Jornal Santuário – nº 103, Jul. e Ago. 2017

Ano IX Número 103 |

Agosto de 2017

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www.paieterno.com.br

Sinais da Gratidão

Qual é o seu chamado?

No mês das vocações a Igreja incentiva a buscar conhecer a missão que o Pai Eterno tem para cada um. [3]

Mês dos Pais

É por meio da paternidade que muitos homens passam a conhecer o amor incondicional de Deus por Seus filhos. [8]

Romaria Sertaneja

Com diversas graças alcançadas, devotos do Divino Pai Eterno fazem da fé uma tradição que atravessa gerações. [6 e 7]

Sucesso na Festa de Trindade deste ano, o Programa Romaria Sertaneja volta ao palco do Cineteatro Afipe com novidades. [9]

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Santuário Basílica do Divino Pai Eterno

EDITORIAL

ARTIGO

Fé e tradição Quem visita Trindade (GO), seja pela primeira vez ou não, sempre fica extasiado pelo sentimento de paz que toma conta do coração. São muitas demonstrações de fé e agradecimento pelo amor do Divino Pai Eterno. Esta edição do Jornal Santuário traz, nas páginas 6 e 7, algumas histórias de devotos que, há anos, fazem questão de visitar a Casa do Pai para deixar suas orações, e contagiam filhos e netos com este amor.

O mês de agosto é significativo para a Igreja Católica, pois é quando ela se dedica a celebrar as vocações. É muito especial quando entendemos qual o chamado que o Pai Eterno tem para as nossas vidas. Aquele chamado que Ele sonhou quando ainda estávamos nos desenvolvendo no ventre de nossas mães. E na página 3, há uma bonita reportagem sobre o caminho dos jovens que sentiram em seu coração um chamado ainda mais profundo: seguir na vida religiosa para evangelizar.

E por falar em vocação, em agosto também comemora-se o Mes dos Pais.

Por isso, o Jornal Santuário fez questão de trazer uma matéria em homenagem a esses homens que transmitem para seus filhos o amor que o próprio Pai Eterno tem por cada um de nós. Na página 8, confira a história de dois pais que têm a paternidade como um dom de Deus.

Neste mês também, o Cineteatro Afipe traz uma novidade. O Programa Romaria Sertaneja, que foi sucesso garantido na Romaria do Divino Pai Eterno, agora terá dia e horário certo na programação mensal desse espaço de cultura e evangelização. Saiba mais, na página 9.

Toda a equipe do Jornal Santuário preparou os textos com muito carinho e deseja uma boa leitura a todos os nossos irmãos e irmãs na fé! Paz e bem!

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Pe. Edinisio Pereira, C.Ss.R.

Vocação: um chamado de Deus

iniciativa de toda e qualquer vocação para o bem vem do querer e do desejo de Deus. Essa iniciativa põe a pessoa humana em contínua comunhão de amor para com Ele. Foi o próprio Deus quem criou a cada um de nós. Por isso, não nos criou para a morte, mas para a vida. Portanto, cuidar da vida em todas as suas dimensões é nossa maior, primeira e principal missão neste mundo.

A raiz, a origem de nossa vocação vem do próprio Deus. Nenhum de nós pediu para nascer. Por amor, Ele livremente sonhou com cada um de nós. E, nos criou à Sua imagem e semelhança: “Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem, à imagem de Deus Ele o criou, homem e mulher Ele os criou” (Gn 1,27). Somos imagem de Deus porque fomos criados para o amor, para viver a caridade e “a bondade que é o amor de Deus em ação”.

A vida é um dom de Deus. Como dom de amor gratuito que vem de Deus: a vida é uma bela poesia divina.

Deus é também um eterno vocacionado. Sua vocação é amar, criar e servir.

Quando o invocamos em nossas necessidades, por amor a nós, Ele se torna servidor e criador ao mesmo tempo. Ou seja, Ele nos atende em todas as nossas necessidades nos fazendo novas criaturas, redimidas, curadas, salvas. Então, podemos entender a vocação como dom de Deus, é um serviço, um chamado. Uma proposta que Ele nos faz para uma missão. E a primeira de todas elas é sermos Seus filhos e filhas adotivos no amor, através de Seu Filho Jesus.

Ao descobrir qual missão Deus tem para nós é preciso dar uma resposta.

Para responder ao chamado de Deus no seguimento a Jesus de Nazaré, o Cristo Ressuscitado, é preciso coragem. Quem

se propõe a servir a Deus deve estar disponível, sem reservas e assumir as conseqüências advindas da opção feita.

Quando Deus chama, chama pra valer, pois “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus” (Lc 9,62).

Responder ao chamado que Deus faz a cada um de nós, exige ainda, de nossa parte um voto de confiança, amor e fé. É preciso confiar na proteção e na providência divina. Ter muito amor no coração. Amar uma causa e defendê-la com todas as forças. Até com a própria vida, se preciso for. Pois, só dá a vida por uma causa, quem acredita que ela pode favorecer um mundo melhor, mais justo, humano e fraterno.

O absurdo e a graça convivem na pessoa chamada. Por nossas próprias forças somos frágeis e limitados. Incapazes até para tomar grandes decisões. Somente à luz do Espírito Santo é que somos fortes o suficiente para dar uma resposta de fé ao chamado que Deus nos faz. “Muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mt 22,14). Contudo, o homem e a mulher são chamados para crescer como pessoa humana em todas as dimensões da vida: consigo mesmo, com o outro, com o mundo e com Deus.

Ao nos criar livres, como homem e mulher, Deus espera de nós uma resposta nossa na mesma liberdade com a qual nos criou. Mas, podemos aceitar ou recusar o chamado que Ele nos faz. Por desconhecimento dela, dúvidas, medo ou insegurança. Os exemplos de Abraão, Sara, Moisés, Elias, José, Maria, Jesus, Madre Teresa de Calcutá, Santo Afonso, nossos pais, nos ajudam a superar as resistências, os medos e os fracassos de nossa vocação e missão.

O maior e mais belo exemplo de vocação livre, amorosa e humilde que o mundo já conheceu foi a de Jesus. Ele veio ao mundo com uma missão especial: tornar o amor misericordioso de Deus conhecido e amado por todos. E, salvar a humanidade inteira de sua condição de pecado e morte. Inicialmente, escolheu doze para estar com Ele. Depois, setenta e dois. E, outros mais para tornar concreto o Reino de Deus já aqui nesta terra.

Seguir a Cristo implica em renúncias e entrega de vida sem, contudo, deixar de ser quem somos. Participar dos fatos e acontecimentos da vida nos faz perceber a realidade ao nosso redor. Por essa razão, quem se propõe a seguir Jesus de Nazaré, o Cristo Ressuscitado torna-se sensível às necessidades dos irmãos e irmãs. Sobretudo, dos pobres e abandonados, os preferidos de Deus e amados de Santo Afonso Maria de Ligório, fundador dos Missionários Redentoristas.

Podemos entender, então, que a primeira vocação do ser humano é existir, amar e ser feliz. Que a vocação é pessoal e intransferível. E, que ela é, antes de tudo, uma iniciativa amorosa de Deus para conosco.

Isto significa dizer que vocação é uma convocação da Trindade Santíssima para a vida em comunhão e participação. É assumir a dignidade de filho de Deus no seguimento a Jesus de Nazaré como membro da Igreja, encarnando sua vida à Palavra e celebrando os mistérios de Cristo dando testemunho de vida e de fé!

Pe. Edinisio Pereira, C.Ss.R. Reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno

Um grande Dom de Deus à Igreja e ao mundo

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sobrenome Liguori existia em Nápoles antes mesmo de ali haver reis. José de Liguori aliava a piedade à bravura e Ana Cavaliere era a própria paciência e doçura. Da união do casal, no dia 27 de setembro de 1696, nascia Afonso Maria de Liguori. Piedoso, recolhido, amigo das orações e inimigo obstinado do erro. Ele chegou a Congregação dos Doutores, aos 18 anos, e durante seu trabalho não perdeu nenhuma causa.

Aos 27 anos, ouve o apelo da voz interior lhe pedia: “Deixe o mundo e se entre-

gue a Mim”. Assim, o primogênito dos Liguori trocou o hábito secular pela libré de Nosso Senhor. Como sacerdote, arrastava as pessoas e inflamava nas almas o amor de Deus e o ódio ao pecado. Sua palavra tinha tal poder que abatia os pecadores mais obstinados.

A primeira tentativa para fundar a Congregação do Santíssimo Redentor foi frustrada. Afonso entendeu que não deveria ter uma congregação com muitos membros, mas com “uma elite de santos decididos, como os Apóstolos, a dar suas vidas para pregar o Reino de Deus e salvar as almas”.

De fato, em 1764, a congregação já contava com sete membros mortos em odor de santidade!

Santo Afonso confessaria, mais tarde, que frequentemente conversava com a Mãe de Deus, e que Ela lhe dava muitos conselhos. Ele tinha uma paixão: salvar almas, que não lhe permitia tomar um instante de repouso.

Quando Afonso leu a carta do Papa nomeando-o Bispo, ficou mudo, grossas lágrimas saíam de seus olhos. Sem perder

tempo, arrolou todos os argumentos que imaginava serem suficientes para o Papa aceitar a renúncia: 66 anos, doente, surdo, coxo, quase cego, asmático. Além do mais, o escândalo que daria aos seus irmãos, vendo-o levar a cruz e o báculo! De nada valeu. O Papa tinha suas razões.

Como Bispo era doce e paciente quando se tratava de injúrias pessoais, mas sentia em si vivamente a afronta a Deus e o dano causado às almas. Em dois anos, a diocese sofreu uma transformação completa. A piedade reentrava nos santuários, a palavra apostólica nas cátedras e a ciência nos confessionários.

Em 1768 é atacado por uma febre e dores fortíssimas se propagam pelas articulações, obrigando-o a curvar a cabeça. Como Deus lhe conservava a inteligência e a mão ele escreveu muitos livros. Em 1770, o Papa, baseado em falsos relatórios e fatos adulterados, assinou um decreto que significava sua exclusão da Congregação.

Isolado do mundo pelo enfraquecimento do corpo e dos sentidos, não sobrava a este ancião, senão a chama sempre ardente

do divino amor. Na noite da alma não faltaram as tentações assustadoras contra a fé, a pureza, a humildade e a esperança. Quando se soube de sua doença mortal, as orações foram incessantes, e também a procura de qualquer coisa que lhe pertencia, para ser tida como relíquia. No dia 1º de agosto de 1787, ele entregou sua alma a Deus.

Mas os santos não morrem: seus ossos, suas vestimentas, suas relíquias derramaram bênçãos. Mais de 50 pessoas foram curadas, instantaneamente, pelo simples contato com alguma relíquia sua, nos anos que se seguiram. Na madrugada de 26 de maio de 1839, ele foi canonizado pelo Papa Gregório XVI e o então Papa Pio IX o proclamaria como Doutor excelente, luz da Santa Igreja.

Pe. Bráulio Maria Pereira, C.Ss.R. Missionário Redentorista

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Chamado de Deus Aqueles que optam por seguir a vida religiosa têm como objetivo principal fazer a vontade do Pai

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vocação religiosa é um chamado de participação mais fiel aos ensinamentos do Pai Eterno. Ela requer uma série de renúncias e decisões que são consideradas pela Igreja como uma convocação de Deus para se dedicar às missões religiosas e ao cuidado com os irmãos. Durante todo o mês de agosto, a Igreja celebra as vocações para, assim, resgatar as pessoas e ajudá-las a discernir sobre o verdadeiro chamado de Deus para sua vida. Especialmente, àquelas que possuem características para a vida religiosa ou sacerdotal.

De acordo com o promotor vocacional da Província de Goiás, o Missionário Redentorista Fr. Auro Marques de Oliveira, “a vida religiosa consagrada é uma participação especial na vida da Santíssima Trindade e na sua autodoação, mas é, sobretudo, a vida de Jesus de Nazaré, o Cristo, e Seu projeto do Reino, o modelo dessa vida”.

Segundo o frater, o trabalho da equipe

vocacional dos redentoristas cuida para que esses sinais de vocação sejam reconhecidos: “Temos como função, despertar as qualidades e os sinais de vocação. E, ainda mais, despertar a generosidade em oferecer a Deus aquilo que a nós é mais valoroso: a própria vida, para viver o seu projeto do Reino de Amor”.

Vocação religiosa

Para entrar para a vida religiosa, alguns passos devem ser seguidos, de forma que esta vocação seja percebida pelos interessados. O missionário explica que dentro da Congregação do Santíssimo Redentor, é preciso que o jovem participe de cinco encontros vocacionais no decorrer do ano para, assim, a equipe vocacional acompanhá-lo e ajudá-lo a encontrar o seu caminho.

Esses encontros são feitos com o objetivo de anunciar e promover o chamado

de Deus à vivência do Reino, ajudando os jovens a descobrir e discernir suas aptidões vocacionais, seja na vida religiosa, sacerdotal, matrimonial ou leiga. O importante é que ele entenda a sua missão e não deixe de viver o Evangelho para seguir Jesus Cristo Redentor e, de acordo com o carisma redentorista, pregar a Palavra de Deus aos pobres.

Após esses encontros, o Conselho de Formação da Província de Goiás, convida os jovens participantes que possuem os sinais da vocação a dar um passo a mais, ingressando no Seminário. “Nesta nova etapa, eles receberão uma formação específica mais aprofundada sobre vocação, carisma, espiritualidade e missão dos redentoristas; e continuarão o processo de conhecimento de si mesmos e o discernimento de sua vocação à vivência e anúncio do Reino de Deus ao modo de vida religiosa consagrada redentorista”, explica Fr. Auro.

Para ingressar ao seminário, a Constitui-

ção Redentorista pede que, no geral, o jovem tenha no mínimo 15 anos, cursando o ensino médio e idade máxima de 30 anos, concluído o ensino médio ou cursando algum curso superior. Os que entrarem mais jovens, podem finalizar os estudos e ir avançando junto aos seminários que são divididos por fases.

Missão

A Província Redentorista de Goiás, hoje, atua em Mato Grosso, Tocantins, Goiás e Distrito Federal, tendo presença também no Estado do Amazonas, e no exterior: Suriname, Portugal e Itália. A missão dos redentoristas é sempre levar os ensinamentos de Deus através de diversas atividades desenvolvidas com a comunidade por diversas frentes de missão, santuários, comunidades ribeirinhas, paróquias, nos meios de comunicação através de rádios, televisão e obras sociais.

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Compromisso com a devoção Devotos do Divino Pai Eterno colaboram com a construção do Novo Santuário para que a obra seja concluída e possa acolher ainda mais romeiros

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construção do Novo Santuário conta com a ajuda de devotos que contribuem de diversas formas para que a Nova Casa do Pai possa ser finalizada e receber um número ainda maior de devotos que visitam Trindade para honrar sua fé. A colaboração desses devotos é feita com muito carinho. Eles assumiram esse desafio como um verdadeiro compromisso de vida e contribuem por meio de doação e também da oração, para edificação deste novo Templo Santo. É assim com Elenir Aparecida Pereira Severiano, de Luziânia (GO).

Ela é devota do Divino Pai Eterno há muitos anos e, desde que a obra começou, faz questão de ajudar. “Eu sinto que estou dando a mão direita à

Casa do Pai. Venho todos os anos aqui nessa construção e faço minha oferta”, explica Elenir.

Além de acompanhar a evolução da construção pela televisão, a devota também faz questão de visitar pessoalmente a capela e o mirante da obra.

“Aproveito a Festa do Divino Pai Eterno para visitar a cidade e sempre passo aqui pelo canteiro de obras e deixo minha contribuição”, diz.

Para Elenir, o que ela faz ainda é muito pouco em retribuição às graças recebidas: “São muitas bênçãos recebidas. Com esse Novo Santuário, vai crescer ainda mais o número de devotos do nosso Pai Eterno”. Segundo ela, é gratificante ver o resultado de sua contribuição e o aumento de devotos a cada dia. “Meus filhos passa-

ram a me acompanhar nessa devoção e isso para mim é emocionante. Eu presencio de perto a força e o poder do nosso Pai Eterno”, completa.

Colaboração

Assim como a Elenir, outras pessoas também fazem questão de colaborar com esta grande obra de amor.

A devota Sueliana da Silva Rodrigues, de Campo Grande (MT) veio visitar a Capital da Fé de Goiás e aproveitou para conhecer de perto o andamento da obra. “É a primeira vez que eu venho visitar a construção do Novo Santuário e estou achando bem grande. Estou maravilhada com a obra do Pai Eterno. É muito importante que as pessoas possam colaborar para vermos esse Santuário pron-

to em breve” afirma.

Lúcia Paula, de Contagem (MG) também é devota e colabora com a construção. “Estou muito feliz em visitar a obra no Novo Santuário, da qual eu faço parte com a minha contribuição material e espiritual. Estou achando lindo. Já avançou, mas ainda temos muita obra pela frente”, comenta a devota.

São demonstrações de fé, carinho e cuidado como esta que fazem a obra do Novo Santuário ser ainda mais abençoada. São milhares de pessoas, que todos os dias, rezam e contribuem como podem para fazer deste Novo Templo Santo, um lugar coberto de bênçãos e que, em alguns anos, acolherá os milhões de devotos que visitarem a Capital da Fé de Goiás.

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Ceconspes

O Centro de Convivência Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Ceconspes) celebrou os seus 12 anos de existência com uma missa especial, presidida pelo diretor das Obras Sociais Redentoristas, Pe. Reinaldo Martins. O momento festivo contou com a presença de funcionários e também dos idosos que são atendidos pela instituição.

Redes sociais

A devoção ao Pai Eterno está presente também na plataforma virtual, por meio dos perfis do Superior Provincial dos Redentoristas de Goiás, Pe. Robson de Oliveira, na Internet. São mais de quatro milhões de seguidores que acompanham as postagens do sacerdote, que é também presidente-fundador da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), pelo Facebook, Instagram, Twitter e YouTube. Todos os dias, é disponibilizado um conteúdo especial de evangelização como: mensagens de fé e amor a Deus e ao próximo; reflexão do Evangelho do dia; datas comemorativas; memória dos santos e ainda o Programa Pai Eterno e os registros das celebrações e dos romeiros que visitam o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO). Os perfis oficiais do Pe. Robson são: facebook.com/PeRobsonOliveira, no Facebook; @PadreRobsonOliveira, no Instagram; @PadreRobson, no Twitter; e o canal Pai Eterno, no YouTube.

Novo canal

Após o desligamento do sinal analógico em Goiânia (GO) e cidades do entorno, a RedeVida de Televisão passou a ser sintonizada no canal 28.1. A mudança foi feita pelo Ministério das Comunicações e está em vigor desde o dia 14 de julho, nas cidades de Goiânia e Anápolis (GO).

Centros Sociais

Visita

Em comemoração aos 30 anos do Hallel Franca, o Pe. Robson de Oliveira conduzirá a Imagem do Pai Eterno em mais uma Visita, no dia 7 de setembro. O evento, este ano, traz o tema “O Senhor fez em mim maravilhas” e é inspirado no Ano Mariano.

Congresso

A Congregação do Santíssimo Redentor de Goiás promove entre os dias 14 e 16 de setembro, no Auditório Dom José Rodrigues, em Trindade (GO), o V Congresso Redentorista de Prevenção as Drogas. O tema desta edição é “Família: Prevenção ao uso de drogas, codependência e tratamento” e o lema “Levanta-te e anda”, numa referência ao texto bíblico (At 3,6), refletindo a cura de um homem coxo pela fé em Jesus Cristo.

O segundo semestre de trabalho das Obras Sociais Redentoristas começou no dia 31 de julho.

Mas antes disso, os educadores sociais passaram por dias dedicados ao conhecimento. A formação sempre acontece no início de cada semestre para preparar os educadores. Foram três dias inteiros dedicados à troca de experiências, aprendizado e evangelização.

Muticom

Em agosto, a Diocese de Joinville (SC) sediou o 10º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), com o tema “Educar para Comunicação”. O objetivo foi ajudar na compreensão da comunicação como instrumento de comunhão e progresso humano. Profissionais comunicadores de todo o Brasil, inclusive da Afipe, participaram do encontro. A 11ª edição, em 2019, será na Arquidiocese de Goiânia (GO).

Propagar a Palavra de Deus 2º Simpósio de Publicações Redentoristas permitiu a discussão de importantes temas ligados ao mercado editorial

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União dos Redentoristas do Brasil (URB) promoveu, em julho, o 2º Simpósio de Publicações Redentoristas, no Hotel Liguori, em Trindade (GO). O evento reuniu escritores e editores Redentoristas de todo o País e teve como foco três importantes questões: mercado editorial, cenários da comunicação e formação de novos autores.

O Missionário Redentorista Pe. Paulo Júnior participou do Simpósio e avalia de forma positiva esta

segunda edição. De acordo com ele, foi uma excelente oportunidade para traçar metas e ações que suscitem, cada vez mais, o interesse por escrever entre os formandos e congregados.

“Nos dois primeiros momentos, olhamos para o cenário mundial atual da comunicação e para o mercado editorial no Brasil. Para isso, contamos com a assessoria de dois professores leigos especialistas no setor da comunicação e no setor da editoração. Em seguida, lançamos luzes

para o nosso trabalho interno, a fim de pensar estratégias viáveis para a formação de novos escritores, além da comercialização dos nossos produtos”, afirma.

Ele ainda destaca que a inspiração para tudo isso é o fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, Santo Afonso Maria de Ligório, Missionário Redentorista que teve vários livros publicados durante o seu ministério. “Acreditamos que, por meio da publicação, podemos divulgar nosso trabalho e dar continui-

dade a esta missão evangelizadora desenvolvida por ele”, pontua.

Além do entrosamento, o evento colaborou com o processo de reestruturação implantado na Congregação, conforme aponta Pe. Paulo Júnior: “Essa união de forças em prol de uma evangelização concisa e precisa oferece maior consistência para a readequação que estamos passando”. O Simpósio foi encerrado com uma celebração especial no Santuário Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia (GO).

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Esperança renovada Histórias de devoção ao Divino Pai Eterno mostram o quanto a família é essencial para fortalecer a tradição

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é, amor e tradição. Assim podem ser resumidas as histórias dos vários romeiros que visitam Trindade ao longo do ano. Pessoas como Joaquim Alves, Sandoval Cardoso e Patrício Pereira Severiano. Eles não apresentam nenhuma relação entre si, mas carregam algo em comum: a grande devoção ao Divino Pai Eterno.

Motivados pelos ensinamentos passados, que aprenderam com seus pais e avós, eles não medem esforços para demonstrar o profundo amor e gratidão que sentem por Deus Pai. Joaquim Alves da Silva, conhecido como Duca, tem 86 anos de idade e 72 de participação na Tradicional Festa em Louvor ao Divino Pai Eterno, em Trindade (GO). Desde 1945, incentivado pela mãe, que também era uma romeira fiel, nunca deixou de participar da Romaria. Todos os anos, ele sai de Goianápolis (GO) e percorre uma distância de aproximadamente 80 quilômetros até a Capital da Fé de Goiás para agradecer pelas bênçãos recebidas.

Foram várias as formas de locomoção durante todos esses anos: carro de boi, a pé, bicicleta, a cavalo e caminhão pau de arara. O meio mais inusitado encontrado por Duca para se dirigir à Festa foi uma capela móvel, puxada por um carro de boi ou caminhonete. Construída há seis anos, a “capelinha”, como foi carinhosamente apelidada por ele, chama a atenção de todos pela sua singularidade e demonstração de amor ao Pai Eterno.

“Pedi ao Pai que me concedesse inteligência para eu fazer essa capelinha em quatro rodas para participar da Festa. Cheguei em casa, risquei em uma cartolina e consegui planejá-la.

No outro ano, ela estava pronta para seguir viagem”, revela o aposentado.

Ele não esconde a imensa satisfação de participar anualmente da Romaria e faz questão de passar toda essa devoção aos sete filhos. “Assim como minha mãe me ensinou desde novinho a ter fé, acreditar e confiar no Pai Eterno, eu também procuro passar isso aos meus filhos e, felizmente, eles também são devotos”, afirma.

Uma corrente de fé que, segundo Duca, dificilmente será abalada: “Minha promessa é vir enquanto eu estiver vivo. Que o Pai Eterno me dê forças e saúde para continuar seguindo Seus passos e compartilhando Seu grande amor por todos nós”.

Perseverança

Sandoval Lobo Cardoso, de Araguaína (TO), também promoveu sua peregrinação até Trindade de forma diferente. Grande devoto do Pai Eteno, ele percorreu 1.450 quilômetros a cavalo, durante 27 dias, como forma de agradecimento por todas as graças alcançadas por ele e sua família.

O cansaço, o sol e a poeira das estradas não foram empecilhos durante a viagem. Sua fé superou todas estas dificuldades e ele conseguiu chegar à Casa do Divino Pai Eterno.

“Todo ano participo da Romaria de Trindade. Neste ano, resolvi vir de forma diferente. É uma tradição, minha família toda é devota e eu tinha essa vontade há muitos anos. Graças ao Pai Eterno, consegui chegar e estou completamente realizado. Foi uma experiência maravilhosa”, afirma o cavaleiro.

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Durante o percurso, Sandoval fazia o revezamento entre cinco animais e teve o apoio de dois amigos para dar o suporte necessário. Ele ainda contou com a solidariedade das pessoas que moram às margens das estradas para ter onde dormir, descansar e prosseguir o caminho no dia seguinte.

“Fiz a viagem rezando o tempo todo e agradecendo por tantas bênçãos. Experiências como essa nos ensinam a ter mais amor ao próximo e dar mais valor à vida. Quando vi minha família me esperando no Santuário Basílica, a emoção tomou conta. Não tenho palavras para descrever o que senti e o que o Pai Eterno representa em nossas vidas”, diz.

Santuário Basílica do Divino Pai Eterno

Ensinamentos Na família Severiano, a devoção ao Divino Pai Eterno se mantém firme e também se tornou uma tradição. Patrício Pereira Severiano orgulha-se ao dizer que foi apresentado ao Pai Eterno pela mãe e passa isso adiante.

Anualmente, ele participa da Festa do Divino Pai Eterno e leva toda a família. Neste ano, acompanhou a irmã durante peregrinação pela Rodovia dos Romeiros. Os dois fizeram o percurso correndo em duas horas e meia. “Estive em Trindade pela primeira vez aos sete anos, minha mãe quem me trouxe. Esta cidade faz parte da minha vida.

Nunca deixei de vir e virei sempre agradecer por tudo”, destaca.

Seguindo os caminhos da família Severiano, João Christian Pereira Silva, de 10 anos, é um romeirinho desde a barriga da mãe. Ele também teve contato com o Pai Eterno logo cedo e demonstra muita empolgação por participar todos os anos da Festa. “Gosto muito de acompanhar minha família nas Missas, Novenas e na Romaria. Tenho fé no Pai Eterno e quero levar essa devoção para a vida toda”, disse.

A família Severiano é associada à Afipe, a Associação Filhos do Pai Eterno, há anos e aguarda ansiosamente pela construção do Novo Santuário. “Sempre dou minha contribuição. Quero acompanhar todos os passos e poder conhecê-lo com toda minha família depois de concluído”, finaliza Patrício.

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Um amor que nos aproxima de Deus Devotos contam suas experiências e desafios na missão de educar no amor e na fé

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s homens que tomam para si a missão de ser pai são abençoados por Deus com a capacidade de amar incondicionalmente da mesma maneira que Ele próprio ama a todos Seus filhos.

“A paternidade é um amor que me aproximou ainda mais do Divino Pai Eterno”. Assim define o comerciante Wesley Fabrisio Cardoso, que é pai de dois filhos. Já para o agropecuarista Reginaldo Ribeiro, a missão de ser pai é multiplicada por três, pois ele é pai, avô e bisavô: “Para mim, a maior satisfação é ver minha família crescendo com a devoção ao Pai Eterno no coração”.

Tanto Reginaldo, quanto Wesley representam milhares de homens de fé que se esforçam para educar suas crianças no caminho de Jesus e de Seus ensinamentos. Um dos netos de Reginaldo, o João Pedro Alencar, de 7 anos, conta que gosta de ir à igreja para visitar Jesus. “Eu vou à missa, eu rezo e agradeço”, explica com um sorriso tímido de quem já sente

em seu coração a gratidão ao Pai Eterno.

Desafios Para Wesley Fabrisio, o atual desafio da paternidade está em conciliar a atenção aos filhos que estão em idades diferentes. Um é adolescente, tem 13 anos, o outro ainda é uma criança e tem 7. “A adolescência é uma fase difícil porque os filhos começam a ficar mais independentes, descobrem outros interesses e isso muitas vezes me causa preocupação. Mas, com o amor e a sabedoria que o Divino Pai Eterno nos dá, estes desafios são superados”, afirma.

Ele explica que, junto com a sua esposa, faz questão de incentivar os filhos a rezar em casa e a sempre ter um momento de intimidade com Deus. “Acredito que a fé precisa ser ensinada e incentivada para que os filhos nunca se afastem do amor do Pai, independentemente do caminho que escolherem”, disse.

De pai para filho

A fé de Wesley no Divino Pai Eterno fez com que seu filho fosse curado de uma forte alergia à lactose. Desde então, ele se tornou voluntário durante a Festa de Trindade. Ele trabalha como fotógrafo durante os 10 dias de Festa e seus filhos o acompanham nesta missão. “Eu busco, através da minha fé, passar os ensinamentos de Jesus, quero que meus filhos saibam ser humildes, caridosos e que tenham discernimento por onde passarem”, afirma.

Reginaldo Ribeiro já é devoto de longas datas e, há 11 anos, junto com seu filho e seu genro, ele conseguiu juntar a família para realizar uma cavalgada rumo a Trindade (GO), em homenagem ao Pai Eterno. Desde então, a família cresceu e todos participam da cavalgada. “Meu filho foi curado de um câncer, pelo Divino Pai Eterno. Então, para mim, é um orgulho ver que a minha fé e a fé da minha esposa se disseminaram nos corações dos nossos filhos e netos”, finaliza o devoto.

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Prosa, música e oração O palco do Cineteatro Afipe abre as cortinas para o Programa Romaria Sertaneja, que agora terá horário e dia na agenda mensal do local

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elebrando um ano de funcionamento, durante a Romaria 2017, o Cineteatro Afipe trouxe um cronograma especial de atividades para os romeiros do Divino Pai Eterno. Uma das atrações que foram destaque neste ano foi o Programa Romaria Sertaneja. Realizado nas duas sextas-feiras da tradicional Festa de Trindade (GO), o programa fez tanto sucesso que os organizadores optaram por continuar o projeto no palco do Cineteatro.

A partir de agora, ele será realizado sempre no segundo fim de semana de cada mês. “O primeiro convite surgiu da coordenação do Cineteatro Afipe, que mostrou o formato do programa e o desejo de colocar em prática. Pois, em Trindade, muitas pessoas sentiam falta de um evento voltado para o lado rural e tradicional, como é o Romaria Sertaneja”, explicou o organizador e apresentador do programa, o radialista Fabio Falcão.

De acordo com o apresentador, o programa seguiu essas orientações e tem como intuito o entretenimento buscado na música sertaneja raiz, que é uma das características tanto das cidades do interior de Goiás, quanto da própria Romaria. “Posso afirmar que é um momento de encontro das famílias e para quem gosta de ouvir uma boa prosa e muita música raiz”, destacou o radialista.

E, para melhorar o time, o reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, o Missionário Redentorista Pe. Edinisio Pereira, foi convidado para ser também apresentador, o que fez toda a diferença na animação do programa. “O intuito é valorizar as nossas tradições e também dar espaço aos artistas locais que fazem música sertaneja de qualidade. E claro, sem esquecer da devoção ao Pai Eterno. O nosso programa abre espaço para a religiosidade. Temos muitos momentos de reflexão com Pe Edinisio Pereira”, conta Fábio Falcão.

Sucesso

O programa foi muito bem recebido pelos devotos, o sucesso foi tão grande que a coordenação do Cineteatro decidiu fazer novas edições da atração. Muitas novidades estão previstas para esta segunda temporada. “Fiquei muito feliz quando recebi o comunicado que iria ser contínuo. E posso adiantar que coisas maiores também estão previstas para o Romaria Sertaneja”, comunica o radialista.

Para Fábio Falcão, tocar um projeto como esse é a realização de um sonho. “Sinto-me extremamente feliz, agradecido e lisonjeado. Sempre tive esse desejo: apresentar um programa sertanejo nos palcos. Eu já faço isso no rádio, mas no palco com a plateia na frente é muito especial também. Confesso que faltam palavras para expressar essa minha felicidade e responsabilidade em estar à frente de um projeto como esse”, conclui.

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Santuário Basílica do Divino Pai Eterno

Cidade abençoada e acolhedora

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Trindade celebra 97 anos com muitas histórias que evidenciam o amor e orgulho de seus moradores

onhecida carinhosamente como a Capital da Fé de Goiás, Trindade completa 97 anos no dia 31 de agosto. A cidade nasceu a partir da devoção ao Divino Pai Eterno e, com ela, vem crescendo a cada dia. Durante todo esse tempo, já recebeu muitas demonstrações de amor por parte de seu povo, que não esconde a satisfação por residir em um lugar marcado pela fé, alegria e receptividade.

O aposentado José Hermínio Lopes de Barros, de 66 anos, faz parte dessa história e orgulha-se de acompanhar o crescimento do município. Segundo ele, o grande atrativo é a qualidade de vida, algo que ele e toda sua família prezam bastante. “Esta cidade representa muito para mim, não há lugar melhor para viver. Constituí minha família aqui, fiz vários amigos e tive minhas conquistas. Enfim, minha raiz está aqui e pretendo continuar enquanto Deus permitir”, afirma.

Trindadenses de Coração

Diferente de José, que nasceu e cresceu em Trindade, a aposentada Marina Pereira, de 69 anos, se considera trindadense de coração. Motivada pela enorme devoção ao Divino Pai Eterno, ela deixou Brasília (DF) e, há oito anos, mudou-se para a cidade com a intenção de ficar ainda mais perto do Pai Eterno.

Ela já participava da tradicional Festa em Louvor ao Divino Pai Eterno há 20 anos e carregava um carinho especial por Trindade. Contudo, após receber o livramento de um grave acidente, resolveu morar bem próxima ao Santuário. “Eu sempre tive vontade de morar na Avenida Constantino Xavier, pois é perto de todas as igrejas. Foi uma alegria imensa quando o Pai Eterno me presenteou com uma casa nesse local”, conta a devota.

Marina também lembra o quanto foi bem recebida pelos trindadenses e diz que conquistou grandes amizades: “Amo essa cidade e o seu povo. Todos foram extremamente acolhedores e me fizeram sentir em casa logo no primeiro momento. Só tenho a agradecer por morar em um lugar tão iluminado e com a forte presença do Divino Pai Eterno”.

Assim como Marina, a dona Rosa de Castro deixou de ser apenas visitante e, há 31 anos, tornou-se moradora de Trindade. “São 69 anos vividos sob o amor do Pai Eterno e, depois de passar por algumas dificuldades, saí da cidade de Goiás acreditando que encontraria aqui o amparo que precisava“, conta a aposentada.

Nos desafios do dia a dia, Rosa sente-se protegida por estar próxima à Casa do Pai e, pelas graças já alcançadas. A devota tem certeza de que Ele jamais a desampara. “Esta cidade me traz a paz que eu buscava. Hoje, não consigo me imaginar morando em outro lugar. Foi a decisão mais certa que tomei”, finaliza.

Agosto DE 2017

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Santuário Basílica do Divino Pai Eterno

Agosto DE 2017

Série: Comunicação para Evangelizar

Evangelização e oração A transmissão da Santa Missa, direto de Trindade (GO), possibilita que fiéis de todo o mundo possam ter um momento de intimidade com Deus

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Jornal Santuário, em nova série de reportagens, contará detalhes de cada programa dedicado ao Divino Pai Eterno que é transmitido pela televisão, pelo rádio e pela internet, produzido pela Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). A primeira reportagem é dedicada à tradicional celebração da Santa Missa, que é transmitida direto do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno.

Para o Pe. Edinisio Pereira, reitor da Casa do Pai, a transmissão permite que o amor de Deus e de Seu Filho Jesus possa chegar a lugares que nem era possível imaginar. “É uma responsabilidade muito grande, pois precisamos, mais do que nunca, fazer com que a mensagem de Jesus seja compreendida dentro das mais diversas realidades”, explica ele.

Quando uma celebração religiosa é transmitida, as pessoas que servem na missa precisam tomar alguns cuidados extras. Religiosos, leitores, cantores e ministros da Eucaristia precisam ter mais delicadeza com os gestos, com a forma de falar e até com a forma de manusear os objetos. Todo esse esforço é para que a mensagem seja passada de forma clara, e que não perca seu aspecto sagrado. “A missa, mes-

mo que o devoto esteja participando de longe, é um momento de adoração do Mistério de Deus: o Seu Filho que se fez homem e morreu por nós”, afirma Pe. Edinisio.

Momentos Especiais

Para o reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, Pe. Edinisio Pereira, existem três momentos durante a missa que o emocionam profundamente: a proclamação do Evangelho, pois é a Palavra de Jesus sendo visitada e provoca uma transformação no coração de quem a ouve; a homilia, pois, para o padre, é um momento de atualização dos ensinamentos de Jesus, ou seja, “é onde trazemos o Evangelho para a nossa realidade”; e por fim, a consagração ao Divino Pai Eterno. “É muito bonito ver a Basílica com milhares de pessoas voltadas para o Pai e quando lembramos que há ainda outras milhares de pessoas por todo o Brasil acompanhando aquele momento de entrega, tudo se torna ainda mais emocionante”, finaliza o reitor.

Confira os horários das missas transmitidas de Trindade (GO): Igreja Matriz

- Segunda, terça, quinta e sexta-feira, às 7h - Quarta-feira, às 9h Santuário Basílica - Sábado, às 7h e às 17h30 - Domingo, às 17h30 Nesses mesmos horários, as celebrações também podem ser acompanhadas pela internet por meio do portal Pai Eterno (www.paieterno.com.br).

12 ARTIGO

Santuário Basílica do Divino Pai Eterno

Agosto DE 2017

Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R.

Alcançar o Céu deve ser mérito nosso O caminho para o Céu não é fácil. É difícil e árduo. Portanto, devemos nos empenhar pela nossa conversão diária, vivendo o amor a Deus e praticando boas atitudes

D

eus tem um desejo para todos nós: que sejamos santos, bons e agradáveis a Ele. Tudo isso para que a nossa vida corresponda ao Seu amor. E nós, que somos verdadeiros cristãos, desejamos, mais que tudo nesta vida, alcançar o Reino dos Céus.

Muitas vezes, falamos que queremos ir para o Céu. Porém, as nossas atitudes não condizem com o que dizemos.

Não adianta apenas dizer da boca para fora, se eu não faço por merecer realmente alcançar essa graça. O próprio Jesus nos mostra que devemos nos esforçar, fazendo até mesmo sacrifícios, em prol daquilo que desejamos. A escolha por querer o Céu é pessoal e esse deve ser o bem maior que vai alegrar a minha vida, e que vai me satisfazer.

Alcançar o Céu deve ser mérito nosso. Porém, muitas vezes, mesmo sem mérito, pedimos que o Senhor seja misericordioso para com nossa pequenez

e veja nosso esforço. Por isso, é importante que nós tenhamos valores em nosso coração.

De nada adianta ganhar o mundo inteiro, se eu perder a minha alma. Vemos muitas pessoas ricas, milionárias, que são infelizes. Por outro lado, existem outras que, com muito pouco, são mais felizes que muitos de nós. A felicidade é uma escolha. Dinheiro não traz felicidade. Pelo contrário, pode até trazer mais dor de cabeça, se você for uma pessoa gananciosa, avarenta, ávida.

Se nós escolhemos o caminho que nos leva ao Pai Eterno, a ganância não deve fazer parte do nosso dia a dia. Devemos fugir deste sentimento que tem o poder de afastar Deus de nossas vidas, sendo um deus maligno, porque nos chama ao egoísmo, à cobiça. Nós sabemos que, se nos esforçarmos, Deus será misericordioso e nos dará aquilo que, até mesmo sem mérito algum, nós queremos alcançar.

A Palavra de Deus fala de um pescador que lança a rede e puxa vários peixes. Daí, ele separa os peixes bons e o restante, aqueles que não são bons, joga fora. Se o Reino de Deus é o mais importante para nós, nós seremos os peixes bons que o pescador irá escolher.

Seremos os peixes de melhor qualidade para o pescador, que é o Pai Eterno e,

um dia, vai separar maus de bons. Ele que, um dia, vai nos julgar por aquilo que pudemos fazer e não fizemos, que tínhamos a obrigação de realizar e não realizamos.

Quando chegar este dia, Ele vai dizer (cf. Mt. 25,34) “Vinde, benditos de meu Pai, eu tenho um lugar preparado para vocês na morada eterna”. E, para os outros vai dizer (cf. Mt. 25,41): “Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos”. Se a sua vida não for uma vida de quem busca a Deus em primeiro lugar e se não houver esforço pela conversão, você será aquele peixe ruim e perderá as oportunidades que Deus nos concede.

Não podemos deixar o tempo passar, temos que refletir sobre o que estamos fazendo com a nossa vida. Devemos querer fazer tudo para Deus e com o olhar sempre voltado para o Céu. Eu não devo ser bom porque tenho medo de não ir para o Céu. Mas, sim, porque o Pai Eterno é o mais importante em minha vida e eu quero agradá-Lo, amá-Lo e fazer com que o Seu Reino Eterno prevaleça.

Peçamos a Deus que nos dê sabedoria. Reconheçamos a nossa pequenez diante de Sua infinita grandeza e deixemos que Ele tome conta do nosso cora-

ção, da nossa alma. Deus não desampara aqueles que são Seus. Por isso, lute, meu irmão! Lute, minha irmã! Peça a Deus sabedoria e discernimento. Cure o seu coração, a sua alma, equilibre a sua vida. Seja uma pessoa honesta e correta sempre.

Faça o bem! E o Senhor vai ouvir a sua oração e ainda lhe dará muito mais do que o que você pediu porque o Pai Eterno é bom e olha por Seus filhos, especialmente, àqueles que se voltam a Ele de coração aberto e sincero. Roguemos também à Mãe de nosso Senhor Jesus, para que ela nos ajude a ter a compreensão, o discernimento e a sabedoria daqueles que amam e temem a Deus. E que apesar das perseguições, calúnias, maldades e enganações, com sua doçura de Mãe do Céu, ela nunca permita que o nosso coração se endureça. Mas, que sejamos bons sempre e humildes para sermos, assim dignos das promessas de Cristo.

Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R. Superior Provincial dos Redentoristas de Goiás e presidente-fundador da Afipe