Leilão "Dar Luz a esta Causa" | Associação Capiti 2020

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DAR LUZ A ESTA CAUSA


Lista dos artistas:

ANA JOTTA - ANDRÉ CEPEDA ANTÓNIO JÚLIO DUARTE - ARTUR CARVALHO - ASSUNÇÃO CASTELO BRANCO CATARINA OSÓRIO DE CASTRO - DUARTE AMARAL NETTO - FERNANDO GUERRA - FERNANDO MARANTE FRANCISCO OSÓRIO - HENRIQUE PAVÃO INÊS SUBTIL - JOANA BASTOS JOÃO SILVEIRA RAMOS - JOÃO SIMÕES JORGE MOLDER - JOSÉ PEDRO CORTES JULIÃO SARMENTO - LUÍSA CUNHA 2

MARIA SANTO - MICHAEL MALINA NOÉ SENDAS - NUNO CERA PAULIANA VALENTE PIMENTEL PAULO SIMÃO - PEDRO CABRITA REIS RICARDO CRUZ – RUI CALÇADA BASTOS SALVADOR COLAÇO - TOMÁS PAIVA RAPOSO A associação vive de doações para que mais crianças e jovens possam ser acompanhados.

Saiba como ajudar em www.capiti.pt


UMA TRADIÇÃO NO APOIO À SAÚDE MENTAL INFANTIL: CAPITI APRESENTA A 4ª EDIÇÃO DO LEILÃO SOLIDÁRIO “DAR LUZ A ESTA CAUSA” ENTRE 1 A 15 DE OUTUBRO, ONLINE Ana Jotta, Jorge Molder e Pedro Cabrita Reis são alguns dos 30 artistas que se unem à iniciativa anual de angariação de fundos da CAPITI em prol da saúde mental de jovens e crianças “Art is not always about pretty things. It’s about who we are, what happened to us, and how our lives are affected” (Salvador Colaço). Pelo quarto ano consecutivo, a CAPITI, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Infantil, realiza por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro), o leilão “Dar a Luz a esta Causa”, com o objetivo de angariar fundos para apoiar jovens e crianças carenciadas com perturbações de desenvolvimento e comportamento. Pelas regras impostas pelo Estado de Contingência, nomeadamente a limitação no número de pessoas em ajuntamentos, a 4ªedição do leilão adere a um novo formato. De 01 a 15 de outubro, os interessados poderão ver todas as obras e fazer as suas licitações em www.pcv.pt. As licitações são aceites até ao dia do encerramento. Durante o dia de 15 de outubro, pode visitar a exposição das peças, no Museu da Eletricidade, Sala dos Geradores, entre as 13h e as 21h. A visita é realizada em turnos de 25 pessoas, a cada duas horas. 30 artistas doaram as suas obras para serem leiloadas. “Gostaria de reforçar a importância desta iniciativa para ajudar as crianças e o prazer que tenho em poder participar e ajudar. Espero que a minha fotografia possa contribuir e inspirar as pessoas a doar. Temos que estar todos juntos - cada criança merece um futuro”, revela o artista Nuno Cera. Para a artista Luísa Cunha, tornar-se num agente transformador é um ato necessário. “A saúde da mente é um assunto vital, mais premente ainda quando se trata da saúde mental em famílias carenciadas.” É urgente o apoio à saúde mental infantil, mais ainda nesta fase complicada que o mundo atravessa, em que a pandemia tem tido um impacto muito negativo, nomeadamente nas crianças e jovens com problemas de desenvolvimento e comportamento. Esta situação agrava-se quando se trata de famílias com dificuldades económicas. A CAPITI é uma associação, fundada há 4 anos, cuja missão é promover o crescimento saudável e a autonomia de crianças e jovens carenciados, com perturbações do desenvolvimento e comportamento, através de acompanhamento médico e terapêutico de excelência. Hoje são 135 as crianças e os jovens que são acompanhados, em todo o país, através de clínicas que colaboram com a CAPITI. Durante os meses mais críticos da Covid-19 e o período de isolamento, a saúde mental de jovens e adultos tornou-se um tema com maior relevo. O desconfinamento e a flexibilização das regras não diminuíram os efeitos colaterais e o regresso às aulas somado à incerteza do Estado de Contingência levanta mais um alerta sobre a saúde mental das crianças e adolescentes. Mariana Saraiva, presidente da CAPITI, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Infantil, que há quatro anos desenvolve um trabalho de apoio para garantir o acesso de crianças e jovens de famílias carenciadas a serviços de saúde na área do neuro desenvolvimento, relata a dificuldade destas famílias ao enfrentar os desafios da pandemia dentro da sua realidade. “Se durante o período de confinamento a desigualdade entre os jovens de classes mais vulneráveis se tornou ainda mais evidente, isto intensifica-se quando estes mesmos jovens sofrem de distúrbios de comportamento e desenvolvimento. Estamos a falar de famílias que podem chegar a ter o rendimento mensal menor do que um salário mínimo. Quando as preocupações passam a ser a alimentação e o pagamento das contas básicas, existe um grande risco que as questões de saúde mental sejam negligenciadas”, explica Mariana.

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ANA JOTTA

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Vive e trabalha em Lisboa. Após ter frequentado a ESBAL - Escola de Belas Artes de Lisboa, ingressou na École de Arts Visuels et d´Architecture de l´Abbaye de la Cambre, Bruxelas (1965-68). Depois de uma longa experiência no teatro como actriz (entre 1969 e 1980), concentra a sua atividade nas artes visuais. Considerando-se acima de tudo uma pintora, a artista atinge os seus materiais das mais variadas fontes: artísticas - desde importantes referências da arte moderna e contemporânea (Hopper, Picabia, Klee, Broodthaers, etc.), até aos pintores amadores, ou do quotidiano e da cultura popular, que são alvo sucessivamente das mais variadas apropriações e intervenções. Expõe regularmente desde 1979, entre as suas exposições individuais destacam-se: Exposição #1, Culturgest (Lisboa, 2009); S/he is her/e, Chiado 8 (Lisboa, 2008), e a retrospetiva Rua Ana Jotta. Retrospetiva no Museu de Serralves (Porto, 2005), entre outras. Das exposições coletivas destacam-se: consolo da pintura, Companhia de Seguros Tranquilidade, Lisboa (2011); 89 Km Colecció CGAC, MARCO Museu de Arte Contemporânea de Vigo (Espanha, 2010); Multiple Directions, MNAC Museo do Chiado (Lisboa, 2008); Anos 80, uma topologia Museu de Serralves (2007); En Voyage, Le Plateau: FRAC Île de France, Paris (2006); Lis81 (Lisboa) e Lis79 (Lisboa); Bónus, EDP, em 2017 e em 2019 em Malmo Three Moral Tales, entre outras. É convidada para a Primeira Bienal de Joanesburgo em 1995 e é presença assídua do ARCO (Madrid) desde 1992. O seu trabalho é frequentemente exposto nas galerias Alda Cortez (Lisboa), EMI-Valentin Carvalho (Lisboa), João Esteves de Oliveira (Lisboa), entre outras. O seu trabalho está representado em coleções públicas e privadas, nomeadamente: Ar.Co Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa; Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; CAM Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundación ARCO, Madrid; Fundação EDP, Lisboa; FLAD Fundação LusoAmericana, Lisboa; Museu de Serralves, Porto. 2013 - Grande Prémio Fundação EDP; 2014 - Prémio AICA; 2017 - Rosa Shapire Award, Kunsthalle, Hamburg.


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ANA JOTTA (n. 1946) “Retrato em Solidó #4” Fotografia sobre papel, edição n.º 1/2 2008 Dim. aprox. (total): 39 x 61 cm. € 1.250


ANDRÉ CEPEDA ANDRÉ CEPEDA André Cepeda nasceu em Coimbra, em 1976. Atualmente mora e trabalha em Lisboa, Portugal. Em 2012, artista residente na FAAP, São Paulo, como beneficiário de uma bolsa concedida pela Fundação Calouste Gulbenkian. Cepeda foi selecionado para o Paul Huf Award, Foam Fotografiemuseum, Amsterdam (2011); Prémio BESPhoto, Lisboa (2010); e o Prémio EDP Foundation New Artists, Lisboa (2007). Tem mostrado o seu trabalho regularmente, em Portugal e no exterior, desde 1999. Desde então, fez várias residências artísticas e recebeu muitas comissões, entre as quais destacam-se a Trienale de Arquitetura de Lisboa de 2010, a Fundação EDP (2014), a Fundação de Serralves (2014) e a Fundação Gulbenkian (2019).

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Em 2016 foi artista em residência na Residency Unlimited, no Brooklyn NY, no contexto da parceria Atelier-Museu Júlio Pomar/ EGEAC e Residency Unlimited, NY. Atualmente, ele está a trabalhar num novo projeto de exposição e livro com Urs Stahel, a ser apresentado em 2020. De entres várias exposições suas, destacam-se: Cristina Guerra Arte Contemporânea, Lisboa; Galeria Benrubi, NY; Galeria Fridman, NY; Galeria Pedro Oliveira, Porto; MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa; Kasseler Fotoforum, Kassel; Galeria INVALIDEN, Berlim; Espace Photographique Contretype, Bruxelas; Standard/Deluxe, Lausanne, Suíça; MARCO — Museo de Arte Contemporánea de Vigo; Le Bal, Paris, França; Haus der Photographie, Hamburgo; Wohnungsfrage — Haus der Kulturen der Welt, Berlim; Museu de Arte Contemporânea Serralves, Porto; CGAC - Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela; Fundação Calouste Gulbenkian, Paris; Museu Oscar Niemeyer, da Caixa Cultural, Rio de Janeiro e MASP — Museu de Arte de São Paulo. O seu trabalho é representado em múltiplas coleções públicas e privadas. André Cepeda fundou o Blues Photography Studio em 2005, onde produz trabalhos para muitos fotógrafos, instituições e galerias, impressão, digitalização e fotografia. www.blues.com.pt. Desde 2008 dirige a Inc. Livros e edições de autor, livraria especializada em livros de arte, www.inc-livros.pt. André Cepeda ensina um workshop de uma semana, anualmente, na Escola de Fotografia CEPV, em Vevey, Suíça. André Cepeda é representado por Cristina Guerra Arte Contemporânea, Lisboa, Galeria Pedro Oliveira, Porto e Galeria Benrubi, NY.


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ANDRÉ CEPEDA (n. 1976) Do projecto São Roque, Palacete Ramos Pinto Sem título Fotografia - Impressão jacto de tinta sobre papel Fine Art Awagami Verso assinado, com indicação de “Porto” 2019 - prova de artista Dim. aprox. (total): 53 x 42,7 cm. € 1.000


ANTÓNIO JÚLIO DUARTE

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António Júlio Duarte nasceu em Lisboa em 1965. Formado em fotografia na AR.CO, em Lisboa, estudou ainda no Royal College of Arts, em Londres. É autor de vários livroscatálogos de fotografia: East West (1995), Peepshow (1999), Lotus (2001), Agosto (2003). Em 2006 foi publicado pela ADIAC o livro António Júlio Duarte, uma recolha de projectos produzidos entre 1990 e 2005. Em 2011 publicou o livro White Noise (ed. Pierre Von Kleist) e o jornal The Candidate (ed. Ghost Editions). White Noise foi um dos livros seleccionados como melhor livro de fotografia de 2011 ano pela revista norte americana Photo Eye e nomeado para melhor livro de fotografia internacional do Photoespaña 2011. Expõe regularmente em Portugal e no estrangeiro desde 1990. Das suas mais recentes exposições individuais destacam-se: Canil Pente 10 Fotografia Contemporânea, Lisboa; Discography Trem Azul Jazz Store / Clean Feed Records, Lisboa, Inc., Porto; Place your bets and pray for blood (António Júlio Duarte + Filipe Felizardo + Luís Lopes), Zé dos Bois, Lisboa, Galeria Nuno Centeno, Porto, Casa das Artes, Guimarães; Electricity, Museu da Imagem, Braga; e Jesus Never Fails, Fundação EDP – Museu da Electricidade, Sala do Cinzeiro 8, Lisboa. Das últimas exposições colectivas em que participou destacam-se: Hospital, Panóptico do Hospital Miguel Bombarda, Lisboa, 2012; Photographers & Bookmakers, Food For Your Eyes, Nofound Photo Fair, Paris, França,2012; PIMP the TIMP Volume II / China Stories, um projecto de Galerie Lichtblick, FENZkunstraum e Galerie Kunstwerk Nippes, Colónia, Alemanha, 2012; Res Publica 1910 e 2010 - Face a Face, Fundação Calouste Gulbenkian; Povo, Museu da Electricidade / Fundação EDP; e Encounter: Dublin, Lisbon, Hong Kong, & Seoul, Cultural Center of Korea Foundation, Seoul. O seu trabalho encontra-se representado nas seguintes colecções: Colecção Nacional de Fotografia / C.P.F., Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Musée de la Photographie, Charleroi, Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa, Fundação Portuguesa das Comunicações, Encontros da Imagem / Museu da Imagem, Encontros de Fotografia de Coimbra / Centro de Artes Visuais, Fundação e Museu do Oriente, Fundação P.L.M.J., Fundação Carmona e Costa, Fundació Foto Colectania, Colecção BES Art, Colecção Mário Teixeira da Silva, Colecção de Fotografia Américo Marques, Centro Cultural de Lagos, Amorim Turismo Tróia, Colección Madrid Foto e Fundação EDP.


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ANTÓNIO JÚLIO DUARTE (n. 1965) “Auto-Retrato num quarto em Pingyao”, China Fotografia sobre papel Verso assinado e datado de 2003, edição n.º I / V Dim. aprox.: 50 x 51 cm. € 1.500


ARTUR CARVALHO A lente como extensão do olhar. A luz, a composição e o equilíbrio. As pessoas e as situações do dia-a-dia. Estes são os temas que definem as minhas imagens. Nasci em Lisboa, a cidade com a mais bela luz do mundo e fiz a licenciatura em Design de Produto em Londres, pela Central Saint Martins College of Art & Design. Trabalho em comunicação e por isso a cultura visual contamina a minha paixão pela fotografia. Por sua vez, as imagens fazem parte do meu trabalho como diretor criativo de inúmeras marcas em Portugal e Angola. Enquanto fotógrafo já recebi algumas distinções pelas minhas imagens, nomeadamente do site internacional Your Shot, da National Geographic, Jornal Público, e revista LFI (Leica Fotografie International).

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ARTUR CARVALHO “Sem Máscara” Fotografia (Leica Q 28 mm F/1.7) impressa directa sobre alumínio D Bond Assinado no verso e datado de 2018 Dim. aprox.: 123 x 100 cm. € 1.000 Sinopse: “Retrato “Sem máscara” celebra a memória de um mundo sem máscaras, sem filtros e com mais liberdade do que vivemos nos dias de hoje. Retrato tirado em São Paulo na parada LGBT na Av. Paulista em 2016.

Nos meus retratos tento sempre “invadir” a alma e as sensações que essa expressão transmite, com as micro expressões e pequenas nuances nos olhos e boca. Neste retrato acabei por me fixar na expressão de orgulho e felicidade do momento para esta pessoa. A cor, contraste e a expressão da pessoa para lente macro que invadiu os poros da sua cara pintada de cores tropicais e berrantes como a situação pedia. Sem intenção de criar uma fotografia documental ela acaba por o ser. Será um desafio para os fotógrafos, a aproximação de desconhecidos desta maneira. Fica a memória da felicidade pintada na cara deste humano deixada pela tinta branca que cobre a sua cara.”


ASSUNÇÃO CASTELO BRANCO Assunção de Castelo Branco, natural de Lisboa, nasceu em fevereiro de 1965, formada de base em Gestão Hoteleira, na Universidade Internacional de Lisboa, mora atualmente no Estoril. Entrou no mundo da fotografia em 2012/13 após ter concluído o curso de fotografia digital profissional na Oficina da Imagem então dirigida pelo fotógrafo Carlos Marques. Hoje dedica-se inteiramente à fotografia como fotógrafa independente. Neste momento está a desenvolver dois projetos pessoais entre os quais "Olea".

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ASSUNÇÂO CASTELO BRANCO (n. 1965) “OLEA” Fotografia sobre papel Dim. aprox. (total): 55 x 75 cm. € 200 Sinopse: “Olea é a designação científica do género botânico para a família Oleaceae, derivação no latim de Oliva e do grego Elaia e mais conhecida como Oliveira. A imagem faz parte de uma série em execução, denominada também de Olea, cujo objetivo é documentar a produção de azeitona no Alentejo, mais exatamente na zona de Serpa. Foi executada num lagar em Vila Verde de Ficalho, no Alentejo, é representativa do momento de recepção da azeitona.

A imagem reúne em si duas opções contraditórias, que pretendem ser o espelho do momento da descarga da azeitona no lagar: o estatismo das azeitonas e das ramagens no primeiro plano e da queda das mesmas num segundo plano, de que poderíamos fazer um paralelo entre a calma e silenciosa paisagem alentejana e o movimento que traduz a azáfama da apanha da azeitona. O seu caráter abstracionista, traduzido no movimento, permite-nos igualmente dar largas à imaginação remetendo-nos para a cor de um Alentejo profundo e rural que se mistura com o aroma das ramagens, das folhas e da azeitona acabada de colher. Por outro lado, com a simplicidade compositiva pretendeuse traduzir um momento e um espaço de simplicidade como é a vida no campo.”


CATARINA OSÓRIO DE CASTRO Catarina Osório de Castro (1982) nasceu em Lisboa onde vive e trabalha. É representada pela galeria Módulo - Centro Difusor de Arte. Licenciou-se em arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa em 2005. Formou-se em fotografia no Ar.Co em 2012 e em 2014/15, frequentou a escola de fotografia Atelier de Lisboa. Em 2016 expôs na Módulo a sua primeira individual, "Devagar" e em 2019 "Eclipse". Tem exposto regularmente em coletivas como "Coterie" em Lisboa, ou "Trinta Anos, Encontros da Imagem", em Braga ou em feiras de arte como "Estampa" em Madrid. Em 2019 participou no projeto coletivo [TASCAS] culminando na publicação "Pelas Tascas de Lisboa" e numa exposição online nas residências artísticas "raum". Em 2020 publica o seu primeiro livro "Devagar".

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CATARINA OSÓRIO DE CASTRO (n.1982) “O Fim” - Série “Devagar” Fotografia impressão a jacto de tinta sobre papel Fine Art Hahnemühle Baryta, colado sobre pvc 5 mm Verso assinado, com informações sobre a obra (2015) e datado de 2016 - Edição n.º 1/3 + PA Dim. aprox.: 60 x 60 cm. € 200

Sinopse: “Olha calmamente para as coisas e descobre como se forma a espuma no mar, com que rapidez se transforma outra vez em água, como reflecte a luz do sol... de que cor é? Amanhã encontra outro mar, como se a forma da espuma nesse mar? Sopra um vento de dia de tempestade e lembra-me o mar que naveguei outrora com o meu pai. Uma luz de outono e os barcos balanceando nas ondas brilhantes. Pára esse momento e torna-o eternidade.” (Parte do poema que acompanha a série)


DUARTE AMARAL NETTO

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Duarte estudou fotografia na Ar.co de 1996 a 2000, onde ganhou a bolsa Kodak para completar os seus estudos na instituição, que foram posteriormente continuados com a participação no primeiro Curso de Fotografia da Fundação Calouste Gulbenkian e a conclusão de PósGraduação em Teoria da Cultura Visual em 2008. Após a candidatura com sucesso à bolsa IED para o Mestrado Europeu em 2016, Duarte concluiu o Mestrado Europeu em Fotografia de Belas Artes no IED Madrid. A sua primeira exposição individual em 2002 com a galeria de arte Módulo - Centro Difusor de Arte percorreu a Holanda com exposições individuais nas Nouvelles Images em Den Haag e na MK Galerie em Roterdão em 2003. No mesmo ano, Duarte foi premiado com o Grand Prix du 48ème Salon de Montrouge, em Paris. Tendo representado Portugal na “100 photos pour l’Europe” em Paris, Duarte foi também selecionado para vários festivais e eventos como a “European Night” em Arles em 2006 e Plat (t) form em Winterthur (2014). Em 2012, Duarte foi nomeado para a 8ª edição do BES PHOTO AWARD, com exposições no Museu Berardo em Lisboa e na Pinacoteca de São Paulo, Brasil. Duarte é professor de Fotografia desde 2003 no Instituto Politécnico de Tomar e membro fundador da HÉLICE, uma escola avançada de fotografia com sede em Lisboa, e da Propeller, uma publicação semestral sobre fotografia.


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DUARTE AMARAL NETTO (n.1976) Alentejo Fotografia sobre papel 1999, Edição n.º 3/3 Dim. aprox. (total): 40 x 41 cm. Verso assinado, com detalhes sobre a obra. € 550


FERNANDO GUERRA Nasceu em 1970, em Lisboa. Licenciou-se em arquitetura em 1993 pela Universidade Lusíada de Lisboa, trabalhou durante cinco anos em Macau como arquiteto (1994-1999). Fernando Guerra é fotógrafo de arquitetura. O seu olhar divide-se entre dois modos distintos de construir o mundo. Por esta circunstância, ele encontra-se numa posição privilegiada para protagonizar a metamorfose do campo fotográfico que fará com que esta prática de criação de imagens se venha a identificar, em parte, com o próprio campo arquitetónico. Lecionou a cadeira de Projeto II no curso de Arquitetura da Arca-Euac (Escola Universitária das Artes de Coimbra), entre 1999 a 2005. Certificado pela Epson Digigraphie® em 2007; desde 2008 agenciado por VIEW Pictures, Londres Reino Unido; e também, desde 2006 agenciado por FAB PICS International Architecture Photography, Colónia Alemanha. 18


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FERNANDO GUERRA (n.1970) “Sem Título” - Inauguração - Parque do Fogo - Chã das Caldeiras (Ilha do Fogo) - Cabo Verde Fotografia sobre papel Assinado, edição n.º 11/20 Dim. aprox. (total): 42 x 59 cm. € 250 Sinopse: “Esta imagem retrata a festa de inauguração do parque do fogo. O edifício foi destruído 7 meses após este evento, devido à erupção do vulcão”.


FERNANDO MARANTE

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Fernando Marante (Matosinhos, Portugal, 1973), vive e trabalha em Lisboa e é um artista visual cujo trabalho experimental explora os atributos de representação da fotografia. O artista é um dos quatro vencedores do concurso Carte Blanche Étudiants da Paris Photo 2019, que pela primeira vez seleccionou um fotógrafo português para este prémio. No mesmo ano, o autor foi finalista da secção Descubrimientos da PHotoEspaña. Em 2020 é artista seleccionado para os festivais Emoi Photographique, em Angôuleme (cancelado) e Boutographies Rencontres Photographiques de Montpellier (adiado para 2021), com o projecto “The question concerning the thing”. É artista representado pela galeria Módulo, de Lisboa.


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FERNANDO MARANTE (n. 1973) “Estudo sobre a Possibilidade do Movimento” Fotografia, impressão com tinta de pigmento em papel Fine Art 100% algodão Hot Press Bright 300 g, colada em PVC 4mm Verso assinado, edição 1/3 + PA (2018) Dim. aprox. (total): 106 x 86 cm. € 1.000

Sinopse: “Tomando como ponto de partida que não existem fotografias abstractas, uma vez que cada uma delas partilha uma ligação directa com o seu referente no mundo físico, a série de imagens de que esta fotografia faz parte sugere um jogo: ao mesmo tempo procuram uma identificação e fogem dela. Sabemos que estamos perante a representação de uma coisa, mas a imagem é ambivalente acerca dela. É uma imagem-hipótese, uma de várias sínteses possíveis registadas pela câmara fotográfica num processo de acumulação e movimento, como se o tempo expandisse também verticalmente.”


FRANCISCO OSÓRIO

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Nasceu em Lisboa, Portugal em 1987. Atualmente, vive e trabalha em Lisboa e Londres. Formou-se em Belas Artes na Chelsea College of Arts em 2016 e em Arquitetura na Universidade Lusíada de Lisboa em 2013. A base da sua prática parte do olhar sobre um objeto casual e do realce da sua existência. Quando colocados no estúdio, começa a desenvolver-se um diálogo entre os próprios objetos e o espaço que os acolhe. A sua prática está fortemente ligada à ideia de trabalho contínuo. Através da utilização de objetos artesanais e/ ou industriais, o artista tem vindo a desenvolver um diálogo entre peso e leveza, bruto e delicado, opaco e translúcido, ordem e caos. O lado lúdico e humorístico do seu trabalho é por vezes esbatido por uma certa melancolia. Não tão interessado no lado estético, o seu intuitivo trabalho é um de processo contínuo e reflexo das suas preocupações enquanto artista.


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FRANCISCO OSÓRIO (n.1987) “Connection #4” Fotografia inkjet print on fine art paper Verso assinado e datado de 2018, edição n.º 1/3 Dim. aprox.: 75 x 100 cm. € 1.000

Sinopse: “Na sua prática artística, Francisco Osório percorre diversos suportes - fotografia, pintura, video, escultura e instalação. Connection #4 é o olhar atento do artista sobre o objecto e a matéria. Estabelece-se um diálogo entre o oculto e o exposto, entre restrição e libertação, entre natureza e artificialidade.”


HENRIQUE PAVÃO

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Henrique Pavão (Lisboa, 1991) vive e trabalha em Lisboa. Estudou Escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa (2013) e obteve o Mestrado em Artes Visuais (MFA) pela Malmö Art Academy (2016 – Professor Joachim Koester). Recebeu bolsas da Fundação Calouste Gulbenkian (2015) e da Royal Academy of Arts Stockholm (2016). Em 2016 foi galardoado com o Prémio Edstrandska Stiftelsens e nomeado para o Prémio Novo Banco Revelação da Fundação de Serralves. Em 2019 Henrique Pavão foi nomeado para a 13ª edição do Prémio Novos Artistas da Fundação EDP. Expôs recentemente no MAAT – Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia (Lisboa), CAV – Centro de Artes Visuais (Coimbra), Galeria Municipal do Porto, SE8 Gallery (Londres), UMA LULIK_ (Lisboa), Balcony (Lisboa), Anozero (Bienal de Coimbra), Culturgest (Porto), Appleton Square (Lisboa) KHM Gallery (Malmö) e na Royal Academy of Arts (Estocolmo), entre outras. O seu trabalho encontra-se representado em coleções públicas e privadas em Portugal, Alemanha e Canadá.


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011.

HENRIQUE PAVÃO (n. 1991) “Untitled” Fotografia - Impressão a jacto de tinta sobre papel de algodão 320 g. 2014 - Ed. 1 + 1PS Dim. aprox. (total): 42 x 59,4 cm. € 900


INÊS SUBTIL Inês Subtil é de Lisboa, Portugal. Com uma paixão implacável para explorar o mundo, viveu nos EUA, Itália, Inglaterra, Austrália, Canadá e Brasil. A curiosidade inata de Inês por outras realidades e estilos de vida guiou-a a capturar histórias sobre apicultores na Guiné-Bissau, condições sanitárias em Calcutá, crianças refugiadas no Líbano, e um projeto em andamento chamado "juntos, na estrada" sobre um circo português. Atualmente residente em Portugal, ela está disponível para projetos documentais em todo o mundo.

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INÊS SUBTIL “Laços” - Kerala Índia Fotografia sobre papel Verso assinado e datado de 2015, Ed. 2/6 + 2PA Dim. aprox.: 60 x 89,5 cm. € 250 Sinopse: “Duas meninas de mão

dada durante o intervalo da escola. A fotografia faz parte de um conjunto de imagens tiradas numa viagem à Índia.”


JOANA BASTOS

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Joana Bastos nasceu em 1979, em Lisboa. Licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Fez o Mestrado em Chelsea College of Arts, em Londres. Vive e trabalha em Lisboa. Exposições individuais (selecção): ... If I were you I´d paint it pink and place a chair upside down... Vera Cortês Agência de Arte, Lisboa PT, 2013; Gustav Metzger (1926 - Frigorífico), Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisbon PT, 2012; To whom it may concern, Vera Cortês Agência de Arte, Lisboa PT, 2010; A$T, Project Room, CAV Centro de Artes Visuais, Coimbra PT, 2010; No money, no honey, Threshold Artspace, Perth, Escócia UK, 2010; Ask me, Kunsthalle Lissabon, Lisboa PT, 2009. Exposições colectivas (selecção): A metade do céu, Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva, Lisboa PT, 2019; Estranhos dias recentes de um tempo menos feliz, Atelier-Museu Júlio Pomar, Lisboa PT, 2017; (Co)Habitar, Casa das Galeotas, Lisboa PT, 2016; Trabalhador, Central Galeria de Arte, São Paulo BR, 2015; Libertas VII, Jafre Bienal, Espanha ES, 2015; Good luck with your natural, combined, attractive and truthful attempts in two exhibitions, CRAC Alsace, Altkirch FR, 2015; CAM30 30 anos de Performance, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa PT, 2013; Visões do Desterro, Caixa Cultural Rio de Janeiro, Rio de Janeiro BR, 2013; Chantier d´Europe Lisbonne - Paris, Palais de Tokyo, Paris FR, 2013; Hetero q.b., Museu do Chiado, Lisboa PT, 2013; RISO, Museu da Electricidade, Lisboa PT, 2012; Verritas, Palácio de Santa Catarina, Lisboa PT, 2012; Our Work Is Never Over, Photoespana, Matadero, Madrid ES 2012; Verbo, Galeria Vermelho, São Paulo BR, 2010; A Filosofia do Dinheiro, Museu da Cidade, Lisboa PT, 2010; POVO, Museu da Electricidade, Lisboa PT, 2010; Impossible Exchange, Frieze Projects, Frieze Art Fair, Londres UK, 2009; Entre o Céu e o Mar - Allgarve, CAV no Centro Cultural de Lagos, Lagos PT, 2009; Exploring Photography and Video Art, Rietveld Arsenal, Veneza IT, 2009; Propeller Island, South Kensington Artists Run Space, Londres UK, 2009; Jovens do Cinema Português, Cinema São Jorge, Lisboa PT, 2008; Employability, Chelsea College of Art and Design, Londres UK, 2008; 7/10, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa PT, 2008.


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JOANA BASTOS (n. 1979) “Com Nariz de Pinóquio” Fotografia sobre papel Dim. aprox.: 59 x 50 cm. € 500


JOÃO CARMO SIMÕES

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Mestre em Arquitectura pelo Da/UAL Lisboa (2011). Vence o Prémio nacional de Arquitectura Secil Universidades (2010). Seguindo os seus estudos, trabalha sobre obras de arquitectos como Álvaro Siza ou Paulo Mendes da Rocha, editando livros e fotografando. Desde 2012, trabalha em atelier próprio em Lisboa de onde se destacam obras como Casa Photomaton; Janela para o Céu na reconhecida Capela do Rato; Casa Azul, Costa Nova; Apartamento Lima; os projectos Casa Lima em Cascais e Casa Sombra no Alentejo, para além de outras obras e intervenções, como peças de design e mobiliário, ou o complexo de habitação Habitar entre Vinhas e o Atlântico, Carcavelos e o desenho urbano no Plano de Lisboa Oriental. É convidado regularmente para apresentar o seu trabalho em Universidades como a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP); Da/ UAL; FAUL; ISCTE–IUL (Lisboa). Expõe o seu trabalho na 14a. Biennalle di Architettura di Venezia, na 15a. Bienal de arquitectura de Buenos Aires, no Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa), e tem sido alvo de publicações importantes em revistas e editoras internacionais. É co-fundador da editora internacional Monade onde prossegue também o seu trabalho de investigação. Organizou e editou a mais completa antologia de textos do arquitecto Paulo Mendes da Rocha, Prémio Pritzker, Futuro Desenhado / Textos Escolhidos. É autor do livro Civitas São Paulo, um percurso por uma ideia de arquitectura na cidade paulista, através de obras-chave de arquitectos como Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha, Lina Bo Bardi ou Oscar Niemeyer distinguido para shortlist do prémio DAM (Deutsches Architekturmuseum) architectural Book Award para a melhor publicação de arquitectura de 2019. Entre 2014 e 2015, é membro dos órgãos do Conselho Nacional de Admissão da Ordem dos Arquitectos.


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014.

JOÃO CARMO SIMÕES “Portrait of Today” La Venus del espejo (1647-1651) Diego Velázquez Jacto de tinta sobre papel de algodão 2017 Dim. aprox.: 131 x 87 cm. € 700 Sinopse: É o nosso olhar o mesmo daqueles que pintaram a arte dos museus? O que seria um olhar de hoje? O que vemos

quando vamos a um museu? Num tempo de imagens rápidas todos retratam, se retratam. Esse olhar deixou os museus e corre. O que veremos hoje nas emblemáticas imagens que fundaram o modo como olhamos as coisas e a nós próprios? Enquanto via uma série de pinturas barrocas emblemáticas fiz uma curiosa descoberta. Provido de uma câmara fotográfica vi uma imagem surpreendente que me deteve. A lente não focada mostrou uma imagem. A pintura tinha deixado a sua técnica e libertava-se agora com uma estranha dose de realidade que se funde com o hoje.


JOÃO SILVEIRA RAMOS

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Nascido em 16/09/1964, em Lisboa. FORMAÇÃO ESCOLAR 1988: Termina o Curso de Fotografia do A.R.C.O. 1989: Curso do Fundo Social Europeu de Fotografia Aplicada. CURRÍCULO PROFISSIONAL 1988-1989: Assistente do Fotógrafo Mário Cabrita Gil em Fotografia de Publicidade. 1989: Colaborador das Manobras de Maio e bar Frágil. 1989-1990: Colaborador no departamento de moda dos Jornais Semanário e O Independente, com Rui Pregal da Cunha e Rita Rolex. 1990: Colaborador da EMI Valentim de Carvalho. 1991: Colaborador da revista Elle, edição Portuguesa. 1992: Colaborador da Polygram, com os artistas Anabela Duarte e Paulo Bragança. 1992: Colaborador da revista K. 1992-1995: Colaborador da revista Marie Claire, edição Portuguesa. 1992-1998: Colaborações com as agências de publicidade JW Thompson, Lintas, BBDO, MKT, Caixa Alta, Cineponto/Leo Burnett, EPG-TWA, Euro RSCG, Saatchi & Saatchi. 1992-1999: Colaborador da Missão de Macau em Lisboa. 1993-1998: Colaborador da Moda Lisboa em catálogos e publicidade. 1994-1996: Colaborador da revista Pais & Filhos. 1995-1998: Colaborador da revista Notícias Magazine, do Diário de Notícias de domingo. 1996: Colaboração no encarte Vamos, do jornal O Independente. 1997: Levantamento fotográfico do Convento dos Cardaes e respectivo acervo para Livro. 1998-2008: Colaborador da agência AAD Solutions. 1998-2008: Colaborador da Fundação Oriente. 1999-2005: Colaborador do suplemento DNA, do Diário de Notícias de sábado. 1999-2007: Colaborador das Galerias 111, Ara/Carlos Carvalho e Fonseca Macedo. 2001-2003: Colaborador do Atelier RMAC, com Ricardo Mealha e Ana Cunha. 2001-2002: Colaborador da revista Ícon. 2001-2003: Colaborador das agências JWT e Young & Rubican. 2001-2003: Colaborador do Centro Português de Design, com Miguel Rios em Best Of e Arkhétypon. 2001-2008: Colaborador da Assembleia da República. 2002: Colaborador da revista GQ, edição portuguesa. 2002-2003: Colaborador da revista Men’s Health, edição portuguesa. 2003: Colaborador da revista Máxima Interiores. 2003-2004: Colaborador da revista Evasões.


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015.

JOÃO SILVEIRA RAMOS (n. 1964) Sem título Fotografia sobre papel Dim. aprox.: 53 x 73 cm. € 500 Sinopse: “Fotografia de golfinho no casco de um barco”.


JORGE MOLDER

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Começou a sua carreira de fotógrafo com uma exposição individual em 1977 dedicada a Vilarinho das Furnas, na qual já estava patente o pendor nostálgico que irá orientar a sua obra, sublinhado pelo uso do preto e branco e pelo ligeiro sfumatto que raramente abandonará. Em 1980 realiza Uma Exposição em colaboração com os poetas João Miguel Fernandes Jorge e Joaquim Manuel Magalhães na qual se começa a esboçar o seu interesse pela insinuação narrativa e o pendor cinematográfico da sua fotografia. O "film-noir", mais precisamente pela mão de Dashiell Hammett, marca esteticamente os locais abandonados que Molder seleciona como cenários nestes primeiros trabalhos. A adopção da série como categoria estruturante acentua esse carácter cinematográfico. Aliada ao interesse quase obsessivo pela prática do auto-retrato, a série irá funcionar como o dispositivo de produção de sentido mais omnipresente no desenrolar do seu percurso fotográfico. Em Joseph Conrad (1990) ou The Secret Agent (1991) encontramos um conjunto de cenários e adereços que evocam uma narrativa suspensa, como pistas numa novela policial ou num conto fantástico cujo desenrolar permanece obscuro. O auto-retrato, embora esteja presente desde tão cedo quanto 1981, só mais tarde virá a assumir o seu actual carácter. Ao ser trabalhado em séries, o auto-retrato assume um estatuto de autorepresentação, no qual o eu se revela e oculta através da assunção de um outro enquanto protagonista da representação. Entre o filme "noir" e o romance vitoriano, entre o agente secreto e Mister Hyde, o outro é aquele que se libertou do corpo para abraçar plenamente a sua condição espectral, sendo que esta é a condição da fotografia ela própria. Como testemunho último dessa condição veja-se uma série como Nox (Bienal de Veneza 1999) na qual a densidade do negro ameaça subsumir, por fim, as suas personagens. Em 2007 ganhou o prémio AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte). Em 2010 venceu o Grande Prémio EDP/Arte.


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016.

JORGE MOLDER (n.1947) Estudo para série “Joseph Conrad” Fotografia sobre papel Verso assinado e datado de 1990 Dim. aprox. (total): 39 x 30,5 cm. Verso com detalhes sobre a obra. € 2.500

Sinopse: “A série foi editada em livro em Paris, pela editora Marval, juntamente com um texto de Jacques Dumas na colecção: “Lieux de L’écrit”.


JOSÉ PEDRO CORTES

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José Pedro Cortes (Porto, Portugal, 1976), vive e trabalha em Lisboa, Portugal. Fotógrafo e editor, cofundador e co-editor das edições Pierre von Kleist (editora com sede em Lisboa). Professor convidado da Università IUAV de Venezia, Mestre em Fotografia. Estudos Master of Arts (Hons) Photography, Kent Institute of Art and Design, (2003-2004, Reino Unido). Programa Gulbenkian de Criatividade e Criação Artística - Curso de Fotografia, 2005, Fundação Calouste Gulbenkian (PT). Solo Exhibitions (sel.) 2018 Um Realismo Necessário, MNAC - Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa, Portugal 2018 Planta Espelho, Galeria Francisco Fino, Lisboa, Portugal 2016 Concreto Armado, Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, Portugal 2015 Valor de Face, Galeria Pedro Alfacinha, Lisboa, Portugal 2015 One’s Own Arena, Museu da Electricidade, Lisboa, Portugal 2015 Costa, Robert Morat Galerie, Berlin, Germany 2013 Smell of Tiger and Things Here, Centro de Artes Visuais, Coimbra, Portugal 2013 Costa, Carpe Diem - Arte e Pesquisa, Lisboa, Portugal 2013 Things Here + Empty Yard, CAAA, Guimarães, Portugal 2011 Things here and things still to come, Museu Nogueira da Silva, Braga, Portugal 2011 Moi, un Blanc, Módulo - Centro Difusor de Arte, Lisboa, Portugal 2008 Like an empty yard(II), Módulo - Centro Difusor de Arte, Lisboa 2008 I Will Not Reveal You,Art Form, Estoril, Portugal 2007 Like an empty yard, Galeria Jorge Shirley, Lisboa, Portugal 2006 Silence, Museu da Imagem, Braga, Portugal 2006 Jose Pedro Cortes: Silence - Photography + Video, White Space Gallery, Londres, UK 2005 I Will Not Reveal You,Centro Português de Fotografia, Porto, Portugal 2005 Silence, Silo Espaço Cultural, Porto, Portugal Group Exhibitions (sel.) 2020 Público/Privado - Doce Calma ou Violência Doméstica?’, Centro de Arte de Sines, Portugal 2020 Homebound, Galeria Francisco Fino, Lisboa 2019 Um Olhar Divergente, Arquipélago - Centro das Artes Contemporâneas, São Miguel, Açores, Portugal 2017 IN FLUX, Getxophoto 2017, curated by Shoair Mavlian and Monica Allende, Getxo, Spain 2017 Morphogenesis, Galeria Francisco Fino, Lisboa, Portugal 2016 Da Fuga e do Encontro: Inversões do Olhar - Obras da Coleção de Fotografia do Novo Banco, Espaço Novo Banco, Lisboa, Portugal 2015 COSTA, CGAC - Centro Gallego de Arte Contemporáneo, S.Compostela, Spain 2014 SAAL: Arquitectura e Participação, Museu Serralves, Porto, Portugal, Canadian Center for Architecture, Toronto, Canada 2014 BESPhoto 2014, Museu Berardo, Portugal; Instituto Tomie Ohtake, S.Paulo, Brasil

2014 Levante, Galerie 12mail, Paris, France 2013 A Arca Invisível, Residência Fundação EDP no Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa 2012 European Photo Exhibition Award, Deichtorhallen, Hamburg, Germany; Centre Calouste Gulbenkian, Paris; Peace Center, Oslo 2012 European Eyes on Japan, Vetrinj Mansion, Maribor, Slovenia 2010 Private Lives, Centro Cultural de Cascais, Portugal 2010 Exposição #05: ENCONTRO: entre a paisagem e a abstracção, BES Arte & Finança, Lisboa 2008 Paisagem e Povoamento, Centro Cultural Emmérico Nunes, Sines, Portugal 2007 On the Road: Remenbering Jack Kerouac, Espaço Avenida, Lisbon 2007 FotoFestiwal, Lodz, Polónia 2007 Homos Migratius, Fundação Calouste Gulbekian, Lisbon 2006 A Fotografia Revolucionária, Fundação Eugénio de Almeida, Évora, Portugal 2006 New Photographers 2007, Cannes Lions Festival, France 2005 Intermix’05, Pavillion, Leeds, UK (video) 2005 Crossing Borders - Big M,ISIS Arts, Newcastle, UK (video) 2005 Descubrimientos PhotoEspaña - Proyecciones Santa Ana, Madrid 2004 Colecção Nacional:Aquisições Recentes, Centro Português de Fotografia, Porto Books and Catalogues A Necessary Realism, Pierre von Kleist editions/MNAC, 2018 (Book) One’s Own Arena, Pierre von Kleist editions, 2015 (Book) Costa, Pierre von Kleist editions, 2013 (Book) Things here and Things Still to Come, Pierre von Kleist editions, 2011 (Book) Silence, Pierre von Kleist editions , 2006 (Book) Photography: A User’s Manual, ed. Delfim Sardo,Documenta, 2015 (Catalogue) SAAL: Arquitectura e Participação, Museu Serralves, 2014 (cat.) European Eyes on Japan Vol. 14 (cat.) European Photo Exhibition Award - Keber Verlag, 2012 (cat.) Arte em Portugal - A Fotografia Portuguesa, Ed. por Maria Carmo Serén, 2009 (cat.) Paisagem e Povoamento, Ed. Centro Cultural Emmérico Nunes, 2008 (cat.) New Photographers 2007, Getty Images (cat.) Fotografia Revolucionária, Fundação Eugénio Almeida, 2006 (cat.) Photo London 2005 - Emerging Artists (cat.) Public Collections Coleção MNAC - Museu do Chiado, Lisboa, Portugal Colecção Fundação EDP, Lisboa, Portugal Centro de Artes Visuais, Coimbra, Portugal Colecção Nacional de Fotografia/Centro Português de Fotografia, Porto, Portugal Fundação PLMJ, Lisboa, Portugal Novo Banco Photography Collection, Lisboa, Portugal


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017.

JOSÉ PEDRO CORTES (n. 1976) “Snow” Toyama Fotografia sobre papel Verso assinado e datado de 2015, edição n.º 1/3 Dim. aprox.: 30 x 20 cm. € 750

Sinopse: “Montanhas a Este da cidade de Toyama (Japão). Obra exposta na Fundação EDP em 2015”.


JULIÃO SARMENTO Julião Sarmento nasceu em 1948 em Lisboa, Portugal. Vive e trabalha no Estoril, Portugal. Estudou pintura e arquitetura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. É um artista interdisciplinar e ao longo da sua carreira, Sarmento tem trabalhado nos mais diversos suportes: pintura, desenho, escultura, fotografia, cinema, vídeo, performance, som e instalação. Desenvolveu, também, vários projetos específicos de locais significativos. Teve inúmeras exposições individuais e coletivas em todo o mundo nas últimas cinco décadas. Julião Sarmento representou Portugal na 46ª Bienal de Veneza (1997). Foi incluído na Documenta 7 (1982) e Documenta 8 (1987), na Bienal de Veneza (1980 e 2001) e na Bienal de São Paulo em 2002. O seu trabalho está representado em muitas coleções públicas e privadas na América do Norte e do Sul, Europa e Japão.

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018.

JULIÃO SARMENTO (n. 1948) “Gato de pernas para o ar” Fotografia sobre papel Verso assinado e datado de 2020, edição n.º 2/2 Dim. aprox.: 41 x 27 cm. “Cortesia Cristina Guerra Contemporary Art” € 1.000


LUÍSA CUNHA

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Vive em Lisboa."Inerente ao seu trabalho está uma consciência clara e emocional da relatividade da vida e, consequentemente, das convenções, da interacção entre interior e exterior, privado e público e da natureza fragmentada do «não-lugar», do poder, das dimensões de espaço e tempo, e da do discurso. Esta convicção tem origem numa prática que a artista, desde cedo, desenvolveu, habituando-se a observar sem qualquer objectivo em mente, deixando apenas as coisas fluir, num estado de completa receptividade, não impondo quaisquer fronteiras ou julgamentos (tanto quanto possível). Primeiro encontrando as coisas, depois procurando-as. «Esta disponibilidade emocional e mental leva em muitos casos, ao caos e, por isso, os estímulos e as conexões que ocorrem são inúmeras. A excitação e a ansiedade coexistem quase sempre. E tenho que andar, fisicamente, longas distâncias até que tudo se acalme e então possa ser capaz de sintetizar ideias de forma a captar as emoções que senti no primeiro impacto. Para mim, a arte é totalmente sistema nervoso: respira quando eu respiro, ao ritmo das minhas emoções, pensamentos, do que eu leio e vejo, das pessoas que amo, das raivas que tenho. A minha visão e a minha mente trabalham em forma de `zoom in/out´: uma espécie de máquina fotográfica visual/ mental.» Não conseguindo suportar fronteiras e convenções - qualquer que seja a sua natureza - os seus trabalhos situam-se num espaço `intermédio´, o espaço do `não-dito´, do `silêncio falado´, da repetição da linguagem visual. Assim, os media utilizados variam de acordo com as exigências da ideia: i.e. reprodução de voz em actos de discurso (#DROP the bomb, 1994; Do what you have to do, 1994; Words for Gardens, 2004); fotografia com ou sem texto (The thing, 2006; It´s all in your head, 2008);objectos («readymade», com ou sem texto; vídeo; objectos com texto sonoro (Hello!, 1994, Dirty Mind, 1995, The Red Phone, 2007); performance; desenho; e textos escritos ou desenhos em paredes. «Não posso negar que no cerne da minha prática artística está a interpelação do espectador através de textos vocalmente enunciados. Tem sido (e provavelmente será sempre) uma estratégia que utilizo para explorar o meu interesse pela linguagem enquanto instância, socialmente codificada, da mediação da experiência e da percepção da realidade. Convoca a consciência auto-reflexiva do espectactador no acto da percepção estética, tal como, com enorme acuidade, identificou, e escreveu, o comissário português Miguel Wandschneider. De facto, eu faço uma distinção entre linguagem `real´, que são aquelas palavras que não significam absolutamente nada para mim, e uma linguagem `com sombra´. Esta não é uma linguagem do meio-dia, mas antes uma para todo o tempo antes e depois do meio-dia. Contudo, o rigor que procuro é aquele da linguagem do meio-dia.» Nos últimos 6 anos assistiu-se a uma multiplicação no número de exposições em que Luisa Cunha participou. A exposição individual e retrospectiva no Museu de Serralves (2007) constituiu uma oportunidade para re-pensar uma parte significativa do seu trabalho e para consolidar a sua relação com a arte portuguesa." Trabalha com a Galeria Miguel Nabinho, Lisboa, Portugal 1994 - Curso Avançado de Escultura no AR.CO, Escola de Artes Visuais, Lisboa, Portugal 1994 - Artista-residente convidada a participar na “1ª Academia Internacional de Verão para Artistas Plásticos”, Convento da Arrábida, Portugal 1994/97 - Professora de Escultura no AR.CO, Lisboa, Portugal 1972 - Licenciatura em Filologia Germânica, Faculdade de Letras, Lisboa, Portugal


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LUÍSA CUNHA (n.1949) “Coisas” / “E tudo o mar levou” Fotografia sobre papel Verso assinado e datado de 2019, indicando o título “Coisas” Dim. aprox.: 100 x 65 cm. € 1.250

Sinopse: “Conjunto de 10 fotografias. Fragmentos microscópicos levados e devolvidos pelo mar. Estes fragmentos são apresentados em suspensão, quase levitando o que lhes é dado pelas leves sombras que são perceptíveis de relativamente perto.”


MARIA SANTO Maria Santo nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1967, onde viveu até aos 12 anos. A sua formação teve início no campo do Design de Moda, no IADE, tendo trabalhado em seguida na marca Cenoura. Mais tarde, ingressa na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Nova de Lisboa, onde conclui uma licenciatura em História da Arte, seguida de uma pós-graduação em Arte Contemporânea na Universidade Católica. No entanto, a sua paixão pela fotografia leva-a, no ano de 2011, a inscrever-se no curso de Fotografia no AR.CO, terminando o curso avançado em 2016. Atualmente, frequenta, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o mestrado de Comunicação e Artes. Trabalha preferencialmente a fotografia analógica, e os médios e grande formatos. Os processos alternativos de fotografia são também uma constante no seu trabalho artístico, tendo já realizado diversos workshops e tutoriais com artistas de renome.

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020.

MARIA SANTO (n. 1967) “Esta obra é apresentada como sendo de ficção e é dedicada a ninguém” Instalação realizada através da montagem de 2 impressões a Ink Jet sobre papel Barita, coladas em Dibond Com certificado passado pela artista Dim. aprox.: 56 x 90 cm. € 500 Sinopse: “Quando falamos de ficção geralmente nos estamos a referir à realidade, e quando falamos em ninguém, o nosso imaginário transporta-nos imediatamente a todo o mundo e a todas as pessoas. Ser passa a significar o não-ser assim como a verdade cedeu lugar ao fenómeno da “Post-truth”. Mentira, ficção e não-ser parecem hoje (ou sempre o foram mas não podiamos ser testemunhas desse fenómeno) modelo de vivências e convivências num aglomerado relacional pautado por uma melancolia também ela velada. Neste contexto, uma das principais questões é a da definição do que é a mentira como acto de simulação e dissimulação. Serão estes actos sinónimos de mentira? Ou serão estes (apenas) uma contradição consciente - embora escondida - entre o que se crê como verdadeiro e a forma como se comunica algo, com alguma intenção? Nestes casos, chegamos à conclusão de que a mentira não é o contrário

da verdade, mas uma prática linguística e social, como o são a honestidade e a autenticidade, tal como a definiu Jacques Derrida: “Eis agora, então, tal como creio que a devo formular aqui, uma definição da definição tradicional da mentira. Na sua figura prevalente e reconhecida por todos, a mentira não é um fato ou um estado, é um ato intencional, um mentir - não existe a mentira, há este dizer ou este querer-dizer que se chama mentir: mentir seria dirigir a outrem (pois não se mente senão ao outro, não se pode mentir a si mesmo, a não ser a si mesmo, enquanto outro) um ou mais de um enunciado, uma série de enunciados (constantivos ou performativos) cujo mentiroso sabe, em consciência, em consciência explÍcita, temática, atual, que eles formam asserções total ou parcialmente falsas; é preciso insistir desde já nessa pluralidade e complexidade, até mesmo heterogeneidade. Tais actos intencionais são destinados ao outro, a outro ou outros, a fim de enganá-los, de levá-los a crer (a noção de crença é aqui irredutível, mesmo que permaneça obscura) naquilo que é dito, numa situação em que o mentiroso, seja por compromisso explícito, por juramento ou promessa implícita, deu a entender que diz toda a verdade e somente a verdade.” Jacques Derrida (1996), História da mentira: prolegómenos, Estudos Avançados, 10 (27), 7-39. Recuperado de http:// www.revistas.usp.br/eav/article/view/8934”


MICHAEL MALINA Michael, engenheiro não só com artes estruturais, mas também plásticas na família há várias gerações. Com inspiração de momentos que vivo ou sonhos a experienciar. Descobri a arte da fotografia quando me mudei para Nova Iorque, onde fotografava tudo o que me fascinava. Português e americano de nacionalidade sinto que o bom de viajar é explorar, mas que também é voltar para casa, onde tenho as fotografias que me lembram diariamente que o mundo é de todos e de cada um que o constrói.

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021.

MICHAEL MALINA “Tempo” Fotografia sobre papel Não assinado Dim. aprox. (mancha): 68,5 x 48,5 cm. € 150

Sinopse: “Tempo que desejamos ter, que passe mais rápido ou mais devagar SOBRE O QUAL não temos qualquer controlo. A imagem reflecte o tempo para viajar, com tempo para explorar, com tempo para deixar passar e esperar pelo momento exacto para o atravessar, decidir, ir para o lugar, esse que deu origem a esta captura numa imagem que capta o momento. Fotografei de modo a torná-la intemporal na memória e na rapidez com que vemos o tempo passar, E guardamos o momento em nós.”


NOÉ SENDAS

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Noé Sendas (nascido em Bruxelas, 1972, vive e trabalha em Berlim) começou a apresentar o seu trabalho no final dos anos noventa. Sendas recorre a diferentes meios de expressão: vídeo, escultura, colagem, desenho e fotografia. Referências explícitas e implícitas a artistas e criações literárias, cinematográficas ou musicais fazem parte de sua matéria-prima. Preocupações específicas sobre a reflexão e a prática das artes visuais também podem ser agregadas ao seu repertório. São eles: o corpo, como entidade simultaneamente teórica e material; os mecanismos de perceção do observador; ou o potencial discursivo dos métodos expositivos. Sendas estudou em: School of the Art Institute of Chicago, EUA; Royal College of Arts, Londres; Arco e Atelier Livre, Lisboa. Frequentou residências na: Künstlerhaus Bethanien, Berlim; Casa Velazquez, Madrid; Cite des Arts, Paris; Peggy Guggenheim, Veneza e Atelier Real Lisboa. Expôs obras em: Yerba Buena for the Arts, EUA; Kunsthalle Bonn, Alemanha; Akademie der Kunst, Berlim; Le Plateau, Paris; MEAC / MUSAC / Fundação Botin / Fundação IC e Casa América em Espanha; Em Portugal, Museus e Instituições como: Fundação Calouste Gulbenkian, Museu Berardo, Museu Bordalo Pinheiro e Museu da Cidade em Lisboa; Culturgest, Porto; CAVE, Coimbra; Museu de Tavira, Algarve.


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022 NOÉ SENDAS (n. 1972) “Fugitiva 5” Fotomontagem impressa a ink-jet sobre papel Verso da moldura assinado (2015), edição 1/3+2AP Dim. aprox.: 10 x 8 cm. € 1.500


NUNO CERA

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Nasceu em Beja, Portugal, 1972. Vive e trabalha em Lisboa. Fotógrafo e vídeo-artista, abordando as condições espaciais, arquitetónicas e urbanas por meio de formas ficcionais, poéticas e documentais. Licenciou-se em Publicidade no IADE, Lisboa, 1995 e frequentou a Maumaus - Escola de Arte e Fotografia de Lisboa de 1995 a 1997. Foi premiado em 2001 com a Bolsa João Hogan da Fundação Calouste Gulbenkian para artistas residentes na Künstlerhaus Bethanien em Berlim. Em 2003 publicou, com o Arquitecto Diogo Seixas Lopes, Cimêncio, um trabalho sobre a paisagem suburbana. Em 2004 foi indicado para a primeira edição do Besphoto - Photo Award. Em 2006 foi premiado com uma residência no ISCP - International Studios and Curatorial Program, NYC, EUA. Em 2007 e 2008 recebeu bolsas da DGARTES - Ministério da Cultura de Portugal, pelo seu projecto de vídeo Sans, Souci, e pela sua investigação artística sobre 9 megacidades Futureland, 2008 - 2010. Foi o artista convidado do Pavilhão de Portugal na World Expo Zaragoza, 2008, Espanha. Em 2012 realizou dois projetos de vídeo, II e Suspensão, em resposta a uma encomenda da OLIVA Creative Factory, São João da Madeira, Portugal. Recebeu o prémio Foundación Botin Grant pelo projeto The Symphony of the Unknown em 2012 e International Artist Residency Récollets em Paris em 2013. Participação com o arquiteto Paulo David na Biennale di Venezia de Architettura - Reporting from the Front, 2016. Projeto fotográfico para o Guia de Arquitetura - Álvaro Siza - Projetos construídos, 2017. A sua obra está representada em várias coleções públicas e privadas, tendo sido encomendada e convidada internacionalmente por instituições, curadores e eventos expositivos. Representado pela Galeria Miguel Nabinho, Lisboa, PT


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023.

NUNO CERA (n. 1972) “The Blur City #13” Fotografia - Impressão jacto de tinta em montada em dibond Verso assinado e datado de 2018, Edição: 1/2 + 1PA Dim. aprox: 40 x 30 cm. € 500


PAULIANA VALENTE PIMENTEL

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Vive em Lisboa e trabalha entre vários países. Como artista e fotógrafa freelancer, faz trabalhos de fotoreportagem desde 1999 para diversos jornais e revistas portuguesas e estrangeiras, bem como exposições individuais e colectivas. Em 2005, participou no curso de fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística. Pertenceu ao colectivo [Kameraphoto] desde 2006 até à sua extinção em 2014. Em 2016 funda o novo colectivo N’WE. Para além de livros colectivos, em 2009 foi publicado o seu primeiro livro de autora ‘VOL I’, pela editora Pierre von Kleist e ‘Caucase, Souvenirs de Voyage’, pela Fundação Calouste Gulbenkian em 2011. Realizou também diversos filmes: "Diz-se que Portugal é um bom país para se viver", 40min, Portugal 2011; Jovens de Atenas / Youth of Athens, 13 min. Athens, Greece, 2012 e "Entre Nous", 51 min. Portugal, France, 2014. Em 2015 recebeu o prémio de Artes Visuais, do melhor trabalho fotográfico do ano, "The Passenger" pela Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2016 foi nomeada para o Prémio "NOVO BANCO Photo 2016”, pela série em The Behaviour of Being", tendo apresentado "Quel Pedra" no Museu Berardo no mesmo ano. Já fez exposições em diversos países europeus - Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha, Grecia, Turquia, mas também fora da Europa, como por exemplo, EUA, China e Africa (Marrocos, Cabo Verde). Esteve durante cinco anos representada na Galeria 3+1 Arte Contemporânea e actualmente pela Galeria das Salgadeiras, em Lisboa. Parte da sua obra pertence a coleccionadores privados e institucionais, tais como Fundação Calouste Gulbenkian, Partex, Fundação EDP e Novo Banco.


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024.

PAULIANA VALENTE PIMENTEL (n. 1975) “Salomé a ver telenovela mexicana” - Série: “Trans-caucásia” Fotografia Inject Epson sobre papel tradicional de fotografia Verso assinado e datado de 2009, n.º1/3 - Prova: 2010, edição 1 de 3 + 1PA Dim. aprox.: 40 x 60 cm. € 600 Sinopse: “Faz bem sonhar que se parte para algures a 5.000 km de Lisboa, entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, num canto da terra equivalente a duas vezes a área de Portugal mas cuja riqueza étnica, cultural e linguística, e a diversidade dos seus costumes e culturas bate o recorde mundial. A Transcaucásia com 150.000 km2 é habitada por mais de 52 nacionalidades diferentes onde se falam mais de 30 idiomas. É um verdadeiro mosaico de religiões e de raças diferentes sendo a maioria formada por Arménios, Azeris e Georgianos.

No entanto as três nações que integram a maior parte do território estão imbuídas do mesmo espírito fraterno partilham os mesmos valores e cujos laços milenários jamais poderiam ser destruídos por qualquer guerra fratricida. Estas fotografias representam um caleidoscópio da diversidade existente e igualmente uma unidade de costumes no modo de vida de cada um. De Ajaria até à fronteira do Leste retratando o mercado de tapetes de Baku podemos sentir a mesma serenidade, a mesma tranquilidade nos rostos e nos movimentos, um mundo cheio de poesia. Um passado nostálgico repete-se sem cessar através das cores das tapeçarias e da disposição dos objectos, os sonhos, os aromas e os sabores fundem-se. Tanto em Yerevan como em Tbilisi e Baku somos surpreendidos pela mesma luz que faz da Transcaucácia um universo feliz e com um futuro promissor”. Zaven Yegavian (Director do Serviço das Comunidades Arménias da Fundação Calouste Gulbenkian).


PAULO SIMÃO

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- Finalista do Kaunas Photo Star Award. Exposição no Kaunas City Museum Folk Music Branch, Kaunas, Lituânia; - Selecionado para Guest-Room para a Der Greif magazine, pelo curador sul-africano John Fleetwood, Alemanha; - Shortlist no Getxophoto Festival Open Call , Getxo, Espanha; - Finalista do Prémio Descubrimientos PH19, PhotoEspaña 2019, Madrid; - Nomeado por Franziska Kunze para a 13ª edição do portfólio de visualização plat(t)form, Fotomuseum Winterthur, Winterthur, Suíça. 2018 - Fotofestival SOLAR, Fortaleza, Brasil. Selecionado para a sessão de projeções, com o projeto Sob o signo de Júpiter; - Publicado no número 2 da revista Propeller. Projeto selecionado a partir da Open Call Fiction; - Exposição coletiva One Less Too Many, Galerie Pass 7, Lisboa, Portugal; - Exposição coletiva com o projeto Sob o signo de Júpiter, estúdio 5 D, Lisboa, Portugal; - Revisão de portfólio Transeurope Photo 2018, Madrid, Espanha; - Tirar a foto: Capturar, Recolher, Fotografar, Arquivo. Andrew Kensett's Selection for Detroit Center for Contemporary Photography, Detroit, EUA; - Sublimação individual, Estúdio Otoco, Lisboa, Portugal. 2017 - Exposição coletiva, Galerie Bohai, Hanôver, Alemanha. Projeto selecionado a partir do Open Call Fake; - Revisão de portfólio PhotoEspaña 2017, Madrid, Espanha; - Festival JaipurPhoto. Exposição do projeto Adeus Pyongyang no Albert Hall Museum, Jaipur, Índia. 2016 - Adeus Pyongyang Exposição individual na Fundação do Oriente Goa, Panjim, Índia; - Encontros da Imagem 2016. Selecionado para o Discovery Awards 2016, participa na sessão de projeções, com o projeto Prozac, Braga, Portugal. 2015 - Deli Photo Festival, Nova Deli,Índia: Sob o tema Os Territórios da Fotografia Portuguesa, com curadoria de Angela Ferreira, participa numa sessão de projeções, com o projeto Adeus Pyongyang; - Encontros da Imagem 2015. Selecionado para o Discovery Awards 2015, participa na sessão de projeções, com o projeto Adeus Pyongyang, Braga, Portugal; - Exposição coletiva A Revolução Está na Rua no âmbito das comemorações dos 40 anos da Revolução de 25 de abril de 1974, Arquivo Fotográfico Municipal, Lisboa, Portugal. - Exposição Coletiva Polaroid Park - UFCA - Algeciras, Espanha: Com o projeto "Levitas" - Fotografia instantânea com filme do Projeto Impossível. 2014 - London Analog Festival: The Polaroid Show collective projeção na Doomed Gallery.


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025.

PAULO SIMÂO (n. 1973) “O mágico, as assistentes e o anão” Fotografia - impressão jacto de tinta em papel Epson Profissional Semi Gloss 260 g. Provas: 1/1 + 2PA Dim. aprox.: 40 x 30 cm. € 150 Sinopse: “É graças ao recurso à fotografia que, pela forma determinada de definir composição, escala, luz e materialidade, acentuando o lado abstrato da realidade,

passamos da imagem de objectos do quotidiano para o território da possibilidade. Paulo Simão explora recursos estilísticos da pintura com códidos do design e da publicidade. No seu trabalho, encontramos referências ao filósofo Jacques Derrida, ao pintor Giorgio Morandi, ao designer e artista plástico Bruno Munari ou ao escritor e cineasta Guy Debord. Identidade, história, sociedade e política coabitam com modelos de produção e comunição em massa, função e percepção de objectos ou a relação do indivíduo com os media e as redes sociais na época da acumulação e esgotamento da imagem.”


PEDRO CABRITA REIS Pedro Cabrita Reis nasceu em Lisboa em 1956, cidade onde vive e trabalha. Com reconhecimento internacional consolidado, o seu trabalho tornou-se crucial para o entendimento da escultura a partir de meados da década de 1980. A sua complexa obra, caraterizada por um idiossincrático discurso filosófico e poético, engloba uma grande variedade de meios: pintura, escultura, fotografia, desenho e instalações compostas de materiais encontrados e de objetos manufaturados. Utilizando materiais simples e submetendo-os a processos construtivos, Pedro Cabrita Reis recicla reminiscências quase anónimas de gestos e ações primordiais repetidas no quotidiano. Centradas em questões relativas ao espaço e à memória, as suas obras adquirem um sugestivo poder de associação que, transpondo o visual, alcança uma dimensão metafórica. A complexa diversidade teórica e formal do trabalho de Pedro Cabrita Reis procede de uma reflexão antropológica contrária ao reducionismo do discurso sociológico. De facto, é sobre silêncios e indagações que assenta a sua obra. Pedro Cabrita Reis participou em importantes exposições internacionais, tais como na Documenta IX, em Kassel, em 1992, nas 21.ª e 24.ª Bienais de São Paulo, respetivamente em 1994 e 1998, e no Aperto, na Bienal de Veneza de 1995. Em 2003, representou Portugal na Bienal de Veneza e em 2009 participou na 20.ª Bienal de Lyon. 54

O seu trabalho tem sido exibido em exposições organizadas por diversos museus e centros de arte, de onde se destacam: Sometimes one can see the clouds passing by, Kunsthalle Bern (Berna, 2004); Stillness, Camden Arts Centre (Londres, 2004); True Gardens #3 (Dijon), FRAC Bourgogne (Dijon, 2005); Pedro Cabrita Reis, MACRO – Museo d'Arte Contemporanea (Roma, 2006); La ciudad de adentro, OPA – Oficina para Proyectos de Arte (Guadalajara, 2007); True Gardens #6, Kunsthaus Graz (Graz, 2008); Pedro Cabrita Reis, Fondazione Merz (Turim, 2008); La Línea del Volcán, Museo Tamayo (Cidade do México, 2009); Deposição, Pinacoteca de São Paulo (São Paulo, 2010), One after another, a few silent steps, Hamburger Kunsthalle (Hamburgo, 2009; Carré d’Art – musée d'art contemporain de Nîmes, Nimes, 2010; M Museum, Lovaina, 2011; Museu Coleção Berardo, Lisboa, 2011); States of Flux Pedro Cabrita Reis, Tate Modern (Londres, 2011-2013); A Remote Whisper, Bienal de Veneza (Veneza, 2013); Lifted Gaze, De Vleeshal (Middelburg, 2014); Alguns nomes, Galeria Mul.ti.plo (Rio de Janeiro, 2014); Fourteen paintings, the preacher and a broken line, The Power Plant (Toronto, 2014).


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PEDRO CABRITA REIS (n.1956) “Notas para o Outono (col. I/V) #1/8” Grafite e inkjet print Assinado e datado de 2018 e “Lisboa 18.07” Dim. aprox.: 76 x 56 cm. € 2.500 Sinopse: Obra da colecção e série “Notas para o Outono”.


RICARDO CRUZ Ricardo Cruz nasceu em lisboa, 1975. Iniciou-se na fotografia de moda e publicidade depois de ter assistido varios fotógrafos, ao mesmo tempo estudava fotografia no IADE. Fotógrafo desde os 24 anos, colaborou com várias revistas de moda fotografando editoriais de moda. Fotografou para várias agências de publicidade em Portugal e no estrangeiro onde viveu (Milão e São Paulo). No início da sua carreira foi colaborador da revista Colors, na Fabrica (escola e agência de publicidade da Benetton) começando a desenvolver paralelamente os seus projetos pessoais publicando em várias revistas. Publicou o seu trabalho pessoal na Visionaire 41 e desde aí continuou sempre a desenvolver o seu trabalho autoral para encomendas ou venda a particulares. 56


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RICARDO CRUZ (n. 1975) “Wake-up call” Fotografia sobre papel Dim. aprox. (mancha): 39 x 59 cm. € 250

Sinopse: “This image depicts the idea that every call is a potential wakeup call. So treat every call with care giving each one the proper attention it deserves and answer all calls.”


RUI CALÇADA BASTOS Trabalhando com e nas cidades para as qual viajou ou viveu (Macau, Xangai, Paris, Lisboa, Berlim, Los Angeles, Rio de Janeiro) A Calçada Bastos foca em paisagens urbanas, objetos, formas e situações que talvez fossem negligenciadas à primeira vista. Trabalhando com fotografia, vídeo, escultura e desenho, ele explora seus temas poeticamente, confrontando o espectador com uma visão auto-referencial. Em um sentido real e metafórico, as reflexões, duplicações e confrontos constituem variações em um leitmotiv que percorre vídeos, fotografias e instalações de Rui Calçada Bastos que lidam com eu e outros, internos e externos, aqui e ali. O artista muda continuamente sua posição em uma tentativa perpétua de alcançar a auto-confiança ou ancoragem, que nunca parecem acontecer.

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028 RUI CALÇADA BASTOS (n.1971) “New City #9” Fotografia sobre papel Assinado no verso (2010), edition 1/3 Dim. aprox.: 72 x 109 cm. € 2.500


SALVADOR COLAÇO O Salvador nasceu a 7 de Setembro de 1988 em Portugal. Aos 18 anos deu início à sua carreira de fotógrafo profissional. Os seus primeiros passos foram dados ao serviço de diversas revistas, acompanhando eventos desportivos e sociais. Desde sempre foi apaixonado pela fotografia e cedo percebeu que era isso que queria fazer para o resto da sua vida, pois não há prazer maior do que tornar um hobbie numa profissão. Estando consciente de que a fotografia é um mundo em constante evolução e uma aguerrida competição, faz por acompanhar essa evolução, ao participar regularmente em inúmeros workshops/cursos de fotografia de Moda, Publicidade, Desporto, entre outros. Em 2009, criou o conceito "Be Yourself", projeto que consiste em cada um mostrar, através de um conjunto de 15 fotografias, a sua pessoa, participando no mesmo jovens; adultos; crianças; figuras públicas e até animais.

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SALVADOR COLAÇO (n. 1988) “Pink II” Fotografia sobre diasec Verso assinado e datado de 2019 (Edição n.º 2/3 + 1 PA) Dim. aprox.: 120 x 80 cm. Emoldurado € 400

Sinopse: “Não há fumo sem fogo. 15 cm é o que me separa do objecto fotografado. Pura macro. Perto, consigo elogiar a textura, dar relevo à cor e respeitar a luz. O fumo é um bocado como a vida, não tem percurso certo, não se determina, não nos diz onde curva, nem onde vira.”


TOMÁS PAIVA RAPOSO Tomás Paiva Raposo formado no curso profissional de fotografia da ETIC e em Arte e Multimédia na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. O seu recurso ao digital e ao analógico, criam uma analogia com o seu percurso, onde a sua carreira profissional decorre dentro da vertente comercial e publicitária, enquanto que a sua paixão pela película se revê no seu trabalho e desenvolvimento pessoal.

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TOMÁS PAIVA RAPOSO “BoPET” Fotografia sobre papel Verso assinado Dim. aprox.: 38,5 x 58,5 cm. € 200

Sinopse: “Forma, Matéria, Luz. A leveza e o transcendente da forma na sua deformação, contrariados pelo peso e condição da sua matéria, e onde as nossas barreiras estão naquilo que nos reflecte. Representando aqui por esta dualidade de forma e matéria, um mundo de fronteiras entre o ser humano e o meio envolvente.”


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