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Revista

Par +

Edição 64

maio 2007

Belém - Pará - Brasil

www.paramais.com.br

ISSN 16776968

3,00

23º GP BRASIL CAIXA DE ATLETISMO HANGAR. CENTRO DE CONVENÇÕES E FEIRAS DA AMAZÔNIA

1º CONCURSO INTERNACIONAL DE CANTO DA AMAZÔNIA



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Correios homenageia o Papa Bento 16, o Aleitamento Materno, o Museu e o Hangar Para marcar e homenagear a visita do Santo Padre ao Brasil os Correios lançaram um Selo especial maior floresta tropical do planeta, a Floresta

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estampa destaca, em primeiro plano, uma imagem do pontífice sorrindo e, ao fundo, o Santuário Nacional de Aparecida (SP). A composição também inclui o brasão do papa e a logomarca da 5ª Conferência Geral do Celam (Conselho Episcopal Latino-Americano), realizada em Aparecida. Na parte superior do selo foi criada uma imagem representando a bandeira do Brasil. A cerimônia de lançamento foi realizada no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador José Serra (PSDB) e do papa.

O selo do “Aleitamento Materno” Os Correios lançaram recentemente o selo “Aleitamento Materno”, no auditório do Comando Geral do Corpo de Bombeiros. Na oportunidade foram homenageadas as mães do banco de leite da Santa Casa.

O selo do Museu Goeldi parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi, lançou o selo personalizado em homenagem aos 140 anos do Museu Paraense Emílio Goeldi, durante a inauguração do Auditório "Paulo Cavalcante", no Campus de Pesquisa, Av. Perimetral, 1901, com a presença de a u t o r i d a d e s e c o n v i d a d o s . O Museu Paraense foi criado em Belém, dia 6 de outubro de 1866. Em 1894, por convite do Governo do Estado, assume a direção do Museu o naturalista suíço Emílio Goeldi, que reorganiza nos padrões mais avançados. Seu nome foi incorporado ao da instituição que consolidou para e n f r e n t a r extraordinários desafios científicos. Nasceu às portas da

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Amazônica, influenciada pelo maior rio do mundo, na beira de uma das mais complexas e dinâmicas zonas estuárias. O Museu é a consolidação do primeiro projeto científico nacional para estudo da A m a z ô n i a , desenvolvendo estudos nos campos Lançamento do selo Emilio Goeldi das ciências naturais (zoologia, botânica e ciência da terra) e humanas (antropologia, lingüística e arqueologia) e contribui com o desenvolvimento, a construção da memória e da Obliterando o Selo do MPEG identificação regional.

O selo do Hangar Durante a solenidade inauguração do Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e o Governo do Estado do Pará lançaram o selo personalizado em homenagem ao Hangar, uma obra suntuosa cujo maior desafio é fazê-lo operar e garantir a sua sustentabilidade pois vai consolidar Belém como a capital de eventos da Amazônia e tornar-se um pólo do turismo de Negócios e Eventos na região Norte, além de ponto de irradiação turística para o Estado e Amazônia.


O Papa Bento XV Joseph Ratzinger nasceu em Marktl am Inn, Alemanha, no dia 16 de abril de 1927, filho de uma antiga família de agricultores da Baixa Baviera. Ainda jovem, foi convocado nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial para prestar serviços auxiliares nas baterias antiaéreas. Estudou f ilosof ia e teologia na Universidade de Munique e doutorou-se em Teologia. Posteriormente, obteve a livre docência e exerceu com brilhantismo o magistério em filosofia e teologia nas renomadas universidades alemãs de Freising, Bonn, Münster, Tubinga e Ratisbona. O professor Joseph Ratzinger tornou-se mundialmente conhecido no meio acadêmico pelas suas inúmer as e apreciadas publicações, principalmente na área de teologia. Em 29 de junho de 1951, foi ordenado sacerdote e, de 1962 a 1965, participou – como consultor teológico do Cardeal de Colônia, Joseph Frings – do Concílio Vaticano II, ao q ual deu not ável contribuição. Em 25 de março de 1977, o Papa Paulo VI confiou-lhe o cargo de Arcebispo de Munique e Freising, arquidiocese conhecida por sua numerosa população católica. No mesmo ano, designou-o Cardeal da Santa Igreja. Em 1981, o Papa João Paulo II nomeou-o para os importantes cargos de Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé; Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica; Presidente da Pontifícia Comissão Teológica Internacional e Presidente da Comissão para a Preparação do Catecismo da Igreja Católica. Além desses elevados encargos, foi eleito Decano do Colégio Cardinalício. C o m o t a l , p re s i d i u o s trabalhos do Conclave que o elegeu o 265º Sucessor de Pedro. Após a eleição, escolheu o nome de Bento XVI. Sua primeira Carta-Encíclica - Deus é amor - apontou o amor inspirado em Jesus

Cristo como caminho para a realização, na humanidade, dos profundos anseios de justiça e de paz. É este Papa, pastor de toda a Igreja, que, em maio de 2007, junto ao Santuário Nacional da Rainha e Padroeira do Brasil, em Aparecida, inaugurará a V Conferência Geral dos Bispos da América Latina e do Caribe, cuja presença entre nós será o testemunho de solicitude paterna para com o Povo de Deus que peregrina neste Continente. Salve, Bento XVI! Dom Raymundo Damasceno Assis Arcebispo Metropolitano de Aparecida (SP)

Lula presenteia Bento XVI com o selo comemorativo da sua visita ao Brasil


governadora do Estado do Pará, Ana Júlia Carepa, inaugurou solenemente dia 17 p.p um dos mais modernos centros para o desenvolvimento do turismo de negócios do Brasil, o Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Na oportunidade Ana Júlia agradeceu o trabalho desenvolvido pelos operários e criticou os gastos excessivos. Homenageando todos os trabalhadores da construção, a governadora ofertou uma placa ao operário Genivaldo dos Reis Pinheiro, sendo o momento aplaudidíssimo. Outras autoridades se manifestaram e todas enfocaram

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que o uso do Hangar poderá atrair mais prosperidade econômica ao Estado, priorizando entretanto, a inclusão social. Em uma área total de 63 mil metros quadrados, o espaço de 24 mil metros quadrados deve inserir o Pará no roteiro internacional dos grandes centros turísticos de eventos, um dos segmentos que mais geram emprego e renda em todo o mundo. Com arquitetura arrojada e tecnologia que dá versatilidade, agilidade e qualidade aos serviços e eventos, o Hangar - obra de R$ 100 milhões - é uma resposta para incrementar o turismo de eventos na capital paraense, consolidando a vocação de um dos


O Centro de Convenções e Feiras da Amazônia

Hangar Fotos: Rodolfo Oliveira;Elza Lima; Eliseu Dias

destinos mais procurados no Brasil quando se fala em turismo de negócios. O Centro de Convenções foi construído em área de 65 mil metros quadrados onde funcionava o antigo Parque de Aeronáutica. O nome (Hangar) é uma homenagem tanto aos aviadores quanto à própria região. Todo o projeto arquitetônico e de gestão do espaço foi elaborado por técnicos da Secretaria Estadual de Cultura (Secult). A obra foi distribuída em dois pavilhões, num projeto que reaproveitou o grande hangar existente na área e construiu, ainda, novos "hangares", para abrigar diversos tipos de atividade. O Hangar foi planejado para ser o mais completo e

versátil centro de convenções do Norte do País, com infra-estrutura para realização de diferentes tipos de eventos e de qualquer porte, como feiras, congressos, convenções, encontros, seminários, simpósios, exposições e shows. O complexo tem sistema próprio de geração de energia para acionar os circuitos de emergência. Para um deslocamento rápido e eficiente, o público conta come escadas rolantes e quatro elevadores de alta velocidade, além de espaços e acessos facilitados para pessoas portadoras de necessidades especiais. A proposta de aliar conforto à tecnologia se apresenta também na infra-estrutura para tradução simultânea, EDIÇÃO 64 [MAIO 07] p a r a m a i s . c o m . b r

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O Hangar e a Imprensa

Momento oficial da inauguração do Hangar

sistemas multimídia de áudio, vídeo e iluminação cênica nos auditórios, e sistemas de som. Além dos espaços de feiras, que podem abrigar dois eventos desse tipo simultaneamente, e do auditório, que pode se dividir em vários espaços independentes por meio de divisórias acústicas deslizantes, o conjunto tem áreas reversíveis para restaurantes e eventos, praça de alimentação, espaços para coffee breaks, coquetéis, banquetes e jantares. Esses serviços serão apoiados por uma cozinha industrial. Com 2.160 lugares, o auditório do centro, por exemplo, pode ser dividido em até oito partes, tendo, cada uma delas, capacidade para 220 pessoas. Além disso, o Hangar tem 14 salas para palestras, seminários e eventos similares; praça de alimentação, com local para restaurante e lanchonetes; e área de 7,5 mil metros quadrados para feiras e exposições. O estacionamento tem capacidade para abrigar 800 carros.

Na véspera da inauguração do Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o secretário executivo de Cultura, Edílson Moura, e a diretora do Hangar, Joana Pessoa, apresentaram o novo empreendimento do governo do Pará, à imprensa. Durante a visita, Joana Pessoa destacou a importância do Centro, que para ela, é uma ação importante para agregar valor à rede turística de Belém. “Nossa agenda já está com 84% de eventos programados até o final do ano. São 64 eventos nacionais e locais já confirmados e esses eventos vão gerar lucros não só para o Estado, mas a todas as empresas que trabalham com o turismo na cidade”, ressaltou. O secretário Edílson Moura comemorou a inauguração do espaço como fonte geradora de mais postos de trabalho. “Pretendemos atrair o maior número de eventos para a cidade e, a cada evento, vamos gerar centenas de vagas para a população”, explicou. Disse ainda “Realizaremos um trabalho permanente de orientação e conscientização com a população, notadamente a do entorno da área e também capacitaremos desde motoristas a funcionários e proprietários de restaurantes das proximidades”. Finalizando, Edílson Moura declarou que todos os esforços da Secretaria estão voltados aos resultados positivos para o Estado. "Pretendemos atrair o maior número de eventos para a cidade, mas sem esquecer o mais importante: a inclusão social", afirmou.

Desenvolvimento O setor de turismo tem apresentado um grande avanço enquanto atividade econômica. O turismo de negócios, mais especificamente, tem se revelado uma opção bastante lucrativa. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Centro de Convenções e Feiras (Abraccef) junto aos 53 principais centros de convenções e pavilhões de exposições do Brasil, são promovidos, em média, 17,5 mil eventos nesses espaços por ano. A participação é de cerca de 28 milhões de pessoas. Nos últimos três anos o Brasil passou de 21º para décimo-primeiro no ranking mundial de captação de

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Joana Pessoa e Edílson Moura na coletiva com a imprensa


Em primeiro plano a Governadora com Margareth Pizzato na reunião com o setor Turístico

eventos. Com a chegada do Hangar, a expectativa dos operadores de turismo é otimista. A idéia dos empresários do setor é disputar com os outros Estados brasileiros, em pé de igualdade, a preferência pelos grandes eventos internacionais, aumentando logo nos primeiros meses a ocupação nos hotéis em até 13%.

A Governadora e o trade turístico Acompanhada de parte do seu secretariado e dos administradores do Hangar, Ana Júlia recebeu comitiva de representantes do trade turístico e disse aos empresários que a proposta do seu governo é fomentar um novo modelo de desenvolvimento para Amazônia com responsabilidade social e ambiental. Através do desenvolvimento do turismo de negócios e eventos, queremos mostrar ao mundo as potencialidades desta terra, que é a maior provincia mineral do mundo, possui uma diversidade de riquezas naturais e manifestações culturais", afirmou a governadora. Durante a reunião, a governadora recebeu um telefonema da ministra do Turismo, Marta Suplicy, que justificou ausência na cerimônia de inauguração do Ana Júlia em sua alocução e a mesa oficial

Hangar, mas colocou-se à disposição de Ana Júlia e representantes do trade turístico para uma audiência em Brasília, quando poderão ser apresentadas as suas reivindicações para dinamização da atividade no Pará.

Expectativas

Margareth Pizzato, presidente da Associação Brasileira dos Centros de Convenções e Feiras ABRACEF, afirmou a vontade do trade turístico em oferecer a sua "expertise" ao Estado do Pará nesta nova fase. "Reunimos as principais entidades do setor para vir a Belém conhecer o Hangar e conversar com a governadora", destacou. Para Roosevelt Harmam, vice-presidente da Academia Brasileira de Eventos e representante do grupo Alcântara Machado, que organiza grandes feiras no País, o Hangar é um marco decisivo para o crescimento do turismo no Pará, porque atende demandas por qualquer tipo de evento. "Cada

Edílson Moura, secretário executivo de Cultura

O presidente da Assembléia Legislativa, o secretário de Cultura, a governadora e a presidente da ABRACEF


Centro de Convenções tem uma característica própria, portanto o mais importante é termos estes espaços para eventos técnicos, científicos, culturais e/ou empresariais, de níveis nacional ou internacional. Mas o do Pará concorrerá em igualdade de condições com os demais do país, e em alguns casos com vantagem",afirmou. Carlos Freire, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) - Regional Pará, lembrou que a construção de um Centro de Convenções no Pará é uma reivindicação de mais de 10 anos. Segundo estimativas da entidade, o Hangar provocará investimentos da rede hoteleira para dobrar a capacidade de acomodações nos próximos 36 meses. "Isso é resultado de uma crença do meu setor neste novo cenário do turismo de negócios e eventos", Joana Pessoa entre afirmou. Ronaldo e Rodrigo Hühn Já Rui Martini, presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem (ABAV) Seção Pará, informou que os associados já se preparam para receber os futuros turistas. "Estamos trabalhando em consonância com os Conventions Bureaus de cada Estado para trazer eventos ao Pará. Acreditamos que, a partir de 2008, ajudaremos a completar a pauta do Hangar", entusiasmou-se. Ann Pontes, presidente da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), reafirmou a característica principal de Belém de ser uma cidade receptora de turistas de negócios e eventos, que tendem a permanecer mais tempo e gastar mais no destino. Com o Centro de Convenções, o órgão pretende aproveitar a entrada no Estado pela capital para provocar viagens aos outros seis pólos turísticos. "O grande desafio é fazer com que este instrumento estimule visitas à ilha do Marajó,

A governadora obliterando o Selo Hangar

Alter-do-Chão e Salinas, por exemplo. Com isso conseguiremos postos de trabalho do carregador de bagagem ao turismólogo que acompanhará o visitante. A expectativa é que todos ganhem", enfatizou. Participaram também da reunião, entre outros empreendedores do ramo: Sergio Camilo de Camargo (vice-presidente da Abraccef), Anya Carvalho (empresária do ramo hoteleiro e consultora da Confederação Nacional dos Municípios), Alan Baldacci (presidente do Sindicato dos Parques Temáticos), Malu Losso (organizadora de eventos em todo o Brasil), e Jaime Almanza (presidente do grupo de flats Paulistano e cônsul da Bolívia)

Lançamento do Selo

Ainda durante a solenidade, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e o Governo do Estado do Pará lançaram o selo personalizado em homenagem ao Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, uma obra suntuosa cujo maior desafio é fazê-lo operar e garantir a sua sustentabilidade pois vai consolidar Belém como a A governadora capital de eventos da com o Selo do Hangar

O melhor e mais moderno campo de futebol society de Belém Grama Sintética de Última Geração, Lanchonete, Sauna, Vestiários, Campo Coberto, TV a Cabo, Locação de Quadra Estacionamento Fácil, Escolinha de Futebol. Instrutores Capacitados

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O hangar estava repleto

A governadora ofertou uma placa ao operário Genivaldo dos Reis Pinheiro

Amazônia e tornar-se um pólo do turismo de Negócios e Eventos na região Norte, além de ponto de irradiação turística para o Estado e Amazônia. O primeiro evento após a inauguração do Hangar será a 8ª. Feira da Indústria do Estado do Pará (FIPA), de 23 a 26 deste mês. Serão mais de 100 expositores em um espaço de 10 mil metros quadrados. A expectativa para este ano é de que a FIPA receba 35 mil visitantes, 5 mil a mais do que no ano passado. Depois da 8ª FIPA, acontece o 27º Seminário de Grandes Barragens, em junho. No mês seguinte, o Hangar vai receber a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e, no mesmo mês, a Conferência Estadual de Cultura, esta, com representantes de todo o Estado e a possível presença do ministro da Cultura, Gilberto Gil. Na

Agenda de eventos

pauta do Hangar já tem eventos programados até 2009. Serviço: Avenida Dr. Freitas S/N Fones: (91) 3344-0100/0101/0102 www.changarcentrodeconvencoes.com.br Belém-Pará Brasil CEP 66.613-902

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Fotos: David Alves/CCS

O GP de

Atletismo em Belém A governadora sortuda, comemorou,com Jadel Gregório, a conquista da medalha de ouro e quebra de recorde no salto triplo; e parabenizando vencedores no pódio

povo do Pará é pé quente. No primeiro ano em que o GP acontece em Belém na nossa gestão, duas das maiores estrelas do atletismo brasileiro estabelecem novas marcas”, disse ainda vibrando, a governadora Ana Júlia Carepa, referindo-se a Keila Costa e Jadel Gregório. Na solenidade de encerramento, a governadora dirigiuse ao pódio para fazer a premiação da última prova, na qual o brasileiro Jadel Gregório levou a medalha de ouro e alcançou novo recorde sul-americano, ao pular 17,9 metros. O pódio contou ainda com outro brasileiro, Leornardo Elisário, que ficou em terceiro lugar. A governadora Ana Júlia Carepa destacou também o ótimo desempenho dos atletas brasileiros no 23º Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletismo, que

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O

Milha Sul-Americana de Rua

gaúcho Fabiano Peçanha venceu o Campeonato Sul-Americano Governo do Pará de Milha de Rua, no entorno do Estádio Olímpico do Pará. Fabiano completou os 1.609 m da prova em 4.08.1, mais de um segundo à frente do vice-campeão André Alberi de Santana, de São Paulo, que marcou 8:09.7. Completou o pódio o chileno o chileno Leslie Encina, com 4:10.3. O atleta gaúcho já havia conquistado a Milha em 2005. A Milha Paraense teve a vitória de Elizeu Alves Torres, com 4:21.1. Na categoria juvenil (até 19 anos), o primeiro foi Fabrício Boução, com 4:56.7. No feminino, vitória de Edna de Oliveira, com 5:30.2. Houve as provas

aconteceu na manhã do domingo (20), em Belém. Foram14 medalhas no total, das quais três de ouro, além de dois novos recordes. Os atletas estrangeiros dominaram o pódio do Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletismo, no Estádio Olímpico do Pará, o que comprovou o alto nível técnico do evento. Os saltadores Jadel Gregório, Joana Ribeiro da Costa e Keila Costa foram os brasileiros que conquistaram medalhas de ouro, no salto triplo, salto com vara e no salto em distância. Jadel bateu o recorde sulamericano na prova, com 17.90m, e a pernambucana Keila estabeleceu a melhor marca do ano, com 6.88m. Os Estados Unidos conquistaram três medalhas de ouro, com a favorita Kim Kreiner, no lançamento do dardo; Jessé Williams, no salto em altura, e Sheena Jonson, na prova dos 400 metros rasos, que teve pódio totalmente norteamericano. Tiffanny Ross-Williams e Sandra Cummings-Glover ficaram com a prata e o bronze. O cubano Guillermo Martinez, favorito no lançamento do dardo e número 5 do

Economiários da Caixa, com vitória de Marcos Brazão e Silva no masculino (5:54.6) e Flávia Monteiro no feminino (10:17.5). Para a secretária de Esporte e Lazer, Lúcia Penedo, o Campeonato Sul-Americano Governo do Pará de Milha de Rua é, acima de tudo, uma forma de incentivar os atletas locais. “A Secretaria tem se empenhado em garantir que os atletas locais também tenham visibilidade com a realização do Grand Prix, em Belém, e a Milha de Rua é uma forma de contempla-los dentro dessa grande festa. É uma satisfação ver que atletas do interior do Estado também praticam a modalidade e se dedicam a ela”, disse.

ranking mundial, confirmou o ouro, com a marca de 83.94m. O também cubano Yoel Hernández superou o brasileiro Anselmo Gomes da Silva, nos 110 metros com barreira. Anselmo era uma das esperanças brasileiras na prova, depois de ter vencido o GP Rio e ter ficado em segundo lugar em Fortaleza. Atualmente, ele é o segundo melhor da história da prova no Brasil. Vicente Lenilson, que também tinha grandes chances

Keila Costa conquistou a medalha de ouro no salto em distância, vibrando com a vitória

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David Alves CCS

de conquistar o ouro na manhã deste domingo, ficou em segundo nos 200 metros, com 20.56, seguido por Basílio Emídio de Moraes Junior, com 20.67. Um erro na prova dos 100 metros tirou Lenilson da prova. Ele queimou duas vezes a largada e acabou desclassificado. Na prova, uma das mais rápidas do atletismo, os jamaicanos Nesta Carter (10.20) e Ainsley Waugh (10.28) terminaram em primeiro e segundo lugar, respectivamente. Uma das surpresas da manhã ficou por conta da vitória da alemã Nadine Kleinert no arremesso do peso. Ela superou a cubana Yumileidi Cumbá, atual campeã olímpica e dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003. A alemã emplacou 18.66m, diante dos 18.45 da cubana. Campeão da Milha Sul-Americana de Rua, na sextafeira (18), o gaúcho Fabiano Peçanha terminou os 800 metros em terceiro lugar, ficando atrás do também brasileiro Kleberson Davide (2º) e de Sherridan Kirk (1º), de Trinidad Tobago.

Nos 3 mil metros Zenaide foi bronze

Brasileiros que conquistaram Medalhas: ATLETA Keila Costa

MODALIDADE MEDALHA Salto em distância

ouro

Jadel Gregório

Salto triplo

ouro

SORTEIO

Joana Ribeiro da Costa Karla Rosa da Silva

Salto com vara

ouro

Salto com vara

bronze

Vicente Lenilson

200 metros

prata

Basílio Emídio de Moraes Júnior Leonardo Elisiário Anselmo Gomes da Silva

200 metros

bronze

Salto triplo

bronze

110 metros com barreira 3 mil metros com obstáculos Lançamento de dardo

prata bronze

100 metros rasos

bronze

11.400 metros com barreiras

bronze

Depois de entregar as medalhas, Ana Júlia fez o sorteio de um carro zero quilômetro para uma das pessoas que foram ao Estádio Olímpico. A Mirian Silva de Melo recebeu das mãos da governadora o carro contemplada foi a zero quilômetro estudante Mirian Silva de Melo, 17 anos, que já estava deixando o Mangueirão quando ouviu seu número sendo sorteado. Mirian recebeu as chaves do veículo, um Renault Clio 1.0, das mãos da governadora. “Eu não esperava ganhar. Foi uma surpresa pra mim. Não sei nem o que falar”, disse, emocionada. Moradora do bairro do Bengüi, Mirian ainda não sabe o que vai fazer com o carro, oferecido pela Confederação Brasileira de Atletismo (Cbat) ao público paraense. “Na nossa família ninguém tem carro, então vou ver lá em casa se vamos ficar com ele ou vender”, revelou ela. O público do GP, segundo a organização, ficou em 20.241 pessoas.

Zenaide Vieira Alessandra Nobre Rezende Lucimara Aparecida de M. Rapahel Fernandes

Kleberson Davide 800 metros rasos Fabiano Peçanha

13.800 metros rasos

prata

prata bronze

O GP de Atletismo foi encerrado solenemente com o salto triplo masculinoe foi vencida pelo paranaense Jadel Gregório, que quebrou o recorde sul-americano de outro brasileiro, João do Pulo, detentor da marca desde 1975.

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O público compareceu em massa ao Grande Prêmio Brasil de Atletismo


Quem é essa admirável figura de mulher que encerra em si toda a grandeza do mundo? Infinitamente pura como gota d'água abdica de todos os seus direitos num grande sorriso de felicidade mesmo quando alguém lhe rouba o próprio filho!

o ã ç a h n i v i d A

por Celeste Proenca

Sua presença é tão marcante como o Sinal da Cruz orientando o nosso destino Sombra escondida que nos humaniza… Seu sono é leve como folha voando seguindo nuvem esgarçada… Como concha cheia d'água que o vento sopra de leve, até secar… Ela é beleza, sacrifício, amor, ternura que se descobre num rastro de um pezinho numa fraldinha molhada num beicinho prestes a chorar… Ah, mãe do meu coração eu não sei o que de mim seria sem a tua bênção sem esta centelha de Deus que guia meus passos sem este afeto imenso que te dignifica! Bendita sejas tu, eternamente e na saudade que sinto de ti esteja escrita a minha paz num crescente de amor e de ventura imensa!

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Paraense vence

Concurso de Canto

Fundação

Carlos Gomes

S U

da Amazônia 1º Concurso Internacional de Canto da Amazônia – Helena Coelho Cardoso. Realização do Governo do Estado do Pará, por meio da Secret ar ia Executiva de Cultura (Secult) e Fundação Carlos Gomes.

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Fotos: Elza Lima

o Theatro da Paz, de 07 à 13 p.p, com entrada franca ao público, estiveram concorrendo 16 jovens cantores, 7 do Pará, de Brasília, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, Paraná e Oklahoma, nos Estados Unidos, participaram da disputa dos R$ 66 mil de prêmios do concurso. Reginaldo Pinheiro presidiu o júri, que teve também como avaliadores, Maria Antonia Jimenes, Mirna Rubim, Abel Rocha e Igor Kotliarevsky.

Atalla Ayan em sua apresentação

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Glenisson Jaques, Evandro Stenzowsk y, Antonio Wilson, Atalla Ayan, Tiago Costa, Willa Soanne, Luciana Tavares, Rosemary Carlos, Olanna Goudeau, Carla Domingues, Gigi Furtado, Patrícia Mello, Thaina Souza, Aida Kellen, Nádia Souza, Priscila Duarte e Patrícia Nello

Eliminatórias No primeiro dia (07) da avaliação dos concorrentes aconteceu a prova eliminatória masculina. Na quar ta-feira (9) foi a vez da primeira seleção (feminina). Nesta primeira etapa, cada candidato interpretou três composições musicais: uma ária de ópera ou oratório do séc. X VIII, uma ária de ópera do séc. XIX e uma canção de livre escolha , em dois idiomas diferentes. As semifinais foram realizadas nos dias 10 (masculina) e 11 (feminina). Com os cantores executando uma canção composta no século XIX, uma ária de ópera do séc. X VIII ou XIX e uma peça (canção, ópera ou oratório) de livre escolha. A grande final masculina e feminina aconteceu no sábado 13. Cada cantor executou uma ária de ópera de livre escolha, uma peça de livre escolha e uma canção do séc. X X. " O julgamento do candidato foi por critérios como afinação, ritmo, expressão e o desempenho no palco".

Premiação e Aperfeiçoamento Os primeiros colocados, nas categorias masculina e feminina receberam R$ 15 mil. O segundo lugar recebeu o prêmio de R$ 10 mil e R$ 5 mil o terceiro colocado. Os outros prêmios são: Canção; Júri Popular, Revelação e Mais Bela Voz, que receberão R$ 1 mil cada. Nesta primeira edição do Concurso houve uma categoria de estímulo à par ticipação dos cantores líricos da terra. O Prêmio Irmãos Nobre conferido ao paraense que mais se destacar na disputa, o vencedor nesta categoria receberá R$ 2 mil. Além da possibilidade de ter o talento avaliado por nomes reconhecidos da música mundial, o concurso proporcionou uma opor tunidade de troca de experiência e intercâmbio entre os jovens cantores. "O candidato também teve a chance de avaliar como está em relação aos outros países. Além disso, a chance de, quem sabe, ser aproveitado para o Festival de Ópera, que acontecerá no segundo semestre" avalia Dione. O Concurso de Canto ofereceu, ainda, espaço para o aper feiçoamento da técnica vocal, os jurados ministraram

cursos de formação aos par ticipantes, logo após ao evento. O professor Reginaldo Pinheiro, ministrou um "master class" de canto lírico orientando os cantores quanto à postura no palco, entre outros detalhes. Já o russo Igor Kotliarevsky apresentou um "master class" voltado para os pianistas acompanhadores do concurso e demais pianistas paraenses.

Curiosidades do concurso Cada candidato teve direito a até 30 minutos de ensaio para cada fase. Em cada fase, as peças foram interpretadas em pelo menos dois idiomas diferentes. O reper tório de todas as provas foi ser executado de memória. As peças não foram repetidas nas fases do concurso, à exceção do recital de premiação. O júri, a seu critério, podia interromper a apresentação do candidato a qualquer momento e em caso superasse 20 minutos.

Os vencedores do Concurso

O paraense Atalla Ayan foi o grande vencedor do I Concurso de Canto da Amazônia Helena Coelho Cardoso. Atalla recebeu os principais prêmios na noite deste domingo, como o 1º lugar na categoria masculino, Prêmio Mais Bela Voz, Júri Popular, e Prêmio Irmãos Nobre. Aida Kelly levou o Prêmio de Melhor Canção. Nenhum dos candidatos foi agraciado com o prêmio de Revelação. Entretanto, os jurados resolveram criar um prêmio especial de Estímulo para os cantores Thaina Souza e Tiago

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p a Or Theatro a m a i sda . cPaz o mesteve . b r

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repleto


Abrindo o evento, o Secretário de Cultura, Edílson Moura, falou da impor tância que um prêmio como esse tem para a música paraense. "O prêmio pretende estimular e preservar a música paraense ao mesmo tempo que democratiza o acesso à boa música clássica", afirmou. Ele também falou da par ticipação dos candidatos do Estado no concurso e da homenageada. "Ficamos muito satisfeitos com a par ticipação dos paraenses. E já estávamos devendo uma homenagem como essa à Helena Coelho", completou. O Secretário Edilson Moura

O Vencedor

Atalla Ayan: Tenor paraense iniciou seus estudos no Conservatório Carlos Gomes sob orientação da Profª. Malina Mineva em 2002. Em 2006, obteve o 22 lugar no 102 Concurso Nacional Maracanto em sua categoria. No mesmo ano par ticipou como solista da 9a sinfonia de Beethoven sob a regência de Mateus Araújo, frente à orquestra sinfónica do Theatro da Paz. Como coralista atuou nas óperas Macbeth, Madame But ter fly, Bug Jargal, Rigolet to e Iara. Atualmente Cursa Licenciatura em Música pela UFPA e Canto Lírico pelo Conservatório Carlos Gomes onde é orientado pelo prof. Daniel Araújo. Costa. Já na categoria feminina, o júri foi rigoroso e decidiu não premiar nenhuma candidata com o 1º lugar. Em 2º, empataram as candidatas Alzeny Nelo e Aida Kelly e, em 3º, Carla Domingues e Luciana Tavares.

Em seguida, Helena Nobre, sobrinha dos Irmãos Nobre entregou o prêmio dedicado aos grandes cantores líricos paraenses. Em seguida Maria Helena, sobrinha de Helena Coelho anunciou o vencedor do Júri Popular. A professora Glória Caputo, Daniel Araújo, coordenador do concurso, Antônio Carlos Braga, Superintendente da Fundação Carlos Gomes, Nádia Brasil, Secretária-adjunta da Secult e Patrícia Guilhon, diretora de cultura da Secult, entregaram as demais premiações. O primeiro lugar masculino foi entregue por Edílson Moura. O público aplaudiu e vibrou a cada anúncio dos vencedores. Atalla Ayan recebeu R$ 15 mil pela primeira colocação, mais R$ 2 mil pelo prêmio Irmãos Nobre, conferido ao paraense que mais se destacou, e R$ 2 mil por ser o ganhador do prêmio Mais Bela Voz e Júri Popular. Antônio Wilson recebeu R$ 5 mil por obter a terceira colocação. Entre as mulheres, as segundas colocadas receberam R$ 10 mil e as terceiras. R$ 5 mil. Ainda Kelly foi premiada com mais R$1 mil por receber a premiação de Melhor Canção. Após o resultado os vencedores subiram ao palco para

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cantar em um recital, uma música do seu reper tório. O melhor cantor na opinião do júri era só emoção. "Quero agradecer a Deus e a todos que me acompanharam. É uma felicidade indescritível". Para ele, é uma realização plena para a sua formação futura. "Eu assistia apresentações de outros anos e me perguntava se eu chegaria lá. Agora dou um grande passo para a minha realização profissional", disse.

Maratona

Foram cinco dias de apresentações que emocionaram o público e mostraram o potencial de um concurso que foi criado para somar à tradição na música clássica que o Estado do Pará possui e onde os candidatos enfr entaram uma verdadeira maratona para chegar à premiação máxima. Dos 18 cantores que solicitaram par ticipação na disputa, apenas um candidato não foi considerado apto a par ticipar do concurso. A Carla Domingues banca avaliou o material encaminhado no momento da inscrição pelos concorrentes, incluindo um DVD com per formances dos cantores, vindo de diversas par tes do Brasil, como Brasília, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, Paraná. Uma candidata, Olanna Gondeau, é de Oklahoma, nos A candidata americana Olanna Goudeau Estados Unidos. Foram cinco candidatos na eliminatória masculina e doze candidatas na feminina. Na primeira fase, os 17 candidatos interpretaram três composições musicais: uma Ária de ópera ou Oratório do séc. X VIII, uma Ária de ópera do séc. XIX e uma canção de livr e escolha, na or dem de apresentação que preferir, com pelo menos dois idiomas Antonio Wilson diferentes.

Mar ia Helena Coelho Car doso (191 7-2003) A grande homenageada do concurso, professora Maria Helena Cardoso foi, nas palavras de Câmara Cascudo, "a derradeira iara do setentrião brasileiro". Nascida em Belém, no dia 3 de agosto de 1917, Maria Helena é filha do Dr. João Coelho, influente político da época, e da soprano espanhola Irene Esquirós. João Coelho era então governador do Estado do Pará e Irene era famosa soprano na Espanha e veio para uma única apresentação no Theatro da Paz. O destino então fez com que eles se apaixonassem e se casassem. Helena começou a cultivar o canto no Instituto Carlos Gomes, ensinada por Et tore Bosio, onde se diplomou, em 1932. Foi para o Rio de Janeiro, onde fez cursos de aper feiçoamento com grandes mestres da música, como Vera Janacópulos, Lucina Soeiro, Murilo de Carvalho, Heloisa Mastranjoli, Maneta Campeilo e René Talbà. Estreou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro em 18 de dezembro de 1937, como protagonista da ópera "Tosca", de Puccini. Saudada pelo público e pela crítica especializada como revelação do teatro lírico brasileiro, voltou a interpretar o papel na temporada seguinte. Apesar da aclamação, Maria Helena decidiu voltar para Belém, onde foi nomeada professora do Carlos Gomes, tendo exercido também o cargo de diretora em vários períodos. Durante a sua carreira, dedicou seu reper tório a compositores brasileiros, principalmente os paraenses, e revelou obras de Villa-Lobos e Francisco Mignone. Seu reper tório é composto por três discos. Lançou dois LPs, que depois foram remasterizados para CD. Além disso, teve um compacto com obras inéditas lançado recentemente. A maior soprano paraense morreu em 10 de abril de 2003, deixando um legado dedicado à música que ficará marcado na memória cultural do Pará.

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Aida Kelly finalista do concurso

Nas semifinais, realizadas nos dias 10/5 (masculina) e 11/5 (feminina), os cantores executaram uma canção composta no século XIX, uma ária de ópera do séc. X VIII ou XIX e uma peça (canção, ópera ou oratório) de livre escolha. Já na grande final, no sábado (13), os concorrentes cantaram uma ária de ópera de livre escolha, uma peça de livre escolha e uma canção do séc. X X. O público lotou o Theatro da Paz e acompanhou atento cada apresentação, vibrando e aplaudindo todos os candidatos, mostrando que o paraense prestigia a boa música. Cada candidato teve até 30 minutos de ensaio para cada fase. Em cada fase, as três peças deveriam ser cantadas ter pelo menos dois idiomas diferentes. O reper tório de todas as provas foi executado de memória e não poderiam ser repetidas nas fases do concurso, à exceção do recital de premiação.

O Júri

Na presidência do júri, Reginaldo Pinheiro, paraense, radicado há vários anos na Alemanha, professor da Cátedra de Canto na Universidade de Música de Freiburg e ganhador dos mais impor tantes Concursos de Música do mundo, e teve a par ticipação de: Abel Rocha, bacharel em composição e regência pela UNESP e mestre em Regência de ópera junto à Opernschule da Rober t Schumann Musikhochschule, é regente titular da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo; Igor Kotliar evsk y, russo graduado com honra pelo Conservatório Estatal de Moscou, estudou na Escola Especial de Música de Kharkov com R. Horowitz e atualmente ministra Masterclass em diferentes Conservatórios e Universidades de Música tanto na Rússia como na Alemanha, Japão e Coréia; Mirna Rubim, doutora em Voice Per formance pela Universidade de Michigan e Professora Adjunta de Canto na Unirio, Mirna Rubim, desde 1996 tem se dedicado à ópera, à pedagogia vocal e

O público prestigiou e adorou as apresentações

à canção de câmara brasileira, e, Maria Antonia Jimenes, Cubana, regente do Coral Carlos Gomes, Cubana, tem mestrado em Música na Rússia, esta gabaritada profissional lida há bastante tempo com voz.

Uma nova experiência

Para Antônio Carlos Braga, superintendente da Fundação Carlos Gomes, a primeira edição do concurso mostrou que a tendência é melhorar cada vez mais. "Todos estamos felizes. Tanto técnica como administrativamente, a realização foi exemplar ", reiterou. "A experiência desse já nos dá know-how para o concurso do ano que vem". Um dos jurados, Abel Rocha, disse que o resultado reflete o momento do concurso. "Os candidatos sabem que temos que manter uma exigência grande para um concurso de nível internacional e o resultado reflete nisso", explicou. Dione Colares, diretora do Teatro da Paz acrescentou dizendo que o júri é soberano, tendo como exemplo a criação do prêmio Estímulo. "Isso estava no regulamento. Entretanto, todos os finalistas foram premiados", exemplifica. Para a diretora do Theatro da Paz, Dione Colares, este ano a par ticipação paraense foi a maior que a de todas as edições do Concurso Bidu Sayão, que encerrou ano passado. "Sete paraenses foram qualificados para a disputa, o que nunca aconteceu antes. Acho que o interesse deles em par ticipar se deve ao prêmio exclusivo para os cantores locais. Isso, com cer teza, aumentou a par ticipação do público também". Mirna Rubim

Reginaldo Pinheiro

Abel Rocha

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Igor Kotliarevsk y

Maria Antonia Jimenez


Programa

S U

Cultura e Pensamento A Projetos de cultura e pesquisa vão receber incentivo do MinC

tividades de cunho intelectual que podem contribuir para o desenvolvimento de projetos culturais que beneficiem diretamente a sociedade são o material do Programa Cultura e Pensamento, que o Ministério da Cultura (MinC) e a Secretaria de Cultura do Pará (Secult) lançaram recentemente, em Belém. O programa propõe um debate crítico, em âmbito nacional, sobre relevantes temas da agenda contemporânea. A partir do programa vão ser lançados editais de patrocínio a debates presenciais e em mídas eletrônicas e impressas. O público-alvo são intelectuais e pensadores da cultura, além de acadêmicos, artistas e pesquisadores. "O programa é um passo importante na busca de políticas culturais e de parcerias com universidades e pesquisadores. A idéia é gerar um sistema de trocas de experiência que dê à cultura o movimento permanente e a essência coletiva que são típicos dela", disse o secretário de Cultura, Edilson Moura. "É um convite para artistas, pensadores da cultura e intelectuais apresentarem projetos de debates, a partir das linhas temáticas sugeridas", completa Beth Almeida, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O programa tem patrocínio da Petrobrás e coordenação da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (Fapex), entidade sem fins lucrativos criada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) com a missão de apoiar atividades de ensino, pesquisa e extensão em todo o País. O Programa Cultura e Pensamento destina recursos para o apoio a projetos, através de Seleções Públicas, em três diferentes modalidades: *04 CICLOS DE D E B A T E S PRESENCIAIS, para

cada um dos quais serão destinados até R$ 180 mil; *06 PUBLICAÇÕES EM PERIÓDICOS IMPRESSOS, para cada uma das quais serão destinadas até R$ 30 mil; *05 PUBLICAÇÕES ELETRÔNICAS ONLINE, para cada uma das quais serão destinadas até R$ 15 mil. O Programa Cultura e Pensamento convida Edilson Moura, secretário de Cultura intelectuais, artistas e pensadores da cultura a apresentarem projetos de debates, a partir das linhas temáticas sugeridas: - Biopolítica e tecnologias: padrões contemporâneos de emancipação, propriedade, poder e controle - Populações e territórios: o global, o nacional e o local no agenciamento de identidades e na diversificação da cultura - Lógicas e alternativas para as dinâmicas culturais no centro da economia e da sociedade As inscrições ficarão abertas até 15 de junho deste ano. Para concorrer, basta procurar a Secult, nos telefone 4009-8763 e 4009-8740.

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Fotos: Antonio Silva/COMUS

23 ENCONTRO NACIONAL DE SINDICATOS PATRONAIS DO COMÉRCIO

Prefeito Duciomar Costa, Alvaro Cordoval e Joy Colares

tendo à frente o presidente Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belém, Jorge Colares, pretende reunir mais de 900 empresários e dirigentes sindicais através de aproximadamente 500 sindicatos de empresas ocupados com o comércio de bens, serviços e turismo do Brasil, além de Federações do Comércio de todo o país. Constam da programação temas como “Empreendedorismo Sindical”, “O Papel do Executivo de sindicato na assessoria à diretoria”, “Estrutura Sindical no planejamento estratégico da CNC”, “Formas de participação efetiva dos sindicatos de base”, “Relação Lojista x Incorporador”, dentre outros.

PMB apóia encontro lojista nacional em Belém

Wady Kayath (Belemtur) confirma apoio ao 23º encontro

O

Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belém Sindilojas promoverá no período de 13 a 15 de junho próximos, o 23º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O evento, que congrega anualmente os empresários do segmento do comércio do Brasil, reunidos em sindicatos, servirá para analisar os problemas e interesses da categoria, e, ao mesmo tempo, estudar e debater ações governamentais no que se refere ao desenvolvimento econômico, financeiro, ação fiscal, etc..., procurando contribuir para o desenvolvimento da nação brasileira. Belém, depois de 19 anos, quando recebeu o IV Encontro dessa série, voltará a receber o evento em sua XXIII versão, desta feita a ser realizada no Centro de Feiras e Convenções da Amazônia - Hangar. Na oportunidade, a comissão organizadora do evento,

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A Prefeitura Municipal de Belém vai apoiar o 23º Encontro Nacional, na capital paraense, com organização do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belém (Sindilojas). Joy Colares, vice-presidente do Sindilojas e Álvaro Cordoval, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), visitaram o prefeito Duciomar Costa, e na oportunidade ele reiterou o apoio da PMB ao encontro, por meio da Companhia de Turismo do Município de Belém (Belemtur).

Turismo A PMB participará com a infra-estrutura do evento, especialmente nas áreas referentes ao impulso do turismo, com a disponibilização do navio "Antonio Lemos" para que os participantes conheçam a ilha de Mosqueiro, e ainda a estrutura de recepção no Aeroporto Internacional de Belém, participação nos roteiros e na divulgação de informações turísticas de Belém por meio de um estande da Belémtur no local do evento, que vai reunir cerca de 2 mil pessoas no Hangar Centro de Convenções da Amazônia. Joy Colares disse que a participação efetiva da PMB é de fundamental importância para o sucesso do evento. O encontro, que trará muitas entidades e grandes nomes do


O 23º Encontro será no Hangar

prioridade, porque são obras não apenas comércio lojista nacional, também levará para marcar uma gestão, são obras mudar o nome de Belém como uma cidade pronta a cara de Belém, colocando a nossa cidade para os grandes eventos", destacou. e a nossa Álvaro Cordoval ressaltou que além dos gente de cara para os nossos rios, como já temas que irão compor a programação está acontecendo no Portal da Amazônia, técnica do evento, foi escolhida uma vasta onde a obra da orla atingirá, até o final programação social e cultural para deste mês de maio, 500 metros de aterro proporcionar aos visitantes um mergulho hidráulico pronto, com um aceleramento no cenário regional do Pará e maior por conta da redução das chuvas especialmente de Belém, como portal de que nos levará a concluir a primeira fase entrada natural da Amazônia. O prefeito Duciomar Costa aproveitou Duciomar Costa e Joy Colares até o final deste ano", informou o prefeito. O presidente da Belémtur, Whadyr Kayath, disse que toda para ressaltar que as obras estuturais para Belém são as a lojística do apoio da PMB ao 23º Encontro Nacional de principais prioridades das sua administração. "Hoje, Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e depois de dois anos investindo nessas obras, a Prefeitura Turismo correrá via Belémtur. está aos poucos entrando nos bairros de Belém para resolver problemas mais pontuais, porém, as obras estruturais, e que exigem grandes esforços, são a nossa

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Mês de

Lua Azul É considerado um acontecimento de muita força magnética e poder espiritual, onde acontecem profundas purificações emocionais

O

fenômeno é raro e não acontece todos os anos. A última vez ocorreu em julho de 2004 e pode ser visto duas vezes. Só não viu quem não quis. Aproveitem que no dia 30 haverá repeteco. Ela vai voltar!. Mas afinal de contas, do que estamos falando? A Lua Azul existe? Se você acha que Lua Azul é a cor com que nosso satélite será visto no céu, enganou-se. Lua Azul não é nada além do nome dado à Lua cheia que acontece duas vezes no mesmo mês. O fato se dá devido ao ciclo lunar de 29.5 dias, o que torna perfeitamente possível que em um mesmo mês sua fase se apresente cheia por duas vezes. De acordo com alguns historiadores, o nome Lua Azul foi criado no século 16, por algumas pessoas que ao observar a Lua, a viam azulada. Outras, no entanto, a percebiam cinza. Muitas discussões ocorreram até concluir-se que era impossível a Lua ser azul. Esse fato criou uma espécie de expressão lingüística, e "Lua Azul" passou a ser sinônimo de algo impossível ou difícil. O termo ganhou força principalmente nos EUA e algumas frases como "só me caso com você se a lua estiver azul" se popularizaram rapidamente. Foi com esse significado de "nunca" ou "raro", que o termo foi usado para designar as duas luas cheias que ocorrem no mesmo mês, uma coisa rara, que não

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“Com o surgimento do calendário Juliano, no início do cristianismo, o culto à Lua Azul passou a ser reprimido por ser considerado uma exacerbação da simbologia lunar, do poder feminino e do culto às deusas, assuntos perseguidos e proibidos. Mesmo assim, permaneceu sua aura romântica e poética e a Lua Azul passou a ser associada à crença de que era propícia ao romance e ao encontro de parceiros. Surgiu o termo inglês blue moon, significando algo muito raro, impossível, dando origem a inúmeras


acontece sempre. Neste mês de maio, a primeira Lua Cheia aconteceu no dia 02 e a segunda será no dia 31. Depois disso, a próxima ocorrência da Lua Azul será somente em 2009 e a outra em 2012. Portanto, preparem-se. É IMPERDÍVEL. Belísima.

Lua Azul mesmo Curiosidades a parte, existem alguns registros raros onde a coloração do nosso satélite foi realmente alterada. Um desses registros remonta aos anos de 1883, quando uma violenta erupção no vulcão Krakatoa, na ilha de Java, lançou ao espaço milhões de toneladas de gases e poeira, fazendo com que a Lua, quando observada próxima ao horizonte, fosse vista em tons azulados. De acordo com os relatos, isso durou aproximadamente dois anos e foi testemunhado em todo o planeta. Em 1951, um grande incêndio nas florestas canadenses produziu o mesmo efeito que o Krakatoa, mas só pode ser observado na América do Norte.

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OBaile dasFlores “Eterna é a flor que se fana se soube florir” (Carlos Drummond de Andrade)

por Garibaldi Nicola Parente m maio abrigam-se as energias da vida, a luminosidade, os amores a fecundidade. Arribam os passarinhos, os insetos. Os ventos dançam nos quadrantes e assomam as essências, os aromas sobem ao altar de maio para motivar prodigiosamente o advento da primavera. A primeira estação, reino das flores e da esperança mais genuína em perfeita harmonia com os desígnios da Aurora. É o tempo dos tempos, de novos ritmos de novos acordes sonoros, do esplendor, do equilíbrio, sem motivos para nenhum acaso. A primavera é a vivenda da novidade, da flexibilidade, do néctar, do pólen e dos pássaros. É o jardim engalanado do amor. As flores não dizem que nos amam, e nós, enlaçados à lassidão do conhecimento, se soubéssemos, seriamos o par ideal para esse bailado com as flores, e com as estrelas também. No salão iluminado pela nebulosa azulada das sete plêiades, a deusa Maia, a mais luminosa e visível das sete irmãs, anuncia a vida nova e prepara-se para iluminar com plenitude a vitória contra as trevas. Só há visibilidade onde há luz. “Saudemos a primavera dona da vida – e efêmera”. São versos de Cecília Meireles, neles percebe-se um toque almado de sagração e fascínio ao reflorescimento da natureza. É tempo de benfazeja alegria, de acasalar a vida no ninho do nascer fecundo para não morrer subitamente.

E

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Agrinaldados por um florilégio lírico abrem-se “cálice e corola”, e tecem juntamente com o desprendimento e o orvalho os princípios que regem o verdadeiro amor e a harmonia. No âmago desse receptáculo da beleza misturam-se a essência da água, a abnegação, a humildade e o fogo sensual a fim de realizarem a mais autêntica reação de retorno ao estado primordial. Não é panacéia para a cura dos males do mundo. É uma explosão simpática de cores quentes e frias, o amarelo do sol, o branco da inocência, o vermelho do sangue, o azul do mistério, o verde da vida e do encanto… a sugestão objetiva é estimular na terra o enlevo, o esplendor, a elegância, a perfeição, a ordem, a cadência, o compasso, o ritmo e a sedução. A arte da flor é saber ser efêmera para durar enquanto existirem outras vidas. No cambiamento do ritmo universal, a fugacidade quer ser uma perpétua evolução. As flores evocam na lembrança espiritual o sentido expresso da memória natural para arcar o ânimo orientador dos desejos e da sensualidade. As vertentes e as probabilidades desse caminho são infinitas. Cumprir o destino programado para as gerações constitui uma sucessão infatigável, mantenedora vivaz do sempiterno recomeço do mundo. Unem-se nesse diálogo o finito e o infinito numa prece sem palavras e cuja expressão eriça os espíritos na salvaguarda de todas as seivas e de todos os sangues. Por mais que o tempo das flores seja breve, eterna é a própria vida que, imersa num tempo infinito, transcende o tempo da sucessão e ingressa na


eternidade sem nenhuma alteração. A diversidade ambiental é o mais belo patrimônio da natureza. Nela os tempos continuarão existindo, e em nós, somente naqueles que sabem amar o ambiente de suas próprias vidas. Não importam sentimentos, crenças, estilos de vida e percepções diferenciadas do mundo. Para o poeta japonês Matsuo Munefusa viver com entusiasmo é compreender que o estado eterno não é somente o universo onde vivem as estrelas. “Em minha outra vida eu gostaria de ser flor de cerejeira.” A alma poética parece penetrar no segredo do verdadeiro caminho da eternidade, um lugar ao sol para continuar fluindo num extremado exercício de alegria, pureza e felicidade. Este mesmo poeta em um outro haikai sintetiza a maravilha da vida plena. “De todas as árvores eu não sei bem qual das flores é a mais perfumada”.

O perfume que exala da flor é tão sutil quanto a manifestação espiritual de uma virtude particular. O odor agradável orienta as emoções, desperta a sensualidade e tem o atributo purificador da energia seminal. Evola-se em prece aos ares para buscar no colibri a alma dos heróis, a radiosa virilidade de uma cópula exuberante marcada pelo ascender ao ponto mais alto acima do horizonte, firmamento zenital onde a morte está na perenidade da vida. Manhã bem cedo o sabiá antes de cantar sua partitura inteira ensaia trecho em trecho da notação musical, depois irrompe seu canto afinadíssimo com a serenidade em reverente saudação à primavera e à beleza do verde multicolorido pelas flores. Queremos habitar o éden, mas este motivo habita apenas nosso imaginário de um paraíso salvacionista. Deleite do inconsciente coletivo ufanista que não nos leva a pensar a Natureza como deve ser pensada. Não sabemos que atitudes tomar no sentido de realizar a significação humana e social do ecossistema. Não queremos escutar o clamor uníssono dos nossos rios, nem ouvir o martelar retintinado da Araponga. O mundo ainda é encantado. Então, bailemos! Nesta dança deixaremos as marcas permanentes dos nossos passos e o ritmo sonoroso do nosso canto. Bailemos! O mundo ainda é encantado: “Sob um toco seco baixo que nem a neblina um frágil rebento”. (Shiki)

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Acyr Castro

Amamãe flor

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aio é o mês das flores e é, por causa disso, o mês das mães e dos poetas. Todo o resto é soneto, que já dizia Mário Faustino, não mata a fome de quem quer realmente poesia. O poeta é aquele que busca nomear as coisas, não sendo à toa que é Deus o maior de todos nós poetas. Porque a poesia é criação e nada tem a ver com exigência quer de métrica quer de rima, conforme Ruy Barata tão bem o disse. Por que os humanos temos a letra M na palma da mão? Essa letra é a primeira da palavra mãe. Há símbolo verdadeiro nisso e nenhuma verdade chega a ser mais real. Objetivo verbal, o poema tenta alcançar o absoluto e se abre para o mundo, reinaugurando o universo e se estendendo ao longo do infinito inalcançado, mas tantas vezes disponível. Princesa Herdeira de um dos Neuza Cecília, flor mamãe geniais compositores do Pará.

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Manuel Luiz de Paiva, que tocava no Cinema Olympia na época em que os filmes eram mudos, vovô Maneco por trás da tela, Neuza Cecília Paiva de Castro é o perfume, o aroma, a beleza de toda uma época que respeitava e amava a poesia e os poetas. Os dois poemas meus, cantados por Dione Colares com melodia de Altino Pimenta, “Estilhaços” e “Duvidas”, gravados em CD pela Secretaria de Estado de Cultura, não existiriam se Neucília não tivesse existido. Quando Secretário de estado de Cultura, Desporto e Turismo, com excelente equipe de trabalho, mostrei, como diria Cléo Bernardo, que a poesia é a mãe de todas as artes. Termino esta canção beijando, uma a uma, a mão de todas as mães, pedindo para ela as bênçãos de Maria a Mãe de Jesus. *Jornalista e Escritor


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Sérgio Pandolfo

MAIO MARIA

MULHER

“Eu vi minha mãe rezando. Aos pés da Virgem Maria Era uma santa escutando O que outra santa dizia” Trova de domínio público

“Maio das noivas e das novenas / Maio dos lírios e dos missais / Maio das Virgens brancas e serenas / Maio dos sonhos que não vêm mais”.

A

ssim principia a letra da belíssima canção “Mês de Maio”, de 1942, do notável e multifário intelectual parauara, Edgar Proença, em parceria com o

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conhecido músico carioca Custódio Mesquita. Com efeito, o quinto mês dos calendários juliano e gregoriano é, por tradição e eventos que consagra, o mês da mulher. Primeiro porque – já é prática arraigada – é o escolhido pelas noivas para se tornarem esposas; depois porque é mundialmente comemorado, em seu segundo domingo, o Dia das Mães; acrescente-se ser maio, ainda, tempo de flores que marcam a primavera, de alegrias, Pietá (1499). Michelangelo Buonarroti. Mármore de Carrara. Basílica de SãoPedro (Roma)

de jovialidade, muito a condizer, assim, com a alacridade própria da alma feminina; finalmente, pelo ser esse o mês consagrado à mais santa e virtuosa das mulheres, a Virgem Maria, mãe de nosso Salvador. Essas rememorações se me assomaram ao dar-me conta de que, por feliz coincidência, foi esse encontro marcado para maio e, certamente, durante tão elevada e proveitosa solenidade a esposa; a companheira; a mãe de nossos filhos e de nós próprios; a lutadora de todos os dias; a perpetuadora da espécie; a mulher, enfim, em todas as suas admiráveis nuances, que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor, de quem já se disse “que hospeda no ventre outras almas, dá à luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gerou”; todas terão seus nomes e suas magias enlevados e exalçados por tantos de nós e reconhecida a distinção de obra máxima da divina

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criação. Maria deixou para a humanidade o exemplo de mãe perfeita, ideal, abdicando mesmo dos prazeres da mundanidade para credenciar-se a ser a mãe de Jesus, concebida, fecundada, sem a interveniência carnal, sem o pecado original. Sacrificou-se pelo seu Filho amado arrostando mil privações, vicissitudes e perigos, p.ex., aquando da fuga para o Egito. Depois, e provação maior, ao assistir o martírio, a flagelação, a crucificação do Mestre, que ela suportou com humildade e estoicismo, para, finalmente, glorificar-se e rejubilarse no momento extraordinário da ressurreição e no triunfo da ascensão do Senhor, seu filho redivivo agora. Todas as mães, de uma forma ou de outra, cumprem missão e desígnios mais ou menos semelhantes, daí porque são todas glorificadas. Haverá coisa mais sublime que o santo mistério da concepção da vida? E da garantia de continuidade dessa vida tenra nos primeiros tempos, com a amamentação? Todo homem, por mais poderoso e

forte que seja, terá sempre provindo de um ventre de mulher, quanta vez fragilizado, doentio, a ponto de nem suportar o esforço supremo da maternidade e sucumbir. Eis o excelso sacrifício a lhe extinguir a vida. Por isso que mãe é nome doce, suave, via de regra o primeiro a ser balbuciado pelo novo organismo em crescimento, exigente explorador de sua vitalidade, a solicitar-lhe os préstimos da seiva láctea. O m a i s empedernido coração, o mais arrogante dos mortais, quase sempre se enternece frente à candura materna, obediente aos rogos e exortações dessa doce criatura. Aos olhos do filho a mãe tem alguma Pietá: *Escultura de máxima representatividade do amor maternal. coisa que transcende a materialidade humana,

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Caixa investe em

capaci tação

de tribos do Pará Mulher Kayapó da Aldeia Pykany durante os trabalhos de produção de peças em miçangas tendo a seu lado o filho Mulher Kayapó da Aldeia Pykany reproduz em tecido a pintura corporal tradicional

A

Peças elaboradas pelos Kubenkokre

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Caixa Econômica Federal está desenvolvendo atividades de capacitação em diversas aldeias indígenas do país. No Pará, as mulheres Kayapó das comunidades Pukanu e Kubenkokre da terra Mekragnotire participam de uma capacitação para a confecção de peças com miçanga e pintura em grafismo corporal. O projeto piloto, iniciado em dezembro de 2006, conta com o apoio de designers e respeita as raízes culturais do estado. O investimento de mais de R$ 80 mil permite a aquisição de materiais, a contratação de designers gráficos e fotógrafo, a elaboração de catálogo dos produtos e a identificação de mercado para a comercialização das peças produzidas pelas mulheres, como alternativa econômica sustentável. A primeira etapa da capacitação foi finalizada em abril. Para a funcionária da Caixa, Soraya Zaiden, que visitou a tribo das mulheres Kayapó, os trabalhos produzidos obtiveram um elevado grau de qualidade e poderão dar visibilidade a esta população. "Esse grupo indígena se mantém distante dos benefícios proporcionados pelas políticas públicas", lembrou. As etapas de execução do projeto deverão terminar em agosto deste ano e os resultados obtidos, representados pelas peças produzidas, serão exibidos nas dependências da Caixa. Na abertura oficial, ainda


sem data marcada, estará presente um grupo de mulheres Kayapó, que sairão pela primeira vez das aldeias para visitar um centro urbano.

INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS A Caixa implementa, desde 2004, o “Programa de Integração de Políticas Públicas”, que consiste na realização de alianças que contribuam para o desenvolvimento econômico e social de comunidades

Vista aérea da Aldeia Kubenkokre, situada às margens do Rio Iriri

Aldeia Pykany, mulheres reunidas na casa de farinha, recebem orientações da consultora do Projeto Menire, Carmen Figueiredo, sob o olhar curioso das crianças

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Pulseira Kayapó

e grupos historicamente excluídos, por meio do aumento da capacidade de geração de ocupação e renda e melhoria da qualidade das moradias. A previsão é de que até o final de 2007, sejam investidos cerca de R$ 1,8 milhão apenas com capacitações de grupos. Além do apoio com r e c u r s o s n ã o reembolsáveis vindos do Acordo de Cooperação com o Programa das Nações U n i d a s p a r a Desenvolvimento (PNUD), a Caixa propiciará o acesso aos serviços bancários e às microfinanças, como forma de apoio ao capital de giro, de acordo com as características de cada grupo.

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Criança Pukanu

Mulher Kayapó



Camillo Vianna

Maracá de cabaça dos Karajás

Amazônia

Batição de Maracá

R

epresentantes da nossa tradição religiosa miscigenada e cada vez mais baralhada, sabem perfeitamente que pajés, adivinhões, grujões, rezadores, batedores de tambor e outros, têm, como instrumento para entrar em contato com as divindades da floresta, do fundo d'água, dos lavrados e por ai a fora, o maracá , possivelmente, trazido da África ou usado pelos ancestrais indígenas. Pelo jeito que as modas vão, ou melhor dizendo, foram, na década de 70, não será difícil para qualquer cidadão, arvorarse a ser espécie de pitoniza e fazer uma fezinha no que poderá ocorrer nos anos seguintes quanto ao destino da Amazônia a não ser que apareça em qualquer lugar do Mundo Velho, um desajustado que dê início ao festival atômico, acabando com as pretensões daqueles que acreditam que tudo ocorrerá na santa paz do Senhor, particularmente, no que diz respeito à integração da Amazônia. Seja, porém o que Deus quiser, e fatos que poderão representar significativamente, os anos 80, como a incineração da

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floresta deverá ter continuidade e continuará a ferro e fogo, acrescida de problemas relacionados à terra, que juntarão o pé com a cabeça em complexidade e queira Deus não ocorra um curto-circuito armado, como mostram indícios no Acre e no Pará. No litoral Norte e no estuário, os testas de ferro da indústria pesqueira multinacional, continuarão desperdiçando alimentos que são jogados fora quando não servem para o mercado, a chamada fauna acompanhante; os bois nas fazendas fantasmas continuarão sumidos, tal qual as fabulosas verbas dos incentivos fiscais, distribuídos pelo BASA e pela SUDAM, que pura e simplesmente pegam o rumo do ignorado; haverão inundações cíclicas e ressecamentos nos vales dos grandes rios e, como resultante das hidroelétricas, eliminação da fauna e flora que alcançarão índices jamais imaginados; os índios comerão o pão que o diabo amassou, praticamente entregues a própria sorte; o povo das nações dos colonos, seringueiros, lavradores, pescadores, e ribeirinhos serão empurrados pela colonização desenfreada e desordenada, pela burguesia de novos colonizadores vindos do Sul e do Sudeste do país, que trazem na bagagem o estigma da devastação como a que fizeram em suas áreas de origem, principalmente na Mata Atlântica; o trabalho escravo, a prostituição e a


Não custará nada aos antigos piratas, pirataria de bens naturais, tendo a violência como corsários, bucaneiros, flibusteiros e quejandos, suporte, poderão fazer desaparecer a generosa floresta reativarem suas habilíssimas pretensões de amazônica, benção maior do povo brasileiro. saqueadores de um passado não muito recente. Não deverá ser fácil disciplinar as cidades de Para os que usam a força como todos os portes, estufadas de migrantes tangidos dos mecanismo de persuasão, não custará nada meios rurais e pródigas de marginais, conseqüência da repetir a história, lançando mão, desta vez, de balburdia administrativa ou tocados do Sul e do Sudeste armas mortíferas como aconteceu no Vietnã, em tímidas tentativas que vem sendo levadas a cabo no onde deu tudo errado para os agressores. É Rio e São Paulo, onde tudo leva a crer que passos prudente não esquecer que a Amazônia é avançados no rumo da guerra civil já estão em simples fornecedora de matéria prima e os andamento. brasileiros, donos dessa preciosidade florestal, A poluição iniciada timidamente nos anos mineral e de outros bens, mal conhecem o anteriores deverá alcançar níveis estratosféricos pela formidável potencial que poderia modificar a ambição e pela incúria. opinião singela que parece ser do pleno Será um Deus nos acuda em todo o país e principalmente, em relação àqueles cidadãos brasileiros Mulher Kaiowa e seu rmaracá conhecimento de todas as classes brasílicas, principalmente as elites, de que a Amazônia é um grande que estão mais ou menos sabedores do que esta acontecendo por estas problema para o Brasil, quando na verdade, ela deverá ser a paragens, visando proteger a natureza amazônica, por essas alturas solução de tais problemas. entregue a insensatos, sejam eles nativos ou não. Quem vive, verá, basta continuar ignorando que a Vale a pena levar em conta que muitos dos nossos pretensos Amazônia faz parte do Brasil velho de guerra e não deve ficar à amigos da grande nação do Norte, do Oriente e outros mais, estão se margem da história do país, como vem ocorrendo a mais de 500 arregimentando para, pura e simplesmente, ocupar militarmente a anos. dadivosa floresta amazônica não esquecendo que, até recentemente, os ingleses, franceses e holandeses tiveram colônias por estas bandas, as *Sobrames/Sopren chamadas Guianas, restando apenas uma delas, a francesa, pois as outras duas são hoje países independentes. Na prática, a verdadeira Arca do Tesouro do Novo Mundo, desde triscas eras, está aberta ao saque.

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Num mundo comoditizado, marcado por produtos, serviços e pessoas cada vez mais semelhantes, a inovação surge como grande instrumento de diferenciação. Acompanhe neste ensaio 9 passos para entendê-la, cultivá-

Inovação Radicais Livres da

a

por Tom Coelho economia globalizada comprimiu distâncias geográficas, cindiu barreiras culturais e proporcionou um admirável mundo novo de oportunidades. Mas também comoditizou tudo: produtos, serviços e até pessoas. Por isso, a competitividade está lastreada num processo de diferenciação. Praticar o que chamamos de concorrência monopolística, ou seja, atuar num ambiente altamente concorrencial, porém com características tão peculiares que geram encantamento e fidelização. O caminho para a diferenciação é dado pela criatividade, o ato de dar existência a algo novo, único e original. Também podemos definir criatividade como uma técnica de resolver problemas. A criatividade se manifesta de duas formas básicas. Como bem pontuaram Duailibi e Simonsen, em Criatividade & Marketing, a primeira é a descoberta, a qual ocorre quando se percebe algo já existente e se verbaliza esta constatação, seja através de uma definição, uma equação ou uma fórmula matemática. A segunda é a inovação. Através da associação de dois ou mais fatores aparentemente díspares, chega-se a um terceiro fator que tem parte dos anteriores, mas que, em

relação a eles, é novo. É sobre inovação que vamos tratar neste ensaio baseado no filme “Os Radicais Livres da Inovação”, produzido pelo Centro de Inovação de Oregon e distribuído com exclusividade no Brasil pela Siamar. A metáfora dos radicais livres advém da Biologia. Assim como nosso organismo registra a existência de muitos radicais livres essenciais ao metabolismo, mas que também provocam câncer e outras doenças, nosso futuro depende da inovação, que freqüentemente é negligenciada devido aos seus riscos inerentes que asfixiam a criatividade. Faremos a seguir um passeio por um conjunto de conceitos com um objetivo bem definido: sensibilizar você e sua empresa sobre a importância da inovação, apresentando instrumental suficiente para entendê-la, cultivá-la e promovê-la em sua organização e em sua vida.

1Inovar ou morrer “Não é a mais forte das espécies a que sobrevive, nem a mais inteligente, mas aquela que melhor responde às mudanças.” (Charles Darwin) A inovação se posiciona ao lado do empreendedorismo como o grande motor para o desenvolvimento econômico sustentável de empresas e nações.

Não dá para resolver um problema com o mesmo raciocínio que o causou.” (Albert Einstein)

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A máxima darwinista servenos para rememorar o pensamento de Heráclito de Éfeso que dizia: “A única coisa permanente é a mudança”. O cemitério do mundo corporativo está repleto de companhias que, Charles Darwin encasteladas em seus dogmas, acomodadas pelos ganhos de participação no mercado e aumento dos lucros, não perceberam que se tornavam obsoletas. Assim foi com fabricantes de chicotes para charretes, que poderiam ter se convertido em empresas de controle veicular, e fabricantes de máquinas de escrever, que poderiam ter desenvolvido os primeiros processadores de texto. Não foi assim com a Sony, que após lançar seu rádio transistorizado de bolso em 1957, definiu-se como uma empresa capaz de desenvolver equipamentos portáteis individuais de música, atingindo seu auge com o walkman que a permitiu reinar soberana por quatro décadas. Mas no meio do caminho tinha uma Apple, e esta tinha um novo dispositivo: o iPod.

2 Reinventar o Marketing tradicional “Inventar um avião não é nada. Construir um é alguma coisa. Voar é tudo.” (Otto Lilienthal) O famoso composto mercadológico formado por 4P's também evoluiu. Aos convencionais produto, preço, praça e promoção, outros P's foram adicionados. Otto Lilienthal A Madia Marketing Matrix, desenvolvido pela Madia Marketing School, trabalha com um conjunto de 11 P's. Neste ensaio, com foco em inovação, abordaremos os seguintes: ::Produto Sim, começamos por ele, até por conta do paradigma de que a inovação está relacionada à tecnologia. O objetivo aqui é criar produtos mais funcionais e surpreendentes. Foi assim que os televisores abandonaram o tubo, migrando para a tecnologia plasma e LCD. Os tênis ganharam amortecedores de impacto. As geladeiras passaram a fornecer cubos de gelo na porta sem a necessidade de abri-la. E os celulares tornaram-se aparelhos multimídia. Curiosamente, e até por conta da velocidade das inovações, a expressão “bens duráveis” está com os dias contados. Os equipamentos de hoje não são

definitivamente construídos para durar. Nossos avós entendem bem o que isso significa. ::Preço Produtos reinventados para atender consumidores solteiros, com embalagens menores e preços mais acessíveis. Condições de pagamento elásticas, ofertadas em parceria com instituições financeiras, aproximando desejo e realização aos olhos e bolso do consumidor, como fazem as Casas Bahia. Ganhar pouco sobre grandes volumes, como um Wal-Mart, ou muito sobre quantidades reduzidas, tal qual Louis Vuitton e todo o ascendente mercado do luxo. ::Promoção Adeus aos testemunhais e às ações de merchandising. A inovação da promoção se traduz por ações com impacto cultural, permeando o estilo de vida das pessoas. Estar onde o público quer e na hora em que ele precisa. E utilizar uma comunicação clara, facilitando a compreensão; convincente, digna de credibilidade; e sedutora, alinhada com as experiências de vida dos clientes potenciais. ::Praça Não é mais sobre onde está armazenado o produto e onde será entregue. Trata-se dos canais para encontrálo, como personalizá-lo e, eventualmente, consertá-lo. Trata-se de comodidade e velocidade. Acessar o Submarino no final da noite e receber um livro ou CD no dia seguinte. E toda a logística existente por trás disso. ::Pessoas Estamos falando dos consumidores, certo? Em parte. Estes são os chamados clientes externos, os quais precisamos estudar, conhecer e questionar. Mas há também os clientes internos, não apenas enquanto funcionários, mas enquanto porta-vozes de toda a corporação. Ou sua equipe acredita e confia na organização em que trabalha, nas pessoas e nos seus produtos e serviços, ou o abismo está próximo. ::Pós-Venda O difícil não é a primeira venda, mas a segunda. Fazer o cliente voltar – e não para apresentar reclamações. Estabelecer um vínculo emocional capaz de torná-lo seu embaixador itinerante, propagandista dos benefícios de sua empresa. Alcançar fidelização, lealdade e perenidade. ::Processo A eficiência da produção seriada cedeu espaço para a eficácia da produção personalizada engendrada pela Dell. Já a Federal Express transmutou-se de uma empresa de encomendas para uma companhia de logística. E a Starbucks foi além de bons grãos e variedades de cafés, bem preparados por exímios baristas. Converteu seu espaço num ambiente de convívio social, praticando o inovador marketing de experiência. EDIÇÃO 64 [MAIO 07] p a r a m a i s . c o m . b r

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Superar o medo e administrar o risco

“Houve momentos em que pensei que poderíamos falhar. Houve momentos em que até pensei que deveríamos falhar. Mas, por alguma razão, nunca pensei que falharíamos.” (Phil Knight, Nike) O maior medo a confrontar os inovadores não é o Phil Knight medo de errar, mas o de não tentar ou, ainda, ser suplantado por outrem. O mundo está repleto de idéias. E a grande maioria das pessoas vai levá-las consigo após o suspiro final devido à incapacidade de torná-las tangíveis, colocando-as em prática. Temos o hábito de ficar esperando pelo mundo perfeito. Queremos controlar o ambiente e as circunstâncias, adotamos a hesitação como parceira e vemos o tempo escorrer pelas mãos e a frustração nos visitar. O ótimo é inimigo do bom. Por isso, aja! Esteja preparado para errar e acostume-se com o erro. Corra riscos. Se você não o fizer, alguém o fará em seu lugar. Se você tiver medo de falhar, você vai falhar. É como um velho lema dos lutadores de artes marciais: se você teme perder, já está vencido. Encare o risco, o perigo e o fracasso como adrenalina que acelera o pulso, dilata as pupilas, impulsiona as sinapses proporcionando-lhe uma explosão de prazer por fazer diferente no intuito de fazer a diferença. Como dizem na Intel Capital: “Ser o primeiro entre os piores é melhor do que ser o segundo entre os melhores”. Arrisque. E acredite.

4 Preparar a mente “A oportunidade favorece a mente preparada.” (Louis Pasteur) Os inovadores são pessoas que fazem sua própria sorte. Não acreditam no acaso, mas no trabalho árduo para Louis Pasteur estarem no lugar certo e na hora certa quando uma oportunidade surgir. A Roda do Aprendizado, formulada por Peter Senge, é exemplar para ilustrar este conceito. A primeira fase

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reside no plano da consciência, o que envolve percepção e observação. Consiste em ter a mente aberta, estar atento ao mundo, ao ambiente que nos cerca, captando inclusive intuitivamente informações que ganharão significação, recebendo status de conhecimento. A segunda fase é representada pelo plano da competência. Após o reconhecimento, sucede a ação, enérgica e flexível, levando à experimentação, habilitação e, por fim, à incorporação – in corpore, ou seja, tornar parte de si. Na verdade, a célebre frase de Pasteur foi assertivamente reescrita por Michael Schrage: “A mente preparada favorece a oportunidade”.

5 O funil da inovação

“O melhor modo de ter uma boa idéia é ter muitas.” (Linus Pauling) Divergência e convergência. Estas são as palavras-chaves no processo criativo. Começamos pela divergência. É fácil compreendê-la a partir da aplicação da tão conhecida Linus Pauling técnica de brainstorming. Neste estágio, buscamos a quantidade. Uma profusão de idéias, muitas delas desconexas. O julgamento deve ser suspenso, tudo deve ser permitido. Regra básica: é proibido proibir. A participação de todos deve ser estimulada e o humor deve permear as relações. A cada uma das idéias lançadas, podemos aplicar outra ferramenta, o SCAMPER, um acrônimo para ilustrar um conjunto de ações para ampliar ou gerar novas idéias: -Substituir: regras, materiais, processos, abordagens; -Combinar: idéias, soluções, variações, realizar misturas; -Adaptar: copiar, reproduzir, agrupar, incorporar; -Maximizar: ampliar, expandir, agregar, adicionar, exagerar; -Pode usar: novos usos, aplicações; -Eliminar: simplificar, condensar, subtrair, apagar; -Rearranjar: novas distribuições, componentes, cronogramas, procedimentos. Depois passamos à avaliação, etapa na qual as idéias são classificadas e organizadas. Sistemas de banco de d a d o s s ã o


particularmente úteis neste momento. A partir desta fase, tem início o processo de convergência. Pesquisas são realizadas para avaliar a viabilidade das principais idéias selecionadas. Protótipos são construídos e testados. Até chegarmos, finalmente, ao lançamento, a realidade da inovação. Da criação ao lançamento, o processo da inovação assemelha-se a um grande funil. Partimos de um grande número de idéias, que demandam poucos recursos, para chegarmos a uma única idéia exeqüível, a qual demanda grande volume de recursos de toda ordem.

6 Inventar o futuro

“Você precisa ser a mudança que deseja v e r. ” ( M a h a t m a Gandhi) O desafio agora é explorar o futuro. Pensar, repensar, r e i n v e n t a r. N ã o apenas objetos e processos, mas a si mesmo. Dar asas à imaginação. Fechar

Mahatma Gandhi

os olhos e vislumbrar cenários e tendências. Leia livros e revistas que normalmente não circulariam em suas mãos. Assista a programas diversos, sejam desenhos animados ou documentários. Leia o jornal de trás para diante, passeie seus olhos pelos classificados, detenha-se nas notícias de menor destaque – tudo o que se encontra nas manchetes e nas primeiras páginas fazem parte do universo do conhecimento comum. Veja filmes de ficção e faça perguntas. Muitas perguntas. Visualize o mundo em cinco, dez, vinte anos. Busque o inusitado. Assuma desafios não razoáveis, que pareçam mesmo impossíveis. E descubra com rapidez que eram perfeitamente plausíveis.

7 Criar uma cultura de inovação

“Se quiser colaboração, remova as paredes.” (Sohrab Vossoughi) A cultura da inovação deve permear todos os matizes de sua companhia. Para tanto, crie um ambiente propício para encorajar novas idéias. Facilite e propicie a comunicação em sua equipe. Promova eventos, organize almoços, leve-os para fora da empresa, saindo do lugar convencional de trabalho. Reduza as hierarquias, não apenas por decreto, mas de

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fato. Além disso, estimule o humor e as brincadeiras. A s s i m e s t a r á contribuindo para o aprendizado e a qualidade de sua retenção. Divertir-se é um ótimo recurso para manter a auto-estima e Sohrab Vossoughi motivação elevada. E lembre-se de agir em consonância com suas palavras. Alinhar comportamento e discurso. A isso chamamos coerência.

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9 Qual é o seu problema?

“Eu quero tornar a eletricidade tão barata que somente Thomas Edison os ricos possam darse ao luxo de queimar velas.” (Thomas Edison) Buscamos a inovação não de forma despretensiosa, mas para atingir determinados objetivos. Pode ser reduzir custos, a u m e n t a r a durabilidade, ganhar mais intensidade, proporcionar mais beleza, conquistar maior funcionalidade. Enfim, mudar positivamente o resultado atual a partir dos recursos existentes. Por isso, após a pergunta fundamental “Qual é o seu problema?” sucede uma ainda mais relevante: “O que você vai fazer a respeito?” *Formado em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp. tomcoelho@tomcoelho.com.br.

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“NemOtodas as conversas irão mudar sua vida, mas poder da diversidade qualquer uma delas Liz Dolan poderá fazê-lo.” (Liz Dolan) Colaboração e diversidade são essenciais para a inovação. A colaboração traz consigo o respeito, a assertividade, a certeza de que nenhum de nós é tão bom quanto todos nós. Da colaboração surge o conceito de comunidade, o lugar onde as idéias recebem apoio e incentivo – porque são comuns aos propósitos de todos. A diversidade transcende à imagem de multiplicidade racial, religiosa ou social. Reduz-se simplesmente à diversidade e pensamento. Pontos de vista diferentes que conduzem a novas idéias, ou as idéias existentes a novos caminhos. O florescer desta diversidade demanda diálogo. Mais

do que ouvir, escutar. Colocar o ego do lado de fora da arena. Nada de posições, cargos, títulos. A conversação entre iguais, marcada pela honestidade, confiança, independência, intuição e emoção. Aproveite pequenos encontros sociais para debater idéias. Converse mais com as pessoas, inclusive estranhos. É uma grande oportunidade para conhecer outras perspectivas.

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personalidade

c

ientistas suecos da Universidade de Örebro, encontraram indícios de que, como diz a sabedoria popular, "os olhos são o espelho da alma", demonstrando que a íris de seres humanos tem relação com o tipo de personalidade de cada um. A equipe de cientistas analisou a configuração - o “desenho” das íris de 428 pessoas, e comparou os diferentes padrões com os traços de personalidade dos indivíduos. Os pesquisadores descobriram que duas características da íris variam de acordo com a personalidade: a densidão das fibras e a existência de “sulcos” que se formam ao redor da pupila. Olhos de tecido mais denso e compactado, com fibras que “correm” mais juntas pela íris, foram relacionados a pessoas emotivas, calorosas, confiantes e de emoções positivas, disseram os pesquisadores. Universidade de Örebro Já o aparecimento de sulcos ao redor da pupila foi maior em indivíduos mais impulsivos. As mesmas características podem aparecer simultaneamente e com diferentes intensidades, sugerindo a variedade das combinações. Genética Mats Larsson, um dos cientistas por trás do estudo, disse que a

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´ GODOI CRO-Cl 97

relação entre os olhos e o comportamento é estabelecida pela atuação do gene PAX6, que controla a formação da íris em embriões. Pesquisas anteriores haviam demonstrado que uma mutação do PAX6 atua na parte frontal do cérebro, potencializando comportamentos impulsivos. O estudo afirma que a margem de erro é menor nas análises de íris que em hipóteses baseadas em outras características. Segundo eles, a íris pode dizer mais sobre uma pessoa do que, por exemplo, a generalização de que mulheres são mais emotivas que homens. "Os resultados indicam que pessoas com diferentes configurações de íris tendem a desenvolver características de personalidade de acordo (com essas configurações)", disse Larsson. "Mas precisamos de outras pesquisas para comprovar as associações feitas neste estudo. As investigações podem, no futuro, dar outro sentido à velha expressão os olhos são o espelho da alma".

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Aniversário do Município Praça da Independência FAX: (91) 3758-1550 secdeturca@yahoo.com.br

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Procissão das Velas Principais ruas da cidade TEL: (91) 3228-0864

Festividade do Divino Espírito Santo Praça do Divino Espírito Santo TEL: (93) 3557-1387

Festival do Porantim Escola Abraham Lincon FO(93) 3531-1900 FAX: (93) 3531-1345 semecmed@yahoo.com.br

BELÉM 15 à 20 Semana Nacional dos Museus Em todos os museus do SIM/Secult Contatos: (91) 4009-8717/ 8707

Campeonato Paraense de Velocidade na Terra Balneário do Bambu TEL: (93) 3528-1222 FAX: (93) 3528-1031

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Rua Jader Dias nº.3 -Mangueirão/Belém-PA Fone/Fax: (91) 3285-1880 / 9117-8879 / 8802-9907 Av. José de Anchieta, 1604 A - Centro/Santana-AP Fone: (96) 8123-0123 - satecnica@uol.com.br


AVEIRO 17 a 19

SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA 18 a 20

Semana da Poesia Praça Jarbas Passarinho TEL: (93) 3505-1186 / 3505-1114 FAX: (93) 3505-1186 prefeitura.aveiro@ig.com.br

VI Festival Intermunicipal de Teatro Marajoara Centro Comunitário São Sebastião TEL: (91) 3764-1469 / 3764-1155 / 9119-7571 / 9181-8242 FAX: (91) 3764-1561 acbpam_papamanga@ yahoo.com.br

BAGRE 20 a 31 Festividade de Santa Maria Salão Paroquial TEL: (91) 9155-9404 FAX: (91) 3606-1219 heliana_marajó@yahoo.com.br

BELÉM 23 a 26 8º Feira da Indústria do Pará Hangar Centro de Convenções da Amazônia TEL: (91) 4009-4810 FAX: (91) 4009- 4937 fipa2007@fiepa.org.br

MARABÁ 26 e 27 5ª. Exposição de Orquídeas Casa da Cultura de Marabá Aldeia Cultural FONE/FAX: (94) 3322-2315 / 3322-4176 fccm@leolar.com.br

JACUNDÁ 19 e 20

PARAGOMINAS 19

Trilha Tona Pega Trilha Rural TEL: (94) 3345-1430 FAX: (94) 3345-1183

Festival do Milho Praça Cleodoval Gonçalves TEL: (91) 3738-1248 FAX: (91) 3729-8050 secultpgm@winet.com.br

BARCARENA 20 a 30/11

PONTA DE PEDRAS 20

IV – Festival de Canto Estudantil de Barcarena Centro de Exposição Cultural Maria Siqueira dos Santos Dias TEL: (91) 3753-1717 /3753- 1751 FAX: (91) 3753-1717 seculd@vco.com.br

Festa do Camarão Praia da Mangabeira FONE (91) 3777-1104 FAX: (91) 3777-1104 clevelane@ig.com.br

OURILÂNDIA DO NORTE 22

SALVATERRA 24 a 26

BRAGANÇA 25 a 27

III Jogos de Identidade no Marajó Praia Grande TEL: (91) 3201- 2300 FAX: (91) 3201 - 2319 www.seelpara.com.br

Cavalgada Camponesa Campos naturais da região TEL: (91) 3425-4181 FAX: (91) 3425- 2028 seturbraganca@hotmail.com

Festejo Santa Rita de Cássia Igreja Matriz FONE/FAX: (94) 3434-1284

CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 26 a 30 XI Feira Agropecuária Parque de Exposição Raimundo Coelho dos Santos TEL: (94) 3421-1028

OURÉM 29

BELÉM até 18/06

BELÉM 14 a 17

III Corrida Rústica Vila do Curuçá e Complexo Cultural e Turístico FONE/ FAX: (91) 3467-1140

Edital para Jovens Pesquisadores Inscrições www.sectam.pa.gov.br/funtec

Cultura no Parque Show de Ney Conceição Teatro Gasômetro

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Edital para Jovens

Pesquisadores F

oi publicado no Diário Oficial do Estado de 02/05, o edital de Seleção de Projetos para o Programa de Infra-Estrutura para Jovens Pesquisadores. A iniciativa é do Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento e Tecnologia e do Ministério de Ciência e Tecnologia. O objetivo é apoiar a aquisição, instalação, modernização, ampliação ou recuperação da infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica nas instituições de ensino superior e/ou de pesquisa para dar suporte a fixação de jovens pesquisadores. O estímulo acontece através de um financiamento de até R$ 40 mil. Podem participar aqueles que têm título de doutor há menos de 5 anos e estão direta ou indiretamente ligados a uma instituição de ensino ou pesquisa. Os interessados devem enviar propostas até o dia 18 de junho através do site www.sectam.pa.gov.br/funtec. Os projetos de pesquisa devem ser, preferencialmente, nos setores de Agricultura e Agroindústria, Biotecnologia, Energia, Pesca e Aqüicultura, Tecnologia da Informação e Comunicação, Tecnologia

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EDIÇÃO 64 [MAIO 07] p a r a m a i s . c o m . b r

Mineral e novos materiais, Agropecuária, Tecnologia de Madeira, Transporte e Infraestrutura, Saneamento, Saúde, Segurança Pública e Educação. A análise das propostas acontece entre os dias 19 e 25 de julho. O resultado deve ser divulgado até o dia 07 de agosto.

Pós-Graduação Também foi publicado edital para a concessão de bolsas de Mestrado e Doutorado. A iniciativa está dentro do Programa Paraense para Formação e Fixação de Recursos Humanos. A idéia é fortalecer o sistema de pós-graduação do Pará e contribuir para a formação de mestres e doutores na Amazônia. O valor da bolsa de doutorado é de R$ 1.394 mensais e de R$ 940 para o mestrado. O período é de 12 meses podendo ser renovada. As propostas devem ser apresentadas até o dia 24 de maio. Os projetos aprovados começam a ter financiamento em junho deste ano. O endereço para inscrição também é o www.sectam.pa.gov.br/funtec



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