Documentário - Palestina, Brasil (Projeto Executivo)

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PUNCTUMFILMES

PALESTINA, BRASIL Sobre como um bairro periférico guarda histórias muito além do medo

projeto executivo


Ficha técnica

NOME: Palestina, Brasil DIREÇÃO: Mayara Bezerra PRODUÇÃO: Jansen Barros ROTEIRO: Mayara Bezerra / Virginia Guimarães DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: José Neto DIREÇÃO DE ARTE: Virgínia Guimarães / Larissa Cunha SINOPSE: o documentário ‘Palestina,Brasil’ trata sobre a

história de um bairro periférico, localizado na entrada da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco. Visto por muitos como um dos bairros mais perigosos da cidade, a Palestina é um reduto de pessoas de diversas partes do país, personagens que perpassam e constroem a história deste lugar. Neste curta-metragem, vemos a Palestina como retrato do mundo, repleta de gente e histórias; estigmas e peculiaridades. PROPÓSITO: queremos voltar a nossa e a sua atenção para o bairro mais alto da cidade, o primeiro bairro com o qual nos deparamos quando entramos em Santa Cruz do Capibaribe, a palestina brasileira, cujos moradores guardam histórias que vão muito além do medo. Com o resultado, a Punctum Filmes deseja contribuir para desenvolvimento sociocultural e o fomento da produção audiovisual na cidade.

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Equipe Punctum filmes

Jansen Barros, 20

Estudande do sexto perído de Design na Universidade Federal de Pernambuco, já estagiou no Laboratório de Tipografia do Agreste e participou da organização do evento ‘Memória Gráfica no Agreste’. Estudou na sede do Rio de Janeiro da Academia Internacional de Cinema, onde fez a produção e direção de arte do curta-metragem ‘Madalena’.

José Neto, 25

Fotógrafo, artista visual, agitador cultural, autodidata. Co-autor do ‘Movimento Lamparina’ (evento cultural) e do ‘Chá da BB’ (brechó e feira criativa). Trabalhou com fotografia de moda experimental (junto ao coletivo TABS), como retratista, fotojornalista e instrutor de fotografia para alunos da rede pública (junto ao projeto ‘De olho na rua’).

Larissa Cunha, 20

Graduada em pelejas, tem curso técnico em vestuário pelo Senai (2013) onde desenvolveu um projeto para a III Mostra Inova Senai Pernambuco apresentado no Centro de convenções (Cecon-PE) durante a 20° FIMMEPE Mecânica Nordeste (2014). Por necessidade de criar livremente desenvolveu as marcas Frank.m.a (roupas e acessórios) e Pitôcs (bonecas de pano).

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Mayara Bezerra, 23

Graduanda em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Participou na direção e produção dos curta-documentários ‘Entoado Negro’, ‘Cadê o rio que tava aqui?’, do programa semanal ‘É Destaque’ e da série ‘Sou Xaxado’, do canal Futura (ainda sem data de estréia). Se dedica a vida acadêmica, a escrita e a produção audiovisual.

Virgínia Guimarães, 19

Graduanda em Design pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desenvolveu projetos musicais em coletivos e fora deles. De 2014 a 2015, gerenciou o Sizesus, projeto que consistiu na reunião de estudos em Ilustração.

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Argumento Fiéis pagam promessas de joelhos na escadaria; a rezadeira do bairro profere um canto de bênçãos quase que indistinguível, enquanto passeia arruda na cabeça do fiel; moradores pedem o prato do dia no Bar da Fava; Seu Pedro da Serra contempla a Palestina do alto, a Palestina é o alto; ‘Tribos do Espaço’ ocupam a sala onde antes se localizava uma das antenas de transmissão da cidade, Sandoval Cabeleira toca a Palestina; Josefa emprega toda a família, um ‘Punhado de Gente’; Zilda enfeita as ruas de si mesma, e a Palestina é uma festa. O documentário ‘Palestina, Brasil’ pretende apresentar as histórias de um bairro periférico, localizado na entrada da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, interior de Pernambuco. A história é contada a partir da perspectiva da agente de saúde do bairro, Lusimar Guimarães, 42 anos. A partir dela, conheceremos algumas figuras através das quais os preconceitos aliados ao nome do lugar vão se desconstruindo. Nos deparamos, então, com a Palestina como um retrato do mundo, lugar que guarda inúmeras histórias, imagens e sons. Um bairro como outro qualquer? Qual a primeira impressão que temos ao ouvir o termo ‘Palestina’? A carga negativa aliada a este termo tem origem não apenas numa imagem do Oriente Médio constantemente reiterada pela mídia. É, na verdade, um termo geográfico utilizado para designar uma região abandonada ao descaso desde o século II d.C. O nome em si deriva do termo “Peléshet”, que aparece constantemente na Bíblia hebraica e foi traduzido como “Filístia” ou “Palestina”.

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O documentário se inicia com um pedido da agente de saúde do bairro, ela identificou pessoas que tiveram grande contribuição para a história que iremos contar. Revelaremos através de imagens aéreas toda a arquitetura da Palestina e sua discrepância em relação a geografia plana da cidade. Enquanto fazemos esse passeio, ouvimos tiros. Está posto, então, o conflito do filme. O nome, as imagens e o som revelam um lugar hostil, no entanto, nos perguntamos: A palestina é só isso? Seguimos o filme conhecendo personagens como o sorveteiro - já falecido - Seu Moranguinho, integrado a narrativa através da fala de sua mulher ‘Dona Totô’ que ainda guarda as panelas nas quais ele fabricava os sorvetes; o lutador de MMA Murilo Chacal, que costuma correr em direção ao topo da Serra; o rapper Mc Kléber, cujas letras evocam momentos da história da Palestina… Ao fim do filme, revelamos o motivo dos tiros que ouvimos. Ao contrário do preconceito que buscamos acordar no espectador no início, o som de tiros não advém de tiroteio entre criminosos, mas sim de uma manifestação cultural: os bacamarteiros! É um costume da região que um grupo de bacamarteiros se reúna e suba a serra para atirar em homenagem aos santos padroeiros. O filme se encerra com a fala de Lusimar Guimarães sobre como a educação é um meio para desconstrução de todo e qualquer preconceito; e com imagens do futuro da Palestina e de toda e qualquer história: as crianças.

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Pesquisa

Durante a pesquisa fomos conhecer os moradores indicados pela agente de saúde Lusimar Guimarães [personagem guia]. Essa foi a fase mais importante para o desenvolvimento do roteiro, visto que tínhamos uma quantidade muito grande de possibilidades de personagens e agora decidimos por 15 deles que, ao nosso olhar, dão conta da história que queremos contar. História essa que mescla a vida dos moradores a história do bairro da Palestina.

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Opções de Patrocínio

NÍVEL 1 - R$200 O nome da sua empresa aparece por escrito no fim dos créditos numa lista com outros patrocínios “Nível 1” e abaixo das logos das empresas “Nível 2”

NÍVEL 2 - R$400 A logo da sua empresa aparece no fim do curta-metragem junto com outros patrocínios “Nível 2”

NÍVEL 3 - R$600 A logo da sua empresa aparece isoladamente em uma tela no início e fim do curta, junto de materias de divulgação como pôsters, banners e outros materiais promocionais

*A obetenção do valor total dos patrocinadores tem a finalidade de compra/aluguel de equipamentos, contratação de profissionais para trabalhos específicos, alimentação e transporte, remuneração da equipe da produtora, também como eventuais outros custos que possam surgir.

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Sua Empresa Associada ao Audiovisual Além de contribuir para a documentação e apresentação de histórias sobre o bairro, o curta-metragem ‘PALESTINA, BRASIL’ tem importante papel em movimentar a produção de cinema no interior de Pernambuco e introjetar a cidade de Santa Cruz do Capibaribe na cena audiovisual do estado. Nesse sentido, as marcas e patrocinadores tem grande importância para o cinema brasileiro, pois é através da captação de recursos de patrocinadores que os filmes podem ser realizados, caso não sejam contemplados através de leis de incentivo ou editais. Marcas aliadas a ações culturais como essa ganham visibilidade no mercado, pois se mostram preocupadas em incentivar o desenvolvimento cultural local, com ênfase no fato de que o investimento em arte e conhecimento agrega valor ao seu negócio e repercute positivamente entre seu público consumidor.

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PUNCTUMFILMES

punctumfilmes@gmail.com JANSEN (81) 9.9691-9118 MAYARA (81) 9.9920-2692


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