Boletim 91

Page 1

número 91 | junho de 2012

Posse novo pleno CFN Foto: Socorro Aquino

Sessão especial na Assembleia Legislativa da Paraíba discute Ato Médico. pág 02

Diretoria do CRN-6 com o novo presidente do CFN, Élido Bonomo Novo Pleno CFN

Foto: Socorro Aquino

No dia 18 de maio tomou posse o novo pleno para gestão 2012 a 2015 do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), tendo na presidência o nutricionista e conselheiro do CRN-6, Élido Bonomo. No evento que ocorreu em Brasília, esteve presente a presidente da FNN, representantes do Ministério da Saúde, diretores e presidentes dos dez regionais, onde assistiram ao discurso do presidente empossado que destacou a importância do Sistema CFN/CRN nas políticas e nos programas públicos.

Matérias

Brasil apresenta avanços e desafios na Rio+20. pág 03

Boletim eletrônico quinzenal do Conselho Regional de Nutricionistas - 6ª região

CRN-6 em audiência pública A convite do vereador Silvio Moura, no dia 23 de maio a presidente do CRN-6, Nancy Aguiar, participou de audiência pública sobre Segurança Alimentar e Nutricional no plenário da câmara de vereadores da cidade de Paulista, em Pernambuco.

Alagoas De 11 a 14 de junho ocorreu em Maceió o XXVIII Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e o IX Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não Violência do Conasems. No evento que reuniu mais de cinco mil pessoas, o Conselho Regional de Nutricionistas da 6ª Região (CRN6) foi representado pela Conselheira Maria Adelaide Rego e delegada do CRN6/AL, Ana Maria Beltrão.

Diretoria do CRN-6

Presidente Nancy Aguiar

Vice-Presidente Patrícia Santos Tesoureiro Rodrigo Silveira

Secretária Ivany Amaral

Redação e Projeto Gráfico Multi Comunicação Corporativa


número 91 | junho de 2012

Sessão especial na Assembleia Legislativa da Paraíba discute Ato Médico No Recife, houve passeata com nutricionistas e profissionais de saúde contra a Lei 268/2002 O dia 30 de maio foi marcado pelo protesto de profissionais de saúde contra o Projeto de Lei 268/2002, conhecida como PL do Ato Médico. Na Paraíba uma sessão especial na Assembleia Legislativa presidida pelos deputados estaduais André Gadelha e Vitoriano de Abreu, recebeu as reivindicações de representantes das classes, onde foi emitido um documento oficial e encaminhado para o relator do projeto de lei Ato Médico, o senador Cássio da Cunha Lima. Antes da sessão, houve um ato público na Praça dos Três Poderes em João Pessoa com a participação dos Conselhos Regionais de Psicologia, do qual partiu a principal manifestação sobre o posicionamento contrário ao Ato Médico, de Nutrição, Serviço Social, Fisioterapia e Farmácia, dentre outros que formaram 13 entidades de classe. Os profissionais ressaltaram que a manifestação não é contraria a regulamentação do exercício da medicina, e sim, questionam e manifestam-se aos dispositivos corporativos do projeto que demonstra interferência na atuação dos profissionais da saúde e ameaçam a interdisciplinaridade do Sistema Único de Saúde (SUS). No Recife, o Fórum dos Conselhos das Profissões de Saúde do Estado de Pernambuco juntamente com o CRN-6 também realizaram uma mobilização contra a Lei do Ato Médico. Aprovada em 8 de fevereiro de 2012 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, a lei ainda precisa passar pelas comissões de Educação (CE) e de Assuntos Sociais (CAS) antes de ir a Plenário. *Com informações de Luciana Maria Martinez Vaz (Delegada CRN6/PB)

Fotos do movimento na Paraíba contra a Lei do Ato Médico


número 91 | junho de 2012

Brasil apresenta avanços e desafios na Rio+20 País destaca ações de proteção ambiental, inclusão social e produção sustentável. O fato de o Rio de Janeiro voltar a ser o palco do debate internacional sobre desenvolvimento sustentável é uma nova oportunidade para a busca do consenso em torno da união de três conceitos: proteção ambiental, crescimento econômico e inclusão social. Como anfitrião da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o Brasil tem o papel de acolher a diversidade presente nas delegações dos países, mas também deve explorar tanto a sua capacidade de diálogo como seu protagonismo em ações sustentáveis para incluir o tema como prioridade global. A política brasileira tem sido guiada por esse fio condutor há vinte anos, desde a Rio-92. No Pavilhão Brasil, serão mostradas as políticas públicas nacionais que têm a preocupação com o desenvolvimento sustentável presente de forma transversal a todas elas. Dois aspectos fundamentais na atividade econômica, a produção de alimentos e de energia, contam com iniciativas gestadas sob a ótica do desenvolvimento sustentável. A matriz energética mais limpa e renovável do mundo está sendo mantida com investimentos em fontes de energia hídricas, eólicas e biomassa. Na produção de biocombustíveis, o pacto entre governo, trabalhadores e empresários na cadeia produtiva do etanol garante a manutenção de parâmetros sociais e ambientais. E o programa de biodiesel é uma das políticas de geração de renda para agricultores familiares, que amplia a segurança alimentar no campo. Há também a compra de produtos para a merenda escolar e para programas e entidades sociais, que passaram de 135,8 mil toneladas, em 2003, para 462,4 mil, em 2010. A estratégia de inclusão produtiva no campo, por meio do apoio às famílias agricultoras, tem sido uma ferramenta crucial no Plano Brasil Sem Miséria, que visa erradicar a pobreza extrema até 2014. Ao mesmo tempo a agricultura empresarial brasileira, produtora de commodities, também tem um compromisso de tornar a sua atividade um exemplo de economia de

baixo carbono e de expansão da produtividade sem ampliar a área plantada e recuperando territórios degradados. A adesão à linha de crédito facilitada para tornar as plantações mais sustentáveis do ponto de vista ambiental soma R$ 5 bilhões em contratos firmados desde a safra de 2008/09 até a atual (2011/12). Inclusão social - Do ponto de vista brasileiro, o conceito de “economia verde inclusiva” levará a um ciclo sustentável de desenvolvimento, com a incorporação de bilhões de pessoas à economia. Além de estabelecer esse consenso, o desafio também implica o acesso dos países ao conhecimento, recursos financeiros e tecnológicos. A “economia verde inclusiva” já é o objetivo de políticas públicas de vários países, na forma de programas em áreas como transferência de renda, apoio à conservação e recuperação ambiental, fomento àqueles que vivem da reciclagem de resíduos sólidos e o uso de tecnologias com maior eficiência energética. Em muitos casos, especialmente na América Latina e África, o Brasil tem apoiado essas iniciativas com recursos e assistência técnica. Autor/Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Abertura da Rio + 20

Os artigos publicados neste boletim são de responsabilidade dos autores, não representando necessariamente a opinião do Conselho Regional de Nutricionistas da 6ª região.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.