Assim nasceu o natal leve

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Dezembro de 2014


Agradecimentos A toda a equipa da Pedro Porto, que tornou este livro possível. Agradeço em especial a todos aqueles que já faziam parte da equipa antes do dia 1 de janeiro de 2014 e que, com uma grande dose de loucura e coragem, receberam os novos elementos. Um muito obrigada por terem aceitado perder parte da vossa paz e serenidade em nome da integração de novas pessoas, chatas, irrequietas e nem sempre fáceis de aturar.


Atenção Esta história e as personagens que dela fazem parte são totalmente fícticias. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.


Há muito, muito tempo, em dezembro de 2013 , num estábulo localizado à beira da Estrada Nacional 10, ao km 136, nasceu um menino muito especial. A notícia do seu nascimento espalhou-se rapidamente. Dizia-se que este menino era divino, que tinha um dom especial e que iria inspirar toda a história da humanidade. Algumas horas após vir ao mundo, já uma equipa se tinha formado para adorar o menino nas palhinhas deitado. Vieram dois sem-abrigos conhecidos naquela terra por se abrigarem numa ponte localizada ali perto. Do céu, chegaram dois anjos. Os anjos comunicaram telepaticamente com a vaca e com o burro que, por sua vez, concordaram em manter a criança quente, juntando-se assim à equipa especializada em adorar meninos. Vieram também os cordeirinhos, que abdicaram para sempre da cabriolice e se dedicaram a 100% a servir o menino divino.


Os duendes, chegaram no dia seguinte, quando a notícia do nascimento do menino já se tinha propagado pelos quatro cantos do mundo. Os duendes, que eram especialistas em reparar todo o tipo de bugigangas, sabiam que a sociedade humana estava prestes a entrar em esteria coletiva. Os próximos dias seriam de muito trabalho. Nas zonas comerciais já se começava a sentir a azáfama. Todos queriam comprar uma prenda ao menino. Não tardaria que os POS, registadoras e outros periféricos começassem a falhar pelo excesso de utilização. Assim, as obras começaram a chegar nesse mesmo dia... Os duendes trabalhavam sem parar nas reparações. Rapidamente chegaram à conclusão de que o seu esforço não seria suficiente. Haviam POS e registadoras a chegarem em condições terríveis, sem possibilidade de reparação. Entretanto, pelo mundo fora, o pânico começava a instalar-se. Os comerciantes tinham a oportunidade de faturar como nunca mas os seus equipamentos não estavam a responder com a velocidade necessária.


Reparar impressoras, POS, balanças e registadoras já não era suficiente. Muitos equipamentos precisavam de ser substituídos por outros mais novos e tecnologicamente mais evoluídos. Mas quem, naquela terra distante poderia assumir tamanha responsabilidade? Os duendes lembraram-se das renas. As renas eram velozes e agéis e chegariam rapidamente aos quatro cantos do mundo para distribuir novos equipamentos para faturar. Mas as renas também eram conhecidas pelo seu temperamento irrequieto e tinham a fama de serem os animais mais teimosos de todo o reino.Os duendes hesitaram, discutiram mas, no final, concluíram que aquelas renas eram a sua única hipótese. Convencer as renas para comercializar e distribuir novos equipamentos para os negócios de ponto venda foi uma tarefa fácil. Na verdade, e contra todas as expectativas, elas desempenharam a sua tarefa de forma bastante profissional. Pensando ter a situação controlada, toda a equipa que adorava o menino respirou novamente de alívio.


Os Três Reis Magos chegaram para adorar o menino no dia 6 de janeiro, depois de terem seguido uma estrelinha durante centenas de quilómetros. Traziam ouro, incenso e mirra como oferendas, todas compradas durante a longa viagem percorrida. Chegaram cansados e cheios de notícias terríveis. O que contaram deixou a equipa que adorava o menino completamente perplexa. Diziam os reis que se vivia um clima de grande instabilidade. No seu périplo, viveram grandes peripécias mas, a mais terrível e perigosa,tinha sido a compra das oferendas para o menino. Eram filas de pagamento intermináveis. Os clientes ficavam com os nervos em franja e os comerciantes desesperavam porque os seus equipamentos de faturação não davam resposta. As pessoas entravam em pânico perante a ideia de não conseguirem comprar o seu presente ao menino. Contaram que o incenso, ouro e mirra que levavam para o menino tinha sido conseguido às custas de grande sofrimento nas filas de pagamento. O Baltasar sofreu um ataque de pânico e o Melchior chegou mesmo a ter que recorrer às urgências devido a uma grave desidratação.


O Pai Natal também chegou nesse dia e ficou horrorizado com o descrito pelos Três Reis Magos. Onde estava o espírito de paz e amor que este menino estava predestinado a trazer ao mundo? Então disse: -”OH OH OH. Isto tem que acabar. Vamos carregar o meu trenó. Partirei hoje mesmo para distribuir equipamentos aos negócios de ponto e venda. Raios me partam se, todos juntos, não seremos capazes de ajudar este menino a trazer paz ao mundo". E assim foi...Reis, anjos, humanos, duendes e animais trataram da logística e ajudaram o Pai Natal a armazenar os equipamentos no seu trenó. Na noite de 6 de janeiro, o Pai Natal e as renas levantaram voo. para que a humanidade vivesse, pela primeira vez, um verdadeiro espírito de paz e harmonia. Assim foi primeiro ano do Natal vivido no mundo, com a logística a impossibilitar a entrega dos presentes no dia 24 de dezembro, como é hoje a tradição. Foi preciso primeiro reunir uma equipa em prol de dois objetivos comuns: adorar o menino e trazer a paz ao mundo. Reza a lenda que esta equipa, ainda hoje, continua a laborar lá para os lados de Santa Iria de Azóia. E que é graças a ela que a magia do Natal chega às famílias de todo o mundo.


Que a magia continue a fazer parte da equipa da Pedro Porto. Para todos, votos de um

Feliz Natal e Pr贸spero Ano Novo. FIM

Feliz Natal e um 贸timo ano de 2015


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