31.ª Edição
06 de março de 2013
Escola 123 | PE Professor Francisco M. S. Barreto
RAPOSINHO Editorial
Nesta edição: Escola@Notícias
2
YouClube
26
Gráphos - Γράφος
28
LudoTime
52
Depois de um longo e frio
incarnarem a personagem do
so insucesso. Só que o cami-
mês de janeiro, estamos a
bom aluno, estudioso e res-
nho será sempre o mesmo.
começar fevereiro! O sol já
ponsável, trabalhador e dedi-
Mas com coragem, acredito
espreita, dando um ar da sua
cado? É fácil, barato e não
que todos, treinando a perso-
graça, aquecendo e iluminan-
necessita de máscara!!! Pelo
nagem do bom aluno, irão
do por mais uns minutos cada
menos de uma máscara física.
melhorar e atingir melhores
dia que passa. Aos poucos, o
É tudo uma questão de atitu-
resultados. Para quê?! – di-
frio vai ficando para trás e a
de, de vontade! O que é ter
zem alguns. Para tirar algu-
primavera está ao virar da
atitude? O que é ter persona-
mas pedras do caminho que
esquina, ainda que falte mais
lidade? É ter a coragem de
vos espera no futuro. Com
de um mês para a data ofici-
cumprir os objetivos. Não só
responsabilidade, o sol brilha
al…
aqueles a que nos propomos
mais na nossa vida e a tristeza
É carnaval!!! É tempo de exte-
(esses são mais fáceis), mas
do inverno aparece menos
riorizar
exprimir
também aqueles que nos são
vezes…
sensações e realizar fantasias.
propostos pelos professores,
É tempo de festa, de nos mas-
pelos funcionários e pelos
cararmos e de brincarmos às
encarregados de educação.
personagens.
Brinquemos,
Fácil é ser irresponsável e
pois! Caros alunos, que tal
culpar tudo e todos pelo nos-
emoções,
Professor Eduardo Oliveira
RAPOSINHO
Escola@Notícias
O Dia de Reis na nossa Escola A nossa Escola festejou o Dia de Reis com muita alegria e animação. Os alunos do 3º Ciclo, em conjunto com o Senhor Professor José Manuel acompanhado com os seus alunos e com os instrumentos musicais e ainda os alunos do Pré-escolar, 1º Ciclo e os seus professores cantaram e festejaram o Dia dos Reis nos espaços escolares.
“A nossa Escola festejou o Dia de Reis com muita alegria e animação. “
Após um ensaio geral, todos se organizaram em grupos e foram cantar os Reis nomeadamente: Gabinete do Conselho Executivo; à sala de gestão dos professores; à secretaria; à cantina; ao bar dos professores e às salas de aulas. Foi muito gratificante a receção dos Senhores Professores e dos seus alunos do 2º e 3º Ciclos que animados acompanharam esta tradição de Festejar os Reis. Agradecemos a todos quanto colaboraram, quer com a partilha de doces, chocolates e broas mas sobretudo com a sua amizade.
Página 2
31.ª Edição
Bem-haja ao Conselho Executivo; aos Senhores Professores e em especial das salas de aulas: Senhor Professor Emanuel; Senhora Professora Filipa; Senhora Professora Vitória; Senhora Professora Patrícia; e à Senhora Professora Sandra. Também um agradecimento à Equipa da Secretaria da Escola; à Equipa da Cantina e do Bar, enfim, a todos os alunos.
“Foi muito gratificante a receção dos Senhores Professores e dos seus alunos do 2º e 3º Ciclos que animados acompanharam esta Votos de um Bom Ano Novo-2013 Os alunos da Turma do 1º e 2º Anos:
tradição de Festejar os Reis.”
Cláudia Macedo de Sousa
Bia Soraia de Gouveia Cláudia Patrícia Ferreira Vieira Octávio Sousa Nascimento Hugo Emanuel Gouveia Agrião Mónica Raquel Fernandes Jardim Gonçalo Dinis Coelho Gomes Vitória Bonito A Professora: Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira
Página 3
Escola@Notícias
Maria Francisca Gouveia Silva
RAPOSINHO
Escola@Notícias
Carnaval @ Fajã da Ovelha É o samba da Fajã da Ovelha… (é o samba, é o samba) Vamos rir, vamos dançar
Quisemos provar, que podemos ter tempo
O calor e a alegria
para tudo: estudar, trabalhar e BRINCAR.
O desejo e a Fantasia, já estão no ar…
Agendamos uma semana cheia de criativi-
Assim cantaram os meninos do 1º ciclo da
dade e fantasia de 4 a 8 de Fevereiro, pla-
Escola EB123/PE Francisco M. S. Barreto,
nificamos para cada dia à tarde uma temá-
Fajã da Ovelha…no Carnaval.
tica: segunda-feira- dia do penteado; terçafeira- dia do chapéu e os papás mostraram mais uma vez que estão cheios de criatividade e com motivação para participar nas atividades dos filhos; quarta-feira - dia do pijama (foi só acordar saltar da cama e vir para a escola, eh, eh) quinta-feira – dia da máscara( há quem use a mesma ano inteiro) e finalmente na sexta-feira –Dia Trapa-
“quarta-feira - dia do
lhão…cada criança trouxe a sua fantasia de
pijama (foi só acordar
casa.
saltar da cama e vir
Estavam lindos.
para a escola, eh, eh)...“
Este ano brincaram ao Carnaval durante uma semana, mas não pensem os nossos leitores que deixaram de realizar as suas atividades e aulas normais…não, não.
Página 4
31.ª Edição
O cortejo realizou-se à tarde, os meninos estavam todos ansiosos. Vestiram-se e pintaram-se a rigor e lá foram desfilar à volta da escola.
Malassadas é que ninguém as viu nem as cheirou…tamos em crise… e como é Carnaval ninguém levou a mal…
“O cortejo realizou-se à tarde, os meninos estavam todos
Escola@Notícias
ansiosos. “
Página 5
RAPOSINHO
Escola@Notícias
O minifestival da Canção do 1º Ciclo
No dia trinta de janeiro do ano em
Os alunos do Ensino Pré-Escolar,
curso, a nossa escola realizou o minifestival
do 1º Ciclo e alguns alunos do 3º Ciclo,
da canção do Primeiro Ciclo, com vista ao
acompanhados com os seus professores,
apuramento de um (a) candidato (a) que irá
assistiram ao minifestival na sala polivalen-
representar a nossa Escola na primeira Edi-
te.
ção do Festival da Canção: “Estrelinhas da
Os concorrentes ao minifestival foram os
Calheta”.
alunos do 2º ano: Gonçalo Gomes, Cláudia Patrícia e, do 3º ano, André Nascimento.
“...primeira Edição do Festival da Canção: “Estrelinhas da Calheta”.”
Página 6
31.ª Edição
As canções concorrentes intitulavam-se: “Sou criança sou assim”; “Aprende-se com o coração” e “Ao sabor do hip-hop”. Após a atuação dos alunos concorrentes, os alunos do 3º Ciclo do Senhor Professor José Manuel, em parceria com os alunos da turma com o 1º e 2º anos, da professora Manuela apresen-
“...a interpretação e o
taram uma canção intitulada: “Caixinha de cores “ a todos os presentes. De salientar que a in-
arranjo musical foi da
terpretação e o arranjo musical foi da autoria dos alunos do 8º ano que frequentam este grupo
autoria dos alunos do
de Educação Musical em conjunto com o seu Senhor Professor.
8º ano...“
Finalmente, o Júri constituído pelos Senhores Professores: Filipa Carvalho; José Manuel, e Ricardo Padrão, deliberaram o seguinte apuramento final:
1º Lugar – Cláudia Patrícia
3º Lugar- Gonçalo Dinis
Assim ficou deliberado publicamente que a Cláudia Patrícia, irá representar a nossa Escola com a canção: “Aprende-se com o coração” no concurso: “1ª Edição do minifestival da canção: Estrelinhas da Calheta” que irá realizar-se no próximo mês de maio do ano em curso na Escola Básica do Lombo Guiné. Reportagem dos alunos do 1º ano e do 2º ano
Página 7
Escola@Notícias
2º Lugar- André Nascimento
RAPOSINHO
Escola@Notícias
PROJETO COMENIUS Water Management and Values for European Students No âmbito do projeto Comenius os docentes
ções. Isso permite a vivência real de uma
Nélia Sousa, Johnny Santos e Lurdes Ferro
cultura, onde os alunos estão completamen-
deslocaram-se à Hungria em Dezembro de
te dentro da realidade da zona de desloca-
2012.
ção.
O projeto Comenius tem, este ano, como
A deslocação a Budapeste teve como objeti-
tema a Água. Os docentes estão a desenvol-
vo a organização de algumas das saídas pro-
ver trabalho no sentido de dar a conhecer
gramadas, com especial interesse para a
como a mesma é aproveitada e para que fins
deslocação à Madeira. Foram feitos balanços
é usada, nos vários países membros deste
de todo o trabalho desenvolvido, de modo a
grupo.
manter a qualidade e melhorar se possível.
“A deslocação a
Este projeto visa o intercâmbio cultural de
Neste evento encontravam-se representa-
Budapeste teve como
vários grupos de escolas. Um dos aspectos
dos os seguintes países: Portugal, Bélgica,
que melhor o reflete é o sistema de aloja-
Espanha, Turquia, Alemanha, Grécia, Chipre,
mento dos discentes ser entre famílias dos
Polónia e Hungria.
alunos que os recebem nas várias desloca-
A equipa de docentes dos vários países este-
objetivo a organização de algumas das saídas programadas, com especial interesse
ve envolvida em várias atividades, tendo
para a deslocação à
como principal finalidade conhecer uma
Madeira. “
pequena parte da cultura deste local. As várias visitas centraram-se, essencialmente, em pontos de grande interesse histórico, cultural e o aproveitamento que se faz das características geográficas da cidade. A cidade de Budapeste está dividida em duas partes pelo rio Danúbio, Buda e Peste. A parte da cidade denominada Buda é a parte da cidade considerada mais rica. São várias as ofertas desta cidade, passo a referilas, tentando explicar alguns aspetos de maior interesse.
Página 8
31.ª Edição
O palácio militar de Buda que é um monu-
Estes espaços são preservados e têm uma
mento em perfeitas condições de restaura-
referência ilustrada do espaço, mantendo
ção. Num país em que a cultura histórica/
viva a memória do passado.
património são defendidos e protegidos, pois são compreendidos como o reflexo da história do país e deve ser compreendida e sentida pela população. Alguns edifícios poderão aparentar mau estado de conser-
“Alguns edifícios (…) marcas da segunda
vação, mas na realidade são aspectos muito
guerra mundial (...)
bem pensados e deixados como um rasto
balas cravadas nas
da história do país, tendo como exemplo as
paredes dos
marcas da segunda guerra mundial, com os
edifícios.”
sinais das balas cravadas nas paredes dos edifícios. Não se trata de manter as feridas da guerra abertas, mas sim manter o acon-
preenda a história de um país. A forma de encarar a história do país é muito séria, não são permitidas construções modernas nos espaços considerados históricos.
Página 9
Escola@Notícias
tecimento presente de modo a que se com-
Escola@Notícias
RAPOSINHO
Ainda a nível da arquitetura, o Parlamento
Na deslocação à estação de tratamento de
está construído na zona pobre da cidade,
águas, foi explicado todo o processo de
mas com a fachada principal virada para a
captação das águas, limpeza das águas,
zona rica da cidade.
transformação de resíduos em carvão e a obtenção de energia. Um monumento simples, mas com grande carga no passado do país e da cidade: na zona de Buda, na margem do Danúbio: é possível encontrar um espaço com sapatos de vários feitios, cores e tamanhos. Este monumento representa as inúmeras pessoas fuziladas nas grandes guerras.
“A capacidade de aproveitar as águas do Danúbio (…) nas estações de
É um país com uma cultura que se conside-
tratamento, também
ra digna de atenção em vários pontos; a
deve ser considerado
manutenção das fachadas exteriores dos
um exemplo.”
edifícios é feita por conta dos proprietários dos edifícios. Estes são responsáveis pelos seus espaços, pela limpeza e pela preservação dos mesmos. A capacidade de aproveitar as águas do Danúbio, para o trabalho acima descrito, nas estações de tratamento, também deve ser considerado um exemplo. A capacidade de evoluir, mantendo o património vivo, também é de referir. As termas com o aproveitamento das ca-
Uma referência à afluência de transito au-
racterísticas naturais das águas e com o
tomóvel e a capacidade de conseguir evitar
comprovado efeito terapêutico, em edifício
grandes perdas de tempo nas deslocações,
com uma rica arquitetura, conservada e
pois a oferta é variada (metro e autocarro
bem enquadrada com a zona.
são boas opções) e as estradas com boas condições de deslocação.
Página 10
31.ª Edição
Em relação ao mercado, é um edifício onde
Todo o grupo de docentes gostou de ver os
se encontram as misturas de várias cultu-
alunos a colocarem em prática todo o tra-
ras, com diversificados produtos prontos a
balho desenvolvido pelos discentes. Ainda
adquirir. O espaço está bem organizado e é
nos foi permitido observar algumas aulas,
amplo, mantendo a luz natural do dia como
para além de nos ser explicado o processo
principal meio de iluminação.
de trabalho desenvolvido na escola e o
Visto que esta viagem visou a realização de
bom impacto que tem nos formandos e na
trabalho relativo ao projeto Comenius e
sua vida profissional futura.
tratar de futuras deslocações. Num dos
Foram dias de intensa atividade, a aprovei-
momentos de trabalho, deslocámo-nos à
tar muito bem a agenda organizada de mo-
escola que faz parceria neste grupo, na
do a poder ver, estudar, compreender e
zona de Gödöllő. Uma escola numa peque-
assimilar todo um contexto de um país,
na localidade, calma e num espaço muito
ainda que representado por uma parte.
agradável.
A nível da linguagem, a comunicação foi
A escola é pequena, com menos de cem
feita em várias línguas: francês, inglês e
alunos e direccionada para a formação pro-
espanhol. Uma vez mais se comprova que
fissional. Fomos recebidos pelos forman-
as barreiras linguísticas são ultrapassáveis.
dos, que organizaram a receção e os espaços para nos receber.
Professora Lurdes Ferro
“...esta viagem visou a realização de trabalho relativo ao
Escola@Notícias
projeto Comenius…”
Página 11
RAPOSINHO
O Grupo de Teatro Ovelhinha Balidos da Fajã apresentou no dia 14 de dezembro, no salão paroquial da Igreja da Raposeira, a peça de Natal “Auto dos animais”. A peça retrata “certos factos que os Evangelhos não contam mas um velho cão da Estrela nos sugeriu em noite de boa paz...” A apresentação foi aberta a toda a comunidade educativa, traduzindo-se numa ação que deverá ser repetida ao longo do ano. No dia 15 de janeiro, dia de Stº. Amaro, a
A boa disposição do grupo durante os ensaios
Escola@Notícias
Modalidade Artística de expressão dramática / teatro
mesma peça de teatro foi apresentada aos alunos do 1ºCiclo.
“...certos factos que os Evangelhos não contam mas um velho cão da Estrela nos sugeriu em noite de boa paz...”
Semana da internet mais segura No dia cinco de fevereiro de dois mil e treze, realizou-se na sala de sessões da nossa escola, uma acção de sensibilização sobre os direitos e os deveres na web, no âmbito da comemoração do Dia da internet mais segura. Esta actividade destinou-se aos alunos do 1º, 2º e 3º ciclos e consistiu na projecção de imagens e vídeos sobre o tema, para além da partilha de informação e de experiências pessoais. Foi uma acção bastante participada. Notícia redigida pelos alunos do 3º e 4º anos de escolaridade
Página 12
31.ª Edição
Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais - 2012 No dia 7 de dezembro realizou-se uma Gin-
tiveram a oportunidade de descobrir, co-
cana com o lema “Sensibilizar para a Dife-
nhecer e manusear diferentes materiais e
rença”, com todos os alunos do Pré-escolar
objetos ligados à coordenação visual, audi-
e do 1º Ciclo.
tiva e motora.
Este evento teve como objetivo fulcral aler-
É de salientar que, apesar das dificuldades
tar toda a comunidade escolar supracitada
iniciais, as atividades se revelaram bastante
para a questão do respeito pela diferença.
positivas e divertidas para todos.
Assim, todos os alunos, após terem sido
Após o término da Gincana, as crianças
sensibilizados para a importância desse dia
tiveram ainda a oportunidade de reconhe-
e quais as atividades que iriam realizar,
cer o jogo do Goalball e praticarem-no.
vivenciaram/experimentaram, em diferen-
Esse dia foi diferente e único pelas experi-
tes situações de jogo, quer sensorial, motor
ências, envolvimento e cooperação entre
e interativo, as dificuldades e limitações
todos.
que as pessoas portadoras de deficiência sentem nas suas funções diárias. Tal como,
Texto elaborado pelos alunos do 3º/4º ano com a colaboração dos docentes.
“...respeito pela
Escola@Notícias
diferença.”
Página 13
RAPOSINHO
Escola@Notícias
Heitor Lourenço vem à nossa escola ço veio dar a conhecer uma sua outra faceta, a de escritor de Literatura Infantil. Foi no ano de 2007 que se estreou nesse novo território que oferece ainda muitos caminhos ainda por desbravar com a publicação do livro “Histórias da Dona Esperança”, da Plátano Editora.
Quem não conhece o ator Heitor Lourenço? Talvez não por esse nome. Se nos
lembrarmos
da
serie
televisiva
«Morangos com Açúcar», não há quem não saiba quem é o pai do Bruno e Francisco,
“publicação do livro “Histórias da Dona Esperança”, da Plátano Editora.”
mais especificamente, Kiko. Se não foi um espetador assíduo desta série, talvez se lembre do apresenta-
Entusiasmo, euforia, curiosidade e
dor do programa Lingo, concurso da RPT1,
alvoroço atulharam o pensamento dos alu-
ou da série O Pendura, de Camilo de Olivei-
nos da nossa escola. Empenhados e labori-
ra, para a RTP1, onde o ator fazia o filho de
osos, leram algumas das histórias da Dona
Camilo. Heitor Lourenço teve obviamente
Esperança. E Depois? Ilustrar, recontar,
outras participações televisivas. Teatro e
refletir, rimar, reescrever e muito mais…
cinema fazem igualmente parte do percur-
Uma extensiva e criativa exposição foi, na
so profissional de Heitor Lourenço, mas
verdade, a prenda de boas-vindas ao escri-
destaca-se, em particular, o filme "Inês de
tor. Os trabalhos foram coloridos e varia-
Portugal", onde protagonizou a persona-
díssimos.
gem de D. Pedro. Em todo o caso, para gigantesca surpresa, esta celebridade foi recebida na nossa escola no dia 28 de fevereiro de 2013. Poderão pensar em encenação, televisão e cinema. Na verdade, Heitor LourenPágina 14
31.ª Edição
Com pesquisas sobre curiosidades biográficas e profissionais, nos presenteou, o quinto C. Com um poema narrativo coletivo, que foi declamado pelos alunos do sexto ano, nós fomos surpreendidos.
É de elogiar a participação dos mais novos, os alunos do Pré-escolar, como também os do primeiro ciclo, que estiveram de parabéns pelos trabalhos que elabora-
“...os alunos do Pré-
ram e estiveram originalmente emoldura-
escolar, como
dos.
também os do primeiro ciclo, que estiveram de parabéns pelos trabalhos que
Não podemos também deixar de
Com um grande deslumbramento
agradecer aos restantes alunos do segundo
e saudade visível nos olhos do escritor, nos
e terceiro ciclos, que efetivamente também
deliciamos com uma apresentação multi-
nos surpreenderam. Com um livro ilustrado
média dos alunos do sétimo ano sobre o
com
percurso televisivo, teatral, cinematográfi-
desenhos
muito
singulares
das
“Histórias da Dona Esperança”, mimosearam o escritor, os alunos de quinto A e B.
Página 15
co do nosso convidado.
Escola@Notícias
elaboraram…”
RAPOSINHO
Escola@Notícias
Outros alunos, os do oitavo ano, prepararam um guião de perguntas que fizeram ao escritor, quer sobre as histórias que leram, quer sobre a sua vida profissional. E claro, como não poderia deixar de ser, houve ainda quem reescrevesse as
Sem dúvida foi um momento alegre e diferente na nossa escola, que certamente deixará uma gotinha de saudade. Espero que este convívio tenha contribuído para motivar os nossos alunos a percorrer mais vezes os caminhos da leitura.
histórias do famoso livro esperançoso. Engraçadas foram as histórias que os alunos de nono ano reescreveram, mas peço apenas que leiam nesta edição «A pequenina que tinha medo dos pirilampos».
“...motivar os nossos alunos a percorrer mais vezes os caminhos da leitura.”
O nosso convidado também retribuiu a nossa amabilidade recetiva e contou-nos a história “O pincel mágico”, destacando, no final, a simples moral da história: o importante é lutar pelos nossos sonhos. Seguiuse uma chuva torrencial de perguntas num ambiente divertido e aprazível. Os alunos ainda tiveram oportunidade de conversar individualmente, pedir autógrafos e tirar fotografias com o escritor.
Os especiais agradecimentos a todos os alunos e docentes que participaram com dedicação e vivacidade para que tão espirituosas exposição e atividades fossem possíveis de concretizar. Professora Vânia Fonseca
Página 16
31.ª Edição
O pincel mágico Era um menino muito criativo de pincel na mão e muita criação, numa terra longínqua o menino vivia. Não sabemos ao certo, lá para a China.
Governada por um imperador tirano, malévolo e maldoso, que vivia num palácio rico, enorme e sumptuoso.
O rapaz morava num pequeno casebre, pobre como todos os pertencentes à plebe, a pintar com os dedos, sem luxos e riquezas,
O Li esquecia as suas tristezas. Desenhava, desenhava o que podia. Sem tintas, pinceis ou aguarelas, desenhava com o dedo as suas alegrias
“...Só pode ser usado por um coração maior.”
e todos ficavam admirados com elas.
Li, subiu à montanha, salvou um tigre. Que gesto fantástico! Do velho sábio da floresta recebeu um presente:
- Este pincel é muito especial. - Não pode ser usado por gente normal. - Dá realidade para a realidade ser melhor.
Só pode ser usado por um coração maior.
Alunos do 6ºB
Página 17
Escola@Notícias
um pequeno pincel, um pincel mágico.
RAPOSINHO
Escola@Notícias
A pequenina que tinha medo dos pirilampos
“Ela tinha medo de pirilampos, pois pensava que, ao pousarem na sua pele, a queimariam…”
Era uma vez uma linda menina, que se cha-
mento mais mágico de todo o dia, e que a
mava Aurora. Ela tinha cinco anos. Vivia
cada dia que passava o nascer do sol tinha
numa aldeia longínqua, onde as tradições
uma maneira diferente de brilhar, tinha
eram das mais antigas, sendo religiosamen-
outra magia.
te cumpridas e acatadas por todos. Tinha
No entanto, esta criança tinha um pavor
cabelos longos como os cabelos de uma
muito raro. Poucas eram as pessoas que no
princesa. Eram da cor do fogo e indomáveis
mundo o tinham. Ela tinha medo de piri-
como um cavalo selvagem, pois eram mui-
lampos, pois pensava que, ao pousarem na
to encaracolados, difíceis de manter bem
sua pele, a queimariam de tal maneira que
lisinhos ou então menos embaraçados. Era
sua pele nunca mais iria voltar a ser branca
muito pequenina, com pele tão branca e
e pura como uma rosa branca. Como já
pura como uma pétala de rosa branca, e
tinha acontecido antes, numa noite de céu
tinha uma voz tão doce, tão doce, que sua
claro e estrelado, dançavam pirilampos no
própria mãe se arrepiava só de ouvi-la. As
ar. Aurora teria saído para a rua para poder
suas mãos eram tão delicadas como um
observar as estrelas com mais atenção,
caule de uma orquídea. Era uma pequenina
pois de sua janela não conseguia ver as
muito simpática com todas as pessoas da
estrelas com tanta nitidez e porque tam-
sua aldeia. Era também muito verdadeira
bém se distraia com os desenhos pendura-
naquilo que dizia e sentia, e naquilo que
dos na sua parede. Após ter saído para ver
queria. Era muito corajosa, muito aventuro-
as estrelas, pensou ter visto mosquitos no
sa, e adorava subir até ao monte da serra,
ar, que brilhavam intensamente. Foi, en-
onde vivia. Corria até não poder mais. Gos-
tão, que um pousou no seu braço direito.
tava de saltar à corda com a sua melhor
Ela sentiu uma ligeira picada e começou a
amiga, a Esmeralda. Aurora gostava muito
gritar:
de ver o sol a nascer. Achava que era o mo-
Página 18
-Ai! Mãe! Ajuda-me! Fui picada
31.ª Edição
por um bicho muito estranho, brilhava muito. Será que me fará mal? Eram muitos os seus companheiros a voar de um lado para o outro. A mãe, nesse momento, pega nela ao colo e diz-lhe: - Não te preocupes, minha pequenina. Eles não te fazem mal. Essa picada foi apenas uma sensação de picada ou então o frio do pousar do pirilampo. Eles não fazem mal a ninguém. - Mesmo assim não confio neles! – Exclamou a pequena Aurora. E assim, nessa noite, a pequena Aurora dormiu com o medo de voltar a ver
“...possíveis ataques de pirilampos que, na realidade, não faziam mal a ninguém…”
um pirilampo, e ficou muito mais receosa se um desses insetos voltasse a pousar no seu braço. Durante algumas noites, a pe-
lençóis e grossos cobertores para se proteger de possíveis ataques de pirilampos que, na realidade, não faziam mal a ninguém, muito menos a uma menina tão doce e tão querida como ela. A sua mãe, durante algumas noi-
Página 19
Escola@Notícias
quena Aurora escondia-se nos seus macios
Escola@Notícias
RAPOSINHO
tes, tentava levá-la à rua para que ela pu-
cama, agasalharam-se muito bem, pois era
desse perceber que os pirilampos não fazi-
inverno e fazia imenso frio lá fora, desce-
am mal a ninguém. Todavia, era algo im-
ram as escadas que ligavam ao rés-do-chão,
possível. Na verdade, ela estava convencida
abriram a porta, calçaram as galochas, que
que o seu enorme medo por pirilampos não
estavam à entrada e saíram a correr até ao
iria passar. Recusava-se a sair à rua durante
jardim. Procuraram, então, a nuvem de piri-
a noite e ver as estrelas e o nascer do sol
lampos que brilhava a rodopiar. Nesse mo-
que tanto gostava. Espreitava da janela
mento, a Aurora sussurra à Esmeralda:
fechada do seu quarto as árvores, as flores,
- Estou com medo.
o sol e a lua, mesmo sabendo que os piri-
- Não temas! Vais ver que são mui-
lampos só voam à noite.
to queridos! - sussurra também a Esmeralda
A uma certa altura, Aurora começou a ficar
a Aurora.
“Então, Aurora, aproximou-se dos pirilampos e um deles pousou no seu ombro.”
Página 20
muito aborrecida, pois não podia contemplar as estrelas, não podia sentir o vento
- Como podes ter a certeza que eles não nos atacam?
ameno a acariciar a sua cara, não podia
- Aurora, eles são bichinhos que
sentir a brisa fresca da noite a passar entre
não fazem mal. Só gostam de dançar e ilu-
os seus cabelos longos e encaracolados.
minar o mundo à noite.
Aurora queria muito esquecer o medo, mas
Então, Aurora, aproximou-se dos
não conseguia. Sentia-se sozinha. Pensou
pirilampos e um deles pousou no seu om-
em convidar a sua amiga Esmeralda, que já
bro. Ela ficou parada. Olhou devagar para o
não via há algum tempo, para ir lá passar
seu ombro, e viu o pirilampo, que simples-
uma noite. Então, numa noite de céu limpo
mente luzia, criando uma luzinha dourada
e transparente, a Esmeralda ficou a dormir
muito linda. Aurora pensou que ele pudesse
na casa da Aurora. Após as luzes serem
picar a sua bochecha, mas, passado algum
apagadas, Aurora e Esmeralda saíram da
tempo, apercebeu-se que ele estava quieto
31.ª Edição
e sem fazer nada. Entretanto, veio um ou-
tal como os pirilampos. Aurora percebeu
tro pirilampo para a palma da mão de Es-
que conseguiria ultrapassar qualquer medo
meralda, e outro para a palma da mão da
que tivesse por mais pequeno ou insignifi-
Aurora. Então, Aurora lembrou-se de os
cante que parecesse ser, se tivesse ao seu
colocar dentro de um frasco. Fez uns pe-
lado um braço amigo. Aurora foi crescendo
quenos furos na tampa. Prenderam-nos
e aprendendo a ultrapassar os obstáculos
durante a noite no frasco azulado e leva-
de uma vida.
vam-nos para o quarto. Na verdade, ficaram com uma pequena luz de presença
Alexandra Nascimento 9ºA
esverdeada. Nesse dia de manhã, Aurora acordou, olhou para aquele frasco com pirilampos. Reparou que eles estavam pendurados em alguns dos pequeninos ramos, que elas lá tinham posto. Saíram à rua,
“Aurora venceu este seu pequeno medo...”
acordaram-nos, abriram o frasco, libertaram-nos. Os pirilampos voaram, voaram até que desapareceram entre os primeiros raios do nascer do sol. E, assim, a Aurora
pai, outros com os avós, e algumas noites com a Esmeralda sua melhor amiga. Aurora venceu este seu pequeno medo e, a partir daí, ela e a sua amiga Esmeralda começaram a ter uma pequena paixão por insetos, principalmente aqueles que voam,
Página 21
Escola@Notícias
foi fazendo todas as noites, uns dias com o
RAPOSINHO
Escola@Notícias
Entrevista ao Grupo do 9º/A na aula de Educação Física 1- Bom dia colegas, antecipadamente o nosso obrigado (a) por participarem no nosso projeto de intercâmbio entre o 1º Ciclo e o 3º Ciclo da nossa Escola. Por favor identifiquem-se. - Eu sou a Bárbara, eu a Mariana e eu a Tânia.
2 - Gostaram da experiência desportiva entre os alunos do 1º Ciclo e do 3º Ciclo? - Foi pedagogicamente boa, foi divertida e muito engraçada!
3 - O que foi mais interessante no nosso intercâmbio? - O mais interessante do nosso intercâmbio
“- Eu sou a Bárbara, eu a Mariana e eu a Tânia.”
Página 22
foi a prática desportiva, realizarmos em conjunto um jogo de basquetebol.
31.ª Edição
“Gostamos de aprender a linguagem técnica: driblar, 4 -Parece-vos bem repetirmos esta experiência desportiva? - Sim é muito importante partilharmos esta experiência desportiva.
passe, lançamento e manipulação das bolas de basquetebol.”
5-Despedimo-nos com um bem - haja pela
sa entrevista. Gostamos de aprender a linguagem técnica: driblar, passe, lançamento e manipulação das bolas de basquetebol.
Obrigado (a) a todos (as).
Os alunos e as alunas do 1º ano e do 2º ano e a Senhora Professora Manuela Pereira.
Página 23
Escola@Notícias
prática desportiva e pela concessão da nos-
RAPOSINHO
Escola@Notícias
Entrevista ao Senhor Professor José Carvalho Bom dia Senhor Professor José Carvalho, está disponível para uma entrevista?
JC - Sim estou disponível para ser entrevistado.
O Senhor Professor gosta de dar aulas aos alunos desta escola?
JC - Sim gosto muito, muito, os alunos são muito empenhados e simpáticos.
O Senhor Professor, como leva a sua carreira profissional?
JC - Bem eu já dou aulas há dez anos. Eu tirei o curso de Educação Física na Faculdade de Coimbra, sempre estive ligado à atividade física. Fui praticante de natação, hóquei em patins e fui mudando por várias modalidades. Nesta escola já dou aulas há 8 anos.
O Senhor Professor pode-nos informar quais são os conteúdos da disciplina de Educação Física?
JC - Os conteúdos da disciplina de Educação Física são: basquetebol, futebol, ginástica, voleibol, entre outras modalidades. Nas modalidades individuais temos ginástica de solo, ginástica com aparelhos, ginástica acrobática, danças tradicionais, danças de salão, danças aeróbicas… Também temos exercícios na natureza e exercícios de descoberta na natureza. Há também modalidades alternativas tais como: karaté, judo e outras lutas.
Porque fez a opção de ser Professor de Educação Física?
JC - Eu fiz a opção de ser professor de Educação Física por duas razões: em primeiro lugar porque gostava de ser professor, sempre gostei de estar com alunos, e em segundo lugar gostava das atividades físicas.
Página 24
31.ª Edição
O que mais o fascina na Educação Física?
JC - O que mais gosto na Educação Física é de estar com os alunos, de conviver, de brincar, de os socializar para um crescimento saudável.
Parece-lhe bem repetirmos esta experiência de intercâmbio de alunos?
JC - Claro, é muito importante para o desenvolvimento das relações de amizade e das aprendizagens pedagógicas.
Qual foi o seu percurso académico?
JC - Frequentei o Ensino Pré-escolar, o 1º Ciclo, o 2º e o 3º Ciclo e o Ensino Secundário. Concorri
O que é mais importante nas aulas de Educação Física?
JC - Ajudar os alunos a preparar o seu futuro. Terminamos a nossa entrevista com um grande agradecimento por ter partilhado no nosso Projeto Curricular de Turma.
BEM-HAJA.
Os alunos do 1º ano e 2º ano - Senhora Professora Manuela Pereira
Página 25
Escola@Notícias
para a Universidade, e frequentei a Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física.
RAPOSINHO
Concurso TRIATLO LITERÁRIO O Triatlo Literário é um concurso
YouClube
dinamizado pelo Baú de Leitura em que os alunos do terceiro ciclo competem em três modalidades: leitura expressiva de um excerto da obra, escrita criativa de um final diferente para a história de amor entre Vanina e Guidobaldo e resolução da modalidade de cultura ( dez perguntas de escolha múltipla sobre a obra trabalhada). O Triatlo Literário pretende atingir os seguintes objetivos: estimular um maior conhecimento no domínio da língua portuguesa; incutir o gosto pela leitura de livros de cariz infanto-juvenil; promover o conhecimento sobre a vida e a obra de escritores regionais e nacionais; desenvolver a componente de escrita recreativa como prática pedagógica; publicitar a página da internet do projeto.
“...o vencedor, o aluno Luís Miguel
Gomes, do 7º C.”
A nível do terceiro ciclo, a primeira fase do Concurso realizou-se, na nossa escola, no passado dia 18 de janeiro, entre as 16:15h e as 18:00h. Participaram neste evento sete alunos do 7º ano de escolaridade. Para esta primeira fase, as provas versaram sobre a obra O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen. O júri convidado, composto pelos seguintes elementos professores: Bento Silva, Carina do vale, Fátima Teixeira e Filipa Silva e pela D. Zélia Gonçalves, Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação, apurou o vencedor, o aluno Luís Miguel Gomes, do 7º C. Este discente receberá um livro como prémio. Parabéns a todos os participantes do Concurso e em especial para o aluno vencedor e muito obrigada pela vossa participação. A todos um bem-haja! Baú de Leitura
Página 26
31.ª Edição
Modalidade Artística de expressão dramática / teatro Conceções sobre a expressão dramática e o teatro Apesar de existir uma proximidade
interior para o exterior. No caso da expres-
tangencial, expressão dramática e teatro
são dramática, trata-se de expressar senti-
não são a mesma atividade, o que faz com
mentos e ideias, num contexto de jogo,
que a fronteira que os separa nem sempre
através do uso da linguagem dramática,
seja fácil de identificar e compreender. Al-
num mundo vivenciado pela criança. No
guns estudiosos afirmam, perentoriamente,
caso do teatro, a expressão de ideias, de
que “as relações entre jogo dramático e o
sentimentos é realizada por técnicas e sa-
teatro não devem apoiar-se num mal-
beres apreendidos e que serão utilizados
entendido: o primeiro não tende para a
na representação de um mundo que se
imitação do segundo. O jogo dramático não
quer artístico.
é nem teatro profissional enfezado, nem
A modalidade artística de expres-
uma coisa completamente diferente do
são dramática / teatro a funcionar na nossa
teatro”. A razão para a confusão pode ser
escola contempla as duas atividades, enca-
explicada pelo uso dos mesmos elementos
rando-as como elementos potencializado-
expressivos, da partilha de linguagem e
res da comunicação, expressão de senti-
pela semelhança de processos criativos.
mentos, criatividade e socialização, sem
Neste sentido, há uma diferença entre a
elementos
esquecer a abordagem à aprendizagem
expressivos…”
criança que pretende ser e o ator que pre-
estética.
tende parecer, definindo-se o objetivo da
“A razão para a confusão pode ser explicada pelo uso dos mesmos
Bento Silva
expressão dramática como a oportunidade de dar à criança uma “ocasião para exprimir uma sensibilidade pessoal, de levá-la a ad-
uma disciplina do corpo, da voz, da emoção, por uma disciplina social também, enfim, de lhe dar acesso, por uma perceção vivida, à linguagem teatral”. Segundo a definição clássica, expressão significa “espremer, reproduzir, expor”; por outras palavras, exteriorizar do
Página 27
YouClube
quirir os meios dessa expressão através de
RAPOSINHO
Gráphos - Γράφος
As aventuras do peixinho prateado De volta ao mar, o peixinho prateado sentiu-se bastante aliviado. Fugiu e encontrou uma “peixinha” muito bonita e muito elegante. Ficou logo encantado. Resolveram conhecer juntos novas terras, novas profundezas e novos mares em busca de novas aventuras. Partiram e conheceram paisagens lindíssimas com fabulosos corais de cores fascinantes e espécies de peixes que nunca tinham visto. O peixinho encontrou o seu velho amigo conhecido pelo apelido “Anémona”. Recordaram como os dois eram em pequeninos. Os seus passatempos preferidos eram brincar às apanhadas, às escondidas e outros jogos mais no meio dos corais. Mas tudo isso aconteceu porque o bondoso pescador o devolveu à água. Se o pescador não tivesse tomado essa atitude, nada disso teria acontecido e o peixinho prateado não teria vivido tantas aventuras tão belas nem teria aprendido tanto com a vida. O tempo passou e o peixinho tornou-se pai de quatro filhos multicolores e muito brincalhões que adoravam ouvi-lo contar as suas aventuras. Uma delas aconteceu assim: um dia encontrou-se com um tubarão muito mau e ficou muito assustado mas, quando olhou bem para o
“Se o pescador não tivesse tomado essa atitude, nada disso teria acontecido e o
tubarão, percebeu que os seus olhos estavam cheios de solidão por não ter ninguém como amigo porque metia muito medo e todos fugiam dele. O peixinho não desistiu enquanto não conseguiu convencer o tubarão a não comê-lo para os dois serem amigos. Outras aventuras aconteceram. Uma vez escapou de um monstro marinho que o perse-
peixinho prateado
guiu durante muito tempo. Outra vez, por pouco, não ficou preso numa rede de pesca. O mais
não teria vivido
engraçado e o pior de tudo, foi quando resolveu descansar numas brilhantes areias mas que
tantas aventuras ... “
eram movediças. Foram aventuras perigosas mas muito divertidas. Já mais velho, ele sabia que faltava uma coisa uma só coisa para terminar bem a sua vida: ser pescado pelo seu grande amigo, o pescador bondoso, de quem nunca se esquecera. Ao fim de algum tempo, resolveu voltar ao pontão onde um dia tinha sido pescado. Ao chegar, viu um belo camarão descascado. Sem medo, começou logo a correr para ele sem reparar que tinha sido atirado pelo seu amiguinho pescador. Reconheceu-o ao olhar nos seus olhos e reparou que ele não tinha mudado nada, que era o mesmo de sempre, o seu grande amigo pescador a quem devia a sua fantástica vida. Ficou feliz. O seu desejo realizou-se. Trabalho realizado pela aluna: Solange da Silva Andrade – 4º ano Trabalho desenvolvido na área de Biblioteca pela docente Lucinda Pereira
Página 28
31.ª Edição
Eu Tinha Dez Passarinhos Eu perdi dez passarinhos
Eu perdi quatro passarinhos
Um chamava-se Pulapove
Um chamava-se Pulacês
Veio o vento e levou-mo
Veio o frio e levou-mo
E eu só fiquei com nove.
E eu só fiquei com três.
Eu perdi nove passarinhos
Eu perdi três passarinhos
Um chamava-se Pulapoito
Um chamava-se Pulapois
Veio a chuva e levou-mo
Veio o gelo e levou-mo
E eu só fiquei com oito.
E eu só fiquei com dois.
Eu perdi oito passarinhos
Eu perdi dois passarinhos
Um chamava-se Pulapete
Um chamava-se Pulapum
Veio a ribeira e levou-mo
Veio o sol e levou-mo
E eu só fiquei com sete.
E eu só fiquei com um.
Eu perdi sete passarinhos
Eu perdi o único passarinho
Um Chamava-se Pulapeis
Chamava-se Pulapando
Um chamava-se
Veio a onda e levou-mo
Veio o gato e levou-mo
Pulapete
E eu só fiquei com seis.
E acabou-se o bando.
“…
Veio a ribeira e levoumo E eu só fiquei com
Eu perdi seis passarinhos
Acabou-se o bando
Um chamava-se Pulapinto
E acabou esta alegre história
Veio o frio e levou-mo
Boa noite, até amanhã
E eu só fiquei com cinco.
Adeus, que me vou embora.
Eu perdi cinco passarinhos
Pedro Fernandes
Um chamava-se Pulacatro
3º Ano
Veio a geada e levou-mo E eu só fiquei com quatro.
Página 29
28-01-2013
Gráphos - Γράφος
sete.“
RAPOSINHO
Gráphos - Γράφος
PINCELADAS AUTOBIOGRÁFICAS Adoro os meus olhos, apesar de serem da cor mais comum que há (…). Não gosto dos meus dedos. Acho-os demasiado longos e com flexibilidade a mais.
9º A A minha vida resume-se a muitas mudanças de casa (…). Gosto também de comer chocolate.
O meu maior desejo é alcançar os meus objetivos e sair vitorioso (…). A minha sobremesa favorita é basicamente tudo o que tenha chocolate. Eu não mudaria nada em mim. Sou como sou e só aceita quem quer. Não vim ao mundo para ser perfeito, mas sim para fazer a diferença.
Herdei dos meus pais especialmente características psicológicas, como a lealdade e a alegria. A minha sobremesa preferida é a baba de camelo.
Sou estudante e quero tirar um curso de engenharia (…). Nos tempos livres, gosto de andar de bicicleta com os meus amigos.
Os valores que defendo acima de tudo são a honestidade e a responsabilidade (…). O mais importante na minha vida é a família e a saúde.
Pessoas assim não sabem dar o devido valor ao que têm. Para mim, o mais importante é saber sorrir.
Eu, psicologicamente, acho que sou teimoso e resmungão (…). Atiramos balões de água uns contra os outros. Infelizmente, fomos apanhados em flagrante e seguimos direitinhos para o Conselho Executivo. Molhados, descalços e sem camisa, como era de esperar, recebemos um sermão (…).
Psicologicamente, eu acho que sou uma pessoa divertida, impaciente e suficientemente inteligente para ver o que as pessoas são realmente. A família que está sempre lá para os bons e os maus momentos.
Página 30
31.ª Edição
PINCELADAS AUTOBIOGRÁFICAS O que mais gosto em mim é o meu sorriso, porque raramente sai da minha cara. O meu maior desejo é dar a volta ao mundo. Odeio falsidade e mentiras. Não sou racista. Perdoo o imperdoável.
Gosto de tarte de natas. O mais importante na vida é ser feliz.
Há gente que não gosta de mim, mas também não nasci para agradar. Nasci para viver a vida 100%.
Da geração antiga, herdo na minha cara um símbolo: as sardas. A cima de tudo defendo a minha família.
A minha cor favorita é o branco. No futuro, eu gostava de ser cozinheiro (…) é sempre bom apreciar um bom prato.
Sou como sou e não mudo por ninguém. Gostaria imenso de viajar.
Considero-me uma pessoa altruísta (…). Sentir-me feliz e realizada no futuro é o meu maior desejo. O futuro para mim é uma incógnita, um labirinto, um ponto de interrogação, um mistério e uma dúvida.
O valor que defendo é viver um dia de cada vez.
O meu maior medo é, sem dúvida, perder a minha mãe, pois sem ela o meu mundo perde a cor.
O meu verdadeiro «eu» é amável e não gosta de se chatear com ninguém.
Página 31
Não me separaria de livre vontade do meu telemóvel e da minha máquina fotográfica.
Defendo que toda a gente deve ser verdadeira, humilde e feliz.
Relaciono-me bem com qualquer pessoa (…). Acima de tudo, defendo o respeito pelas pessoas.
A minha vida começou a partir do momento em que dei (…) o meu primeiro sorriso. O prato favorito de toda a minha família é a lasanha. Nós adoramos esta fusão de massa, carne moída e queijo. É um manjar dos deuses.
A disciplina que mais gosto é música. O mais importante na minha vida é realizar o meu sonho.
A minha história de vida começou no dia 26 de Julho (…). Eu ainda era apenas um pequeno ovo, tão pequenino que passaria despercebido ao pé de uma formiga.
9º B
Gráphos - Γράφος
A minha família adora a gastronomia madeirense e utiliza sempre a expressão «somos de bom dente». E o meu desejo? Ah! Eu desejo ser sempre, sempre feliz.
Para mim, o mais importante na vida é a minha família.
RAPOSINHO
Gráphos - Γράφος
POEMAS DE NATAL—Reescrita O amor é mesmo assim Me sinto triste Sem mundo Sem corpo Sem alma
O amor é assim Na saudade de quem o perdeu Na alegria e no entusiasmo De quem o Procura
Sem direção
Como meus poemas Que são rabiscos Em folhas em branco Jogadas ao vento
Na tristeza de quem o tem Já que o amor também machuca Fere sem querer Entende mesmo sem saber explicar
Sem nenhuma intenção
Sem rumo sem direção
“O amor é assim Lindo e complicado Mas quem vive compreende
Consolam aqueles que os lêem Ou os desesperam na mórbida expectativa De algum sobrevivente
E nunca vai deixar de amar.”
No barco das emoções Na maré alta Que passa por ventos e tempestades E raios de sol
Página 32
O amor é assim Lindo e complicado Mas quem vive compreende E nunca vai deixar de amar.
Tatiane da Silva Fernandes
31.ª Edição
O Natal é mesmo assim Sentimo-nos alegres, cheios de carinho, rodeados de luz e cor. Doces e guloseimas deliciosas aguardam na mesa. Sentimo-nos capazes de fazer qualquer pessoa feliz.
Como todas as pessoas, sentimo-nos desejosos de receber aquele presente especial. Sentimos aquela alegria de ver a árvore, que já há meses está guardada. É deslumbrante completamente enfeitada, cheia de bolas e guizos dourados.
Envolvidos em todo aquele monte de emoções, entre as gotas de orvalho nos galhos das árvores, entre as nuvens rasgadas no céu pela chuva, entre os montes e serras cobertos de neve, entre os raios de Sol enfraquecidos,
Sentimos aquele calor das cores, que enchem as ruas,
caminha o Natal. O Natal é assim mesmo,
todas aquelas renas nas janelas,
repleto de amor e carinho,
o cheiro a chocolates de amêndoa.
de alegria e fortes emoções.
A alegria das crianças torna-se visível rodeadas por toda aquela alegria natalícia.
“E o Natal é mesmo assim, Ressentido com a indiferença do mundo,
Na saudade daqueles que não tem um Natal feliz,
mas cheio de amor.”
na tristeza dos abandonados,
e naqueles que perdem os mais importantes, desejo que todos possam realizar um Natal Feliz e calmo. E o Natal é mesmo assim, Ressentido com a indiferença do mundo, mas cheio de amor.
Alexandra Nascimento, 9ºA, Nº1
Página 33
Gráphos - Γράφος
no sofrimento daqueles que lutam contra a doença
Gráphos - Γράφος
RAPOSINHO
A Onda
A Estrela Cadente
Segue com o olhar
Segue com o olhar
A onda
A estrela
Quando recurva ela exprime
Quando cintila. Ela exprime
Toda a força do mar
Toda a beleza do céu no Natal
Em seu poder.
Em seu poder.
Anto espera
Atento, espera
O voo de mais altura que o mar anseia nela.
O voo de mais uma
E quando desfeita
E quando desaparece,
Se desfizer na areia
Se desfaz no céu
Repara como retorna
E assim repara que mais uma,
À luta
Poderá voltar,
Pensadamente inútil
Pensando que seria impossível
De ganhar maior altura.
A outra reaparecer.
Quando
Quando
Cansado pensares
Cansado de esperar,
Que a onda cansou o gesto
“A estrela
Guarda no coração
Quando cintila. Ela
O pretexto de lição
exprime Toda a beleza do céu no Natal…”
Que o céu anseia.
Lhe aparece uma, Guarda-a no coração. Aquela memória
Que a natureza te deu. Que os outros todos se cansem De pensar que estás vencido.
Que a paciência lhe deu. Todos os outros se cansaram E não tiverem hipótese Jorge Freitas
Do melhor presente do Natal
.
Bárbara Lourenço, 9ºA, Nº 3
Página 34
31.ª Edição
À custa das areias se cons-
À custa da neve, nascem os
troem os homens
bonecos redondinhos,
Inventam as vertentes defi-
decorações que definem o
nem os planaltos
Natal.
Das areias
Dos adornos,
Do desassossego das correntes
do divertimento das crianças,
Do azul do medo dividido
do vermelho dos embrulhos,
Por mil línguas de mar á procura dos corpos
por mil mãozinhas de seda à sua procura,
E sobem ofegantes os caminhos das águas
para tentar espreitar
As veredas e as nuvens
se foram mimoseadas como desejavam.
E os navios líquidos na bruma adormecidos
As nuvens correm
Pairam
Como o tempo.
Na praia
Na árvore de Natal
Sobraram as pedras e as algas
Sobejaram as estrelas e os sinos.
“No fluir da noite Carlos Nogueira Fino
Diogo Caldeira, 9ºA, Nº 4
vemos renas. É o Pai
Camões
Um Natal diferente
És o fogo aberto no deserto dos poetas, a
És o espirito aberto neste dia de Natal, a
magoa solitária na orografia de palavras
alegria esbelta na conjunção de estrelas
que descobres inesperadamente, no espa-
que é descoberta lentamente neste dia de
ço do tempo. Cegaram-te, para melhor en-
Natal. Iluminaram tudo, para uma melhor
tendimento, os erros teus. No fluir do amor
visualização do pinheirinho de Natal. No
e da fortuna.
fluir da noite vemos renas. É o Pai Natal.
Olga Fernandes, 9ºB, Nº 18
Página 35
Gráphos - Γράφος
Natal. “
Gráphos - Γράφος
RAPOSINHO
“Onde tudo afinal Se resume a nada.”
No Abismo
No Natal
No abismo mora o alento
No Natal, tarda o poderoso
O sereno lençol branco
O Pai Natal.
Dos pássaros
Todos gostam dele.
A voz que acorda as nuvens absurdas
O barbudo,
O algodão esperançado
Gordinho e carinhoso,
Dos horizontes
Vem do além
Onde nasce o pôr-do-sol.
Para aprazer as crianças.
No abismo mora
No Natal, é tal a tardança.
O alento
O poderoso,
O vácuo livre dos dias sonolentos
que as crianças
A árvore
esperam,
Que se recusa a morrer
contando os dias,
E um pó leve de estrada
chega à noite.
Onde tudo afinal
Estão todos contentes
Se resume a nada.
apesar de não o verem.
Fábio Vieira, 9ºA, Nº6
Página 36
31.ª Edição
Já não sonho
Hoje é Natal,
meus sonhos, de criança
noite de alegria
paraíso encantado do
e fantasia.
imaginário infantil
No Natal,
usando sonhos coloridos
reina o amor
de cores não concretas
e não se sente a dor.
esvaídas na composição
A família reunida
de uma dose excessiva
numa noite tão vivida
necessidade fictícia
os problemas
enquanto embalo
desparecem e
o túmulo prematuro
as árvores crescem.
de combatente ativo
Um beijo,
na batalha obsessiva
um abraço,
pela sobrevivência
já não sei mais o que faço.
Sonhar não custa
Um natal para recordar
difícil é acordar
Tem de ser vivido
mesmo por entre destroços humanos
De maneira espetacular!
É bom acordar!
O Natal ideal!
“No Natal, reina o amor e não se sente a dor.”
Gráphos - Γράφος
Renato Vieira, 9ºB, Nº19
Página 37
RAPOSINHO
Gráphos - Γράφος
Que Importa
No Natal
Que importa se vai dar certo
Que importa se vai dar certo
Se o amor estiver por perto
Se o Pai Natal estiver por perto
Sempre e em todos os lugares?
Sempre e em todos os lugares?
Quem tem medo da tristeza
Quem tem medo da tristeza
Enquanto só vê beleza
Enquanto só vê beleza
Em cada troca de olhares?
Em cada troca de olhares?
O tempo corre esbatido
O Natal corre esbatido
Sem se dar conta ou sentido
Sem dar conta ou sentido.
Cada momento um segundo
Cada momento é um desejo.
Que importa se o Sol levanta
Que importa se o frio aumenta
Ou se á noite a lua canta?
Ou se à noite a lua canta!
Há todo o tempo do mundo!
Há todo o tempo do mundo.
Não te iludas, o futuro
Não te iludas, o futuro
É como um fruto maduro
É como um desejo duro.
É sempre qui, é agora
É sempre aqui, é agora
Enquanto só vê
Será o que tu quiseres
E será o que tu quiseres.
beleza
Vive tudo o que puderes
Deseja tudo o que puderes
Em cada troca de
Até que se vá embora
Até que se vá embora.
“Quem tem medo da tristeza
olhares?” Samuel Ascenso, 9ºB, Nº21
Página 38
31.ª Edição
OS FIOS DO VERÃO
OS FIOS DO INVERNO
De novo o verão, entretecendo os fios.
De novo o inverno, entretecendo os fios.
Através da seda correm as agulhas do sol.
Através da seda correm as agulhas da neve.
Este é o fio da vida lançado sobre as pontes
Este é o fio da vida lançado sobre todas as estradas
como uma renda de ameaçado fulgor. Aqui estão os fios do amor, rasgando a mão
como uma renda de ameaçado fulgor. Aqui estão os fios da humildade, rasgando a mão
cujas linhas ardem, onde arde o amor.
cujas linhas arrefecem,
O amor por fim consumido, encostado às próprias cinzas, batendo às portas de setembro. Do lado de dentro ninguém responde já que da morte os fios ergueram a casa do silêncio.
onde arrefece a humildade. A humildade por fim consumida, encostada ao próprio gelo, batendo às portas de março.
É de novo verão
Do lado de dentro ninguém responde já que
com as suas doces facas sobre o destino.
da
José Agostinho Baptista
secura os fios ergueram a casa do silêncio.
“Aqui estão os fios da
É de novo inverno
humildade, rasgando
com as suas frescas facas sobre o destino.
a mão cujas linhas arrefecem…”
Gráphos - Γράφος
Margarida Agrela Dória 9ºB nº15
Página 39
Gráphos - Γράφος
RAPOSINHO
Receitas Especiais Receita para um dia alegre Para nós ganharmos um lindo dia,
Não precisamos de ter equipas fixas, basta
Um dia cheio de sol, divertimento e felici-
trocar de vez em quando.
dade.
Não precisamos de um campo, nem equi-
Um dia de praia numa tarde de verão,
pamento, basta uma estrada desocupada
ou um dia de filmes, numa tarde de inver-
ou um quintal.
no, com os amigos, precisa de, nestes momentos,
Para um dia alegre, temos de lutar por ele,
ficar reunidos com os amigos,
temos que ter quem nos apoie,
beber um café, um chocolate quente, e
e essencialmente temos que ter quem ali-
assistir a uma grande sessão de filmes,
nhe
Um clássico de preferência, para que sejam
nas nossas brincadeiras, nas nossas aven-
relembradas memórias passadas,
turas, por mais loucas que sejam.
Tempos que nunca mais voltam, estrelas que ficam na memória de qualquer cinema.
“Para um dia alegre, temos de lutar por ele…”
Para termos um dia cheio de alegria, não apenas um dia comum, dias normais como os de todos os anos, precisamos de um dia em que possamos experimentar, coisas novas, aventuras novas . Para isto não é preciso beber até cair, nem outras coisas quaisquer. Para um dia assim, é preciso grandes amigos. Para que o dia seja ainda mais exclusivo, não faça planos. Deixe que as atividades aconteçam como um bom jogo de futebol ou um bom passeio pelo parque, ou mesmo pelo sitio onde moras.
Página 40
Alexandra Nascimento, 9º A
31.ª Edição
Receita de Verão
Para chegar ao verão, Que longa foi a espera, Nós temos de merecê-lo
O esperadíssimo verão está chegando
Temos de usá-lo, fazer dele nossa alegria.
Com o seu sol e com a sua praia.
Tentemos! Faremos tudo o que nos apete-
Esperadíssimo verão não tem comparação
cer.
com o inverno
Foi para o verão que nascemos.
(desenfeitado e mal passado).
Agora já aprendemos a esperar
Para chegar ao Verão,
por tudo o que é bom.
Não basta esperar, tem que ter paciência, Mas é belíssimo o dia em que chega.
Fábio Vieira, 9º A
Belíssimo é o verão Até para nas pessoas sem família (a começar pelos que dormem na rua). Belíssimo, amoroso, de tanta perfeição que nem se realça, Mas com ele se bronzeiam, descansam
Receita da Felicidade
Se amam, não trabalham. Nós não precisamos de autobronzeado. Não precisamos de avisar os outros nem de ser avisado.
Para você ganhar a felicidade Você precisa de amigos, carinho e amizade.
(Pessoas recebem bronzeado?
Felicidade é difícil de ganhar, mas também
Partilham o sol?)
difícil de tirar.
“Não precisamos De marcar o dia no calendário,
De marcar o dia no calendário, O dia em que o verão chega.
O dia em que o verão
Não precisa De ser o melhor para ser feliz,
Não precisamos de contar os dias,
Basta ter amigos com que se possa contar
Pois é tempo perdido
A qualquer hora,
Sem brincadeiras e risadas.
Porque são eles que dão-lhe
Chega ao grande dia. O dia que todos esperam, o dia 21 de Ju-
A força para continuar.
nho. Grandes são as mudanças.
Para ganhar a felicidade,
Desejo
Temos de ser iguais para todas
Que tristeza se torne alegria,
As pessoas, porque são elas
Que da chuva venha o sol, Que do ar se espalhe o cheirinho das flores, Que do sol se estendam os raios, Pois foi muito tempo esperado.
Te darão as alegrias nos melhores momentos E apoiar-te-ão nos piores.
Diogo Caldeira 9º A
Página 41
chega.”
Gráphos - Γράφος
Não precisamos
RAPOSINHO
Gráphos - Γράφος
Receita Natalícia Ingredientes: - Saco do Pai Natal; - uma lata de alegrias em pó; - 2 tabletes de harmonia; - 3 litros de chocolate quente; - 2 embalagens de honestidade condensada; -5 sorrisos de criança.
Preparação: 1º. Pôr os 3 litros de chocolate quente numa panela a ferver até começarem a borbulhar. 2º. Juntar 200 g de alegria em pó ao chocolate e mexer.
“Juntar os 5 sorrisos com as tabletes raladas”
3º. Com a ajuda do ralador, ralar as tabletes de harmonia; 4º. Juntar os 5 sorrisos com as tabletes raladas; 5º. Abrir as embalagens de honestidade condensada e misturar com o chocolate quente. 6º. Pôr a mistura de chocolate quente no saco do Pai Natal e abanar até ficar cremoso (e deixar a magia atuar). 7º. Verter a mistura nos corações humanos e deixar fazer efeito.
Esta receita é para 6 a 8 pessoas que desejam um Natal muito feliz.
Diogo Alves, 8ºA (Turma Saber Mais) Página 42
31.ª Edição
Uma noite de Natal perfeita Ingredientes: - céu estrelado; - uma pitada de carinho; - 3 colheres de sopa de alegria; - ½ litro de amor; - um coro de crianças.
“Serve-se bem morninha e espera-se que seja vivida muito vagarosa e alegremente.”
Mistura-se o carinho, a alegria e o amor numa taça. Depois de misturado, junta-se um pouco de harmonia, vinda do coro de crianças. O céu estrelado deixa-se estar onde está, pois é importante para alegrar todas as pessoas que para lá olham. Serve-se bem morninha e espera-se que seja vivida muito vagarosa e alegremente.
Bárbara Lourenço, 9ºA (Turma Saber Mais)
Página 43
Gráphos - Γράφος
Preparação:
Gráphos - Γράφος
RAPOSINHO
pequenas Memórias de pequenos Escritores Apesar de jovem sei que há acontecimentos que nos mudam a vida. Este mudou a minha. Foi há cerca de oito anos, a minha mãe saiu de casa e disse-me para ficar com o meu irmão, mas eu acabei por sair para brincar em casa de uns vizinhos. Lá havia um terraço sem varanda de onde caí de uma altura de dois metros, indo aterrar de cabeça no meio da estrada regional. Fiquei em coma durante um dia
“Uma coisa é certa: ou seria “burro” ou sobredotado. “
por causa desse incidente. Muitas das pessoas que estavam presentes garantem que eu gritei, saltei e chorei após a queda, mas eu apenas me lembro de estar a cair e de acordar numa cama de hospital. Uma coisa é certa: ou seria “burro” ou sobredotado. Nem uma nem outra. Essa queda tornou-me moderadamente inteligente. Diogo Alves, 8ºA
Página 44
31.ª Edição
pequenas Memórias de pequenos Escritores A minha mãe costuma contar esta história, da qual não tenho grande memória. Ao que parece, certo dia em que a minha prima me deu uma dentada perto das virilhas, eu dei um grito que todo o prédio ouviu, e até me levou ao hospital. Quando cheguei a casa, ainda a chorar, parecia a coitadinha, a fofinha, a chorona… mas algo estava para acontecer… Deitei-me na cama, onde a minha prima dormia. A meio da noite, no meio do silên-
“...certo dia em que a minha prima me deu uma dentada …”
cio e do escuro, ouviu-se um grito que a todos assustou, até a mim… Era a minha prima, a quem dei uma dentada num dos
hospital. A vingança teve sabor a sangue!
Ivana Freitas, 8ºA
Página 45
Gráphos - Γράφος
seios que sangrou e a levou, também, ao
Gráphos - Γράφος
RAPOSINHO
Ser igual ser diferente
Nós não somos todos iguais
Somos magoados por vezes na vida,
Somos todos diferentes
É preciso ser tão forte para suportar as do-
Ao mesmo tempo somos todos iguais
res da vida.
Porque somos todos humanos
Quero guardar
Contentes ou tristes tentemos viver a
Esta poesia no coração.
vida.
Quando surge uma deficiência Cadeira de rodas ou de canadianas, É indiferente, vamos ver como é a luta Olhos não veem corações, Diferentes a bater toda esta angústia de sofrimento.
“Contentes ou tristes tentemos viver a vida.“
De cadeiras de rodas ou a pé A luta terá de ser Olhos para abrirem os corações E bater o peito com força e luta Para a vida vencer.
Ter uma deficiência
Ter uma deficiência
Não é mal.
É afinal
É apenas o início
Apenas o início da vida
De uma vida normal.
De uma luta desigual.
Mas nunca devemos dizer não, Nunca digamos não à vida A vida é linda, É para lutar… Lutar e prosseguir Na vida com muita energia.
Cláudia Patrícia Ferreira Vieira – 2º ano
Página 46
A vida não foi feita para desistir Vamos lutar… Lutar e prosseguir… Vamos ajudar Os que querem desistir.
Mónica Raquel Fernandes Jardim- 2º ano
31.ª Edição
Os Valores da Vida O valor do respeito dos diferentes espaços
O valor do gesto do cumprimento
na nossa escola
O valor da pontualidade
O valor da responsabilidade pelos nossos
O valor da escuta
atos.
O valor da obediência
O valor do respeito pelos adultos na sociedade.
O valor do respeito pelos nossos superiores em qualquer contexto na sociedade.
O valor do reconhecimento / gratidão / agradecimento.
O valor da delicadeza / simpatia / ternura /
O valor do respeito dos diversos espaços O valor da responsabilidade O valor do respeito pelos adultos O valor do respeito pelos nossos superiores O valor do reconhecimento/gratidão/ agradecimento
O valor da delicadeza/simpatia/ternura/
O valor do queres para o outro o que é bom para nos – amor.
O valor do gesto do cumprimento em qual-
“...respeito pelos
amizade
O valor de querer para o outro o que é bom para nós - AMOR
quer situação da nossa vida
O valor da correção
O valor da pontualidade.
O valor da paciência
O valor da escuta.
O valor da bondade
O valor da obediência.
O valor da atenção/concentração
O valor da correção.
O valor do trabalho…
O valor da paciência. O valor da bondade. O valor da atenção / concentração. O valor do trabalho para a construção dos nossos objetivos. Fajã da Ovelha, 28 de Janeiro de 2013 Gonçalo Dinis Coelho Gomes
Página 47
Fajã da Ovelha, 28 de janeiro de 2013 Cláudia Vieira – 2º ANO
nossos superiores em qualquer contexto na sociedade.”
Gráphos - Γράφος
amizade.
Gráphos - Γράφος
RAPOSINHO
A minha escola Na escola da Fajã da Ovelha
Na escola da Fajã da Ovelha
Iniciei a minha a aprendizagem
Iniciei a minha a aprendizagem
Venho com muita vontade
Venho com muita vontade
Apanhar esta carruagem.
Apanhar esta carruagem.
Neste mês de setembro
Na escola tenho amigos
Muita vontade de conhecer
Colegas para brincar
Novos colegas e professora
Vamos fazer a matemática
Muito desejo de aprender.
E depois vamos lanchar.
Tenho de estar atento
Eu vou para a escola
Atento a observar
Já aprendi a ler
E também no recreio
Vou estudar em casa
Quero muito brincar!...
Fazer contas para eu aprender.
“Vou estudar em casa Fazer contas para eu aprender.“
Tudo p’ra praticar e não esquecer. Vamos lá, ó amigos! Nestas aulas fantásticas Temos ainda que alimentar Os nossos desejos de aprender.
Gonçalo Dinis – 2º ano
Página 48
A escola
Octávio Nascimento - 2º ano
31.ª Edição
A minha escola
Eu vou para a escola
Eu gosto da minha Escola, tenho uma
Vou para escola
amiga nova chamada Francisca e temos
Aprender a escrever
novos brinquedos, nós brincamos todos
Para um dia mais tarde
como grandes amigos.
Vir a saber.
Os nossos brinquedos foram uma grande surpresa para nós, assim nos nossos
Com os meus amigos
intervalos podemos brincar, é tão bom!
Vou brincar
Temos que agradecer à Senhora Profes-
Também estudar
sora Filipa, Senhora Professora de Ma-
Para não me arrepender….
temática do 3º Ciclo, que muito amável trouxe-nos muitos brinquedos e roupi-
Cláudia Patrícia- 2º ano
nhas para fazermos os nossos teatros, bem-haja, toda a nossa turma não vai esquecer a Senhora Professora Filipa, muito obrigada novamente!...
“...que muito amável trouxe-nos muitos brinquedos e
Vou para a escola aprender
roupinhas…”
Brincar com os meus amigos Fazer ginástica com muito prazer
Mónica Jardim – 2º ano
Página 49
Gráphos - Γράφος
É uma alegria viver.
Gráphos - Γράφος
RAPOSINHO
A minha escola Eu adoro a minha escola porque é linda e também gosto da minha Senhora Professora Manuela. Ela é muito bonita e muito simpática explica-nos muitas matérias com diferentes objetivos para a nossa vida. Eu admiro-a pela sua simpatia e pela sua inteligência. A minha escola situa-se na Fajã da Ovelha, precisamente na Raposeira perto da Igreja Paroquial da Freguesia. As notas saem quase sempre bem Porque eu sou aplicada e estudo. Eu colaboro em tudo!... Gosto das matérias que surgem em cada dia. Eu tenho uma professora fantástica, É muito amorosa,
“Eu admiro-a pela sua simpatia e pela sua inteligência.”
Muito adora É mesmo uma Professora fabulosa. Ela é muito simpática sim!...
Cláudia Sousa, 2º Ano
Página 50
31.ª Edição
Adivinhas Que é que é, uma caixinha redondinha bem
Somos duas irmãs gémeas, despidas ou
feita, para rebolar, todos a podem
enfeitadas, nunca nos podemos ver e
abrir, ninguém a pode fechar?
nunca andamos zangadas.
Não sou bonito por trás, mas sou bonito
Só a faz quem já a tem, pois quem não a
pela frente, pois estou sempre a mu-
tem não a faz, se a tem pode não fazer,
dar, porque imito muita gente.
se a fizer, já não a faz.
Eu trabalho noite e dia, se me derem de comer, nos dentes quero água, e na boca de comer.
Que é, que é, que se parece com a pessoa, mas ela não é?
“Adivinhação ou divinaçã o, profecia, previsão, intuição, palpite, pressentimento, é o ato ou esforço de predizer
Qual é a coisa, qual é ela, que anda léguas e
coisas …”
léguas com um pedaço de carne na boca?
Somos mais de mil irmãs, negrinhas como
lá temos geração.
Qual é a coisa, qual é ela, que tem escamas, mas não é peixe e tem coroa, mas não é rei?
Página 51
LudoTime
carvão, mas não viemos de África, nem
RAPOSINHO
Acrósticos de Outono
LudoTime
Outono, outono enche-me de alegria! Uvas figos e nozes tudo para papar. Tudo é bonito quando está a nevar. Outono, outono, faz-me sorrir com alegria. Num monte de folhas encontrei um fruto chamado figo. O regresso da escola é no outono e é maravilhoso, é uma estação bonita…
Cláudia Vieira- 2º ano
Os acrósticos são formas textuais onde a primeira letra de cada frase ou verso formam uma palavra ou frase.
Oh! Que belo outono naquelas belas manhãs!... Uvas, que sabor tão bom! Tudo no outono é belo para mim. Ó outono! És tão lindo que me alegras. Naquela época de outono, como nozes e castanhas. Oh, que linda estação é o outono! O chão da natureza fica coberto com musgo e com altas árvores que descem pelas sombras trémulas da floresta.
Cláudia Sousa – 2º ano
Página 52
31.ª Edição
Cria os seguintes acrósticos M_________________________________ U_________________________________ L__________________________________ H_________________________________ E_________________________________ R_________________________________ S________________________ A________________________
Os acrósticos podem
U________________________
ser simples, com frases ou palavras que não tenham
D________________________
ligação entre si ou podem
A________________________
mesmo ser o encerramento de
D________________________
uma poesia.
A________________________
D________________________
M_______________________
E_______________________
I________________________
S________________________
Z________________________
A________________________
A________________________
B________________________
D________________________
A________________________
E________________________
F________________________ O________________________
Página 53
LudoTime
E________________________
RAPOSINHO
Palavras Cruzadas—Soluções da Edição Anterior
LudoTime
N E
U
L G
E
A
S
S
M
E S
S
O
T
U
A
R
A
P
A
R
E
N
A
T
A
L
C
O
R
A
D
A
Ó
C
E
Ó
O
Horizontais:
2. Quais as vogais de JESUS; 4. Material utilizado para envolver temporariamente uma perna partida, ou braço partido; 6. Feminino de OS; 7. Segunda sílaba da palavra FARTURA; 8. É o que sai de um pneu furado; 9. Sinónimo da palavra SURGE; 12. Festividade cristã que se celebra no dia 25 de dezembro; 13. Lugar onde se mora; 14. O sono infantil; Verticais:
1. Sinónimo de Despido; 2. Pronome pessoal masculino que indica a 3ª pessoa do plural; 3. Enfeite que se coloca no cimo da árvore de Natal; Os nomes dos três Reis Magos são Belchior, Baltasar e ...; 5. Qual o ditongo presente na palavra OURO; 8. Utênsilio agricola que serve para lavrar a terra; 9. Este, começa em janeiro e acaba em dezembro. O que é?; 10. Aperta com um nó; 11 Repetição de um som.
Página 54
31.ª Edição
Anagramas—Soluções da Edição Anterior Um anagrama é uma espécie de jogo de palavras, resultando do rearranjo das letras de uma palavra ou frase para produzir outras palavras, utilizando todas as letras originais exatamente uma vez. Um exemplo conhecido é o nome da personagem Iracema, anagrama de América, no romance de José de Alencar.
Descobre o País!
Descobre o Nome Próprio!
L i b r as — B R A S I L
Calar — C A R L A
T an g e r i n a — A R G E N T I N A
Inscrita — C R I S T I N A
Arcaico— C R O Á C I A
Fa r o l — F L O R A
Alegria— A R G É L I A
A n i ma r — M A R I N A Matar — M A R T A
Descobre a Cidade! A mo r — R O M A Pa g a r — P R A G A
Arcos — O S C A R Po d e r — P E D R O C r i ad o r — R I C A R D O Tira — R I T A
LudoTime
S al á r i o — R O S Á L I A
Página 55
Escola 123 | PE Professor Francisco M. S. Barreto
Morada:
Agir para a Cidadania, Agir para a Instrução, Agir para a Formação,
Rua da Escola, n.º 1 9370-333 Fajã da Ovelha Tel.: +351 291 870 040 Fax: +351 291 870 044 E-mail: eb23pfmsbarreto@madeira-edu.pt
com critérios de Excelência!
COLABORADORES: Professores:
Nélia Sousa Lurdes Ferro Paula Fernandes Emanuel Reis Eduardo Oliveira Ricardo Padrão Bento Silva Manuel Rodrigues Manuela Pereira Vânia Fonseca Elisabete Perdigão Lucinda Pereira Clubes| Projetos:
Clube Europeu Clube de Teatro Baú de Leitura
http://escolas.madeira-edu.pt/ eb123pepfmsbarreto/HOME/tabid/1360/Default.aspx