A Voz da Ilha - Março 2009

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A voz da Ilha

JORnAL dA PARÓquiA de nOSSA SenHORA APAReCidA - RuA 10, 46 - iLHA dOS ARAÚJOS - GOv. vALAdAReS/MG - WWW.PAROquiAdAiLHA.COM.BR

Ano XXviii - nº 709 - Governador valadares - Março/2009 - distribuição gratuita

A paz é fruto da “Paz, palavra sagrada, que meus lábios não te pronunciem em vão. Quero, este ano, plantar tua semente no terreno fecundo da justiça. Quero viver num país seguro, mas não a custas apenas de uma ordem social repressiva. A segurança que almejo para o meu país não virá nem da adoção da pena de morte nem do exército nas ruas, mas brotará do pão das mesas, da terra partilhada, do trabalho com dignidade, da igualdade de oportunidades, de saúde e educação para todos. A segurança que desejo virá de um trabalho longo de educação para a cultura de paz, que transforme a mente e a prática das pessoas e grupos, ajudando-os a descobrir os instrumentos da não violência e da reconciliação para fazer face à violência e à injustiça. Quero aquela segurança que seja conseqüência de um processo amplo de democratização. A violação é muda e é inerte: só o resgate pleno da condição humana, do dizer sua palavra e recuperar sua dimensão política de transformar situações pode ser o suporte de uma ação eficaz na linha da segurança pública. A segurança que proponho passa também por uma renovação e transformação das instituições ligadas à segurança, por uma justiça mais ágil, por adoção de práticas da justiça restaurativa, pela mudança do sistema penitenciário, por uma polícia menos militar e mais cidadã, pelo fim da corrupção. Quero viver num pais onde segurança pública seja também um ato de fraternidade!” Fonte: Marcelo Irineu Guimarães, prior do Mosteiro da Anunciação de Goiás Agenda Litúrgica 2009

JUSTIÇA


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Março/2009

palavradopároco

AGENDA PAROQUIAL - MARÇO Dia 01 - Primeiro domingo da Quaresma Abertura dos trabalhos catequético Dia 04 - Reunião do Conselho pastoral às 20h30 Dia 06 - Atendimento de Confissões de 09 às 12h (1ª Sexta feira) Via Sacra dirigida pelo Apostolado da Oração Dia 07 - Reunião dos coroinhas às 10h Dia 10 - Pe. Paulo dirigindo grupo de Oração Jesus e Maria TEMA: Cura e libertação através do Sacramento da Confissão Dia 11 - Reunião às 20h30 com todos os que estão se preparando para o Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão (Novos Ministros da Eucaristia) Dia 13 - Celebração Penitencial como preparação para a confissão individual - sem absolvição comunitária (conform orientação pastoral de Dom Werner na reunião do clero do dia 0 de fevereiro) Dia 15 - 3º Domingo da Quaresma Dias 16/17 e 19 - Estudos Bíblicos Sobre a Campanha da Fraternidade 19h30 Dia 20 - Via Sacra dirigida pelos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão - Atendimento de confissões Dia 21 - Encontro de preparação dos novos Ministros da Eucaristia iniciando às 1 h30, até as 1 h Dia 22 - º Domingo da Quaresma Dia 27 - Via Sacra dirigida pela Pastoral Familiar - Atendimento de confissões Dia 29 - º Domingo da Quaresma Dias 31 - Celebração Penitencial e confissão individual das crianças e adolescentes (conforme horários programados pelos catequistas) - ABRIL Dia 02 - Confissão dos membros do Apostolado da oração das 1 às 1 Confissão individual para jovens após a missa Dia 03 - Confissão das 09 às 12h Dia 07 e 08 - Confissão de todos os Ministros extraórdinários da Sagrada Comunhão (veteranos e novatos) às 19h30

- Horário de Missas: Quartas-feiras, Sábados e Domingos: 19h 30 / Domingo: 9h com crianças. - Adoração ao Santíssimo todas as Quintas-feiras às 16h. Na primeira quintafeira do mês, responsáveis; Pe. Paulo ou Diretoria do Apostolado da Oração. - Toda última terça-feira do mês no Grupo de Oração. - Grupo de Oração Jesus e Maria: Toda terça-feira às 19h 30. - Atendimento paroquial (Secretaria):de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 18h. - Atedimento pastoral: Terça-feira: visita as doentes / Quarta e quinta-feira, das 9h às 11h. - Sexta-feira: confissão individual de 9h às 11h. Para saber da programação do Ano Paulino na Comunidade São Paulo (Paroq. São José)

acesse o site www.paroquiadailha.com.br

Diretor responsável: Padre Paulo Roberto Carlos Fernandes Equipe de Comunicação: Maria Lúcia Cotta Soares / Sandra Pitanga Diagramação: Fausto Gomes (3083-5765) Impressão: Inforgraf (3275-5444) Jornal da Paóquia Nossa Senhora Aparecida - Ilha - (33) 3275-1720 Rua 10, 46 - Ilha dos Araújos - www.paroquiadailha.com.br

Quaresma e Campanha da Fraternidade Trazemos presente as palavras do Secretário Geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa e Pe. José Adalberto Vanzella, secretário executivo da CF, apresentando o sentido da Campanha da Fraternidade de 2009 dentro do espírito quaresmal: “Este ano, a Campanha da Fraternidade apresenta-nos como tema “fraternidade e Segurança pública, com a finalidade de colaborar na criação de condições para que o Evangelho seja mais bem vivido em nossa sociedade por meio da promoção de uma cultura da paz, fundamentada na justiça social. Diariamente chegam de todos os cantos do País notícias de injustiças e violências as mais diversas. Nossa sociedade se torna cada vez mais insegura, e a convivência entre as pessoas é cada vez mais difícil e delicada. A CNBB quer contribuir para que esse processo seja revertido através da força transformadora do Evangelho. Todos somos convidados a uma profunda conversão, e assumir as atitudes e opções de Jesus, únicos valores capazes de garantir, de verdade, a eficaz construção de uma sociedade mais justa e solidária e, consequentemente, mais segura. Celebrar a Quaresma implica, também, assumir juntos, num autêntico mutirão, como povo de Deus, a busca da paz e da concórdia, autênticos dons

de Deus, mas frutos, também de nossa co-responsabilidade. A dimensão comunitária da Quaresma é, no Brasil, vivenciada e assumida pela Campanha da Fraternidade. Focalizando a cada ano uma situação específica da realidade social. A Campanha da fraternidade nos ajuda a viver concretamente a experiência da Páscoa de Jesus na vida do povo. Ela mantém e fortalece o espírito quaresmal”. Fonte: Manual da CF 2009, Ed CNBB, P.9

Sendo assim, que os artigos, ensinamentos, reflexões e notícias do nosso A Voz da Ilha do mês de Março possam ajudar a todos a viver a quaresma no esforço de nos tornarmos promotores da justiça querida por Deus, para que a paz aconteça de fato. É claro que isto exige conversão de cada um, de cada uma e de todos nós enquanto cristãos numa Igreja que deve ser fermento na sociedade. E CONVERSÃO é a palavra de ordem da quaresma! Peçamos então com o Salmista no salmo 50,12: “Senhor, criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido”.

A todos eu desejo uma Santa Quaresma

Fraternalmente, Pe. Paulo

ANIVERSARIANTE COROINHA: Parabéns aos ANIVERSARIANTES COROINHAS, que Deus derrame sobre vocês muitas bênçãos pela intercessão de São Tarcísio e de São Domingos Sávio aumentando-lhe a piedade e o desejo sincero de Servi-lo sempre com alegria.

Victor Hugo de O. Lomeu 01/03 / Jonini Braga Baldim Filho 25/03 / Sheyla C. Souza 26/03

Artigos Odontológicos

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F: 3271-7195

Dr. Geraldo M. Mourão Dr. Jhoner M. Resende Dr. Marcos V. Mourão Dr. Thiago M. Miranda CRF/MG - 4729 CRF/MG - 11001 CRF/MG - 4610 CRF/MG - 15083


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Para cada ação uma reação “Plante cautela em suas ações para que em todo ano você colha paz.” por: Pe. José Alem

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n i -

ciamos cada ano celebrando o dia da paz. da fraternidade Essa data mesmo

D i a universal. expressa ao tempo um desejo profundo do coração de todo ser humano e nos convida para rever onde estamos, como vivemos, o que fazemos de nossa passagem por este mundo. O desafio é iniciar o ano reescolhendo o que há de melhor para cada um de nós, cada comunidade, cada povo e nação. Escolher a paz que é “a lei, o princípio, o fundamento” de uma sociedade. “A paz é fruto da justiça” (Is 32,17), nos afirma a CF deste novo ano. Mas como escolher a paz? Como permear nossa vida com a paz que desejamos e podemos construir? Vive-se a paz olhando a humanidade como uma condição e lugar, onde todos são candidatos à paz e construtores da paz. Esse olhar é a expressão mais concreta de nossa fé, de nossa esperança, de nosso amor. Nenhuma sociedade pode ser moderna, evoluída, civilizada, avançada de fato se não viver em função da paz que sintetiza o mais ardente desejo de cada ser humano. Cada cidadão do mundo é, ao mesmo tempo, construtor e destinatário da paz. Paz não é comodismo, pacifismo, submissão, preguiça, medo, covardia diante dos desafios. É uma inquietante busca da verdade, da liberdade, da justiça e do amor. Esses “conceitos” são: realidade objetiva, concreta e que podem ser vividos.

As comunidades religiosas, grupos, movimentos, paróquias, a Igreja toda pode reaprender cada dia, a cada ano a bela e difícil arte de ser instrumento de paz. Cada dia é uma nova oportunidade, cada situação é o lugar de exercitar a paz nos relacionamentos pessoais, interpessoais e sociais.

A paz é um alerta para nossa consciência pessoal e comunitária • Somos de fato construtores de paz? • Acreditamos que a paz seja possível? • Nosso estilo de vida - idéias, sentimentos, atitudes, comportamentos, ações, mentalidade - combina com a paz que desejamos e propagamos?

A paz é a imagem perfeita de Deus. Nunca evangelizamos tanto como quando vivemos a paz e, assim, promovemos ações e projetos concretos que contribuem para uma vida melhor. É inútil pensar que nossas atividades e trabalhos, nossos relacionamentos e projetos valham a pena se não promovem a paz, se não expressam paz, aquela paz que “o mundo não conhece”, mas que a busca mesmo sem o saber.

10 Posturas e atitudes que impedem a construção da paz 1 - Inveja, ciúmes, competição; 2 - Falta de reconhecimento de si e do outro; isolamento; 3 - Comportamentos autoritários, impositivos, confundir autoridade com poder; 4 - E falas teóricas sem empenho de vida; 5 - Visão negativista e pessimista das pessoas e dos acontecimentos; 6 - Perda do sentido da fraternidade, da eclesialidade; 7 - Imaturidade afetiva, social e espiritual; 8 - Superficialidade nas relações e na vivencia da missão; 9 - Falta de espírito evangélico; 10 - Inadequada visão de homem, de mundo, de Deus, de Igreja, de evangelização, de catequese, de liturgia, de missão.

Pe. José Alem é Professor de Pastoral da Comunicação na UNISAL, São Paulo/SP. Especialista em Comunicação e Logoterapia. Fonte: Revista Paróquias & Casas religiosas. Janeiro/Fevereiro - 2009.


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espaçolitúrgico

Quaresma um convite especial E

ntramos na Quaresma, ouvindo um convite especial do Senhor: “Convertei-vos! O Reino de Deus está no meio de vós”. Convite feito na Quarta-feira de Cinzas para a festa da Vigília Pas­cal, no Sábado Santo, na celebração solene e bela da Páscoa, memória da nossa fé, centro do ano litúrgico e da história da humanidade. Jesus ressuscitou “no primeiro dia da semana” (Mt 28,1). As primei­ras comunidades começaram a reunir-se todas as semanas para festejar a vitória de Jesus sobre a morte, no domingo. Um dia depois do sábado, observado pelos judeus como dia de descanso e celebração. Ainda bem no começo, os cristãos sentiram a necessidade de solenizar de maneira muito especial o acontecimento que mudou os rumos da história. Decidiram fazer, uma vez por ano, uma gran­de festa, com cuidadosa preparação, para celebrar intensamente a Páscoa de Jesus Cristo. A maior de todas as festas, a Festa das festas, o Domingo dos domingos. Toda festa que se preze merece uma boa e prolongada prepa­ração. Não podia ser diferente a preparação da festa da Páscoa. São quarenta dias que, com o tempo, receberam o nome de Quaresma. Quaresma como caminho para a festa, preparada no coração, através da oração, do jejum e da caridade. Quaresma como tempo de conversão e entrada na prática e na solidariedade de Jesus. Não é um tempo de luto ou tristeza, mas de intensa expectativa e inteli­gente concentração para viver gostosa e intensamente as alegrias da Ressurreição do Senhor. O convite é renovado hoje a toda a comunidade dos batizados: Convertei-vos! A festa da Páscoa se aproxima. O Reino de Deus está no meio de vós.

Em que consiste a preparação para a Páscoa? Desde os tempos mais antigos a Quaresma foi considerada como um tempo de renovação espiritual, de revigoramento das promessas do Batismo e fortalecimento interior para o testemunho do evangelho. Isso através de três práticas muito significativas: a oração, a luta contra o mal e o jejum. A oração como experiência de fé e gratuidade para pedir a Deus forças e convertermo-nos, para viver o evangelho e permanecer no bom caminho.

A luta contra o mal como espaço privilegiado de exercício para dominar as paixões, vencer o egoísmo e cultivar o bem. O jejum como expressão do seguimento do Mestre que exige abandono de nós mesmos e doação aos irmãos. O jejum centra-se na partilha de bens: “Nós vos prescrevemos o jejum, lembrando-vos não só a abstinência, mas também as obras de misericórdia. Desse modo, o que tiverdes economizado nos gastos normais, se transforme em ali­mento para os pobres” (São Leão Magno). Tudo isso para fazermos da Quaresma uma verdadeira participação no mistério pascal de Cristo. Sofremos com Cristo para participar de sua glória e sentir, na vida, a alegria de sua Ressurreição (cf. Rm 8,17).

Quaresma, memória do batismo O grande liturgista Bergamini diz que “a Quaresma tem caráter essencialmente batismal, sobre o qual se baseia o caráter penitencial. Na verdade, a Igreja é comunidade pascal porque é batismal. Isso deve ser afirmado não só no sentido de que nela entramos mediante o Batismo, mas, sobre­ tudo, no sentido de que a igreja é chamada a exprimir com vida de contí­nua conversão o sacramento que a gera. Daí também o caráter eclesial da Quaresma. Ela é o tempo da grande convocação de todo o povo de Deus, para que se deixe purificar e santificar pelo seu salvador e Senhor”. Essa afirmação de Bergamini nos mostra a ligação da Quaresma com o Batismo. Neste tempo, intensificam-se a preparação dos catecúmenos com a catequese e as celebrações diárias ou semanais com um itinerário pedagógico e catequético, objetivando ajudar o catequizando a penetrar nos grandes eventos da história da salvação. Para os batizados, o tempo da Quaresma é sempre uma nova opor­tunidade de recolocar a vida nos trilhos da Salvação e renovar a aliança batismal. Tempo de conversão, de aprofundamento da fé e um processo de crescimento na vida comunitária.

O que é a Quaresma na vida do cristão? Irmã Penha Carpanedo e Pe. Marcelo Guimarães têm uma explica­ção primorosa. Escrevem: “Celebrar a Quaresma é festejar o refazer a aliança de Deus com a gente e que o nosso pecado e nossa negligência romperam. É renunciar aos nossos instintos egoístas e abrir-nos mais ao plano do Deus da vida. Celebrar a Quaresma é intensificar a oração, o jejum e a caridade, para vivermos mais consagrados ao Deus que nos reconciliou com ele. Celebrar a Quaresma é deixar-se conduzir ao deserto, para que o Senhor nos fale ao coração. É rever as linhas de con­duta, corrigir os erros

de trajetória, aprofundar a unidade entre nós. É assumir e reconhecer o negativo, a morte, o sofrimento, para vencê-los e superá-los. Como o grão de trigo que morre para nascer. Como a mu­lher que está para dar à luz e sofre as dores do parto. Como a uva que se esmaga para fazer o vinho que alegra o nosso coração”.

Quaresma é: - Tempo abençoado e privilegiado na vida da Igreja de conversão, purificação e glorificação do Senhor. - Tempo de abrir o coração para a novidade do evangelho, tendo como centro a cruz de Cristo, sinal de salvação e reconciliação da humanidade. - Tempo de renovação da aliança, de revitalização das promessas do Batismo e inserção consciente na comunidade. - Tempo de envolver-se de corpo e alma na libertação das pessoas excluídas e oprimidas, vítimas de tanta corrupção, violência e descasos com a vida. - Tempo de abandonar os ídolos e de renovar a nossa fidelidade ao Deus de Jesus Cristo por meio da escuta da Palavra e da oração. - Tempo único e precioso de subir com Jesus ao monte Tabor, de viver na intimidade com Ele, de conhecer seus desígnios. - Tempo de nos deixarmos acolher e tocar pela misericórdia do Senhor. -Tempo de ressuscitarmos com Cristo e nos colocarmos a serviço de seu Reino.

Fonte: PNE - BMC - Roteiros Homileticos da Quaresma - ano B/2009


Março/2009

anopaulino

Paulo viveu os problemas de seu tempo Lugar da mulher: Paulo não foi contra as mulheres. Ele fez opção pelo celibato ou seja, comprometeu-se a não se casar (1 Cor 7,8). Não se casou, em vista de algo superior ao casamento (1 Cor 7,32). O Apóstolo convertido

estava impressionado com suas novas descobertas. Para ele, era como se o fim já tivesse chegado (Mc 12, 25). Ele buscava viver profundamente a mensagem de Jesus (1 Cor 7,29-31). Como os demais apóstolos, Paulo era a favor da companhia da mulher, (1 Cor 9,5) e condenava quem era contra o casamento (1 Tim 4,1-7). Há textos de São Paulo sobre a mulher que são obscuros para nós que vivemos tantos anos depois. Ele não fala contra as mulheres e sim contra certas mulheres. Para a gente entender os textos de São Paulo sobre a mulher, precisamos ter presente a questão da CULTURA e da CONCIÊNCIA daquele tempo. O que ele disse sobre a mulher significava avanço e abertura para seu tempo. As mulheres exerciam grande influência nas primeiras comunidades. Paulo se refere a muitas delas em cartas. Os textos mais complicados a respeito da mulher não foram escritos como DOUTRINA cristã e sim

com a finalidade de acalmar brigas nas comunidades. Orientações práticas baseadas nas experiências e costumes da época. Paulo escreve a Timóteo (1 Tim 2, 8-15), que trabalhava em Éfeso (Tim 1, 13). Nessa comunidade infiltravam-se muitos falsos doutores. Gente que gostava de inventar doutrinas e até proibiam o casamento. O que eles queriam era tirar proveito financeiro da fé (1 Tim 1, 3-10). Esses falsos mestres buscavam o convívio de famílias ricas e de mulheres desocupadas à busca de novidades (2 Tim 3, 6-7). Viúvas jovens (1 Tim 5, 6-11) e novas também na conversão (1 Tim 2, 11) e ricas (1 Tim 2,9). Elas teriam condições de acolher os falsos doutores e lhes darem outras vantagens (1 Tim 5, 11; 2 Tim 3,6). E com esse tipo de mulher que o Apóstolo se mostra tão severo. Eram de má intenção e ainda queriam exercer autoridade sobre os outros (1 Tim 2, 12). Aceitavam qualquer ensinamento (1 Tim 4, 1-2), chegando até a rejeitar o casamento (1 Tim 4, 3 e 5, 14), perturbavam os outros (1 Tim 5, 13), descuidando de suas obrigações (1 Tim 5, 8), e provocando confusão de todo jeito (1 Tim 1, 4; 2; 8; 5, 13; 6, 4-5).

Paulo se dirige a essas mulheres inicialmente incentivando-as serem humildes (1 Tim 2, 11). Que sejam modestas evitando provocações (1 Tim 2, 9-10). Ele não afirma que o homem é mais do que a mulher. Ele recomenda às mulheres iniciantes que respeitam os instrutores, pois havia o problema das doutrinas falsas (1 Tim 2, 11-12). Que as viúvas jovens, com idéias erradas sobre o casamento, deveriam se casar e praticar a religião (1 Tim 2, 15; 5,14-15). Paulo apresenta como normal a instrução das mulheres. Isso, naquele tempo, era uma grande abertura. Até há pouco tempo, as mulheres eram afastadas do ensino nas escolas. Julgava-se inútil a instrução da mulher. Faz pouco tempo que as mulheres adquiriram o direito de votar. E muito menos ainda, o direito de se candidatarem. São poucas as mulheres eleitas para cargos políticos. Não podemos nos escandalizar pelas orientações de São Paulo em seu tempo. E saber que ele foi um grande defensor dos direitos justos da mulher. LEITURA: 1 Cor 7, 29-33. PERGUNTA: Quando a mulher foi mais oprimida, antigamente ou hoje? Por quê?

8 de março Dia Internacional da Mulher

Parabéns Mulher, hoje em especial, só por você

ser Mulher!!!

“Não é o homem superior á mulher, nem a mulher superior ao homem. Mas também não é certo dizer que ambos são iguais em tudo.

A realidade é bem maior e mais bonita: A mulher possui qualidades especificamente femininas que, quando se unem às qualidades especificamente masculinas, permitem conseguir resultados maiores, mais expressivos e mais ricos que os que poderiam se alcançar, quando cada um dos sexos trabalha separadamente.”

D. Hélder câmara


A Voz da Ilha

Março/2009

cedescedes

Centro de Educação e Desenvolvimento Social - Cedes - da Ilha Começamos o nosso trabalho, neste ano, não esperando milagres, mas tentando fazer o melhor possível o que o precisa ser feito;Com espírito de fé, boa vontade, dedicação, companheirismo e respeito o êxito por certo virá. A Direção

Novo tempo, novos projetos no CEDES: - Coloca a disposição da comunidade atividades sociais específicas (cursos, oficinas de arte, esporte e lazer) voltadas para as famílias das crianças atendidas além de grupos de idosos.

CEDES de Cara Nova: O prédio recém pintado com espaços adequadamente decorados e organizados pelos professores e funcionários , fez a festa da criançada e espera, com a ajuda de todos, realizar um trabalho social de qualidade, que começa na primeira infância.

- Convida as lideranças do bairro para conhecer seu potencial de trabalho e participar efetivamente dos projetos que serão desenvolvidos.

Relato de Experiência

08 de Março Dia Internacional da Mulher

Com o retorno de nossas crianças no mês de fevereiro o CEDES retoma suas atividades normais com muitas novidades ! Na semana de abertura, as crianças foram recebidas com muito carinho, além de muitos balões, pirulitos e muita festa! Nesta primeira semana do mês de março, estamos trabalhando com o tema EU E A CRECHE. A produção foi feita com um desenho do contorno do corpo de um menino e uma menina que foi completado na medida que as crianças iam falando o que estava faltan-

do no desenho como: olhos, sombracelhas, boca e etc. Nos fantoche que as crianças estão segurando,descobrimos as cores do uniforme, identificamos as peças (camiseta, bermuda, meias e tênis). Depois as crianças pintaram as peças e desenharam os detalhes do rosto. Eu colei em cartolina com um palito no meio para fazer um fantoche de vara. Eles amaram seus fantoches!!!

Verônica Araújo, educadora do 3º período

Telefone para contato- (33) 3271-8557

24 anos do Grupo ELAS. Mulheres que fazem acontecer! Exemplo da participação feminina na luta pela construção de uma sociedade mais justa, com o apoio da comunidade.

Parabéns Grupo ELAS!

Professores , funcionários e crianças do CEDES.

No Dia Internacional Da Mulher, as comemorações valem como momento de reflexão sobre o papel da mulher na sociedade. Se atualmente pudéssemos voltar no tempo e refletir sobre as mulheres do passado para apreender delas os verdadeiros valores da maternidade , por certo não haveria tanta violência nos lares, nas ruas, na escola , no lazer ,nos meios de comunicação. Haveria sim valores a preservar, sentimento de entrega,doação desinteressada... Haveria ternura, delicadeza, respeito. Um não a violência que é fruto de ausência de amor nos lares, de Deus na vida das pessoas. Mulheres! Agradeçamos ao senhor pelo que somos e aceitemos o compromisso, expresso na Campanha da Fraternidade 2009:

Praticar a justiça, Denunciar as injustiças, Promover a paz. Alegria! Alegria! É carnaval...! Ao embalo das músicas, muita brincadeira, movimentação, Balões coloridos, máscaras, palhaços, animação. Criança feliz! Paz no Coração. Professora Vernilda, educadora do 2º período

Membro da Soc. Brasileira de RPG

Juber Neves da Silva

OAB - 113.734 Causas Cíveis e Trabalhistas Av. Rio Doce, 1025 - Bairro Ilha Governador Valadares - MG

Parabéns! Mulheres Valadarenses!


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catequese

O catequista escuta a realidade Aprofundando o assunto:

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esta terça-feira última, o presidente da Associação de moradores e amigos da Ilha dos Araújos, Danilo Gomes de Souza, em reunião com o comando da Polícia Militar do Meio Ambiente, Tenente Coronel Celton Godinho de Assis, Sargento José Maria Vilela, Subtenente Paulo Célio de Figueredo, Sargento Marcio Marcelino de Freitas e Cabo Rinaldo Resende Pinheiro, definiram as estratégias para mobilizar a comunidade da ilha na luta contra a dengue. A partir do dia 20/03/09 com o lancamento de uma campanha ostensiva estará sendo empregada no bairro, que vai desde orientação, conscientização, até aplicação de multas àqueles que não cumprirem as normas estabelecidas pela vigilancia sanitária de combate ao mosquito transmissor. Nesta oportunidade convocam escolas, orgãos governamentais, tiro de guerra, escoteiros e a comunidade a participarem do grande multirão da limpeza da orla do rio doce, recolhendo todo o lixo, e ou quaquer recipiente que possa servir de proliferação do mosquito, a realizar-se no sabado dia 21/03/2009 a partir das 7:00h, sendo a concentração na praça Júlio Soares onde os trabalhos terão início. É importante ressaltar que é uma luta nacional, a participação de todos, em assumir um compromisso com a comunidade e consigo mesmo, seja nas ruas ou em casa, de erradicar a dengue em nosso bairro e quem sabe assim possamos dar exemplo às outras associações para num futuro proximo acabar de vez com a dengue em nossa cidade.

fé é adesão à pessoa e ao projeto de Jesus, e não apenas um dado teórico e doutrinal ou uma onda emocional de sentimentalismos e sub­jetivismos estéreis. Se a catequese está a serviço da educação, explicitação e aprofundamento da fé, necessariamente conduzirá o cristão ao com­promisso com Jesus e à fidelidade à sua missão: gerar a vida. São Tiago já alertava: “Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2,26). E São João dizia: “Se alguém disser: ‘Amo a Deus’, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4,20). Ver a realidade com profundidade, para renová-la segundo a prática de Jesus, é desafio constante apresentado ao cristão e, especial­mente, ao catequista. O tão falado princípio de interação févida - uma das principais pilastras do documento Catequese Renovada - só será tomado a sério quando os catequistas realmen­te se puserem à “escuta” dos fatos da vida do povo. O saudoso e tão querido frei Bernardo Cansi gostava de repetir: “Catequista renovado tem a Bíblia numa mão e o jornal na outra!” E o papa Paulo VI nos deixou importante afirmação na Evangelii Nuntiandi (1976): “A evangelização não seria completa se não tomasse em conside­ração a interpelação recíproca que se fazem cons­tantemente o evangelho e a vida concreta, pes­soal e social dos homens” (n. 29). Mas como se faz para escutar a realidade? Como ver os sinais dos tempos e perceber neles os apelos de Deus? Como fazer essa leitura? “Ela é feita com os mesmos olhos com que Jesus con­templava a sociedade de seu tempo (...). Na ca­tequese se ajudará a interpretar a vida humana atual, à luz das experiências vividas pelo povo de Israel, por Jesus Cristo e pela comunidade eclesial, na qual o Espírito de Cristo ressuscitado vive e opera continuamente” (DNC 86). De muitos modos a realidade pode ser vista e interpretada pelo catequista, desde que ele desenvolva sua sensibilidade para estar com o povo e no meio do povo, particularmente lá onde estão seus catequizandos. A realidade pode ser percebida na: A) Vida comunitária: A comunidade é fonte e meta da catequese. Experimentando a cada dia a sua caminhada, na interação com os irmãos e irmãs, o catequista vai assentando o pé numa realidade rica de si­nais e de experiências que lhe darão base para uma catequese engajada e coerente. É na parti­lha da vida com os demais que se evidenciam as conquistas e dissabores da história e se percebe melhor que “as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo” (GS 1). No relacionamento com os companheiros de caminhada, no diálogo e mútua colaboração, fica mais fácil discernir e entender os sinais dos tempos!

B) Reflexão em torno da palavra de Deus e da Igreja: A palavra de Deus, contida nas Escrituras e na vida cotidiana, indica critérios bem concretos para avaliar a realidade atual. A caminhada do povo de Deus, a passagem libertadora de Jesus no meio de nós as vivências das primeiras comunidades e de tantos comprometidos que até hoje atualizam os sinais do Reino muito nos ajudam a enxergar nuanças da realidade quase que in­decifráveis e distantes da fé. É lendo e ouvindo a palavra de Deus e da igreja que nos são ofe­recidos os óculos de maior lucidez para a inter­pretação dos fatos da vida! C) Oração: “Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito” (Jo 14,26). É uma espiritualidade madura e equi­librada, sustentada pela oração pessoal e comu­nitária, que dará ao catequista a inspiração ne­cessária para bem perceber os apelos de Deus em meio à complexa realidade na qual vive. D) Análise socioeconômica-política e cultural dos fatos que fazem a história: Hoje há muitos instrumentos que medem a realidade em suas multiformes expressões e nos apresentam confiáveis diagnósticos da situação atual. Pesquisas e estudos científicos a toda hora retratam a realidade e nos ofe­recem detalhes de grande valor para o confronto com a mensa­gem de Jesus e os conteúdos da catequese. Os jornais, a TV e a internet estão aí, dentro de nossas casas, a escancarar a rea­lidade nua e crua, para que a vejamos na sua totalidade. Só se aliena e desconhece o mundo quem assim o deseja! E) Escuta atenta dos clamores do povo, especial­mente dos mais pobres: “O Senhor disse: ‘Eu vi, eu vi a aflição de meu povo que está no Egito e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos” (Ex 3,7). Os clamores da realidade sofrida do povo, que chegam até o coração de Deus, não po­dem passar despercebidos aos ouvidos dos ca­tequistas! É certo que muitos gritos de alegria também animam a caminhada de nossa gen­te... Também eles são motivos de celebração e louvor. Mas não podemos ignorar, sob pena de não entrarmos no Reino, os sofrimentos de nos­sos irmãos (cf. Mt 25,41). A Conferência de Aparecida, na tradição de uma Igreja latino-americana sempre atenta à realidade, fez questão de lembrar (DA 33): “Os povos da América Latina e do Caribe vivem hoje uma realidade marcada por grandes mudanças que afetam profundamente suas vidas. Como discípulos de Je¬sus Cristo, sentimo-nos desafiados a discernir os ‘sinais dos tempos’, à luz do Espírito Santo, para nos colocar a serviço do Reino, anunciado por Jesus, que veio para que todos tenham vida e para que a tenham em plenitude” (Jo 10,10).

Fonte: Revista Ecoando


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apostoladodaoração

Como? Por quê? Para quê? Qual é a atividade específica, espiritualidade e objetivos da ação pastoral do AO? (...) Certa vez, um Vigário, preocupado, chegou a dizer-nos: “não sei o que fazer do Apostolado da Oração em minha Paróquia!!!” Realmente, sabemos que, por carência de orientações e esclarecimentos sobre o verdadeiro apostolado a exercer, há grupos de pessoas que se prendem a um apostolado tradicional, quase estéril. Pessoas com um elevado potencial de fé e disponibilidade para o Reino de Cristo, vivem, contudo, como “ovelhas sem pastor”, incapazes de discernir o essencial do acidental. Fazem o que lhes é possível, geralmente gastando energias e preocupando-se com exterioridades dispensáveis, ou com uma piedade sentimentalista, individual. Reconhecemos que ainda há muitas idéias deformadas sobre o Apostolado da Oração, baseadas apenas em observações exteriores. A tendência de um grande número de pessoas é constatar pelo superficial – o que se apresenta “à primeira vista”... E, ao observador de superfícies, o AO revela-se como um grupo de vovós inoperantes, com suas fitas vermelhas, mãos enrugadas, dedilhando terços... que apenas provocam sorrisos piedosos e condescendências filiais da parte dos “mais jovens”!

Aqui alguns pontos a serem refletidos seramente: 1) Essas pessoas idosas, não nasceram idosas. Sua oração é uma lição de perseverança na fé, no amor e fidelidade à graça divina – que o tempo não apagou! 2) Por detrás daquelas mãos enrugadas, dedilhando terços, há um apostolo a toda prova, pronto para servir e doar-se por Cristo! Um apóstolo cuja maior preocupação é ter um coração “manso e humilde”, como o coração de Jesus! 3) Olhando para elas, sintamo-nos tentados a perguntar-lhes: por que Escolheram o Apostolado da Oração para servir ao Senhor por Toda uma vida?! 4) Essa perseverança e fidelidade interrogam!

O que temos para oferecer? Como São Pedro, podemos responder com firmeza: “Não temos ouro nem prata, mas temos o que temos, queremos dar...” (cf At 3,6). Nossa riqueza é Jesus de Nazaré – o Coração de Jesus Cristo, que lutamos para levar ao mundo. O Apostolado da Oração não é rico em atrativos humanos-sociais. Pelo contrário, temos um programa a seguir que muitas vezes exige sacrifícios, renúncias e até humilhações... Um programa de vida espiritual e apostólica, com um organização, totalmente adequada

à pastoral de nossos dias e que não está sendo aproveitada, por falta de lideres que o conheçam em profundidade. Observando-se com disciplina esse programa e essa organização, são numerosíssimos os frutos que poderemos dar ao Reino do Senhor. É oportuno lembrar que o Apostolado da Oração não é um grupo compacto na Paróquia, agindo indistintamente, onde todos fazem tudo, ou todos fazem nada... um grupo inerte, alienado, rezando por rotina ou tradição, fixado em suas “fitas vermelhas”, insígnias e bandeiras...! Não somos pessoas – como muitos julgam – que apenas sabem dobrar os joelhos, com “mania de rezar”, esquecidas do mundo a nossa volta; mas, sim, somos um grupo com meta determinada: DO NOSSO “DOBRAR OS JOELHOS” EM ORAÇÃO, TIRAMOS ENERGIAS E ENTUSIASMO PARA ABRIRMOS OS BRAÇOS À SERVIÇO DA COMINIDADE. Também não somos um grupo fechado: os membros do AO podem perfeitamente inserir-se ou entrosar-se equilibradamente em todos os outros grupos e movimentos paroquiais ou diocesanos, contribuindo com a sua experiência de oração e espiritualidade, uma harmoniosa união, com respeito mútuo, é claro, pelo carisma específico de cada movimento. Sabemos que em várias comu-

nidades já existe este entrosamento com pleno êxito, confraternização e soma de forças. O objetivo fundamental de todo cristão é amar e servir, colaborando na realização do plano de Deus. Estes e alguns outros questionamentos exigem resposta. (...) Partes extraídas da introdução do livro Apostolado da Oração Como? Por quê? Para quê? (Edições Loyola

Hilda Schneider Aniversariantes do Mês de Março 06 - Alfa Peixoto / 12 - Luis O. L. Temponi / 15 - Maria das Graças Souza / 19 - Hosana Martins Perpétuo / 25 - Maria Auxiliadora F. Conserva Parabéns! Felicidades!... Que o Sagrado Coração de Jesus guarde a todos dentro de seu Coração Misericordioso e derrame sobre vocês, todas as bênçãos que lhes são necessárias. Amém!... Zeladora: Maria da Glória de Assis


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dízimodízimodízimo A nossa reuniâo acontecerá no dia 10 de março no centro paroquial da igreja Nossa Senhora Aparecida às 19h30. Você é o nosso convidado especial.

Aniversariante do mês de março 27 - Sônia Baldow

Meu testemunho de fé “Hoje reconheço como sou importante para Deus e para a Igreja. Por isso, faço parte dela com muito amor e carinho”.

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omecei a devolver o Dízimo sem saber o significado da palavra Dízimo e nem a profundidade deste gesto. Mas comecei a fazer a minha experiência não só de devolver o meu dízimo, como procurei a interessar pelos trabalhos da Igreja e fazer algo a mais. Senti que eu podia ajudar e assim ser verdadeiramente Igreja; e hoje não apenas devolvo como experiência de fé o meu dízimo, como faço parte da coordenação da Pastoral do Dízimo da nossa paróquia, numa tentativa de ajudar a outros irmãos e irmãs a viver esta alegria de ser dizimista. É este o objetivo de estar partilhando com vocês a minha experiência. A minha primeira experiência na Igreja se deu quando recebi um chamado para fazer um encontro de casais, eu tinha só três meses de casada e foi através deste encontro que eu descobri que a Igreja precisa de voluntários para trabalhar nas suas pastorais e na construção do reino de Deus. Construí minha família dentro da Igreja, o que me fez crescer espiritualmente e humanamente como mãe, esposa, e mulher de oração. Hoje, não só eu, mas também o meu esposo Adertônio faz parte da coordenação da Pastoral do Dízimo, meus filhos Alaor e Túlio são coroinhas e dentro possível estão sempre atuando conosco em vários trabalhos comunitários. Sinto que às vezes ficamos esperando prospe-

ridade e bênçãos só em coisas materiais, mas o principal fica de lado que é Deus. Hoje sei mais do que nunca que é Ele que nos sustenta em todas as nossas necessidades. Por isso, é n’Ele que ponho a minha confiança e sei que é d’Ele que vem para mim e para minha família a segurança e a paz que tanto desejo. Que nesta Quaresma façamos um propósito concreto em nossa vida, de nos convertermos também à experiência do dízimo, como nos pede a Palavra de Deus. E para quem já fez a sua opção livre e consciente como eu e minha família, rogo a Deus que nos dê a graça de permanecermos firmes e fiéis na generosidade e na fidelidade. Sabemos e testemunhamos que Deus nunca se deixa vencer em generosidade. Que o nosso dízimo seja verdadeiramente uma expressão da nossa fé e confiança no Deus da misericórdia. Sabendo que uma das exigências de Jesus para nós na quaresma é a prática da caridade, quero dizer-lhe que, a nossa igreja, procurando ser fiel na sua responsabilidade de aplicação do dízimo recebido tem ajudado a muitas entidades e pessoas, como você pode conferir no demonstrativo financeiro, somos nós dizimistas fazendo caridade.

Neuza Coelho - Pastoral do Dízimo

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pastoralfamiliar

Resgatar o valor do Sacramento do Matrimônio amado. Esta consciência é básica para o relacionamento do casal que então cria o ambiente planejado por Deus para a geração e educação dos filhos. A indissolubilidade da união conjugal também é lei natural, para o bem do homem, da mulher e dos filhos. Nela ninguém é descartável e o ambiente que gera, favorece a vivência dos valores cristãos e dos bons relacionamentos. Para os cristãos, a união conjugal planejada por Deus foi elevada a Sacramento do Matrimônio. Todos os valores da união conjugal juntam-se ao sinal sacramental e a graça de Deus, para constituir este sacramento. Ele é a base de uma família que é chamada a ser santuário da vida e formadora de pessoas. O matrimônio é maravilhoso, porém mal conhecido. O ser humano é, por natureza, o mais dependente entre todos os animais. A proteção do filho pelos pais é vital, tanto física, como afetiva e espiritualmente. É indispensável nos primeiros anos de vida e enorme até o inicio da idade adulta. É edificante ao longo de toda a existência. O Sacramento do Matrimônio, sua vivência, é a resposta mais preciosa para a maioria dos problemas que afligem a sociedade hoje. Todo projeto que visa ao bem da sociedade, tem que passar pelo resgate do valor do sacramento, conforme o plano de Deus.

No dia 28 passado, aconteceu um encontro de formação litúrgica e canto pastoral com os membros dos nossos Ministérios de Música. O encontro foi dirigido pelo Pe. Paulo e aconteceu a partir do DVD CANTO E MÚSICA NA LITURGIA. (Rede Celebra – Verbo-filmes- Paulus) Há onze anos Pe. Paulo vem insistindo na nossa formação, o que concluímos que avançamos, sem dúvida, em muitas coisas, mas investimos só na técnica e estética do canto, disse ele que o horizonte é maior e a dimensão da mistagogia do cantar e tocar a liturgia fica muito a desejar nas nossas igrejas de modo geral dando lugar à vaidade em detrimento completo da espiritualidade. Em relação à nossa comunidade, a grande dificuldade encontrada, desabafou o Pe. Paulo, está na falta de aceitação das orientações e comprometimento com a formação. É um serviço sem amor e descomprometido da parte de alguns que usam da música na liturgia como uma diversão ou satisfação pessoal, comprometendo o todo. No seu livro Cantar a Liturgia o Frei Alberto Beckhäuser, OFM - Editora Vozes 3ª Edição, conclui dizendo: “No canto da liturgia não se pode improvisar”. Não é possível cantar qualquer coisa em qualquer lugar. A Liturgia cantada supõe uma compreensão teológica da Sagrada Liturgia. È preciso compreender bem o que significa participação na Liturgia, uma participação consciente, ativa, plena e eficaz. A partir do sentido teológico da Liturgia e da participação ativa se compreenderá a função do canto na Liturgia ou a Liturgia cantada. Dessa compreensão se deduz a importância da música e do canto da Liturgia. Compreender-se-á que existem vários tipos de canto na Liturgia, bem como vários graus de Missa cantada. Que o canto se caracteriza pelos mistérios celebrados na Liturgia e pelo lugar e a função do canto na totalidade do rito celebrativo. Assim, o grupo de cantores não cantará para a assembléia, até para receber aplausos, mas com a assembléia. Ele faz parte da assembléia celebrante. Surge, então, a consciência da necessidade da Pastoral litúrgica, particularmente do canto litúrgico e da catequese, não somente dos que exercem uma função em relação à música e ao canto, mas de todos os fiéis que vão participar da assembléia celebrante. Só assim vamos superar o que está acontecendo hoje em muitas assembléias, ou seja, a transformação da assembléia toda ela celebrante em platéias de shows. Desta forma, a Igreja pode entoar sempre de novo o “cântico novo” ao Esposo e ao Cordeiro.” ‘Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!” (Sl 95,1)

Aparecida Eunides e João Bosco Lugnani, do grupo de formação Presencial do Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar CNBB. - boscoeunides@netpar.com.br

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pastoral familiar no Brasil, em 2008, dinamizou a defesa da vida. Em 2009 vai enfatizar a preparação para o matrimônio. Esta preparação faz parte do trabalho do setor Pré-matrimônio e é base para se constituir famílias conscientes de seu papel. Hoje temos que resgatar o valor do sacramento do matrimônio, pois muitos têm dele uma imagem distorcida pelos meios de comunicação e pela sociedade. É urgente que sejamos testemunhas do valor deste sacramento e de seu indestrutível valor para o indivíduo e para a sociedade. Trabalhar a preparação para o matrimônio passa por esse processo de conscientização e testemunho. A união conjugal planejada por Deus é tão antiga quanto a existência humana. Ela foi elevada a sacramento por Jesus. A Igreja formalizou o sacramento do Matrimônio mais de mil anos depois. Fala-se hoje que o matrimônio é “instituição falida”; que o “amor é eterno enquanto dura”; propaga-se a união de pessoas do mesmo sexo e pressiona-se a legalização de tal união; etc. existe um ataque intencional ao matrimônio. A verdade sobre união conjugal e sobre o matrimônio deve ser conhecida e proclamada. A unidade é parte integrante da lei natural. Significa doação da exclusiva e voluntária, de si, da pessoa toda (física, afetiva e espiritualmente, o tempo todo). Esta forma de livre doação de si valoriza a pessoa do outro, dá-lhe a firme consciência de ser

Ministério de Música e Formação

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catequese

Um Mestre que sabe empolgar seus discípulos

Agenda da Catequese Março 01 - Missa de abertura da Catequese 02 a 07 - Inicio dos Encontros da Catequese 07 - Reunião de Coordenadores 11 - Reunião de pais do Catecumenato Eucarístico 24 - Reunião de pais da Etapa da Perseverança e Mini-Jovem.

Aniversariantes de MARÇO Catequistas: 07 - Michelangelo Cafarello 12 - Josiane Regina Ribeiro Pré-catecumenato: 23 - Sérgio Augusto Rabelo Aguiar Perseverança e Mini-jovem: 01 - Victor H. de Oliveira / 04 - Nayara R. Miquelino 06 - Íris Roberta Cruz Andrade / 09 - Luna Guerra Fabri da Silva Pereira / 20 - Paula Magalhães Bonifácio Mourão / 26 - Diego Silva Queiroz 31 - João Vitor F. Fialho Perseverança e Mini-jovem: Janeiro: 20 - ais Carvalho Schuwarten 26 - Ana Beatriz S.Coelho / 28 - Esther P. Boechat Fevereiro: 04 - Sílvio José de Aquino Guerra 06 - Mariana Alves de Oliveira - 11 - Luiz Eduardo Brandão Araújo - 15 - Anderson B. Pires Filho 15 - Vítor Duarte Vieira - 22 - Millena Gomes Silva Março: 01 - Amanda Henriques Carvalho 02 - Thelma Rodrigues Albefaro / 09 - Bárbara Peixoto Nascimento / 26 - Fernanda Valadares Dias / 30 - Kevin Carvalhais Juliani

PARABÉNS!!!

Que os frutos da justiça e da paz sejam colhidos a cada amanhecer.

Pensamento do mês

“O tempo já se completou, e o reino de Deus está próximo, Convertei-vos e crede no Evangelho1” (Mc1, 15)

“Que a metodologia de Jesus nos inspire e nos prepare também para formarmos discípulos conscientes, ativos e apaixonados pela missão”.

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iscípulo é muito mais do que platéia. Não é aquele que assiste passivamen­te ou que repete sem reflexão. Discípulo é quem se encantou com o mestre, quer crescer tendo-o como inspiração, quer contagiar outros com o processo de des­coberta que está mudando a sua vida. É esse o espírito que alimenta a proposta de 2009 como Ano Catequético Nacional, explicitada no tema: Catequese, caminho para o discipulado. O tema busca apoio no relato emblemático dos discípulos de Emaús. Com Jesus: “Nosso coração arde quando Ele fala, explica as Escrituras e parte o pão” (Lc 24,32-35). O texto de Lucas é cheio de detalhes reveladores. Começa dizendo que era “o primeiro dia da semana”. Ou seja, trata-se do nosso domingo, dia em que tanta gente vai à igreja... Mas será que todos se encontram mesmo com Jesus? Os discípulos não estavam bem, a morte de Jesus parecia o fim lamentável de um sonho perdido. Jesus se aproxima e eles não o reconhecem. Muitos, como aque­ les discípulos, até já ouviram a Boa-No­va. Mas algo está faltando. A Boa-Nova é uma teoria, até bonita, mas não é ainda um fogo ardente, um impulso vital. E Jesus, o que faz? Fica junto, ouve, ca­minha com eles, faz perguntas para que eles expressem seus sentimentos. Aqui es­taria um recado importante para a nossa Catequese e para todo o trabalho pastoral. Primeiro é preciso ouvir as perguntas. Muitas vezes estamos dando respostas sem saber quais são as indagações que a vida está fazendo a cada um. Companheiro de Caminho — “Eles pa­raram, com o rosto triste”— diz o texto de Lucas. Só estavam vendo na cruz um fracas­so, uma decepção diante de esperanças de

uma vitória retumbante que, a seu ver, não havia acontecido. Hoje, muita gente quer um Deus que só conceda vitórias, e têm que ser bem mundanas, no estilo da teologia da prosperidade. Jesus é vitorioso, sim! Mas acontece de outro jeito. Precisamos de uma evangelização que veja as vitórias no espírito do projeto do Reino. Jesus ensina. Fala dos profetas, mostra por onde passou o projeto de Deus que n’Ele tem sua culminância. Situa o mistério da cruz num cenário mais amplo. Hoje, para termos discípulos, seria preciso apro­fundar o conhecimento bíblico, perceber o fio condutor que perpassa os textos. A essa altura, eles ainda não perceberam o que acontecia mas já estão encantados. Querem que o Companheiro de Caminho fique com eles porque “já é tarde e a noite vem chegando”. Jesus fica... E faz algo mais: abençoa e reparte o pão e se revela num gesto eucarístico. Depois desapare­ce, porque vai estar presente agora de modo muito mais definitivo. A iniciação cristã, ainda hoje, culmina (mas não termina) na comunhão eucarística. É comunhão com Jesus, mas também com todo o seu projeto e com a multidão de necessitados com os quais Ele sempre quis ser identifi­cado. Os discípulos se dão conta de que o “coração ardia quando Ele falava”. Mas não é entusiasmo vazio. É um fogo que os leva de volta à missão, para enfrentar as dificuldades e fazer novos discípulos. Tudo isso vai ser refletido pelas comu­nidades no Ano Catequético. Esperamos que a metodologia de Jesus nos inspire e nos prepare também para formarmos dis­cípulos conscientes, ativos e apaixonados pela missão. Therezinha Motta Lima da Cruz é leiga atuante e ex-assessora de Catequese da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Fonte: Revista Família Cristã


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Galeria Infantil

Tia Rita

Arthur Miranda Oliveira Brasil, filho de Marcos e Soraia completa 1 aninho o dia 10 de março de 2009

Fonte: Revista Ecoando. Dezembro - Fevereiro/2009

Leia Mateus 20, 17-28. Agora preencha a cruzadinha e descubra o que Jesus quer ensinar para aquele que deseja ser seu discípulo.

CUIDADO!!!

1 - Para onde Jesus subia? 2 - Quantos discípulos Jesus chamou em particular? 3 - O que a mãe dos filhos de Zebedeu queria para seus filhos? 4 - Para Jesus o que deve torna-se aquele quer ser grande? 5 - Quem quer ser o primeiro o que tem que ser? 6 - O que Jesus doou como resgate em favor de muitos? 7 - Qual a única coisa que deve ser importante para o discípulo de Jesus?

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