Jornal nº 20

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ESCOLA

SECUNDÁRIA COM

3ºCICLO

FERNANDO NAMORA 2º TRIMESTRE

#20 20

JEscola

Fernando Namora

PRIMEIRO PLANO

SEMANA DO LEITE

Depois de muitos anos dedicados ao ensino, com profissionalismo e devoção, as professoras recém-jubiladas foram homenageadas num jantar realizado no dia 19 de Fevereiro. Os muitos colegas que estiveram presentes e todos os que não puderam, desejam-lhes

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LÍNGUAS & COMPANHIA 5/10

CURSO TAP

11/14

BIBLIOTECA ESCOLAR FERNANDO NAMORA

15/17

Professoras Zélia Pereira e Graciete Sofia ATL

PROGRAMA DIA DO PATRONO

Nesta

JANTAR DE HOMENAGEM

Nesta edição: ROSA LOBATO FARIA

- 2009/2010

UMA REFORMA DOURADA!

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Visita de Estudo a TORMES 5 de Março Não houve chuva que desmotivasse

E TAMBÉM: •

MegaBob (12ºA)

BAILE DE CARNAVAL (A.E)

CLUBE DE PINTURA

os alunos das turmas de 11º Ano e seus professores!

Visita de Estudo a MAFRA 18 de Março

SUPLEMENTO: FOLHA DO CNO

Com melhores c o n d i ç õ e s atmosféricas, mas sob a aragem fresca da manhã, as turmas do 12º Ano e respectivas professoras de Português iniciaram esta inesquecível Visita!


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Portugal ficou mais pobre com a perda da escritora, letrista e actriz Rosa Lobato Faria, aos 77 anos. Foi colaboradora (dizendo poesias) de David Mourão-Ferreira em programas literários da televisão. Autora, entre outros, dos romances Flor do Sal, A Trança de Inês, Romance de Cordélia, O Prenúncio das Águas ou, mais recentemente, A Estrela de Gonçalo Enes. Em jeito de homenagem, publicamos aqui a autobiografia que escreveu para o JL, há dois anos.

Autobiografia Quando eu era pequena havia um mistério chamado Infância. Nunca tínhamos ouvido falar de coisas aberrantes como educação sexual, política e pedofilia. Vivíamos num mundo mágico de princesas imaginárias, príncipes encantados e animais que falavam. A pior pessoa que conhecíamos era a Bruxa da Branca de Neve. Fazíamos hospitais para as formigas onde as camas eram folhinhas de oliveira e não comíamos à mesa com os adultos. Isto poupava-nos a conversas enfadonhas e incompreensíveis, a milhas do nosso mundo tão outro, e deixava-nos livres para projectos essenciais, como ir ver oscilar os agriões nos regatos e fazer colares e brincos de cerejas. Baptizávamos as árvores, passeávamos de burro, fabricávamos grinaldas de flores do campo. Fazíamos quadras ao desafio, inventávamos palavras e entoávamos melodias nunca aprendidas.

Aos quatro anos aprendi a ler; aos seis fazia versos, aos nove ensinaram-me inglês e pude alargar o âmbito das minhas leituras infantis. Aos treze fui, interna, para o Colégio. Ali havia muitas raparigas que cheiravam a pão, escreviam cartas às escondidas, e sonhavam com os filmes que viam nas férias. Tínhamos a certeza de que o Tyrone Power havia de vir buscar-nos, com os seus olhos morenos, depois de nos ter visto fazer uma entrada espampanante no salão de baile onde o Fred Astaire já nos teria escolhido para seu par ideal. Chamava-se a isto Adolescência, as formas cresciamnos como as necessidades do espírito, música, leitura, poesia, para mim sobretudo literatura, história universal, história de arte, descobrimentos e o Camões a contar aquilo tudo, e as professoras a dizerem, aplica-te menina, que vais ser escritora.

Eram aulas gloriosas, em que a espuma do mar entrava pela janela, a música da poesia medieval ressoava nas paredes cheias de sol, ay eu coitada, como vivo em gran Na Infância as escolas ainda não tinham fechado. cuidado, e ay flores, se sabedes novas, vai-las lavar alva, Ensinavam-nos coisas inúteis como as regras da sintaxe e o rio corria entre as carteiras e nele molhávamos os e da ortografia, coisas traumáticas como sujeitos, pés e as almas. predicados e complementos directos, coisas imbecis como verbos e tabuadas. Tinham a infeliz ideia de nos ensinar a pensar e a surpreendente mania de acreditar Além de tudo isto, que sorte, ainda havia tremas e acentos graves. que isso era bom. Não batíamos na professora, levávamos-lhe flores. Mas também tínhamos a célebre aula de Economia Doméstica de onde saíamos com a sensação de que a E depois ainda havia infância para perceber o aroma do mulher era uma merdinha frágil, sem vontade própria, suco das maçãs trincadas com dentes novos, um rasto sempre a obedecer ao marido, fraca de espírito que de hortelã nos aventais, a angústia de esperar o nascer não de corpo, pois, tendo passado o dia inteiro a do sol sem ter a certeza de que viria (não fosse a esfregar o chão com palha de aço, a espalhar cera, a ousadia dos pássaros só visíveis na luz indecisa da puxar-lhe o lustro, mal ouvia a chave na porta havia de aurora), a beleza das cantigas límpidas das camponesas, apresentar-se ao macho milagrosamente fresca, o fulgor das papoilas. E havia a praia, o mar, as bolas de vestida de Doris Day, a mesa posta, o jantarinho Berlim. (As bolas de Berlim são uma espécie de ex-libris rescendente, e nem uma unha partida, nem um cabelo da Infância e nunca mais na vida houve fosse o que desalinhado, lá-lá-lá, chegaste, meu amor, que felicidade! (A professora era uma solteirona, mais fosse que nos soubesse tão bem). sonhadora do que nós, que sabia todas as receitas dos


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melhores truques para arear os tachos de cobre que quando vou no comboio e se me insinuam nos interstícios ninguém tinha na vida r e a l ) . do cérebro, e me atiram para outra dimensão e me fazem sorrir por dentro o tempo todo e Mas o que sabíamos nós da vida real? Aos 17 anos me tornam mais disponível, mais alegre, mais nova). entrei para a Faculdade sem fazer a mínima ideia do que isso fosse. Aos 19 casei-me, ainda completamente Isto da idade também tem a sua graça. Por fora, em branco (e não me refiro só à cor do vestido). realmente, nota-se muito. Mas eu pouco olho para o Só seis anos, três filhos e centenas de livros mais tarde espelho e esqueço-me dessa história da imagem. Quando é que resolvi arrumar os meus valores como quem estou em processo criativo sinto-me bonita. É como se a r r u m a u m g u a r d a - v e s t i d o s . tivesse luzinhas na cabeça. Há 45 anos, com aquela sto não, isto não se usa, isto não gosto, isto sim, isto soberba muito feminina, costumava dizer que o meu eram os olhos dos homens. seguramente, isto talvez. Os preconceitos foram os e s p e l h o primeiros a desandar, assim como todos os itens que à Agora são os olhos dos meus leitores, sem distinção de pergunta porquê só me tinham respondido porque sexo, raça, idade ou religião. É um progresso enorme. sim, ou, pior, porque sempre foi assim. E eu, tumba, lixo, se sempre foi assim é altura de deixar de ser e Se isto fosse uma autobiografia teria que dizer que, perto começar a abrir caminho às gerações futuras (ainda dos 30, comecei a dizer poesia na televisão e pelos 40 e não sabia que entre os meus 12 netos se contariam tais pus-me a fazer umas maluqueiras em novelas, séries, nove mulheres). Ouvi ontem uma jovem a dizer, a etc. Também escrevi algumas destas coisas e daqui sentirevolução que nós fizemos nos últimos anos. Não meu me tentada a escrever para o palco, que é uma das coisas amor: a revolução que NÓS fizemos nos últimos 50 mais consoladoras que existem (outra pessoa diria anos. Mas não interessa quem fez o quê. É preciso é gratificantes, mas eu, não sei porquê, embirro com essa que tenha sido feito. E que seja feito. E eu fiz tudo, palavra). Não há nada mais bonito do que ver as nossas quando ainda não era suposto. Quando descobri que palavras ganharem vida, e sangue, e alma, pela voz e pelo e pela inteligência dos actores. ser livre era acreditar em mim própria, nos meus c o r p o Adoro actores. Mas não me atrevo a fazer teatro porque poucos, mas bons, valores pessoais. não aprendi. Depois foram as circunstâncias da vida. A alegria de mais um filho, erros, acertos, disparates, generosidades, ingenuidades, tudo muito bom para aprender alguma coisa. Tudo muito bom. Aprender é a palavra chave e dou por mal empregue o dia em que não aprendo nada. Ainda espero ter tempo de aprender muita coisa, agora que decidi que a Bíblia é uma metáfora da vida humana e posso glosar essa descoberta até, praticamente, ao infinito.

Que mais? Ah, as cantigas. Já escrevi mais de mil e 500 e é uma das coisas mais divertidas que me aconteceu. Ouvir a música e perceber o que é que lá vem escrito, porque a melodia, como o vento, tem uma alma e é preciso descobrir o que ela esconde. Depois é uma lotaria. Ou me cantam maravilhosamente bem ou tristemente mal. Mas há que arriscar e, no fundo, é só uma cantiga. Irrelevante.

Se isto fosse uma autobiografia teria muitas outras coisas para contar. Mas não conto. Primeiro, porque não quero. Pois é. Eu achava, pobre de mim, que era poetisa. Segundo, porque só me dão este espaço que, para 75 anos Ainda não sabia que estava só a tirar apontamentos de vida , c on ven ha mos, nã o é exce ssiv o. para o que havia de fazer mais tarde. A ganhar Encontramo-nos no meu próximo romance. intimidade, cumplicidade com as palavras. Também escrevia crónicas e contos e recados à mulher-a-dias. E de repente, aos 63 anos, renasci. Cresceu-me uma alma de romancista e vá de escrever dez romances em 12 anos, mais um livro de contos (Os Linhos da Avó) e sete ou oito livros infantis. (Esta não é a minha área, mas não sei porquê, pedem-me livros infantis. Ainda não escrevi nenhum que me procurasse como acontece com os romances para adultos, que vêm de noite ou


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Línguas & Companhia AQUELE BELO DIA!

NEVOEIRO

Era naquele belo dia que nascia

Metediço, curioso

A pequena, grande imperatriz,

Por vezes traiçoeiro

Para todos nós, um dia feliz

Assim é o nevoeiro

Acompanhando muita euforia.

Com ar calmo e misterioso.

Bem vinda, sempre seria

No ser é constante o nevoeiro

Embora neste mundo infeliz.

Que cega temporariamente,

Foi então que veio a bela Beatriz

Deixando a vida descontente

Trazendo consigo muita alegria.

Caminhando sempre sorrateiro.

Nascida no dia da Independência.

É opaco à nossa visão,

Uma criança muito espantosa,

Permeável à nossa passagem.

E dotada de muita inteligência.

No fundo não passa de uma aragem, Que nos envolve na escuridão.

Sua cara, incrivelmente sedosa A alma, transmitia-nos inocência,

Camila Reis, 12ºB

Foi minha irmã, nascera vitoriosa. Camila Reis, 12ºB

Ser feliz é ter imaginação para sonhar, fazer planos e ter força suficiente para os realizar. Existem fases, nas nossas vidas, que se infiltram em nós e nem as sentimos a apoderarem-se da nossa mente. Fases douradas em que podemos criar e recriar cada pedaço da nossa vida. Fases de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta. Fases de descoberta em que largamos as vozes que palpitam conselhos e nos entregamos aos nossos objectivos de vida. Fases de desilusão em que, com o passar do tempo, aprendemos que temos de deixar de ser vítimas dos nossos problemas e tornar-nos autores da nossa própria história. Ser feliz é ser capaz de admitir os seus erros, é saber perdoar. Ter coragem para ouvir um não e ter segurança para ouvir uma crítica. Viver é apaixonarmo-nos pela vida, desfrutar tudo com intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer. Viver é, nos momentos menos bons, em vez de optar por ir pelo caminho mais fácil (desistir), ir pelo mais difícil. Tirar o melhor proveito de cada desilusão e de cada derrota. Desistir é o mesmo que anunciar a nossa derrota. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver. PATRÍCIA VITORINO-11ºC


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Cinderela

As badaladas soam pelo paúl da minha existência. É o sino que tanto conheço que me faz perder a paciência. Observo a natureza que toma o seu lugar, tão solta. A ave que voa e entoa cantos de revolta. Não deve haver lugar mais brilhante. Que eu morra neste amor constante. Uma vez me disseram que era inspirador. Agora eu olho com bastante dor. Por saber que sou eu que isto irei destruir. Por fazer o que faço por me atrever a consumir. VANESSA-9ºD

Palavras sem nexo.

O momento mais importante da minha vida: O meu nascimento. O momento mais triste da minha existência: O meu esquecimento. Tenho um medo terrível De ser esquecida. Um pavor cá dentro Por isso temo pela minha vida. Enquanto as palavras escrevo, As lágrimas me escorrem. Vão ser apagadas Como memórias que morrem. Queria ser como aquelas pessoas Que após a sua morte são relembradas. Mas não vão me esquecer As pessoas por mim amadas. Por isso escrevo E volto a escrever. Com as palavras Que são o meu ser. VANESSA-9ºD


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A turma não-fumadora

Helping Haiti On the 12th January 2010 Port-au-Prince, Haiti’s capital, trembled violently with an earthquake of 7.3 on the Richter’s scale. The news quickly spread worldwide, through the Internet and other media. Immediately various ONGs started offering urgent help to this country. The work of these organizations consists of protecting earthquake survivors, sending medical assistance and raising funds to improve their lives. In our school and as Extensive Reading (11th grade), a Time Magazine article on this subject - “Haiti´s Agony”- was studied, followed by detailed discussion. Then the idea came up: we could help! Soon we started fundraising, having chosen two of the organizations which are intervening in Haiti. The 11thA class chose UNICEF and the 11thB AMI. After that, a representative from each class, together with our English teacher, deposited the money in each organization bank account, Caixa Geral de Depósitos and Santander Totta respectively. The money collected will help a little bit some children and their families in the access to drinking water and basic medical assistance. There each person lives with less than a euro per day, what makes Haiti one of the poorest countries in the world, so, even if it was just a small contribution, every single coin sent will be an enormous help to those who lost everything in this devastating tragedy. By helping these people, we, a small group of teenagers of Condeixa but also citizens of the world, were contributing to a major cause and to a better planet and that made us feel very happy! Daniel Fernandes and João Lima (11ºA)

Vivemos no século XXI, século este que trouxe muitas novidades tanto no campo da ciência e tecnologia como no mundo das mais diversas artes. No entanto, nem tudo são rosas, como diz a expressão popular. Os nossos adolescentes estão cada vez mais preocupados com as coisas que lhes fazem mal, é verdade, mas ao contrário do que seria expectável,continuam a adquirir e consumir essas coisas más. Pode falar-se em "fast food", alcóol, internet mal utilizada .... mil e uma coisas e também... no tabaco. O tabaco teve origem na América do Sul no século XVI, de então para cá a "maravilhosa" nicotina espalhou-se por todo o mundo. Nos nossos tempos, no que diz respeito à adolescência, quem não fuma parece estar "out", ou, por outras palavras, não está na moda, e foi isso que me levou a escrever este artigo. Estávamos na aula de Inglês quando a professora, a propósito das "addictions" nos pergunta "Quem é que aqui não fuma?" e ... qual não foi o seu espanto, quando todos levantámos o braço em sinal de que não fumávamos. A docente ficou agradavelmente surpreendida perante tal boa notícia! E assim surgiu a ideia de partilhar convosco esta realidade. Nem todos os adolescentes fumam, é possível ser "cool" sem ter que fazer como muitos outros, principalmente quando esses gestos são maus para a carteira e piores para a saúde. Seremos a única turma do Secundário completamente "smoke-free"? Queremos saber a resposta e queremos que mais se juntem a nós!

João Bonacho 11ºA


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VISITA DE ESTUDO: “MEMORIAL DO CONVENTO E O PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA” Na bela manhã de 18 de Março lá partimos nós, alunos das turmas do 12º ano da Escola Secundária Fernando Namora, para uma inesquecível visita de estudo a Mafra, organizada pelas nossas professoras de Português. Chegámos ao nosso destino precisamente às 9h48 e, depois de trincarmos rapidamente um “snack” à entrada do Palácio Nacional, dividimo-nos em dois grupos (cada um com 20 pessoas) e preparámo -nos para a visita guiada a este magnífico monumento, cujas história e construção se encontram directamente relacionadas com a obra que estudaremos durante o 3.º Período: Memorial do Convento, de José Saramago. A guia do meu grupo, Ana Calhandro, muito simpática e verbosa, lá começou por entrelaçar a história de Saramago com a autêntica História daquele monumento e, antes mesmo de aí entrarmos, fustigados pelo vento e frio que então se faziam sentir na rua, junto à entrada para a Basílica, penetrámos naquela distante era, no tempo de Blimunda Sete-Luas e Baltasar Sete-Sóis que por ali, supostamente, passaram… De seguida, a guia desafiou-nos a entrar no Convento/ Palácio de Mafra, onde tudo era soberbo, tudo opulento em História, mas também onde tudo estava inundado de turistas espanhóis encostados às mobílias! Depois de subirmos uma grande escadaria, entrámos finalmente na primeira sala a visitar (eram precisamente 10h41) onde a luminosidade, como que um abismo, entrava pelas janelas centenárias, o tecto, as mesas, as cadeiras, as camas, tudo respirava História e tudo aparentava ter um enorme valor, talvez incalculável. A sala do trono, com o respectivo assento real, os tectos ornamentados com pinturas alusivas a deuses, as casas de banho – adorámos observar a cadeira peniqueira e o urinol; também ficámos a saber que, naquela altura, nem a realeza tinha hábitos de higiene (a banha de porco era então moda!) –, quadros valiosíssimos de todas as rainhas e reis e primos destes que se casaram com os primos dos outros, tudo estava envolto num ambiente aparentemente pecaminoso… Aqui e além, alguns figurantes animavam os corredores, desde monges a damas de alto gabarito; até vimos uma “empregada” com um aspecto um tanto ou quanto suspeito. Com muita pena nossa, soubemos que não poderíamos entrar na Basílica, uma vez que estava em curso (há já 10 anos!) a afinação dos órgãos. No entanto, pudemos apreciar a beleza deste espaço através de janelas que nos davam uma perspectiva excelente da sua dimensão e imponência. A determinada altura, dei comigo a pensar: “Como queria D. João V que o convento fosse construído em tão pouco tempo se ele é do tamanho de 4 campos de futebol? Cada um tem a sua cisma…” Entretanto, passámos por quartos e mais quartos, mais salas, divisões e divisões que pareciam não ter fim… Mas, em cada um destes espaços, havia sempre algo que nos prendia a atenção, desde a botija para os pés da rainha, às mesas de bilhar ou aos morcegos que, naquela enorme e belíssima Biblioteca, merendavam as traças para proteger os milhares de livros que lá se encontram.


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A guia continuava a associar episódios das histórias que Saramago escreveu com os devaneios de D. João V e tudo na minha cabeça começava a ficar nítido. É que, apesar de já ter lido quase todo o livro (faltavam apenas algumas páginas), sentia que muita fantasia estava ainda por assentar e, com esta viagem ao passado, tudo passou a ter sentido, pois a poeira de fascínio que havia dentro de mim ganhou forma e cor e consegui ver as personagens a andar por aqueles corredores com as suas perucas e os seus saiotes… (não eram fantasmas!) Após tanta explicação nesta visita fantástica ao convento, chegou a hora do almoço e rumámos ao parque das merendas do Jardim do Cerco, mesmo ali ao lado, onde, no meio da natureza, convivemos e nos deslumbrámos uma vez mais com as belezas de Mafra. O tempo, neste agradável ambiente, correu rapidamente e, num ápice, apercebemo-nos que estava na hora de nos dirigirmos de novo ao Palácio Nacional de Mafra, onde iríamos assistir a uma peça de teatro baseada na atrás referida obra do nosso Nobel da Literatura. Eram precisamente 15h04 quando o espectáculo começou, introduzido por dois espectaculares actores que, de forma foliona e super cómica, nos mostraram a relação conjugal especialíssima que D. João V mantinha com a sua esposa, levando até os mais macambúzios a render-se ao cómico insólito da situação. Nesta peça, Blimunda, Baltasar, o Padre Gusmão, D. João V, os seus servos e os especiais elementos do povo desfilaram perante o nosso olhar atento. Também o amor, a entrega, a intriga, os desacatos, a imaginação, o receio, tudo foi transmitido por aqueles excelentes actores que nos levaram a, no fim do espectáculo, bater palmas de pé durante largos minutos! E assim se dava por completa a nossa jornada a Mafra… Depois deste enorme banho de cultura e de História, já só queríamos chegar a casa, contar as novidades e repousar (tudo isto cansa muito… ai se cansa!) Saramago definiu MAFRA através das letras que constituem essa palavra: ”Mortos Assados Fundidos Roubados Arrastados” (só atributos negativos, para caracterizar o sofrimento de todos aqueles que penaram para que o Rei pudesse cumprir a sua promessa). Eu, depois desta visita, atrevo-me a afirmar: “Isso até pode ser verdade… mas eu fui conhecer Mafra unicamente com atributos POSITIVOS!”. Se planearem saber mais, terão de ler o livro, pois assim certamente serão conduzidos àquela Mafra de outrora e, então, compreenderão a razão por que este espaço ficará para sempre no meu/nosso coração!

Texto: Rafael Graça (12.º A), com uma ajudita da orgulhosíssima Prof. de Português, H. Paula Santiago Fotografias: Rafael Graça (12.º A)


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VISITA DE ESTUDO A TORMES NA MINHA OPINIÃO... «Foi muito pertinente visitar a casa de Tormes, pois considero muito importante que se conheça o espaço referido na obra A Cidade e as Serras. Conhecer a última descendente da família de Eça de Queirós foi uma experiência fantástica, pois a D. Maria da Graça é uma senhora com uma esplêndida memória e bons modos. Quanto à casa, é muito bonita e grande e a divisão que mais me agradou foi a biblioteca. Tantos e tantos livros de Eça e de muitos outros escritores! A tão bem estimada cabaia, oferta de um amigo,outrora trazida da China, fascinou-me. Tal como eu, penso que todos gostaram da Visita.» NUNO TENENTE, 11ºC

«Tudo, na casa e nos terrenos envolventes, nos ajuda a compreender melhor a acção narrada no romance. Podermos estar numa casa que pertenceu ao grande escritor Eça de Queirós, local que lhe deu inspiração, para os admiradores das suas obras é óptimo! Depois de se estar em Tormes, percebe-se perfeitamente porque é que o romancista escreveu obras tão magníficas como A Cidade e as Serras. É que o local é encantador… toda aquela vista sobre o rio Douro e sobre as vinhas existentes nos socalcos dão a ideia de que se encontrou um paraíso na Terra! Quem visita aquele lugar enorme paz de espírito!»

encontra

uma

SANDRA RIBEIRO, 11ºC

«Encontrarmo-nos no local que inspirou este grande escritor, experimentarmos os sentimentos que aquele lugar nos transmite, conhecermos pessoalmente a viúva do neto de Eça de Queirós, falar com ela… foi fantástico! São momentos destes que enriquecem qualquer pessoa. Um dos momentos que mais me agradou foi a visita à capela existente na Casa de Tormes e saber que, actualmente, ainda celebram lá a Eucaristia duas vezes por ano: no aniversário do nascimento e da morte de Eça, de modo a prestarem-lhe homenagem. Considero e valorizo a ida a Tormes como uma espécie de motor de ajuda para uma melhor compreensão da obra.» ANA MAFALDA , 11ºC


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A S PÁ G IN AS D A O dia 14/2/2010 foi comemorado na nossa escola O “Dia dos Namorados” não foi esquecido pela equipa da B.E. Foi feita uma decoração alusiva a este dia, tão importante para os jovens. Neste âmbito, além dos habituais cartazes, foram ainda realizados marcadores de livros e um concurso para a melhor frase de amor. Alguns alunos aderiram ao concurso e, depois de escolhidas as frases mais interessantes, foram premiadas com o livro de poemas “A alma não é pequena”, selecção e organização de Valter Hugo Mãe e Jorge Rei - Sá. Parabéns aos premiados: Andreia Andrézinho – 9ª E Bruno Pereira – 10ª C Diogo Pelarigo – 1º TAP Filipe Bernardes – 2º PC

Saliento igualmente a comemoração do “Dia Internacional da Mulher” solenizado no dia 8 de Março na escola. Depois de muita pesquisa pela equipa da B.E., realizaramse também cartazes e marcadores, distinguindo deste modo, muitas Mulheres que sobressaíram ao longo dos tempos pelos mais variados feitos. Neste âmbito, ressalto a nossa querida amiga e colega Dra. Ana Paula Amaro, que, além de ser professora é também Escritora, Poetisa e Tradutora. A equipa da B.E. deseja-lhe as maiores felicidades. Adelaide Monteiro

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Fico bastante céptica quando me falam em professores excelentes, dado que para mim, a excelência remete para a excepção, no seio dos “comuns mortais”. Entre os meus “mestres” de referência, consta um que se chama Jorge Paiva, meu antigo professor em duas disciplinas, na Universidade de Coimbra. Nessa altura, até os “cabulões” e dorminhocos compareciam nas suas aulas, que começavam invariavelmente pelas oito horas da manhã, quer em dias solarengos, quer em dias de forte geada. Em anos anteriores, os alunos sempre assistiram com prazer às suas palestras e, desta vez, convidei-o para abordar a temática da Evolução, tendo como público-alvo os alunos das turmas 11ºA, 11ºB e 12ºA. No entanto, devido a um imprevisto, os alunos do 11ºB não puderam comparecer e foram substituídos pela turma 10ºA, para quem o tema seria bastante complexo. No dia vinte e dois de Fevereiro, todos os alunos permaneceram atentos e em silêncio, durante o tempo em que decorreu a palestra. Por vezes, silêncio mesmo que sepulcral, pode não revelar atenção e interesse, o que não se verificou neste caso: todos os alunos (incluindo os da turma 10ºA), consideraram que a palestra contribuiu para melhorar o seu gosto pela Biologia e também para alargar os respectivos horizontes, em termos culturais. Para cativar os alunos, não basta abordar com rigor científico os temas de Biologia. É muito importante, mas também é preciso gostar muito da vida e transmiti-lo aos alunos. E o Professor Jorge Paiva, sabe fazê-lo tão bem e de forma tão acessível! Isabel Calhau

DARWIN, DARWINISMO, NEODARWINISMO E PÓS-NEODARWINISMO Jorge Paiva Biólogo Centro de Ecologia Funcional Universidade de Coimbra jaropa@bot.uc.pt

Charles Darwin (1809-1882) foi um “Contra-Corrente”, tal como Nicolau Copérnico (1473-1543) e Galileu Galilei (1564-1642). Copérnico acabou com o geocentrismo aristotélico, o que lhe valeu ser condenado por ir contra as “Sagradas Escrituras” (Josué 10: 13). Praticamente um século depois, Galileu ao estar de acordo com o heliocentrismo modelado por Copérnico (“Da revolução de esferas celestes”; 1543), foi condenado, tendo sido obrigado, já septuagenário, a abjurar de joelhos perante o Tribunal do Santo Ofício Romano (Inquisição); Darwin acabou por renunciar ao criacionismo (fixismo) e ao antropocentrismo baseados no Génese bíblico. A Ciência demonstrou que qualquer um deles tinha razão. Os princípios básicos do evolucionismo ou darwinismo, como lhe chamou, em 1889, Alfred Wallace (1823-1913), estão, actualmente, bem estabelecidos por vários ramos da Ciência (Biologia, Geologia, Bioquímica, Anatomia, Embriologia, Paleontologia, Biogeografia, Climatologia, etc.). O evolucionismo não é, pois, uma teoria, mas sim um fenómeno natural. Com a Genética, Bioquímica e Biologia Molecular comprovou-se que além da selecção natural, que não actua (fenotipicamente) sobre caracteres adquiridos, mas sim através de variações e mutações genéticas, são também extremamente relevantes factores evolutivos, como recombinações genéticas, migrações diferenciais, a deriva genética e diversos mecanismos de isolamento (neodarwinismo). Actualmente, com um melhor conhecimento dos organismos simbióticos, considera-se que a evolução ocorre não só através de processos competitivos, mas também cooperativos, como é a simbiogénese (pós-neodarwinismo).Charles Darwin, quando iniciou a longa viagem do Beagle era fixista, mas quando a findou já era “transformista”, ou seja, evolucionista, como o testemunha o diagrama (“árvore evolutiva”) que ele desenhou em 1837 (6 meses depois do regresso a Inglaterra), baseado na estrutura ramificada de uma rodófita (Amphiroa orbignyana) que colhera nas costas coralígenas da América do Sul. Demorou muitos anos a publicar a primeira edição da “Origem das Espécies”, não por receio das críticas e consequências, como muitas vezes se tem escrito e dito, mas porque queria ter a certeza de ter dados comprovativos que explicassem cientificamente as “transmutações” (designação que ele atribuiu às variações específicas). A Selecção Natural foi a essência de todas as suas argumentações.


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Darwin foi um investigador e naturalista incansável, bastando referir que, durante a viagem do Beagle, colheu 1529 espécies conservadas em líquido; 3907 peles secas e etiquetadas, ossos, fósseis e colheu mais de 2600 espécimes de plantas montadas em 950 folhas de herbário, arquivadas no Herbário da Universidade de Cambridge (CGE), não contando com as colhidas na Grã-Bretanha e as pequenas colecções arquivadas em BM; COL; E-GL; FI-W; GL; GOET; IH; K; MANCH; MO; NY; OXF; P e U. Muitos desses espécimes são exemplares tipo das várias espécies novas que ele colheu. Foi um cientista de grande mérito (escreveu mais de uma quinzena de livros e mais de duas centenas de artigos), muito culto, tendo tido o cuidado de não só se manter actualizado com o que se publicava sobre as Ciências da Terra e da Vida, como também manteve constante diálogo e correspondência (escreveu cerca de 14500 cartas) com muitos cientistas contemporâneos. Como o próprio Darwin dizia, teve a sorte de ser uma pessoa rica, não tendo necessidade de trabalhar para o sustento familiar, o que lhe conferiu imenso tempo para as suas investigações, assim como também não perdeu tempo em reuniões e actividades da vida em sociedade, por ser um doente que pouco saía de casa. Foi, assim, que Charles Darwin se tornou numa figura marcante, não só cientificamente, como também filosoficamente, tendo-lhe sido conferidas, em vida, numerosas honrarias e prémios, como o doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Cambridge, Professor Honorário do Instituto Livre de Ensino Universitário (Espanha) e membro honorário de 75 Sociedades Científicas britânicas e estrangeiras. Foram-lhe erigidas várias estátuas e dado o seu nome a uma cidade (Austrália), a uma Instituição de Investigação Científica (Galápagos), a um Instituto Botânico (Argentina), a um Museu de História Natural (Inglaterra), a um Parque Natural (Austrália), a formações geomorfológicas (Galápagos, América do Sul e África), a uma revista científica e epítetos científicos a muitas espécies e variedades de animais, plantas e fósseis. Está sepultado na Abadia de Westminster, a poucos metros de Isaac Newton.

José Fanha na Biblioteca Escolar No dia vinte e três de Fevereiro, a nossa Biblioteca foi pequena para acolher todos os que foram ouvir e aplaudir um convidado especial na área da leitura: José Fanha. Arquitecto, professor, depressa abandonou o ateliê de desenho e as aulas para se dedicar às letras e aos livros, influenciado por uma avó que cedo o ensinou a ler e a apreciar uma boa história. Intitulada “A Arte de Dizer”, a palestra proferida tinha como objectivo formar uma comunidade de leitores constituída por alunos do Ensino Secundário que se irão reunir na Casa Museu Fernando Namora, na terceira quinta-feira de cada mês, até Outubro, para abordar obras ligadas à temática da instauração da república em Portugal, visto se comemorar este ano o centenário da implantação da mesma no nosso país. Fanha começou por mencionar o nascimento do seu gosto pela leitura, para depois explicar como funciona uma comunidade de leitores. A história de Firmino, o rato devorador de alfarrábios que se julga gente humana, despertou o interesse de todos por esta obra que a Biblioteca já adquiriu ( Firmin do americano Sam Savage). Também a leitura expressiva, com diferentes entoações de voz de acordo com as diversas emoções exploradas no texto de uma Carta de um Condenado à Morte espanhol, recebeu o aplauso de todos os presentes, alunos, professores e auxiliares da acção educativa. Julgamos que seria proveitosa a vinda à Escola de mais amantes da leitura para falarem sobre os seus autores preferidos e assim motivarem os nossos alunos para este mundo da ficção, que tão útil é na vida problemática do dia-a-dia, ao abrir uma janela de felicidade e evasão a cada leitor. Da Equipa da BE: Maria João Cura Mariano


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ATL - ACTIVIDADES

por Vera Alves

FESTA DE NATAL 2009 Sempre com a ideia de aproveitar todos os recursos que temos disponíveis na escola e que em termos humanos são incontáveis, pudemos preparar uma Festa de Natal diferente este ano. Com a participação de diferentes grupos de e professores esta actividade foi ao encontro dos objectivos. Entre os nossos convidados estiveram a comunidade escolar e os idosos do Centro Social da Ega. De forma a podermos ter uma noção do trabalho realizado e grupos envolvidos, passamos a apresentar o programa desta actividade: - Acolhimento dos convidados - Momento musical proporcionado pela turma do curso de Psicossocial; - Momento de teatro/ encenação pela turma do curso de Psicossocial; - Momento musical proporcionado pelas turmas de música; - Apresentação com a Professora Madalena Peão de Almeida;

- Momento de teatro ao encargo das turmas de teatro – “A Mala de Sonhos”; - Momento musical proporcionado pelas turmas de música; - Momento de teatro ao encargo das turmas de teatro – “Presépio sem Jesus”; - Momento musical proporcionado pelas turmas de música; - Lanche convívio. Agradecemos ainda a todos os professores responsáveis pelos diferentes momentos: - Professor de Música; - Professora Madalena Peão de Almeida de Expressão Corporal; - Professora Maria de Fátima Gonçalves de Teatro. Aos alunos o nosso muito obrigada pelo empenho demonstrado e os nossos parabéns pelas performances.

CONCURSO DE PRESÉPIOS DA CÁRITAS DIOCESANA DE COIMBRA Bem, continuando a descrever as nossas actividades ainda respeitantes ao primeiro período lectivo, vamos agora falar sobre a nossa participação no Concurso de Presépios da Cáritas Diocesana de Coimbra. Pois é, contrariamente a iniciativas anteriores, desta vez participámos numa iniciativa da instituição e com uma obra de primeira, uma vez que o nosso presépio estava super giro - como podem ver pelas fotos:

O presépio foi ao encontro dos objectivos: - elaborado com materiais reciclados; - feito por um grande número de alunos; - electrificado pelos alunos do curso de electricidade e instalações eléctricas; - dentro das medidas estipuladas pelo concurso.

Primeiro uma vista das nossas figuras - feitas em trapilho.

Ainda melhor: Aproveitamos este espaço para também demonstrarmos o nosso desagrado no que respeita às regras de eleição do melhor presépio. Contávamos com um júri formado por pessoas imparciais que dentro de todos os presépios votassem naquele que melhor satisfazia os requisitos e ficámos depois a saber que foi votado pelos participantes na Festa de Natal dos ATL's, tendo cada um ‘puxado a brasa à sua sardinha’. Contudo, adoramos o nosso trabalho e temos orgulho em o expor.


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MÓBILES PARA O “DIA DOS NAMORADOS” Pois é, desta feita começámos o ano logo a fazer corações. Claro que nem todos acharam que os mobiles deviam ser tão, como dizer? Lamechas!!!!!!!!!! Mas temos de deixar aqui novamente o agradecimento aos alunos da turma de electricidade que nos fizeram o favor de cortar as peças de madeira que serviram de apoio para os mobiles. Como alguns alunos acharam que o barulho era importante, resolveram colocar caricas nos mobiles, como mostramos nas fotos.

Estes são feitos pela Ana Sofia Pereira e pelo Luis Pedro Diogo. Ficaram fantásticos e servem o propósito na perfeição.

Tivemos ainda alguns com formas diferentes. Por exemplo, a Vanessa Pinto resolveu usar estrelas. Querem a receita das peças? Pasta DAS, moldada e pintada com tintas acrílicas americana e envernizadas com verniz spray brilhante.

MÓBILES PARA O “DIA DOS NAMORADOS” Olá, ainda não tinha falado do nosso atelier mais recente, mas como já temos obras a dar que falar, resolvi mostrar o talento do Rafael Graça e a sua mais recente obra de homenagem à cantora Anastacia, de quem é fã incondicional.

Prato de cerâmica pintado e envernizado.

Ao pormenor.................... A loiça foi gentilmente cedida pela Prof. Adelaide Monteiro e tem feito as delícias dos utentes.


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“DOLCE CUORE” – FEIRA DO DIA DOS NAMORADOS Este ano comemorámos o "Dia dos Namorados" com ateliers entre outros espaços. Decorreu nos dias 11 e 12 de Fevereiro e teve como principal objectivo animar a escola. Do programa constaram:

Dia 11 de Fevereiro - quinta-feira: Atelier de Artesanato por Vanessa Pinto Barraquinha de Doces e Salgados pelo 12º A Workshop Corações de Feltro pelo ATL Jogos e Diversões pelo ATL: Pesca ao Coração Tiro ao Namorado Criquete Amoroso Bowling do Amor

Dia 12 de Fevereiro - sexta-feira: Atelier de Artesanato por Vanessa Pinto Barraquinha de Doces e Salgados pelo 12º A Workshop Corações de Feltro pelo ATL Cinema com "Detesto o Dia dos Namorados" (comédia romântica) Durante todo o tempo houve música ambiente seleccionada previamente pelos alunos do ATL. Agora os agradecimentos: a todos aqueles que participaram directa ou indirectamente nesta actividade. E claro, ao Rafael Graça que nos enviou grande parte das fotos aqui usadas e ao Diogo Preces que nos emprestou as colunas.


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CLUBE DE PINTURA EM PORCELANA VIDRADA

O Clube de Pintura em Porcelana Vidrada está a pintar gravuras sobre o Centenário da Proclamação da República. Essas gravuras pintadas, com temas nesse âmbito, irão ser oferecidas à Câmara Municipal de Condeixa, durante o período da programação da Comemoração. Adelaide Monteiro

O JE DESEJA A TODOS OS SEUS LEITORES UMA PÁSCOA FELIZ E… COM MUITAS AMÊNDOAS !


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ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES BAILE DE CARNAVAL Houve Concurso de Máscaras ganho pela Maria João vestida de Coca-Cola. No Concurso de Talentos, a dupla NN venceu em Stand Up Comedy — Nuno Lourenço (11ºB) e Nuno Tenente (11ºC) .


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DIA DO PATRONO 15 de Abril PROGRAMA Actividade

Período

Expo Fernando Namora: Escola Aberta à Comunidade

Responsável(eis) pela Actividade

Local

Duração da actividade

Paulo Amaral, Alice Santos, Rui Valentim, Victor Paranhos, Paulo Carregã, Fernanda Lopes

Divulgação da oferta educativa e formativa Divulgação dos trabalhos dos alunos do TAL e TAP

Paulo Carregã, Fernanda Lopes

Laboratórios abertos à Comunidade

Albertina Duarte, Fernanda Lopes, Isabel Calhau

Venda de trabalhos realizados pelos alunos do ATL

Rui Valentim

Exposição “Fernando Namora e o Estado Novo”

Joaquim Santos

Exposição Arpad Szenes

Público-alvo

Átrio Interior da Escola Comunidade em geral

09:00/17:00

Dina Ferreira

Oficina de Marmorização e Pintura em Tela

Dina Ferreira

Ateliê de pintura

Isabel Gabriel

Clube de Pintura

Adelaide Monteiro

Banca da Saúde

Luís Vilela

Divulgação do Clube Europeu

Nazaré Monteiro e Victor Nunes

Sala 23 (CEF-EI) Laboratório Biologia

Alunos do 3.º ciclo e secundário

90 minutos

Laboratório de Química Laboratório de Física

Susana Guerra Divulgação do Clube de Desporto Escolar Exposição dos Trabalhos da Área de Projecto Exposição “NO LIMITE do corpo humano”

Luís Vilela 9:00/17:00

Albertina Duarte

Comunidade em geral Alunos do 3.º ciclo

Sala 17

50 minutos 3 sessões de 30 minutos

Roteiro do Patrono

9:00/11:50

Anabela Lemos Departamento de Línguas

Comunidade em geral Alunos dos 10.ºs e 12.ºs anos

Biblioteca Escolar Biblioteca Municipal Casa Museu Fernando Namora

Ciclo de Cinema Temático sobre Fernando Namora

9:00/9:50 12:00/12:45 12:00/13:30

Helena Araújo D.ª Fátima Lopes

Comunidade em geral Alunos do 3.º ciclo

Sala 5 Sala 13

50 minutos 90 minutos

Mega aula de BodyBalance

9:00/9:50

Maria João Dinis

Comunidade em geral População sénior de Condeixa Alunos do 11.ºB e 11.ºC

Pavilhão desportivo

50 minutos

Alunos do 7.ºA, 7.ºB e 9.ºD

Sala 16

45 minutos

Alunos do 7.ºA e 7.ºB

Sala 7

60 minutos

Átrio da Escola

60 minutos

Átrio da Escola

50 minutos

Átrio da Escola

10 minutos

Átrio da escola

90 minutos

Átrio da escola

60 minutos

Átrio da Escola Lab. de Física Sala 9

120 minutos

Sala 16

90 minutos

Biblioteca Escolar

90 minutos

Biblioteca Municipal

90 minutos

Sessão Científica “Curiosidades e Mistérios da Matemática” Sessão Literária e Cultural: “Uma Escritora e um Ilustrador ao Vivo”

9:15/10:00 10:00/11:00

Anabela Lemos Graça Figueiredo Helena Araújo Ana Paula Amaro Luís Vilela Comando Territorial de Coimbra da GNR Luís Vilela Comando Territorial de Coimbra da GNR

Comunidade em geral Alunos dos 8.ºs e 9.ºs anos; Alunos do 11.ºB e 11.ºC Comunidade em geral Alunos do 3.º ciclo Alunos do 11.ºB e 11.ºC Comunidade em geral

Demonstração de Meios da GNR

10:00/11:00

Demonstração da Patrulha Cinotécnica da GNR

11:00/11:50

Apresentação de peças musicais pelos alunos do 9.º D

11:00/11:50

Luís Duarte

Sessão Solene de Descerramento do Painel “Fernando Namora”

12:00/13:30

Anabela Lemos, Helena Paula, Helena Araújo

Demonstração do Grupo de Act.(s) Rítmicas Expressivas do DE

14:30/15:30

Luís Ferreira

Peddy-Paper Científico

14:30/17:00

Albertina Duarte, Graça Figueiredo, Assunção Brigas, Laurentina Soares, Vera Alves

Palestra “A Professora Escritora”

15:30/17:00

Ana Paula Amaro, Helena Araújo

Palestra “Fernando Namora e a PIDE”

15:30/17:00

Tertúlia “Fernando Namora – o homem e o escritor”

20:30/22:00

Helena Araújo Paulo Silva (Orador) José Fanha Biblioteca escolar CNO Fernando Namora

Comunidade em geral Alunos do 11.ºB, 11.ºC e do 12.º ano Comunidade em geral Alunos do 3.º ciclo e secund. Alunos do 7.ºB e 8.ºB Outros alunos que se inscrevam Alunos do 9.ºA, 9.ºC, 9.ºE e 11.ºC Comunidade em geral Alunos do 10.ºB e 10.ºC Comunidade em geral Formandos do CNO e EFA


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“Fernando Namora” 15 de Abril

Dia do Patrono

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Edição especial do Jornal da Escola Expo Fernando Namora Roteiro do Patrono Ciclo de cinema Exposições temáticas Demonstração de meios da GNR Mega aula de “BodyBalance” Demonstração de danças Sessão científica: “Curiosidades e mistérios da matemática” Sessão literária e Cultural: “Uma escritora e um ilustrador ao vivo” Sessão Solene de Descerramento do

E s c o la S e c u n d á r ia c / 3 º C ic lo F e rn a n d o N a m o ra

Painel “Fernando Namora” Palestra “A

FICHA TÉCNICA Colaboração Alunos e Professores Revisão de texto, composição e grafismo Maria Pia Pinto Serra Coordenação Editorial e Redactorial Maria Pia Pinto Serra Sede e Impressão Escola Secundária c/ 3º Ciclo Fernando Namora Rua Longjumeau - 3150-122 CONDEIXA-A-NOVA Email esfn.jornalescola@gmail.com Edição online http:// 194.210.65.204 Periodicidade Trimestral


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