vivida neste ambiente, busco melhorar meu rendimento para que não apenas o LEI, mas a escola como um todo seja um lugar de excelência em uma aprendizagem significativa para seus educandos, promovida por um ensino articulado com os novos paradigmas que a nossa presente sociedade nos impele que é o do conhecimento que se adquire por meio da informação e que se compartilha através da interação. Professora Ana Kílvia E.E.F.M. Manuel Sátiro – Jaguaruana/Ce 7


Experiências como professora do LEI

Levando em consideração que professores e alunos tem que estar inseridos no processo digital para que acompanhem o desenvolvimento da sociedade, nos tornamos agentes responsáveis de iniciação desse processo. As oficinas repassadas aos professores como ferramentas pedagógicas são, às vezes, desafios, pois alguns professores não se sentem preparados para usar as TIC e acabam demonstrando pouco interesse. Felizmente a maioria entende que é necessário incluir as mídias no processo de construção do conhecimento e participa ativamente na execução das atividades. Durante todas as atividades desempenhadas no Laboratório de Informática sentimos a importância de usar cada vez mais as tecnologias, principalmente para mudar o comportamento dos alunos em sala e fazê­los participarem mais. Já aconteceu de uma turma com alunos que são indisciplinados e que, ao entrar em contato com as TIC tiveram uma atitude diferente. Começaram a prestar mais atenção na aula, fizeram silêncio, participaram das atividades sem reclamar e sairam da aula comentando sobre como a mesma foi proveitosa e interessante. No primeiro ano como professora do LEI senti algumas dificuldades por causa do horário em que trabalho, que é o noturno. Apesar disso percebi que os alunos se envolvem muito mais nas atividades desenvolvidas no LEI. Para esse ano pretendo participar das competições e motivar alunos e professores a se tornarem cada vez mais inseridos no “mundo” das TIC. Giliane Barbosa Professora do LEI da E.E.M. Beni Carvalho – Aracati/Ce

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Minha experiência no Laboratório Educacional de Informática Estou como professora do LEI da EEFM Beni Carvalho desde de 2009. Neste período, já havia iniciado o curso de Mídias na Educação pelo PROINFO. Contudo, ao ver na realidade as dificuldades de se inserir essas novas ferramentas na nossa prática pedagógica, confesso que me senti meio desanimada. Percebi a resistência ainda de muitos colegas, por acharem que aulas no LEI seria para “enrolar” , entreter os alunos, ou perda de tempo... A partir da realização das oficinas, houve uma maior adesão, essa proposta de uma programação comum foi muito significativa, pois tornamos nossos planejamentos mais direcionados o que proporcionou a elaboração de aulas utilizando as ferramentas sugeridas. Realizamos projetos, participamos das competições do Thinkquest, entre outras atividades... Numa escola com um grande número de alunos como a minha, sempre é uma desafio realizar algo novo, diferente. Assim, por motivos diversos, ainda não conseguimos ir até o fim no projeto Minha terra do Educarrede, portanto, esta é uma meta para este ano. Eu me coloco sempre no lugar de aprendiz, aprendi muito nesses anos de experiência e a cada novo desafio, aprendo mais ainda. Eudaizya Mateus Lins EEFM Beni Carvalho ­ Aracati

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