Informativo da Fundação de Parques Municipais | N.24 - Ano 3 - Edição: Abril de 2011
Novo canal de comunicação nos parques de BH
“Giro pelos parques” é o nome do jornal mural que foi implantado em 15 parques de Belo Horizonte, em quatro Centros de Vivência Agroecológica (CEVAEs) e nos quatro Cemitérios Municipais, no mês de março. Esse novo veículo, preparado pela Assessoria de Comunicação da Fundação de Parques Municipais, pretende ser um canal interativo e dinâmico de comunicação entre a instituição e seu público interno e externo. “Nosso objetivo é levar o jornal mural para todos os parques abertos à visitação”, garante a assessora de comunicação Glenda de Souza. Com periodicidade, a princípio, mensal, o jornal contém uma agenda com as atividades que acontecem nos parques e que são abertas ao público, uma entrevista com um funcionário da FPM, curiosidades sobre uma espécie de flora ou fauna e de um parque, além de dicas de sustentabilidade e um passatempo. “Este veículo irá aprimorar a comunicação da
Fundação, proporcionando mais interatividade com os usuários e a valorização dos funcionários”, afirma Glenda. Na opinião de Marco Antônio Domingos da Silva, chefe de divisão operacional no Parque Jacques Costeau, o informativo, que fala da Fundação e dos outros parques, aproxima os funcionários de quem os administra. “O quadro acabou chamando atenção. Os funcionários têm a curiosidade de olhar o que está sendo divulgado”. Com a chegada desse novo jornal mural, o “Fundação em Pauta“, a partir do mês de maio, sofrerá algumas modificações, não sendo mais impresso. Sua divulgação será via email, Portanto, se você ainda não tem seu endereço eletrônico cadastrado junto à Assessoria de Comunicação e gostaria de receber o informativo e outras mensagens importantes sobre a FPM e a PBH, encaminhe seu pedido de inclusão em nosso mailing para parquebh@pbh.gov.br.
O jornal mural visa a aperfeiçoar a comunicação com os funcionários da Fundação de Parques Municipais que trabalham nos parques, CEVAEs e Cemitérios
Gente da Gente
Editorial
se relaciona ao trabalho que exerce no Parque. “Ele é voltado para área artística e entretenimento. No Manga-beiras, eu crio eventos, tenho intera-ção com a comunidade e entretenimento também”, conta. O auxiliar administrativo da Direto-
Afonso cursa Geografia e Pedro, Relações Públicas
ria de Planejamento e Monitoramento, Pedro Auarek, 18 anos, começou o curso de Relações Públicas PUC Minas esse ano. “Escolhi o curso por ter uma boa relação com as pessoas e pelas áreas que pretendo seguir: Eventos, Gestão em política ou Marketing”. E, apesar de estar no começo do curso, Pedro acredita que o trabalho realizado por ele na FPM pode ficar mais completo com o curso universitário. “A área é um pouco parecida, porque ela planeja projetos e eventos”. Outros funcionários da Fundação de Parques também estão cursando o 3° grau, como Fernanda de Castro Lima, que trabalha na Divisão de Recursos Humanos e estuda Direito, e a funcionária da Divisão de Eventos Débora Nascimento, estudante de Turismo, e concordam com Afonso que “o conhecimento só tende a contribuir para as tarefas do dia a dia”. Na próxima edição do Fundação em Pauta, que será divulgada por e-mail, o “Gente da Gente” vai entrevistar funcionários que escrevem blogs. Você é um deles?
Parques municipais também são espaços de cultura
Cultura foi a palavra-chave do mês de março na Fundação de Parques Municipais, e se depender de nossos esforços e das parcerias firmadas, 2011 será um ano de muitas atrações culturais nos parques de Belo Horizonte. Além de diversas apresentações teatrais, inclusive de grupos de outros estados, como Circuito Estradafora, de Campinas, e Coletivo Ser Tão Teatro, do Rio de Janeiro, que atraíram grande público 2
Diego é estudante de Cinema de Animação e Artes Digitais
Erick Capanema
Eles conciliam a manhã e tarde de trabalho com as aulas no turno da noite. A maioria aproveita os ensinamentos do curso para aplicar no ambiente de trabalho. Estamos falando dos funcionários da Fundação de Parques Municipais que fazem cursos universitários. Aos 23 anos, o técnico em Meio Ambiente, Afonso Henrique Ribeiro, que atua na Divisão de Manejo, estuda Geografia na Pontifícia Universidade Católica (PUC Minas). Para ele, o curso contribui para seu trabalho na FPM, porque um dos campos de trabalho de um futuro geógrafo é o ambiental. “Futuramente, pretendo desenvolver um trabalho de Legislação Ambiental, por meio de alguma matéria da faculdade, já que é uma das coisas que eu faço aqui na Fundação”. Desde dezembro, Diego Rafael Paiva e Silva, 28 anos, está atuando na área de eventos do Parque das Mangabeiras. O universitário cursa Cinema de Animação e Artes Digitais, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). De acordo com ele, que está no 5° período, o curso
Arquivo Pessoal
Funcionários universitários da Fundação de Parques Municipais
aos parques das Mangabeiras e JK, outros espetáculos, não apenas de teatro, mas de música e dança, vão fazer parte da agenda deste ano. Com eles, a Fundação de Parques apresenta as áreas verdes da Cidade como espaços propícios para a divulgação da cultura e motiva a população belo-horizontina a procurar os parques municipais para a prática de esportes, para respirar ar puro e obter sossego, para o lazer de sua família, mas também para conhecer um pouco
da cultura da Capital, de nosso estado e de outras regiões do país. O que a Prefeitura de Belo Horizonte espera e está trabalhando é para que a população frequente cada vez mais os parques da Cidade e se apropriem deles, sentindo-se parte integrante desse meio ambiente. Tenha uma boa leitura! Luiz Gustavo Fortini Presidente
Parque Vivo
Edanise Reis
Um grande amontoado de lixo. Assim ficou determinado, desde a construção de Belo Horizonte, que seria a área conhecida como Várzea do Felicíssimo, antiga Fazenda do Cercado, localizada onde, hoje, é o bairro Betânia, região Oeste. O lixo começou a ser jogado em 1951 e, durante 20 anos, a prática foi a mesma: metade do lixo recolhido diariamente na Capital era despejado lá. Em 1971, o lixão foi desativado, para alívio dos moradores, e a área se transformou no Parque Municipal da Vila Betânia, por meio do Decreto Municipal nº 2065, de 21/09/1971. “Quando eu conheci aqui, não recebia mais lixo, mas ainda havia vestígios, como muitas moscas. Até hoje podemos ver pedaços de plásticos, louças e vidros no solo”, conta Vicente Francisco de Souza, 68 anos, aposentado, morador da região há 35 anos. Este mesmo decreto transformou a área em Reserva Biológica do Horto, e anexou o Parque Municipal a ela. O local então foi destinado para a produção de mudas para a ornamentação de canteiros, ruas e jardins de BH. “A partir do lixão, eles fizeram um viveiro de mudas, aproveitando o próprio adubo do lixo”, lembra.
Celso Santa Rosa
Horto Municipal da Cidade em julho de 1987
Parque Jacques Cousteau nos dias de hoje
Arquivo Público
Você conhece a história do Parque Jacques Costeau?
Antigo lixão de Belo Horizonte, espaço onde se localiza o Parque Jacques Cousteau
Em 1984, havia aproximadamente um milhão de mudas no local. As que demoraram mais tempo a saírem de lá, firmaram raízes e foram responsáveis pela arborização do Parque. As instalações do Horto Municipal permaneceram no local até 1999, quando a construção de sua sede, de responsabiliade do Jardim Botânico, foi concluída, na região da Pampulha. Por meio da lei 7.431, de 5 de Janeiro de 1998, o Parque recebeu o nome de Jacques Costeau, em homenagem ao francês Jacques Yves-Costeau, cientista preocupado com a preservação da diversidade biológica, que dedicou parte de seus estudos à Amazônia. Em 1999, sem inauguração oficial, o Parque foi implantado. “Hoje, aproveitamos as sombras, os espaços frescos que temos, onde podemos ler e descansar, sem ouvir o barulho do trânsito”, conta Vicente, que além de gostar de passear no Parque, também participa de um programa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) chamado “Caminhando no Parque”, desenvolvido lá. Todas as terças e quintas-feiras Vicente e aproximadamente 30 pessoas vão ao Parque, a partir das 8h, para fazer atividades físicas. Com orientação de médicos e de um educador físico, o “Caminhando no Parque” virou rotina na vida dele, que há 11 anos vai ao local. “Estou sempre ligado ao Parque”. O Parque Jacques Custeau está localizado na rua Augusto José dos Santos, 366, bairro Betânia. Seu horário de funcionamento é das 8 às 18h, de terça a Domingo. O telefone para contato é 3277-5972.
Agenda
Do dia 5 de abril, terça-feira, até 17 do mesmo mês, domingo, a Exposição "De Olho nos Parques" estará no Parque Primeiro de Maio, na região Norte de BH. Por meio de monóculos com fotos de diversos parques de Belo Horizonte, a Fundação de Parques Municipais busca divulgar estas áreas verdes.
Dia 9, das 9 às 13h, o evento Cooperativismo e Arte nos Parques de BH chega ao Parque Juscelino Kubitschek. Dentre as atividades, haverá apresentação da Orquestra Musiart, oficinas de artesanato, orientações sobre prevenção de algumas doenças, distribuição de pipoca e algodão doce e de brindes.
Dia 17, às 11h, o Parque Renato Azeredo, no bairro Palmares, recebe o Teatro de Bonecos da Família Silva. Durante o espetáculo, as crianças irão se divertir com as manipulações de marionetes com vara e luvas, além da apresentação de um boneco habitável de três metros de altura.
Também no domingo, dia 17/04, a partir das 11h, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fará apresentação no Parque Fazenda Lagoa do Nado, na região da Pampulha. O "Clássicos no Parque" é uma atividade realizada para ampliar cada vez mais o acesso à música aos mais diversos públicos.
Abril / 2011
A partir do dia 19, a Exposição "De Olho nos Parques" segue para o Centro de Vivência Agroecológica Cevae - Serra Verde, onde permanece até 01/05. Os visitantes poderão conferir as fotos dos monóculos durante todo o horário de funcionamento da unidade da Fundação de Parques Municipais, das 8 às 17h.
Dom
03 10 17 24 31
Seg
04 11 18 25
Ter
05 12 19 26
Qua
06 13 20 27
Qui
Sex
Sáb
07 14 21 28
01 08 15 22 29
02 09 16 23 30
Caça-palavras
Experiência demonstrativa de desenvolvimento urbano sustentável, os Centros de Vivência Agroecológica (CEVAEs) são espaços público-comunitários que visam à propagação de práticas ecológicas adequadas. Nesses locais, ocorre a realização de atividades de segurança alimentar, saúde e agricultura urbana, aliados a programas de capacitação e geração alternativa de renda.
A P U E R X U C A D V O
R O R N O F I A C E A D
I Z X Á M S G T I S V O
Ç T B F T O U C L E P L
A D N E R I P O H N B A
C E I P F A C V A V I L
A R B J S O A A F O M I
P M C E V A E S S L A M
A R A N A D A H E V G E
R A O A P A O R G I A N
O I A G A B A G I M N T
Expediente
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Coordenação - Revisão - Diagramação: Assessoria de Comunicação Social da FPM Tiragem: 1.000 exemplares Jornalista responsável: Flávia Carvalho (MG 08127 JP) Fundação de Parques Municipais Av. Afonso Pena, 981, 4º andar - Centro - BH/MG Tel: (31) 3277-4888 - www.pbh.gov.br/parques Fotos dos parques: www.parquesbh.multiply.com Sugestões ou críticas: parquebh@pbh.gov.br
A N U P R E G A O E D A
E A P U S A F M A N L R
G U A N I S M I F T A P
A H O Z G A U A E O T I
A C L J A R A R S T I M
R A U R B R N Z O D A E
U N Z A B A V A M D S Q
T S N J T I A B A C A U
L O E I N E M A J I D E
U L V D C I O B A F A T
C A L T A A V R N A U U
I D I T R D O C A X Q X
R A O A V A I A O E E I
G O G E O T D V A A D S
A P R A E H C R I A A C
S O R T N E C C A T E V
A C A X I A T A P E A M