Rádio Jornal 65 anos

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Helder Tavares/Especial para o JC

Jornal do Commercio k Recife, 4 de julho de 2013

HÁ 65 ANOS FALANDO PARA O MUNDO

ANIVERSÁRIO Com a interatividade da web mais do que nunca o bordão da Rádio Jornal retrata a realidade e se mostra contemporâneo


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Liderança entre as AMs

NÚMEROS Rádio Jornal lidera com 43% de audiência no Grande Recife e tem média de 69 mil ouvintes por minuto Helder Tavares/Especial para o JC

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ão 65 anos de transmissão e 22 anos ininterruptos de liderança em audiência desde 1991, entre as rádios AM em Pernambuco. Atualmente, segundo dados do Ibope, a Rádio Jornal lidera com 43% de audiência no Grande Recife com média de 69 mil ouvintes por minuto e cerca de 150 mil no pico, entre às 7h e 8h, com 60% de participação. Ouvintes de todas as idades, sexos e classes sociais compõe o perfil eclético da emissora que oferece programação para todos os públicos. De acordo com o diretor-executivo das emissoras de rádio do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC), Paulo Fernandes, a Rádio Jornal é a única emissora que já chegou a todo esse tempo de liderança com distância muito grande da segunda colocada. E a próxima rádio comercial está na quinta colocação de audiência. “Procuramos não nos confortar com o primeiro lugar, buscando estar além das expectativas dos ouvintes, através de produção, equipamentos de última geração e programação de qualidade”, conta Fernandes. A prestação de serviço em todos os horários, a notícia, o futebol e o entretenimento, juntamente com os comunicadores que são destaques no cenário local e nacional, e que se identificam com a cara do povo, compõem o perfil eclético da emissora. A rádio ainda mantém no fim de semana boa parte dos programas de segunda a sexta, além de possuir um repórter exclusivo

PRIMEIRO LUGAR Paulo Fernandes diz que procura não se acomodar, busca ir sempre além

A emissora é cabeça de rede de seis emissoras próprias do SJCC no Estado de Pernambuco

em Brasília, Romoaldo de Souza, na cobertura da política pernambucana e brasileira. Segundo Fernandes, essas características são grandes responsáveis pela qualidade do produto e pela credibilidade gerada, causando, consequentemente, a liderança extraordinária da rádio. A emissora é cabeça de rede de várias emissoras do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) em Pernambuco, cobrindo 85% do Estado e

Os ouvintes têm a oportunidade de participar tornando-se fonte de informação

levando informação a cerca de sete milhões de habitantes residentes em 121 municípios. São seis emissoras próprias, sendo uma delas na capital, Recife (AM 780), e as outras cinco nos municípios de Caruaru (AM 1080), Garanhuns (AM 1210), Limoeiro (AM 660), Pesqueira (AM 1390) e Petrolina (FM 90,5). Há ainda as afiliadas Cultura dos Palmares, A Voz do Sertão de Serra Talhada, Cardeal de Arcoverde, Pajeú de Afogados da Ingazeira e Papacaça de Bom Conselho. De acordo com o diretor-executivo das emissoras, Paulo Fernandes, as rádios próprias transmitem cinco horas de conteúdo local e, em rede, transmitem a programação gerada pela cabeça de rede Rádio Jornal Recife. Já as afiliadas retransmitem as resenhas, as jornadas esportivas, o Rádio Livre, com Graça Araújo e a Primeira Página, com Geraldo Freire. “É importante porque atingimos áreas que não conseguiríamos sozinhos”, enfatiza. Dentro da programação em rede, as emissoras entram com notícias e boletins locais. A rádio tem contas no Twitter e Facebook, além do exclusivo painel interativo, onde os ouvintes têm a oportunidade de participar enviando comunicados que são recebidos diretamente pelo locutor, sendo também uma fonte de informações. “A rádio tem essa peculiaridade. O ouvinte é parte da programação, seja com opinião, observação, crítica, informação. Um diferencial em relação a outras emissoras.”


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Heudes Regis/JC Imagem

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“Ser uma das principais fontes de informação do cidadão e ainda liderar um segmento é algo só conquistado por empresas que têm como definição de trabalho a seriedade e o compromisso com a verdade. A Rádio Jornal, que lidera há mais de 20 anos a audiência no Estado, tem essas características. Tanto que ao longo dos anos foi capaz de se manter firme, mesmo diante de novos canais de comunicação”, João Carlos Paes Mendonça, presidente do Ricardo B. Labastier/JC Imagem

Grupo JCPM.

É com orgulho que comemoramos junto com a população os 65 anos da Rádio Jornal. Nossa audiência é fruto do bom trabalho da equipe de comunicadores, de uma gestão criativa, do pioneirismo tecnológico e acima de tudo da fidelidade e reconhecimento dos ouvintes. Destaco ainda a parceria dos nossos anunciantes que acreditam no projeto da Rádio Jornal, no sotaque pernambucano, na originalidade da programação e na preocupação com o social”, Rodolfo Tourinho, Helia Scheppa/JC Imagem

superintendente do SJCC.

Para nós do Grupo JCPM – que começamos a trabalhar quando o Sistema Jornal do Commercio como um todo, inclusive a Rádio Jornal, enfrentava uma crise de enormes proporções – com felicidade, vemos prosperar esse mesmo sistema e a Rádio Jornal em particular. Hoje a emissora está há mais de 20 anos na liderança absoluta de audiência, ostentando uma credibilidade sem precedentes”, Eduardo Lemos, diretor do Sistema Jornal do Commercio


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Ritmos de PE são a atração CULTURA Programa Movimento leva ao ar expoentes de ritmos que vão do frevo, à ciranda passando pelo forró

É um dos raros espaços da mídia dedicado à música do Estado Carnaval. “A Rádio Jornal cumpre sua jornada sem deteriorar a identidade do nosso povo”, agradece o cantor, pelo que a emissora tem feito pelos artistas da terra. O compositor Getúlio Cavalcanti, com 71 anos de idade e 50 de Carnaval, reconhece o programa Movimento como uma das grandes ferramentas de desenvolvimento da cultura local. Ele já se apresentou quase que uma dezena de vezes no programa, para mostrar trabalhos de frevo de bloco, cantar com família e netos ou

lançar CDs. “Sinto como se eu estivesse na rua, comendo poeira e conversando ou no alpendre da nossa casa no campo”, relata Cavalcanti, que já ganhou vários prêmios nos anos idos de auditórios.

Rodrigo Lobo/JC Imagem

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iranda, caboclinho, forró pé de serra, frevo raiz, samba. Seja qual for o estilo de música pernambucana, todos encontram espaço garantido no Programa Movimento, criado há 15 anos para abraçar a cultura do Estado. Muito procurado por artistas, bandas, produtores e divulgadores, o programa tem como objetivo valorizar, através de informações e convidados especiais, os ritmos locais. “Movimento é o suprassumo da cultura pernambucana. É um programa que extrai o povo, distrai o povo, e destrói aquele ditado que santo de casa não faz milagre.” É assim que o cantor de forró, compositor, fã e ouvinte assíduo, Maciel Melo, define o programa que atende os segmentos culturais locais que tanto produzem, mas que pouco são valorizados pela mídia, a não ser em épocas festivas, como São João ou

FESTA

Exibido na Rádio Jornal, sempre às quintas-feiras, das 20h à 0h, o Programa Movimento leva ao ar artistas de ritmos variados. Mas em épocas festivas a programação se volta para um determino gênero. Para o Carnaval, por exemplo, foi criado um quadro chamado Maracatus, Batuques e Folia, nome inspirado em um disco de Alceu Valença chamado Maracatu, Batuques e Ladeira. Com o apresentador, Ednaldo Santos, o programa vira sempre uma festa. “E virou um referencial”, define, pelo fato de ser um dos únicos veículos de divulgação da cultura pernambucana aqui no Estado.

ELOGIO “É o suprassumo da cultura pernambucana”, diz Maciel

A participação da população não fica somente na informação e na amizade. Ela também entra na solidariedade. Há mais de 30 anos o comunicador Geraldo Freire, realiza o projeto que doa cadeiras de rodas a qualquer ouvinte que escrever uma carta para a rádio solicitando uma. E são os próprios ouvintes, pessoas físicas ou jurídicas, que fazem as doações em dinheiro ou mesmo em cadeira de roda. O projeto nasceu, segundo o criador, com o objetivo de conscientizar o poder público da missão dele e a sociedade para cobrar dele. De acordo com Geraldo, o

projeto alcançou um ponto bastante positivo até então, que foi a banalização da doação, pois as cadeiras são dadas a quem pede. “Cadeira de roda deixou de ser programa de candidato e hoje ninguém mais se elege com isso”, conta. “E não precisamos mais pedir. As doações andam praticamente no ritmo das necessidades das pessoas através dos pedidos que recebemos.” Geraldo conta que no início do projeto havia uma parceria com um médico do Hospital da Restauração que fazia uma lista de pacientes que necessitavam de uma cadeira. Hoje as doações são fei-

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Mais de 30 cadeiras de rodas doadas por mês tas a pessoas que perderam membros, além de doentes ou idosos impossibilitados de andar. As entregas são diárias e são feitos dois mutirões por mês, dando uma média de 35 cadeiras de rodas entregues mensalmente.

BENEFICIADA

Uma das beneficiadas foi a senhora Dulce Vieira de Vasconcelos, 90 anos, portadora de Mal de Parkinson. Em razão da doença, ela não consegue andar. “Meu primo escreveu a carta e, quando me dei conta, a cadeira já estava aqui”, relata a filha dela, Maria José Vieira, 57.

PROJETO Geraldo: “Doações estão no ritmo das necessidades”


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Preparação para o digital A

Rádio Jornal é uma das mais bem preparadas do Brasil para a rádio digital. E não é de agora. Nos últimos dez anos a emissora trocou todos os seus equipamentos, como mesas de áudio, processadores e transmissores, para uma padronização das rádios do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC). E sempre buscando qualidade de estúdio, ela foi a segunda emissora brasileira a testar o tieline, um equipamento de transmissão que usa linha telefônica, dando qualidade, mobilidade, confiança e agilidade nas transmissões externas. O tieline foi instalado em 2006. Em novembro de 2011 a Rádio Jornal começou a usar a internet 3G através de smartphones para acompanhar coberturas externas com maior qualidade. Já em 30 de janeiro deste ano, 2013, ela foi a primeira emissora brasileira a testar o 4G, o que se deu na cobertura do jogo entre Sport e Confiança, pela Copa do Nordeste. Desde março, a rádio passou a usar essa mais nova tecnologia na cobertura de jogos e eventos externos. “Outras emissoras nos procuraram para saber como foi a experiência. Foi um sucesso, pois a velocidade é muito rápida e isso influencia na qualidade, mobilidade e rapidez das transmissões. Na Copa das Confederações usamos essa tecnologia ao redor dos estádios”, explica o gestor técnico, Geovani Martins. Segundo Martins, a emissora funciona em um tripé: programação, jornalismo e técnica. “Com essas tecnologias, que tornam a transmissão mais dinâmica, atualmente é mais fácil fazer rádio.” Martins informa que há anos a frequência AM vem sofrendo interferências no sinal causadas pelo aumento de ruídos urbanos como os industriais, de lâmpadas fluorescentes, motores, entre ou-

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TRANSIÇÃO Cada emissora de rádio precisará estudar a viabilidade técnica para fazer a migração para o canal FM

O prazo para devolução dos canais AM é 2016 tros. A boa notícia é que está havendo uma migração das rádios AM para FM, o que beneficiará mais de 2,5 mil emissoras no Pais. Numa segunda etapa teremos o FM digital. Isso vai ocorrer quando o governo definir o sistema a ser adotado. E como será a mudança? Atualmente as TVs analógicas transmitem o áudio através de uma faixa estendida no FM que é 76mHz até 88mHz. Com a digitalização das televisões, essa faixa ficará livre e poderá ser ocupada pelas AMs, uma vez que a faixa 88mHz e 108mHz está saturada na maioria das grandes cidades.

INVESTIMENTO

Onde não houver esse congestionamento, a transição será mais simples. O prazo até então definido pelo governo federal para a devolução desses canais de TV foi 2016. Mas foi antecipado para 2015 nas grandes capitais o e adiado para 2019, nas cidades com mais dificuldade. Cada rádio vai precisar investir não só com adaptação e aquisição de novos processadores, transmissores e antenas, mas também com o valor que será cobrado pelo Ministério das Comunicações pela nova frequência em FM. Falta criar o instrumento jurídico para autorizar essa migração que será definido até final de 2013. É importante lembrar que o mercado brasileiro já dispõe de alguns receptores que sintonizam essa faixa de 76mHz a 108mHz, mas as indústrias terão de ampliar essa oferta para o mercado.

REFERÊNCIA Geovani Martins conta que a rádio fez experiência com internet 4G e foi um sucesso


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Companhia de todas as horas EFICIÊNCIA Nos dois últimos grandes apagões a Rádio Jornal foi a única no Recife a passar a madrugada no ar Divulgação

Aline Vieira Costa Especial para o JC

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cidadão acorda pouco mais de meia-noite suado, ventilador desligado. Percebe estar sem energia elétrica em casa, não consegue ligar televisão, nem computador e a bateria do laptop não dá para o gasto. Para acessar a internet o celular consome a bateria rapidamente, dando tempo apenas de dar uma geral nas redes sociais para tentar um diagnóstico do ocorrido (o que nem sempre é possível de imediato): apagão. Então aparece o rádio amigo que com apenas algumas pilhas é capaz de oferecer horas de informações, orientações e interação. “Nos dois últimos grandes apagões, em 2011 e 2012, a Rádio Jornal foi a única no Recife a passar a madrugada no ar com notícias”, contou o coordenador da Técnica, Geovani Martins. Mas a força da rádio não reside somente em ocorrências extremas como essa. Os fatores proximidade, alcance, simplicidade, acessibilidade, rapidez e gratuidade estão presentes no dia a dia de quem está no interior e de quem está na cidade, no aparelho convencional, no carro, no celular, independente de haver televisão e internet.

TAS “A gente é uma rede de corações. As rádios devem se preocupar com a qualidade dessa rede”

Para o comunicador e autor do livro O Rádio Pernambucano por quem o viu crescer, Jorge Santana, o que diferencia o rádio, além das características próprias, é a forma de se comunicar, que precisa ser sempre renovada. “Novas ferramentas vieram ajudar o rádio, veículo que vai sempre existir. A tendência é acompanhar os avanços tecnológicos, ou as emissoras

No dia a dia o veículo oferece proximidade, alcance, simplicidade

não serão escutadas”. A opinião é compartilhada pela professora e doutora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, Adriana Santana, que descreve o rádio como um meio célere, simples, descomplicado, mas que exige um exímio domínio de quem o faz. “Escrever para o meio radiofônico é uma arte finíssima, pois fomos cultural-

mente treinados para escrever para sermos lidos, e não escutados.” Segundo Adriana, a sobrevivência do rádio, desafiada desde a chegada da televisão, ocorre tanto pelas características eternas do meio, como também pela extrema adaptabilidade às tecnologias de comunicação. “Acredito, e isso é corroborado por estudiosos da área, que o rádio tem se mostrado o meio mais adaptável às alterações tecnológicas, e o que tem mais se aproveitado das oportunidades da tecnologia para expandir o alcance, criar novos formatos e linguagens”, conta ela, que leciona disciplinas de rádio. Ouvinte da Rádio Jornal pelo iPad, o comunicador Marcelo Tas, afirma, em entrevista à rádio, que valem os velhos hábitos. “A gente é uma rede de corações, de pessoas, de seres que gostam de ouvir rádio, de se emocionar, de saber das notícias, de ouvir boa música, de saber da vida das pessoas. Acho que as rádios devem se preocupar com a qualidade dessa rede, com a qualidade das comunicações estabelecidas nessa rede”, diz ele, que acredita que a emissora visualizou o que está acontecendo agora muito antes. “Ela diz 'Pernambuco falando para o mundo’, que é o que está acontecendo agora”.



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Programação e audiência dão retorno a anunciante

Helia Scheppa/JC Imagem

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DEPOIMENTOS Neste especial dos 65 anos da Rádio Jornal, anunciantes falam da importância do veículo e do retorno de campanhas e ações de marketing para as empresas dos grandes anunciantes são desses lugares. “Esperamos faturamento melhor neste segundo semestre, visto que o cenário é positivo com a procura de espaço para veicular.” Entre as motivações para se anunciar na rádio, segundo Rocha, estão a ousadia da programação e a presença da rádio nas comunidades, como é o caso do Projeto Rádio Jornal, Rádio do Povo,

que nasceu comercialmente viabilizado. “O grande diferencial de faturamento está quando o cliente pode, no projeto, exercer várias ações de ativação registradas pela rádio, envolvendo o público e o cliente e, consequentemente, dando resultado”, explica. “A gente sabe que a Rádio Jornal não seria hoje o que ela é sem os anunciantes, sejam grandes ou pequenos, novos ou antigos”, arremata.

Michele Souza/JC Imagem

dela é procurar investir na credibilidade, na parceria com o público e na prestação de serviço. De acordo com o gerente comercial, Elton Rocha, a rádio possui representantes em vários Estados, além de Pernambuco, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais, Bahia e Paraíba, sendo eles grandes termômetros para as perspectivas de mercado, uma vez que muitos

Divulgação

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star há 65 anos no mercado e ocupar a posição de liderança absoluta há exatos 22 anos não é pouco gás para o fogo da publicidade. E o mercado sabe disso. Não é à toa que a Rádio Jornal possui anunciantes de longa data, motivados pela grande presença que a rádio tem na vida da população nos mais diversos segmentos. A Rádio Jornal também sabe disso, já que o mote

Investimos na Rádio Jornal porque temos retorno percebido de nossa comunicação, o recall de nossas marcas junto aos ouvintes é um balizador do sucesso da Rádio Jornal. Ao falarmos no dial 780 AM, temos a certeza de estarmos falando com a melhor audiência do rádio AM do Brasil. Como diz o ditado, queremos estar onde o povo está e com a Jornal nós conseguimos estar presentes nos lares dos pernambucanos e do mundo via internet”, Wagner Mendes, gerente de marketing da Asa Indústria.

Há mais de 30 anos a Rádio Jornal vem tendo um papel fundamental nos planos de comunicação da Brilux, sempre destacando-se pela força da sua programação, comunicadores, cobertura e liderança de audiência. Além dos já tradicionais planos de patrocínio de inúmeros programas e dos principais eventos da região, é importante ressaltar os diversos projetos especiais que foram desenvolvidos em parceria com essa emissora, divulgando de maneira diferenciada e pertinente, a marca Brilux junto às consumidoras”, Romero Longman, diretor comercial das

Indústrias Reunidas Raimundo da Fonte, cujo carro-chefe é a Brilux.


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Ser parceiro da Rádio Jornal – uma rádio que é referência quando o assunto é informação e prestação de serviço –, é a garantia de estarmos perto do cidadão, do público pernambucano. A marca Bompreço é trabalhada há mais de décadas na emissora, o que reforça a confiança e a credibilidade da nossa empresa no trabalho desenvolvido pela rádio, trabalho esse pautado sempre pela qualidade. Se somos reconhecidos hoje pelo consumidor pernambucano como referência em varejo, sabemos muito que essa construção se deve à visibilidade que o trabalho que fazemos em nossas lojas tem recebido nas ondas da Rádio Jornal”,

A Pitú é parceira da Rádio Jornal desde a década de 50, uma rádio que sempre esteve na vanguarda e que está presente de maneira forte no coração da população pernambucana. Com a entrada na internet passou a valer mais ainda seu slogan de Pernambuco falando para o mundo", Alexandre Ferrer, diretor comercial e de marketing da Pitú.

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Eduardo Laranja, vice-presidente do Walmart Brasil, empresa que opera as lojas Bompreço.

A Rádio Jornal é um patrimônio de Pernambuco e dos pernambucanos. Quando você precisa falar com os pernambucanos, a emissora é o principal veículo de difusão da mensagem. A Rádio Jornal alia credibilidade, história, informação e serviços que contribuem diariamente para a melhoria de vida de nosso povo. Ao longo dos últimos 15 anos a Iquine vem anunciando na Rádio Jornal, parceira em diversos projetos sociais e de mídia, alcançando resultados positivos de aumento de market share e fortalecimento de nossa marca. Assim, nossa marca está cada vez mais associada ao dia a dia da vida dos pernambucanos”, Alan Souza, diretor de marketing e vendas da Iquine.

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O mundo fala para a rádio

PARTICIPAÇÃO Ouvintes de outros países, Estados e comunidades têm passe livre para colaborar com as notícias

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ão é novidade que a Rádio Jornal fala para o mundo. Mas há de se destacar que o mundo também fala para a rádio. Ouvintes de todos os cantos, entre países, cidades e comunidades, têm passe livre para entrar no ar e colaborar com notícias. Além de se mostrarem atuantes na prestação de serviço, é uma forma de se manterem perto da Rádio Jornal que, de alguma forma, faz diferença na vida dessas pessoas. O ouvinte Mário Roberto de Melo, por exemplo, começou a escutar a Rádio Jornal aos 10 anos, na transmissão da Copa do Mundo do México, em 1970. Em 1989 ele deixou o Brasil para um mestrado na Suécia e no ano seguinte foi para Israel. Foram mais de dez anos até ele ter acesso à internet e a vida dele mudar por dois motivos. Primeiro, passou a ouvir a rádio e saber de tudo o que ocorria em Pernambuco na mesma hora. Segundo, a distância geográfica passou a existir somente fisicamente. “Ouvindo a rádio eu me sinto em casa, como se estivesse no Recife.” A relação de Mário com a emissora tomou outro rumo em 2005, com uma guerra en-

tre Israel e Líbano, quando teve o primeiro contato com Paulo Roberto e, depois, com Geraldo Freire, como correspondente diário. “Desde então estamos sempre em contato e vocês sempre sabem de

Centenas de ouvintes no exterior matam a saudade sintonizando o dial 780 AM tudo do que acontece em Israel em primeira mão”, conta ele, referindo-se a fatos importantes de repercussão internacional cujas informações são transmitidas ao vivo ou gravadas. Uma curiosidade é que foi através de Mário que Aroldo Costa é conhecido pelo “o maior gol do mundo”. Ele simplesmente pegou a gravação da narração de um gol do Sport com duração de 22 se-

gundos e inscreveu em um concurso promovido por uma rádio israelense. Mas essa relação amistosa não é exclusividade de Mário. Centenas de ouvintes espalhados pelo mundo matam a saudade da terra natal escutando a rádio e interagindo com ela. Ouvintes como Regina Vronn, que está na Holanda e descobriu a rádio pela internet, ou como Neyres Maria e família, que está na Itália sempre liga-

da nas notícias. Ou mais perto, o taxista Passarinho TX, morador de Afogados, o vendedor Everaldo Correia de Lima, de Brasília Teimosa, e Paulo Henrique do Cordeiro, ou PHC, como foi batizado por Ednaldo Santos. Esses últimos, juntos a muitos outros, formam uma irmandade de ouvintes que se tornam amigos. Eles oferecem várias informações, a começar por problemas nos bair-

ros. “Meu propósito é dar voz a quem não tem voz. Questionar as omissões e ações negativas do poder público que atingem os cidadãos, e também as instituições privadas que desrespeitam a população”, relata PHC, que é administrador de empresas. “Sei do poder que as palavras têm, quando proferidas no potente microfone da Rádio Jornal, pois elas atingem milhares de ouvintes, aqui e no mundo.”


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Jornalismo além do factual Aline Vieira Costa Especial para o JC

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os últimos anos a Rádio Jornal começou a se fortalecer em um gênero jornalístico que vai além do factual: as reportagens especiais. Frutos de maior pesquisa, desdobramento, produção e aprofundamento, as matérias ganham em tamanho e em riqueza de detalhes – e acabam rendendo premiações de entidades que reconhecem os melhores trabalhos jornalísticos. “Conseguimos implantar essa tradição em Pernambuco de matérias especiais e já concorremos com as maiores rádios do País”, explica o coordenador de produção de notícias, Carlos Morais, que estima uma média de sete prêmios por ano. O repórter Everson Teixeira, que já faturou 11 prêmios, é um dos que se esmeram na realização de reportagens especiais desde a pré-produção. “Gosto de fazer trabalhos em grupo, pois é de discussões que nascem as melhores matérias”, diz ele, que costuma fazer a matéria, gravar, pegar todo o material de sonoras, se concentrar, editar ele mesmo, com sonorização, tratamento de áudio e todo o processo a que tem direito. “Isso para dar um

pouco mais da minha cara nas edições.” Para Everson os prêmios são consequência de um trabalho pelo qual o repórter se empenha com paixão e identificação. Como ele gosta de transportes públicos, por exemplo, já ganhou três prêmios sobre o tema. Entre os trabalhos mais curtidos estão o Bê-a-byte da educação democrática, sobre cursos de

Repórteres dedicam-se a acompanhar toda a produção da notícia informática em comunidades carentes, que levou o Prêmio Porto Digital de Jornalismo de 2011, e o Indústria: o desenvolvimento além das máquinas, sobre cidades que mudaram a cara com as mudanças econômicas, que rendeu o Cristina Tavares deste ano, o primeiro dele. “Mas ser premiado é o de menos”, diz, lembrando de trabalhos

como o Como o videogame pode ajudar na saúde das pessoas, que ficou muito bom, na sua concepção, mas não faturou premiação. “É difícil fugir da rotina cobrindo o cotidiano. Mas às vezes a gente tenta aprofundar temas, até porque o ouvinte tem essa necessidade”, conta outra das repórteres premiadas, Karoline Fernandes. Em quatro anos ela já faturou seis primeiros lugares com série de reportagens como Mobilidade – o pedestre pede passagem, que reuniu diversos atores no diálogo de construção de políticas públicas sobre mobilidade e venceu o Prêmio Urbana deste ano, e o Enquanto a chuva não vem, que levou o Prêmio Desafio das Águas de 2010, investigando o andamento do projeto de um milhão de cisternas, de convivência com o semiárido. Mas a reportagem premiada que ela mais gostou e que considera mais importante, foi a primeira série que fez. Olhos na Rede mostrou como a tecnologia ajuda as pessoas cegas a se incluírem na sociedade e conquistou os prêmios do Porto Digital de Jornalismo e o Cristina Tavares, ambos de 2010. “Eu tinha acabado de voltar para o mercado de rádio e ganhar o prêmio de maior referência do Estado tem um gostinho especial”, conta.

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REPORTAGENS ESPECIAIS Redação tem sido premiada com pautas que já concorreram com as maiores rádios do País

MEDALHAS Carlos Morais orgulha-se da equipe premiada


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Projeto dá voz às comunidades e oferece capacitação CIDADANIA Rádio do Povo ajuda moradores a resolver problemas que afetam os bairros, além de conceder qualificação e vários serviços

Q FORÇA Ednaldo: “Órgãos têm pessoas só para atender o projeto”

ue comunidade nunca sonhou em ter os anseios coletivos ouvidos, encaminhados e resolvidos, além de espaço garantido na mídia para divulgação e discussão dos gargalos sociais que a envolvem? Foi com o objetivo de tornar esse sonho possível que há 18 anos nasceu o Projeto Rádio Jornal, Rádio do Povo, dentro do programa Rádio Cidadão, liderado pelo comunicador

social Ednaldo Santos. Uma das missões da equipe é ouvir reivindicações dos moradores e lideranças e transformá-las em ofícios a serem encaminhados aos órgãos do poder público. “Criamos um vínculo tão forte que hoje os órgãos já têm pessoas específicas para atender as solicitações do projeto”, diz Ednaldo, que conta uma média de 45 ofícios por semana. Para solicitar esse serviço é fundamental o ouvinte enviar todas as informações relacionadas ao problema, assim como endereço, telefone e ponto de referência de quem reclama. As cobranças e repercussões, assim como notícias, também são feitas no ar, dentro do programa, das 16h às 18h. Além disso, autoridades também são convidadas a conversar sobre problemas ao vivo. Além de mediar as reivindicações, que vão de um buraco na rua até a construção de algum equipamento público, a Rádio Jornal se lança durante uma semana dentro de uma comunidade, com o apoio de instituições parceiras, para promover ações cidadãs de retiradas de documento, aferição de pressão, corte de cabelo, cirurgia de catarata, além de cursos de qualificação profissional e de inclusão digital. As qualificações foram incorporadas ao projeto nos últimos cinco anos e oferecem 25 vagas semanais no curso de pintores da Iquine e 15, no curso de cozinha experimental Panela de Barro, que forma auxiliares de cozinha indus-

São oferecidos cursos de pintor, informática e auxiliar de cozinha trial. Cerca de 8 mil pessoas já foram beneficiadas por uma das duas capacitações. Já o curso de noções básicas de informática faz parte do Be-a-Byte, um projeto extra que oferece noções de computação a crianças, idosos, estudantes e profissionais. E para promover cultura nas comunidades, o Rádio Jornal, Rádio do Povo realiza shows nas sextasfeiras, quinzenalmente, com artistas da terra, show de calouros, concurso da garota mais bonita e uma média de 4 a 5 mil pessoas por evento. No fim do ano o projeto comemora o aniversário com um grande show no Marco Zero, no bairro do Recife Antigo. Para o idealizador, Ednaldo, é bastante gratificante poder intermediar as necessidades das comunidades. “Sempre achei que precisamos valorizar o contato com o ouvinte para que ele também se sinta prestigiado na condição de cidadão”. Para Ednaldo, é também uma forma de fidelizar a participação do ouvinte, muitas vezes resolvendo os problemas apontado pelos moradores. “As reclamações não ficam somente no ar, sem resultado”, ressalta o comunicador.


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Uma das ações mais recentes dentro dos 18 anos do Projeto Rádio Jornal, Rádio do Povo são os cursos de qualificação, realizados há cinco. Eles capacitam moradores nas comunidades para que sejam capazes de transformar suas vidas. E assim ocorreu com Kaline Gerônimo de Lima, moradora de Vasco da Gama. Em 2012 ela abriu um negócio próprio praticamente um mês depois de fazer o curso de auxiliar de cozinha. “Eu não tinha condições de fazer faculdade mas recebi orientação para ganhar meu próprio dinheiro e investir na gastronomia”, conta Kaline, que trabalha, com doces, salgados e bolos artísticos. O mesmo curso fez com que várias mulheres começassem a gerar renda a partir da produção de quentinhas em Caetés Velho, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. “Teve gente que já montou até restaurante”, diz a presidente da Associação Beneficente Betânia, Maria Ducilene. Mas as conquistas passaram também pelo curso de pintura e computação e foram além. No ano de 2010 as lideranças comunitárias de Caetés Velho passaram a ser mais críti-

Divulgação

Ouvinte comemora resultados

PLANOS Repórter Adilson Oliveira vai revisitar as comunidades para ouvir novas reclamações cas e várias reivindicações para tapar buracos, obras para encostas de barreiras, coleta de lixo e saneamento foram atendidas. Os resultados foram frutos da primeira ida do Projeto Rádio do Povo ao local. “O projeto acorda a comunidade. Ele envolve as pessoas para que elas participem das

Todas as reivindicações de Caetés Velho foram atendidas

discussões e toquem a vida por um caminho novo”, relata a presidente da Associação Beneficente Betânia, Maria Ducilene. E vai ter mais. “Vamos voltar à comunidade este ano”, disse o repórter do projeto, Adilson Oliveira. Segundo ele, a ideia do projeto é revisitar as comunidades após um

tempo da primeira visita. Só para ter noção do alcance do projeto, o bairro do UR-3 já recebeu visita do Rádio Jornal, Rádio do Povo pelo menos sete vezes. “Foi positiva a experiência. Conseguimos uma Academia da Cidade em UR-1, recapeamento das avenidas, reforma de algumas praças que viviam abandonadas, além da retirada de documentos de graça”, enumera o presidente do Centro Social, Recreativo e Cultural Guarani e Sport Clube, Ubiratan de Barros. “A comunidade não tinha voz, vez e porta-voz à altura da Rádio Jornal”, relata o presidente da Associação Cultural Boi Menino, no bairro de Peixinhos, Severino Antônio, que acompanha o projeto desde o surgimento.

PARCEIRO

Segundo ele, as reivindicações foram várias, desde a limpeza de canais e de lixo até o melhor atendimento em posto de saúde. Conseguiram até ganhar de volta um orelhão que estava desativado há dois anos e servia de celular da comunidade. “Rádio do Povo é o melhor parceiro da comunidade, fala a nossa língua”, define Severino.


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k Rádio Jornal 65 anos

Jornal do Commercio I Recife, 4 de julho de 2013 I quinta-feira www.jconline.com.br

Copa agora também em 4G ESPORTE Rádio Jornal inova ao ser a pioneira em todo o Brasil a utilizar a tecnologia na transmissão dos jogos Helder Tavares/Especial para o JC

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arcada pelo título de Rádio das 10 Copas do Mundo, a Rádio Jornal continua fazendo história com a cobertura de todos os jogos do Brasil e da Copa. Desta vez, uma das grandes novidades, é que ela foi a primeira emissora do Brasil a utilizar a tecnologia 4G na transmissão de todos os jogos da Copa das Confederações, garantindo melhor mobilidade nas coberturas. Outra inovação foi a criação de um programa noturno e dominical exclusivo de notícias sobre a Copa das Confederações, em acréscimo à diversa programação esportiva já existente na grade. Todos os programas têm o comando do Escrete de Ouro, da Rádio Jornal, que reúne locutores esportivos, comentaristas, repórteres, produtores e plantões esportivos. De acordo com o coordenador de Esportes, Edson Peixoto, somado a eles, a estrutura técnica e as condições de trabalho formam o grande sucesso que vive a rádio. “Nós somos a única emissora que acompanha todos os times de Pernambuco, seja lá onde forem. Temos sempre um profissional cobrindo de

FUTEBOL Peixoto: “Somos os únicos que acompanham todos os times do Estado seja lá onde forem”

Equipe Escrete de Ouro mantém audiência das transmissões

perto. E dependendo da importância do jogo, mandamos a equipe inteira”, conta o gestor, ressaltando a força da equipe Escrete de Ouro. Hoje ela é formada pelos narradores Aroldo Costa, Roberto Queiroz e Natan Oliveira; pelos comentaristas Ma-

Foi criado novo programa para a Copa das Confederações

ciel Júnior, Ralph de Carvalho e André Luiz; pelos repórteres Wellington Araújo, José Silvério, Alfredo Martinelli e Leonardo Bóris; além dos plantonistas Adilson Oliveira, Mané Queiroz e o próprio Edson Peixoto. A programação reserva diversas entradas esportivas ao longo dia, começando com o Bola de Primeira, de 5h45 às 6h; O Assunto é Futebol 1º Tempo, das 12h30 às 13h; o Comentário de Maciel Jr., das 13h às 13h05; O Assunto é Futebol 2º Tempo, das 13h05 às 14h; e Bola Rolando, das 18h às 19h. Às segundas, o Fórum Esportivo das 20h às 23h, sob o comando de Maciel Jr., e, aos domingos, o Domingo Esportivo, das 12h30 às 14h30, sob o comando de Ednaldo Santos. A Jornada Esportiva, no meio de semana e aos sábados e domingos, leva a emoção dos jogos e, logo após, o Resumo Final, contando tudo que acontece no mundo esportivo: resultados, classificação, estatísticas. Ainda há o Escrete de Ouro na internet, programa exclusivo da web (escretedeouro@radiojornal.com.br) que vai ao ar no horário da Voz do Brasil (19h às 20h).


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Novo site traz novidades O

slogan Falando para o Mundo tem ganhado novo sentido com a força da Rádio Jornal na internet, para além das ondas radiofônicas. A primeira rádio da América Latina a transmitir para o mundo pela web, em 1994, atualmente possui cerca de 800 mil acessos mensais, sendo quase 100% deles aos serviços de streaming, que são as transmissões de áudio ao vivo, via site e aplicativo, e de imagens de estúdio. E é para dobrar a capacidade de acessos, assim como melhorar a qualidade visual e de conteúdo, que a Rádio Jornal lança novo site neste mês de aniversário. Para isso, investiu em servidores que transmitem o sinal de áudio e vídeo oito vezes mais rápido como forma de garantir a disponibilidade de sinal. De acordo com o gerente de Negócios e Tecnologia da Informação e Internet do Sistema Jornal do Comércio de Comunicação (SJCC), Lucio Poncione, espera-se um aumento de pelo menos 35% no número de acessos aos serviços de rádio até a Copa de 2014. “A internet é um dos braços de inovação da Rádio Jornal e é para

acompanhar as mudanças e os avanços tecnológicos que a página da emissora ganha nova cara. Já de olho na Copa”. Em conteúdo, o site enriquece com a nova audioteca, que reúne as principais programações gravadas para acesso por tempo indeterminado e continua com a disponibilidade de links de transmissão online

Rádio Jornal é o terceiro maior produto do Portal NE10 em acessos das programações da Rádio Jornal das cinco cidades do interior. Além disso, o site recebe uma seção de colunistas e oferece melhor integração com as redes sociais. Para os internautas que acessam a Rádio Jornal pelo celular, a novidade é que o site ganha versão mobile, especificamente criada para facilitar a navegação

nos aparelhos móveis. A rádio é o terceiro maior produto do portal NE10, em números de acessos, e é também a campeã de todos os produtos mobile do SJCC através do aplicativo disponível para download nas plataformas Android e Apple. “Em dia de jogo são cerca de 40 mil internautas por dia, o dobro do número de ouvintes que acompanham a programação via web em dias normais”, relata Poncione. Uma das inovações do site que tem dado muito certo é o painel interativo, que permite com que internautas interajam com os locutores durante toda a programação da rádio, que recebe cerca de três mil mensagens por dia. Um dos destaques das transmissões é a possibilidade de assistir ao vivo imagens do estúdio onde são apresentados os programas. Para quem procura conteúdo diferenciado, a rádio ainda possui um programa exclusivo da web, que ganha um hotsite que é o Escrete de Ouro (escretedeouro@radiojornal. com.br), com notícias esportivas das 19h às 20h, no horário da Voz do Brasil.

Helder Tavares/Especial para o JC

INOVAÇÃO Página permite assistir a imagens do estúdio ao vivo e pode ser acessada pelo celular via mobile

AUDIÊNCIA Lúcio: “Em dia de jogo, cerca de 40 mil acessam site”



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