Projeto Editorial - Paraísos Únicos do Mediterrâneo

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MARROCOS Paraísos Únicos do Mediterrâneo

VIAJANDO

ARTE

COM




MARROCOS Paraísos Únicos do Mediterrâneo

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SAINDO DA ROTA Ebitaspid unt esequo moluptum fugiae pe voluptatque con pro ommod mo veritio. Itatur serciis quatur, voluptati cumquis doloratur, con corpore volore maximolupta qui nobitatem est officie nissitiae porestis as est, que que iusam repuda quasped iorecte liquid modiant, id ut experuptatis sit quis comnimolenti ducim intisto eos deliciati optat. Et officia voluptatia volupta turerum atur sinulli quation reiunt is dusamendunt erspelendem dici suntion restissum harcit, et aspelestia porepe quissit incto officip saestiu ndigeni hilit, volo et qui omnisti que quidem reped mil in niet optiund ellitaquam reius inctempore eventia volume niendi arum que velendel is enectur epraeperat ab ipsa nest vollorum venis volut qui ament. Ut modisque non nis comnis et es sit, ulpa ea verchil inciendebis eos am cus audi odit atur? Aboreped endus ut et repuda quia voluptae. Uptatur andus sunt imporro bererfe rferfer ovident ionseque latum nit ipsum fugit ullaut eaquaeperis quis eum nonseque nis debist, qui apitat pe sedipid mo que.

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SUMÁRIO Sobre a coleção

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As autoras

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Um país de contrastes

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Cultura

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Momentos inesquecíveis

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Índice de fotografias

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Viajando com arte

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SOBRE A COLEĂ‡ĂƒO Dipsa nat etur? Andisqui velles et as eatemporum doluptaquo to oditiur? Qui quae peri ut am quid maio. Rum hit int litisimus a que pel incipis anissumquae nulligendae. Neque cupta perion consedis mint rem consedia siminci iscient quid ut aut volutat explaccum netur? At. Nihicat umquunt ionemquo inum rehenimus apiet que dolorae seceatet, offictem quunt optius et officae nos et ide volupta eatincto cupid modicidis quia dolum quist, oditi dis dia cor re, to moloratinci berum qui con cusa il id utaerum fuga. Et odis delit quame estrumet Dolene nihilObis est, sitatem olorrum es enimint ionseque parum

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MYLENE RIZZO

CLARISSE LINHARES

Psicóloga, historiadora, mas acima de tudo curiosa. Gosto de qualquer máquina de viagem que me leve em busca do sonho. E se o destino tiver uma história milenar, tanto melhor. Se não, me inspira a natureza, a experiência sensorial, o novo, o exótico. Tenho uma nostalgia inusitada daquilo que não conheço. As telas dos aeroportos funcionam para mim como cardápios de sedução. As viagens são berçários de criatividade.

Portoalegrense, publicitária, professora de História da Arte, viajante e sonhadora contumaz. Conhecer outros jeitos de viver e pessoas com quem jamais cruzaríamos em uma esquina perto de casa é sempre um exercício de compreensão e de expansão pelas fronteiras internas e externas. Territórios conquistados pelos cinco sentidos e pela memória que, assim, se tornam extensões de nossas singulares e limitadas vidas. 7


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MARROCOS

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O Marrocos encarna todos os estereótipos da cultura muçulmana que o ocidental traz consigo, mas é muito mais do que isto, é um país africano e eminentemente berbere. Apesar de estar no hemisfério ocidental, é uma civilização oriental e mística, repleta de superstições e tradições milenares que são mantidas e guardadas sob o véu da modernidade. Um reino ensolarado no noroeste da África, surpreende aos que imaginam apenas paisagens desérticas pela sua diversidade de elementos naturais com lagos e cachoeiras assim como desertos e montanhas.

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SAIBA MAIS Capital: Rabat Língua oficial: árabe e berbere Religião Oficial: Islã Governo: Monarquia constitucional População: 35 milhões Moeda: Dirham marroquino Área total: 446.550 km2 Distância do Brasil: ~7.000km

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Daniela Zatti

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Foi uma viagem espetacular em todos os sentidos. Recheada de cultura e história e regada à simpatia. Gostaria que todas as pessoas pudessem experimentar uma viagem bem feita como esta, pensada em cada detalhe pelas meninas do Viajando com Arte para vivermos o melhor de cada momento e de cada lugar.


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UMA TERRA DE TODOS A localização estratégica do Marrocos moldou sua história. Começando com os fenícios, muitos estrangeiros foram atraídos para esta área, entre eles, romanos, visigodos, vândalos e gregos bizantinos governaram sucessivamente os povos locais. Forças árabes começaram a ocupar Marrocos no século VII, trazendo sua cultura e o Islã. A dinastia Alaouita, que governa Marrocos desde 1649, alega descendência do profeta Maomé. Sua localização e abundância de recursos levou à concorrência entre as potências europeias pelo domínio da região, começando com os portugueses, no século XV. Em 1904 o policiamento de Marrocos ficou com a França e a Es-

panha em conjunto. O Tratado de Fez (1912) tornou o Marrocos um protetorado da França. Pelo mesmo tratado, a Espanha assumiu o papel de proteger as zonas norte e sul. O país recuperou o controle sobre certas áreas governadas por meio de acordos com a Espanha em 1956 e 1958. A cidade de Tânger foi reintegrado ao Marrocos com a assinatura do Protocolo de Tânger em 29 de outubro de 1956. O enclave espanhol de Ifni, no sul tornou-se parte de Marrocos em 1969. Espanha, no entanto, mantém o controle sobre os enclaves costeiros pequena de Ceuta e Melilla, no norte.

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O Islamismo é a religião do Estado e a mais praticada no país. Estima-se que corresponda a 98,7% da população marroquina – existem cerca de 100 mil cristão em Marrocos e perto de 10 mil judeus. O Islã é uma religião que transmite a tolerância, a generosidade e a solidariedade entre todos. Aliás, a palavra tem uma raiz árabe de “Saláma” que significa paz, pureza, submissão e obedicência. As mesquitas são os locais onde os fiéis rezam – e onde é vedada a entrada a não muçulmanos, com exceção da mesquita de Hassan II, em Casablanca, o do Mausoléu de Mohammed V, em Rabat. Nunca existem quaisquer imagens de pessoas ou animas ou estátuas nas mesquitas porque no Islã é proibido que sejam mantidas ou exibidas. Por isso, as paredes internas das mesquitas são decoradas com versículos do Alcorão em caligrafia árabe ou com desenhos geométricos intrincados. Os padrões são feitos de vários materiais incluindo mosaicos, estuque, pedra, cerâmica e madeira. Os desenhos mais clássicos são chamados de arabescos e assumem a forma de uma grelha radial na qual formas em círculo e estrela são proeminentes.

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As mesquitas também estão presentes em todos os cantos e suas portas de entrada têm características próprias. Na maioria das vezes, mesmo no deserto árido as mesquitas são abrigos frescos e serenos. Quando uma pessoa entra em uma mesquita deve ter deixado a correria do mundo material e se retirado em um abrigo ou santuário calmo. As mesquitas são casas de adoração. Espera-se que os homens orem as cinco orações obrigatórias diárias em uma mesquita, em congregação.

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É um país fascinante, tão próximo a Europa e ao “ocidente”, mas diferente de tudo que estamos acostumados. Do islamismo a culinária e as ruelas medievais das medinas. Marta Voelcker

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A Culinária marroquina é extremamente refinado graças às interações do Marrocos com outras culturas e nações através dos séculos. Influências berberes e árabes e Mediterrâneas criaram receitas únicas e marcantes. Sabores exóticos e temperos variados são as marcas registradas da Culinária Marroquina. As principais responsáveis pelo sabor único destes pratos, sem dúvida, são as especiarias. Usadas para realçar o sabor dos alimentos e estimular o apetite, ampliando as cores e os perfumes das carnes, vegetais e legumes. Sabores salgados, doces e cítricos, misturados, criam um verdadeiro mosaico que aguça o paladar de pessoas do mundo inteiro.

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As tajines – feitas num recipiente de barro, que origina o nome – são um prato típico da região feito ao vapor e abafados. Como são feitos em fogo médio ficam bastante apurados, com sabores muito distintos.

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CHEFCHAOUEN Localizada no norte do país africano, entre as montanhas do Rif, a cidade de Chefchaouen oferece um cenário que encanta turistas em busca de coloridas visões surreais: são casas, vielas, ruas e pequenos prédios totalmente pintados de azul, como um reflexo saturado do céu marroquino. Tal paisagem se concentra principalmente na “medina”, o centro histórico, cidade que foi fundada em 1471 e virou um tradicional refúgio para judeus europeus, que começaram a chegar à região a partir do final do século 15 (por causa da Inquisição Espanhola) e mantiveram uma presença significativa na área até meados do século 20, quando muitos se mudaram para o recém-fundado Estado de Israel.

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Foi a comunidade judaica a responsável por pintar a cidade. A cor seria uma referência ao azul que tingia objetos sagrados no Velho Testamento e serviria como uma lembrança constante do poder de Deus sobre aquele grupo de refugiados. Há outra versão que diz que eles simplesmente queriam reproduzir a visão do paraíso em sua nova morada.

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BATISMO NO DESERTO Uma Noite no Deserto do Saara em Marrocos. Este é um daqueles sonhos que muita gente, que vai para Marrocos, tem. E o que se pode esperar da experiência de passar uma noite no deserto? Pernoitar no Deserto do Saara é uma experiência única. É sobretudo inesquecível para quem apreciar calma, o relaxamento e o silêncio. É capaz de ficar só a ouvir o vento do deserto ou então nada! Paul Bowles, autor do livro “Sob o céu que nos protege”, que se passa no Marrocos, declarou que depois da experiência no deserto, que ele classificou de “batismo da solidão” o ser humano nunca mais será a mesma pessoa. A viagem começa após um trajeto com camionete 4x4. Depois é a vez dos camelos. Só então, depois de 2 horas vagando pelo deserto, com direito a paradinha para ver o pôr-do-sol, chega-se ao “bivouac” - alojamentos no deserto. Lá, todos são recebidos com muita música e comida típica local.

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MARRAKESH Não é por acaso que Marraquexe talvez seja a cidade que recebe mais turistas de viagem a Marrocos. Não existe local mais místico do que este. Vale pela experiência de poder explorar os seus imensos mercados chamados de souks, onde pode se comprar um pouco de tudo incluindo o variado artesanato marroquino, roupa e lenços, comidas e especiarias. A arte da barganha é exigida e faz parte da tradição de comercialização do mundo árabe.

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VOLUBILIS

Durante séculos, Volubilis foi uma cidade próspera do Império Romano que se desenvolveu graças ao comércio de trigo, azeite e animais, sendo mesmo o centro administrativo da sua província. Hoje, restam apenas ruínas, que constituem um sítio arqueológico parcialmente escavado. As ruínas mantiveram-se praticamente intactas até terem sido arrasadas pelo terramoto de 1755. Só no final do século XIX é que o local foi definitivamente identificado como sendo a antiga cidade de Volubilis. Cerca de metade do sítio foi escavado, tendo sido descobertos muitos mosaicos, e alguns dos edifícios públicos e casas mais importantes foram restaurados ou reconstruídos. 54


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AÏT-BEN-HADDOU O Ksar de Ait Ben Haddou é um dos exemplares mais marcantes da arquitetura típica do Sul de Marrocos. Na zona em que se encontra existem centenas de Kashbas e Ksares, isto é, casas ou pequenas vilas fortificadas construídas em adobe. Destaca-se não só pela sua beleza e localização, numa colina ao lado do rio Ouarzazate, como pelo seu passado histórico. Ait Ben Haddou encontra-se na rota das antigas caravanas entre o Sahara e Marrakesh. Hoje é largamente usado para cenário de filmes como O Gladiador e A Mumia.

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ÍNDICE DE FOTOGRAFIAS Capa: Deserto de Erg Chebbi. Página 03: Cerâmica em Fez. Página 04: Pastores nas Montanhas do Atlas. Página 05 superior: Vista de Chefchaouen. Página 05 centro: Deserto de Erg Chebbi. Página 05 inferior: Mercado de Marrakesh. Página 07: Mylene e Clarisse. Página 08 e 09: Pôr do Sol em Marrakesh. Página 10 esquerda: Montanhas do Atlas. Página 10 e 11 centro: Deserto de Erg Chebbi. Página 11 direita: Lago de Ifni. Páginas 12 e 13: Marrakesh. Página 14 e 15: Mesquita Hassan II. Página 16: Entrada Hotel La Mamounia. Página 17 superior: Mercado de Marrakesh. Página 17 inferior: Mylene e Clarissa na Garganta do Todra. Página 18 e 19: Cidade de Fez. Página 21 esquerda superior: Músico no Hotel Riad Kniza. Página 21 esquerda centro: Mulheres em Marrakesh. Página 21 esquerda inferior: Cidadão de Chefchaouen. Página 21 direita: Guarda de Casablanca. Página 22: Muro de Meknes. Página 23: Interior de Meknes. Página 25: Detalhe da Mesquita de Meknes. Página 26 esquerda: Entrada da Mesquita Cutubia. Página 26 e 27: Mesquita Hassan II.

Página 28 e 29: Mesquita dos Andaluzes. Página 30: Mesquita Hassan II. Página 31: Mesquita dos Andaluzes. Página 32: Loja em Fez. Página 33 esquerda: Loja em Fez. Página 33 direita: Banca de rua em Fez. Página 34 esquerda: Venda de chá de menta em Marrakesh. Página 34 direita superior: Banca em Marrakesh. Página 34 direita inferior: Temperos em loja. Página 35: Temperos em loja. Página 35 livreto: Aula de Culinária no Hotel La Maison Arabe. Página 36 e 37: Deserto Página 38: Vista de Chefchaouen. Página 39: Loja de tapetes. Página 40: Lojas. Página 41 livreto: Moradores com trajes típicos. Página 41 direita: Placa de Restaurante. Página 43: Clarrise no deserto. Página 44 e 45: Passeio de camelo pelas dunas. Página 46 superior: Bivouac ao amanhecer. Página 46 centro: Contemplação do amanhecer. Página 46 inferior: Café da manhã. Página 47: Céu estrelado no deserto. Página 48 esquerda: Passeio de camelo. Página 48 direita: Martha Medeiros relatando tudo. 60


Página 49: Contemplação da imensidão. Página 50: Mercado ao ar livre. Página 51 esquerda: Hotel Palais Mehdi. Página 51 direita: Torre da Mesquita Cutubia. Página 52 e 53: Mercado. Página 54: Ruínas romanas. Página 55 esquerda superior: Ruínas romanas. Página 55 direia superior: Ventania nas ruínas. Página 55 esquerda inferior: Um dos diversos mosaicos. Página 55 direita inferior: Ninho de pássaro nas ruínas. Página 56 e 57: Ruínas romanas. Página 58 esquerda superior: Burro de carga. Página 58 esquerda inferior: Vista do topo da cidade. Página 58 direita: Venda de rua. Página 59: Vista geral. Página 61: Passeio no deserto.

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nos proporcionando uma experiência inesquecível.

Tur? Nequia voluptat accum Uma viagem rica vendem ut vel ipis et latur? Es em conhecimento e divertida, minveru ndandan dantiaReius nam, od et eum dit. lembrar momentos que vamos e que fazem a diferença. ’’ Maria Helena Linhares

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‘‘ Vocês realmente estão


VIAJANDO COM ARTE Duas viajantes profissionais se aventuram pelo mundo com a missão de vivenciar culturas e descobrir cenários para depois levar você a uma viagem cheia de sensações e encantos: este é o Viajando com Arte, um projeto que desenvolve roteiros especiais e diferentes a cada temporada. A intenção é que você possa, em grupo ou individualmente, vivenciar experiências inesquecíveis . O exercício do olhar, ora voltado para a arte, ora para a culinária, ora para aventura, enriquecem ainda mais suas viagens e confirmam o propósito de uma singular travel experience. facebook.com/viajandocomarte www.viajandocomarte.com.br

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1ª edição - Dezembro 2016 Impressão - Gráfica MI Papel de miolo - Couchê fosco 115g e Film Polyester Canson Tipografia - Monstserrat e Minion Pro

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