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FOX NEWS - edição nr I - X/MMXI

GRUPO FOX A segurança que procura

Profissionais do ramo de seguro falam a respeito das dificuldades na liquidação de processo de sinistro.

Os conflitos no ambiente de trabalho

Os índices de perda das Seguradoras por conta da fraude e cadastramento mal feito.

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luta da SETCESP para combater o roubo de carga

SINCOR - afirma que a solução para fraude está no investimento em pessoas


FOX NEWS - edição nr I - X/MMXI

AUDITORIA EMPRESARIAL Uma iniciativa FOX Reguladora de Sinistro Ana Maria Novaes Jornalista - mtb 0087081/SP Redação – Departamento de Marketing Fotografias – Equipe Fox e colaboradores Kalam Consultoria e Serviços (11) 3687-8205 – (11)954896026 Fox Reguladora de Sinistro Ltda Avenida Deputado Emilio Carlos, 293 02721-000 -Bairro do Limão – São Paulo/SP (11) 3858-3234 – 0800109687 www.foxaudit.com.br

Editorial ano de 2011 será marcado no Brasil pelo aumento do roubo de carga lametavelmente, visualizando por esse ângulo, a FOX tenta uma ação conjunta com: mercado segurador, sinistro, profissionais da lei, órgãos classistas, dentre outros. A iniciativa é para otimizar soluções e maximizar resultados. A Equipe Fox se prepara constantemente para esses enfrentamentos, mas esbarra nas dificuldades de recursos regionais, que dificulta a finalização dos processos de sinistro.

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Mercado Segurador vive um momento delicado entre a necessidade de atender o consumidor das classes C, D e E, gerar receitas e adequar-se a legislação vigente. Vale ressaltar que o aumento do roubo de carga está concentrado nas grandes metrópoles e cidades distantes, cujo recursos dificulta tal ação e auditoria. Assim, preocupados, o mercado sinaliza a necessidade de melhoria para o ramo de sinistro e seguro. 2

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SUMÁRIO

FOX NEWS - edição nr I - X/MMXI 02 - Editorial 03 - Sumário 04 - A Política do Grupo FOX 05/06 - A luta da SETECESP

30/31 - Total Plaining

32- Lei Seca 33- Consultor de Seguros - Daniel Matias 34/35/36 /37- Jöel Thrinidad 38- SINC0R

07/08/09 - Alfa Seguros 10/11 - A Embriaguez no trânsito 12/13/14 - A tutela e efeitos negativos 15 FOX - Fraude contra Seguros

39 - Entretenimento - Futebol 40 - Liberty Seguros 16 - Boris Ber 17 - Marítima Seguros 18 - BR 251

19/20 - - Lei do Trabalho 21- DJ Reguladora 22/23 - Sul América Seguros 24 - AON - Seguro de Carga

41- NOTA APDF 42- Violência no ambiente de trabalho 43- Mutual Seguros

44/45 - Inspetor Sanches - Fox 46 - Consultor - Regulação e Liquidação de sinistro (Cascos) 47 - Entretenimento Escritora Denise Lessa

25 - João Leopoldo 26 - Osvaldo Mastropaschoa 27 - Fox - Marcelo Felix 28 /29- Doenças Ocupacionais 3

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AUDITORIA EMPRESARIAL

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C O M PA N H A R O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS NO GERAL E PRINCIPALMENTE NO SEGMENTO DE AUDITORIA DE SINISTRO DE SEGURO. A FOX TEM COMO META MINIMIZAR AS FRAUDES E TRANSAÇÕES IRREGULARES. PARA ISSO, ACOMPANHA A POLÍTICA DO GOVERNO NA ÁREA DE SEGURANÇA E ANALISA OS ESTADOS DE FORMA REGIONAL. ASSIM PODENDO MELHOR VERIFICAR ONDE HÁ MAIS FRAUDES, QUE APESAR DE OCORRÊNCIAS EM TODO PAIS, ACENTUA-SE NAS GRANDES METRÓPOLES É REGIÕES DISTANTE. A FOX TEM UMA EQUIPE DIFERENCIADA QUE CONSTANTEMENTE SE ATUALIZA E PREPARA PARA TODO ENFRENTAMENTO. NA ERA

A FIM DE EVITAR FALHAS. A FOX DISPONIBILIZA PARA SEUS CLIENTES TODO ACOMPANHAMENTO DA INVESTIGAÇÃO E O DESENROLAR DOS ACONTECIMENTOS, POR MEIO DO NOSSO SITE WWW.FOXAUDIT.COM.BR E SUPORTE 0800. O CLIENTE FOX ESTÁ INTEIRADO DE CADA PASSO DA EQUIPE, PARA AGILIZAR E COMBATER FRAUDES E O CRIME ORGANIZADO NO RAMO DE SEGURO. EM GERAL, CADA VEZ MAIS SATISFEITOS, SEGUIIMOS NESTA LUTA ÁRDUA, MAS CADA VEZ MAIS NECESSÁRIA. O BRASIL NÃO PODE CONTINUAR COMO ESTÁ E A FOX

RONÁUTICO, MARÍTIMO, GARANTIA DE CRÉDITO, GRANDES RISCOS E SERVIÇOS ESPECIAIS DE CONTENÇÃO E PREVENÇÃO DE RISCOS. MISSÃO – CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO COM ÉTICA E PERSEVERANÇA. PILARES – HUMANISMO E GERAÇÃO DE OPORTUNIDADES PARA OS QUE INICIAM UMA CARREIRA E PARA OS QUE VOLTAM AO MERCADO DE TRABALHO. VALOR – TRABALHAR COM DISCRIÇÃO E CONFIABILIDADE MANTENDO INFORMADO O CLIENTE DE CADA AÇÃO FOX.

www..foxaudit.com.br DIRETORIA FOX DA GLOBALIZAÇÃO, ONDE TODOS TÊM PRESSA E A COMPETIÇÃO É CADA VEZ MAIOR, TORNA-SE NECESSÁRIO ADOTAR POLÍTICAS SEVERAS PARA SERVIR OS CLIENTES, BEM COMO TRABALHAR DE FORMA INTEGRADA E TRANSPARENTE,

TEM CONSCIÊNCIA DISSO. PARA TANTO, NÃO MEDE ESFORÇOS PARA SE APRIMORAR E CONSEGUIR MAXIMIZAR RESULTADOS. ATUAÇÃO NOS RAMO: TRANSPORTE, VIDA, AUTOMÓVEL, PROPERTY, AE4

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SINDICATO DE TRANSPORTE DE CARGA DO ESTADO DE SÃO PAULO

FOX NEWS - edição nr I - X/MMXI A LUTA DA SETCESP PARA COMBATER O ROUBO DE CARGA Prejuízo com o roubo de cargas aumenta no

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rabalho da entidade começou em 1992, com a formação da Comissão de Combate ao Roubo de Cargas. Atuação dos empresários culminou na criação das 22 delegacias especializadas em todo o Brasil Roubo de cargas não é novidade para o SETCESP. A entidade sempre teve em sua pauta prioritária esta questão, que tem sido tratada como de primeira ordem desde o recrudescimento do crime contra as cargas, no final dos anos 80 e início dos anos 90. “No começo dos anos 1990 estava tendo muita ocorrência de roubo de banco, e logo depois houve a migração do roubo de banco para o roubo de cargas, pois esse é um tipo de roubo que o bandido precisa de um dinheiro rápido na mão. O banco começou a resolver o problema da criminalidade, investiram bastante em segurança, estruturaram seus sistemas e começaram a limitar bastante as ações das quadrilhas. Então, carga foi a segunda opção do criminoso. Carga você vende ra pidamente e é possível fazer um dinheiro fácil. E nós não

tínhamos legislação nenhu ma para pegar o bandido, e os números explodiram naquela oportunidade”, conta Roberto Mira, vice-presidente do SETCESP e coordenador Nacional da Comissão de Combate ao Roubo de Cargas. Com esta migração dos roubos a bancos para a carga, o setor começou a se mobilizar. “Nós, antenados ao que esta-

va acontecendo, resolvemos reunir empresários para criar uma comissão dentro do SETCESP para identificar os problemas do setor e apresentar tudo para as autoridades de São Paulo. Naquela oportunidade nós começamos a trabalhar com as autoridades na criação de delegacias de combate ao roubo de cargas. Hoje, temos 22 delegacias especializadas no Brasil. E elas foram criadas a pedido a nossa Comissão. Com o nosso grupo a gente conseguiu se 5

prevenir. E a Comissão se estende pela Federação e pela NTC, ou seja, ela alcança todo o País. Realizamos vários encontros pelo Brasil, fizemos polícias se falarem, trocamos informação. Essa integração de polícias foi motivada a partir dos nossos encontros, quando convidávamos todas as categorias de polícia aos nossos eventos. Nossa comissão é extremamente atuante”, explica Mira. Frutos do trabalho da Comissão, diversas ações foram tomadas para ajudar a diminuir os crimes. Além da criação das 22 delegacias especializadas em todo o Brasil, a pedido dos transportadores, houve outras vitórias, como o Protocolo de Intenções com a Secretaria de Segurança Pública, em parceria com a FETCESP, que permite às entidades ter acesso aos dados do roubo de cargas dentro do Estado de São Paulo. lém disso, em 2011, o governo reativou o Procarga, que é um programa estadual para reprimir e investigar os roubos.

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SINDICATO DE TRANSPORTE DE CARGA DO ESTADO DE SÃO PAULO

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A LUTA DA SETCESP PARA COMBATER O ROUBO DE CARGA Prejuízo com o roubo de cargas aumenta no primeiro semestre

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SETCESP e a FETCESP acabam de divulgar os números do roubo de cargas consolidados do primeiro semestre de 2011 em todo o Estado de São Paulo, por meio da parceria com a Secretaria de Segurança Pública. De acordo com o levantamento, os seis primeiros meses de 2011 tiveram uma média de ocorrências 8,28% menor do que no mesmo período do ano passado. A má notícia está no prejuízo causado pelo crime. A média mensal em valores subtraídos subiu 6,5% e em 2011 o roubo de cargas já causou quase R$ 150 milhões em prejuízos. “Tivemos a redução da média de ocorrências e o aumento da média em valores. Em relação à localização, o roubo de cargas está altamente concentrado na Capital e demais municípios da Região Metropolitana (82,81% das ocorrências), in-

cluindo as rodovias que cortam a região”, comenta o Cel. Paulo Roberto de Souza, coordenador do Departamento de Segurança do SETCESP. Os números mostram que São Paulo teve, até julho deste ano, 3.345 ocorrências de roubo de cargas. “Lamentavelmente, nós tivemos sim um aumento no prejuízo em valor de 6,5% no primeiro semestre. Embora, no mesmo período, nós constatamos uma redução de concorrências. Com o aumento do roubo fracionado, principalmente no centro da cidade, nós pressionamos as autoridades e tivemos resposta. Esses roubos pequenos reduziram por-

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que passamos a ter um policiamento até ostensivo naquela região, ali você não anda 50 metros sem ver um policial. Isso é mais uma pro va de que nós estamos atentos a esses fatores. Aumentou o valor principalmente na região de Campinas, onde foi acrescido um grande número de roubo de eletroeletrônico. Esse segmento está encabeçando a lista, atualmente eletroeletrônicos representam 34,49% de roubo. Isso é R$ 51.384.000 em produtos perdidos. Falamos com as autoridades de lá e muita coisa está sendo feita no local. As autoridades estão traçando planos de policiar a região inteira”, diz Roberto Mira. Assessoria de Comunicação do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região, SETCESP.

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O CONSUMIDOR E O LEIGO ALFA SEGUROS

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ngraçado como algumas pessoas lhe transmitem importantes lições durante sua vida, sem mesmo você perceber tal importância no momento que as recebe. Assim ocorre com seu pai, seus professores, seus amigos ou seus superiores em uma empresa. Lembro de uma frase simples, vinda de meu pai, mas que me deixou muito contente na oportunidade. Eu lhe comunicava uma promoção de cargo que havia recebido, e ele disse.... " - Puxa filho, como é importante esse seu trabalho !!! "..."...- Você é quase um juiz, vai ter que agir com muita responsabilidade..." O espanto era compreensivo já que o cargo assumido ensejaria decisões, minhas e de minha equipe, para permitir a alguém receber uma indenização por prejuízos sofridos, seja sua residência, seu veículo, etc. Nascia mais um Gerente de Sinistros na época. A semelhança a um juiz, segundo sua visão, estava na responsabilidade em julgar os direitos de uma pessoa à luz de contratos, normas, leis e regras pré-estabelecidas. Mas, acima de tudo, porque teria

que ser usado bom senso, razão e justiça, na mais simples das decisões. Era grande a lição que só viria perceber algum tempo mais tarde. Uma inteligente citação, que muitos já ouviram ser utilizada por políticos, escritores, cineastas e diversos palestrantes, deve ser uma, entre várias lições, que precisam ser assimiladas por aqueles que pretendem trabalhar na área de sinistros de uma seguradora: “Todo poder gera,

àquele que o detém, uma responsabilidade igualmente proporcional". Não podemos imaginar que somente as cláusulas de uma condição contratual, os artigos do Código Civil ou do Código de Defesa do Consumidor, serão suficientes para que a menor ou maior das reclamações de prejuízos encontrem enquadramento e sejam sanadas 7

sem conflito em uma seguradora. É nesse momento que são exigidos do analista ou do titular de uma cadeira superior na área de sinistros, o uso de bem mais do que códigos ou condições gerais, pois lhe serão exigidas a experiência e a vivência para decisões de bom senso, razão e justiça. As inúmeras manifestações de entidades de classe voltadas ao esclarecimento de consumidores, a evolução dos contratos e mais recentemente a criação de Ouvidorias no mercado segurador, tem contribuído para que a relação Segurado/Seguradora seja cada vez mais sadia verdadeiramente mais justa. Entretanto, não é suficiente acreditar que estejamos fazendo tudo que é possível para que o consumidor de seguro não tenha medo de se socorrer de uma seguradora, mesmo que através de seu corretor. É necessário no momento atual, em que o consumo de seguros. projeta cifras cada vez mais altas para o Brasil, que cada Guia de Boas Práticas do mercado segurador seja um manual de bom senso, seja um orientador da razão. (11) 38583234 contato@foxaudit.com.br


O CONSUMIDOR E O LEIGO ALFA SEGUROS

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ejo com grande expectativa a criação de seguros para as classes D e E, atingindo justamente aquele que não tem a mesma facilidade para superar uma perda de seus bens mais preciosos, como uma casa ou um carro. Imaginem quando a dificuldade é a perda do ente familiar de quem todos dependem. Vejo por outro lado, que o despreparo de quem deveria ser o guardião dos direitos do segurado, ou no mínimo aquele que vai lhe permitir encontrar com rapidez a solução de reposição de suas perdas, permite a criação de conflitos desnecessários, na maioria das vezes por falta da razão, do bom senso em interpretar os fatos à luz do contrato. Seria o Segurado um leigo no assunto? Ou, por falta do exercício de ler, de interpretar, de cultivar a razão junto como o conhecimento, criou-se leigos responsáveis pela indenização? Na relação de consumo, Segurado/Seguradora, não podemos ter rivais ou forças contrárias. O interesse é comum: alcan-

çar uma indenização, ver satisfeitas as necessidades para o que fora pactuado em contrato. No momento de um infortúnio, de uma perda, não é difícil entender porque Segurado & Seguradora devem trabalhar juntos, com razão e bom senso. Tudo fica mais fácil quando um consumidor consciente se interessa pelo que comprou, busca entender os seus direitos para usufruir daquilo que pagou. Tudo fica mais justo quando uma seguradora consciente se interessa em esclarecer o que vende, busca entender suas obrigações e os direitos do cliente para fazê-lo usufruir daquilo que pagou.

Neste palco de interesses está o representante da área de sinistros, maestro das decisões, guardião dos direitos e deveres de ambos, tanto por isso, jamais poderá ser um leigo. 8

Sabiamente despachou um juiz em sentença de ação movida pelo segurado que não concordava com a interpretação dada ao clausulado de sua apólice: disse o magistrado “.....o leigo tratamento dado ao contrato de seguros é o causador do conflito trazido a esta casa, não seu objeto, tampouco as partes....” . Ele se referia, pasmem, ao representante da seguradora e não ao segurado (!?). Seriam estes os leigos em relação aos contratos? Por essas e por outras lições as seguradoras passaram a ver com outros olhos os segurados. São consumidores afinal, são instruídos, sabem de seus direitos, ou pelo menos tentam em meio aos hieróglifos de clausulados que recebem. Aqueles que estavam criando um manuscrito indecifrável de termos técnicos se continuassem a tratar os consumidores contra quem deveríamos nos proteger e não a quem deveríamos “proteger”, certamente não estaríamos hoje brindando pelos excelentes índices de crescimento do mercado segurador, profetizados para os anos vindouros. (11) 38583234 contato@foxaudit.com.br


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á muito, meus amigos, se provou que não são suficientes os artigos, as cláusulas, os adendos, os prefácios, glossários ou os manuais do segurado, para esclarecer o que pretendemos oferecer aos consumidores de seguros. Eles não estavam seguros de que tinham feito um contrato de traquilidade, mas que talvez tivessem gasto o pouco que tinham em algo intangível, que pouco sabia interpretar. As perdas financeiras experimentadas em tribunais por ambas as partes da relação Segurado/Seguradora acabou demonstrando o grande engano que todos se apoiavam. Foram árduas as mudanças até agora, foram duros os momentos de aprendizado para consumidores e fornecedores. Felizmente o resultado deste processo mostra sua face ao

mercado segurador acompanhando o desenvolvimento e a evolução financeira da população. Nunca se comprou tanto, sejam veículos, imóveis ou viagens. O paraíso parece estar aberto para quem souber identificar um consumidor de seguros, basta saber entrar. Não tardará por isso, a hora em que você da área de sinistros de uma seguradora será chamado a analisar pedidos de indenização baseados em novos contratos, redigidos de forma mais clara, livres do vício da linguagem securitária e voltados a atender aquele para quem foi feito. Não tardará, portanto, tempos em que a probabilidade de um

conflito será remota, pois suas decisões se nortearão por idéias claras de coberturas, entendidas tanto pelo consumidor mais simples como pelo analista menos experiente. Um futuro de consumidores verdadeiramente preocupados em se proteger, não apenas em comprar um contrato, e por isso, consumidores esclarecidos, por menores que sejam seus capitais segurados. De outro lado, pessoas interessadas em vender segurança e traquilidade, em letras legíveis baseadas em bom senso e justiça, tanto na criação quanto na entrega de seus produtos. No centro, o profissional de sinistros, outrora insensível aos direitos do consumidor, agora, um juiz esclarecido, de bom senso e razão.

Edvaldo da Silva – Gerente Geral de Sinistros Edvaldo é formado em Administração de Empresas, possui diversos cursos de aperfeiçoamento na profissão, ministra treinamentos sobre gestão e qualidade a profissionais de sinistros. Atua no mercado segurador há 32 anos, inicialmente em cias. como a Bamerindus e Finasa. Desenvolveu carreira por 15 anos na AGF/Allianz, onde esteve à frente de áreas técnicas de Grandes Riscos e Massificados, em sinistros Patrimoniais e de Auto. No presente, gerencia áreas de sinistros de Auto, Patrimoniais e de Vida, numa carreira de 11 anos na Alfa Seguradora

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A EMBRIAGUEZ E O SEGURO

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presente texto objetiva chamar a atenção sobre o contexto que envolve o tema da recusa do pagamento de indenizações securitárias quando constatada e comprovada a embriaguez do condutor do veículo segurado no momento do sinistro. A embriaguez vinculada ao nexo causal do sinistro, gera um paradoxo, pois só haverá indenização se o segurado não for o responsável pelo sinistro. Tal premissa seria um contra-senso, eis que a indenização só existirá nos casos em que o segurado não for o culpado pelo sinistro. Como se vê, a questão do nexo causal no contexto em análise foge totalmente do espírito que norteia a referida exclusão de cobertura. Como sabido, o contrato de seguro deve ser interpretado sempre de forma restritiva, motivo pelo qual o excesso de minudência em sua redação é mesmo aconselhável, consignando nas cláusulas contratuais, os riscos assumidos. Desta forma, previne-se a extrapolação do objeto do contrato, delimitando perfeitamente até onde chega a responsabilidade da seguradora pelos danos cobertos pela avença. Neste ponto, há que se lembrar que os pactos desta natureza possuem como característica fundamental o "mutualismo", ou seja, a instituição de um fundo por diversos segurados, aptos a resguardá-los dos riscos a que estão sujeitos e que foram cobertos no ajuste. Para tanto, cada pactuante paga prêmio proporcional àquela equação entre risco e valor da indenização. O contrato de seguro possui um tênue equilíbrio, o qual é severamente afetado quando o risco coberto pelo pacto é agravado. Quando assim ocorre, o prêmio pago deixa de ser sufi-

ciente para cobrir a totalidade dos riscos garantidos pela seguradora, afetando não só aquela avença, mas a totalidade das demais, integrantes de um mesmo fundo. É de conhecimento público e notório que o aumento da quantidade de álcool no sangue determina majoração exponencial nos riscos de acidentes, o que torna a bebida e a direção claramente incompatíveis. Certas legislações estrangeiras, aliás, punem a presença de qualquer traço de álcool no sangue dos motoristas, somente reforçando a idéia de inconciliabilidade do álcool com a condução de veículos. Não se trata aqui da discussão sobre a existência ou validade de cláusula impeditiva de pagamento de indenização em caso de embriaguez do condutor; cuida-se da própria essência do contrato de

seguro. Outrossim, razões de cunho social clamam por uma mudança jurisprudencial. É triste verificar o altíssimo número de óbitos decorrentes de acidentes de trânsito nos quais o condutor do veículo se encontrava em estado de embriaguez. A situação somente se agrava quando o sinistro envolve outras pessoas que não apenas o motorista embriagado; vidas alheias são ceifadas pelo único motivo de estarem no lugar errado, no momento errado. Há que se lembrar, sempre, que um 10

veículo é reparável ou substituível; vidas que se esvaem, ao contrário, não o são. A estes fatos, os magistrados não podem fechar seus olhos. É certo que não se espera que motorista algum ingira álcool em quantidade superior à permitida e saia pelas ruas de forma imprudente, somente pelo fato de estar acobertado pelas decisões de nossas Cortes. Se assim ocorresse, certamente teríamos atingido o auge do absurdo. Contudo, as decisões neste sentido certamente contribuem para a sensação de segurança de quem toma atitudes deste "quilate". É fácil pensar que, se algo ocorrer, estará o segurado respaldado pela jurisprudência, a qual praticamente impede exclusão de responsabilidade em casos de acidentes causados por embriaguez. Pensamentos deste tipo, que certamente ocorrem em nosso cotidiano, propiciam cada vez mais acidentes, deles advindos os nefastos resultados notoriamente conhecidos. De fato, a exclusão de cobertura por embriaguez aponta claramente que o segurador não aceita o risco de sinistro ocorrido quando o condutor estiver embriagado, independentemente ou não de culpa. Claramente falando, o segurado ao conduzir o veículo embriagado assume o gravame de seu ato, sendo que o segurador não aceita tal risco face ao gravame que se vincula a condução do veículo sob o efeito de álcool. Assim, tem-se que o segurador busca afastar a obrigação de aceitação de risco de pessoa que conduza o veículo em estado de embriaguez, justamente porque este comportamento foge daquele que deve ser adotado pelo homem médio, comportamento este sim, que é adotado para precificação do risco.

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A EMBRIAGUEZ E O SEGURO

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indiscutível que a condução do veículo em estado de embriaguez gera um gravame extremamente superior ao do condutor que está em estado sensorial normal. Tanto é verdade, que se uma pessoa for abordada dirigindo embriagada por uma autoridade policial ou de trânsito, independentemente do condutor estar envolvido em outra infração de trânsito, o mesmo será detido e sua carta e seu veículo serão apreendidos, porque essa pessoa está colocando em risco a incolumidade pública, ou seja, considera-se que este condutor gera RISCO de ocasionar acidentes de trânsito. Após debates no bojo de vários processos judiciais, o segurador demonstrou ao judiciário que a embriaguez na condução do veículo trata-se de risco não aceito, independentemente de nexo causal. Alguns tribunais já têm entendimento de que a condução do veículo por pessoa embriagada é motivo de recusa da indenização. Se o segurado, de qualquer modo, agrava o risco ou procede de maneira contrária ao estipulado no contrato, isso equivale a inserir no negócio um elemento de desequilíbrio que resulta na perda do direito ao seguro. Por isso, a cobertura de danos no veículo decorrentes de embriaguez ao volante seria totalmente incompatível com a natureza do contrato de seguro, que se destina à cobertura de prejuízo econômico resultante de risco futuro, possível, incerto, lícito e independente da vontade das partes. Assim, nos termos do art. 757 do Código Civil, a ocorrência danos causados por condutores ébrios nem mesmo poderia ser objeto de seguro, por ser nulo o contrato quando o risco segurado for a prática de ato ilícito. Portanto, se a conduta de dirigir

veículo embriagado é tipificada como delito criminal, com pena de detenção, descabe a cobertura securitária, independentemente do nexo causal com o sinistro, pois o objeto do seguro afasta qualquer cobertura para sinistro ocorrido em ato ilícito. Cabe ainda lembrar, que só o fato do condutor dirigir embriagado, gera a tipificação do delito. A cobertura do seguro objetiva garantir os riscos aferidos pela conduta da média social. O ato delituoso refoge da garantia do seguro. Além do mais, por ter o seguro objetivo social, não pode este prestar garantia para aquele que coloca em risco a incolumidade pública. Segundo a Polícia Rodoviária Federal em período de chuva estes números são multiplicados. “Chegamos a registrar de 3 a 5 acidentes por dia quando está chovendo. A maioria dos acidentes envolvendo caminhões que tombaram”, informou o agente da PRF, Vicente Fernandes. Dados do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes – DNIT revelam que, nestes 15 anos, o fluxo de veículos também dobrou na rodovia. Diariamente passam pelo local cerca de 20 mil caminhões, antes eram 10 mil. Isto porque, além da recuperação da malha rodoviária o trecho reduz em 300 km a distancia entre o Nordeste e Sudeste do país. O DNIT aponta também que, após o inicio da cobrança de pedágio na Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo, muitos caminhoneiros utilizam um desvio que os leva a BR 251, para não pagar a taxa. Os trechos com mais registro de acidentes, segundo a P.R.F. são os da Serra de Francisco Sá e de São Calixto. “Próximo a Salinas também acontecem muitos acidentes, mas nestes os carros de passeio são maioria. Nossa preocupação é com 11

o crescente número de acidentes com carretas nas serras de Francisco Sá e São Calixto. Por ser próximo a Montes Claros, muitas vezes chegamos ao local a tempo da carga não ser saqueada, porém, quando o acidente acontece em um trecho longe são raras as vezes que conseguimos preservar a carga”, apontou Vicente. Walter Júnior Ferreira tem 50 anos, 27 deles dedicados às viagens por todo país afirma que já presenciou saques em caminhões na BR 251 em que, os caminhoneiros estavam agonizando nas ferragens e os ladrões simplesmente o ignoraram. “Conheço todas as rodovias do país. Sou caminhoneiro por profissão e por paixão, mas confesso, ao passar pela 251 nos últimos meses tenho receio de que algo aconteça porque não foi apenas uma vez, foram várias que passei e vi a multidão saqueando a carga sem socorrer os meus parceiros de profissão”, afirmou Walter. A agente Silvana Pereira, da P.RF., confirma a preocupação dos motoristas com os saques que tem acontecido freqüentemente. “Depois de receber uma denuncia de que, alguns dos homens que saqueava uma carga estavam armados e ameaçava outras pessoas que também queriam levar os produtos, nos reunimos com a Polícia Militar e solicitamos apoio para evitar os saques na região”, observou Silvana.

MILENA C. OLIVEIRA CORDENADORA JURÍDICA MARITIMA SEGUROS

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ANTECIPAÇÃO DA TUTELA E SEUS EFEITOS NEGATIVOS NO SEGURO

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introdução do instituto da tutela antecipada no ordenamento jurídico brasileiro foi medida necessária, como ocorreu em diversos outros países, em virtude do crescente número de demandas levadas a discussão no poder judiciário, o que prejudica – e continua prejudicando – um dos princípios basilares do processo, qual seja, a celeridade processual. Visando atender aos anseios das partes cujo direito em discussão fosse a elas essencial e cuja demora processual lhes trouxesse maior dano ou mesmo impossibilidade de reversão da situação, o legislador dispôs sobre a possibilidade da concessão da tutela pelo magistrado, de forma antecipada, desde que preenchidos os requisitos para concessão. Discorrendo resumidamente sobre o estudo acerca dos requisitos para concessão da antecipação da tutela, dos atos praticados pelo juiz do processo, dos momentos em que pode ser deferido o requerimento, e por fim, das possibilidades de modificação e/ou revogação e dos perigos de irreversibilidade acarretados pela concessão (ao requerido) ou pela não concessão (ao requerente), imperioso que demonstremos algumas conclusões. Tratando do requisito da prova inequívoca da verossimilhança da alegação, deverá a parte requerente apresentar prova de seu direito, que não possibilite interpretação dúbia e que seja capaz de convencer o juiz de que alguma razão lhe assiste. E essa prova deverá ser revestida de alguma probabilidade. Chamamos tal requisito de “genérico”, uma vez que será sempre indispensável para que uma parte requeira a antecipação da tutela. Os demais requisitos foram chamados de “específicos”, já que

a detecção da coexistência de apenas um deles com o requisito genérico serão suficientes para o deferimento do instituto em análise. Já no que se refere ao requisito do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, a parte terá a obrigação de demonstrar que sofre - ou que certamente sofrerá - o perecimento do direito discutido caso não lhe seja concedida a antecipação requerida. Terá de esclarecer que, nos casos em que já tenha sofrido ou esteja sofrendo dano, a medida servirá para elidi-lo. Da mesma forma, esclarecerá que a concessão servirá para afastar o iminente risco. Por fim, se tratando do abuso do direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu, deverá a parte deixar claro ao magistrado que as condutas praticadas pelo seu adverso (durante a instrução ou mesmo após prolação de sentença, ou seja, no que se refere à interposição de recursos) são juridicamente inúteis, servindo, tão somente, para evitar o encerramento da fase instrutória ou protelar o cumprimento da sentença que não lhe é favorável. Também pode ocorrer a antecipação da tutela quando houver pedido (ou parte de) incontroverso. Ou seja, caso a parte requerida não impugne o pedido lançado pela parte requerente, não se instalará, com relação a tal pedido, qualquer lide. Nesse sentido, poderá o magistrado conceder a antecipação com relação àquele pedido, e promover a continuidade da tramitação processual no que se refere à parte controversa. Não poderá, porém, ser deferida a antecipação quando a análise for apenas superficial, seja pela inobservância mais profunda por parte do julgador, seja por insuficiência do conjunto probatório coligido pelo requerente. 12

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ANTECIPAÇÃO DA TUTELA E SEUS EFEITOS NEGATIVOS NO SEGURO

FOX NEWS - edição nr I - X/MMXI No que se refere ao requisito da prova inequívoca, o juiz deverá entender ser a prova produzida clara, valiosa e suficiente a propiciar o seu convencimento acerca da verossimilhança da alegação. Já com relação ao fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, deverá o juiz estar convencido de que o risco de dano seja real e concreto, tendo ele já sido suportado pela parte, ou estando na iminência de ocorrer. Em se tratando, por fim, do abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu, considerará o julgador tal requisito preenchido quando as condutas da parte requerida estiverem acarretando demora desnecessária ao fim da instrução processual ou à definitiva satisfação da pretensão da parte requerente. Embora não se trate de um requisito para concessão da antecipação de tutela, o juiz também deverá atentar-se quando a motivação da concessão for a detecção de pedido incontroverso. Deverá ele restar convencido de que o pedido não seja manifestamente descabido e de que não trate de matéria indisponível Além disso, deverá também ter certeza de que não haja obstáculos meramente processuais e de que não exista colusão entre as partes. Em linhas gerais, concluímos que o juiz deve sempre realizar uma avaliação severa acerca do atendimento aos requisitos, bem como também deverá ser objeto de severa avaliação o restante do conjunto processual, com destaque à finalidade do pedido, à capacidade financeira de cada uma das partes envolvidas e principalmente ao risco de irreversibilidade dos efeitos do provimento. Superada a avaliação do processo como um todo pelo juiz, principalmente nos casos em que não esteja plenamente convencido e visando obter a segurança jurídica necessária à concessão da antecipação da tutela, caberá a ele se assegurar de que os requisitos estejam devidamente preenchidos pela parte requerente. Verifi-

camos também a possibilidade de modificação e/ou revogação da decisão de antecipação da tutela por parte do magistrado nos casos em que haja mudança das circunstâncias que ensejaram o deferimento da medida. Somos então totalmente favoráveis a que o juiz modifique ou revogue sua decisão anterior, principalmente quando houver risco de dano à parte contrária à qual foi beneficiada pela decisão. Interessante a possibilidade de concessão mediante prestação de caução pela parte requerente, principalmente quando do temor de ocorrência de irreversibilidade dos efeitos da medida. Com relação à caução, discordamos apenas das situações em que o objeto da tutela antecipada tiver peculiaridades que não permitam a reversão da situação anterior apenas com o levantamento de seu “equivalente” em dinheiro. Nessa mesma linha de raciocínio, discordamos da reversão, caso seja necessária, por meio de reparação por perdas e danos apenas para aquele tipo de situação, qual seja, em que o objeto antecipado, de alguma forma, não possa ser substituído apenas por valores. Evidente que em muitas situações será claro o risco de irreversibilidade da medida, o que poderá ocasionar - caso venha a ser deferido o requerimento - sérios prejuízos à parte requerida. Nesses casos, o magistrado deverá ser extremamente cauteloso com relação à sua decisão. Por esse motivo, dentre outros, nossa opinião é no sentido de que, salvo em situações excepcionais, a antecipação da tutela somente seja deferida pelo magistrado após criteriosa análise da peça contestatória, onde a parte adversa terá oportunidade de defender-se. 13

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ANTECIPAÇÃO DA TUTELA E SEUS EFEITOS NEGATIVOS NO SEGURO

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s situações excepcionais mencionadas seriam aquelas em que o bem da vida pretendido perecerá caso a antecipação da tutela não for concedida. Citamos como exemplos, pedido de realização de transplante de órgão vital por conta de administradora de plano de saúde quando o requerente sofre risco de morte; pedido de autorização para aborto lavrado por gestante vítima de estupro; pedido de autorização para transfusão de sangue em prol de criança quando recusado por seus responsáveis por motivo religioso. Obviamente, também concordamos que o pedido seja deferido em qualquer momento processual a partir da apresentação da contestação – tendo em vista a possibilidade de produção de demais provas - e, principalmente, quando da prolação da sentença, quando a sua cognição se fizer exaurida. Situação extremamente importante que merece considerações é a da possibilidade de irreversibilidade recíproca, em que a não concessão acarretará o perecimento do direito do requerente, ao passo em que a concessão produzirá efeitos negativos à parte requerida. Para solucionar o dilema que se instalará quando da necessidade de decisão a respeito, sen-

do inevitável a manifestação acerca do pleito, deverá o juiz servir-se do princípio da proporcionalidade, uma vez que, grosseiramente, estará presente o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, ameaçando as duas partes da relação processual. Uma vez verificado perigo de irreversibilidade da medida, não deverá o magistrado deferir a antecipação da tutela. A nosso ver, embora já se trate de um requi-

sito negativo, se caracteriza a inexistência de perigo de irreversibilidade da medida como outro requisito – tal como os constantes dos incisos do art. 273 do Código de Processo Civil - para concessão da tutela. No mercado segurador, por exemplo, e principalmente no que se referem ao pagamento imediato de indenizações e/ou autorizações para realização de procedimentos médicos, defendemos a necessidade de uma prudente utilização do instituto da antecipação da tutela por parte dos julgadores, visando evitar que ocorra apenas uma inversão do lado que sofre ou sofrerá prejuízos. Têm os juízes, responsáveis pela prestação jurisdicional, o dever de evitar que a concessão da antecipação da tutela provoque resultados mais prejudiciais do que os que se tentou evitar a partir da sua utilização, já que os recursos administrados pelas instituições, na verdade, pertencem a uma coletividade, alem de que, muitas vezes, as determinações redundam em desembolsos de quantias bastante vultosas.

ROGÉRIO HERNANDES GARCIA ADVOGADO – ESPECIALISTA EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL, COM 07 ANOS DE EXPERIENCIA EM DEPARTAMENTO JURÍDICO DE RESPEITADA SEGURADORA ATUALMENTE GERINDO O HERNANDES E VIEIRA ADVOGADOS, PARCEIRO DO GRUPO MODELO & ARCEL ASSOCIADOS.

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m todo o globo as fraudes em seguros de todos os ramos são observadas como um problema grave existente nos dias atuais. Nos Estados Unidos, ainda maior potência econômica, alguns indicadores apontam como o segundo mais relevante crime financeiro, perdendo apenas para evasão fiscal. Miami por exemplo tem elevado número de fraudes em acidentes de trânsito forjados, em que seus mentores em conjunto com clínicas médicas e advogados visam lucrar com atendimentos decorrentes dos falsos acidentes. As práticas delituosas estão presentes na maioria dos países, porém existem alguns mais preparados e eficazes no combate as fraudes em seguros e outros que pela própria cultura do seu povo ocorrem em número menor. As fraudes podem ter incidências bem diferentes entre os diferentes países, em função de vários fatores (cultural, sazonal, geopolítico e econômico). a Oceania, por exemplo, o ramo com o maior número de fraudes é o ramo de seguros de turismo. Crime já praticado no Brasil por turistas que visitam principalmente o Rio de Janeiro. Na França as fraudes ocorrem com frequência nos casos de veícu-

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FRAUDE EM SEGUROS

los incendiados. Na Itália e Espanha são os acidentes de trânsito, na Inglaterra o seguro saúde e assim por diante. A Europa que é um dos berços do seguro, onde foi assinado o primeiro contrato ou apólice, possui índices que gera preocupação de longa data. Lá estudos indicam um percentual de fraudes de 2,5% a 10% sobre os sinistros pagos. Algo que pode variar entre 8 a 12 Bilhões de Euros entre os países comunitários. No Brasil o percentual de fraudes sobre sinistros pagos ultrapassa os 25%, embora estudos conservadores apontem no máximo 15%. Sendo certo que o campeão de ocorrências de fraudes está inserido no seguro de automóvel, seguido pelo ramo de transportes, cada vez mais crescente devido ao desenvolvimento econômico do país. Evidentemente que os seguros de vida e saúde também estão sendo fortemente afetados. Mas, legalmente o que pode ocorrer? De acordo com o Código Penal, a fraude contra seguradoras está prevista no art. 171, §2º, inciso V, que atribui uma pena de reclusão, de um a cinco anos, além de multa, para quem “destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as consequ15

ências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro”. Entretanto, o grande problema que enfrentamos ainda é a dificuldade na obtenção de elementos comprobatórios que sustente a evidência de fraude por parte do segurado e que seja aceita pelos magistrados. Apesar dos esforços em obter tecnologia, parceria entre profissionais, banco de dados e especializações em geral, as prisões pelo referido crime é praticamente nula, o que de certa forma contribui para continuidade. epois de quinze anos atuando no ramo com o objetivo principal de apresentar a veracidade dos fatos, e, sobretudo minimizar os prejuízos das companhias seguradoras, após ter tomado conhecimento de diversos tipos de fraudes nos diversos modais existentes, ainda sou surpreendido com novidades criativas por parte dos fraudadores eventuais e pela indústria da fraude de modo geral. Ficando com a plena convicção que se trata figurativamente da eterna briga entre gato e rato.

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Alexandre Massao Masuda Sócio Fox Reguladora de Sinistro

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tualmente temos visto nos grandes jornais, TV´s e revistas do Brasil diversas matérias que demonstram o crescimento do acesso à Internet e dentro desse acesso, a expansão do e-commerce, novos perfis de consumidores, desenvolvimento de tecnologia promovendo total segurança nas operações na web e diante de mudanças significativas nos hábitos de compra, é importante que o mercado de seguros reflita sobre o que vem ocorrendo. Os números de pesquisas sobre a Internet Brasileira (e-Bit, F/Nazca, Ibope, Nielsen, IPEA, entre outros) registram 73,9 milhões de Internautas no País a partir de 16 anos. Desses, 41,7 milhões de pessoas com acesso ativo à Internet; somado às pessoas que possuem acesso no trabalho, o número salta para 51,8 milhões; 38% das pessoas acessam a web diariamente; 10% de quatro a seis vezes por semana; 21% de duas a três vezes por semana; 18% uma vez por semana. Somando, 87% dos internautas brasileiros entram na internet semanalmente. Já fizeram pelo menos 01 compra pela Internet, 17,6 milhões de pessoas. Se olharmos o volume de faturamento do e-commerce, os resultados são: R$ 8,2 bilhões em compras on-line em 2008, R$ 10,6 bilhões em 2009 e 2010 fechou com R$ 14,8 bilhões em vendas, o que representa um terço de todas as transações entre varejo e consumidores feitas no Brasil. Os 05 produtos mais vendidos no 1º semestre do ecommerce em 2010 foram: livros e assinaturas de revistas e jornais, eletrodomésticos, saúde (beleza e

BORIS BER Vendas de seguros pela internet

medicamentos), informática e eletrônicos, com um tíquete médio de compra no valor de R$ 379,00. Os especialistas justificam como motivos para o crescimento do faturamento em 2010, a Copa do Mundo que impulsionou a compra de televisores portáteis, o amadurecimento nas práticas que facilitam o comércio eletrônico, como sites especializados em comparação de preços, o surgimento de sites de compras coletivas, e o estímulo e avanço do uso das redes sociais: Facebook, Twitter e Orkut. É importante considerar o que esse Internauta/consumidor procura e que o e-commerce consegue oferecer: redução de custos e tempo na contratação, comodidade, facilidade de ter um autos serviço, praticidade e rapidez. O Mercado de Seguros já conta com alguns elementos favoráveis a essa expan-

são de negócios: uso de site como ferramenta de comunicação e mkt, pelos corretores de seguros, mesmo que ainda seja somente para disponibilizar cotação online. segurança e tecnologia: liderança na emissão de certificados digitais com duas Autoridades Certificadoras (AC Sincor e AC Fenacor) e 34 Autoridades de Registros (AR´s). maior distribuição: quantidade da nossa rede de distribuição (corretores em todo país). Na prática, já existem algumas iniciativas com seguros online: viagem, imóveis, equipamentos empres a16

riais, notebooks, celulares, seguro garantia, disponibilizados por seguradoras em parceria com corretores. Existe também um trabalho de captação e encaminhamento de leads na Internet (indicações de pessoas/empresas potenciais como clientes de seguros), através de anúncios patrocinados no Google e outros sites de busca. Para o corretor de seguros, atingir um novo perfil de clientes, diversificar a oferta de produtos e reduzir custos operacionais são alguns dos benefícios que o e-commerce pode promover, no entanto a nossa categoria tem alguns desafios para superar: Reconhecer as mudanças e deixar o pensamento reacionário de lado; Estudar e se atualizar em novas tecnologias (Internet, e-commerce, certificação digital, redes sociais); Aprimorar o controle e manutenção do banco de dados para prepará-lo para essa nova forma de abordagem; Aprimorar e incorporar o uso das ferramentas de comunicação e marketing online, multiplicando os canais de comunicação; Continuar trabalhando em conjunto, utilizando a força da categoria para conquistas e implantações de novos métodos de trabalho. esses momentos de mudanças tão significativas, é preciso refletir muito, se informar para que as decisões sejam sempre tomadas objetivando a melhoria dos negócios e não podemos parar; como já disse Albert Einstein e vale para os negócios: “Viver é como andar de bicicleta: é preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio”.

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Boris Ber

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O DESAFIO DE SEGURO DO CARRO POPULAR DE AUTOMÓVEL

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tema não é novo e a cada dia se torna mais estratégico quando se pensa em ampliação da contratação de seguros de Automóveis no Brasil. O constante crescimento da venda de carros no país faz a frota segurada aumentar, porém isso ocorre com muito mais veemência nos veículos novos - Zero Km. Segundo estimativas da Fenseg a frota segurada no território nacional aumentou de 10,1 milhões de veículos em 2007 para 13,5 milhões em 2010, o que representou um crescimento de 34%. No mesmo período os veículos Zero Km foram de 2,2 para 3,2 milhões de itens, com crescimento de 45%, enquanto os veículos com mais de 6 anos de uso tiveram um tímido crescimento de 7%, saindo de 2,3 milhões de itens em 2007 para 2,4 milhões em 2010. Comparando-se a frota segurada com a frota cadastrada no DENATRAN, que é de 64,8 milhões de veículos,

podemos constatar que ainda falamos de apenas 21% da frota circulante do Brasil, com seguro de Automóvel. Como virar esse jogo? Sabemos que já existe uma pauta aberta entre Fenseg e Susep para discutir o tema e viabilizar algumas mudanças na legislação. Importante frisar que tudo deve ser de forma transparente para o consumidor, que faria a adesão ao novo produto de forma consciente e com todas as informações sobre o funcionamento. 1 - Utilização de peças usadas certificadas, na reparação de veículos – os consertos de veículos com peças novas faz sentido em veículos novos e são compatíveis com os custos, porém em veículos mais velhos inviabiliza o negócio para Seguradoras e Segurados.

em uma diminuição de receita. Hoje esse seguro não é contratado, portanto não gera impostos. 3 – Contratações do seguro por um valor abaixo dos 100% da Tabela Fipe – também como um opcional, contribuiria para a redução dos custos e diminuiria fraudes. 4 – Utilização de Oficinas Referenciadas – é sabido que as Seguradoras conseguem custos menores nestas oficinas, por conta do volume. Essa possibilidade ajudaria muito na redução dos custos de sinistros e por consequência nos prêmios de seguros.

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conjunto dessas ações poderá se traduzir na abertura de um novo mercado para as Seguradoras do Brasil, ampliando a frota segurada. Além disso trará novos clientes ao nosso mercado que poderão adquirir outros produtos a partir desse envolvimento. Esse ponto iria de encontro ao que o Governo Federal pretende na Sociedade, fazendo inclusões dasclasses C e D num segmento que é tido como de custo alto, exatamente por conta dos pontos comentados. Sabemos também que o mercado de Cooperativas continua em crescimento, apesar dos últimos sinais de combate a essa irregularidade, dados pelo novo Superintendente da Susep. Esse produto ajudaria muito nesse sentido porque os proprietários de veículos mais antigos não precisariam buscar alternativas fora do Mercado Segurador. O Brasil está em uma fase invejável de crescimento atraindo investidores estrangeiros em muitos segmentos da economia. Todas as Instituições do Seguro devem estar atentas a isso e buscar alternativas que possam contribuir para esse incremento. Espera-se um grande amadurecimento nos próximos anos e o resultado positivo poderá ser comemorado por todos os agentes, porque todos serão ganhadores.

2 – Isenção ou redução do IOF (imposto sobre operações financeiras) – deve-se pensar em uma nova arrecadação para o Governo e não 17

José Carlos de Oliveira Marítima Seguros

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consequência é o aumento no número de acidentes e saques as cargas de caminhões inaugurada em outubro de 1996 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso a BR 251, no Norte de Minas, trouxe a esperança do desenvolvimento da região conhecida por suas mazelas

e pobreza. Quinze anos depois da reforma da malha rodoviária considerada o segundo maior entrosamento do País, a BR traz preocupação as autoridades responsáveis pela segurança no local. A imprudência somada às curvas sinuosas e descidas íngremes fizeram com que o número de acidentes triplicassem. Por semana, acontecem cerca de vinte acidentes no trecho da BR que corta o Norte de Minas, cinco destes com caminhões. Segundo a Polícia Rodoviária Federal em período de chuva estes números são multiplicados. “Chegamos a registrar de três a cinco acidentes por dia quando está chovendo. A maioria dos acidentes envolvendo caminhões que

BR 251 - FLUXO DOBRA EM 15 ANOS E A CONSEQUÊNCIAS...

tombaram”, informou o agente da PRF, Vicente Fernandes. Dados do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes – DNIT revelam que, nestes 15 anos, o fluxo de veículos também dobrou na rodovia. Diariamente passam pelo local cerca de 20 mil caminhões, antes eram 10 mil. Isto porque, além da recuperação da malha rodoviária o trecho reduz em 300 km a distância entre o Nordeste e Sudeste do país. O DNIT aponta também que, após o inicio da cobrança de pedágio na Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo, muitos caminhoneiros utilizam um desvio que os leva a BR 251, para não pagar a taxa. Os trechos com mais registro de acidentes, segundo a P.R.F. são os da Serra de Francisco Sá e de São Calixto. “Próximo a Salinas também acontecem muitos acidentes, mas nestes os carros de passeio são maioria. Nossa preocupação é com o crescente número de acidentes com carretas nas serras de Francisco Sá e São Calixto. Por ser próximo a Montes Claros, muitas vezes chegamos ao local a tempo da carga não ser saqueada, porém, quando o acidente acontece em um trecho longe são raras as vezes que conseguimos preservar a carga”, apontou Vicente. Walter Júnior Ferreira tem 50 anos, 27 deles dedicados às viagens por todo país afirma que já presenciou saques em caminhões na BR 251 em que, os caminhoneiros es-

tavam agonizando nas ferragens e os ladrões simplesmente o ignoraram. “Conheço todas as rodovias do País. Sou caminhoneiro por profissão e por paixão, mas confesso, ao passar pela 251 nos últimos meses tenho receio de que algo aconteça, porque, não foi apenas uma vez, foram várias que passei e vi a multidão saqueando a carga sem socorrer os meus parceiros de profissão”, afirmou Walter. agente Silvana Pereira, da P.RF., confirma a preocupação dos motoristas com os saques que tem acontecido frequentemente. “Depois de receber uma denuncia de que, alguns dos homens que saqueava uma carga estavam armados e ameaçava outras pessoas que também queriam levar os produtos, nos reunimos com a Polícia Militar e solicitamos apoio para evitar os saques na região”, observou Silvana.

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Gissele Niza - Jornalista Trabalha na Radio Unimontes, - Presta Serviços na Assessora de Imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais, na Polícia Federal e no Ministério Público -Professora do curso de formação de soldados da Polícia das Minas Gerais - Colunista da Revista Liberdade e Plataforma

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LEI DO TRABALHO - ROQUE JACINTO Por: Valmor Haüptli

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TRABALHO - Os trabalhos queiram ou não, é uma lei da Natureza e, por isso, o trabalho é uma necessidade imperiosa de que não nos convém furtar. A civilização, à medida que avança, consequentemente obriga o homem a mais trabalho, já que os tempos modernos aumentam as nossas necessidades e aumentam, consequentemente, os nossos prazeres. Não devemos entender, porém que o trabalho seja tão só o das ocupações profissionais que nos asseguram o equilíbrio psíquico e os prazeres do corpo físico.

atividade útil, por necessitarmos de alimentação e segurança e de bem-estar e, nesse conjunto de necessidades naturais, somente o trabalho físico ou a atividade intelectual nos dá a sensação de vida e de bem estar. Aos que tenham um corpo físico frágil, o Pai Celestial lhes atribui mais inteligência, para que possam desempenhar um trabalho ajustado à sua própria f rag i lid ade.

já que através do repouso, as forças físicas se recompõem e o repouso é também necessário, a fim de liberar um tanto mais a inteligência, para que o homem se exercite a pôr-se acima da própria matéria. O limite do trabalho, por isso, está no limite da força física

ATIVIDADE DO ESPÍRITO - O nosso Espírito, em si, deverá trabalhar tanto quanto o nosso próprio corpo físico, sabendo-se que toda ocupação útil é uma atividade necessária para o nosso próprio equilíbrio espiritual. E toda ocupação útil é trabalho. O trabalho em si, é consequência da nossa própria natureza física, impondo-se como o meio de superar-se e nos realizarmos e, ao mesmo tempo, é o mais apropriado recurso para aprimorar e ampliar a nossa própria inteligência. Sem o trabalho, o ser humano permaneceria num primarismo da inteligência, incapaz de liberar-se para alcançar a maturidade espiritual necessária. Somos induzidos a uma

A NATUREZA - Dentro da Natureza todos trabalham, movimentando-se de acordo com o que podem e devam realizar e os próprios animais desempenham atividades, de acordo com os rudimentos de inteligência que alcancem dentro da Lei de Conservação.

ou intelectual e, sobre esse limite, o Pai Celestial deixa o homem inteiramente livre, cabendo à criatura ajustar-se ao limite de sua própria capacidade produtiva. XCESSOS - Em algumas regiões da Terra e em algumas circunstancias alguém que utiliza a força dos trabalhadores poderá impor a seus subordinados um excesso de trabalho. Esse excesso é, sem dúvida, uma má e irresponsável ação, já que todo aquele que tem o poder do mando, responderá pelo excesso do trabalho que imponha a seus subordinados e isso é uma transgressão da lei do Pai Celestial.

Limite do trabalho - O repouso é, também, uma lei da Natureza, sem nenhuma dúvida,

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LEI DO TRABALHO - ROQUE JACINTO Por: Valmor Haüptli

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tingida a velhice, já com as forças físicas desgastadas, é justo que tenha o homem de repousar, uma vez que trabalho deverá ser sempre de acordo com as suas próprias forças físicas. Ocorre por vezes, no entanto, que o velho necessita trabalhar para viver e nem sempre dispõe de forças para tanto. A regra justa da própria caridade é, neste caso, que o mais jovem deve trabalhar, para compensar a incapacidade do mais idoso. Cabe, pois, à sociedade, como um todo, que se o velho não tenha família que o ampare, a sociedade deve, ampará-lo integralmente, já que no seu passado, esse homem trabalhou para muitos. CONSIDERAÇÕES

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ão basta alertar o homem sobre a obrigação de trabalhar. Fazse necessário, acima de tudo, que aquele que tem do que se prover para a sua subsistência através do trabalho, encontre sempre no que se ocupar, fato este que nem sempre ocorre. Quando se generaliza a falta de emprego, estaremos sempre diante de um flagelo social e graves consequências, por se

inclinarem os homens para a miséria. A Ciência Econômica, diante desse fato doloroso, deve buscar a solução desse desequilíbrio entre a produção e o consumo de bens, mas esse equilíbrio, se for possível obtê-lo experimentará sempre intermitências durante os

intervalos do não-emprego e, naturalmente, nesses intervalos o trabalhador não deixa de ter que viver e sobreviver. Há, contudo, um elemento que nem sempre se costuma pesar na balança e sem o qual a Ciência Econômica não passa de simples e complexa teoria. Esse elemento é a educação. Não nos referimos, por certo, somente à educação intelectual, que poderemos absorver nos bancos escolares. Referimo-nos, isto sim, à educação moral. Anote, contudo, que não nos referimos à educação moral obtida na leitura

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de livros e, sim, à educação que forma o caráter, aquela que interioriza hábitos saudáveis, ao conjunto de atitudes igualmente saudáveis. Considerando-se, por outro lado, a massa de indivíduos que todos os dias se injeta na torrente da população terrena, sem princípios saudáveis, sem os freios morais e sujeitas, por isso, a seus próprios instintos rudimentares, por acaso poderemos ficar perplexos, espantados, com as consequências desastrosas de que isso resulta? Quando a moral for conhecida, compreendida e praticada, o homem exercitará os hábitos da ordem e da previdência para consigo mesmo e para com os seus, respeitando a tudo o que é respeitável, sem fazer-se mesquinho e sem fazer-se perdulário. Seus novos e saudáveis hábitos, portanto, lhe permitirão atravessar menos penosamente os inevitáveis maus dias. Vejamos, pois, que a desordem e a imprevidência, são duas chagas dolorosas que somente uma boa educação moral poderá sanar. A educação é o ponto de partida para alcançar o bem-estar mais continuo, para consolidar a segurança de todos. Valmor Hauptli

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DJ REGULADORA Por que as pessoas fazem seguro?

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s pessoas e seus patrimônios estão expostos a riscos! No contexto geral, as pessoas estão ameaçadas pelos riscos de acidentes e de doenças. Já os seus patrimônios estão vulneráveis aos riscos de incêndio, alagamento, explosão e muitos outros. Em função desses riscos, existe a possibilidade de acontecimento de um sinistro, com o consequente aparecimento do dano. Em busca de segurança, e para proteger a si e seus patrimônios é contratado o seguro, que é formalizado por um contrato, que tem de um lado o segurado, figura que se compromete a pagar um prêmio e, do outro lado o segurador, ente que se compromete a reparar o dano, caso ocorra um

sinistro, que é a materialização do risco. No conceito de risco é importante lembrar que quando contratamos um seguro, não estamos transferindo para o segurador o risco, e sim, a possibilidade de reparação do dano, provocados por esse risco. O sinistro é o momento mais importante da relação segurado / seguradora, pois para o segurado, ante esse momento trágico, surge o abalo e a insegurança quanto à certeza do ressarcimento do

dano sofrido, e para o segurador, é o ato de entrega do que foi prometido no contrato de seguro, ou seja, é a verdadeira entrega do 21

produto contratado. Como o sinistro é um momento que produz angústia e incerteza para o segurado, as seguradoras normalmente estão empenhadas em ter um processo de regulação de sinistro eficiente, conduzido por reguladores experientes e técnicos bem treinados, de forma a atender com celeridade as vistorias do local do sinistro, orientando o segurado sobre todas as fases desse processo, de forma a amenizar aquele estado de ansiedade em que se encontra o segurado, provocado pela ocorrência do sinistro. Dalva Bernardes DJ Reguladora

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SERVIÇO DE CADASTRO PARA SEGUROS Ministério Público e Seguradoras

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Serviço de Informações Cadastrais e/ou Analise Cadastral, Banco de Dados de Motoristas (como é comumente chamado entre as Gerenciadoras). É uma ferramenta fundamental no processo de Gerenciamento de Riscos Logísticos. Este serviço visa coibir o Desvio, Furto e o Roubo de Cargas, através de pesquisas socioeconômicas, processuais, antecedentes criminais e de referencias, tanto de Motoristas e Ajudantes como de Veículos. Dessa forma “evita-se, entregar a Carga a Pessoas despreparadas, ou Má Intencionadas”. Um pouco da história; A partir da década de 70, começa a surgir os casos de Apropriação Indébita, fato novo que até então não acontecia no Transporte de Cargas, então a NTC (Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística) começa a veicular entre os associados, informativos, alertan-

do sobre Motoristas que estariam se ‘especializando’ nessa modalidade de crime. Já quase no final da década de 70, também se intensifica a pratica de estelionato por parte de Motoristas, apresentando documentação falsa para conseguir o frete e assim, desviá-la. No início da década de 80, o forte crescimento dos índices de Apropriação Indébita e Estelionato, assombraram o Mercado Segurador e Transportadores, foi assim que nasceu o Cadastro de Motoristas, tendo a Pamcary como grande precursora deste serviço. Até a informatização dos processos, a ficha do motorista era preenchida, acompanhada de copia dos documentos pessoais, foto do motorista e veiculo e até identificação datiloscopia e enviadas via fax para confirmação dos dados e pesquisa, assim como as referencias por outros transportadores que contrataram tal motorista anteriormente e assim tendo confirmando histórico positivo do mesmo. O resultado foi surpreendente, chegando a índices ínfimos de

Apropriação Indébita e Estelionato, infelizmente as quadrilhas passaram a responder com assaltos nas estradas, muitos com violência e homicídio, talvez o grande motivador da criação em 1985, do Seguro de Responsabilidade Civil (RCF-DC). partir dos anos 90 começaram a surgir diversas empresas de Gerenciamento de Riscos, cada uma com metodologias diferentes, mas sempre, com base na mais antiga que é o Cadastro de Motoristas, que a partir deste período começa gradativamente (com a informatização) a serem mais ágeis, confiáveis e precisas nas respostas, e, principalmente passam a substituir a obrigação do Segurado em fazer Ficha do Motorista, tirar e arquivar fotos e copias dos documentos.

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EFICIÊNCIA DO SERVIÇO Estima-se que 22,50%, dos Cadastros, não são

recomendados, com isso podemos dizer que o serviço tem excelentes índices de neutralizações, dentre as causas; • • • • • • • • • • •

37% SPC/SERASA 22% CHEQUES DEVOLVIDOS 13% RECEPTAÇÃO 10% FRAUDE 8% FURTO E ROUBO 6% REFERENCIA CRUZADA 6% ASSALTO 4% APROPRIAÇÃO INDEBITA 3% FALSIDADE IDEOLOGICA 2% FORMAÇÃO DE QUADRILHA 1% DIVERGENCIA DE DADOS DO INQUÉRITO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO CONTRA GERENCIADORAS DE RISCOS E SEGURADORAS

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SERVIÇO DE CADASTRO PARA SEGUROS Ministério Público e Seguradoras

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tualmente se encontra em curso contra diversas Gerenciadoras de Riscos e Seguradoras um Inquérito do Ministério Público do Trabalho, provocado pelo SINDICAM-SP,(outros sindicatos congêneres já seguem o exemplo) abordando especificamente a questão dos bancos de dados de autônomos. Já há inclusive alguns deferimentos contra algumas Gerenciadoras e Seguradoras; Mais informações nestes links: http://www.prt2.mpt.gov.br/imprensa/noticia_detalhe.php?seq=2005 http://www.segs.com.br/index.php?option=com_ content&view=article&id=39089:legalidade-do-cadastro-de-motoristas-e-tema-de-debate&catid=45:cat-seguros&Itemid=324 QUESTIONAMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DENUNCIA DAS ENTIDADES SINDICAIS DOS CAMINHONEIROS Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) do Ministério Público do Trabalho, acatando a tese formulada em denúncia do Sindicam de SP, considera que o serviço é prejudicial ao motorista, quando o

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impede de ser contratado, em razão de algum tipo de restrição, principalmente creditícia. Em decorrência, o MPT abriu inquérito e está prometendo entrar com Ação Pública Coletiva contra as Seguradoras e Gerenciadoras de Riscos e estas continuarem como procedimento atual. No limite, esse problema pode inviabilizar o Seguro de RCF-DC pois as Seguradoras, então, só aceitariam cobrir as viagens conduzidas por motoristas empregados da transportadora. O PONTO DE VISTA DE VARIOS ‘ATORES’ DO MERCADO - Veja o vídeo: http://youtu.be/YGfmzo6i3UE Nota do Autor; A eficiência do Sistema de Cadastro, em impedir, ou melhor, reduzir o numero de ocorrência do Desvio/Desaparecimento de Carga

(apropriação indébita) e Fraudes, esta mais do que provado, sendo fundamental na redução de perdas das Companhias Seguradoras.

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o Brasil, aproximadamente 75% das viagens são feitas por Carreteiros Autônomos ou Agregados. Das ocorrências envolvendo o Desvio/Desaparecimento de Cargas e de Motoristas envolvidos em fraude (roubo simulado, documentação falsa e etc.), estima-se que 80% é praticado por Autônomos. A mesma Constituição que diz que não se pode “impedir” uma pessoa de trabalhar, diz que não somos obrigados a Contratar um profissional que não atende aos critérios de seleção ou Perfil, ou seja, ninguém é obrigado a contratar que não julga apto para o trabalho, ponto, tempo diversas empresas de recrutamento e seleção para provar isso. A GRISTEC, como representante dos Gerenciadores de Riscos, esta formulando junto ao Ministério Publico um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), a fim de equacionar este impasse e proteger os direitos das Gerenciadoras, seus Funcionários (mercado que emprega muita gente), seus Clientes e inclusive as Seguradoras. Estranhamente as Seguradoras que é quem “compra o risco” tem tido uma ação muito tímida, no estilo “vamos ver no que dá depois a gente vê”. Referencias e Pesquisas; Gestão de Riscos no Transporte de Cargas: http:// gestaoriscos.blogspot.com/ GRISTEC – Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento: http://www.gristec.com.br/ index.php Ministério Publico do Trabalho: http://portal.mpt. gov.br/ Fensesg: http://www.fenaseg.org.br Olavo Bandeira de Mello Sul América, associada ao ING Gerência de Sinistros Marine

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s seguradoras que atuam no segmento relativo ao transporte de carga, fornecendo seguro tanto para o embarcador como para o transportador oferecem alguns serviços, já incorporados ao padrão do mercado, como a assistência 24hs em casos de acidente, onde após acionamento via 0800, o prestador da seguradora atua no salvamento da carga, providenciando entre outros o transbordo e o frete até o destino final. Mas este tipo de serviço que é tão comum no mercado brasileiro não é oferecido, por exemplo, por seguradoras na Argentina. Há outros serviços como uma equipe responsável pela análise dos tipos de avarias registradas em mantras e TFA e valores de cargas de importações, que atua liberando a nacionalização ou solicitando vistorias de prestadores para avaliação da carga. Este serviço, apesar de também estar incorporado ao padrão de mercado, não apresenta a mesma uniformidade de atendimento, pois, algumas seguradoras ainda não perceberam a importância do mesmo para operação dos clientes. Como os clientes trabalham com prazos e custos apertados já enxergam que a rapidez na prestação deste serviço é um diferencial para suas operações. Além diferenciais neste serviço de liberação, há outros serviços prestados por algumas seguradoras que ainda não se incorporaram ao padrão brasileiro e que alguns players utilizam para sua diferenciação, como:

SEGURO DE CARGA - Serviço agrega valor a operação de clientes

como com relação a avarias e acidentes sugerindo melhorias na operação do segurado; 2. Atuação de prestadores no Transporte Internacional que além de avaliarem o grau de avarias para definir sobre a liberação da nacionalização das cargas, preservam o direito de ressarcimento do segurado e seguradora através da emissão de protestos contra os possíveis causadores dos danos, evitando recusas de cobertura pela falta deste documento; 3. operações diferenciadas para indenização de sinistros até um determinado valor, com simplificação documental e redução de prazos de pagamento; 4. Monitoramento para interrupção de prazo prescricional contra os causadores dos danos, que é feito por escritórios jurídicos parceiros da seguradora, mesmo antes da indenização principalmente contra terminais, mediante a emissão de procuração pelos segurados.

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ssim, apesar do preço/taxa ser sempre o ponto principal numa negociação estes serviços começam a ter seu valor percebido pelos segurados e influenciam na contratação do seguro de transporte.

Carlos Bevilacqua Aon Risk Solutions | Gerência de Sinistros Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, 153 - 1º 1. Atuação de equipe especializada em geren- ao 8º andar | EP: 04543.120 | Itaim Bibi | São ciamento de riscos que analisa pontos vulnePaulo-SP | Brasil ráveis da operação tanto com relação ao roubo t +55.11.3058.4490 | f +55.11.3058.4740 | www.aon.com/brasil 24 (11) 38583234 contato@foxaudit.com.br


Por Ana Maria Novaes Entrevistado - João Leopoldo Bracco

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m entrevista exclusiva a Fox, João Leopoldo fala da importância da união do mercado para combater as fraudes e o crime organizado. Destaca avanços no segmento marítimo e demonstra preocupação com os índices de “fraude e roubo no ramo de Transporte de Carga”. João Leopoldo Bracco, esteve 3 vezes a frente do SINCOR, como Presidente e também como

Diretor da Funenseg

Fala um pouco sobre o seguro de transporte marítimo? O Seguro de Transportes Marítimo podemos dizer que foi o precursor da proteção securitária. A História conta que para proteger a carga, os embarcadores se reuniam num bar portuário em Londres, para assumirem mutuamente os riscos de navegação. Quem sofresse perda por afundamento, pirataria etc... Seria indenizado. Foi aí que nasceu o Sindicato de Resseguros Londrino chamado LLOYDS. O Senhor espera mais do Setor Público para diminuir tantos riscos de fraudes e roubos de cargas? Sim... mais do Setor Público, envolvendo Seguradores, Entidades Classistas etc... Contribuindo para evitar o aumento do chamado risco Brasil. E a comunicação entre as seguradoras o Senhor está de acordo? Falta também, maior entrosamento na comunicação... As seguradoras (vitimas de fraude), deveriam se intercomunicar mais a respeito... O Fraudador deveria ir para uma lista negra, controlada pela Federação ou Sindicatos Estaduais e, dessa forma, não conseguir mais cobertura de seguro. Se houver mais monitoramento, o Senhor acha

que as empresas vão maximizar resultados? Repito: proteção e monitoramente eficiente... Só assim poderemos minimizar (esse mal que é Universal em fraudar a Instituição Seguro). A sugestão para seguradoras e público geral é? O público em geral deveria, ao tomar conhecimento de uma fraude, imediatamente comunicar o setor, pois, todos nós acabamos pagando o aumento de tarifas, em razão desse enorme volume de sinistros pagos indevidamente. Nesses ramos específicos de Transporte Internacional os índices não são tão alarmantes, mas, nos outros ramos de seguros o volume é considerável. CONCLUSIVA

O Seguro tem por finalidade oferecer proteção e garantias... De maneira alguma pode ocasionar enriquecimento ilícito. Quanto a solução para diminuir a fraude, esse mal que está em todo o mundo está na intercomunicação entre Seguradoras e profissionais envolvidos

no setor.

João Leopoldo Bracco 25

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O TRANSPORTE DE CARGA E AS SEGURADORAS

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transporte de cargas tem sido ao longo dos anos, a pedra no sapato das Seguradoras que operam no Brasil. Entretanto, nos últimos anos, após a adoção de medidas preventivas amparadas por estudos estatísticos e aplicação de tecnologia avançada, os resultados começaram a aparecer, demonstrando queda nos índices de roubo e ótimos resultados nas recuperações de cargas, bem como diminuição no numero de acidentes(colisão, tombamento e capotamento). Para que isso fosse conseguido, tornaram-se necessários investimentos tanto do Setor Privado como do Setor Público, visando rapidez e ampliação do numero de informações sobre os Embarcadores, Transportadores e Recebedores das cargas, bem como sobre o trajeto a ser percorrido, adequação do meio de transporte a ser utilizado, condições das rodovias, ferrovias ou vias fluviais e até dados metereológicos e fatores sociais momentâneos, como graves, manifestações e outros que possam influenciar no sucesso da operação como um todo. s Seguradoras, que antes só sobre taxavam o custo do seguro para as cargas mais visadas ou trajetos de maior incidência de sinistro, e os Embarcadores, que tinham suas mercadorias roubadas ou danificadas, passaram a exigir, dos Transportadores, maior fiscalização na contratação dos chamados caminhoneiros agregados, maior rigor nas condições dos veículos a serem utilizados, assim como

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frota própria de veículos e rigor na contratação seus próprios funcionários, principalmente os motoristas e ajudantes de carga e descarga. As Seguradoras, com tais exigências, passaram a colaborar nos processos das Transportadoras, proporcionando revisões e definições de rotinas a serem seguidas, assim como punições ou premiações pelos resultados. O trabalho em conjunto, realizado pelos Transportadores e Seguradores, fez surgir empresas especializadas em segurança para o transporte de cargas e implantação de recursos que vão desde a formação de comboios por tipo de mercadoria, independentemente do Embarcador, até o monitoramento, via satélite, em tempo parcial ou integral até o destino final, mediante a implantação de chip no veículo e na carga, permitindo que qualquer intercorrência seja detectada por uma central de controle e reportada às autoridades policiais, que atuam de forma imediata. Essa agilidade, tanto nas ações preventivas como nas ocorrências de sinistros, tem trazido ótimos resultados para o setor, pois inibem as fraudes, os roubos e os saques quando diante de acidentes (colisão, tombamento, capotamento, descarrilamento, naufrágio, etc.) envolvendo o veículo transportador. Paralelamente a isso, os Embarcadores passaram, também, a fiscalizar melhor a contratação do pessoal de embalagem e expedição dos produtos, implantaram códigos em substituição aos nomes das mercadorias e implan-

taram melhorias nas embalagens e na logística de armazenagem, tanto na origem como nos destinos. As empresas transportadoras, motivadas pela pressão dos Embarcadores e pelo incentivo logístico e de premiação oferecidos pelas Seguradoras, passaram a investir em melhorias e formalização de suas rotinas, em espaço adequado e seguro para o armazenamento das mercadorias, assim como na aquisição de equipamentos especializados para o manuseio, entre eles empilhadeiras, elevadores, esteiras rolantes e outros, fazendo com que o índice de sinistros por danos parciais, como quebra, amassamento, arranhadura, molhadura, contaminação por outro produto, etc., também passasse a contribuir positivamente na diminuição dos prejuízos e, consequentemente, na sinistralidade da carteira. Es-

sas medidas e resultados até então alcançados permitiram, nos últimos anos, a redução ou pelo menos a manutenção das taxas de seguros praticadas pelas Seguradoras para o transporte de mercadorias no âmbito Nacional e Internacional, evitando, assim, elevação do preço dos produtos e operação para o consumidor final.

Osvaldo Mastropaschoa – 40 anos de atuação no Mercado Segurador 26

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ão existe uma solução mágica para acabar com o Roubo de Carga e Acidentes, todavia, há soluções para minimizar estes riscos com um trabalho de base; nos casos de roubo e desvio de carga a atuação do gerenciamento de risco é primordial, começando pela pesquisa de documentos dos motoristas, ajudantes e proprietários dos caminhões, bem como saber se estes estiveram envolvidos em roubos e desvio de mercadorias anteriormente, havendo uma compreensão por parte do embarcador e transportador que a gerenciadoras necessitam e muito de mais tempo para pesquisas de cadastro, haja vista, que sempre que existem roubos e desvio quando a pesquisa é feita de forma rápida em face da própria dinâmica do transporte e a exigência de agilidade por parte do embarcador, transportador e destinatário. Ainda no sentido de minimizar o roubo e desvio a programação de rotas devem ser alteradas visando um percurso com menores probabilidades de roubo e um monitoramento digital ao invés de humano, nos conhecidos PA, mais uma vez caímos naquela situação da pressão por parte dos Embarcadores, Transportadores e Destinatários. No que tange a tombamentos, onde acredito veemente que seja o maior índice de sinistro nas apólices de transporte, o controle preventivo de qualidade da frota, treinamento e reciclagem dos motoristas é de suma importância

A SOLUÇÃO PARA O ROUBO DE CARGA

para minimizar os riscos, além de um programa de conscientização de todos que participam dos transportes. Manter os tacógrafos sempre em bom estados e depois os relatórios destes serem auditados externamente para verificar abusos, com certeza vão auxiliar na diminuição do risco de queda e acidente no transporte de mercadorias. Para as duas ações de contenção do risco, ou seja, nos roubos e acidentes são cruciais a participação dos Embarcadores, Transportadores e Destinatários, que em médio prazo vão ganhar muito em qualidade, bem como o

preço do prêmio será menor, havendo um custo beneficio muito importante. oderia citar inúmeras ações, contudo, vou deixar para as próximas edições e, para aqueles que quiserem saber mais a respeito, podem acompanhar o blog da Fox www.foxasegurancaqueprocura.blogspot.com que é alimentado com informações constantemente.

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Marcelo Felix Executivo da Felix

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om o au me nto d a c omp e t it iv i d a d e no me rc a d o e a c res c e nte ne c e ss id a d e de ut i liz ar mel hor o re c u rs o d isp oní vel, as empre s as tê m s e pre o c up ad o e m entende r mel hor o s r is co s e c usto s qu e p o d e m c omprome te r o b om and amento d e s e us ne gó cio s . D ent ro d estes c usto s , re c e nte me nte, houve fo c o no S e g u ro Ac id e nte de Tr ab a l ho ( S AT ) , atu a l me nte d e nominad o d e R AT ( ou G I LR AT - g r au de inc idênc i a d e inc ap a c id a d e l ab orat iva d e c or rente d o s r is c o s ambie nt ais do t r ab a l ho ) , qu e é u ma c ont r ibu iç ã o fe it a p el as empre s as à Pre v i d ênc i a S o c i a l qu e g ar ante ao emprega d o d ire ito a o s b ene f í c i o s d e c or re nte s d os r is c os ambie nt ais d o t rab a l ho e às ap os ent a d or i as e sp e c i ais . A c ont r ibu i ç ã o a o atu a l R AT é u m t r ibuto ant igo qu e tem s id o rec ol hi d o a o I N S S d e s d e 1991 . No ent anto, o qu e tem chama d o a ate nç ã o d as e mpre s as for am as mo dif ic a ç õ e s d as a l íquot as d e c ont r ibu i ç ã o e a c obr anç a d o Fator Ac ident ár i o d e Pre ve nç ã o ( FA P ) . E ste ú lt imo ent rare m v igor a p ar t ir de j a neiro d e 2 0 1 0 , e ana l is ar á a f re quê n c i a, g rav i d a d e e c usto d o s af ast ame ntos ent re abr i l /0 7 a d e z e mbro /0 8 . O R AT i nc i d e p e rc e ntu a l me nte s obre a fol ha d e p agame nto, v ar i and o de 1 a 3% , d e a c ord o c om o r amo d e at iv id ade e c onôm ic a . Já o FA P é u m fa tor mu lt ipl i c a d or ( v ar i and o d e 0,5 a 2) , s obre a a l íqu ot a d o R AT p ara d iferenc i ar o s r is c o s ofe re c id o s p or c ad a empres a d e nt ro d e u ma me s-

DOENÇAS OCUPACIONAIS QUE CAUSA IMPACTO NOS NEGÓCIOS ma áre a e conômic a ( me s mo CNAE). O R AT mu lt ipl ic ado p el o FA P const itui o R AT ajust ado. A mo dif i c a ç ã o d as a l íquot as do R AT e a inci dênci a do FA P p o de rão el e var s ig nif i c at ivame nte o s e nc argo s t rab a l hist as em a l guns s e tore s e mpre s ar i ais . A lém diss o, a inst ituiç ão do FA P p o der á inte r fe r ir na comp e t it iv id ade de c a d a e mpre s a de nt ro de s e u própr io s etor. As do e nç as o c up acionais s ão c ar a c te r izad as p or e xp o s iç ão l ab or a l a age nte s f ís ico s , químico s , biológ i cos e mais re ce nte me nte e mo cionais, que p o de m c aus ar a l gum t ip o de ag res s ão ao organis mo humano. C omo exem pl o, p o de mo s cit ar de s de o L ER/ D ORT l igado s à dig it aç ã o, e a p e rd a audit iva c au s ad a p el o e xce ss o de e xp o s iç ão o c up a ci ona l ao s r uído s , até as a lerg i as re spiratór i as e o e st re ss e. E ste conceito abrange nte no s p er mite imag inar como a l ist a de do e nç as ligad as ao t rab a l ho p o de s e r g r ande. Ne xo Té cnico Epide miológ i co Pre v ide nci ár io ( N T EP) é uma me to dol o g i a com o obj et ivo de ide nt if ic ar qu ais do e nç as e a ci de nte s e st ão rel acionado s à pr át i c a de de te r minad a at iv id ade prof issi ona l. Par t indo de um e studo est at íst ico, ve r if ic a- s e s e de te r mina d a do e nç a ou l e s ão cor rel aciona- s e com o s e tor de at iv id ade e conôm i c a do t rab a l hador. O ne xo e pide mi ológ i co de te r minará s e t rat a- s e de um b e ne f ício acide nt ár io e ou de um b e ne f ício pre v ide nci ár io nor ma l.

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FOX NEWS - edição nr I - X/MMXI D ad o s s obre af ast ame nto s c aus ad os p or d o e nç as o c up a c ionais ai nd a s ã o mu ito e s c ass o s . R e c entemente, a Marsh R isk C onsu lt i ng Br as i l, at r avé s d o t rab a l ho d o Sr. S é rg io C r u z , divu l gou d a do s d a 1 8 º e d i ç ão d a Pes qu is a s obre a e x p e r iênci a de Ac i d entes d o Tr ab a l ho no Bras i l. D e a c ord o c om e st a p e s qu is a , ap es ar d os reg ist ro s c ons iste nte s d a Saúd e O c up a c iona l s obre a c id e nte s de t r ab a l ho, ap e nas 6 d as 8 0 e mpres as p es qu is a d as t in ham d a d o s s o bre d o enç as o c up a c ionais . Ne st as 6 empres as, o nú me ro mé d io d e di as p erd i d o s p or d o e nç as o c up a c ionais foi 6 ve z es maior qu e o d e af ast a mentos rel a c iona d o s a o s a c id e nte s de t rab a l ho t ípic o s ou d e t r aj e to. S aú d e O c up a c iona l é prat ic a d a nas e mpre s as há muito temp o p or t r at ar-s e de uma obr i gator ie d a d e l e g a l. No e nt anto, nã o repre s e nt av a u ma g r ande pre o c up a ç ã o d o p onto d e v ist a do negó c i o. As mu d anç as nas a l í quo t as do R AT e a impl ant a ç ã o d o FA P vêm c ont r ibu ir p ar a e st a mu d anç a de v is ã o s obre a S aú d e O c up a c iona l. É imp or t ante re ss a lt ar qu e o c á l c ulo d as a lí qu ot as inclu i, c omo do e nç as o c up a c i onais , e n fe r m id a d e s que inc id em t amb é m na p opu l a ç ã o e m ger a l, mu it as ve z e s d if ic u lt ando a c or rel a ç ã o cl ar a c om o t r ab a l ho. E st a dif ic u ld a d e j á te m l e v a d o a u ma s é r ie de c ontest a ç õ e s p or p ar te d as e m pres as, p ois out r a mu d anç a o c or r id a foi qu anto a o ônus d a prov a , que anter i or mente c abi a a o f u nc ioná r io e agora p ass ou a s e r d a e mpre s a. As do enç as o c up a c ionais c aus am s o-

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DOENÇAS OCUPACIONAIS QUE CAUSA IMPACTO NOS NEGÓCIOS f r ime nto f ísi co e e mo ciona l aos t r a b a l hadore s e t r aze m pre juíz os às e mpre s as . A l ém do aume nto d a a lí quo t a do R AT, ex istem out ro s c usto s dire to s que incluem gasto s com ass istê nci a mé dic a e au me nto do c usto com s e guro de v i d a . Tamb é m pre cis amo s rel acionar os c usto s indire to s , l igado s à p erd a de pro dut iv id ade, abs e nte ís mo, temp o de subst ituiç ão do f uncionár io afas t ado, t re iname nto de um subst ituto, r is co s de açõ e s judici ais cont r a empre s a, s e m cont ar o s pre juízos de image m e na re te nç ão de t a lentos. O de s af io d as e mpre s as , a l ém de uma mel hor ge st ão de s e us afast ado s , s e rá ide nt if ic ar condiçõ es que p o ss am conduzir às do e nç as o c up a cionais , e o s p o ss íve is p or t a dores de st as condiçõ e s de nt ro de su a p o pu l aç ão. Fe ito o t rab a l ho de i den t if ic aç ão, p ass amo s a e st ab ele cer uma ár vore de c aus as p ara i dent i f ic ar as e xp o s içõ e s , p ara e m s eguid a, adot ar mo s me did as pre ve nt ivas. Di ante de ste ce nár io, e st ab ele ce-s e a ne ce ss id ade de maiore s e sforços p or p ar te d a e mpre s a p ara re duç ã o de f re qüê nci a, g rav id ade e c usto rel acionado s às do e nç as o c up acionais, que p ass am p el o inve st ime nto em pre ve nç ão. C omo f r uto s , as empre s as col he rão mel hor i a no b em es t ar e na pro dut iv id ade de s e us t r a b a l hadore s , maior cont rol e s obre os c usto s rel acionado s à s aúde, mai or comp e t it iv id ade e até uma p ossível re duç ão nas a l íquot as do R AT, Dra. Ana C l audi a de Ass is R o cha Pi nto 29

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TOTAL PLAINING Gerenciamento de Risco

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Total Plaining está sempre empen h a da em mitigar riscos e apresentar um programa de prevenção, visitou a ABRAMET – Associação Brasileira de Medicina de Tráfego e apresenta um breve relato, assustador, de seu Diretor de Meio-Ambiente, Dr. Henrique Naoki Shimabukuro, quanto ao número elevado de acidentes fatais e ainda maior de feridos com sequelas, o que poderia ser evitado com ações preventivas, disponíveis no mercado de Gerenciamento de Risco. “Medicina de Tráfego é o ramo da ciência médica que trata da manutenção do bem estar físico, psíquico e social do ser humano, qualquer que seja o meio que propicie sua mobilidade, cuidando também das interações deste deslocamento e dos mecanismos que o propiciam com o homem, visando ao equilíbrio ecológico. A Medicina de Tráfego, no mundo, surgiu no ano de 1960, por ocasião do Congresso de Medicina Legal em New York, onde, os médicos legistas, inclusive brasileiros, impressionados com o volume de casos avaliados, conseqüentes dos infortúnios do tráfego e, sensibilizados por essa trágica evidência, toma-

ram a histórica decisão de se reunirem, ainda naquele

ano, em San Remo, na Itália, ocasião em que fundaram a Associação Internacional de Medicina de Acidentes e do Tráfego (IAATM). A Medicina de Tráfego, reconhecida especialidade médica pela Associação Médica Brasileira (AMB), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), se propõe, portanto, a estudar as causas do acidente de tráfego com a finalidade de preveni-lo, reduzir suas consequências, além de contribuir com subsídios técnicos e científicos para a elaboração do ordenamento legal e a modificação do comportamento do usuário do sistema de circulação viária. No Brasil, em 1980, foi fundada a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), entidade médica congregando os especialistas em Medicina de Tráfego (Resolução CFM nº 1.634/2002), desenvolvendo ações, estudos e pesquisas visando à preven30

ção de acidentes decorrentes da mobilidade humana, procurando evitá-los ou reduzir a dor por eles provocada. A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) é uma entidade médica que congrega os especialistas em Medicina de Tráfego (Resolução CFM nº 1.634/2002), desenvolvendo ações, estudos e pesquisas visando à prevenção de acidentes decorrentes da mobilidade humana. A ABRAMET expande, divulga e incentiva, em todos os níveis, o conhecimento sobre as questões relacionadas à medicina e segurança de tráfego, através de campanhas educativas, estudos e ações de prevenção, zelando pelo nível ético, eficiência técnica, sentido social e aperfeiçoamento do exercício profissional da medicina e da segurança de tráfego no país. e acordo com a Organização Mundial da Saúde, o trânsito mata anualmente 1,3 milhões de pessoas, deixa cerca de 50 milhões de feridos e ocupando 2,2 milhões de leitos hospitalares diariamente em todo o mundo. O Brasil está entre os cinco países do mundo, junto com os Estados Unidos, Rússia, China e Índia, que lideram a triste estatística em número de fatalidades no trânsito.

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TOTAL PLAINING Gerenciamento de Risco

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o Brasil, morrem anualmente 40.000 pessoas e cerca de 500.000 ficam feridas com maior ou menor gravidade, lotando nossos hospitais e unidades de terapia intensiva, tirando vagas necessárias a outras patologias. É a terceira causa de morte, sendo superada pelas doenças cardiocirculatórias e as degenerativas (os homicídios foram superados desde 2008, o que foi constatado no último Censo pelo IBGE). São mais de 100 mortos ao dia e um custo aproximado de R$35 bilhões ao ano! De acordo com a Secretaria de Estado dos Transportes do Governo do Estado de São Paulo, os veículos pesados, em condições adversas, podem causar sérias consequências no fluxo de tráfego nas rodovias. Estes veículos representam, em média, 5% da frota geral do Estado e de 25,3% no envolvimento em acidentes nas rodovias estaduais paulistas, destacando-se que nos acidentes com vítimas a participação é de 16,3% e nas ocorrências com vítimas fatais, 29,3%.

Diante desses e outros dados importantes relacionados à segurança viária, observando-se que os acidentes de tráfego são crescentes assim como os acidentes com transportes de produtos perigosos, conclui-se que há uma necessidade urgente de melhor avaliação médica dos condutores desses veículos, sob o ponto de vista da Medicina de Tráfego. “Some-se a isso que os veículos devem ser mais bem conservados, monitorados e com melhores, condições de trabalho e daí, certamente, haverá a redução das taxas de sinistros”.

Comentários: Transformando os percentuais acima, em números reais (Fonte: Denatram/Jun/11), o estado de São Paulo possui uma frota de veículos pesados de 715.110, des-

tes 5% equivalem a 35.755 unidades em condições adversas em que efetivamente 25,3% se envolvem em acidentes, ou seja, 9.046 veículos, tendo como resultado um numero de vítimas que representa 16,3% dos seres humanos envolvidos, equivalente a 1.474 vítimas tendo, resultando disto 29,3% ou seja, 427 vítimas fatais. e ainda considerarmos em relação a estes acidentes quanto foi pago de indenizações no transporte rodoviário de cargas, os custos certamente serão bastante significativos e se pudéssemos dispor de um pequeno percentual destas indenizações para prevenção, seria suficiente para reduzir, sem exagero, em torno de 20% esta sinistralidade, embasado em alguns cases realizados. Informamos que a Total Planning está preparada com ferramentas, como a acima citada, e outras que somadas num projeto certamente irão ajudar a reduzir este tipo de risco. Colocamo-nos a disposição, para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

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René Ellis Diretor Comercial - Fone (011) 5585-5400

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o completar três anos no mês de junho, a Lei Seca (11.705/08) de minha autoria já salvou milhares de vidas no país por não tolerar a mistura bebida e direção. A lei tem um único objetivo: o de preservar a vida. Esta é uma lei que resgata a civilidade do trânsito brasileiro e tem contribuído expressivamente para a redução dos índices de lesões e mortes nas estradas de todo Brasil. Tenho certeza que o otimismo, a união, a conscientização e muito trabalho continuam sendo combustíveis indispensáveis pela vitória da vida. Mais que comemorar o aniversário da lei, o momento é de celebração. Hoje, o Brasil ocupa a incômoda quinta posição mundial em quantidade absoluta de fatalidades no trânsito. Os acidentes nas estradas de todo país matam 40 mil pessoas todos os anos, o que representa 26,5% dos óbitos da população. Mais da metade dessas mortes tem causas associadas ao uso de álcool e entre os jovens esses números são ainda mais alarmantes: 32,4% da classe mais produtiva do país é vítima da violência no trânsito. A divulgação desses números serve de alerta e orientação para os poderes executivos dos municípios, estados e União do país no momento em que o mundo está mobilizado pela Década de Ações pela Segurança no Trânsito, que tem a chancela da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). A iniciativa tem como meta reduzir pela metade o número de mor-

LEI SECA - HUGO LEAL / DEPUTADO FEDERAL Por Ana Kaye - Revista Petrópolis

tes no trânsito até 2020. O objetivo da Década e da própria Lei Seca, um dos instrumentos para alcançar a meta da ONU, é salvar centenas de milhares de vidas nos próximos anos, mas os resultados, certamente devem aparecer no curto prazo. Trabalhamos para ter já em 2012 uma redução significativa no número de acidentes e de mortes no trânsito. Conhecida popularmente de “Lei Seca”, proíbe o consumo de bebida alcoólica superior a 0,1 mg de álcool por litro de ar expeli-

do no exame do bafômetro (ou 2 dg de álcool por litro de sangue) por condutores de veículos. Desde que foi sancionada, a legislação que alterou o Código de Trânsito Brasileiro já provocou uma mudança de hábitos da população brasileira. E, por essa simples, mas significativa mudança, por si só já é motivo de comemoração ou, melhor, como costumo dizer de celebração da vida. Como presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, no entanto, também reconheço que ainda há muito a ser feito e, para ampliar a responsabilidade de todos apresentei o Projeto de Lei 535/2011, atualmente em

análise na Câmara, que aperta o cerco aos motoristas que consomem álcool antes de dirigir. O texto permite que vários tipos de prova, além do bafômetro, sirvam para caracterizar crime de trânsito e não apenas infração administrativa. De acordo com o novo projeto, condução por motorista que ingeriu álcool acima do permitido pode gerar detenção de seis meses a três anos. Em caso de lesão corporal leve, detenção de 1 a 4 anos. Já a lesão corporal grave poderá gerar reclusão de 3 a 8 anos. Se resultar em morte, a pena varia de 4 a 12 anos de reclusão. Em todos os casos também estão previstas multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir. O êxito da legislação se deve, sobretudo, à eficácia da fiscalização e à vigilância da mídia. Pessoas acostumadas a infringir a lei apostando na sorte e na consequente impunidade, sabem que o cerco se fecha e o risco é iminente. Daí a importância de não recuar nem fazer concessões. Mudar o comportamento é exercício lento. Avanços disputam com retrocessos. Impõe-se continuar a patrulhar as ruas para que a mudança avance. Hugo Leal, Deputado Federal - autor da Lei Seca e presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro.

autor da Lei Seca e presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro Hugo Leal, Deputado Federal

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CANAIS PARA VENDA DE SEGUROS Consultor Daniel Matias

FOX NEWS - edição nr I - X/MMXI Há alguns anos, quando se questionava sobre seguros no Brasil, basicamente se podia mencionar automóveis e vida. Considerados artigos de luxo e de alto custo, os seguros em geral eram uns privilégios apenas das classes de maior poder aquisitivo. distribuição sempre ocorria por intermédio dos canais tradicionais, corretores e bancos. No entanto, a década de 90 nos permitiu deparar com novos paradigmas. Por meio de novas políticas que deram estabilidade à economia, houve a expansão do crédito e uma grande ascensão da classe média. Assim, o mercado de seguros evoluiu e pôde atingir outros mercados até então não explorados. Hoje podemos dizer que o mercado brasileiro de seguros está economicamente aquecido, e em ascensão. E a concorrência entre as seguradoras cada vez mais acirrada. O jeito é inovar, para obter diferencial por meio de novos produtos de seguros e diferentes canais de negócios. Os canais massificados de distribuição são os principais alvos do momento. Eles permitem que a população brasileira das classes mais baixas, como C, D e E, tenham acesso a produtos que antes eram inatingíveis. Tudo isso vem mudando o conceito de se vender seguro.

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Atualmente, está em aprovação um projeto que cria e regulamenta os micros seguro. Conforme a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), existe um potencial de cerca de 100 milhões de pessoas para este tipo de seguro. Hoje a venda é feita em canais de parceria estratégica com companhias de diferentes setores. Dentre eles, varejo, financeiras, companhias de energia, telefonia, concessionárias, montadoras, etc. Para o público consumidor, é uma chance nova de ter acesso aos produtos de seguro; para as empresas, a possibilidade de ganhar mercado agregando valor aos seus produtos; para as seguradoras, a oportunidade de atingir novos públicos. a prática, um fornecedor de bebidas ou alimentos para pequenos bares e restaurantes poderia ofertar, juntamente com seu contrato de negócio, um seguro patrimonial, que daria proteção e valor agregado ao dono do estabelecimento. Uma empresa de telefonia poderia oferecer a seus clientes coberturas de proteção financeira, seguro para desemprego, morte ou invalidez,

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proteção residencial, entre outros, e ainda se aproveitar da possibilidade de cobrança na própria fatura da conta de telefone. Em ambos os casos, a empresa obtém novas receitas em seu negócio, e o cliente recebe mais valor agregado no produto adquirido. Diante de um cenário como este, ganhará grandes fatias deste mercado tão promissor quem melhor souber explorar as tendências do mercado, aliando inovação e tecnologia. Por isso, veremos as seguradoras investindo cada vez mais na criação de produtos diferenciados e com oferta de serviços. Demonstrar valor agregado em curto prazo, com serviços de assistência e capitalização, seria uma maneira de conquistar e fidelizar este novo público. Lembrando que, além disso, tudo existe a necessidade de grandes esforços na integração de processos e sistemas com os novos parceiros de negócios. Estes são os grandes desafios do momento!

Daniel Matias Grupo Segurador Banco do Brasil /MAPFRE (11) 38583234 contato@foxaudit.com.br


Por Jöel Thrinidad Administrando os Conflitos

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“Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira: .Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom, e eles estão sempre brigando. Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu: Aquele que eu alimento mais freqüentemente.” Paulo Coelho. Pode até ser que os homens não entendam porque estão brigando, mas há quase sempre razão nos conflitos, embora nem sempre façam sentido suas decisões. Seria muito bom se pudéssemos evitar os conflitos e assim estaríamos pondo fim aos aborrecimentos e todas as outras coisas que tiram a nossa paz, mas, como tudo que existe nessa vida tem um propósito, os conflitos também acabam sendo importantes para o nosso crescimento, aprendizado e para o nosso conhecimento se tornando indispensável, ainda que nos cause alguns arranhões. Os conflitos partem do principio de falta de entendimento. Basta que uma ou mais pessoas entendam algo diferente do que foi feito, pensado ou dito que pronto, a eminência de um conflito maior se aproxima. Da mesma forma que um problema pode ser criado, ele também pode ser evitado, contanto que ambas as partes entendem que tal assunto pode ser revisado, desculpado e até mesmo perdoado, podendo ser retomado do ponto, onde a divergência tenha começado. Na posição de gestor de onde se gerenciam pessoas, o desafio principal entre tantos outros é a administração de conflitos entre tantas cabeças pensantes, quando todas juntas trabalham pelo mesmo propósito com objetivos e meios diferentes. Não é algo muito fácil, ainda mais em uma posição no qual não se dava tomar partido, no entanto se faz importante tomar uma atitude, antes que a sua posição de líder seja posta a prova.

Conflitos normalmente não é algo que se possa evitar, no entanto é preciso impor limites, antes que o ambiente de trabalho se torne ainda mais insuportável e mais difícil. No trabalho onde o produto intelectual é bem mais elaborado do que em uma área produtiva, administrar os conflitos é bem mais perigoso, porque são pessoas

mais articuladas, movidas de um sentimento de competitividade e fazendo uso de ferramentas nem sempre éticas e tangíveis como a influência, persuasão, interesses e alianças, do qual só se perceba que existe quando se está fora. Os interesses em prejudicar o outro diante de uma suposta ameaçada ou até mesmo na busca desenfreada por ocupar um cargo, devido à importância que se tenha diante da hierarquia é um dos movimentos mais comuns em um ambiente em que o trabalho em equipe é sempre estimulado, mas nem sempre compreendido por todos. Ainda mais quanto se trabalha em uma posição em que a vaidade seja a mola principal dos resultados e não propriamente a competência diante dos fatos. Gatos são gatos e pessoas são pessoas. Ainda que se 34

entenda por qual motivos brigam os gatos, pessoas nem sempre se compreenderá. Os instintos são diferentes e como se não bastassem são também divergentes e ainda que o conflito não seja assim aparente, não significa que no silencio de todos, não haja uma gota de veneno eliminando sutilmente algum concorrente. Divergência de opiniões, interesses contraditórios, expectativas irreais e inalcançáveis, erros de comunicação, intolerância e comportamentos discriminatórios são parte dos conflitos existentes dentro das organizações. Muitas vezes todos ou nenhum fazem sentido, no entanto saber tomar uma decisão sem estar envolvido afetivamente com os membros da equipe, não torna a administração de conflitos algo consultável nos livros de auto-ajuda e nem nos murais dos cursos de relações interpessoais. Faz-se necessário muito interesse em aperfeiçoar o bom senso na hora de administrar pessoas, uma vez que cada uma possui valores que podem agregar ou divergir dos valores da organização e é o gerente que precisa impor sua autoridade, antes que corpos se acumulem no interior dos almoxarifados. “Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos.” Winston Churchill. Dialogar é um dos princípios básicos que o gestor deverá usar constantemente com os membros da sua equipe individual e em grupo para poder conhecer os conflitos e compreender quais as alternativas deverão ser tomadas.

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** Parte integrante da obra “A Mente Inquieta & o Coração Tranqüilo” de Jöel Thrinidad O funcionário precisa sentir que pode ser compreendido, que seus sentimentos e razões estão sendo levados em consideração, desse modo o gestor poderá aproveitar da atenção do funcionário em solucionar o seu problema e levá-lo a condição de pensar em todas as ações que o levaram aos conflitos e que a decisão de bater de frente diante de uma situação nem sempre é o melhor caminho. Os conflitos podem ser positivos quando provoca nos membros da equipe a necessidade de estabelecer o fortalecimento das relações interpessoais, maior integração com a equipe de trabalho, o estabelecimento de regrais cabíveis e de confiança, comprometimentos dos envolvidos na busca de soluções que sejam de interesse de todos, motivação para aperfeiçoar a persuasão e aprimorar o desempenho pessoal e em grupo. "Nada mais efetivo na administração de conflitos do que estimular seus integrantes a expressarem fatos sobre o que os incomoda, suspendendo seu julgamento e falando à partir de si, de suas emoções. Com isso, conseguimos nos conectar ao outro de uma forma mais verdadeira e transparente, que ajuda com que sejamos verdadeiramente compreendidos em nossas necessidades. Segundo Káritas de Toledo Ribas_Administradora de Empresas; Especialista em Medicina Comportamental e Psicofisiologia Aplicada da Appana Mind Desen-

volvimento humano e psicologia aplicada. Num conflito de raízes onde não se vêem as pontas, fica difícil de quem está de fora, compreender quem tem razão, por isso é tão importante deixar claro o que está sendo defendido e em qual situação a providência será tomada para que nessa briga de foice, o tronco não acabe cortado. Os conflitos também podem surgir de um mau gerenciamento quando um líder não coloca claramente para a equipe sob quais circunstâncias as metas deverão ser atingidas, do contrário os resultados podem até serem surpreendentes, mas as conseqüências desastrosas e do-

lorosas. Em nenhum momento a rivalidade deverá ser incentivada, nem tão pouco, qualquer atitude que fira a ética e o bom relacionamento entre os membros da equipe e de outros departamentos. Os atritos aumentem à medida que a quantidade de pessoas envolvidas no processo aumenta e nas mãos de quantas mais os resultados dependeram para ocorrer. É uma grandeza inversamente proporcional, mas que acontece corriqueiramente. A busca incessante pela razão, o medo, a cobiça, a ansiedade, a preguiça, os maus hábitos, as frustrações e as instabilidades por 35

conta das mudanças proporciona que o ambiente de trabalho gere um choque de interesses individuais, grupais e muitas vezes organizacionais, causando perdas inimagináveis, recursos mal aplicados e resultados negativos com impactos irrecuperáveis. É necessário manter a sensatez muito bem calibrada para não perdê-la facilmente, nem tão pouco esquecer onde mantêm armazenada a paciência. Num ambiente de conflito onde as pessoas se sentem no direito de dizer umas as outras o que pensam, julgando seus atos, sem que seus sentimentos sejam ouvidos, a paciência sem atitude, não gera efeito imediato. Faz-se necessário ter punho forte para se colocar a frente e chamar as pessoas para o problema que a falta de dialogo está causando, antes que isso contamine o resto da equipe, da empresa e dê uma péssima referência sobre a liderança que o gestor precisa ter. Não basta apenas coibir atitudes que gerem divergências, mas procurar ajudar que a equipe envolvida resolva seus problemas, sem manter acumulados ressentimentos que só irão eclodir em mais problemas no futuro, por isso é tão importante respeitar o direito de cada um, de dizer o que sente sem ofensas e sem a intenção de ferir o outro no lado pessoal, ainda mais quando ambas estão tentando defender o lado profissional em questão. No entanto, será que um bom profissional necessariamente precisa defender seus ideais tomando atitudes grosseiras sem analisar de perto todas as conseqüências que seus atos tratam?

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** Parte integrante da obra “A Mente Inquieta & o Coração Tranqüilo” de Jöel Thrinidad

Vale lembrar que em um ambiente corporativo até as maçanetas tem ouvidos e que nem sempre as portas trancadas guardam segredos. As pessoas têm uma dificuldade imensa de guardar segredos e precisam quase que por impulso sair contando aos pares com os quais possuem afinidade, lembrando que não contem a mais ninguém e este segue a sina repetindo o mesmo gesto e a mesma frase. Quase nada nesse ambiente se sustenta impunemente e ninguém é amigo de alguém sem interesse. Não é apenas a influência tida como moeda corrente das relações corporativas que interessam no todo, mas também o conhecimento, as chances por mais remotas que sejam que gerem vantagens para algum lado e sem notar isso acaba fomentando traições, vinganças, falsidade, desonestidade, os roubos de idéias, complôs armados e o desgaste físico e emocional. A rivalidade chega a ser desumana e baixa, causando depressão, perda da auto-estima, desinteresse, transtornos emocionais e uma amargura sem fim. Os conflitos de forma negativa, acabam influenciando em comportamentos indesejáveis, associados à agressividade, sentimentos negativos, ódio que acabam a curto e longo prazo prejudicando a saúde de quem o sente e conseqüentemente enchendo de dúvidas a confiança entre as pessoas. Se você perceber isso dentro da sua equipe, procure encontrar a causa e a fonte e extermine de imediato, antes que isso corroa o alicerce que a empresa deve ter que

é a crença de compartilhar idéias e objetivos em comum, mantendo o foco da equipe nos resultados que farão todos chegarem o mais perto possível do que deveria ser. Um erro muito comum nas organizações que também geram conflitos é tratar talentos diferentes de modos iguais. Isso é uma pura perda de material humano que poderia ser perfeitamente aproveitada e altamente produtiva se cultivada em ambiente que fomentem o crescimento individual e necessário. Dentro de vários setores é possível identificar diversas pessoas a quem poderá recorrer caso algum tipo de desafio seja apresentado. Se elas tiverem a oportunidade de receberem ordens diferen-

tes, certamente trabalharão pelos mesmos resultados sem nunca sequer terem entrado em conflito. Saber valorizar as pessoas no momento certo é uma boa tática para se manter uma equipe saudável, motivada, feliz e disposta a enfrentarem desafios e a defenderem umas as outras se for preciso. 36

O que nunca se pode fazer é deixar com que pessoas talentosas percam a idéia pela qual estão trabalhando, com objetivos iguais e resultados diferenciados, do contrário, ambas terão que brigar pelo mesmo espaço e isso pode acabar terminando em uma briga sangrenta no qual quem perde é a empresa se não souber converter ansiedades em oportunidades. Pessoas sem metas acabam ficando propensas a fofocas e a conversas que não agregam nada, terminando em desentendimentos e a brigas desnecessárias. A reação de quem se sente afligido é de se autopreservar e se autoproteger a fim de manter a própria imagem ou até mesmo a condição em que se encontra. A única motivação é a preparação para atacar e ser atacado e nem sempre isso resulta no melhor caminho. A melhor maneira é encontrar uma saída, no qual se possa confiar e também desenvolver apoios e uma estrutura relativa e coerente dos fatos. Conflitos sempre irá haver, não importa o motivo, mas quase sempre se pode convertê-los em idéias produtivas e abertas, explorando de pontos de vistas diferentes, interesses que atraiam outras iniciativas e valores que agreguem positivamente. Nada é assim tão negativo, se a gente consegue substituir o impulso por inteligência e fizer com que as pessoas troquem a opressão entre si pelo apoio entre todos. Não adianta ficar procurando culpados quando cada um tem a sua parcela de culpa colocando a mão na lenha que acende a fogueira.

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** Parte integrante da obra “A Mente Inquieta & o Coração Tranqüilo” de Jöel Thrinidad

O que se deve buscar é o entendimento, a parceria, o incentivo para trabalhar em paz ainda que haja idéias tão diferentes no mesmo ambiente. É completamente errado pensar que as pessoas inteligentes sejam avessas a paz ou que todas as pessoas devam se amar incondicionalmente. Seriamos alienados se esperássemos isso de todo mundo. Felizmente somos pessoas de origens diferentes, idéias diferentes, formação de valores diferentes, imbuídos no ser humano que somos. Complexamente completos e é a nossa confusão que torna a vida a falta de sentidos que é. Até hoje não compreendemos bem a morte e ela se torna ainda mais incompreensiva quando leva para longe de nós quem amamos, quanto mais querer que o mundo se abrace como se a felicidade fosse um bem fácil de alcançar e o amor infinito enquanto durasse. Crescemos com os conflitos, com as divergências, com as discordâncias, com as dissonâncias e todos os tipos de força contrária àquela que colocamos. Lutamos contra o tempo, contra o governo, com nossas ideais e contra o nosso instinto. A todo o momento estamos tentando encontrar uma saída justa para os conflitos internos que te-

mos e o máximo que conseguimos é uma forma de amenizar as perdas, já que são inevitáveis. Não se pode ganhar tudo, mas se pode levar tudo, se conseguimos aliar pessoas aos resultados, demonstrando o que cada um ganhará se trabalharmos todos juntos, ainda que escolhermos caminhos diferentes. Há um jeito certo de buscar as

coisas certas, basta entendermos o que dizem as massas e para onde estão olhando. Um verdadeiro líder consegue antever os resultados, muito antes que alguém coloque a cabeça acima do mastro e lhe diga: Terra à vista. Administrar os conflitos nunca foi fácil e enquanto houver humanidade, sempre haverá a mesma confusão no qual foi fundida deste os primórdios tempos em que a criatura se rebelou contra o Criador. Desde esse tempo o homem já apresentava seu instinto

de seguir um caminho bem diferente do que Deus havia traçado. Tentar explicar para alguém o caminho que ela deve seguir, sem lhe mostrar o lugar onde deva chegar é o mesmo que tentar explicar para alguém que nunca viu um abacaxi que sabor, ele deve ter. Saber administrar um conflito é compreender numa visão geográfica os valores que cada pessoa pode ter, extraindo o melhor do que possam dar, sem destruir seus esteios, incentivando e amplificando suas idéias, contribuindo para o bem de todos, fazendo com que vejam o resultado dos quais colaboraram duramente. Valorização. É isso que as pessoas buscam e será por isso que brigarão pelo resto de suas vidas. O gestor que conseguir se livrar da vaidade e mantiver distante do resto de sua equipe estará criando uma legião de guerreiros que lutando não vêem o adversário, mas compreendem a causa, não olhando os olhos, agarram os braços, não conflitando entre si respeitam a todos, não enxergando as diferenças, se vejam iguais.

Escritor e Palestrante, Colunista de algumas Revistas Jöel Thrinidad

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SINCOR - solução para fraude investimento em pessoas

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INCOR - ao longo dos anos participa ativamente no desenvolvimento dos Corretores e criação de melhoria para o combate a fraude. As palestras e treinamentos são constantes em todas as “Unidades SINCOR no Brasil”, mediante necessidades e tratativas com as seguradoras. SINCOR – sempre fazendo o melhor por você Corretor!

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mercado segurador brasileiro, a exemplo de outros paises, esta muito atento em acompanhar e inibir as fraudes cometidas contra as seguradoras, que é um problema relevante, se considerarmos que estas fraudes causam grandes impacto nos resultados das seguradoras. O atual sistema de combate as fraudes no Brasil encontra-se fragilizado pela

falta de coordenação e troca das informações entre os agentes do mercado, tais como seguradoras, corretoras, órgãos fiscalizadores, etc nos sinistros analisados com evidencias de qualquer anomalia. Das medidas especificas destinadas ao combate as fraudes destaca-se o sistema de Disque Denuncias das seguradoras e o da CNseg- Confederação Nacional das Empresas de Seguros, que recebem ligações anônimas informando irregularidades e possíveis ilícitos nos sinistros e também a estruturação do RNS-Registro Nacional de Sinistros de Transportes, que e um banco de dados de todos os sinistros avisados, contendo informações tais como o nome do segurado, beneficiário, CPF dos

envolvidos.Por sua vez, a Susep, em conformidade a lei 9613-98 de lavagem de dinheiro, recomendou as seguradoras que aprimorem suas ferramentas de controles internos, para que sejam apresentados ao COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão liga do ao Banco Central responsável por acolher denuncias de lavagem de dinheiro, os casos dos sinistros suspeitos, fechando o cerco contra as ações, inclusive das quadrilhas organizadas. A propósito, no ultimo dia 09, no auditório da Funenseg no RJ foi realizado o Seminário de Prevenção e Combate à Fraude contra o Seguro no Brasil, pela CNseg, com a participação de profissionais de vários setores da sociedade, onde foram apresentados os resultados de uma pesquisa encomendada ao Ibope pela CNseg, realizada no final de 2010. Os destaques das conclusões do seminário foram: primeiro o fato dos sinistros com suspeita de fraude terem al cançado a cifra de R$ R$ 1,9 bilhão, representando aproximadamente 9 % do valor total dos sinistros pagos em 2.010, que foi de R$ 20,9 bilhões e segundo, a informação que a facilidade e a impunida38

de são os grandes vilões para a motivação das fraudes. os seguros de transportes de cargas as ocorrências duvidosas respondem por 12% de todas as fraudes aplicadas no mercado, o ramo recordista na estatística e a dos seguros de automóveis, que alcança 70% dos prejuízos. Volto a ressaltar que o investimento em pessoas é a solução para o combate a fraude, além de uma comunicação integrada eficiente entre departamentos: de segurança federal, estadual e municipal, além de seguradoras, órgão de classe e envolvidos.

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Geraldo Silva Coordenador de Transporte SINCOR

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ENTRETENIMENTO Futebol - Alexandre Carlomagno

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m tempos de futebol burocrático, Santos e Flamengo deixam a “caretice” de lado e fazem um dos jogos mais emocionantes da história. Uma partida que ficará registrada como uma das melhores da competição. Digo e, sem medo do equívoco, que foi o melhor jogo do ano. Dificilmente será batido nesse quesito. Caso isso aconteça, meus olhos agradecerão. Um prato cheio pra quem gosta de futebol. O clássico disputado na Vila Belmiro teve o melhor primeiro tempo que vi na vida, em que pode ser visto tudo que o bom amante do futebol gosta: seis gols convertidos, um anulado, outro perdido inacreditavelmente, golaço dig-

no de placa, penalidade desperdiçada e o empate por três gols, após o time “da casa” abrir três a zero no placar. Show de Neymar de um lado, show de Ronaldinho Gaúcho do outro. Quem ganhou foi o público. Uma primeira etapa que deu gosto de assistir.

Uma primeira etapa que deu orgulho de amar o futebol. Independente do resultado final e do que acontecesse naquele tempo subsequente, nada tiraria o brilho desse jogo fabuloso, onde os protagonistas não se omitiram e fizeram

o que realmente sabem fazer. Tanta adrenalina que até os quinze minutos de intervalo “voaram nas asas de um avião” e, logo aos cinco do segundo tempo, Neymar coloca novamente o Santos na frente. Nesse momento, a sensação que tive foi que estes dois gigantes (Santos e Flamengo), dentro de campo, não disputavam apenas os três pontos e sim faziam um duelo por amor ao futebol. Como a famosa “pelada” de rua. Claro, em suas devidas proporções. Ronaldinho Gaúcho finalizou o placar, anotando mais dois “tentos” para o Flamengo. O artilheiro do campeonato fez três e venceu

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o duelo mais fantástico do ano por cinco a quatro. Em tempos de futebol burocrático, nove gols em uma única partida não têm saído nem via decisões por pênaltis. Além dos três gols assinalados por Gaúcho, Deivid e Tiago Neves também balançaram as redes. Os autores dos gols do Peixe foram: Neymar e Borges. Fizeram dois cada. Por fim, faço uma análise ousada: Não digo que o Flamengo venceu, nem que o Santos deixou de vencer. Qualquer que fosse o placar final, seria meramente casual, diante desse espetáculo da Terra. A certeza que tenho é que, em tempos nos quais andamos anestesiados, Flamengo e Santos fizeram renascer o futebol. E o verdadeiro ven-

cedor nesta noite de quartafeira foi o torcedor. Que venha mais, o futebol merece. www.noventaminutosbrasil.com

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LIBERTY SEGUROS

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Seguro protege o Mundial, só não garante os gols.

Copa do Mundo da FIFA 2014™” no Brasil vai acontecer em 12 estados, que passam por ampla reforma para receber milhões de turistas no maior evento esportivo do mundo. A movimentação vista no Brasil, um verdadeiro canteiro de obras para dar vazão ao crescimento da economia, evidencia uma série de riscos que precisam ser mitigados. Uma das formas de reduzir o risco para tornar o custo do financiamento mais acessível e garantir que as obras serão finalizadas no prazo, mesmo diante de imprevistos, é o seguro. Algumas obras, desde os estádios como também infraestrutura de transporte, hotelaria e gastronomia já estão definidas. Outras não. Mas uma coisa é certa: todas elas contarão com um amplo programa de seguros, razão que levou o grupo Liberty Mutual a investir no Brasil nos últimos anos. “O Brasil é a bola da vez no mundo em razão do crescimento da economia, que apresenta indicadores macroeconômicos sólidos. E nós queremos ajudar a construir uma história de sucesso, oferecendo à sociedade programas de seguros sob medida para garantir a sustentabilidade financeira de tantos projetos, sejam pessoais ou corporativos”, diz Luis Maurette, Presidente e CEO da Liberty Seguros. A previsão, segundo diversas fontes de pesquisas, é de investimentos acima de R$ 50 bilhões em estádios, malha de mobilidade urbana e metroviária. Só para ampliar a capacidade dos aeroportos, esti-

ma-se investimentos superiores a R$ 3 bilhões até 2014. A expectativa da indústria de seguros é vender R$ 4,5 bilhões em seguros que envolvem os mundiais esportivos. Mas esse número é apenas uma estimativa aproximada, levando-se em conta os principais investimentos já divulgados pelo governo em obras de infraestrutura. Para mostrar o quanto a Liberty está engajada neste que é o maior evento do futebol mundial, a companhia oficializou, em 5 de maio deste ano, contrato com a Fédéracion Internacionale de Football Association (FIFA) para patrocínio à Copa do Mundo no Brasil. Pelo acordo, a Liberty Seguros passou a integrar o grupo de apoiadores nacionais da Copa, tendo direito de utilizar o título de “Seguradora Oficial da Copa do Mundo da FIFA 2014™”. O contrato, que vai até 2014 e abrange os 64 jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014™ e os 16 jogos da Copa das Confederações da FIFA de 2013, também garante à companhia a possibilidade de desenvolver diversas ações de marketing e branding relacionando sua marca ao maior evento do futebol. E os preparativos para a grande festa já começaram .Em Julho, a Liberty participou do primeiro grande evento oficial da Copa aqui no Brasil, que reuniu mais de duas mil pessoas dos quatro cantos do mundo. O sorteio dos grupos eliminatórios, na Marina da Gloria (RJ), contou com shows e

grandes personalidades do futebol.

Além do Rio de Janeiro, as cidades-sedes da Copa também puderam sentir o gostinho de Copa do Mundo. Antecipando o clima de comemoração, a Liberty levou para as ruas de 10 das 12 cidades-sede uma ação simultânea de FlashSoccer. Duas traves fizeram com que a faixa de pedestres se transformassem em um campo de futebol, enquanto atores uniformizados, incluindo uma torcida organizada com cerca de 12 pessoas, simularam uma partida de futebol. O objetivo da ação foi comunicar, de um jeito alegre e festivo, que a Copa do Mundo da FIFA 2014™ já começou para o povo brasileiro. urante toda a semana que antecedeu o evento, guinchos com adesivo da Liberty em alusão à Copa desfilaram pelas principais ruas e avenidas do Rio de Janeiro. “Todos desejamos que a Copa do Mundo da FIFA 2014 seja um sucesso e com certeza será. A equipe Liberty Seguros não medirá esforços para contribuir com a FIFA para garantir o sucesso deste que é o maior evento esportivo do mundo”, ressalta Maurette.

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NOTA DE ESCLARECIMENTO Policia Federal

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Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal vem a público esclarecer que, após ser preso, qualquer criminoso tem como primeira providência tentar desqualificar o trabalho policial. Quando ele não pode fazê-lo pessoalmente, seus amigos ou padrinhos assumem a tarefa em seu lugar. A entidade lamenta que no Brasil, a corrupção tenha atingido níveis inimagináveis; altos executivos do governo, quando não são presos por ordem judicial, são demitidos por envolvimento em falcatruas. Milhões de reais – dinheiro pertencente ao povo- são desviados diariamente por aproveitadores travestidos de autoridades. E quando esses indivíduos são presos, por ordem judicial, os padrinhos vêm a publico e se dizem “estarrecidos com a violência da operação da Polícia Federal”. Isto é apenas o início de uma estratégia usada

por essas pessoas com o objetivo de desqualificar a correta atuação da polícia. Quando se prende um político ou alguém por ele protegido, é como mexer num vespeiro. A providência logo adotada visa desviar o foco das investigações e investir contra o trabalho policial. Em tempos recentes, esse método deu tão certo que todo um trabalho investigatório foi anulado. Agora, a tática volta ao cenário.

Há de chegar o dia em que a história será contada em seus precisos tempos. De repente, o uso de algemas em criminosos passa a ser um delito muito maior que o desvio de milhões de reais dos cofres públicos. A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal colocará todo o seu empenho para esclarecer o povo brasileiro o que realmente se pretende com tais acusações ao trabalho policial e o que está por trás de toda essa tentativa de desqualificação da atuação da Polícia Federal. A decisão sobre se um preso deve ser conduzido algemado ou não é tomada pelo policial que o prende e não por quem desfruta do conforto e das mordomias dos gabinetes climatizados de Brasília. É uma pena que aqueles que se dizem “estarrecidos” com a “violência pelo uso de algemas” não tenham o mesmo sentimento diante dos escândalos que acontecem diariamente no país, que fazem evaporar bilhões de reais dos cofres da nação, deixando milhares de pessoas na miséria, inclusive condenando-as a morte. No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada. Logo em seguida, estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em de41

corrência das investigações no Ministério do Turismo, a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada. Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas. Em todos os países do mundo, a doutrina policial ensina que todo preso deve ser conduzido algemado, porque as algemas são um instrumento de proteção ao preso e ao policial que o prende. Quanto às provas da culpabilidade dos envolvidos, cabe esclarecer que serão apresentadas no momento oportuno ao Juiz encarregado do feito, e somente a ele e a mais ninguém. Não cabe à Polícia exibir provas pela imprensa. A ADPF aproveita para reproduzir

o que disse o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos: “a Polícia Federal é republicana e não pertence ao governo nem a partidos políticos”. Bolivar Steinmetz Vice-Presidente, no exercício da Presidência

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VIOLÊNCIA NO AMBIENTE DE TRABALHO Por Ana Maria Novaes

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Violência no ambiente de trabalho

violência verbal é um dos maiores perigo do ambiente corporativo. Geralmente são insultos, ameaças e em alguns segmentos até agressão física. Em 2005 4% dos trabalhadores, afirmaram ter sido efetivamente objeto de violência física. Isso ocorreu por parte do público nos últimos doze meses, tanto externamente, como no ambiente de trabalho. Daquela época até hoje, a violência aumentou consideravelmente. A prova está nos altos índices de depressão e até morte. No ambiente corporativo o maior problema são os ataques verbais, que dificulta e faz com que muitos abandonem os empregos por receio. A violência pode vir do interior, ou do exterior de uma organização. Embora os atos de violência concretos sejam imprevisíveis. Entre os fatores de riscos conta-se o traba-

lho em contato com o público, o trabalho que envolve dinheiro e o trabalho isolado. As consequências de incidentes violentos incluem lesões, estresse pós-traumático, depressão, ausências por doença e mau desempenho profissional. É extremamente grave, tanto para os indivíduos, quanto para as organizações. As empresas não podem esperar pela ocorrência de uma agressão física e/ou verbal para agir. As intervenções eficazes devem estar adaptadas a “Política Organizacional” da empresa, com mecanismos e orientações

de como conviver em grupo e trabalhar de forma integrada, sem ruído de comunicação e violência com os demais. As diferenças individuais de capacidade e/ou competição têm levado os ambientes a se tornar desgastante demais. Muitas vezes as empresas até perde clientes, por conta da violência. Todo incidente deve ter medidas enérgicas para que não se repita. A medida eficaz pode incluir: a instalação de sistemas de iluminação e de vigilância por vídeos adequados, a introdução de alterações na organização do trabalho e na descrição das tarefas, deve evitar que os trabalhadores estejam sozinhos e a prestação de serviço seja prejudicada. O gestor deve ser participativo com seus colaboradores, acompanhando cada projeto/prestação de serviço. Os Diretores/Gerentes e chefias não deve ser um chefe e sim um líder. Os sinais de alerta estão ai, ocasionando estresse, depressão e riscos para a organização e discussão interna. Em geral os erros ocorrem por falta de planejamento, autoritarismo e Comunicação Interna ineficaz com seu público alvo. A violência não só afeta a saúde, como traz conseqüência para a organização. É importante definir procedimentos, observar se há repetição de comportamento agressivos e incidentes violento, incluindo a prestação de apoio psicológico à vítima e demais providências. Atualmente já temos Leis para nos proteger deste mal que assola o ambiente corporativo no dia-a-dia. Tenha mente aberta e não se deixe prejudicar e nem contribua para atrapalhar o cotidiano da sua empresa, seus clientes e muito menos a sua saúde.

Ana Maria Novaes Consultora em Marketing 42

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COBERTURAS PARA EMPRESAS DE TRANSPORTE DE FRETAMENTO

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Mutual oferece coberturas para empresas de transportes de passageiros e de fretamento

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empre com o objetivo de atender as necessidades de nichos específicos e de acompanhar as tendências do mercado, a Mutual Seguros oferece o seguro de Responsabilidade Civil, nas modalidades Obrigatória e Facultativa, desenhado para empresas que atuam com transporte urbano, interurbano, intermunicipal, interestadual, internacional, fretamento e turismo, além de vans escolares, entre outras. “O Mutual RCF - RCO pode ser contratado por pessoas jurídicas ou físicas que possuem ônibus e vans. A principal cobertura é destinada a indenização de danos materiais e corporais causados a passageiros transportados”, explica a superintendente da Mutual Seguros, Claudia Zalaf. Para outros tipos de veículos como caminhões e veículos de locação, a cobertura é destinada a danos causados a terceiros não transportados. A executiva ressalta que o produto também pode ser acionado no caso de danos corporais e materiais causados a terceiros não transportados, além de contar com a cobertura especial de freada

brusca e do ressarcimento para diárias resultantes da imobilização do veículo acidentado do segurado, bem como proteção de acidentes pessoais para motoristas, cobradores e prepostos. “A coberturas oferecidas pelo Mutual RCF - RCO são adequadas às normas e exigências dos principais órgãos fiscalizadores e reguladores como, por exemplo, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, vinculada ao Ministério dos Transportes e demais portarias estaduais e municipais do segmento”, acrescenta Claudia. A companhia destaca também que outro grande diferencial do Mutual RCF – RCO é a agilidade e rapidez na emissão de apólices, que se soma à opção de contratação do seguro através de faturamentos mensais, com registro de veículos através do site da seguradora. “Assim é possível fazer estudos diferenciados para grandes frotas”, comenta a executiva. Excelência na regulação Para os corretores, a Mutual Seguros aponta que a facilidade de contratação está baseada em tecnologia, segurança, atendimento de qualidade e posicionamento estratégico diferenciado da compa43

nhia no setor de transportes. Nesse sentido, a Mutual investe continuamente em novos sistemas, recursos e funcionalidades online para oferecer aos parceiros e clientes a excelência na regulação. De acordo com o diretor de Sinistros, Jorge Orfali, “o processo é todo digital, da entrada do processo à indenização”. No caso do Mutual RCF, por exemplo, o corretor recebe uma mensagem automática do sistema, informando sobre a abertura da ocorrência. Além disso, a cada nova etapa do processo, ele é avisado e a regulação pode ser acompanhada passo a passo, através do Espaço Corretor no site da Mutual Seguros. Para mais informações, basta visitar o site

www.mutualseguros.com.br

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HISTÓRIA DE FRAUDE Por Inspetor Sanches

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or absoluta falta de pessoal qualificado, até um tempo atrás, a maioria das sindicâncias tinham como base de saída a cidade de São Paulo. Hoje, devido à necessidade de redução de custos, as seguradoras têm optado por reguladoras que tenham base nas capitais e principais cidades do país. Mas, isso não quer dizer que chegar a localidades no interior da Amazônia, ou sertão nordestino seja fácil, mesmo partindo de suas capitais. Em muitos desses locais não há estradas. Quando há, elas não têm condições de trafegabilidade. Na região amazônica as estradas são os rios e trajetos de alguns quilômetros podem levar dias para serem cobertos. O período de inverno nestas regiões não significa frio e sim, a ocorrência de muita chuva. Nestes locais distantes a possibilidade de ocorrerem fraudes é enorme e elas acontecem, pois, em muitos casos, não há recursos para ir até estes locais para uma auditoria mais apurada. Os sinistros de vida por morte ou invalidez têm, em sua maioria, fraudes cometidas na documentação que é enviada para analise nas seguradoras. As fraudes mais comuns dizem questão à preexistência de patologias, pois as seguradoras exigem apenas que um pequeno questionário com algumas perguntas sirvam de informação sobre o estado de saúde do contratante. As informações são omitidas e quando há sinistro, dependendo da “causa mortis”, uma auditoria mais profunda requer deslocamento para a coleta de documentos em hospitais e órgãos públicos. Muitas sindicâncias envolvem valores de IS muito baixos, principalmente aquelas decorrentes de produtos como a cobertura de diárias hospitalares, mas que igualmente devem ser auditados, pois como diz aquele velho ditado “de grão em grão a galinha enche o papo”. No decorrer destes anos, como inspetor de sinistro da Fox, tenho encontrado diversos exemplos de como os segurados tentam burlar os mecanismos de analise das seguradoras a fim de obter algum lucro com a fraude. Tem sempre alguém procurando falhas nesses processos. omo exemplo cito um caso ocorrido em uma cidade do Rio Grande do Sul que faz fronteira com a Argentina onde um segurado encontrou um meio de receber gordas quantias de indenização utilizando-se do produto “DIH” (diárias de internação hospitalar). Ele tinha parentes na cidade da Argentina e indo para lá, tomava purgantes e procurava auxilio médico para a cura da diarréia, ficando vários dias internados. Além das diárias, ele se aproveitava de uma cláusula que pagava uma quantia con-

siderável quando o atendimento era feito no exterior. Toda a família usou deste subterfúgio e o segurado, na época, conseguiu levantar mais de R$100 mil reais em indenizações, até seu plano ser descoberto. Outro caso semelhante ocorreu numa cidade do interior da Bahia, onde um segurado usando o mesmo produto (DIH) foi internado com diarréia. Depois de vários dias, não se descobria o que estava causando aquele destempero; apesar de medicado a diarréia não cedia, até que se descobriu que a esposa do segurado, quando o visitava no hospital, trazia laxativos que o segurado tomava escondido e assim prolongar sua estada no hospital para receber as diárias contratadas. Um caso curioso foi de um caminhoneiro gaúcho que já havia reclamado invalidez parcial, pois dizia ter ficado surdo de um dos ouvidos quando estava trocando o pneu do caminhão e este estourou, sendo que o barulho e o deslocamento de ar havia provocado a lesão. Este sinistro não foi sindicado por nossa equipe. Tempos depois, este segurado entrou com novo pedido de indenização por invalidez, pois reclamava problemas de visão, quando ao tomar banho num posto da estrada, por ser alto demais, quando levantou os braços tocou nos fios do chuveiro levando um choque o que teria causado tais problemas. Iniciamos a sindicância e checamos toda a documentação enviada e nada descobríamos, até que olhando sua carteira de habilitação vimos que havia sido renovada recentemente, sem restrições. Fomos até a cidade do segurado, localizada na serra gaúcha, onde entrevistamos o medico que realizou os exames, sendo que esse medico não era oftalmologista, mas tinha credenciamento do Detran gaúcho. Confrontado com os documentos que o segurado havia enviado para a seguradora, este profissional nos prestou declaração onde afirmava que havia feito os exames de praxe e nada havia encontrado de errado, com a relação à visão do segurado. Como a cidade é muito pequena e todos se conhecem, o medico entrou em contato com o segurado e solicitou sua presença naquele consultório. Diante da nossa equipe e na presença do medico o segurado achou por bem desistir de receber a IS reclamada e nos dirigimos ao cartório local, onde formalizamos oficialmente a desistência. 44

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HISTÓRIA DE FRAUDE Por Inspetor Sanches

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o interior do Pará, regiões de muitos conflitos entre madeireiros receberam uma sindicância onde uma beneficiaria reclamava alta quantia de indenização por conta da morte de seu enteado por acidente. Checamos a documentação e percebemos que o segurado havia falecido no meio da floresta e seu corpo não havia sido resgatado. Num primeiro contato como beneficiaria, esta nos disse que seu enteado estava cortando madeira e uma enorme arvore havia caído sobre ele e por conta do tamanho do tronco não foi possível retirar seu corpo do local, mas que a policia havia comparecido e constatado o fato. Enviou documentos e declarações da policia. Fomos até a cidade e para chegarmos lá enfrentamos estradas barrentas, pontes caídas e muitas horas de barco. Na delegacia local, onde a única autoridade presente era um sargento da policia militar que responde por qualquer ocorrência na região, falamos com ele e confrontamos o boletim de ocorrência enviado para a seguradora e ele confirmou ser verdadeiro, mas ressaltou que ninguém havia ido até o local do sinistro, pois seria no meio da floresta em local de difícil acesso e que o registro do boletim foi feito com base nas declarações da beneficiaria e que isso era bastante comum na região. Fomos até o cartório local, onde solicitamos nova copia da certidão de óbito e para nossa surpresa a “causa-mortis” dizia que o segurado havia morrido de “morte ignorada” e a copia que foi enviada para seguradora dizia “morte acidental”. Descobrimos posteriormente que o filho legitimo da beneficiaria, um ex-funcionário do banco onde o seguro havia sido contratado, havia rasurado a certidão de óbito e em conluio com o corretor da agencia bancaria haviam “montado” a fraude, pois a apólice dava cobertura exclusivamente para “morte acidental”. Tentamos junto a beneficiaria para que desistisse do recebimento da IS, mas sofremos ameaças de pistoleiros e decidimos abandonar a cidade imediatamente. O pagamento foi negado pela seguradora e os envolvidos nada reclamaram. Com relação à “declaração de saúde” que é parte integrante das apólices de seguro de vida, em muitos casos quem faz o preenchimento não é o contratante e sim os corretores. Por conta disso, cito um caso que auditamos no interior do Amazonas, onde a apólice cobria a morte do cônjuge. A declaração de saúde não acusava qualquer problema com o cônjuge da segurada e no decorrer da sindicância descobrimos

que os dois eram amasiados. Tentamos diversos contatos com a para obter a autorização para a pesquisa medica nos hospitais, mas ela se negava a nos receber. Ficamos sabendo que o falecido ainda era casado com outra senhora que residia em cidade próxima, há algumas horas de barco. Fomos até aquela localidade para tentar conseguir a devida autorização. A esposa legitima contou a historia do segurado, dizendo que ele tinha origem portuguesa e era alcoólatra. Que ainda era casada oficialmente, pois não havia se divorciado e nos cedeu a autorização para a pesquisa medica. Vimos em cima da cômoda uma fotografia do segurado e pedimos para olhar com mais detalhe e descobrimos que o segurado não tinha um dos braços! A esposa nos disse que ele havia sofrido um acidente automobilístico e, por conta disso, havia perdido o braço. Olhamos a declaração de saúde que acompanha a apólice de seguro e na pergunta sobre a falta de membros a resposta havia sido “NÃO”! A indenização foi negada e posteriormente ficamos sabendo que a segurada havia entrado com ação contra o corretor, pois havia sido ele quem tinha preenchido a declaração sem ter visto pessoalmente o falecido. Um caso interessante foi o extravio de um computador que veio de São Paulo com destino a Goiânia, para onde foi enviado com a finalidade de ali ser instalado e configurado um software empresarial de valor altíssimo. Aproximadamente R$ 60 mil reais. O segurado reclamava, além do computador, também o valor do software cujo pacote de instalação se encontrava dentro do mesmo volume. Na nota fiscal do software estava grafado o serial de licença do programa. Durante o processo de regulação descobrimos que o software poderia ser baixado gratuitamente do site do fabricante, sendo que o altíssimo valor do programa seria exatamente o serial que iria conferir originalidade ao produto. Como o serial constava da nota fiscal a indenização real do software seria apenas para a parte “física” do programa que estava num pack com o CD e manuais de instalação. Nada mais que uns R$30 reais. Trabalho bonito aquele. Bom, durante muitos anos de trabalho como inspetor de sinistro da Fox, coletamos muitos casos de tentativa de fraude em todos os ramos. Citamos acima alguns deles, os mais emblemáticos. Nas próximas edições desta revista estaremos contando outros casos igualmente importantes para demonstrar até onde vai a imaginação do povo quando o assunto é dinheiro “fácil”. Inspetor Sanches e Equipe 45

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CASCOS MARÍTIMOS Consultor Arthur Henrique de A. Crespim

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seguro de cascos foi umas das primeiras modalidades de seguro de bens concebidas e, com o tempo, passou por adaptações. Hoje, basicamente, garante a cobertura contra riscos e danos causados a embarcações de transporte de passageiros, de carga, empurradores/rebocadores, de recreio, dentre outros, em decorrência de acidentes que atinjam o casco ou suas maquinas e equipamentos, estando estas embarcações em operação, construção ou reparos. Para atender aos segurados em caso de sinistros, os seguradores locais decidiram incentivar a criação de empresas especializadas em engenharia naval, bem como na formação de profissionais especializados neste segmento. O passar dos anos mostra o surgimento de muitas empresas que prestam serviços para os seguradores, mas frentes insuficientes para atender a atual demanda do mercado, sendo este um ponto vulnerável para os seguradores. Hoje, com o crescimento da economia, o Brasil vem figurando com uma das principais economias mundiais e; com os incentivos do governo para o desenvolvimento da indústria naval

brasileira, podemos perceber o aumento do número de seguradores, nacionais e internacionais, interessados nesta modalidade de seguro. Mas em contrapartida, existe o ponto de preocupação, que é a questão da regulação e liquidação dos sinistros. Nos dias de hoje, a regulação de sinistro, que é diferente dos demais ramos do seguro por sua complexidade e por conta dos valores, leva em média dois anos e, dependendo do valor envolvido e de sua complexidade, esse período pode ser ainda maior. Desta forma, os seguradores permanecem com suas reservas infladas por um longo período de tempo, causando muitas vezes impactos em suas operações e resultados. E o segurado, por sua vez, não recebe a reparação financeira dentro de um período razoável para que possa fazer frente às suas despesas geradas por conta dos sinistros. Esta é a prática tida como comum no mercado, mas todos os envolvidos neste segmento e entre eles estão: seguradores, corretores, vistoriadores, reguladores, advogados que militem neste segmento e segurados, devem buscar soluções que permitam agilizar o processo de regulação e consequentemente a liquidação dos sinistros 46

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de maneira rápida e ágil. requentemente, o processo de regulação esbarra em questões e procedimentos burocráticos que, muitas vezes, não estão sob o controle de nenhum dos players que atuam neste segmento. Por exemplo: questões alfandegárias para a importação de determinados equipamentos, obrigações fiscais e muitas vezes a morosidade de órgãos públicos brasileiros. Mas, acredita-se que hoje este constitua um dos principais desafios para o setor, ou seja, reduzir o período de regulação. O segurador que tiver esta consciência e trabalhar na busca de agilidade no atendimento, regulação e liquidação dos sinistros, terá o diferencial e, consequentemente, enorme vantagem competitiva.

Arthur Henrique de A. Crespim Profissional atuante em Seguradora Multinacional é responsável pelo Departamento de Sinistros de Cascos Marítimos

e Construção Naval

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ENTRETENIMENTO Escritora Denise Lessa - Amar, Amar!

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ngraçado como as pessoas obrigam a outra a amá-las da mesma maneira. Amor não é assim não. Ás vezes você encontra uma pessoa, tem sintonia com ela, mas não é aquela coisa de querer passar o resto da vida juntos, repartindo sonhos e começando outros. Não. O amor tem motivos e não tem nenhum. Simplesmente é sem explicação. Ontem, vendo os filmes "Perdas e Danos" e "Close-Perto demais", notei como as duas histórias se parecem. Amores e traições são compartilhados. Ninguém pode exigir o amor do outro, mas não pode também ser enganado pelo outro. Ou se quer ou se deixa livre. Impressionante é que estas pessoas não aceitam o fato das coisas acabarem. E o amor que não é correspondido, acaba sim. Um dia acaba. Mas, as pessoas se jogam , fazem loucuras pra segurar a pessoa amada, procuram cartomantes, fazem misérias em suas vidas e acabam sempre infelizes. Amor tem que ser de dois lados. Mas, a gente nunca consegue sentir quando isso acontece. Um homem, ou uma mulher, ti oferecem tudo: Carinho, paixão

nos lençóis, vida de alegria a cada sábado que vocês vão comer uma pizza na cantina de sempre. Mas... E será que você sente que vai ser pra sempre? Pra sempre não existe. Amores dão a volta ao redor de si mesmo. Amores não são escolhidos. As pessoas procuram nos dias de hoje quem lhes faça felizes mesmo que por uma noite. E aí mora o perigo. Esta noite pode estragar a vida sempre. pra alguém de Por isso vemos os jornais estamparem mais notícias de crimes passionais do que da economia do país. Não se pode querer que o outro ti ame do jeito que você quer. Você tem que saber à hora de brecar. Amar a si próprio é melhor, pois você se ama e não deixa que os deslizes ti toquem. Mas, como evitar estes deslizes? Você encontra alguém, surge um beijo, do beijo o prazer, do prazer às cobranças e dai o nada. Amor é como a lua. Tem suas fases: Se cheia é que aflora se crescente, é que aumenta se minguante é que diminuiu e se nova: Existe outro (a) em seu lugar. parar. de hora É O amor dá sinais. Quando ele está bem, o coração bate tanto que o estômago pergunta de onde vem tal batida? Se estiver no fim, o estômago reclama que está vazio. Perde-se a fome, o espaço e a lucidez. as, eu pergunto: Como obrigar alguém a nos amar da maneira que amamos? Não existe resposta, pois não existe amor por obrigação. Sentimentos tem data de validade. Amor verdadeiro tem data de sempre recomeçar. Etiquetas novas.

Denise Silveira - Carioca Formada em Cinema, Filosofia pela Universidade Federal Fluminense Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Roteirista formada pela Casa da Gávea e Casa de Artes de Laranjeiras. Especializada em Roteiros pela ESPM do Rio de Janeiro. Atuou em peças teatrais, como “Bodas de Sangue”, “pedaços”, “A teoria e a poesia”, entre outras. Participou de roteiros em filmes do Cinema Nacional. Colaboradora do site www.recantodasletras.com. br

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GRUPO FOX

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