Dossier de Projecto - Arco-Iris

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DOSSIER DE PROJECTO

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Instituto Politécnico de Beja

Escol Superior de Educaçã o

Unidades Curriculares / Docente:

Artes Plá sticas – Marco Silva Tecnologias de Informaçã o e Comunicaçã o Multimédia – Ana Velhinho

Discentes:

Joã o Pedro Cuiça nº 10251 Cá tia David Paixã o nº 10252 Ana Isabel Pereira nº 10736

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Ano Lectivo: 2010/2011

Índice

1. Introduçã o; _______________________________________________________________________ 6

2. Material fornecido pelos docentes; ____________________________________________7

3. Pesquisa; _________________________________________________________________________11

4. Reflexã o sobre a Pesquisa; _____________________________________________________16

5. Chuva de Ideias (Brainstorming); _____________________________________________18

6. Planificaçã o do Trabalho; A. Plano

de

Intervençã o;

___________________________________________________22 B. Calendarizaçã o; _________________________________________________________24

7. Projecto: A. Sinopse; _________________________________________________________________ 26 Arco-Íris

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B. Dramaturgia;

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____________________________________________________________

26 C. Processo de Criaçã o das Personagens: ______________________________ 31 D. Esboços das Personagens; _____________________________________________ 32 E. Exposiçã o Visitada; _____________________________________________________ 40 F. Estudo dos Cená rios; __________________________________________________ 43 G. Esboços dos Cená rios; __________________________________________________45

8. Registos do Processo do Trabalho; A. Março; ___________________________________________________________________47 B. Abril;

_____________________________________________________________________

48 C. Maio;

_____________________________________________________________________

49 D. Junho;

____________________________________________________________________

50 E. Registos Fotográ ficos; __________________________________________________51

9. Métodos de Divulgaçã o; A. Blog; _____________________________________________________________________ 55 B. Cartazes; ________________________________________________________________ 55 C. Flyers; ___________________________________________________________________ 58 D. Vídeo making of; ________________________________________________________ 58

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10.Implementaçã o: A. Programaçã o de Ensaios; ______________________________________________ 61 B. Preparaçã o do Espaço; _________________________________________________ 62 C. Registo da Apresentaçã o ao pú blico; _________________________________ 65

11.Conclusã o; _______________________________________________________________________67

12.Bibliografia; _____________________________________________________________________68

13.Anexos; A. Plano

de

Intervençã o

sobre

as

cores;

__________________________________73 B. Relató rios Ana Pereira; _________________________________________________79 C. Relató rios Cá tia Paixã o; ________________________________________________88 D. Relató rios Joã o Cuiça; __________________________________________________99

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Introdução Este projecto abrange três Unidades Curriculares, nomeadamente, Tecnologias da Informaçã o e Comunicaçã o Multimédia, Mú sica e Artes Plá sticas. Na Unidade Curricular de Tecnologias da Informaçã o e Comunicaçã o Multimédia criá mos toda a parte da divulgaçã o do projecto. No entanto, é em Artes Plá sticas que damos vida à s nossas personagens e aos cená rios, tendo à nossa disponibilizaçã o diversas técnicas leccionadas pelo docente. O termo Teatro provém do grego «théatron» e, é uma forma de arte que, interpreta uma histó ria ou actividades para o pú blico num determinado lugar. O espectá culo tem como objectivo apresentar uma situaçã o e despertar sentimentos. O teatro de fantoches, ou de marionetes é o termo que designa, no teatro, à apresentaçã o feita com fantoches, marionetes ou bonecos de manipulaçã o, em especial aqueles onde o palco, cortinas, cená rios e demais caracteres pró prios sã o construídos especialmente para a apresentaçã o. Desta forma, com as pesquisas realizadas decidimos abordar o teatro de sombras. Este, como sabemos, é uma arte muito antiga, teve as suas raízes na China, mas depressa se espalhou por todo o mundo, sendo actualmente praticada regularmente por grupos de mais de 20 países. O nosso projecto desenvolver-se-á a partir de um misto de sombras com cores, onde cada fantoche representará uma cor do arco-íris, a qual lhe dará vida.

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Material Fornecido Pelos Docentes

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1. TEATRO DE ANIMAÇÃO Sã o diversas as denominaçõ es para designar a linguagem do teatro de animaçã o: teatro de bonecos, de fantoches, de marionetes, de objectos, de formas animadas, teatro de figuras. Cada uma utiliza materiais e procedimentos técnicos distintos. O importante é perceber que se trata de uma manifestaçã o teatral, onde objectos ou formas sã o animadas pelo actor e passam a ser o foco da atençã o na representaçã o. Assim, entendemos o teatro de animaçã o como uma linguagem com especificidades, com certa ló gica e procedimentos diferenciados de outras linguagens dramá ticas. Colocam-se, a partir disso, outras questõ es que precisam ser apontadas: a expressividade do objecto, que está relacionada com a sua confecçã o ou escolha, mas principalmente com o uso que se faz dele na cena. A expressividade do actor/manipulador que, num determinado espaço, dá vida ao objectivo através do movimento e da voz. E um terceiro aspecto diz respeito à histó ria, ao texto, aos diá logos e a sua trama dramá tica. Naturalmente, esses aspectos, insepará veis na prá tica teatral, fundem-se numa só expressã o totalizadora, o teatro de animaçã o. 2. O TEXTO Em relaçã o à forma de apresentaçã o do texto, uma das características mais evidentes na dramaturgia dessa linguagem é a frequência de rubricas, indicaçã o escrita descrevendo acçõ es ou gestos do objectivo manipulado. Já por gestos de forma animada, a concepçã o de mundo personagem e que, no seu conjunto, constituem as acçõ es cénicas. No texto dramá tico no teatro de bonecos, principalmente quando se fala das tendências mais contemporâ neas, como, por exemplo, quando predomina o uso de objectos, ou aquilo que se chamaria de um teatro de formas animadas, evidencia-se o uso de rubricas para descrever acçõ es e gestos a serem efectuados pelo objectivo/boneco. Ou seja, há uma economia de diá logos construídos por palavras

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pronunciadas. O diá logo existe sim, porém, frequentemente feito de gestos e acçõ es, suprimindo em parte a pronunciaçã o de palavras. As rubricas/cenas deixam transparecer claramente a importâ ncia desse recurso habitualmente usando nos textos de teatro de animaçã o, porque descrevem cenas completas, detalham acçõ es a serem realizadas e chamam a atençã o. Na maioria das vezes, tais indicaçõ es excluem a realizaçã o de diá logos de palavras a serem pronunciadas pelas personagens. O gesto do boneco se diferencia do gesto do actor, principalmente na interpretaçã o realista, por tratar-se de um gesto sintético e preciso. Por ser um gesto sem titubeio, limpo, amplo e cuidadosamente elaborado. Isso acaba sendo determinante na definiçã o do ritmo do texto. A oscilaçã o de acçõ es com diá logos de palavras pronunciadas e diá logos realizados com gestos, olhares e acçõ es características da linguagem do boneco, estimulam uma organizaçã o do texto dramá tico enriquecido por mudanças e alternâ ncias de tempo e de ritmo. Como se vê, ritmo, nessa concepçã o, nã o está relacionado apenas como o lento ou rá pido. 3. A PREDOMINÂNCIA DE ELEMENTOS ÉPICOS Uma observaçã o detalhada de textos dramá ticos para o teatro de bonecos vai firmar a presença de pressupostos bá sicos da dramaturgia épica e ausência de características da dramaturgia rigorosa, tais como a ruptura com as unidades de tempo, lugar e acçã o, a inexistência da relaçã o de causalidade entre as cenas, diluiçã o do conflito central, interrupçã o da acçã o, bem como o nã o estabelecimento da empatia causadora de terror piedade. 4. AUSÊNCIA DO REALISMO O uso de elementos, personagens e situaçõ es má gicas e fantá sticas, de certa maneira bastante comum na dramaturgia para crianças a ser representada por atores, sã o uma condicionante na linguagem do teatro de animaçã o. As situaçõ es podem ser as mais inusitadas podendo-se explorar elementos que vã o do cená rio, que aos poucos ganha vida e passam actuar, figurinos-escultura que mais do que vestir, define a personagem, mas principalmente pode-se recorrer à s personagens Arco-Íris

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fantá sticas, sejam animais ou personagens integrantes dos mitos e lendas, como também que aos poucos adquirem vida através do movimento, som e jogo de luzes. 5. O MOVIMENTO A indicaçã o de que o texto no teatro de bonecos para crianças deve preservar o ritmo, usando de frases e falas curtas, explorando silêncios, olhares, leva a uma outra característica apontada pelo reconhecido marionetista russo, Sergei Obrastzov quando afirma: “o destino do boneco é mover-se” (in Revista Mamulengo nº.3, 1974:15). O movimento, detalhadamente seleccionado e cuidadoso do manipulador, nã o pode ser negligenciado no teatro de animaçã o. A acçã o do boneco é que deve dar sentido e completar o texto pronunciado pelo actor/manipulador através do boneco. 6. EXISTEM MUITOS OBJETOS NUM SÓ OBJETO Outro aspecto que caracteriza o teatro de animaçã o e de certa forma está relacionado com a construçã o das personagens é que essas nã o precisam necessariamente ter a aparência de seres humanos. É verdade que hoje o mais comum é encontrar personagens antropomorfas, com traços que, mesmo de forma bastante sintética, remetem à forma humana. No entanto, também tem sido comum a personagem aparentar uma forma inusitada, confeccionada especialmente para esta finalidade ou ser um objecto extraído do quotidiano. 7. CONCLUSÃO As reflexõ es feitas sobre a dramaturgia no teatro de bonecos para crianças, tendo como referência os textos dramá ticos Histó rias de Lenços e Ventos, de Ilo Krugli e Zé da Vaca, de Ana Maria Amaral, permitem concluir sobre a existência de características e peculiaridades pró prias desta linguagem. Cabe destacar, no entanto, que certamente este estudo nã o esgota a identificaçã o de especificidade pró pria do texto dramá tico para o teatro de animaçã o. Certamente, outro estudo que utilize maior nú mero de textos dramá ticos em sua aná lise apontará a existência de outras características nã o identificadas neste trabalho.

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Pesquisa

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Sombra O mistério da marioneta reside na capacidade de se transformar aos olhos do espectador. Aqui o espectador será confrontado com a sua sombra, com a criaçã o e modelaçã o de uma entidade dupla. Será levado à descoberta da sombra e da magia da luz através da exploraçã o das relaçõ es fontes de luz/objecto/sombra criada.

Marionetas de sombra chinesa - Uma lenda chinesa do séc. II a.c. “documenta” o nascimento das sombras chinesas: O Imperador Wu desesperado com a morte da sua imperatriz oferece uma recompensa a quem possa restituir-lhe a vida. Surge entã o um má gico que com uma réplica da silhueta da sua amada, a faz reviver no seu teatro de sombras. Marionetas de sombra turca - Karagoz, literalmente “olho-negro” é o heró i do teatro de sombras turco, rude, mas charmoso, contracena com o seu gentil amigo Hacivad. Karagoz é praticamente iletrado, habitualmente desempregado, e recorre a diversos estratagemas para arranjar dinheiro que habitualmente nã o resultam. Marionetas de sombra indonésia - O teatro de marionetas indonésia tem um cará cter essencialmente didá ctico, moral, ritualista e ao mesmo tempo, de entretenimento. As personagens incluem reis, princesas, gigantes, deuses, demó nios e cidadã os que se distinguem através das feiçõ es e das cores. A sua imagem projecta-se numa tela com a ajuda de uma lâ mpada de ó leo ou eléctrica. Uma vara central é Arco-Íris

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fixada ao longo do corpo, enquanto que outras duas varas controlam a articulaçã o dos braços. O berço da marioneta - As marionetas surgem em épocas e povos diferentes, nã o tendo necessariamente elos de ligaçã o entre si. No Oriente, a marioneta encontrase ligada ao teatro sagrado, caracteriza-se pelo sobrenatural, é a relaçã o do Homem com o divino.

AS GRANDES TRADIÇÕES A marioneta e a tradiçã o popular. Os teatros centená rios, as grandes famílias, as raízes da tradiçã o europeia da marioneta. Num contexto de multiplicidade e semelhanças, parte-se à descoberta de uma fisionomia comum nas diferentes geografias. Punch & judy - Pela mã o de Pietro Gimonde, em 1662 chega a Inglaterra. Martin Powell celebrizou-o, no Convent Garden, tendo obtido um sucesso e uma divulgaçã o estrondosos. Hoje em dia Punch & Judy é um género teatral de grande sucesso e um ícone incontorná vel da cultura Inglesa. Guignol - Criado em Lyon, no início do século XIX pelo marionetista Laurent Mourguet. Tornou-se tã o popular que destronou Polichinelo, o descendente francês directo do Pulcinella italiano. Herdeiro da Revoluçã o, é um heró i autenticamente popular. À semelhança dos seus congéneres, utiliza uma linguagem rude e irreverente. Teatro toone - Uma das referências culturais da Bélgica, o Teatro Toone, criado por volta de 1830, é um ex libris da cidade de Bruxelas. Toone é o que apresenta o espectá culo, que diz o texto e que representa todos os papéis, mostrando o seu rosto ao pú blico através de uma pequena abertura oval sobre a lateral do castelet.

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A marioneta portuguesa Do teatro de marionetas de cariz popular, da realidade dos ambientes das feiras e pavilhõ es ambulantes, do teatro urbano, artístico e didá ctico ao teatro erudito, contemporâ neo, o visitante toma contacto com o universo particular do teatro de marionetas em Portugal. Bonecos

de

santo

Aleixo -

Títeres

tradicionais

alentejanos, de pequenas dimensõ es, 30 a 40 cm, sã o de varã o, manipulados por cima. Os espectá culos decorrem num pequeno palco, o retá bulo, com iluminaçã o por candeia de azeite e acompanhamento de guitarra portuguesa. A marioneta e as novas tecnologias Na sétima arte e em particular no cinema de animaçã o, as marionetas sã o também fonte para novas pesquisas. Com a televisã o, a arte da marioneta encontra um novo modo de produçã o e difusã o.

Marioneta Uma marioneta é um boneco (pessoa, animal ou objecto animado) movido por meio de fios manipulados por pessoa oculta atrá s de uma tela, ou num palco em miniatura. Constitui-se numa forma de entretenimento para adultos e crianças. A marioneta de fios, é composta por três elementos estruturais: o boneco, representando um ser humano ou animal, os fios de comando, que comunicam ao boneco os gestos e acçõ es pretendidas pelo animador e o comando ou cruzeta, destinada à controlar os fios e os movimentos do boneco. Trata-se de uma técnica Arco-Íris

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comum em diferentes culturas, mas com uma grande complexidade formal, tanto na construçã o da figura como do seu sistema de manipulaçã o (comando ou cruzeta).

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Fantoches Fantoche é uma espécie de boneco animado por uma pessoa, diferente da marioneta pela forma de manipulaçã o — o fantoche é manipulado interiormente, pelo que a marioneta é, via de regra, suspensa por fios invisíveis.

Teatro de sombras O Teatro de Sombras é uma técnica milenar Chinesa muito flexível, que desperta em quem o vê pela primeira vez, sensaçõ es de deslumbramento e encantamento. Este estilo de teatro de animaçã o estendeu-se à Europa alguns anos mais tarde, deixando quem assiste curioso, face ao modo como este está a ser realizado. Para além disto, esta técnica estimula a criatividade natural da criança, promovendo nesta o gosto pelo oposto entre a fantasia e a realidade. Este tipo de projecçã o de sombras é uma forma divertida de interligar a leitura de uma histó ria à construçã o de personagens através do movimento das sombras e da pró pria dramatizaçã o (entoaçã o), aplicada a histó ria em si pró pria.

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R

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eflexão sobre

a pesquisa

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Depois de feita a pesquisa, podemos mencionar que estas foram bastante proveitosas pois ficamos com um conhecimento mais aprofundado acerca de vá rias maneiras de apresentar uma peça de teatro assim como da variedade de marionetas e fantoches existentes. Estas mesmas pesquisas foram fundamentais para que o grupo chegasse ao tema escolhido, optando entã o por criar um teatro de sombras. O teatro de sombra foi sem dú vida a que cativou mais o grupo visto que tem como objectivo mostrar sensaçõ es de deslumbramento e encantamento e também é uma técnica que promove o gosto pela fantasia e a realidade para além de que é uma forma muito divertida para contar uma histó ria. A partir do teatro de sombra surgiu a ideia de inovar, ou seja, normalmente no teatro de sombra apenas sã o utilizadas as cores preto e branco, nesta nossa peça optamos por utilizar também as cores do arco-íris pois certamente cativará mais a atençã o das crianças pois os fantoches criados darã o “vida” a essas cores visto que os teatros de sombras criam sempre uma grande excitaçã o e curiosidade nas crianças, em saber o que está por trá s daquilo tudo.

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Chuva de Ideias

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Animai s Ambient e

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Chuva de Ideias Teatro de Sombras Fantoche s de dedo

Fantoches de espuma

Amizade

Diferença

Fantoche s de luva

Estes foram os temas pensados pelo grupo, sendo todos eles bastante abrangentes e que nos davam grande liberdade para trabalhar. Começando pelo ambiente, é um tema bastante em voga na actualidade, gerado pela grande preocupaçã o no futuro do planeta, e, sendo as camadas jovens e as crianças o futuro do mesmo, era um tema interessante para ser interpretado; em relaçã o aos animais, existe também uma relaçã o com o ambiente, incluindo o nú mero cada vez maior de animais em vias de extinçã o, mas também a grande paixã o que as crianças nutrem pelos mesmos, sendo sempre um tema divertido e, simultaneamente, informativo; A amizade e a diferença estã o interligadas, pois cada vez mais as crianças precisam de conviver diariamente com a diferença e encará -la como algo bom, sem

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preconceito, e o exemplo disso é terem amigos de cor ou com deficiência, aceitando-os com respeito e tratando-os como iguais. O arco-íris (tema escolhido), é um tema muito abrangente e que desperta nas crianças um grande interesse, nã o só pela atracçã o pelas mesmas cores mas por toda a magia e fantasia que envolvem o arco-íris; Das técnicas acima referidas, o grupo escolheu o Teatro de Sombras, decidindo inovar e encarando-o como um desafio. Geralmente, no Teatro de Sombras, sã o apenas utilizadas as cores preto e branco, dando um efeito de contraste entre ambas. Porém, decidimos inovar e contrastar as sombras com outras cores, para nã o só alegrar e colorir o teatro, mas também para captar a atençã o das crianças, transportando-as para um mundo imaginá rio onde o arcoíris e a cor sã o os principais intervenientes.

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Plano de Trabalho

 Plano de Intervenção;

 Calendarização;

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Projecto de Intervenção

Tema: Arco-Íris

Fundamentação: O teatro de sombras é uma forma de arte bastante antiga que teve origem na China e rapidamente se espalhou pela Europa. Existe uma lenda chinesa que simboliza a origem do teatro de sombras. Esta diz-se que se passara no ano 121, em que o imperador Wu Ti estava desesperado com a morte da sua bailarina favorita e por isso ordenou ao mago que fizesse com que ele a trouxesse de volta ao “Reino das Sombras” ou seria decapitado. Entã o o mago usou toda a sua imaginaçã o e foi através de uma pele macia e transparente de peixe que esculpiu a silhueta da dita bailarina, depois de pronta, o mago pediu que fosse colocada uma cortina branca contra a luz do sol e que esta deixasse transparecer a luz, no jardim do palá cio. A apresentaçã o foi acompanhada de uma melodia tocada por uma flauta. O grupo escolheu este tema para a realizaçã o de um teatro de sombras, porque habitualmente estes realizam-se apenas a preto, mas desta forma vamos colocar cor e demonstrar que também se pode realizar com outras cores. Objectivos: Ensinar as cores aos mais novos e introduzir as ciências no Jardim-deinfâ ncia. Público-alvo: preferencialmente pré-escolar e 1º ciclo Data: a designar Local: a designar Recursos: a) Físicos – sala/auditó rio b) Materiais – papel celofane colorido; cartolinas pretas; projector; tesoura; cola; paus de espetadas; lençol branco; ataches; x-acto. c) Humanos - os respectivos elementos do grupo e pú blico-alvo Arco-Íris

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Avaliação: Smiles para completar com um sorriso – alegre se gostar; triste se nã o gostar.

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CRONOGRAMA DE PROJECTO Março Tarefas

1ª (15)

1- Grupo;

X

2- Tema;

X

3 – Planificação

Abril

2ª (15)

1ª (15)

2ª (15)

1ª (15)

Junho 2ª (15)

1ª (15)

2ª (15)

X

4 - História;

X

5 - Guião;

X

6 - Criar Personagens

Maio

x

X

X

X

x

7 – Cenário

X

x

8 – Experimentação

X

X

9 – Reformulação

X

10 – Aplicação

x

11 – Avaliação

x

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Projecto  Sinopse;  Dramaturgia;  Esboços das Personagens;

 Estudo dos Cenários;

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SINOPSE: Em cada ponta do Arco-Íris existiam dois países: o País das Cores e o País da Escuridã o. No primeiro, as cores brotavam e aqueciam os olhos e o coraçã o. O segundo, era habitado por uma bruxa, ú nica habitante, que ambicionava riquezas. Certo dia ao voar sobre o País das Cores, ficando deslumbrada com todas as cores, e roubou-as, uma a uma voando depois para o seu reinado. De repente, todos os habitantes mergulharam na tristeza. Juntaram-se todos e, com a companhia de Sebastiã o, enfrentaram a bruxa. Mil peripécias tiveram de enfrentar para as cores voltarem a brilhar!

DRAMATURGIA: País das Cores Num lado do arco-íris existia um país longínquo chamado País das Cores, onde existiam sete cores: o violeta, o anil, o azul, o verde, o amarelo, o cor-delaranja e o vermelho. [Entrada das casas com cor em cena] [Entrada e saída das personagens com cor por ordem de chamada] Era também nesse país que viviam cinco amiguinhos: o Sebastiã o (um menino simpá tico e sempre pronto a ajudar os outros amigos), o cá gado Zeferino (cheio de vivacidade e com vontade de explorar o mar e admirar o céu); o burro Anacleto (traquina e sempre pronto para um passeio pelo prado), a lebre Octá via (veloz e cheia de apetite para devorar as suas cenouras e adorar os raios de sol), o lobo Zacarias (muito trapalhã o, mas com um coraçã o de manteiga, sempre pronto a proteger os seus amiguinhos). [Entrada do castelo sombrio e da bruxa]

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Além deste país maravilhoso existia do outro lado o País da Escuridã o, habitado por uma bruxa chamada Honorata que só pensava em riquezas e em conseguir tudo só para si. Um dia, ao voar sobre o país das cores, montada na sua vassoura má gica, Honorata ficou maravilhada ao observar tanta cor, alegria e beleza. De tal modo, que pensou em roubar as cores do arco-íris e leva-las consigo para o seu castelo. Se bem pensou, assim o fez: agarrou nas cores, meteu-as dentro do seu castelo, onde nã o se cansava de as admirar de tã o lindas que eram. O que ela nã o sabia é que ao roubar as cores deixou o País das Cores cheio de tristeza. [Casas da vila ficam a preto e o castelo da bruxa a cores - troca] [Entra Sebastião sem cor] Certo dia, o menino Sebastiã o que vivia no País das Cores, decidiu que deveria pedir as cores à bruxa. Para tal, ofereceu-se para negociar com ela, porque sem as cores, o país dele era triste e feio. [Entra o cágado Zeferino sem cor lentamente] Meteu-se a caminho do castelo da bruxa e ao passar pelo jardim avistou o seu amigo Zeferino, este muito curioso quis saber para onde ia o Sebastiã o naquela escuridã o: Cágado Zeferino: Olá Sebastiã o! Menino Sebastião: Olá Zeferino! Cágado Zeferino: Pareces preocupado Sebastiã o… Menino Sebastião: Preocupado e triste… Cágado Zeferino: Pois desde que a bruxa nos roubou as cores, o nosso país ficou muito triste. Menino Sebastião: E é por isso mesmo que eu vou agora ao castelo negociar com a bruxa, vou-lhe oferecer esta flor em troca das cores.

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Cágado Zeferino: Se assim é, também quero ajudar, oferecendo uma nuvem em troca do azul e do anil. [entra a nuvem sem cor] [Entra a lebre Ó ctavia com a sua cenoura sem cores] E assim se puseram a caminho… ao passarem pela toca da lebre Ó ctá via, que se encontrava a roer uma grande cenoura, esta ao vê-los, quis saber o motivo de irem todos juntos em direcçã o ao país da bruxa. Lebre Óctavia: Entã o amigos que se passa? Menino Sebastião: Vamos ao país da bruxa Honorata tentar negociar as cores do arco-íris, queres vir? Lebre Óctavia: Claro que vou! O que é preciso fazer? Menino Sebastião: Reparei que tens uma linda cenoura! Podias oferece-la em troca do cor-de-laranja e do amarelo, está s de acordo? Lebre Óctavia: Excelente ideia, vamos embora! [Entrada do Burro Anacleto sem cor] Continuaram a sua viagem e depararam-se entã o com o burro Anacleto que comia o seu trevo muito triste. Burro Anacleto: Que se passa, onde vã o todos juntos e com tanta pressa? Menino Sebastião: Vamos ao castelo da bruxa negociar as cores. Burro Anacleto: Posso ir convosco? Menino Sebastião: Claro que sim, até podias oferecer o teu trevo em troca do verde, está s de acordo? Burro Anacleto: Yá meu é pra já ! Já mais para o fim do dia, ao atravessarem o bosque, que já ficava perto do castelo, avistaram uma fogueira onde o lobo Zacarias se aquecia. O lobo ao ver todos os seus amigos juntos, logo pensou que devia haver alguma festa. [aparece o lobo sem cor] Arco-Íris

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Lobo Zacarias: Entã o onde vã o todos, há aí festa? Menino Sebastião: Festa, essa agora nem pensar… Lobo Zacarias: Entã o que se passa? Menino Sebastião: Vamos oferecer uma prenda à bruxa para ver se ela nos devolve novamente as cores, queres vir? Lobo Zacarias: Vou, vou! Que é preciso fazer? Menino Sebastião: Basta ofereceres um pouco do teu fogo, o Zeferino vai dar uma nuvem, a Ó ctavia uma cenoura, o Anacleto o seu trevo e eu esta linda flor. O lobo ao ouvir os seus amigos, ficou contente com a ideia e continuaram a caminhar, até chegarem finalmente ao castelo da bruxa. [Aparece a bruxa] Bruxa: Malvados! Que quereis de mim? Menino Sebastião: Senhora Dona Bruxa, viemos só para falar consigo. Bruxa: Entã o digam o que querem rapidamente. Menino Sebastião: Dona Bruxa viemos explicar-lhe que ao roubar as cores do arco-íris, o nosso país ficou muito triste e sombrio e, por isso, nó s pensamos em vir falar consigo e trazer-lhe presentes em troca das cores. Está de acordo? Bruxa: E trazem me muitos presentes? – diz a bruxa cheia de curiosidade Burro Anacleto: Eu trouxe-lhe o meu trevo em troca do verde, e os meus amigos trouxeram mais presentes. A bruxa Honorata, ao ver que o faziam de tã o boa vontade resolveu espalhar todas as cores do arco-íris pelos dois países e entregar os presentes de volta. As cores espalharam-se e fizeram brilhar tudo de novo levando alegria para todos. [as casas e os amigos ficam com cor]

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Na aldeia ao verem as cores a brilhar de novo fizeram uma grande festa e convidaram a bruxa Honorata para partilharem com ela a alegria, felicidade e beleza do seu país. E aí, o coraçã o da bruxa encheu-se de bondade e, ela transformou-se numa linda fada que passou a viver na aldeia. E assim viveram felizes para sempre. [Sai a bruxa e entra a fada]

VITÓRIA, VITÓRIA, ACABOU A HISTÓRIA!

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Processo de Criação das Personagens:

- Pesquisa de imagens para retirar ideias para a criaçã o das personagens; - Criaçã o dos esboços das personagens; - Apó s terminar os esboços tiramos có pia e recortamos para passar o desenho para a cartolina preta; - Recortar 2x a mesma imagem da cartolina preta (um para a personagem a preto e outro com cor); - Nas imagens recortadas tivemos que fazer os detalhes por dentro para depois cortar com o x-acto (personagem com cor); - Depois de recortada colorimos com papel celofane e seguidamente tivemos que cortar o que sobra do papel para que nã o aparecesse na sombra; - Faz-se o mesmo processo quer para as personagens como para os presentes que estas irã o oferecer à bruxa; -Depois das personagens coloridas prontas, colocá mos os ataches para conseguir articular as personagens; - No fim colocam-se os paus com cuidado e para se fixarem junto das personagens, utilizamos a fita-cola. Materiais: - Computador com acesso à internet para ver modelos - fazer esboços; - Impressora; - Tesouras; - Cola UHU baton; - Cartolinas pretas (4); - Papel celofane: azul, verde, vermelho, amarelo e cor-de-rosa; - Ataches (20); - X-acto; - Fita-cola; - Paus de espetadas onde cuidadosamente cortá mos os bicos - Corda

Arco-Íris

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ESBOÇOS DAS PERSONAGENS:

Ideias

Arco-Íris

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1ª Versão das Personagens:

Passagem do esboço para a cartolina e recorte

Imagem Original – Coelho

Aplicaçã o do papel celofane no Coelho

Recorte do interior

Recorte do interior

Imagem Original – Cenoura

Aplicaçã o do papel celofane no Lobo

Imagem Original –

Esboço do burro

Burro

feito pelo grupo

Arco-Íris

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Passagem do esboço para a cartolina e recorte

Esboço do burro feito pelo grupo

Passagem do esboço para a cartolina e recorte

Aplicaçã o do papel celofane no Burro

Imagem Original –

Imagem Original –

Trevo

Tartaruga

Recorte do interior

Passagem do esboço para a cartolina e recorte

Aplicaçã o do papel celofane na Tartaruga

Imagem Original –

Recorte do interior

Nuvem Arco-Íris

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Arco-Íris

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Aplicaçã o do papel celofane na Fada

Imagem Original – Fada

Imagem Original – Estrela Passagem do esboço para a cartolina e recorte

Imagem Original – Bruxa

Recorte do interior

Imagem Original – Menino

Passagem do esboço para a cartolina e recorte

Recorte do interior Imagem Original – Flor Aplicaçã o do papel celofane

Arco-Íris

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Imagem Original –

Passagem para a cartolina e recorte

Lobo

Aplicaçã o do papel celofane no Lobo

Imagem Original –

Passagem do esboço para a cartolina e recorte

Fogo

Recorte do interior

Aplicaçã o do papel celofane no Lobo

Arco-Íris

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Versão final das Personagens:

Recorte do interior

Aplicaçã o do papel celofane

Aplicaçã o

Aplicaçã o

Recorte do interior

Recorte do interior

Recorte do interior

Passagem para a cartolina e recorte

da flor com cor

Aplicaçã o do papel celofane

Arco-Íris

da flor

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Aplicaçã o da cenoura na lebre

Recorte do interior

Recorte do interior

Aplicaçã o do papel celofane

Passagem para a cartolina e recorte

Aplicaçã o do papel celofane

Aplicaçã o do trevo no burro

Recorte do interior

Arco-Íris

Aplicaçã o do papel celofane

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Passagem para a cartolina e recorte

Recorte do interior

Recorte do interior

Aplicaçã o

Aplicaçã o do papel celofane

Recorte do interior

Passagem para a cartolina e recorte

Recorte do Recorte do interior interior

da estrela

Aplicaçã o do papel celofane

Arco-Íris

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Exposição Visitada

Arco-Íris

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Arco-Íris

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Através de pesquisas feitas pelo grupo, ficamos a saber que haveria a exposiçã o “Burro Parade” em Tavira no Gran-Plaza. Deste modo optamos entao por visitar, pois poderíamos tirar partido dessa mesma exposiçã o uma vez que era sobre uma das personagens que iremos usar no teatro de sombras Esta exposiçã o teve inicio no dia 30 de Maio e prolonga-se até ao 19 de Junho onde podemos ver 24 burros construidos e decorados com diversos materiais pelos alunos do Agrupamento Vertical de Escolas D. Manuel I, do préescolar até ao 2º Ciclo. No final da exposiçã o haverá um leilã o onde o dinheiro da venda dos burros será revertido a Instituiçõ es de cariz Solidá rio de Tavira O principal objectivo desta exposiçã o era saber da importancia do burro quer como força motriz, quer como meio de transporte de pessoas e mercadorias nas zonas rurais do concelho de Tavira num passado recente. Para o nosso trabalho de certo modo foi uma valia pois para além do conhecimento que foi adequirido, também nos deu algumas ideias para aplicar na nossa personagem.

Arco-Íris

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Ideias para o cenário

Projecçã o de um acetato com uma imagem em marca de á gua de um dia bonito, com céu limpo, mar, um lago e arco-íris no inicio da peça até que a bruxa rouba as cores do arco-íris;

Depois das cores serem roubadas, optaríamos pela projecçã o de um acetato com uma imagem sombria, um dia sem cor, até as personagens conseguirem recuperar as cores roubadas pela bruxa;

Apó s recuperadas as cores retomaríamos à imagem do primeiro acetato projectado;

Projecçã o de uma moldura com uma imagem colorida em acetato no inicio da peça;

Arco-Íris

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Projecçã o de uma moldura com uma imagem sombria em acetato quando a bruxa rouba as cores do arco-iris visto que o país fica sem cor;

Projecçã o de uma ú nica imagem ao longo da peça;

Projecçã o de uma ú nica moldura ao longo da peça;

Utilizaçã o sonora da natureza na entrada do pú blico no estú dio

As ideias acima mencionadas nã o foram aplicadas no nosso teatro devido à s condiçõ es do espaço o que fez com que optá ssemos por colocar um pano branco onde aplicá mos quadrados de vá rias cores com papel celofane no lençó l.

Arco-Íris

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ESBOÇOS DO CENÁRIO:

Castelo

Vila do País

da Bruxa

das Cores

Arco-Íris

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R

egistos dos

Processos de Trabalho

 Março;  Abril;  Maio;  Junho;  Registos fotográficos

Arco-Íris

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Março  Formaçã o do grupo de trabalho;  Pesquisas sobre temas para realizaçã o do trabalho;  Pesquisa sobre tipos de teatro;  Pesquisas sobre fantoches;

1ª Quinzena

 Escolha do tema;  Pesquisa sobre teatro de sombras;  Criaçã o da conta no blog;  Criaçã o da conta no facebook;  Criaçã o da conta no flirck;  Criaçã o da conta no Issu;  Criaçã o da conta no youtube.  Iniciaçã o da construçã o do dossier;  Pesquisa de imagens sobre o tema escolhido;

2ª Quinzena

 Colocaçã o de imagens no facebook e blog relacionadas com o tema;  Pesquisa de imagens para as personagens;  Reformulaçã o do facebook;

Arco-Íris

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Abril  Criaçã o do banner para o blog;  Pesquisas de imagens para os botõ es;  Montagem de imagens para os botõ es;

1ª Quinzena

 Criaçã o dos botõ es para o blog;  Colocaçã o da histó ria no blog;;  Montagem de imagens para colocar no fecebook;  Colocaçã o de fotos no facebook;  Reformulaçã o do dossier;  Compra dos materiais para as personagens;  Iniciaçã o da construçã o das personagens;  Realizaçã o de esboços para as personagens;  Passar as personagens dos esboços para cartolinas;

2ª Quinzena

 Recorte das personagens das cartolinas;  Recorte do interior dos fantoches;  Aplicaçã o do papel celofane nas personagens;  Iniciaçã o dos esboços para a criaçã o dos cená rios;  Reformulaçã o do dossier;

Arco-Íris

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Maio  Reformulaçã o da histó ria no blog;

1ª Quinzena

 Colocaçã o de fotos das personagens no facebook;  Colocaçã o de fotos das personagens no blog;  Marcaçã o do estú dio para treinos;  Reformulaçã o do dossier;  Realizaçã o do cartaz e flyer;  Reformulaçã o do cartaz e flyer;  Continuaçã o da construçã o das personagens;

2ª Quinzena

 Reformulaçã o dos cená rios;  Reformulaçã o do dossier;  Reformulaçã o das personagens;  Registos fotográ ficos de todos os processos de trabalho;

Arco-Íris

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Junho  Reformulaçã o das personagens;  Criaçã o dos cená rios;  Reformulaçã o da histó ria;  Visualizaçã o do espaço;  Marcaçã o de ensaios;  Colocaçã o da versã o difinitiva das personagens no blog e no facebook;

1ª Quinzena

 Colocaçã o das imagens dos cená rios no blog e no facebook;  Ensaios;  Reformulaçã o do dossier;  Reformulaçã o do blog e facebook;  Iniciaçã o da criaçã o do making off;  Afixaçã o dos cartazes;  Distribuiçã o de flyer´s;

2ª Quinzena

 Entrega do Dossier;

Arco-Íris

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Registos Fotográficos

Criaçã o dos esboços para as personagens

Materiais utilizados para a construçã o das personagens

Recorte dos esboços das personagens

Arco-Íris

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Criaçã o dos esboços para as personagens

Materiais utilizados para a construçã o das personagens

Aprovaçã o dos fantoches

Arco-Íris

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Aplicaçã o do papel celofane nas personagens

Recorte da corlina

Arco-Íris

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Métodos de Divulgação

 Blog;

 Cartazes;

 Flyers;

 Making of; Arco-Íris

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Blog http://asc-projecto-arco--iris.blogspot.com/

1ª Versão do Cartaz

Arco-Íris

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2ª Versão do Cartaz

Arco-Íris

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Versão final do cartaz

Arco-Íris

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1ª Versão Flyer Frente

Verso

Arco-Íris

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Versão Final Flyer Frente

Verso

Arco-Íris

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Implementação

 Programa de Ensaios;  Registo da Apresentação ao Público;

Arco-Íris

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Programa de Ensaios

Dias

Horas

24 de Maio

11.00/13.00h

6 de Junho

17.00/19.00h

13 de Junho

16.00/19.00h

14 de Junho

11.00/14.00h

14 de Junho

18.00/23.00h

15 de Junho

10.00/13.00h

Tarefas Desenvolvidas

- Visualizaçã o do espaço. - Montagem do espaço da acçã o para ensaios; - Visualizaçã o das luzes existentes no espaço. - Ensaios. - Preparaçã o do espaço;

- Ensaios. - Ensaios. - Preparaçã o do espaço para a apresentaçã o; - Ensaios. - Ensaios;

15 de Junho

14.00/16.00h

- Apresentaçã o da peça de teatro à turma e docentes das respectivas unidades curriculares.

Arco-Íris

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Preparação do Espaço

Para iniciar este processo, nó s analisamos bem o local onde iria decorrer a acçã o. Organizá mos o espaço de forma a que o pú blico conseguisse visualizar a nossa apresentaçã o na sua totalidade. Começamos entã o pela colocaçã o do lençol, onde o prendemos à s mesas de modo a ficar bem esticado, e de forma a que quando nos movessemos atrá s, ele nã o abanasse.. Nesta fase inicial de preparaçã o, nã o podemos referir que sentimos dificuldades pois optá mos logo de início que o lençol seria colocado no centro da bancada pois era a ú nica forma para que o pú blico conseguisse visualizar o teatro na sua totalidade. Seguidamente experimentá mos as luzes existentes no estú dio mas estas nã o serviam para o efeito que era desejado, pois a luz era muito forte, entã o optá mos por utilizar retroprojector de acetatos. Nesta fase da preparaçã o surgiram-nos alguns problemas pois o primeiro retroprojector que nos foi dispensado nã o funcionava, entã o, tivemos que pedir um segundo retroprojector que por sinal também nã o estava em condiçõ es pois quando o ligá mos à corrente este começou a fumegar o que fez com que tivéssemos que pedir um terceiro retroprojector que por sua vez estava todo sujo e com teias de aranha devido ao facto de estar na arrecadaçã o pratcamente “abandonado”.

Depois de superado este problema conseguimos entã o um retroprojector em condiçõ es. Arco-Íris

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A partir daqui fomos vendo de que forma utilizaríamos o retroprojector; onde ficaria colocado, ou seja, o local onde ficaria para que desse para projectar as sombras necessá rias. Seguidamente demos inicio à aplicaçã o da nossa moldura nos lençó is sendo que colorimos com quadrados feitos a partir de papel celofane com as cores do arco-íris (vermelho, azul, amarelo, verde e rosa) e na parte inferior do lençol com o mesmo material escrevemos “ Arco-Íris” utilizando a mesma ténica.

Desde a entrada do estú dio até ao espaço onde o pú blico iria assistir à nossa apresentaçã o, criá mos um caminho também com pequenos quadrados de vá rias cores pois antes de iniciarmos a apresentaçã o apenas utilizá mos um candeeiro com uma luz branda para que nã o se percebesse ao pormenor o nosso espaço de acçã o. Deste modo pretendíamos despertar um pouco de curiosidade do pú blico e criar um pouco de suspanse. Para além destes processos referidos, optá mos também por colocar rebuçados embrulhados em papal celofane em vá rias cores e colá mos numa cortina existente no local para que no final da apresentaçã o o pú blico tirasse. Estes processos foram utilizados deste modo pois o nosso teatro destina-se a crianças e estes mesmos ficariam contentes com este gesto depois de assistir a uma boa peça de teatro.

Arco-Íris

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No segmento da preparaçã o do espaço passá mos à zona da acçã o onde organizá mos por ordem as personagens que cada um iria utilizar e colocá mos dentro do lençol a histó ria para que nos facilitasse a leitura e ao mesmo tempo o manuseamento das personagens.

No que respeita aos cená rios tivemos que optar por fixá -los em esponjas pois devido à desistência de um elemento do grupo tornou-se difícil manusear as personagens e colocar os respectivos cená rios no decorrer da apresentaçã o, ou seja, neste caso nã o era necessá rio um elemento do grupo estar a segurar nos cená rios.

Arco-Íris

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Registo da Apresentação ao público No que respeita à apresentaçã o do nosso teatro de sombras, podemos concluir que correu conforme foi planeado, mas para que tal fosse possível, tivemos que treinar imensas vezes e melhorar aspectos referentes ao manuseamento das personagens e dos cená rios. Relativamente à utilizaçã o sonora da flauta, foi decidido no dia anterior que utilizaríamos este método para que houvesse interacçã o com o pú blico que iria assistir pois a mú sica escolhida foi ensaiada na unidade curricular de mú sica e a turma também sabia. No decorrer da apresentaçã o, ao inicio a turma nã o estava a interagir pois nã o contavam que nó s fossemos pedir para cantarem connosco mas depois alinharam e assim conseguimos diverti-los ainda mais. Este conjunto de aspectos fez com que nos sentíssemos realizados pois conseguimos proporcionar um momento divertido à turma. Em relaçã o à s críticas, a ú nica foi que deveríamos ter feito as personagens numa escala maior, visto que o nosso cená rio era grande, mas mesmo assim, com o tamanho das personagens criadas, a imagem que queríamos passar percebia-se na sua total perfeiçã o. Deste modo podemos concluir que tanto os docentes que assistiram assim como os colegas de turma gostaram da nossa apresentaçã o mostrando satisfaçã o assim que terminamos a apresentaçã o.

Arco-Íris

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Conclusão

Arco-Íris

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Apó s a realizaçã o deste trabalho, podemos concluir que nem tudo foi como gostaríamos apesar de no final termos alcançado o objectivo principal: a criaçã o deste mesmo projecto. Durante todo o processo, surgiram algumas dificuldades no que respeita à criaçã o das personagens e dos cená rios visto que nã o foram aprovadas pelo docente da unidade curricular de Artes Plá sticas. Apó s nos ter surgido este problema tivemos que recomeçar a construir outras personagens de modo a que fosse do agrado do docente. A Unidade Curricular de Tecnologias da Informaçã o e Comunicaçã o Multimédia foi fundamental para a realizaçã o deste trabalho pois, através da mesma, foi-nos ensinado a trabalhar com vá rios programas, tais como: Gimp; Movie Maker; Blogger; Flirck; Youtube; Facebook, os quais nos facilitaram na construçã o do blog, cartaz, flyer e making off onde conseguimos dar a conhecer o trabalho desenvolvido a membros externos. Quanto a esta unidade curricular, podemos concluir que a docente se mostrou sempre disposta a apoiar-nos preocopando-se sempre por ver cada fase do nosso projecto e dando as suas sugestõ es para que o nosso trabalho fosse sempre melhorado. Para além desta unidade curricular, Artes Plá sticas também foi de bastante proveito pois através desta unidade aprendemos vá rias técnicas para a criaçã o das personagens as quais nos facilitaram para pô r em prá tica o nosso projecto, contudo, também tivemos algumas dificuldades visto que as primeiras personagens que criá mos nã o foram aprovadas pelo docente pois achou que o grupo nã o estava a ser original visto que as personagens iniciais foram retiradas da internet o que nos levou a ter que recomeçar a construir outras personagens, neste caso, criadas por nó s mesmo, e nos atrasou um pouco no desenvolvimento do nosso trabalho. Para além deste senã o, o docente também referiu que o cená rio que tínhamos optado nã o seria o mais adequado mas devido ao espaço onde realizamos a peça teve mesmo que ser a opçã o do lençol pois nã o haviam outras condiçõ es de pô r em prá tica as nossas ideias.

Arco-Íris

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Bibliografia e Webgrafia

Arco-Íris

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 http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_de_sombras  http://www.dalealplay.com/informaciondecontenido.php?con=129558  http://gwazz.blogspot.com/2011/01/teatro-de-sobras-vii.html  http://blog.clubedasombra.com.br/page/2/  http://pt.wikipedia.org/wiki/Fantoche  http://infopediespes.blogspot.com/2011/04/fantoche 

http://bloggerdatiadebora.blogspot.com/2009/12/boa-semente-encenacao-comfantoches.html

 http://staycevida.blogspot.com/2010/12/em-algum-lugar-alem-do-arco-iristodos.html  http://glaulegal.blogspot.com/2011_05_01_archive.html  http://www.imagensdeposito.com/papel%20de%20parede/36521/ desenho+de+arco-iris.html  http://docontoaoencanto.blogspot.com/2010/05/teatro-de-sombras.html

Sites aconselhados a visitar pelos docentes:

 http://www.titerenet.com/  http://www.tfa-portugal.com/  http://www.marionetasdelisboa.pt/  http://www.museudamarioneta.pt/  http://www.marionetasdoporto.pt/  http://fimfalx.blogspot.com/  http://fimfalx.blogspot.com/  http://formasanimadas.wordpress.com/  http://www.memoriamedia.net/

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Sites sobre construção de brinquedos de papel aconselhados a visitar pelos docentes:

 http://www.papertoys.com/  http://www.thetoymaker.com/  http://www.paperrobots1999.com/  http://ravensblight.com/papertoys.html

Vídeos comentados nas aulas quanto às suas características de produção a contemplar no guião:

 http://www.youtube.com/watch?v=a5l1PfzcZ7Q&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=TBQWX50RIek&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=V4gVTcUUuVM&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=GLT1g6QHgIw&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=JdZe-pTfE4Q&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=IKe1B5Yd6gs&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=2pLUrBWENNA&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=qZe_ereIQ_E&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=wcthreHSG_A&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=z5varneOu80&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=FPhY46ojPnE&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=pMCKUeGFgQs&feature=related Arco-Íris

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 http://www.youtube.com/watch?v=vM_XI2s6DqE

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Link para descarregar software de vídeo – Windows Movie Maker  http://explore.live.com/windows-live-movie-maker?os=other

Links dos exemplos de vídeos do tipo making of analisados na aula

 http://www.youtube.com/watch?v=dlCeo2_G5qA&feature=related  http://www.youtube.com/watch?v=UKAqEEDW9kA  http://www.youtube.com/watch? v=5EQGGPQ5n7w&playnext=1&list=PL5EC15478EEC69122  http://www.youtube.com/watch?v=tQMo4puiwbE  http://www.youtube.com/watch?v=guQQHZYHS_k  http://www.youtube.com/watch?v=ak-PaGt56WU  http://www.youtube.com/watch?v=N1Mk4wXnqao

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Anexos

 A: Plano de Intervenção Sobre as Cores  B: Relatórios

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Projecto de Sessã o Lú dico-Expressiva

Brincando com a luz!

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TEMA: Brincando com a Luz! FUNDAMENTAÇÃO DA ESCOLHA: Sem a luz do sol, toda a vida na Terra desapareceria. As plantas precisam de luz para produzir alimentos e nó s, como seres vivos, necessitamos dos alimentos destas para sobrevivermos. Decidi escolher este tema para informar os mais pequenos sobre a importâ ncia da luz solar e da luz artificial, por exemplo, produzida através da electricidade. PUBLICO-ALVO: 6ºD (14 alunos) da Escola E.B 2,3 Abade Correia da Serra, pois no 6ºano de escolaridade, na disciplina de Ciências Naturais, a fotossíntese é um dos mó dulos leccionado, onde nos apercebemos pela primeira vez da importâ ncia da luz solar, para nó s, humanos. CALENDARIZAÇÃO:8 de Junho de 2011 na Escola E.B 2,3 Abade Correia da Serra. OBJECTIVOS: Com esta intervençã o pretendo que as crianças tomem conhecimento da importâ ncia da luz solar para os seres vivos, aprendam como se formam as sombras e como aparecem os arco-íris. Para atingir estes objectivos, realizarei vá rias actividades sobre os temas acima citados.

Arco-Íris

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ACTIVIDADES PREVISTAS: a) Apresentaçã o de teatro (15 min); b) Apresentaçã o em PowerPoint (10 min); c) Actividades lú dicas e experiências: 1) Mímica com sombras (10 min); 2) Horas com pauzinhos (3 min); 3) A á gua pode “partir” a luz (10 min); 4) Criar um arco-íris (7 min); 5) Discos de cores (15 min); d) Debate sobre algumas das actividades realizadas (10 min); e) Avaliaçã o da sessã o (2 min). RECURSOS:  Físicos: - Sala Grandes Grupos.  Materiais: - Lençol; - Projector; - Paus de espetadas; - Copo/recipiente; - Palhinha; - Recipiente/ terrina; - Espelho; - Cartolina Branca; - Lá pis/palitos; - Transferidor; Arco-Íris

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- Folhas Brancas; - Lá pis de pintar (amarelos, laranjas, vermelho, verde, azul, anil e violeta); - Tesoura; AVALIAÇÃO: Cada aluno terá um cartão em forma de sol e outro preto; se gostaram levantam o sol, que representa a continuação da vida humana; o preto mostra a escuridão.

HORAS

8:15h

DURAÇÃO

5 Minutos

ACTIVIDADES

MATERIAIS

Apresentação dos alunos e das actividades a realizar.

Sala GG; Bola. Sala GG;

8.20h

10 Minutos

Apresentação do teatro.

Projector; Lençóis Brancos; Fantoches. Sala GG;

8.30h

10 Minutos

Apresentação do PowerPoint.

Projector; Computador.

8.40h

ACTIVIDADES LÚDICAS E EXPERIENCIA Sala GG;

8.40h

10 Minutos

Mímica com Sombras.

Projector; Lençóis Brancos.

8.50h

3 Minutos

Ver as Horas com Pauzinhos.

Paus/palitos. Sala GG;

8.53h

7 Minutos

A água pode “partir” a luz.

Copos; Água; Palhinha. Sala GG; Água;

9.00h

10 Minutos

Criar um Arco-íris. Arco-Íris

Terrina; 79


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DOSSIER DE PROJECTO Cartolina Branca; Espelho.

9.10h

15 Minutos

Discos de Cores.

Sala GG; Papel; Lápis de cor; Lápis/palito; Tesoura.

9.25h

10 Minutos

Debate sobre as actividades.

Sala GG.

9.35h

5 Minutos

Avaliação da Sessão.

Sala GG.

Arco-Íris

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Descrição das Actividades Lúdicas e das Experiências ACTIVIDADE 1: 1º Etapa  Os alunos sã o divididos em grupos de 3/4 alunos. A estes será distribuída uma palavra e estes, através das sombras, terã o que apresentar essa palavra aos seus colegas; Exemplos de Palavras: Luz; Escuridã o; Sol; Flor; Amor; Ó dio, Orgulho. ACTIVIDADE 2: 1ºEtapa  Os alunos sã o divididos em grupos de 3/4 alunos. Cada grupo terá um pauzinho e terã o que descobrir que horas sã o (no inicio da sessã o, sã o retirados quaisquer objectos que possam revelar as horas). ACTIVIDADE 3: 1ºEtapa  Os alunos sã o divididos em grupos de 3/4 alunos. Cada grupo terá um copo com á gua e uma palhinha, onde poderã o observar a propagaçã o da luz na á gua. ACTIVIDADE 4: 1ºEtapa  Os alunos sã o divididos em grupos de 3/4 alunos. Cada grupo terá uma terrina com á gua, uma cartolina em frente, e um espelho. O objectivo é criar um arco-íris na cartolina branca. ACTIVIDADE 5: 1ºEtapa  Os alunos sã o divididos em grupos de 3/4 alunos. Cada grupo terá um transferidor, folhas e lá pis das diversas cores de um espectro. Terã o que realizar um círculo e dividi-lo com 7 cores em partes iguais. Com esta actividade observamos que as 7 cores do espectro originam uma cor neutra/branca. Arco-Íris

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DOSSIER DE PROJECTO

Instituto Politécnico de Beja

Escola Superior de Educação

Professores: Ana Velhinho (TICM) Marco Silva (APII)

Aluna: Ana Pereira - 10736

Turma: ASC1

Ano lectivo: 2010/2011

2º Semestre Arco-Íris

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DOSSIER DE PROJECTO

Índice Acessibilidade Digital

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Museu da Cultura

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Museu Jorge Vieira

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Relatório Individual

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Arco-Íris

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1. Acessibilidade Digital – Conceitos e Casos Práticos.

No âmbito da disciplina de TICM, no passado dia 9 de Março de 2011, fomos assistir a um seminário que falava sobre a Acessibilidade Digital – Conceitos e Casos Práticos. Esta Acessibilidade consiste: 

Na facilidade de acesso e de uso de ambientes, produtos

e serviços; 

Envolve o design inclusivo onde todas as pessoas podem

usufruir do mesmo produto. Também foi abordado o tema de Acessibilidade Web que consiste no acesso e no desenvolvimento de sítios Web que possam ser utilizados por todas as pessoas. Na continuidade do seminário, abordou-se o tema Necessidades Especiais: 

1º Problema de Acessibilidade na 1ª pessoa onde foi mostrado um vídeo

Acessibilidade

Web:

custo

ou

beneficio?

(abordava

dificuldades de pessoas, o que fazem para ultrapassar essas mesmas dificuldades); 

Visual;

Motora/Mobilidade;

Auditivos – Surdez/Deficiência auditiva;

Convulsões;

Cognitivos/Intelectual. Arco-Íris

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No segmento do seminário foram apresentadas as Tecnologias de Apoio: 

Leitores de ecrãs: lêem o conteúdo textual das páginas usando sintetizadores

de

fala

que

permitem

seleccionar

blocos

de

texto

em

informação (deficiência visual); 

Terminais

Braile:

transformam

os

caracteres

de

caracteres braile (deficiência visual); 

Reconhecimento de Fala: recebe comandos de voz dos utilizadores (deficiência motora).

Foram também apresentadas outras soluções tais como: 

Reconhecimento do olhar (deficiência motora);

Ratos de pé (deficiência motora);

Interfaces cérebro – computador (deficiência motora);

Ampliação de ecrãs (deficiência visual);

Manípulos de controlo manual (deficiência motora);

Ponteiros de controlo da cabeça (deficiência motora);

Aceleradores de escrita (deficiência motora, cognitiva);

Legendadas (deficiência auditiva);

Na minha opinião, este seminário foi sem dúvida de bastante interesse para os alunos, pois no meu caso, desconhecia varias técnicas que aqui foram expostas para facilitar a acessibilidade às pessoas com necessidades especiais. Creio que futuramente estas técnicas nos serão muito úteis pois poderemos ajudar alguém que não tenha conhecimento das mesmas.

Arco-Íris

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2. Museu da Cultura Na altura em que fomos visitar o museu, encontrava-se exposta uma exposição de Banda Desenhada. Neste museu também podemos assistir a várias sessões de cinema. No segmento da visita ao museu, fomos à Bedeteca onde vimos que para além das exposições tem também oficinas de banda desenhada para varias idades e muitas vezes vão a outras escolhas mostrar. A Bedeteca não só é um espaço de leitura mas também é um espaço de trabalho (biblioteca/atelier) e também ficamos com o conhecimento de que a cidade de Beja tem 25 autores de banda desenhada. Para além do que já foi mencionado, também ficamos a saber que já editaram colecções (Splaft) que tentam dar visibilidade aos autores através da divulgação. Durante o mês de Maio até à segunda quinzena de Junho realiza-se no Museu o Festival Internacional de Banda Desenhada sendo considerado o melhor Festival do País, onde convidam autores muito conceituados a nível mundial e fazem conferências assim como sessões de autógrafos (Dave Mckeam) onde são apresentados os trabalhos deles. Para além destes conceituados autores, o Museu também convida autores em inicio de carreira. Este grande festival tem a duração de 15 dias onde a França; Reino Unido; Estados Unidos; Sérvia e Itália também fazem parte deste Festival e este evento trás normalmente entre 7 a 8 mim pessoas. Tem também como grande objectivo a integração no circuito de Festivais Internacionais e o seu programa semanal é bastante atractivo.

Arco-Íris

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3. Museu Jorge Vieira Tem desde 1995 esta designação em homenagem ao escultor Jorge Vieira que deixou toda a sua obra em testamento ao município de Beja. Além da exposição permanente, o museu acolhe diversas exposições temporárias e ainda mostras de arte, ateliers e conferências. No Museu Jorge Vieira podemos assistir a uma exposição de Jorge Vieira. Este escultor é muito ligado ao Naturalismo e utiliza muito a Terracota. Verificamos 69 esculturas do autor onde na maioria são representados touros. Este criou também 160 desenhos. Para além da exposição deste autor, também tivemos oportunidade de ver uma exposição da Pintora Teresa Sousa.

Arco-Íris

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Relatório Individual

Neste relatório individual irei abordar todas as fases dos processos de trabalho de grupo assim como as dificuldades sentidas na elaboração do mesmo. Para inicializar o nosso trabalho de grupo, escolhemos o nosso grupo que se inicio era constituído por 4 elementos: eu, Cátia Paixão, João Cuiça e Bernardo. Depois de criado o nosso grupo de trabalho partimos então para a pesquisa para a partir daí chegar a uma conclusão daquilo que iríamos apresentar. Deste modo, começamos por pesquisar os tipos de teatros existentes assim como as várias formas de os apresentar chegando então à escolha do nosso tema para o trabalho: teatro de sombras. No meu ponto de vista existiram alguns aspectos negativos enquanto grupo pois a maioria das tarefas foram distribuídas devido ao excesso de trabalhos de grupo e à falta de tempo o que fez com que alguns elementos de grupo ficassem mais atarefados que outros. Sendo assim, eu e o João ficámos de inicio encarregues de criar os meios de divulgação via net do nosso teatro assim como da organização do nosso dossier enquanto que a Cátia e o Bernardo ficaram inicialmente com as pesquisas para adaptar às personagens da nossa história. Durante este processo surgiu-nos um problema que consistiu na desistência do colega Bernardo das disciplinas o que nos dificultou pois tínhamos as tarefas todas planeadas e no desenrolar tivemos que alterar tudo pois a colega Cátia ficou subcarregada de tarefas e daí não poderíamos

Arco-Íris

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deixá-la subcarregada e sempre que facultava ajuda nós auxiliávamos no que era necessário. Ultrapassada esta fase demos então inicio à pesquisa e à construção dos esboços das personagens existentes na história criada pelo nosso grupo e começamos então por colocar/organizar os primeiros elementos do nosso dossier. Esta mesma história durante todos os processos foi sofrendo sempre algumas alterações pois devido à desistência do colega e como ficámos só 3 elementos não seria possível apresentar todas as personagens que tínhamos de inicio, deste modo, reduzimos ao número de personagens existentes. Na unidade curricular de Artes Plásticas, surgiu-nos um outro problema pois o docente não gostou das personagens que tínhamos criado referindo não haver originalidade no grupo o que nos fez atrasar no desenrolar do nosso trabalho pois tivemos que iniciar outros esboços para seguidamente criar outras personagens. Deste modo, o colega João e a Cátia como moram relativamente perto foram criando as novas personagens enquanto que eu introduzia novos aspectos no nosso dossier de trabalho. No que respeita ao espaço para a apresentação, também nos surgiram alguns problemas visto que tínhamos tudo planeado para que corresse bem nos ensaios e deparámo-nos com várias anomalias nos retroprojectores existentes no espaço e isto fez com que perdêssemos algum tempo nos ensaios pois andávamos sempre atrás dos responsáveis para pedir um novo projector. No que respeita aos cenários devo referir que estes foram elaborados no dia anterior à apresentação, então, sobre o pano branco colocámos quadrados de várias cores em papel celofane criando assim tipo Arco-Íris

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uma moldura e no lençol inferior escrevemos também com o mesmo material “Arco-Iris” criando assim outro aspecto no nosso cenário. Passando à apresentação, creio que correu conforme foi planeado pois tanto os docentes e a turma pareciam satisfeitos com a nossa apresentação. A única “crítica” que nos foi referida pelos docentes foi que deveríamos ter feito as personagens num tamanho maior. De resto, apenas referiram aspectos positivos dizendo que a ideia do cenário estava boa assim como a parte de tocar flauta e cantar para interagir com as pessoas que estavam a assistir. No que respeita à unidade curricular de TICM, senti várias dificuldades na utilização do programa GIMP sendo que foi sempre o João Cuiça que durante todo o processo elaborou os cartazas e flyer´s da nossa peça de teatro. Nesta unidade e devido à dificuldade sentida eu fiquei encarregue de criar os meios de divulgação, tais como, FACEBOOK; BLOG; FLIRCK, e sempre que tínhamos elementos para introduzir nesses mesmos programas eu ia colocando e quando me surgiam dúvidas perguntava ao João e ele ajudava-me esclarecendo-me na maioria das vezes. É de salientar que os docentes sempre se mostraram dispostos a ajudar-nos mesmo com a nossa ausência às unidades curriculares o que não nos prejudicou em nada no nosso trabalho pois sempre tivemos as coisas organizadas e adiantadas visto que nós apresentamos uma semana antes do que era previsto.

Arco-Íris

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Relatórios

Individuais

Arco-Íris

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Instituto Politécnico de Beja Escola Superior de Educação de Beja

RELATÓRIOS INDIDUAIS: 1. Acessibilidade On-line 2. Bedeteca e Museu Jorge Vieira 3. Processo de Trabalho – Projecto Arco-íris

UNIDADES CURRICULARES: 1. Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia 2. Artes Plásticas

DOCENTES: 1. Ana Velhinho 2. Marco

DISCENTE: Cátia Paixão nº 10252

Ano Lectivo: 2010/2011 Arco-Íris

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DOSSIER DE PROJECTO

Índice Página (s) RELATÓRIOS:

I. ACESSIBILIDADE ON-LINE __________________________________91

II. BEDETECA E MUSEU JORGE VIEIRA _________________________94

III. PROCESSO DE TRABALHO – PROJECTO ARCO-ÍRIS __________96

Arco-Íris

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1.Acessibilidade On-line 

Acessibilidade Digital: 

Facilidade de acesso e de uso de ambientes, produtos e serviços por qualquer

pessoa e em diferentes contextos; 

Envolve o design inclusivo, oferta de um leque variado de produtos e serviços que

cubram as necessidades de diferentes populações (incluindo produções e serviços de apoio), adaptação e meios alternativos.

Necessidades Especiais: 

Visual – vários níveis/tipos de deficiências visuais: cegueira, baixa visão, baixa

acuidade visual, vários tipos de daltonismo; 

Motora/Mobilidade – dificuldade ou impossibilidade de utilizar as mãos

(tremores, lentidão muscular);  Razões – acidentes físicos, Parkinson, paralisia cerebral e distrofia muscular;  Auditivos – surdez;  Convulsões – fotoepilépticos; 

Cognitivos/Intelectual – deficiência no desenvolvimento, dificuldades de

aprendizagem e deficiências cognitivas de várias origens.

Ferramentas de Apoio: 

Leitores de ecrãs – têm o conteúdo textual das páginas usando sintetizadores de

fala, que permitem seleccionar blocos de informação (deficiência visual);

Arco-Íris

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Terminais de Braille – transforma os caracteres de texto em Braille (deficiência

Reconhecimento da fala – recebe comandos de voz do utilizador (deficiência

visual);

motora).

Outras soluções:  Reconhecimento do olhar;  Ratos de pés;

deficiência motora

 Interfaces cérebro – pc;  Ampliação de ecrãs (deficiência visual);  Manípulos de controlo manual;

deficiência motora

 Ponteiros de controlo da cabeça;  Aceleradores de escrita (deficiência motora e cognitiva);  Legendagem (deficiência auditiva).

Técnica do varrimento de opções/links:  Internacionais – http://www.w3.org/wai  Nacionais – http://www.acesso.umic.pt e http://www.acessibilidade.net

Princípios de directrizes – WCAG 2.0:  Perceptível (output);  Operável (input);  Compreensível;  Robustos. Arco-Íris

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Casos de Estudo: 

http://www.acessibilidade.net; http://www.presidencia.pt e http://www.politecnico.pt.

A meu ver este seminário foi importante, porque no dia-a-dia é-nos tão fácil e cómodo aceder a conteúdos na internet que nem nos damos conta que muitas pessoas, nomeadamente com necessidades especiais não têm esse privilégio. A maior parte dessas pessoas, porque carecem de meios económicos que os permitam ter acesso a esses meios com a facilidade que nos dias que correm os jovens têm. Actualmente qualquer jovem tem fácil acesso às redes sociais on-line, basicamente fazem delas uma vida, esquecendo-se muitas vezes de vivê-la fora dos computadores. Mas como referi à pouco, actualmente, são poucos os jovens que não têm acesso à internet com facilidade. Contudo, muitas pessoas esquecem-se pela facilidade que têm, que para muitas outras pessoas essa facilidade não é assim tão simples. Neste seminário achei bastante interessante o contributo real da senhora com necessidades especiais que nos explicou através de um vídeo, as dificuldades que encontrava diariamente para saber as notícias on-line. Acho que como esta senhora há por ai muitos mais casos, dos quais as pessoas não se lembram ou fazem que não os vêm. Quando na verdade deveriam apoiar estas causas, tentando mudar essa que hoje é uma realidade comum. Pessoalmente já trabalhei com pessoas que carecem de necessidades especiais e, um pequeno

grupo

destas

pessoas

tinha

aulas

de

informática,

onde

tinham

“ferramentas/mecanismos” que os permitia aceder à internet, bem como programas adaptados às necessidades de cada um para aceder à internet e fazer desenhos, jogar, ouvir musicas, passar fotos, entre outros. Deste modo, acho importante que se tente sensibilizar as pessoas para as questões que são fáceis e acessíveis para uns e não para outros. No fundo alertas para as necessidades de cada um de nos, porque cada um tem as suas.

Arco-Íris

9 Março 2011

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2.

DOSSIER DE PROJECTO

Bedeteca e Museu Jorge Vieira

2.1. BEDETECA Actualmente, em Portugal, só há 3 bedetecas (Lisboa, Amadora e Beja), sendo que 98%/99% são de banda desenhada e cinema de animação (Astérix). Na Biblioteca Municipal há mais livros do que na bedeteca, porque na bedeteca não nos interessa repetir livros, o que se quer essencialmente são as novidades e, não se pode ser igual às outras. Aqui encontramos livros em diversas línguas, como espanhol, francês, inglês e português. Há também banda desenhada contemporânea. Nesta bedeteca existem revistas de circulação restrita, de autores não profissionais e amadores. Contudo, há outros que fazem por exemplo, 50 exemplares e 45 deles distribuem-nos nos correios funcionais. Na bedeteca conhecem-se várias pessoas e neste espaço temos um lado onde sé encontramos banda desenhada alternativa que não é distribuída, no entanto, também há banda desenhada sobre o fantástico, infantil, para adultos, portuguesas e anime. “Costumo dizer que a bedeteca é uma espécie de quartel, onde acontecem várias iniciativas como exposições temporárias, essencialmente de Banda Desenhada, bem como sessões de cinema.” 1 A banda desenhada é uma arte isolada do mundo que tem a ver com todas as artes que conjuga texto e imagens com o objectivo de narrar histórias dos mais variados géneros e estilos. De uma forma geral, são publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais. Na bedeteca de Beja todas as semanas passam um filme de banda desenhada, sendo oficiais de BD, para várias idades, em espaço vivo. O pessoal da bedeteca é muitas vezes chamado às escolas, essencialmente 1.º/2.º ciclos, para falar sobre o que são as bedetecas e o que lá fazem. São bastantes vezes solicitados uma vez que na parte sul do país só há este espaço de BEDETECA, o qual é uma espécie de biblioteca e ateliê. Há 25 autores de banda desenhada em Beja, mas só alguns vivem na região.

__________________ Arco-Íris

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DOSSIER DE PROJECTO

1

Palavras do director Paulo Monteiro

“O sucesso da BD ao longo dos tempos dependeu sempre do investimento dos consumidores. Quanto mais os consumidores investiam, mais as editoras podiam aumentar a quantidade de títulos publicados. Depois, os consumidores tornavam-se mais exigentes e seleccionavam as publicações com melhor qualidade de desenho/argumento/grafismo. Até aqui tudo bem, mas os tempos mudam. Quando os consumidores começam a ter mais produtos alternativos de consumo, o dinheiro começa a desviar-se para outras coisas. A BD arrancou a sério na década de 1920 e, o seu apogeu foi na década de 1940 e 1950. Desde aí, apareceram: o cinema, a TV, os discos de música, os videojogos, os telemóveis e o mp3... e agora as editoras já não têm dinheiro para investir na BD. Como produto final, emergem os jogos de realidade virtual.”2 Em Amadora e Beja há dois dos eventos mais importantes do país sobre BD, onde se convidam os autores mais conceituados, como por exemplo Dave Mckeam. Neste espaço dão-se conferências, exposições de portefólios, onde os autores apresentam o seu trabalho. Aqui encontram-se autores nacionais, internacionais e, outros ainda em início de carreira. O festival tem duração de 15 dias, onde vêm várias pessoas de todo o mundo, nomeadamente, sul, França, Itália, Reino Unido, Sérvia, entre outros. Neste circuito de festivais mais importantes tentasse alcançar cerca de 7/8 mil pessoas. Este festival é uma forma de integração das pessoas e, a sua programação tende a ser bastante atractiva, de forma a chamar mais pessoas para o evento.

__________________ 2

Pesquisa: “Ascensão e Queda”; http://www.bdportugal.info/Comics/Misc/Artigos/Cronologia/index.html

2.2. MUSEU JORGE VIEIRA Jorge Vieira não é de cá, mas viveu cá nos anos 50, e fez cá uma exposição. Era um prisioneiro político. Jorge transmitia a sua arte através do naturalismo (representava a figura humana) e de influências africanas (grande representação do touro). O museu Jorge Vieira é o núcleo central histórico de Beja, está instalado na cidade de Beja, onde se reúne a colecção de 160 desenhos e de 69 esculturas, doadas pelo escultor ao município de Beja.

22 Março 2011 Arco-Íris

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3.

DOSSIER DE PROJECTO

Processo de Trabalho – Projecto Arco-Íris Ao início foi complicado o processo de trabalho do ponto de vista da formação do

respectivo grupo, uma vez que um dos elementos desistiu sem avisar os restantes elementos do grupo, o que nos causou algum transtorno, uma vez que já tínhamos estabelecido um plano de tarefas, onde esse colega (Bernardo Brasão) vinha incluído, por isso tivemos que reformular todo o plano de forma a nos adaptarmos, uma vez que o nosso grupo era constituído por apenas 3 elementos, apresentando uma desvantagem numérica face aos restantes grupos. A meu ver o grupo entendeu-se bem, quer na distribuição de tarefas como a realiza-las e muitas vezes na entreajuda dentro do grupo. De início ficou estabelecido que os colegas João e Ana Pereira iriam tratar da parte on-line do projecto, enquanto eu e o Bernardo cuidávamos da criação dos fantoches, rascunhos e respectivos cenários e história. Mas como o Bernardo deixou de fazer parte do grupo eu fiquei responsável por essa secção e quando necessários os meus dois colegas auxiliavam-me no que fosse necessário. Desse modo, o nosso grupo em vez de copiar uma história e adapta-la, resolveu criar uma de raiz com base nos conhecimentos adquiridos na unidade curricular do 1.º semestre – Oficinas de Língua e Literatura Portuguesa. Assim sendo criamos uma história de nossa autoria, sendo que ao longo do processo de trabalho, acabou por sofrer inúmeras alterações, como o corte de personagens, visto que a nossa ideia foi um teatro de fantoche com sombras de cor e só éramos 3 elementos atrás do pano para movimentar as personagens sendo que um dos elementos ainda teria que fazer de narrador, uma vez que o docente Marco Silva nos alertou para a não gravação das falas, uma vez que se perdia o encanto da peça. Assim sendo, fizemos um esforço para que tudo corresse pelo melhor. Durante a criação das personagens fui eu quem ficou responsável pela primeira ronda, uma vez que o docente Marco Silva mais uma vez nos alertou para a fragilidade das personagens face ao cenário, daí tivemos que voltar a comprar materiais e criar de raiz todas as personagens por nós, sem copiar outros desenhos e assim o fizemos. Como pretendíamos fazer a apresentação do nosso trabalho uma semana antes das aulas terminarem tivemos que nos organizar enquanto grupo de forma a conseguirmos terminar a tempo e ter uma apresentação com qualidade. No processo de criação da segunda ronda das personagens eu e Arco-Íris

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DOSSIER DE PROJECTO

o meu colega João juntámo-nos e numa noite conseguimos adiantar bastante o trabalho. A colega Ana ficou deste modo responsável pela actualização do blog e do nosso dossiê. Depois fizemos duas sessões na biblioteca da escola para terminar os fantoches e durante os ensaios no estúdio fizemos as reformulações finais da nossa história bem como dos personagens e respectivo cenário. Durante os ensaios em que requisitamos previamente a sala, nomeadamente, o estúdio para os futuros ensaios, inclusive para o dia da apresentação, deparamo-nos com algumas dificuldades, uma vez que o espaço de acção que tínhamos face ao local onde o grupo-turma e respectivos docentes nos estariam a ver era um pouco reduzido. Outra coisa, foram os retroprojectores, sendo que a maior parte destes estavam estragados ou estragaramse, tivemos também que requisitar uma extensão e colunas, bem como ainda um candeeiro. Ao início o docente Marco Silva não concordou com a nossa ideia de pendurarmos o lençol através das barras que estavam no tecto, mas acho que no fim até gostou do efeito. O nosso cenário desenrolou-se através do lençol para projectarmos as sombras, onde colocamos quadrados de papel celofane colorido de forma a criar uma espécie de moldura em volta do espaço da acção, fizemos ainda com o mesmo material a relva e na parte debaixo do lençol escrevemos também com quadrados o nome do nosso projecto “Arco-íris”. Modéstia a parte, acho que a apresentação ficou mimosa e pareceu agradar a todos. Contudo como o docente nos salientou no fim é que devíamos ter as personagens maiores de forma a ocuparmos todo o espaço do lençol que se encontrava a branco. É de realçar que aproveitamos as dicas do docente, nomeadamente uma das últimas, que era tocar algo na flauta, sendo que o colega João tocou uma canção aprendida na unidade curricular – 2.º semestre, de música, e ao mesmo tempo que o colega tocava eu e a colega Ana cantámos e aí uma das personagens da história solicitou a ajuda dos nossos colegas. Aqui a docente Ana Velhinho salientou que era interessante se tivéssemos entregue no início da peça a letra da canção às pessoas que não a sabiam. No que diz respeito ao processo de trabalho na unidade curricular de TICM, aqui desenvolvemos toda a parte que diz respeito à criação da história, bem como a sua divulgação quer por meio de cartazes, flyers, newsletter digital, redes sociais (facebook e blog) e, ainda a personalização das imagens. Através do programa CELTEX, construímos o nosso guião e com o GIMP personalizamos as imagens. Ao longo das aulas o nosso grupo faltou imensas vezes, mas mesmo não estando nas aulas presencialmente foi desenvolvendo o trabalho de igual forma, e é de realçar que Arco-Íris

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DOSSIER DE PROJECTO

conseguimos avançar em vários aspectos o nosso projecto muito mais face a outros grupos que iam a todas as aulas. Durante o processo de trabalho senti maiores dificuldades em trabalhar com o programa GIMP, uma vez que nem sempre me acertava com o que estava a fazer, daí ter sido o colega João a ficar à frente dessa parte sendo que eu redimensionava as imagens. A parte que achei mais fácil e interessante foi a criação da história bem como dos fantoches em si, apesar de ter dado algum trabalho. Quanto à divulgação do projecto pela escola, achei de muito mau gosto terem arrancado os nossos cartazes de divulgação da apresentação do projecto, que estavam afixados pela escola. Também tive pena que muitas das pessoas que convidamos não pudessem ter vindo, sendo que só uma amiga minha e do colega João é que foi assistir. A adesão dos professores foi nula apesar do nosso esforço, entregamos em mãos o convite dos que conseguimos ver e os restantes colocámos nos cacifos, mas em vão. Para a realização dos cartazes a ajuda e conselhos da docente Ana Velhinho foi fundamental, uma vez que nos deu sempre feedback do nosso trabalho com os prós e contras, possibilitando-nos o melhoramento do mesmo.

27 Junho 2011

Arco-Íris

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Animação Sociocultural

Relatórios Individuai

s

João Pedro Cuiça

Arco-Íris

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2010/2011 Instituto Politécnico de Beja Escola Superior de Educação de Beja

Relatórios Individuais

Licenciatura em Animação Sociocultural

Unidades Curriculares:

 TICM;  Artes Plásticas;

Discente:

João Pedro Cuiça Arco-Íris

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Ano Lectivo 2010/2011 INDICE

Tecnologias de Informação e Comunicação Multimédia - Seminário sobre acessibilidades informáticas ____________________________ 102

Artes Plásticas e Multimédia - Visita à BDteca ____________________________________________________ 105 - Visita ao Museu Jorge Vieira _________________________________________ 109

Projecto Arco-Íris (Teatro de Fantoches) - Processo de trabalho – Projecto Arco-Íris _______________________________ 111

Arco-Íris

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ACESSIBILIDADE DIGITAL CONCEITOS E CASOS PRÁTICOS

No dia 9 de Março de 2011, pelas 14horas fomos assistir a um seminário realizado na Escola Superior de Educação sobre Acessibilidade Digital. O seminário foi dirigido por docentes do Instituto Politécnico de Beja, da ESE e ESTIG. O seminário era dirigido aos alunos dos cursos de APM e ECM uma vez que estão mais familiarizados com a informática. Fomos acompanhados pela professora Ana Velhinho, docente da U.C de Tecnologias da Informação e Comunicação Multimédia, penso que o principal objectivo da docente foi para nos familiarizar com a sua disciplina e preparar para o decorrer da U.C uma vez que temos como conteúdos a criação de blogs entre outros materiais informáticos. Ao longo do meu relatório irei seguir a ordem de trabalhos idêntica à usada no seminário. Começaram por fazer uma introdução ao que era a Acessibilidade Digital, dizendo que não é apenas no quotidiano que os “deficientes” têm dificuldades, pois encontram diversos tipos de barreiras, e uma delas é na informática, para tal, o seminário serviu para mostrar como transformar estas barreiras em pequenas rampas, facilitando o acesso a todos. Com a acessibilidade digital pretende-se uma Web igual para todos, um site para todo o tipo de utilizador. Abordaram também questões sobre o desenho inclusivo, desenho adaptado de modo a facilitar o acesso de pessoas com deficiências aos sites. Após a introdução, começaram a abordar o tema, fazendo um diagnóstico dos diferentes públicos, fazendo assim um levantamento dos tipos de deficiência que podem impedir um utilizador de aceder e usufruir de determinada página. Assim sendo ficámos a saber que podemos ter cinco categorias de necessidade especiais: visuais (daltonismo, cegueira), motoras/mobilidade (incapacidade de utilizar o rato), auditivas (surdez), convulsões (fotoepilepsia) e cognitivas ou intelectuais (deficiência no desenvolvimento). Arco-Íris

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No terceiro momento abordamos algumas Tecnologias de Apoio, como por exemplo: os leitores de ecrã que lêem o conteúdo textual, terminais de braile onde os caracteres textuais se transformam em caracteres em braile, reconhecimento de fala (de modo a receber ordens do utilizador), ampliador de ecrã para facilitar a leitura. Técnicas de Apoio: - Leitores de ecrã; - Terminais de Braile; - Reconhecimento da fala; - Ampliador de Ecrã; - Manípulos para um controlo manual; - Ponteiros – para controlar com a cabeça; - Acelerador de escuta; - Legendagem; - Tecla de Varrimento; - Reconhecimento do olhar – o utilizador move o cursor através do olhar; - Rato de pés; - Interface cérebro-computado – analisa o pensamento do utilizador e move o cursor, neste caso existe uma ligação ao cérebro, que detecta um padrão de comportamento do que o utilizador pretende. Esta técnica de apoio ainda está em desenvolvimentos nos E.U.A. Após a apresentação e explicação das técnicas de apoio, passou-se para as Interferências Internacionais e Nacionais, onde ficámos a saber que o Estado tem leis aprovadas de modo a facilitar o acesso digital a pessoas com deficiências, mas que estas apesar de aprovadas, não estão em vigor. Ainda neste tópico foram-nos dados alguns sites para consulta como por exemplo: http://www.w3.org/wai (Internacional) http://www.acesso.umic.pt e http://www.acessibilidade.net (Nacional). Quase a terminar falámos sobre as directrizes ECAG 2.0 – onde deram nove conselhos para aceder a um sitio Web, que deveria ser perceptível (output), operável

Arco-Íris

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(input), compreensível, robusto, sobre as directrizes ECAG 2.0 não percebi completamento nada. Já no final analisamos alguns vídeos, fazendo assim um estudo de caso e concluímos com uma troca de opiniões e dúvidas.

Na minha opinião o seminário teve partes bastante interessantes, pois nunca tinha pensado que havia pessoas que não conseguiam aceder a Web sites, e foi interessante saber as técnicas de apoio e saber formas para combater estas situações. Para a Unidade Curricular, na minha opinião este seminário pouco contribuiu, a turma estava um pouco desorientada, e não sabíamos o que estávamos ali a fazer. A linguagem utilizada pelos oradores por vezes eram demasiado técnica o que fazia com que não percebêssemos nada do que estavam a falar e perdêssemos facilmente o interesse. Como por exemplo a parte das directrizes WCAG 2.0 que penso que ninguém da turma compreendeu o que era. A parte mais interessante foram as análises de caso e o vídeo onde os utilizadores mostravam as suas dificuldades.

Arco-Íris

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DOSSIER DE PROJECTO

VISITAS: BDTECA E MUSEU JORGE VIEIRA

BEDETECA DE BEJA

No dia 22 de Março de 2011, pelas 9horas fomos visitar a Bedeteca de Beja situada na casa da cultura e posteriormente visitamos o Museu Jorge Vieira. Ao chegar à casa da cultura deparamo-nos com uma exposição de quadros, os quais tivemos a observar até que os senhores da Bedeteca estivessem disponíveis para nos receber. Quando já estávamos instalados os Srs. Paulo Monteiro e Nuno Sousa (responsáveis pela Bedeteca de Beja) fizeram-nos uma explicação de como funciona a Bedeteca de Beja. Ficámos então a saber que apenas existem três Bedetecas por todo o Portugal estando situadas em Lisboa, Amadora e Beja. Na bedeteca de Beja podemos encontrar diversos livros em diversas línguas (inglês, espanhol, francês entre outras), é em Beja que estão guardadas algumas das Bd’s mais raras. Os livros estão organizados por temáticas (terror, fantástico) sendo as bandas desenhadas japonesas as mais requisitadas. Mas a Bedeteca de Beja não é apenas um local onde requisitamos livros de banda desenhada, mas também podemos visitar exposições, sessões de cinema, frequentar oficinas de Banda desenhada para todas as idades. Ainda costumam receber escolas e fazer a hora do conto com livros em banda desenhada. A Bedeteca de Beja dispõe ainda de um espaço de leitura e trabalho, onde qualquer pessoa pode realizar a sua banda desenhada com ajuda da caixa de luz. Uma das recentes actividades realizadas pelas Bedetecas de Portugal é a sua participação e organização do festival internacional de BD, onde autores conceituados como David Mckeam visitam Beja. Também realizam conferencias, apoiam autores desconhecidos. PESQUISA Arco-Íris

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DOSSIER DE PROJECTO

A Bedeteca de Beja foi inaugurada em Abril de 2005, situada na antiga Casa da Cultura e visitada no VI Festival de BD por mais de 20.000 pessoas é um grande sucesso que pretende dar a conhecer a todos os públicos não só a banda desenhada em si, como também as suas áreas complementares como a ilustração, o cartoon e o cinema de animação. O seu objectivo é essencialmente dispor ao público uma vasta colecção de obras para conhecimento global da produção artística, promovendo assim não só a leitura mas também o estudo desta, informando e actualizando através de várias actividades como o Festival Internacional de Banda Desenhada. Organização: A Bedeteca tem várias obras de banda desenhada, revistas e fanzines organizadas de acordo com as suas áreas temáticas, que o público pode consultar directamente ou através de um índice informatizado de fácil acesso. Dispõe também de documentação organizada por pastas temáticas sobre diversos assuntos relativos a eventos em Portugal e no estrangeiro, autores, recortes de imprensa e bibliografia específica sobre a história da banda desenhada, biografias, dicionários. A Bedeteca dispõe igualmente de uma loja onde se pode adquirir material relativo á temática (cadernos, catálogos, livros, fanzines, postais, etc.) e fácil acesso para navegar na internet. Á disposição dos autores de banda desenhada e dos ilustradores está um equipamento composto por dois estiradores e uma caixa de luz para consulta de livros e revistas.

Galeria/auditório: A galeria uma área vocacionada para a realização de exposições de média dimensão com autores portugueses e estrangeiros. Algumas têm animação própria e incluem visita guiada. O auditório é um espaço de grande dimensão vocacionado para a realização de vários espectáculos, colóquios, debates, lançamento de livros, ou outras iniciativas similares, realização de exposições e eventos de grande dimensão.

Festival Internacional de Banda Desenhada: De todos os eventos organizados pela Bedeteca, o Festival Internacional de BD é o mais importante, que é realizado á 6 anos, mostrando algumas das tendências Arco-Íris

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e movimentos mais relevantes no campo da banda desenhada contemporânea juntamente com grandes autores a nível mundial e os demais que iniciaram só agora o seu percurso. O Festival usufrui também de uma programação paralela muito diversificada ao longo de 15 dias de duração com todo o tipo de actividades. Para além da Casa da Cultura, deste fazem também parte o centro histórico da cidade, tendo patentes exposições em vários espaços, entre eles o Instituto Politécnico de Beja e o Museu Jorge Vieira – Casa das Artes.

Outras Bedetecas: A Bedeteca Municipal de Lisboa é a única biblioteca pública exclusivamente dedicada à banda desenhada e à ilustração. Nesta são disponibilizados cerca de 5000 obras (de todo o mundo, desde 1920 até á data) ordenados segundo os vários géneros da BD: 

Super-heróis,

Ficção científica,

Aventura,

Western,

Policial,

Erótico,

Adaptações literárias,

Novas tendências,

História.

Arco-Íris

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Estão também ordenadas por secções próprias os autores portugueses, as revistas e os fanzines. Esta pretende desenvolver e divulgar a prática da banda desenhada e da ilustração como ferramentas pedagógicas para serem utilizadas nas escolas, pretendendo assim mostrar a importância da educação artística às crianças e jovens. A Bedeteca de Amadora já conta com 21 edições do Festival Internacional de Banda Desenhada, tendo o último como tema “O Centenário da República”.

Fanzines Os fanzines são revistas editadas por fãs que surgiram nos Estados Unidos da América em meados do ano de 1929, normalmente de postura política a “criticar” e á publicação de estudos dos mais variados temas ficção científica, poesia, música, feminismo, cinema, jogos de computador, mas sobretudo a BD seja o tema de maior projecção, entre outros. O primeiro fanzine português, o Argon, terá surgido em Janeiro de 1972. Estes tipos de revistas têm um público bastante diversificado.

Western O género “western” é mais popular pelas obras cinematográficas de ficção, os chamados “filmes de cowboys” sendo a sua origem norte-americana cujo cenário é o velho Oeste, trata-se de um ambiente em que há justiça, aventuras e heróis . Estes são representados em vários tipos de arte para além do cinema como literatura, pintura e escultura. Foi na Europa que este género foi passado para “o papel” e entre os heróis internacionalmente conhecidos estão Blueberry, Tex Willer e Lucky Luke.

Dave McKean - Famoso desenhista e ilustrador inglês nasceu em Inglaterra, a 29 de Dezembro de 1969. Das suas obras mais conhecidas estão as capas da BD Sandman, Orquídea Negra, Coraline (livro) e o livro infantil Os Lobos na Parede. Também foi conhecido pelo seu trabalho de cineasta e músico.


MUSEU JORGE VIEIRA Após a visita da bedeteca fomos visitar o Museu Jorge Vieira, onde nos foram dadas algumas informações sobre o autor de forma muito rápida. Jorge Ricardo da Conceição Vieira nasce em 16 de Novembro de 1992 em Lisboa, frequentou a Escola de Belas Artes em Lisboa onde se licenciou em Escultura e na Slade School of Fine Arts em Londres . Ficámos a saber que a sua relação com Beja surgiu por intermédio de Ferreira Marquês. Jorge Vieira oferece espólio à cidade de Beja. Nas suas obras, Jorge Vieira inspira-se em influências africanas, em alguns dos seus quadros e obras podemos ver o seu estilo surrealista. Jorge Vieira tem cerca de 69 esculturas e mais de 160 desenhos, sendo muitos dos seus trabalhos realizados sobre touros e sobre o nú. É inaugurada a Casa das Artes Jorge Vieira em Beja em 1995 com o objectivo de albergar a colecção de obras que o artista ofereceu ao município. Desde então esta tem vindo a apresentar artistas contemporâneos e a realizar actividades diversas relacionadas com a arte contemporânea. Realiza workshops de cerâmica e organiza com as escolhas do concelho trabalhos plásticos em barro. Da sua longa carreira de 50 anos Jorge Vieira ficou conhecido por muitos pela sua obra pioneira e esplêndida do Homem-Sol erguido no Parque das Nações, para a Expo98.

Homem-Sol


Espólio  O espólio é um conjunto de bens que pertencem ao artista em questão, estes são grandes eventos, realizados por familiares ou herdeiros normalmente incluem pinturas, esboços, livros, entre outros.

Serigrafia  É um processo simples de impressão de figuras, que surgiu na china utilizado em qualquer superfície lisa, fazendo passar uma tinta através de um tecido (tela) que serve para imprimir ou estampar símbolos, figuras em pinturas, entre outros. As indústrias de publicidade muitas vezes usam a Serigrafia em materiais promocionais, como: t-shirts, folhetos, cartazes e existem empresas que podem personalizar diversos objectos sejam eles canetas, pastas, isqueiros e até mesmo de carros comerciais.


PROCESSO DE TRABALHO PROJECTO ARCO-IRIS

Ao inicio quando nos foi dito que iríamos fazer um projecto que ia interagir com três Unidades Curriculares diferentes fiquei um pouco assustado, pois pensava que vinha aí muito trabalho. Concluído o processo de formação de grupos de trabalho e outros aspectos para aqui não muito importantes, decido organizar o meu relatório sobre o projecto por tópicos de modo a facilitar a sua organização e a leitura. É importante realçar desde inicio que como grupo tínhamos as tarefas determinadas, uns ficavam responsáveis pela U.C de TICM enquanto outros ficavam com a U.C de artes, mas devido à desistência de um colega, tivemos que nós juntar todos para a mesma tarefa.

TEMA: A escolha da técnica a utilizar foi muito simples, onde após a pesquisa não tivemos dúvidas nenhumas de que iríamos utilizar sombras com cor, e a técnica usada foi concordada por todos os membros do grupo. Quanto à história esta também foi muito fácil de criar, pois tivemos a U.C de Oficinas de Língua e Literatura Portuguesa no 1º semestre e penso que conseguimos aplicar algumas das técnicas aprendidas para a construção da história.

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA Na U.C de TICM não tive grandes dificuldades, fiquei responsável pela criação do Blog, banner, botões, cartazes, flyer, newsletter, todos os materiais criados nesta U.C ficaram à minha responsabilidade à excepção do making off que ficou a Cátia


responsável. Após a criação do Blog e alguns dias de manutenção e construção passei esta tarefa à minha colega Ana Pereira que ao inicio ficou um pouco assustada com a ideia, pois tinha muita dificuldades em funcionar com o Blog, mas com a minha ajuda fomos conseguindo superar estas dificuldades. Até hoje sempre fui eu a orientar o blog, a dizer o que é necessário lá estar presente e o que poderia não estar entre outros aspectos. A utilização do GIMP (programa de manipulação de imagens) foi muito fácil e interessante, consegui aprender um vasto conjunto de técnicas de “aldrabice” uma vez que guardava os ficheiros da forma errada tinha que arranjar uma alternativa desenvolvendo estas técnicas. Mas com a realização do 1º cartaz e dos primeiros botões o funcionamento com o GIMP tornou-se muito mais simples e eficaz. O que mais gostei de aprender nesta U.C foi a newsletter pois por vezes recebia na minha caixa de e-mail mas nunca tinha conseguido fazer algo igual e penso que vai ser muito útil.

ARTES PLÁSTICAS: Relativamente a esta U.C não tenho grandes aspectos a referir, criámos a primeira ronda de fantoches a qual o docente não gostou e tivemos que criar tudo de novo. Numa noite com a Cátia conseguimos criar a maioria das personagens, sendo eu a fazer os desenhos das personagens e a Cátia cortando e aplicando papel celofane e eu a fazer os detalhes nas personagens. Penso que algumas das personagens ficaram interessantes com as técnica ensinada pelo docente, mas penso que outras tinham ficado interessantes da outra forma também. A aplicação dos ataches para que as personagens fossem articuladas também foi fácil, pelo que tivemos que optar por colocar ataches em apenas algumas personagens uma vez que só tínhamos duas pessoas para manipular as personagens. Quanto à criação do cenário, decidimos não optar pela ideia do docente, mas sim seguir em frente com as nossas próprias ideias, e penso que o resultado final foi bastante interessante.


APRESENTAÇÃO AO PÚBLICO Relativamente à apresentação ao público penso que esta correu melhor do que estávamos à espera, dei a ideia de criar a moldura no pano e de decorar a sala com os rebuçados e com os papelinhos de celofane de modo a criar mais ambiente. Foi uma situação que não estava inicialmente pensada mas ficou muito interessante todo o ambiente em si. Em relação à musica no final decidimos introduzir uma música quase no fim de modo a interagir com o público e penso que o conseguimos. Relativamente às criticas, apenas foram que deveríamos ter realizado as personagens numa escala maior, uma vez que o nosso cenário era grande e demos pouco uso à parte superior do nosso cenário e que deveríamos ter dado a letra da musica ara que todos a pudessem cantar.

GRUPO: Com a saída do Bernardo as coisas alteraram-se um pouco, para não deixar a Cátia com os trabalhos de artes todos para si, tivemos que ajudar. Houve alturas em que senti a Cátia e a Ana Pereira totalmente desmotivadas, chegando ao ponto de pensar que estar iriam desistir. A Ana Pereira ficou com o Blog à sua responsabilidade e com a organização do dossier sob a minha coordenação, penso que conseguimos um bom dossier. Apesar das muitas dificuldades apresentadas pela Ana esta sempre mostrou disponibilidade para aprender mais e melhorar, acabando por vezes realizar três ou mais vezes o mesmo trabalho até estar “perfeito” no ponto de vista dos dois. Já na disciplina de Artes a Ana esteve sempre muito com o pé atrás e pouco motivada, acabando por “estar tudo sempre bem” para ela, no dia da apresentação foi difícil convencê-la que a tocar e cantar a música durante a nossa apresentação seria um ponto positivo a nosso favor, pois ela não queria complicar mais a apresentação. Relativamente à Cátia, teve sempre mais interesse pela disciplina de artes mostrando-se assim mais motivada para tarefas relacionadas com a U.C acabando por ter feito a primeira ronda de personagens sozinha e a segunda comigo. Quanto a ticm nunca se mostrou muito interessada a não ser na parte do making off, acabando por ter sido ela a criá-lo uma vez que tinha mostrado interesse por esta temática.


O grupo funcionou bem na minha opinião, por vezes fui o motor deste projecto, orientado o grupo para o que era necessário fazer e tentando motivar o grupo para o trabalho desenvolvido. A falta de assiduidade a ambas as U.C não vejo como factor prejudicial, mas sim um ponto positivo, mesmo faltando, sempre mostramos interesse pelo trabalho desenvolvido nas aulas e conseguimos fazer sempre as entregas a tempo ou até mesmo antes de tempo e com mais qualidade que certos grupos. Também pensamos que foi importante termos sido nós próprio a fazer os nossos fantoches sem ajuda de pessoas exteriores ao grupo e com mais experiencia. Outro ponto positivo que encontro no nosso grupo foi a capacidade de gerir trabalhos e frequências de modo a realizar a apresentação 1 semana antes do previsto, o que nos deu muito trabalho em comparação aos outros grupos.



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