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TUDO SOBRE VPN

Saiba o que é uma VPN e como é que esta solução pode contribuir para melhorar a velocidade e a segurança da sua ligação à Internet, bem como activar funcionalidades de serviços que estão bloqueados regionalmente.

GUSTAVO DIAS

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Atecnologia VPN (o acrónimo em inglês de ‘rede privada virtual’) foi criada originalmente para o mundo empresarial, mas passou a ser utilizada por qualquer pessoa que queira ter um acesso mais seguro e privado à Internet. Desta forma, deixamos de estar tão expostos a ciberataques ou ao controlo por parte das operadoras. Apesar das inúmeras vantagens, a utilização deste tipo de serviço é expressamente proibida em alguns países, como China, Irão, Iraque, Rússia, Uganda, Venezuela e Bielorrússia. Em certos casos, se for detectada, o utilizador poderá ter de pagar multas avultadas ou até mesmo cumprir pena de prisão. Porém, mesmo nos países considerados seguros e livres, existem restrições impostas por agências governamentais dos mesmos, o que obriga os fornecedores dos serviços de VPN, quando requisitados, a dar os dados de navegação dos seus utilizadores. Muitas vezes o pretexto usado pelas autoridades para fazer uma vigilância apertada dos seus cidadãos, e do respectivos visitantes, é o do combate ao terrorismo.

O QUE É UMA VPN?

Desenvolvidas inicialmente para que colaboradores de grandes empresas pudessem aceder aos seus servidores sem interferências de terceiros, mesmo quando utilizadas ligações públicas inseguras, as VPN continuam a ser uma ferramenta de segurança essencial no mundo empresarial. Aqui, é criado um “túnel virtual”, em que os dados transmitidos são devidamente encriptados, tornando-se praticamente impossível (dependendo do nível de encriptação utilizado) aceder ao conteúdo dos mesmos, bem como identificar o seu destino. Isto tem permitido a muitos utilizadores empresariais enviar os seus relatórios, ou actualizar bases de dados nos servidores da empresa, a partir de vários pontos do Mundo. Com uma VPN, isto pode ser feito a partir de uma tradicionalmente insegura ligação à Internet ou de uma rede Wi-Fi pública, num aeroporto, por exemplo. Nestas situações, é a própria VPN que nos protege de possíveis ataques à ligação de dados e faz com que a nossa actividade online aconteça de forma anónima.

6 Vantagem Das Vpn

l Esconder a localização; l Proteger a privacidade; l Aumentar a segurança; l Melhorar a velocidade de acesso à Internet; l Ultrapassar restrições regionais; l Fazer melhores negócios.

A Aliança dos 14 Olhos

Esta organização foi criada por catorze países (Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, EUA, França, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Reino Unido e Suécia), com o objectivo de partilhar dados de vigilância dos seus cidadãos. A sua existência foi revelada por Edward Snowden, quando tornou públicos documentos da NSA (a agência de segurança dos EUA). Portugal não faz parte (directamente) da Aliança dos 14 Olhos, mas por ser um membro da NATO, mas participa como país contribuinte. Desta forma, está autorizado a monitorizar e a partilhar dados dos seus cidadãos através da informação fornecida por operadores de telecomunicações e serviços de VPN.

O mais recente modelo da linha Spectre da HP é, talvez, o melhor de sempre.

Na minha opinião, esta série de portáteis da HP é a mais bem conseguida de todas e, francamente, a minha preferida. Este novo modelo é feito numa liga metálica baça, cinzento-escura e tem uns pormenores no mesmo material, mas polido. Isto dá-lhe um aspecto discreto e sofisticado, como é tradição na linha Spectre. Estes laptops são, há algum tempo, máquinas 2-em-1: portáteis “normais” em que o ecrã pode ser rodado para a parte inferior do computador, transformando-os num tablet com Windows - daí a designação X360. Este Spectre até inclui uma caneta para escrever directamente no ecrã.

Entradas Essenciais

O Spectre X360 tem apenas quatro entradas físicas: duas USB-C com Thunderbolt, uma DisplayPort, a de energia e uma USB-A, “escondida” por uma pequena porta que serve para manter a espessura da parte inferior do chassis. O teclado é retroiluminado e tem teclas suficientemente grandes para evitar premir duas ao mesmo tempo; na mesma zona, o trackpad é grande, mas não é muito preciso. Já o ecrã de catorze polegadas oferece uma resolução máxima de 1920 x 1280 e é sensível ao toque em dez pontos, simultaneamente. A imagem é muito brilhante e fluída - como estamos perante a tecnologia LCD, não temos aquela saturação algo excessiva que é típica dos ecrãs OLED, que estão a chegar ao mercado dos portáteis, em todas as linhas.

Lá dentro, está um Intel Core i7-1255U a 4,7 GHz com dez núcleos e um aspecto interessante: a HP optou por usar memória RAM DDR4X em vez de DDR5, bastante mais rápida que a DDR4 da bateria. A gráfica está integrada no processador e o disco é um SSD M.2 com 1 TB; além disto, temos Bluetooth 5.3 e compatibilidade com Wi-Fi 6E - tudo isto, num objecto que pesa 1,3 kg.

Contru O De Qualidade

O Spectre X360 é um portátil que transpira qualidade de construção e uma máquina muito confortável de usar. O teclado é bastante silencioso e, como já mencionei, as teclas grandes são um factor positivo no conforto de utilização. Já o trackpad podia ser um pouco mais preciso.

Nas medições de desempenho que fizemos com recurso ao PCMark e ao 3DMark, os valores estão em linha com os conseguidos noutros computadores que usam processadores da mesma geração. Ainda assim, há um aspecto em que o Spectre sobressaiu: a autonomia. Este computador conseguiu funcionar durante cerca a HP optou por usar memória RAM DDR4X em vez de DDR5, bastante mais rápida que a DDR4 convencional, mas que não chega à velocidade das DDR5

Na edição passada já tínhamos testado uma Asus GeForce RTX 4080 - na altura, ficámos surpreendidos com os resultados. É, efectivamente, uma placa gráfica excepcional, mas ficámos igualmente curiosos para saber como se comportariam os restantes modelos desta nova geração de gráficas da Nvidia. Pedimos ajuda à Asus e à Globaldata, que nos deram acesso às duas placas que nos faltavam conhecer.

Msi Geforce Rtx 4090 Ventus 3x Oc

A representar a GeForce RTX 4090, temos um modelo da MSI com overclock de fábrica. Este, recorre à GPU AD102-300 com 76,3 mil milhões de transístores que, através da arquitectura Ada Lovelace, reúne 16 384 núcleos CUDA, 128 RT e 512 Tensor (frequência Boost de 2550 MHz). A GPU comunica com os 24 GB de memória GDDR6X a 21 Gbps através de um barramento de 384-bit, o que garante uma impressionante largura de banda de 1008 GB/s, fundamental para jogar a 1440p 4K com todas as definições no máximo.

Asus Rog Strix Geforce Rtx 4070 Ti

No caso da RTX 4070 Ti, a Asus enviou-nos uma ROG Strix, equipada com um dissipador que garante um funcionamento da GPU, em Boost, mais prolongado. A GPU em questão é uma AD104 com apenas 35,8 mil milhões de transístores, razão pela qual o número de núcleos CUDA desceu para 7680, ao qual se juntam os 60 núcleos RT e os 240 Tensor. Em contrapartida, a simplicidade da GPU permite elevar a frequência Boost até aos 2610 MHz. Quanto às memórias GDDR6X, são apenas de 12 GB, também elas a 21 Gbps, embora comuniquem com a GPU através de um barramento de apenas 192-bit, o que por sua vez reduz a largura de banda para metade da RTX 4090, ou seja, 504 GB/s.

DESEMPENHO “CURIOSO”

Todos os modelos da Nvidia exigem alguns cuidados adicionais, como a utilização de uma caixa ATX mais comprida e larga, e de uma fonte de alimentação mais potente, de preferência já ATX 3.0 e com a ficha CM5, também conhecida como 12VHPWR de doze contactos. As placas trouxeram um adaptador para usar as já existentes ligações PCIe de oito contactos, mas o ideal será sempre recorrer a um cabo específico, directamente a partir da fonte de alimentação. Quanto ao desempenho, é curioso verificar como, em testes sintéticos, estas gráficas escalaram tão bem entre si, mas ver que, em situações reais (nos jogos), a situação é bastante diferente, especialmente se usarmos resoluções mais baixas. Foi preciso chegar aos 4K para observarmos realmente diferenças significativas entre as placas, com a RTX 4090 a destacar-se por se manter quase inalterada entre 1080p, 1440p e 4K. O mesmo não podemos dizo das restantes, que registaram um pior desempenho que a rival Radeon RX 7900 XTX da AMD, igualmente analisada nesta edição. GUSTAVO DIAS

Distribuidor: Globaldata Site: msi.com Preço: €2039 s Desempenho 4K t Preço t Exigência energética

Ponto Final

O desempenho desta GeForce RTX 4090 é simplesmente alucinante, mas existem demasiadas limitações a ter em conta: o preço absurdo, os requisitos energéticos e o espaço disponível na caixa do PC.

O planeta Terra está prestes a deixar de ser adequado para a vida humana. Por isso, foi criada a Tiqqun, a primeira nave a conseguir viajar mais rápido que a luz e que vai levar a humanidade para um planeta distante, onde pode começar do zero. Esta é a premissa de Ixion e não posso dizer mais, porque iria estar a fazer spoilers.

Em Busca De Ferro E Carbono

O segredo dos jogos de city building está na gestão dos recursos, sejam eles naturais ou humanos. Em Ixion, há outra coisa que tem de ser gerida: o espaço disponível. Há outros títulos que também introduzem este aspecto, como Frost Punk, onde a cidade que temos de construir e gerir está dentro de uma cratera e não se pode ir além disso. Em Ixion, os recursos naturais são descobertos através de sondas, nos sistemas solares por onde passamos: silício, ferro, carbono, gelo e hidrogénio. Estes elementos são convertidos noutros, que podem ser usados para vários fins, desde construção à reparação da Tiqqun.

O outro recurso importante é a comida - sem isto, não há população. Por isso, há que manter toda a gente alimentada e fazer com que os níveis de aprovação não desçam ao ponto de haver uma revolta - se isso acontece, o jogo também acaba. Embora um pouco menos importante, é o estado mental dos habitantes da Tiqqun, que também contribui para o nível de aprovação das nossas acções. Se as condições de habitação forem insuficientes, as pessoas trabalharem demais ou não houver tratamento médico adequado, o estado mental da tripulação deteriora-se e a aprovação cai.

Recrutar E Descongelar

A conversão de recursos é feita através de fábricas que têm de ser construídas e, para que funcionem, é necessário haver pessoas. Se não houver operários suficientes para trabalhar, os níveis de infelicidade aumentam e os acidentes também. É muito fácil entrar numa espiral em que a única solução é carregar um save para não acabarmos a flutuar no espaço sideral, sem fato espacial. E como é que se podem arranjar mais pessoas?

Em algumas zonas do Espaço são encontrados sarcófagos, onde outros seres humanos estão em animação suspensa - se os recolhermos e “descongelarmos”, temos logo mais gente.

Uma das coisas de que mais gostei em Ixion foi o facto de ter uma história com principio, meio e fim - não é daqueles city builders sem propósito, há um objectivo claro, com várias formas de o atingir. PEDRO

TRÓIA

Ixion é um jogo estranho e complicado, mas que também nos “pica” para fazermos melhor. E mesmo quando condenamos várias vezes o que resta da humanidade, queremos sempre começar de novo e tentar fazer as coisas de forma diferente. É aqui que está o apelo.

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