RAPOSINHO 31

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31.ª Edição

06 de março de 2013

Escola 123 | PE Professor Francisco M. S. Barreto

RAPOSINHO Editorial

Nesta edição: Escola@Notícias

2

YouClube

26

Gráphos - Γράφος

28

LudoTime

52

Depois de um longo e frio

incarnarem a personagem do

so insucesso. Só que o cami-

mês de janeiro, estamos a

bom aluno, estudioso e res-

nho será sempre o mesmo.

começar fevereiro! O sol já

ponsável, trabalhador e dedi-

Mas com coragem, acredito

espreita, dando um ar da sua

cado? É fácil, barato e não

que todos, treinando a perso-

graça, aquecendo e iluminan-

necessita de máscara!!! Pelo

nagem do bom aluno, irão

do por mais uns minutos cada

menos de uma máscara física.

melhorar e atingir melhores

dia que passa. Aos poucos, o

É tudo uma questão de atitu-

resultados. Para quê?! – di-

frio vai ficando para trás e a

de, de vontade! O que é ter

zem alguns. Para tirar algu-

primavera está ao virar da

atitude? O que é ter persona-

mas pedras do caminho que

esquina, ainda que falte mais

lidade? É ter a coragem de

vos espera no futuro. Com

de um mês para a data ofici-

cumprir os objetivos. Não só

responsabilidade, o sol brilha

al…

aqueles a que nos propomos

mais na nossa vida e a tristeza

É carnaval!!! É tempo de exte-

(esses são mais fáceis), mas

do inverno aparece menos

riorizar

exprimir

também aqueles que nos são

vezes…

sensações e realizar fantasias.

propostos pelos professores,

É tempo de festa, de nos mas-

pelos funcionários e pelos

cararmos e de brincarmos às

encarregados de educação.

personagens.

Brinquemos,

Fácil é ser irresponsável e

pois! Caros alunos, que tal

culpar tudo e todos pelo nos-

emoções,

Professor Eduardo Oliveira


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Escola@Notícias

O Dia de Reis na nossa Escola A nossa Escola festejou o Dia de Reis com muita alegria e animação. Os alunos do 3º Ciclo, em conjunto com o Senhor Professor José Manuel acompanhado com os seus alunos e com os instrumentos musicais e ainda os alunos do Pré-escolar, 1º Ciclo e os seus professores cantaram e festejaram o Dia dos Reis nos espaços escolares.

“A nossa Escola festejou o Dia de Reis com muita alegria e animação. “

Após um ensaio geral, todos se organizaram em grupos e foram cantar os Reis nomeadamente: Gabinete do Conselho Executivo; à sala de gestão dos professores; à secretaria; à cantina; ao bar dos professores e às salas de aulas. Foi muito gratificante a receção dos Senhores Professores e dos seus alunos do 2º e 3º Ciclos que animados acompanharam esta tradição de Festejar os Reis. Agradecemos a todos quanto colaboraram, quer com a partilha de doces, chocolates e broas mas sobretudo com a sua amizade.

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Bem-haja ao Conselho Executivo; aos Senhores Professores e em especial das salas de aulas: Senhor Professor Emanuel; Senhora Professora Filipa; Senhora Professora Vitória; Senhora Professora Patrícia; e à Senhora Professora Sandra. Também um agradecimento à Equipa da Secretaria da Escola; à Equipa da Cantina e do Bar, enfim, a todos os alunos.

“Foi muito gratificante a receção dos Senhores Professores e dos seus alunos do 2º e 3º Ciclos que animados acompanharam esta Votos de um Bom Ano Novo-2013 Os alunos da Turma do 1º e 2º Anos:

tradição de Festejar os Reis.”

Cláudia Macedo de Sousa

Bia Soraia de Gouveia Cláudia Patrícia Ferreira Vieira Octávio Sousa Nascimento Hugo Emanuel Gouveia Agrião Mónica Raquel Fernandes Jardim Gonçalo Dinis Coelho Gomes Vitória Bonito A Professora: Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira

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Maria Francisca Gouveia Silva


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Carnaval @ Fajã da Ovelha É o samba da Fajã da Ovelha… (é o samba, é o samba) Vamos rir, vamos dançar

Quisemos provar, que podemos ter tempo

O calor e a alegria

para tudo: estudar, trabalhar e BRINCAR.

O desejo e a Fantasia, já estão no ar…

Agendamos uma semana cheia de criativi-

Assim cantaram os meninos do 1º ciclo da

dade e fantasia de 4 a 8 de Fevereiro, pla-

Escola EB123/PE Francisco M. S. Barreto,

nificamos para cada dia à tarde uma temá-

Fajã da Ovelha…no Carnaval.

tica: segunda-feira- dia do penteado; terçafeira- dia do chapéu e os papás mostraram mais uma vez que estão cheios de criatividade e com motivação para participar nas atividades dos filhos; quarta-feira - dia do pijama (foi só acordar saltar da cama e vir para a escola, eh, eh) quinta-feira – dia da máscara( há quem use a mesma ano inteiro) e finalmente na sexta-feira –Dia Trapa-

“quarta-feira - dia do

lhão…cada criança trouxe a sua fantasia de

pijama (foi só acordar

casa.

saltar da cama e vir

Estavam lindos.

para a escola, eh, eh)...“

Este ano brincaram ao Carnaval durante uma semana, mas não pensem os nossos leitores que deixaram de realizar as suas atividades e aulas normais…não, não.

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O cortejo realizou-se à tarde, os meninos estavam todos ansiosos. Vestiram-se e pintaram-se a rigor e lá foram desfilar à volta da escola.

Malassadas é que ninguém as viu nem as cheirou…tamos em crise… e como é Carnaval ninguém levou a mal…

“O cortejo realizou-se à tarde, os meninos estavam todos

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ansiosos. “

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O minifestival da Canção do 1º Ciclo

No dia trinta de janeiro do ano em

Os alunos do Ensino Pré-Escolar,

curso, a nossa escola realizou o minifestival

do 1º Ciclo e alguns alunos do 3º Ciclo,

da canção do Primeiro Ciclo, com vista ao

acompanhados com os seus professores,

apuramento de um (a) candidato (a) que irá

assistiram ao minifestival na sala polivalen-

representar a nossa Escola na primeira Edi-

te.

ção do Festival da Canção: “Estrelinhas da

Os concorrentes ao minifestival foram os

Calheta”.

alunos do 2º ano: Gonçalo Gomes, Cláudia Patrícia e, do 3º ano, André Nascimento.

“...primeira Edição do Festival da Canção: “Estrelinhas da Calheta”.”

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As canções concorrentes intitulavam-se: “Sou criança sou assim”; “Aprende-se com o coração” e “Ao sabor do hip-hop”. Após a atuação dos alunos concorrentes, os alunos do 3º Ciclo do Senhor Professor José Manuel, em parceria com os alunos da turma com o 1º e 2º anos, da professora Manuela apresen-

“...a interpretação e o

taram uma canção intitulada: “Caixinha de cores “ a todos os presentes. De salientar que a in-

arranjo musical foi da

terpretação e o arranjo musical foi da autoria dos alunos do 8º ano que frequentam este grupo

autoria dos alunos do

de Educação Musical em conjunto com o seu Senhor Professor.

8º ano...“

Finalmente, o Júri constituído pelos Senhores Professores: Filipa Carvalho; José Manuel, e Ricardo Padrão, deliberaram o seguinte apuramento final:

1º Lugar – Cláudia Patrícia

3º Lugar- Gonçalo Dinis

Assim ficou deliberado publicamente que a Cláudia Patrícia, irá representar a nossa Escola com a canção: “Aprende-se com o coração” no concurso: “1ª Edição do minifestival da canção: Estrelinhas da Calheta” que irá realizar-se no próximo mês de maio do ano em curso na Escola Básica do Lombo Guiné. Reportagem dos alunos do 1º ano e do 2º ano

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2º Lugar- André Nascimento


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PROJETO COMENIUS Water Management and Values for European Students No âmbito do projeto Comenius os docentes

ções. Isso permite a vivência real de uma

Nélia Sousa, Johnny Santos e Lurdes Ferro

cultura, onde os alunos estão completamen-

deslocaram-se à Hungria em Dezembro de

te dentro da realidade da zona de desloca-

2012.

ção.

O projeto Comenius tem, este ano, como

A deslocação a Budapeste teve como objeti-

tema a Água. Os docentes estão a desenvol-

vo a organização de algumas das saídas pro-

ver trabalho no sentido de dar a conhecer

gramadas, com especial interesse para a

como a mesma é aproveitada e para que fins

deslocação à Madeira. Foram feitos balanços

é usada, nos vários países membros deste

de todo o trabalho desenvolvido, de modo a

grupo.

manter a qualidade e melhorar se possível.

“A deslocação a

Este projeto visa o intercâmbio cultural de

Neste evento encontravam-se representa-

Budapeste teve como

vários grupos de escolas. Um dos aspectos

dos os seguintes países: Portugal, Bélgica,

que melhor o reflete é o sistema de aloja-

Espanha, Turquia, Alemanha, Grécia, Chipre,

mento dos discentes ser entre famílias dos

Polónia e Hungria.

alunos que os recebem nas várias desloca-

A equipa de docentes dos vários países este-

objetivo a organização de algumas das saídas programadas, com especial interesse

ve envolvida em várias atividades, tendo

para a deslocação à

como principal finalidade conhecer uma

Madeira. “

pequena parte da cultura deste local. As várias visitas centraram-se, essencialmente, em pontos de grande interesse histórico, cultural e o aproveitamento que se faz das características geográficas da cidade. A cidade de Budapeste está dividida em duas partes pelo rio Danúbio, Buda e Peste. A parte da cidade denominada Buda é a parte da cidade considerada mais rica. São várias as ofertas desta cidade, passo a referilas, tentando explicar alguns aspetos de maior interesse.

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O palácio militar de Buda que é um monu-

Estes espaços são preservados e têm uma

mento em perfeitas condições de restaura-

referência ilustrada do espaço, mantendo

ção. Num país em que a cultura histórica/

viva a memória do passado.

património são defendidos e protegidos, pois são compreendidos como o reflexo da história do país e deve ser compreendida e sentida pela população. Alguns edifícios poderão aparentar mau estado de conser-

“Alguns edifícios (…) marcas da segunda

vação, mas na realidade são aspectos muito

guerra mundial (...)

bem pensados e deixados como um rasto

balas cravadas nas

da história do país, tendo como exemplo as

paredes dos

marcas da segunda guerra mundial, com os

edifícios.”

sinais das balas cravadas nas paredes dos edifícios. Não se trata de manter as feridas da guerra abertas, mas sim manter o acon-

preenda a história de um país. A forma de encarar a história do país é muito séria, não são permitidas construções modernas nos espaços considerados históricos.

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tecimento presente de modo a que se com-


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Ainda a nível da arquitetura, o Parlamento

Na deslocação à estação de tratamento de

está construído na zona pobre da cidade,

águas, foi explicado todo o processo de

mas com a fachada principal virada para a

captação das águas, limpeza das águas,

zona rica da cidade.

transformação de resíduos em carvão e a obtenção de energia. Um monumento simples, mas com grande carga no passado do país e da cidade: na zona de Buda, na margem do Danúbio: é possível encontrar um espaço com sapatos de vários feitios, cores e tamanhos. Este monumento representa as inúmeras pessoas fuziladas nas grandes guerras.

“A capacidade de aproveitar as águas do Danúbio (…) nas estações de

É um país com uma cultura que se conside-

tratamento, também

ra digna de atenção em vários pontos; a

deve ser considerado

manutenção das fachadas exteriores dos

um exemplo.”

edifícios é feita por conta dos proprietários dos edifícios. Estes são responsáveis pelos seus espaços, pela limpeza e pela preservação dos mesmos. A capacidade de aproveitar as águas do Danúbio, para o trabalho acima descrito, nas estações de tratamento, também deve ser considerado um exemplo. A capacidade de evoluir, mantendo o património vivo, também é de referir. As termas com o aproveitamento das ca-

Uma referência à afluência de transito au-

racterísticas naturais das águas e com o

tomóvel e a capacidade de conseguir evitar

comprovado efeito terapêutico, em edifício

grandes perdas de tempo nas deslocações,

com uma rica arquitetura, conservada e

pois a oferta é variada (metro e autocarro

bem enquadrada com a zona.

são boas opções) e as estradas com boas condições de deslocação.

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Em relação ao mercado, é um edifício onde

Todo o grupo de docentes gostou de ver os

se encontram as misturas de várias cultu-

alunos a colocarem em prática todo o tra-

ras, com diversificados produtos prontos a

balho desenvolvido pelos discentes. Ainda

adquirir. O espaço está bem organizado e é

nos foi permitido observar algumas aulas,

amplo, mantendo a luz natural do dia como

para além de nos ser explicado o processo

principal meio de iluminação.

de trabalho desenvolvido na escola e o

Visto que esta viagem visou a realização de

bom impacto que tem nos formandos e na

trabalho relativo ao projeto Comenius e

sua vida profissional futura.

tratar de futuras deslocações. Num dos

Foram dias de intensa atividade, a aprovei-

momentos de trabalho, deslocámo-nos à

tar muito bem a agenda organizada de mo-

escola que faz parceria neste grupo, na

do a poder ver, estudar, compreender e

zona de Gödöllő. Uma escola numa peque-

assimilar todo um contexto de um país,

na localidade, calma e num espaço muito

ainda que representado por uma parte.

agradável.

A nível da linguagem, a comunicação foi

A escola é pequena, com menos de cem

feita em várias línguas: francês, inglês e

alunos e direccionada para a formação pro-

espanhol. Uma vez mais se comprova que

fissional. Fomos recebidos pelos forman-

as barreiras linguísticas são ultrapassáveis.

dos, que organizaram a receção e os espaços para nos receber.

Professora Lurdes Ferro

“...esta viagem visou a realização de trabalho relativo ao

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projeto Comenius…”

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O Grupo de Teatro Ovelhinha Balidos da Fajã apresentou no dia 14 de dezembro, no salão paroquial da Igreja da Raposeira, a peça de Natal “Auto dos animais”. A peça retrata “certos factos que os Evangelhos não contam mas um velho cão da Estrela nos sugeriu em noite de boa paz...” A apresentação foi aberta a toda a comunidade educativa, traduzindo-se numa ação que deverá ser repetida ao longo do ano. No dia 15 de janeiro, dia de Stº. Amaro, a

A boa disposição do grupo durante os ensaios

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Modalidade Artística de expressão dramática / teatro

mesma peça de teatro foi apresentada aos alunos do 1ºCiclo.

“...certos factos que os Evangelhos não contam mas um velho cão da Estrela nos sugeriu em noite de boa paz...”

Semana da internet mais segura No dia cinco de fevereiro de dois mil e treze, realizou-se na sala de sessões da nossa escola, uma acção de sensibilização sobre os direitos e os deveres na web, no âmbito da comemoração do Dia da internet mais segura. Esta actividade destinou-se aos alunos do 1º, 2º e 3º ciclos e consistiu na projecção de imagens e vídeos sobre o tema, para além da partilha de informação e de experiências pessoais. Foi uma acção bastante participada. Notícia redigida pelos alunos do 3º e 4º anos de escolaridade

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Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais - 2012 No dia 7 de dezembro realizou-se uma Gin-

tiveram a oportunidade de descobrir, co-

cana com o lema “Sensibilizar para a Dife-

nhecer e manusear diferentes materiais e

rença”, com todos os alunos do Pré-escolar

objetos ligados à coordenação visual, audi-

e do 1º Ciclo.

tiva e motora.

Este evento teve como objetivo fulcral aler-

É de salientar que, apesar das dificuldades

tar toda a comunidade escolar supracitada

iniciais, as atividades se revelaram bastante

para a questão do respeito pela diferença.

positivas e divertidas para todos.

Assim, todos os alunos, após terem sido

Após o término da Gincana, as crianças

sensibilizados para a importância desse dia

tiveram ainda a oportunidade de reconhe-

e quais as atividades que iriam realizar,

cer o jogo do Goalball e praticarem-no.

vivenciaram/experimentaram, em diferen-

Esse dia foi diferente e único pelas experi-

tes situações de jogo, quer sensorial, motor

ências, envolvimento e cooperação entre

e interativo, as dificuldades e limitações

todos.

que as pessoas portadoras de deficiência sentem nas suas funções diárias. Tal como,

Texto elaborado pelos alunos do 3º/4º ano com a colaboração dos docentes.

“...respeito pela

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diferença.”

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Heitor Lourenço vem à nossa escola ço veio dar a conhecer uma sua outra faceta, a de escritor de Literatura Infantil. Foi no ano de 2007 que se estreou nesse novo território que oferece ainda muitos caminhos ainda por desbravar com a publicação do livro “Histórias da Dona Esperança”, da Plátano Editora.

Quem não conhece o ator Heitor Lourenço? Talvez não por esse nome. Se nos

lembrarmos

da

serie

televisiva

«Morangos com Açúcar», não há quem não saiba quem é o pai do Bruno e Francisco,

“publicação do livro “Histórias da Dona Esperança”, da Plátano Editora.”

mais especificamente, Kiko. Se não foi um espetador assíduo desta série, talvez se lembre do apresenta-

Entusiasmo, euforia, curiosidade e

dor do programa Lingo, concurso da RPT1,

alvoroço atulharam o pensamento dos alu-

ou da série O Pendura, de Camilo de Olivei-

nos da nossa escola. Empenhados e labori-

ra, para a RTP1, onde o ator fazia o filho de

osos, leram algumas das histórias da Dona

Camilo. Heitor Lourenço teve obviamente

Esperança. E Depois? Ilustrar, recontar,

outras participações televisivas. Teatro e

refletir, rimar, reescrever e muito mais…

cinema fazem igualmente parte do percur-

Uma extensiva e criativa exposição foi, na

so profissional de Heitor Lourenço, mas

verdade, a prenda de boas-vindas ao escri-

destaca-se, em particular, o filme "Inês de

tor. Os trabalhos foram coloridos e varia-

Portugal", onde protagonizou a persona-

díssimos.

gem de D. Pedro. Em todo o caso, para gigantesca surpresa, esta celebridade foi recebida na nossa escola no dia 28 de fevereiro de 2013. Poderão pensar em encenação, televisão e cinema. Na verdade, Heitor LourenPágina 14


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Com pesquisas sobre curiosidades biográficas e profissionais, nos presenteou, o quinto C. Com um poema narrativo coletivo, que foi declamado pelos alunos do sexto ano, nós fomos surpreendidos.

É de elogiar a participação dos mais novos, os alunos do Pré-escolar, como também os do primeiro ciclo, que estiveram de parabéns pelos trabalhos que elabora-

“...os alunos do Pré-

ram e estiveram originalmente emoldura-

escolar, como

dos.

também os do primeiro ciclo, que estiveram de parabéns pelos trabalhos que

Não podemos também deixar de

Com um grande deslumbramento

agradecer aos restantes alunos do segundo

e saudade visível nos olhos do escritor, nos

e terceiro ciclos, que efetivamente também

deliciamos com uma apresentação multi-

nos surpreenderam. Com um livro ilustrado

média dos alunos do sétimo ano sobre o

com

percurso televisivo, teatral, cinematográfi-

desenhos

muito

singulares

das

“Histórias da Dona Esperança”, mimosearam o escritor, os alunos de quinto A e B.

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co do nosso convidado.

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elaboraram…”


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Outros alunos, os do oitavo ano, prepararam um guião de perguntas que fizeram ao escritor, quer sobre as histórias que leram, quer sobre a sua vida profissional. E claro, como não poderia deixar de ser, houve ainda quem reescrevesse as

Sem dúvida foi um momento alegre e diferente na nossa escola, que certamente deixará uma gotinha de saudade. Espero que este convívio tenha contribuído para motivar os nossos alunos a percorrer mais vezes os caminhos da leitura.

histórias do famoso livro esperançoso. Engraçadas foram as histórias que os alunos de nono ano reescreveram, mas peço apenas que leiam nesta edição «A pequenina que tinha medo dos pirilampos».

“...motivar os nossos alunos a percorrer mais vezes os caminhos da leitura.”

O nosso convidado também retribuiu a nossa amabilidade recetiva e contou-nos a história “O pincel mágico”, destacando, no final, a simples moral da história: o importante é lutar pelos nossos sonhos. Seguiuse uma chuva torrencial de perguntas num ambiente divertido e aprazível. Os alunos ainda tiveram oportunidade de conversar individualmente, pedir autógrafos e tirar fotografias com o escritor.

Os especiais agradecimentos a todos os alunos e docentes que participaram com dedicação e vivacidade para que tão espirituosas exposição e atividades fossem possíveis de concretizar. Professora Vânia Fonseca

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O pincel mágico Era um menino muito criativo de pincel na mão e muita criação, numa terra longínqua o menino vivia. Não sabemos ao certo, lá para a China.

Governada por um imperador tirano, malévolo e maldoso, que vivia num palácio rico, enorme e sumptuoso.

O rapaz morava num pequeno casebre, pobre como todos os pertencentes à plebe, a pintar com os dedos, sem luxos e riquezas,

O Li esquecia as suas tristezas. Desenhava, desenhava o que podia. Sem tintas, pinceis ou aguarelas, desenhava com o dedo as suas alegrias

“...Só pode ser usado por um coração maior.”

e todos ficavam admirados com elas.

Li, subiu à montanha, salvou um tigre. Que gesto fantástico! Do velho sábio da floresta recebeu um presente:

- Este pincel é muito especial. - Não pode ser usado por gente normal. - Dá realidade para a realidade ser melhor. 

Só pode ser usado por um coração maior.

Alunos do 6ºB

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um pequeno pincel, um pincel mágico.


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A pequenina que tinha medo dos pirilampos

“Ela tinha medo de pirilampos, pois pensava que, ao pousarem na sua pele, a queimariam…”

Era uma vez uma linda menina, que se cha-

mento mais mágico de todo o dia, e que a

mava Aurora. Ela tinha cinco anos. Vivia

cada dia que passava o nascer do sol tinha

numa aldeia longínqua, onde as tradições

uma maneira diferente de brilhar, tinha

eram das mais antigas, sendo religiosamen-

outra magia.

te cumpridas e acatadas por todos. Tinha

No entanto, esta criança tinha um pavor

cabelos longos como os cabelos de uma

muito raro. Poucas eram as pessoas que no

princesa. Eram da cor do fogo e indomáveis

mundo o tinham. Ela tinha medo de piri-

como um cavalo selvagem, pois eram mui-

lampos, pois pensava que, ao pousarem na

to encaracolados, difíceis de manter bem

sua pele, a queimariam de tal maneira que

lisinhos ou então menos embaraçados. Era

sua pele nunca mais iria voltar a ser branca

muito pequenina, com pele tão branca e

e pura como uma rosa branca. Como já

pura como uma pétala de rosa branca, e

tinha acontecido antes, numa noite de céu

tinha uma voz tão doce, tão doce, que sua

claro e estrelado, dançavam pirilampos no

própria mãe se arrepiava só de ouvi-la. As

ar. Aurora teria saído para a rua para poder

suas mãos eram tão delicadas como um

observar as estrelas com mais atenção,

caule de uma orquídea. Era uma pequenina

pois de sua janela não conseguia ver as

muito simpática com todas as pessoas da

estrelas com tanta nitidez e porque tam-

sua aldeia. Era também muito verdadeira

bém se distraia com os desenhos pendura-

naquilo que dizia e sentia, e naquilo que

dos na sua parede. Após ter saído para ver

queria. Era muito corajosa, muito aventuro-

as estrelas, pensou ter visto mosquitos no

sa, e adorava subir até ao monte da serra,

ar, que brilhavam intensamente. Foi, en-

onde vivia. Corria até não poder mais. Gos-

tão, que um pousou no seu braço direito.

tava de saltar à corda com a sua melhor

Ela sentiu uma ligeira picada e começou a

amiga, a Esmeralda. Aurora gostava muito

gritar:

de ver o sol a nascer. Achava que era o mo-

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-Ai! Mãe! Ajuda-me! Fui picada


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por um bicho muito estranho, brilhava muito. Será que me fará mal? Eram muitos os seus companheiros a voar de um lado para o outro. A mãe, nesse momento, pega nela ao colo e diz-lhe: - Não te preocupes, minha pequenina. Eles não te fazem mal. Essa picada foi apenas uma sensação de picada ou então o frio do pousar do pirilampo. Eles não fazem mal a ninguém. - Mesmo assim não confio neles! – Exclamou a pequena Aurora. E assim, nessa noite, a pequena Aurora dormiu com o medo de voltar a ver

“...possíveis ataques de pirilampos que, na realidade, não faziam mal a ninguém…”

um pirilampo, e ficou muito mais receosa se um desses insetos voltasse a pousar no seu braço. Durante algumas noites, a pe-

lençóis e grossos cobertores para se proteger de possíveis ataques de pirilampos que, na realidade, não faziam mal a ninguém, muito menos a uma menina tão doce e tão querida como ela. A sua mãe, durante algumas noi-

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quena Aurora escondia-se nos seus macios


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tes, tentava levá-la à rua para que ela pu-

cama, agasalharam-se muito bem, pois era

desse perceber que os pirilampos não fazi-

inverno e fazia imenso frio lá fora, desce-

am mal a ninguém. Todavia, era algo im-

ram as escadas que ligavam ao rés-do-chão,

possível. Na verdade, ela estava convencida

abriram a porta, calçaram as galochas, que

que o seu enorme medo por pirilampos não

estavam à entrada e saíram a correr até ao

iria passar. Recusava-se a sair à rua durante

jardim. Procuraram, então, a nuvem de piri-

a noite e ver as estrelas e o nascer do sol

lampos que brilhava a rodopiar. Nesse mo-

que tanto gostava. Espreitava da janela

mento, a Aurora sussurra à Esmeralda:

fechada do seu quarto as árvores, as flores,

- Estou com medo.

o sol e a lua, mesmo sabendo que os piri-

- Não temas! Vais ver que são mui-

lampos só voam à noite.

to queridos! - sussurra também a Esmeralda

A uma certa altura, Aurora começou a ficar

a Aurora.

“Então, Aurora, aproximou-se dos pirilampos e um deles pousou no seu ombro.”

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muito aborrecida, pois não podia contemplar as estrelas, não podia sentir o vento

- Como podes ter a certeza que eles não nos atacam?

ameno a acariciar a sua cara, não podia

- Aurora, eles são bichinhos que

sentir a brisa fresca da noite a passar entre

não fazem mal. Só gostam de dançar e ilu-

os seus cabelos longos e encaracolados.

minar o mundo à noite.

Aurora queria muito esquecer o medo, mas

Então, Aurora, aproximou-se dos

não conseguia. Sentia-se sozinha. Pensou

pirilampos e um deles pousou no seu om-

em convidar a sua amiga Esmeralda, que já

bro. Ela ficou parada. Olhou devagar para o

não via há algum tempo, para ir lá passar

seu ombro, e viu o pirilampo, que simples-

uma noite. Então, numa noite de céu limpo

mente luzia, criando uma luzinha dourada

e transparente, a Esmeralda ficou a dormir

muito linda. Aurora pensou que ele pudesse

na casa da Aurora. Após as luzes serem

picar a sua bochecha, mas, passado algum

apagadas, Aurora e Esmeralda saíram da

tempo, apercebeu-se que ele estava quieto


31.ª Edição

e sem fazer nada. Entretanto, veio um ou-

tal como os pirilampos. Aurora percebeu

tro pirilampo para a palma da mão de Es-

que conseguiria ultrapassar qualquer medo

meralda, e outro para a palma da mão da

que tivesse por mais pequeno ou insignifi-

Aurora. Então, Aurora lembrou-se de os

cante que parecesse ser, se tivesse ao seu

colocar dentro de um frasco. Fez uns pe-

lado um braço amigo. Aurora foi crescendo

quenos furos na tampa. Prenderam-nos

e aprendendo a ultrapassar os obstáculos

durante a noite no frasco azulado e leva-

de uma vida.

vam-nos para o quarto. Na verdade, ficaram com uma pequena luz de presença

Alexandra Nascimento 9ºA

esverdeada. Nesse dia de manhã, Aurora acordou, olhou para aquele frasco com pirilampos. Reparou que eles estavam pendurados em alguns dos pequeninos ramos, que elas lá tinham posto. Saíram à rua,

“Aurora venceu este seu pequeno medo...”

acordaram-nos, abriram o frasco, libertaram-nos. Os pirilampos voaram, voaram até que desapareceram entre os primeiros raios do nascer do sol. E, assim, a Aurora

pai, outros com os avós, e algumas noites com a Esmeralda sua melhor amiga. Aurora venceu este seu pequeno medo e, a partir daí, ela e a sua amiga Esmeralda começaram a ter uma pequena paixão por insetos, principalmente aqueles que voam,

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foi fazendo todas as noites, uns dias com o


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Entrevista ao Grupo do 9º/A na aula de Educação Física 1- Bom dia colegas, antecipadamente o nosso obrigado (a) por participarem no nosso projeto de intercâmbio entre o 1º Ciclo e o 3º Ciclo da nossa Escola. Por favor identifiquem-se. - Eu sou a Bárbara, eu a Mariana e eu a Tânia.

2 - Gostaram da experiência desportiva entre os alunos do 1º Ciclo e do 3º Ciclo? - Foi pedagogicamente boa, foi divertida e muito engraçada!

3 - O que foi mais interessante no nosso intercâmbio? - O mais interessante do nosso intercâmbio

“- Eu sou a Bárbara, eu a Mariana e eu a Tânia.”

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foi a prática desportiva, realizarmos em conjunto um jogo de basquetebol.


31.ª Edição

“Gostamos de aprender a linguagem técnica: driblar, 4 -Parece-vos bem repetirmos esta experiência desportiva? - Sim é muito importante partilharmos esta experiência desportiva.

passe, lançamento e manipulação das bolas de basquetebol.”

5-Despedimo-nos com um bem - haja pela

sa entrevista. Gostamos de aprender a linguagem técnica: driblar, passe, lançamento e manipulação das bolas de basquetebol.

Obrigado (a) a todos (as).

Os alunos e as alunas do 1º ano e do 2º ano e a Senhora Professora Manuela Pereira.

Página 23

Escola@Notícias

prática desportiva e pela concessão da nos-


RAPOSINHO

Escola@Notícias

Entrevista ao Senhor Professor José Carvalho Bom dia Senhor Professor José Carvalho, está disponível para uma entrevista?

JC - Sim estou disponível para ser entrevistado.

O Senhor Professor gosta de dar aulas aos alunos desta escola?

JC - Sim gosto muito, muito, os alunos são muito empenhados e simpáticos.

O Senhor Professor, como leva a sua carreira profissional?

JC - Bem eu já dou aulas há dez anos. Eu tirei o curso de Educação Física na Faculdade de Coimbra, sempre estive ligado à atividade física. Fui praticante de natação, hóquei em patins e fui mudando por várias modalidades. Nesta escola já dou aulas há 8 anos.

O Senhor Professor pode-nos informar quais são os conteúdos da disciplina de Educação Física?

JC - Os conteúdos da disciplina de Educação Física são: basquetebol, futebol, ginástica, voleibol, entre outras modalidades. Nas modalidades individuais temos ginástica de solo, ginástica com aparelhos, ginástica acrobática, danças tradicionais, danças de salão, danças aeróbicas… Também temos exercícios na natureza e exercícios de descoberta na natureza. Há também modalidades alternativas tais como: karaté, judo e outras lutas.

Porque fez a opção de ser Professor de Educação Física?

JC - Eu fiz a opção de ser professor de Educação Física por duas razões: em primeiro lugar porque gostava de ser professor, sempre gostei de estar com alunos, e em segundo lugar gostava das atividades físicas.

Página 24


31.ª Edição

O que mais o fascina na Educação Física?

JC - O que mais gosto na Educação Física é de estar com os alunos, de conviver, de brincar, de os socializar para um crescimento saudável.

Parece-lhe bem repetirmos esta experiência de intercâmbio de alunos?

JC - Claro, é muito importante para o desenvolvimento das relações de amizade e das aprendizagens pedagógicas.

Qual foi o seu percurso académico?

JC - Frequentei o Ensino Pré-escolar, o 1º Ciclo, o 2º e o 3º Ciclo e o Ensino Secundário. Concorri

O que é mais importante nas aulas de Educação Física?

JC - Ajudar os alunos a preparar o seu futuro. Terminamos a nossa entrevista com um grande agradecimento por ter partilhado no nosso Projeto Curricular de Turma.

BEM-HAJA.

Os alunos do 1º ano e 2º ano - Senhora Professora Manuela Pereira

Página 25

Escola@Notícias

para a Universidade, e frequentei a Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física.


RAPOSINHO

Concurso TRIATLO LITERÁRIO O Triatlo Literário é um concurso

YouClube

dinamizado pelo Baú de Leitura em que os alunos do terceiro ciclo competem em três modalidades: leitura expressiva de um excerto da obra, escrita criativa de um final diferente para a história de amor entre Vanina e Guidobaldo e resolução da modalidade de cultura ( dez perguntas de escolha múltipla sobre a obra trabalhada). O Triatlo Literário pretende atingir os seguintes objetivos: estimular um maior conhecimento no domínio da língua portuguesa; incutir o gosto pela leitura de livros de cariz infanto-juvenil; promover o conhecimento sobre a vida e a obra de escritores regionais e nacionais; desenvolver a componente de escrita recreativa como prática pedagógica; publicitar a página da internet do projeto.

“...o vencedor, o aluno Luís Miguel

Gomes, do 7º C.”

A nível do terceiro ciclo, a primeira fase do Concurso realizou-se, na nossa escola, no passado dia 18 de janeiro, entre as 16:15h e as 18:00h. Participaram neste evento sete alunos do 7º ano de escolaridade. Para esta primeira fase, as provas versaram sobre a obra O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen. O júri convidado, composto pelos seguintes elementos professores: Bento Silva, Carina do vale, Fátima Teixeira e Filipa Silva e pela D. Zélia Gonçalves, Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação, apurou o vencedor, o aluno Luís Miguel Gomes, do 7º C. Este discente receberá um livro como prémio. Parabéns a todos os participantes do Concurso e em especial para o aluno vencedor e muito obrigada pela vossa participação. A todos um bem-haja! Baú de Leitura

Página 26


31.ª Edição

Modalidade Artística de expressão dramática / teatro Conceções sobre a expressão dramática e o teatro Apesar de existir uma proximidade

interior para o exterior. No caso da expres-

tangencial, expressão dramática e teatro

são dramática, trata-se de expressar senti-

não são a mesma atividade, o que faz com

mentos e ideias, num contexto de jogo,

que a fronteira que os separa nem sempre

através do uso da linguagem dramática,

seja fácil de identificar e compreender. Al-

num mundo vivenciado pela criança. No

guns estudiosos afirmam, perentoriamente,

caso do teatro, a expressão de ideias, de

que “as relações entre jogo dramático e o

sentimentos é realizada por técnicas e sa-

teatro não devem apoiar-se num mal-

beres apreendidos e que serão utilizados

entendido: o primeiro não tende para a

na representação de um mundo que se

imitação do segundo. O jogo dramático não

quer artístico.

é nem teatro profissional enfezado, nem

A modalidade artística de expres-

uma coisa completamente diferente do

são dramática / teatro a funcionar na nossa

teatro”. A razão para a confusão pode ser

escola contempla as duas atividades, enca-

explicada pelo uso dos mesmos elementos

rando-as como elementos potencializado-

expressivos, da partilha de linguagem e

res da comunicação, expressão de senti-

pela semelhança de processos criativos.

mentos, criatividade e socialização, sem

Neste sentido, há uma diferença entre a

elementos

esquecer a abordagem à aprendizagem

expressivos…”

criança que pretende ser e o ator que pre-

estética.

tende parecer, definindo-se o objetivo da

“A razão para a confusão pode ser explicada pelo uso dos mesmos

Bento Silva

expressão dramática como a oportunidade de dar à criança uma “ocasião para exprimir uma sensibilidade pessoal, de levá-la a ad-

uma disciplina do corpo, da voz, da emoção, por uma disciplina social também, enfim, de lhe dar acesso, por uma perceção vivida, à linguagem teatral”. Segundo a definição clássica, expressão significa “espremer, reproduzir, expor”; por outras palavras, exteriorizar do

Página 27

YouClube

quirir os meios dessa expressão através de


RAPOSINHO

Gráphos - Γράφος

As aventuras do peixinho prateado De volta ao mar, o peixinho prateado sentiu-se bastante aliviado. Fugiu e encontrou uma “peixinha” muito bonita e muito elegante. Ficou logo encantado. Resolveram conhecer juntos novas terras, novas profundezas e novos mares em busca de novas aventuras. Partiram e conheceram paisagens lindíssimas com fabulosos corais de cores fascinantes e espécies de peixes que nunca tinham visto. O peixinho encontrou o seu velho amigo conhecido pelo apelido “Anémona”. Recordaram como os dois eram em pequeninos. Os seus passatempos preferidos eram brincar às apanhadas, às escondidas e outros jogos mais no meio dos corais. Mas tudo isso aconteceu porque o bondoso pescador o devolveu à água. Se o pescador não tivesse tomado essa atitude, nada disso teria acontecido e o peixinho prateado não teria vivido tantas aventuras tão belas nem teria aprendido tanto com a vida. O tempo passou e o peixinho tornou-se pai de quatro filhos multicolores e muito brincalhões que adoravam ouvi-lo contar as suas aventuras. Uma delas aconteceu assim: um dia encontrou-se com um tubarão muito mau e ficou muito assustado mas, quando olhou bem para o

“Se o pescador não tivesse tomado essa atitude, nada disso teria acontecido e o

tubarão, percebeu que os seus olhos estavam cheios de solidão por não ter ninguém como amigo porque metia muito medo e todos fugiam dele. O peixinho não desistiu enquanto não conseguiu convencer o tubarão a não comê-lo para os dois serem amigos. Outras aventuras aconteceram. Uma vez escapou de um monstro marinho que o perse-

peixinho prateado

guiu durante muito tempo. Outra vez, por pouco, não ficou preso numa rede de pesca. O mais

não teria vivido

engraçado e o pior de tudo, foi quando resolveu descansar numas brilhantes areias mas que

tantas aventuras ... “

eram movediças. Foram aventuras perigosas mas muito divertidas. Já mais velho, ele sabia que faltava uma coisa uma só coisa para terminar bem a sua vida: ser pescado pelo seu grande amigo, o pescador bondoso, de quem nunca se esquecera. Ao fim de algum tempo, resolveu voltar ao pontão onde um dia tinha sido pescado. Ao chegar, viu um belo camarão descascado. Sem medo, começou logo a correr para ele sem reparar que tinha sido atirado pelo seu amiguinho pescador. Reconheceu-o ao olhar nos seus olhos e reparou que ele não tinha mudado nada, que era o mesmo de sempre, o seu grande amigo pescador a quem devia a sua fantástica vida. Ficou feliz. O seu desejo realizou-se. Trabalho realizado pela aluna: Solange da Silva Andrade – 4º ano Trabalho desenvolvido na área de Biblioteca pela docente Lucinda Pereira

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31.ª Edição

Eu Tinha Dez Passarinhos Eu perdi dez passarinhos

Eu perdi quatro passarinhos

Um chamava-se Pulapove

Um chamava-se Pulacês

Veio o vento e levou-mo

Veio o frio e levou-mo

E eu só fiquei com nove.

E eu só fiquei com três.

Eu perdi nove passarinhos

Eu perdi três passarinhos

Um chamava-se Pulapoito

Um chamava-se Pulapois

Veio a chuva e levou-mo

Veio o gelo e levou-mo

E eu só fiquei com oito.

E eu só fiquei com dois.

Eu perdi oito passarinhos

Eu perdi dois passarinhos

Um chamava-se Pulapete

Um chamava-se Pulapum

Veio a ribeira e levou-mo

Veio o sol e levou-mo

E eu só fiquei com sete.

E eu só fiquei com um.

Eu perdi sete passarinhos

Eu perdi o único passarinho

Um Chamava-se Pulapeis

Chamava-se Pulapando

Um chamava-se

Veio a onda e levou-mo

Veio o gato e levou-mo

Pulapete

E eu só fiquei com seis.

E acabou-se o bando.

“…

Veio a ribeira e levoumo E eu só fiquei com

Eu perdi seis passarinhos

Acabou-se o bando

Um chamava-se Pulapinto

E acabou esta alegre história

Veio o frio e levou-mo

Boa noite, até amanhã

E eu só fiquei com cinco.

Adeus, que me vou embora.

Eu perdi cinco passarinhos

Pedro Fernandes

Um chamava-se Pulacatro

3º Ano

Veio a geada e levou-mo E eu só fiquei com quatro.

Página 29

28-01-2013

Gráphos - Γράφος

sete.“


RAPOSINHO

Gráphos - Γράφος

PINCELADAS AUTOBIOGRÁFICAS Adoro os meus olhos, apesar de serem da cor mais comum que há (…). Não gosto dos meus dedos. Acho-os demasiado longos e com flexibilidade a mais.

9º A A minha vida resume-se a muitas mudanças de casa (…). Gosto também de comer chocolate.

O meu maior desejo é alcançar os meus objetivos e sair vitorioso (…). A minha sobremesa favorita é basicamente tudo o que tenha chocolate. Eu não mudaria nada em mim. Sou como sou e só aceita quem quer. Não vim ao mundo para ser perfeito, mas sim para fazer a diferença.

Herdei dos meus pais especialmente características psicológicas, como a lealdade e a alegria. A minha sobremesa preferida é a baba de camelo.

Sou estudante e quero tirar um curso de engenharia (…). Nos tempos livres, gosto de andar de bicicleta com os meus amigos.

Os valores que defendo acima de tudo são a honestidade e a responsabilidade (…). O mais importante na minha vida é a família e a saúde.

Pessoas assim não sabem dar o devido valor ao que têm. Para mim, o mais importante é saber sorrir.

Eu, psicologicamente, acho que sou teimoso e resmungão (…). Atiramos balões de água uns contra os outros. Infelizmente, fomos apanhados em flagrante e seguimos direitinhos para o Conselho Executivo. Molhados, descalços e sem camisa, como era de esperar, recebemos um sermão (…).

Psicologicamente, eu acho que sou uma pessoa divertida, impaciente e suficientemente inteligente para ver o que as pessoas são realmente. A família que está sempre lá para os bons e os maus momentos.

Página 30


31.ª Edição

PINCELADAS AUTOBIOGRÁFICAS O que mais gosto em mim é o meu sorriso, porque raramente sai da minha cara. O meu maior desejo é dar a volta ao mundo. Odeio falsidade e mentiras. Não sou racista. Perdoo o imperdoável.

Gosto de tarte de natas. O mais importante na vida é ser feliz.

Há gente que não gosta de mim, mas também não nasci para agradar. Nasci para viver a vida 100%.

Da geração antiga, herdo na minha cara um símbolo: as sardas. A cima de tudo defendo a minha família.

A minha cor favorita é o branco. No futuro, eu gostava de ser cozinheiro (…) é sempre bom apreciar um bom prato.

Sou como sou e não mudo por ninguém. Gostaria imenso de viajar.

Considero-me uma pessoa altruísta (…). Sentir-me feliz e realizada no futuro é o meu maior desejo. O futuro para mim é uma incógnita, um labirinto, um ponto de interrogação, um mistério e uma dúvida.

O valor que defendo é viver um dia de cada vez.

O meu maior medo é, sem dúvida, perder a minha mãe, pois sem ela o meu mundo perde a cor.

O meu verdadeiro «eu» é amável e não gosta de se chatear com ninguém.

Página 31

Não me separaria de livre vontade do meu telemóvel e da minha máquina fotográfica.

Defendo que toda a gente deve ser verdadeira, humilde e feliz.

Relaciono-me bem com qualquer pessoa (…). Acima de tudo, defendo o respeito pelas pessoas.

A minha vida começou a partir do momento em que dei (…) o meu primeiro sorriso. O prato favorito de toda a minha família é a lasanha. Nós adoramos esta fusão de massa, carne moída e queijo. É um manjar dos deuses.

A disciplina que mais gosto é música. O mais importante na minha vida é realizar o meu sonho.

A minha história de vida começou no dia 26 de Julho (…). Eu ainda era apenas um pequeno ovo, tão pequenino que passaria despercebido ao pé de uma formiga.

9º B

Gráphos - Γράφος

A minha família adora a gastronomia madeirense e utiliza sempre a expressão «somos de bom dente». E o meu desejo? Ah! Eu desejo ser sempre, sempre feliz.

Para mim, o mais importante na vida é a minha família.


RAPOSINHO

Gráphos - Γράφος

POEMAS DE NATAL—Reescrita O amor é mesmo assim Me sinto triste Sem mundo Sem corpo Sem alma

O amor é assim Na saudade de quem o perdeu Na alegria e no entusiasmo De quem o Procura

Sem direção

Como meus poemas Que são rabiscos Em folhas em branco Jogadas ao vento

Na tristeza de quem o tem Já que o amor também machuca Fere sem querer Entende mesmo sem saber explicar

Sem nenhuma intenção

Sem rumo sem direção

“O amor é assim Lindo e complicado Mas quem vive compreende

Consolam aqueles que os lêem Ou os desesperam na mórbida expectativa De algum sobrevivente

E nunca vai deixar de amar.”

No barco das emoções Na maré alta Que passa por ventos e tempestades E raios de sol

Página 32

O amor é assim Lindo e complicado Mas quem vive compreende E nunca vai deixar de amar.

Tatiane da Silva Fernandes


31.ª Edição

O Natal é mesmo assim Sentimo-nos alegres, cheios de carinho, rodeados de luz e cor. Doces e guloseimas deliciosas aguardam na mesa. Sentimo-nos capazes de fazer qualquer pessoa feliz.

Como todas as pessoas, sentimo-nos desejosos de receber aquele presente especial. Sentimos aquela alegria de ver a árvore, que já há meses está guardada. É deslumbrante completamente enfeitada, cheia de bolas e guizos dourados.

Envolvidos em todo aquele monte de emoções, entre as gotas de orvalho nos galhos das árvores, entre as nuvens rasgadas no céu pela chuva, entre os montes e serras cobertos de neve, entre os raios de Sol enfraquecidos,

Sentimos aquele calor das cores, que enchem as ruas,

caminha o Natal. O Natal é assim mesmo,

todas aquelas renas nas janelas,

repleto de amor e carinho,

o cheiro a chocolates de amêndoa.

de alegria e fortes emoções.

A alegria das crianças torna-se visível rodeadas por toda aquela alegria natalícia.

“E o Natal é mesmo assim, Ressentido com a indiferença do mundo,

Na saudade daqueles que não tem um Natal feliz,

mas cheio de amor.”

na tristeza dos abandonados,

e naqueles que perdem os mais importantes, desejo que todos possam realizar um Natal Feliz e calmo. E o Natal é mesmo assim, Ressentido com a indiferença do mundo, mas cheio de amor.

Alexandra Nascimento, 9ºA, Nº1

Página 33

Gráphos - Γράφος

no sofrimento daqueles que lutam contra a doença


Gráphos - Γράφος

RAPOSINHO

A Onda

A Estrela Cadente

Segue com o olhar

Segue com o olhar

A onda

A estrela

Quando recurva ela exprime

Quando cintila. Ela exprime

Toda a força do mar

Toda a beleza do céu no Natal

Em seu poder.

Em seu poder.

Anto espera

Atento, espera

O voo de mais altura que o mar anseia nela.

O voo de mais uma

E quando desfeita

E quando desaparece,

Se desfizer na areia

Se desfaz no céu

Repara como retorna

E assim repara que mais uma,

À luta

Poderá voltar,

Pensadamente inútil

Pensando que seria impossível

De ganhar maior altura.

A outra reaparecer.

Quando

Quando

Cansado pensares

Cansado de esperar,

Que a onda cansou o gesto

“A estrela

Guarda no coração

Quando cintila. Ela

O pretexto de lição

exprime Toda a beleza do céu no Natal…”

Que o céu anseia.

Lhe aparece uma, Guarda-a no coração. Aquela memória

Que a natureza te deu. Que os outros todos se cansem De pensar que estás vencido.

Que a paciência lhe deu. Todos os outros se cansaram E não tiverem hipótese Jorge Freitas

Do melhor presente do Natal

.

Bárbara Lourenço, 9ºA, Nº 3

Página 34


31.ª Edição

À custa das areias se cons-

À custa da neve, nascem os

troem os homens

bonecos redondinhos,

Inventam as vertentes defi-

decorações que definem o

nem os planaltos

Natal.

Das areias

Dos adornos,

Do desassossego das correntes

do divertimento das crianças,

Do azul do medo dividido

do vermelho dos embrulhos,

Por mil línguas de mar á procura dos corpos

por mil mãozinhas de seda à sua procura,

E sobem ofegantes os caminhos das águas

para tentar espreitar

As veredas e as nuvens

se foram mimoseadas como desejavam.

E os navios líquidos na bruma adormecidos

As nuvens correm

Pairam

Como o tempo.

Na praia

Na árvore de Natal

Sobraram as pedras e as algas

Sobejaram as estrelas e os sinos.

“No fluir da noite Carlos Nogueira Fino

Diogo Caldeira, 9ºA, Nº 4

vemos renas. É o Pai

Camões

Um Natal diferente

És o fogo aberto no deserto dos poetas, a

És o espirito aberto neste dia de Natal, a

magoa solitária na orografia de palavras

alegria esbelta na conjunção de estrelas

que descobres inesperadamente, no espa-

que é descoberta lentamente neste dia de

ço do tempo. Cegaram-te, para melhor en-

Natal. Iluminaram tudo, para uma melhor

tendimento, os erros teus. No fluir do amor

visualização do pinheirinho de Natal. No

e da fortuna.

fluir da noite vemos renas. É o Pai Natal.

Olga Fernandes, 9ºB, Nº 18

Página 35

Gráphos - Γράφος

Natal. “


Gráphos - Γράφος

RAPOSINHO

“Onde tudo afinal Se resume a nada.”

No Abismo

No Natal

No abismo mora o alento

No Natal, tarda o poderoso

O sereno lençol branco

O Pai Natal.

Dos pássaros

Todos gostam dele.

A voz que acorda as nuvens absurdas

O barbudo,

O algodão esperançado

Gordinho e carinhoso,

Dos horizontes

Vem do além

Onde nasce o pôr-do-sol.

Para aprazer as crianças.

No abismo mora

No Natal, é tal a tardança.

O alento

O poderoso,

O vácuo livre dos dias sonolentos

que as crianças

A árvore

esperam,

Que se recusa a morrer

contando os dias,

E um pó leve de estrada

chega à noite.

Onde tudo afinal

Estão todos contentes

Se resume a nada.

apesar de não o verem.

Fábio Vieira, 9ºA, Nº6

Página 36


31.ª Edição

Já não sonho

Hoje é Natal,

meus sonhos, de criança

noite de alegria

paraíso encantado do

e fantasia.

imaginário infantil

No Natal,

usando sonhos coloridos

reina o amor

de cores não concretas

e não se sente a dor.

esvaídas na composição

A família reunida

de uma dose excessiva

numa noite tão vivida

necessidade fictícia

os problemas

enquanto embalo

desparecem e

o túmulo prematuro

as árvores crescem.

de combatente ativo

Um beijo,

na batalha obsessiva

um abraço,

pela sobrevivência

já não sei mais o que faço.

Sonhar não custa

Um natal para recordar

difícil é acordar

Tem de ser vivido

mesmo por entre destroços humanos

De maneira espetacular!

É bom acordar!

O Natal ideal!

“No Natal, reina o amor e não se sente a dor.”

Gráphos - Γράφος

Renato Vieira, 9ºB, Nº19

Página 37


RAPOSINHO

Gráphos - Γράφος

Que Importa

No Natal

Que importa se vai dar certo

Que importa se vai dar certo

Se o amor estiver por perto

Se o Pai Natal estiver por perto

Sempre e em todos os lugares?

Sempre e em todos os lugares?

Quem tem medo da tristeza

Quem tem medo da tristeza

Enquanto só vê beleza

Enquanto só vê beleza

Em cada troca de olhares?

Em cada troca de olhares?

O tempo corre esbatido

O Natal corre esbatido

Sem se dar conta ou sentido

Sem dar conta ou sentido.

Cada momento um segundo

Cada momento é um desejo.

Que importa se o Sol levanta

Que importa se o frio aumenta

Ou se á noite a lua canta?

Ou se à noite a lua canta!

Há todo o tempo do mundo!

Há todo o tempo do mundo.

Não te iludas, o futuro

Não te iludas, o futuro

É como um fruto maduro

É como um desejo duro.

É sempre qui, é agora

É sempre aqui, é agora

Enquanto só vê

Será o que tu quiseres

E será o que tu quiseres.

beleza

Vive tudo o que puderes

Deseja tudo o que puderes

Em cada troca de

Até que se vá embora

Até que se vá embora.

“Quem tem medo da tristeza

olhares?” Samuel Ascenso, 9ºB, Nº21

Página 38


31.ª Edição

OS FIOS DO VERÃO

OS FIOS DO INVERNO

De novo o verão, entretecendo os fios.

De novo o inverno, entretecendo os fios.

Através da seda correm as agulhas do sol.

Através da seda correm as agulhas da neve.

Este é o fio da vida lançado sobre as pontes

Este é o fio da vida lançado sobre todas as estradas

como uma renda de ameaçado fulgor. Aqui estão os fios do amor, rasgando a mão

como uma renda de ameaçado fulgor. Aqui estão os fios da humildade, rasgando a mão

cujas linhas ardem, onde arde o amor.

cujas linhas arrefecem,

O amor por fim consumido, encostado às próprias cinzas, batendo às portas de setembro. Do lado de dentro ninguém responde já que da morte os fios ergueram a casa do silêncio.

onde arrefece a humildade. A humildade por fim consumida, encostada ao próprio gelo, batendo às portas de março.

É de novo verão

Do lado de dentro ninguém responde já que

com as suas doces facas sobre o destino.

da

José Agostinho Baptista

secura os fios ergueram a casa do silêncio.

“Aqui estão os fios da

É de novo inverno

humildade, rasgando

com as suas frescas facas sobre o destino.

a mão cujas linhas arrefecem…”

Gráphos - Γράφος

Margarida Agrela Dória 9ºB nº15

Página 39


Gráphos - Γράφος

RAPOSINHO

Receitas Especiais Receita para um dia alegre Para nós ganharmos um lindo dia,

Não precisamos de ter equipas fixas, basta

Um dia cheio de sol, divertimento e felici-

trocar de vez em quando.

dade.

Não precisamos de um campo, nem equi-

Um dia de praia numa tarde de verão,

pamento, basta uma estrada desocupada

ou um dia de filmes, numa tarde de inver-

ou um quintal.

no, com os amigos, precisa de, nestes momentos,

Para um dia alegre, temos de lutar por ele,

ficar reunidos com os amigos,

temos que ter quem nos apoie,

beber um café, um chocolate quente, e

e essencialmente temos que ter quem ali-

assistir a uma grande sessão de filmes,

nhe

Um clássico de preferência, para que sejam

nas nossas brincadeiras, nas nossas aven-

relembradas memórias passadas,

turas, por mais loucas que sejam.

Tempos que nunca mais voltam, estrelas que ficam na memória de qualquer cinema.

“Para um dia alegre, temos de lutar por ele…”

Para termos um dia cheio de alegria, não apenas um dia comum, dias normais como os de todos os anos, precisamos de um dia em que possamos experimentar, coisas novas, aventuras novas . Para isto não é preciso beber até cair, nem outras coisas quaisquer. Para um dia assim, é preciso grandes amigos. Para que o dia seja ainda mais exclusivo, não faça planos. Deixe que as atividades aconteçam como um bom jogo de futebol ou um bom passeio pelo parque, ou mesmo pelo sitio onde moras.

Página 40

Alexandra Nascimento, 9º A


31.ª Edição

Receita de Verão

Para chegar ao verão, Que longa foi a espera, Nós temos de merecê-lo

O esperadíssimo verão está chegando

Temos de usá-lo, fazer dele nossa alegria.

Com o seu sol e com a sua praia.

Tentemos! Faremos tudo o que nos apete-

Esperadíssimo verão não tem comparação

cer.

com o inverno

Foi para o verão que nascemos.

(desenfeitado e mal passado).

Agora já aprendemos a esperar

Para chegar ao Verão,

por tudo o que é bom.

Não basta esperar, tem que ter paciência, Mas é belíssimo o dia em que chega.

Fábio Vieira, 9º A

Belíssimo é o verão Até para nas pessoas sem família (a começar pelos que dormem na rua). Belíssimo, amoroso, de tanta perfeição que nem se realça, Mas com ele se bronzeiam, descansam

Receita da Felicidade

Se amam, não trabalham. Nós não precisamos de autobronzeado. Não precisamos de avisar os outros nem de ser avisado.

Para você ganhar a felicidade Você precisa de amigos, carinho e amizade.

(Pessoas recebem bronzeado?

Felicidade é difícil de ganhar, mas também

Partilham o sol?)

difícil de tirar.

“Não precisamos De marcar o dia no calendário,

De marcar o dia no calendário, O dia em que o verão chega.

O dia em que o verão

Não precisa De ser o melhor para ser feliz,

Não precisamos de contar os dias,

Basta ter amigos com que se possa contar

Pois é tempo perdido

A qualquer hora,

Sem brincadeiras e risadas.

Porque são eles que dão-lhe

Chega ao grande dia. O dia que todos esperam, o dia 21 de Ju-

A força para continuar.

nho. Grandes são as mudanças.

Para ganhar a felicidade,

Desejo

Temos de ser iguais para todas

Que tristeza se torne alegria,

As pessoas, porque são elas

Que da chuva venha o sol, Que do ar se espalhe o cheirinho das flores, Que do sol se estendam os raios, Pois foi muito tempo esperado.

Te darão as alegrias nos melhores momentos E apoiar-te-ão nos piores.

Diogo Caldeira 9º A

Página 41

chega.”

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Não precisamos


RAPOSINHO

Gráphos - Γράφος

Receita Natalícia Ingredientes: - Saco do Pai Natal; - uma lata de alegrias em pó; - 2 tabletes de harmonia; - 3 litros de chocolate quente; - 2 embalagens de honestidade condensada; -5 sorrisos de criança.

Preparação: 1º. Pôr os 3 litros de chocolate quente numa panela a ferver até começarem a borbulhar. 2º. Juntar 200 g de alegria em pó ao chocolate e mexer.

“Juntar os 5 sorrisos com as tabletes raladas”

3º. Com a ajuda do ralador, ralar as tabletes de harmonia; 4º. Juntar os 5 sorrisos com as tabletes raladas; 5º. Abrir as embalagens de honestidade condensada e misturar com o chocolate quente. 6º. Pôr a mistura de chocolate quente no saco do Pai Natal e abanar até ficar cremoso (e deixar a magia atuar). 7º. Verter a mistura nos corações humanos e deixar fazer efeito.

Esta receita é para 6 a 8 pessoas que desejam um Natal muito feliz.

Diogo Alves, 8ºA (Turma Saber Mais) Página 42


31.ª Edição

Uma noite de Natal perfeita Ingredientes: - céu estrelado; - uma pitada de carinho; - 3 colheres de sopa de alegria; - ½ litro de amor; - um coro de crianças.

“Serve-se bem morninha e espera-se que seja vivida muito vagarosa e alegremente.”

Mistura-se o carinho, a alegria e o amor numa taça. Depois de misturado, junta-se um pouco de harmonia, vinda do coro de crianças. O céu estrelado deixa-se estar onde está, pois é importante para alegrar todas as pessoas que para lá olham. Serve-se bem morninha e espera-se que seja vivida muito vagarosa e alegremente.

Bárbara Lourenço, 9ºA (Turma Saber Mais)

Página 43

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Preparação:


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RAPOSINHO

pequenas Memórias de pequenos Escritores Apesar de jovem sei que há acontecimentos que nos mudam a vida. Este mudou a minha. Foi há cerca de oito anos, a minha mãe saiu de casa e disse-me para ficar com o meu irmão, mas eu acabei por sair para brincar em casa de uns vizinhos. Lá havia um terraço sem varanda de onde caí de uma altura de dois metros, indo aterrar de cabeça no meio da estrada regional. Fiquei em coma durante um dia

“Uma coisa é certa: ou seria “burro” ou sobredotado. “

por causa desse incidente. Muitas das pessoas que estavam presentes garantem que eu gritei, saltei e chorei após a queda, mas eu apenas me lembro de estar a cair e de acordar numa cama de hospital. Uma coisa é certa: ou seria “burro” ou sobredotado. Nem uma nem outra. Essa queda tornou-me moderadamente inteligente. Diogo Alves, 8ºA

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31.ª Edição

pequenas Memórias de pequenos Escritores A minha mãe costuma contar esta história, da qual não tenho grande memória. Ao que parece, certo dia em que a minha prima me deu uma dentada perto das virilhas, eu dei um grito que todo o prédio ouviu, e até me levou ao hospital. Quando cheguei a casa, ainda a chorar, parecia a coitadinha, a fofinha, a chorona… mas algo estava para acontecer… Deitei-me na cama, onde a minha prima dormia. A meio da noite, no meio do silên-

“...certo dia em que a minha prima me deu uma dentada …”

cio e do escuro, ouviu-se um grito que a todos assustou, até a mim… Era a minha prima, a quem dei uma dentada num dos

hospital. A vingança teve sabor a sangue!

Ivana Freitas, 8ºA

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seios que sangrou e a levou, também, ao


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RAPOSINHO

Ser igual ser diferente

Nós não somos todos iguais

Somos magoados por vezes na vida,

Somos todos diferentes

É preciso ser tão forte para suportar as do-

Ao mesmo tempo somos todos iguais

res da vida.

Porque somos todos humanos

Quero guardar

Contentes ou tristes tentemos viver a

Esta poesia no coração.

vida.

Quando surge uma deficiência Cadeira de rodas ou de canadianas, É indiferente, vamos ver como é a luta Olhos não veem corações, Diferentes a bater toda esta angústia de sofrimento.

“Contentes ou tristes tentemos viver a vida.“

De cadeiras de rodas ou a pé A luta terá de ser Olhos para abrirem os corações E bater o peito com força e luta Para a vida vencer.

Ter uma deficiência

Ter uma deficiência

Não é mal.

É afinal

É apenas o início

Apenas o início da vida

De uma vida normal.

De uma luta desigual.

Mas nunca devemos dizer não, Nunca digamos não à vida A vida é linda, É para lutar… Lutar e prosseguir Na vida com muita energia.

Cláudia Patrícia Ferreira Vieira – 2º ano

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A vida não foi feita para desistir Vamos lutar… Lutar e prosseguir… Vamos ajudar Os que querem desistir.

Mónica Raquel Fernandes Jardim- 2º ano


31.ª Edição

Os Valores da Vida O valor do respeito dos diferentes espaços

O valor do gesto do cumprimento

na nossa escola

O valor da pontualidade

O valor da responsabilidade pelos nossos

O valor da escuta

atos.

O valor da obediência

O valor do respeito pelos adultos na sociedade.

O valor do respeito pelos nossos superiores em qualquer contexto na sociedade.

O valor do reconhecimento / gratidão / agradecimento.

O valor da delicadeza / simpatia / ternura /

O valor do respeito dos diversos espaços O valor da responsabilidade O valor do respeito pelos adultos O valor do respeito pelos nossos superiores O valor do reconhecimento/gratidão/ agradecimento

O valor da delicadeza/simpatia/ternura/

O valor do queres para o outro o que é bom para nos – amor.

O valor do gesto do cumprimento em qual-

“...respeito pelos

amizade

O valor de querer para o outro o que é bom para nós - AMOR

quer situação da nossa vida

O valor da correção

O valor da pontualidade.

O valor da paciência

O valor da escuta.

O valor da bondade

O valor da obediência.

O valor da atenção/concentração

O valor da correção.

O valor do trabalho…

O valor da paciência. O valor da bondade. O valor da atenção / concentração. O valor do trabalho para a construção dos nossos objetivos. Fajã da Ovelha, 28 de Janeiro de 2013 Gonçalo Dinis Coelho Gomes

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Fajã da Ovelha, 28 de janeiro de 2013 Cláudia Vieira – 2º ANO

nossos superiores em qualquer contexto na sociedade.”

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amizade.


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RAPOSINHO

A minha escola Na escola da Fajã da Ovelha

Na escola da Fajã da Ovelha

Iniciei a minha a aprendizagem

Iniciei a minha a aprendizagem

Venho com muita vontade

Venho com muita vontade

Apanhar esta carruagem.

Apanhar esta carruagem.

Neste mês de setembro

Na escola tenho amigos

Muita vontade de conhecer

Colegas para brincar

Novos colegas e professora

Vamos fazer a matemática

Muito desejo de aprender.

E depois vamos lanchar.

Tenho de estar atento

Eu vou para a escola

Atento a observar

Já aprendi a ler

E também no recreio

Vou estudar em casa

Quero muito brincar!...

Fazer contas para eu aprender.

“Vou estudar em casa Fazer contas para eu aprender.“

Tudo p’ra praticar e não esquecer. Vamos lá, ó amigos! Nestas aulas fantásticas Temos ainda que alimentar Os nossos desejos de aprender.

Gonçalo Dinis – 2º ano

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A escola

Octávio Nascimento - 2º ano


31.ª Edição

A minha escola

Eu vou para a escola

Eu gosto da minha Escola, tenho uma

Vou para escola

amiga nova chamada Francisca e temos

Aprender a escrever

novos brinquedos, nós brincamos todos

Para um dia mais tarde

como grandes amigos.

Vir a saber.

Os nossos brinquedos foram uma grande surpresa para nós, assim nos nossos

Com os meus amigos

intervalos podemos brincar, é tão bom!

Vou brincar

Temos que agradecer à Senhora Profes-

Também estudar

sora Filipa, Senhora Professora de Ma-

Para não me arrepender….

temática do 3º Ciclo, que muito amável trouxe-nos muitos brinquedos e roupi-

Cláudia Patrícia- 2º ano

nhas para fazermos os nossos teatros, bem-haja, toda a nossa turma não vai esquecer a Senhora Professora Filipa, muito obrigada novamente!...

“...que muito amável trouxe-nos muitos brinquedos e

Vou para a escola aprender

roupinhas…”

Brincar com os meus amigos Fazer ginástica com muito prazer

Mónica Jardim – 2º ano

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É uma alegria viver.


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RAPOSINHO

A minha escola Eu adoro a minha escola porque é linda e também gosto da minha Senhora Professora Manuela. Ela é muito bonita e muito simpática explica-nos muitas matérias com diferentes objetivos para a nossa vida. Eu admiro-a pela sua simpatia e pela sua inteligência. A minha escola situa-se na Fajã da Ovelha, precisamente na Raposeira perto da Igreja Paroquial da Freguesia. As notas saem quase sempre bem Porque eu sou aplicada e estudo. Eu colaboro em tudo!... Gosto das matérias que surgem em cada dia. Eu tenho uma professora fantástica, É muito amorosa,

“Eu admiro-a pela sua simpatia e pela sua inteligência.”

Muito adora É mesmo uma Professora fabulosa. Ela é muito simpática sim!...

Cláudia Sousa, 2º Ano

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31.ª Edição

Adivinhas Que é que é, uma caixinha redondinha bem

Somos duas irmãs gémeas, despidas ou

feita, para rebolar, todos a podem

enfeitadas, nunca nos podemos ver e

abrir, ninguém a pode fechar?

nunca andamos zangadas.

Não sou bonito por trás, mas sou bonito

Só a faz quem já a tem, pois quem não a

pela frente, pois estou sempre a mu-

tem não a faz, se a tem pode não fazer,

dar, porque imito muita gente.

se a fizer, já não a faz.

Eu trabalho noite e dia, se me derem de comer, nos dentes quero água, e na boca de comer.

Que é, que é, que se parece com a pessoa, mas ela não é?

“Adivinhação ou divinaçã o, profecia, previsão, intuição, palpite, pressentimento, é o ato ou esforço de predizer

Qual é a coisa, qual é ela, que anda léguas e

coisas …”

léguas com um pedaço de carne na boca?

Somos mais de mil irmãs, negrinhas como

lá temos geração.

Qual é a coisa, qual é ela, que tem escamas, mas não é peixe e tem coroa, mas não é rei?

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LudoTime

carvão, mas não viemos de África, nem


RAPOSINHO

Acrósticos de Outono

LudoTime

Outono, outono enche-me de alegria! Uvas figos e nozes tudo para papar. Tudo é bonito quando está a nevar. Outono, outono, faz-me sorrir com alegria. Num monte de folhas encontrei um fruto chamado figo. O regresso da escola é no outono e é maravilhoso, é uma estação bonita…

Cláudia Vieira- 2º ano

Os acrósticos são formas textuais onde a primeira letra de cada frase ou verso formam uma palavra ou frase.

Oh! Que belo outono naquelas belas manhãs!... Uvas, que sabor tão bom! Tudo no outono é belo para mim. Ó outono! És tão lindo que me alegras. Naquela época de outono, como nozes e castanhas. Oh, que linda estação é o outono! O chão da natureza fica coberto com musgo e com altas árvores que descem pelas sombras trémulas da floresta.

Cláudia Sousa – 2º ano

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31.ª Edição

Cria os seguintes acrósticos M_________________________________ U_________________________________ L__________________________________ H_________________________________ E_________________________________ R_________________________________ S________________________ A________________________

Os acrósticos podem

U________________________

ser simples, com frases ou palavras que não tenham

D________________________

ligação entre si ou podem

A________________________

mesmo ser o encerramento de

D________________________

uma poesia.

A________________________

D________________________

M_______________________

E_______________________

I________________________

S________________________

Z________________________

A________________________

A________________________

B________________________

D________________________

A________________________

E________________________

F________________________ O________________________

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LudoTime

E________________________


RAPOSINHO

Palavras Cruzadas—Soluções da Edição Anterior

LudoTime

N E

U

L G

E

A

S

S

M

E S

S

O

T

U

A

R

A

P

A

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E

N

A

T

A

L

C

O

R

A

D

A

Ó

C

E

Ó

O

Horizontais:

2. Quais as vogais de JESUS; 4. Material utilizado para envolver temporariamente uma perna partida, ou braço partido; 6. Feminino de OS; 7. Segunda sílaba da palavra FARTURA; 8. É o que sai de um pneu furado; 9. Sinónimo da palavra SURGE; 12. Festividade cristã que se celebra no dia 25 de dezembro; 13. Lugar onde se mora; 14. O sono infantil; Verticais:

1. Sinónimo de Despido; 2. Pronome pessoal masculino que indica a 3ª pessoa do plural; 3. Enfeite que se coloca no cimo da árvore de Natal; Os nomes dos três Reis Magos são Belchior, Baltasar e ...; 5. Qual o ditongo presente na palavra OURO; 8. Utênsilio agricola que serve para lavrar a terra; 9. Este, começa em janeiro e acaba em dezembro. O que é?; 10. Aperta com um nó; 11 Repetição de um som.

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31.ª Edição

Anagramas—Soluções da Edição Anterior Um anagrama é uma espécie de jogo de palavras, resultando do rearranjo das letras de uma palavra ou frase para produzir outras palavras, utilizando todas as letras originais exatamente uma vez. Um exemplo conhecido é o nome da personagem Iracema, anagrama de América, no romance de José de Alencar.

Descobre o País!

Descobre o Nome Próprio!

L i b r as — B R A S I L

Calar — C A R L A

T an g e r i n a — A R G E N T I N A

Inscrita — C R I S T I N A

Arcaico— C R O Á C I A

Fa r o l — F L O R A

Alegria— A R G É L I A

A n i ma r — M A R I N A Matar — M A R T A

Descobre a Cidade! A mo r — R O M A Pa g a r — P R A G A

Arcos — O S C A R Po d e r — P E D R O C r i ad o r — R I C A R D O Tira — R I T A

LudoTime

S al á r i o — R O S Á L I A

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Escola 123 | PE Professor Francisco M. S. Barreto

Morada:

Agir para a Cidadania, Agir para a Instrução, Agir para a Formação,

Rua da Escola, n.º 1 9370-333 Fajã da Ovelha Tel.: +351 291 870 040 Fax: +351 291 870 044 E-mail: eb23pfmsbarreto@madeira-edu.pt

com critérios de Excelência!

COLABORADORES: Professores:

Nélia Sousa Lurdes Ferro Paula Fernandes Emanuel Reis Eduardo Oliveira Ricardo Padrão Bento Silva Manuel Rodrigues Manuela Pereira Vânia Fonseca Elisabete Perdigão Lucinda Pereira Clubes| Projetos:

Clube Europeu Clube de Teatro Baú de Leitura

http://escolas.madeira-edu.pt/ eb123pepfmsbarreto/HOME/tabid/1360/Default.aspx


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