#MidiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões

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por sua vez, ressalta que os seres humanos nascem como processadores de informação ativos e exploratórios, e constroem o seu conhecimento em lugar de adquiri-lo já pronto em resposta à experiência ou à instrução. Porém, Segundo Giusta (1985):

influências) ambientais ou conduzidas por impulsos internos ocultos e/ou secretos” (BANDURA, 1986; 2001)¹.

Duas definições importantes imperativas para orientar a nossa análise neste artigo partem da necessidade em qualificarmos o “Piaget nega que sua teoria seja uma que é aprendizagem formal e informal para teoria de aprendizagem, classificando-a situar a aprendizagem social a partir dessas como uma teoria do desenvolvimento. acepções. Admite, porém, que ela possa ser vista também como uma teoria da aprendizagem, desde que esta tenha o seu conceito ampliado de maneira a incorporar os processos de equilibração, que são internos e não hereditários”.

Desde então, as contribuições teóricas sobre aprendizagem social estiveram principalmente fundamentadas no campo da psicologia.

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Para a psicologia social, o motivo básico e mais simples de comportamento convergente é que os indivíduos enfrentam problemas de decisão similares, pelo qual entendem que as pessoas possuem informações semelhantes, face alternativas similares de ação e face resultados também análogos onde as pessoas tendem a fazer escolhas parecidas. A teoria da cognição social proposta por Albert Bandura (1986) tornou-se a mais influente teoria de aprendizagem social. Embora utilize muitos dos conceitos principais da teoria de aprendizagem formal tradicional, o autor considera que “as pessoas podem se auto-organizar, serem proativas, reflexivas e auto-reguladas de uma maneira mais complexa e integral que organismos padronizados e orientados simplesmente por forças (estímulos e

Jay Cross², autor do livro sobre aprendizagem informal Informal Learning: Rediscovering the Natural Pathways That Inspire Innovation and Performance qualifica a aprendizagem formal e informal respectivamente: “aprender formalmente é quando alguém que não seja o aluno define currículo [...] a partir de um sistema de gerenciamento de aprendizagem que é impelido aos alunos. Por outro lado, os alunos que geralmente aprendem informalmente definem seus próprios objetivos de aprendizagem. Eles aprendem quando sentem a necessidade de saber alguma coisa. A legitimidade da sua aprendizagem é percebida a partir da capacidade de fazer algo que não podiam fazer antes. A aprendizagem informal muitas vezes, é o resultado de pequenos pedaços de observação de como os outros fazem as coisas [...] fazendo perguntas, tentando e errando, compartilhando histórias com os outros e conversando informalmente. Neste sentido, os alunos são atraídos para a aprendizagem informal.”

Para o senso comum, o que se entende por aprendizagem formal conforme caracteriza Jane Hart³ é “um organismo auto-contido do evento de ensino, fornecendo uma lógica à estratégia global de um tópico para a prática e testes, e que a aprendizagem informal


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