SEMINÁRIO SOCIOAMBIENTAL

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PROGRAMAÇÃO:

UM RISCO A SOBREVIVÊNICA DE NOSSA REGIÃO

C

aso a Veracel compre, como pretende, as terras mais planas e úmidas da região sudoeste, ela afetará negativamente todo setor agropecuário, reduzindo sua produtividade. A transferência das melhores áreas para os eucaliptais diminuirá a produção de leite, carne, cerais e outros alimentos, provocando o aumento de seus preços ao consumidor. Consequentemente, a redução da produção no campo diminuiria a quantidade de empregos oferecidos na cidade, sobretudo, nos laticínios e na comercialização da produç ã o local.

Abertura: Apresentando a Proposta, Dinâmica e Objetivos do Seminário (Centro de Estu dos e Ação Social - Ceas); - Chamada aos Representantes da Sociedade Local para compor a Tribuna do Seminário e aos palestrantes para integrar a Mesa (Cerimonial); - Vídeo sobre o Tema; - Falas de representantes da comunidade; - Intervalo musical (artistas locais); - Tribuna Popular; - Cena teatral (grupo local); - Falas dos assessores: Prof. Jacson T. Oliveira, Prof. de Geografia e Climatologia do IFBA (Vit. da Conquista); Ivonete Gonçalves, do Centro de Est. e Pesquisas para o Desenvolvimento do Extremo Sul da Bahia (Eunápolis); Eng. Agrônomo Maicon L. de Andrade (Sindicato dos Engenheiros, Bahia, e Campanha Contra os Agrotóxicos e pela Vida Salvador);

Nas bacias dos rios Água Preta, Catolé, Jundiá, Mangerona, Maiquinique, Córrego d’Água, Córrego do Nado, dentre outros afluente do Rio Pardo, além da diminuição do volume de água, em todos eles haverá contaminação química com o glifosato, princípio ativo do Roundup, e a sulforamida (formicida), substâncias usadas em larga escala nas plantações de eucaliptos e que podem causar graves consequências à saúde, inclusive câncer de rins e até deformação de embriões, conforme tem alertado vários estudos científicos.

- Debate e encaminhamentos, - (Lanche).

APOIO:

ITARANTIM, dia 25/11, das 18:00 às 21:00 horas, no Centro Paroquial MAIQUINIQUE, dia 26/11, das 18:00 às 21:00 horas, na 1ª Igreja Batista

ORGANIZAÇÃO:

Arte e Diagramação: Rafael de Jesus. Fone: (77) 9117 8584


QUEM PERDE COM A VERACEL?

8.000

35.800

10.000

101.800

4.000 há

17.900 há

5.000 há

50.900 há

Maiquinique

Itarantim

Potiraguá

TOTAL

(*) A Veracel só informa a área pretendida para plantio efetivo. A área a ser adquirida é uma estimativa a partir de dados do EIA-RIMA

20.000 10.000 há

É uma firma controlada pelo capital sueco-finlandês associado a grandes empresas e bancos nacionais (Votorantim, Suzano, Camargo Correia, BNDES). 98% de sua produção é destinada à exportação.

Macarani

É

Encruzilhada Itapetinga

QUEM É A VERACEL?

ÁREA PRETENDIDA PELA VERACEL (hectares) PARA PLANTIO PARA AQUISIÇÃO* 4.000 10.000 há 20.000

A

monocultura do eucalipto tem tido um impactos devastadores sobre as pessoas e o planeta. No Extremo Sul da Bahia a introdução da cultura do eucalipto vem trazendo sérios riscos para os recursos hídricos, o solo, a fauna e a flora locais, contribuindo também para a inviabilidade da agricultura familiar na região, ocupando todas as terras agricultáveis, inclusive em áreas que seriam destinadas a reforma agrária, terras indígenas e no entorno de Unidades de Conservação com importantes reservas de Mata Atlântica. A Veracel Celulose é uma empresa que vem causando este processo de destruição. Esta empresa já possui 120 mil hectares de eucaliptos plantados no sul e extremo sul da Bahia, e pretende plantar mais 107 mil hectares de eucalipto. Para isso está pretendendo adquirir terras nos municípios da região sudoeste (Encruzilhada, Itapetinga, Macarani, Maiquinique, Itarantim e Potiraguá).

MUNICÍPIO

OS RISCOS DA MONOCULTURA DO EUCALIPTO

s pequenos agricultores que são 50,4% da população rural do sudoeste; As propriedades vizinhas que terão suas aguadas reduzidas; A biodiversidade (Animais e plantas silvestres). Os trabalhadores rurais, que perderiam seus empregos. Afinal, para se criar uma vaga com eucaliptos são necessários 183 hectares de terra, enquanto a agropecuária gera, em média, um emprego com 37 hectares, e a agricultura familiar com menos de sete hectares; O comércio, pois a monocultura reduz o emprego, enfraquece o comércio, aumenta a violência, e problemas como o alcoolismo, a desagregação familiar, etc.

QUEREM COMPRAR AS NOSSAS CIDADES!

O


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