A Massa (Sem data) Dezembro 1985

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NOSSO :ACORDO FOI MELHOR!

PASSEATA E ASSEMBLe~IA"MOSTaARAM .0 CAMINHO DA LU.TAr

/ NOSSA OPINIAo

NOSSO ACORDO FOI BOMI • 100% do INPC para todos (70,3%) • 10% de aumento real aplicado cumulativamente lobre 70,3% (INPC Integral) o que dA 87,33% • Piso lalarlal I 840 mil, 1930 mil li 11.000 • Trimestral de 70% do INPC em fevereiro e agolto Se a intlação subir:

Este .ano foi de'grandes proveito para a classe trabalhadora em geral. Sepultamos tle vez a Lei que estabelecia escalonamentos na aplicação do ínicio do INPé em nosso salários. 01

. teremos de aumento:

30% 35% 40%

21% 24,5% .28%

08S.: Temol 20"10 )6 garantido nOI trlm •• trall • Pagamento Integral dos dlal de greve . • Emall 1"7 lIens loclall

• Editorial • Enquadramanto dos balconistas • Sindicato de luta Categoria delu.ta

• Nosso Acordo

Mensagem' da Natal Formaç/Jo·Slndlcal Salário por fora Unidade Sindical • Nova sede

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Estamos começando a recuperar nossas perdas salariais dos anos de ditadura através dos aumentos reais de salário. Na prática estamos conquistando a trirnestralídade.. . S6 que a lutâ .não para por aí: temos que conquistar muito mais. No nosso . caso: padeiros, ecnteltelros de .São Paulo, agora engrossados pelo enquaqrarnentodeüolüvo dos balconistas, o que dobra praticamente o número de -trabalhadores da categoria (veja na pag. 2), temos a tabela de salário e a redução da jornada de trabalho Como reivindicações prioritárias; desde já! Ficou demonstrada nesta campanha salarial que o grau de mobilizações da nossa categoria, está cada vez maior, e não mediremos esforços para alcançar nossos objetivos. A diretoria

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·,986

Orglo Oficiei do Sindicoto dOI nlbllbldor •• nl Indúllrie d, Penilicoç.lo a Confaitlria di Sio Plulo . n' 10 Cimor IIIpondval: Ant6nio Pellira doe Sentol. (Plllident.)

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salários;-ar!lP~sL9ãO e-antecipação tri- mobtllzacão-easstmpudemos respouriais. E 'ç,PFtséguimos, também, reei mestral.··< <,y .' -der _à proposta patroqat 'com a parallpelar- Urm~P9U_CO!'Iaqw'i!oque nos nn .' ' , "saç1l0. 7, ./.' "~o ram\cór;n,i<um;aumento'.r.éal,·de, 1Q·~ Claro .que tudo isto não caiu do céu , . ';~ .' Nãosái\J:lltâbela.de'salários, mas ( nem veio por acase. Os patrões, desta .' "'. ,... , .. , . _ . patrões sabem, agcira 'de nossa torc vez, não foram mais humanos, com- . FOI um trabalr.~ dlfICi!, que Se des,. de-nossal:€apacjdad,e.de rnobilizaçz preenslvos e bondosos. Ao conuartõ, dobrou fl0}te, e dia: Os comandos! (l' na mesa de neçoclações terão, u na primeira rodada de negociações, madrugada a dentro transmitiram aos dia, quaatender aquilo que signifi,c,a Demonstrando sua torca de luta, como começaram çl.~erendo revoqar con- trabathacorés a ,palavréj.~e ordem da anseio princlpal ca classe. . ' resposta à lntransiqêncta patronal, os . quistas anteriores e, ofertaram uma assembléia . .GREVE. Aos .padelrós, aos coriteiteiros,' ae trabalhadores' em pacariase confeita- proposta inaceitável, quase uma ·pro-" batconlstasr.a todos que trabalham el rias foram à greve no dla 5 de vocação. Foi preciso que mostrásse- E o resultado final foi a proposta 'final- padárias e c confeitarias, queremo novembro. . . . mos nossa 'capacidade de união, de mente aprovada. Não conseguimos neste canto" de jornal, oferecer 1 luta e de grandeza de nossa categoria. tudo, mas nosso acordo foi sem dúvi- honrás dessa vitória, porque, a final G E mais uma vez derrotamos a lei do Alias, desde o início do ano nos orga- da alguma conquista de melhores contas, 0 grande vitorioso nesta baf arrocho salarial com a conquista do nizamos, nos bairros, em diferentes salários. Tanto. que, durante doze lha foi o trabalhader. INPC integral, para todas as faixas de municipios, forrnando comissões de meses teremos qyatro aumentos salaARtonio Pereira - Pre: O"

AGORA ~ DEFINITIVO

Balconistas' pertencem a'onosso sindicato Não' cruzamos os braços a troco etc. Cu'mpriu seu papel de si'n nao dicato- áutêntícoe dinâmico. foi em 'vão "nern-se prendeu-a Nàssós;c;o'mp.anheiros, por su Acabou, portanto, a cisputa.que não disputas políticas. Não fizemos 'Vez; demonstram que não estã fazia sentido, que em nada ajudava os a greve pela greve. Acima de parasbrlncadeirase sabem mui mas só provocava tudo paramos' porque fómos 'to bem quando devem irà luta Mesmo sendo um sindicato pobre que trabalhadores, • ainda não tem colônia de férias, os desunião, atrasando a luta da classe. provocados pelos patrões que como fazer para verem reco balconistas sabem que este é o seu nhecidos seus .direitos. Afinal os hoteleiros possuem milhares nos ofereceram uma proposta sindicato: LJMSINDICATO DE BRIGA. de balconistas-de bares, lanchonetes, inaceitávef A greve mostrou, também, qubotequins que não estão organizados. De tanto o sindicato dos hoteleiros A greve do dia 5 para nós signi- é o instrumento que tem a elas cobrar dos donos de padarias e eon-· Em - São Paulo existem milhares de .ficou um- grande avanço. Pri-. se operária para se desenvolve: feitarias a contribuição assistencial'restaurantes e hotéis,.' grandes e meiro, serviu para mostrar quem crescer e conseguir aquilo qUI muitos patrões se assustaram e passa, pequenos. A troco do que pretender, é quem na categor.ia. Quem só injustificadamente lhe é neçadc .rarn a recolher esta contribuição para NÃO TENDO NENHUM BALCONISNão fosse o movimento qUI outro-sindicato. . TA SINDICALIZADO, representá-Ias? serve para criticar mas na hora Só para ficar com sua contribuição ."h" foge da raia. Serviu para fizemos e não teríamos a reposi Agora o problema está definitivamente assistencial? '. mostrar quem é fiel ao progra- ção salarial, a trimestralidade, I resolvido. O Miliistro do Trabalho, dr. INPC integral, os adicionais di Almir Pazzianotto Pinto que conhece Ponto fi'nal. Pela decisão do Ministro ma de luta da classe e quem se horas extras, a piso, salarial, muito bem a questão (aliás, era advo- do Trabalno.jiáo tem. mais o que dis- omite no momento das grandes gado de trabalhadores e de sindica- eutir. Os balconistas estão' conos- decisões. Enfirn.rcom a grevé avançamo: tos), assinou a Portaria n° 3.486 - A co, no sindicato que é seu. Aliás, que Mas, além disso, a greve signifi- e, principalmente, deixamo: publicada no Diário Oficial do dia 12 sempre foi seu;. de. novembro, pela qual, expressacou a união da categoria, Sua claro que nossa rnobllizaçãr mente, estabeleceu que TqDOS OS -, Ao Ministro Pazzlanotto," o sindicato capacidade.de mobilização. não foi provisória. Ao contrário BALCONIS'f.AS DAS EMPRESAS DE e, ernespeclatosoalconistas, expres- Nosso . sindicato uniu-se a foV uma .'mobilização detinitivt PANIFICACÃOE.GONFEITARIA sam sua gratidão pela Portaria que que nos . perrniftrá outras con PERT,ECEM A GATEGORIA DOS acabou.corrr.uma disputa que nada outros: metalúrgicos,químicos, plásti.co~ê!p.ad~ir9s do)nterior.!;, q~ist~s:(e ",q,ovos avanços. TRABALHADPR,~S NAS mD~.Stint),a a·ver os Jr;abalh..açj9ies. Afinal temos: ..balconistas sindicallzados. Qual o balconista de padaria pu confeitaria que é s'indicalizado no-setor hoteleiro? Simplismente nenhum.

TRIAS DE PANIFICAÇÃO E CONFEI.-. de. nada. NOSSO .movimento TARIA. .

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.. h·&M~Q~'~i[R. . ..,~BEMieUi~.A;0N1IR'RA!

"diás,ap,ós: a ['baixa;',:çiJ 'ois'pensa,:",!.J5:,,-'atestado de afastamerit~é salári'o!i lifgestàntei', ' s., 'í.. ,:..:" tú;i(AAS), . ;ilidade :'O.esdeo,in(Sib,idagravi-,"", "" ",oato,da,hOmologaçãq:i:lâs resci-, .160 diasrapós o término da sões contratuais o patrãotem-qué Jf,uaternid.ad~:",.;,: . "lf9rnecer aoernpreqado o atestado de salá~.19de admlssao; ,'h' ,8 -s .~, .. "."afa~tamelltOJe .salários "paraa;.prevl,regado a~mitid.o para:sI,Jbstituir. ~,)',dê,Rcja social., tlavendo;justà, causa. empanheiro dlspensadq',sem;;"oatestadG será fornecido,; desde que, -t

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tearáe'··x·gearrcaenntitdeOn'aCl :mine·es·'nmoar\~:'N;.;sOIJC itado. . " ,,'~._,'.,t·~:,\l;' . , " ' ' '. r~(16:,,'",;, início de'férias ;i>.:, ' ",:as férias só poderão set{iniçiadas 9, -substitútos '1%dias úteis. Jlas',s.ubstituições, não eventuais, o . 17.,.- abono ,.defalta',do,estúdal1te,: ub,stilu.to.Aeyerá ganhar"9c",mesmo,,, ~ est4dantê;~erâ'élbóÍilada~~sempre", ",}I.~f!o dõ'substituído. ,,;,:r, ., .,. 'Juízo}d~ .salariq) as'faltasflpà{à'préstar .;t':4carfa~de dispensa exame,s'''''es~9Iares, deYe~doJ tpara " quando se tratar de dispensa por JUS" 1isso:o:iPlé-àvisar.p,:er!ipre,gador,JiJS\ifL-· ta causa a.empresa terá qwe,avisar,/,Â+ "car)êlo,faépóis,~,~r'Elsta9ãJ;·;{k)s·e.'xa,por .escrito,o. empregado.,.,,;';], mes. .0", .,'.',.- ' 18. mensalidades associativas ., .,é;f Q9patrõesestãoobrigaGlds~,á' des-, ::'~".Ht;'~contar. em folha de paqarüente as v:J.;~.vi'1~meQsalidadespara Q sindicato;;desc )"':;<;~'âe que' o empregado autorize por \<,;:~;'escrifo." '.. '.' ' ,i,': v, ,,' ,":{g',,;,: qua(trô~ de avisós:doslh'd'icato ;. :,v,o,sindicato fica com·o.di(~itode,afi" ,~"'4i ,~a:r'fl@s I@jGàisdearabà/m(56GmUAiéa" ;'.ê~t" .. sdos de interesse dà,categoriá. 20., -multa " , ' quando o patrão deixar decúmprir as condições do acordo (exceto as sala-riaisj.paqará ao epregado uma multa 'f;,de Cr$ 20.000 por infração e por ' ",;~mpregado (Atenção: rro casados , cornprovantes.rcorno .a obrigação é, mensal, a multa, também, 'repete-se "mensalmente). - balconistas ' ; apesar ,de o ministro do T,rabalho já .tér resolvido o eríquadraraentc dos Aflalconistas (vide matéria neste [ornal), o acordo preve que-será, tarn. bém apllcadoa eles. 22; "éontribuição assistencial -cadaernpreqarío terá unndesconto Y •• em seus salários, de./;5% em ~<Lnovembro de 1985 e dee5%em rnaiõ" ",' de 1986, mesmo nãosendô.slndicaü'zado. Com este. desçJ;1I1té;>"éque onstru iremos nossa .novapséde,(ver téria nesfejornal)/l]rttalerta,am; o slndicálizaâos: ' , eSforçiD, s sindicalizados;,,'VÓ'G ambém,; nsegui~,0aumeAtó e ,t' ;as Ct1nk; içõei;l"goa!3Qrdo. Agora~;só falta, zer,como os demais: ,entri:wpara o i~~icato, ',1";~,\, Í':IDÊP0IS DE' T ANTN,[):'laf:7(N;Ã.O 9O

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baixa ria .carteira·.~'[EVEM uE,'Q'Qt-fsEGGlrMÕs:~E'.H®W~' pen~k'dé ." m'ultá~'V'~'Q0JV/[ÍÃ:PR0,CUREQSIN;tJIDAro.SE 'Um dia de salário,';"'(;j"',':4.:CQ'Ro'd~'1KL~t0 iSF'ô'Pl,,'<t: til W1'PHH':)'@: '

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SINDICATO DOS . TRABALHADORES NA INDOSTRIA DE PANIFICAÇÃO CONFEITARIA DE SÃO PAULO Nós somos importantes. O alimento que fazemos é sagrado. Somos os que fazemo primeiro alimento do Povo. Somos vançuardeiros da noite. Neste Natal, quando aproxima-se o Ano Novo, devemos parar e refletir sobre o· que nos aflige, corrida armamentista, terremotos, acidentes, enfermidades, pensar naqueles que tombaram vítimas da violência e da falta de solidariedade. Nossa esperança é eterna, a cada ano damos novos passos, avançamos tendo a certeza de chegar, em busca da Paz, mas sabendo que ela só acontecerá quando houver Justiça Social. Agradecemos a todos, a certeza que compartilharam conosco, na luta em defesa da Classe Trabalhadora.Aproveitamos o ensejo, para externar nossos ardentes votos de um Feliz Natal e Próspero Ano Novo. PARA QUE O MUNDO SORRIA EM BUSCA DA PAZ MUNDIAL

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CURSOS DE FORMAÇÃO SINDICAL

O PATRAO ROUBAI VAMOS ACABAR COM O SALÃRIO POR FORA

o Sindicato está promovendo a realização de cursos de formação sindical, inteiramente gratuito, com fornecimento do material necessário SALÀRIO POR FORA: UM ROUBO. (gratuito também),· destinado a associados de Por que razão o patrão contrata um emprequalquer idade, -para homens ou mulheres, gado qualificado, um profissional, acerta o independentemente do nivel de cultura de cada salário que vai lhe pagar e anota na carteira um. profissional um salário. menor? . No último curso, realizado em Santo André, e São Paulo o tema foi negociação coletiva. A resposta é fácil: com este procedimento Outros cursos estão para ser iniciados e. por está roubando o INPS, o FGTS e também isso! ~onvocamos todos os interessados para o Irabalhador. Quer dizer, recolhe para a participar. Previdência e para o Fundo de Garantia. Finalidades do curso: uma quantia menor. E 0, trabalnadon quan1 - a principal finalidade é conscientizar os do fica doente, quando sotre um acidente, companheiros, tendo em conta nossa realidade; quando se aposenta, recebe menos do 2 - unir e integrar os companheiros em torno de objetivos comuns; salários, condições de tra-. que deveria receber. Quando é despedido, balho, de higiene e segurança, etc; .na conta do fundo tem menos do que lhe 3 - despertar os companheiros para seu valor era devido. 'social; . Até quando contiriuarão nos roubando? 4 - apontar novos objetivos; Vamos dar uma resposta à altura.E tratar, 5 - despertar nas bases, futuros dirigentes sino, cada um de tirar "vales" até completar o dicais; salário inteiro. Dar um jeito de não devolvê6 - quebrar, Ra prática, nossa estru ..rra sindicak los e guardá-Ios bem guardado. Aí, quan7 - mobilização da categoria; do houver uma oportunidade, é reclamar, 8 - dar aos companheiros consciência de com condições de provar o salário verdaclasse; deiro, juntando os "vales". 9 - criar condições para que os companheiros Não vamos deixar por menos. Vamos acaentendam que somente o trabalhador pode bar com este roubo. Outra coisa: estamos transformar a sociedade contorrne seus ínteresses; denunciando as empresas na Delegacia Como e quando o trabalhador aprende: . do Trabalho e no INPS. Sempre que 1 - no trabalho, com os demais companhei. aparecer um fiscal na empresa, informe ros: seu verdadeiro salário. 2 - lendo: 3 - no sindicato; 4 - com a farnüle: 5 - quando percebe que sozinho não consegue nada; 6 - quando sente as necessidades da classe e procura organizar-se; 7 - participando da vivência do dia-a-dia; quando se revolta com a situação em que vive' 9' - por instinto próprio; 10 - quando sente despertar a consciência de classe e passa a agir; 11 - quando entende que é preciso mudar para melhor e que ele faz parte dessa mudanç~,

CONSTRUIR UMA NOVA SEDEI UMA NOVA SEDE! EIS A NOSSA META Nosso sindicato sempre foi pobre. Culpa dos patrões que não registram seus empregados ou, quando registram, anotam um salário menor que o efetivo. Dai as contribuições, tanto sindical como assistencial serem muito inferiores àquilo que deveríamos receber. Mesmo assim, saímos do Martinelli, saímos da Japurá e compramos, sem ficar devendo nada a ninguém, a sede que temos na rua Major Diogo. Mas está visto que não atende nessas necessidades, ainda mais porque érescemos multo, o número de trabalhadores sindicalizados vem aumentando cada vez mais. Precisamos de um salão Qe assembléias. um locar para reunião dos trabalhadores. Precisamos ter um ambulatório médico-odontológico que ofereça maior conforto aos trabalhadores. O departamento "jurldico precisa de espaço. Então decidimos: nossa meta será a construção de uma sede a allura de nossa classe. Vamos nesta! Já mandamos ver os projetos e em breve reuniremos os trabalhadores para discutir o que vamos fazer. 'Mas uma coisa é'. certa: vamos ter uma sede para ninguém botar defeito, uma sede que seja, realmente, o prolongamento de nossos lares, um ponto de encontro de onde sairão grandes planos de luta. unitária.

1986

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Atenção, companheiro: Procure o nosso Centro de colocaçãol • Você que está desempregadó venha até o Sindicato. . • Você que está empregado não trabalhe nas suas folgas e nem nos fe.riados. '"hame um companheiro pelos telefones: 32-2706/35-4781/44-4791.

. UNIDADE SINDICAL

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EM DEFESA DA UNIDADE SINDICAL Os patrões estão forçando a aprovação da Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho. Porque? Para dividir o movimento sindical, para acabar com os sindicatos autênticos e fortes, para permitlr que eles próprios criem sindicatos de trabalhadores, dóceis e fracos. Com a Convenção 87 teremos isso, inúmeros sindicatos de uma mesma categoria. Quer dizer, a desunião como regra. Defendemos a autonomia e B, liberdade

sindical. Queremos o sindicato livre do Estado, com direito de elaborar livremente seus estatutos, seu programa de ação, de disciplinar o processo eleitoral; de organizar-se junto com outros sindicatos, de categorias diferentes, como tivemos na prática, PUA, MIA e lantos· outros, com direito de fillar-se à uma central sindical, inclusive a organizações internacionais. Defendemos o fim do registro do Ministério do Trabalho e a soberania da assembléia, único órgão ao qual teremos que prestar obediência a apresentar nossas contas. Denfedemos a sindicalização de todas as cate~orias, inclusive dos funcionários públicos. . Assim, defendemos todos os princípios de autonomia e .liberdade mas também a unidade sindical, que sempre foi e será o anseio de todos os trabalhadores.

ano de mais lutas, mais· reivindicações e greves mais fortes! •

TABELA DE SALARIO E REDUÇAo DE JORNADA, QUESTAO DE HONRA.

TABELA DE SALÁRIOS E REDUÇAo DE JORNADA: NOSSA BANDEIRA DE LUTA Os patrões não atenderam os dois pedidos, A Tabela de Salários existiu até 1964. Ano após ano, renovávamos nosso acordo coletivo, atualizando uma tabela que fixava pisos para as diterentes funções, Em 1964, os patrOes aproveita-o ram a intervenção do Ministério do Trabalho em nosso sindicato para liquidar o que foi nossa grande conquista. .

Desde então temos insistido em restabelecer a Tabela. Mas os patrões não querem nem discutir, L:. claro, registram nas carteiras um salário e pagam outro, burlando a Previdência Social, o' Fundo de Garantia, Não que~em outra coisa? Mas sabem aproveitar' a tabela para pedir aumento no preço do pão. Foi assim que elaboraram uma tabela completa e encaminharam às autoridades. Depois que conseguiram o aumento 'aí fingiram desconhecê-Ia, chegaram a neqá-

Ia e não quiseram oficializá-Ia, preferindo continuar enganando os trabalhadores, Mas eles não perdem por esperar. Para 1986 a Tabela será nosso objetivo. E não será apenas a Tabela, mas também a redução de jornada, o fim do trabalho semanal sem folgas, a eliminação completa das horas extras. Já demos prova de nossa capacidade de mobllização. Mostramos do que somos capazes. Vamos então' continuar unidos e arrancar estas conquistas.

i~IRA ENDEREÇOS DO SINDICA.TO: SEDE, Rua Major Dlogo. 128 - aela VIsta TelL 32.2708/35.4781 sua SEDE - Tra •.• 160 JõIo.. U - ~ Samo An$t. TeI.: C4A-47t1.

DE lUTA. -


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