RAPOSINHO 26

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Escola Básica 1º, 2º e 3ºCiclos/PE Professor Franc. M.S. Barreto Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto email: eb23pfmsbarreto@madeira-edu.pt 26ªEdição Telefone: 291870040 29 de novembro 2011 NESTA EDIÇÃO Escola@Notícias

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YouClube

18

ArteCool

30

Gráphos (Γράφος)

32

Culinária

44

LudoTime

52

COLABORADORES

Professores: António Calado, Bento Silva, Carlos Constante, Diniz Ferreira, Filipa Silva, Filomena Alvares, Joana Meneses, Jorge Brandão, José Carvalho, Judite Perestrelo, Lurdes Ferro, Lucinda Pereira, Nélia Sousa, Ricardo Padrão, Sandra Meneses, Sónia Bastos, Susana Graça, Susana Sousa, Susana Rocha; Teresa Chá-Chá, Vânia Moita, Vitória Vieira.

Educadora:

EDITORIAL As histórias e os contos

Raquel Reis

Alunos: Alunos do 2º,3º e 4ºano; Alunos do 5ºA, 5ºB e 6ºC, Alexandra Nascimento, 9ºA; Bárbara Lourenço, 8ºA; Carla Agrião, 9ºA; Francisco Ornelas, 9ºB; Jéssica Castro, 9ºA; Jéssica Garcês, 9ºA; Johnny Henrique, 8ºA; José Daniel Jardim, 9ºB; Leandro Luíz, 8ºA; Marcelino Pita, 9ºB; Mariana Silva, 8ºA; Mariana Serrão, 8ºA, Moisés Freitas, 8ºA; Nélio Macedo, 7ºB, Patrícia Fernandes, 10ºAno, Sofia Francisco, 9ºB; Tatiana Oliveira, 9ºB; Tânia Pinto, 9ºA e Valter Fernandes, 9ºB.

Clubes e Projectos: Clube Alimentação em Acção, Culinária, Europeu, Baú de Leitura e Dinamização da Biblioteca e Atelier de Matemática.

O novo ano letivo começou e algumas caras novas chegaram. Outros, cresceram e aproximam-se do fim de uma aventura... Mas o percurso ainda é longo e a aposta na qualidade do ensino é uma realidade patente no esforço feito pelas várias partes que compõem a Comunidade Escolar. As lutas com o Acordo Ortográfico, num debate entre o “antes” e o “agora” também andam por aí, mas o mais importante será transformar este ano num episódio de sucesso escolar e de crescimento pessoal! A equipa que integra o Raposinho também aposta na qualidade, logo todos nós temos de cooperar, investir e, acima de tudo, enriquecer o nosso jornal. É preciso que se compreenda que a história da escola é feita por todos e com todos, independentemente do tempo que dura a aventura. O Raposinho já tem uma longa história com vários contos, vários temas e vários autores/actores, mas mantemos a história em aberto para os novos capítulos que aí vêm, sejam de caráter pedagógico ou lúdico, sejam a nível da escrita, da expressão artística ou do cálculo mental! Contamos convosco, tal como mantemos o convite para que todos participem na NOSSA história. Até breve! Profª Lurdes Ferro


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O RAPOSINHO

“Feira da Moda Reciclada” No passado mês de junho, realizou-se, na nossa escola, uma feira, designada por “Feira da Moda Reciclada”. O evento foi planeado e realizado pela turma do 8ºA, no âmbito da disciplina de Área de Projeto. Todos os alunos da turma abraçaram com entusiasmo a iniciativa, que teve como propósito angariar fundos para aquisição de instrumentos musicais, que foram entregues ao Clube das Bandas. A turma foi unânime na avaliação da atividade “foi muito divertido a organização e realização do evento”. E em termos envolvência escolar, também foi um sucesso, pois toda a comunidade escolar (pais, alunos, professores e funcionários) aderiu ao projeto e contribuiu de várias formas para o êxito (oferta de roupas e bijutaria usada e/ou

aquisição dos artigos expostos na entrada da escola). Os alunos sentem-se realizados, pois tiveram oportunidade de contribuir para a aquisição de instrumentos musicais e destacam, como o ponto forte do projeto, a capacidade de se unirem e organizarem um evento que envolveu toda uma comunidade escolar. O espírito de empenho, solidariedade, civismo e interajuda fortaleceu mais a turma, que se tornou mais autónoma, responsável e inquestionavelmente solidária.

Os alunos agradecem todo o apoio das docentes Susana e Filipa, pois foram incansáveis. Sem o apoio entusiástico delas, opinam que a atividade teria tido um impacto menor. Reiteram que a colaboração das professoras foi o motor que conduziu o evento no bom trilho, pois estas estiveram envolvidas em todas as fases da execução da feira, desde a planificação até a fase de exposição e venda das roupas, sem deixar que esmorecesse o entusiamo da turma no cumprimento dos objetivos traçados.

Alexandra Nascimento, 9ºA Tânia Pinto, 9ºA Bateria adquirida com o dinheiro angariado no projeto moda reciclada, realizado pelo 8ºA no ano letivo de 2010/2011, no âmbito das Áreas Curriculares Não Disciplinares de Área Projeto e Formação Cívica.

Pão por Deus

No passado dia trinta de saquinho em tecido, para lá colocar- rebuçados e cantámos algumas canoutubro comemoramos o Pão mos os bolinhos que nos foram ofere- ções. por Deus. Tradição que todos os cidos nesse dia. Foi um dia muito divertido. anos cumprimos na nossa escola. Para além de receber, também Profª Filomena Alvares Desta vez, nós alunos do partilhamos com os nossos colegas da Alunos do 2ºAno 1.º e 2.º anos, pintámos um lindo Pré e do 3.º e 4.ºanos, bolinhos e


Escolas@Notícias 26ªEdição

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Castanhas Estamos

numa

época ram com a sua chegada, o vento mais pequenas...

com

muito divertida para observar e frio que nos faz ficar com vontade de ouriço... sem ele... explorar o meio que nos rodeia.

vestir roupa mais quentinha e trouxe Em fim, foi uma manhã muito diver-

Na Natureza manifestam-se tan- também consigo a possibilidade de tida e com algumas descobertas! tas mudanças... é o Outono! colhermos os frutos da época, neste Com ele trouxe a queda caso: Castanhas! de folhas que amarela- Encontramos muitas... grandes...

Educadora Raquel

Reis

Alunos do Pré-Escolar durante uma saída de campo.


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O RAPOSINHO

A brincar também se aprende Quando me virem a montar blocos A construir casas, prédios, cidades Não digam que estou só a brincar Porque a brincar, estou a aprender A aprender sobre o equilíbrio e as formas Um dia, posso vir a ser engenheiro ou arquiteto.

Quando me virem coberto de tinta Ou a pintar, ou a esculpir e a moldar barro Não digam que estou só a brincar Porque a brincar, estou a aprender A aprender a expressar-me e a criar Um dia, posso vir a ser artista ou inventor.

Quando me virem sentado A ler para uma plateia imaginária Não riam e achem que estou só a brincar Porque a brincar, estou a aprender A aprender a comunicar e a interpretar Um dia, posso vir a ser professor ou ator.

Quando me virem à procura de insetos no mato Ou a encher os meus bolsos com bugigangas Não achem que estou só a brincar Porque a brincar, estou a aprender A aprender a prestar atenção e a explorar Um dia, posso vir a ser cientista.


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Página 5 Quando me virem mergulhado num puzzle Ou nalgum jogo da escola Não pensem que perco tempo a brincar Porque a brincar, estou a aprender A aprender a resolver problemas e a concentrar-me Um dia posso vir a ser empresário.

Quando me virem a pular, a saltar a correr e a movimentar-me Não digam que estou só a brincar Porque a brincar, estou a aprender A aprender como funciona o meu corpo Um dia posso vir a ser médico, enfermeiro ou atleta.

Quando me perguntarem o que fiz hoje na escola E eu disser que brinquei Não me entendam mal Porque a brincar, estou a aprender A aprender a trabalhar com prazer e eficiência Estou a preparar-me para o futuro

Hoje, sou criança e o meu trabalho é brincar. (Origem e autor desconhecidos) Brincar é um meio pelo qual a criança se relaciona com o mundo adulto, procurando descobrir e ordenar as coisas ao seu redor. Ao criar e explorar as brincadeiras, a criança desenvolve a sua afetividade, interagindo com o mundo em que vive através da fantasia e o fascino. Ao brincar a criança interioriza os conhecimentos de sua cultura e desenvolve as relações sociais, aprendendo a se conhecer melhor e a conhecer os outros. Ao brincar a criança desenvolve a inteligência e aprende a produzir simbolicamente a sua realidade. É deste modo que ela procura cada vez mais deixar de ser o centro das atenções para, gradativamente, socializarse, colocando-se no lugar do outro.

Cont.


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O RAPOSINHO

É importante que tenhamos claro que quanto mais a criança brinca mais é levada a organizar e a reorganizar seus processos de pensamento, ao mesmo tempo em que conquista as mudanças qualitativas mais significativas da sua personalidade, desta forma na nossa sala criamos as condições para que o brincar ocupe um espaço privilegiado nas actividades das crianças… sim porque a brincar também se aprende! Nesse processo, e quando a proposta é o brincar, o adulto é um elemento integrante das brincadeiras, seja como observador e organizador, seja como personagem, que enriquece o desenrolar da brincadeira. O desafio do nosso dia-a-dia está também em proporcionar às crianças momentos para brincar num espaço provocador de experiências ricas e diversificadas que permitam alargar os seus conhecimentos. A organização do espaço por áreas de interesse (ou cantinhos) bem definidas permite uma variedade de ações muito diferenciadas, reflete um modelo educativo mais centrado na riqueza dos estímulos e na autonomia da criança e espelha as intenções educativas do educador. Educadora Raquel

Reis

Trabalhos ecológicos na nossa sala... São saquinhos feitos em material reutilizado tais como cartões de caixas de cereais, cartão canelado, restos de tecido... e um pouco de criatividade!

Trabalhos ecológicos realizados pelos alunos do Pré-Escolar

Educadora Raquel

Reis


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A Vida é feita de Sonhos A vida é feita de sonhos. dade entre ciclos tão díspares pode ser

E é com

Os sonhos germinam dentro de uma realidade e que o prazer da leitu- grande gratificanós naturalmente. É preciso ter ra pode acontecer entre risos, brinca- ção pessoal para paciência para os escutar, para deiras, abraços, jogos, afetos, mimos todos as pessoas envolvidas, acompaos alimentar e os moldar em afe- e, como não poderia deixar de ser, nhar as crianças, nestas idades, pertos, como o artesão molda o bar- muitas, muitas histórias.

correr os bosques da fantasia, sempre

ro. Os sonhos também se ali-

através do portal mágico do livro.

mentam de livros e estes fazem

E

na

fala

dos

nossos

parte do nosso imaginário coleti-

“pequenos príncipes”, a presença das

vo, povoam os nossos espaços

alunas:

idílicos, amparam os nossos

“Gosto que as meninas do Baú

heróis e fazem-nos evadir.

da Leitura” venham … porque gosto

O poeta escreveu: “ …o

delas … e elas trazem livros e dese-

sonho, é uma constante da vida,

nhos.” – Vitória;

tão concreta e definida como

“Vem visitar-nos e trazem

outra coisa qualquer…”. Sentin-

livros … e eu gosto muito.” – Jeni-

do o perfume cristalino das pala-

fer;

vras cristalinas de Gedeão, o

“Trazem desenhos e contam

Baú da leitura, este ano, decidiu

histórias” – Telma;

ir à procura da fonte onde bro-

“Também brincam connosco”

tam todos os sonhos – as crian-

– Sofia;

ças. Logo, fomos ao encontro

“Vêm à nossa biblioteca” –

dos alunos do pré-escolar, da

Joana;

nossa escola.

“Também brincam connosco

Todas as segundas feiras,

na casinha” – Carolina.

nós, professoras, acompanhamos e colaboramos com as alunas do 9.º ano nos seus trilhos pedagógicos, que envolvem sessões de leitura, dramatização, pintura, reconto…

enfim,

atividades

diversas que justificam a presença do Baú junto dos mais novos. É

muito

reconfortante

Atividades desenvolvidas no âmbito

verificar que a interdisciplinari- do Baú de Leitura em colaboração com as alunas do 9ºano.

Profª Judite Educadora

Perestrelo

Raquel Reis


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O RAPOSINHO

Entrevista com a escritora e professora Adriana Mendes No passado dia vinte e sete de outubro, nós, as alunas do Baú de Leitura, fomos à Calheta com o propósito de conhecer e entrevistar a escritora Adriana Mendes.

Alunas - A sua biografia refere que sentiu necessidade e quase obrigação de escrever histórias que tivessem alguma influência positiva na vida dos jovens, porquê que sentiu essa necessidade?

Estávamos um pouco nervosas, pois nunca tínhamos entrevistado uma escritora. O texto oral que tínhamos ensaiado, desapareceu – tivemos uma branca, e com a nossa professora a olhar para nós com ar escandalizado. A escritora amavelmente fez-nos descontrair – apresentou -se, disse que era professora de Inglês na Escola Básica e Secundária da Calheta.

Adriana Mendes – É verdade. Contacto com adolescentes todos os dias e sinto uma necessidade enorme de os motivar, de os despertar para a vida. Sinto que é uma necessidade. Uma necessidade e uma obrigação escrever histórias com pendor pedagógico, que sirvam de lição para os jovens. Por vezes sinto que os jovens de hoje andam um pouco perdidos, sem objetivos, sem horizontes e com os meus textos, tento dialogar com eles e Após esta breve apre- semear um pouco de esperança, aponsentação, num espaço magnífico, tar algum rumo… café da Casa das Mudas, entre- Alunas -As suas histórias são verídigamos um convite para estar cas? presente na nossa escola no dia Adriana Mendes - Sim, algumas são. da realização do concurso Tria- Por exemplo, existe uma personagem tlo Literário e, logo de seguida, chamada Kevin. O meu filho é Kevin encetamos a entrevista. e é lusodescendente, portanto a persoAlunas - Porque veio para a nagem da história foi inspirada no Madeira após 18 anos a viver na meu filho. Alunas – O fato de ter estado em África do Sul? Adriana Mendes - Estudei e África do Sul influenciou na escrita vivi a minha adolescência na do seu livro? Madeira. Ainda estudante do Ensino Superior, quando estava quase a concluir a minha licenciatura, conheci um rapaz da África do Sul, pelo qual me apaixonei. Então, decidi viver esse grande amor, e rumei em direção à África do Sul. Passados 18 anos, regressei à Madeira e concluí os estudos.

Adriana Mendes – Sim. Todos os escritores deixam-se influenciar pelos espaços, pelas pessoas, pelas experiencias e eu não sou exceção. Na minha escrita, todos os contributos vivenciais aparecem plasmados nos textos. Alunas - Qual é a relação que Tarde Gélida tem com o Coração Quente?

Adriana Mendes –Têm de ler o livro, pois trata-se de um conto do livro. Alunas - Como explica o título? Adriana Mendes – Não existe uma explicação muito complexa. Tinha um conjunto de narrativas prontas para publicação e precisava de um título para o livro. Então, achei que o conto “Tarde Gélida E Coração Quente” seria um bom título para o livro e decidi aplica-lo. Alunas – Qual foi a sua inspiração para tais histórias? Adriana Mendes – Como já referi, toda a minha existência, o meu cotidiano, as minhas amizades, os espaços por onde circulo, os sonhos que acalento servem de ingredientes para a minha escrita. Alunas - A história “Galinha Branca e o Gato Preto” é uma narrativa interessante. Os animais existiram e inspiraram o conto, ou são pura ficção? Adriana Mendes – Bom, é uma narrativa interessante. Vou procurar explicar essa história - não tinha nenhum gato. Num dia de nevoeiro, encontrei um gatinho abandonado no meu quintal. Tive pena do gato e acolhi-o. Ao gato, batizei de Sebastião. O gato passou a fazer parte da minha família. É ele que aparece na narrativa que referiram. Já a galinha branca é um animal imaginário.

Alunas do Baú

de Leitura


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Alunas do Baú de Leitura durante a entrevista com a escritora Adriana Mendes


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Visita de estudo a Bruxelas e ao Parlamento Europeu No âmbito do concurso estava a decorrer uma conferência de la Monnaie Muntplein; Place Stede desenho "25 anos de Integra- com presidentes europeus. Posto isto, Catherine e Place J. Jacobs. A vista ção da Madeira na União Euro- dirigimo-nos para o Parlamentarium e pela Mini Europa foi a mais excitante peia", o Clube Europeu da esco- presenciamos várias exposições sobre de todas. la participou com as alunas Jés- os países europeus membros. sica Castro, Mariana Serrão e

A Mini Europa é um enorme Foi único!

Patrícia Fernandes que consegui- espaço ao ar livre onde podemos ver ram ganhar o primeiro prémio a miniaturas de monumentos famosos e nível regional - uma viagem de representativos dos vários países da três dias a Bruxelas. Esta viagem Europa. Alguns monumentos são realizou-se entre os dias 7 e 9 de interativos. novembro. Diário da viagem:

A nossa visita ao Automium limitou-se a um passeio à volta do

Dia 7: saída do Funchal com monumento. Jantar pelas 19h e visita noturdestino a Bruxelas. Chegada a Bruxelas, pelas 18h e ida para o Hotel Bloom.

na pela cidade de Bruxelas. A Grand Place é o local mais famoso em Bru-

Jantar no restaurante “La xelas com a sua enorme catedral. Madona”, a convite do deputado Nuno Teixeira.

Dia 9: No último dia da nossa via- As três alunas que realizaram a viagem a

Bruxelas. Dia 8: Visita ao Parlamento gem, visitamos a cidade de Bruges. É Europeu. Fomos de autocarro até uma cidade com características

ao edifício do Parlamento Euro- medievais e é bastante conhecida por peu. Logo à entrada, deparamos causa dos seus que atravessam toda a com as bandeiras dos vários paí- cidade. Regresso ao Funchal pelas ses que fazem parte da União Europeia. Seguidamente, fomos 14h. assistir a uma palestra dada pelo

Podemos considerar que a

euro deputado Nuno Teixeira. nossa curta viagem a Bruxelas foi Os temas abordados foram: “O uma experiência única, que sem marParlamento Europeu no Mundo” gem de dúvida gostaríamos de voltar e “Como funcionam as leis a repetir. Ficamos a conhecer lugares europeias”. No final da sessão que para nós só existiam na Televisão foram oferecidas algumas pren- e que com este passeio podemos ver das aos visitantes. Na sala geral na realidade: La Grand Place; Place

Mariana Serrão, 8ºA Jéssica Castro, 9ºA Patrícia Fernandes, 10ºano


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Mais momentos da viagem...


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Aula Aberta à Comunidade: A Meteorologia No dia 24 de outubro, o

Com estas aulas, o

grupo disciplinar de História

grupo disciplinar pre-

realizou na turma do 5º B a sua

tende possibilitar novas experiências

primeira atividade de “Aula

de aprendizagem aos alunos, propor-

aberta à comunidade”. Um

cionar a utilização de alguns proces-

conjunto de três aulas que decor-

sos simples de conhecimento da rea-

rerão ao longo do ano letivo, nas

lidade envolvente, propiciar o inter-

quais serão abordados alguns

câmbio de experiências entre alunos

conteúdos essenciais da discipli-

de vários ciclos de ensino e uma

na de História e Geografia de

maior envolvência dos encarregados

Portugal, e para a qual serão

de educação nas atividades escolares.

convidados a participar os alunos do primeiro ciclo, e por vezes encarregados de educação. Nesta aula, foram explorados conteúdos como: a localização de Portugal no mundo; o relevo e o clima. Os alunos puderam construir uma bússola, verificar o funcionamento de instrumentos meteorológicos como o anemó-

A turma do 5ºB juntamente com o docen-

Só para o caso de alguém se ter te Bento Silva. esquecido:

metro, o pluviómetro, o termó- Anemómetro: instrumento utilizado metro, e o barómetro. Verifica- para medir a velocidade do vento.

A próxima “aula aberta à comunidade” está agendada para o dia 23 de

ram o pH da água da chuva, o Pluviómetro: instrumento que permi- Janeiro e será sobre A formação do efeito de estufa e criaram um te medir a quantidade de água da Reino de Portugal. arco-íris artificial.

chuva precipitada num determinado dia. Termómetro: instrumento utilizado para medir a temperatura.

Profº Bento

Barómetro: utiliza-se para medir a pressão

atmosférica.

A

pressão

atmosférica varia com a altitude e a temperatura.

Silva


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Relatório de Matemática… Para começar, gostaría- cada grupo 36 cubinhos de madeira ção

de

conse-

mos de dizer que estamos a com 2 centímetros de aresta e apre- guirmos

dese-

começar a gostar muito das nos- sentou algumas tarefas com constru- nhar as vistas da frente, de cima e de sas aulas de matemática. A pro- ções de sólidos. Depois de fazermos lado dessas mesmas construções. fessora tem apresentado tarefas as construções de cubos, tivemos que Não foi uma tarefa muito fácil, mas bastante interessantes e que nos adivinhar o volume e a área de cada lá conseguimos fazer o melhor possídeixam motivados. Na maioria sólido montado. Depois desta tarefa, vel. Tivemos algumas dificuldades, das aulas, temos trabalhado em passamos a outra: construir paralele- mas quando a professora nos expligrupo. Assim, podemos ajudar- pípedos com os mesmos cubinhos e cou como se fazia, conseguimos nos uns aos outros, principal- calcular o seu volume, tendo em aten- fazer todas as vistas facilmente. mente os que têm mais dificul- ção o comprimento, a altura e a largudades. Uma das aulas que acha- ra. Foi muito engraçado! Após estas mos interessantes foi quando tarefas, a professora deu- nos um temestivemos a abordar o volume do pinho de lazer poucos minutos antes cubo e do paralelepípedo. A pro- do toque: deixou-nos fazer construfessora começou por distribuir a ções a nosso gosto, mas com a condi-

Na aula de Matemática… A nossa turma realizou cobertos. uma atividade prática muito inteFinalmente, elaborámos um carressante no dia 7 de Outubro! taz com os modelos construídos por Estivemos a construir cada grupo. modelos de sólidos geométricos. Gostámos muito desta aula, foi A professora Sandra começou divertida e ao mesmo tempo aprendepor nos distribuir por grupos e mos muitas coisas relacionadas com entregou a cada grupo conjuntos os sólidos geométricos. de palhinhas e plasticina. A partir do número de palhinhas e do seu comprimento tínhamos que descobrir qual o modelo de Sólido Geométrico a construir. Depois de o identificar construímo-lo, recorrendo às palhinhas que correspondiam às arestas do sólido e à plasticina que correspondia aos vértices. DescreveProfª Sandra Meneses mos ainda algumas características dos sólidos geométricos desTurma do 5ºA

Profª

Sónia Bastos

Alunos do 6ºC


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O RAPOSINHO

As Aulas de Matemática Nas aulas de matemáti- construir o sólido. De seguida, aten- vértices. Por fim, a professora entreca, com a professora Sónia Bas- dendo às características de cada um gou cubinhos de madeira e uma folha tos, temos realizado algumas (n.º de faces, n.º de vértices, n.º de com construções de sólidos feitos tarefas interessantes e até mesmo arestas, polígono da base, polígono com cubinhos. Esta tarefa foi muito engraçadas. Todas elas estão das faces laterais), preenchemos o seu divertida, porque tivemos que consrelacionadas com a matéria que bilhete de identificação. No final, truir os sólidos com os cubinhos que temos aprendido desde o início cada grupo apresentou o seu trabalho tínhamos e depois desenhar as vistas do ano letivo: os sólidos geomé- a toda a turma. Uma outra tarefa foi a de cima, da frente e do lado direito. tricos. Começamos por fazer o construção de modelos de sólidos Todas as atividades que experimentabilhete de identidade dos sólidos com palitos, palhinhas e plasticina. mos foram muito proveitosas porque geométricos. Nós organizamo- Não foi uma tarefa fácil, mas com ficamos a saber um pouco mais e de nos em grupos e a professora muita paciência lá conseguimos fazer uma forma divertida. Ah! Também entregou duas folhas: uma com o algumas construções. Tanto as palhi- queríamos acrescentar que trabalhabilhete de identidade do sólido e nhas como os palitos foram usados mos sempre em grupo. a outra com a planificação do para representar as arestas do sólido e sólido. Recortamos e fizemos a a plasticina serviu para unir a interserespetiva colagem de forma a ção dos três palitos, representando os

Alunos do 5ºB no decorrer das aulas de Matemática

Profª Sónia

Bastos

Alunos do 5ºB


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Campanha de Sensibilização para a Qualidade Realizou-se no passado Educação Artística (GCEA) apresen- da pelos alunos dos 4º anos das refedia 17 de Novembro, na nossa tou a peça de teatro “O Coelho Sera- ridas escolas, num trabalho conjunto escola, uma ação da Campanha fim”, às crianças presentes, que traja- realizado pelas docentes de educação de Sensibilização para a Quali- vam a camisola e o boné da campa- musical. dade na Região Autónoma da nha, com o slogan “Faça parte deste Madeira, que englobou os alunos sorriso! Pela Qualidade na Madeira”. das escolas da Fajã da Ovelha,

Foram expostos cartazes

Prazeres, Paul do Mar e Ponta sobre o tema da Qualidade, em resuldo Pargo, num total de 140 alu- tado do trabalho prévio realizado nos. pelos alunos, tendo os mesmos cantaA Equipa de Animação do canções alusivas ao tema e uma do Gabinete Coordenador de outra canção com coreografia ensaia-

Profº Ricardo

Padrão


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O RAPOSINHO

Desporto Escolar: 2011/2012 No passado dia 19 de e com muita vontade de triunfar.

que para os três primeiros lugares

novembro, teve lugar a primeira

No que diz respeito aos resul- obtidos pela nossa escola (o 1º lugar concentração do Desporto Esco- tados no Andebol, a nossa escola per- para João Alves, da turma 6ºB, o 2º lar deste ano letivo. A nossa deu o seu primeiro jogo com Santana lugar para Francisco Franco, da turescola fez-se representar pelas por 11-9 e venceram o segundo jogo ma 7ºC, e o 3º lugar para Diogo modalidades de Andebol, Futsal contra a escola Ângelo A. Silva por Alves, também da turma 7ºC). e Ténis de Mesa. Para muitos 11-7. No Futsal, a equipa dos iniciaJá no próximo dia 3 de dos nossos alunos, esta foi a sua dos venceu os dois jogos (contra a dezembro, irá ter lugar a 2ª concenprimeira experiência desportiva. Ribeira Brava por 11-1 e contra a tração do Desporto Escolar, novaA motivação e ansiedade por Ponta Sol por 12-3). Quanto ao Ténis mente com as modalidades de Andeparticipar estavam bem patentes de Mesa, a nossa escola foi represen- bol, Futsal e Ténis de Mesa. nos seus rostos. De destacar que tada por 6 alunos, tendo sido constataCoordenador do Desporto Escolar os nossos alunos, uma vez mais, do um excelente desempenho por partiveram uma atitude de fair play te de todos, mas com especial desta-

Profº José

Carvalho


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Dia da Ciência No dia 24 de novembro rão nas patas da abelha, a constituição realizou-se uma atividade, cujo das asas e uma quantidade enorme de tema foi “Dia da Ciência” reali- pelos que reveste a mosca. Uma outra zada pelas docentes de Ciências atividade foi classificar algumas da Natureza, Ciências Naturais e folhas, caules, raízes e rochas, de Ciências Físico-Químicas.

acordo com uma chave dicotómica.

Na sala 203, Sala de Ciências,

foram

dinamizadas

várias experiências. Na primeira, os alunos tiveram a oportunidade de verificar que a casca de um ovo embebido em vinagre perde

Na sala 204, Sala de Físico-

as suas características, pois em

Química, também foram dinamizadas

vez de ser dura, fica mole. Numa

algumas experiências, tais como:

segunda, observaram que alguns

“Esmagar latas”, “Leite Colorido”,

alimentos (pão, batata), na pre-

“Balão voador”, “O ar existe”, “Café

sença de água iodada pertencem

com leite” e “O ponto fulcral”. Os

ao grupo dos glícidos. Também

alunos revelaram entusiasmo pela

testaram para o sumo de laranja

realização das experiências citadas.

e para a limonada e observaram

Pode-se assim dizer, que foi

a presença de vitamina C. Por

uma manhã muito bem passada no

sua vez, o leite, na presença de

âmbito da comemoração do dia da

hidróxido de sódio e de sulfato

Ciência. Para registar o acontecimen-

de cobre, contêm proteínas, pois

to, divulgamos algumas fotos.

o leite em contacto com esses reagentes fica de uma cor violeta, o que significa que há presença de proteínas. Outra experiência que realizaram foi esmagar uma noz em cima de um papel para verificarem que esta pertence ao grupo dos lípidos. Além

Coordenadora de Departamento

disso, observaram ao microscó-

CENT

pio uma abelha e uma mosca. Conseguiram descobrir um fer-

Profª Sónia

Bastos


YouClube Página 18

O RAPOSINHO

Pão por Deus Reza a tradição que se chilreantes, para pedir o “Pão por carinho apertado dos braços familiacomemore o dia do Pão por Deus”. Passeiam brincadeiras por res. E sem querer, deixam escoar um Deus no primeiro de novembro, toda vizinhança, batem à porta dos desejo: também considerado o dia de vizinhos e pedem o seu “quinhão” do Todos os Santos.

- Mãe, porque é que amanhã

Pão por Deus, com um sorriso traves- não é dia do Pão por Deus outra so, mal disfarçados no olhar doce e vez?! guloso com que brindam todos os adultos. Ao fim do dia, sentados, descansam o dia árduo e contabilizam as merendas – os sacos deixam a desco-

De manhã, bem cedinho, berto maçãs, doces, bolachas, rebuçaainda enroladas pelo sono e des- dos, chocolates, castanhas, nozes, pertadas pelo perfume do beijo passas de figo e, às vezes até dinheiro. maternal, as crianças irrequietas Enfim, um dia proveitoso e é hora de saem à rua em pequenos bandos voltar para o aconchego da casa exigir

Dinamização da Biblioteca


YouClube 26ªEdição

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5 de dezembro de 2011 11:50 – 13:30 Biblioteca da Escola Livro: Tarde Gélida e coração Quente – mãos cheias de contos – de Adriana Mendes


YouClube Página 20

O RAPOSINHO

Projeto Baú de Leitura (“Um por todos, todos pela leitura.”) Ano Letivo 2011/2012 «Em qualquer lugar, a qualquer momento, um livro é altamente!» http://projetos.madeira-edu.pt/baudeleitura/

1.ª Fase PISTAS MENDES, Adriana, Tarde Gélida e Coração Quente – Mãos Cheias de Contos PROVA DE LEITURA Contos: “Tarde Gélida e Coração Quente” “As Cinco Pétalas de Deus” “A Manta de Retalhos” “Os Meninos Que Tinham Tudo” “A Magia de Uma Tarde de Verão” PROVA DE ESCRITA Será com base no conto “A Minha Raiada” (pp. 35 à 41) e incidirá sobre um dos seguintes aspectos: Continuação/modificação do enredo; Introdução de novas situações. PROVA DE CULTURA Os concorrentes respondem oralmente a três perguntas escolhidas aleatoriamente por eles. Estas incidirão sobre os seguintes contos:

“A Roda que Rodopiava”

“A Galinha Branca e o Gato Preto”

“O Guarda-Chuva e as Galochas”

“ Tarde Gelada e Coração Quente”

“A Minha Raiada”

“A Manta de Retalhos”

“A Cadeira Da Minha Avó”

“Os Meninos Que Tinham Tudo”

“A Magia de uma Tarde de Verão”

Biografia da escritora

Biografia do ilustrador

Capa do livro

Profª Nélia

Sousa


YouClube 26ªEdição

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Triatlo da Matemática Publica-se a classificação dos três primeiros classificados do Triatlo da Matemática, após a primeira prova. Todos os resultados encontram-se disponíveis em http://fmsbarreto.ccems.pt/. 2ºCiclo

3ºCiclo

Bons estudos! O Delegado do Grupo de Matemática:

Carlos Constante


YouClube Página 22

O RAPOSINHO

Atividades desenvolvidas no CBUBE ECO A nossa Escola aderiu

Nas sessões do Clube os alu- entregues

para

novamente ao Programa Eco nos procederam à separação de resí- uma campanha Escolas promovido pela Asso- duos já decompostos e os que ainda solidária

de

ciação da Bandeira Azul da não se encontravam em decomposi- modo a adquirir Europa (ABAE). Os alunos do ção. Neste ano, o substrato orgânico uma cadeira de rodas para uma aluna Clube e os docentes responsá- será utilizado para produzir alfaces e com necessidades educativas espeveis têm desenvolvido diversas ervas aromáticas.

ciais.

atividades no Compostor da

Os discentes do Clube parti-

Escola. Neste espaço, as funcio-

ciparão no Concurso “As Rolhas que

nárias da Escola despejam os

dão Folhas” promovido pelos super-

resíduos orgânicos da cantina e

mercados Continente e Quercus. As

papel, e através da ação de

escolas com mais rolhas recolhidas

minhocas, apropriadas para o

serão premiadas.

efeito, é acelerado o processo de decomposição

dos

A Escola encontra-se inscrita

resíduos,

no concurso “Gincana Rock in Rio”

em matéria

e participará nas diferentes atividades

orgânica para outros fins. Esta

promovidas. Para além das questões

matéria orgânica produzida é

colocadas aos alunos na Internet,

depois utilizada nos jardins da

estes terão de recolher donativos

Escola.

através da venda de pulseiras.

transformando-os

Profºs Joana Os alunos no processo de separação de resíduos já decompostos e os que ainda não se encontravam em decomposição. Compostor da Escola com os resíduos orgânicos da cantina e papel,

As tampinhas recolhidas ao longo do ano letivo transato foram

Meneses

Dinis Ferreira


YouClube 26ªEdição

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Descrição da dinamização da Semana dos Frutos Secos

Escola 1, 2, 3 Ciclos/PE Prof. Francisco Barreto Fajã da Ovelha

A primeira Semana Pro- posição nutricional e importância dos igualmente, disponível para mocional promovida pelo Proje- Frutos Secos na prática de uma dieta compra no bar dos alunos, um pequeto Rede de Bufetes Escolares alimentar saudável. Além desta ativi- no Saco de Frutos Secos (pelo custo Saudáveis foi a dos Frutos Secos dade, os alunos recolheram ouriços e de 0,30€). Os alunos tiveram ainda a e decorreu na Escola Básica 1º, castanhas nos arredores da escola com oportunidade de consumir Bolo de 2º e 3º Ciclos/PE Professor Fran- o objetivo de decorar a cantina dos Castanha saudável durante determicisco Manuel Santana Barreto alunos e deste modo assinalar o Dia nados dias da semana. O Bolo foi entre os dias catorze e dezoito de de São Martinho. Novembro.

confecionado pelos alunos e docentes

Os alunos tiveram a oportuni- do Clube da Alimentação em Ação.

Os alunos do Clube da dade de na compra de um iogurte de Alimentação em Ação dinamiza- aroma (pelo custo de 0,20€) adicionar ram mais esta Semana Promo- alguns Frutos Secos diversos, nomea-

Profªs Joana Meneses

cional com a pesquisa de infor- damente: passas, nozes e amêndoas.

Susana Sousa

mação na Internet sobre a com-

Durante a semana esteve,


YouClube Página 24

O RAPOSINHO

Clube de Culinária... Porquê? A culinária é a arte de um momento de descontração e apro- nomizar água...Todas estas situações cozinhar, ou seja, confecionar ximação entre professores e alunos no São refletidas e vividas nestes alimentos e foi evoluindo ao lon- momento da aprendizagem e, ao mes- momentos. go da história dos povos para mo tempo, possibilita o trabalho de

Através da culinária é possítornar-se parte da cultura de forma multidisciplinar, pois engloba vel trabalhar história regional, podecada um. Varia de região para vários conteúdos escolares como se escolher uma receita, e trabalhar região, não só os ingredientes, higiene, leitura, linguagem, matemáti- com os alunos como ela surgiu, por como também as técnicas culiná- ca, ciências, entre outras. A matemáti- que, quem era as pessoas que viviam rias e os próprios utensílios. ca é trabalhada através das medidas e naquele local o que faziam, e outras Cada país e região tem a sua quantidades contidas na receita, a lei- coisas a respeito dos produtos aliculinária própria que depende, tura e a linguagem através da leitura e mentícios, como datas de fabricação, não só da mistura de culturas, interpretação da receita. Além de tra- validade, valor monetário. mas principalmente dos ingre- balhar história e geografia, através da Foi muito difícil conseguir dientes disponíveis. Além disso, origem da receita e cultura daquela documentos de pesquisa que fundaa globalização fez com que as região. Pode-se também fazer estudos mentem a implementação da culinátécnicas e tradições culinárias se sobre a imigração a partir de uma ria na escola, pois não existem muimudassem de continente para receita de origem estrangeira. continente,

levando

tos. Contudo, considero que é um

receitas,

O trabalho com culinária na trabalho que pode trazer muitas coningredientes e utensílios e fazen- educação, com as crianças oferece tribuições para os conteúdos escolado com que os hábitos alimenta- alguns problemas a serem resolvidos. res, por isso acredita-se que a culináres, e logo culinários, se fossem Como separar a clara da gema sem ria deve estar presente dentro da evoluindo até às culinárias regio- mistura-las? Quanto é meia chávena, escola como um método de ensino nais que existem no mundo. o que se pode colocar antes ou por que vise a multidisciplinariedade. É importante que se último numa caçarola, porquê e quesimplemente a culinária como tões da matemática, da física, da quí-

Profª Sónia

Bastos,

clube dentro da escola, pois mica, ou do dever do cidadão de deiacredita-se que tal clube ofereça xar limpo o lugar que ocupou, de eco-

responsável pelo Clube de Culinária


YouClube 26ªEdição

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Entrevista à professora Sónia Bastos 1) Porque escolheu trabalhar cialmente, a falta de tempo para a pre- vezes têm sido preparadas duas ou culinária na escola com os seus paração de algumas receitas. Desta três receitas, o que exige um pouco alunos?

forma, tenho que gerir, quase que de mais de trabalho em termos de ges-

R) Primeiramente porque toda a uma forma descontrolável, todo esse tão, tanto de tempo, como de recuraprendizagem se efetiva com tempo, tendo sempre em conta a sele- sos e ingredientes. Contudo, os aluprazer, gosto e sensibilidade. A ção de receitas que sejam simples.

nos envolvidos têm colaborado, posi-

par destas situações, os alunos 3) Consegue fazer com que todos os tivamente, com alguns ingredientes podem manusear os produtos, alunos participem?

indispensáveis e básicos, nomeada-

aquando a sua preparação e con- R) Julgo que tenho conseguido, até mente, açúcar, ovos, farinha, manteifeção, e, posteriormente, degustá porque o grupo, neste momento, ainda ga, alguns frutos da época. Além dis-los. Eles podem perceber a tex- não é muito grande. Como este tipo so, alguns elementos da comunidade tura, o peso (massa), observar a de atividade é muito envolvente, tento escolar também têm contribuído em composição, etc. Depois, porque ter a preocupação de colocar todos os todo este processo. Desde já, o meu a produção do alimento, por ele alunos a “trabalhar”. Normalmente, muito obrigada! próprio, estimula o ego, e é divido os alunos em dois, três grupos, importante sentir-se útil e capaz.

atribuindo uma tarefa a cada. Desta 6) Que conteúdos tem conseguido

2) Como tem sido trabalhar a forma, estão todos a colaborar e a tra- trabalhar a partir da culinária? culinária? Tem sido fácil ou balhar para o mesmo fim. Na minha R) Matemática: medidas de capacidifícil?

opinião, e de acordo com o que posso dade, medida de massa e medida de

R) Posso responder a essa ques- observar, todos gostam de participar, volume, validade dos alimentos, tão tendo em conta as duas ver- até mesmo aqueles mais tímidos e valor monetário, etc.; Língua Portutentes: primeiramente, considero retraídos.

guesa: leitura, interpretação e produ-

que tem sido fácil, porque a arte 4) Os objetivos a que se propôs têm ção de texto sobre o assunto trabalhade cozinhar e toda a sua envol- sido alcançados?

do; Ciências da Natureza: alimenta-

vência é algo que me fascina. R) Certamente que sim. Semana a ção saudável, constituição de alguns Neste contexto, o escolar, está semana, cada aluno me surpreende. É alimentos; História e Geografia: aliado o convívio e a proximida- claro que para que a aula de culinária património regional, nacional e eurode com os meus petitchefs. corra da melhor forma possível, há peu; nesta fase, tem havido particular (risos). A segunda vertente, e sempre um trabalho preliminar da preocupação na confeção de receitas assim é a mais desagradável, minha parte.

que tenham como ingredientes os

prende-se, somente, com a falta 5) Teve dificuldade para realizar o frutos da época. de financiamento, pois tenho que trabalho com seus alunos, quais? gerir a compra e venda dos pro- R)

A maior dificuldade, neste

dutos necessários à confeção das momento, tem sido a falta de tempo Alunos do Clube de Culinária receitas. Relativamente a esta para a confeção das receitas. Como vertente, ainda existe outro aspe- faço questão que todos os alunos esteto menos favorável que é, essen- jam envolvidos neste processo, por


YouClube Página 26

O RAPOSINHO

Logótipo do Clube Olá a todos!! Estamos aqui para vos dar a conhecer o logótipo do nosso clube… Aproveitamos para vos convidar a assistir à confeção das nossas receitas e se quiserem inscrever-se, ainda vão a tempo… Reparem no nosso lema: “O sabor inspira-me e faz-me sonhar.” Queremos também divulgar algumas fotos que têm vindo a ser tiradas ao longo das nossas aulas com a professora Sónia Bastos. Aqui vão algumas das fotos… pedimos desculpa por não aparecerem alguns elementos que atualmente frequentam o clube, mas no momento ainda não estavam inscritos…não faltarão oportunidades…


YouClube 26ªEdição

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YouClube Página 28

O RAPOSINHO

Agora, vamos entrevistar alguns os alunos que frequentam o clube, para que possamos tirar algumas informações acerca do seu empenho…

Renata: O que mais gosto no clube é de fazer bolos e broas. Gosto mexer nos ingredientes com a batedeira, estou a gostar do clube e espero aprender muitas receitas.

Ana Filipa: O que mais gosto do clube é aprender a fazer bolos biscoitos, etc. Eu gosto do clube porque é divertido e temos feito receitas interessantes. Estou bastante curiosa pelos próximos dias de clube. Espero que o clube me leve a ser uma boa cozinheira. Acho que o clube é uma maneira de aprender coisas novas.

Jorge: O que eu gosto mais no clube é passar tempo. Espero que o clube seja divertido e não me aborreça.

André: O que mais gosto no clube é aprender receitas que possa fazer em casa. Espero aprender ainda mais receitas de bolos deliciosos.

Ana Sofia: O que mais gosto no clube é cozinhar e mexer nos ingredientes. O que eu espero do clube é fazer receitas e fazer muitos bolos. E gosto do clube porque é divertido.

João: O que mais gosto no clube e fazer é cozinhar. Espero aprender muitas receitas e aprender a cozinhar.


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No dia 10 de novembro, o nosso clube festejou o S. Martinho…assamos castanhas e fizemos um pequeno bolo de castanha, que por acaso estava uma delícia. Aproveitem para ver algumas fotos.

Profª Sónia

Bastos

Alunos do Clube


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O RAPOSINHO

Trabalhos dos Alunos do 9ºAno

Tatiana Oliveira, 9ºB

Tânia Robina, 9ºA

Francisco Ornelas, 9ºB

Jéssica Garcês, 9ºA

Carla Agrião, 9ºA

Profª

Lurdes Ferro

Experimentação de Técnicas Os trabalhos apresentados, são experimentações técnicas efetuadas pelos discentes de 9º Ano. Pretende-se, com estas obras, que os alunos compreendam o modo de trabalhar as várias técnicas e que compreendam as diferenças entre todas elas. É importante que os alunos cheguem ao final do 3º ciclo com mecanismos autónomos de exploração técnica e que consigam, por si, optar por uma técnica que enriqueça o desenho realizado e não o refúgio do material que melhor dominam. Os lápis de cor são de fácil manuseamento e, com paciência, é possível obter bons resultados e variadas misturas. As canetas de feltro já são um pouco mais complicadas devido à sua natureza e aos materiais que compõem a sua ponta, é definitiva e não é possível fazer grandes correções, logo é necessário muito cuidado. Os lápis de cera permitem variação de cor, mas sendo um tipo de cor gordurosa é preciso ter atenção à realização de sobreposições. Os lápis de grafite, geralmente usados para desenho, também nos permitem desenvolver bons trabalhos em tons cinzentos. Os lápis H, são lápis de ponta dura e permitem traçados finos; os lápis HB, são médios e permitem-nos a realização de traçados finos e médios; os lápis B, são a elite dos sombreados, pois têm a ponta mais mole e podemos obter tons mais escuros sem danificar o papel. DICA: Quando se pretende fazer uma passagem de claro/escuro, convém começar pelo mais claro e escurecer aos poucos, pois é mais fácil apagar o claro do que apagar o escuro, evitando-se manchas no suporte.


ArteCool 26ªEdição

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Exposição de EVT 5º e 6º Anos No passado dia 29 de nos tiveram que realizar vários proje- tir, uma vez que as mesmas eram outubro, sexta-feira, foi apresen- tos para realização de uma abóbora de para estar expostas até ao dia 2 de tada a exposição de E.V.T. alusi- Halloween. va ao Halloween, esteve patente

Numa segunda fase, selecio-

novembro. Ficou como balanço final e

à comunidade escolar até segun- naram o que mais gostaram, passando em resultado dos pontos favoráveis da-feira, dia 31 de outubro. A depois à limpeza do interior da abó- da iniciativa, a possibilidade de no exposição foi composta por abó- bora e no final ao corte da abóbora próximo ano alargar esta atividade e boras, figuras e motivos relacio- propriamente dito. Devido aos bons passar a haver um concurso interno nados com o Halloween e a sua resultados obtidos optou-se pela mos- de abóboras de Halloween. realização esteve a cabo dos alu- tra das mesmas à comunidade em nos dos 5.º e 6.º anos da discipli- geral. na de EVT.

Infelizmente as abóboras tive-

A exposição foi o culmi- ram que ser retiradas mais cedo devinar de uma atividade realizada do a estarem a apodrecer e ao forte durante as aulas, em que os alu- cheiro nauseabundo que se fazia sen-

Profº António

Calado


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O RAPOSINHO


Γράφος 26ªEdição

Sofia Leonor, 3A

Página 33

Henriqueta, 1A

Solange, 3A

Profª Aurora

Sousa


Γράφος Página 34

O RAPOSINHO

O Sonho de Qualquer Jovem Impossível passar pelo muro que se encontra do outro lado da praia sem olhar. A brisa refrescava-me a alma, aquele rapaz que lá está, encanta-me. Há nele algo estranho que me completa, absorve o meu olhar, e revolve o meu ser. Alto e magro, provavelmente da minha idade, jovem misterioso e sem dúvida encantador, está encoberto por um enorme enigma, pois está lá sentado a vida toda e não se digna a proferir uma única palavra às poucas pessoas que atrevidamente por ele passam e perturbam aquela solidão constante, assustadora e de certa forma curiosa. Mas, sem mais pormenores, tento todos os dias me aproximar daquela pessoa que me fascina e cativa. Deparo-me com alguém quase perfeito, de rosto oval e com os cabelos loiros em redor da sua face branca coberta de um brilho natural e radiante, que oculta um olhar delicado sobre uns olhos verdes. O nariz, pequeno e levemente achatado abre, raramente, caminho a um sorriso solto, desenhado por uns dentes brancos, dignos de uma superestrela. Trata-se de alguém com uma beleza insuperável, quase como se de uma personagem imaginária se tratasse, apresenta característica de um rapaz modelo. Parece uma pintura retratada por uma jovem adolescente emanado de um conto de fadas, parece um príncipe encantado, vazio em defeitos… é certamente o homem mais extraordinário que já contactei. Depois de o conhecer, deixou de ser um rapaz imaginável e passou a ser um rapaz como qualquer outro. Mas o mistério se manteve- porque realmente ele estava ali e não estava. Não me interpretem mal - não era uma miragem, era uma realidade digna de sonhos jamais vividos e inalcançáveis.

Jéssica Garcês, 9ºA

Retrato de um Homem de sonhos... É impossível passar em frente dele e não apreciá-lo... É Homem que todas as mulheres desejam, aquele que as mata só com um olhar. Alto e musculado, sua pele da cor de um chocolate suiço e macia como a seda. Como é possível um homem assim estar solteiro? Há quem diga que a beleza não se vê no exterior, mas sim no interior, felizmente, por incrível que pareça, a sua beleza exterior é maior que um tesouro. Seus olhos azuis são o céu claro da luz do dia. Nariz achatado, abre caminho a um sorriso de pérolas brancas que só o colgate assim os deixa. Cada dia que passa, o meu amor por ele aumenta. Não sei ao certo o que ele tem de tão especial, todavia posso garantir que as suas atitudes e manias deslumbram-me. É pacífico, muito esperto, otimista, contudo, por vezes, é um grosseiro, burro e convencido. Mas por detrás de alguns defeitos e qualidades, esconde-se um homem guardado a sete chaves com medo da realidade. Timido, calmo e altruista, é um homem de mistérios... Vê-lo passar todas as manhãs na vila é como ver o sol a ir embora e não poder agarrá-lo. Gostava de o ter só para mim... tenho uma imensa vontade de tê-lo sentado ao meu lado, sob um pretexto qualquer, mas faltame sempre a coragem para o fazer e assim resta-me...

Sofia Francisco, 9ºA


Γράφος 26ªEdição

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Impossível passar em frente do bar Gomes, sem dar por ela sentada numa das cadeiras do bar. Há nela uma energia estranha que nos prende o olhar. Baixa e magra, provavelmente trintona, esposa, a primeira imagem que se nos impõe é a dos seus cabelos de ouro, entrelaçados à Rapunzel, entre os quais brilham intensamente dois enormes olhos de cor indefinida. O nariz, pequeno e levemente achatado, abre caminho a um sorriso a solta entre dentes brancos e ralos, deixamo-nos a espera que pequenas esmeraldas comecem, a todo o momento, a sair-lhe da boca pequeno, como na história da branca de neve. O seu corpo esguio, apertado num fato de ganga, onde o uso começou a fazer estragos, e o aceno tímido com que respondeu a um adeus que lhe foi dirigido desfazem o seu ar de leoa assustada. Tantas vezes me apeteceu sentar-me ao seu lado, sob um pretexto qualquer. Não sei se me atrai mais a leoa assustada ou a mulher inteligente que ela é. Falta-me sempre a coragem no último segundo e do último momento.

José Daniel Jardim, 9ºB

Caem Gotas…

Dormir sem tréguas

Que diferença faz? São apenas água

É necessário dormir,

Gotas desamparadas

Qualquer noite ou dia,

a encher-me de emoção

O que interessa é dormir Mesmo que seja nas aulas.

Umas Tilintam

Não importa a que disciplina é,

no Chão, na bela Janela

Não importa qual o professor,

Junto à lareira

O que interessa é dormir Mesmo que alguém veja.

É esse tilintar Que me enche a alma,

Pode até nem ser moda,

é melodia

Mas um sono bem passado,

que vibra no meu ser

Pode ser bom

Caem gotas…

Mesmo que ressones.

Desamparadas Soltas

Dormir pode ser difícil,

Tristes

Mas quando estás numa aula,

Abandonadas

Tudo pode mudar

E eu aqui…

Jéssica Castro, 9ºA

Quando o sono chega.

Marcelino Pita,9ºB


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O RAPOSINHO

Retrato Por mais que tente não consigo desviar o olhar daquela pequena, mas poderosa alma, do qual não consigo tirar do meu pensamento. Não é alto, nem muito gordo, provavelmente normal. Através dos primeiros olhares, consigo observar o poder e a alegria dos seus escuros olhos, e em cada fio de cabelo castanho vejo uma história, um momento vivido. O seu sorriso invade o meu como por magia, e em cada sorriso, um pensamento. Seu corpo contém uma postura livre, postura de alguém do qual nada teme. Mas é ao ouvir a sua voz que aos poucos me surpreende, e através dos seus gestos carinhosos que percebo que é mais que um simples miúdo, mas sim um rapaz, que um dia em homem se tornará. Admiro a paciência que aos poucos foi ganhando para ouvir o que por vezes necessito de dizer. Inúmeras foram as vezes que ao seu lado quis estar, e sobre os seus ombros me encostar, sob um pretexto qualquer. Mas agora, quando o vejo, falta-me a coragem, e nada faço. Apenas um olhar, sei que é pouco, mas é o que me resta.

Tânia Pinto, 9ºA

Retrato Impossível seria passar pela Fonte, sem olhar para ela… passar em frente ao mercado sem se derreter por ela. Há nela algo especial, algo inexplicável, uma tempestade de energias positivas que transmite a quem a rodeia. Alta e de corpo fino, viúva, dissera-me um vendedor do mercado, perco-me pelos estrados que compõem os seus cabelos, ondulados e negros. Seus olhos são como que duas esferas ondulantes, e claros como os céus, quando se faz luz. Tem um nariz redondo que nem uma cereja, uns lábios formosos, carregados por batom cor de cereja. Parece-me ser de poucas amizades, ou talvez nenhuma, o que nela me prende a atenção é o fato de nunca sorrir. Parece-me bondosa, uma mulher culta, mas com uma vida infeliz. A tristeza predomina na sombra da sua face esbelta e o trajar sempre a cor preta não lhe favorece a aparência, contudo é simpática. Por de trás dos seus gestos, esconde-se uma angústia tremenda que lhe impossibilita de socializar. Transmite-nos um olhar de quem sofre injustiças. Alguns erros do passado devem influenciar-lhe o presente. Mas não ignora os que a rodeiam e, no seu carácter, destaca-se a forma como lida com os problemas dos outros. Tantas vezes a quis questionar sobre o porquê de tanta tristeza, de tanta angústia, de tanta infelicidade, porém, quando me aproximo do assunto, ela arranja maneira de mudar o rumo da conversa.

Valter Fernandes, 9ºB


Γράφος 26ªEdição

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Um cão abandonado Foi então que o vi um cão, seu nome não sabia, aparentava estar fraco, muito magro. Tinha um olhar brilhante numa cara triste. Ele parecia sentir-se solitário, sozinho, mas quando aparecia alguém, ele ficava contente, simpático e meigo. Estava numa rua, a meio da tarde, estava calor e ele lá sentado. Aproximei-me dele e dei-lhe uma bolacha, que tinha no bolso. Depois, lembrei-me que o meu vizinho queria um cão, um cão especial. Pu-lo dentro do carro e levei-o para casa do meu vizinho. O meu vizinho encontrava-se na rua e logo que o viu, o cão correu logo para ele.

Marcelino Pita, 9ºB

A amizade foi instantânea.

A magia de uma tarde de Verão O Tiago não sabia o que fazer Não queria ir à praia Nem jogar playstation.

Descobriu uma casa abandonada, Uma sala de estar. Junto à lareira, Viu um quadro.

Três senhoras a conversar, E meninos começaram A brincar. Num rodopio infinito, Ouviam-se Gargalhadas fartas.

Moisés Freitas, 8ºA


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O RAPOSINHO

A Manta de Retalhos A turma do 7º1 Já não sabia o que fazer, Foi na disciplina de Área de Projeto Que isto tudo veio acontecer. Era sempre a mesma coisa Todos os anos sem interesse As coisas tomaram outro rumo Foi tudo diferente. O dia da mãe a aproximar-se, Os filhos com alguma coisa para fazer, Um pedaço de tecido de uma cor qualquer Tinham eles que trazer. Tinham que escrever a sua inicial, Para as raparigas uma ideia normal, Mas os rapazes quando ouviram Ficaram todos mal. Não fosse o “Pensador”, Um rapaz luso-descendente, onde é que isto ia parar? O rumo foi bem diferente. Perante sábias palavras, Os rapazes não ficaram parados, Trabalharam várias semanas E os quadradinhos ficaram preparados. Novamente o “pensador”, Com uma nova proposta a fazer, Que seria desta vez? Isso queria toda a gente saber. Ele esteve a refletir. Não seria um presente para as mães, elas mães iriam sempre acreditar Que os filhos as continuariam a amar. Ele apresentou a sua proposta. Por magia, todas as mãos se ergueram no ar Iriam juntar os quadrados e trabalhar para fazer uma manta de retalhos. A Manta de Retalhos Foi entregue a um sem abrigo, Como estava quase a chegar o inverno, Ele iria ficar com menos frio.

Bárbara Lourenço, 8ºA


Γράφος 26ªEdição

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A roda que rodopiava A roda que rodopiava sem parar, Já gasta pelo tempo, teimava o barro modelar. Era uma olaria com quatro paredes sujas Embatidas pelo tempo. O parapeito da janela estava gasto pela chuva. A campainha miava, pois era um gato preto. No fundo, umas figuras de barro que pareciam uns soldados. No canto da olaria, Uma estatueta sensual. Ao vendê-la, o oleiro entristeceu. O oleiro, quando tudo estava bem arrumadinho, Ia para casa. Que dia cansativo! Ao outro dia, chegava à loja E estava tudo desarrumado. Desconfiou do gato. Certo dia, decidiu esperar pelo anoitecer, Pois estava farto E tinha de descobrir Se era o gato era o malfeitor. Descobriu que era as figurinhas Tinham montado uma escola. Um professor e quatro alunos Estavam na roda e não muito quietinhos. No dia seguinte, o oleiro Estava ansioso por revê-las. Elas estavam na prateleira Alinhadas de tal maneira onde o oleiro as deixara. O oleiro sentiu-se envergonhado Da sua desconfiança, Pois tinha pensado Que era o gato. Afinal, um verdadeiro e fiel Amigo!

Johnny Henrique, 8ºA


Γράφος Página 40

O RAPOSINHO

Acordo Ortográfico de A a Z A de antessala, antirracista, antirreflexo, antirreligioso, antirruga. B de batismo, boia, batracoide, benzoico, biocoloide. C de contraindicação, contraoferta, contraofensiva, contraordem, contrassenso. D de diretor-desportivo, direcional, direção, detetar, direto. E de extraescolar, extraoficial, extrauterino, extração, elétrico. F de fração, fecaloide, feldspatoide, ferroeletricidade, filoide. G de Genebra, genufletir, geoide, glenoide, glossoide. H de hipnoide, holoturioide, hialoide, homeozoico, haloide. I de infraestrutura, ictioide, idioleto (v.b.), imperfetibilidade, imperfetível. J de joia, jaquiranaboia, jaspoide, jiboia, joia. K de kung-fu, kazaniano, kunguriano, klipsteinite, karaté. L de lecionar, letivo, lático, lecionado, linfoide. M de micro-ondas, micro-organismo, microalga, mandachuva, madefação. N de neoimpressionista, nociceptor, noturno, neoárico, neoescolástica. O de objetivo, ótimo, objeção, obstupefação, ótica. P de proteção, projeto, paraquedas, paraquedista, para-lama. Q de quilohertz, quimiorrecetor, quimiotático. R de reação, rececionista, receção, radioativo, rarefator. S de seleção, semi-interno, semiárido, suprarrenal, setor. T de Turim, taticografia, teto, teledeteção, termeletricidade. U de ultraelevado, ultrarrealista, ultrassecreto, ultrassigiloso, ultrassom. V de vetação, vetor, veredito. W de walkman, wildiano, windsurf, wireless, wurtzite. X de Xangai, xistoide. Y de yang, yeatsiano, yen, yoga, yuan. Z de Zurique, zebroide, zoico.

Bárbara Lourenço,

8A

Mariana Silva , 8ºA Leandro Luíz , 8ºA.


Γράφος 26ªEdição

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A maravilha de Outono O outono é o tempo

Lá fora brincamos

As folhas com a brisa

de fazer muitos magustos

Por causa da ventania

Voam sempre juntinhas

A chuva diz para mim:

Vuuuuu! É o vento que me empurra

Vestem-se de belas cores

Plim! Plim! Plim!

Não perde a sua mania!

No Outono são rainhas

A chuva, chuvinha

Procuramos roupas quentes

Elas voam por aí

Cai em cima de mim

Vamo-nos lá abrigar

Muitas e mais vão cair

Em gotas miudinhas

Se não queremos adoecer

Algumas vou apanhar

Umas aqui, outras ali

Dentro de casos vamos brincar

De mim não vão fugir

Chape! Chape! São as botas

Os dias são mais pequenos

Adultos e crianças

a saltar nas pocinhas

Mas eu não vou chorar

Tomam chocolate quente

Os meninos brincam, brincam

Muitas brincadeira

Ficam ao pé da lareira

Apanhando castanhinhas

Eu posso inventar

Para não baterem o dente

Castanhas, castanhinhas

As folhas já não são verdes

O Outono diz ao pescador

Parecem rir para mim

Como o teu olhar

Para ter muito cuidado

Corro para as assar

Começam a cair

Querem saber porquê?

Lás no meio do jardim

Com a brisa do ar

Porque o mar fica agitado

Profºs Lucinda Alunos do

Pereira e Jorge Brandão Alunos do 3º/4º ano


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O RAPOSINHO

A Castanha Com o Outono chegam as castanhas assadas. Sabia que as castanhas, que atualmente são quase um pitéu, tiveram, noutros tempos, uma enorme importância na dieta dos portugueses? No século XVII, eram mesmo um dos produtos básicos da alimentação dos beirões e transmontanos, chegando, se necessário, a substituir o pão ou as batatas. A castanha é usada na alimentação desde tempos pré-históricos e a respetiva árvore - Castanea sativa - foi introduzida na Europa há cerca de três mil anos. A castanha que comemos é, de facto, uma semente que surge no interior de um ouriço (o fruto do castanheiro). Mas, embora seja uma semente como as nozes, tem muito menos gordura e muito mais amido (um hidrato de carbono), o que lhe dá outras possibilidades de uso na alimentação. As castanhas têm mesmo cerca do dobro da percentagem de amido das batatas. São também ricas em vitaminas C e B6 e uma boa fonte potássio. As castanhas são comidas assadas ou cozidas com erva-doce. Mas, antes de cozinhadas, deve-se retalhar a casca. Quando cozinhamos alimentos com elevadas percentagens de amido um dos objetivos é torná-los digeríveis. A frio, a estrutura do amido mantém-se inalterada. Mas, quando é aquecido na presença de água (e a castanha contém água na sua constituição), grandes modificações ocorrem. A energia térmica introduzida enfraquece as ligações entre as moléculas do amido, a estrutura granular "relaxa" e alguma água penetra no interior dos grânulos, que incham, formando um complexo gelatinoso com a água. É isto o que acontece quando cozinhamos castanhas e lhes altera a textura. Existem várias espécies de castanha. Em Bragança as mais comuns são a camarinha, a judia, e a longal ou enxerta. A castanha tem aplicações na medicina. As folhas, a casca, as flores e o fruto têm sido utilizados devido às suas propriedades curativas e profiláticas, adstringentes, sedativas, tónicas, vitamínicas, remineralizantes e estomáquicas. Pelo seu valor nutritivo e energético, era utiliza outrora em vários estados de mal-estar e doença. É também tónica, estimulante cerebral e sexual, anti anémica (castanha crua), anticética e revitalizante. Para afinar as cordas vocais e debelar a faringite e a tosse nada melhor do que gargarejos com infusão de folhas de castanheiro ou de ouriços. A castanha constitui um tema para ditos, lengalengas, canções, quadras e contos populares, sobretudo no Nordeste Transmontano. Em Mirandela usa-se o termo muchetar as castanhas, cortar com a faca antes de serem cozidas ou assadas. Por associação, levar um muchete é levar um apertão com os dois primeiros dedos da mão, geralmente dados por rapazes ou homens atrevidos a raparigas e mulheres néscias e que pode ser o começo de “entradas mais audazes”. O Magusto é uma festa popular, as formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais. Grupos de amigos e famílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam as castanhas para comer, bebe-se a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se brincadeiras, as pessoas enfarruscam-se com as cinzas, cantam-se cantigas. O magusto realiza-se em datas festivas: no dia de São Simão, no dia de Todos-os-Santos ou no dia São Martinho. Inúmeras celebrações ocorrem não só por Portugal inteiro mas também na Galiza e nas Astúrias.

Profª Sónia

Bastos


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As Quadras Populares O Magusto vai encantar Com as castanhas a salpicar O vinho vai borbulhar São Martinho a acariciar.

No dia de S. Martinho É grande a festa do povo, Da boa sardinha assada Castanhas e vinho novo.

Ó meu rico S. Martinho, Ó meu santo padroeiro. És o santo advogado, Do vinho do mundo inteiro.

S. Martinho, S. Martinho, És um santo milagroso. Dá-me água em vez de vinho, Pró meu pai ser amoroso. Uma bola com piquinhos Tem lá dentro uma castanha. Passa a mim que eu passo a outro, Vamos lá ver quem ganha. Vamos assar as castanhas, E o magusto fazer. Depois da roda acabar, Tudo pronto para comer. Profª Nélia

Sousa


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O RAPOSINHO

Dedos de Bruxa Ingredientes: 100 gr de manteiga 50 gr de açúcar 2 ovos 1 colher de extrato de baunilha ou uma saca de açúcar baunilhado 300 gr de farinha uma pitada de sal 50 gr de amêndoas cruas inteiras (para as unhas) doce de morango (ou outro vermelho para fazer o sangue)

Preparação: Na tigela da batedeira, mistura-se a manteiga, o açúcar, os ovos, a farinha, o sal e a baunilha até que se forme uma massa. Junta-se a farinha e bate-se mais um bocadinho. Leva-se a massa ao frigorífico enrolada em papel transparente de cozinha durante 30 minutos. Separa-se um pouco de massa e dá-se-lhe a forma de um dedo da mão. No extremo do dedo coloca-se uma amêndoa para formar a unha. Colocam-se as bolachas sobre um tabuleiro untado com manteiga e polvilhado com farinha e leva-se a cozer ao forno durante 20 minutos ou até que estejam douradinhos. Deixam -se arrefecer durante 3 minutos. Podem-se pincelar com doce de morango em volta da Unha para dar aspeto de sangue.

Profª: Filomena

Alvares

Alunos do 2ºAno


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Bolo Formigueiro Ingredientes: 300g de farinha 250g açúcar 80g de coco ralado 5 ovos (gemas + claras em castelo) 80 de missangas de chocolate 0,5dl de azeite 1dl de leite manteiga q.b.

Preparação: Ligue o forno a 180ºC; Unte uma forma com manteiga e polvilhe com farinha; Num recipiente, bata muito bem as gemas com o açúcar até obter um creme esbranquiçado; Adicione aos poucos o azeite e o leite; Misture suavemente a farinha, o coco e as missangas de chocolate; À parte bata as claras em castelo e envolva cuidadosamente no preparado das gemas; Verta a massa do bolo na forma e leve ao forno já quente; Deixe cozer durante cerca de 35 minutos. Profª: Filomena

Alvares Alunos do 2ºAno


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Bolo de Aveia

Escola 1, 2, 3 Ciclos/PE Prof. Francisco Barreto Fajã da Ovelha

Ingredientes: 2 chávenas de aveia; 2 chávenas de coco; 8 ovos; 260 gramas de margarina; 5 colheres de sopa de mel; 2 colheres de chá de bicarbonato de sódio; 300 gramas de açúcar; Claras em castelo.

Preparação: Primeiro deita-se margarina em toda a forma e forra-se a base da mesma com papel vegetal para não pregar (forma sem buraco). Depois numa panela, derrete-se a margarina e junta-se o açúcar. Depois deixa-se arrefecer um pouco e junta-se a aveia, o coco e o mel, as gemas, e o bicarbonato de sódio. Por último, adiciona-se as claras em castelo e leva-se ao forno.

Clube Alimentação em Acção

Algumas Curiosidades sobre a Aveia É um alimento rico em FIBRAS e o seu consumo contribui para o FUNCIONAMENTO INTESTINAL. O seu consumo ajuda a reduzir o COLESTEROL. Pode ser consumida na forma de FLOCOS DE AVEIA e FARINHA. É muito utilizada na CULINÁRIA, por exemplo, em bolos e biscoitos.

Nélio Macedo, 7ºB


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Clube da Culinária Olá a todos… Estamos aqui para vos apresentar as receitas que têm vindo a ser confecionadas no nosso clube! Mesmo que não possam frequentar o nosso clube, não fiquem tristes…sempre podem experimentar pôr em prática estas receitinhas em casa. Aproveitem, boa sorte e bom apetite! Aqui vão…disfrutem…e lembrem-se que o sabor pode inspirar e fazer-vos sonhar…

Biscoitos com pepitas de chocolate e amêndoa Ingredientes:

250g de manteiga; 250g de açúcar; 2 ovos; 500g de farinha; 100g de amêndoa picada com pele; 1colher de chá de fermento; 100 g de pepitas de chocolate; raspa de uma laranja ou limão.

Preparação: Derreter a manteiga, adicionar o açúcar e os ovos um a um; mexer bem até formar uma massa homogénea; envolver a farinha com o fermento; por fim, juntar as pepitas de chocolate, as amêndoas picadas e a raspa de laranja ou limão; amassar bem; formar bolinhas com o preparado; levar ao forno numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha.


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Bolo de maçã Ingredientes: 250g de manteiga; 1,5 chávenas de açúcar; 4 ovos; 2 chávenas de farinha; 1 chávena de nozes picadas; 1,5 colheres de chá de fermento; 0,5 colher de chá de sal fino; 2 colheres de chá de canela moída; 4 chávenas de maçãs descascadas cortadas em cubinhos; raspa de um limão; 1 dl de mel de cana.

Preparação: Derreter a manteiga, adicionar o açúcar e as gemas uma a uma; mexer bem até formar uma massa homogénea; envolver as maçãs e a farinha com o fermento; por fim, juntar as nozes cortadas, a raspa de limão, a canela, o sal fino e o mel; amassar bem; depois, bater as claras em castelo e envolver; levar ao forno numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha durante aproximadamente 45 minutos. (a chávena que utilizar deverá sempre a mesma)

Docinhos de chocolate Ingredientes: 1 tablete de chocolate de culinária; 150g de manteiga; 200g de bolacha (tipo digestiva) moída; 100g de coco ralado;

Preparação: Derreter o chocolate com a manteiga; mexer o preparado, adicionar a bolacha moída e o coco ralado; juntar tudo, moldar umas bolinhas e, por fim, colocar numas formas de papel pequenas; enfeitar com um pouco de coco ralado; levar ao frigorífico durante algum tempo e depois servir.


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Bolo de castanha Ingredientes 500 g puré de castanha 200 g de açúcar 4 ovos 2 colheres de fermento

Preparação Bater as gemas com o açúcar; Adicionar progressivamente o puré de castanha e o fermento. Bater as claras em castelo e juntar à massa anterior, sem bater. Levar a cozer em forno médio, numa forma untada e polvilhada com farinha, durante 45 minutos

Bolo de abóbora com calda de chocolate Ingredientes: 2 chávenas de chá de abóbora cortada em cubos 1 chávena de chá de óleo 4 ovos 2 chávenas de chá de açúcar 2 chávenas de chá de farinha de trigo 1 chávena de chá de farinha de milho 1 colher de sopa de fermento em pó

Preparação: Bater no liquidificador ou triturar com a ajuda da varinha mágica a abóbora, o óleo, os ovos e o açúcar. Depois de obter uma massa uniforme, transfira-a para uma tigela e adicione as farinhas com o pó royal. Bater muito bem. Levar ao forno num tabuleiro untado com margarina. Quando estiver cozido, retirar do forno e desenformar quando estiver frio. Para a cobertura de chocolate: colocar num recipiente chocolate negro em barra, um pouco de leite, uma colher de sopa de margarina e derreter. Mexer muito bem e depois deitar por cima do bolo.


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Broas de abóbora Ingredientes: 1 Kg de abóbora cozida 1 Kg de farinha de trigo integral 400g de açúcar mascavado (facultativo) 2 colheres de sopa de canela frutos secos a gosto (amêndoas, avelãs, passas, figos, nozes) um pouco de fermento de padeiro

Preparação: Cozer a abóbora com um pouco de sal. Depois escorre-la bem. Pode deixá-la uns 15 minutos no escorredor para que saia o máximo de água. Amassar com as mãos até ficar uma papa. Juntar o açúcar, a farinha, o fermento e continuar a amassar com as mãos (como para fazer pão). Depois juntar os frutos secos e a canela e amassar um pouco mais até a massa começar a formar umas bolas de ar. Deixar repousar cerca de duas horas para que levede um pouco. Quando a massa tiver crescido, aquece o forno a 180ºC e começa a tender as broas.

Bolo de banana, aveia e castanha Ingredientes: 3 bananas bem maduras 2 ovos 1/2 xícara de óleo 1 xícara de farinha de aveia (ou farelo de aveia) 1 xícara de açúcar mascavo 1/2 xícara de castanha (mais um pouco para polvilhar a forma) 1 colher de sopa de fermento em pó Uvas passas a gosto (se desejar)

Preparação: Bater no liquidificador as bananas, os ovos e o óleo. Adicionar a aveia, o açúcar mascavo e as castanhas. Despejar a massa numa tigela e adicionar o fermento em pó. Incorporar as uvas passas, se o desejar. Untar uma forma pequena de buraco no meio com manteiga ou margarina e polvilhe com castanhas trituradas. Deitar a massa com cuidado e levar ao forno pré-aquecido a 180-200° por cerca de 30 minutos.


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Doce de abóbora Ingredientes: 1kg de abóbora amarela limpa e sem casca 1kg de açúcar 250g de miolo de noz Pau de canela e canela em pó

Preparação: Corte a abóbora em pedacinhos. Leve ao lume num tacho com o açúcar a canela e o pau de canela e deixe cozer sobre lume brando até a abóbora se começar a desfazer. Reduza a puré com a varinha mágica e leve de novo ao lume. Deixe ferver um pouco mais para apertar o ponto de açúcar e, assim, prolongar o período de conservação do doce. Pique as nozes grosseiramente e junte-as ao doce.

Doce de pêra Ingredientes por cada quilo de pera descascada e arranjada 800gr de açúcar 1 casca de limão

Preparação: Num tacho grande, onde tudo caiba à vontade, junte o açúcar, a casca de limão e a fruta envolvendo bem. Levar a lume brando e deixar cozer até atingir o ponto de estrada. (Ponto de estrada é quando, ao colocar um pouco de doce num prato e ao passar o dedo por ele, este se separa formando uma "estrada" que não se une de imediato!) Se gostar, passe o doce com a varinha mágica e coloque-o em frascos previamente esterilizados. Feche o doce e coloque-o virado para baixo para criar um vácuo natural que permite que o doce se conserve mais tempo.

Profª

Sónia Bastos,

responsável pelo Clube de Culinária


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Encontra as 7 diferenรงas entre as duas imagens.


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Ajuda a abelha Bela a chegar até as flores.

Descobre o nome das peças que fazem parte da bicicleta.


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Duas loiras conversam: - Sabes quem eu vi? - Quem? -Vi o meu professor de Matemática. - E gostavas dele? - Gostava, mas um dia por causa dele estraguei as minhas unhas numa árvore! - Então porquê? - Não é que o meu professor mandou-me achar a raiz quadrada.

Avé Matemática, cheia de teoremas e definições. maldita sois vós entre as matérias benditos os alunos que adormecem nas aulas santa matemática, mãe das negativas rezai pelas nossas cábulas agora e na hora dos testes.

Professor: Na próxima quarta-feira já sabem que têm de participar nas Olimpíadas da Matemática. Aluno: Professor, é preciso trazer sapatilhas?


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Estatutos do Estudante 1— O estudante sabe sempre a matéria; se não responde é para não inferiorizar o professor. 2 — O estudante é sempre um exemplo; para a sociedade. 3 — O estudante nunca se deixa dormir; o despertador é que não toca. 4 — O estudante nunca é posto fora da aula; a sua presença é que é necessária noutro local. 5 — O estudante nunca diz mal do professor; mas também não diz bem. 6 — O estudante nunca copia; recolhe dados. 7 — O estudante nunca reprova; renova a sua experiência. 8 — O estudante nunca falsifica uma assinatura do encarregado de educação; apenas pratica a caligrafia. 9 — O estudante nunca falta; não comparece por motivos de força maior. 10 — O estudante nunca chega atrasado à aula; perde o autocarro.

Mandamentos do Estudante 1 — Nasce cansado e vive para descansar; 2 — Ama a tua cama como a ti mesmo; 3 — Se vires alguém a descansar… não hesites, ajuda-o; 4 — Descansa durante o dia para dormires bem de noite; 5 — O estudo é sagrado, não lhe toques!!!; 6 — Não estudes hoje, o que podes estudar amanhã; 7 — Se estudares à luz do dia, não estudes à noite; poupa energia; 8 — Nunca ninguém morreu por descansar demasiado; 9 — Quando te der vontade de estudar, senta-te a um canto à espera que passe; 10 — Se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes; 11 — Não sejas egoísta, deixa o estudo para os outros!!!

Profª Teresa

Chá-Chá


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O RAPOSINHO

- No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho. - No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho. - A castanha é de quem a come e não de quem a apanha. - Castanha assada, pouco vale ou nada, a não ser untada. - Castanha peluda, castanha reboluda. Profª Sónia Bastos Profª Sónia Bastos

Profª Nélia

Sousa


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Alto cavaleiro Quando lhe dá a risa Cai-lhe o dinheiro? Qual é a coisa, qual é ela, Que é macho e dá fêmeas? O meu fruto é mais doce, Que o milho fabricado Todos o comem com gosto Cru, cozido ou assado? Tenho camisa e casaco Sem remendo nem buraco Estoiro como um foguete Se alguém no lume me mete. Profª Sónia

Bastos

Profª Vitória

Vieira


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Pipocas, uma delícia O escaravelho

Muito antes de Colombo descobrir a

O escaravelho, que a muitos pode causar

América, os índios do Norte do continente já

repugnância, era considerado pelos egípcios como

comiam pipocas. Eles começaram a fazer

um ser sagrado, sendo usado como amuleto relacio-

pipocas com a espiga inteira colocada num

nado com a vida após a morte. Estes insetos eram muitas vezes usados nas mumificações para proteger o morto no caminho para o além, ocupando o lugar do único órgão que não podia ser conservado, o coração.

espeto e levada ao fogo. Depois, passaram a pôr os grãos soltos diretamente na fogueira. Havia um terceiro método, mais sofisticado, que consistia em cozinhar a pipoca numa panela de barro cheia de areia quente. Mas não importa como são feitas as pipocas, o resultado é sempre o mesmo: grãos de milho

Alianças de casamento Os egípcios, por volta de 2800 a.C., já usavam um anel para simbolizar o casamento.

explodem e transformam-se numa delícia que todos nós conhecemos.

Para eles, um círculo, sem começo nem fim, significada a eternidade para a qual o casamento era destinado. Dois mil anos depois, surgiu a crença de que um íman também podia atrair o coração. Os gregos acreditavam que o dedo anelar esquerdo possuía uma veia que ligava diretamente ao coração. Por isso, começaram a usar um anel de ferro com íman nesse dedo, para que os corações dos amantes ficassem atraídos para sempre. O costume passou aos romanos e a igreja manteve a tradição.

Nike, uma deusa grega que deu origem à famosa marca. Nike era a deusa grega da Vitória, uma deusa representada como uma jovem alada. No século passado, a marca norteamericana Nike foi criada por inspiração e alusão direta à deusa, obtendo dela o seu nome e o seu símbolo que é alusivo às asas dessa mesma divindade, mas também, ao modo como é representado o vestido da deusa ao vento num friso que ainda hoje se encontra na cidade de Éfeso na Turquia.

Profª Vitória

Vieira


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Profª Teresa

Chá-Chá


“Todos os nomes”

A vida de professor possibilita-me o contacto com uma infinidade de nomes: nomes de alunos, nomes de colegas, nomes de escolas, nomes de localidades… Alguns perpetuam-se na minha memória, outros perdem -se entre a azáfama do trabalho e a voracidade do tempo. Á semelhança do senhor José, personagem do livro “Todos os nomes” de Saramago, comecei a colecionar nomes: o nome dos meus alunos. Águeda: do Grego, "BOA, BONDOSA". Alan: do Celta, “GRACIOSO, AMÁVEL”. Almerino: possivelmente do Teutónico, “PRINCIPE, TRABALHADOR”. Ana: do Hebraico, “CHEIA DE GRAÇA”. André: do Grego, “O CORAJOSO, O VIRÍL”. Aurélio: do Latim, “DOURADO”. Bianca: do Italiano, “ALVA, CLARA”. Bruno: do Latim, “ESCURO”. Carolina: do latim, diminutivo de Carla, “AQUELA QUE É FORTE”. Catarina: do Grego, “PURA, CASTA”. Cristiana: do Grego, “O SEGUIDOR DE CRISTO”. Daniel: do Hebraico, “DEUS É MEU JUIZ”. Diana: do Latim, DEUSA DA CAÇA. Diogo: do Latim. “O CONSELHEIRO”. Duarte: do Inglês, variante de "EDWARD". “GUARDIÃO, PRÓSPERO”. Fábio: do Latim, “FAVA”. Filipe: do Grego, “O QUE GOSTA DE CAVALOS”. Francisco: do Latim, “AQUELE QUE NASCEU NA FRANÇA”. Jesus: tradução do Grego para o Latim, "REDENTOR”. José: do Hebraico, "O QUE ACRESCENTA". Joaquim: do Hebraico, "POSSUI ELEVAÇÃO. Laura: do Latim, “A ÁRVORE DE LOUROS”. Leandro: do Latim, “HOMEM-LEÃO”. Paulo: do Latim, "DE ESTATURA BAIXA". Samanta: do Aramaico, “AQUELA QUE OUVE”. Susana: do Hebraico, "FLOR DO LÍRIO". Tânia: do Eslavo, forma curta de Tatiana, “DA FAMÍLIA DE TATIUS”. Nunca te esqueças que "Conheces o nome que te deram, não conheces o nome que tens”. O nome que me deram foi Bento, do Latim, “BENZIDO”; falta-me saber o nome que tenho no teu coraO professor: Bento

ção.

A Equipa do Raposinho agradece a todos quanto contribuíram para a elaboração deste jornal. Para a próxima edição contamos convosco. Muito Obrigado!

Silva


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