Oito

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ALMANAQUE DA PURE ATIVISM PERIODICIDADE INDEFINIDA Nº 1

SHOWER SWING NO FESTIVAL SUDOESTE 60 ANOS DE INSPIRAÇÃO EM CATÁLOGO

Artivistas ARTE E COMUNICAÇÃO

LISBON CYCLE CHIC Uma Noite em BRANCO EM LOULÉ


Na mitologia egípcia o 8 representa justiça, equilíbrio. Para os chineses representa prosperidade - quem não se lembra da abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim a 8/8/2008 às 8h08min. Para a PURE, significa simplesmente o número que vem a seguir ao 7 e antes do 9, que têm o mesmo direito – lá está, a justiça – a tantas outras histórias e interpretações quantas o número que escolhemos. Mas porque é que o escolhemos, afinal? Além de nos considerarmos uma agência justa e próspera, 8 é tão simplesmente o número de horas que supostamente dedicamos às marcas que trabalhamos, incluindo a nossa. Dizemos supostamente porque como empresa próspera e justa, nem sempre conseguimos o equilíbrio dos três 8 recomendados pelos especialistas - 8 horas a dormir, 8 horas a trabalhar e 8 horas para nos divertirmos e suprirmos todas as necessidades, incluindo sociais. O nosso 8 do trabalho por vezes transforma-se em 9, 10, 11 ou 12 e por isso decidimos dar-lhe corpo nesta revista que vai ser uma espécie de paraíso do equilíbrio. Não esperem ver um blog sob a forma de revista porque essa não é a nossa agenda. Não temos a pretensão de ditar as tendências das relações públicas, até porque essas partilhamo-las primeiro com os nossos clientes. 8 é a soma de todos nós, portanto. Uma revista que vos vai falar dos nossos restaurantes preferidos, dos nossos gostos pessoais, dos nossos colegas, dos projectos que trabalhamos e daqueles que gostaríamos de ter trabalhado e que justamente merecem espaço na nossa revista. E como falta pouco mais de 8 dias para o Natal, aproveitamos o número 1 da 8 para vos desejar um Feliz Natal e um excelente Ano de 2011!


CONTEÚDOS

SE ESTA CAPA FOSSE MINHA PÁGINA 03

INSPIRAÇÃO EM CATÁLOGO PÁGINA 05 COMUNICAÇÃO PÁGINA 07 MISS LAVA

SHOWER SWING NO FESTIVAL SUDOESTE PÁGINA 19

EM VILAMOURA PÁGINA 25

EUROPEAN POKER TOUR

TODOS PÁGINA 29

PLAYLIST PÁGINA 31

AUDI SÓ A1 PÁGINA 43

UMA NOITE EM

LISBON CYCLE CHIC PÁGINA 41

AS (BOAS) IDEIAS E OS CRIATIVOS

FECHADOS EM SALAS PÁGINA 45 PÁGINA 46

DA CATWALK

A TERRINHA ALFAMA

OS NOSSOS BIBELÔS PÁGINA 37

BRANCO EM LOULÉ PÁGINA 39

ARTE JOANA ASTOLFI

8ª PÁGINA PÁGINA 32

PARA A RUA MARSHOPPING PÁGINA 33 PÁGINA 35

ARTIVISTAS ARTE E

PAUS/ LUÍS MILEU/ BAINHA DE COPAS/

RETROGADGETS PÁGINA 23 PÁGINA 30

60 ANOS DE

ARTE MIGUEL JANUÁRIO

WE ARE FAMILY ACÇÕES DAS OUTRAS UNIDADES PÁGINA 47

VIANA ‘FICA NO CORAÇÃO’/ MONSTRO DAS RESSACAS/ ROCK OUT! PEPSI/ UM CONCERTO NO LAGO ALQUEVA



… enchia-a de areia da praia para não esquecer o sabor do Verão nas tardes de Inverno. Mas como não é… tiro-lhe a fotografia para recordar o que a temperatura faz à imaginação. De prancha, bicicleta, chapéu-de-sol ou máquina fotográfica, os “tugas” veraneantes responderam ao apelo e deram alma à capa do 60º Catálogo IKEA. Denominador comum: muito calor, muita energia, fato-de-banho e óculo de sol!


Para a maioria de nós, 60 anos (mais coisa menos coisa) é a idade dos nossos pais. São seis dezenas de anos que atravessam momentos que marcam a história, desde a II Guerra Mundial, ao Estado Novo, à invenção da TV a cores, passando pela criação do computador (desde que era do tamanho de uma casa!), até à maquiavélica máquina sem a qual já não sabemos viver: o telemóvel. ‘Bora lá deixar cair o “tel” e ficar pelo móvel. Pela mobilidade, pela independência, pela autonomia. Há 60 anos nasceu aquela que é hoje – e contra factos não há argumentos – uma publicação de culto, completamente transversal, seja em idade, seja em classe social, seja em ideias. Falamos do Catálogo IKEA. O que começou como um folheto é hoje um “livro” com mais de 300 páginas que inspiram e motivam, que “transpiram” a vivência quotidiana de todos os dias. Com família, com cão, gato ou periquito, sozinho, mais conservador ou arrojado, há espaço (leia-se, ideias) para todos. O princípio mantém-se ao longo das seis décadas (ou quase setenta se considerarmos que a marca foi registada em 1943), desde que o sueco visionário começou a vender canetas, carteiras, molduras, relógios, bijutaria e meias de nylon.


Como qualquer “idiota” que quer fazer negócio, Ingvar Kamprad olhou à volta, percebeu o que as pessoas podiam precisar e aproveitou as oportunidades. Deste então, o negócio, a visão, a oferta e a estratégia evoluíram. De tal forma que se tornaram num culto. Hoje, falamos em casa, falamos em IKEA. E, curiosamente, há relatos de jovens adultos que encontram, aos dias de hoje, produtos IKEA nas casas dos seus progenitores. Esta é a receita. Ao longo do tempo, a IKEA e o Catálogo, conseguiram estar com as necessidades de cada época. Não se fecharam sobre um estilo, fizeram-se dependentes da actualidade (de cada época) e das suas necessidades. E isto, sempre com o princípio imutável: oferecer uma gama ampla de produtos para o lar, funcionais e com design, a preços tão baixos que a maioria das pessoas possa comprá-los. É por esta, e por outras que, hoje, não só compramos casas “inteiras” de uma vez, como até transportamos os móveis e os montamos... sozinhos!


AS 8 HORAS QUE LHES PAGAM AS ACTIVAÇÃO DE MARCA, BRANDING NÃO LHES PERGUNTÁMOS O QUE ELOGIADA INTERNACIONALMENT TORES DA ÁREA OU OS DISCOS GR DO PORTO E DO OPTIMUS ALIVE.

A VERDADE É QUE NÃO SÃO APEN LO PRÓPRIO, O TEMPO DE CRIAÇÃ INDÚSTRIA FAZEM DESTES ATIVIS DEMOS CHAMAR ARTIVISTAS?


S CONTAS SÃO PASSADAS NA ATIVISM EM ÁREAS COMO G, DESIGN OU RELAÇÕES PÚBLICAS. PENSÁMOS, MAS E É QUE MAIS OS PREENCHE, SE É A FOTOGRAFIA, É TE, AS PROPOSTAS DE MODA, QUE SURPREENDEM EDIRAVADOS, QUE OS LEVARAM AOS PALCOS DO COLISEU

NAS HOBBIES. O BENCHMARK, A AFINAÇÃO DE UM ESTIÃO, AS HORAS EM ESTÚDIO E O RECONHECIMENTO DA STAS VERDADEIROS ARTISTAS, OU SERÁ QUE LHES PO-


http://www.myspace.com/bandapaus


“Uma bateria siamesa, um baixo maior que a tua mãe e teclados que te fazem sentir coisas”

Se não fosse vocalista podia ser baterista. Se não fosse estratega podia ser argumentista. Se não fosse cómico podia ter uma cultura acima da média. Se fosse isso tudo, teria que ter uma barba farta, dezenas de tatuagens e ter abandonado uns óculos que qualquer pessoa diria ser uma das suas imagens de marca para o resto da vida. O homem que foi desenho animado antes de Cristiano Ronaldo chama-se Quim Albergaria e é ativista.

Foi uma espécie de pequena desilusão quando a sua anterior banda, os Vicious Five, anunciaram que se iam separar. No início, confessamos, achámos que era um truque de marketing “à la” Them Crooked Vultures, mas depois de muitos pedidos não correspondidos nas redes sociais, percebemos que a decisão era irreversível. Foi quase como vermos os Ornatos Violeta (com as devidas diferenças) anunciarem o fim do que a todos nos parecia correr muito bem. E depois dos Vicious vieram os Paus! Paus? Sim, uma banda que alcançou meteoricamente o reconhecimento da crítica e do público, levando-os a alguns dos mais relevantes palcos nacionais como Casa da Música, Paredes de Coura e Optimus Alive. O sucesso da banda parece estar não só na qualidade das composições do seu primeiro EP, mas também na originalidade de uma bateria siamesa (estão a imaginar o poder, não estão?), além de um look cuidadosamente simples. Como se o palco fosse apenas a sala de ensaios…


Paris Talvez mais óbvio, alguns dirão. Afinal o design e a fotografia são velhos amantes. Concordamos convosco. Ainda assim o mérito tem de ser reconhecido, porque Luís Mileu não é apenas um apaixonado pela fotografia com dinheiro para uma boa máquina. É um fotógrafo que hoje tem um traço afirmado,

cujo flickr é seguido por milhares de pessoas em todo o mundo. O nosso “Henri Cartier-Bresson da era digital” é, no entanto, um benemérito da fotografia. Além da sua obra estar praticamente toda disponível na sua página www.flickr. com/luismileu ainda assina, a preços milio-

nários de beijos e abraços, as originais fotos das igualmente originais colecções de moda da Bainha de Copas, de artigos de revistas como “Alice”, entre outros. No caso deste artivista não nos esticamos mais no texto porque, dizem, um pixel vale mais do que mil caracteres.


Paris


Lisboa


Marrakesh



‘Quem conta um conto acrescenta um pesponto’ É dona de uns hipnotizantes olhos verdes, cabelo vermelho (é mesmo assim, Graça?), um sotaque nortenho orgulhosamente pronunciado e, claro está, é ativista. Mas é também “mãe” da “Bainha de Copas”, uma irmã gémea da rainha de copas, que emigrou para o norte da Europa ainda jovem e que agora regressou, mas não para “sacar” o rei de copas à mana, como previsivelmente acontece nas fábulas. A ser, escolheria o valete, desde que este concordasse em dar uma volta aquele guarda-roupa. Agora, nós sabemos o que vocês estão a pensar: como é que se sai do universo das marcas para o design de moda, para se voltar às marcas no dia seguinte? E como é que nasce a inspiração? E quem é que confecciona? Uooou, uma pergunta de cada vez, por favor. A primeira é simples. Quantos de nós não gostaríamos de ter outro talento que nos pudesse fazer “sair” do mundo em que vivemos no fim do dia, que nos permitisse cruzar experiências, buscar inspiração ou simplesmente equilibrar um dia menos bom? Depois, a inspiração nasce do mundo real. Diz-nos a Graça que “a grande ideia de amanhã está no jornal de hoje, no percurso do autocarro, no trânsito ou durante um jantar de amigos”. Finalmente, quanto à equipa da Bainha de Copas é composta pela Graça (designer), D. Isabel (confecção) e Graça (gestora de marca). Mais alguma pergunta? LIVING IN COLOUR A roupa, essa, é pensada para quem gosta (muito) de padrões, cores e de uma never ending story feita de fábulas, lendas, lengalengas, refrões, provérbios, novenas, ditados, prodígios, contos-quantos-mais-melhor, histórias e estórias de embalar, de colorir ou aos quadradinhos. Cada peça, como cada história, é única. Uma espécie de casamento entre uma inspiração cosmopolita e tecidos que podem vir de Istambul, Bangkok, Barcelona, Tokyo, Kyoto, Nova Iorque, Califórnia, Florença, Paris ou Luanda.


Miss Lava, a máquina de destruição sonora que surpreendeu o país com o álbum ‹‹Blues for the Dangerous Miles››, tocou ao vivo com slash, fu manchu e entombed, fez uma mini-tour por Inglaterra e é a banda sonora da promo da nova série Skins da MTV Portugal.


Dos quatro membros de Miss Lava, dois moram na ativism. A voz e a guitarra da banda alternam entre os briefings dos concertos e os encores das estratégias de marca. “Blues for the Dangerous Miles”, álbum lançado no final de 2009, marca uma nova fase da vida da banda, que vê finalmente reconhecida a sua qualidade, tendo já tocado com o mítico Slash, Fu Manchu e sido alvo de algumas

reportagens em meios de comunicação social internacionais. O som, para quem gosta de metal, “não é igual a nada”, dizem os próprios, mas ao mesmo tempo vai buscar benchmark a Black Sabbath, Led Zeppellin, T. Rex e os mais recentes Kyuss ou Monster Magnet. Mas de Miss Lava fica, principalmente, o exemplo de perseverança. Apesar de espe-

cialistas em marcas, os elementos desta banda perceberam que sem trabalho nada se faz. Foi sobretudo através do MySpace que a banda foi procurando afirmar-se, divulgando o seu trabalho, ao longo de alguns anos, para agora gozar o prazer de pisar palcos onde o baterista não corre o risco de acertar no baixista. Miss Lava rocks!





Bolhinhas, dança, muito AXE Shower Gel e água… mas atenção, muito pouca água! Não fosse o conceito de AXE Shower Swing, a activação da marca AXE nos chuveiros do Sudoeste, a Ecologia. Aqueles que este ano decidiram acampar no SW tiveram direito a uma estadia diferente. Dos 40 mil festivaleiros diários, foram os campistas aqueles que tiveram acesso à melhor parte da festa, a festa nos chuveiros.

Preparar a mochila do campismo para o festival Sudoeste implica não esquecer a tenda, o saco-cama, os chinelos, os calções ou o bikini e o casaco, para o frio que se faz sentir à noite. Isto e muito mais. Mas a verdade é que este ano, o festival trouxe duas surpresas: as noites surpreendentemente quentes, que fizeram com que o casaco ficasse na tenda, e o shower gel, que foi “passear” dentro da mala até ao SW, e por lá ficou intocado. Se a primeira situação era imprevisível, a menos que os contactos com o Instituto de Meteorologia e a pesquisa no Yahoo Weather tivessem sido intensivos, a segunda era mais do que esperada. AXE não deixou a responsabilidade dos chuveiros por mãos alheias e levou consigo muito AXE Shower Gel e muitas meninas AXE. Ousadia, irreverência e… sustentabilidade! Três temas que à partida não estariam relacionados, mas que, em AXE Shower Swing, demonstraram ser inseparáveis. De 4 a 8 de Agosto, AXE proporcionou duches colectivos, happy hours, Medley Washes, e a eleição do The AXE Men Wash (o homem AXE que conseguisse levar para o duche o maior número de miúdas). O apelo ao consumo de água no banho mais responsável, assim como acabar com as intermináveis filas para o duche, eram os objectivos da activação. Missão cumprida, já que a fila para o duche não existia. Razão: estava toda a gente lá dentro! Para quem esteve lá, mas não participou desta festa nos chuveiros, fica a maior desilusão de todas: a de não ter usado, por um instante que fosse, a cobiçada t-shirt “Kiss my AXE”.





a r u o m a l i V em


Durante anos o poker (póquer em português) foi visto como um vício, um jogo obscuro capaz de levar à ruína uma família aparentemente equilibrada. Reconhecido pela International Mind Sports Association, o poker alcança finalmente o estatuto de desporto mental como o bridge e o xadrez. Em Portugal essa evolução está também a ser acompanhada, sobretudo pelo aparecimento de torneios online e “ao vivo” que nos colocam em competição com os melhores do mundo. Este nível do poker nacional atraiu a atenção da PokerStars, a maior sala de poker online do mundo, também responsável pelos maiores torneios do planeta, que, pelo segundo ano consecutivo, escolheu Portugal para uma das etapas do European Poker Tour. Uma verdadeira constelação de estrelas, entre os quais os manequins e gémeos Guedes, Fátima Moreira de Melo, filha de pais portugueses e campeã olímpica de hóquei em campo, Filipa Cerqueira, vocalista dos Santamaria, Teddy Sheringham, ex-jogador do Manchester United e Daniel Negreanu, uma das lendas vivas do poker, que além de títulos mundiais, acumula ainda uma experiência no cinema, no filme X-MEN Origins: Wolverine, como, imaginem…. Jogador de poker. Para a história desta etapa portuguesa da Season 7 do European Poker Tour fica o nome de Toby Lewis, inglês, 20 anos, que estudou e chegou a desempenhar as funções de Chef de cozinha, e que agora saiu de Vilamoura um pouco mais rosado e com quase meio milhão de euros (467 mil euros, para sermos precisos).

Fátima Moreira de Melo


Toby Lewis


É quase óbvio o que se ganha quando se misturam várias culturas num mesmo festival: autenticidade dos registos artísticos, fusões improváveis e a certeza que Lisboa é mesmo uma metrópole mundial, que sabe receber e aprender com os seus imigrantes.

O Festival Todos é definido pela organização como uma caminhada de culturas que trouxe para a zona dos Anjos, Intendente, Mouraria e Martim Moniz uma vasta programação, que viajou pelo circo, dança, música, literatura, fotografia, cinema e gastronomia. Ao longo de quatro dias, a Almirante Reis e o Martim Moniz abriram o peito para mostrar que as comunidades que imediatamente associamos ao comércio daquela zona, têm também para oferecer activos culturais, alguns com mais de mil anos de história. Na gastronomia, por exemplo, a proposta era mais rica do que entrar, sentar e comer. Famílias da China, Índia, Ucrânia, Cabo Verde, e São Tomé e Príncipe partilharam os segredos da sua gastronomia com quem queria aprender os seus pratos oficiais. Dança Folclórica Chinesa, Circo dos Balcãs, música de dança de Bollywood foram apenas algumas das ofertas deste festival, que juntou turistas e residentes. O momento mais alto foi o projecto Cores da Saudade, nascido na Expo Shangai, que alia o fado à música tradicional chinesa, unidos pela guitarra do mestre António Chainho, às vozes de Gong Linna e Isabel Noronha.


Joana Astolfi joanaastolfi.com


TIGHTROPE FT. BIG BOI 3:24 www.myspace.com/janellemonae

I FEEL BETTER 4:40

www.myspace.com/hotchip

MAKE YOU CRAZY 3:37

www.myspace.com/brettdennen

THE HARTHEST PART 3:51 LIVE WEMBLEY_19.SET.2009

Janelle Monae Hot Chip Brett Dennen ColdPlay

www.myspace.com/coldplay

FADER 3:10

The Temper Trap

WE ARE THE PEOPLE 4:27

Empire of the Sun

www.myspace.com/thetempertrap www.myspace.com/empireofthesunsound

NOTHING BUT MISTAKES 3:26

www.myspace.com/morethanathousand

CHELSEA DAGGER 3:50

www.myspace.com/littlebabyfratelli

THE LOVERS 2:39

www.myspace.com/ladytron

TOO FAKE 4:09

www.myspace.com/hockey

THIS AIN’T A LOVE SONG 3:08

www.myspace.com/scoutingforgirls

More than a Thousand The Fratellis Ladytron Hockey - Mind Chaos Scouting for Girls


“Creativity is the catalyst for brilliant accomplishments, but it is also the greatest obstacle.�

Making Ideas Happen Scott Belsky Portfolio 2010 ISBN 978-1-59184-312-2



Durante muitos anos foi elitista, exclusiva, inacessível, por vezes excêntrica. Durante muitos anos viveu em Paris e Milão, Londres e Nova Iorque. Durante muitos anos foi pouco saudável, anoréctica, disponível para excessos. Durante muitos anos quem ousasse inspirar-se nela era louco, gay, bimbo…

Hoje, a moda mudou. Democratizou-se. As cadeias de vestuário, outrora acusadas de massificação, vieram, afinal, abrir espaço à personalização, à combinação e à criatividade individual. A moda está disponível para qualquer carteira, desde que a inspiração exista e até os desfiles não são exclusivos dos grandes criadores. Foi exactamente nisso que o MAR Shopping pensou. Num desfile cuja produção ombreasse com os mais espectaculares realizados em Portugal, com as marcas que todos conhecemos e que podemos encontrar naquele Shopping. O styling cuidado, os top models presentes e as marcas que gostamos fizeram recordar aos mais distraídos que o grande desafio é sobressair numa festa com uma combinação pensada por nós e que é 20 vezes mais barata do que a maioria.



Ficou famosa pelo Fado, o eléctrico 28, o miradouro de Santa Luzia e as suas vielas. O bairro que “varre” as Marchas quase todos os anos tem hoje outros encantos, bem mais cosmopolitas e actuais. Dos restaurantes, às esplanadas, fizémos uma pequena visita guiada a uma das nossas “terrinhas”. São apenas quatro os espaços que vos apresentamos, porque giro, giro é descobrir Alfama.

Bacalhoeiros COOLectivo COOLtural Na Rua dos Bacalhoeiros mora um espaço que veio trazer uma atitude diferente à cultura urbana alfacinha. Dono de um cartaz muito vivo e diferenciado, por vezes as iniciativas vêm mesmo para fora das quatro paredes, para as ruas de Alfama. Peças de teatro, ciclos de cinema, espectáculos de dança e, claro, concertos são algumas das razões pelas quais vos perguntamos: porque é que nunca lá foram? http://www.facebook.com/?ref=logo#!/ bacalhoeiro?v=photos&ref=ts

Sto António de Alfama

Pois! Café

Portas do Sol

Se os olhos também comem, então vão ao Santo António de Alfama. Os cinéfilos então vão ficar deliciados com a colecção de fotografias de gente da 7ª Arte, que povoa as paredes dos vários pisos do restaurante. A comida, deixamos que a descubram, até porque qualquer roteiro de restauração tem a coisa bem mais organizada do que nós. Só vos damos uma dica: provem o frango à passarinho e as cascas de batata. Depois sim, podem ir à Salada Sophia Loren e por aí fora. http://www.facebook.com/?ref=logo#!/profile.php?id=100000088920549

“Parece que estamos em casa de amigos”. É assim que o Pois! Café é frequentemente definido, por quem lá vai pela primeira vez. A decoração, caracterizada pelos sofás, mesas compridas, partilhadas por quem vai chegando, cadeiras de várias épocas e estilos casa bem com uma cozinha aberta, que só dizemos diferente da nossa por causa de um forno mais adaptado às exigências de um espaço aberto ao público. Dono do melhor Apfelstrudel de Lisboa, tem ainda criativas e saudáveis receitas e sumos naturais que são verdadeiras refeições. http://www.facebook.com/?ref=logo#!/pois. cafe?ref=ts

Uma das esplanadas com melhores condições (para não sermos tendenciosos) mora em Alfama. Com um enquadramento único (quer arquitectonicamente, uma vez que está num dos mais modernos parque de estacionamento da Europa, quer paisagístico, pela vista sobre o rio), esta esplanada oferece uma convivência saudável entre a tradição arquitectónica de Alfama, a contemporaneidade do edifício e decoração e estilos de música que podem ir da morna ou lounge à distância de minutos. http://www.facebook.com/?ref=logo#!/pages/ Portas-do-Sol/225388645519?v=photos&ref=ts


“Candy, candy, candy I can’t let you go.”



EM BRANCO Quem chegasse a Loulé ao fim da tarde teria que suspeitar. O número de pessoas vestidas de branco denunciava que alguma coisa iria acontecer que motivasse o dress code. Ao entrar na zona histórica, percebeu-se que a Noite Branca, afinal, começa à tarde. A festa, essa, é impossível de relatar em dois mil caracteres e fica sempre a sensação que quem esteve na Noite Branca 2010 vai achar que este artigo não reflecte a qualidade do evento, uma vez que ficou por contar uma actividade, uma actuação, uma situação caricata. É o (bom) problema dos eventos que não acontecem num só local e que têm uma oferta acima da média.


O CONCEITO Originalmente parisiense, a Noite Branca rapidamente se internacionaliza por outras cidades europeias, como Roma, Bruxelas, Madrid ou Riga. Mas voltemos a Loulé, onde a Noite Branca concentrou este ano mais de 30.000 pessoas. O principal mérito desta iniciativa é a capacidade de juntar três (em alguns casos quatro) gerações da mesma família nas ruas com dois obejctivos comuns: o branco (da sua roupa) e a vontade de se divertirem.

DO CONCEITO À ACÇÃO Muitas vezes a diferença entre o conceito e a sua concretização fazem toda a diferença. No caso da Noite Branca é justamente o contrário. Por exemplo, é difícil explicar por palavras como é que centenas de pessoas dançam clássicos dos 70’s e 80’s num mercado municipal, onde normalmente compramos o peixe e as verduras. É ainda mais complicado exemplificar que a discoteca do silêncio, já vista noutros festivais de música, tem outro impacto, quando mais de 1.500 pessoas se vestem de branco e quando o cenário é um dos mais importantes monumentos da cidade. Ali, quando tirámos os auscultadores, não ouvimos a banda dos outros palcos, mas sim… silêncio. A verdade é que não nos atrevemos a tentar descrever as centenas de performances e iniciativas que aconteceram em cada esquina. Personagens mais ou menos humanizadas, com três metros de altura, dança vertical, teatro de rua, passagens de modelos, mapeamento de vídeo em edifícios históricos, concertos e o comércio aberto enquanto durou a festa são apenas o elencar de algo que só se percebe quando se está em Loulé. Para o ano a Noite Brnaca volta a despedir-se do Verão Algarvio no dia 27 de Agosto, como sempre no último sábado do mês. VÃO PERDER?


O movimento iniciou-se em Copenhaga (norte da Europa, where else?) e rapidamente contagiou o resto do mundo. Se a bicicleta é o meio de transporte mais ecológico e económico, porque é que temos que vestir o fato de treino ou os calções cada vez que pegamos nela? Foi a pensar nisso que Mikael Colville-Andersen, um fotógrafo, se dedicou a fotografar as pessoas mais fashion que usavam este meio de transporte e criou o primeiro blog Cycle Chic, em 2006. Hoje, cidades como Buenos Aires, Los Angeles, para além das óbvias Berlim, Amesterdão fazem parte de um movimento gigante que exalta o flirt perfeito entre bicicleta e moda.

Cycle Chic apresenta uma nova atitude para a utilização da bicicleta. Um life statement que começa a chegar a Lisboa. A abertura do site Lisbon Cycle Chic (www.lisboncyclechic.com) significa que Portugal quer seguir os movimentos de cultura urbana mais relevantes a nível mundial, mas representa também a queda do mito associado à suposta geografia da capital portuguesa, pouco friendly para andar de bicicleta. Lisboa está na moda, tem cada vez mais ciclovias, uma grande extensão de áreas planas (para quem gosta), vista privilegiada para o rio e gente gira. O Cycle Chic só vem mostrar que, cada vez mais, a bicicleta está na moda. E vocês?


Urban Chic meets eco power


É um trocadilho tão óbvio como inevitável. A1 é o novo modelo da marca alemã e tem como argumentos o desportivismo, precisão e frescura juvenil, aliados à fiabilidade e qualidade desde sempre reconhecidos à Audi. Para lançar o seu carro mais pequeno, a Audi “pensou grande” e construiu a Cidade do A1, em pleno aeroporto de Munique. E foi para este cenário que a SIVA convidou um conjunto de “especialistas” (que estamos habituados a ver em novelas, passarelles, palcos, entre outros) para avaliar tudo: design, conforto e comportamento do A1, em contexto urbano, nas estradas da cidade, mas tabém em circunstâncias mais exigentes, em exercícios com piso molhado e de contorno de diversos obstáculos. Já de noite, o grupo conheceu a outra face da Cidade A1, transformada num espaço de entretenimento, com bandas a tocar ao vivo, DJs e muita animação. Uma vista da área pública do aeroporto de Munique cria ainda uma atmosfera única para todos os que passaram pelo local!



Podemos andar dias a fio atrás delas, sem que nada aconteça. Noutras alturas, aparecem de repente, quando menos esperamos. Há alturas em que somos elogiados por uma, fantástica, que nem parece que foi nossa. Apenas a agarrámos o que nos pareceu óbvio, após o também óbvio processo de assimilação dos objectivos e valores das marcas para as quais são pensadas. Falamos de ideias, claro. Rob Eastaway, autor de livros centrados na estimulação da memória e criador de quebra-cabeças, concebeu um interessante exercício matemático (só com esta palavra perdemos um terço dos leitores), de forma a

explorar o raciocínio de diversas pessoas e a descobrir as suas diferentes formas de resolver problemas. Imaginemos então, que ABC > ABD, então XYZ > ? Para este exercício não há nenhuma resposta correcta, apesar da maioria das pessoas achar que é XYA. Outras não tinham a menor dúvida que a resposta era XY1. Outras falavam em XY e um espaço em branco, já que o Z é o fim da linha. Uma mulher achou que a resposta correcta seria XYAA. Para a maioria das pessoas, esta é uma solução nova e pertinente. Para esta mulher, não havia nada mais óbvio do que AA, uma vez que todos os dias trabalhava com folhas de cálcu-

lo em que a coluna seguinte ao Z correspondia ao AA. Foi apelidada de génio sem saber porquê. Agarrou uma ideia, talvez a única, já que nada era mais óbvio para ela. São as nossas experiências que ditam as nossas ideias. Cada um de nós transporta consigo uma bagagem enorme cheia de folhas de cálculo, páginas de jornais, viagens de autocarro e até horas de RTP Memória . Na criatividade é exactamente assim. Depois de percebermos para quem estamos a pensar e quais são os seus objectivos, é uma questão de olhar à nossa volta. A ideia anda aí! (tu-ru-ru-ruuu-tu-ru-ru-ruuu, ler com entoação twilight zone, por favor)


WeSC Chiado, Lisboa

Miguel Januรกrio kissmywalls.com




‘Quem gosta vem. Quem ama fica.’ Quem hoje vê e reconhece a nova marca de Viana dificilmente saberá que, por trás, está um longo trabalho de diagnóstico que envolveu uma estratégia de marketing territorial, desenvolvido pela ativism com a Câmara Municipal de Viana do Castelo. A marca, desenvolvida pela MOLA ativism, vive hoje nas ruas, sob o conceito “Fica no Coração” destinado a três públicos-alvo distintos: os turistas, os residentes e os investidores. Desta forma, Viana assume-se na “cidade dos namorados” para os primeiros, “for city lovers” para os habitantes e “for work lovers” para quem trata de negócios. Este projecto de marketing territorial, comunicação e construção de marca envolveu, além da área de Brand & Behaviour, as unidades MOLA, BOTTOM LINE e IGNITION, agências de brand design, publicidade e activação em media do sistema ativism.


s a d ataca logo pela manhã

? o t i ’ u n q n r n a ‘M aaaan R a h c T

É grande e verde, tem a cabeça virada do avesso, chateia quando não deve e é o “herói-vilão” da nova campanha Guronsan, desenvolvida pela LOWE ativism. O monstro das ressacas, esse personagem que vive dentro de nós no dia seguinte a uma noite de excessos ou a um jantar daqueles que simplesmente não conseguimos parar de comer, ganhou vida, pela mão da agência de publicidade LOWE ativism. Com execuções para outdoor, Internet, redes sociais e ponto de venda, é, no entanto, no facebook que quase 6.369 fãs seguem o personagem que há muito conhecemos, mas só agora vimos. E para quem achava que ele não existia, nas redes sociais, o fulano mostra-se, visita estúdios de rádio, toca às campainhas e fala connosco, com comentários como “Pronto, eu confesso. Não foste tu que adormeceste no vão das escadas. Fui eu que te fui buscar à cama e pus lá” ou “O que dá mais trabalho na minha profissão é pôr os quartos ou as salas a andar à roda. A sério malta, fazer girar uma divisão inteira, sozinho, dá cabo dum monstro...”


O teu mundo é um festival cheio (demasiado cheio) onde a cada passo algo grita mais alto, e tudo parece igual e confuso? Então chegou o momento de Refrescar o teu Mundo!

Foi a partir deste desafio que a ACTION4 ativism deu a volta ao alinhamento esperado e, para o lançamento da nova marca e linguagem Pepsi construiu, um espaço original, uma escultura gigante com latas Pepsi. Um espaço que, sem complicações nem mecânicas extravagantes, deu a todos um banho de energia e adrenalina. Para refrescar, partilhar e continuar o dia. A Pepsi refrescou também a música e o cartaz Rock in Rio com uma Parada desenhada em exclusivo para o recinto. Músicos, bailarinos e uma caravela gigante - feita com uma lata Pepsi e velas de vento em popa -, contagiavam, duas vezes por dia, tudo e todos, do palco principal à tenda electrónica, com a nova atitude Pepsi.


a v e u q l A

Mais do que um evento de características únicas, o concerto de Mariza e Paulo Gonzo na Barragem do Alqueva foi um daqueles momentos que ficará na memória de todos aqueles que pensaram, produziram e assistiram, no local ou em directo pela televisão. A edp procurou simbolizar neste evento a sua aposta no ambiente e na melhoria da qualidade de vida das populações e lançou o repto à DESAFIO GLOBAL ativism para a criação de algo completamente diferente. Como já tinha acontecido na Barragem do Lindoso, onde a empresa de corporate events ativism produziu um evento a 340 metros de profundidade, a ideia foi aproveitar a beleza do maior lago artificial da Comunidade Europeia, dotando-o de condições de segurança, logísticas e áudio-visuais que garantissem a harmonia desejada em todo o evento. Até o catering foi pensado ao detalhe, preparado carinhosamente pelas “mãos” da região, culminando num evento destinado à população e alguns convidados da empresa.


ALMANAQUE DA PURE ATIVISM DEZEMBRO . 2010


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