Minaspetro | Fevereiro 2022

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Revista

Nº 147 Fevereiro 2022

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

Muito obrigado! É hora de refletir sobre o que juntos realizamos e projetar o futuro da Revenda mineira; um balanço de oito anos de gestão de Carlos Guimarães, que se despede este ano do Sindicato

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Nº 147 – Fevereiro 2022

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

Gratidão eterna

uando recebi o convite de Paulo Miranda para suceder-lhe no comando do Minaspetro, confesso que fiquei muito apreensivo e pensei em recusar. Como eu, um simples revendedor, iria suceder um dos principais líderes sindicais do Brasil? Apesar da apreensão, aceitei o desafio com muita energia e vontade de enfrentar as injustiças que nós, donos de postos, sofremos. Como bom mineiro, cheguei discretamente e, aos poucos, imprimi à entidade meu ritmo de gestão. Frequentemente, me perguntava em que poderia contribuir para melhorar o que já tínhamos, afinal, o Minaspetro já era uma referência nacional e o desafio era fazê-lo avançar ainda mais. Foram dois mandatos como presidente e, olhando pelo retrovisor, realizamos muito! Mudamos a especificação do etanol, para dar fim às autuações por cisco; construímos a maior usina fotovoltaica do setor no Brasil, que resultou em uma economia de 25% na energia paga pelos postos; lutamos contra a verticalização; enfrentamos os aplicativos das distribuidoras; confrontamos o Ministério do Trabalho – enfim, foram tantas as ações que precisaríamos de um livro para listá-las. Com o apoio dos nossos diretores, funcionários e, principalmente, seu, revendedor, conseguimos construir um Minaspetro ainda maior e mais forte. Não há dúvida de que a instituição se profissionalizou e expandiu sua atuação. Transformamos o que já era grande em gigante, com idealismo e muito trabalho. Foram mais de 80 mil atendimentos jurídicos realizados em oito anos; 10,2 mil frentistas capacitados pela nossa equipe de assesso-

res comerciais para a NR-20; três congressos estaduais – um deles considerado o maior da história do segmento no país. Além disso, parcerias comerciais importantes facilitaram a administração dos postos e resultaram em economia de recursos para os revendedores mineiros – como a firmada com a Interweg para a contratação de seguros em condições competitivas – e taxas mais atrativas foram negociadas com as adquirentes de cartão. E muito mais. A capacitação foi outra frente a que demos atenção máxima. Estamos perto de iniciar a quarta turma do curso realizado em conjunto com a Fundação Dom Cabral (FDC), voltado exclusivamente para a gestão de postos de combustíveis. E encerramos 2021 com a consolidação do projeto Escola 360, que treinou frentistas, gerentes de pista e revendedores. É preciso destacar especialmente os congressos regionais, que tanto favoreceram nossa aproximação dos associados e possibilitaram que compartilhássemos suas dores e expectativas e, em conjunto, buscássemos soluções para os problemas enfrentados pela Revenda, seja na capital, seja no interior. Ao todo, foram 15 cidades percorridas em todas as macrorregiões de Minas – e o número só não se estendeu a 20 em razão da pandemia. Atualmente, os postos do interior são maioria entre nossos associados e, não por acaso, tiveram peso estratégico em nossa gestão. E, vale lembrar, estamos perto de retomar o contato presencial com você, revendedor do interior, conforme informamos nesta edição. Também estamos criando cinco vice presidências regionais, para levar o poder decisório do sindicato para mais perto de você e das demandas de sua região.

Carlos Guimarães (Cadu) Presidente do Minaspetro carlos@minaspetro.com.br

Me despeço da presidência do Minaspetro com o sentimento de dever cumprido e de profundo agradecimento a você, revendedor, que acreditou no nosso trabalho e contribuiu para o crescimento do nosso sindicato. Estou certo de que não faltaram coragem e capacidade de adaptação para enfrentarmos os desafios de um mercado tão dinâmico como o nosso e espero ter retribuído à altura a confiança depositada em mim e nos membros da diretoria que estiveram ao meu lado. Em março teremos eleições para o Minaspetro. Precisamos, mais uma vez, da sua participação, pois serão necessários ao menos 2/3 dos votos de todos os associados. Participe, vote, contribua! Desejo que o Minaspetro siga atuando irrestritamente em defesa desse segmento vital para as nossas cidades, nosso estado e nosso país. Continuem a contar comigo, sempre! Muito obrigado!

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DIRETORIA Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547 0800-005-6500 Diretoria Minaspetro Presidente: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1º Vice-presidente: Felipe Campos Bretas 2º Vice-presidente: Paulo Miranda Soares 1º Secretário: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Secretário: Bruno Henrique Leite Almeida Alves 1º Tesoureiro: Humberto Carvalho Riegert 2º Tesoureiro: Rafael Milagres Macedo Pereira Diretores de Áreas Específicas Diretor de Relações Trabalhistas: Maurício da Silva Vieira Diretora de Lojas de Conveniência: Maurícia Lopes Vieira Zama Diretor de Postos de Rodovias: Wagner Carvalho Villanuêva Diretor de Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara Diretor de Marca Própria: Ademyr Eger Diretores Regionais Belo Horizonte: Fábio Croso Soares Contagem: Leonardo Lemos Silveira Divinópolis: Roberto Rocha Governador Valadares: Rubens Perim Ipatinga: Vanda Maria Brum Avelar João Monlevade: Genilton Cícero Machado Juiz de Fora: Renata Camargo Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Gildeon Gonçalves Durães Paracatu: Irlan César Fernandes de Moura Passos: Reinaldo Vaz Ribeiro Patos de Minas: Moisés Elmo Pinheiro Poços de Caldas: Renato Barbosa Mantovani Filho Pouso Alegre: Luiz Anselmo Rigotti Sete Lagoas: Sérgio José do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Varginha: Leandro Lobo Motteran

Conselho Fiscal Membros Efetivos: Bernardo Farnezi Gontijo Fernando Antônio de Azevedo Ramos Rogério Lott Pires Membros Suplentes: Evandro Lúcio de Faria José Roberto Mendonça Júnior Paulo Eduardo Rocha Machado Diretores Adjuntos: Adriano Jannuzzi Moreira Fábio Vasconcellos Moreira Gerente Administrativa Márcia Viviane Nascimento Departamento Administrativo Adriana Soares Élcia Maria de Oliveira Gislaine Carvalho Luciana Franca Martins Poliana Gomides Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Esdras Costa Reis Gabriela Corrêa João Márcio Cayres Júlio César Moraes Marcelo Rocha Silva Oriolo França Raphael Mike dos Santos Calixto Ricardo Donizetti Rodrigo Loureiro Araújo

Metrológico Ana Violeta Guimarães Simone Marçoni Trabalhista André Luis Filomano Bruno Abras Rajão Fabiana Saade Malaquias Klaiston Soares Luciana Reis Rommel Fonseca Tributário BMM Advocacia Empresarial Ambiental Bernardo Souto Lígia Macedo Sindical Klaiston Soares Advogados Regionais Governador Valadares: Natécia Pereira Barroso Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Matheus Siqueira de Alvarenga Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Lira Pontes e Advogados Associados Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Eduardo Caselato Dantas Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Departamento de Comunicação Guilherme Barbosa Marcelo Teixeira Departamento Jurídico Cível/Comercial Arthur Villamil Martins Flávia Lobato

EXPEDIENTE

• Comitê Editorial: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Esdras Reis, Márcia Viviane e Guilherme Barbosa • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalista responsável: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) • Edição: Alexandre Magalhães • Redação: Cláudia Duarte • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Angelo Campos e Tércio Lemos • Revisão: Cristina Mota e Luciara Oliveira • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 • Tel.: (31) 3292-8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos • As opiniões dos artigos assinados e as informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. • Para ser um anunciante, solicite uma proposta pelo telefone (31) 2108-6500 ou pelo e-mail ascom@minaspetro.com.br. • Sede Minaspetro: (31) 2108-6500 e 0800-005-6500 (interior)

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SUMÁRIO

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Balanço revê passado recente e projeta futuro

Votar é mais que um direito

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Desacordo provoca insegurança na troca de bombas

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Higienização de uniformes:

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Minaspetro retoma congressos regionais

vitória da Revenda

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Serviços para você

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O fim dos leilões de biodiesel

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Promoções turbinam conveniência

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Programa de Desenvolvimento

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Conecta espalha desconfiança entre revendedores

Empresarial está de volta

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Escola 360: novidades em breve

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Artigo: Os carros elétricos vão acabar com os postos de gasolina?

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ELEIÇÕES

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Voto é mais que um direito, é um dever Quando pessoas as mais diversas decidem se unir, é sinal de que compartilham objetivos comuns, que pretendem alcançar por meio do fortalecimento que apenas a organização coletiva é capaz de produzir. É o que explica a formação de um consórcio, de uma cooperativa ou de uma entidade de classe – para ficar nesses exemplos. Em outras palavras: todo e qualquer sindicato, como o Minaspetro, existe por decisão e em função de seus representados, que, ao se unirem, assumem, de forma individual, compromissos consigo mesmos e perante o grupo ao qual decidiram pertencer. Um desses compromissos – e talvez seja este o principal deles – é participar do processo de escolha dos dirigentes sindicais, que, mais do que um direito, é um dever do associado. Afinal, é por meio do voto que referendamos a nossa intenção de nos somar ao grupo e fortalecê-lo.

ANOTE NA AGENDA EM 4 DE MARÇO, OS ASSOCIADOS DO MINASPETRO TÊM UM COMPROMISSO: ELEGER A FUTURA DIREÇÃO DA ENTIDADE. CONFIRA AO LADO AS REGRAS QUE BALIZARÃO O PROCESSO ELEITORAL E, EM CASO DE DÚVIDA, ENTRE EM CONTATO COM O SINDICATO.

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Arquivo Minaspetro

Envelope que deve conter o voto do revendedor do interior

No dia 04 de março de 2022, haverá eleição para definir a diretoria que gerenciará o Minaspetro durante o quadriênio 2022/2026. Lembramos que o voto é obrigatório para todos os associados com mais de 6 (seis) meses de filiação ao Minaspetro e 2 (dois) de exercício da atividade. No caso dos revendedores do interior do estado, é permitido o voto por correspondência. Assim sendo, estamos lhe enviando todo o material necessário para a votação (em um envelope como o da foto): a Ficha de identificação para Voto por Correspondência,

a ser assinada e carimbada pelo representante legal do Posto que assim conste do Contrato Social ou da última alteração contratual. Está vedado o voto por procuração. (IMPORTANTE!!); cédula de votação; envelope amarelo, onde deverá ser depositada a cédula, e envelope branco, onde deverá ser depositado o envelope amarelo.

• Coloque o envelope amarelo dentro do envelope branco.

VEJA, ABAIXO, COMO PROCEDER PARA VOTAR CORRETAMENTE:

• Entregue o envelope branco aos Correios. Não há a necessidade comprar selos, pois o envelope já está selado.

• Preencha a cédula fazendo um “x” na chapa escolhida e coloque no envelope amarelo.

• Assine e carimbe a Ficha de identificação para Voto por Correspondência – apenas a pessoa que, pelo contrato social, represente o Posto Revendedor – e coloque também no envelope branco

DUAS OBSERVAÇÕES SÃO NECESSÁRIAS: 1) PARA QUE O SEU VOTO TENHA VALOR, ELE DEVE CHEGAR AO MINASPETRO ANTES DO DIA DA ELEIÇÃO, OU SEJA, ATÉ SEXTA-FEIRA, DIA 4 DE MARÇO. LEMBRE-SE QUE OS CORREIOS TEM ATRASADO A ENTREGA DE CORRESPONDÊNCIAS. O ENVELOPE BRANCO, COM O ENDEREÇO DA CAIXA POSTAL DO SINDICATO, JÁ ESTÁ SELADO, CONFORME CITADO ANTERIORMENTE, BASTANDO ENTREGÁ-LO NA UNIDADE DOS CORREIOS MAIS PRÓXIMA. 2) DUAS CHAPAS IRÃO CONCORRER NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES. SEU VOTO É IMPORTANTE PARA QUE A ELEIÇÃO SEJA VALIDADA. PORTANTO, NÃO DEIXE DE FAZER UM “X” NA ÁREA DA CÉDULA DESTINADA À CHAPA DE SUA PREFERÊNCIA. SUA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL. FAÇA SUA PARTE. CUMPRA SEU DEVER DE ASSOCIADO E FORTALEÇA A ATUAÇÃO DO SINDICATO.

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JURÍDICO

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Sem acordo entre Inmetro e Ministério do Trabalho Órgãos preveem diferentes prazos para a substituição de bombas de combustíveis

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Freepik

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troca obrigatória de bombas de combustíveis tem sido motivo de insegurança jurídica para a Revenda. Isso porque portarias do Inmetro e do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), que tratam do mesmo assunto, informam prazos diferentes para a substituição. Por essa razão, o Minaspetro tem atuado no sentido de “provocar” ambos os órgãos para que eles entrem em acordo. Um ofício enviado pelo Sindicato ao Inmetro no dia 20 de dezembro para solicitar a prorrogação das datas-limites já resultou em uma “sinalização positiva”. A Portaria 559, que estabeleceu prazos máximos para a troca das bombas medidoras de combustíveis líquidos, foi publicada em dezembro de 2016 pelo Inmetro. O cronograma fixado levou em conta o ano em que os equipamentos foram fabricados – com as de fabricação anterior a 2004 sendo as primeiras a serem retiradas dos postos e podendo permanecer em uso até 16 de junho de 2023. Um dos problemas da realização do processo, segundo os fabricantes, é que ainda não há no mercado brasileiro bomba medidora aprovada pelo Inmetro conforme prevê o novo Regulamento Técnico Metrológico (RTM) – que faz parte da Portaria 559. Ademais, os modelos mais antigos de equipamentos medidores sequer suportam a adequação para a instalação e aprovação dos novos requisitos exigidos, inclusive no que concerne à recuperação de vapores de benzeno, também prevista pelo Ministério do Trabalho e Previdência. A ideia central da Portaria do Inmetro com as novas exigências é estabelecer que os software e har-

dware adotados nos novos equipamentos criptografados zelem pela segurança e reduzam fraudes. Isso implicará em novos dispositivos, que encarecerão seu custo, em um momento de registro de queda nas margens de lucro pelos revendedores. Já a Portaria 427/2021 do MTP, que trata do mesmo assunto, estabelece prazos bem menores para a troca, também de acordo com o

ano de fabricação dos equipamentos. Para se ter uma ideia, no caso das bombas fabricadas até 2004, o prazo expira no dia 21 de setembro deste ano. “A norma editada pelo Ministério é prejudicial ao revendedor no ponto em que exige prazos menores para a implementação da recuperação de vapores de benzeno. Ademais, em nossa avaliação, quem tem competência para legislar sobre bombas reguladoras é o


Inmetro, sendo certo que, para se implementar tal sistema, tem que haver a previsibilidade para tanto na portaria do Inmetro que aprovou o referido modelo de bomba, ou seja, sem a autorização expressa do Inmetro, os equipamentos nem sequer poderão ser adaptados para recepcionar o sistema de recuperação de vapores para o benzeno. Entendemos, portanto, que o MTP está extrapolando sua competência, em prejuízo de quem efetivamente tem a expertise necessária para regulamentar a questão. Por isso, vamos estudar o assunto juntamente com o Jurídico Trabalhista para ver o que pode ser feito e eliminar a insegurança jurídica que as regras controversas trouxeram para a Revenda”, afirma Simone Marçoni, advogada do Departamento Jurídico Metrológico do Minaspetro. REAVALIAÇÃO DE PRAZOS No ofício enviado ao Inmetro, o Minaspetro argumentou: “Tal pedido se faz baseado nos princípios de razoabilidade e proporcionalidade, devendo este órgão fiscalizador rever e prorrogar imediatamente os prazos concedidos no quadro 1, do artigo 7º da Portaria 559/16, em face da fatídica realidade do mercado de revenda de combustíveis e da crise financeira que assola o nosso país, além da impossibilidade atual de cumprimento da norma pela ausência dos equipamentos aprovados nos termos do RTM aprovado pela Portaria em questão”. A resposta veio no dia 7 de janeiro: o Inmetro disse que, após análise feita pela Diretoria de Metrologia Legal (Dimel), os prazos descritos no respectivo quadro da Portaria

559/2016 “poderão ser reavaliados ao longo deste primeiro trimestre de 2022”. “Vejo isso como muito positivo, mesmo que essa sinalização seja ainda para analisar a solicitação quanto à prorrogação”, aponta a advogada. OUTRO LADO A revista Minaspetro enviou um e-mail à Assessoria de Comunicação Social do MTP pedindo explicações a respeito da Portaria 427/2021 e sobre o possível choque de competência com o Inmetro. Veja a íntegra da nota oficial: “Trata-se de uma questão de competência de cada órgão mencionado. A legislação do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) dispõe sobre requisitos de segurança e saúde no trabalho para as atividades com exposição ocupacional ao benzeno em Postos Revendedores de Combustíveis Automotivos (PRC). As disposições devem ser obedecidas pelas organizações que mantêm trabalhadores expostos ao benzeno, contemplando obrigações quanto ao treinamento e capacitação dos trabalhadores, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), Equipamento de Proteção Individual (EPI), entre outros. O sistema de recuperação de vapor, previsto na Portaria do MTP, é uma medida prioritária de controle coletivo que deve ser utilizada na fonte, ou seja, na bomba de abastecimento de combustível, a fim de reduzir a exposição ocupacional do trabalhador ao agente ambiental (no caso, ao benzeno). Para que tal sistema seja implantado nos PRC, foram previstos prazos de adequação, de acordo com o ano de fabri-

cação da bomba de combustível. A regulamentação do Inmetro, citada pela reportagem, dispõe sobre requisitos que devem ser observados pelos fabricantes em relação às bombas medidoras de combustíveis líquidos. O Inmetro aborda as questões de metrologia, ou seja, estabelece as condições necessárias para que as bombas de abastecimento sejam confiáveis quanto à informação do volume de combustível entregue ao consumidor. A Portaria MTP n° 427 é fruto da atualização dos anexos da Norma Regulamentadora n° 09 (Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos), deliberada no âmbito da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), formada por integrantes da bancada de governo, dos trabalhadores e empregadores. A atualização ocorreu em virtude das novas redações já publicadas das Normas Regulamentadoras n° 01 (Portaria SEPRT nº 6.730, de 09 de março de 2020), n° 07 (Portaria SEPRT nº 6.734, de 09 de março de 2020) e da própria Norma Regulamentadora n° 09 (Portaria SEPRT nº 6.735, de 10 de março de 2020). O anexo II da NR-09 foi migrado para a NR 20, transformando-se em anexo IV. Não houve alterações de mérito ou técnicas. O teor foi amplamente debatido com a sociedade e aprovado pela CTPP em 2016, estando em vigor desde então. Os prazos que constam na Portaria MTP n° 427 são os previstos na Portaria MTb, n° 1.109, de 21 de setembro de 2016, que aprovou o Anexo n° 2 da NR 9. Houve apenas um ajuste (de uma quantidade de meses para uma data exata).”

Exigências demandam cautela A Expopostos&Conveniência está de volta e, em 2022, será realizada entre os dias 8 e 10 de março, em São Paulo. A feira, portanto, será uma oportunidade para a Revenda obter novos negócios e comprar. Porém, é importante ter em conta que as próximas trocas de bombas de combustíveis determi-

nadas pela Portaria 559 do Inmetro deverão incluir o uso de novas tecnologias, ainda indisponíveis no mercado. Por essa razão, a direção do Minaspetro orienta os empresários a não cederem facilmente ao apelo dos vendedores. Única feira realizada na América Latina que abrange toda a

cadeia de combustíveis – desde a importação até o abastecimento –, a Expopostos&Conveniência traz as últimas tendências e oportunidades de negócios para o setor e ocorre paralelamente ao 15º Fórum Internacional de Postos de Serviços, Equipamentos, Lojas de Conveniência e Food Service.

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JURÍDICO

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Fim da obrigatoriedade de higienizar uniformes Tema era discutido desde 2016 e, agora, responsabilidade não é mais da Revenda mineira

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ais uma vitória do Minaspetro: desde o dia 3 de janeiro, os proprietários de postos de combustíveis não têm mais a obrigação de lavar os uniformes dos frentistas. A medida decorre da decisão conjunta da Comissão de Negociação Trabalhista do Sindicato e dos representantes dos trabalhadores, que incorporaram à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2021/2022 um item específico que desobriga o empresário dessa ação, passando a responsabilidade pela higienização dos uniformes ao trabalhador. A medida vale para todo o estado de Minas Gerais, já que a Convenção tem força de lei. Este era um tema polêmico, que vinha sendo discutido desde 2016, quando a imposição da obrigatoriedade da lavagem via NR 9 – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho responsável pelo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) – gerou revolta entre os empresários. Muitos chegaram a instalar minilavanderias e viram os custos com água e energia elétrica se multiplicarem.

CCT estabelece que, desde o dia 3 de janeiro, higienização de uniformes cabe ao trabalhador. 10

LAVANDERIAS A medida foi bastante festejada pelos revendedores, como Cristianne Bossi, proprietária de um posto na BR–040, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ela adequou-se rapidamente à norma, tão logo saiu a portaria do MTE, em 2016, e, para cuidar dos uniformes dos 15 frentistas, usou de vários meios, da lavanderia à instalação de máquina de lavar e tanquinho no posto, com a contratação de um funcionário específico para fazer o trabalho. “De todas as formas, os custos sempre ficavam altíssimos. Além disso, era algo cansativo, houve vezes em que eu mesma colocava os uniformes para lavar e secar. Não achava justa a norma, mas tinha que cumpri-la”, acrescenta. Ela avalia a mudança como uma grande vitória. “Ainda mais agora, momento em

que estamos com as margens de lucro apertadas, toda redução de custo faz grande diferença.” A revendedora Janine Gomes concorda com Cristianne. Com três postos em Congonhas e Barbacena, ela instalou duas máquinas de lavar roupa na garagem de um dos empreendimentos e criou planilhas para controle da higienização. Além dos custos com sabão em pó, conserto das máquinas, água, energia elétrica etc., ela menciona o investimento para a adaptação do espaço de acordo com a norma, garantindo que a água usada na lavagem das roupas caísse em uma caixa separadora. “Fiquei com muito receio da fiscalização do MTE e fiz tudo o que era pedido, um investimento significativo. Contudo, nunca houve esse tipo de fiscalização no meu posto”, relata.


Nº 147 – Fevereiro 2022

BENEFÍCIOS Ao seu lado desde 1971

Parcerias e serviços para o revendedor Associados do Minaspetro têm vantagens em consórcio e na contratação de assessoria jurídica

ELETRÔNICA

E MONITORAMENTO

DE VAZAMENTO

ATENDE MINISTÉRIO DO TRABALHO MODELO MTV1-T

Minaspetro mantém parcerias e oferece serviços para contribuir com a realização de bons negócios e facilitar o cumprimento de exigências legais pelos revendedores. Confira abaixo duas oportunidades disponíveis atualmente:

clusiva para a contratação do serviço on-line, além de uma célula de atendimento exclusivo nas versões mobile e desktop para quem queira aderir ao consórcio. Haverá, também, eventos presenciais de lançamento da parceria em regiões estratégicas do estado.

BOMBAS E VEÍCULOS A Bamaq integra um grupo empresarial com mais de 40 anos de atuação em vários segmentos (automotivo, investimentos, consórcio, seguros e imóveis), além de ter grandes marcas como parceiras. Em parceria com o Minaspetro, a empresa criou o Consórcio Equipamento Planejado, que prevê várias vantagens para o revendedor. Uma delas é a possibilidade de que, após o 12º mês, o consorciado opte por adquirir a bomba de combustíveis conforme seu planejamento, sem a necessidade de aguardar ser contemplado por sorteio ou dar um lance. Outra é a antecipação de um empréstimo no valor do saldo devedor para a entrega antecipada do equipamento, a um custo melhor se comparado ao de bancos privados. Além disso, as taxas de administração são as menores do mercado, os prazos são maiores e custo é menor para o associado, entre outros ganhos. O número inicial de participantes é de 200 pessoas, com créditos que variam de R$ 40 mil a R$ 80 mil e reajuste de 2% ao ano. O prazo é de 48 meses e a parcela para um crédito de R$ 40 mil é, atualmente, de R$ 975 por mês. A parceria é exclusiva para postos associados e prevê também concessão de carta de crédito para veículos leves, que se adapta ao orçamento de frentistas e pode ser oferecida a eles como um benefício. Os créditos vão de R$ 15 mil a R$ 103 mil, com parcelas a partir de R$ 183,65. A Bamaq criará uma página ex-

RAPP Previsto na Lei 10.165/2000, o RAPP precisa ser enviado anualmente. Em 2022, o preenchimento deverá ser feito entre 1º de fevereiro e 31 de março. Informações sobre venda de combustíveis, resíduos gerados e forma de destinação no ano anterior, entre outras, devem constar no documento e é crucial se manter atento a eventuais erros, pois eles podem gerar multa de até R$ 9 mil. Além disso, manter o RAPP em dia é condição para se pleitear a licença ambiental. O Minaspetro oferece o serviço a seus associados a preços menores do que os praticados no mercado e a equipe do Departamento de Meio Ambiente tem grande experiência no preenchimento. Quem tiver dúvidas pode esclarecê-las junto aos advogados Bernardo Souto ou Lígia Macedo por meio dos telefones (31) 2108-6500 ou 0800 005 6500 (interior). VEJA MAIS DETALHES SOBRE O RAPP APONTANDO SEU CELULAR PARA O QR CODE ABAIXO

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MERCADO

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Biodiesel: acabam-se os leilões, vem a compra direta Distribuidoras contrataram 1,3 bilhão de litros do combustível para o primeiro bimestre sob novo modelo de comercialização

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Brasil tem assistido a grandes transformações no mercado de combustíveis desde a última greve nacional dos caminhoneiros, em 2018, que paralisou o país de norte a sul. De lá para cá, a ANP publicou várias resoluções, sendo umas das mais recentes a 857/2021, regulamentando a Resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) 14/2020 e alterando o modelo de comercialização de biodiesel, com a suspensão dos leilões e redução da interferência do governo no setor. Assim, desde 1º de janeiro, os distribuidores passaram a contratar e comprar o produto diretamente dos usineiros. Há registro de que 1,3 bilhão de litros de biodiesel tenham sido contratados pelas distribuidoras para o primeiro bimestre, volume 50% superior à demanda estimada para o período, que tem sido considerado evidência do sucesso do novo mo-

O preço médio do biodiesel no último leilão público realizado em 2021 foi de R$ 5,907 por litro 12

delo de comercialização. As transações foram informadas e validadas por meio de sistema desenvolvido pela ANP, o SRD-Biodiesel. Na análise do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), o novo modelo é um passo importante para a abertura de mercado, a promoção de investimentos e a busca de eficiência, com benefícios para toda a cadeia. Questionado sobre os efeitos da nova regulação pela Revista Minaspetro, o órgão afirmou, por meio de nota, que “é igualmente importante a manutenção do controle sobre a regularidade fiscal dos agentes que atuam no mercado e a simplificação tributária, com medidas adicionais essenciais para tornar o novo modelo de comercialização mais dinâmico, competitivo e equilibrado”. O preço médio do biodiesel no último leilão público, realizado em 2021, foi de R$ 5,907 por litro, e o IBP considera que os ganhos logísticos e a melhoria na qualidade poderão “trazer redução de custos e de preços ao consumidor final”. Sobre a falta de previsibilidade apontada pelo mercado, o órgão contestou, pontuando, na nota, que “a relação mais próxima de produtores de biodiesel e distribuidores de combustíveis trará previsibilidade à produção e aos necessários investimentos”. O IBP diz entender, também, que a ne-

gociação livre e direta confere flexibilidade aos agentes para definição de suas respectivas estratégias. SAIBA MAIS Em novembro do ano passado, o CNPE decidiu-se pela manutenção do teor de 10% de biodiesel no diesel para todo o ano de 2022, citando os preços mais altos da soja, que é a matéria-prima usada em cerca de 70% da produção do biocombustível. Segundo nota do Ministério de Minas e Energia (MME), divulgada à época, a medida se deu em atenção aos princípios da Política Energética Nacional, particularmente ao artigo 1º da Lei 9.478/1997, no que se refere a proteger os interesses do consumidor quanto ao preço, qualidade e oferta dos produtos. Vale lembrar que, em 2021, o teor do biodiesel havia sido reduzido pelo governo federal quatro vezes sob o argumento de que os preços da soja encareciam o diesel B. Se o cronograma original fosse seguido, no próximo mês de março o percentual iria para 14%. Para a Revenda, o teor mais alto representaria um grande problema, pois o produto causa entupimento de bicos e travamento de bombas de combustíveis, entre outros. Portanto, o percentual de 10% foi bem visto. Já os usineiros, que se preparavam para o B14, frustraram-se.


Arquivo Minaspetro

CONGRESSOS REGIONAIS

Evento do 12º Ciclo de Congressos Regionais em Pouso Alegre, com Paulo Storani como palestrante

Prazer em revê-los Superado o pior momento da pandemia, Minaspetro se prepara para retomar realização de congressos regionais

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decretação da pandemia, há quase dois anos, levou à interrupção de uma das iniciativas mais bem-sucedidas levadas adiante pelo Minaspetro nos últimos anos: a realização de congressos regionais, destinados ao compartilhamento de informações, à promoção de

debates, à troca de experiências e à realização de bons negócios por revendedores e fornecedores do setor de combustíveis. Graças ao avanço da vacinação no país, entretanto, já é possível promover com segurança esse que se tornou um dos eventos mais tradicionais da Revenda mineira: o Sindicato já tem um calendário

pronto para 2022, e o objetivo é realizar cinco encontros até o fim do ano. O primeiro deles está marcado para o dia 20 de maio, em Uberlândia. Para os meses subsequentes estão previstos encontros em Ipatinga, Montes Claros, Pouso Alegre e Juiz de Fora. “Já há algum tempo, os revendedores,

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CONGRESSOS REGIONAIS

sobretudo aqueles que residem no interior, têm demonstrado grande expectativa em relação à volta dos congressos regionais. A diretoria, por sua vez, lamentou muito a interrupção causada pela pandemia. Agora, contudo, acreditamos ter chegado o momento de retomar o calendário de eventos”, afirma a gerente-administrativa Márcia Viviane. Até o momento, segundo ela, estão confirmadas as presenças dos palestrantes Arthur Igreja, que vai abordar o tema “Inovação e Transformação Digital”, e Dado Schneider, que fará a apresentação “O mundo muda, a palestra muda”. Também estão previstos bate-papos com Carlos Bispo e Marcelo Borja, que abordarão “Os desafios das finanças para 2022”. Ainda de acordo com a gerente-administrativa, os congressos deste ano terão uma novidade: além das palestras, a programação incluirá um evento simultâneo voltado especificamente para gerentes. AJUSTE LOCAL Diferentemente dos congressos estaduais, que debatem assuntos de caráter mais geral – como conjuntura econômica e regulação, entre outros –, os congressos regionais têm como

Nº 147 – Fevereiro 2022

diferencial o fato de, além de abordarem temas que interessam à Revenda como um todo, incluírem questões específicas dos revendedores das cidades polo em que são realizados e das localidades do entorno. A semelhança com o evento de nível estadual está na presença de convidados ilustres, como os jornalistas Ricardo Boechat, George Vidor e Giuliana Morroni; o administrador de empresas e escritor Max Gehringer; o mestre em antropologia social e educador Paulo Storani; e o atual governador de Minas, Romeu Zema, entre vários outros. Sucesso de público em todas as cidades onde já foram realizados, os eventos reúnem, em média, 350 revendedores a cada edição. PREFERÊNCIAS Há algumas semanas, o Minaspetro utilizou suas redes sociais para realizar uma pesquisa junto aos revendedores: o objetivo era que eles avaliassem os congressos regionais já realizados, de forma a permitir o ajuste da programação às expectativas para a retomada, de forma customizada. “Ou seja, os eventos regionais que faremos em 2022 virão adaptados ao que foi apontado”, informa Márcia Viviane.

Ela adianta que, na consulta, houve a sugestão, por exemplo, de que os congressos tenham um caráter “mais prático”. Entre os temas que os revendedores desejam ver abordados nas palestras destacaram-se: estratégia de vendas, gestão do negócio, sucessão empresarial, resposta a eventual crise e gestão de pessoas. E, assim como indicação de que os conteúdos reflitam o dia a dia dos postos foi acatada pelos organizadores, esses assuntos estão sendo considerados na montagem da programação e na escolha dos convidados.

“Os eventos que realizaremos em 2022 seguirão as sugestões apontadas pelos revendedores na pesquisa realizada pelo Minaspetro” MÁRCIA VIVIANE GERENTE ADMINISTRATIVO

MARQUE NA AGENDA

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DATA

CIDADE

LOCAL

20 de maio

Uberlândia

Center Convention

24 de junho

Ipatinga

Centro Cultural Usiminas

26 de agosto

Montes Claros

Lilia Buffet

16 de setembro

Pouso Alegre

Marques Plaza

28 de outubro ou 25 de novembro

Juiz de Fora

Gran Victory Hotel


Conheça os palestrantes Arthur Igreja Masters in International Business pela Georgetown University (EUA) e Corporate Masters of Business Administration pela ESADE (Espanha), possui Mestrado Executivo em Gestão Empresarial pela FGV/EBAPE, certificações executivas em Harvard & Cambridge, pós-MBA em Negociação pela FGV e MBA pela FGV/Ohio University. Autor de “Conveniência é o nome do Negócio”, que trata especificamente de inovação, e cofundador da plataforma AAA – em parceria com o economista Ricardo Amorim –, é convidado de mais de 150 eventos anuais, como o TEDx, realizado na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil, entre outros países da América do Sul.

Dado Schneider Graduado em Comunicação e Pós-Graduado em Marketing pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, além de Mestre e Doutor em Comunicação pela PUC/RS, iniciou sua carreira em grandes agências de publicidade nacionais, como MPM, Ogilvy e DM9. Em seguida, tornou-se executivo de marketing da Claro – marca criada por ele –, além de consultor de grandes empresas. Nos últimos dez anos, se tornou um dos mais requisitados palestrantes do Brasil, graças a seu temperamento inovador. Foi considerado pelo site BuzzFeed “um dos palestrantes imperdíveis da Campus Party” – da qual passou a ser embaixador. É autor de “O mundo mudou... Bem na minha vez!”, elaborado por meio de posts e tweets, em linguagem inovadora e atual.

Carlos Bispo Após anos de experiência como revendedor, entende exatamente o que precisa ser feito para que o negócio gere resultados previsíveis. Considerado um empreendedor digital especializado em Revenda de combustíveis, é o criador do portal Seu Posto de Gasolina e de podcasts e cursos online, entre outros conteúdos, que já ajudaram milhares de proprietários de postos e de lojas de conveniência e de lubrificantes. Sua especialidade é empoderar o revendedor a maximizar os lucros da Revenda. Por essa razão, é constantemente requisitado para aconselhamento, desde a pequenos revendedores até a grandes redes.

Marcelo Borja Graduado em Ciência da Informação pela PUC Campinas, com Pós-graduação em Gestão de Pessoas pela FGV Campinas e MBA em Administração de Empresas pelo Mackenzie Campinas, foi frentista no interior de São Paulo. Atualmente é consultor de grandes redes de postos em todo o país e, desde 2007, já treinou mais de 130 mil pessoas. Tem em sua carteira cerca de 150 clientes, entre distribuidoras nacionais como Shell, Raízen, ALE, Ipiranga e TotalEnergies, além de distribuidoras regionais. Presta serviços de treinamento e capacitação para 16 sindicatos filiados à Fecombustíveis desde 2007.

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BALANÇO DA GESTÃO

Nº 147 – Fevereiro 2022

Trabalho não faltou Na conclusão do segundo mandato à frente do Minaspetro, Carlos Guimarães relembra as principais realizações dos últimos oito anos

P

erto de concluir sua segunda gestão, Carlos Guimarães se diz honrado pela oportunidade de ter contribuído para manter o Minaspetro atuante e, ao mesmo tempo, gratificado por ter dado o máximo de

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si em favor da Revenda mineira. Ao assumir a tarefa de suceder a Paulo Miranda Soares, que liderara mandatos considerados históricos, Cadu, como ele se tornou conhecido dos colegas revendedores, buscou dar sequência

ao esforço em favor da modernização da entidade e à preocupação em dotar os revendedores de informações e instrumentos para avançar, sobretudo no que diz respeito ao gerenciamento de seus estabelecimentos.


Foram oito anos de muitos desafios, iniciados às vésperas de uma das mais graves crises políticas de nossa história recente, que repercutiu intensamente sobre a economia como um todo e, em particular, sobre

o mercado de combustíveis e os negócios a ele associados. Ainda assim, o compromisso com o segmento, o espírito de liderança e a combatividade demonstrados pelo dirigente sindical tornaram possível compatibili-

zar a defesa dos interesses da Revenda mineira com a realização de uma série de projetos que, sem dúvida, desde já constituem o pr incipal legado de suas gestões, conforme se verá nas páginas seguintes.

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BALANÇO DA GESTÃO

Nº 147 – Fevereiro 2022

Foram 96 meses, 88 revistas e algumas capas históricas que selecionamos nesta edição. Sempre com conteúdos combativos e diretos ao ponto, sem medo de retaliações!

DEFESA DA MARCA PRÓPRIA E DO INTERIOR Revista

nº 80

dezembro/Janeiro 2016 Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

Bandeira branca à vista Altos custos na compra de combustíveis enfraquecem a relação entre revendedor e distribuidora. A desvinculação da marca pode ser a solução do problema

Página 12

Revista

nº 82

março 2016 Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

DESBANDEIRAMENTO Em fins de 2015, Minaspetro identifica um desgaste na relação entre distribuidoras e proprietários de postos de combustíveis e aponta desvinculação da marca como uma possível solução para

o problema. Sindicato se posiciona de forma contundente em favor dos interesses dos revendedores e reportagem publicada à época indica tendência ao desbandeiramento em Minas Gerais.

COMPRA DA ALE Atento ao risco de que a compra da Ale pela Ipiranga reduziria a competividade no mercado de combustíveis, em desfavor dos donos de postos e dos consumidores, o Minaspetro se uniu à Fecombustíveis e atuou fortemente junto ao Cade para evitar que tal ameaça não se concretizasse. Minaspetro entendia que a compra representaria o fim do mercado spot de bandeira branca. Ação política que buscou preservar os interesses dos postos bandeira branca e os revendedores do interior do estado foi fundamental para que órgão não autorizasse o negócio.

e dad nali azo nol a s o eta 18 d ina Pág

A força do interior 75% dos associados são de fora da capital, o que faz com que o Sindicato busque ações específicas para a Revenda de todas as regiões do Estado

Página 12

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ATENÇÃO AO INTERIOR Minaspetro dedica reportagem da capa de sua principal publicação aos revendedores do interior de Minas. Texto lembra que, àquela altura, 75% dos associados da

entidade não residiam na capital, razão para o fato de grande parte das ações voltadas ao fomento do mercado e ao fortalecimento da Revenda terem como público-alvo as diversas regiões do estado.


EQUILÍBRIO NA RELAÇÃO DISTRIBUIDORAS-REVENDA

LUTA PELA AMOSTRA-TESTEMUNHA

Revista

Nº 62

Maio 2014

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Ciente de que os revendedores de combustíveis vinham sendo alvo de punições injustas em razão de vícios de qualidade que tinham origem na distribuição, Minaspetro

e Fecombustíveis abraçaram a luta pelo direito à amostra-testemunha. Batalha foi importante para equilibrar forças entre distribuição e Revenda e evitar autuações.

Rigor da lei somente para os postos É isso o que querem as distribuidoras de combustíveis, que estão dificultando a coleta da amostra-testemunha e lutando para invalidar a lei que as obriga a fornecê-la

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A QUEM PERTENCEM OS DADOS DOS CLIENTES? Em 2019, Minaspetro decide colocar em questão os aplicativos das distribuidoras, que, além de instáveis, haviam se tornado uma arapuca para a Revenda, em razão das taxas abusivas que vinham sendo cobradas. Outro motivo de queixa era o fato de as distribuidoras teimarem em não compartilhar dados que, no entendimento do Minaspetro, pertencem aos revendedores. Na época, entidade argumentava não ser contrário à inovação. Porém, entendia que o cliente é do revendedor, que, nessa condição, teria direito e dever de acessar os dados. E frisava que a digitalização só faria sentido se resultasse em redução de custos para a Revenda e não o que vinha ocorrendo. Ação também sinaliza a preocupação do Minaspetro com os contratos futuros, que poderiam levar a uma concentração ainda maior do mercado.

Ainda hoje, o Minaspetro cobra das companhias o estabelecimento de uma relação justa com bandeirados os mais diversos, com os quais a entidade, inclusive, se reuniu recentemente para tratar do tema. Um bom exemplo da importância de se ter como aliada uma entidade atenta aos interesses da Revenda foi trazido à tona recentemente, quando o Minaspetro solicitou que a BR garantisse de forma definitiva as condições previstas para o uso do B2W, exatamente por antever um problema para o qual muitos revendedores não atentaram – após 11 meses conquistando clientes para a distribuidora, eles perceberam que o custo é desvantajoso quando comparado a qualquer outro meio de pagamento; ou seja, embora o trabalho de cadastrar o cliente seja do revendedor a ele cabe apenas a conta a pagar.

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BALANÇO DA GESTÃO

Nº 147 – Fevereiro 2022

ESTUDO DO LEC / FÓRUM NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS Diante da série de casos de entrega de combustível pelas distribuidoras fora das especificações exigidas, o Minaspetro contratou estudo do Laboratório de Ensaios de Combustíveis (LEC) – vinculado à UFMG –, cujos resultados alarmantes foram imediatamente repassados às companhias. A iniciativa contribuiu para que o Minaspetro se consolidasse como uma referência nacional para o setor e sediasse o 1º Fórum Nacional de Combustíveis, que reuniu revendedores,

A coordenadora da LEC, Dra. Vanya Pasa, participou do evento e apresentou os resultados das análises

distribuidoras, especialistas e advogados em torno de um debate que visou à identificação de possíveis soluções para a melho-

ria da qualidade e, consequentemente, redução dos índices de não conformidade, sempre em favor da Revenda.

Longas filas estavam se formando na base de carregamento da Ipiranga

MELHORIAS NA BASE DA IPIRANGA A partir do segundo semestre de 2018, o Minaspetro identificou um crescimento no volume de relatos da existência de constantes filas para abastecimento na base da Ipiranga, em Betim. Para sustentar suas críticas e emba-

sar o pedido de melhorias, entidade contratou um drone para gravar imagens que conferiram veracidade às queixas dos revendedores e expediu um comunicado oficial à distribuidora para solicitar uma solução imediata

para o problema, que ganhou a capa da edição de novembro daquele ano. Não tardou para que a Ipiranga desse início a obras de adequação que resultaram em significativas melhorias no atendimento à Revenda.

bandeiramento” para refutar afirmações feitas por distribuidoras a respeito do crescimento do número de postos com o intuito de atrair investimentos para si. Coleta de dados estatísticos, por sua vez, revela crescimento bastante inferior ao informado por elas, quando não, redução no número

de estabelecimentos bandeirados. Como resultado das mais de 30 palestras realizadas, mercado financeiro passa a questionar relação entre as partes e queixas de revendedores passam a ecoar junto às distribuidoras, que se mantêm atentas aos desdobramentos da ação.

ROAD SHOW NOS EUA Atendendo a um convite, presidente do Minaspetro participa de road show inédito com investidores norte-americanos e aproveita a oportunidade para detalhar o relacionamento mantido por distribuidoras de combustíveis com a Revenda nacional. Paralelamente, Minaspetro cria “ranking de des-

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REGULAÇÃO Revista

Nº 63

Junho 2014

Revista

Nº 120

Agosto 2019

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

Você vê um cisco aqui?

Luto na Revenda Verticalização, venda direta de etanol e permissão para que TRRs comercializem combustíveis, como quer a ANP, ameaçam sobrevivência do setor varejista

Se o laboratório detectar uma impureza, o posto será penalizado, e com a mesma rigidez aplicada a um criminoso que adiciona solvente ao combustível. É justo?

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CISCO NO ETANOL

VERTICALIZAÇÃO

São inúmeros os relatos de revendedores submetidos a pesadas multas em razão da presença de impurezas no etanol comercializado em seus postos. Foi o que levou o Minaspetro a atuar fortemente em favor de uma regulação que fosse capaz de trazer segurança jurídica para a Revenda – ação que se deu por meio da quantificação da impureza, que resultou na publicação de uma resolução específica sobre o tema e na alteração da tabela até então utilizada para parametrizar a questão.

Para traduzir a preocupação do Minaspetro para com uma possível verticalização do mercado de combustíveis, ainda em 2019, uma capa de sua principal publicação foi reservada ao tema. Na mesma época, a entidade esteve presente em uma audiência pública promovida pela ANP e se reuniu com deputados e senadores para expressar seu temor diante da possibilidade de ampliação do número de casos de sonegação fiscal e de outras irregularidades. Todo o esforço não impediu que os TRR fossem autorizados a comercializar combustíveis e que o delivery fosse aprovado. De qualquer maneira, o alerta exemplificou a capacidade do Minaspetro de se antecipar aos fatos e demonstrou, mais uma vez, o empenho da entidade em favor de um mercado equilibrado e justo para todos.

Minaspetro sediou evento nacional que debateu com especialistas os rumos da regulação do mercado

MINASPETRO SEDIA SEMINÁRIO NACIONAL Ainda para tratar do tema regulação, no começo de 2020 o Minaspetro realizou o 1º Seminário Agenda Regulatória para o Setor de Combustíveis, que reuniu agentes de mercado e especialistas na análise dos possíveis efeitos de uma nova regulação para o setor de combustíveis. O encontro contou com a presença do governador Romeu Zema e de palestrantes de peso, como o economista Adriano Pires.

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BALANÇO DA GESTÃO

Nº 147 – Fevereiro 2022

DIA A DIA DA REVENDA PARCERIA COM O CORPO DE BOMBEIROS Com o intuito de oferecer maior segurança à Revenda, no segundo semestre de 2014, Minaspetro celebra convênio com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) para desburocratizar e acelerar vistoria nos postos e reduzir custos com a impressão de guias. Iniciativa marca o estreitamento de relações com a corporação.

caPa

Trabalho institucional contínuo de proximidade com os órgãos que regulam a Revenda

Nº 68 - Novembro 2014

BENEFÍCIOS AMPLIADOS Equipe está sempre à disposição para atender todos os associados

os benefícios de ser associado

t

rabalhar em defesa da categoria, bem como representar e desenvolver ações, produtos e serviços que favoreçam os postos de combustíveis. Essa é uma das missões do Minaspetro, que trabalha diariamente pelos interesses do setor. Diante do fortalecimento do Sindicato, ser associado é mais que estar bem representado, é agregar valor ao negócio. As iniciativas do Minaspetro demonstram seu

compromisso com o fortalecimento da Revenda, o respeito às legislações que afetam a categoria e a diminuição de custos. Duas delas são novidades que se destacam: a possibilidade de o revendedor do interior fazer ligações gratuitas e ter acesso a toda a equipe da sede do Sindicato, além de uma parceria que permite redução de pelo menos 30% nos gastos com o seguro de vida dos empregados de postos associados.

A partir de 2014, Minaspetro amplia benefícios oferecidos a associados, com destaque para a oferta de um ramal 0800 para contato com a entidade, com o objetivo de contribuir, sobretudo, com a rotina dos associados do interior do estado. Leque abrange ainda a oferta de seguros, o acesso a descontos em produtos e serviços os mais diversos e a possibilidade de reduzir em 0,5% a despesa com vale-alimentação, além do apoio prestado por assessores comerciais capacitados a atender os revendedores em todas as regiões de Minas.

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PARCERIA COM A CEMIG SIM

Uma usina exclusiva para os associados do Minaspetro foi aberta no Norte de Minas

Em 2019, de forma pioneira, enquanto as distribuidoras ainda ensaiavam a utilização de energia fotovoltaica, o Minaspetro firmou uma parceria exclusiva com a Cemig SIM, que investiu R$ 25 milhões na construção do maior parque fotovoltaico do Brasil, exclusivo para a Revenda. A iniciativa, que não implicou em despesa para a entidade, resultou em um desconto inédito de 25% beneficiou, sobretudo, os pequenos revendedores, que viram seu custo com energia elétrica ser reduzido de forma significativa em um momento em que a crise econômica – posteriormente agravada pela pandemia – já comprometia os ganhos da Revenda.

Revista

nº 76

agosto 2015 Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

ENFRENTAMENTO DAS ADQUIRENTES A tentativa de possibilitar o acesso dos revendedores de combustíveis a taxas mais acessíveis e a melhores condições de negociação com as adquirentes de cartões levou o Minaspetro a pressioná-las em favor da alteração das regras até então adotadas. Vale lembrar que essa tem sido uma preocupação permanente da entidade nos últimos anos.

parceiro ou rival? Taxas praticadas por operadoras de cartão levantam dúvidas entre revendedores

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RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Revista

Nº 103

Fevereiro 2018

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

O fantástico mundo do Ministério do Trabalho Notificação coletiva emitida aos postos mineiros retrata o descompasso do órgão para com o dia a dia da Revenda de combustíveis e dos trabalhadores do setor

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PRESSÃO SOBRE O MINISTÉRIO DO TRABALHO Não há dúvida de que a Revenda de combustíveis é um dos setores mais fiscalizados da economia nacional. Não por acaso, portanto, a partir de 2016, o Minaspetro passou a informar os revendedores com antecedência das vistorias programadas pelo Ministério do Trabalho e a denunciar os excessos de que o segmento vinha sendo vítima. Além disso, presidente da entidade participou de diversas reuniões realizadas no edifício-sede do órgão em Belo Horizonte, onde registrou diversas irregularidades, como forma de alertar revende-

PORTARIA DO BENZENO MOBILIZA ENTIDADE Alteração na redação da Norma Regulamentadora (NR) 9 pelo Ministério do Trabalho, que obrigou postos a adaptarem suas instalações para prevenir o contato humano com o benzeno presente

dores e autoridades para o fato de que nem o próprio MT respeitava regras básicas de segurança, embora insistisse em impor aos postos exigências que feriam o bom senso. Ao mesmo tempo em que denunciou de forma corajosa os abusos que vinham sendo cometidos, Minaspetro não se furtou a negociar com o órgão a extensão dos prazos inicialmente previstos para adequações por parte da Revenda. Além disso, visitas aos postos do interior auxiliaram os empresários a evitarem infrações e multas.

Revista

Nº 90

Novembro 2016

nos combustíveis, mobiliza Minaspetro, que sai em defesa dos revendedores e, em mais uma reportagem de capa, informa sobre a imposição de mais uma despesa para os postos.

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

ESTA EDIÇÃO CONTÉM ADESIVOS EXIGIDOS PEL PORTARIA DO BENZEN A O

Mais uma fatura Benzeno é alvo de nova restrição imposta pelo Ministério do Trabalho a postos de combustíveis

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AFERIÇÃO DO INMETRO (+ OU -100 ML) O presidente do Minaspetro visitou a fábrica da Wayne e solicitou a todos os fabricantes de bombas instalados no Brasil que auxiliem a Revenda em um pleito: a volta da legislação do Inmetro, no que se refere à variação de 0,50% do volume nas bombas. O Minaspetro pesquisou a legislação nos EUA e Europa e

comprovou que este é o padrão mundial adotado, portanto, não faz sentido o Brasil ter mudado sua tolerância. Não existe prejuízo financeiro ao consumidor, tampouco ganho para o posto. O que ocorre são apenas autuações pesadas para o revendedor, com multas próximas a R$ 20 mil. O Minaspetro vai mudar isso!

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BALANÇO DA GESTÃO

Nº 147 – Fevereiro 2022

FUNCIONAMENTO DE POSTOS NA PANDEMIA Ao ser informado de uma queda superior a 50% nas vendas dos postos, Minaspetro notifica a ANP para que regras de funcionamento

Revista

Nº 127 Abril 2020

dos postos sejam flexibilizadas, de maneira a possibilitar que empresários atravessem crise e se mantenham em atividade.

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

Sobrevivendo ao caos Crises sucessivas abalam Revenda e fazem da união um imperativo para levar adiante os negócios

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ICMS Nº 130 – Julho 2020 Arquivo pessoal

MINASPETRO

Oscar Milan está em Monte Sião, bem na divisa com São Paulo, e já sentiu a melhoria no preço da bomba

ICMS mais justo Pressão do Minaspetro junto à SEF-MG surte efeito, e PMPF começa a cair no Estado

O

ditado “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” se aplica perfeitamente à mudança de cálculo promovida pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-MG) no Preço Médio Ponderado Final (PMPF) – mais conhecido no meio como “preço de pauta”. Esta é uma luta antiga do Minaspetro junto ao órgão para que a base de cálculo do ICMS esteja mais próxima da realidade dos valores praticados no mercado. O trabalho político do Minaspetro surtiu efeito. O presidente do Sindicato, Carlos Guimarães, e o deputado estadual Guilherme da Cunha, do Partido Novo, fizeram uma série de reuniões com representantes da SEF-MG para mostrar que a metodologia até então adotada não estava adequada à realidade. Finalmente, no final de novembro de 2019, o Minaspetro recebeu a informação de que a SEF-MG faria a alteração sugerida. Com o início da

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operação da Nota Fiscal Eletrônica, no ano passado, a Secretaria informou que seria possível “fazer um cálculo mais coerente”. Desde meados de maio, portanto, quinzenalmente, a publicação do Ato Cotep, de fato, tem mostrado um declínio nos números, que se refletiu no preço das bombas, um alívio para quem tem posto situado em região de fronteira, como Renato Barbosa, do Posto Venceslau, em Poços de Caldas. “Chegamos a ter uma diferença com São Paulo de R$ 0,40. Não há como trabalhar dessa forma”, reclama o revendedor. “Desde a crise do coronavírus, percebemos que o preço caiu cerca de 50%. É um primeiro passo, acho que ainda podemos melhorar.” Oscar Felipe Bernardes Milan, do Posto Petrocenter, em Monte Sião, reitera a situação difícil vivida pelos postos fronteiriços. Ele está a 300 metros da divisa com São Paulo, o que torna a concorrência desleal. “Sim-

Representantes do Minaspetro se reúnem por mais de 20 vezes com técnicos da Secretaria de Estado de Fazenda e titulares da pasta para reivindicar redução/congelamento do Preço Médio Ponderado Final (PMPF) – balizador do cálculo do ICMS incidente sobre combustíveis – e ressarcimento do imposto em

caso de compra a um custo inferior ao preço de pauta. Ação visa beneficiar, sobretudo, os revendedores de fronteira, prejudicados pela chamada “guerra fiscal”. Mobilização persiste até vitória recente, obtida por meio da redução de um ponto percentual incidente sobre o diesel, e ainda prossegue.


PERTENCIMENTO VALORIZADO ORGULHO DE SER REVENDEDOR Há décadas associados à sonegação fiscal e à inflação motivada pelos reajustes de preços dos combustíveis e permanentemente atacados pela imprensa e parte significativa da sociedade, os revendedores têm encontrado no Minaspetro uma entidade preocupada em apresentar a Revenda como verdadeiramente ela é: um segmento essencial à economia do país, que gera mais de 60 mil empregos apenas em Minas Gerais e é o maior contribuinte de ICMS do estado – cerca

de R$ 1 bilhão arrecadados anualmente provém dos postos. Por meio de centenas de entrevistas e de iniciativas como a realização há dez anos do “Dia Livre de Impostos”, pouco a pouco, entidade tem conseguido alterar para melhor a imagem dos revendedores junto aos consumidores, que começam a perceber que a culpa pelos preços altos “não é do posto, mas do imposto” – mote de uma das campanhas criadas nos últimos anos com esse intuito.

Revista

Nº 97

Julho 2017

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

Orgulho em ser revendedor Dia 20 de julho comemora-se o Dia do Revendedor de Combustível, uma atividade complexa, mas recompensadora para quem é do ramo

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JUSTA COMEMORAÇÃO Para marcar a passagem de seus 60 anos, o Minaspetro fez questão de reunir revendedores mineiros de todas as regiões do Estado – razão principal de sua existência – em uma grande celebração, que teve ainda o intuito de estreitar os laços entre os atores do mercado de combustíveis, agradecer o apoio dado por cada um deles à entidade que os representa e uni-los cada vez mais em torno das expectativas da Revenda mineira.

Festa digna da magnitude de um dos maiores sindicatos do país

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BALANÇO DA GESTÃO

Nº 147 – Fevereiro 2022

CAPACITAÇÃO TREINAMENTO DE ASSESSORES COMERCIAIS Com o objetivo de auxiliar a Revenda mineira a superar as dificuldades cotidianas e fazer crescer seus negócios, um grupo de Assessores Comerciais tem a missão de percorrer todo o estado

a fim de levar até os revendedores informações úteis ao seu dia a dia. Para isso, eles são periodicamente treinados pelo Minaspetro, de modo a se capacitarem para o repasse dos conteúdos. Assessores comerciais capacitados tecnicamente para atuar como consultores na pista

PARCERIA COM A FUNDAÇÃO DOM CABRAL Exemplo de ação inovadora, sintonizada às exigências dos tempos atuais, há quase cinco anos o Minaspetro mantém parceria com a Fundação Dom Cabral para oferecer aos revendedores uma oportunidade de capacitação e transformação de seus negócios. Específico para o segmento, o conteúdo foi construído a quatro mãos com os instrutores da própria FDC, que durante 15 anos foi considerada a principal escola de negócios da América Latina. A capacitação incluiu ainda um módulo internacional, ofertado no Vale do Silício, nos Estados Unidos, a revendedores que se interessaram

em saber como funcionam as empresas mais inovadoras do mundo na atualidade. Também com o apoio da FDC, o Minaspetro tem tratado de temas

ESCOLA

360

Gerente de pista aplica na prática conhecimento adquirido no Escola 360

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como eletrificação da frota, fim da utilização de combustíveis fósseis e compartilhamento de veículos, e como as transformações em curso impactarão a Revenda no futuro.

ESCOLA 360 Mais recentemente, ao identificar a necessidade de compartilhar conhecimentos sobre gestão de postos com gerentes de pista e frentistas, o Minaspetro criou a Escola 360, que passou a oferecer treinamentos básicos e avançados a postos dos mais variados portes, dada a heterogeneidade do segmento.

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EVENTOS FEITOS PARA O REVENDEDOR CONGRESSOS REGIONAIS E ESTADUAIS A realização de congressos regionais e estaduais têm servido ao compartilhamento e à disseminação de informações e à realização de excelentes negócios para revendedores de todo o estado. Não por acaso, esses eventos, que invariavelmente reúnem palestrantes de peso e destacados fornecedores de produtos e serviços os mais diversos, têm sido decisivos para a consolidação do Minaspetro como uma das mais

representativas entidades do segmento no país. A cada edição realizada, depoimentos coletados junto aos participantes comprovam o acerto e a importância da iniciativa, que, além de aproximar os mais diversos atores da Revenda de combustíveis em Minas e no país e favorecer a indispensável troca de experiências entre eles, busca orientar cada vez mais a tomada de decisões pelos empresários.

Revista

Nº 94 Abril 2017

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

O ÇÃ DA RARMA ATONFI C

Chegou a hora! 15ª edição do Congresso dos Revendedores de Combustíveis reúne palestrantes de renome no cenário nacional

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FRENTISTAS TREINADOS DE 2014 A 2021 PARA O CUMPRIMENTO DA NORMA REGULAMENTADORA (NR) 20

ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO DEPARTAMENTO JURÍDICO DO MINASPETRO

80

10.200 na capital e no interior

MIL

nos últimos 8 anos

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NA REVENDA

Nº 147 – Fevereiro 2022

Fique de olho Ipiranga confirma que Conecta é projeto-piloto; Departamento Cível/ Comercial alerta para o que chama de “canto da sereia”

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Kiko Cabral/Divulgação

C

hamou a atenção do Minaspetro o relato de alguns revendedores da Ipiranga informando sobre um novo s erviço ofertado pela distribuidora, o Conecta. Vários empresários revelaram certa desconfiança quanto à novidade. Segundo o que foi relatado, trata-se de uma plataforma que utiliza inteligência artificial para, a princípio, auxiliá-los na precificação dos combustíveis. Ocorre que, para se beneficiar do Conecta, é preciso que o revendedor permita o acesso da Ipiranga a dados como preços, estoque e volume de vendas e a informações de clientes que abasteceram nos postos. A princípio, as exigências causaram estranheza ao presidente do Minaspetro, sobretudo porque a distribuidora se nega a compartilhar com a Revenda os dados que já vêm sendo coletados há muito tempo pelo Abastece Aí – programa de descontos implementado há cerca de quatro anos pela empresa. “A grande questão, a meu ver, é que dados são o ‘novo petróleo’. E a Ipiranga já se deu conta disso. A companhia vem com um apelo de inovação tecnológica e muita gente cai nesse ‘canto da sereia’. É claro que não se deve rejeitar as inovações, mas é preciso analisar com calma. O Abastece Aí surgiu exatamente com esse apelo tecnológico, no auge da era dos ‘apps’, visando, principalmente, coletar dados dos consumidores. O Conecta parece ser uma nova ferramenta de coleta de dados em favor das estratégias comerciais da distribuidora, agora visando aos dados comerciais dos postos. Em nossa percepção, o Abastece Aí impõe a presença de um intermediário entre o consumidor final e o posto, o

Revendedores Ipiranga manifestaram desconfiança quanto ao novo serviço da distribuidora que representa, do ponto de vista econômico, uma verticalização do setor, já que a distribuidora comercializa, via aplicativo, diretamente ao consumidor. Com o Conecta, a distribuidora passa a obter os dados das duas pontas (posto e consumidor). Ela se apropriará de um enorme acervo de dados (big data), que lhe dará muito poder sobre o mercado e sobre as relações com os revendedores e até mesmo com os clientes finais”, alerta o coordenador do Departamento Jurídico Cível/Comercial do Minaspetro, Arthur Villamil. Vale ressaltar que o modelo de operação direta entre distribuidora e consumidor final é proibido pela Resolução 41/2013 da ANP. “Ela veta expressamente a verticalização. As distribuidoras não podem operar a Revenda. No entanto, temos visto uma enorme tendência à verticalização econômica no mercado de distribuição e revenda”, adverte. Villamil acrescenta que, em junho de 2021, o Conselho Adminis-

trativo de Defesa Econômica (Cade) analisou a plataforma Conecta. A relatora, conselheira Paula Azevedo, argumentou, à época, que a proposta de política apresentada pela empresa “não desperta preocupações concorrenciais porque reúne elementos que afastam a possibilidade de gerar efeitos anticompetitivos no mercado”. O advogado discorda. “Trata-se de um problema concorrencial, sim. A conjugação dos bancos de dados do Abastece Aí com os do Conecta cria um poder descomunal para a distribuidora, que terá todas os dados relativos a clientes, volumes, estoques, preços, margens de lucro, ponto de equilíbrio e outras informações concorrencialmente sensíveis dos postos, reduzindo cada vez mais sua autonomia comercial, a ponto de passar a sugerir preços para o revendedor. Nesse cenário, o controle de fato sobre as atividades do posto passa a ser da distribuidora. O revendedor corre o risco de se transformar em mero


Consultoria - Serviços Venda de Equipamentos ‘gerente’ de um ‘ponto de venda’. O Cade autorizou, mas, mais cedo ou mais tarde, acho muito pouco provável que não tenhamos um imbróglio relacionado a isso”, afirma. Contudo, por causa do caráter inovador da plataforma e o uso de nova tecnologia no setor, o Cade estabeleceu que o prazo de vinculação da resposta do órgão à consulta da Ipiranga vale por dois anos. SEM REVENDEDOR Para o advogado do Minaspetro, o “embrião” do Conecta é justamente o Abastece Aí. “O programa está funcionando a pleno vapor há vários anos. É uma máquina de coletar dados para orientar programas de venda ou até mesmo de precificação, que não são compartilhados com a Revenda, a pretexto de atendimento à Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD. No entanto, bastaria ao Abastece Aí incluir nos seus termos de uso que o cliente autoriza a distribuidora a compartilhar seus dados com os postos, tal como ela já faz com as empresas do Grupo Ultra”, observa. Para ele, a intenção da Ipiranga é criar uma plataforma maior para integrar dados dos clientes finais e de faturamento dos postos e até preços de combustíveis de cada um para propor, por exemplo, que um revendedor possa reduzir ou aumentar o preço, sob o argumento de ser tornar mais competitivo. O objetivo final, segundo ele, vai além: “No futuro, não sei quão distante, isso pode facilitar, inclusive, a eliminação da figura do revendedor”, alerta. Diante disso, o Departamento Jurídico orienta que “o revendedor é livre para escolher se quer aderir ou não a uma parceria dessa natureza. Mas é preciso ter muita atenção, pois, ao fornecer os dados solicitados, o posto pode ficar numa posição fragilizada”, pontua Villamil. É preciso, antes de compartilhar dados com a distribuidora, ter um contrato detalhado, que deve ser submetido à análise do Jurídico Cível/Comercial do Minaspetro. O segundo ponto é que o revendedor deve ter ciência de que estará fornecendo dados estratégicos de seu negócio para uma companhia que

“Parece não se tratar de uma verticalização, mas é, já que impõe a presença de um intermediário entre o consumidor final e o posto.” ARTHUR VILLAMIL COORDENADOR DO DEPARTAMENTO JURÍDICO CÍVEL/COMERCIAL DO MINASPETRO

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pode, eventualmente, usá-los de maneira não conveniente ao posto de combustíveis. Além disso, é preciso levar em consideração que no futuro talvez o vínculo com a distribuidora seja encerrado, mas ela terá em mãos todos os dados estratégicos do posto.

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O QUE DIZ A DISTRIBUIDORA A Ipiranga foi procurada pela Revista Minaspetro e vários questionamentos ficaram sem resposta, como, por exemplo, a respeito dos benefícios que o revendedor teria ao se cadastrar. “O Conecta é uma plataforma de serviços que integra os revendedores, franqueados e parceiros Ipiranga em um ecossistema digital único. Trata-se de um projeto em fase piloto e em expansão, e mais informações serão divulgadas no momento oportuno. É importante esclarecer que o ecossistema de dados da Ipiranga só tem acesso aos principais dados, previamente autorizados por revendedores e franqueados”, diz trecho da nota enviada à publicação. Quanto às críticas sobre o não compartilhamento de dados do Abastece aí com a Revenda, a distribuidora respondeu: “É essencial lembrar que o compartilhamento de dados para terceiros sem autorização é proibido por lei. Cabe à Ipiranga respeitar a privacidade de seus clientes, o que é de total compreensão e conhecimento de todos os parceiros.”

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Conveniência mais atrativa Ações promocionais ajudam a fidelizar clientela e a otimizar os rendimentos das lojas de conveniência

A

s datas comemorativas geram grandes oportunidades para o varejo, e as lojas de conveniência têm apostado cada vez mais no uso dessa estratégia para atrair clientes e otimizar o consumo. No entanto, o ano tem 365 dias, e, dessa forma, é necessário criar ações para alavancar as vendas também fora das ocasiões específicas. “É preciso surpreender o cliente a todo instante”, pontua o revendedor da Rede GP, do Norte de Minas, Izauro Guimarães, que participou do Podcast Minaspetro. Além disso, em toda iniciativa, o revendedor precisa estar atento a detalhes que farão a diferença no resultado final. Com postos em Montes Claros, Pirapora e Francisco Sá e lojas de conveniência em dois deles, Izauro avalia que as ações promocionais de fato estimulam as vendas e ajudam a queimar estoque e fidelizar o público. O segredo para que sejam bem-sucedidas, segundo ele, é manter uma equipe engajada, conhecer o produto à venda, assim como as necessidades dos clientes. “Essas ações envolvem um esforço conjunto dos funcionários da loja, que deve se preparar”, diz. É necessário, também, cuidado extra ao gerir

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os custos de toda a operação, evitando prejuízo. Izauro alerta que, em função da pandemia, o investimento em promoções pode ficar ainda mais alto devido aos materiais descartáveis empregados. Sua dica, então, é buscar parcerias junto aos fornecedores, pois muitos deles já atuam com verbas, kits e ações promocionais direcionadas, que podem ser agregadas nos pontos de venda. “As empresas costumam ter recursos necessários e promotores preparados, sendo preciso apenas o engajamento da equipe da loja e do posto para colocá-las na pista. Assim, todos saem ganhando”, conta. Izauro comanda uma loja bandeirada e outra sem fidelidade. Uma das táticas utilizadas por ele é replicar as ideias de promoção da loja bandeirada para a outra. “Algumas campanhas trabalhadas pela rede são superinteressantes, pois conseguem fazer com que o cliente crie relação com a marca e, assim, aumentam a fidelização. Nas lojas de bandeira branca, acabamos tendo que nos esforçar mais para chegar a esse patamar”, pondera, indicando o trabalho de negociar direto com os fornecedores e gerenciar o preço, o produto, a logística, en-

tre outras situações. “Isso acaba inviabilizando muitas iniciativas. Ao replicarmos as ações da loja bandeirada, mesmo com públicos com perfis bem diferentes, conseguimos otimizar todas essas questões”, afirma. DEDICAÇÃO E ENGAJAMENTO Consideradas no passado um negócio complementar à revenda de combustíveis, criado para apresentar soluções rápidas para atender às necessidades de quem está sem tempo, algumas lojas de conveniência hoje chegam a ter um faturamento equiparado ao do posto. Ao longo dos anos, elas ganharam espaço, e muitas funcionam atualmente como um supermercado rápido, restaurante, padaria e até ponto de entretenimento nos fins de semana. Izauro relata que as lojas de conveniência tiveram um papel importante na expansão da Rede GP, que começou com um posto comandado por seu pai, há cerca de 20 anos, e hoje está prestes a inaugurar a quarta unidade, com a terceira conveniência. “Apesar de terem estruturas independentes, pista de abastecimento e loja precisam estar muito sintonizadas, com um time engajado e comprometido a prestar melhor


Nº 147 – Fevereiro 2022

atendimento. Na gestão, precisamos o tempo inteiro buscar conhecimento, fazer benchmarking e pensar em novas estratégias para encantar o cliente e quebrar o paradigma de que na loja de

conveniência tudo é mais caro e, por isso, não atende às necessidades do dia a dia”, complementa. O fato é: com um pouco de estratégia, planejamento e constância nas ações, é possível ir

NA REVENDA

além e tornar a loja de conveniência um negócio independente, rentabilizando melhor o metro quadrado do posto e equilibrando as baixas margens praticadas na revenda de combustíveis.

TENHA UM OBJETIVO

IDEIAS DE PROMOÇÕES

Pense no objetivo do seu empreendimento com a ação: tem muito estoque sobrando, que não sai de jeito nenhum? A loja ainda é pouco conhecida? Tem alguma data comemorativa importante chegando?

1.Ofereça preços ou condições especiais por ocasião do aniversário de sua loja. Promova a semana, a quinzena ou o mês. Faça isso somente uma vez por ano.

PROMOVA UMA EXPERIÊNCIA Para surpreender o cliente, vale até mudar o layout e a decoração, destacando produtos em promoção. SEJA PERSUASIVO Não foque apenas o fato de os preços estarem mais baixos, pense que o valor é apenas um detalhe. Estimule o consumidor a ver o produto e pensar: “Eu realmente preciso disso”. Trabalhe com um forte marketing, presença nas redes sociais e boa divulgação. Isso tudo envolve a persuasão. ESTABELEÇA UM PRAZO A essência de uma promoção está na sensação de urgência que ela provoca no cliente. Por isso, o prazo deve ser bem estabelecido de antemão. MANTENHA A PERENIDADE O calendário do varejo é centralizado em datas muito populares. Por que não aproveitar uma época em que as vendas não são tão altas para criar valor a partir de uma data interessante e caprichar na promoção?

2. Ofereça uma vantagem ou um desconto aos clientes que fizerem aniversário no mês ou na semana ou mesmo no dia em que estão aniversariando. 3. Ofereça vantagens para incentivar seus clientes a trazerem amigos para comprar na sua loja – Campanha Amigo Indica Amigo. 4. Na compra de determinado artigo, você oferece outro como brinde ao cliente. Por exemplo: um cliente compra uma camisa e ganha um lenço. Compra uma refeição e ganha um refrigerante etc. 5.Procure fazer acordo com seus principais fornecedores para obter apoio em promoções cooperadas e vantagens adicionais para seus clientes. 6.Cadastre todos os seus clientes e os informe de suas promoções, convidando-os a retirar um brinde na sua loja. 7. Associe suas promoções a atividades culturais ou esportivas, tais como cinema, shows, jogos etc. Ofereça descontos ou ingressos gratuitos. 8.A demonstração busca diretamente os sentidos do consumidor. Envolve treinamento de promotores e distribuição de amostras, folhetos etc. 9.GRÁTIS: essa palavra é mágica, principalmente em promoções. Não a use inadequadamente. Ofereça algo grátis somente se o cliente tiver a certeza de que realmente está ganhando algo que não está pagando do outro lado.

ACESSE O QR CODE AO LADO E CONFIRA OUTRAS DICAS NA EDIÇÃO 6 DO PODCAST #AVOZDAREVENDA, COM A PARTICIPAÇÃO DE IZAURO GUIMARÃES.

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MINASPETRO

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Lideranças mais preparadas Minaspetro e Fundação Dom Cabral retomam Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejistas

A revendedora Gabriela Mendonça e seu pai participaram do Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejistas, incluindo o módulo internacional

A

pós dois anos suspensas devido à pandemia de Covid-19, as aulas do Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejistas estão de volta. A quarta turma do curso, viabilizado por parceria inédita entre o Minaspetro e a Fundação Dom Cabral (FDC), terá início no dia 15 de março. As inscrições estão abertas e associados poderão usufruir de condições especiais. O Programa de Desenvolvimento Empresarial da Revenda visa levar aos empresários e gestores do setor varejista de combustíveis conhecimentos que os auxiliem na gestão do negócio, ampliando a visão de mercado e a capacidade para lidar com dificuldades do dia a dia, entre outros temas. Com duração total de dez meses, o curso é centrado na prática, por meio de abordagem temática e estruturado em três ciclos de desenvolvimento: Gestão de Negócio, Liderança e Pessoas e Governança em Empresas Familiares.

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A revendedora Gabriela Mendonça participou da primeira turma, em 2017, e afirma que a experiência foi transformadora, tanto para a sua visão como empresária – pois passou a tomar decisões mais assertivas –, quanto para o seu negócio – que passou por uma virada. “O mais interessante é a abordagem das várias áreas de conhecimento e dos processos do dia a dia do nosso segmento, algo que não encontraríamos em outro curso de gestão disponível no mercado”, afirma. Outro ponto que a empresária destaca é o compartilhamento de experiências e o networking que o curso proporciona. “Além da qualidade do ensino que a FDC oferece, com professores muito qualificados e material de ótima qualidade, tivemos a oportunidade de debater e trocar ideias sobre inovações e possibilidades de mudança com pessoas que estão no mesmo barco, que conhecem as dores e as potencialidades do nosso mercado”, diz. Exemplificando uma das me-

lhorias colocadas em prática após a capacitação, Gabriela indica ajustes na gestão de pessoas. Ela adotou processos de avaliação de desempenho da equipe e a análise dos resultados e feedbacks possibilitou a formatação de treinamentos para os gerentes. “Tivemos resultados tão bons que alguns deles conseguiram transformar completamente as suas equipes. Hoje, todo gerente que entra recebe o treinamento, focado no feedback e na melhoria da comunicação com os nossos funcionários”, relata. NOVIDADES Uma das características mais marcantes na Revenda é a gestão familiar. Por isso, o Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejistas engloba questões sobre governança e planejamento sucessório, além de planejamento estratégico e orçamentário e liderança. “Nossa preocupação é sempre trazer conteúdos que contribuam para uma gestão mais profissional, com foco em resultados e na tomada de decisões mais assertivas, pois vemos que, de forma geral, os varejistas desse segmento vêm fazendo isso de uma forma muito empírica”, afirma Felipe Fragelli, gerente de projeto da FDC. De acordo com ele, o destaque para a próxima edição será o módulo internacional do programa, que irá possibilitar aos revendedores mineiros o contato com boas práticas aplicadas por revendedores de Israel. “Estamos finalizando essa formatação e teremos mais informações em breve”, destaca Felipe. Ele pontua que a etapa será opcional e independente, ou seja, não será necessário ter cursado outros módulos do programa para participar.


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“O mais interessante é a abordagem das várias áreas de conhecimento e dos processos do dia a dia do nosso segmento, algo que não encontraríamos em outro curso de gestão disponível no mercado” GABRIELA MENDONÇA REVENDEDORA PARTICIPANTE DA PRIMEIRA EDIÇÃO

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MINASPETRO

Nº 147 – Fevereiro 2022

Já é sucesso Escola 360 conclui primeira fase e anuncia novidades para próximas etapas

P

ara o Minaspetro, missão dada é missão cumprida. A primeira fase da Escola 360, uma iniciativa pioneira para levar conhecimento técnico e profissionalizante às equipes da Revenda em todo o estado, de forma totalmente gratuita, acaba de ser concluída. Foram cerca de x horas de curso e cerca de 500 participantes nos três módulos ministrados desde novembro. Algumas aulas chegaram a ter mais de cem pessoas do início ao fim. Segundo o revendedor Ricardo Pires, um dos mentores da ideia, o projeto foi estruturado para solucionar uma das maiores necessidades do revendedor, que é a de treinar e manter sua equipe. “Muitas vezes, a Revenda realiza capacitações com jovens em início de carreira, que, mais tarde, encontram outras oportunidades. Então, perde-se aquele funcionário. Com isso, permanece-se no ciclo de treinamentos iniciais, sem evoluir para questões mais aprofundadas para quem já está na função há mais tempo”, explica. Por isso, a Escola 360 ministrou atividades em módulos distintos. O primeiro foi voltado para frentista

Algumas aulas chegaram a ter mais de cem participantes ativos do início ao fim. 34

ESCOLA

360 júnior, objetivando diminuir a rotatividade na função e trabalhar questões comportamentais e aperfeiçoar o atendimento. O segundo teve o frentista especialista como público-alvo, abordando técnicas de vendas, por exemplo. Além disso, houve atividade para os empresários no módulo Revendedor do Futuro, ministrado por Carlos Bispo, especialista em lucratividade de postos e lojas de conveniência. Com conteúdo direcionado para o aprimoramento das habilidades de gestão, o curso teve uma média de cem participantes por aula. Revendedor de Bom Repouso, Bruno Marques de Andrade diz que valeu a pena participar. “Achei muito relevante, sobretudo para a área financeira, pois nos trouxe muitos insights sobre como gerenciar melhor o preço e aumentar a margem, identificar despesas excedentes e ajustar o nosso orçamento”, afirma, sinalizando que pretende participar das próximas edições.

Já Marcelo Alarico Machado, gerente de uma Revenda no município de Boa Esperança, achou o conteúdo do curso Gerente de Pista muito proveitoso e didático. Ministrado por Agleibe Ferreira, da escola Posto Nota 1000, o módulo abordou os três conteúdos que um bom gerente de posto precisa dominar, os chamados três P: pessoas, produtos e processos. “Gostei muito dos ensinamentos sobre como lidar melhor com a equipe da pista, como melhorar a comunicação e dar feedbacks”, diz Bruno. NOVIDADES EM BREVE Em fevereiro, a Escola 360 estará de volta e com novidades: a realização de atividades por meio de uma plataforma exclusiva. “Estamos estudando e trabalhando para aprimorar e inserir novos tópicos, além de aumentar a divulgação a fim de que os revendedores possam se programar para participar. Pelos feedbacks, estamos no caminho certo e queremos melhorar cada vez mais”, afirma Ricardo Pires.


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ARTIGO

Arquivo pessoal

Os carros elétricos vão acabar com os postos de gasolina?

Roberto James Especialista em comportamento do consumidor @canaldoerrejota Canal do ErreJota

A possibilidade de ter um carro que não precise parar num posto de gasolina para abastecer parece o sonho de qualquer consumidor. É evidente que não se trata de uma ação tão simples assim, mas essa “liberdade do petróleo” é o que mais atrai o consumidor brasileiro a ser atraído para trocar um motor a combustão pelo silencioso elétrico. Dentro da cabeça do consumidor ter que abastecer um carro nos dias de hoje é perda de tempo e sofrimento finan-

ceiro. As altas de petróleo cada vez mais impulsionam o consumidor a simpatizar pelo carro elétrico. Por ser mais barato? Não! Simplesmente porque o consumidor não tem ideia de quanto gastaria por um tanque cheio de energia elétrica do seu novo possante. O discurso que impulsiona o carro elétrico pelo mundo é o ambientalista. Deixar de queimar carbono e usar um veículo que não emite gases poluentes é algo que além de bom torna-se necessário a cada dia. Se esse ponto realmente impulsiona os veículos elétricos então o discurso é vago, porque não se sabe ainda o que será feito com as milhares de baterias que serão descartadas e como ter a certeza de que a energia elétrica gerada para abastecer o amigo da natureza foi concebida sem queimar carbono? A bateria, origem da energia e o custo desconhecido do tanque cheio. Estes três pontos assombram a possibilidade da troca da frota no mundo evidenciando que ainda falta muito tempo para essa nova tecnologia ficar a ponto de substituir o petróleo. Não só por causa das questões ambientais, pois seria muito hipócrita usar carros elétricos que são abastecidos com energia gerada de combustíveis fósseis. O desafio da indústria está posto: tempo de recarga, destino das baterias, fonte de energia limpa e renovável, assim como convencer o consumidor que o quilowatt da energia será bem mais barato que o litro da gasolina refinada.

QUEM REALMENTE QUER O CARRO ELÉTRICO E POR QUÊ? Os países que mais incentivam o carro elétrico temem a dependência do petróleo e não enxergam no etanol um substituto razoavelmente capaz de suprir a demanda. Por trás do discurso ambiental está o interesse de nações de se verem livres da dependência estratégica do ouro negro e assim necessitam da popularização da produção do elétrico como forma de impulsionar a indústria para que os custos sejam reduzidos. Países que tem petróleo, mas já estão de olho no futuro, enxergam nos carros elétricos um suporte de transição energética. Já os países não produtores se seguram nos discursos ambientais como forma de trazer para o bem das nações o debate de transição da combustão para a eletricidade. Muitos interesses envolvidos, mas que refletem bem o poder da mídia e informação. O carro elétrico já é uma realidade. Vários países têm incentivado sua produção, empresas tem instalado carregadores em locais públicos como forma de tornar viável o deslocamento e tudo caminha para uma grande aceitação e mudança de comportamento do consumidor. Quem geralmente defende o carro elétrico está pautado no discurso ambiental e na possibilidade de economia. A pergunta é: Será vantajoso para o Brasil que tem estoques de petróleo, energia renovável como a da cana de açúcar, trocar de energia para movimentar os veículos? Será que os governadores dos estados já sabem que terão

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ARTIGO

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um déficit de impostos caindo de 29% ou 34% (combustíveis) para 17% (energia elétrica), conforme decidido recentemente pelo STF? Por que o Brasil terá que adotar frotas de veículos elétricos se possui tecnologia renovável do etanol e ainda não possui autossuficiência em geração de energia elétrica? São questionamentos importantes que demonstram que não é bom para o Brasil adotar um modelo de transição para carros elétricos em curto prazo. O país perderá competitividade além de ter gastos enormes de adaptação do novo modelo. Sem contar que em nenhum país do mundo a indústria do carro elétrico consegue emplacar sem subsídios fiscais para concorrer com os veículos do ciclo otto. A INSUFICIÊNCIA ENERGÉTICA, FIM DO PETRÓLEO E O FIM DOS POSTOS DE GASOLINA! O Brasil enfrenta uma crise hídrica centenária. Nunca fez o dever de casa e a cada ano que passa o problema só dobra de tamanho. O país está há décadas sem crescer e mesmo assim, com um crescimento pífio pós isolamento social, já foi preciso ligar todas as termoelétricas movidas a combustível fóssil para tentar empatar o fornecimento de energia elétrica. Todos os anos a mesma conversa e nada é feito. O Brasil não está sozinho nessa,

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diversos países europeus dependem do gás russo. Os EUA e China possuem reservas de petróleo estratégicas para quando seu fim chegar, comprando dos demais o seu consumo corrente. Uma mudança nesse patamar só seria viável se estivéssemos numa curva de crescimento igual ou maior da geração de energia limpa e renovável. Qualquer estratégia fora disso irá comprometer o crescimento e fornecimento energético para a indústria brasileira. Não se pode descobrir um santo para cobrir outro. Já fizemos muito isso e é muito arriscada essa manobra quando se trata de suficiência energética. Dentro desse panorama é fácil entender que não será o carro elétrico o algoz dos postos de combustíveis e sim a sua viabilidade como negócio de varejo. As transformações mercadológicas estão aceleradas e os postos revendedores precisam, como dito em artigo anterior, focar na prestação de serviço. Isso porque, mesmo quando o carro elétrico chegar a ser uma realidade e o país completar a transição energética os postos de combustíveis serão mais conhecidos como postos de serviços, que TAMBÉM terão ilhas de carregamentos para carros elétricos. Os consumidores poderão fazer suas compras ou resolverem problemas do seu dia a dia enquanto seus carros são abastecidos.


GOTAS

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Entidades descartam novo fechamento Minaspetro esteve presente em reunião no CDL/BH

E

m reunião realizada na Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/ BH), em 24 de janeiro, o Minaspetro e outras 16 entidades representativas dos setores de comércio e serviços se posicionaram contrariamente a um novo fechamento da capital em decorrência do recrudescimento da Covid-19, causado pela variante Ômicron. A

medida havia sido sinalizada três dias antes pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado. As entidades consideraram que cabe à PBH identificar alternativas para conter o avanço da doença, de modo a evitar que que as atividades econômicas sejam prejudicadas. “No nosso entendimento, é absolutamente inadmissível sequer imaginar tal possibilidade”, apon-

tou trecho de documento assinado pelas entidades presentes. “Entendemos que enxergar num possível novo fechamento do comércio a única maneira de enfrentar o aumento da Covid-19 é sacrificar novamente o setor que mais emprega a população da nossa capital, colocando em risco a vida de estabelecimentos e o emprego de milhares de pessoas”, frisaram as lideranças.

Ranking Minaspetro de Bandeiras JANEIRO/2022 IPIRANGA

01 Janeiro: 473 26 Janeiro: 476 Balanço: +3

10,2%

TOTAL

01 Janeiro: 115 26 Janeiro: 115 Balanço: 0

2,5%

6,4% ALE

01 Janeiro: 300 26 Janeiro: 300 Balanço: 0

47,5%

MARCAS PRÓPRIAS

01 Janeiro: 2214 26 Janeiro: 2216 Balanço: +2

12,2% 1,8%

19,4%

BR DISTRIBUIDORA

01 Janeiro: 902 26 Janeiro: 903 Balanço: +1

RAÍZEN

01 Janeiro: 564 26 Janeiro: 567 Balanço: +3 OUTRAS BANDEIRAS

01 Janeiro: 85 26 Janeiro: 84 Balanço: -1

TOTAL DE POSTOS NO ESTADO 01 de Janeiro: 4653 26 de Janeiro: 4661 Balanço: +8

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FORMAÇÃO FORMAÇÃODE DEPREÇOS PREÇOS Gasolina – Minas Gerais / DEZ/2021 - JAN/2022 R$ 6,50 R$ 6,2600

R$ 6,2620

R$ 6,2434 R$ 6,1676

R$ 6,1440

R$ 6,1798

R$ 6,2398

R$ 6,00

R$ 5,50

27/11-3/12

04/12-10/12

11/12-17/12

18/12-24/12

25/12-31/12

01/01-07/01

08/01-14/01

R$ 4,3876

Etanol – Minas Gerais / DEZ/2021 - JAN/2022 R$ 5,00

R$ 4,5717 R$ 4,4960

R$ 4,50

R$ 4,3568

R$ 4,3933

R$ 4,3715

R$ 4,3715

18/12-24/12

25/12-31/12

01/01-07-01

R$ 4,00 27/11-3/12

04/12-10/12

11/12-17/12

Diesel S10 e S500 – Minas Gerais / DEZ/2021 - JAN/2022 R$ 5,00 R$ 4,6629 R$ 4,6562

R$ 4,7337 R$ 4,6991

R$ 4,7193 R$ 4,7004

04/12-10/12

11/12-17/12

R$ 4,7248 R$ 4,6828

R$ 4,7320 R$ 4,7247 R$ 4,7046 R$ 4,6827

08/01-14/01

R$ 4,9746 R$ 4,9257

R$ 4,50

R$ 4,00

27/11-3/12

18/12-24/12

25/12-31/12

01/01-07-01

08/01-14/01

S10 Confira as tabelas completas e atualizadas semanalmente em nosso site – www.minaspetro.com.br –, no link Serviços, e saiba qual o custo dos combustíveis para a sua distribuidora. Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq. usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas. Esses valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. A tributação do etanol anidro e hidratado foi publicada com base nos dados fornecidos pela Siamig. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço médio sudeste homologado no 78º Leilão realizado pela ANP. Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais (PMPF/Ato Cotepe) do respectivo mês, o mesmo usado para base de cálculo do ICMS. Os valores de contribuição de Pis/Pasep e Cofins da gasolina e diesel sofreram alterações pelo decreto 8395, de 28/01/15.

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