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Fred e Lucy
No maior estilo da clássica sica A GAtA e o RAto, Nata Na Natalia lia KleiN e BeNto riBeiro viraram detetives de uma agêNcia Nada coNveNcioNal – a começar meçar pelos seus fuNcioNários iNcompeteNtes, mas muito eNgraçados, e pela disputa disput cheia de seguNdas iNteNções eNtre os protag protagoNistas ot oNistas otag por Raquel quel Temistocles i A pArtir do diA 5, quArtAs, tAs, 21h30, Multishow, Mul Multisho w, 42 e 542 (hd)
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ifícil esquecer os detetives da agência blue moon, david e maddie, da série A Gata e o Rato exibida nos anos 80. entre piadas irônicas e uma tensão sexual que podia ser sentida a quilômetros de distância, a série colocou bruce Willis e cybill shepherd como os queridinhos da televisão e apresentou ao público uma narrativa que misturava comédia, romance e investigação policial. receita de sucesso que agora ganha uma versão brasileira. quer dizer, mais ou menos. em Fred e Lucy, nova série do canal multishow, natalia Klein e bento ribeiro também encarnam dois detetives, mas a intriga entre eles acontece em um formato ainda pouco explorado na televisão brasileira: o da série documental. “sempre gostei de The Office, de Arrested Development, de Parks and Recreation, e queria fazer uma coisa assim. nesses últimos quatro anos surgiram vários seriados derivados desse formato, mas nenhuma série que combinasse comédia e detetives”, conta natalia, que abandonou os cachos escuros da personagem autobiográfica de Adorável Psicose para dar lugar à ruiva lucy, uma mulher mais madura, mas não menos engraçada. a atriz, que também assina criação e roteiro da série, conta ainda que a história será narrada por alexandre moreno, conhecido por dublar ben stiller e adam sandler no brasil. na primeira temporada, a agência vai acompanhar a briga por poder entre fred e lucy, e claro, um possível romance à vista. “o fred é meio bobão, inocente, atrapalhado. e existe uma espécie de tensão sexual entre ele e lucy. ao mesmo tempo que eles se gostam, ela sente um rancor por ele estar no cargo que gostaria de ter. mas depois rola um certo carinho e você fica querendo saber o que pode acontecer”, explica bento ribeiro, de um jeito tão tranquilo e calmo de falar quanto imaginamos ser o seu personagem. o que não podemos dizer de natalia. a atriz afirma que se identifica com todos os personagens da série, mas é lucy que consegue aliviar seu estresse do dia a dia. “ela tem uns rompantes de raiva, umas explosões,
Detetives de araque – Além de Natalia Klein e Bento Ribeiro, o elenco também conta com Babu Santana, Eri Johnson, Fernanda Biancamano, Léo Castro, Paulinho Serra e Pollyana Rocha. Acima, os bastidores da gravação da primeira temporada, que deve contar com 13 episódios
“Sempre tive uma visão muito clara do que acho engraçado e do que quero fazer, independentemente de para onde a comédia nacional está indo” – Natalia Klein solta uns gritos, derruba e chuta tudo. Produzir para a tv hoje em dia, salvo raras exceções, é uma maratona desgastante, e tem dias que estamos exaustos, cansados, estressados, então quando tem uma cena da lucy histérica é muito bom [risos]”. Fred e Lucy chega em um momento de mudança na carreira de natalia Klein. depois do fim de Adorável Psicose, fica a pressão de conseguir repetir o sucesso e ao mesmo tempo, provar ao público a que veio. “sempre tive uma visão muito clara do que acho engraçado e do que quero fazer, independentemente de para onde a comédia nacional está indo. a gente tem que fazer aquilo em que a gente acredita”, conclui. mal podemos esperar pela sua próxima aventura, natalia. >>
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Alucinadas mulheres completameNte malucas em situações iNusitadas vão tomar coNta da série protagoNizada por reNata castro BarBosa e luciaNa fregoleNte i A pArtir do diA 5, quArtAs, 22h, Multishow, 42 e 542 (hd)
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Poder feminino com certeza ganhou espaço na televisão. Prova disso são as inúmeras produções que têmatrizesàfrentenãosóde grandes personagens, como também do roteiro, da direção e da produção. esse poder vem acompanhado de uma enxurrada de cobranças, pressão da sociedade, hormônios à flor da pele e muito talento para administrarissotudo.nasérieAlucinadas, adaptação da peça de teatro que estreou em 2010, renata castro barbosa e luciana fregolente resolvem abrir o jogo e mostrar o que acontece quando essas mulheres extrapolam os limites e fazem o que vem à mente. “elas são alucinadas mesmo. Pegamos tudo o que a gente faz na vida ou que imagina em fazer e colocamos essas mulheres vivendo isso. mulheres que são capazes de questionar tudo e viver as coisas em uma loucura dez tons acima do normal”, conta luciana fregolente. a série é formada por vários esquetes de humor que encontra personagens femininas vivendo as loucuras do dia a dia. a atriz revela que os episódios terão momentos em que pessoas reais são entrevistadas para contar que essa maluquice
Legendas – MBea sumetur? On rent desti dem volorer spercit qui dolo tecae prepercimil inis nonseritatur recaepe dolupta imolorio. Et et rectiun tiscim quos volupta tesequia illorum quos de nonseque
toda existe de verdade. “É interessante quando você mistura a ficção com a vida real. em algum momento, toda mulher dá uma surtada. não vivemos em uma linha reta. temos uma conspiração hormonal contra a gente [risos].” mas se engana quem pensa que a série foi feita só para o público feminino. “os homens vão gostar de assistir porque está desvendado ali um monte de maluquices nossas, que eles dizem que não entendem”, conta renata castro
Normal, eu? – Acima, Paulo Miklos no papel de um roqueiro falido com suas groupies interpretadas por Luciana Fregolente e Renata Castro Barbosa. Abaixo, Renata encarna mais uma de suas personagens malucas
barbosa, que contracena com o ex-marido, bruno mazzeo, e o filho deles de 9 anos. entre as participações ainda estão Paulo miklos e eduardo galvão. apesar de ser um programa de humor, há uma preocupação das atrizes em quebrar alguns preconceitos em relação ao universo feminino. “Hoje existe essa bandeira da magreza, da coisa de precisar ser uma modelo de mulher para ser amada. e a gente vai colocar tudo isso por terra. somos muito mais legais quando estamos felizes com o que somos, seja uma gordinha ou não. essa é uma das bandeiras que a gente levanta com o maior orgulho”, afirma renata. quem disse que seria fácil entender as mulheres? >> novembro+Monet+63
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Trair e Coçar é só
depois de 28 aNos No teatro, e com um filme em 2006, a peça de marcos caruso gaNha agora Nova roupagem, eleNco e quiNze episódios para a tv
Começar
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oram mais de nove mil aPresentações no brasil desde 1986, quando Trair e Coçar é só Começar estreou nos palcos. o roteiro de marcos caruso fez tanto sucesso que, além de virar filme em 2006, entrou no Guinness Book (o livro dos recordes) como a peça que mais ficou em cartaz no teatro brasileiro. a responsável por isso é olímpia, a empregada doméstica que é tão solícita e eficiente que mais atrapalha do que ajuda os patrões. a personagem, que já foi interpretada por denise fraga e adriana esteves (saiba mais no box da página 65), é um fenômeno tão grande da comédia que ninguém sabe muito bem dizer por que a ideia de adaptar o texto para a televisão só aconteceu este ano. independentemente da demora, o desafio agora não é
i A pArtir do diA 24, segundAs, 22h30, Multishow, 42 e 542 (hd)
conquistar o público pela história, mas sim pela força do elenco. “também é conseguir manter a qualidade que originalmente o autor imprimiu e ao mesmo tempo tentar inovar a linguagem, trazer um clássico do teatro, do vaudeville brasileiro, para a televisão”, conta cássio scapin, que faz eduardo, o patrão de olímpia. ao seu lado, márcia cabrita como inês, a esposa sem paciência. de uma personagem pequena na telenovela Avenida Brasil, cacau Protásio estourou como uma das grandes apostas da nova geração de atores de comédia. Para o humorístico Vai que Cola foi um pulo rápido e certeiro. agora, ela encara a pressão de viver olímpia. “Às vezes eu tenho vontade de me jogar da ponte niterói [risos]. Porque só fera já fez essa personagem. não tive muito tempo de pesquisar sobre ela, porque
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É só começar – Cacau Protásio em cena do primeiro episódio como a doméstica Olímpia. Acima, Cássio Scapin como o Dr. Eduardo – que o próprio ator chama de “coxinha”, e Márcia Cabrita como sua esposa Inês, uma arquiteta. Ao lado, o cenário, que é composto de dois andares, já que nesta versão o casal de patrões irá se separar e caberá a Olímpia se desdobrar para cuidar dos dois. No elenco também estão Danielle Valente, Gorete Milagres, Marcelo Flores e Vinicius Marins
fotos: juliaNa coutiNho, reprodução e divulgação
“[Trair e Coçar] é a retomada de uma comédia frugal que vai fazer as pessoas se deliciarem” – cássio scapin terminei as gravações do Vai que Cola já começando Trair e Coçar. mas vi o filme com a adriana esteves, e ela é uma mulher que admiro, amo e sou fã. É uma pessoa que me inspira muito. e quando ela fez a olímpia, tinha uns trejeitos que, se der, vou copiar. Porque o que é bom a gente copia”, conta cacau, enquanto se caracteriza para entrar no palco do teatro adolpho bloch, no rio de Janeiro, onde a série é gravada. o elenco filmou o primeiro episódio no início de outubro e já mostrava ali por que comédia é tão difícil de se fazer. tanto que as gravações levaram mais de duas horas para serem concluídas. as inúmeras repetições de cena e interferências do diretor evidenciaram que os atores estão se esforçando (muito) para entrar em sintonia e não perder o tempo da piada. não é fácil, mas o resultado vale a pena conferir, como garante scapin: “a linguagem humorística é muito mais contundente, é mais rápida para atingir uma plateia. e as pessoas optam por assistir a uma comédia como uma forma de relaxamento das peripécias cotidianas. [Trair e Coçar] é a retomada de uma comédia frugal que vai fazer as pessoas se deliciarem.”
UMa MUlher de MUitas fases – e faces
Há quase três décadas olímpia é interpretada no teatro, no cinema e agora na televisão. Das 13 atrizes que já encarnaram o papel, confira as quatro mais marcantes
MarilU BUeno
ela foi a primeira a dar vida à doméstica atrapalhada no teatro. a atriz, que tem uma extensa carreira em telenovelas brasileiras, estreou no papel em 1986.
adriana esteves
levou milhares de espectadores às salas de cinema no filme dirigido por moacyr góes e no qual contracenou com cássio gabus mendes e Bianca Byington.
denise fraga
a atriz interpretou olímpia por seis anos e já afirmou que considera olímpia um arlequim, personagem que se faz de bobo, mas é o mais esperto.
anastácia ácia cUstódio ódio
atualmente, é ela quem faz olímpia na peça que está em cartaz no teatro santo agostinho, em são paulo.
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