1. Em 1978, Thomas Malthus, no trabalho “An Essay on the Principle of populationâ€? formulou um modelo para descrever a população presente num determinado ambiente em função do tempo.
Chegou à conclusão, que para uma constante r, que varia com a espÊcie da população e para uma população inicial N 0 , o modelo Ê dado por: N t N 0 e rt , t t 0 (t em horas)
Seguindo este modelo, uma equipa de cientistas quis estudar a reprodução de um certo tipo de bactĂŠrias. No inĂcio na experiĂŞncia, constataram que havia 20 dezenas de bactĂŠrias e que passado 6 horas o nĂşmero de bactĂŠrias quadruplicou. a. Mostre que, nesta experiĂŞncia, o valor da constante r ĂŠ igual a ln
4 . 6
b. Quantas bactĂŠrias existiam ao fim de um dia? Apresente o resultado em unidades. N t
c. Calcule lim . t o f t d. O nĂşmero de bactĂŠrias ĂŠ sempre crescente? Justifique. e. Prove que o grĂĄfico de ln N t
Ê uma função afim. Resolução:
1.
Neste exercĂcio, Ă semelhança do anterior, necessitamos de duas equaçþes, uma vez que a constante a determinar r, estĂĄ relacionada com o nĂşmero inicial de bactĂŠrias N0 . a.
Se no instante inicial, existiam 20 dezenas de bactĂŠrias sabemos que N 0 20 e como passadas seis horas o nĂşmero de bactĂŠrias quadruplicou, sabemos que N 6 80 , isto ĂŠ, N 0 20 š N 6 80 .     _______ r u0 20 ° N 0 20 °N e ° N 20 ° Âœ ÂŽ 0 r u6 Âœ ÂŽ 06 r Âœ ÂŽ 6 r 80 Âœ ÂŽ N 6 80 e 20 80 N e 80
° ° 0 ° °¯ e 20 ÂŻ ÂŻ ÂŻ   ________ ° ________ ° _______ ° Âœ ln 4 Âœ ÂŽ ÂŽ ÂŽ 6 °6r ln 4
°r °¯ r ln 4 6 ¯ ¯
? N t 20e Portanto, o valor da constante r
ln
ln
6 4 t
4 c.q.d. 6
b.
Como o tempo Ê expresso em horas, queremos determinar o número de bactÊrias existente na população ao fim de 24 horas.
N 24
20e
ln
6 4 u24
; 604, 76
Portanto, ao fim de um dia existiam na população aproximadamente 6048 bactÊrias. c.
lim
20e
t o f
ln
6 4 t
t
20 lim
e
ln
6 4 t
f
t
t o f
ComentĂĄrio [h1]: Limite NotĂĄvel
lim x of
d.
N c t
4 t u e
20 u ln
´
6
ln
6
4 t
20 ln
4 e 6
ln
6
4 t
! 0; t t 0
Podemos assim concluir que como a derivada da função Ê sempre positiva, a função Ê sempre crescente. e.
Queremos mostrar que o gråfico de ln N t Ê uma função afim, ou seja, uma função do tipo y
ln N t ln 20eln
6
mt b . 4t
ln 20 ln 6 4t c.q.d .
ln 20 ln eln
6
4t
ln 20 ln ÂŞ eln ÂŹ
6
4
ºŸ
t
e
x
x
p
f p Â? ÂĄ
1) Considere a função real de variĂĄvel real, g x sen 2 x senx definida em @0, S > . a) Estude a função quanto Ă existĂŞncia de assĂmptotas. b) Recorrendo Ă definição de derivada de uma função num ponto, determine g c 0 . c) Escreva uma equação da recta normal a g x no ponto de abcissa 0 . d) O grĂĄfico de g , contĂŠm um Ăşnico ponto em que a ordenada ĂŠ igual ao quadrado da abcissa.
Utilizando as capacidades grĂĄficas da calculadora efectue cada um dos seguintes passos: i) Desenhe os grĂĄficos das funçþes que traduzem o problema. ii) Assinale o ponto O, origem do referencial iii) Assinale o ponto A, ponto onde a ordenada ĂŠ igual ao quadrado da abcissa iv) Assinale a projecção ortogonal de A, ponto B Determine o perĂmetro do triângulo >OAB @ . Estudo das assĂmptotas ao grĂĄfico de uma função Assimptotas Verticais A recta de equação x
a ĂŠ assimptota vertical do grĂĄfico de f , se e sĂł se
lim f x rf ou lim f x rf .
xoa
xoa
Para determinar as assimptotas verticais do grĂĄfico de uma função, deve-se em primeiro lugar determinar os pontos onde a função nĂŁo ĂŠ contĂnua ou entĂŁo, os pontos que nĂŁo pertencem ao domĂnio da função. Nota: Se o domĂnio da função ĂŠ ƒ , o grĂĄfico da função nĂŁo tem assimptotas verticais.
Assimptotas nĂŁo verticais:
Assimptotas Horizontais A recta de equação y
b ĂŠ assimptota horizontal do grĂĄfico de f , se e sĂł se
lim f x b ou lim f x b .
x o f
x o f
Nota: O gråfico de uma função, tem no måximo, duas assimptotas horizontais, uma quando x o f e outra quando x o f .
Se o domĂnio da função for um intervalo limitado, entĂŁo o grĂĄfico da função nĂŁo admite assimptotas horizontais uma vez que nĂŁo ĂŠ possĂvel calucular lim f x nem xo f
lim f x .
xo f
Assimptotas Obliquas A recta de equação y
mx b ĂŠ assimptota obliqua ou nĂŁo vertical do grĂĄfico de f ,
se e sĂł se lim > f x mx b @ x o f
0 ou lim > f x mx b @ 0 . x o f
Como determinar o valor de m (declive) e de b (ordenada na origem)?
m b
lim
xorf
f x
x
lim > f x mx @
x o rf
Notas: x O grĂĄfico de uma função tem, no mĂĄximo, duas assĂmptotas nĂŁo verticais, uma quando x o f e outra quando x o f . x Quando estes limites nĂŁo existem ou nĂŁo sĂŁo nĂşmeros reais, o grĂĄfico da função nĂŁo admite assĂmptotas nĂŁo verticais. x Sendo m e b nĂşmeros reais, se m z 0 a assimptota diz-se oblĂqua e se m 0 , trata-se de uma assimptota horizontal. Resolução: a.
AssĂmptotas verticais
lim g x
lim sin 2 x sin x sin 2 u 0 sin 0 0
x o0
x o0
x oS
x oS
lim g x
lim sin 2 x sin x sin 2 u S sin S
0
? NĂŁo existem assĂmptotas verticais AssĂmptotas nĂŁo verticais Como o domĂnio da função ĂŠ um intervalo limitado, a função nĂŁo tem assĂmptotas nĂŁo verticais.
Definição de derivada num ponto
Seja f x uma função definida num intervalo aberto A Â? ƒ e x0 Â? A . A derivada de f x no ponto x0 Â? A (representa-se por f c x0 ), ĂŠ dada por:
f c x0 lim ho0
f x0 h f x0
f x f x0
ou f c x0 lim . x o x0 h x x0
O valor de f c x0 , ĂŠ o valor do declive da recta tangente a f x no ponto de
abcissa x0 , ou seja, ĂŠ o declive da recta tangente a f x no ponto de coordenadas
x0 , f x0
.
De uma maneira geral, se f x Ê derivåvel no ponto de abcissa x0 , a equação que define a recta tangente ao gråfico de f no ponto x0 , f x0
ĂŠ dada por:
y f x0
f c x0 x x0
Nota: O declive da recta normal a f x no ponto de abcissa x0 ĂŠ dado por:
m b.
1 f c x0
O declive da recta normal a f x no ponto de abcissa x
m
0 ĂŠ dado por
1 . g c 0
Utilizando a alĂnea anterior, facilmente determinamos o declive.
m
1 1 . 1
A recta normal Ê uma função afim do tipo y
x b .
Para determinar a ordenada na origem, o b, precisamos das coordenadas de um ponto por onde passe a recta, que serĂĄ o ponto 0, g 0
, ou seja, o ponto 0,0 . Substituindo em y
0
1 u 0 b œ b
x b , obtemos o valor de b. 0
Portanto, a equação da recta normal a f x no ponto de abcissa x
y
c.
0 ĂŠ dada por
x .
Em primeiro lugar, comecemos por traduzir o problema. Queremos determinar o ponto onde a ordenada, y , ĂŠ igual ao quadrado da abcissa, x 2 .
Assim, queremos encontrar a solução de y
x 2 , ou seja, g x x 2 .
Utilizando a calculadora gráfica vamos então inserir as duas funções.
Y1
sin 2 x sin x
Y2
x2
Utilizando a janela de visualização1 >0, S @u > 2,2@ , obtemos os seguintes gráficos:
Para determinar a intersecção das duas funções, vamos utilizar o comando intersect da calculadora gráfica (nas máquinas Texas, second-calc-intersect). Obtemos assim o ponto A de coordenadas 0.61;0.37 . Finalmente, vamos marcar os pontos que faltam. O ponto O, origem do referencial e o ponto B, projecção ortogonal de A sobre Ox.
1
Sempre que não se consiga encontrar uma janela de visualização adequada, pode-se recorrer à opção ZoomFit. Esta opção, geralmente, dá uma boa visualização para o gráfico em questão
Para calcular o perĂmetro do triângulo >OAB @ , basta-nos calcular OA , pois ĂŠ trivial verificar que OB
0.61 e AB
0.37 .
Para determinar OA , vamos utilizar a distância entre dois pontos no plano (poderĂamos ainda utilizar o Teorema de PitĂĄgoras).
OA
0 0.61 2 0 0.37 2
0.612 0.37 2
Assim, o perĂmetro do triângulo >OAB @ ĂŠ dado por:
OA OB AB
0.71 0.61 0.37 1.69 u.c.
0.71